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1 ESCOLA DA COMUNIDADE VISCONDE DE PORTO SEGURO REGIMENTO ESCOLAR TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL CAPÍTULO I DA ESTRUTURA FUNCIONAL Artigo 1º A Fundação Visconde de Porto Seguro, inscrita no CNPJ sob nº 60.960.465/0001-16, com sede na Rua Floriano Peixoto Santos, 55 Morumbi, CEP 05658- 080, São Paulo-SP, possui dois Câmpus da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro nos seguintes endereços: Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro Campus Jardim Morumbi: funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino Centro-Oeste de 25 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial de São Paulo no dia 26 de abril de 2008. Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro Campus Vila Andrade: funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino Sul 1 de 25 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial de São Paulo no dia 26 de fevereiro de 2011 e Portaria DRE 44, de 19 de maio de 2014, publicada no D.O.E no dia 20 de maio de 2014. Artigo 2º A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade serão representadas em juízo pelo Diretor Presidente da Fundação, nos termos dos seus estatutos. Artigo 3º A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade será administrada pelo Núcleo Diretivo Executivo e terá sua estrutura e funcionamento regulados por este Regimento. Artigo 4º De acordo com o Parecer CEE nº 411/98 CEF/CEM, aprovado em 29 de julho de 1998, por se tratar de três Câmpus Escolares sob jurisdição de Diretorias de Ensino diferentes, e a sede ser o Campus Morumbi, situado na Rua Floriano Peixoto dos Santos, nº 55, cidade de São Paulo, jurisdicionado à Diretoria de Ensino Centro-Oeste da Capital, uma cópia deste Regimento será remetida à Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital, notificando-a sobre a existência da rede e da análise deste Regimento pela Diretoria de Ensino Centro Oeste. Diante de qualquer necessidade de manifestação a respeito deste Regimento Escolar, a Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital poderá entrar em contato com a Diretoria de Ensino Centro-Oeste da Capital para as devidas providências.

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1

ESCOLA DA COMUNIDADE VISCONDE

DE PORTO SEGURO

REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA FUNCIONAL

Artigo 1º – A Fundação Visconde de Porto Seguro, inscrita no CNPJ sob nº

60.960.465/0001-16, com sede na Rua Floriano Peixoto Santos, 55 – Morumbi, CEP 05658-

080, São Paulo-SP, possui dois Câmpus da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro

nos seguintes endereços:

Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi: funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da

Diretoria de Ensino Centro-Oeste de 25 de abril de 2008, publicada no Diário

Oficial de São Paulo no dia 26 de abril de 2008.

Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Vila Andrade:

funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de

Ensino Sul 1 de 25 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial de São Paulo

no dia 26 de fevereiro de 2011 e Portaria DRE 44, de 19 de maio de 2014, publicada

no D.O.E no dia 20 de maio de 2014.

Artigo 2º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade serão representadas em juízo pelo Diretor Presidente da

Fundação, nos termos dos seus estatutos.

Artigo 3º –A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade será administrada pelo Núcleo Diretivo Executivo e terá

sua estrutura e funcionamento regulados por este Regimento.

Artigo 4º – De acordo com o Parecer CEE nº 411/98 – CEF/CEM, aprovado em 29

de julho de 1998, por se tratar de três Câmpus Escolares sob jurisdição de Diretorias de

Ensino diferentes, e a sede ser o Campus Morumbi, situado na Rua Floriano Peixoto dos

Santos, nº 55, cidade de São Paulo, jurisdicionado à Diretoria de Ensino Centro-Oeste da

Capital, uma cópia deste Regimento será remetida à Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital,

notificando-a sobre a existência da rede e da análise deste Regimento pela Diretoria de

Ensino Centro Oeste. Diante de qualquer necessidade de manifestação a respeito deste

Regimento Escolar, a Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital poderá entrar em contato com a

Diretoria de Ensino Centro-Oeste da Capital para as devidas providências.

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CAPÍTULO II

DOS FINS E OBJETIVOS DA ESCOLA DA COMUNIDADE

Artigo 5º – A Escola da Comunidade de caráter filantrópico inspirada nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana terá por finalidade:

I. oferecer à comunidade carente a oportunidade de educação formal, com

qualidade e excelência,

II. oferecer serviços especializados e gratuitos no que se refere a:

a. merenda escolar balanceada por nutricionista;

b. material didático (livros didáticos e paradidáticos, cadernos e

outros materiais específicos);

c. uniforme;

d. oferecer aos pais e alunos um ambiente harmonioso, humanitário e

produtivo, atuando como agente de transformação social, no

desenvolvimento do educando, assegurando-lhe formação comum

indispensável ao exercício da cidadania e à aquisição dos meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Artigo 6º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade terá como compromisso atender crianças, jovens e adultos

de comunidades carentes com cursos presenciais, desde que correspondam aos critérios de

seleção de alunos subscritos neste Regimento e no Plano Escolar.

Artigo 7º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade, em conformidade com os princípios emanados da Lei

Federal nº 9.394/96, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e com a

filosofia educacional da Instituição, terá por objetivos gerais:

I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência nos Câmpus para o

acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação.

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber.

III. Respeito ao pluralismo de ideias.

IV. Respeito às liberdades individuais e apreço à tolerância.

V. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais no

mundo globalizado.

VI. Valorização da participação solidária e construtiva na vida social.

VII. Preservação dos valores éticos e sociais, em especial o respeito que garante

a convivência da cidadania.

VIII. Valorização da integração entre as culturas brasileira e alemã.

IX. Valorização do profissional da Educação.

X. Valorização do espaço escolar como ambiente privilegiado de formação,

em sintonia com a atualidade global, com o intuito de contribuir para um

mundo melhor.

XI. Garantia do padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem,

adequado às necessidades dos tempos atuais.

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XII. Valorização do processo de ensino-aprendizagem como incentivo ao uso

ético, seguro e responsável dos recursos tecnológicos.

XIII. Valorização da experiência extraescolar.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA FUNCIONAL

Artigo 8º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade contará com o apoio da seguinte estrutura funcional:

I. Núcleo Diretivo Executivo.

II. Núcleo Técnico.

III. Corpo Docente.

CAPÍTULO II

DO NÚCLEO DIRETIVO EXECUTIVO

Artigo 9º – O Núcleo Diretivo Executivo é integrado por:

I Diretor Geral Pedagógico e Educacional

II Diretor Geral Executivo

III Diretor de Relações Teuto-Brasileiras e Institucionais

IV Diretor Educacional Institucional

V Diretores do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio Institucionais

VI Diretores da Escola da Comunidade

Artigo 10 – O Diretor Geral Pedagógico e Educacional, profissional devidamente

habilitado nos termos da legislação vigente, designado pela Diretoria da Fundação Visconde

de Porto Seguro, será o responsável principal pela Proposta Pedagógica e Educacional,

comum a todos os Câmpus, cumprindo e fazendo cumprir as disposições da legislação do

ensino em vigor e deste Regimento, de modo a garantir a consecução dos objetivos dos

planos de ensino e aprendizagem, bem como orientação aos alunos, professores e pais.

Artigo 11 – O Diretor Geral Executivo será responsável por dirigir, planejar e

controlar as atividades de diversas áreas administrativas e financeiras de todos os Câmpus e

pelo cumprimento das diretrizes que garantirão equanimidade de recursos e serviços,

reportando-se aos Diretores da Fundação.

Artigo 12 – O Diretor de Relações Teuto-Brasileiras e Institucionais será

responsável por representar a Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus

Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, junto aos órgãos governamentais alemães e junto

a entidades, câmaras, embaixadas e consulados no Brasil e/ou na Alemanha, além de

contribuir para a integração entre as culturas alemã e brasileira no ambiente escolar.

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Artigo 13 – Cada Campus da Escola da Comunidade terá um Diretor da Escola da

Comunidade, devidamente habilitado, designado pela Diretoria Geral Pedagógica e

Educacional e que será responsável por dirigir os processos pedagógicos e educacionais da

Escola da Comunidade, bem como o bom andamento do cotidiano escolar.

CAPÍTULO III

DO NÚCLEO TÉCNICO

Artigo 14 – O Núcleo Técnico tem a função de proporcionar apoio aos membros do

Núcleo Diretivo Executivo, docentes e discentes, estando sob a responsabilidade de

profissionais devidamente habilitados, nos termos da legislação vigente.

Artigo 15 – Integrarão o Núcleo Técnico:

I. Coordenação Institucional de Esportes

II. Coordenação Institucional de Cultura

III. Coordenação Institucional de Tecnologia Educacional

IV. Orientação Educacional.

V. Conselho de Classe.

VI. Biblioteca – Centro de Documentação, Cultura, Pesquisa e Multimídia.

VII. Secretaria Geral

Artigo 16 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade contará com apoio e assessoria dos Coordenadores

Institucionais de Esportes, Cultura e Tecnologia Educacional que respondem por todos os

Câmpus, em suas respectivas áreas, para a melhoria contínua das atividades esportivas,

culturais e tecnológicas.

Artigo 17 – Ao Orientador Educacional da Escola da Comunidade caberá a função

de planejar e executar o programa de orientação educacional, que consiste no

acompanhamento dos alunos, integrado à equipe pedagógica com as devidas informações e

encaminhamentos às famílias.

Artigo 18 – Os Conselhos de Classe terão por finalidade acompanhar o rendimento

escolar, nos diversos componentes curriculares e em todos(as) os(as) anos/séries,

considerando os aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais dos alunos.

Parágrafo único – Os Conselhos de Classe serão compostos pelos professores da

mesma classe, Orientador Educacional, Diretor da Escola da Comunidade e, eventualmente,

pelos Diretores Pedagógicos Institucionais do Nível e pelo Diretor Geral Pedagógico e

Educacional.

Artigo 19 – Os Conselhos de Classe terão as seguintes atribuições:

I. Emitir parecer ou opinar sobre assuntos de natureza pedagógica didática e

disciplinar.

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II. Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem

relativos aos diferentes componentes curriculares:

a. Analisando os padrões de avaliação utilizados.

b. Identificando os alunos com aproveitamento insuficiente e as causas

desse resultado.

c. Encaminhando os alunos com aproveitamento insuficiente a estudos

de recuperação.

d. Coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesses

e aptidões dos alunos.

e. Propondo replanejamento dos Planos de Ensino quanto a objetivos,

conteúdos, estratégias e sistemática de avaliação.

f. Opinando sobre os critérios de agrupamento dos alunos.

III. Avaliar os aspectos atitudinais dos alunos e grupos:

a. Identificando o relacionamento da classe com os diferentes

professores.

b. Propondo medidas que visem à melhor adequação dos alunos.

IV. Decidir sobre a promoção do aluno, considerando seu desempenho global

conforme o disposto neste Regimento.

V. Decidir sobre a retenção do aluno com aproveitamento insuficiente, ao

término do ano letivo, após a recuperação ou que não tenha alcançado as

condições mínimas para promoção, conforme o disposto neste Regimento.

VI. Analisar e emitir parecer sobre eventuais pedidos de reconsideração do

resultado final de avaliações, interpostos por alunos ou seus responsáveis.

VII. Decidir pela classificação ou reclassificação de alunos, nos termos deste

Regimento.

VIII. Decidir sobre a aplicação de penalidades, conforme disposto neste

Regimento.

Parágrafo único – Os Conselhos de Classe realizarão reuniões ordinárias ou

extraordinárias, lavrando-se as respectivas atas.

Artigo 20 – A Biblioteca é o Centro de Documentação, Cultura, Pesquisa e

Multimídia, sendo sua bibliotecária destinada à orientação de estudos de alunos, docentes e

demais funcionários da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade, e proporcionará meios para formar e renovar elementos

de cultura.

Artigo 21 – A Secretaria Geral é o centro de tramitação burocrática, da escrituração

escolar e de assistência formal-administrativa destinada a todos os alunos da Escola, sendo

de responsabilização da secretária organizar, fiscalizar e ter sob sua guarda toda a

documentação referente à vida escolar, zelando pela ordem e conservação, além de realizar

atendimentos à comunidade escolar relativos à documentação da vida escolar.

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CAPÍTULO IV

DO CORPO DOCENTE

Artigo 22 – O Corpo Docente de cada Campus será constituído por todos os

professores contratados, devidamente habilitados nos termos da legislação vigente, para o

regular desenvolvimento dos programas de ensino, dos trabalhos teóricos e práticos de todos

os componentes curriculares. Aos professores caberão as atribuições e deveres enumerados

neste Regimento, no Código de Ética e nas políticas internas.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS FUNCIONAIS

Artigo 23 – Os Câmpus contarão com recursos, a serviço dos trabalhos docente e

discente, sob a responsabilidade dos professores das respectivas disciplinas, a saber:

I. Campus Jardim Morumbi:

a. Salas de aula com equipamentos tecnológicos

b. Laboratórios para aulas práticas de Ciências, Física, Química e

Biologia

c. Laboratórios de Informática

d. Salas para Artes Visuais, Teatro, Música e ensino de línguas

e. Salão de ginástica e quadras poliesportivas

f. Salas de reunião com aparelhagem multimídia

g. Auditório e anfiteatro

II. Campus Vila Andrade:

a. Salas de aula com equipamentos tecnológicos

b. Laboratório Multidisciplinar

c. Salas para Artes Visuais e Música

d. Salão de ginástica e quadras poliesportivas

e. Salas de reunião com aparelhagem multimídia

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E DO PLANO ESCOLAR

Artigo 24 – A organização da vida escolar compreenderá o conjunto de medidas

voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos no Plano Escolar.

Artigo 25 – O Plano Escolar, documento no qual se consubstanciam as decisões

decorrentes do processo de planejamento, deverá abranger todas as atividades-fim e

atividades-meio desenvolvidas no âmbito da Escola da Comunidade Visconde de Porto

Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade.

Parágrafo 1º – As atividades-fim correspondem às atividades curriculares,

incluindo as atividades de classe, as complementares de classe, as sociais, cívicas, culturais,

desportivas e recreativas.

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Parágrafo 2º – As atividades-meio referem-se à organização didática, aos serviços

de apoio técnico-pedagógico, administrativo e auxiliares.

Parágrafo 3º – Anualmente a Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro –

Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade elaborará o Plano Escolar, por meio do

qual garantirão a eficiência do processo educativo, atendendo todas as exigências fixadas

pelos órgãos competentes, devendo conter no mínimo:

I. Diagnóstico da realidade escolar

II. Objetivos e metas

III. Agrupamento de alunos

IV. Normas para matrícula, classificação e reclassificação

V. Normas para reposição de conteúdo

VI. Matrizes curriculares

VII. Calendário Escolar

CAPÍTULO II

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Artigo 26 – O Calendário Escolar, parte integrante do Plano Escolar, compreenderá

o período destinado às atividades escolares, férias e recesso, devendo conter:

I. Datas de início e término:

a) Do ano letivo e dos semestres letivos.

b) Das férias, feriados, compensações e do recesso escolar

c) Do planejamento escolar.

Artigo 27 – Será considerado dia letivo cada um dos turnos (matutino, vespertino ou

noturno) destinados às atividades culturais, recreativas e sociais e às comemorações cívicas

e desportivas previstas no Calendário Escolar.

Artigo 28 – O ano letivo só poderá ser encerrado depois de cumprida a carga horária

mínima prevista, em dias e horas, pela legislação vigente.

CAPÍTULO III

DOS NÍVEIS DE ENSINO

E DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 29 – Os Câmpus manterão a Educação Básica com os seguintes Níveis:

I. Campus Morumbi:

a. Educação Infantil

b. Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)

c. Ensino Médio (1ª à 3ª série)

d. Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental – Ciclo I,

Ciclo II e Ensino Médio

II. Campus Vila Andrade:

a. Educação Infantil

b. Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)

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Artigo 30 – A Educação Infantil será oferecida às crianças e desenvolverá

atividades adequadas a cada faixa etária para estimulação, desenvolvimento e crescimento

saudável, obedecendo aos princípios de graduação, continuidade e equilíbrio, conforme

disposto no Plano Escolar, obedecida a legislação vigente.

Parágrafo único – A Educação Infantil será oferecida para a 2ª fase da pré-escola

(para crianças de 5 anos), obedecendo à data de corte estabelecida na legislação vigente.

Artigo 31 – A Educação Básica, nos Níveis Fundamental e Médio, respeitada a

carga horária mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos,

seguirá a seguinte estrutura:

I. Ensino Fundamental em nove anos

II. Ensino Médio em três séries anuais

III. Campus Jardim Morumbi: Educação de Jovens e Adultos

Parágrafo único – Denominar-se-ão anos as divisões do Ensino Fundamental, séries

as divisões do Ensino Médio e ciclos as divisões da Educação de Jovens e Adultos.

Artigo 32 – A Educação de Jovens e Adultos, no Ciclo I (1ª à 4ª série) e no Ciclo II

(5ª à 8ª série) do Ensino Fundamental, deverá atender ao mínimo de 24 (vinte e quatro) meses

de integralização em cada Ciclo e terá a carga horária mínima de 270 (duzentos e setenta)

horas semestrais, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos. O curso será

estruturado de acordo com a legislação vigente e concluído somente após o cumprimento da

sua carga horária total.

Artigo 33 – A Educação de Jovens e Adultos, no Ciclo III (1ª à 3ª série) do Ensino

Médio, deverá atender ao mínimo de 18 (dezoito) meses de integralização, terá a carga

horária mínima de 375 (trezentas e setenta e cinco) horas semestrais, distribuídas por um

mínimo de 100 (cem) dias letivos, e idade mínima de 18 (dezoito) anos completos para o

início do curso, que será estruturado de acordo com a legislação vigente e concluído somente

após o cumprimento da sua carga horária total.

Artigo 34 – O Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação de Jovens e

Adultos no Campus Morumbi serão de caráter presencial e terão a Base Nacional Comum

Curricular ministrada em língua portuguesa.

CAPÍTULO IV

DOS FINS E OBJETIVOS DO ENSINO

Artigo 35– Os objetivos do ensino desenvolvido na Escola da Comunidade

Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, convergindo

para os fins mais amplos da Educação Nacional expressos nos termos da legislação vigente,

visarão:

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I. Na Educação Infantil – Infantil 5 (2ª etapa da pré-escola) e no 1º ano do

Ensino Fundamental, ao desenvolvimento integral da criança de 5 até 6

anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais,

complementando a ação da família e de outros agentes culturais.

II. No Ensino Fundamental a partir do 2º ano ao 9º ano, à formação básica do

cidadão, mediante desenvolvimento de habilidades, competências e

atitudes de:

a. Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

b. Compreensão do ambiente natural e social, sistema político,

tecnologia, artes, valores e princípios universalmente desejáveis.

c. Desenvolvimento de atitudes de participação solidária, ativa e

criadora no meio social.

d. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de respeito à diversidade e valorização da pluralidade na

convivência social.

e. Compreensão dos valores éticos e responsabilidade de suas ações,

também no ambiente virtual.

III. No Ensino Médio, à ampliação e aprofundamento das competências,

habilidades e atitudes desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental:

a. Capacidade de pesquisar e continuar aprendendo, de modo a

enfrentar desafios, resolver novos problemas e ter flexibilidade em

situações imprevistas.

b. Formação ética, autonomia moral e intelectual, pensamento crítico

e capacidade de argumentação.

c. Capacidade de compreender os fundamentos científico-

tecnológicos de cada disciplina, integrando os conhecimentos das

diferentes áreas e relacionando-os ao contexto sociocultural.

d. Capacidade de participar, como agente transformador e

responsável, em uma sociedade pluricultural e globalizada.

e. Domínio da língua inglesa com vistas à ampliação de

oportunidades pessoais e profissionais e de vivências interculturais.

f. Habilidades cognitivas nas áreas do conhecimento – Linguagens,

Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas, bem como

na produção de texto.

g. Capacidade de compreender os riscos inerentes ao uso das

tecnologias e consequências de seus atos, a fim de tomar decisões

responsáveis diante de uma sociedade cada vez mais digital.

IV. A Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, Ciclos I e II,

visará:

a. Ao desenvolvimento da capacidade de aprender, através da

formação de competências e habilidades de leitura, escrita e

cálculo.

b. Ao desenvolvimento de atitudes de participação solidária para o

exercício da cidadania.

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c. Ao desenvolvimento de habilidades para interpretar textos escritos

do cotidiano, fortalecendo a capacidade para progredir com

segurança no trabalho e em estudos posteriores.

d. Ao fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta

a vida social.

e. Ao desenvolvimento de condições para a elaboração de novas

experiências e conhecimentos para aplicação em situações do

cotidiano.

f. Ao desenvolvimento da capacidade de participação solidária, ativa,

criativa e crítica na comunidade escolar e na sociedade em que

vive.

V. A Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio visará:

a. Ao desenvolvimento e ao aprofundamento dos conhecimentos

adquiridos na etapa anterior.

b. Ao desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo, de

modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamento posterior.

c. Ao aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico.

CAPÍTULO V

DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR

Artigo 36 – O currículo estruturado para a Escola da Comunidade Visconde de

Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade observará as disposições

legais pertinentes e as características culturais da clientela escolar.

Artigo 37 – Em todo o desenvolvimento curricular da Educação Infantil, do Ensino

Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, os conteúdos serão

distribuídos de modo a assegurar o relacionamento, a ordenação, a sequência e a integração.

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo 38 – O currículo da Educação Infantil, desenvolver-se-á em duas direções:

formação pessoal e social e conhecimento de mundo.

Parágrafo 1º – A formação pessoal e social incluirá atividades específicas de

estimulação e construção:

I. da identidade

II. da autonomia

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Parágrafo 2º – O conhecimento de mundo será por meio das seguintes áreas:

I. Linguagens Oral e Escrita

II. Música

III. Artes Visuais

IV. Movimento

V. Natureza e Sociedade

VI. Matemática

VII. Linguagem Digital

VIII. Brincar

Artigo 39 – As áreas citadas no artigo anterior serão desenvolvidas obedecendo aos

princípios de graduação, continuidade e equilíbrio.

Artigo 40 – No currículo da Educação Infantil, dar-se-á especial ênfase às

atividades sensório-motoras nos níveis iniciais a ao pré-operatório nos finais; ao

desenvolvimento da linguagem, interação e convivência; e à ampliação das referências

culturais das crianças.

SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo 41 – A composição curricular do Ensino Fundamental terá, a partir do 1º

ano, nos termos da legislação vigente, uma Base Nacional Comum Curricular,

complementada por uma Parte Diversificada, e abrangerá a aprendizagem:

I. Da Língua Portuguesa, da Matemática, do mundo físico e natural, da

realidade social e política, especialmente do Brasil.

II. Das Ciências, para desenvolvimento da capacidade de investigar,

utilizando o método científico.

III. Da Arte, com desenvolvimento da sensibilidade e ampliação do

universo artístico-cultural por meio das Artes Visuais e da Música como

disciplinas, e do teatro e da dança como atividades extracurriculares.

IV. Da História e Geografia, relevando-se as contribuições das diferentes

culturas e etnias na formação do povo brasileiro, especialmente as

matrizes indígena, africana e europeia; as relações entre o homem e o

espaço, e a compreensão dos fatos contemporâneos.

V. Da Educação Física, adequada ao desenvolvimento da faixa etária.

VI. Da Língua Estrangeira Moderna: Inglês – que representa meio de

comunicação, expressão e de ampliação intercultural.

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SEÇÃO III

DO ENSINO MÉDIO

Artigo 42 – A composição curricular do Ensino Médio, fase final da Educação

Básica, terá uma Base Nacional Comum Curricular, complementada por uma Parte

Diversificada, nos termos da legislação vigente, e abrangerá:

I. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como meios de expressão

individual e comunicação social, abrangendo Língua e Literatura

Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Artes Visuais, e

Educação Física.

II. Ciências da Natureza, para desenvolvimento do raciocínio lógico-

científico, por meio da Física, Química e Biologia, além da Matemática

como disciplina.

III. Ciências Humanas e suas Tecnologias, para que os jovens se percebam

como sujeitos no processo de formação e transformação cultural, por

meio das disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia.

IV. Matemática e suas Tecnologias, para desenvolvimento do raciocínio

lógico.

SEÇÃO IV

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 43 – No Ensino Fundamental, a composição curricular será organizada a

partir de critérios de sequência e integração nos termos da legislação vigente e abrangerá:

I. Ciclo I do Ensino Fundamental abrangerá a aprendizagem:

a. Língua Portuguesa

b. Artes Visuais

c. Ciências

d. Matemática

e. História e Geografia

II. Ciclo II do Ensino Fundamental abrangerá a aprendizagem:

a. A Língua Portuguesa e a Matemática, o conhecimento do mundo

físico e natural e da realidade social e política, especialmente do

Brasil.

b. Das Ciências, para desenvolvimento da capacidade de investigar,

utilizando o método científico.

c. Da Arte, com desenvolvimento da sensibilidade e ampliação do

universo artístico-cultural.

d. Da História e Geografia, relevando-se as contribuições das

diferentes culturas e etnias na formação do povo brasileiro,

especialmente as matrizes indígena, africana e europeia; as relações

entre o homem e o espaço, e a compreensão dos fatos

contemporâneos.

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Artigo 44 – O currículo do Ensino Médio do curso de Educação de Jovens e Adultos

será fundamentado nos termos da legislação vigente e destacará a educação tecnológica

básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes, o processo histórico

e a transformação da sociedade e da cultura. A Língua Portuguesa como instrumento de

comunicação e acesso de conhecimento para o exercício da cidadania.

Parágrafo único – Na parte diversificada, será incluído o ensino de uma Língua

Estrangeira Moderna.

CAPÍTULO VI

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Artigo 45 – A verificação do rendimento escolar, em todos os níveis da Educação

Básica, desenvolver-se-á como processo global cumulativo, constante e contínuo da

progressão da aprendizagem dos alunos. Haverá zelo pela variedade de instrumentos de

avaliação, com prioridade às provas escritas e individuais, na proporção direta do aumento

do nível de escolaridade.

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL E

DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo 46 – A avaliação do aproveitamento escolar far-se-á sem emprego de notas,

mediante o acompanhamento do desenvolvimento da criança, com o objetivo de promover

situações de intervenção que permitam à criança evoluir e preparar-se para o módulo

seguinte.

Parágrafo 1º – A avaliação será formalizada em relatórios escritos individuais, nos

quais se descreverão o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, comunicados

aos pais ou responsáveis em entrevistas semestrais com o professor da classe.

Parágrafo 2º – Não se prevê reprovação dos alunos da Educação Infantil, do 1º ano

para o 2º ano do Ensino Fundamental nem do 2º ano para o 3º ano do Ensino Fundamental.

I. Em casos excepcionais, que fujam à possibilidade de atendimento da

Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade, durante seu processo pedagógico,

serão analisados pelo Conselho de Classe.

II. Em caso de parecer favorável do Conselho de Classe para que a criança

refaça a série, a decisão deverá ser devidamente fundamentada,

documentada, registrada em ata e comunicada aos pais ou responsáveis.

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SEÇÃO II

A PARTIR DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

SUBSEÇÃO I

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Artigo 47 – A avaliação do aproveitamento escolar será sistematizada de forma a

atender aos objetivos específicos do curso e aos objetivos formativos e informativos do

currículo, devendo processar-se da seguinte forma:

I. Diagnóstica e processual – No início do ano letivo, para planejamento

e replanejamento do programa de aprendizagem, e durante o processo

do ano letivo, com a finalidade de verificar a situação de cada aluno,

seu progresso e dificuldades, reorientar a prática pedagógica, propiciar

oportunidades de apoio e recuperação.

Artigo 48 – As notas dos alunos, resultado do aproveitamento escolar em cada um

dos períodos letivos, e a nota anual (média ponderada das notas dos períodos letivos) serão

registradas em uma escala de zero a dez, graduadas de décimo em décimo.

Artigo 49 – A nota anual, referente ao desempenho escolar em cada componente

curricular, será determinada pela média aritmética simples das duas notas dos semestres

letivos.

Artigo 50 – Os resultados do cálculo da nota final serão registrados em notas na

escala de zero a dez, graduadas de cinco em cinco décimos. Nesses cálculos, os resultados

inferiores a 0,25 serão desprezados; os decimais iguais ou superiores a 0,25 e inferiores a

0,75 serão arredondados para 0,5; e iguais ou superiores a 0,75 serão arredondados para o

número inteiro imediatamente superior.

SUBSEÇÃO II

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 51 – A verificação do rendimento escolar no Ensino Fundamental e Médio

compreenderá a avaliação do aproveitamento e da frequência.

Artigo 52 – A avaliação da aprendizagem realizar-se-á por meio dos seguintes

conceitos:

I. PS – Plenamente satisfatório

II. S – Satisfatório

III. NS – Não satisfatório

Artigo 53 – Em cada componente curricular, a avaliação será:

I. Diagnóstica: com a finalidade de conhecer a evolução do aluno, detectar

suas dificuldades com vistas à recuperação contínua e reorientação da

aprendizagem.

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II. Promocional, indicando ao final do semestre letivo a promoção ou

retenção do aluno.

Artigo 54 – O comparecimento às provas será obrigatório.

Parágrafo 1º – O aluno terá conhecimento prévio da data da realização das provas

através do Calendário Escolar.

Parágrafo 2º – Ao aluno que faltar às provas será concedida uma segunda

oportunidade, desde que apresente, dentro de três dias úteis, contados da data do retorno às

aulas, requerimento acompanhado de atestado médico ou declaração justificando a falta.

Parágrafo 3º – Ao aluno que não comparecer na segunda oportunidade para

realização da prova será atribuído o conceito NS.

Artigo 55 – O emprego de meios fraudulentos na execução da prova anulará a

avaliação e acarretará a atribuição do conceito NS ao aluno.

SUBSEÇÃO III

DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO

Artigo 56 – A avaliação do aproveitamento escolar dar-se-á de forma contínua,

mediante diversos instrumentos, a partir de critérios preestabelecidos, trabalhos práticos,

escritos e orais; produções textuais, artísticas e de multimídia; pesquisas; debates; provas

objetivas e dissertativas; seminários em grupo etc., sob orientação da área pedagógica, de

forma a avaliar os conteúdos conceituais e procedimentais desenvolvidos, em conformidade

com os Planos de Ensino. Os conteúdos atitudinais serão observados por meio de registros e

ocorrências, quando necessário, no Histórico Educacional.

Parágrafo 1º – A nota de cada semestre letivo deverá ser composta pelas notas de

instrumentos variados de avaliação, a fim de refletir o processo de aprendizagem do aluno e

fundamentar as decisões do Conselho de Classe.

Parágrafo 2º - À medida que avançam os anos, as séries ou os níveis, dar-se-á

prioridade às avaliações de caráter individual e às provas escritas.

Artigo 57 – As normas para a realização das provas escritas em cada semestre letivo

do serão as seguintes:

I. A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade divulgará previamente um calendário

específico de provas a partir do 2º ano do Ensino Fundamental.

II. Comparecimento às provas será obrigatório.

III. Para os alunos do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental que faltarem às

provas, estas serão realizadas a partir do retorno desses alunos. A aplicação

da prova será organizada e definida pela equipe pedagógica.

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IV. A partir do 5º ano, ao aluno que faltar às provas será concedida segunda

oportunidade, desde que apresente requerimento acompanhado de atestado

médico ou declaração do responsável justificando a falta em até dois dias

úteis após o retorno às atividades letivas.

V. Ao aluno que não comparecer à segunda oportunidade de realização da

prova, no contraturno do período escolar, será atribuída a nota zero.

VI. Será anulada a prova realizada com emprego de meios fraudulentos, sendo

a ela atribuída a nota zero.

Parágrafo único: No Ensino Médio do Currículo Brasileiro, caso haja componentes

curriculares desenvolvidos em forma de disciplinas eletivas e/ou atividades complementares,

as avaliações referentes a elas serão definidas no Plano Escolar.

SUBSEÇÃO IV

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 58 – No semestre letivo, em cada componente curricular, serão atribuídos

dois conceitos em um intervalo de 50 (cinquenta) dias aproximadamente e, ao final do

semestre, após a verificação da frequência mínima de 75% das aulas dadas em todos os

componentes, será atribuído em cada disciplina um conceito que indicará se o aluno está ou

não apto a cursar a próxima etapa.

Artigo 59 – Ao término do semestre letivo, o Conselho de Classe analisará os casos

excepcionais dos alunos que apresentarem aproveitamento insatisfatório.

SUBSEÇÃO V

DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

Artigo 60 – O processo de recuperação terá duplo caráter: recuperação de conteúdos

e recuperação periódica de notas, oferecendo novas oportunidades de avaliação aos alunos

que obtiveram nota, em um dos semestres, inferior a 6,0 (seis).

I. Recuperação de conteúdos – Poderá ocorrer por meio de aulas de

revisão, plantões de dúvidas, atividades à distância ou monitoria de

aprendizagem, durante o período das aulas regulares ou como

atividades agendadas para o período inverso, ao longo do ano letivo.

II. Recuperação de notas – Ocorrerá por meio de prova complementar de

recuperação semestral.

Parágrafo 1º - A nota final do semestre, após a prova complementar de recuperação

semestral, será calculada pela média aritmética simples entre a nota semestral do aluno e a

nota obtida na prova complementar de recuperação, obedecendo aos seguintes critérios:

I. Caso a nota final do semestre seja inferior à nota semestral antes da

recuperação, será mantida a nota semestral.

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II. Caso a nota final do semestre seja superior à nota semestral antes da

recuperação, a nota final do semestre será 6,0 (seis).

Parágrafo 2º – Será considerado recuperado o aluno que obtiver a nota final do

semestre letivo igual a 6,0 (seis).

Parágrafo 3º – Ao aluno que não tiver obtido, no mínimo, nota final 6,0 (seis) no

primeiro semestre letivo será oferecida nova oportunidade de realizar a prova complementar

de recuperação do segundo semestre. Os critérios de cálculo da nota final do semestre serão

aplicados conforme descrito no Parágrafo 1º deste Artigo 57.

Artigo 61 – Ao aluno que faltar às provas complementares de recuperação não será

oferecida outra oportunidade, exceto em casos de impossibilidade física, desde que seja

apresentado atestado médico. Outros casos podem ser analisados pelo Conselho de Classe

mediante apresentação de documentação comprobatória.

Artigo 62 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade poderá propor atividades que contribuam para o aumento

de notas dos alunos que já obtiveram a média 6,0 (seis) garantindo, para todos, processos

contínuos de melhoria escolar.

SUBSEÇÃO VI

DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 63 – Na Educação de Jovens e Adultos, os alunos com dificuldades na

aprendizagem serão submetidos ao processo de recuperação contínua no decorrer das aulas

normais, por meio de tarefas suplementares, adequadas às dificuldades apresentadas.

SUBSEÇÃO VII

DA PROMOÇÃO E DA RETENÇÃO

Artigo 64 – Para os efeitos de promoção para o ano ou a série seguinte ou conclusão

de curso, considerar-se-á apto o aluno que contar com frequência conforme disposto neste

Regimento e obtiver, em cada componente curricular:

I. O mínimo de 6,0 (seis) na nota anual.

II. Parecer favorável do Conselho de Classe, mediante análise do

desempenho global.

Artigo 65 – Será considerado retido o aluno que:

I. Não tiver atingido a frequência mínima conforme disposto neste

Regimento, qualquer que seja sua nota anual.

II. Não tiver obtido nota anual igual ou superior a 6,0 (seis) em qualquer

componente curricular e obtiver decisão desfavorável do Conselho de

Classe.

SUBSEÇÃO VIII

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DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 66 – Na Educação de Jovens e Adultos para os efeitos de promoção para a

etapa seguinte ou conclusão de curso, considerar-se-á apto o aluno que contar com

frequência conforme disposições deste Regimento em cada componente curricular e

conceito igual a S ou PS.

Artigo 67 – Será considerado retido no semestre ou ao final do curso o aluno que

não obtiver frequência mínima obrigatória e obtiver conceito semestral NS (Não

Satisfatório) em uma ou mais disciplinas.

CAPÍTULO VII

DA VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA

Artigo 68 – Cada Campus fará o controle sistemático da frequência do aluno e, ao

final do ano letivo, exigir-se-á, obrigatoriamente, para fins de promoção, o mínimo de 75%

de frequência do total das aulas dadas em cada componente curricular para o Ensino

Fundamental, o Ensino Médio e a Educação Profissional.

Parágrafo único – Aos alunos que não atingirem a frequência mínima de 75% nas

aulas ministradas será oferecida a oportunidade de reposição do conteúdo por meio da

realização de trabalhos e atividades propostas pelos professores.

CAPÍTULO VIII

DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

Artigo 69 – O Atendimento Educacional Especializado aos alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação será realizado

nos termos da Lei Federal nº 13.146 de 6/7/2015.

I. O atendimento dos alunos será realizado por meio de um trabalho

integrado entre os educadores da Escola da Comunidade (orientadores

educacionais como mediadores), especialistas que tratam dos alunos

fora da Escola (psicólogos, psiquiatras, pediatras etc.) e famílias (dos

alunos com diagnóstico e os pais em geral), para que esses alunos sejam

atendidos nas suas necessidades.

II. Os planos de ação traçados para o aluno de inclusão serão elaborados

pelas equipes educacional e pedagógica para que as medidas tomadas

sejam compartilhadas por todos os educadores envolvidos no processo

pedagógico do aluno.

III. As atividades culturais, sociais e esportivas oferecidas para a

comunidade escolar incluirão os alunos com necessidades especiais,

levando em conta as adaptações necessárias para a participação efetiva

desse aluno e da sua família.

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IV. Serão realizados projetos, campanhas e ações que terão como objetivo

principal desenvolver a prática de relações de reciprocidade, respeito

mútuo, tolerância às diferenças e reflexão sobre valores. Em todas as

idades, dar-se-á ênfase à valorização da diversidade, à convivência

saudável com o diferente e às atitudes que constroem (ou destroem) a

paz nas relações.

CAPÍTULO IX

DA MATRÍCULA, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

SEÇÃO I

EDUCAÇÃO INFANTIL (A PARTIR DO INFANTIL 5) ENSINO FUNDAMENTAL

E ENSINO MÉDIO

Artigo 70 – O critério para as matrículas:

I. No Infantil 5 da Educação Infantil e no 1º e 2º anos do Ensino

Fundamental I, é a idade cronológica e o sorteio público de alunos

inscritos, conforme critérios descritos no Edital de Convocação do

Processo de Ingresso divulgado anualmente no website da Escola da

Comunidade e na comunidade local.

II. A partir do 3º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, é o fluxo

da escolaridade e a realização de avaliações pedagógicas, conforme

critérios descritos no Edital de Convocação do Processo de Ingresso

divulgado anualmente no website da Escola da Comunidade e na

comunidade local.

Artigo 71 – Terá direito a matrícula no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o

aluno:

I. Classificado nos termos da legislação vigente e deste Regimento.

II. Reclassificado nos termos da legislação vigente e deste Regimento.

Artigo 72 – A classificação ocorrerá:

I. Por promoção, ao final de cada ano/série do Ensino Fundamental e do

Ensino Médio.

II. Por transferência, para candidatos portadores de comprovação de

estudos anteriores em outras escolas do sistema brasileiro de ensino.

III. Mediante avaliação realizada pela Escola, para alunos sem

comprovação de estudos anteriores, nos seguintes termos:

a. Indicação do interessado do(a) ano/série em que pretende a

matrícula, observada a correlação com a idade.

b. Requerida no início do período letivo, e apenas excepcionalmente

em outra época, respeitando-se o contido neste Regimento.

c. Aplicação de prova sobre as matérias da Base Nacional Comum

Curricular, abrangendo o conteúdo do(a) ano/série imediatamente

anterior ao(à) pretendido(a), incluindo, obrigatoriamente, redação

em língua portuguesa.

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d. Avaliação, por comissão de três professores, indicados previamente

pelo Conselho de Classe, do grau de desenvolvimento e maturidade

do candidato para cursar o(a) ano/série pretendido(a).

Artigo 73 – A reclassificação do aluno em ano/série mais avançado(a) ocorrerá a

partir de:

I. Requerimento do responsável pelo aluno do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, dirigido ao Diretor da Escola da Comunidade do

respectivo Campus.

II. Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base

em resultado de avaliação diagnóstica, desde que o responsável pelo

aluno concorde.

Artigo 74 – Serão critérios para a reclassificação:

I. Idade cronológica do aluno compatível com o(a) ano/série a ser

cursado(a).

II. Competência aferida por meio da aplicação de avaliações pedagógicas

nas disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, com o conteúdo

do(a) ano/série imediatamente anterior ao(à) pretendido(a), incluindo

redação em língua portuguesa.

III. De acordo com os itens anteriores, parecer conclusivo do Diretor da

Escola da Comunidade do respectivo Campus ouvido o Conselho de

Classe.

Artigo 75 – Quando da retenção do aluno por dois anos, consecutivos ou alternados,

não será aceita a renovação da matrícula.

SEÇÃO II

DA MATRÍCULA, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Artigo 76 – Para a matrícula no curso de Educação de Jovens e Adultos, considerar-

se-á o sorteio público dos alunos inscritos, conforme critérios descritos no Edital de

Convocação do Processo de Ingresso divulgado anualmente no website da Escola da

Comunidade e na comunidade local.

CAPÍTULO X

DA TRANSFERÊNCIA

Artigo 77 – Será permitido o recebimento de alunos por transferência, conforme a

legislação vigente e de acordo com os termos deste Regimento e nas seguintes condições:

I. Até 1º de setembro para os cursos regulares.

II. Até 30 de outubro para o curso de Educação de Jovens e Adultos.

III. Existência de vaga, obedecidas às regras do Edital de Convocação do

Processo de Ingresso.

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CAPÍTULO XI

DO AGRUPAMENTO DE ALUNOS

Artigo 78 – Alunos de ambos os sexos constituirão os grupos-classe, observada a

área útil por aluno, de acordo com as normas legais vigentes e com os seguintes critérios:

I. Na Educação Infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental, o

agrupamento de alunos será feito levando-se em conta a idade

cronológica.

II. No Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação de Jovens e

Adultos, o agrupamento de alunos será feito de acordo com o(a)

ano/série a ser cursado(a).

III. Poderão ser organizadas classes que reúnam alunos de diferentes

anos/séries, mas de equivalente grau de aproveitamento, para o ensino

da língua estrangeira, recuperação e outras atividades de formação

especial.

IV. Nas atividades de Educação Física, as classes poderão ser organizadas

em grupos selecionados por aptidão física, para a realização de

atividades relacionadas com diferentes modalidades esportivas.

CAPÍTULO XII

DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

Artigo 79 – Todos os documentos necessários à comprovação da escolaridade e

conclusão de curso serão expedidos pela Secretaria Geral – Campus Morumbi e assinados

pelo Diretor Geral Pedagógico e Educacional.

TÍTULO IV

DOS DIREITOS E DEVERES

DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO

CAPÍTULO I

DO CORPO DISCENTE

Artigo 80 – O corpo discente da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro

– Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade será constituído pelos alunos

regularmente matriculados.

Parágrafo único – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus

Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade assegura a organização do Grêmio Estudantil na

forma da legislação em vigor, respeitadas as disposições deste Regimento.

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SEÇÃO I

DOS DIREITOS

Artigo 81 – Serão direitos do aluno:

I. Ser respeitado por todos os profissionais da Escola da Comunidade

Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila

Andrade e pelos colegas.

II. Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação

nem preferência.

III. Participar, em igualdade de condições com os demais alunos, de todas

as atividades escolares.

IV. Usufruir dos benefícios de caráter educativo, recreativo e social que a

Instituição proporcionar.

V. Ser orientado em suas necessidades e dificuldades.

VI. Receber suas avaliações devidamente corrigidas e ter suas dúvidas

esclarecidas pelos professores.

VII. Ter acesso, ao final de cada semestre letivo, ao boletim escolar com as

médias de cada componente curricular.

VIII. Ser ouvido em suas observações, reivindicações ou queixas e ser

orientado para a utilização dos canais adequados de diálogo.

IX. Solicitar revisão dos resultados das avaliações em até cinco dias úteis,

após a data de devolução das provas corrigidas.

X. Ao receber o resultado final das avaliações do semestre ou em caso de

retenção, solicitar reconsideração da decisão, que será apreciada pelo,

Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, Diretor

Pedagógico Institucional do Nível ou Diretor Geral Pedagógico e

Educacional.

XI. Apresentar sugestões de melhorias aos representantes da Escola da

Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e

Campus Vila Andrade.

XII. Ter acesso, ao final do ano letivo, ao boletim escolar com os resultados

finais.

XIII. Receber, em qualquer época do ano, documentos escolares requeridos

por seu responsável e a que tenha direito, conforme a legislação.

XIV. Receber, ao final do curso, respectivo Histórico Escolar, certificado ou

diploma, conforme o caso.

SEÇÃO II

DOS DEVERES

Artigo 82 – O aluno deverá comportar-se conforme as normas da boa educação, da

convivência pacífica e da disciplina escolar.

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Artigo 83 – Serão deveres do aluno:

I. Comparecer assídua e pontualmente às aulas, portando a Agenda

Escolar, justificando ausências e atrasos.

II. Apresentar-se com uniforme completo, da Educação Infantil ao Ensino

Médio. O aluno que não se apresentar com uniforme completo será

impedido de participar das atividades do dia e a permanecer no Campus

escolar.

III. Preservar as instalações físicas, recursos tecnológicos e o material

didático da Instituição, bem como respeitar os objetos de uso de seus

colegas, ressarcindo os prejuízos, se os causar.

IV. Respeitar as diretrizes de utilização de recursos tecnológicos, de acesso

a redes de comunicação e plataformas digitais.

V. Respeitar os símbolos da Pátria, participando adequadamente dos

momentos cívicos semanais e datas comemorativas.

VI. Não usar indevidamente o nome, emblema ou iniciais da Escola da

Comunidade.

VII. Tratar professores, funcionários e colegas com respeito e cordialidade.

VIII. Participar ativamente das aulas, colaborando nos trabalhos individuais

e/ou em grupo.

IX. Realizar as tarefas, leituras e atividades de pesquisa extraclasse,

conforme orientações dos professores, apresentando-as com

pontualidade.

X. Não se ausentar da sala de aula ou do Campus sem a devida autorização

da Orientação Educacional, do Diretor da Escola da Comunidade do

respectivo Campus ou da enfermaria em casos de ocorrência.

XI. Estudar com regularidade, fazendo com aplicação as avaliações e

comparecendo, quando solicitado, às atividades de recuperação.

XII. Manter os livros, os cadernos e o material didático recebidos,

organizados e portando o que for necessário às atividades de cada dia.

XIII. Não utilizar aparelhos eletrônicos ou digitais, como celulares e

similares, durante as aulas e avaliações, salvo aqueles autorizados pelos

professores para fins pedagógicos.

XIV. Responsabilizar-se pela pronta-entrega de todo e qualquer comunicado,

escrito e/ou verbal, aos pais ou responsáveis.

XV. Abster-se de greves, abaixo-assinados, rifas, coletas ou outras

manifestações coletivas semelhantes que incitem à desordem e

desobediência civil.

XVI. Não portar objetos perigosos e/ou inadequados ao ambiente escolar.

XVII. Não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, não fazer uso de substâncias

ilícitas nem as portar nas dependências da Instituição.

XVIII. Não praticar jogos de azar.

XIX. No uso da tecnologia na Escola, respeitar os limites éticos e legais

(privacidade, proteção dos direitos de imagem, direito autoral,

identidade digital, crimes eletrônicos, assédio eletrônico,

responsabilidade na internet, incluindo-se as redes sociais), sendo

vedada sua utilização para denegrir a imagem de pessoas e instituições.

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XX. Não capturar, processar ou divulgar em redes sociais ou em qualquer

outra plataforma tecnológica ou de mídia imagens, fotografias ou

fixação de imagens de professores e de outros alunos obtidas dentro das

instalações da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro –

Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade ou em eventos,

excursões, viagens e atividades externas relacionadas à Escola.

XXI. Respeitar a integridade física, psíquica, moral, da honra, da privacidade,

da intimidade e da imagem dos colegas, professores e/ou colaboradores

da Instituição, abstendo-se de enviar e/ou compartilhar conteúdos como

fotografias, textos, imagens, vídeos, músicas ou qualquer outra forma

de elemento de comunicação não autorizados devidamente pelos

colegas, professores ou outros colaboradores, muito menos de caráter

difamatório e ilícito, por meio de dispositivos impressos, tecnológicos

próprios ou da Instituição.

XXII. Não utilizar meios fraudulentos durante qualquer aula ou atividade de

avaliação.

XXIII. Não realizar comércio dentro das dependências da Escola da

Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e

Campus Vila Andrade exceto com finalidade pedagógica e desde que

expressamente permitido.

SEÇÃO III

DAS PENALIDADES

Artigo 84 – Penalidade é a sanção disciplinar aplicada pelo não cumprimento dos

deveres e das obrigações estabelecidos neste Regimento. As penalidades abaixo descritas

poderão ser analisadas e aplicadas, de acordo com a infração, pelo Professor,Orientador

Educacional, Diretor Educacional Institucional, Diretor Pedagógico Institucional do Nível,

Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, , Diretor Geral Pedagógico e

Educacional ou Conselho de Classe.

I. Repreensão verbal.

II. Apreensão de objetos inapropriados, quando for o caso.

III. Encaminhamento ao Orientador Educacional.

IV. Reorientação.

V. Repreensão escrita ou advertência de comportamento, quando for o caso.

VI. Suspensão por até cinco dias, sem direito a qualquer tipo de participação

em atividades previstas neste Regimento ou no Calendário Escolar. Em

caso de avaliações agendadas, o aluno (se maior) ou o responsável legal

deverá requerer provas substitutivas.

VII. Transferência de escola.

VIII. Indeferimento de renovação ou cancelamento de matrícula.

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Parágrafo 1º – Em caso de falta grave que coloque em risco a segurança e a

integridade física de membros da comunidade escolar, a Escola da Comunidade poderá

adotar a medida extrema de registro permanente no prontuário do aluno, boletim de

ocorrência policial e encaminhamento do infrator ao Conselho Tutelar.

Parágrafo 2º – A suspensão e medidas disciplinares serão aplicadas em qualquer

época do ano ao aluno que cometer transgressões de natureza grave e poderão ser aplicadas

pelo Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, Diretor Educacional

Institucional, Diretor Pedagógico Institucional do Nível ou Diretor Geral Pedagógico e

Educacional.

Parágrafo 3º – Em caso de avaliações agendadas, o aluno (se maior) ou o

responsável legal deverá requerer as provas substitutivas.

Artigo 85 – O cancelamento da matrícula será aplicado direta e imediatamente

quando da prática de atos inteiramente incompatíveis com os estabelecidos neste Regimento

e com as normas da educação e dos bons costumes ou que caracterizem ato infracional grave.

Parágrafo único – O cancelamento de matrícula se dará por decisão do Conselho de

Classe.

Artigo 86 – Serão aplicadas as penalidades acima para incidentes durante atividades

pedagógicas fora da Escola bem como as que envolvam o uso de tecnologia, como redes

sociais e celular, ainda que tenham início fora do ambiente escolar, mas que venham a

produzir efeitos no ambiente interno da Escola da Comunidade.

Artigo 87 – Diante de medidas disciplinares aplicadas nesta seção, além dos direitos

decorrentes da legislação específica, será assegurado ao aluno ou ao seu representante legal

o direito de ampla defesa, verbal ou escrita.

CAPÍTULO II

DA PARTICIPAÇÃO, DOS DEVERES E DOS DIREITOS DOS PAIS

SEÇÃO I

DA PARTICIPAÇÃO E DOS DEVERES

Artigo 88 – Dos pais e responsáveis dos alunos da Escola da Comunidade Visconde

de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade espera-se que:

I. Conheçam e apoiem as orientações e as mudanças pedagógicas

promovidas pela Escola da Comunidade, contidas em sua Proposta

Pedagógica, reforçando-as junto aos filhos, para que se sintam seguros

quanto à qualidade da Instituição.

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II. Proporcionem atividades de ampliação cultural para os filhos,

acompanhando-os em programas artísticos, culturais e esportivos.

III. Incentivem os filhos a bons hábitos de lazer e leitura.

IV. Valorizem o progresso dos filhos no desempenho escolar e

acompanhem sua aprendizagem, auxiliando-os na organização do

horário de estudos e supervisionando suas tarefas escolares.

V. Participem do processo educativo, contribuindo com sugestões e

pareceres, por meio dos canais competentes.

VI. Orientem os filhos na observância dos artigos deste Regimento Escolar.

VII. Mantenham-se informados da vida escolar dos filhos por meio de:

a. Verificação sistemática da Agenda Escolar.

b. Devolução dos protocolos do boletim escolar.

c. Leitura das circulares informativas e devolução dos respectivos

protocolos, quando houver.

d. Comparecimento às entrevistas, palestras, eventos e/ou reuniões,

quando solicitados.

e. Justificativas para ausências às aulas, atrasos na entrada, falta de

tarefas e pedidos de dispensa de seus filhos.

SEÇÃO II

DOS DIREITOS

Artigo 89 – Os pais e responsáveis receberão da Escola:

I. Comunicação e orientação, sempre que o filho tiver dificuldade no

acompanhamento das atividades escolares, no relacionamento com os

colegas ou na adaptação às normas disciplinares da Instituição.

II. Informação periódica e anual via Histórico Educacional e boletim

escolar das médias obtidas em cada componente curricular.

III. Atendimento a pedidos de entrevista com profissionais da Escola da

Comunidade, para tratar da situação individual de seu filho, sempre que

necessário.

IV. Esclarecimentos sobre critérios, procedimentos e regularidade das

avaliações, bem como sobre as oportunidades de apoio à aprendizagem

e de estudos de recuperação.

V. Informação e orientação sobre as possibilidades de pedido de

reconsideração e de recurso quanto ao resultado da avaliação final.

VI. Encaminhamento de pedido de reconsideração ou recurso quanto a

resultado das avaliações, nos termos do disposto na legislação vigente.

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CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

Artigo 90 – Aos professores serão assegurados os direitos previstos nas leis e

convenções coletivas sendo suas garantias:

I. Receber orientação do Núcleo Diretivo Executivo em suas necessidades

ou dificuldades pedagógicas.

II. Contribuir com sugestões nos aspectos educacionais e pedagógicos.

III. Receber orientações específicas em situações de conflito.

IV. Ter seu desempenho profissional avaliado e valorizado continuamente.

V. Ser respeitado por todos os profissionais da Instituição.

VI. Ser tratado e valorizado em sua individualidade.

VII. Encontrar, no ambiente escolar, espaço de desenvolvimento

profissional.

SEÇÃO II

DOS DEVERES

Artigo 91 – Serão deveres dos professores:

I. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, da Proposta

Pedagógica e dos Planos de Ensino específicos.

II. Lecionar em conformidade com a Proposta Pedagógica, tendo como

pressuposto que o aluno “aprenda fazendo” e desenvolva habilidades

de observação, criticidade, tomada de decisão, argumentação, espírito

investigativo e atitudes de respeito a si e ao outro.

III. Promover o desejo de saber e a vontade de aprender sempre, para

manter-se em sintonia com a velocidade das mudanças no mundo e na

educação.

IV. Comparecer pontual e assiduamente ao trabalho, comunicando com

antecedência as ausências a que seja forçado ou justificando-as

posteriormente.

V. Substituir, em horas livres remuneradas, eventuais ausências de

professores, colaborando para o bom andamento da rotina de aulas.

VI. Contribuir para que haja, na Escola da Comunidade, espírito de equipe,

cooperação e superior isenção de ânimo, em matéria filosófica, política

ou social.

VII. Cultivar o asseio pessoal e abster-se do uso de cigarro e álcool, não

comprometendo a boa imagem pessoal e institucional.

VIII. Atender e respeitar com pontualidade o cronograma de atividades do

Campus e de sua área específica, colaborando nas solenidades,

comemorações cívicas, eventos e programações escolares.

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IX. Envolver o aluno nas atividades escolares, corrigir com o devido

cuidado os exercícios, os testes e as avaliações aplicados, definindo as

intervenções necessárias em vista dos resultados apresentados.

X. Intervir nas situações de conflito em sala de aula, demonstrando

equilíbrio emocional e comunicando, quando necessário, à Orientação

Educacional ou ao Diretor da Escola da Comunidade do respectivo

Campus os incidentes escolares que, pela gravidade ou alcance,

requeiram providência ou registro, ainda que tenham início no ambiente

virtual, mas que venham a provocar consequências no ambiente interno

da Escola da Comunidade.

XI. Procurar estreitar, diretamente ou por meio dos alunos, as relações entre

o Campus e os pais ou responsáveis, incentivando sua vinda ao

estabelecimento, aconselhando-os e prestando-lhes informações a

respeito dos filhos.

XII. Manter uma postura condizente com sua profissão e função no uso de

mídias digitais, incluindo participação em redes sociais, quando nestas

constar algum vínculo direto ou indireto com a Instituição.

XIII. Atentar-se aos preceitos de ética, legalidade e segurança da informação

ao utilizar recursos tecnológicos disponibilizados pela Escola da

Comunidade, uma vez que se trata de ferramenta de trabalho.

XIV. Manter em dia a escrituração escolar nos diários de classe e Histórico

Educacional, retratando fielmente as ocorrências e as informações

prestadas.

XV. Procurar de forma contínua aperfeiçoar-se e atualizar-se em

conhecimentos específicos e gerais.

XVI. Preservar as instalações físicas e o material didático da Instituição, bem

como respeitar os objetos de uso individual e coletivo, não se apossando

de materiais das áreas de produção da Instituição sem a devida

autorização.

XVII. Cooperar com a boa conservação da Escola da Comunidade - Campus

Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, mantendo os locais

utilizados limpos e organizados bem como evitando gastos

desnecessários à Instituição.

XVIII. Respeitar as orientações contidas no Código de Ética da Fundação

Visconde de Porto Seguro.

SEÇÃO III

DAS PROIBIÇÕES

Artigo 92 – Será vedado ao professor:

I. Ocupar-se, em sala de aula, de assuntos estranhos à finalidade

educativa.

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II. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares a alunos da Escola

da Comunidade ou do Colégio Visconde de Porto Seguro, a não ser

quando expressamente autorizadas por um dos membros do Núcleo

Diretivo Executivo.

III. Servir-se da cátedra para propagar doutrinas contrárias aos interesses

nacionais, fazer proselitismo religioso ou político-partidário.

IV. Ofender a suscetibilidade dos alunos quanto às suas convicções

religiosas e políticas, nacionalidade, cor, condição social e outras

peculiaridades de qualquer ordem.

V. Manifestar-se nas redes sociais ou qualquer outra mídia em nome da

Escola da Comunidade ou da Fundação Visconde de Porto Seguro sem

prévia e expressa autorização.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 93 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade não se responsabilizará pela perda e extravio de objetos,

material escolar, uniformes, itens de valor ou quaisquer bens de posse ou propriedade do

aluno.

Artigo 94 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim

Morumbi e Campus Vila Andrade envidará seus esforços e promoverá orientação para seus

alunos em relação ao uso ético e legal das tecnologias, no entanto não se responsabilizará

por ações decorrentes do uso inadequado de dispositivos móveis ou tecnologias não

pertencentes à Instituição.

Artigo 95 – Qualquer omissão do Regimento Escolar será aclarada por deliberação

da Diretoria da Fundação, na forma de seu Estatuto, podendo resultar em futuros aditamentos

neste documento.

Artigo 96 – As alterações que vierem a ser propostas neste Regimento Escolar serão

submetidas à apreciação da autoridade competente, no prazo previsto na legislação vigente,

e só entrarão em vigor no ano letivo seguinte à respectiva aprovação.

Artigo 97 – Para todos os efeitos legais, integram este Regimento Escolar as

disposições de leis, os decretos, as portarias, os pareceres e as decisões de ordem superior

vigentes ou que vierem a ser editadas sobre as matérias nele contidas.

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Artigo 98– Este Regimento Escolar da Escola da Comunidade Visconde de Porto

Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade entrará em vigor a partir de 1º

de janeiro de 2019, revogando o anteriormente aprovado e publicado por Portaria de 8 de

dezembro de 2017 publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, Seção I, página 35,

em 15 de dezembro de 2017.

São Paulo, 31 de agosto de 2018.

SILMARA RASCALHA CASADEI

RG: 12.407.104-1

Diretora Geral Pedagógica e Educacional

MARCOS ALBERTO SANT’ANNA BITELLI

RG: 7.822.142

Diretor Presidente da Fundação Visconde de Porto Seguro