ernâni rodrigues lopes - saer · • “um sobrevivente feliz da história” 4 centro cultural de...
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ErnâniErnâni Rodrigues LopesRodrigues Lopes
Centro Cultural de Belém Lisboa – 30.OUT.2009
A ECONOMIA NO FUTURO DE PORTUGAL
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Sumário
• 1. A razão de ser• 2. A especificidade da abordagem (policy oriented)• 3. O objectivo geral: criar riqueza• 4. Os mecanismos internos da economia
portuguesa• 5. As vias de resposta• 6. A 1ª.D.XXI• 7. As orientações dominantes para a política
económica
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1. A razão de ser• um papel de relevância acrescida para a
economia
• 2 razões– no passado recente, desenvolvimento e
modernização insuficientes– o enquadramento futuro contém condições menos
favoráveis
• este livro pretende– interpelar os Portugueses– ler a realidade, para além do circunstancial
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2. A especificidade da abordagem [policy oriented]
• o diagnóstico → o quêo quê
• identificar vias de solução → os possíveis os possíveis comoscomos
• actuar → o porquê e o em nome de quêo porquê e o em nome de quê
• pôr em marcha [“implementar”] as soluções → o o com quê; o com quem; o onde e o com quê; o com quem; o onde e o quandoquando
COMPRE-ENDER
ASSUMIR
AGIR
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3. O objectivo geral: criar riqueza
• não há afirmação, nem desenvolvimento, nem progresso sem criação de riqueza
• criar riqueza no futuro de Portugal significa
– crescimento consistente do PIB
– fazer crescer o PIB potencial
– preencher o gap estratégico entre os 2 cenários-base [de definhamento e de afirmação]
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4. Os mecanismos internos da economia portuguesa
• “um país semi-desenvolvido”
• “uma economia que funciona mal há séculos”
• “uma industrialização frustre”
• “um Estado que gasta muito para pouco”
• “um sobrevivente feliz da História”
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5. As vias de resposta (I)
• cenários-base contrastados
– cenário [espontâneo] de definhamento
• sobrevivência medíocre [D]
• degradação consistente [C]
– cenário [aspiracional] de afirmação
• afirmação estratégica [A]
• desenvolvimento frustrado [B]
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5. As vias de resposta (I) (cont.)
• domínios de potencial estratégico– turismo – ambiente – cidades e desenvolvimento– serviços de valor acrescentado– hypercluster da economia do mar
• a questão estratégica fundamental:
P/EUR/AFR/BRZP/EUR/AFR/BRZ
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5. As vias de resposta (II)
Capa
cidad
e de R
ealiz
ação
-
D Sobrevivência MedíocreC Degradação Consistente
A Afirmação EstratégicaB Desenvolvimento Frustrado
Portugal iludiu-se Portugal reinventou-se
Portugal autolimitou-sePortugal enganou-se a si próprio
Cenários para a economia portuguesa
-
Visão Estratégica+
+
Capa
cidad
e de R
ealiz
ação
-
D Sobrevivência MedíocreC Degradação Consistente
A Afirmação EstratégicaB Desenvolvimento Frustrado
Portugal iludiu-se Portugal reinventou-se
Portugal autolimitou-sePortugal enganou-se a si próprio
Cenários para a economia portuguesa
-
Visão Estratégica+
+
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5. As vias de resposta (IX)
CONTINUIDADE
RUPTURA
Recuperação após a ruptura
TRANSFORMAÇÃOEfeito de regulação interna ou externa
Definhamento
Afirmação
Definhamento vs. Afirmação
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5. As vias de resposta (X)Domínios de potencial estratégico. Inserção e difusão no conjunto da economia
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• o peso da 1ª.D.XXI (em cujo interior se instalou o cenário de definhamento)
– esta década [desde 1999/2000] revelou-se como um registo muito pobre da vida portuguesa…
• sem garra;• sem ideias;• sem verdade;• sem força;• sem lucidez;• sem substância;• sem densidade política
6. A 1ª.D.XXI (I)
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6. A 1ª.D.XXI (II)… mostrou, sobretudo
• uma predominância de banais tentativas de ilusionismo na política, de incapacidade na visão estratégica e de fantasia na leitura das realidades económico-financeiras;
• uma percepção materialista ordinária da sociedade portuguesa, sem rasgo para o futuro e sem verdade;
• uma atitude vulgar e interesseira, vazia e sem horizonte;
• um permanente esforço ilusionista, sem conteúdo;
• uma expressão genericamente dessorada por dentro e, por propósito, sem nobreza
• é uma década, mais do que perdida, historicamente vazia
• a realidade e os efeitos da crise dita “global”
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7. As orientações dominantes para a política económica
• I : a redução do endividamento;
• II : o aumento da produtividade;
• III : uma política económica estrutural assente nos domínios dotados de potencial estratégico;
• IV : o incremento das exportações e inserção da economia portuguesa (empresas e produtos) nos circuitos económicos e financeiros globais;
• V : o investimento público selectivo;
• VI : investimento maciço em educação, formação e promoção da excelência cientifica e tecnológica; e
• VII : a concretização operacional, no terreno, da matriz estratégica de Portugal – construindo polígonos com potencial de desenvolvimento a partir da articulação dos mercados português, europeu, africano e brasileiro [P/EUR/AFR/BRZ]
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