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SINAIS DA ESCOLA Tomada de posse do Diretor Pag. 3ª SÉRIE - Nº 6 - MAIO 2014 - ESCOLA SECUNDÁRIA MIGUEL TORGA Monte 3º Lugar no Concurso Nacional “Faça lá um Poema” Reciclar com Arte Pag. 37 Uma escola verde Pag. Lançamento de livro Pag. Grupo de teatro - Menção honrosa Dia Mundial da Alimentação Pag.

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SINAIS DA ESCOLA

Tomada de posse do Diretor Pag.

3ª SÉRIE - Nº 6 - MAIO 2014 - ESCOLA SECUNDÁRIA MIGUEL TORGA Monte

3º Lugar no Concurso Nacional “Faça lá um Poema”

Reciclar com Arte Pag. 37

Uma escola verde Pag.

Lançamento de livro Pag. Grupo de teatro - Menção honrosa

Dia Mundial da Alimentação Pag.

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SINAIS DA ESCOLA

Sinais da Escola nº 6, maio de 2014 Coordenação de Joaquina Tiago, Margarida Mouta e Fátima Verdelho

Design e produção gráfica de André Lucas e João Teixeira (CEF Operador de Informática)

Seleção e revisão de texto: Margarida Mouta, M Fátima Verdelho e Fátima Anselmo

Tomada de Posse do Diretor

No dia 6 de maio, quatro alunos do 9º ano, turma B, entrevistaram o diretor do agrupamento de escolas Miguel Torga, para melhor compreenderem a escola e o seu funcionamento.

O encontro, que decorreu no gabinete anexo à sala da direção, pavilhão A, foi muito agradável e durou cerca de uma hora.

Para que todos possam perceber melhor a escola, aqui deixamos alguns registos …

Entrevistadores - Quais as principais funções de um diretor?

Diretor - Cabe ao diretor coordenar o trabalho, fazer a gestão das escolas, mas ninguém dirige uma escola ou um agrupamento sozinho. Tem de haver uma direção e depois também existem pessoas que fazem parte da equipa mais alargada do diretor: diretores de turma, coordenadores de departamento, de disciplinas…Também cabe ao diretor gerir administrativamente, do ponto pedagógico …

Entrevistadores - O que pensa melhorar na nossa escola?

Diretor - Há sempre coisas a melhorar, mas, às vezes, não há recursos para tal; daí que a prioridade fundamental seja tornar a escola mais agradável para os alunos e, por isso, sempre que há dinheiro dispo-nível para tal, tentamos, com um esforço enorme, manter a escola apresentável.

Entrevista ao Diretor

No dia seis de junho de 2013, na presença de muitos colegas, funcionários, representantes da autarquia e da associação de pais, tomou posse o Diretor do nosso Agrupamento de Escolas, professor José Carlos Cruz. Do novo agrupamento fazem parte a escola secundária Miguel Torga, sede de agrupamento, a escola Básica 2, 3 de D. Pedro IV e a escola EB1/JI de Massamá. No seu discurso, o novo Diretor citou Miguel Torga, patrono da nossa escola: “O País ergue-se indignado, maruja o dia inteiro indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico

da agressão. Somos, socialmente, uma coletividade pacífica de revoltados.” Depois da cerimónia de tomada de posse, seguiu-se um pequeno lan-che-convívio, tendo os presentes sido agradavelmente surpreendidos com uma apresentação musical dos alunos da escola EB1/JI de Mas-samá. O Sinais da escola deseja ao Diretor e à sua equipa muitos sucessos no seu trabalho.

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SINAIS DA ESCOLA

Entrevistadores - Quais as dificuldades que um diretor enfrenta no dia a dia?

Diretor - São muitas; o tamanho das escolas, as mudanças legislativas constantes, os problemas sociais, que são muitos, e devemos estar preocupados, sempre, com as pessoas, em 1º lugar. A instabilidade que se vive hoje a todos os níveis, tam-bém é preocupante, e claro que afeta todos, em especial, os alu-nos.

Entrevistadores - Porque é que a escola não tem Educação Musical/Curso de Culinária e outros?

Diretor - A escola nunca teve a área da Educação Musical, mas poderia ter, desde que deixassem criar essa disciplina como oferta da escola no 7ºano, e, também, desde que tivésse-mos professores dessa área, mas a E.B. 2.3. D. Pedro IV oferece essa disciplina no 3º ciclo.

Entrevistadores- Porque é que os pavilhões não têm sido objeto de remodelações ?

Diretor - A escola estava para entrar em obras, mas foram adiadas, no âmbito da Parque Escolar. À medida que vai havendo disponibilidade, vamos melhorando a escola.

Entrevistadores - Porque é que fazemos testes intermédios de História?

Diretor - A decisão é dos professores de História. Toda a gente deve ter formação comum, e os testes intermédios são muito importantes. Se a escola tivesse condições, far-se-iam em todas as disciplinas e, se calhar, até em todos os anos. Os testes intermédios servem essencialmente para duas coisas: ver se o aluno sabe o que foi ensinado e permitir aos próprios professores saberem até que ponto é que as metodo-logias que estão a utilizar estão a dar resultado. São um mecanismo regulador muito importante: para alu-nos e professores.

Entrevistadores - Gostávamos de saber porque é que os alunos do 9ºano não podem sair da escola nos intervalos.

Diretor - Em princípio, nenhum aluno deveria sair da escola nos intervalos. O problema é que a escola não tem condições para estarem todos dentro da escola. Só podem sair os mais velhos. É uma questão de segurança.

Entrevistadores - Em relação às visitas de estudo, porque é que são tão poucas?

Diretor - Ainda se fazem muitas, mas a escola começou a aperceber-se que havia vários alunos que não iam por questões financeiras.

Entrevistadores - Vai haver baile de finalistas para o 9ºano?

Diretor - Fazer dentro da escola é complicado, tem a ver com a questão da segurança. Muita gente, que não é da escola, aproveita estes momentos para criar confusão. Mas não haverá problema se se realizar ao fim da tarde, pois aí é possível garantir mais segurança a todos.

Entrevistadores - Qual o objetivo do concurso da melhor turma?

Diretor - Um dos problemas com que nos defrontamos é a gestão da disciplina e da pontualidade. Pare-ceu-nos que, criando uma “competição saudável”, levaríamos os alunos a comportarem-se de forma mais adequada. Acaba por ser um concurso estimulante que envolve os alunos.

Entrevistadores - Foi muito agradável estar consigo, e temos um grande prazer em divulgarmos as suas palavras.

Leandro, Leonel, José Tiago e Ricardo – 9º B

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SINAIS DA ESCOLA

2ª edição do Concurso Inter Escolas de pintura em azulejo

Os alunos, Rodrigo Cavaco, Tatiana Sousa, Débora Sousa, Mariana Ventura, Tiago Alves e Daniela Mantinhas da turma 8ºT2C – Pintor, Decorador Cerâmico participaram na 2ª edição do Concur-so Inter Escolas de pintura em azulejo, cujo tema era “As tradições da minha terra”.

Este concurso teve o apoio da Direção Geral de Educação, do Museu Nacional do Azulejo e da empresa de Cerâmica Viúva Lamego.

Participaram 305 escolas a nível nacional, mas apenas 45 viram os seus projetos selecionados. O projeto dos alunos da turma 8ºT2C foi um dos que passou à 2ª fase do concurso.

A partir do projeto escolhido, a turma executou um painel de azulejo, o qual foi submetido a uma nova seleção.

O painel de azulejos, realizado pelos alunos, mereceu, por parte do júri do concurso, o 3º prémio, a que correspondeu um valor monetário de 1.000€.

Os nossos alunos estão de parabéns. A diretora de turma

No âmbito da 22ª Mostra de Teatro das Esco-las de Sintra, no dia 17 de maio, sábado, os TOR-GAS viram recompensados o seu empenho e entu-siasmo com a atribuição da terceira Menção Hon-rosa nos seus cur-tos quatro anos de existência.

A cerimónia, que teve lugar na Escola America-na, no Linhó, contou com a presença dos dezanove grupos de Teatro partici-pantes e dos res-petivos professores e monitores. A organização do certame esteve mais uma vez a cargo da Casa de Teatro de Sintra e do grupo Chão de Oliva, em colaboração com a Divisão de Educação da CMS.

A nova Menção Honrosa foi recebida no meio de uma ruidosa euforia e veio confirmar a generosidade e o valor crescente destes vinte e

cinco jovens (dezasseis raparigas e nove rapazes) que têm vindo a subir a fasquia da qualidade e este ano embarcaram no desafio de construir um musical, através de ensaios quase diários, incluin-

do as férias escolares.

Este espetáculo começou a ser trabalhado a partir de setembro último e recebeu variadíssimas colaborações: direção vocal e artística da maes-trina Isabel Moreira; figu-rinos e adereços cedidos por familiares, professo-res, pelo Teatroesfera e pela escola; apoio finan-

ceiro e logístico da Direção da ESMT; carateriza-ção e cabelos por Miguel Teixeira de Fore-ver&Ever. Também não teria sido possível con-cretizar este projeto sem a compreensão de pais e EE, professores, diretores de turma e assistentes operacionais da escola.

Maria Henrique

Grupo de Teatro TORGAS recebe mais um prémio!

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SINAIS DA ESCOLA

O Campeonato Regional de futsal, que decorreu nos dias 3 e 4 de maio, no concelho de Almada, apurou as equipas regionais masculinas e femininas de futsal, representantes da área educativa de Lisboa e Vale do Tejo para os Nacionais que se realizam de 16 a 18 de maio, em Lisboa.

No Pavilhão Municipal de Almada, a Escola Secun-dária Miguel Torga, de Massamá, venceu a Secundá-ria Raúl Proença, das Caldas da Rainha, por 5-3, sagrando-se vencedora regional, enquanto o Pavilhão da Escola Secundária Romeo Correia, do Feijó, rece-beu o grupo único de quatro, onde a equipa campeã feminina da Escola Secundária da Ramada conquis-tou à equipa dos Maristas de Lisboa a passagem para a fase Nacional.

NOTÍCIA RECORDRECORD online de 7 de Maio de 2914

2ª edição do Concurso Inter Ecolas

Notícias do Clube do Desporto Escolar

O Desporto Escolar tem como missão proporcionar o acesso à prática desportiva regular de qualidade, contribuindo para a promoção do sucesso escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis, de valores e

princípios, associados a uma cidadania ativa.

Em cada agrupamento de escolas, existe um Clube do Desporto Escolar, que é a unidade organizacio-nal do agrupamento responsável pelo desenvolvi-mento e execução do Programa do Desporto Esco-lar. O Clube do Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas Miguel Torga tem atualmente em funcio-namento 19 grupos/equipas, abrangendo 8 modali-dades desportivas: Futsal, Basquetebol, Voleibol, Rugby, Atletismo, Natação, Desportos Gímnicos e Golfe. Estes grupos/equipas movimentam mais de 300 alunos, que participam, ao longo do ano, em

competições formais com equipas de outras escolas.

No corrente ano, destacaram-se as equipas de Juvenis Masculinos de Futsal e de Ginástica de Grupo, que se sagraram campeãs regionais (Lisboa e Vale do Tejo). Estas equipas irão agora disputar as finais nacionais, que se vão realizar em Lisboa, no fim de semana de 17/18 de Maio. De referir que as alunas que integram o grupo/equipa de ginástica são simultaneamente ginastas do Clube Desportivo da Escola Secundária Miguel Torga, classe “Linces”, que irá participar no 9º EUROGYM, a realizar em Helsing-borg, Suécia, entre 13 e 18 de Julho.

Jorge Lemos

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Poema - Ainda bem que não estou apaixonado 3º lugar do concurso nacional “Faça lá um poema”

Eu que penso e Que tanta vida já vivi, E que muito hei de viver, Tenho o prazer de dizer, Com muitíssimo agrado Que não estou apaixonado. Amar é chatice, Amar é burrice. Não consigo entender Como se pode escrever Com tão grande esplendor Sobre esse drama que é o amor. Tão tristemente Vive essa gente Que ama, ou diz amar, Porque não dá para explicar Essa boa sensação, Que não é mais que ilusão. E assim a resumi Essa dor que já vivi, Que dizem ser prazer. Mas o que hei eu de fazer? Se querem ser enganados, Que vivam apaixonados.

Que grite desalmadamente Como se hipoteticamente Tivesse sido sempre mudo. Não pense muito e diga tudo O que lhe vai no coração, Mesmo sendo uma ilusão. Que vivam enganados, E que quando separados Nem que seja pela morte Sintam como a dor é forte, A dor do que queremos ser Com tão pouco se perder. Que vivam com piropos. Que até estarem roucos,

Repitam testamentos A falar desses momentos Em que felizes se achavam, Mas que disso não passavam. Que gabem o humano calor, Que eu cá tenho um cobertor. Podem-se todos gabar, Que eu continuo a achar Que amar é ser louco E de bom tem isso pouco. Quando olho para aquelas Felizes faces daquelas Pessoas apaixonadas, Vejo caras enganadas. Perdoem-me a dureza Mas eu cá só vejo tristeza. Que vivam com as flores, Colham também os dissabores! Desengane-se quem pensa, Se é que quem ama pensa, Que o amor é o paraíso. Ganhem mas é juízo. Frederico Teodoro P. Burnay de Mendonça

12º Ano

Galardão Eco-Escolas

No dia 27 de setembro de 2013, a Escola Secundária Miguel Torga teve o privilégio de ir a Manique, ao Colégio Salesianos, receber o galardão do Eco-Escolas pela quarta vez consecutiva.

A Escola teve o apoio da Câmara Municipal de Sintra, que disponibilizou um autocarro como transporte.

O evento teve início às 9h30m da manhã, com a visita às diversas exposi-ções presentes no Colégio: exposição dos falcões, GNR, bombeiros, entre outras.

De seguida, os participantes deslocaram-se ao Pavilhão do Colégio, onde decorreu a cerimónia de entrega do prémios. Esta sessão contou com a participação especial do cantor Filipe Pinto e da apresentadora Marta Gil. Algumas das escolas presentes intervieram com uma pequena atuação sobre o tema em causa.

Algumas exposições eram bastante criativas, nomeadamente a da confeção de velas, feitas a partir de óleo reciclado.

A partilha de projetos é, sem dúvida, uma mais valia e este evento torna-se fundamental num mundo que que-remos sempre melhor.

A Escola mais uma vez alcançou o seu objetivo e é sempre gratificante obtermos a bandeira Eco-Escolas. Solange e Sofia

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No dia 28 de Abril, a escola esteve presente na Universidade de Aveiro, com uma representação de 36 alunos do ensino secundário, que parti-ciparam nas finais nacionais de Biologia (Gvida), Matemática(Mat12) e Física e Química (FQuest).

É com enorme satisfação que refe-rimos a conquista do primeiro lugar, a nível nacional, na competição Gvida, da equipa constituída pelos alunos Diana Carvalho Lopes e Pedro Brito Guerrei-ro, do 11ºB.

Os restantes elementos tiveram também uma participação muito positiva. Assim, podemos referir que, na competição Gvida, a escola ficou em 14º lugar num total 34 escolas; na competição Mat12, ocupou o 17º lugar num total de 64 escolas e, na competição FQuest, alcançou o 14º lugar num total de 25 escolas participantes.

A todos os envolvidos, professores e alunos, o Departamento de Matemática e Ciências Experimentais agradece o seu empenho na representação da escola.

A Matemática em Competição

Ao longo do presente ano letivo, os alunos, do ensino básico e secundário, têm participado em com-petições organizadas a nível nacional, cujo objetivo é promover a divulgação da Matemática, estimulan-do e motivando os alunos para a disciplina.

Na primeira atividade, XXXII Olimpíadas de Matemática, promovidas pela Sociedade Portuguesa de Matemática, que decorreu no dia 13 de novembro de 2013, foram apurados para a segunda eliminató-ria os alunos Pedro Salgueiro (9ºD) e André Bernardo (10ºC).

A 12 de Março, realizou-se a RedeMat, prova realizada on-line, promovida pela Universidade de Aveiro, onde tomaram parte 66 alunos e que permitiu apurar 15 equipas que participaram nas Competi-ções Nacionais de Ciência 2014.

A última competição realizada foi o concurso Canguru Matemático sem Fronteiras, organizado pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coim-bra, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática, em que participaram 17 alunos.

No dia do Patrono, os alunos puderam realizar atividades lúdicas diversas, no Laboratório de Mate-mática, que esteve aberto à comunidade escolar de todo o agrupamento.

Teresa Graça

Competições Nacionais de Ciência 2014

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SINAIS DA ESCOLA

Aconteceu na Miguel Torga

No dia 6 de Fevereiro do presente ano, a escola secundária Miguel Torga de Monte Abraão foi um local onde se respirou poe-sia, se alimentaram emoções e se beberam sonhos.

O ex-aluno, Rui Sousa Garganta, escolheu precisamente a sua antiga escola para proceder ao lançamento da sua primeira obra poética, ODE DA ALVA.

O auditório, repleto de ex-alunos, professores, familiares, bem como entidades vivas da freguesia, viveu um momento único após as palavras do Diretor do Agrupamento, Professor José Carlos Cruz; do Prof. Doutor José Ferreira Machado que prefaciou a obra; da Professora Margarida Mouta que, segundo o autor, foi quem lhe colocou a ” pena na mão”, bem como os testemunhos dos amigos, Ricardo e Gizeldo e da sua irmã Filipa Garganta, que conduziu toda a sessão de uma forma brilhante.

O autor acabou por ler um poema, dirigindo palavras de apreço pelo envolvimento da escola neste evento.

Segundo o autor, a cultura, nomeadamente, a poesia sofrem dum efeito ecológico devastador, já que “as estações do ano estão de tal forma disformes, dado que só temos Verão e Inverno, que os poetas dei-xarão de existir, pois eles nascem e crescem no Outono”.

A direcção da escola congratula-se com a realização de eventos desta natureza, esperando que muitos outros possam surgir.

A direção

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SINAIS DA ESCOLA

A comunidade escolar junta-se na Escola Secundária Miguel Torga para a cerimónia de entrega dos diplomas dos quadros de excelência e de mérito, do ano letivo de 2012/2013.

No dia 17 de janeiro, pelas 19 horas, o pavilhão D enchia-se de alunos e suas famílias para a cerimónia que visava o reconhecimento dos alunos que se desta-caram, no ano letivo anterior, pelas suas notas, pelo seu espírito de entreajuda, e também por terem repre-sentado a escola e terem contribuído para o seu bom nome, dignificando-a em atividades dinamizadas pela mesma. Os diplomas foram entregues pelo Diretor da Agrupamento, pelo Presidente da Associação de Pais, pelo Presidente do Conselho Geral e da Associação de

Estudantes. Antes da entrega, o diretor proferiu um pequeno discurso onde felicitou os alunos e os seus encarregados de educação e pediu aos pais para que se envolvessem mais na escola, de modo a melhorar o desempenho dos filhos, contribuindo para melhorar os resultados a nível de escola.

Os diplomas foram distribuídos entre aplausos. Depois, os alunos galardoados tiraram uma foto-grafia em grupo e foram comer um pequeno lanche, no refeitório, com as suas famílias.

Joana Barbosa nº20 12ºA

Cerimónia de Entrega dos Diplomas Dos Quadros de Excelência e Mérito 2012/2013

A Escola Secundária Miguel Torga recebeu a professora timo-rense, Margarida Casanube, no âmbito do projeto Partilha Peda-gógica, integrado no protocolo de cooperação para a formação de professores timorenses As áreas de formação contemplavam a organização escolar, a experiência pedagógica, o aprofundamento da língua portuguesa e a cultura lusófona.

Num mundo cada vez mais global, a exigência de criação e desenvolvimento de projetos que assentam no diálogo, partilha e reflexão sobre o papel do professor e a sua formação é cada vez mais premente.

Este projeto revelou-se uma janela de oportunidades para cada profissional ser chamado a observar, comparar e analisar criticamente a sua própria ação no seio das organizações cada vez mais exigentes em múltiplos domínios. Foi uma experiência muito enriquecedora em todos os domínios em que o contacto com a realidade do agrupamento foi uma partilha constante.

No final do projeto, que no nosso país envolveu vinte e oito professores timorenses, procedeu-se a uma sessão de encerramento com a presença de entidades governamentais de Portugal e Timor Leste.

(continua página 10)

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES TIMORENSES

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Exmos Senhores Quando se colocou a questão de realizar esta apresentação para todos vós, questionei-me sobre a forma como a poderíamos fazer, com recurso ou não a multimédia…. E, decidimos, o Diretor e eu, fazê-la, usando a Palavra A Palavra que saúda Que acolhe Que transmite sentimentos Cultura E é expressão da universalidade. A Margarida vem de um dos 13 distritos de Timor, onde, como alguém refere no seu blogue: “É PRECI-SO MUITO QUERER, PARA CHEGAR A OECUSSI”, 12 horas de barco para chegar a Díli…. E eu digo que “É PRECISO MUITO CRER PARA CHEGAR A PORTUGAL”. Que é preciso acreditar que esta experiência é única e que é no diálogo e na partilha que todos nós cresceremos na profissão. A Prof. Margarida, literalmente, “Viveu a Escola “. Esteve connosco na sala da direção. Conheceu todos os cantos do nosso grande agrupamento. Falou com toda a gen-te com o seu ar sereno e digno e soube estar com cada um. Assistiu às nossas divergências, às nossas discussões, aos nossos desânimos, mas também aos nossos entusiasmos, às nossas partilhas, às nossas dúvidas e às nossas certezas. Muitas vezes, questionámo-nos sobre a nossa realidade pedagógica, ao ouvirmos a experiência da Margarida, e o seu exemplo de vida foi tema de várias aulas de educação para a cidadania. Conheceu a realidade de um agrupamento de periferia, multicultural, com um projeto educativo inclusivo a trabalhar com exigência para o sucesso. Na nossa escola, os cursos Cefs e Profissionais são também resposta para a nossa população. Participou no trabalho com os nossos alunos NEE; sentiu as dificuldades e a humanização do nosso trabalho; assis-tiu à realização de projetos (dia da alimentação, da eco escolas, da prevenção Sida, à campanha eleitoral para a asso-ciação de estudantes (de certeza uma experiência única) e… trabalhou…trabalhou para assimilar, em três meses, uma nova realidade cultural, tendo experiências significativas ao nível pedagógico. “Nada mais eficaz para um professor refletir do que voltar a sentar-se na carteira de um aluno”. Ser professor é nunca estar satisfeito com o que já sabemos, é aprender sempre todos os dias e a Professora Margari-da tem essa qualidade. Trabalhámos muito, Margarida! E, agora, umas frases finais para a professora Margarida e para o projeto que quero partilhar com todos vós: Talvez um dia, uma criança timorense falará em português e dirá à professora Margarida: Obrigada, por tudo o que me ensinou! Talvez um dia, um avô contará ao neto, antes de adormecer, uma fábula que ouviu numa aula de Literatura da pro-fessora Margarida. Talvez um dia, alguém perguntará quem eram essas pessoas das fotografias, do tempo em que passou em Portugal, e a professora Margarida responderá com saudade: são amigos portugueses. Talvez um dia, quando a nossa memória nos trair com o passar dos anos, outros erguerão e transportarão os nossos testemunhos. E, nesse dia, a Professora Margarida vai sorrir e eu deste lado do mundo ficarei feliz! Disse.

Isabel Mateus

Discurso proferido pela Professora Isabel Mateus, tutora da Professora Margarida Casenuble, na sessão de encerramento do projeto de “Partilha Pedagógica com Timor

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"Após a participação da escola Secundária Miguel Torga no ano pioneiro do Youngvolunteam, uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos, Sair da Casca e Entrajuda, da qual resultou uma menção honrosa pela autonomia dos alunos, o projeto voltou à nossa escola.

Durante este ano letivo, demos continuidade aos esforços do ano passado, realizando recolhas de livros, enviados posteriormente para Timor: brin-quedos, que a União de Juntas de Freguesia de Mas-samá e Monte Abraão distribuiu no Natal: agasa-lhos para pessoas necessitadas de Massamá, e de óculos para o Lions Club International.

Colaborámos ainda em iniciativas exter-nas, nomeadamente duas recolhas da produção do laranjal dos jardins do Palácio de Queluz, a 2ª Caminhada de Natal Solidária do Real Sport Clube. Também rifamos um cabaz de Natal, revertendo o seu valor para a compra de leite e fraldas e recolhemos papel para a campanha "Papel por Alimentos".

Realizaram-se ainda, com muito sucesso, as sessões de formação, parte obrigatória do projeto, junto de 3 turmas do 1º,2º e 3º Ciclos do ensino básico, na EB1 Nº1 de Massamá, EB2,3 D.Pedro V e na escola Miguel Torga, respetivamente.

Foi um projeto enriquecedor e motivador, que nos fez mais uma vez perceber que temos nas nossas mãos o poder de mudar o mundo em que vivemos. O projeto terá continuidade e os alunos que o lidera-ram, mesmo saíndo da escola, segui-lo-ão de perto.

Deixo-vos a nossa página do facebook, para quem tiver dúvidas quanto ao projeto Youngvolunteam e ao grupo Youngvolunteers da nossa escola, e um convite a juntar-se a nós, sob o lema do programa: "Dá mais ao mundo!". https://www.facebook.com/groups/youngvolunteersesmt/

Frederico Mendonça, 12ºE, Youngvolunteers"

Projeto Youngvolunteam

Em Fevereiro de 2014, a equipa de voluntariado da nossa escola realizou uma ação de caridade, em que fomos apanhar laranjas no Palácio de Queluz. As laranjas nos jardins do Palácio de Queluz são abundantes e não são aproveitadas, acabando por se estragarem, quando se encontram em condições mais que favoráveis para serem comidas e aproveitadas. Como sabemos, na nossa comunidade, existe um número preocupante de famílias desfa-vorecidas, especialmente após a crise instalada no nosso país e, por essa razão, decidimos juntar o útil ao agradá-vel. Com grande orgulho, todos os cestos disponíveis foram cheios por nós e pela tripulação de um navio america-no, atracado em Lisboa. No final, ainda tivemos o privilégio de assistir a um espetáculo de falcões, que foi bastan-te agradável. A verdade é que não é necessário uma recompensa pelo trabalho, visto que agimos voluntariamente. O importante foi ajudar a minimizar as carências de várias famílias, até porque se fosse connosco também gosta-ríamos de ser ajudados. Passámos uma tarde muito agradável e, simultaneamente, desenvolvemos uma ação de voluntariado.

Ana Rosa Sabali e Mariangeles Sanhá do 10°I

Apanha de Laranjas

Decorreu no dia 7 de Maio, a 1ª sessão de formação do projeto-YoungVolunteam com os alunos do 8º A. Os formadores foram o André, o Frederico e a Verónica, alunos do 12º ano. A participação foi viva e muito pertinente, uma vez que os temas escolhidos pelos participantes são bem atuais. Os alunos gostaram e mostraram vonta-de de continuar a participar no projeto.

Adelina Lages

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SINAIS DA ESCOLA

No dia 16 de outubro de 2013, comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação, no Agrupamento de Escolas Miguel Torga, de forma a sensibilizar toda a comunidade escolar para hábitos de vida saudáveis e uma alimentação saudável.

Para tal, realizaram-se uma série de atividades nas escolas do agrupamento: - distribuição de maçãs para toda a comunidade escolar (na Escola Secundária Miguel Torga, na EB1

de Massamá e na Escola Básica 2,3 D. Pedro IV); - distribuição de sopa e de gelatinas, na hora do almoço, para toda a comunidade escolar e para um

grupo de utentes do Centro ARPIMA (Associação de Reformados Pensio-nistas idosos Monte Abraão) e do centro de dia de Nossa Senhora da Fé Monte Abraão; - realização de uma palestra, no auditório da escola, sobre “ A História da Sopa”, dinamizada pela enfermeira Lurdes Veigas do Centro de Saúde de Monte Abraão, de modo a dar uma perspetiva histórica sobre o apareci-mento da sopa na dieta alimentar; - elaboração de pequenos marcadores para os livros com expressões alusi-vas à comemoração do dia mundial da alimentação;

- elaboração de uma roda alimentar com produtos naturais; - exposição de “Alimentos com Arte”. Agradeço a colaboração de todas as professoras do grupo disciplinar 520 – Biologia e Geologia, da

professora Ana Paula Garganta, da Direção da Escola, e dos alunos do Curso Profissional de Contabilida-de do 10º ano, 11º ano e 12ºanos de escolaridade pela participação na organização deste evento e a toda a comunidade escolar que participou de uma forma entusiástica.

“A vida é da cor que se pinta… faça dela um arco-íris” Coordenadora do PES

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação no Agrupamento de Escolas Miguel Torga

No dia a dia, usamos muitos bens com matérias extraídas das florestas que são locais de lazer importantes e alternativos à praia. Dão abrigo a muitas espé-cies, contribuindo para o equilíbrio de outros ecossistemas. As florestas com espé-cies nativas, originárias do território que habitam, designam-se florestas autócto-nes. A floresta autóctone portuguesa inclui, entre outras espécies, a azinheira, o carvalho português, o medronheiro, o loureiro e o sobreiro. Por estarem mais adaptadas às condições ambientais locais, desenvolvem-se melhor, resistem mais às pragas e mantêm o equilíbrio no local onde se encontram, não só ao nível do solo, mas entre os seres vivos que lá habitam.

O dia 23 de Novembro, dia das espécies autóctones, é uma data em que se pretende divulgar a importância eco-nómica e ambiental da conservação das florestas autóctones e a necessidade de as proteger da destruição.

A AMO Portugal em parceria com o “Floresta Comum” (conjunto de instituições ambientais que incluem a AFN, o ICNB, a ANMP e a Quercus), coordenado pela Quercus, lançou este ano a todos os cidadãos o desafio de Florestar Portugal no dia 23 de Novembro.

A nossa escola não ficou indiferente e nem podia, sendo uma Eco Escola! Assim, aderiu à iniciativa e plantou dois loureiros junto ao Pavilhão H. Também foram semeadas bolotas em pacotes de leite, fazendo um viveiro para poder plantar para o ano. A professora Lurdes Louro, responsável pelo projecto Eco Escolas na nossa escola, e a Professora Ana Paula da direcção orientaram a actividade em que partici-pou a turma 8ºF com a professora de Ciências Naturais. Desta forma, vamos enrique-cendo e embelezando o espaço exterior da escola, tão importante para o convívio nos intervalos quando está bom tempo, mas também melhorando a qualidade ambiental do espaço que nos rodeia e onde passamos tanto tempo.

Equipa Eco-Escolas

Dia da Floresta Autóctone

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SINAIS DA ESCOLA

UMA ESCOLA VERDE

No presente ano letivo, à semelhança do que tem sido feito em anos anteriores, a nossa escola tem participado em atividades envolvendo a comuni-dade escolar. Assim, no dia 7 de novembro, assi-nalou-se o Dia Internacional do Eco-Escolas, em que alunos do 7º ano, da turmas B e C, participa-ram em atividades de jardinagem com a planta-ção de mais exemplares que enriqueceram a flora da nossa escola. Também no dia 21 de março se comemorou o dia Mundial da Árvore e da Flores-ta com exposições temáticas alusivas à água, à floresta e biodiversidade, bem como a exposição e venda de plantas no recinto escolar, dinamizada pelo grupo de Biologia e Geologia.

Ainda neste dia, contámos com a visita de alunos do 1º ciclo do agrupamento, que, junta-

mente com os nossos alunos e com entidades da autarquia, procede-ram à plantação de árvores no recinto escolar. Estas atividades visaram essencialmente comemorar o “espírito verde e solidário” desta comunidade, sensibilizar e educar para uma mudança efetiva de atitudes e comportamen-tos. Salientamos o orgulho dos nossos alunos e o seu empenho na operacionalização das diversas atividades, como uma home-nagem ao “Planeta Terra” e à sua SUSTENTABILIDADE.

Lurdes Louro

Dia Internacional das Eco-Escolas

O Dia Internacional das Eco-Escolas (World Days of Action) é uma iniciativa Foundation for Environmental Education (FEE), que coordena a rede Eco-Schools internacional em 52 países, e é concebido para que crianças e jovens sejam sensibilizados para a mudança necessária a um mundo mais sustentável, envolvendo-os em aprendizagens ativas orientadas para a ação.

Neste dia, os alunos da nossa escola desenvolveram diversas ativi-dades no âmbito do Projeto “Eco-Escolas”, tendo como objetivo “acordar” e alertar a comunidade escolar para a preservação do ambiente.

Estamos certos de que valeu a pena e que a mensagem e o espírito ambientalista continuará no futuro.

Obrigada a todos os alunos e professores que participaram nestas atividades.

A equipa Eco-Escolas

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SINAIS DA ESCOLA

O projeto Comenius é um projeto criado por iniciativa a Comi-são Europeia que visa melhorar a qualidade e reforçar a dimen-são europeia da educação.

Sem dúvida que o projeto “Passeport pour l’Europe”, desen-volvido na nossa escola pela professora Conceição Jacinto e pela direção, consegue abranger estas duas vertentes. Se, por um lado, tanto receber alunos como viajar nos permite desen-volver e praticar o francês a um nível a que nunca teríamos acesso, se não estivéssemos neste projeto, por outro lado, e penso que isso seja ainda mais enriquecedor, permite-nos per-ceber que não somos apenas cidadãos portugueses, mas sim

cidadãos da Europa, abrindo-nos horizontes e mostrando-nos todos os benefícios que estar aberto para o mundo nos pode trazer.

Neste âmbito, participámos (quatro alunas do 11ºG) no quarto dos seis encontros deste projeto, que se realizou em Marsala, Itália. Chegámos a Marsala a nove de outubro e instalámo-nos nas famílias. No dia seguinte, fomos acolhidos pela escola e, à seme-lhança do que aconteceu no encontro na nossa esco-la, dividimo-nos em grupos, cada um com membros de cada um dos países, para realizar uma série de atividades, desde a realização de um vídeo, ao trata-mento do vocabulário dos diversos países, à realiza-ção de questionários a diversas turmas da escola, entre outras, sendo que estas atividades foram sendo intercaladas com visitas à cidade de Marsala. No fim de semana, realizaram-se visitas a locais emble-máticos da região, como Segesta, Erice e Mozia, sendo que estas alturas de convívio e descontração acabavam também por ser bastante produtivas, pois, apesar de não estarmos a trabalhar em projetos em concreto, possibilitaram-nos desenvolver as nossas capacidades linguísticas, visto que a comunicação era necessariamente feita em francês ou inglês. No espetáculo final, apresentámos um poema que trata os diversos aspetos da cidadania europeia, tendo cada estrofe do mesmo sido desenvolvida em tempo letivo pelas turmas de cada país.

Este projeto fez crescer não só o nosso conhecimento, mas também os nossos sonhos; fez-nos perce-ber o que é ser um cidadão europeu e, acima de tudo, tornou-nos pessoas mais recetivas ao que nos rodeia. Como tal, espero que estas iniciativas não se percam, pois tenho a certeza que, se todos os jovens tivessem esta oportunidade, o ensino em Portugal seria um ensino de grande qualidade.

Catarina Cerqueira nº3 11ºG

Projeto Comenius

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SINAIS DA ESCOLA

De vinte e dois a vinte e sete de janeiro de 2014, parti-mos naquela que seria, possivelmente, a viagem das nos-sas vidas. Expectantes face à ideia de reencontrar amigos do passado, foi de bom grado que fizemos as nossas malas rumo ao país do chocolate, a Bélgica.

Fomos acompanhados pela coordenadora do projeto, a professora Conceição Jacinto, pela professora da direção, Ana Paula Garganta e pela nossa professora de Português, Fátima Caldeira. Obviamente que controlar um grupo de cinco alunos irrequietos e entusiasmados por esta aventu-ra não é tarefa fácil, e em muito temos de agradecer-lhes pelo facto de nunca terem perdido a paciência connosco.

Chegámos a Bruxelas por volta das 11 horas locais, e rapidamente apanhámos um comboio que nos levaria a Leuven, onde nos encontraríamos com o restante grupo do Comenius. Tivemos, no entanto, tempo suficiente para passear e conhecer uma cultura totalmente diferente da nossa. Nem o frio nos venceu e foi com satisfação que recebemos os alunos Belgas na pousada e os dos outros países (França, Grécia, Suécia, Itália). Foi um momento de grandes emoções, pois víamos, um ano depois, pessoas que tinham estado connosco em Portugal.

O nosso primeiro jantar assustava-nos… não fazíamos a mínima ideia daquilo que nos iria ser dado a expe-rimentar. Surpresa foi a nossa quando nos serviram um prato muito semelhante ao strogonoff“ português”… mas com umas batatas fritas de comer e chorar por mais. Viríamos a entender que os Belgas têm a especifici-dade de colocar molho em todos os seus pratos… o que muito nos agradou. Após isso, realizámos várias ativi-dades com o intuito de nos conhecermos melhor e, verdade seja dita, resultou. Dentro de umas horas já conse-guíamos chamar todos pelo nome e comunicar sem qualquer tipo de barreira.

No dia seguinte, era tempo de visitar Bruxelas! Foi um dia especial, pois dois membros do nosso grupo faziam anos e, claro, os portugueses fazem sempre a festa. Outra coisa de que também nos apercebemos foi que os portugueses são os mais calorosos, arranjando sempre maneira de contornar os problemas, sendo os mais alegres e, infelizmente, os que chegavam sempre atrasados… ou não, simplesmente gostamos de fazer tudo calmamente… e isso não foi muito bem apreciado.

A visita ao Parlamento Europeu foi curta, mas é sempre um orgulho ouvir belgas a pronunciarem (se bem que erradamente) o nome do nosso político Durão Barroso… foi a altura em que tivemos de apurar melhor o nosso francês, tendo em conta que assistimos a uma palestra de uma hora. O nosso dia em Bruxelas terminou com um passeio pela cidade: os monumentos são imponentes e deixam qualquer um sem fôlego, e, além disso, as waffles, vendidas por toda a parte, superam qualquer doce que já tenhamos comido.

Partimos para Poperinge, a vila a que pertencem os nossos amigos, numa viagem que durou três horas e durante a qual aproveitámos para carregar baterias para os cansativos dias que se adivinhavam. Foi também o momento de conhecermos as nossas “famílias de acolhimento” às quais agradecemos tudo o que fizeram por nós.

No dia 24, deram-nos a conhecer a escola… e quão diferente é da nossa! Todas as salas são aquecidas para contrariar o frio gélido que se faz sentir na rua… e o sistema de educação? Eles não têm aulas de 90 minutos, mas sim 50/50… Uma perspetiva completamente oposta àquilo a que estamos habituados. Além disso, a esco-la possui também uma “boardingschool”, durante a semana, que aloja os alunos que vivem longe,

Durante o resto da manhã, focámo-nos nos nossos trabalhos (Jeux de Rôle – teatro; a construção de uma maquete, vocabulário dos diferentes países e a realização de um vídeo de apresentação) e preparámos aquela que seria a festa de despedida. A tarde foi passada em volta da cidade, conhecendo os monumentos e os sítios mais importantes – tanto para os jovens como para os adultos – como a câmara onde uma de nós representou Portugal cantando um fado e um bar onde os adolescentes gostam de passar o seu tempo.

Continua

A aventura Comenius continuou por terras de Bélgica

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SINAIS DA ESCOLA

No sábado, demos continuação às nossas atividades e embrenhámo-nos numa aventura: um passeio de bicicleta até a um cemitério de soldados da Primeira Guerra Mundial. Lá, todos se deslocam de bicicleta, pois é uma alternativa prática e “amiga do ambiente”, mas nós não estamos habituados. Foi uma jornada exaustiva, que contou com alguns incidentes, mas que acabou bem. A noite foi passada em Ieper, uma cidade vizinha, onde assistimos a uma cerimónia deslumbrante, em memória das vítimas da primeira guer-ra mundial. Comprámos os nossos chocolates na loja “Leonidas” e jantámos com todos os alunos!

Se pensam que a nossa noite ficou por aí, enganam-se. Os Belgas têm a particularidade de sair durante o fim de semana para aliviar o stress escolar… e, aparentemente, a bebida de eleição é a cerveja… nada nos impediu de passarmos um bom bocado!

Domingo, véspera de partida… levan-támo-nos bem cedo para ir àquela que cha-mam de “Veneza Belga” – Bruges. Ocu-pando o nosso tema com um peddypaper, que nos levou a conhecer os locais mais emblemáticos da cidade, passeámos por todo o lado. O frio, ali, era intenso, devido à proximidade do mar, mas nada nos parou! Infelizmente, o tempo, que tinha estado extremamente agradável e seco, piorou e, quando entrámos no autocarro para visitar as praias belgas, começou a chover.

Não tivemos tempo para ir a casa, pois estava na hora da festa de despedida! Após um jantar delicioso (esquecemo-nos de dizer que comemos inúmeras vezes na escola e que a comida era mesmo muito boa!), apresentámos os nossos teatros, ensaiados somente nos dias anteriores e mostrámos os vídeos. Também houve tempo para momentos musicais (nos quais participaram duas alunas portuguesas) e danças tradicionais belgas e gre-gas! Depois de grande diversão, assinámos as t-shirts, tirámos as últimas fotografias e, no meio de algu-mas lágrimas, despedimo-nos. Era a altura do adeus!

No entanto, os portugueses ainda tiveram a oportunidade de assistir a algumas aulas belgas e, apesar de não entendermos uma única palavra dos professores, que teimavam em falar neerlandês, foi uma boa experiência.

Almoçámos e rumámos ao comboio. Querem um conselho? Não vão muito carregados e pesados: as estações não têm escadas rolantes e não favorecem, em nada, o transporte de bagagem. Foi uma aventura épica, principalmente porque tínhamos apenas 5 minutos para sair de um comboio e apanhar outro… no outro lado da estação. Mas conseguimos! E, graças a um luso-descendente, saímos no terminal certo!

Quando estávamos já sentados, no nosso avião, caímos no sono sob a ténue luz daquela que tinha sido uma viagem esplêndida, e nos trouxe momentos que jamais esqueceremos… especialmente a união que os portugueses mostraram e tentaram passar a todos os outros. Mas nunca se esqueçam: não há nada como a nossa casa, o nosso país! Chegar a Portugal e deitarmo-nos na nossa própria cama… maravilha das mara-vilhas!

Em conclusão, queremos apenas agradecer à professora Maria Conceição Jacinto, pois, sem ela, nada disto seria possível. Ela mostrou-nos outra definição de “grupo” e, agora que o projeto acabou para nós, só temos que recordar aqueles encontros que mais nos marcaram, no nosso caso: Portugal e Bélgica Joana Santos

Obrigado! Filipa Lobato, Diogo Almeida, Mariana Almeida, Carolina Eira 11º ano

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SINAIS DA ESCOLA

Do dia 26 de março a 31 de março de 2014, decorreu a nossa viagem à Suécia, mais precisa-mente a Torsby, no âmbito do projeto Comenius. Participaram nesta aventura o senhor director da nossa escola, as professoras Conceição Jacinto e Ana Paula Garganta, assim com três alunas do 10º e 11º ano.

Para nós, esta viagem foi talvez uma das melhores da nossa vida, pois tivemos a oportunida-de de conviver com jovens de diferentes culturas e nacionalidades, criando grandes amizades que decerto durarão o resto da vida.

No primeiro dia, ao contrário daquilo que poderíamos pensar, não existiu uma grande diferença de culturas ou hábitos diários, o que fez com que nos sentíssemos mais à vontade com todos os outros alu-nos participantes e com as famílias que nos acolheram nas suas casas e nas suas rotinas diárias.

Durante a nossa estadia, tivemos diversas atividades, que nos ajudaram a conviver com todos. Nos primeiros dois dias, tal como nas outras viagens, dedicamos a maior parte do tempo a atividades relacio-nadas com o léxico dos seis países envolvidos no projeto (Suécia, Bélgica, França, Grécia, Itália e Portu-gal) e à realização de um vídeo de reconhecimento da área onde nos encontrávamos.

Nos restantes dias, tivemos várias atividades desportivas como, por exemplo, o ski e a natação, assim como visitas a diferentes locais da cidade que nos acolheu.

As maiores diferenças que encontramos, para além da linguagem, foi também a da própria escola que nos recebeu. De facto, a nossa, comparada com a deles, é completamente diferente, tanto em termos de tamanho como em termos de organização e equipamentos.

A escola Stjerneskolan, na qual se realizou o projeto, tem uma dimensão bem maior que a nossa, isto é, tem corredores enormes com vários bancos e mesas, onde os alunos podem conviver, relaxar e estudar, se assim o quiserem. Tem também uma área só para as línguas, outra só para as ciências e outras áreas para as restantes disciplinas. O refeitório e o bar servem três refeições ao longo do dia (self-service), que são: o pequeno-almoço, almoço e jantar, sendo que o almoço é gratuito para todos os alu-nos.

Tem também vários cursos técnicos e, assim que os alunos os terminam, são raros os que não conseguem encontrar emprego, na área que estudaram. Para concluir, achámos que a viagem foi espetacular e adoraríamos repetir a expe-riência, caso fosse possível.

Catarina Marques – 11º G

Eliana Reis – 11º G

O fim da aventura do Projeto Comenius

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SINAIS DA ESCOLA

A Escola Secundária Miguel Torga em Nord-Trøndelag, Noruega

Nos dias 17 e 18 de Março, uma representação do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, consti-tuída pelo nosso director, José Carlos Cruz, e por quatro professores da Equipa de Autoavaliação da ESMT, Deolinda Gomes, Eva Domingos, Fernanda Gonçalves e Luís Sanches, deslocou‑se à Noruega no âmbito do segundo Projeto Comenius Regio 2013/15, intitulado “Quality in the Classroom”. Este projecto envolve dois seminários internacio-nais (Noruega e Portugal), dois seminários nacio-nais (Sintra) e videoconferências entre as escolas portuguesas e as parceiras norueguesas.

Participaram também neste projecto a Escola Secundária Leal da Câmara, a Escola Secundária de Santa Maria, a Câmara Municipal de Sintra, a Uni-

versidade Católi-ca, o Departamento de Educação da região norueguesa de Nord-Trøndelag e as três escolas secundárias norueguesas de Levanger, Steinkjer e Ytre Namdal. Durante este I Seminário Internacional, na pequena cidade histórica de Stiklestad, foram abordadas questões relativas aos processos de gestão pedagógica, com incidência nas actividades em sala de aula, segundo o modelo europeu Common Assessment Framework (CAF). Na sequência de uma videoconferência preparatória, via Skype, em Feve-reiro, as escolas participantes no seminário compararam as suas práti-cas e resultados tanto a nível dos processos de sala de aula, como a

nível da gestão e organização institucional, identificando e avaliando oportunidades de melhoria e parti-lhando boas práticas.

Luís Sanches

As delegações das escolas de Steinkjer e Miguel Torga em Stiklestad

A escola de Steinkjer

Alunos que deram cartas em 2014

Com a colaboração dos professores de Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia, foram realizados vários jogos de SuperTma-tik nas turmas do 7º B, E, 8º A, B, C, D,

E e F. Congratulamos todos os participantes e os vencedores dos campeonatos intra e interturmas que representaram a nossa escola nas provas do SuperT, e, especialmente, a Jéssica Fernandes, do 8º B, que se destacou na grande final online de Geografia, onde ficou colocada no Top 10, em 4ª posição, entre mais de 6000 concorrentes.

GEOGRAFIA 7º ano: 1º lugar: Leusana Melo - 7º B 2º lugar: Mariana Barreiro - 7º B 8º ano: 1º lugar: Madalena Rodrigues - 8º B 2º lugar: Jéssica Fernandes - 8º B FÍSICO-QUÍMICA: 8º ano 1º lugar: Jéssica Fernandes - 8º B 2º lugar: Madalena Rodrigues - 8º B CIÊNCIAS NATURAIS: 8º ano 1º lugar: Luís Justino - 8º E 2º lugar: Tiago Fernandes - 8º C

Campeonatos de SuperTmatik

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SINAIS DA ESCOLA

Nos passados dias 12 e 13 de março, decorreu a designa-da semana da oferta formativa, em que estiveram presen-tes os vários cursos profissionais, dando mostras do tra-balho realizado e a realizar no decurso do presente ano letivo.

O Curso Profissional de Técnico de Contabilidade esteve localizado na sala EC, com apresentações dos vários tra-balhos dos alunos, quer em projeção, quer em exposição, versando várias áreas e conteúdos que vão desde a Eco-n o m i a

até à Contabilidade, isto é, desde a formação científica à formação técnica. Ao mesmo tempo, os alunos foram explicando aos visitantes a versatilidade, interesse, importância e saídas profissionais deste seu curso.

Esta mostra constitui, sem dúvida, uma mais-valia para todos quantos intervieram nesta atividade, desde alu-nos, funcionários e professores, sem esquecer as forças vivas do concelho que estiveram presentes através dos seus representantes (nomeadamente autarquia, pais, encarregados de educação e seus representantes), sendo o reflexo da relação escola-comunidade-meio envolvente, que se pretende como algo a realçar e a manter.

Concluindo, objetivos cumpridos e projeto que se recomenda!

José João Santos

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade

Mais uma vez, foi notório o espírito de cooperação dos alunos do Curso de Manutenção Hoteleira que participaram no projeto Eco-Escolas, pintando pneus para a realização de canteiros, nos quais os alunos do 7ºC, que fazem parte do Clube de Jardinagem, farão as próximas sementeiras, acompanhados pela profes-sora de Ciências Naturais, Lurdes Louro.

De salientar a colaboração dos professores Susana Medeiros e Amador Marques que disponibilizaram as suas aulas.

Ana Paula Garganta

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SINAIS DA ESCOLA

A meio do 2º Período, nos dias 12 e 13 de março, estiveram abertas, aos alunos, várias exposições dos cursos profissionais e CEF´s existentes na nossa escola. Na visita que fizemos tivemos a oportunidade de conviver com:

Curso Profissional Técnico de Informática

Neste curso observamos vários projetos, realizados pelos estudantes desse mesmo curso. Mereceram-nos especial des-taque: uma torre de um computador feita apenas com latas de bebidas, uma mesa com os diversos componentes de um computador e ainda a zona de jogos didáticos. Este curso des-tina-se a jovens com idade igual ou superior a 15 anos e ajus-ta-se a quem goste de informática e de trabalhar com compu-tadores.

Curso Profissional Técnico de Contabilidade

Este curso destina-se a alunos que, concluindo o 9ºano de escolaridade, desejam prosseguir os estudos ou ingressar no mercado de trabalho a curto prazo. O curso profissional técnico de contabilidade envolve rigor, “números” e concentração. Neste espaço, observamos algu-mas máquinas de contabilidade e cartazes com informação inerente ao tratamento de dados contabilísticos e à organiza-ção financeira de uma empresa.

Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

O curso destina-se a formar técnicos de organização de provas ou eventos desportivos, tais como corta-matos, torneios de fute-bol, andebol, entre outros. Os vários power-point’s, que visuali-zamos, deram-nos a conhecer vários aspetos do curso e ativida-des já realizadas na escola.

Todas as atividades desportivas ocorridas este ano, na escola, foram organizadas pelos alunos deste curso.

José, Leandro, Leonel e Ricardo 9º B

Semana de Oferta Formativa

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SINAIS DA ESCOLA

Nos dias de oferta formativa, os alunos deste curso pro-fissional, em conjunto com o CEF da mesma área, mos-traram, nas salas específicas, os trabalhos realizados no âmbito das várias disciplinas da formação técnica com vista a esta exposição.

O entusiasmo pela mostra e descrição dos seus trabalhos foi manifesta, pois é uma atividade que os valoriza aos olhos da comunidade.

De salientar a presença de alguns encarregados de educa-ção, além das visitas institucionais.

Amália Gonçalves

Nos dias 12 e 13 de março, na nossa escola, houve um evento especial que costuma ocorrer todos os anos, e que tem por nome “Dias da Oferta Formativa”. Nesses dias, os alunos dos Cursos de Educação e Formação (CEF) e dos Cursos Profissionais, com algum suporte dos professores, apresentaram os trabalhos reali-zados no 1º e 2º períodos a visitantes da comunidade educativa (professores, alunos, autarquia, pais, etc).

Com duas turmas por sala, três ou quatro professores a supervisionarem, cada aluno apresen-tou trabalhos coletivos ou individuais aos visitantes.

A nossa turma, (9º T3OI), apresentou jogos construídos em Power-Point e Excel, uma Base de Dados em Access para os visitantes preencherem. Foram ainda, com recurso à interdisciplinaridade, afixados nos placards, trabalhos em Word e Excel. Houve também a demonstração de hardware. No fundo, esta mostra correspondeu aos trabalhos realizados pelos alunos ao longo do ano lectivo.

Na tarde do segundo dia, os alunos dos CEF e Profissionais, assistiram a uma palestra apresentada pelo Dr. Miguel Félix, da empresa MotorPress, que tem sido tutor dos alunos deste curso em anos anteriores, na Formação em Contexto de Trabalho e que veio a convite da nossa diretora de curso/turma. A projeção de um powerpoint ser-viu como suporte para explicar, entre outras coisas, como funcio-na uma empresa, e, no caso concreto da Motorpress, como o mau desempenho profissional de um único trabalhador pode pôr em causa o desempenho dos restantes.

Gonçalo Silva nº18

CEF - Operador de Informática

Curso Profissional Técnico de Eletrotecnia

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SINAIS DA ESCOLA

É um curso com a duração de dois anos e meio e é oferecido em simultaneidade interna e externa com o ensino básico. Tem como objetivo a formação de profissionais para atuar nos diversos meios de hotelaria e nos serviços de construção em geral. O Técnico em Hotelaria pode operar na administração, desenvolvimento e manu-tenção dos serviços de hotelaria e exercer a função de administra-dor estratégico de empresa hoteleira. Observámos, na sala BET1, um quarto de hotel com casa de banho, quarto e uma sala feita com madeira e metal. No mercado de trabalho, as atividades poderão ser desenvolvidas nos hotéis, navios, restaurantes, bares, empresas de eventos, buffets e casas de festas. Costuma-se exigir o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira (inglês, francês ou espanhol).

José, Leonel, Leandro e Ricardo—9º B

CEF – Assistente Administrativo

Nos dias 12 e 13 de março, a turma 9º T3PA apresentou uma expo-sição sobre o Curso Assistente Administrativo/a. Tínhamos muita informação sobre o nosso curso e as pessoas que exerceram as relações públicas estiveram acima das nossas expeta-tivas. Sem sermos convencidos, a nossa turma apresentou uma das melhores exposições, com as raparigas e rapazes muito bem vesti-dos, pelo que quem cá veio saiu muito satisfeito. Tínhamos também três grandes atracões do nosso curso, que foram

as seguintes:

Oferta de emprego para os formandos do curso a part-time e a full-time;

Os objetivos da turma e da diretora de turma e de curso desde o início do ano;

O desafio sobre “O nosso futuro é tão brilhante que…” Recebemos muito bons comentários no nosso “Livro dos visitantes” e foi assim a nossa belíssima expo-sição.

9º T3PA, Ailton e Andreia

CEF - Pintor e Decorador Cerâmico

Os alunos deste curso são profissionais, que, de acordo com as regras de segurança, higiene e ambiente, procedem à pintura e decoração manual de objetos cerâmicos. Por vezes, estes mesmos alunos utilizam técnicas de pintura de séculos anteriores, aperfeiçoando-as ao longo do tempo. Tivemos também a oportunidade de pintar um azulejo ao nosso gosto.

José, Leonel, Leandro e Ricardo—9º B

CEF - Manutenção Hoteleira

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SINAIS DA ESCOLA

De modo a homenagear os ex-alunos da Escola Miguel Torga, a comunidade escolar compareceu na cerimónia de entrega de diplomas 2012/13, realizada no dia 26 de setembro de 2013, no pavi-lhão D da escola.

O Diretor do Agrupamento, José Carlos Cruz, deu início à sessão, anunciando o nome dos convida-dos: o professor Fernando Teixeira, o presidente da associação de pais, Sr. Morgado, o vice-presidente da câmara municipal de Sintra, Dr. Marco Almeida, e a presidente da junta de freguesia, Fátima de Cam-pos.

Deu-se, então, início à entrega dos diplomas aos ex-alunos, que foram aplaudidos e homenageados pela multidão de professores, pais, alunos e funcionários que os acompanharam durante a sua vida esco-lar.

Depois da entrega dos diplomas, o diretor discursou, felicitando os alunos e encorajando-os a inter-vir na sociedade e a não desistir, pois “o futuro depende de nós”. O discurso terminou com um poema do patrono da escola, Miguel Torga:

Outra voz irrompeu na sala, após o discurso do diretor. Foi o então vice- presidente da Câmara Municipal de Sintra, o Dr. Marco Almeida, que reforçou as palavras do diretor, dizendo que “os alunos de hoje são a esperança do país”. O Dr. Marco Almeida felicitou as famílias e a escola por terem contri-buído para a educação dos ex-alunos, e elogiou, ainda, a escola pela sua excelência, pelas oportunidades que oferece, por se mobilizar e inter-vir. O candidato à presidência do mu-nicípio terminou o seu discurso com um retumbante, “Viva a Miguel Tor-ga!”.

Após o discurso, o som dos aplau-sos invadiu a sala e as pessoas foram-se deslocando para o refeitório, onde puderam continuar a confraternizar, à volta de uma mesa generosamente posta, que se oferecia ao apetite de todos.

Joana Barbosa nº20 12º A

Dia do Diploma 2012/2013

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SINAIS DA ESCOLA

No dia 27 de março, as turmas da escola secundária Miguel Torga realizaram uma visita de estudo à exposição Futurália, com o objetivo de tomarem conhecimento dos vários cursos que poderão seguir, depois da conclusão do ensino básico.

Várias faculdades e universidades do país participaram nesta exposição (como a Universidade Nova de Lisboa), mostraram as várias diferenças entre os cursos disponíveis e distribuíram panfletos com informação relevante sobre cada um deles.

Esta exposição também contou com a participação de várias universidades estrangeiras, que demonstraram as ofertas de trabalho nos respetivos países, e também os vários cursos superiores que se poderão seguir e o valor das propinas de cada um.

Concluindo, eu achei que esta visita de estudo foi fantástica e me ajudou a decidir o curso que vou seguir, na área da economia. Também tenho a certeza que vai ajudar outros jovens a decidirem o que querem para o futuro.

Daniel Baptista nº9 9ºB

A Futurália

A escola participa na Futurália

Os cursos profissionais da escola participaram na Futurália, a convite da Câmara Municipal de Sintra.

Logo de manhã, se notou a afluência de alunos, junto à estação de Monte Abraão, para chegar cedo à montagem dos equipamentos do “nosso” stand.

O stand tinha um aspeto muito agradável, sen-do a estrutura encimada pela representação tri-dimensional das chaminés do palácio da vila, que tão bem identificam Sintra. Tivemos desde

o início a companhia da rádio da Escola Leal da Câmara, que dinamizou o espaço.

Os alunos tiveram oportunidade de visitar todos os stands com algum detalhe, pois, por serem mui-tos, houve a possibilidade de alternarem a sua presença no stand da escola.

O grupo de alunos do CEF de cerâmica trabalhou esforçadamente na demonstração das atividades desenvolvidas no curso.

O balanço é positivo, e os alunos tiveram oportunidade de verificar a semelhança dos seus trabalhos com outros de escolas do mesmo nível.

Amália Gonçalves

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SINAIS DA ESCOLA

O Inspiring Future veio à ESMT

No dia 21 de fevereiro de 2014, decorreu na Escola Secundária Miguel Torga uma Feira de Orienta-ção Vocacional, organizada pelo Inspiring Future – Descobre o Teu Futuro.

O programa era constituído por uma palestra, “Acesso ao Ensino Superior”, seguida de outras, no auditório, da responsabilidade das várias faculdades envolvidas. Havia, também, dois workshops (“To be or not to be? Como tomar uma decisão” e “Mexe-te”). Durante todo esse período, esteve sempre aberto o “Espaço Expositores”.

Esta iniciativa foi de extrema importância e, possivelmente, determinante, no caso de certos alunos que ainda estavam indecisos acerca das faculdades e cursos a escolher.

É frequente um aluno chegar ao ensino secundário (e mesmo ao 12º ano) com um caminho pouco definido, em termos de escolhas de universidades e saídas profissionais, ou, então, pensar que o que escolhe o leva ao futuro que deseja, mas nem sempre isso acontece. Por isso, ações desta natu-reza são de louvar e fazem toda a diferença. Uma boa escola, para além de se preocupar com as notas e médias dos alunos, também se deve preo-cupar com as suas escolhas/vocações, com o seu futuro e com a sua realização profissional, mes-mo depois de já não pertencerem àquele estabele-cimento de ensino. E foi isso que aconteceu com a realização desta Feira.

As palestras foram muito interessantes e dinâ-micas. A primeira foi mais generalista, mas muito esclarecedora, focando aspetos que nunca imaginá-mos. Foi-nos explicado como fazer uma candidatura on-line e incentivaram-nos a tentar a 2ª fase, em caso de insucesso na primeira. Também se desdra-matizou uma possível mudança de curso e a perda de tempo que isso implica.

Os oradores deram o seu testemunho, falaram da sua experiência, da sua faculdade, dos vários cur-sos existentes, do espírito académico e do bom ambiente que se vive nas faculdades.

As pessoas que estavam nos workshops eram muito simpáticas e interagiam com os alunos, dando confiança e motivação e percebia-se que sabiam dos nossos receios, porque também já tinham estado do nosso lado.

Por último, no Espaço Expositores, estavam representadas várias faculdades e disponibilizavam todo o tipo de informação, quer através dos panfletos que poderíamos trazer, quer através das informa-ções que nos davam oralmente.

Esta iniciativa motivou-nos muito, sobretudo numa altura em que andamos cansados com imensos testes e trabalhos e com o nosso pensamento já muito focado nos exames nacionais. Esta é uma fase decisiva e deu-nos ainda mais vontade de estudar para conseguir entrar no ensino superior e alcançar os nossos objetivos.

Joana Carrilho 12º E

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SINAIS DA ESCOLA

St. George’s Day - Dia de Inglaterra

D ia 23 de abril foi o dia de S. Jorge, padroeiro requisitado por muitos, nomeadamente pela Inglaterra, parte integrante do Reino Unido. Por isso, para o Grupo de Inglês da Escola Secundária Miguel Torga foi um dia muito especial. Neste dia, já lá vão catorze anos, têm-se realizado diversas atividades para professores e alunos, mas há uma muito querida pela

comunidade de professores e que tem marcado presença todos os anos. É o lanche com Tea and Scones. Julgo mesmo que, se deixássemos de a realizar, haveria muitas reclamações no “Livro Amarelo”. Cumprimos, então, a tradição e, sob o mote keep calm and celebrate English, os professores de Inglês serviram aos seus colegas, em animado con-vívio, chá e scones entre outros acepipes, com especial realce para o lemon curd, feito pela pro-fessora Eva Domingos, que, diz quem o prova, tem propriedades mágicas.

Até para o ano! Keep calm and drink tea!

Lucinda Lopes

Realizou-se no dia 3 de abril, o 17º Concurso de Tradu-ção de Inglês. Este concurso destina-se aos alunos do Ensino Secundário e tem como principal objetivo pôr à prova as capacidades de leitura e de escrita dos nossos alunos. Esta edição teve a presença de vinte e seis participantes, o que muito satisfez os professores de inglês motivando-os para próximas edições.

No dia 6 de maio será a entrega de diplomas de partici-pação a todos, assim como os 1º, 2º e 3º prémios.

Os professores de Inglês, organizadores da atividade, agradecem a participação e o empenho de todos os alunos e congratulam-se com os vencedores:

1º lugar – Rodrigo Pinto, 12ºE; 2º lugar – Cristina Pinto, 11ºC; 3º lugar – Beatriz Afonso, 10ºC

Lucinda Lopes

Concurso de Tradução de Inglês

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O Visionarium na Escola

No dia dezassete de dezembro, foi dinamizada na nossa escola uma atividade do centro de ciência Visionarium, sediado em Santa Maria da Feira. Esta atividade decorreu durante a manhã na sala CL2 e contou com a participação das turmas A, B,C e D do 12.º ano, dado inserir-se no âmbito das disciplinas de Biologia e Química. Com a orientação de monitores e cientistas do centro, os alunos tiveram a oportunidade de utilizar equipamento e instrumentos altamente especializados em atividades laboratoriais, à semelhança dos pro-cedimentos realizados em centros de ciência forense ou laboratórios de investigação científica. As atividades consistiram na utilização de técnicas, que não seriam possíveis numa aula regular, para criar uma pilha funcional, utilizando apenas compostos orgânicos e leveduras de cerveja, e na demonstração do procedimento seguido em unidades forenses para identificar suspeitos de crimes com base no seu ADN. A esta técnica deu-se o nome de DNA Fingerprint. Muitos alunos tiveram, assim, um vislumbre daquilo em que poderão trabalhar no futuro. Para as turmas do 12.º ano do curso de Ciências e Tecnologias, esta atividade foi não só útil, mas também inte-ressante e divertida.

Carolina Guerreiro, 12º A

LABORATÓRIOS ABERTOS

Os alunos participaram entusiasticamente nas atividades experimentais de Física e de Química, inseridas no evento “LABORATÓRIO ABERTO”, que decorreu nos laboratórios do pavilhão E, na Escola Secundária Miguel Torga, no âmbito das comemorações do dia do Patrono (17 de janeiro de 2014). De salientar a prestação dos alunos que estiveram presentes na monito-rização destas atividades, que estão de parabéns pelo empenho e disponibilida-de revelados.

No dia 17 de janeiro, Dia do Patrono da nossa escola, e no dia 9 de abril, durante a interrupção letiva da Páscoa, um grupo de alunos do 1ºCiclo do Ensino Básico do nosso Agrupamento visitou um Labora-tório de Biologia e Geologia da nossa escola. Em ambos os dias, o laboratório foi preparado para os alu-nos se sentirem como pequenos cientistas e realizarem diversas experiências no âmbito da Biologia e da Geologia. Assim, além dos alunos ficarem a conhecer os labo-ratórios da nossa escola, puderam começar a descobrir o mun-do da Ciência, pelo qual demonstraram muito interesse e admiração. O entusiasmo demonstrado pelos alunos nas expe-riências permitiu que o grupo de professoras de Biologia e Geologia considerasse ambas as atividades um sucesso.

O grupo de Física e Quí-mica organizou a abertura do laboratório de química , dirigida a alunos do 1º ciclo, com ativida-des interativas monitorizadas por alunos do 8º e 10 º anos. Esta ati-vidade decorreu na nossa escola, no dia 8 de abril. Um especial agra-decimento aos alunos que dedicaram um dia do seu período de férias da Páscoa para colaborar neste evento, revelando estar à altura das solicitações próprias deste tipo de acontecimento.

Adelaide Pinto

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SWEENEY TODD

O Demoníaco Barbeiro de Fleet Street, na Miguel Torga O GTT – Grupo de Teatro Torgas – participa na 22ª edição da Mostra de Teatro das Escolas de Sintra com a peça “SWEENEY TODD”. A estreia perante o Júri da Mostra tem lugar no dia 30 de abril, pelas 21h00, no Teatroesfera.

Pela primeira vez desde que foi formado, o grupo de Teatro da escola aventura-se no género musical, levando à cena a vida do barbeiro de Fleet Street que, por ter sido vítima de uma terrível injustiça, partiu e regressa anos depois para retomar o seu lugar. O tom é sombrio, pois no seu regresso Todd inicia uma série de vinganças sangrentas, mas vão surgindo, aqui e ali, alguns traços de humor.

Esta história apareceu inicialmente num jornal lon-drino, por volta de 1847. Em 1973 o autor Christo-pher Bond criou a peça "Sweeney Todd", sendo o primeiro a dar à personagem um motivo emocional para os seus actos, retirando peso à ganância pura. A peça de Bond foi adaptada a um musical da Broadway em 1979, por Stephen Sondheim (letra e música) e Hugh Wheeler (guião) que posteriormen-te mereceu adaptações em inúmeros países e lín-guas. Em 2007, Tim Burton realizou um filme dedi-cado a esta personagem, tendo como protagonista Johnny Depp.

A peça que o GTT apresenta foi adaptada ao portu-guês e encenada por Lucas Lopes, um elemento do nosso grupo. Para além da direcção de atores, o Lucas teve a seu cargo também a escrita dos diálogos e das letras das músicas. No atual projeto, o GTT recebeu a preciosa ajuda da maestrina Isabel Moreira, indica-da pelos responsáveis da Mostra, que realizou a proeza de pegar em pessoas que nunca tinham cantado em público e as prepa-rou, encorajando-as a associarem o canto à representação.

Maria Henrique

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O Dia da Poesia

OS 40 ANOS DE ABRIL

“A poesia é a voz da revolução” Antero de Quental

A cantiga da Ribeirinha ou da Garvaia, escrita em 1198, constitui a primeira manifestação literária em galaico-português. Nela, o “eu” lírico canta um amor platónico dedicado a uma mulher nobre e ina-cessível. Se se insere esta breve nota introdutória, é para realçar a importância primordial da poesia, na vida dos povos, ao longo dos séculos. Desde a Antiguidade que o texto poético é o espelho preferencial da expressão da alma humana, nas suas mais íntimas inquietações ou nas mais ingénuas manifestações de alegria, de assombro ou de exaltação perante o mundo e o outro. Na Idade Média, os trovadores, na linha da cantiga da Garvaia, cantaram, em breves poe-mas líricos, o amor, a saudade, a dor do desen-contro amoroso, mas foram as cantigas de escár-nio e maldizer que constituíram as primeiras manifestações de crítica à sociedade do seu tempo. erguen-do-se, em grito, contra a opressão, a tirania e a injustiça. Camões, no século XVI, cantou como ninguém o sofrimento amoroso e a saudade, mas também criti-cou com veemência e desassombro o poder corruptor do dinheiro, a hipocrisia dos poderosos, a ambição desmedida, o desprezo das artes e das letras, a ingratidão da pátria, mergulhada “numa austera apagada e vil tristeza”, antecipando, profeticamente, o Portugal de “nevoeiro” de Fernando Pessoa. Nos séculos XIX e XX, os poetas continuaram a fazer da poesia a voz da revolta e da denúncia, mas foi na década de 60 do século passado que poetas e cantores se ergueram, em grito, contra a opressão, a tirania e a injustiça, denunciando, corajosamente, a repressão da ditadura do Estado Novo. A voz de muitos destes poetas e cantores foi ouvida na nossa escola, no dia 20 de março, associando-nos, assim, às comemorações dos 40 anos do 25 de abril, porque é preciso que os jovens de hoje com-preendam a função social da poesia e saibam o sofrimento e o preço da liberdade. Sobretudo, que valori-zem o inconformismo e a coragem de lutar por um sonho, sem nunca desistir.

José Mário Branco, numa das suas canções, diz:

Há quem cante por interesse

há quem cante por cantar

e há quem faça profissão

de combater a cantar. São dos que fazem do combate a sua “profissão”, dos que nunca desis-tem, que o mundo precisa e que, segundo Brecht, merecem o estatuto de “imprescindíveis”. Sérgio Godinho, recentemente, num concerto no S. Luís, recuperou, com assinalável êxito, temas da canção de resistência da década de 70 do século passado. Porque será?

Fátima Verdelho

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25 de Abril

O 25 de Abril constituiu um momento funda-mental na nossa História, implicando mudanças estruturais para a nossa sociedade, desde o processo de democratização, passando por uma abertura à Europa e ao mundo e culminando na massificação do consumo. A Escola quis associar-se à comemo-ração dos 40 anos desta efeméride, organizando jun-to dos alunos uma exposição de trabalhos criados no âmbito das disciplinas de Educação Visual, História e Ciência Política do 9º ano e do 12º F. Para além da escola, alguns trabalhos foram selecionados para uma exposição coletiva, promovida pela União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão. Os traba-lhos estiveram expostos, no parque Salgueiro Maia, em Massamá. Constituiu, assim, mais um momento de exercício de cidadania para o qual a escola se esforça em dar o seu contributo.

Agradecemos aos nossos alunos e colegas o seu empenho e espírito de iniciativa demonstrados na comemoração do 40º aniversário do 25 de Abril.

Helena Neto e Paula Garganta

Exposição de trabalhos no Parque Salgueiro Maia

Viver e resistir no tempo de Salazar pela co-autora Raquel Pereira

Foi com muito agrado que assistimos, no passado dia 17 de Janei-ro, à apresentação do livro Viver e resistir no tempo de Salazar pela co-autora Raquel Pereira Henriques. Tratou-se de uma apre-sentação muito interessante e apelativa. Foram-nos mostradas muitas imagens da época, o que nos surpreendeu bastante. Como era possível que as pessoas vivessem em condições tão difíceis, enquanto no resto da Europa e do mundo o progresso caminhava a passos largos para o século XXI? A falta de liberdade marcou para sempre a sociedade portuguesa e ainda hoje é possível encontrar essas marcas. Esta apresentação foi, de facto, um alerta e um contributo muito importante para a nossa formação pessoal, pois apercebemo-nos de uma realidade que, afinal, não está assim tão distante de nós.

Obrigada, professora Raquel, por este contributo!

Os alunos do 12º F

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Assembleia Municipal Jovem

No passado dia 4 de abril, a turma F do 12º ano teve o privilégio de receber na nossa escola a Sra. deputada da Assembleia Municipal, Sara Coelho, do Partido Socialista, o Sr. Presidente da União das freguesias de Massamá e Monte-Abraão, Pedro Oliveira Brás, e o Sr. Secretário, João Vinha, a propósi-to do projeto da Assembleia Jovem.

O projeto da Assembleia Jovem, impulsionado pela Câmara de Sintra, dá aos jovens uma oportu-nidade de trabalhar em grande proximidade com o poder local, criando medidas que visam a melhoria

da nossa área de residência. Nesse sentido, foram discutidos temas como a cidadania e a importância da participação política jovem. Devido ao facto de, tanto a deputada Sara Botelho, como o Presiden-te da Junta Pedro Brás, estarem próximos em idade dos alunos pre-sentes, foi criada uma atmosfera muito saudável e de grande à vonta-de, em que todos puderam dar a sua opinião e fazer realçar o seu ponto de vista.

A possibilidade proporcionada aos alunos foi muito apreciada, uma vez que foi possível compreender melhor a importância da atua-ção da Junta de Freguesia. Além disso, a conversa com os represen-

tantes da autarquia permitiu aos alunos tomar conhecimento das medidas que consideram de maior rele-vância para o desenvolvimento do concelho de Sintra.

Izabela Martins, 12º F

Decorreu, no dia 20 de maio, mais uma Assem-bleia Municipal Jovem, iniciativa da Câmara Munici-pal de Sintra. Neste projeto, participaram oito escolas do concelho e, entre elas, a Escola Secundária Miguel Torga com os alunos Gonçalo Vale, Izabela Martins, Verónica Sousa e Carolina Lambelho da turma F do 12º ano e Frederico Mendonça da turma E do 12ºano.

O projeto visa a promoção de valores de cidada-nia e participação da juventude no município de Sin-tra, constituindo um estímulo muito importante para uma participação cívica e responsável dos jovens.

O projeto, escrito pelos alunos, propôs ao executivo da Câmara medidas no âmbito do voluntariado social, apoio ao associativismo, estímulo à participação dos jovens em ações de caráter cívico e político e, ainda, a criação de um orçamento participativo, graças ao qual algumas das propostas da população pode-rão ser implementadas.

No final, os alunos sentiram-se recompensados pelo trabalho desenvolvido, uma vez que a Câmara ouviu os jovens e deu-lhes um feedback muito positivo em relação às suas propostas. Os aplausos que receberam, na sessão final, representaram um estímulo e uma demonstração da admiração que professores e autarcas sentiram pela sua brilhante prestação. Sem dúvida que a escola ficou muito bem representada. Parabéns, caros alunos!

Helena Neto

Mais uma iniciativa da Câmara de Sintra

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O DESEMPENHO DA ESCOLA SECUNDÁRIA MIGUEL TORGA NA PLATAFORMA BESP O projeto BESP – benchmarking de escolas secundárias portuguesas – é uma plataforma web inovadora em Portugal desenvolvida pela Univer-sidade Católica do Porto em parceria com a Faculdade de Engenharia do Porto e a Mercatura (empresa de desenvolvimento de Sistemas de Informação).Esta plataforma serve de apoio às escolas nas duas verten-tes da sua avaliação: Avaliação Interna e Avaliação Externa. Serve também de apoio à comunidade em geral (pais e alunos) que podem con-sultar para cada escola uma série de indicadores que têm por base dados públicos.

Para ambos os casos, um conjunto de indicadores desempenha um papel central. Estes indicadores mostram o desempenho das escolas a vários níveis (contexto, resultados, recursos e processo) e são produzi-dos para dois tipos de cursos: cientí-fico-humanísticos e profissionais. Para produzir os indicadores, são utilizados dados provenientes do Ministério da Educação (resultados de exames nacionais) e das próprias escolas. O público em geral tem acesso apenas a dados públicos, enquanto os utilizadores registados (escolas) têm acesso aos dados públicos e aos dados provenientes da escola e disponibilizados ao BESP através do preenchimento de um questionário on-line. Os indicadores disponibilizados às escolas podem servir de apoio à sua avaliação inter-

na (porque proporcionam uma visão da evolução do desempenho da escola ao longo do tempo), e à sua avaliação externa (porque permite às escolas ver graficamente a sua posi-ção relativamente a outras escolas nos vários indicadores – a este pro-cesso chamamos benchmarking).

O que é o desempenho agregado?

O desempenho agregado é um indi-cador que permite à escola comparar-se com outras em termos de um conjunto de indicadores analisados simultaneamente e não individual-mente como nos gráficos de bench-marking. A forma de cálculo deste indicador está detalhada em http://besp.mercatura.pt/Pagina.php?codPagina=3. Este indicador é uma espécie de média ponderada de um conjunto de indicadores das escolas (neste momento estamos apenas a usar indicadores provenientes de dados públicos porque o número de escolas que já submeteu dados pri-vados não é suficiente para se proce-der a análises comparativas). Esta média ponderada tenta, contudo, contextualizar a escola através das notas obtidas nos exames nacionais no fim do 3.º ciclo pelos alunos que no ano em questão concluíram o secundário (claramente esta medida de contextualização tem insuficiên-cias porque muitos alunos mudam de escola ao passarem para o ensino secundário, e outros abandonam a escola. Contudo, esta é no momento

a melhor medida de contextualiza-ção que podemos usar com base em dados públicos). Assim, a medida de desempenho agregado compara os resultados das escolas no secundário com base nos resultados que estas obtiveram no fim do 3.º ciclo (o que significa que só escolas com os dois ciclos de estudos são usadas nesta medida de desempenho agregado). Ou seja, uma escola que, no fim do terceiro ciclo, obteve uma média de 2 valores será comparada apenas com escolas num contexto igual ou pior (escolas que obtiveram médias inferiores no 3.º ciclo). Este procedi-mento evita por exemplo que uma escola com maus resultados dos alu-nos à entrada do secundário seja comparada com escolas que selecio-nam os alunos e têm resultados no fim do 3.º ciclo claramente superio-res. Apesar de ser ainda uma medida imperfeita, esta medida de desempe-nho agregado é um passo importante na obtenção de rankings contextuali-zados. O nosso objetivo não é cons-truir rankings de escolas, que podem ter um efeito perverso, mas sim per-mitir comparações mais justas entre elas. De notar que as escolas que se registem no BESP têm um menu de d e s e m p e n h o a g r e g a d o ‘personalizado’ onde a escola pode escolher os indicadores de compara-ção com outras escolas e assim per-ceber o seu desempenho comparati-vo à luz da sua aposta estratégica.

Data Envelopment Analysis (DEA) Com o objetivo de produzir um indicador único para cada escola, com base no qual se poderá produzir uma lista ordenada de escolas de acordo com o seu desempenho, é utilizada a metodologia de Data Envelopment Analysis (DEA). Esta metodologia tem por base apenas alguns dos indicadores das 4 grandes áreas de desempenho que são analisadas. A escolha dos indicado-res a utilizar nesta análise prende-se essencialmente com a consideração dos recursos internos e contextuais da escola na pro-dução dos resultados que são mais valorizados pela sociedade em geral (ao nível do ensino secundário). Com base nas variá-veis definidas acima um modelo de DEA é usado para obter medidas de desempenho relativo de cada escola. Estas medidas estão em percentagem, onde um valor de 70%, por exemplo, significa que a escola obtém cerca de 70% dos outputs das melhores escolas a nível nacional. Desta forma, as escolas são comparadas nos resultados à saída tendo por base os resulta-dos à entrada dos seus alunos, e garante-se que uma escola onde os alunos à entrada no secundário apresentam um desempe-nho médio, não seja comparada com uma escola a trabalhar em condições mais favoráveis, isto é, com alunos cujos resulta-dos à entrada são muito bons. Como comparamos valores médios da escola à entrada e à saída, esta medida de desempenho é na verdade uma medida agregada do valor acrescentado da escola. Os resultados produzidos através do DEA, e disponíveis ao público em geral, são uma tabela onde se apresenta o desempenho de cada escola num determinado ano letivo.

Adaptado do sítio eletrónico: http://besp.mercatura.pt/pagina.php?codPagina=1

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Comparação do Desempenho Agregado da Escola Secundária Miguel Torga

Comparação do Desempenho Agregado da Escola Secundária Miguel Torga com as outras escolas do Concelho de Sintra com a mesma tipologia em 2011/12 e 2012/13

Legenda: Desempenho Muito Elevado Desempenho Elevado Desempenho Médio Desempenho Bai-xo

2011/2012

2012/2013

Escola Secundária Gama Barros (Lisboa) 90.48%

Escola Secundária de Mem Martins (Lisboa) 90.34%

 Escola Secundária de Miguel Torga (Massamá) (Lisboa)

 89.32%

 

Escola Secundária Stuart Carvalhais (Lisboa) 88.18%

Escola Secundária Padre Alberto Neto (Lisboa) 85.58%

Escola Secundária Ferreira Dias (Lisboa) 81.81%

Escola Secundária Matias Aires (Mira-Sintra) (Lisboa) 81.25%

 Escola Secundária de Miguel Torga (Massamá) (Lisboa)

 91.02%

 

Escola Secundária Padre Alberto Neto (Lisboa) 90.49%

Escola Secundária Matias Aires (Mira-Sintra) (Lisboa) 90.46%

Escola Secundária Stuart Carvalhais (Lisboa) 88.01%

Escola Secundária de Mem Martins (Lisboa) 87.17%

Escola Secundária Gama Barros (Lisboa) 84.84%

Escola Secundária Ferreira Dias (Lisboa) 82.19%

Projeto Mais por Mais

Procurando outras formas de melhorar o desempenho dos nossos alunos, a BE adotou um projeto de apoio ao estudo, que assenta no acompanhamen-to de alunos do 3º ciclo por colegas do ensino secundário. Este programa, coordenado pela professora Lurdes Manteigas, prolongou-se durante todo o ano letivo, revelando o empenho e sentido de responsabilidade dos alu-nos selecionados para o concretizar.

Projeto Mais por Mais

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Convívio MIGUEL TORGA 23Março2014

A Associação de Pais da ESMT e a Escola Sec. Miguel Torga, realizaram, no dia 23Março2014 um Convívio entre toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Miguel Torga no aquartelamento do Exército na Amadora (ex-Regimento de Comandos).

O evento teve como objectivos: envolver toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escola Miguel Torga num ambiente descontraído exterior à Escola, em torno de atividades desportivos ao ar-livre e criar um ambiente favorável ao melhora-mento do processo educativo dos nossos filhos e educandos através do envolvimento das famílias e da comunidade escolar.

O Convívio que contou com a participação de 150 participantes e envolveu 45 pessoas na organiza-ção, teve o apoio de diversas entidades; Exército Português (Unidade de Apoio Amadora Sintra), União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, empresa SURVIVORS RUN, Bombeiros Voluntários de Queluz, Farmácia Pinto Leal, empresa 2CYCLING, fotografias Pedro Rosa, Seguros Luis Garcez, empresa SPORJOVEM e Associação de Estudantes da ESMT.

A participação foi gratuita para todos os que se inscreveram nas diversas actividades e incluiu a distribuição de t-shirts, maçãs, água e diploma de participação.

Para além do convívio e boa disposição, os parti-cipantes tiveram o prazer de participar nas seguin-tes actividades:

BTT – 6Km

Corrida – 3Km

Caminhada – 3 Km

Percurso radical SURVIVORS RUN

De salientar a presença do Presidente da União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, Dr. Pedro Brás e Secretário, Sr João Vinhas.

Fizeram a entrega dos troféus os representantes da autarquia presentes, o Presidente do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Prof. José Carlos Cruz e o Presidente da Assembleia Geral da Associação de Pais, Coronel Rodrigo de Sousa e Castro.

Os participantes ficaram agradados com a organi-zação e as condições locais e dirigiram palavras de incentivo para a continuidade destes eventos.

Resultados:

BTT: 1º Paulo Varela, 2º Daniel Alexandre, 3º João Pedro Ricardo

Concorrente mais jovem: Gabriel Palma

Corrida: MASC. 1º Miguel Cruz, 2º João Rebelo, 3º Rafael Luis

FEM. 1ª Janete Andreia, 2ª Ludimila Silva, 3ª Francisca Gomes

Concorrente mais jovem: João Raimundo

José Manuel P. Morgado

(Pres. Cons. Executivo)

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Criação de logotipo para a União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão

Foi no dia 10 de fevereiro de 2014 que decorreu a entrega dos prémios do concurso “Criação do Logotipo para a União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão”, no qual participei e ganhei o 1º lugar.

O Concurso teve como objetivo a criação de um logotipo com a finalidade da sua adoção como símbo-lo de Massamá e Monte Abraão, devendo captar, a essência de cada uma das freguesias.

Este concurso decorreu entre os dias 25 de novembro e 23 de dezembro de 2013 e teve como cri-térios de avaliação:

- Criatividade, qualidade e adequação ao tema;

- Originalidade;

- Identificação com Massamá e Monte Abraão;

- Viabilidade de utilização para o fim a que se destina;

- Legibilidade e boa visibilidade em ambiente digitais;

- Boa capacidade de reprodução gráfica;

- Facilidade na redução / ampliação de formatos;

O concurso foi dirigido a concorrentes individuais ou em grupo, desde que fossem alunos dos Agru-pamentos de Escolas existentes na União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão.

Participei no concurso, não só pelo meu gosto em desenhar, mas também pela minha curiosidade em saber mais acerca das duas freguesias, uma vez que a elaboração do logotipo requeria trabalho de pesqui-sa (história, simbologias e heráldica das mesmas).

Para mim, a participação foi muito enriquecedora, não só pelos conhecimentos que adquiri mas, sobretudo, porque, ao ganhar o 1ºlugar, vi reconhecido o meu trabalho e também porque ficarei sempre ligada a esta União de Freguesias, conforme referido pelo Sr Presidente da UFMMA, Dr Pedro Brás.

Raquel Mendes Morgado, 12º A nº 12

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Mês da Prevenção Maus-Tratos na Infância

O Agrupamento de Escolas Miguel Torga aderiu à campanha do Laço Azul, no dia 29 de Abril, tendo sido distribuídos laços azuis a alunos, professores e funcioná-rios das escolas do agrupamento e lido em todas as turmas o texto:

“A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) nasceu em 1989, quando Bonnie W. Finney, uma avó atenta e preocupada, amarrou uma fita azul à antena do seu carro. A trágica história de maus tratos aos seus netos levou Bonnie a alertar a comunidade para este problema da sociedade atual, muitas vezes camuflado no seio familiar. O conceito baseou-se então em “fazer com que as pessoas se questionassem”. E porquê azul? A cor azul foi especialmente escolhida como constante lembrança dos corpos espancados e nódoas negras resultan-tes das agressões.

Quando vires o laço azul, lembra-te que podes ser um cidadão que pode contribuir para a prevenção e consciencializa-ção da comunida-de contra a violên-cia e maus tratos na infância. Diz não à violência!!”

A Direção

Sendo a SIDA um problema que afeta a sociedade a todos os níveis, a nossa escola não ficou indiferente a esta luta e, no dia 3 de dezembro de 2013, comemorou o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, no âmbito das atividades previstas no Plano Anual de Atividades do Projeto de Educação para a Saúde (PES).

Os objetivos desta atividade prendiam-se com a sensibilização dos alunos e da comunidade escolar para a grande problemática que é o flagelo da SIDA, bem como esclarecer dúvidas dos alunos relativamente ao tema.

Assim, neste dia, desenvolveram-se as seguintes atividades: uso de uma camisola vermelha ou de um laço vermelho; colocação de laços vermelhos grandes em todas as salas de aula da escola, produzi-dos pelos professores do grupo 520; divulgação de informação sobre HIV/SIDA (modo de transmissão, prevenção) através de powerpoint no pavilhão D e na sala de professores; realização de um inquérito aos alunos do 9º e 12º anos, para testar o conhecimento básico sobre HIV/SIDA; e sensibilização para o tema através da colocação de balões com frases alusivas, na entrada da escola.

A adesão de todos nós a estas iniciativas é a nossa razão de existir e de não desistir de lutar contra esta enfermidade que continua a dizimar milhões de pessoas por todo o mundo.

Agradeço a colaboração de todas as professoras do grupo disciplinar 520 – Biologia e Geologia, que ajudaram na organização desta atividade.

“SIDA – a melhor defesa continua a ser a prevenção” Coordenadora do PES

Comemoração do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA no Agrupamento de Escolas Miguel Torga

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SINAIS DA ESCOLA

Árvore de Natal Pet

N o âmbito do programa da disciplina de Materiais e Tecnologias do 12º ano, Curso de Artes Visuais, os alunos da turma D rea-

lizaram uma árvore de Natal Pet, integrada na unidade de Aprendizagem “Tecnologias dos materiais políme-ros” e no projeto Eco-Escolas. Foi uma actividade coletiva, interessante, bastante divertida e totalmente

construída com mate-riais reutilizados.

Lurdes Rolo

Reutilizar com Arte

Decorreu na Escola uma atividade de valorização dos espaços escolares desenvolvida pelos alunos do Curso de Educação e Formação – Pintor, Decorador de Cerâmica - e pelo Clube de Jardinagem.

Esta atividade consistiu em construir bolas decorativas, em mosaico, construídos a partir de materiais reutilizados: bolas de basquetebol e andebol, cedidas pelos grupo disciplinar de Educação Física e pedaços de azulejo provenientes das diversas actividades desenvolvidas em sala de aula pelos alunos do curso aci-ma referido.

Alice Cunha

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Projeto Parceiros de Leitura – Ideias com Mérito 2014 - RBE

Decorreu, este ano letivo, a 3ª edição de um projeto promovido pela BE da ESMT, que foi selecionado no âmbito da candidatura Ideias com Mérito 2014, da Rede das Bibliotecas Escolares. Esta distinção, destinada a apoiar as experiências mais consistentes e difundir as práticas mais bem concretizadas em escolas da Rede, otimizará a continuação do projeto “Parceiros de Leitura”, em 2014/2015.

A iniciativa da BE tem viabilizado encontros semanais entre adolescentes e crianças do 1º ciclo que se reúnem para ler livros, contar histórias, rea-

lizar jogos de palavras – efetuar qualquer atividade que ajude as crianças mais novas a lerem melhor e a desenvolverem o gosto pela leitura, através do estímulo de um parceiro mais velho que lhes é exclusivamente dedicado.

Registam-se, aqui, alguns momentos que ficarão certamente na memória de pequenos e graúdos.

Maria José Romão

A Semana da Leitura na ESMT

Nesta 8.ª edição nacional da Semana da Leitu-ra, a ESMT juntou-se às comemorações que con-gregam os países da CPLP, no reconhecimento dos 800 anos da língua portuguesa.

Assim, num prenúncio de primavera, preten-deu-se pôr o português nas bocas do mundo, com Leituras Partilhadas entre turmas do 3º ciclo e do ensino secundário que, juntas, declamaram os poe-tas da diáspora lusitana. Foi ainda no decorrer des-sa semana que os mais distraídos terão sido sur-preendidos pelo flash mob do nosso grupo de tea-tro que irrompeu, pela escola, em tiradas orques-tradas. E como esquecer as feras amansadas que os alunos do 8º F soltaram pela biblioteca, no workshop “No tempo em que animais falavam” da ilustradora Ana Sofia Gonçalves?

Maria José Romão

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A Feira Ilimitada de Lisboa do programa “A Empresa”, promovida pela Junior Achievement Portu-gal, teve lugar no dia 24 de abril entre as 9 horas e as 24 horas no Centro Comercial Colombo.

Foram selecionadas 42 Mini-Empresas para par-ticiparem neste evento, o que envolveu cerca de 210 alunos com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos, provenientes de 30 escolas, 17 concelhos e 4 dis-tritos diferentes da região da Grande Lisboa e Alente-jo, que apresentaram as suas Mini-Empresas e os seus produtos inovadores ou serviços criados de raiz.

A nossa escola foi selecionada para o evento, a t r a -vés da Mini-Empresa “MAKE IT FULL, AE” do 11.º ano do Curso Profissional de Técnico de Contabilidade.

Os alunos Marta Valente e Tiago Mendonça, no âmbito do empreendedorismo, apresentaram o protótipo do Re–Charging - um carregador solar de baterias de tele-móveis.

O programa “A Empresa” decorreu ao longo do ano letivo, em contexto de sala de aula, sob a coordenação da professora Ana Paula Garganta, e pretendeu desenvolver várias competências nos nossos alunos, tais como o

empreendedorismo, a criatividade e a inovação.

Durante o evento, os alunos foram acompanhados pelas profes-soras Ana Paula Garganta, Isabel Gil e Clara Bernardino.

Um dia muito dinâmico, pela troca de experiências com os ele-mentos das outras equipas partici-pantes e com a interação com um público curioso e interessado, que visitou em elevado número os stands.

Paula Garganta

Projeto de Empreendedorismo

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