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ESCOLA DE ENFERMAGEM WENCESLAU BRAZALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTESANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE
DIRETRIZES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA EEWB
ITAJUBÁ2012
ALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTESANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE
DIRETRIZES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA EEWB
Diretrizes para elaboração de Projeto de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso, dirigida aos discentes e docentes da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB).
ITAJUBÁ 2012
DIRETORA: LUCYLA JUNQUEIRA CARNEIRO
DIRETOR ACADÊMICO: JOSÉ VITOR DA SILVA
ELABORAÇÃO: ALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTES
ANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE
COLABORADORES: DÉBORA VITÓRIA ALEXANDRINA LISBOA VILLELA
JOSÉ VITOR DA SILVA
WALDERE FABRI PEREIRA RIBEIRO
S676 Soane, Ana Maria Nassar Cintra. Manual ... / Ana Maria Nassar Cintra Soane. e Aldaíza Ferreira Antunes Fortes; Colaboradores Débora Vitória A. Lisboa Villela, José Vitor da Silva e Waldere
Fabri Pereira Ribeiro. – Itajubá: EEWB, 2012. 42 fls.
1. Trabalhos científicos - Elaboração. 2. Projeto de Pesquisa - Normas. I. Fortes, Aldaíza Ferreira Antunes II. Soane, Ana Maria Nassar Cintra colab. III, Villela,
Débora Vitória A., colab. III. Ribeiro, Waldere Fabri Pereira, colab. IV. Silva, José Vitor.
V. Título.
NLM: Z 100
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Capa do projeto.................................................................................................. 12
Figura 2: Folha de rosto do projeto.................................................................................... 13
Figura 3: Modelo de cronograma....................................................................................... 35
Figura 4: Modelo de orçamento......................................................................................... 36
Figura 5: Modelo de apêndice........................................................................................... 37
Figura 6: Modelo de anexo................................................................................................ 38
Figura 7: Esquema de organização estrutural do projeto de pesquisa pronto.................. 40
Figura 8: Anverso da Folha de rosto do TCC.................................................................... 42
Figura 9: Verso da Folha de Rosto (demonstrativo de como fica a ficha de
Catalogação-na-publicação)............................................................................ 43
Figura 10: Folha de aprovação do TCC............................................................................. 45
Figura 11: Dedicatória........................................................................................................ 45
Figura 12: Agradecimentos................................................................................................ 46
Figura 13: Epígrafe............................................................................................................ 46
Figura 14: Modelo de lista de ilustrações.......................................................................... 49
Figura 15: Modelo de lista de quadro................................................................................ 49
Figura 16: Modelo de lista de tabelas................................................................................ 50
Figura 17: Modelo de lista de siglas.................................................................................. 50
Figura 18: Modelo de lista de símbolos............................................................................. 51
Figura 19: Esquema de organização estrutural do trabalho de pesquisa pronto............... 55
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Estrutura do projeto de pesquisa..................................................................... 11
Quadro 2: Modelo do Sumário do projeto/trabalho............................................................ 13
Quadro 3: Descrição dos itens que compõem a introdução do projeto............................. 14
Quadro 4: Tipos de amostragem ...................................................................................... 22
Quadro 5 - Diferenças básicas entre os instrumentos de pesquisa, de acordo com a
abordagem do estudo...................................................................................... 23
Quadro 6: Estrutura do TCC ............................................................................................. 41
Quadro 7: Modelo de errata............................................................................................... 44
Quadro 8: Modelo de resumo na língua vernácula............................................................ 47
Quadro 9: Modelo de resumo na língua estrangeira......................................................... 48
SUMÁRIO
1 CONCEITOS BÁSICOS EM PESQUISA................................................... 7
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO................................................ 92.1 FORMATO................................................................................................ 92.2 TÍTULOS.................................................................................................. 102.3 NUMERAÇÃO.......................................................................................... 102.4 ILUSTRAÇÕES........................................................................................ 102.5 TABELAS................................................................................................. 10
3 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PROJETO DE PESQUISA.................. 103.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS............................................................... 113.1.1 Capa...................................................................................................... 113.1.2 Folha de rosto...................................................................................... 123.1.3 Sumário................................................................................................ 133.2 ELEMENTOS TEXTUAIS......................................................................... 143.2.1 Introdução............................................................................................ 143.2.2 Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual.............................. 153.2.3 Trajetória Metodológica...................................................................... 163.2.3.1 Cenário do Estudo............................................................................ 163.2.3.2 Delineamento do Estudo................................................................. 173.2.3.3 Sujeitos, Natureza da Amostra e Amostragem.............................. 193.2.3.4 Coleta de Dados............................................................................... 233.2.3.5 Pré-teste............................................................................................ 273.2.3.6 Análise e interpretação dos dados................................................. 283.2.3.7 Apresentação dos Resultados........................................................ 293.2.3.8 Ética do Estudo................................................................................ 293.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS................................................................ 333.3.1 Referências.......................................................................................... 343.3.2 Cronograma......................................................................................... 343.3.3 Orçamento............................................................................................ 353.3.4 Apêndices............................................................................................ 36
3.3.5 Anexos.................................................................................................. 373.4 PROJETO DE PESQUISA PRONTO: como fica?................................... 39
4 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)............................................................................................... 41
4.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS............................................................... 424.1.1 Capa...................................................................................................... 424.1.2 Folha de rosto...................................................................................... 424.1.3 Errata.................................................................................................... 444.1.4 Folha de aprovação da banca de qualificação ou examinadora..... 444.1.5 Dedicatória(s)....................................................................................... 454.1.6 Agradecimento(s)................................................................................ 454.1.7 Epígrafe................................................................................................ 464.1.8 Resumo na língua nativa ou vernácula............................................. 464.1.9 Resumo em língua estrangeira.......................................................... 48
4.1.10 Lista de ilustrações........................................................................... 484.1.11 Lista de tabelas.................................................................................. 494.1.12 Lista de abreviaturas e siglas.......................................................... 504.1.13 Lista de símbolos.............................................................................. 504.1.14 Sumário.............................................................................................. 514.2 ELEMENTOS TEXTUAIS......................................................................... 514.2.1 Introdução............................................................................................ 514.2.2 Marco conceitual ou teórico conceitual............................................ 514.2.3 Trajetória metodológica...................................................................... 524.2.4 Apresentação, análise e discussão dos resultados........................ 524.2.5 Conclusão(ões).................................................................................... 524.2.6 Considerações Finais......................................................................... 534.3 ELEMENTOS PÓS–TEXTUAIS............................................................... 534.3.1 Referências.......................................................................................... 534.3.2 Apêndice(s).......................................................................................... 544.3.3 Anexo (s).............................................................................................. 544.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO PRONTO: como fica?............................. 54
5 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS/TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO......................................................................... 56
5.1 MODALIDADE ORAL – PREPARAÇÃO EM SLIDE................................ 565.1.1 Sobre o conteúdo................................................................................ 565.1.2 Sobre a montagem.............................................................................. 565.1.3 Sobre a apresentação......................................................................... 585.2 MODALIDADE PÔSTER.......................................................................... 585.2.1 Estrutura............................................................................................... 585.2.2 Regras Gerais de Apresentação........................................................ 59
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 60
1 CONCEITOS BÁSICOS EM PESQUISA
CIÊNCIA
É uma atividade que se propõe conhecer o comportamento do mundo em
busca de soluções. É um processo pelo qual o homem busca demonstrar a verdade
do conhecimento de natureza biológica, social e tecnológica, por meio da
observação e da experimentação, almejando a transformação intelectual e material
da qualidade de vida.
PESQUISA
É uma forma de procurar conhecimento para inquietações emergidas, com a
finalidade de diversas naturezas.
PESQUISA CIENTÍFICA
É um processo racional e sistemático de investigação de um problema, de
qualquer natureza, que procura descrever, compreender, explicar alguma coisa. É
um procedimento que gera novo conhecimento, corrobora ou refuta algum
conhecimento pré-existente, trazendo aprendizagem, tanto para o indivíduo que
realiza a pesquisa como para a sociedade na qual ela se desenvolve.
TRABALHO ACADÊMICO/CIENTÍFICO (TA/TC)
É um documento resultado de um estudo, que expressa o conhecimento
acerca de um assunto escolhido, sendo executado no âmbito das instituições de
ensino. É composto por fases e etapas.
Os tipos mais comuns são: resenha, relatório, comunicação, artigo,
monografia, dissertação e tese.
Resenha/recensão: é um Trabalho Acadêmico de divulgação que apresenta
síntese informativa ou crítica sobre um texto.
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Relatório: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o andamento da
pesquisa ou trabalhos de outra natureza junto aos órgãos financiadores e
fiscalizadores.
Artigo: é um Trabalho Acadêmico que apresenta síntese do resultado de um
estudo maior original.
Trabalho de Conclusão do Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) é um tipo de trabalho acadêmico amplamente utilizado no ensino
superior, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que
contemple a diversidade dos aspectos de sua formação universitária.
Monografia: é um Trabalho Acadêmico que apresenta uma investigação
sobre um tema único e bem delimitado. Apresentada ao final do curso de
graduação, especialização, atualização e aperfeiçoamento, visa à obtenção
do título de graduado ou de especialista.
Dissertação: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o resultado de uma
investigação, menos complexa e aprofundada, de um tema. Situa-se entre a
monografia e a tese, pois aborda temas em maior extensão e profundidade.
Visa à obtenção do título de mestre. É defendida publicamente perante banca
de três doutores.
Tese: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o resultado de uma
investigação complexa e aprofundada sobre um tema amplo. Visa à obtenção
do título de doutor, pós-doutor e livre-docente. É defendida publicamente
perante banca de cinco ou mais doutores.
PROJETO DE PESQUISA
Consiste em uma importante etapa da produção do trabalho acadêmico, ou
seja, é a etapa do planejamento detalhado das fases a serem percorridas no
desenvolvimento de um tema. A sua elaboração obedece a alguns parâmetros
básicos, que são descritos posteriormente.
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OBSERVAÇÃO: Na EEWB utilizaremos a nomenclatura TCC para trabalhos acadêmicos de
conclusão de curso de graduação e monografia para trabalhos acadêmicos de
conclusão de curso de especialização
PADRÃO/ESTILO NORMAS ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de
Normalização. Define a normalização técnica no Brasil, fornecendo a base
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Quatro das normas estão
relacionadas a trabalhos acadêmicos (NBR 14.724 - Normas Brasileiras de trabalhos
acadêmicos, NBR 6023 - Normas Brasileiras de referências, NBR 10.520 – Normas
Brasileiras de citações em documentos, NBR 10.522 - Normas Brasileiras de
abreviaturas das referências).
PADRÃO/ESTILO VANCOUVER
É um padrão internacional utilizado por algumas revistas indexadas
internacionalmente para a elaboração das referências, menção de autoria e outros.
É específico para os artigos de periódicos, não podendo ser utilizado como
normalização de trabalhos acadêmicos, a não ser que a instituição de ensino assim
o deseje.
2 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PROJETO DE PESQUISA
Antes de apresentar os elementos que compõem um projeto de pesquisa, é
importante esclarecer o que significa projeto.
“Projeto”, do latim “pro-jicere”, significa colocar adiante.
O projeto é uma das etapas quando se quer elaborar, executar e apresentar
uma pesquisa. Em sua elaboração deve-se responder aos questionamentos: Quem?
O quê? Por quê? Para quê? Como? Quando? Quanto?
Para responder a estes questionamentos didaticamente divide-se o projeto
em elementos pré–textuais, textuais e pós–textuais (Quadro 1).
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Quadro 1 - Estrutura do projeto de pesquisa
ELEMENTOS PRELIMINARES OU PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Folha de rosto
Sumário
ELEMENTOS TEXTUAIS OU CORPO DO TRABALHO
Introdução
Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual
Trajetória metodológica
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS OU PÓS-PRELIMINARES
Referências
Cronograma
Orçamento
Apêndices
Anexos
Fonte: as autoras
Discorre-se, a seguir, sobre cada parte do projeto de pesquisa.
2.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS
São os elementos que antecedem o texto, com a finalidade de informar o
leitor acerca da identificação e utilização do projeto de pesquisa. Será discutido a
seguir cada um deles.
2.1.1 Capa
Elemento obrigatório, que consiste na proteção externa do trabalho e em que
se trazem as informações que identificam o projeto/trabalho, ou seja:
Nome da instituição;
Nome(s) do(s) autor(es) na extremidade superior da folha, em ordem
alfabética;
Título do projeto/trabalho, centralizado;
Subtítulo (se houver) em letra minúscula, seguido de dois pontos após o
título;
Local e ano na extremidade inferior da folha;
2.1.2 Folha de rosto
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Elemento obrigatório, que contém as mesmas informações da capa, exceto o
nome da instituição, acrescido de um texto em que descreva a natureza (área de
concentração), finalidade, nome da instituição da qual é proveniente o trabalho e
nome do orientador e do co-orientador se houver.
2.1.3 Sumário
Elemento, também obrigatório, que enumera as principais divisões, seções e
outras partes do projeto/trabalho na mesma ordem e grafia que se apresentam
nele.
2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
São os elementos que consistem no conteúdo do projeto propriamente dito,
ou seja, a introdução, o marco conceitual ou teórico-conceitual e a trajetória
metodológica.
2.2.1 Introdução
Elemento obrigatório em que se inicia o conteúdo/tema do projeto. Neste
tópico são respondidas as questões ‘o que’, ‘para que’, e ‘por que’, e nele são
apresentados: o interesse pelo tema, a justificativa do estudo e o(s) objetivo(s)
(Quadro 2).
Quadro 2: Descrição dos itens que compõem a introdução do projeto
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O QUÊ?(Interesse pelo tema)
POR QUÊ?(Justificativa do estudo)
PARA QUÊ?Objetivo(s)
INTRODUÇÃO
É respondido descrevendo como o autor: Interessou-se pelo tema. Como surgiu sua
inquietação, sua idéia da pesquisa, a escolha do tema.
É respondida: Descrevendo a defesa da
pesquisa, com uma reflexão sobre o que gerou o problema de pesquisa.
Destacando suas relevâncias científica, social e profissional.
Iniciando-se pelas razões, argumentos mais amplos do tema (dados epidemiológicos e estatísticos) e seguindo em encadeamento lógico para os mais específicos, finalizando com a(s) formulação(ões) da(s) questão(ões) de pesquisa.
Em síntese consiste em uma exposição sucinta, porém completa das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornem importante a realização da pesquisa.
Esta questão, ao ser respondida, estará construindo o que chamamos de OBJETIVO (S), visto que definirá o que se quer alcançar com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados esperados. Dependendo do tipo de pesquisa, pode ser dividida em geral e específica.
O geral apresenta o contexto mais amplo e abrangente do estudo.
E o específico abrange o detalhamento do problema a ser estudado.
Exemplos:
- Geral:
Conhecer a ocorrência do Diagnóstico de Enfermagem “Mobilidade Física Prejudicada” nos idosos institucionalizados das instituições de saúde de Itajubá.
- Específicos:
Verificar a incidência da “Mobilidade Física Prejudicada” nos idosos em questão, de acordo com gênero, faixa etária e índice de massa corpórea;
Identificar a frequência das características definidoras e dos fatores relacionados do diagnóstico de enfermagem “Mobilidade Física Prejudicada” da população em epígrafe.
Analisar as características definidoras para este diagnóstico de enfermagem de acordo com esta amostra.
Fonte: as autoras
2.2.2 Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual
12
O marco conceitual é um elemento obrigatório em que se contextualiza
teoricamente o problema a ser pesquisado. Demonstra o que tem sido investigado
sobre o tema, esclarecendo os pressupostos teóricos que dão suporte à pesquisa e
as contribuições proporcionadas por outros estudos anteriores realizados.
Normalmente é dividido em tópicos, que partem do geral para o específico do
tema a ser explorado.
É importante salientar que o “marco conceitual não pode ser constituído apenas
por referencias ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do ‘estado
atual da questão’’” (GIL, 2002, p. 162).
Seu papel é “salientar o que foi estudado até a atualidade, o quanto esses
estudos são adequados e confiáveis e quais as falhas existentes no corpo da
pesquisa” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 146).
O marco teórico deve ser abordado quando existir uma teoria que respalde,
guie e permeie o desenvolvimento do estudo.
O marco-teórico conceitual é utilizado quando se trata de dois objetos de
estudo, havendo para um deles uma teoria, que o fundamenta, e para o outro
fundamentações originárias de diversos autores e fontes.
2.2.3 Trajetória Metodológica
É o caminho para alcançar um fim ou o conjunto de estratégias consideradas
adequadas para alcançar um propósito definido. Também conhecida como
procedimentos metodológicos.
Nesta etapa abordam-se os procedimentos (métodos) e as técnicas (materiais)
a serem seguidos na pesquisa.
Representa a parte do projeto que apresenta o maior número de tópicos, visto
que responde, de uma só vez, aos questionamentos como? com quê? onde?
quanto? Dessa forma aborda os itens: cenário do estudo; delineamento do estudo;
sujeitos; natureza da amostra e amostragem; coleta de dados; pré-teste; estratégia
de análise dos dados; aspectos éticos.
2.2.3.1 Cenário do Estudo
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Abrange informações detalhadas acerca do local onde será desenvolvido o
estudo. O texto é iniciado falando da cidade e posteriormente do local específico (se
for o caso).
Exemplo: Se o estudo for realizado com os sujeitos da EEWB, primeiramente
se discorre sobre Itajubá (características gerais da cidade, enfocando a educação
superior dela) e posteriormente sobre a EEWB.
No projeto, este item é relevante quando a pesquisa se insere em um
determinado local. Nesse caso, a localização, a delimitação e a caracterização da
área e, também, uma justificativa da escolha daquele local, são elementos
importantes para auxiliarem na compreensão do problema que originou a pesquisa.
2.2.3.2 Delineamento do Estudo
Esta parte especifica qual a abordagem de pesquisa a ser adotada e o tipo de
estudo.
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser:
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas descritivas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão) e referenciais (coeficiente
de correlação, análise de regressão, análise de variância e outros).
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para a coleta de dados e o pesquisador é o
instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
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Pesquisa quali-quantitativa ou de delineamento integrado ou método misto:
considera que a coleta sequencial de dados quantitativos e qualitativos pode
proporcionar um melhor entendimento do problema de pesquisa. Possui
vantagens como complementação, incrementação, maior validade dos resultados
obtidos e criação de novas fronteiras (CRESWELL, 2010; POLIT; BECK;
HUNGLER, 2004).
Do ponto de vista de seus objetivos, Gil (2002) afirma que pode ser:
Pesquisa Exploratória: visa a proporcionar maior familiaridade com o problema,
com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
Pesquisa Descritiva: visa a descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e
observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.
Pesquisa Explicativa: visa a identificar os fatores que determinam ou
contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas
ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais
requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa
Experimental e Pesquisa “Ex post facto”.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser, no entender de Gil,
2002:
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Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com
material disponibilizado na Internet.
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não
receberam tratamento analítico.
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-
se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas
cujo comportamento se deseja conhecer, ou seja, visa a determinar informações
sobre práticas ou opiniões atuais de uma população específica.
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou
poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
conhecimento.
Pesquisa “ex post facto”: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma
ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação de
pesquisadores e membros das situações investigadas.
2.2.3.3 Sujeitos, Natureza da Amostra e Amostragem
Participante ou Sujeito, População ou Universo
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Sujeito ou participante ou população ou universo é o conjunto de todos os
indivíduos ou objetos com alguma característica comum definidora. É um agregado
total de casos que preenchem um conjunto de critérios especificados. Enfim, é um
conjunto de todos os seres (pessoas, objetos ou fatos) que apresentem pelo menos
uma característica em comum.
Os pesquisadores na escolha do sujeito, ou população, ou universo
especificam as características que delimitam essa população por meio do que
denominamos critérios de inclusão ou elegibilidade, ou seja, são critérios que
irão incluir os participantes do estudo, como também os critérios de exclusão ou
inelegibilidade, que excluirão aqueles que não poderão participar da pesquisa.
Exemplo: Se formos realizar uma pesquisa com os acadêmicos da EEWB sobre um
determinado tema, como critérios de inclusão teremos:
- Ser aluno da EEWB;
- Estar matriculado no 3º a 8º período do curso;
- Pertencer a um ou outro gênero;
- Aceitar participar do estudo.
Como critérios de exclusão:
- Não ser aluno da EEWB;
- Estar matriculado no 1º ou 2º período do curso;
- Não aceitar participar do estudo.
A população em que o pesquisador está interessado é o que denominamos de
população-alvo.
Os casos da população-alvo que estão acessíveis ao pesquisador
correspondem à população de acesso (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).
Para estas autoras “os pesquisadores retiram a amostra de uma população
acessível na esperança de generalizar para uma população alvo (2004, p. 224).
No entender de Dyniewicz (2009, p.100):
A amostra é uma parcela selecionada criteriosamente dentre o universo ou
população a ser estudada.
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Tem relação direta com o problema de pesquisa e depende de muitos fatores
para sua seleção, tais como, entre outros, variáveis selecionadas, recursos
disponíveis e outras técnicas de coleta de dados selecionadas para o projeto.
Para dimensionar o tamanho de amostra que seja representativa, deve-se
levar em consideração, ainda, a margem de erro admitida para o estudo da
população (finita ou infinita) que está sendo abordada.
Quanto mais homogênea uma população, menor a probabilidade de a
amostra ser tendenciosa, ou seja, quanto mais comuns forem as
características dos sujeitos a serem pesquisados, menor poderá ser o
tamanho da amostra.
Bom senso e conhecimento prévio da população são fundamentais para
garantir que a amostra seja representativa. Para tal, sugere-se que se defina
claramente qual o grupo ou os grupos de pessoas que interessam à pesquisa
e extrair uma amostra aleatória de cada grupo.
É preciso cuidado para não generalizar dados quando a amostra é pequena,
por exemplo, em estudos multicasos. Nesses, os resultados obtidos servem
para o grupo estudado, pois para outras realidades, outras regiões do país, os
resultados não se aplicam.
Amostra
A amostra nos estudos qualitativos é pequena, não aleatória. Isto porque os
critérios para essa amostra são diferentes, visto que o alvo da maioria destes
estudos é descobrir o significado e revelar realidades múltiplas, portanto, a
generalização.
O pesquisador qualitativo faz as seguintes perguntas: “Qual seria uma fonte de
dados rica em informações para o meu estudo? Com quem devo falar em primeiro
lugar? O que devo observar, para maximizar meu entendimento do fenômeno?
Na pesquisa qualitativa, segundo Polit, Beck e Hungler (2004, p.237): O tamanho da amostra deve ser determinado a partir da necessidade de informações. Assim, um princípio orientador na amostragem é a saturação dos dados (isso é, amostrar até o ponto em que não é obtida nenhuma informação nova e é atingida a redundância). Normalmente é possível chegar à redundância com um número relativamente pequeno de casos, se a informação de cada um tiver profundidade suficiente.
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A amostra nas pesquisas quantitativas deve ser representativa para garantir
que as medidas reflitam a realidade e possam ser generalizadas para a população,
haja vista que este tipo de estudo está preocupado com a mensuração de atributos e
as relações em uma população.
Para Polit, Beck e Hungler (2004, p.233) na pesquisa quantitativa, o tamanho
da amostra é um aspecto importante na sua condução e avaliação:Não existe uma equação simples para se determinar o tamanho necessário de uma amostra, mas geralmente se recomenda que os pesquisadores quantitativos usem a maior amostra possível. Quanto maior a amostra, mais provável é que ela seja representativa. Cada vez que um pesquisador calcula uma porcentagem ou uma média baseada em dados da amostra, a finalidade é estimar o valor populacional. Quanto maior a amostra, menor o erro da amostragem.
A mostragem
É o processo de seleção de uma parte da população para representar sua
totalidade, de acordo com Polit, Beck e Hungler (2004, p. 429).
Os tipos de amostragem podem ser classificados em dois grandes grupos
(Quadro 3):
Quadro 3: Tipos de amostragem
PROBABILÍSTICA NÃO-PROBABILÍSTICACARACTERÍSTICAS TIPOS CARACTERÍSTICAS TIPOS
Os dados são rigorosamente científicos e baseiam-se nas leis:- dos grandes números;- de regularidade estatística;- da inércia dos grandes
números;- da permanência dos
pequenos números.
- Aleatória simples
- Sistemática;- Estratificada;- Por aglomerado- Por etapas
- Os dados não apresentam fundamentação matemática ou estatística, dependendo, unicamente, dos critérios pesquisados. - Os procedimentos são mais críticos em relação à validade dos seusresultados.
- Por acessibilidadeou por conveniência- Por tipicidade ou intencional;- Por cotas.
Fonte: as autoras
As amostragens não-probabilísticas, geralmente usadas pelos
pesquisadores qualitativos, podem ser:
amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;
amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na
mesma proporção;
19
amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o
“bom julgamento” da população/universo.
As amostragens probabilísticas são compostas por sorteio e geralmente
usadas pelos pesquisadores qualitativos; podem ser:
amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual
de ser incluído na amostra;
amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará
representado na amostra;
amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma
população.
2.2.3.4 Coleta de Dados
Constitui uma etapa importante, e não deve ser confundida com a pesquisa
propriamente dita. É importante determinar as técnicas que serão usadas para
coletar os dados, definir a amostra que deve ser representativa e suficiente para
chegar às conclusões. Uma vez coletados os dados, esses serão tratados,
analisados e interpretados.
Por último, será feita a discussão dos resultados da pesquisa, a partir da
análise e interpretação dos dados (ANDRADE, 1998; MARCONI; LAKATOS, 2003).
Instrumento para coleta de dados
Instrumento de pesquisa - elemento ou técnica que um pesquisador utiliza para
coleta de dados (POLIT; BECK; HUNGLER, 436).
Sua escolha está diretamente relacionada com o tipo de abordagem utilizada
na pesquisa. A abordagem quantitativa exige instrumentos cujos dados possam ser
mensuráveis por meio estatísticos. Já a abordagem qualitativa utiliza, em geral,
instrumentos com questões abertas ou semi-estruturadas. (DYNIEWICZ, 2009, p.
126).
A referida autora descreve no Quadro 4 as diferenças básicas entre os
instrumentos de pesquisa, de acordo com a abordagem do estudo. (DYNIEWICZ,
2009, p. 127).
20
Quadro 4 - Diferenças básicas entre os instrumentos de pesquisa, de acordo com a abordagem do estudo.
PESQUISA DE ABORDAGEM QUANTITATIVA PESQUISA DE ABORDAGEM QUALITATIVA
Questionários com perguntas abertas e fechadas passíveis de tratamento estatístico.
Roteiro para entrevista, diário de camp,o temas para debates em grupos.
O pesquisador não se envolve tanto com os participantes.
Requer abertura, capacidade de observação e de interação. A informação é cumulativa, isto é, cada questão pode determinar ou ligar-se a outra.
Os instrumentos passam por teste–piloto, para verificar a confiabilidade e validade antes da coleta de dados propriamente dita.
Os instrumentos costumam ser facilmente corrigidos e readaptados durante o processo de trabalho de campo.
Fonte: as autoras A coleta de dados pode ser feita utilizando-se dos seguintes instrumentos:
Observação É uma técnica de coleta de dados para obter informações. Utiliza os sentidos
na obtenção de determinados aspectos da realidade. O importante dessa técnica
não é apenas ver e ouvir, mas também, examinar fatos ou fenômenos que se
pretende estudar. É utilizado em pesquisas de abordagem qualitativa.
As formas de observação podem ser assim descritas (ANDRADE, 1998):
a) Sistemática ou controlada: planejada, estruturada por meio de um projeto
b) Assistemática ou controlada: não estruturada
c) Participante: o pesquisador participa dos fatos a serem observados
d) Não participante: o pesquisador limita-se à observação dos fatos
e) Individual: realizada apenas por um pesquisador
f) Em equipe: pesquisa desenvolvida por um grupo de trabalho
g) Na vida real: os fatos são observados “em campo” ou em ambiente natural
h) Em laboratório: os fatos são observados em laboratório.
Entrevista De acordo com Marconi e Lakatos (2003) e Ribas (2004), a entrevista é o
encontro entre duas pessoas para que uma delas possa obter informações, por meio
de uma conversação de natureza profissional. O objetivo é obter informações do
entrevistado sobre determinado assunto ou problema. Pode ser usada tanto em
pesquisas qualitativas como quantitativas.
21
Os tipos de entrevistas são:
Padronizada ou estruturada
O entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido e as perguntas são
predeterminadas. A entrevista é realizada de acordo com o formulário elaborado.
A(s) pessoa(s) entrevistada(s) é (são) selecionada(s), de preferência, de acordo com
um plano. Pode-se utilizar o gravador.
Despadronizada ou não estruturada
O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer
direção que considerar adequada. As perguntas são abertas e podem ser
respondidas por meio de uma conversa informal. Este tipo de entrevista permite
explorar mais amplamente uma questão. Deve-se utilizar o gravador.
Semi-estruturada
É composta de perguntas abertas e fechadas, tendo relação entre si.
Painel
Nessa técnica, as perguntas são repetidas periodicamente, às mesmas
pessoas, para estudo da evolução das opiniões em períodos curtos. As perguntas
devem ser formuladas de maneira diversa, para que o entrevistado não faça
distorção das respostas com essas repetições.
Questionário Constituído por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas,
por escrito, e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o
questionário ao informante, pelo correio ou por um portador. Depois de preenchido,
o pesquisado devolve o questionário do mesmo modo. Junto com o questionário
deve-se enviar uma nota ou carta, explicando a natureza da pesquisa, sua
importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do
recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um
prazo razoável. O questionário deve ter natureza impessoal para assegurar
uniformidade na avaliação da pesquisa abordada. Em média, os questionários
22
expedidos pelos pesquisadores alcançam 25% de devolução (MARCONI;
LAKATOS, 2003; RIBAS, 2004).
Formulário É um instrumento que se caracteriza pelo contato face a face entre
pesquisador e informante. A diferença entre ele e o questionário é que o formulário
pode ser usualmente preenchido pelo próprio investigador. Uma das vantagens que
o informante recebe do pesquisador é que este pode inclusive reformular a proposta,
esclarecer algumas perguntas, dar explicações, ou seja, ajustar o formulário à
experiência e à compreensão de cada informante. Por isso, pode englobar questões
mais complexas que o questionário (RIBAS, 2004; MARCONI; LAKATOS, 2003).
Escala É uma medida composta de um atributo que consiste em vários itens que
possuem uma relação lógica ou empírica uns com os outros. É necessário possuir
um escore que coloque os sujeitos em um continuum no que se refere ao atributo
(POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).
Embora a literatura mencione a existência de diversas escalas, não é possível
utilizar uma única escala que sirva adequadamente para todas as perguntas de um
instrumento de pesquisa.
A técnica de escala mais comum é a Escala de Likert, que, segundo Polit,
Beck e Hungler (2004, p. 257), “consiste de varias afirmações declaratórias (ou
itens) que expressam um ponto de vista sobre um assunto. Os respondentes são
solicitados a indicar o Grau em que concordam ou discordam da opinião expressa
pela afirmação”.
As autoras acrescentam que “o escore total da pessoa é determinado pela
soma dos escores dos itens; por esse motivo, estas escalas são às vezes chamadas
de escalas de classificação” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004 p. 257).
“O caráter de soma das escalas de Likert possibilita fazer discriminações
acuradas entre as pessoas com diferentes pontos de vista” (POLIT; BECK;
HUNGLER, 2004, p. 257).
Outro tipo de escala é a Escala Análoga Visual (EAV), que pode ser usada
para:
23
Medir experiências subjetivas, como a dor, a fadiga, a náusea e a dispnéia. A EAV tem uma linha reta, cujo final é rotulado como os limites extremos da sensação ou do sentimento medido. É pedido que os participantes marquem um ponto na linha correspondendo ao volume de sensação experimentada. Tradicionalmente, uma linha EAV tem o comprimento de 10mm, que facilita a extração de um escore de 0 a 100 através da simples medida de um dos extremos da escala até a marca feita pelo participante (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 259).
Procedimento para a coleta de dados
É a descrição detalhada de como será realizada a coleta dos dados, após o
projeto ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Deve ser informado no
projeto de pesquisa como será:
O contato com os sujeitos da pesquisa (agendamento do dia, hora e local
privativo);
A explicação da pesquisa aos participantes do estudo, respeitando sua
privacidade e autonomia em querer participar ou não;
Evitado o constrangimento;
A assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Vide
Apêndice 7);
A coleta propriamente dita (gravação da entrevista ou preenchimento do
formulário ou questionário);
O tratamento das informações obtidas.
O destino do material gravado.
2.2.3.5 Pré-teste
É a aplicação do instrumento de coleta de dados com o objetivo de averiguar se
ele está claro e respondendo ao(s) objetivo(s) do estudo, como também verificar o
tempo gasto em sua aplicação e o preparo dos pesquisadores para o estudo
definitivo.
O número de pessoas para a realização do pré-teste depende da abordagem
da pesquisa (qualitativa ou quantitativa), dos locais onde será realizada, dos sujeitos
participantes.
24
Se a pesquisa for qualitativa deve incluir pessoas de todos os locais e
categorias profissionais (se for o caso) que correspondam a um número mínimo,
pois a quantidade na qualitativa não importa.
Exemplo: Se a pesquisa for realizada em duas instituições de saúde com todos os
enfermeiros e técnicos de enfermagem, para o pré-teste deve ser
escolhido pelo menos um profissional de cada categoria e de cada local.
Neste exemplo o pré teste será com 4 (quatro) profissionais.
Na pesquisa quantitativa deve estar, como regra geral, 10% da população
total, sendo dividida esta quantidade pelo número de locais em que será realizada a
coleta.
Exemplo: Em pesquisa realizada em duas instituições de saúde, com todos os
enfermeiros e técnicos de enfermagem, em um total de 40 enfermeiros e
100 técnicos para o pré-teste devem ser escolhidos 4 (quatro)
profissionais da categoria enfermeiro [ sendo 2 (dois) de cada instituição]
e 10 técnicos [ 5 (cinco) de cada local ] . Neste exemplo o pré-teste será
feito com 14 profissionais.
2.2.3.6 Análise e interpretação dos dados
Para a análise dos dados, estes devem ser processados e examinados de
modo ordenado e coerente, de forma que os padrões e relacionamentos possam ser
evidenciados.
A interpretação dos dados é o processo de dar sentido aos resultados,
explicar, julgar e explanar as implicações dos achados em um contexto maior. É
importante ressaltar que os dados por si sós nada dizem. É preciso que o
pesquisador os interprete, isto é, seja capaz de expor seu verdadeiro significado e
compreender as conclusões mais amplas que podem conter.
Há vários métodos para análise e interpretação dos dados, conforme o tipo de
abordagem da pesquisa.
Na pesquisa quantitativa os dados numéricos são analisados por meio de
procedimentos estatísticos, que abrangem uma ampla variedade de técnicas,
incluindo alguns recursos simples, assim como métodos complexos e sofisticados.
Esses procedimentos têm o propósito de descrever fenômenos ou avaliar a
25
magnitude e a confiabilidade das relações entre eles. Podem ser descritivos e
analíticos:
• Estatística Descritiva: responsável pela descrição e resumo de dados de
amostra. Ex.: médias e porcentagens.
• Estatística Indutiva ou Inferencial: procedimentos que combinam processos
matemáticos e lógicos para testar hipóteses sobre
uma população com a ajuda dos dados de amostra,
usando as leis da probabilidade. Ex.: teste de
hipóteses.
Na pesquisa qualitativa a análise dos dados não-numéricos é um
procedimento discursivo e significante de reformulação, de explicitação ou de
teorização, de uma experiência ou de um fenômeno. A finalidade é descobrir
dimensões e padrões importantes de relações, ou seja, extrair significados dos
dados da pesquisa. Há vários métodos utilizados na análise; dentre estes, temos:
análise de conteúdo, Discurso do Sujeito Coletivo, fenomenológico, etnográfico,
histórico.
2.2.3.7 Apresentação dos Resultados
A forma de apresentação dos resultados depende do tipo de abordagem do
estudo.
Nos estudos qualitativos os resultados podem ser apresentados de acordo com
o método de análise dos dados adotado, utilizando-se de quadros, ou em forma
textual em que são mostrados os temas ou categorias, expondo partes dos
discursos dos entrevistado permeados de reflexões do pesquisador e referências.
Nas pesquisas quantitativas os resultados são apresentados em números e
percentuais na forma de tabelas, gráficos ou quadros complementados de discussão
dos achados correlacionados com a literatura.
2.2.3.8 Ética do Estudo
Ao preparar o projeto de pesquisa envolvendo seres humanos o pesquisador,
além de dever cumprir as exigências éticas gerais de toda atividade cientifica e
aquelas ligadas à ética da área de sua atuação profissional, deve atender aos
26
aspectos éticos específicos que estão descritos na Resolução 196/96, do Conselho
Nacional de Saúde (CNS). Isto é necessário, pois o projeto passará pela apreciação
de um Comitê de Ética em Pesquisa criado nas instituições para esse fim.
Em 1996, o CNS, órgão de controle social vinculado ao Ministério da Saúde
(MS) com composição tripartite, agrupando representantes dos usuários, de
entidades e instituições governamentais, de prestadores de serviços privados de
saúde e de trabalhadores de saúde, após intensos debates divulgou a Resolução
196/96, intitulada Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo
Seres Humanos (BRASIL, 1996; BRASIL, 1997).
Esta Resolução passou a ser o documento de referência para a revisão ética
das pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil.
Definiu, também, a criação e consolidação do sistema brasileiro de revisão
ética das pesquisas – o sistema Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)/ Conselho
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Envolve, ainda, a Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por
meio das resoluções e leis da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio).
Cada uma dessas instâncias assume responsabilidade específica, a depender
do tipo de pesquisa que será avaliado.
É importante ressaltar que o CNS elaborou diversas resoluções
complementares à citada acima.
De acordo com a Resolução 196/96, todos os protocolos de pesquisas que
envolverem seres humanos, independentemente da área de conhecimentos de que
são provenientes, devem ser avaliados quanto aos critérios éticos e científicos por
um CEP institucional.
Quando a pesquisa for clínica (estudos e experimentos para testar
medicamentos, novas terapias, produtos, dentre outros) paralelamente se submete à
avaliação da ANVISA.
Se envolver estudos com organismos geneticamente modificados (ensaios
clínicos de vacinas, células-tronco ou outras questões de biossegurança), em
paralelo à avaliação da Resolução 196/96, também deve ter a da CNTBio.
As normas e diretrizes elencadas foram delineadas tomando-se como
referências os princípios biomédicos da autonomia, da beneficência, da não-
maleficência e da justiça. Além desses, foram incluídos outros princípios, como a
27
confidencialidade, a privacidade, a voluntariedade, a equidade e a não-
estigmatização.
O foco especial desta resolução é a proteção dos participantes dos estudos,
mas visa, também, a garantir os direitos e deveres dos cientistas, patrocinadores,
das instituições envolvidas, do Estado e dos próprios sujeitos.
Em seguida serão discutidos alguns princípios mencionados anteriormente que
norteiam a Resolução 196/96:
Autonomia : este princípio garante o direito dos participantes dos estudos de
decidirem livremente quanto à participação em uma pesquisa, livres de coerção,
de intimidação e de sedução. Isto é traduzido na prática quando se obtém o
TCLE. (GUILLEM; DINIZ, 2008; HAASE; PINHEIRO-CHAGAS; ROTHE-NEVES,
2007).
Beneficência : abrange a noção de obrigatoriedade no que diz respeito a não
causar danos e maximizar os possíveis benefícios. Tem várias dimensões: a
integralidade, a garantia contra a exploração, e a relação risco/benefício dos
participantes da pesquisa. Inclui questões relacionadas aos riscos tanto para os
sujeitos quanto para a comunidade na qual estão inseridos. Os riscos
decorrentes da participação em uma pesquisa podem ser físicos, psicológicos,
sociais, econômicos, morais, culturais e espirituais (VAN NESS, 2001). É
necessário efetuar uma rigorosa análise dos possíveis riscos para tentar
minimizá-los e, assim garantir algum tipo de benefício aos participantes
(GUILEM; DINIZ, 2008b).
Não-maleficência : complementa o princípio da beneficência. A equipe de
pesquisa tem que se esforçar para não causar danos adicionais e adotar medidas
para minimizá-las ou preveni-las, e deve ser explicitado o que se vai fazer para
reparar possíveis danos (KING, 2000).
Este princípio mais o da beneficência determinam que seja buscado equilíbrio
entre os riscos e benefícios antes do inicio do estudo, proporcionando proteção
efetiva aos que forem ser pesquisados.
28
Justiça : tem importância este principio se houver comprovação da relevância
social, cientifica ou profissional do estudo; da distribuição equitativa dos riscos e
benefícios da pesquisa; igualdade de acesso à pesquisa; acesso aos resultados
exitosos do estudo; proteção acidental aos sujeitos vulneráveis e com autonomia
reduzida (NATIONAL COMMISSION ...,1995). Os participantes têm direito ao
tratamento justo antes, durante e após a sua participação no estudo. O
tratamento justo inclui, como afirmam Polit; Beck e Hungler, 2004:
Seleção justa e não-discriminatória dos participantes, de forma que qualquer
risco ou beneficio seja compartilhado igualmente; a seleção deve ser baseada
nas exigências da pesquisa e não na vulnerabilidade ou na posição
comprometedora de determinadas pessoas.
Tratamento não-preconceituoso das pessoas que declinam a participação ou
que se retiram do estudo após concordar em participar.
Honrar todos os acordos entre o pesquisador e o participante, incluindo a
adesão aos procedimentos descritos antecipadamente e o pagamento de
qualquer estipêndio prometido.
Acesso do participante ao pessoal da pesquisa em qualquer momento do
estudo, para esclarecer dúvidas.
Acesso do participante à assistência profissional apropriada, se houver dano
físico ou psicológico.
Se necessário, divulgação de informações retidas anteriormente ao estudo ou
necessárias para o esclarecimento de aspectos surgidos durante o estudo.
Sensibilidade e respeito pelas crenças, hábitos e estilos de vida das pessoas
de diferentes culturas.
Tato e cortesia no tratamento em todos os momentos.
O recrutamento de populações vulneráveis, como pacientes psiquiátricos, com
debilidade mental, gestantes e crianças deve ocorrer apenas quando a proposta da
pesquisa é de testar procedimentos, terapias ou acessar informações que poderão
beneficiar especificamente estes grupos (GUILHEM; GRECO, 2009).
Privacidade e confidencialidade : são princípios complementares em que a
privacidade se refere à intimidade e à vida privada de uma pessoa, que devem
ser preservadas. É importante no projeto e no Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) especificar os mecanismos para garantir a confidencialidade
29
sobre a origem das informações obtidas e assegurar a sua utilização apenas ao
cumprimento dos objetivos do estudo. Todo e qualquer dado fornecido pelos
sujeitos deve ser mantido no mais absoluto sigilo. Isto pode ocorrer por meio do
anonimato ou outros procedimentos sigilosos (ARMITAGE et al., 2008).
Equidade : estabelece que é preciso analisar as necessidades do individuo,
relacionando-as, porém, às necessidades de outras pessoas e ao grupo social no
qual ele está inserido (ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL, 2004; LURIE;
GRECO, 2005).
Um dos principais elementos que garantem o respeito à dignidade dos
participantes é a elaboração do TCLE. É apresentado como um dos apêndices do
projeto. Deve conter informações relacionadas com o projeto, a saber: o(s) nome(s)
do(s) (a) (as) orientando(s) (a) (as) e do(a) orientador(a), o título, objetivo(s),
sujeitos, relevância científica, social e profissional, tipo de instrumento utilizado para
a coleta de dados, se será gravado ou não, como será preservado o anonimato dos
participantes, a liberdade deles em participar, o nome e telefone do CEP, local para
o participante colocar o seu nome completo, assinatura e datar.
É importante ressaltar que o texto do TCLE deve ser elaborado utilizando-se
uma linguagem acessível ao sujeito da pesquisa, e é inserido no projeto como
apêndice.
Exemplo de um modelo de TCLE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Nós, ........................................e ......................................., aluno(s) (a) (as) e docente orientador(a), respectivamente,
do Curso de ............................................... da Escola ......................................................., de .....(cidade/estado), estamos
desenvolvendo uma pesquisa sobre “........(título do projeto).........” com o objetivo(s) de ............. Ela será realizada com ...
(sujeitos da pesquisa)........
Pretendemos, com a realização deste estudo, que ... (relevâncias científica, social e profissional)... .
Para realizarmos esta pesquisa, precisamos que você concorde em participar de ... (tipo de instrumento utilizado
para a coleta de dados)... respondendo a ... (número)... questões abertas sobre este assunto e outras sobre seus dados
pessoais.
Gostaríamos de deixar claro que as informações obtidas serão mantidas em segredo e que você não será
identificado(a) pelo nome e de nenhuma outra maneira. Todas as suas informações ficarão sob nossa responsabilidade e
trabalharemos reunindo os dados de todas as pessoas que participarão do estudo.
É importante lembrar que a sua participação é estritamente voluntária e a qualquer momento você terá liberdade de
desistir, se assim o desejar.
30
Você concorda em participar deste estudo?
Este Termo de Consentimento Pós-informação e Esclarecimento é um documento que comprova a sua permissão.
Precisamos de sua assinatura para oficializar o seu consentimento.
Para possíveis informações ou esclarecimentos a respeito da pesquisa, você poderá entrar em contato com o Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) da ... pelo telefone .., em ...(cidade/estado).
Agradecemos desde já a sua valiosa colaboração e nos colocamos a sua disposição para outros esclarecimentos
necessários.
Por me achar plenamente esclarecido(a) e em perfeito acordo com este termo de consentimento, eu, para oficializar
minha participação como sujeito desta pesquisa, assino o presente documento.
NOME COMPLETO DO PARTICIPANTE: ........................................................................................................................................
ASSINATURA DO PARTICIPANTE: .................................................................................................................................................
ASSINATURA DO PESQUISADOR: .................................................................................................................................................
DATA: ......./......./.......
2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
São os elementos apresentados após os elementos textuais e que
complementam o trabalho, ou seja, as referências, o cronograma, o orçamento, os
apêndices e os anexos.
2.3.1 Referências
Elemento obrigatório, que corresponde à relação das fontes utilizadas para a
elaboração do projeto de pesquisa, como livros, revistas científicas, jornais, teses,
dissertações, TCCs, vídeos, documentos eletrônicos, CDROM e outros. Deve ser
elaborado conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), especificamente a NBR 6023.
Podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou de capítulo, em lista de
referências ou antecedendo resumos, resenhas e recensões.
2.3.2 Cronograma Elemento obrigatório que apresenta a delimitação do tempo, inicial e final, das
atividades desenvolvidas no decorrer de toda a pesquisa. Pode ser organizado de
forma mensal, bimestral, trimestral ou semestral, dependendo do tipo de pesquisa
proposta. A forma mais utilizada para a sua apresentação é a tabela, utilizando-se
as variáveis de tempo e etapas ou atividades propostas.
31
É importante porque apresenta a duração de cada etapa necessária à
efetivação do projeto, mostrando a passagem de uma fase para outra ou aquelas
que são desenvolvidas simultaneamente. (Figura 1).
Permite aos pesquisadores avaliar continuamente o andamento dele e a
disponibilidade de tempo ainda existente; entretanto corresponde apenas a uma
estimativa do tempo, pois fatores e imprevistos podem ocorrer e interferir no
cumprimento do projeto.
CRONOGRAMA
Figura 1: Modelo de cronograma
Ano 2010Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Atividades êPesquisa
bibliográficaX X X X
Introdução X X
Ano 2011Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Atividades êPesquisa
bibliográfica X X X X X X X X X X X
Marco conceitual X X XTrajetória
metodológicaX X X
Revisão do português
X
Apreciação do Comitê de Ética
em Pesquisa
X X
Pré-teste X
Coleta e transcrição dos
dados
X X
Análise dos dados X
X
32
Conclusão eConsiderações finais
Revisão do português
X
Apresentação Pública do trabalho
X
Entrega das cópias do trabalho à EEWB e às
Instituições de Saúde envolvidas
na pesquisa
X
Elaboração do artigo científico
X X
Revisão do português
X
Envio do artigo científico para
publicaçãoX
Fonte: as autoras
2.3.3 Orçamento
Elemento obrigatório, que consiste na estimativa dos gastos com a pesquisa.
Assim, é importante considerar os custos referentes a cada fase do estudo, sendo
estes relacionados com os gastos com pessoal e com materiais (de consumo ou
permanentes).
Deve ser elaborado em bases realísticas, ou seja, considerar a precisão possível
destes gastos, e mencionado que estes serão de responsabilidade do(s)
pesquisador(es). (Figura 2).
ORÇAMENTO
Figura 2: Modelo de orçamentoRECURSOS QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO EM R$ VALOR TOTAL
EM R$
1. Humanos
33
■ Revisor de português ................
■ Tradutor de inglês e espanhol....
60 folhas
500 palavras
4,00
0.05
240,00
25,00
Subtotal ............................................................................................................................................ 265,00
2. Materiais
■ papel sulfite .............................. 300 folhas 0,05 15,00
■ caneta ...................................... 04 unidades 2,00 8,00
■ lapiseira ................................... 01 unidade 5,00 5,00
■ grafite ...................................... 02 caixas 2,50 5,00
■ borracha ................................... 02 unidades 1,00 2,00
■ pincel marca texto .................... 01 unidade 2,00 2,00
■ cartucho tinta preta ................. 01 unidade 65,00 65,00
■ disquete ................................... 01 unidade 1,50 1,50
■ pen-drive .................................. 01 unidade 50,00 50,00
■ xerocópias................................. 400 folhas 0,10 40,00
■ encadernação espiralada do projeto e do TCC ...................
09 unidades 4,00 36,00
■ encadernação capa dura do TCC..........................................
02 unidades 20,00 40,00
Subtotal ............................................................................................................................................... 269,50
TOTAL .................................................................................................................................................534,50
Observação:O pesquisador será responsável pelas despesas necessárias no desenvolvimento deste projeto de pesquisa.
Fonte: as autoras
2.3.4 Apêndices
Elemento opcional, estando presente se a natureza do projeto o exigir. Consiste
em um texto ou documento elaborado pelo autor, colocado ao final do texto para não
alongá-lo, com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do
trabalho.
São organizados pela ordem em que são citados e referenciados no texto,
utilizando-se para isto letras sequenciais do alfabeto. (Figura 3).
Exemplo:
APÊNDICE A – Roteiro de entrevista semi-estruturada
34
Figura 3: Modelo de apêndice
Fonte: as autoras
2.3.5 Anexos
Elemento opcional, estando presente se a natureza do projeto o exigir. São
documentos complementares, elaborados por terceiros e colocados ao final do texto
para não alongá-lo e não interromper a sequência lógica da exposição. Os anexos
servem para enriquecer e esclarecer o projeto (Figura 4).
São organizados pela ordem em que são citados e referenciados no texto,
utilizando-se para isto letras sequenciais do alfabeto.
Exemplo:
Figura 6: Modelo de anexo
35
1ª PARTE: DADOS PESSOAIS DOS SUJEITOS DA PESQUISA
1. Pseudônimo:....................................................................................................
2. Gênero: M ( ) F ( )
3. Idade:............. anos
4. Religião:...........................................................................................................
5. Profissão:.........................................................................................................
6. Escolaridade:....................................................................................................
7. Grau de parentesco com o ente querido:............................................................
8 Motivo da procura pelo atendimento: .................................................................
9. Tempo transcorrido do atendimento:...................................................................
10. Situação do cliente após o atendimento:............................................................
2ª PARTE: QUESTÕES ABERTAS REFERENTES AO OBJETIVO DO ESTUDO: “Conhecer as percepções dos
familiares acerca do atendimento que receberam, da equipe médica e de enfermagem, quando
tiveram um ente querido assistido na sala de urgência e emergência de instituições hospitalares da
cidade de Itajubá, Minas Gerais”.
1. Fale para mim: como foi o atendimento que você recebeu, da equipe médica e de enfermagem, ao ter um
ente querido assistido na sala de urgência e emergência? Justifique.
2. Como você acha que deveria ter sido esse atendimento?
ANEXO A – Folha de rosto para pesquisa envolvendo seres humanosMINISTÉRIO DA SAÚDE - Conselho Nacional de Saúde - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP
FOLHA DE ROSTO PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS(versão outubro/99) Para preencher o documento, use as indicações da página 2.
1. Projeto de Pesquisa: PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES ACERCA DO ATENDIMENTO RECEBIDO, DA EQUIPE MÉDICA E DE ENFERMAGEM, AO TEREM UM ENTE QUERIDO ASSISTIDO NA SALA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR
2. Área do Conhecimento: Ciências da Saúde 3. Código: 4.04 4. Nível: ( Só áreas do conhecimento 4 ) N5. Área(s) Temática(s) Especial (s) (Ver fluxograma no verso)
6. Código(s): 7. Fase: (Só área temática 3) I ( ) II ( ) III ( ) IV ( )
8. Unitermos: ( 3 opções ) Percepção, Familiar, Equipe de Saúde, Ente Querido, Socorro de Urgência, Atendimento de Emergência.SUJEITOS DA PESQUISA
9. Número de sujeitos No Centro : Total:
10. Grupos Especiais : <18 anos ( ) Portador de Deficiência Mental ( ) Embrião /Feto ( ) Relação de Dependência (Estudantes , Militares, Presidiários, etc ) ( ) Outros ( ) Não se aplica (X )
PESQUISADOR RESPONSÁVEL11. Nome: ( nome do pesquisador)12. Identidade: 11111111111 13. CPF: 2222222222 19. Endereço (Rua, n.º ): Rua .................................................14. Nacionalidade: Brasileira 15. Profissão: Enfermeira 20. CEP: 66666666 21. Cidade: ..................... 22. U.F.: MG16. Maior Titulação: Especialista
17. Cargo: Enfermeira 23. Fone: (35)0000-0000 24. Fax
18. Instituição a que pertence: ............................................... 25. Email: [email protected] de Compromisso: Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas complementares. Comprometo-me a utilizar os materiais e dados coletados exclusivamente para os fins previstos no protocolo e a publicar os resultados sejam eles favoráveis ou não. Aceito as responsabilidades pela condução científica do projeto acima. Data: _____05__/___06____/__09____ ______________________________________ AssinaturaINSTITUIÇÃO PROPONENTE26. Nome: 29. Endereço (Rua, nº): 27. Unidade/Órgão: 30. CEP: 31. Cidade: 32. U.F.: MG28. Participação Estrangeira: Sim ( ) Não ( ) 33. Fone: 34. Fax.: 35. Projeto Multicêntrico: Sim ( ) Não ( ) Nacional ( ) Internacional ( ) (Anexar a lista de todos os Centros Participantes no Brasil )
Termo de Compromisso ( do responsável pela instituição ) :Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas Complementares e como esta instituição tem condições para o desenvolvimento deste projeto, autorizo sua execuçãoNome: ..................................... Cargo:..............................
Data: _______/_______/_______ ___________________________________ Assinatura
PATROCINADOR Não se aplica ( X )36. Nome: 39. Endereço37. Responsável: 40. CEP: 41. Cidade: 42. UF38. Cargo/Função: 43. Fone: 44. Fax:COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP
45. Data de Entrada:_____/_____/_____
46. Registro no CEP: 47. Conclusão: Aprovado ( )Data: ____/_____/_____
48. Não Aprovado ( )Data: _____/_____/_____
49. Relatório(s) do Pesquisador responsável previsto(s) para: Data: _____/_____/____ Data: _____/_____/_____Encaminho a CONEP:50. Os dados acima para registro ( ) 51. O projeto para apreciação ( )52. Data: _____/_____/_____
53. Coordenador/Nome
__________________________ Assinatura
Anexar o parecer consubstanciado
COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA – CONEP54. Nº Expediente : 55. Processo : 56.Data Recebimento : 57. Registro na CONEP:
58. Observações:
36
2.4 PROJETO DE PESQUISA PRONTO: como fica?
Depois de terminada a construção do projeto ele fica como está apresentado na
Figura 5.
Todo o trabalho deverá ser numerado e organizado como está demonstrado
abaixo, para ser espiralado.
37
ANEXOS 35
APÊNDICES 30
ORÇAMENTO 29
CRONOGRAMA 28
REFERÊNCIAS 25
TRAJETÓRIA METODOLÓGICA 20
MARCO CONCEITUAL, TEÓRICO OU TEÓRICO-CONCEITUAL 15
INTRODUÇÃO 09
SUMÁRIO
LISTA DE SÍMBOLOS (se houver)
LISTA DE ABREVIATURAS (se houver)
LISTA DE TABELAS (se houver)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver)
FOLHA DE ROSTOCAPA
Figura 5: Esquema de organização estrutural do projeto de pesquisa pronto
Fonte: as autoras
3 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) E MONOGRAFIA
Os elementos que compõem o TCC e monografia são os pré-textuais, textuais
e pós-textuais que estão descritos no Quadro 5.
Quadro 5: Estrutura do TCC
ESTRUTURA ELEMENTO
PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Folha de rosto
Verso da folha de rosto – ficha de catalogação-na-publicação
Errata (opcional – se houver)Folha de aprovação
Dedicatória
Agradecimento (opcional)Epígrafe
Resumo na língua vernácula
Resumo em língua estrangeira
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário
TEXTUAIS
Introdução
Marco conceitual ou teórico-conceitual
Trajetória metodológica
Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados
Conclusão
Considerações finais
PÓS-TEXTUAISReferências (obrigatório)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Fonte: as autoras
Discorremos, a seguir, sobre cada parte do TCC ou monografia.
38
(se houver)
3.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS
São os elementos que antecedem o texto com finalidade de informar o leitor
acerca da identificação e utilização do TCC ou monografia. Descreveremos a seguir
cada um deles.
3.1.1 Capa
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa.
3.1.2 Folha de rosto
Elemento obrigatório, sendo a única folha do TCC ou monografia que
possui informação no anverso e verso. No anverso contém as mesmas informações
da capa, exceto o nome da instituição, acrescido: da natureza (área de
concentração), finalidade, nome da instituição de que é proveniente o trabalho e o
nome do orientador e co-orientador, se houver.
Verso da Folha de Rosto
O verso da folha de rosto é utilizado para colocar a Catalogação-na-
publicação (denominada anteriormente ficha catalográfica), que deverá ser
elaborada de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2)
vigente. A mesma deverá ser elaborada pela bibliotecária da EEWB e em hipótese
alguma por outra pessoa.
3.1.3 Errata
A errata é uma folha avulsa (A4) que é acrescentada ao trabalho quando,
depois de impresso, se verificar algo errado. Sua função consiste em informar o local
dos erros na monografia e as suas correções. Elemento opcional que deve ser
inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência do trabalho (Quadro
6).
39
Quadro 6: Modelo de errata
Fonte: as autoras
3.1.4 Folha de aprovação da banca de qualificação ou examinadora
Elemento obrigatório que contém as informações referentes à aprovação do
TCC ou monografia pela banca de qualificação ou examinador. Traz o(s) nome(s)
do(s) autor(es), o título, subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição
a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e
assinatura dos componentes da banca e instituições a que pertencem (Figura 6).
Figura 6: Folha de aprovação do TCC ou monografia
Fonte: as autoras
40
NOME DO AUTOR
TÍTULO:Subtítulo (se houver)
Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem ou Monografia de conclusão do curso de Especialização em ..., da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, defendido e aprovado em................, pela banca examinadora constituída pelos professores:
____________________________________Profª. Orientadora: ............................... – EEWB____________________________________Profª. Examinadora: ............................. – EEWB____________________________________Prof Examinador: ................................. – EEWB
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia –se
53 9 fundametal fundamental
3.1.5 Dedicatória(s)
Elemento opcional, no qual o autor informa a quem dedica o seu trabalho (Figura 7).
Figura 7: Dedicatória
Fonte: as autoras
3.1.6 Agradecimento(s)
Elemento opcional, no qual o autor agradece às pessoas que contribuíram
para a realização de seu trabalho (Figura 8).
Figura 8: Agradecimentos
Fonte: as autoras
3.1.7 Epígrafe
Elemento opcional, no qual o autor cita um pensamento, uma frase, um
provérbio ou coisa que o valha, que está relacionado com o tema ou assunto do
trabalho. Deve ser mencionada sua autoria.
41
DEDICATÓRIA
A Deus, pela força.Aos meus pais. pela dedicação.
Ao meu filho, pela alegria de tê-lo.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora. Aos alunos que participaram com sujeitos deste estudo.
.
.
.
Pode ser colocada apenas em uma página no início do trabalho ou, também,
no início de cada capítulo ou parte dele.
Tem a função de provocar a reflexão sobre o tema antes da leitura do
trabalho ou do capítulo ou parte que a sucede (Figura 9).
Figura 9: Epígrafe
Fonte: as autoras
3.1.8 Resumo na língua nativa ou vernácula
Elemento obrigatório, no qual o autor em um único parágrafo, usando frases
curtas e completas, apresenta de forma concisa e objetiva os pontos relevantes do
trabalho (objetivos, método, resultados e as conclusões).
Deve ser redigido no idioma original do trabalho, de maneira impessoal, na
terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa. Quanto à extensão deve ter
de 150 a 500 palavras (trabalhos acadêmicos); de 100 a 250 palavras para artigos
de periódicos e de 50 a 100 os destinados a indicações breves.
Exemplo de um resumo na língua nativa ou vernácula (Quadro 7):
42
EPÍGRAFE
“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”
Quadro 7: Modelo de resumo na língua vernácula
Fonte: as autoras
3.1.9 Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo na língua
nativa, porém digitado em folha separada e em idioma diferente do idioma original
do trabalho (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Resume, por
exemplo).
Exemplo de um resumo em língua estrangeira (Quadro 8):
Quadro 8: Modelo de resumo na língua estrangeira
43
RESUMO
Estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com o objetivo de conhecer as
percepções dos familiares acerca do atendimento que receberam, da equipe médica e de enfermagem,
quando tiveram um ente querido assistido na sala de urgência e emergência de instituições hospitalares
da cidade de Itajubá, Minas Gerais. O projeto foi desenvolvido após ser aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. A coleta de dados ocorreu, no período de
agosto a outubro de 2009, mediante um roteiro de entrevista semi-estruturada gravada. A amostra foi
constituída por 10 familiares de pacientes que foram assistidos na sala de urgência e emergência das
instituições em questão. O tipo de amostragem foi a intencional. Os dados coletados, depois de
transcritos, foram analisados e interpretados por meio do método de análise de conteúdo. Da análise
dos dados verifiquei que 50% referem satisfação com o atendimento recebido da equipe médica e de
enfermagem. Esta está diretamente relacionada com a agilidade no atendimento ao paciente, com o
fornecimento de informações rápidas e com o esclarecimento de dúvidas pelas equipes de saúde.
Destes, 20% tiveram privilégios no atendimento recebido por terem algum tipo de contato e relação
profissional com as instituições hospitalares. Os 50% dos entrevistados que referem insatisfação
alegam falta de atenção, sensibilização e humanização dos profissionais de saúde. Eles propõem
sugestões para melhoria do atendimento. Espero que esta pesquisa venha contribuir com os
profissionais que atuam nesta área, principalmente da enfermagem, no sentido de humanizar o
atendimento prestado ao familiar, como forma de ampliar o cuidado a esta parcela tão importante e
esquecida no universo hospitalar.
Palavras-chave: Percepção. Familiar. Equipe de saúde. Ente querido. Socorro de urgência.
Atendimento de emergência.
ABSTRACT
Exploratory-descriptive study, qualitative approach, being know family about perceptions of havingreceived
service, medical and nursing staff, when a loved one in emergency room and emergency hospital institutions
of the city of Itajubá, Minas Gerais. The project was developed after being approved by the Ethics Committee
in nursing school search Wenceslau Braz. Data collection took place in the period August to October 2009,
upon a roadmap of semi-structured recorded interview. The sample was composed of 10 family of patients
who were assisted in the emergency room and emergence of institutions concerned. The type of sampling
was intentional. The collected data, once registered, were analysed and interpreted through content analysis
method. Data analysis I found that 50% refer satisfaction with the service received from medical and nursing
staff. This is directly related with the agility in patient care, with the provision of information fast and with
questions of health teams. Of these, 20% had received service privileges for having some kind of contact
and relationship with the hospital institutions. The 50% of respondents who refer dissatisfaction allege lack of
attention, raising awareness and humanizing health professionals. They propose suggestions for
improvement of care. I hope that this research will contribute to the professionals who work in this area,
especially nursing in order to support her family, as a way to extend care so important and forgotten in the
hospital universe.
Key-words: Perception. Family. Health team. Loved. Emergency assistance. Emergency care.
Fonte: as autoras
3.1.10 Lista de ilustrações
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do número da página na qual está inserido. Está presente quando o
número de elementos de cada lista é inferior a cinco itens (Figura 10). Caso o
número seja superior a cinco itens, recomenda-se a elaboração de lista própria para
cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, plantas, quadros, retratos, organogramas e outros) (Figura 11).
Figura 10: Modelo de lista de ilustrações
Fonte: as autoras
Figura 11: Modelo de lista de quadro
44
LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 1 – Esquema exemplificado de um problema de pesquisa .............................................. 23Quadro 1 – Exemplos de perguntas de pesquisa ....................................................................... 30
Fonte: as autoras
3.1.11 Lista de tabelas
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do número da página na qual está inserido (Figura 12).
Figura 12: Modelo de lista de tabelas
Fonte: as autoras
3.1.12 Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional, composto pela relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas
por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo (uma para
45
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Significados de higiene oral” ...............................................................................................................................73Quadro 2 – Ideias centrais, sujeitos e frequencia de idéias do tema “Importância da higiene oral” ............................................................................................................................. 78Quadro 3 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes dependentes” ............................................................................... 83Quadro 4 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes independentes” ............................................................................ 91Quadro 5 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes sem referência do nível de dependência” .............. .................... 94Quadro 6 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Produtos farmacológicos” .......................................................................................................... 99
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Significados de higiene oral” ................................................................................................................................73Tabela 2 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Importância da higiene oral” ..................................................................................................................78Tabela 3 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes dependentes” ................................................................................... 83Tabela 4 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes independentes” ............................................................................... 91Tabela 5 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes sem referência do nível de dependência” ...................................... 94Tabela 6 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Produtos farmacológicos” ..................................................................... ..................................... 99
as abreviaturas e outra para as siglas, conforme a Figura 13). Deve ser elaborada
quando no trabalho houver um número expressivo de abreviaturas ou siglas.
Figura 13: Modelo de lista de siglas
Fonte: as autoras
3.1.13 Lista de símbolos
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com os devidos significados (Figura 14).
Figura 14: Modelo de lista de símbolos
Fonte: as autoras
3.1.14 Sumário
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa.
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
São os elementos que consistem no conteúdo do TCC ou monografia
propriamente dito, ou seja, a introdução; o marco conceitual ou teórico-conceitual; a
trajetória metodológica; a apresentação, análise e discussão dos resultados, a(s)
conclusão(ões) e as considerações finais.
46
LISTA DE SIGLAS
ILP...................... Instituição de Longa PermanênciaMEC................... Ministério da Educação e CulturaMS ..................... Ministério da SaúdeRS ..................... Representações SociaisSUS .................. Sistema Único de SaúdeUTI .................... Unidade de Terapia Intensiva
LISTA DE SÍMBOLOS
% - PorcentagemS - EnxofreNa - Sódio
3.2.1 Introdução
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa, porém as modificações que forem pertinentes, atualizando a
bibliografia utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias dependerão
do bom senso e informação de orientado/a(s) e orientador. Atentar para a
modificação do tempo verbal.
3.2.2 Marco conceitual ou teórico conceitual
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa, porém as modificações que forem pertinentes, atualizando a
bibliografia utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias, dependerão
do bom senso e informação de orientando/a(s) e orientador.
3.2.3 Trajetória metodológica
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa; porém é necessário corrigir os tempos verbais, porque agora
não se trata mais de um projeto e não mais será feito um levantamento... (por
exemplo). O levantamento já foi feito, você já passou da fase de apresentar um
projeto. Agora vai apresentar o trabalho final, com a descrição do que foi feito.
Além disso, as modificações que forem pertinentes, atualizando a referência
utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias dependerão do bom
senso e informação de orientando/a(s) e orientador.
3.2.4 Apresentação, análise e discussão dos resultados
Elemento obrigatório, sendo a parte principal do trabalho.
Consiste na apresentação, análise e discussão dos resultados de acordo com
as estratégias de apresentação, análise e interpretação de dados propostas no
projeto de pesquisa.
47
Na análise das informações coletadas “busca-se encontrar todos os aspectos
que se aproximam, ou seja, que trazem aquilo que é comum e passível de ser
transformado em dados capazes de mostrar resultados” (FIGUEIREDO, 2008, p.
131).
“Os dados coletados e analisados são fundamentados teoricamente com o
auxílio de referências, com o objetivo de ratificar e entender os resultados
encontrados.” (FIGUEIREDO, 2008, p. 133).
3.2.5 Conclusão(ões)
Elemento obrigatório, que apresenta a(s) conclusão(es) correspondentes aos
objetivos e hipóteses do trabalho.
Nesta etapa o autor faz o fechamento do texto, recapitulando e fazendo uma
síntese interpretativa dos resultados obtidos na análise dos dados e deixando claro
que os objetivos do estudo foram alcançados. (TACHIZAWA; MENDES, 2001). Deve
explicitar a importância dos resultados do estudo para a construção, ampliação e
multiplicação do conhecimento na área da pesquisa.
O pesquisador “deve ainda apresentar a solução para a problematização
exposta na introdução do estudo, manifestando seu ponto de vista sobre os
resultados obtidos e sobre sua importância em seu campo de atuação”.
(FIGUEIREDO, 2008, p. 140).
3.2.6 Considerações Finais
Elemento obrigatório, em que o autor apresenta as reflexões sobre a
problematização da temática em relação ao resultado do trabalho, juntamente com
sugestões para o tema pesquisado.
Nesta parte, “o pesquisador deve fazer inferências, levando em conta as
implicações das descobertas e prestando contribuições para futuros pesquisadores
na área” (FIGUEIREDO, 2008, p. 140).
“Esse momento pode servir ainda para que sejam feitas as recomendações do
autor da pesquisa, sugerindo novos estudos diante de temas/problemas encontrados
durante a coleta de informações ou análise dos dados” (FIGUEIREDO, 2008, p.
140).
48
ANEXOS 60 APÊNDICES 55
3.3 ELEMENTOS PÓS–TEXTUAIS
São os elementos que sucedem o texto com a finalidade de informar o leitor
acerca de dados contidos na parte textual do TCC ou monografia.
3.3.1 Referências
Elemento obrigatório, que corresponde à relação das fontes utilizadas para a
elaboração do TCC ou monografia, como livros, revistas científicas, jornais, teses,
dissertações, TCCs, monografias, vídeos, documentos eletrônicos, CDROM e
outros. Segue as mesmas orientações fornecidas para o projeto de pesquisa.
3.3.2 Apêndice(s)
Elemento obrigatório e segue as mesmas orientações fornecidas para o projeto
de pesquisa.
3.3.3 Anexo (s)
Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o
projeto de pesquisa.
3.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO PRONTO: como fica?
Na figura 15 está demonstrada a sequência do trabalho concluído a ser
impresso. A numeração segue a mesma do projeto.
49
Figura 15: Esquema de organização estrutural do trabalho de pesquisa pronto
REFERÊNCIAS 50
FONTE: as autoras
4 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS/TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO OU MONOGRAFIAS
50
CONSIDERAÇÕES FINAIS 47
CONCLUSÃO 45
APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO RESULTADOS 31
TRAJETÓRIA METODOLÓGICA 27
MARCO CONCEITUAL, TEÓRICO OU TEÓRICO-CONCEITUAL 21
INTRODUÇÃO 15
SUMÁRIOLISTA DE SÍMBOLOS (se houver)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (se houver)
LISTA DE TABELAS (se houver)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver)
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (obrigatório)
RESUMO EM PORTUGUÊS (obrigatório)
Fonte: as autoras
EPÍGRAFE (opcional)
AGRADECIMENTO (opcional)
DEDICATÓRIA (opcional)
FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório)
ERRATA (SE HOUVER)
FOLHA DE ROSTO
CAPA
Para expor o seu projeto de pesquisa, TCC ou monografia o autor pode utilizar
a modalidade oral ou o pôster. A seguir está descrita cada uma dessas modalidades
segundo as normas da ABNT.
4.1 MODALIDADE ORAL – PREPARAÇÃO EM SLIDE
Atualmente, como a maioria das apresentações de trabalhos é realizada em
Power Point, estão elencadas, a seguir, dicas importantes para a elaboração de
slides de forma a transmitir as suas ideias com maior eficácia (DICAS..., 2011).
4.1.1 Sobre o conteúdo
Planeje o conteúdo de sua apresentação, atentando-se para o seu publico-
alvo.
Posteriormente, decida quais serão os slides para cada parte deste conteúdo,
Lembre-se, o mais importante é considerar ”como é que meus slides vão
ajudar o público a compreender e estar atento à minha apresentação”.
4.1.2 Sobre a montagem
Tenha sempre em mente que nem sempre você terá a oportunidade de
realizar a sua apresentação num ambiente muito favorável. Muitas coisas
poderão prejudicar a visibilidade dos slides: projetor de má qualidade, projetor
inadequado para a sala, sala muito clara etc. Assim, é importantíssimo que os
seus slides sejam otimizados para o pior caso e não para o caso ideal.
Sempre use um tamanho de fonte o maior possível. De preferência entre 20
e 28 para texto e entre 32 e 46 para os títulos. Não use somente letras
maiúsculas.
Cuidado ao escolher a cor e o padrão de fundo dos slides. Escolha um fundo
que permita um grande contraste com a cor do texto. Fundo branco (ou quase
branco) e letra preta são o ideal. Só use outras cores mais audaciosas se
você conhecer a sala e o projetor que será usado em sua apresentação. Em
particular, fundo escuro e letras claras só funcionam se o projetor for
51
excelente e a sala totalmente escura, o que é raro. Portanto, não corra esse
risco.
Slides com frases longas ou textos corridos tendem a fazer com que a
apresentação fique confusa e entediante. Se o apresentador simplesmente ler
os slides, o público dorme. Se o apresentador não ler o texto do slide e o slide
contiver muito texto, o público ficará confuso. Assim, use frases bem curtas
ou apenas itens e os explique oralmente.
Em geral, os slides não devem conter texto corrido, prosa. Eles devem conter
itens, não frases.
Use entre 6 e 8 linhas por slide. Em casos extremos, podem-se usar até 10
(ou, em casos muito extremos, até 12) linhas por slides. Em hipótese alguma
use mais do que 12 linhas por slide de texto. Talvez a única exceção sejam
slides com código-fonte, onde é possível ter até umas 14 linhas.
Se o slide tem pouca linha coloque-a com espaçamento uniforme, isto é, não
a coloque toda apertada no topo do slide.
Se você incluir figuras, não se esqueça de seguir as mesmas regras do
tamanho da fonte para o texto que aparece dentro da figura. Além disso, use
todo o espaço disponível para fazer com que a figura fique o maior possível.
Evite usar muitas animações e efeitos. Em geral, efeitos só atrapalham.
Animações devem ser usadas quando elas têm algo a acrescentar, não
porque são bonitinhas.
Coloque numeração nos slides. Assim um espectador pode falar: “Você pode
voltar ao slide 17, por favor?” Nos programas de apresentação de slide pode-
se pular diretamente para um slide digitando o seu numero e “Enter”.
Para melhor situar o ouvinte acerca da sua apresentação, coloque em todos
os slides o título do seu trabalho e o tópico em que o está apresentando.
Não se esqueça de passar um corretor ortográfico para não passar vergonha.
Se for apresentar o seu trabalho em congresso coloque o seu e-mail no
rodapé de cada slide, para possíveis contatos.
4.1.3 Sobre a apresentação
52
Calcule entre 1 e 2 minutos por slide. Apresentações mais curtas (15 minutos)
ficam mais próximas de 1 minuto por slide, apresentações longas (90
minutos), mais próximas de 2 minutos por slide.
Se você não tem muita experiência com apresentações ou se vai apresentar
em um lugar muito importante, ensaie várias vezes e cronometre para saber
se você está dentro do prazo estipulado.
Se o seu slide tem um diagrama complexo, código-fonte ou muitos itens vale
a pena apontar para a parte do slide de que você esta falando, utilizando uma
ponteira.
Evite maneirismos em sua fala, como bom, hãaa, né, tá, então, ééé...
Traga as aulas já testadas em CD ou pendrive;
Chegue cedo e verifique se sua apresentação está adequada;
Sempre fale voltado para o público.
4.2 MODALIDADE PÔSTER
Pôster é um instrumento de comunicação, exibido em diversos suportes, que
sintetiza e divulga o conteúdo a ser apresentado.
4.2.1 Estrutura
O titulo é obrigatório e deve constar na parte superior do pôster.
O subtítulo é opcional, e se houver, deve ser diferenciado do titulo
tipograficamente ou separado por dois pontos (:). Autor é um elemento obrigatório. Os nomes de todos os autores (autoria
pessoal ou entidade) devem aparecer logo abaixo do titulo. Em trabalhos
acadêmicos pode(m) ser mencionado(s) o(s) nome(s) dos orientador(es).
Informações complementares é um elemento opcional. Nome da instituição
de origem (quando a autoria pessoal), cidade, estado, pais, endereço postal
ou eletrônico, data e demais informações relevantes.
Resumo é um elemento opcional e deve ser elaborado conforme ABNT NBR
6028, com até 100 palavras, seguidas das palavras-chave.
53
O conteúdo é um elemento obrigatório, deve apresentar ideias centrais do
trabalho, em forma de texto ou tabelas (IBGE) ou ilustrações. Deve-se evitar o
uso de citações diretas e notas de rodapé.
A referência é elemento opcional e deve ser elaborada conforme a ABNT
NBR 2023.
4.2.2 Regras Gerais de Apresentação
O pôster deve ser apresentado impresso (papel, lona, plástico, acrílico, entre
outros) ou em meio eletrônico.
Recomenda-se para o pôster impresso as seguintes dimensões: largura de
0,60m até 0,90m e altura de 0,90m até 1,20m.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor. O pôster deve ser legível a
uma distância de pelo menos 1m.
REFERÊNCIAS
54
ALVES, A. O que é Ciência afinal? Disponível em: http://www.webciencias.com/03_ciencia.htm. Acesso em: 14 set. 2009.
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora: Atlas, 1998.
ARMITAGE, J. et al. The impact f privacy and confidentiality laws on the conduct of clinical trials. Clinical trials. v. 5, p. 70-74, 2008.
ATHAYDE, P. Trabalho acadêmico. Disponível em: http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/trabalho-academico-647359.html. Acesso em: 14 set. 2009.
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