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Maceió, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 www.agenciaalagoas.al.gov.br ESTADO DE ALAGOAS UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL Ano 105 - Número 28 Alagoas é área livre de circulação do vírus da febre amarela ESCLARECIMENTO Sesau diz que não há registro da doença no Estado e se mantém em alerta permanente para qualquer caso de suspeição Texto de Ascom/Sesau A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que, de acordo com o Ministério da Saúde, não há caracterização de que o Estado seja área de circulação do vírus da febre amarela, ou seja, não há mu- nicípios classificados como “região afetada” ou “região ampliada”. A febre amarela é uma doença endêmica, com a cir- culação do vírus de forma per- manente em várias regiões do País, em razão da manutenção do ciclo de transmissão silves- tre, no qual estão envolvidas diferentes espécies de mosqui- tos. Os mais importantes em nossa região são os do gênero Haemagogus e Sabethes, que atuam como vetores do vírus para primatas não humanos (PNH), representando os prin- cipais hospedeiros e amplifica- dores dos vírus. Com isso, a vigilância da fe- bre amarela em qualquer lugar do País é atividade permanente dos órgãos que integram o Sis- tema Único de Saúde (SUS), e o surgimento de qualquer sus- peita clínica é imediatamente notificada como caso suspeito, desde que atenda aos critérios de suspeição, exigindo a adoção das medidas de investigação de praxe, orientadas pelo Mi- nistério da Saúde , vez que é um problema que ultrapassa fronteiras. Em função disso, a Sesau vem divulgando notas infor- mativas no portal www.saude. al.gov.br, bem como as condutas que devem ser adotadas relati- vas ao manejo do paciente, co- leta de amostra para exames e bloqueio na área onde o pa- ciente esteve nos últimos dias, visando avaliar possíveis focos do vetor transmissor na área urbana (o Aedes aegypti). Além disso, vêm sendo investigados todos os rumores de morte de primatas não humano (macacos e saguis). A Sesau, em conjunto com os municípios, mantém-se em situação de alerta, orientando e solicitando que todo caso sus- peito seja comunicado de ime- diato, por telefone ou e-mail, ao Centro de Informações Estraté- gicas de Vigilância em Saúde (Cievs). A notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) deve ser feita pelo profissional de saú- de, por meio do preenchimen- to da Ficha de Investigação de Febre Amarela, o que permite a visualização do caso suspeito por todas as instâncias do SUS, não havendo possibilidade de sonegação ou sigilo para a in- formação. Caso suspeito Segundo dados da Sesau, em Alagoas não possui nenhum caso confirmado da doença. O último caso suspeito no Estado ocorreu em 2013 e, em 2017, já foi encaminhado ao Cievs Na- cional o relatório com o detalha- mento de dois casos suspeitos, conhecidos até o momento, de pessoas que vieram ou viaja- ram para outras regiões do País. Os dois casos estão sob investigação, com a coleta de amostras de sangue, situação que não permite a classificação conclusiva antes da divulgação dos resultados. No que se refere à vacina- ção, a Sesau esclarece que, uma vez que Alagoas é Área Sem Recomendação de Vacinação (ASRV), a vacina não faz parte do calendário básico de rotina dos serviços de saúde e deve ser buscada somente quando a pessoa se deslocar para áreas endêmicas. Nesses casos, a pessoa deve tomar a vacina dez dias antes da viagem, apresentando a comprovação do deslocamen- to para “região afetada” ou “re- gião ampliada”, conforme orien- tação do Ministério da Saúde. Após a vacinação é fornecido o Cartão Nacional de Vacinação, que deve ser conservado como documento pessoal. Olival Santos Vacina contra a febre amarela é indicada para alagoanos que irão viajar para áreas endemicas

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Maceió, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

www.agenciaalagoas.al.gov.br ESTADO DE ALAGOAS

UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL

Ano 105 - Número 28

Alagoas é área livre de circulação do vírus da febre amarela

ESCLARECIMENTO

Sesau diz que não há registro da doença no Estado e se mantém em alerta permanente para qualquer caso de suspeição

Texto de Ascom/Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que, de acordo com o Ministério da Saúde, não há caracterização de que o Estado seja área de circulação do vírus da febre amarela, ou seja, não há mu-nicípios classificados como “região afetada” ou “região ampliada”.

A febre amarela é uma doença endêmica, com a cir-culação do vírus de forma per-manente em várias regiões do País, em razão da manutenção do ciclo de transmissão silves-tre, no qual estão envolvidas diferentes espécies de mosqui-tos. Os mais importantes em nossa região são os do gênero Haemagogus e Sabethes, que atuam como vetores do vírus para primatas não humanos (PNH), representando os prin-cipais hospedeiros e amplifica-dores dos vírus.

Com isso, a vigilância da fe-bre amarela em qualquer lugar do País é atividade permanente dos órgãos que integram o Sis-tema Único de Saúde (SUS), e o surgimento de qualquer sus-peita clínica é imediatamente notificada como caso suspeito, desde que atenda aos critérios de suspeição, exigindo a adoção das medidas de investigação de praxe, orientadas pelo Mi-nistério da Saúde , vez que é um problema que ultrapassa fronteiras.

Em função disso, a Sesau vem divulgando notas infor-mativas no portal www.saude.al.gov.br, bem como as condutas que devem ser adotadas relati-

vas ao manejo do paciente, co-leta de amostra para exames e bloqueio na área onde o pa-ciente esteve nos últimos dias, visando avaliar possíveis focos do vetor transmissor na área urbana (o Aedes aegypti). Além disso, vêm sendo investigados todos os rumores de morte de primatas não humano (macacos e saguis).

A Sesau, em conjunto com os municípios, mantém-se em situação de alerta, orientando e solicitando que todo caso sus-peito seja comunicado de ime-diato, por telefone ou e-mail, ao Centro de Informações Estraté-gicas de Vigilância em Saúde (Cievs).

A notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) deve ser feita pelo profissional de saú-

de, por meio do preenchimen-to da Ficha de Investigação de Febre Amarela, o que permite a visualização do caso suspeito por todas as instâncias do SUS, não havendo possibilidade de sonegação ou sigilo para a in-formação.

Caso suspeito Segundo dados da Sesau,

em Alagoas não possui nenhum caso confirmado da doença. O último caso suspeito no Estado ocorreu em 2013 e, em 2017, já foi encaminhado ao Cievs Na-cional o relatório com o detalha-mento de dois casos suspeitos, conhecidos até o momento, de pessoas que vieram ou viaja-ram para outras regiões do País. Os dois casos estão sob investigação, com a coleta de amostras de sangue, situação

que não permite a classificação conclusiva antes da divulgação dos resultados.

No que se refere à vacina-ção, a Sesau esclarece que, uma vez que Alagoas é Área Sem Recomendação de Vacinação (ASRV), a vacina não faz parte do calendário básico de rotina dos serviços de saúde e deve ser buscada somente quando a pessoa se deslocar para áreas endêmicas.

Nesses casos, a pessoa deve tomar a vacina dez dias antes da viagem, apresentando a comprovação do deslocamen-to para “região afetada” ou “re-gião ampliada”, conforme orien-tação do Ministério da Saúde. Após a vacinação é fornecido o Cartão Nacional de Vacinação, que deve ser conservado como documento pessoal.

Olival Santos

Vacina contra a febre amarela é indicada para alagoanos que irão viajar para áreas endemicas

2 Maceió, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Alagoas ocupa 1º lugar no ranking de contratações no setor químico-plástico

POSTOS DE TRABALHO

Somente cinco estados brasileiros não demitiram no segmento, em 2016

Texto de Cecília Tavares

Na contramão da crise que atravessa o país e retrai a economia brasileira, a Ca-deia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas (CPQP) segue crescendo. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, enquanto a maioria dos estados brasileiros fechou postos de trabalho na indús-tria transformadora de plástico, com mais de 12 mil demissões no total nacional, Alagoas ocupa o primeiro lugar no ranking de contratações, com a criação de 142 novos postos de trabalho.

Além de Alagoas, somente Mato Grosso do Sul, Mato Gros-so, Pernambuco e Acre geraram novas vagas. Todos os outros estados brasileiros fecharam postos de trabalho, como São Paulo, que ocupa o último lugar no ranking, com 4 mil vagas a menos.

Entre as empresas que devem contratar mais funcio-nários este ano está o Grupo Ultra Descartáveis, empresa fabricante de bobinas, emba-

lagens, sacolas, copos, potes, pratos e outros utensílios, lo-calizada no Distrito Industrial Governador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro do Martins, que possui 725 funcionários e deve admitir mais 150 trabalhadores este ano.

“O Grupo Ultra conseguiu manter o ano de 2016 com saldo positivo e, para 2017, a expectativa é promover novos investimentos em máquinas, equipamentos, veículos para entrega, bem como o desenvol-vimento de novos produtos”, disse o diretor do grupo, Wel-lington Veiga.

Incentivos arrojadosA Governança Corporativa

da Cadeia Produtiva da Quími-ca e do Plástico, composta pelo Governo de Alagoas, Braskem, Sebrae/AL, Senai/AL, Algás, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas e Sinplast/AL, é a responsável pelos núme-ros positivos em Alagoas, que ocupa a primeira posição em produção de PVC na América Latina, com fabricação de 450 mil toneladas por ano.

E não é só isso – tendo a Braskem como indústria ânco-ra, a CPQP está preparada para dar suporte às indústrias de 2ª e 3ª gerações, com disposição de matéria-prima, petroquími-cos e produtos intermediários e finais. Para apoiar o setor, o Governo do Estado garante in-centivos arrojados.

O Programa de Desenvol-vimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin) concede diferimento do ICMS sobre os bens destinados ao ativo fixo e sobre a matéria-prima utiliza-da na fabricação de produtos, além do diferimento do ICMS na aquisição interna de energia elétrica e gás natural.

“O Governo de Alagoas atua dentro da CPQP, como um ver-dadeiro parceiro das empresas, e busca sempre prospectar no-vos empreendimentos, apre-sentando todas as vantagens fiscais e locacionais de se investir no Estado para que o segmento possa se expandir ainda mais, gerando emprego e renda para os alagoanos”, ex-plicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e

Turismo, Helder Lima.Dados da Superintendência

de Indústria e Comércio da Se-detur revelam que, em Alagoas, a CPQP possui, atualmente, cer-ca de 70 empresas. Juntas, elas geram aproximadamente 3 mil empregos diretos, cenário que atesta a segurança no setor.

“A CPQP possui uma Gover-nança Corporativa altamente estruturada. Nós trabalhamos em conjunto com o Gover-no do Estado, dando suporte institucional às empresas em Alagoas”, explicou o vice-pre-sidente da Fiea, Wander Lobo.

O presidente do Sindicato das Indústrias do Plástico de Alagoas (Sinplast/AL), Gilvan Leite, prevê um 2017 de recu-peração gradativa.

“Alagoas deve permanecer contratando, sem demitir, in-clusive num ritmo melhor do que o do ano passado. O que realmente nos diferencia do resto do país é a consolidação da nossa cadeia, que reúne o Governo de Alagoas, Sinplast/AL e outras instituições em prol da estabilidade do segmento”, afirmou Leite.

Jonathan Lins

Empresa em Maceió deve admitir 150

profissionais este ano

3Maceió, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Escola estadual aprova 31 estudantes em universidades públicas no Enem

TEOTÔNIO VILELA

Diretora da unidade atribui o sucesso ao trabalho constante dos servidores

Texto de Lucas Leite

A Escola Estadual de Edu-cação Básica Pedro Joaquim de Jesus, localizada em Teotônio Vilela, aprovou 31 estudantes em universidades públicas durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. De acordo com a diretora Fátima Pimentel, o número de apro-vados aumentou considera-velmente em 2016, em relação a 2015, saltando de quatro para mais de 30 classificados.

Fátima Pimentel atribui o sucesso ao trabalho constante realizado pelos servidores da escola. “É a primeira vez que temos um número tão significa-tivo, e isso representa uma feli-cidade imensa. Tivemos alunos que conseguiram a aprovação em mais de uma universidade, além dos primeiros lugares em Química, Letras e Engenharia Civil”, explica a gestora, acres-centando que o trabalho de pre-paração foi feito durante todo o ano, com base na metodologia

Reforma de complexo esportivo da rede estadual beneficiará cerca de 2 mil estudantes

UNIÃO DOS PALMARES

Texto de Manuella Nobre

Falta pouco para a comu-nidade escolar de União dos Palmares receber mais um im-portante benefício do Governo do Estado, por meio da Secre-taria de Estado da Educação (Seduc): a recuperação do com-plexo esportivo Manoel Gomes de Barros, localizado no bairro periférico Roberto Correia de Araújo, um dos mais antigos do município.

Após esperar mais de dez

anos por uma reforma, a obra está em fase de acabamentos e beneficiará mais de 2 mil es-tudantes das cinco unidades escolares da rede estadual, além da rede municipal e da população circunvizinha.

“O ginásio recebe últimos retoques de pintura e acaba-mentos, e a piscina está em fase de testes”, explica Patrícia Ro-drigues Bezerra, servidora da 7ª Gerência Regional de Edu-cação (Gere).

O complexo é composto pelo

ginásio de esportes, quadra de areia e uma piscina semiolímpi-ca com medição oficial, vestiá-rios e consultório médico.

De acordo com a ex-geren-te da 7ª Gere e atual secretá-ria de Assistência Social de União, Elisabete Silva Ferrei-ra de Melo, tanto o município quanto a região têm muito a comemorar.

“Nesses dois últimos anos, tivemos um olhar do poder público estadual que não tí-nhamos há, pelo menos, dez

anos. Além deste complexo esportivo, o prédio da Gere e todas as 12 escolas da regio-nal receberam melhorias, além da nova escola construída em Murici e, ainda, a construção e reforma de ginásios. Hoje, todos trabalham em condições descentes. A equipe foi valori-zada e a comunidade e alunos são recebidos hoje em espaços dignos. “Em 25 anos de educa-ção, eu sonhava com isto e o Governo deu condições”, avalia Elisabete Ferreira.

adotada pelo Enem.“Realizamos um projeto

com ex-alunos aprovados na Ufal para atenderem aos estu-dantes, além de aulas com os professores. A Secretaria de Estado da Educação forneceu um laboratório de ensino e rea-lizamos um cinelab [que mostra filmes atuais para aumentar a capacidade de associação e ar-gumentativa dos estudantes], com os alunos”, finaliza Fátima

Maria Jackeline da Silva, de 19 anos, aprovada em duas universidades públicas, é um exemplo desse sucesso. Jac-keline é ‘fera’ em Letras, pela Ufal, e Fisioterapia, pela Un-cisal. “Esta foi a terceira vez que eu fiz o Enem, pois estava há dois anos tentando passar em Fisioterapia. O diferencial desta vez foi a preparação que tivemos durante o ano, além das dicas dos professores”, explica.

ContagianteA vontade de aprender mais

e entender o estudante conta-

gia o clima na Escola Pedro Joaquim. Ana Carolina Vasco provou que ser coordenadora pedagógica não é suficiente. Ela prestou o Enem 2016 para entender melhor o processo.

“Estamos incentivando os professores para que, além de pesquisarem questões do Enem, prestem o exame. É di-ferente você apenas estudar e fazer a prova, se submeter ao estresse. Você tem que enten-der o Enem para puder prepa-rar o aluno”.

Ana Carolina relata que o

incentivo por parte dos pais e professores é extremamen-te importante no processo de formação e aprendizado dos alunos e que, se esforçando, ela pode ofertar a escola que desejava ter tido na sua ado-lescência.

“No meu trabalho eu sem-pre tento ser referência para os meus alunos. Sempre quis que a escola preparasse melhor para o ensino médio e pudesse dar a eles aquilo que eu não tive a oportunidade de ter”, diz a coordenadora.

Valdir Rocha

Número de aprovados subiu de quatro para 31 em um ano

4 Maceió, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

HU e CPML estão habilitados para fazer exames citopatológicos em AL

MONITORAMENTO E CONTROLE

Medida vai promover melhoria na qualidade dos exames de prevenção do câncer do colo do útero

Texto de Marcel Vital

Os laboratórios do Hospi-tal Universitário e do Centro de Patologia e Medicina Laborato-rial (CPML), da Universidade Estadual de Ciências da Saú-de de Alagoas (Uncisal), estão habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar exames citopatológicos.

As duas unidades são res-ponsáveis por verificar o ma-terial colhido no Papanicolau, exame preventivo considerado fundamental para detectar le-sões precursoras do câncer do colo do útero.

O exame citopatológico é ação estratégica para o rastrea-mento do câncer do colo do úte-ro e deve ser feito na faixa dos 25 aos 64 anos, que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas, para não evoluírem para o câncer.

Projeto-piloto já foi inicia-do no Hospital Universitário, onde todo fluxo foi organizado

Cultura divulga lista de habilitados ao Prêmio Carnaval Bicentenário 2017

APOIO GARANTIDO

Texto de Teresa Machado

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) divulgou a lista de habilitados ao “Prêmio Car-naval Bicentenário de Emanci-pação Política de Alagoas 2017”. O edital irá investir R$ 200 mil em premiações. A relação está disponível no link http://bit.ly/2kQfxVp. O resultado final está previsto para o dia 15 de fevereiro.

O certame irá selecionar 25 projetos de agremiações car-

navalescas tais como: escolas de samba, blocos/maracatus/afoxés, eventos pré e/ou carna-valescos e festas carnavalescas municipais. Serão contempladas as propostas que tenham como objetivo o fortalecimento e a democratização do carnaval de rua, valorizando as tradições e a participação das comunidades locais.

“O edital pretende reconhe-cer e premiar iniciativas cultu-rais que mantenham vivas as tradições carnavalescas do

Estado. Desta forma, democra-tizamos o acesso aos recursos públicos e investimos na cultura popular alagoana”, afirma a se-cretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas.

As premiações serão dividi-das por categorias, sendo cinco festas carnavalescas, que rece-berão R$ 5 mil cada; seis escolas de sambas, com R$ 7.500; dois eventos pré-carnavalescos, com R$ 50 mil; dez blocos tradicio-nais (acima de mil participan-tes), com R$ 2 mil; e dois blocos

especiais, acima de cinco mil participantes, com R$ 10mil.

Os recursos devem ser des-tinados ao pagamento de cachê de orquestra e músicos, estan-dartes, adereços, camisetas e figurinos, estrutura física (som, palco, banheiros químicos, trios elétricos, etc) e produção.

O edital completo pode ser visualizado no site http://www.cultura.al.gov.br/editais-e-con-cursos/2016/premio-carnaval--2017-bicentenario-de-emanci-pacao-politica-de-alagoas/

para que os exames pudes-sem ser realizados. Dentro de 15 dias, as atividades irão começar, também, no CPML, da Uncisal.

Segundo Fernanda Santos, supervisora das Condições Crô-nicas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a habilitação desses laboratórios faz parte do Programa Qualificação Nacional em Citopatologia (Qualicito). Ele tem como proposta estabelecer critérios e parâmetros de quali-dade para promover a melhoria contínua da qualidade dos exa-mes citopatológicos ofertados à população alagoana.

“É mais uma oportunidade para fortalecer o Plano de On-cologia implantado pela Sesau no ano passado. A Qualicito é a segunda leitura do controle de qualidade externo e vai garantir resultados com maior eficiên-cia. Isso, porque, as mulheres terão um segundo olhar dos profissionais do Hospital Uni-versitário e do Centro de Pato-logia e Medicina Laboratorial”,

garantiu.Ainda de acordo com Fer-

nanda Santos, a escolha pelos laboratórios ocorreu devido à comprovação da capacidade técnica dos profissionais e por cumprirem com as mais altas normas de segurança e prote-ção estabelecidas pelo Minis-tério da Saúde.

“Isso é fundamental para que possamos ter uma garantia dos exames de citologia. Como o serviço não existia em Alagoas, logo acontecia a subjetividade na interpretação dos resulta-dos, que comprometiam sua sensibilidade e especificidade na hora do diagnóstico”, des-tacou.

Carla Creto

Exame é importante para o rastreamento do câncer do colo do útero