escola de engenharia previsão de demanda - forecasting leonardo pimentel niterói, 07/12/2012

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Universidade Federal Fluminense Escola de Engenhari a Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

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Page 1: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Universidade Federal FluminenseEscola de Engenharia

Previsão de Demanda - Forecasting

Leonardo Pimentel

Niterói, 07/12/2012

Page 2: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

1 – Introdução e Contextualização

2 – Motivação

3 - Abordagens das previsões

4 – Etapas para construção do modelo de previsão de demanda

5 – Técnicas de previsão de demanda

Agenda

Page 3: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

•O que é demanda?

É quantidade de um bem ou serviço que os

consumidores desejam adquirir por um preço definido

em um mercado

Manifestação de um desejo, pedido ou exigência;

solicitação; ação de procurar alguma coisa; busca,

diligência

Antecipação, na base de suposições, do que ainda

não aconteceu; conjectura; cálculo do que é necessário,

e do seu custo, para a consecução de um projeto, um

programa de governo etc., feito antecipadamente;

orçamento, estimativa

•O que é previsão?

Introdução e Contextualização

Page 4: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

•O que é previsão de demanda e qual sua

diferença entre predição e adivinhação?

•A importância estratégica da previsão de

demanda

Recursos humanos

Capacidade

Gestão da cadeia de suprimentos

Introdução e Contextualização

Page 5: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

•Utilização pelo PCP das previsões:

Planejar o sistema produtivo

Planejar o uso desse sistema

Introdução e Contextualização

Page 6: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

•Adequar variações da demanda à

realidade de produção da empresa, ou

seja, planejar a produção

•Melhorar o nível de relacionamento com

os clientes

•Identificar necessidade de mudança

dentro da empresa

•Planejar futuro financeiro da empresa

Motivações

Page 7: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

•Planejar novas instalações

•Programar da força de trabalho

Motivações

Page 8: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Previsão QualitativaEnvolve coletar e avaliar julgamentos e

opiniões, além de intuição e experiência

É usada quando a situação analisada é

vaga e existem poucas ou nenhuma

informações à respeito. Ex: novos produtos e

novas tecnologias.

Abordagens da Previsão

Page 9: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Previsão QuantitativaSão previsões que examinam o padrão de

comportamento passado de um único fenômeno

ao longo do tempo, levando em consideração

razões para variação de tendência de modo a

usar a análise para prever o comportamento

futuro da variável em questão.

Abordagens da Previsão

Page 10: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Etapas para construção do modelo de previsão de

demanda

Objetivo do modelo

Coleta e análise de

dados

Seleção da técnica de previsão

Obtenção das

previsões

Monitora-mento do modelo

Page 11: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Etapas para construção do modelo de previsão de

demanda

Objetivo do modelo: definir a razão pela qual

são necessárias as previsões. Características como

grau de acuracidade, detalhamento e recursos

usados estarão disponíveis para a previsão.

Coleta e análise de dados: busca identificar e

desenvolver a técnica de previsão que melhor se

adapta a situação pesquisada.

Page 12: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Etapas para construção do modelo de previsão de

demanda

Seleção da técnica: qualitativa x quantitativa.

Aspectos como custo X benefício, disponibilidade de

dados históricos, recursos computacionais entre

outros devem ser analisados.

Obtenção das previsões: deve-se definir os

dados e horizontes da previsão.

Monitoramento do modelo: acompanhamento

do desempenho das previsões e confirmação de sua

validade. Acompanhamento do erro.

Page 13: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Etapas para construção do modelo de previsão de

demanda

Fatores que podem alterar o

desempenho do modelo:A técnica de previsão pode estar sendo usada

incorretamente;

A técnica perdeu a validade devido à mudança em uma

variável importante;

Variações irregulares na demanda podem ter sido

provocadas por greves, formação de estoques temporários,

catástrofes naturais...

Ações estratégicas da concorrência;

Variações aleatórias inerentes aos dados da demanda.

Efeito chicote (whiplash)

Page 14: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Qualitativa – Métodos

1.Painel

2.Delphi

3.Análise de Cenário

e muitos outros...

Page 15: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Qualitativa – Painel

Grupo de foco – permite que todos falem

aberta e francamente.

Vantagem: vários cérebros juntos são

melhores do que um.

Desvantagem: Dificuldade de consenso,

visões de quem fala mais alto ou tem maior

status predominam.

Page 16: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Método formal que reduz os encontros cara a

cara por meio de questionários respondidos

anonimamente por especialistas até se chegar

ao consenso.

Vantagem: alcance do consenso.

Desvantagem: dificuldade em elaborar

questionário adequado e encontrar especialistas

dispostos a responder.

Staff(Administra a

pesquisa)

Tomadores de decisão(Avaliam as respostas

e tomam a decisão)

Respondentes(Pessoas que podem

fazer julgamentos confiáveis)

Previsão Qualitativa – Delphi

Page 17: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Qualitativa – Análise de

cenários

Método para lidar com cenários de

grandes incertezas, geralmente aplicado a

previsões de longo prazo.

Vantagem: estabelece objetivos de longo

prazo e identifica prioridades.

Desvantagem: complexidade em virtude

das muitas variáveis e sensibilidade das

variáveis.

Page 18: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Métodos

1.Média Móvel

2.Média Móvel ponderada

3.Amortecimento exponencial

4.Regressão Linear

E muitos outros...

Page 19: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Componentes das séries temporais

Tendência Ciclos

Sazonalidade Aleatoriedade

Page 20: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Componentes das séries temporais

Dea

mnd

a pe

lo p

rodu

to o

u se

rviç

o

| | | |1 2 3 4

Ano

Demanda média

Picos de sazonalidade

Tendência

Demanda real

Variação aleatória

Page 21: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Média Móvel

Considera os dados da demanda real do

n períodos anteriores, calcula a demanda

média e usa essa média para previsão do

próximo período.

MM =

∑ demanda dos n períodos anteriores

n

Page 22: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Média Móvel

Ponderada

Considera os dados da demanda real do n

períodos anteriores, atribuindo pesos para cada um

dos n períodos considerados, calcula a demanda

média e usa essa média para previsão do próximo

período.

MMP =

∑ (peso do período n) x (demanda no período n)

∑ pesos

Page 23: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Média Móvel Ponderada

Exemplo:

Uma empresa de televisão e internet por assinatura mantém uma

equipe técnica de manutenção e reparos de sua rede externa. Os

registros das chamadas, para manutenção, nos últimos seis meses, estão

informados a seguir. Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Utilizando a média móvel ponderada com pesos de 0,1; 0,2; 0,3 e 0,4

para os meses de março, abril, maio e junho, respectivamente, a previsão

de demanda para o mês de julho está entre

(A) 90 e 117 (B) 118 e 121 (C) 122 e 127 (D) 128 e 132

(E) 135 e 140

Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Chamadas para manutenção 90 94 120 132 124 136

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Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Amortecimento

exponencial

Prevê a demanda no próximo período

considerando a demanda real no período

atual e a previsão feita anteriormente para o

período atual.

11 )1( ttt FAF

Page 25: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Amortecimento

exponencial

Exemplo:Semana

Demanda Atual Previsão

31 72,50 67,7532 66,70 68,7033 68,30 68,3034 67,00 68,3035 - ?

11 )1( ttt FAF

30,68)2,01(00,672,035 F

04,6835 F

Dado: alfa=0,2

Page 26: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

Estabelece uma linha de tendência que

constitui a mínima soma dos desvios

observados, ou seja, ajusta a linha de

tendência aos dados históricos para projetar

o médio e longo prazo.

Page 27: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

Tempo

Va

lore

s d

a v

ariá

vel d

ep

end

ent

e

Desvio1

Desvio5

Desvio7

Desvio2

Desvio6

Desvio4

Desvio3

Observação real(y)

Tendência, y = a + bx^

Page 28: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

Existem várias formas de realizar o

cálculo, variando de autor para autor.

22)(

)(

xnx

yxnxyb

xbay ˆ

xbya

Page 29: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

Exemplo:

Período Demanda Ano de tempo (X) por energia (Y) X2 XY

2001 1 74 1 742002 2 79 4 1582003 3 80 9 2402004 4 90 16 3602005 5 105 25 5252005 6 142 36 8522007 7 122 49 854

∑x = 28 ∑y = 692 ∑x2 = 140 ∑xy = 3.063x = 4 y = 98,86

Page 30: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

Exemplo:

b = = = 10,54Sxy – n x y

Sx2 – n x 2

3.063 - (7)(4)(98,86)

140 - (7)(42)

a = y - bx = 98,86 – 10,54(4) = 56,70

Logo, a linha de tendência é: y = 56,70 + 10,54x

Page 31: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa – Regressão linear

| | | | | | | | |2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

160 –150 –140 –130 –120 –110 –100 –90 –80 –70 –60 –50 –

Ano

Dem

anda

por

ene

rgia

Linha de tendência,y = 56,70 + 10,54x

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Técnicas de previsão de demanda

Previsão Quantitativa

Coeficiente de correlação: explica a

importância relativa da relação entre x e y.

O sinal de r mostra a direção da relação e o

valor absoluto mostra a força da relação.

Page 33: Escola de Engenharia Previsão de Demanda - Forecasting Leonardo Pimentel Niterói, 07/12/2012

Bibliografia e referências

Básica

•SLACK, N (2009).

Administração da produção.

São Paulo: Editora Atlas

•HEIZER & RENDER

(2008). Operations

Management. Pearson

Prentice Hall.

•QUELHAS, O. (2010) et al.

Planejamento e controle da

Produção. UFF

•GAITHER, N.; FRAZIER, G.

(2002). Administração da

produção e Operações.

Pioneira

Avançada

•LINSTONE, A.; TUROOF, M.

(1975). The delphi method:

techniques and applications.

Addison-Wesley

•HOGARTH, M. (1981).

Forecasting and planning: an

evaluation. Management Science,

v. 27, p115-138.

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Obrigado

Leonardo Pimentel

[email protected]