escoamento multifasico em dutos de oleo e gas

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  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    MODELAGEM E SIMULAO DE ESCOAMENTO

    MULTIFSICO EM DUTOS DE PRODUO DE LEO E

    GS NATURAL

    JAIME NEIVA MIRANDA DE SOUZA

    TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE PS-GRADUAO EM

    TECNOLOGIA DE PROCESSOS QUMICOS E BIOQUMICOS DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS

    OBTENO DO GRAU DE DOUTOR EM CINCIAS.

    ESCOLA DE QUMICA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

    2010

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    MODELAGEM E SIMULAO DE ESCOAMENTO MULTIFSICO EM

    DUTOS DE PRODUO DE LEO E GS NATURAL

    JAIME NEIVA MIRANDA DE SOUZA

    TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE PS-GRADUAO EM

    TECNOLOGIA DE PROCESSOS QUMICOS E BIOQUMICOS DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS

    OBTENO DO GRAU DE DOUTOR EM CINCIAS.

    Aprovada por:

    Prof. Jos Luiz de Medeiros, D.Sc Orientador/Presidente

    Prof. Andr Luiz Hemerly Costa, D.Sc. Orientador

    Prof. Giovani Cavalcanti Nunes, Ph.D. Orientador

    Prof. Alexandre Rodrigues Trres, D.Sc.

    Prof. Carlos Eduardo Fontes da Costa e Silva, D.Sc.

    Prof. Helosa Lajas Sanches, D.Sc.

    Prof. Luiz Fernando Lopes Rodrigues Silva, D.Sc.

    Prof. Su Jian, D.Sc.

    RIO DE JANEIRO,RJ-BRASIL

    FEVEREIRO DE 2010

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    Souza, Jaime Neiva Miranda de.

    Modelagem e Simulao de Escoamento Multifsico em Dutos de

    Produo de leo e Gs Natural, Rio de Janeiro, 2010.

    xxvi, 265 p.; Il.

    Tese (Doutorado em Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos)

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Qumica, 2010.

    Orientadores: Jos Luiz de Medeiros; Andr Luiz Hemerly Costa; Giovani

    Cavalcanti Nunes

    1. Produo de Petrleo e Gs Natural; 2. Modelagem de Escoamento

    Multifsico; 3. Redes de Dutos; 4. Equaes Diferenciais Parciais; 5.

    Mtodo de Elementos Finitos.I. Medeiros, Jos Luiz de; Costa, Andr Luiz Hemerly; Nunes, Giovani

    Cavalcanti (Orient.). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa

    de Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos, Escola de Qumica.

    III. Ttulo.

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    Dedico essa tese minha esposa,

    Fabyana Freire Ventin, a quem

    infinitamente amo e admiro.

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    AGRADECIMENTOS

    Gostaria de ofertar meus agradecimentos a todos aqueles que muito contriburam

    tecnicamente para a viabilizao deste trabalho:

    - Orientador Prof. Jos Luiz de Medeiros, pela imensurvel transferncia de

    conhecimento, pelo apoio profissional e pelos insights que permitiram a transposio de

    barreiras tcnicas encontradas ao longo da explorao desse tema de tese;

    - Orientador Prof. Andr Luiz Hemerly Costa, pelo incansvel apoio no

    desenvolvimento cientifico do tema de tese, garantindo a mxima preocupao com a

    aplicao do mtodo cientfico na formulao e soluo dos problemas de interesse;

    - Orientador Dr. Giovani Cavalcanti, pela capacidade mpar de alinhamento entre

    pesquisa cientfica de alto nvel e a aplicao prtica na indstria de petrleo;

    - Prof. Ofelia de Queiroz Fernandes Araujo, pelo importante apoio na minha formao

    acadmica.

    Agradeo PETROBRAS, pelo incentivo e apoio financeiro, possibilitando o

    desenvolvimento desse trabalho em tempo parcial.

    Agradeo Chemtech Servios de Engenharia e Software Ltda. que permitiu, durante

    os seis meses iniciais do meu curso de doutorado, o acmulo das atividades de projeto na

    empresa e das atividades acadmicas na UFRJ.

    Alm disso, agradeo sobretudo minha esposa Fabyana Ventin por me apoiar nas

    difceis decises, por confiar na minha capacidade, por ter sempre pacincia e compreenso e

    por ser extremamente carinhosa e amvel, minha me Vera Lucia por ministrar as infinitas

    lies essenciais para a fundao do meu carter e, principalmente, por me mostrar como se

    deve lutar para realizao de sonhos e minha av Maria Neiva por ser um exemplo deenergia, fora, dedicao e vontade em toda sua trajetria de vida.

    Agredeo tambm queles que trago na memria por toda a vida como referncias

    pessoais, meu av Raimundo Nonato Trindade e meu pai Jorge Manuel Miranda de Souza.

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    RESUMO

    Souza, Jaime Neiva Miranda de. Modelagem e Simulao de Escoamento Multifsico

    em Dutos de Produo de leo e Gs Natural . Orientadores: Jos Luiz de Medeiros;

    Andr Luiz Hemerly Costa; Giovani Cavalcanti Nunes; Rio de Janeiro: UFRJ/EQ, 2010.

    Tese (Doutor em Cincias).

    Ferramentas computacionais de simulao de escoamento multifsico em dutos de

    produo de petrleo so de grande importncia para o estudo detalhado das tecnologias de

    elevao de petrleo, componente fundamental para determinao da viabilidade econmica

    da produo em campos de leos pesados. Algumas ferramentas comerciais so disponveis,

    porm por um custo elevado e muitas vezes utilizando uma arquitetura fechada que, em

    muitos casos, incapaz de descrever o comportamento do petrleo brasileiro e a elevada

    profundidade dos poos nacionais.

    A literatura descreve modelos dinmicos de escoamento bifsico em um nico duto e

    vlidos apenas para determinados regimes de escoamento. Verifica-se a falta de trabalhos na

    literatura aberta que possibilitem a simulao do escoamento de gs e lquido ao longo de uma

    rede de dutos capaz de interligar diversos pontos de fornecimento e consumo, inclusive com a

    presena de elementos modificadores de presso, como vlvulas e bombas. Essa tese prope,

    ento, modelos dinmicos de escoamento monofsico e bifsico aplicados a redes de dutos

    para produo de leo e gs.

    Motivada pela utilizao desses modelos em casos prticos da indstria de petrleo,

    essa tese apresenta um arcabouo para a anlise de sistemas de elevao artificial por gas lift

    contnuo usando um algoritmo de otimizao acoplado a um modelo estacionrio de redes de

    escoamento bifsico com qualquer topologia obtido a partir da simplificao de um modelo

    dinmico bifsico.

    Os mtodos numricos para soluo do sistema de equaes diferenciais parciais so

    apresentados ao longo do trabalho, onde todos os modelos foram implementados atravs de

    uma formulao totalmente matricial.

    Diversos estudos de caso descrevem a aplicao da metodologia em problemas tpicos

    da indstria de produo de petrleo.

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    ABSTRACT

    Souza, Jaime Neiva Miranda de. Modeling and Simulation of Multiphase Flow in Pipes

    for Oil and Natural Gas Production. Advisors: Jos Luiz de Medeiros; Andr Luiz

    Hemerly Costa; Giovani Cavalcanti Nunes; Rio de Janeiro: UFRJ/EQ, 2010. Thesis

    (Doctor em Science).

    Computational tools for multiphase flow simulation in petroleum production pipelines

    are extremely important for the detailed study of petroleum elevation technologies, a

    fundamental component for the economical analysis of petroleum reservoirs in heavy oil

    fields. Some commercial tools are available, nevertheless with a high cost and mostly with a

    closed architecture that, in many cases, is not capable of describing the behavior of Brazilian

    crudes and the ultra deep water wells.

    The literature describes dynamic models for two-phase flow in a single pipe and valids

    only for certain flow regimes. It is verified a lack of works in the open literature that

    possibilitate the simulation of gas and liquid flow along a pipe network for the connection of

    source and sink points, dopted of pressure modification devices, like valves and pumps. Thus,

    this thesis proposes dynamic models for one or more phases in pipe netwoks for gas and oil

    prodution.

    Motivated by the utilization of these models in practical cases of the petroleum

    industry, this thesis presents a framework for the analysis of artificial elevation systems by

    continuum gas lift using an optimization algorithm coupled to a stationary model for two-

    phase flow pipe networks with any network topology obtained from a simplification of the

    dynamic two phase flow model.

    Numerical methods for the solution of the partial differential equations are presented

    along this work, where all the models were implemented using a matrix based formulation.

    Several case studies describe the application of the methodology in typical problems

    of the petroleum production industry.

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    SUMRIO

    1 Introduo..................................................................................................................... 1

    1.1 Produo de Petrleo................................................................................................ 1

    1.2 Tecnologias de Elevao do Petrleo........................ ................................................ 2

    1.3 Ferramentas Comerciais........................................................................................... 3

    1.4 Motivao ................................................................................................................ 3

    2 Objetivo........................................................................................................................ 4

    2.1 Inovaes e Contribuies........................................................................................ 4

    2.2 Organizao da Tese ................................................................................................ 5

    3 Reviso Bibliogrfica.................................................................................................... 8

    3.1 Introduo................................................................................................................ 8

    3.2 Classificao das Abordagens para Escoamento Multifsico ........... ....................... 10

    3.3 Evoluo dos Modelos Bifsicos Estacionrios ...................................................... 10

    3.3.1 Modelos Empricos................................................................................. 11

    3.3.2 Modelos Fenomenolgicos ..................................................................... 12

    3.4 Identificao de Padro de Escoamento.................................................................. 15

    3.5 Evoluo dos Modelos Bifsicos Dinmicos ......................................................... 15

    3.6 Avaliao dos Modelos Dinmicos......................................................................... 17

    3.7 Mtodos Numricos ............................................................................................... 183.8 Abordagem Segundo Redes de Escoamento ........................................................... 19

    3.9 Softwares Comerciais............................................................................................. 20

    3.9.1 OLGA .................................................................................................... 20

    3.9.2 TACITE ................................................................................................. 21

    3.10 Produo de Petrleo e Gs Natural........................................................................ 22

    3.11 Viso Geral ............................................................................................................ 23

    4 Modelagem de Escoamento Monofsico..................................................................... 25

    4.1 Introduo.............................................................................................................. 254.2 Notaes Bsicas.................................................................................................... 26

    4.3 Equaes de Balano de Massa .............................................................................. 26

    4.4 Equaes de Balano de Momento ......................................................................... 27

    4.5 Sistema de Equaes .............................................................................................. 28

    5 Modelagem de Escoamento Bifsico: Abordagem Via 4 Equaes ............................. 30

    5.1 Introduo.............................................................................................................. 30

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    5.2 Definies Iniciais.................................................................................................. 31

    5.3 Notaes Bsicas.................................................................................................... 33

    5.4 Anlise Diferencial do Balano de Massa por Fase.......................... ....................... 34

    5.5 Anlise Diferencial do Balano de Momento por Fase..................... ....................... 34

    5.6 Sistema de Equaes .............................................................................................. 36

    5.7 Equaes de Estado................................................................................................ 40

    5.8 Fechamento do Modelo .......................................................................................... 41

    5.9 Fechamento para Padro Estratificado.................................................................... 42

    5.9.1 Geometria para padro estratificado........................................................ 42

    5.9.2 Termos dissipativos ................................................................................ 44

    5.9.3 Termos de correo da presso ............................................................... 48

    5.10 Fechamento para Padro Anular............................................................................. 535.10.1 Geometria para padro anular................................................................. 53

    5.10.2 Termos dissipativos ................................................................................ 54

    5.10.3 Termo de correo de presso................................................................. 55

    5.11 Fechamento para Padro Bolhas............................................................................. 55

    5.11.1 Geometria para padro bolhas:................................................................ 55

    5.11.2 Termos dissipativos ................................................................................ 56

    5.11.3 Termos de correo da presso ............................................................... 57

    5.12 Fechamento para Padro Intermitente..................................................................... 585.12.1 Geometria para regime intermitente:....................................................... 58

    5.12.2 Velocidade translacional do slug............................................................. 60

    5.12.3 Comprimento do slug ............................................................................. 60

    5.12.4 Frao de rea de gs no slug e na bolha de Taylor ................................. 61

    5.12.5 Velocidades locais.................................................................................. 62

    5.12.6 Comprimento da unidade de slug............................................................ 62

    5.12.7 Termos dissipativos e de correo de presso.......................................... 63

    5.13 Identificao do Padro de Escoamento.................... .............................................. 635.13.1 Anlise de estabilidade do escoamento estratificado ............................... 65

    5.13.2 Anlise de estabilidade do escoamento anular......................................... 67

    5.13.3 Anlise de estabilidade entre bolhas e intermitente .......... ....................... 68

    5.13.4 Algoritmo para determinao do padro de escoamento.......................... 69

    5.14 Anlise do Modelo ................................................................................................. 72

    5.14.1 No-linearidade do modelo..................................................................... 72

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    5.14.2 Hiperbolicidade ...................................................................................... 75

    5.14.3 Fraes de rea de gs extremas ............................................................. 77

    6 Modelagem de Escoamento Bifsico: Abordagem Via 3 Equaes ............................. 80

    6.1 Introduo.............................................................................................................. 80

    6.2 Sistema de Equaes .............................................................................................. 81

    7 Mtodos Numricos para Soluo das EDPs.............................................................. 85

    7.1 Introduo.............................................................................................................. 85

    7.2 Mtodos dos Resduos Ponderados......................................................................... 86

    7.3 Mtodo dos Elementos Finitos ............................................................................... 88

    7.4 Mtodo de Galerkin em Elementos Finitos............................................................. 96

    7.5 Mtodo de Petrov-Galerkin em Elementos Finitos ............................................... 100

    7.6 Mtodo de Diferenas Finitas ............................................................................... 1037.6.1 Aproximao via diferenas centrais......... ............................................ 104

    7.6.2 Aproximao upwind............................................................................ 106

    8 Avaliaes e Comparaes........................................................................................ 109

    8.1 Validao dos Mtodos Numricos ...................................................................... 109

    8.1.1 Modelo invscido de Burgers ................................................................ 109

    8.1.2 Modelo de guas rasas.......................................................................... 112

    8.2 Verificao do Modelo Estacionrio.................................................................... 115

    8.3 Determinao do Mapa de Padres de Escoamento .............................................. 1179 Modelagem Dinmica de Redes de Escoamento Bifsico.......................................... 121

    9.1 Introduo............................................................................................................ 121

    9.2 Vrtice Dinmico ................................................................................................. 122

    9.2.1 Especificaes simples ......................................................................... 125

    9.2.2 Especificaes de vlvula de reteno.............................. ..................... 125

    9.3 Vrtice Esttico.................................................................................................... 126

    9.3.1 Especificaes simples ......................................................................... 126

    9.3.2 Especificaes de reservatrio .............................................................. 1269.3.3 Especificaes de vlvula ..................................................................... 128

    9.4 Conexes entre Vrtices ....................................................................................... 129

    9.5 Aresta 130

    9.6 Sistema de Equaes da Rede............................................................................... 131

    9.7 Software de Simulao Dinmica de Redes Bifsicas ........................................... 133

    10 Resultados de Simulaes Dinmicas........................................................................ 142

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    10.1 Duto Simples........................................................................................................ 142

    10.1.1 Escoamento horizontal estratificado...................................................... 142

    10.1.2 Escoamento horizontal anular ............................................................... 149

    10.1.3 Escoamento horizontal padro bolhas .............................. ..................... 152

    10.1.4 Escoamento horizontal via modelo a 3 equaes.............. ..................... 154

    10.2 Redes de Dutos .................................................................................................... 155

    10.2.1 Dois trechos de dutos em srie.............................................................. 155

    10.2.2 Rede com ciclo..................................................................................... 159

    10.3 Elevao de Petrleo............................................................................................ 163

    10.3.1 Poo simples......................................................................................... 164

    10.3.2 Poo com gas lift.................................................................................. 167

    10.3.3 Poo offshore........................................................................................ 17511 Modelagem Estacionria Simplificada de Redes de Escoamento Bifsico ................. 182

    11.1 Introduo............................................................................................................ 182

    11.2 Definies............................................................................................................ 182

    11.3 Notao Matricial................................................................................................. 184

    11.4 Modelo No-Linear.............................................................................................. 185

    11.5 Modelo Linear...................................................................................................... 188

    11.6 Determinao do Gradiente de Presso................................................................. 191

    12 Otimizao de Sistemas de Gas liftContnuo............................................................ 19312.1 Introduo............................................................................................................ 193

    12.2 Formulao do Problema...................................................................................... 194

    12.3 Estimativa de Investimento Com o Compressor.................................................... 196

    12.4 Estimativa do Investimento Com a Turbina.......................................................... 196

    12.5 Estimativa do Custo de Capital das Linhas de Gs........................... ..................... 197

    12.6 Receita e Custos Operacionais.............................................................................. 197

    13 Resultados de Simulao e Otimizao de Sistemas de Gas liftContnuo.................. 199

    13.1 Caso 1 - Poo Onshore ......................................................................................... 19913.1.1 Simulao............................................................................................. 200

    13.2 Caso 2 - Poo Offshore......................................................................................... 201

    13.2.1 Simulao............................................................................................. 204

    13.2.2 Mxima produo................................................................................. 206

    13.2.3 Mxima produo considerando o ndice de produo .......................... 207

    13.2.4 Mximo lucro....................................................................................... 208

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    13.3 Caso 3 - Rede Tipo rvore com Mltiplos Poos Offshore................................... 209

    13.3.1 Simulao............................................................................................. 211

    13.3.2 Mxima produo para diferentes presses de reservatrio ................... 212

    13.3.3 Mxima produo com restries na disponibilidade de gs.................. 213

    13.3.4 Projeto timo........................................................................................ 214

    13.4 Caso 4 - Rede Cclica com Mltiplos Poos Offshore ........................................... 216

    13.4.1 Valores e perfis..................................................................................... 219

    13.4.2 Curvas de presso................................................................................. 222

    14 Concluses ............................................................................................................... 224

    Referncias Bibliogrficas ................................................................................................. 229

    Apndice I Notao Matemtica ..................................................................................... 240

    Vetores e Matrizes......................................................................................................... 240Transformaes e Operaes especiais .......................................................................... 241

    Apndice II Determinao dos Centros de Massa para Escoamento Estratificado............ 242

    Apndice III Integrao das Matrizes do Mtodo de Galerkin ......................................... 244

    Introduo 244

    Para Mtodo de Galerkin............................................................................................... 245

    Para Mtodo de Petrov-Galerkin ................................................................................... 245

    Apndice IV Propriedades das Funes Base e Peso para Mtodo de Galerkin................ 247

    Apndice V Modelo Estacionrio Estratificado de Taitel e Dukler (1976)....................... 249Introduo 249

    Relaes Geomtricas ................................................................................................... 249

    Balanos de Momento em Cada Fase............................................................................. 252

    Equao Taitel-Dukler................................................................................................... 255

    Apndice VI Modelo Estacionrio Anular de Pots (1985) ............................................... 258

    Apndice VII Modelo Beggs e Brill (1973)..................................................................... 260

    Introduo 260

    Clculos Iniciais............................................................................................................ 261Determinao do Padro de Escoamento Horizontal.......... ............................................ 262

    Hold-up de Lquido para Linha Horizontal .................................................................... 262

    Fator de Correo de Inclinao .................................................................................... 263

    Hold-up de Lquido ....................................................................................................... 263

    Densidade da Mistura e Tenso de Cisalhamento Bifsico............................................. 264

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    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 3.1. Padres de escoamento bifsico em dutos horizontais ........................................ .. 8

    Figura 4.1. Volume de controle............................................................................................ 26

    Figura 5.1. Volume de controle............................................................................................ 33

    Figura 5.2. Geometria do escoamento estratificado .............................................................. 42

    Figura 5.3. ngulo de contato, altura mxima da camada de lquido e fraes de rea de gs e

    lquido........................................................................................................................... 43

    Figura 5.4. Permetros de contato ......................................................................................... 43

    Figura 5.5. Fatores de atrito de Fanning ............................................................................... 46

    Figura 5.6. Comparao entre as correlaes........................................................................ 46

    Figura 5.7. Razo entre fatores de atrito de interface e da fase gs para escoamento

    estratificado................................................................................................................... 48

    Figura 5.8. Referencial para determinao da diferena de presso no escoamento

    estratificado................................................................................................................... 49

    Figura 5.9. Cota do centro de massa das fases em relao ao ponto inferior da seo

    transversal do tubo......................................................................................................... 50

    Figura 5.10. Diferena de presso da fase lquida (adimensional)......................................... 51

    Figura 5.11. Diferena de presso da fase gs (adimensional) .............................................. 51

    Figura 5.12. Geometria do escoamento anular. ..................................................................... 53

    Figura 5.13. Frao de rea de gs para escoamento anular .................................................. 54

    Figura 5.14. Razo entre fatores de atrito de interface e da fase gs para escoamento anular 55

    Figura 5.15. Geometria do padro bolhas ............................................................................. 55

    Figura 5.16. Geometria do escoamento intermitente com filme estratificado ........................ 58

    Figura 5.17. Lgica de identificao de padro de escoamento...................... ....................... 70

    Figura 5.18. Coeficientes para as EDPs de frao de rea de gs e de presso ...................... 72

    Figura 5.19. Coeficientes para a EDP de vazo mssica de lquido....................................... 73

    Figura 5.20. Coeficientes para a EDP de vazo mssica de gs...................... ....................... 74

    Figura 5.21. Autovalores em funo da frao de rea de gs............................................... 75

    Figura 5.22. Regies de hiperbolicidade para regime estratificado........................................ 76

    Figura 7.1. Funo base triangular ....................................................................................... 90

    Figura 7.2. Aproximao para 3 e 5 elementos finitos .......................................................... 90

    Figura 7.3. Funes base e peso para o mtodo de Petrov-Galerkin.................................... 101

    Figura 8.1. Burgers utilizando diferenas finitas upwind.................................................... 110

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    Figura 8.2. Burgers utilizando Petrov-Galerkin ( = 0.1) ................................................... 111

    Figura 8.3. Burgers utilizando Petrov-Galerkin ( = 0.3) ................................................... 111

    Figura 8.4. Burgers utilizando Petrov-Galerkin ( = 0.5) ................................................... 111

    Figura 8.5. Burgers utilizando Petrov-Galerkin ( = 1.0) ................................................... 112

    Figura 8.6. Soluo analtica para o problema de quebra de comporta ........... ..................... 114

    Figura 8.7. Soluo numrica via Galerkin para o problema de quebra de comporta........... 114

    Figura 8.8. Soluo Numrica via diferenas finitas centrais para o problema de quebra de

    comporta ..................................................................................................................... 114

    Figura 8.9. Comparao entre modelos estacionrios estratificados horizontais (= 0)..... 116

    Figura 8.10. Comparao entre modelos estacionrios estratificados ascendentes (= + 0.5)

    .................................................................................................................................... 117

    Figura 8.11. Comparao entre modelos estacionrios estratificados descendentes (= - 0.5).................................................................................................................................... 117

    Figura 8.12. Escoamento horizontal ................................................................................... 118

    Figura 8.13. Escoamento inclinado ascendente (+0.5)....................................................... 118

    Figura 8.14. Escoamento inclinado ascendente (+5).......................................................... 118

    Figura 8.15. Escoamento inclinado ascendente (+50)........................................................ 119

    Figura 8.16. Escoamento vertical ascendente (+90) .......................................................... 119

    Figura 8.17. Escoamento inclinado descendente (-5)......................................................... 119

    Figura 8.18. Escoamento inclinado descendente (-50)....................................................... 120Figura 8.19. Escoamento inclinado descendente (-90)....................................................... 120

    Figura 9.1. Exemplo de digrafo.......................................................................................... 122

    Figura 9.2. Representao esquemtica de uma conexo .................................................... 129

    Figura 9.3. Tela Inicial do Simulador................................................................................. 134

    Figura 9.4. Tela de configurao dos mtodos numricos....... ............................................ 134

    Figura 9.5. Tela de configurao dos fluidos...................................................................... 135

    Figura 9.6. Tela de configurao dos vrtices..................................................................... 135

    Figura 9.7. Tela de configurao das arestas....................................................................... 135Figura 9.8. Tela de configurao das especificaes do tipo vlvula.............. ..................... 136

    Figura 9.9. Tela de configurao das especificaes do tipo vlvula de reteno ................ 136

    Figura 9.10. Tela de configurao de especificaes do tipo reservatrio ........................... 136

    Figura 9.11. Tela de configurao de acoplamentos entre vrtices................. ..................... 137

    Figura 9.12. Tela de visualizao de resultados.................................................................. 137

    Figura 9.13. Organizao do simulador.............................................................................. 141

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Figura 10.1. Indicao do padro estratificado para a condio inicial da simulao........... 143

    Figura 10.2. Condies iniciais para simulao de escoamento horizontal estratificado...... 143

    Figura 10.3. Resultados para simulao escoamento horizontal em regime estratificado..... 144

    Figura 10.4. Anlise de sensibilidade de malha (caso estratificado) via mtodo de Galerkin

    .................................................................................................................................... 145

    Figura 10.5. Anlise de sensibilidade de malha (caso estratificado) via mtodo de diferenas

    finitas.......................................................................................................................... 146

    Figura 10.6. Comparao entre mtodos de Galerkin e de diferenas finitas....................... 146

    Figura 10.7. Anlise para 3 condies de contorno Dirichlete 1 condio de contorno von

    Neumann ..................................................................................................................... 148

    Figura 10.8. Anlise para 3 condies de contornoDirichlete nenhuma condio de contorno

    von Neumann............................................................................................................... 148Figura 10.9. Indicao do padro anular para a condio inicial da simulao.................... 149

    Figura 10.10. Condies iniciais para simulao de escoamento horizontal anular ............. 150

    Figura 10.11. Resultados para simulao de escoamento horizontal em regime anular........ 150

    Figura 10.12. Anlise de sensibilidade de malha (caso anular) ........................................... 151

    Figura 10.13. Anlise de sensibilidade de malha (caso anular) ........................................... 152

    Figura 10.14. Indicao do padro bolhas para a condio inicial da simulao.................. 152

    Figura 10.15. Condies iniciais para simulao de escoamento horizontal regime bolhas . 153

    Figura 10.16. Resultados para simulao de escoamento horizontal em regime bolhas ....... 154Figura 10.17. Resultados para simulao atravs do modelo a 3 equaes.......................... 155

    Figura 10.18. Representao de rede simples para formulao A........................................ 156

    Figura 10.19. Representao de rede simples para formulao B................... ..................... 156

    Figura 10.20. Resultados para dois trechos em srie: frao de rea de gs......................... 157

    Figura 10.21. Resultados para dois trechos em srie: presso ............................................. 157

    Figura 10.22. Resultados para dois trechos em srie: vazo de lquido .......... ..................... 157

    Figura 10.23. Resultados para dois trechos em srie: vazo de gs ..................................... 158

    Figura 10.24. Diferena entre vazo de entrada e vazo de sada no vrtice de acoplamento.................................................................................................................................... 159

    Figura 10.25. Representao de rede com ciclo.................................................................. 160

    Figura 10.26. Resultados para rede de dutos: tubulao 1.............................. ..................... 161

    Figura 10.27. Resultados para rede de dutos: tubulao 2.............................. ..................... 161

    Figura 10.28. Resultados para rede de dutos: tubulao 3.............................. ..................... 162

    Figura 10.29. Resultados para rede de dutos: tubulao 4.............................. ..................... 162

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    Figura 10.30. Resultados para rede de dutos: tubulao 5.............................. ..................... 163

    Figura 10.31. Representao do poo simples .................................................................... 164

    Figura 10.32. Variveis do trecho de tubulao para simulao do poo simples................ 165

    Figura 10.33. Variveis da vlvula para simulao do poo simples................................... 166

    Figura 10.34. Variveis do reservatrio para simulao do poo simples............................ 166

    Figura 10.35. Representao do poo com gas lift.............................................................. 168

    Figura 10.36. Variveis do reservatrio para simulao do poo com gas lift..................... 169

    Figura 10.37. Variveis do poo para simulao do poo com gas lift................................ 170

    Figura 10.38. Variveis da aresta de gs a montante da choke para simulao do poo com gas

    lift................................................................................................................................ 170

    Figura 10.39. Variveis da aresta de gs a jusante da choke para simulao do poo com gas

    lift................................................................................................................................ 171Figura 10.40. Variveis da choke de gs para simulao do poo com gas lift.................... 171

    Figura 10.41. Variveis do reservatrio.............................................................................. 172

    Figura 10.42. Variveis do poo para simulao do poo com gas lift................................ 172

    Figura 10.43. Variveis da aresta de gs a montante da choke para simulao do poo com gas

    lift................................................................................................................................ 173

    Figura 10.44. Variveis da aresta de gs a jusante da choke para simulao do poo com gas

    lift................................................................................................................................ 173

    Figura 10.45. Variveis da vlvula choke de gs para simulao do poo com gas lift........ 174Figura 10.46. Variveis da vlvula de gas liftpara simulao do poo com gas lift............ 175

    Figura 10.47. Representao do sistema de produo offshore............................................ 177

    Figura 10.48. Variveis do reservatrio para simulao do poo offshore ........................... 178

    Figura 10.49. Variveis do poo para simulao do poo offshore...................................... 178

    Figura 10.50. Variveis da linha de produo para simulao do poo offshore .................. 179

    Figura 10.51. Variveis do riserde leo para simulao do poo offshore.......................... 179

    Figura 10.52. Variveis da linha de gs a montante da choke para simulao do poo offshore

    .................................................................................................................................... 180Figura 10.53. Variveis da linha de gs a jusante da choke para simulao do poo offshore

    .................................................................................................................................... 180

    Figura 10.54. Variveis do anular de gs para simulao do poo offshore......................... 180

    Figura 10.55. Variveis do choke de gs para simulao do poo offshore.......................... 181

    Figura 10.56. Variveis da vlvula de gs lift para simulao do poo offshore .................. 181

    Figura 13.1. Caso 1 - Representao esquemtica .............................................................. 200

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Figura 13.2. Caso 1 - Curvas de nvel da presso no downhole........................................... 201

    Figura 13.3. Caso 2 - Projeo isomtrica simplificada .......... ............................................ 201

    Figura 13.4. Caso 2 - Digrafo da rede................................................................................. 202

    Figura 13.5. Digrafo do poo ............................................................................................. 202

    Figura 13.6. Caso 2 - Curvas de nvel para presso na base do poo (downhole) ................ 205

    Figura 13.7. Caso 2 - Curvas de nvel da presso na entrada da linha de gs (linha de 2 in) 205

    Figura 13.8. Caso 2 - Curvas de nvel da presso na entrada da linha de gs (linha de 3 in) 206

    Figura 13.9. Caso 2 - Mxima produo para diferentes presses de downhole................... 206

    Figura 13.10. Localizao dos pontos de mximo para diferentes presses de downhole .... 207

    Figura 13.11. Mxima produo para diferentes ndices de produo ................................. 207

    Figura 13.12. Mximo lucro para diferentes cenrios de preos de leo.............................. 208

    Figura 13.13. Caso 3 - Projeo isomtrica simplificada .................................................... 209Figura 13.14. Caso 3 - Digrafo da rede de escoamento ........... ............................................ 209

    Figura 13.15. Caso 3 - Curvas de nvel da presso no downhole (vrtices 7 e 13) ............... 212

    Figura 13.16. Caso 3 - Curvas de nvel da presso no downhole (vrtices 19 e 25) ............. 212

    Figura 13.17. Caso 3- Influncia da disponibilidade de gs ................................................ 214

    Figura 13.18. Caso 4 - Projeo isomtrica simplificada .................................................... 217

    Figura 13.19. Caso 4 - Digrafo da rede de escoamento ........... ............................................ 217

    Figura 13.20. Caso 4 - Resultados para as variveis de aresta........................ ..................... 220

    Figura 13.21. Caso 4 - Resultados para as variveis de vrtice ........................................... 221Figura 13.22. Caso 4 - Perfil de presso ao longo do riser.................................................. 221

    Figura 13.23. Caso 4 - Perfil de presso nos poos ........................................ ..................... 222

    Figura 13.24. Caso 4 - Perfil de presso no transporte de gs entre a plataforma e o poo... 222

    Figura 13.25. Caso 4 - Curvas de nvel da presso no downhole e na entrada de gs - poo 1

    .................................................................................................................................... 222

    Figura 13.26. Caso 4 - Curvas de nvel da presso no downhole e na entrada de gs - poo 2

    .................................................................................................................................... 223

    Figura 13.27. Caso 4 - Curvas de nvel da presso no downhole e na entrada de gs - poo 3.................................................................................................................................... 223

    Figura 13.28. Caso 4 - Curvas de nvel da presso no downhole e na entrada de gs - poo 4

    .................................................................................................................................... 223

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 10.1. Comparao entre tempos computacionais..................................................... 147

    Tabela 10.2. Comparao entre tempos computacionais..................................................... 158

    Tabela 10.3. Verificao do fechamento do balano de massa............................................ 159

    Tabela 10.4. Propriedades dos fluidos ................................................................................ 163

    Tabela 13.1. Caso 1 - Descrio das arestas ....................................................................... 200

    Tabela 13.2. Caso 2 - Descrio das arestas da rede ........................................................... 203

    Tabela 13.3. Caso 2 - Perfil da aresta 2 .............................................................................. 203

    Tabela 13.4. Caso 2 - Perfil da aresta 8 .............................................................................. 203

    Tabela 13.5. Caso 2 - Descrio dos vrtices...................................................................... 204

    Tabela 13.6. Caso 2 - Especificaes.................................................................................. 204

    Tabela 13.7. Resultados para busca do mximo lucro......................................................... 208

    Tabela 13.8. Caso 3 - Descrio das arestas ....................................................................... 210

    Tabela 13.9. Caso 3 - Perfil da linha 2................................................................................ 210

    Tabela 13.10. Caso 3 - Perfis das arestas 8 e 14.................................................................. 210

    Tabela 13.11. Caso 3 - Perfis das arestas 20 e 26................................................................ 210

    Tabela 13.12. Caso 3 - Descrio dos vrtices.................................................................... 211

    Tabela 13.13. Caso 3 - Especificaes nodais..................................................................... 211

    Tabela 13.14. Caso 3 - Mxima produo para presso de reservatrio de 220 bar ............. 212Tabela 13.15. Caso 3 - Mxima produo para presso de reservatrio de 240 bar ............. 213

    Tabela 13.16. Caso 3 - Parmetros de projeto.................................................................... 215

    Tabela 13.17. Caso 3 - Variveis de deciso para projeto timo ................... ..................... 215

    Tabela 13.18. Caso 3 - Resultados para projeto compressor, linhas de gs e turbina .......... 216

    Tabela 13.19. Caso 3 - Resultados do projeto timo .......................................................... 216

    Tabela 13.20. Caso 4 - Descrio das arestas...................................................................... 218

    Tabela 13.21. Caso 4 - Perfil da aresta 4............................................................................. 218

    Tabela 13.22. Caso 4 - Perfis das arestas 11, 17, 23 e 29 .................................................... 218Tabela 13.23. Caso 4 - Descrio dos vrtices.................................................................... 219

    Tabela 13.24. Caso 4 - Especificaes nodais..................................................................... 219

    Tabela A5.1. Constantes para expresses de fatores de atrito em escoamento bifsico........ 254

    Tabela A7.1. Coeficientes para clculo de hold-up............................................................. 263

    Tabela A7.2. Coeficientes para a correo da inclinao .................................................... 263

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    xix

    LISTA DE SIGLAS

    EM PORTUGUS

    AN Padro de Escoamento Anular

    BO Padro de Escoamento Bolhas

    ES Padro de Escoamento Anular

    EDO Equao Diferencial Ordinria

    EDP Equao Diferencial Parcial

    ESO Padro de Escoamento Estratificado com Ondas

    ESS Padro de Escoamento Estratificado Suave

    IFP Instituto Francs de Petrleo

    IN Padro de Escoamento Intermitente

    IS Intermitncia Severa

    EM INGLS

    AUSM Advection Upwind Splitting Methods

    BDF Backward Differentiation Formula

    CAU Consistent Approximation Upwind

    CFD Computational Fluidynamics

    DC Discontinuity Capturing

    DFM Drift-Flux Model

    FDS Flux Difference Splitting

    FLIC Flux-Limiter Centred

    FORCE First-Order Centred

    FVS Flux Vector Splitting

    GGLS Galerkin Gradient Least-Square

    GLS Galerkin Least-Square

    HEM Homogeous Equilibrium Model

    HLFLW Hybrid Lax-Friedrichs-Lax-Wendroff

    IFE Institute for Energy Technology

    IMF Implicid Multi-Field Algorithms

    IPSA Inter-Phase Slip Algorithm

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    xx

    ISBL Inside Battery Limits

    LOCA Loss-of-Coolant Accident

    MUSCL Monotone Upstream-Centered Scheme for Conservation Laws

    NDF Numerical Differentiation FormulaNPW No-Pressure Wave Model

    OSBL Outside Battery Limits

    SQP Sequencial Quadratic Programming

    STGLS Space-Time Galerkin Least-Square

    SUPG Stream Upwind Petrov-Galerkin

    TFM Two-Fluid Model

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    xxi

    NOMENCLATURA

    LETRAS LATINAS

    a Coeficiente para clculo do fator de atrito [-]

    a Coeficiente para clculo do hold-up horizontal (modelo Beggs e Brill)

    A rea da seo transversal do duto [m]

    A Matriz de coeficientes do modelo a 3 equaes

    A Matriz de coeficientes do modelo estacionrio simplificado linear

    A Custo anualizado [106 dlares/ano]

    b Coeficiente para clculo do fator de atrito [-]

    b Coeficiente para clculo do hold-up horizontal (modelo Beggs e Brill)

    B Matriz de coeficientes do modelo a 3 equaes

    c Compressibilidade da fase [kg/(mPa)]

    c Coeficiente para clculo do hold-up horizontal (modelo Beggs e Brill)

    C Coeficiente para clculo do fator de atrito [-]

    C Coeficiente para determinao da velocidade translactional do slug [-]

    C Matriz de coeficientes do modelo a 3 equaes

    C Vetor de condies de contorno do tipoDirichlet

    C Vetor de termos no-homogneos do modelo estacionriosimplificado linear

    C Custo [106 dlares]

    CCF Fator de anualizao [ano-1]

    CD Coeficiente de arraste [-]

    cG Custo especfico do gs combustvel [dlares/Nm]

    cL Preo do petrleo [dlares/barril]

    CV Coeficiente da vlvula [GPM]

    D Dimetro interno do duto [m]

    d Coeficiente para clculo do fator de inclinao (modelo Beggs e Brill)

    db Dimetro de bolha [m]

    DPDerivada da quantidade de movimento da mistura em relao presso, [m]

    e Coeficiente para clculo do fator de inclinao (modelo Beggs e Brill)

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

    22/291

    xxii

    E Vetor de especificaes dos vrtices

    f Fator de atrito de Fanning [-]

    f Coeficiente para clculo do fator de inclinao (modelo Beggs e Brill)

    fl Funo indicadora de padro de escoamento [-]g Acelerao da gravidade [m/s], 9.81 m/s

    g Coeficiente para clculo do fator de inclinao (modelo Beggs e Brill)

    h Tamanho do elemento finito [m]

    H Hold-up do vrtice [-]

    hL Altura do filme lquido [m]

    IP ndice de produo de lquido ou de gs [(kg/s)/bar]

    k Parmetro da funo suavizadora [-]K Permetro interno do duto [m]

    K Varivel adimensional de determinao do padro de escoamento [-]

    lComprimento da regio de filme ou de slug [m], (modelo defechamento do padro intermitente)

    L Comprimento do tubo [m]

    L Varivel para IPE (modelo Beggs e Brill)

    LB Vetor de limites inferiores para as variveis de deciso

    m Funo indicadora de fase [-]m Nmero de dutos

    M Matriz ou vetor de coeficientes do modelo de escoamento

    M Matriz de incidncia

    MW Peso molecular [kg/kmol]

    n Coeficiente para clculo do fator de atrito [-]

    n Expoente para determinao da frequncia dos slugs [-]

    N Nmero de elementos finitosnA Nmero de vrtices do tipo A

    nB Nmero de vrtices do tipo B

    Ndir Nmero de condies de contorno do tipoDirichlet

    ne Nmero de estados do modelo [-]

    Nneu Nmero de condies de contorno do tipo von Neumann

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    xxiii

    p Termo do modelo de vrtice dinmico [Pa]

    p Presso a montante ou a jusante da vlvula [bar]

    P Presso [Pa]

    PT Presso adimensional [-]q Vazo mssica [kg/s]

    Q Vazo interna que chega ou sai do vrtice [kg/s]

    Q Vazo mssica referente ao poo de petrleo [kg/s]

    r Termo relacionada compressibilidade das fases [-]

    R Receita [106 dlares/ano]

    R Constante universal dos gases [kJ/kmolK], 8.314 kJ/kmolK

    R Raio interno do tubo [m]Reg Varivel de indicao de padro de escoamento [-]

    s Varivel do modelo de Burgers

    s Varivel do modelo de guas rasas

    SW Matriz de seleo de estados reduzidos do duto

    t Tempo [s]

    T Varivel adimensional de determinao do padro de escoamento [-]

    u

    Velocidade local [m/s], (modelo de fechamento do padro

    intermitente)u Vetor de variveis de deciso

    UB Vetor de limites superiores para as variveis de deciso

    v Velocidade mdia [m/s]

    V Volume [m]

    w Potncia de mquina [kW]

    W Vetor de estados nodais reduzidos do duto

    W Vazo externa que entra no vrtice [kg/s]x Coordenada axial do tubo [m]

    x Vetor de coordenadas espaciais [m]

    x Abertura da vlvula [-]

    y Vetor de estados do modelo de escoamento

    y Vetor de variveis do modelo estacionrio simplificado

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

    24/291

    xxiv

    Y Vetor de estados nodais do duto

    z Cota do vrtice da rede [m]

    zCM Cota do centro de massa das fases [m]

    LETRAS GREGAS

    Frao de rea de seo transversal do duto [-]

    ngulo de molhamento do padro estratificado [rad]

    Coeficiente politrpico [-]

    Termo dissipativo [kg/s]

    Espessura da interface [m]

    Rugosidade da parede interna do tubo [m]

    Eficincia [-]

    Coordenadas da quadratura gaussiana

    ngulo de inclinao do tubo [rad], valor negativo indica tubodescendente e valor positivo tubo ascendente

    Coordenada relativa do n

    Matriz de massa do sistema de equaes diferenciais apsdiscretizao

    Matriz de coeficientes do sistema de equaes diferenciais aps

    discretizao

    Hold-up para no-escorregamento [-]

    Viscosidade dinmica [Pas]

    Coeficiente para determinao da diferena de presso para padrobolhas [-]

    Coordenada genrica [-]

    Vetor de coeficientes do sistema de equaes diferenciais apsdiscretizao

    Densidade da fase [kg/m]

    Tenso interfacial [Pam]

    Tenso de cisalhamento [(kg/s)/m]

    Tempo de residncia [s]

    Funo base

    Funo de ponderao

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

    25/291

    xxv

    Pesos da quadratura gaussiana

    Fator de correlao de inclinao (modelo Beggs e Brill)

    Volume de controle

    Funo objetivo [106 dlares / ano] Funcional

    SUBSCRITOS

    A Relaciona matriz de coeficiente aos termos convectivos

    A Vrtice A

    b Bolha

    B Relaciona vetor de coeficientes aos termos difusivos

    B Vrtice B

    C Valor crtico

    d Propagao das bolhas

    d Descontinuidade

    downhole Base do poo

    eq Equivalente

    EXT Externo ao vrtice

    f Filme

    G Fase gs

    GC Gs combustvel

    h Hidrulico

    i ndice neutro

    I Interface

    IN Entrada

    j ndice neutrok ndice neutro

    L Fase lquida

    L esquerda (modelo de Burgers e modelo de guas rasas)

    m Mdio

    M Mistura

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    xxvi

    max Mximo

    n No-escorregamento

    OUT Sada

    P Padro de escoamentoP Tubulao

    R Indica valor de referncia

    R direita (modelo de Burgers e modelo de guas rasas)

    res Reservatrio

    s Slug

    S Superficial

    t TranslacionalT Indica que a varivel de estado adimensional

    T Turbina

    TCC Capital total

    val Vlvula

    well Poo

    NMEROS ADIMENSIONAIS

    Eo Nmero de Etvs

    Fr Nmero de Froude

    Re Nmero de Reynolds

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    Introduo 1

    1 INTRODUO1.1 PRODUO DE PETRLEO

    A produo de petrleo e gs natural em campos offshore implica na utilizao de

    redes submarinas de escoamento multifsico em dutos e risers interligando cabeas de poos,

    processadores/separadores submarinos, bombas submarinas, plataformas de processamento

    primrio, navios de estocagem e estaes finais em terra. No raro parte deste sistema opera

    sob lminas de gua superiores a 1000 m, sob expressivos gradientes de presso, com trocas

    trmicas entre o fluido e a gua do mar, em regimes de escoamento essencialmente transientes

    e associados ao movimento de duas ou trs fases com diferentes velocidades.

    O projeto das linhas de transporte multifsico necessita de simulaes estacionriase/ou transientes para clculo da queda de presso e para avaliao da presena de

    comportamentos dinmicos complexos como a intermitncia severa.

    comum que parte do sistema de produo de petrleo opere sob cenrios de

    intermitncias, tambm chamadas de golfadas, ocasionadas pela geometria das tubulaes

    submarinas ou devido utilizao de sistemas de gas liftprojetados para promover a ascenso

    de leo a partir dos poos ao longo dos risers que rumam s plataformas. A caracterstica

    pulsante do escoamento, agravada pela sua natureza multifsica conferem elementos dedificuldade incomuns que no permitem a adoo de uma abordagem mecanstica para

    descrio do comportamento destes sistemas.

    Os equipamentos das plataformas so projetados para absorver os picos de presso e

    vazo gerados pelas flutuaes caractersticas da intermitncia severa, o que implica em

    investimentos elevados e possvel reduo da produo da plataforma.

    Recursos computacionais para simulao das redes de escoamento bifsico de leo e

    gs, especialmente em cenrios dinmicos, so fundamentais para projeto e otimizao de taisestruturas, alm de gerarem benefcios secundrios como treinamento de operadores e

    conduo de anlises de riscos e preveno de falhas.

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Introduo 2

    1.2 TECNOLOGIAS DE ELEVAO DO PETRLEODentre as reas tecnolgicas de produo de leo e gs que demandam maiores

    investimentos, pode-se destacar a elevao artificial. Alm de poos de alta produtividade, as

    altas vazes necessrias para tornar vivel a explorao de campos de leos pesados requerem

    a adio de energia ao escoamento do leo desde o poo at a superfcie, o que se faz atravs

    de tecnologias de elevao artificial.

    As tecnologias passveis de utilizao para a elevao de leos pesados sob guas

    profundas incluem: gas lift, bombeio eltrico centrfugo submerso, bombeio eltrico por

    cavidades progressivas, bombeio hidrulico a jato e bombeio hidrulico centrfugo submerso.

    Com exceo do bombeio por cavidades progressivas, a eficincia energtica dos demais

    mtodos decresce rapidamente com a viscosidade do leo. O acionamento eltrico de bombasem ambiente marinho tambm apresenta srios problemas que levam a uma baixa vida til do

    sistema.

    Na produo em guas profundas, em que a presso do reservatrio no suficiente

    para garantir a elevao at a superfcie com um retorno econmico vivel, a necessidade de

    tecnologias de elevao artificial mandatria. Uma tcnica muito empregada e eficiente o

    gas lift, onde a injeo de gs em uma determinada posio do poo reduz a densidade mdia

    da coluna de lquido, facilitando a elevao do leo.

    A quantidade de gs injetado uma varivel operacional crtica, pois um baixo valor

    pode reduzir significativamente a produo de leo e um valor alto pode elevar os custos

    operacionais de compresso. Em muitos casos, possvel verificar que a produo de leo

    atinge um valor mximo para uma determinada vazo de gs injetado.

    As tecnologias de elevao de leos pesados no cenrio martimo so geralmente

    complementadas com tcnicas de escoamento cujo alvo a reduo da viscosidade

    equivalente do fluido (reduo de atrito). Entre as principais tcnicas aplicveis produosob guas profundas, podem ser destacadas: o controle de temperatura, o controle do padro

    de escoamento e a diluio com leo leve. O aumento exponencial da viscosidade com o

    inverso da temperatura e o aparecimento de fenmenos qumicos indesejveis como a

    formao de hidratos, impem a necessidade de um eficaz controle de temperatura, que pode

    ser obtido atravs de isolamento trmico e/ou aquecimento da linha, com elevao

    significativa do custo.

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Introduo 3

    O controle do padro de escoamento tem por objetivo evitar que o leo viscoso entre

    em contato direto com a parede do duto. Isto pode der obtido induzindo-se um padro de

    escoamento tendo a gua como fase contnua, via escoamento assistido com gua, ou

    utilizao de surfactantes para criar uma emulso de leo em gua, com consequncias que

    iro se manifestar na separao leo-gua.

    Sendo assim, a disponibilidade de uma ferramenta computacional de simulao

    estacionria de escoamento multifsico em dutos de produo de petrleo de grande

    relevncia para o estudo detalhado de mtodos de elevao de petrleo como componente

    para determinao da viabilidade econmica da produo de campos de leos pesados.

    1.3 FERRAMENTAS COMERCIAISFerramentas comerciais como OLGA e TACITE esto disponveis, porm por um

    custo elevado e muitas vezes utilizando uma arquitetura fechada que no se adapta grande

    variao das caractersticas do petrleo nacional. Outro aspecto relevante a condio atual

    de produo de petrleo em guas ultra-profundas sob presses muito elevadas que,

    certamente, requerem melhorias nos modelos atualmente disponveis.

    1.4 MOTIVAO

    H uma crescente demanda das equipes de projeto de redes de escoamento multifsicoda indstria de petrleo por ferramentas computacionais capazes de:

    a) fornecer informaes relevantes das dinmicas do sistema frente a perturbaesnas condies operacionais, gerando informaes fundamentais para o projeto do

    sistema de controle;

    b) modelar adequadamente alguns fenmenos complexos como intermitncia severa egas liftintermitente;

    c) possibilitar a definio de um projeto timo que maximize a produo, minimizeos riscos e os custos e possibilite o projeto de sistemas que trabalhem distantes da

    faixa de intermitncia severa, reduzindo assim o risco de paradas da plataforma;

    d) descrever de maneira mais precisa os efeitos de formao de emulso sobre aspropriedades reolgicas dos fluidos envolvidos;

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Introduo 4

    e) descrever o escoamento multifsico em longos trechos de tubulao (comprimentosuperior a 10 km);

    f) descrever de forma rigorosa a transferncia de massa e calor durante a vaporizaode leves ao longo da elevao do petrleo nos sistemas de produo em guas

    profundas;

    g) possibilitar a simulao de mltiplos poos de petrleo e suas interferncias operao das plataformas de petrleo.

    2 OBJETIVOEntre os diversos desafios apresentados antermente, os objetivos desta tese esto

    focados basicamente nos seguintes pontos:

    a) desenvolver modelos para previso do comportamento dinmico de redes de dutoscom escoamento multifsico para elevao de petrleo em guas profundas;

    b) desenvolver modelos simplificados para determinao do comportamentoestacionrio de redes com escoamento multifsico com qualquer topologia;

    c) aplicar os modelos dinmicos para simular cenrios de intermitncia devido ao gaslift;

    d) aplicar os modelos estacionrios para simular e otimizar sistemas de elevaoartificial de petrleo via gas lift.

    Pretende-se aplicar e expandir a metodologia j testada e conduzida em Souza et al.

    (2004, 2005) no contexto de simulao multifsica de dutos submarinos para a produo de

    petrleo. A abordagem proposta resultar em uma modelagem apta a reproduzir os fenmenos

    complexos ocorridos do escoamento entre o poo e a plataforma em sistemas offshore de

    produo de petrleo. O desenvolvimento computacional ocorrer em MATLAB R12 (The

    Mathworks, Inc.).

    2.1 INOVAES E CONTRIBUIESAs inovaes/contribuies apresentadas neste trabalho na realizao dos objetivos

    acima so listadas a seguir:

  • 8/22/2019 Escoamento Multifasico Em Dutos de Oleo e Gas

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    Introduo 5

    a) Metodologia para fechamento de modelo dinmico de escoamento bifsicoconsiderando a transio entre os padres de escoamento. Na literatura, os

    modelos de escoamento a dois fluidos so utilizados para a simulao de um nico

    padro de escoamento;

    b) Desenvolvimento de um modelo estacionrio de redes de escoamento bifsicocomposto por balanos de massa em elementos da rede e balanos de momento em

    tubos, utilizando a correlao emprica de Beggs e Brill (1982), que pode ser

    aplicado em redes de escoamento com qualquer topologia;

    c) Desenvolvimento dos modelos dinmicos de escoamento multifsico em umcenrio de redes de escoamento. No foram encontrados artigos descrevendo

    modelagens de redes de escoamento bifsico. Todos os trabalhos consultadosanalisam e descrevem o escoamento em um duto simples. Apenas softwares

    comerciais contemplam esse tipo de modelo, porm no divulgam na literatura

    aberta seu equacionamento.

    d) Proposta de um arcabouo para a anlise de sistemas de elevao artificial por gaslift contnuo usando um algoritmo de otimizao acoplado a um modelo

    estacionrio de redes de escoamento bifsico para qualquer topologia de rede.

    apresentada uma funo objetivo que considera os custos de capital anualizado

    sobre compressor, turbina e gasodutos, os custos operacionais relacionados com o

    combustvel e as receitas provenientes do petrleo produzido levando em conta as

    restries na disponibilidade de gs.

    2.2 ORGANIZAO DA TESEA Reviso Bibliogrfica, descrita no Captulo 3, foi elaborada com os seguintes

    objetivos: descrever as diferentes abordagens e modelagens disponveis na literatura para a

    descrio do comportamento estacionrio e dinmico do escoamento bifsico em dutos;apresentar o desenvolvimento dos modelos estacionrio e dinmico bifsico e de suas

    equaes de fechamento; apresentar as principais ferramentas comerciais e introduzir os

    mtodos numricos utilizados para soluo do sistema de equaes diferenciais parciais que

    compem o modelo.

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    Introduo 6

    O Captulo 4 apresenta um modelo dinmico monofsico com o propsito de testar

    mtodos numricos alm de possibilitar a descrio dos dutos onde apenas uma das fases (gs

    ou lquido) esteja presente.

    O Captulo 5 descreve os fundamentos utilizados para o desenvolvimento dos balanos

    de massa e momento que compem o modelo dinmico de escoamento bifsico em um duto

    segundo a abordagem a dois fluidos (modelo a 4 equaes). So descritas as principais

    equaes de fechamento e o algoritmo de identificao do padro de escoamento.

    O Captulo 6 desenvolve um modelo dinmico de escoamento bifsico em um duto

    segundo a abordagem de mistura (modelo a 3 equaes). Esse modelo ser aplicado em

    problemas mais complexos como elevao artificial.

    O Captulo 7 apresenta os mtodos dos resduos ponderados utilizados para a

    discretizao das equaes diferenciais parciais.

    O Captulo 8 apresenta algumas avaliaes dos mtodos numricos adotados e dos

    modelos bifsicos.

    O Captulo 9 define o modelo de redes de escoamento como um digrafo composto por

    arestas referentes a trechos de tubulao e os vrtices como sendo volumes de controle para

    balano de massa ou pontos de definio de condies de contorno. Ao final desse captuloum modelo completo da rede composto por um sistema de equaes diferenciais ordinrias

    apresentado.

    O Captulo 10 descreve os resultados referentes simulao dinmica.

    O Captulo 11 define um modelo estacionrio de redes de escoamento bifsico apto

    para simulao de qualquer topologia de rede.

    O Captulo 12 formaliza o problema de otimizao de sistemas de elevao artificial

    de petrleo atravs de gas liftcontnuo.

    O Captulo 13 descreve os resultados referentes simulao e alocao tima de gs

    para sistemas de gas liftconsiderando como restrio o ndice de produo e a disponibilidade

    de gs.

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    Introduo 7

    Em suma, pode-se dividir o desenvolvimento dessa tese em duas partes com objetivos

    distintos. A primeira parte, composta pelos Captulos 4 a 10, compreende o estudo dinmico

    do escoamento monofsico e bifsico em redes de dutos. A segunda parte, composta pelos

    Captulos 11, 12 e 13, est focada na simulao estacionria de redes de escoamento e a

    utilizao desses modelos simplificados na otimizao de sistemas de elevao de petrleo.

    Finalmente, o Captulo 14 trata das concluses referentes aos temas desenvolvidos

    nessa tese.

    Diversos apndices complementam a tese e esto devidamente referenciados no corpo

    do texto.

    A notao matemtica adotada contempla representaes de matrizes e vetores alm

    de operaes matriciais e descrita detalhadamente no Apndice I Notao Matemtica.

    Recomenda-se a leitura preliminar desse apndice de modo a simplificar a compreenso dos

    desenvolvimentos matemticos descritos ao longo do texto dessa tese.

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    Reviso Bibliogrfica 8

    3 REVISO BIBLIOGRFICA3.1 INTRODUO

    O conhecimento do comportamento dinmico da presso, das vazes das fases e dos

    padres de escoamento durante o escoamento simultneo de gs e lquido fundamental para

    o projeto de sistemas da indstria qumica e de petrleo. Engenheiros de Petrleo deparam-se

    frequentemente com escoamento bifsico em tubulaes provenientes dos poos e em linhas

    de produo (Beggs e Brill, 1982).

    O escoamento estacionrio bifsico foi amplamente estudado nas ltimas dcadas. Os

    primeiros trabalhos correspondem a anlises experimentais para a determinao de padres de

    escoamento bifsico (Golan e Stenning, 1969).

    Govier e Omer (1962) propuseram o conjunto de padres de escoamento bifsico para

    tubos horizontais apresentado na Figura 3.1. Diferentes padres de escoamento so

    observados quando h transferncia de calor com mudana de fase ou quando mais de duas

    fases esto presentes.

    Figura 3.1. Padres de escoamento bifsico em dutos horizontais

    Estratificado suave

    Estratificado ondulado

    Disperso-Bolhas

    Anular

    Intermitente (slug)

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    Reviso Bibliogrfica 9

    Govier e Aziz (1972) propuseram o conjunto de padres para dutos verticais.

    Incluram um padro chamado irregular (churn) que no ser considerado nessa tese e

    excluram o padro estratificado que no formado para escoamento vertical.

    As condies que regem cada tipo de padro de escoamento so:

    a) disperso-bolhas (doravante chamado bolhas): para elevadas vazes de lquido,pequenas bolhas de gs so dispersas ao longo da fase contnua de lquido. Devido

    ao efeito do empuxo, essas bolhas tendem a acumular na parte superior da

    tubulao;

    b) estratificado: para baixas vazes de lquido e de gs, efeitos gravitacionais causama total separao entre as duas fases. Isso resulta no lquido escoando na parte

    inferior e o gs na parte superior. Elevaes na velocidade do gs geram um

    aumento da tenso de cisalhamento entre as fases, resultando em uma interface

    ondulada;

    c) intermitente: conforme as vazes do lquido e do gs so elevadas, o escoamentoestratificado se torna mais ondulado at que uma onda alcana toda a seo reta da

    tubulao. O pisto de lquido resultante, tambm chamado de slug, acelerado

    pela velocidade do gs formando uma regio a jusante do slug composta por um

    filme e uma bolha alongada (bolha de Taylor);

    d) anular: para vazes elevadas de gs, o balano de foras faz com que o gs escoeno centro da tubulao formando um anel de lquido. Devido gravidade, a

    espessura do filme de lquido maior na parte inferior.

    Estudos iniciais do escoamento transiente bifsico foram conduzidos pela indstria

    nuclear para prever o comportamento do escoamento transiente durante acidentes por falha no

    resfriamento de reatores (Loss-of-Coolant Accidents LOCAs). Devido natureza das duas

    fases (gua/vapor), rpidos transientes e fenmenos de transferncia de calor esto

    envolvidos. Um grande nmero de cdigos utilizando modelos a dois fluidos ( two-fluid) a

    partir deseis equaes diferenciais parciais (EDPs) foi desenvolvido para esse propsito

    como TRAC, RELAPS5 ou CATHARE (Masella et al., 1998).

    Por outro lado, muitos dos fenmenos transientes que ocorrem na indstria de leo e

    gs so comparativamente mais lentos. O conhecimento do comportamento dinmico das

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    Reviso Bibliogrfica 10

    vazes e presses dentro de um duto multifsico de grande importncia para a correta

    operao desses sistemas. Diante disso, desde o incio da dcada de 1980, muitos estudos

    abordaram o problema de escoamento bifsico em dutos que culminaram no desenvolvimento

    de diferentes ferramentas comerciais para simulao de escoamento bifsico em dutos

    (Masella et al., 1998).

    3.2 CLASSIFICAO DAS ABORDAGENS PARA ESCOAMENTO MULTIFSICOO escoamento multifsico est presente em uma srie de fenmenos e sistemas que, de

    acordo com o nvel de preciso exigido e as caractersticas especficas de cada aplicao,

    devem ser abordados de maneira distinta.

    Segundo Munkejord (2006), os mtodos para resoluo de um modelo de escoamento

    multifsico so:

    a) interface-tracking: possui um elevado custo computacional, sendo baseado emmalhas (discretizaes) que se ajustam em funo da deformao da interface;

    b) particle-tracking: utiliza uma malha fixa para o fluido e a fase dispersa(geralmente com dimenso menor que o tamanho da discretizao) que

    acompanhada segundo um referencial Lagrangiano;

    c) multi-fluid(ou mtodo do continuum): mais indicado para escoamento em dutos.Todas as fases envolvidas (partculas, gotas, bolhas, lquidos e gases) so

    consideradas fluidos interpenetrantes. Por essa abordagem, sistemas complexos

    podem ser calculados, porm com grande desafio em termos de modelagem. Esse

    desafio envolve: compreender o comportamento de cada fase, definir um modelo

    matemtico bem-posto, encontrar relaes de fechamento e utilizar mtodos

    numricos robustos e precisos para soluo do modelo.

    3.3 EVOLUO DOS MODELOS BIFSICOS ESTACIONRIOSDiferentes autores exploraram o desenvolvimento de modelos para o escoamento

    bifsico estacionrio. Esses modelos podem basicamente ser divididos em modelos empricos

    (baseados apenas na determinao de correlaes a partir de dados experimentais) ou modelos

    fenomenolgicos (baseados em equaes de balano de massa e momento com equaes de

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    Reviso Bibliogrfica 11

    fechamento determinadas por intermdio de experimentos em funo do padro de

    escoamento).

    3.3.1 Modelos EmpricosOs modelos empricos tm sua aplicao restrita s faixas de dimetros, vazes e

    propriedades de fluidos testados para ajuste do modelo. Por outro lado, tm como vantagem a

    possibilidade de serem aplicados independente do conhecimento do padro de escoamento,

    pois esse componente complicador j est incorporado ao modelo.

    A seguir so listados os principais trabalhos acerca dos modelos empricos para

    escoamento:

    horizontal: Lockhart e Martinelli (1949), Flanigan (1958), Hughmark (1962),Eaton et al. (1967), Beggs e Brill (1973) e Oliemans (1976);

    vertical: Hagedorn e Brown (1965) e Beggs e Brill (1973).Lockhart e Martinelli (1949) desenvolveram uma correlao que, possivelmente, a

    mais antiga para a determinao da perda de carga no escoamento bifsico horizontal em

    dutos. Foi muito empregada principalmente pela sua praticidade, mas pode levar a resultados

    no muito precisos. A partir da razo entre as perdas de carga das fases lquida e gs

    calculadas para velocidades superficiais, obtm-se o parmetros X (posteriormente chamadode parmetro de Lockhart-Martinelli). Em funo do tipo de regime (laminar ou turbulento)

    em cada fase e do valor do parmetro X, utilizam-se duas correlaes que geram os

    parmetros multiplicadores L e G. De posse desses parmetros pode-se obter a perda de

    carga e a reteno de gs (doravante denominada hold-up). A correlao de Lockhart-

    Martinelli (1949) gera bons resultados para o regime laminar, porm superestima a perda de

    carga em regimes turbulentos.

    Beggs e Brill (1973) desenvolveram uma correlao amplamente utilizada pelaindstria de petrleo. Essa correlao foi obtida atravs de dados experimentais em uma rede

    de tubulaes acrlicas com dimetros entre 1.0 a 1.5 polegadas e comprimento de 28 m com

    inclinaes ajustveis. Apesar dos valores restritos de dimetro e comprimento, essa

    correlao bastante utilizada em clculos preliminares, principalmente por ser vlida para

    todos os padres de escoamento e inclinaes.

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    3.3.2 Modelos FenomenolgicosOs modelos fenomenolgicos tm uma aplicao mais ampla j que so baseados na

    descrio das leis fsicas que descrevem a dinmica dos fluidos. No entanto, dependem de

    equaes de fechamento empricas, que por sua vez so diferentes para cada padro de

    escoamento.

    A seguir so listados os principais trabalhos referentes a modelos fenomenolgicos

    para escoamento:

    a) horizontal: Taitel e Dukler (1976), Oliemans (1987), Taitel e Barnea (1990), Drewe Wallis (1994), Biberg (2002) e Biberg (2007);

    b) vertical: Aziz et al. (1972), Pots (1985), Taitel e Barnea (1990) e Ullmann et al.(2003).

    Taitel e Dukler (1976) desenvolveram um modelo estacionrio bifsico para

    escoamento estratificado para dutos horizontais, inclinados ou verticais. Este modelo foi

    formatado de maneira adimensional, utilizando o parmetro de Lockhart-Martinelli (X) e um

    parmetro adimensional Y, permitindo a obteno do hold-up por intermdio de: (i) um

    sistema algbrico composto por duas equaes no-lineares ou (ii) um diagrama a partir dos

    valores de X e Y.

    Pots (1985) aplicou o modelo estacionrio de Taitel e Dukler (1976) para uma

    geometria anular.

    Taitel e Barnea (1990) desenvolveram um modelo estacionrio bifsico para

    escoamento intermitente a partir de um balano de momento em uma unidade de slug e de

    uma srie de correlaes empricas para a geometria do slug.

    Drew e Wallis (1994) apresentaram os fundamentos para a modelagem do escoamento

    bifsico descrevendo os efeitos de cada termo para o escoamento irrotacional invscidodisperso ao redor de uma esfera rgida.

    Biberg (2002) apresentou uma soluo analtica para o escoamento bifsico laminar

    estratificado em uma tubulao que possibilita a determinao do hold-up e da perda de carga

    a partir do campo de velocidades.

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    Reviso Bibliogrfica 13

    Ullmann et al. (2003) atravs de um modelo bifsico estacionrio mapeou regies

    onde existem trs solues para o hold-up do escoamento em um duto inclinado. O efeito da

    multiplicidade de solues sobre a transio dos padres de escoamento tambm discutido

    nesse artigo.

    Biberg (2007) desenvolveu um modelo algbrico-logartmico para o escoamento

    bifsico turbulento estratificado em uma tubulao com resultados bastante consistentes com

    os dados de literatura para uma ampla faixa de vazes.

    Escoamento estratificado

    Bour (1987) e Coquel et al. (2002) analisaram as equaes de fechamento de balano

    (massa, momento e energia) necessrias para a modelagem do escoamento bifsico

    unidimensional.

    Fore et al. (2000) determinaram equaes de fechamento para a tenso de

    cisalhamento interfacial. Ishii (1987, 2006) descreveu em detalhes a modelagem da rea

    interfacial utilizada na determinao dos termos de tenso de cisalhamento e arraste entre as

    fases. Wallis (1987) apresentou diferentes equaes de fechamento para o cisalhamento das

    fases em diferentes padres de escoamento.

    Ullmann e Brauner (2004) utilizaram a soluo exata para escoamento laminarbifsico em padro anular para determinar equaes de fechamento para tenso de

    cisalhamento com a parede e com a interface.

    Escoamento disperso

    Serizawa e Kataoka (1994) descreveram a modelagem de escoamento disperso-bolhas

    detalhando as interaes entre as fases. Zhang e Prosperetti (1997) descreveram um modelo

    de escoamento bifsico para padro de escoamento disperso e suas equaes de fechamento.

    Escoamento anular

    Hewitt e Whaley (1989) detalharam o modelo e as equaes de fechamento para o

    escoamento anular vertical.

    Asali (1984), Azzopardi (1997), Azzopardi e Hewitt (1997), Simmons e Hanratty

    (2001), Al-Sarkhi e Hanratty (2002), Pan e Haratty (2002a, 2002b) e Barbosa et al. (2002)

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    analisaram os efeitos das gotas de lquidos dispersos na fase gs sobre a estabilidade do

    escoamento anular. Azzopardi (1999) estudou os efeitos da presena de gotas dispersas de

    lquido no escoamento anular sobre o aumento da intensidade da turbulncia.

    Escoamento intermitente

    O comportamento dinmico do escoamento intermitente bastante complexo como

    apresentado por King et al. (1998). Segundo experimentos em que foram feitas perturbaes

    nas vazes de alimentao do loop de teste foram observados comportamentos complexos e

    no-lineares na presso e no hold-up.

    Outro trabalho que destaca a complexidade do escoamento intermitente Shemer et al.

    (2007) que atravs de tcnicas de processamento de imagem analisou o comportamento de

    duas bolhas de Taylor consecutivas escoando em duto vertical.

    Taitel e Barnea (1990) desenvolveram um modelo para a determinao da perda de

    carga em escoamentos com padro intermitente a partir de um balano de momento em uma

    unidade de slug e atravs de correlaes de velocidades translacionais determinadas por

    Bendiksen (1984), frao de rea de gs presente no slug segundo metodologia determinada

    por Barnea e Brauner (1985) e comprimento de slug descrito segundo Nicholson et al. (1978).

    Gomez et al. (2000) apresentaram uma correlao emprica para a frao de rea delquido no slug.

    Dukler e Fabre (1994) desenvolveram um modelo para o escoamento intermitente com

    mais detalhes acerca da zona de mistura do slug. Tambm incorporaram o conceito de que as

    caractersticas do slug seguem um comportamento estocstico.

    De Henau e Raithby (1995a, 1995b) apresentaram um modelo dinmico para o

    escoamento intermitente com maior rigor na descrio das interaes entre as fases pela

    incluso de termos contendo arraste e fora de massa virtual (causada sobre o lquido pelomovimento das bolhas).

    Barnea e Taitel (1993) apresentaram uma metodologia de anlise do comportamento

    do comprimento de slugs atravs de simulaes estocsticas usando um modelo bastante

    simplificado. Porm, o trabalho descreve uma interessante metodologia de perturbaes

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    randmicas nas condies de contorno de hold-up permitindo analisar estatisticamente a

    geometria dos slugs ao longo do escoamento.

    3.4 IDENTIFICAO DE PADRO DE ESCOAMENTOUm importante requisito para a modelagem fenomenolgica do escoamento

    multifsico o conhecimento do regime de escoamento. No entanto, surpreendente que aps

    dcadas de trabalho o mecanismo de transio entre alguns padres de escoamento ainda seja

    desconhecido. (Hewitt, 2003).

    Desde o pioneiro trabalho de Kosterin (1943), diversos autores descreveram variveis

    para a previso do padro de escoamentos bifsicos, normalmente baseados nas velocidades

    superficiais de lquido e gs. Este assunto ainda no foi esgotado, visto que a aplicabilidade

    destas variveis para a previso de padro de escoamento restrita a poucos sistemas j que

    muitos pesquisadores focam seus experimentosna mistura ar e gua.

    Os seguintes trabalhos contriburam para a formatao de um algoritmo de

    identificao de padro de escoamento para diferentes geometrias e inclinaes de dutos:

    a) horizontal: Taitel e Dukler (1976);b) vertical ascendente: Taitel et al. (1980);c) inclinad