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ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICIAS NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
EDITAL 01/2016 – XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
1º SEMESTRE DE 2016
CAPÍTULO I – DO OBJETO
Art. 1º. A Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais do Grupo Projeção, com a
finalidade de oportunizar aos alunos a realizarem a Sustentação Oral sobre casos simulados
no ambiente real dos principais tribunais do país (STF, STJ, TST, TJDFT, TRT, TRF) e
buscando possibilitar uma maior aproximação da teoria dos procedimentos processuais
ensinados em sala de aula com a prática forense vivenciada nos Tribunais Superiores, torna
públicas as inscrições para o XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL da Escola de
Ciências Jurídicas e Sociais com as seguintes condições:
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
Art. 2º. O objetivo do Concurso é:
a) Oportunizar que o discente sustente oralmente teses jurídicas na tribuna perante um
tribunal simulado;
b) Viabilizar a produção de peças processuais com a aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula às situações fáticas simuladas;
c) Despertar no aluno o interesse de falar em público, oportunizando ao mesmo o
desenvolvimento de sua capacidade técnica e persuasiva, bem como o
desenvolvimento da capacidade de apreensão, de transmissão crítica e de produção
criativa do Direito, além de desenvolver as técnicas de persuasão próprias dos
profissionais do Direito.
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CAPÍTULO III - DOS PARTICIPANTES
Art. 3º. Poderão participar os alunos regularmente matriculados no Curso de Direito da
Faculdade Projeção das Unidades de Taguatinga, Guará e Sobradinho que já cursaram ou
estejam cursando disciplinas de Direito Processual (Trabalho, Cível ou Penal) do curso de
Direito.
Art. 4º. A autoria da peça deverá ser individual, podendo o aluno buscar apoio dos
advogados orientadores do Núcleo de Práticas Jurídicas em caso de dúvidas, mas não em
coautoria.
Art. 5º. É de responsabilidade dos participantes conhecer todos os termos deste Edital, bem
como acompanhar as comunicações oficiais referentes a este Concurso, divulgados no sítio
eletrônico (hot site), murais das Faculdades Projeção e blog acadêmico.
Parágrafo único. O candidato poderá participar do Torneio inscrevendo-se em mais de uma
etapa, respeitando, para cada uma, todas as regras constantes no presente Edital, inclusive
quanto à entrega dos documentos anexos e peças.
CAPÍTULO IV - DAS INSCRIÇÕES
Art. 6º. As inscrições deverão ser realizadas, gratuitamente, na secretaria do Núcleo de
Práticas Jurídicas de cada uma das Unidades (Taguatinga, Guará e Sobradinho), no
respectivo horário de funcionamento (8h00 às 12h00 e 14h00 às 18h00), a partir do dia
18/04/2016 com a entrega da Ficha de inscrição (Anexo III) devidamente preenchida. Em
nenhuma hipótese será recebida ficha de inscrição fora dos prazos estabelecidos.
§ 1º. Entre os dias 18/04 a 29/04/2016 ocorrerão as inscrições para a 1ª etapa do Torneio, a
ser realizada no dia 20/05/2016 (Área Penal no STJ).
§ 2º. Entre os dias 18/04 a 13/05 ocorrerão as inscrições para a 2ª etapa do Torneio, a ser
realizada no dia 03/06/2016 (Área Trabalhista no TST).
§ 3º. Entre os dias 18/04 a 20/05/2016 ocorrerão as inscrições para a 3ª etapa do Torneio, a
ser realizada no dia 10/06/2016 (Área Cível no TRF).
§ 4º. Poderão ocorrer mudanças nas datas de realização das etapas, de acordo com a
disponibilidade nos Tribunais, sendo que tais alterações, caso ocorram, serão amplamente
divulgadas por meio de sítio eletrônico e murais afixados nas Unidades do Grupo Projeção.
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Art. 7º. A participação do aluno de estágio de prática jurídica III – prática real –, e dos que
realizaram a prática jurídica II como curso de férias no período de janeiro a fevereiro de
2016, será obrigatória, como parte integrante da avaliação, devendo o aluno entregar a peça
ao seu orientador até dia 09/05/2016, caso opte pela área penal; até dia 23/05/2016 caso
opte pela área trabalhista; e, até dia 30/05/2016, caso opte pela área cível.
§ 1º. As peças serão corrigidas e pontuadas pela banca de orientadores como parte integrante
da nota do semestre.
§ 2º. Os alunos que estejam matriculados na prática III – prática real – ou que tenham
cursado a prática II como curso de férias, nos termos do caput, e desejarem participar da
sustentação deverão realizar a inscrição junto à Secretaria do Núcleo de Práticas Jurídicas de
uma das Unidades (Taguatinga, Guará ou Sobradinho), independentemente da entrega da
peça a título de cumprimento do requisito da avaliação do estágio, obedecendo aos mesmos
prazos de entrega e às demais regras constantes neste Edital;
§ 3º. Os que desejarem se inscrever, que não sejam alunos da prática III – prática real – ou
alunos da prática II – curso de férias, também deverão obedecer aos mesmos prazos de
entrega e às demais regras constantes neste Edital.
§ 4º. Após o recebimento das peças, estas serão selecionadas dentro do limite de vagas
destinado para cada Unidade, conforme dispõe o art. 9º deste Edital. Aqueles que estiverem
aptos deverão comparecer à sustentação, respeitando o dia e a área conforme disposto no
Edital.
§ 5º. A divulgação dos nomes dos alunos que irão sustentar será feita por meio do hot site do
Núcleo de Práticas Jurídicas e murais das unidades deste situadas em Taguatinga, Guará,
Sobradinho, Riacho Fundo e Samambaia.
Art. 8º. A inscrição somente será efetivada quando da entrega da petição, no prazo
estipulado no Anexo I, consoante o cronograma estabelecido e mediante o preenchimento
dos Anexos III e IV, junto às secretarias das unidades dos Núcleos de Práticas Jurídicas de
Taguatinga, Guará e Sobradinho. A peça deverá ser entregue em 5 (cinco) vias idênticas,
devidamente identificadas (com nome, turma, turno, etapa em que pretende realizar a defesa
e Unidade à qual o acadêmico está vinculado).
Art. 9º. O número de discentes que poderão fazer a sustentação oral será limitado em cada
uma das etapas, da seguinte forma:
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a) 1ª etapa – STJ – penal – 12 vagas para a unidade Taguatinga; 6 vagas para unidade
Sobradinho, 3 vagas para unidade Guará;
b) 2ª etapa – TST – trabalhista – 9 vagas para a unidade Taguatinga; 4 vagas para unidade
Sobradinho, 2 vagas para unidade Guará;
c) 3ª etapa – TRF – cível – 9 vagas para a unidade Taguatinga; 4 vagas para unidade
Sobradinho, 2 vagas para unidade Guará;
Art. 10. O número de discentes que poderão participar como ouvintes será limitado em cada
uma das etapas, da seguinte forma:
a) 1ª etapa – STJ – penal – 50 vagas para a unidade Taguatinga; 20 vagas para unidade
Sobradinho, 10 vagas para unidade Guará;
b) 2ª etapa – TST – trabalhista – 40 vagas para a unidade Taguatinga; 18 vagas para
unidade Sobradinho, 7 vagas para unidade Guará;
c) 3ª etapa – TRF – cível – 33 vagas para a unidade Taguatinga; 16 vagas para unidade
Sobradinho, 6 vagas para unidade Guará;
d) Na etapa final, que ocorrerá no auditório da Faculdade Projeção, não há limitação quanto
ao quantitativo de discentes como ouvintes.
§ 1º. Se o número de interessados em cada etapa ultrapassar o número máximo permitido,
serão realizados sorteios com o objetivo de se definir os participantes que realizarão a
sustentação oral em cada etapa.
§ 2º. Destaca-se que, em caso de sorteio, somente serão contemplados com as horas
complementares os presentes no momento do sorteio.
§ 3º. Ocorrendo a necessidade do sorteio, há possibilidade de ser marcada uma etapa extra
em local a ser definido pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais e divulgado
via e-mail aos candidatos, hot site, blog e site institucional.
§ 4º. As inscrições para ouvintes serão bloqueadas quando atingido o número máximo de
vagas.
Art. 11. A inscrição no referido certame implica pelos candidatos a plena aceitação das
regras estabelecidas no presente Edital, bem como na cessão gratuita e definitiva do direito
de imagem do participante para o Grupo Projeção, que poderá utilizar as imagens para fins
acadêmicos e/ou publicitários sem qualquer ônus.
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CAPÍTULO V - DO TORNEIO
Art. 12. O XIII Torneio de Sustentação Oral será dividido em 4 (quatro) etapas, sendo as 1ª,
2ª e 3ª etapas nos Tribunais e a 4ª etapa, final, no auditório do P2 – Taguatinga, ou local a
ser definido e divulgado pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais
oportunamente.
Art. 13. Cada etapa apresentará uma questão jurídica que abordará principalmente
determinada área do saber jurídico: Penal, Trabalhista e Cível.
Art. 14. A Comissão Organizadora apresentará um problema para cada área.
Art. 15. As etapas serão realizadas nas datas divulgadas pelo Edital, em Tribunal
previamente designado, podendo tais datas e locais ser alterados na hipótese de
superveniente impedimento ou objeção do Tribunal, realizando-se a etapa em outro Tribunal
ou nas dependências da Instituição de Ensino.
Art. 16. O discente poderá participar de uma ou mais etapas, podendo concorrer em todas,
ressalvando-se que a premiação será única, ou seja, o participante concorrerá apenas com a
sua maior nota final auferida em uma das etapas que participar sendo excluídas as demais
para fins de classificação e premiação.
Art. 17. Para cada etapa o participante preencherá a respectiva ficha de inscrição anexa a
este Edital (1ª, 2ª e 3ª etapas), e cumprirá as demais disposições do Edital.
Art. 18. A 4ª etapa consistirá na etapa final que contará com a presença dos 8 (oito)
primeiros colocados, dentro dos critérios de classificação, onde os acadêmicos defenderão as
teses apresentadas anteriormente.
§ 1º. Caso o participante não compareça, será desclassificado automaticamente.
§2º. Serão selecionados os dois primeiros colocados de cada uma das três etapas e os dois
colocados, em ordem de sucessão, no critério de nota global, ou seja, as duas maiores notas
dentre as três etapas, excluídos os já selecionados, de modo que estarão convocados para a
etapa final 8 (oito) candidatos.
Art. 19. O discente deverá chegar ao local indicado com antecedência mínima de 15 (quinze)
minutos, oportunidade em que será informada a ordem das sustentações, que se dará por
sorteio.
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Art. 20. Os alunos que ainda não tiverem feito suas sustentações deverão aguardar sua
convocação para a realização desta, a fim de que não assistam às sustentações de seus
concorrentes.
Parágrafo único: O cumprimento do disposto neste artigo dependerá das condições
estruturais de cada Tribunal.
Art. 21. Os candidatos deverão sustentar oralmente, suas razões sobre o caso, pelo tempo
máximo de 15 (quinze) minutos, a depender das disposições regimentais de cada Tribunal.
CAPÍTULO VI - DAS PETIÇÕES
Art. 22. Os participantes deverão peticionar em conformidade com os itens abaixo:
§ 1º. Requisitos estruturais exigidos pelo Novo Código de Processo Civil (Art. 319 e
seguintes);
§ 2º. Emprego correto do vocabulário, assim como das regras ortográficas e gramaticais
conforme o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, sempre em harmonia com a
linguagem forense. Nesse sentido, a petição poderá ainda conter expressões em latim ou
língua estrangeira, mas de modo parcimonioso, ou seja, sem atrapalhar a compreensão da
peça, sendo que as expressões em latim deverão aparecer em itálico;
§ 3º. Fundamentação legal e jurisprudencial pertinentes;
§ 4º. Fundamentação doutrinária apropriada;
§ 5º. Clareza e cabimento das teses abordadas.
CAPÍTULO VII - DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 23. A avaliação será dividida em desempenho oral e desempenho escrito, consoante
os requisitos elencados no Anexo V do presente edital, conforme segue:
§ 1º. No desempenho oral serão considerados os seguintes critérios (0 a 100 pontos cada):
a) LINGUAGEM (dicção, correção vocabular, emprego de linguagem
adequada);
b) APRESENTAÇÃO (postura, carga emocional, domínio e segurança);
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c) CONSISTÊNCIA JURÍDICA (argumentação pertinente, coerência da tese,
concatenação das ideias);
d) FORÇA PERSUASIVA (influência da sustentação oral sobre o
convencimento da autoridade julgadora);
e) AVALIAÇÃO GLOBAL.
§ 2º. Na peça escrita produzida serão considerados os seguintes aspectos:
a) MATERIAL (fundamentação, pedido – de 0 a 60 pontos).
b) FORMAL (instrumento processual adequado, estrutura, endereçamento,
linguagem, ortografia – de 0 a 40 pontos).
§ 3º. O participante que ao sustentar oralmente proceder à leitura excessiva poderá ter
descontado até 40 pontos por avaliador (débito pelo excesso de leitura).
CAPÍTULO VIII - DO JULGAMENTO
Art. 24. A Comissão Julgadora, composta especialmente para esse fim, será constituída de
até 15 (quinze) professores e/ou advogados orientadores vinculados ao Grupo Projeção, que
se revezarão em grupos de 5 (cinco) para cada dia de apresentação, sendo os mesmos
escolhidos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais. Admite-se ainda a
participação de 1 (um) professor e/ou advogado que não esteja vinculado ao Grupo Projeção
na qualidade de convidado.
Parágrafo único: A Comissão Julgadora é composta da maneira como descrita neste artigo
por questões didático-acadêmicas, sendo importante ressaltar que podem ou não coincidir
com o exato número de julgadores que integram as Turmas ou Sessões dos Tribunais onde
se realizam as etapas simuladas do Torneio.
Art. 26. A Comissão avaliará, em separado, cada uma das petições entregues, e de igual
modo, cada desempenho oral, aferindo pontos (0-100) para cada um dos quatro itens a serem
avaliados na sustentação oral, e, no tocante à peça processual apresentada, aferirá pontos (0-
60) para aspectos materiais e para aspectos formais (0-40), sendo a pontuação final de cada
examinador a soma dos pontos atribuídos à parte oral e escrita, bem como eventual débito
referente ao excesso de leitura.
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Art. 27. O resultado de desempenho final será o cálculo decorrente da soma resultante dos
pontos aferidos pelos examinadores.
Art. 28. Os 8 (oito) primeiros classificados, conforme descrito no art. 18, § 2º, participarão
da etapa final, realizada nas dependências da faculdade ou em outro local a ser definido pelo
Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais, oportunidade em que se definirá a ordem
classificatória dos 5 (cinco) primeiros colocados, que receberão as premiações.
Art. 29. Em caso de empate no resultado final será utilizado como critério de desempate,
respectiva e sucessivamente, os seguintes itens da avaliação: “Avaliação global”; “Força
persuasiva”; “Consistência jurídica”; “Apresentação”. Persistindo o empate, o desempate se
dará pela maior nota no desempenho escrito – aspectos material e formal.
Art. 30. A decisão da Comissão Julgadora será definitiva e soberana, não cabendo quaisquer
recursos ou impugnações.
CAPÍTULO IX - DA PREMIAÇÃO ÚNICA
Art. 31. Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma:
§ 1º. 1º Lugar: Manual de Direito Processual Civil. BUENO. Cassio Scarpinella. Volume
único. 2ª. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2016. e Código Penal Comentado.
BITENCOURT. Cezar Roberto. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
§ 2º. 2º Lugar: Coleção de Direito Civil Esquematizado. GONÇALVES. Carlos Roberto;
coordenador Pedro Lenza. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
§3º. 3º Lugar: Curso de Direito do Trabalho. LEITE. Carlos Henrique Bezerra. 7ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2016 e Curso de Direito Processual do Trabalho. LEITE. Carlos Henrique
Bezerra. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
§4º. 4º Lugar: Direito Processual Civil Esquematizado. GONÇALVES. Marcus Vinicius
Rios; coordenador Pedro Lenza. Sabbag. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
§5º. 5º Lugar: Manual de Direito Tributário. SABBAG. Eduardo. 8ª ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
Parágrafo Único. A premiação será entregue no dia da etapa final do Torneio ou poderá ser
disponibilizado o vale livro para que seja retirada a premiação na própria editora.
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CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32. O depósito, nas Secretarias do Núcleo de Práticas Jurídicas, da respectiva ficha de
inscrição – Anexo III – juntamente com a entrega das petições, nos termos do presente
Edital, configurará, por si só, a inscrição definitiva no concurso e vinculará a aceitação
plena, pelo inscrito, de todas as disposições do presente Edital.
Art. 33. A Comissão Julgadora não irá avaliar o trabalho escrito do candidato que não
promover a sustentação oral, porém se o mesmo estiver presente até o momento do sorteio, e
se vier a ser marcada a realização de uma etapa extra no Auditório do P2 Taguatinga ou
local a ser definido, serão computadas as horas complementares somente com o
comparecimento do candidato no local definido e defendida a peça elaborada.
Art. 34. Serão eliminados do concurso os alunos que não atenderem às exigências do Edital
quanto aos requisitos estabelecidos, bem como apresentarem peças iguais ou semelhantes,
no teor, a outra peça entregue, ou ainda, apresentarem petições que não forem inéditas.
Art. 35. Não caberá recurso da decisão da banca examinadora, caso ocorra o previsto na
alínea c acima.
Art. 36. O resultado do XIII Torneio de Sustentação Oral do curso de Direito será divulgado
por meio de editais publicados nos murais da Instituição, bem como no sítio eletrônico da
Faculdade Projeção e ainda no blog do aluno.
Art. 37. Os prêmios serão entregues na data da realização da etapa final ou em solenidade
pública oportunamente marcada pela Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais.
Art. 38. Os inscritos para sustentar (oradores) farão jus ao recebimento de declaração de 16
(dezesseis) horas para cômputo de atividades complementares para cada etapa, ou caso
esteja matriculado no estágio de prática jurídica, poderão utilizá-las para o cômputo das
horas no respectivo estágio, desde que entreguem a petição na forma descrita neste Edital e
não tenham sido eliminados do Concurso, ficando responsáveis, no ato da inscrição, por
designar em quais destas atividades solicitarão o lançamento das 16 horas.
Art. 39. O mesmo aluno poderá participar de mais de uma etapa. Neste caso, fará jus à
declaração de 16 (dezesseis) horas de atividades complementares para cada dia de
participação, ou caso esteja matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para
o cômputo das horas no respectivo estágio.
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Art. 40. O material entregue em razão da inscrição e os registros realizados pela equipe de
filmagem/fotografia não serão devolvidos, ficando autorizado o Grupo Projeção a publicar
todo ou parte de seu conteúdo e a utilizá-lo em vídeos institucionais ou campanha
publicitária, bem como disponibilizá-lo para estudos e consultas, sem quaisquer ônus,
respeitada a autoria.
Art. 41. Não serão aceitos trabalhos em coautoria.
Art. 42. Os discentes interessados em participar da atividade como ouvintes deverão realizar
as inscrições nas Secretarias do Núcleo de Práticas Jurídicas, nas unidades de Taguatinga,
Guará ou sobradinho, fazendo jus, quando da efetiva participação, à declaração de 6 (seis)
horas de atividades complementares para cada dia de participação, ou caso esteja
matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para o cômputo das horas no
respectivo estágio.
Art. 43. As horas complementares serão lançadas pelas coordenações de curso. As horas
aproveitadas para a prática jurídica serão entregues em declaração, emitida pelo Núcleo de
Práticas Jurídicas, ao orientador de estágio.
Art. 44. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e
Sociais.
Art. 45. O presente Edital entra em vigor na data de sua publicação.
Taguatinga - DF, 8 de abril de 2016.
Prof. Pierre Tramontini
Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais
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ANEXO I
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 02/201/2016 – XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
1º SEMESTRE DE 2016
CALENDÁRIO
Datas das Inscrições Tribunais
Último dia para entrega da
peça escrita nas Secretarias
dos NPJs
1ª Etapa
(18/04 a 29/04)
Caso Penal a ser realizado
no STJ – 20/05/2016 09/05/2016
2º Etapa
(18/04 a 13/05)
Caso Trabalhista a ser
realizado no TST –
03/06/2016
23/05/2016
3º Etapa
(18/04 a 20/05)
Caso Cível a ser realizado
no TRF – 10/06/2016 30/05/2016
4ª Etapa (Final) Faculdade Projeção
Auditório P2 – 17/06/2016 ---
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ANEXO II
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
Caso Penal
STJ (1º/2016)
O réu fora condenado em primeira instância por furto. Na segunda instância,
o TJRS consignou que “no que toca ao réu RUBENILDO PEDRON, está igualmente
demonstrada a sua participação no crime em tela. Foi ele a pessoa que transportou o gado
furtado, não sendo crível, 'data venia', que ele, motorista e homem experiente, desconhecesse
a procedência ilícita da carga que transportava'... 'Além do mais, o gado furtado foi
embarcado de madrugada, o que, segundo a testemunha Maria Iolanda Degam de Oliveira,
moradora nas imediações, é bastante incomum, sendo comum os embarques durante o dia
(fls. 47)”.
O réu alegara na Apelação que houve afronta ao artigo 13, do Código Penal, e
art. 386, IV, do Código de Processo Penal. Alega que a condenação se baseou em suposições
acerca da participação do réu e na sua consciência de que estava cometendo o crime de
furto, asseverando estar ausente qualquer prova material. Defende que o crime em comento
já estava consumado no momento em que o gado chegou ao caminhão que, por ofício,
dirigia, aduzindo que sua ação de simplesmente dirigir o veículo não o coloca em posição de
ser condenado por crime de furto, pela total ausência de nexo de causalidade.
A defesa alega que o réu é acusado da condução de animais em veículo de
transporte, em atenção a ordem emanada de seu superior, com quem trabalhava há cerca de
dezesseis anos, não podendo decorrer dessa circunstância, por simples ilação, que teria
condições de saber que o gado era roubado e que, portanto, deveria ter-se negado a
transportá-lo (fl. 51).
A defesa do réu aponta ainda que "O réu estava em casa, dormindo, quando
foi acordado por um telefonema de seu chefe determinando que pegasse o caminhão da
empresa, que estava estacionado no matadouro municipal da cidade, como de sempre, e
embarcasse o gado que lá estaria. O réu não tinha conhecimento, nesses dezesseis anos que
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trabalhou para o mesmo chefe, que tal tivesse se envolvido em negócios de compra e venda
de gado furtado. O réu, atualmente com sessenta e três anos, nunca, em sua vida, se
envolvera em qualquer tipo de atividade ilícita. O crime foi cometido pelos dois sujeitos que
conduziram o gado até o embarcadouro público, o que foi confessado. Transportar o gado do
chefe era sua função. A ação de simplesmente dirigir o caminhão não o coloca em posição
de ser condenado por crime de furto, pela total ausência de nexo de causalidade. O crime de
furto já estava consumado quando o gado chegou ao caminhão para ser embarcado. O réu
não tentou sequer disfarçar sua chegada, o embarque ou sua saída do embarcadouro público,
o que demonstra que ele não tinha consciência do furto. Ao se admitir ser a conduta do réu
essencial, seria também, e mais essencial, a conduta do agente que foi pego em flagrante
abatendo o gado na fazenda do chefe do réu. Todavia, com muita razão e justiça, aquele
outro empregado não foi considerado réu de nenhum ato delituoso, posto que sua conduta
nada tinha em relação ao crime de furto”.
O acórdão condenatório do TJRS fora publicado dia 01/02/2016 (segunda-
feira). Interponha o recurso cabível contra o acórdão do TJRS, no último dia de prazo,
considerando que fora expedido mandado de prisão para cumprimento de pena.
Caso Trabalhista
TST (1º/2016)
Pedro da Silva, brasileiro, casado, agente de operações de aeroporto da
empresa Alfa Serviço de Transporte Aéreo S.A., foi demitido, sem justa causa, em
02.05.2014, quando recebia salário no valor de R$ 2.500,00.
Em outubro de 2014, ajuizou Reclamação Trabalhista na 5ª Vara do Trabalho
de Brasília - DF, processo sob o nº. 0012345-67.2014.5.10.0005, requerendo o pagamento
do adicional de insalubridade de todo o período do contrato de trabalho, que se deu entre
02.03.2011 e 02.05.2014, no percentual de 20% (vinte por cento), grau médio, incidente
sobre o salário-base do obreiro, bem como os reflexos do referido adicional sobre: férias
acrescidas do terço constitucional; 13º salário dos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014; aviso-
prévio; horas extras; FGTS acrescido da multa de 40% (quarenta por cento).
O reclamante pleiteou, ainda, o pagamento de horas in itinere e reflexos sobre
aviso prévio, férias acrescidas do terço constitucional, 13º salário referente a todo o período
trabalhado, repousos e feriados, bem como sobre o FGTS acrescido da multa de 40%
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(quarenta por cento). Argumentou na petição inicial que não havia transporte público regular
que atendesse ao horário de término de sua jornada de trabalho, que ocorria às 14 horas, e
que, portanto, utilizava transporte fornecido pela reclamada.
Além disso, Pedro requereu o pagamento de honorários advocatícios no
percentual de 15 % (quinze por cento) sobre o valor bruto da condenação, alegando que,
apesar de estar assistido por advogado particular, encontrava-se desempregado, e não
possuía condições de arcar com as despesas e custas processuais, sem prejuízo de seu
sustento e de seus familiares, nos termos do art. 790, §3º da CLT.
A reclamada, em defesa, sustentou a tese de que o referido adicional deve ser
calculado sobre o salário mínimo, conforme dispõe o art. 192 da CLT. Arguiu que havia
transporte público regular que atendia ao horário do término de jornada de trabalho do
obreiro, que ocorria às 14 horas, em que pese ser precário e invocou a Súmula 90, III, do
Tribunal Superior do Trabalho. A empresa alegou a existência de norma coletiva firmada
entre o sindicato representativo do reclamante com a reclamada, prevendo acerca da
gratuidade do transporte para os empregados, sem que o tempo gasto no deslocamento fosse
computado na jornada de trabalho.
Ademais, a reclamada requereu a improcedência do pedido de pagamento de
honorários advocatícios, alegando que não foram preenchidos os requisitos da Lei nº
5.584/70 e da Súmula 219, I, do TST, pois o reclamante não estava assistido pelo sindicato
de sua categoria profissional.
O juiz de 1.º grau, após a realização de perícia, julgou totalmente procedente
os pedidos do reclamante, fixando o adicional de insalubridade em 20% (vinte por cento)
sobre o salário-base do obreiro e a incidência dos reflexos conforme requerido na inicial.
Na decisão, o nobre julgador acolheu o pleito de horas in itinere e seus
reflexos, considerando a escassez de transporte público regular no final da jornada do
reclamante, bem como condenou a empresa reclamada a pagar honorários advocatícios no
percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da condenação de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), com fundamento na sucumbência da reclamada e na declaração de
hipossuficiência do reclamante.
A reclamada interpôs o cabível Recurso Ordinário, tendo realizado o
recolhimento das custas processuais e do depósito recursal tempestivamente, observados os
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valores legais. A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região conheceu do
recurso, mas negou provimento sob os seguintes fundamentos:
BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE "Quanto à base de cálculo do adicional, estabelece-se o piso salarial
previsto nas normas coletivas de trabalho colacionadas aos autos
(exercício 2009/2010, cl. 2ª, fl. 202; exercício 2010/2011, cl. 2ª, fl.
210; exercício 2011/2012, cl. 2ª, fl. 221).
A Turma julgadora entende que, não obstante o disposto no artigo
192 da CLT, havendo salário normativo, sobre este deve ser
calculado o adicional de insalubridade.
Adota-se, na hipótese, o entendimento consubstanciado na Súmula nº
228 do TST:
Nº 228 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO.
O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário
mínimo de que cogita o art. 76 da CLT, salvo as hipóteses
previstas na Súmula nº 17. (Resolução nº 121/2003)" Por sua vez, a Súmula nº 17 do TST assim está expressa:
Nº 17 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O adicional de
insalubridade devido a empregado que, por força de lei, convenção
coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional será
sobre este calculado. (Restaurada - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
Assim, nega-se provimento ao recurso ordinário, mantendo-se a
decisão de piso com a condenação da empresa recorrente ao
pagamento de adicional de insalubridade, em grau médio, até
02.09.2011, a ser calculado sobre o piso normativo, com reflexos em
férias acrescidas do terço constitucional, 13º salário, aviso-prévio,
horas extras e FGTS, acrescido da indenização compensatória de
40% (quarenta por cento).”
HORAS IN ITINERE
"Em que pese localizada dentro do perímetro urbano da cidade, em
local que não é de difícil acesso, e haver instrumento normativo
prevendo acerca da gratuidade do transporte para os empregados,
onde que o tempo gasto no deslocamento não é computado na
jornada de trabalho, evidencia-se a escassez de transporte regular
público no horário de saída da reclamante (14h), que se valia nessas
ocasiões da condução fornecida pela empresa.
Caracteriza-se, pois, o direito a horas in itinere. Incide, no aspecto, a
disposição da Súmula 90, II, do Tribunal Superior do Trabalho: “A
incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do
empregado e os do transporte público regular é circunstância que
também gera o direito às horas in itinere”.
Assim, nega-se provimento ao recurso ordinário, mantendo-se a
decisão de piso com a condenação da recorrente ao pagamento de
horas in itinere referentes ao tempo de deslocamento do reclamante
da empresa à sua residência, arbitrado em vinte e cinco minutos
diários, desde a admissão até 02.09.2011. São devidos os reflexos
em aviso prévio, férias com 1/3, gratificação natalina, repousos e
feriados e FGTS acrescido da multa de 40% (quarenta por cento).
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Recurso desprovido”. (fls. 248/249).
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
“Entende-se serem devidos os honorários assistenciais ao procurador
da reclamante, na base de 15% (quinze por cento) do que foi apurado
em favor desta, por aplicação das normas da Lei n° 1060/50, que
regula em geral a assistência judiciária gratuita.
A partir da Constituição da República de 1988, ao Estado incumbe a
prestação de assistência judiciária aos necessitados (artigo 5°, inciso
LXXIV). Dessarte, enquanto não criada a defensoria pública, aplica-
se, no processo do trabalho, além da Lei n° 5584/70, a Lei n°
1060/50, aos que carecerem de recursos para promover sua defesa
judicial. Não se pode mais entender que a assistência judiciária fica
limitada ao monopólio sindical.
Assim sendo, uma vez declarada a condição de hipossuficiência
econômica da reclamante (fl. 17), esta é beneficiária da justiça
gratuita e credora de honorários de assistência judiciária no
percentual de 15% (quinze por cento).
Dessa forma, nega-se provimento ao recurso ordinário, mantendo-se
a decisão de piso com a condenação da reclamada ao pagamento de
honorários de assistência judiciária no percentual de 15% (quinze
por cento), calculados sobre o valor bruto da condenação, nos termos
da Súmula 37 deste Tribunal".
Recurso desprovido.”
O acórdão foi publicado e disponibilizado no DJE em 11.04.2016 (segunda-
feira). Em face dessa situação hipotética, na condição de advogado(a) contratado(a) pela
empresa ALFA SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO S.A, redija a peça judicial cabível
em defesa de seu cliente, apresentando os argumentos de fato e de direito pertinentes à
matéria. Considere, ainda, que o recurso deve ser interposto no último dia do prazo recursal.
Caso Cível
TRF (1º/2016)
Ana Karla Barbosa, em nome próprio e na qualidade de representante dos
filhos menores Claudia e Cleiton, ajuizou Ação de Indenização por Danos Morais contra a
UNIÃO, pois, no dia 05/01/2015, por volta das 04h30min, seu domicílio foi indevidamente
violado por agentes da Polícia Federal. Tal incidente causou extrema humilhação e
constrangimento à Ana Karla, já que morava apenas com dois filhos menores, os quais
ficaram bastante assustados e nervosos durante a ação dos agentes, que falavam com
agressividade, enquanto vasculhavam móveis e cômodos do seu apartamento. Somente após
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quase 2 horas desde o início da busca ilegal que Ana Karla pode perceber que os policiais
incidiram em erro, pois estavam à procura de uma pessoa que atendia pelo nome de “Betty”,
investigada na “Operação Tráfico de Mulheres”. Mesmo depois de encerrada a diligência, a
curiosidade dos vizinhos, que frequentemente lhe perguntavam sobre o ocorrido, tirava sua
tranquilidade, deixando-lhe ainda mais abalada psicologicamente, o que motivou sua ida a
um consultório médico, na tentativa de tratar síndrome do pânico que surgiu em virtude do
fatídico evento. Juntou à sua peça laudos médicos e requereu a elaboração de prova
testemunhal, bem como a condenação da União ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) a título de indenização por danos morais.
Em sua contestação, a União impugnou todos os fatos trazidos por Ana Karla,
afirmando que “quando repassado o exato endereço aos agentes de polícia responsáveis
pelo cumprimento de mandado de busca e apreensão, houve um equívoco na grafia do
número da residência, o que os levou a realizar a diligência no apartamento da autora.
Contudo, os agentes atuaram em estrita observância ao dever de urbanidade”. Por fim,
sustentou que não houve qualquer dano passível de indenização, afastando-se a
responsabilidade civil do Estado.
O Ministério Público Federal apresentou Parecer favorável ao pedido de Ana
Karla, argumentando que “os documentos colacionados aos autos, bem como o depoimento
dos vizinhos tomados em juízo demonstram que a pretensão autoral deve prosperar, já que,
indiscutivelmente, a autora sofreu grandes abalos psicológicos resultantes do erro na ação
estatal, principalmente porque, conforme depoimento prestado pela vizinha, a autora levou
seus dois filhos à escola acompanhada por uma viatura da polícia federal, que lhes fez a
escolta, circunstância que, indubitavelmente, deu causa a prejuízos de ordem psíquica, logo
foram eles expostos publicamente ao olhar crítico de curiosos.”
O Juízo da 2ª Vara Federal proferiu sentença julgando improcedente o pedido
formulado por Ana Karla nos seguintes termos:
(...)
Fundamentação
Não obstante o entendimento adotado pela doutrina acerca da
responsabilidade civil objetiva do Estado entendo, que no presente
caso, a autora não logrou êxito em demonstrar, efetivamente, o dano
causado à sua personalidade.
Isso porque, in casu, o erro cometido pelo Estado não é passível de
ser indenizado, caracterizando-se, apenas, a ocorrência de mero
aborrecimento, mero dissabor que, de acordo com o ensinamento
doutrinário e jurisprudencial não é passível de indenização já que,
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vivendo-se em sociedade, a ocorrência de situações incômodas e
desagradáveis são possíveis à todos, não podendo o Estado indenizar
todo e qualquer aborrecimento sofrido.
Desse modo, ausentes os requisitos da responsabilidade civil, bem
como do dever de indenizar, julgo IMPROCEDENTES os pedidos
formulados por ANA KARLA, CLAUDIA E CLEITON em face da
UNIÃO.
(...)
Sendo assim, na qualidade de advogado de Ana Karla e seus filhos, elabore a peça
processual cabível, considerando os dispositivos legais reguladores da matéria.
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ANEXO III
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 01/2016 – XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
1º SEMESTRE DE 2016
FICHA DE INSCRIÇÃO
INSCRIÇÃO
XII Torneio de Sustentação Oral
Preencher a Ficha de Inscrição com letra de forma (todos os campos).
Nome: _____________________________________________________________
RG nº: _________________________________
Matrícula: __________________________ Semestre:_______________
Telefone: ___________________________
E-mail: ____________________________________________________________
Etapas:
1ª etapa – Caso Penal – STJ – 20/05/2016 Marque a
opção:
2ª etapa – Caso Trabalhista – TST – 03/06/2016 ( ) Sustentar
3ª etapa – Caso Cível – TRF – 10/06/2016 ( ) Ouvinte
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ANEXO IV
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 01/2016 – XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
1º SEMESTRE DE 2016
PROTOCOLO DE ENTREGA
PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS
XIII Torneio de Sustentação Oral
Nome:_________________________________________________________ Data de entrega: ___/___/____.
Quantidade de documentos entregues: _____________
Etapa:_________
_________________________________
Atendente
**************************************************************************
PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS
XIII Torneio de Sustentação Oral
Nome:_________________________________________________________ Data de entrega: ___/___/____.
Quantidade de documentos entregues: _____________
Etapa:_________
_________________________________
Atendente
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ANEXO V
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 01/2016 – XIII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
1º SEMESTRE DE 2016
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXAMINADORES
IDENTIFICAÇÃO
Aluno: Matrícula:
Local: Data:
Tema:
Examinador:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
LEGENDA:
DESEMPENHO ORAL
Linguagem – 0 a 100
Apresentação – 0 a 100
Consistência Jurídica – 0
a100
Força Persuasiva – 0a 100
DESEMPENHO ESCRITO
Material – 0 a 60
Formal – 0 a 40
Débito por excesso de leitura – 0 a
40
DADOS RELATIVOS AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ORAL NOTA
a) Linguagem (dicção, correção vocabular e emprego de linguagem
adequada) 0 a 100
b) Apresentação (Postura, carga emocional, domínio e segurança) 0 a 100
c) Consistência Jurídica (Argumentação pertinente, coerência da tese e
concatenação das idéias) 0 a 100
d) Força Persuasiva (Influência da sustentação oral sobre o convencimento
da autoridade julgadora) 0 a 100
e) Avaliação Global 0 a 100
f) Débito por excesso de leitura 0 a 40
DADOS RELATIVOS AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESCRITA
g) Material (Fundamentação e pedido) 0 a 60
h) Formal (Instrumento processual adequado, estrutura, endereçamento,
linguagem e ortografia) 0 a 40
TOTAL:
NOME DO EXAMINADOR:
ASSINATURA: