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Apêndices epidérmicos O cabelo ou pêlo é composto por células epidérmicas mortas que passaram por um processo de queratinização. É derivado dos folículos capilares ou pilosos, que são invaginações que se projetam da derme ou hipoderme. Os músculos eretores do pêlo tornam os pêlos arrepiados. As glândulas sebáceas são anexos dos folículos capilares e estão inseridas na derme e hipoderme. São predominantes no rosto, pescoço e parte superior do corpo. Elas secretam por secreção holócrina, na qual a célula secretora morre e torna-se o próprio produto de secreção da glândula. A secreção é o sebo, uma mistura de triglicérides e colesterol tipo cera. Funciona como um agente protetor e mantém a textura da pele e a flexibilidade do cabelo. As glândulas sudoríparas écrinas são glândulas tubulares em espiral, estão na derme ou sobre a hipoderme. A sua função primária é o resfriamento por evaporação (transpiração). Apócrinas que desembocam nos folículos pilosos nas axilas e regiões urogenitais. A secreção é uma mistura de proteínas, carboidratos e íons férricos que não possui odor. A estrutura do cabelo As raízes estão protegidas na derme, dentro do folículo piloso, onde o cabelo é gerado e colorido. A papila dérmica O folículo piloso é o resultado de uma associação e interação dos componentes dermal e epidermal (tecido conectivo que secreta grandes quantidades de matriz extracelular). A papila (vascularizada) é a força real que dirige o folículo, provendo toda informação necessária para a multiplicação e diferenciação das células da matriz e, deste modo, regulando o ciclo de vida do cabelo.

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Apêndices epidérmicos

O cabelo ou pêlo é composto por células epidérmicas mortas que passaram por um processo de queratinização. É derivado dos folículos capilares ou pilosos, que são invaginações que se projetam da derme ou hipoderme. Os músculos eretores do pêlo tornam os pêlos arrepiados.

As glândulas sebáceas são anexos dos folículos capilares e estão inseridas na derme e hipoderme. São predominantes no rosto, pescoço e parte superior do corpo.

Elas secretam por secreção holócrina, na qual a célula secretora morre e torna-se o próprio produto de secreção da glândula.

A secreção é o sebo, uma mistura de triglicérides e colesterol tipo cera. Funciona como um agente protetor e mantém a textura da pele e a flexibilidade do cabelo.

As glândulas sudoríparas écrinas são glândulas tubulares em espiral, estão na derme ou sobre a hipoderme. A sua função primária é o resfriamento por evaporação (transpiração). Apócrinas que desembocam nos folículos pilosos nas axilas e regiões urogenitais. A secreção é uma mistura de proteínas, carboidratos e íons férricos que não possui odor.

A estrutura do cabelo

As raízes estão protegidas na derme, dentro do folículo piloso, onde o cabelo é gerado e colorido.

A papila dérmica

O folículo piloso é o resultado de uma associação e interação dos componentes dermal e epidermal (tecido conectivo que secreta grandes quantidades de matriz extracelular). A papila (vascularizada) é a força real que dirige o folículo, provendo toda informação necessária para a multiplicação e diferenciação das células da matriz e, deste modo, regulando o ciclo de vida do cabelo.

Os melanócitos

Estão presos no topo da papila dérmica, que produzem o pigmento melanina (melanossomos) e o transferem aos queratinócitos, que formam o córtex da fibra capilar. As diferenças de coloração são devidas às diferenças no número, tamanho e arranjo dos melanossomos.

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MEDULA

Parte central

Constituição: 4 camadas de cél anucleadas poligonais ou cuboidais modificadas. Contém queratohialina, grânulos graxos, espaços vazios e pigmentos.

CÓRTEX

Ocupa maior parte da área do cabelo

Constituição: cél epiteliais fusiformes, ricas em melanina. RESPONSÁVEL PELAS PROPRIEDD MECÂNICAS, TEXTURA E PADRÃO CABELO.

CUTÍCULA

Constituição: células anucleadas e achatadas encaixadas, queratina – coesão (aparência, flexibilidade, resistência, brilho e suavidade)

A variedade das cores dos cabelos é devida a 2 tipos de melanina:

Eumelanina - cabelo castanho e preto.

Feomelanina - cabelo castanho avermelhado e louro.

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→ Fases:

Anágena => cresc. cabelo (3-7anos); queda diária de 30-50 fios de cabelo.

Catágena => termina cresc. (1-3 e 3-4 semanas).

Telógena => compreende período de repouso. Fase de eliminação dos cabelos mortos. (3-4meses)

Velocidade de crescimento do pêlo

Sexo

Hormônios

Influência da alimentação

Variação diárias de temperatura

→ COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PÊLO

ÁGUA O teor varia de acordo com a umidade relativa do ar, mas chega em torno de 10% da composição química de um fio. Qdo o cabelo está molhado, chega a absorver cerca de 30% do seu peso. O cabelo leva em torno de 24 horas p/ secar naturalmente.

LIPIDEOS Somam 6% da composição dos fios. Os internos ajudam na estrutura do fio e os externos são responsáveis pela manutenção de óleo ao longo do fio.

AMINOÁCIDOS São unidades fundamentais das proteínas e somam cerca de 14% da composição química (20tps). O mais importante é a cisteína, rico em enxofre (garante a resistência química do cabelo) q é um elemento de ligação covalente (dá forma ao cabelo liso, ondulado, crespo, etc). Estes ligados entre si, ou atuando sozinhos, são fontes de brilho, maleabilidade e resistência dos fios. Ex: ceramidas, ácido glutâmico, valina, leucina,

Pentoses (são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que são as componentes estruturais dos ácidos nucléicos, os quais comandam as funções celulares)

Fenóis (ácido carbólico)

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METAIS cálcio, cobre, zinco, ferro, manganês, cobalto, e alumínio.

NÃO METAL Iodo, Enxofre.

QUERATINA É uma proteína fibrosa, insolúvel, de alto peso molecular. A queratina hidrolisada, possui facilidade de penetração na cutícula, devido ao baixo peso molecular, dando brilho, restauração, umidade e condicionamento. Existem a FITOQUERATINA de AA livres das plantas de baixo peso molecular como o milho, trigo e a soja.

Sob o ponto de vista químico, está composta de:

- 2 a 5% - enxofre (S) - (ANTISSEPTICA, CRESCIMENTO)- 20% - Azoto (N) (ou Nitrogênio)- 25% - Hidrogênio (H) e Oxigênio (O)- 50% - Carbono (C) mais sais minerais em pequenas proporções.

Essas cadeias são unidas por pontes chamadas:

AS PONTES SALINAS reagem com a umidade

AS PONTES CISTINICAS (P. DISSULFURADAS) são as que dão solidez e estrutura aos cabelos.

Eflúvio Telógeno

O termo eflúvio telógeno significa a eliminação prematura dos folículos anágenos em telógena. Um processo que ocorre como resposta dos cabelos a muitos tipos diferente de estresse como, por exemplo:

Febre

Parto prolongado ou difícil.

Operações cirúrgicas.

Hemorragias (inclusive doação de sangue).

Redução severa súbita da ingestão alimentar (dieta violenta).

Estresse emocional, inclusive devido à viagens aéreas prolongadas.

Quando a pílula anticoncepcional é descontinuada após ter sido tomada por muito tempo.

Medicamentos Alterações hormonais

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Doença venereal, Metabólicas, Infecciosas

Doenças Inflamatórias, hereditárias e Neoplasias (Câncer)

→ PROPRIEDADES QUÍMICAS DO CABELO

Queratina – insolúvel em sol aquosas de sais em ácidos fracos e sol saturada e neutra de uréia.

Em sol ácidas com pH – 1 e 2 se produz um inchamento lateral moderado

Em sol alcalinas com pH 10, o inchamento lateral é intenso e a pH 12, as ligações de sulfeto se rompem facilmente.

→ Comportamento do cabelo em contato com líquidos

- Presença de água - hidratação (tempo adequado)

- Hiper hidratação – tempo mais avançado => cabelo pesado, sem brilho e feio.

propriedades mecânicas (córtex)

- Resistência ao estiramento – plasticidade

- Solidez ou fratura (ruptura)

- Elasticidade

- Deformação permanente ou semipermanente

propriedades da superfície do cabelo (córtex)

- Elétricas

- Friccionais

- Adsorção – “do corpo” – resistência a deformação e volume incidem -> propriedade. Diversas substâncias modificam o corpo do cabelo.

→ TIPOS DE CABELOS

1) Cabelos normais

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Sem necessidade de cuidados especiais Aparência saudável, brilhante com vida, equilíbrio e volume.

2) Cabelos secos

Apresentam-se quebradiços, opacos, elétricos, desagradável ao tato, glândula sebácea ineficiente. Não usar secador. A escovação deverá ser mais intensa.

3) Cabelos oleosos

Extremamente brilhantes e sem volume

Ausência de cuidados: queda, seborréia e caspa

Xampu adequado + agressivo

Água de enxágüe

4) Cabelos muito finos, frágeis e sensíveis e Mistos Não usar produtos a base de lanolina

→ TIPOS DE CABELOS

Tipos Estruturais do Pêlo

Lisos ou lisótricos.

·   Ondulados ou sinótricos.

·   Crespos ou ulótricos.

Cabelos Lisos ou Lisótricos

Têm diâmetro maior e redondo ao corte transversal. Os folículos retos são vistos nas raças mangólicas, chineses, esquimós e índios americanos.

Cabelos Ondulados e Sinótricos

O diâmetro ao corte transversal é oval e são encontrados em vários grupos étnicos, principalmente nos caucasianos.

Cabelos Crespos ou Ulótricos

O diâmetro ao corte transversal é de forma helicoidal ou espiralada. raças negras (africanos).

 Tipos dos cabelos quanto à porosidade ou sensibilidade

·   Cabelos porosos ·   Cabelos normais e Cabelos impermeáveis

  Está relacionada com a estrutura interna do fio, que pode ser mais ou menos compacta. È determinada pelo estado de abertura das cutículas dos cabelos, que podem se apresentar abertas, semi-abertas ou fechadas.

 

Cabelos Porosos

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Apresentam escamas das cutículas abertas, portanto absorvem com mais rapidez elementos químicos. Os tratamentos oferecem resultados mais rápidos.

Cabelos Normais

Apresentam escamas das cutículas semi-abertas, consideradas normais na absorção dos elementos químicos.

 Cabelos Impermeáveis

   Possuem escamas das cutículas fechadas, dificultando a penetração dos elementos químicos.

Tipos de cabelos segundo teor lipídico

·   Oleosos; ·   Secos; ·   Mistos e ·   Normais

Cabelos Oleosos

Apresentam muito óleo no couro cabeludo (aspecto engordurado e sujo). A produção do óleo é andrógeno-dependente. Para avaliarmos a quantidade de cabelo que está caindo, devemos examinar o paciente 24 horas após a lavagem. O homem, por ter mais hormônio masculino, já tem normalmente mais cabelo oleoso.

 Cabelos Secos

A haste do cabelo se apresenta seca, sem brilho, e é mais susceptível aos danos físicos e químicos. Deve ser lavado menos vezes, para se evitar o agravamento do quadro. Sempre se devem associar condicionadores, leave on. Certos casos podem estar associados às doenças da tireóide. 

 Cabelos Mistos

São oleosos na raiz e secos nas pontas. A maioria dos cabelos compridos apresenta esta característica. Devem ser lavados com xampu para cabelos oleosos, e sempre associar um condicionador.

Adjuvantes Cosméticos

Agentes alcalinizantes ou acidificantes:

Usados para alcalinizar ou acidificar o meio,respectivamente, para fornecer estabilidade ao ativo ou promover sua dissolução.

Acidificantes Alcalinizantes

Ácido Cítrico Solução de Amônia

Ácido Acético Carbonato de amônia

Ácido Fumárico Hidróxido de Sódio

Ácido Clorhídrico Hidróxido de Potássio

Ácido Tartárico Trietanolamina

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Acido Bórico Bicarbonato de Sódio

  Borato de Sódio

CONSERVANTES

Agentes antioxidantes

Substâncias empregadas na tentativa de proteger a formulação de qualquer processo oxidativo.

Sistemas Aquosos

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Corantes

Produtos destinados a modificar, mascarar, atrair ou equivaler a realidade dos demais adjuvantes empregados numa formulação.

NÚMERO DE COLOR INDEX OU DENOMINAÇÃO

COR CAMPO DE APLICAÇÃO

1 2 3 4

OUTRAS LIMITAÇÕES E REQUERIMENTOS

10006   VERDE X

10020   VERDE X

10316   AMARELO X

11680   AMARELO X

Fragrâncias

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A arte da elaboração do perfume nasceu no Egito, e transpuseram os limites dos tempos e das pirâmides, e se transformaram em um acessório apreciado pelos ricos mortais, ao invés de ser privilégio unicamente dos deuses e dos mortos; assim, os sacerdotes aos poucos transformaram seus templos em autênticos laboratórios de perfumaria (abertos ao público). Por volta de 2000 a.C., os primeiros clientes foram os faraós e os membros importantes da corte.

Os egípcios cuidavam muito de sua higiene pessoal, tinham hábito de lavar-se ao acordar, e também antes e depois das principais refeições; além de água, usavam uma pasta de argila e cinzas, a suabu, que era uma espécie precursora do atual sabonete; a seguir, friccionavam o corpo com incenso perfumado.

A partir da Espanha foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento. Foi na França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.

As tendências de moda em cosmética muitas vezes são ditados pelas fragrâncias, que muitas vezes são fator de decisão por parte do cliente.

CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES QUANTO AO USO:

Cosméticos capilares

Cosméticos Corporais

Cosméticos Faciais

Cosméticos Infantis

CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES QUANTO A FARMACOTÉCNICA:

Géis

Cremes

Loções

Óleos e Pastas

Xampus

São os produtos destinados a limpeza do cabelo e couro cabeludo.

Os componentes básicos de um xampu são: Tensoativos, estabilizador de espuma, espessante, conservante, essência, e água.

Detergência:

É a habilidade que tem um determinado produto tem de remover gorduras e impurezas de uma superfície (limpeza).

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Mecanismo: Quando o xampu é aplicado sobre o cabelo molhado às moléculas do tensoativo em solução estão livres para se orientarem ao redor de partículas oleosas do cabelo, a parte lipofílica do tensoativo se associa a uma gotícula do óleo e a parte hidrofílica promove a dispersão da água pela haste ao longo de sua superfície, por baixo do óleo, separando assim o óleo da haste. Esta combinação de óleo e tensoativo forma uma partícula esférica conhecida como micela, que permanece suspensa até que mais água (enxágüe) possa removê-la.

Esquema de uma micela. Cada molécula formadora da micela é representada por uma cabeça polar e uma calda apolar.

Propriedades Espumantes

É a capacidade que tem um xampu de produzir espuma.

Espuma: É o conjunto de bolhas que se formam na superfície de um líquido quando ele é agitado, movimentado, fermentado ou fervido. As bolhas são formadas por matéria gasosa que ficam presas dentro de uma cápsula cuja parede é uma camada formada pelas moléculas do líquido.A propriedade espumante de um xampu é muito importante pois apesar de a quantidade de espuma produzida por um xampu nada tenha haver com seu potencial de limpeza (detergência), os consumidores pensam diferente. A pesar da afirmação que o poder de detergência não esteja ligado diretamente a propriedade espumante a quantidade de impuresas e principalmente de óleos nos cabelos tendem a reduzir o poder espumante dos xampus, sendo necessário uma segunda aplicação.

Tensoativo:

São compostos que possuem na mesma molécula uma parte com afinidade por água (hidrofílica) e uma outra com afinidade por óleo (lipofílica). Baseado no principio químico simples que “iguais-dissolvem-iguais” a parte lipofílica se associa a compostos oleosos e a parte hidrofílica é atraída pela água.

Tipos de tensoativos:

1. Aniônicos (carga negativa)

2. Catiônicos (carga possitiva)

3. Não iônicos (sem carga ionizável)

4. Anfóteros (podem ter carga positiva ou negativa, ou não ter carga ionizável)

Tensoativos Aniônicos

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Os sulfatos de alquila são os tensoativos aniônicos mais utilizados em limpeza. Um sulfato de alquila é constituído por uma longa cadeia de hidrocarbonetos com um grupo sulfonato em uma das extremidades.

Exemplo: Lauril Sulfato de Sódio CH³(CH²)¹ºCH²OSO³Na.

Tensoativos Aniônicos mais usados:

Denominação (INCI) Nome Comercial Fabricante/Distribuidor

Conc. Uso

Lauril Éter Sulfato de Sódio E A 70% (12 a 15%)

Laurion N

Laurion N 70

Texapon HBN

Manro NEC 70

GENAPOL LRO LIQUID

Polytechno

Polytechno

Henkel

Chemyunion

Pharmaspecial

16 a 30%

Lauril Sulfosuccionato de Sódio

Texapon SBN

Laurion SLA

Genapol SSB

Henkel

Polytechno

Pharmaspecial

18 a 25%

Lauril Sulfato de Amônio Texapom A 400B

Genapol LSA

Henkel

Pharmaspecial

24 a 32%

Lauril Sulfato de Trietanolamina Texapon TB

Genapol LST

Henkel

Pharmaspecial

18 a 23%

Dietanolamina do A. G. de Côco Amida 90

Amida 80

Pharmaspecial

Pharmaspecial

2 a 10%

Cocoil glutamato de sódio solução 25%

Amisoft ECS-22-Sb Ipiranga 4 a 15%

Tensoativos Anfóteros

São produtos que tem capacidade detergente tal qual os outros tensoativos, sendo que possuem propriedades diferentes. Por definição anfoteros são zwiteriônicos; isto significa que podem ser

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protonatos, adiquirindo carga positiva em meio ácido. Em meio alcalino, perdem próton e apresentam carga negativa.Os tensoativos anfótero geralmente são menos irritantes que outras classes de tensoativos, sendo uzados em produtos para crianças.

Tensoativos Anfóteros mais usados:

Denominação (INCI) Nome Comercial Fabricante Conc. uso

Côco anfodiacetato Dheyton G Henkel 3 a 5%

Côco amido propril betaina Dheyton KB

Betaion CAPB

Henkel

Polytechno

3 a 6%

Côco Betaina Betaion CAB Polytechno 3 a 6%

Côco Anfocarboxiglicinato Betaion AC 50 Polytechno 3 a 6%

Tensoativos Catiônicos

São produtos com algum poder detergente porem podem ser irritante para pele e olhos sendo que por possuirem carga positiva são bons para condicionamento do cabelo.

Tensoativos Catiônicos mais usados:

Denominação (INCI) Nome Comercial Fabricante Conc. uso

Cloreto de Behenotrimônio

GENAMIN® KDMP Pharmaspecial 0,6 a 2%

Poliquaternário 7 GENAMIN® PQ7 Pharmaspecial 0,5 a 5%

Stearalkonium Chloride Incroquat S 85 Croda

Tensoativos Não-iônicos

São tensoativos sem grandes valores detergentes sendo mais importantes pelos seus valores de solubilização.Tensoativos não-iônicos mais usados:

Denominação (INCI) Nome Comercial

Fabricante

Conc. de uso

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Sorbitan Stearate, Oleate, Isotearate

Crill 3, 4,6 Croda

Polisorbato 20, 60 e 80 Crillet 1 Croda

PEG-7 Glyceryl Cocoate Glycerox HE

Croda

PPG-5 Ceteth-20 Procetyl AWS

Croda

Oleth-20, 3 Volpo 20,3

Croda

Ceteareth-20 Volpo CS 20

Croda

Condicionadores

Do Aurélio

Condicionador:

(ô). [De condicionar + -dor.]

Adj.

1. Que condiciona.

S. m.

2. Aquilo ou aquele que condiciona.

Condicionar

[De condição + -ar2, seg. o padrão erudito.]

V. t. d.

1. Pôr condições a; regular: 2

2. Regular, controlar o comportamento de.

V. t. d. e i.

3. Estabelecer como condição: 2

4. Tornar apto; preparar, adaptar, ger. mediante treinamento.

V. p.

5. Habituar-se a novas condições; adaptar-se: 2

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6. Impor a si como hábito, ou condição: 2

Condicionadores Capilares

Produtos destinados a melhorar a hidratação capilar e a penteabilidade, tornando os cabelos mais macios e maleáveis.

Substantividade

É a habilidade que tem um ingrediente de se depositar nos fios de cabelos e resistir ao enxágüe.

A substantividade pode ser obtida pela insolubilidade do produto ou pela atração eletrostática.

Exemplos: Tensoativos catiônicos, polímeros Catiônicos, e proteínas. A substantividade será maior quanto mais lesado e poroso for o cabelo.

Condicionadores e a Queratina

A queratina possui um grande número de aminoácidos, que pelas condições climáticas, e processos químicos (frequentemente processos oxidativos) aos quais os cabelos são submetidos, tendem a aumentar a natureza aniônica de sua superfície devido à formação de grupos ácidos livres provenientes dos aminoácidos.O ponto isoelétrico da queratina também é baixo, pH = 3,7 o que faz com que em pH mais elevado (o dos xampus = 6,0) haja uma tendência da mesma ficar carregada negativamente.Esses fatores contribuem para que produtos com carga positiva tendem a aderir à superfície dos cabelos.

Creme Rinse X Condicionadores

A formulação básica de um creme rinse constitue-se de um agente sobreengordurante, espessante, tensoativo catiônico, conservante, essência e água. A diferença entre creme rinse e condicionador é a adição de substancias que proporcionam o condicionamento capilar deixando o cabelo mais macio. Essas substâncias podem ser as proteínas ou os polímeros catiônicos.

Incrementos de Condicionamento

Os derivados do metil glicosideos tem sido aplicados em condicionadores devido ao seu baixo nível de toxicidade podem ser usados inclusive a nível de pele.

Os tensoativos catiônicos também têm sofrido alterações no caso dos xampus 2 em 1 onde o tensoativo é suave e hidrossolúvel o que proporciona um efeito condicionante e não cumulativo por serem hidrossolúveis.Agentes umidificantes como a glicerina e o propilenoglicol, são componentes que tem a capacidade de reter a umidade no fio e aumentando a flexibilidade e o brilho deles.O α-tocoferol acetato (Vitamina E) quando presente em condicionadores na dosagem de 2% previne a ação maléfica dos raios UV, impedindo o clareamento de cabelos escuros.

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Os tipos de Condicionadores:

Os condicionadores podem se apresentar de varias maneiras:

Creme rinse

Condicionador para enxágüe

Condicionador para enxágüe com tratamento

Condicionador Leave-on (sem enxágüe)

Exemplos:

1 – Creme Rinse

Componente Função %

Metassulfato de berrenil trimonio e cetoestearílico

Emulcionante cationico e agente de consistência

2,00

Propilparabeno Conservante 0,05

Metilparabeno Conservante 0,15

Água Destilada + essencia Veículo Qsp 100

Ácido Citrico (solução 10%) Acidificante qs

pH = 4,0

DEFINIÇÃO DAS TINTURAS

Misturas complexas, líquidas ou pastosas, capazes de colorir um substrato – queratina - de cabelos e pêlos.

QUALIDADES NECESSÁRIAS

·       Resistir as lavagens;

·       Não estragar os cabelos

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·       Dar-lhe brilho

·       Desenvolver uma gama de cores naturais e agradáveis à vista.

Tinturas comuns - abertura das cutículas do cabelo → cabelos mais danificados

Tinturas com tecnologia nano - permeação da tintura sem abrir as cutículas → cabelos menos degradados

Pesquisadora Valéria Longo (UFSCar) – nova linha de pesquisa - nanopigmentos

Pigmentos inorgânicos: têm menor possibilidade de interação com o organismo

Desvantagem: cores menos bonitas

TIPOS DE TINTURAS E CARACTERÍSTICAS

Produtos de coloração de cabelos

Coloração: gradual, natural, semipermanente e permanente

1.    Gradual:

a)    Coloração gradual com acetato de chumbo

Superficial. Não colore além da cutícula. Obtenção de cor negra. Pode se acentuar com o tempo. Concentração máxima permitida: 0,6%. Cabelos macios => opacos, quebradiços.

b)    Coloração gradual com ajuda de um precursor de melanina

Precursor utilizado: 5-6 indole-quinone. Coloração é mais ou menos superficial (cutícula => córtex). Coloração dos cabelos brancos.

c)    Coloração natural

Corantes vegetais: camomila, henna, índigo. Atinge somente a cutícula. Colore mal os cabelos brancos.

2. Coloração semipermanente:

      - Resistem a cinco enxágües ou mais

   - Corante: derivado do nitrobenzeno ou um complexo ânion – cátion. Corantes do tipo nitroaminofenóis que se oxidam em contato com o ar. *Penetra na cutícula => córtex.

      - Ausência de amoníaco e de oxidante. Cabelo não é muito danificado. Cabelos brancos são cobertos cerca de 30%.

3.   Coloração permanente:  Mais empregado => 80% mercado

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DIAMINA AROMATICA (peq moléculas ) Fibra de queratina Oxidados

Grandes moléculas coloridas - queratina Não são eliminadas Efeito permanente

Corante se forma durante a aplicação (oxidação feita no momento do uso com H2O2).

Penetração na cutícula e córtex.

Coloração resiste as lavagens.

     Produtos de coloração de cílios e de sobrancelhas: Nitrato de prata a 4% => géis e Sol.

      Apresentação

* Líquidas => sol aquosas ou hidroalcoólicas.

- Difícil aplicação. Uso raro. Loções corantes são bastante modernas.

=>Envolvem o cabelo colorindo-o graças a presença de polímeros.

Xampus=> representam a oferta mais corriqueira e tem ao mesmo tempo a função de colorir e limpar.

* Pós => tintas vegetais(henna). Constituir uma pasta.

* Cremes => emulsão o/a.

- se apresentam em tubos e podem se conservar por muito tempo após a primeira utilização.

- Contém emolientes, condicionadores e vitaminas.

* Géis=> mais ou menos viscosos. Para as colorações de oxidação é necessário misturar o oxidante e o composto aromático no momento do uso.

Aerossóis=> são loções presas por um gás liquefeito.

Composição

Depende da apresentação:

Loções: 1 ou mais corantes; um polímero (PVP); um plastificante.

Soluções: corante; água ou mistura de água:álcool (50-50).

Cremes: corante; base anti emulsionável; alcanolamida; óleo vegetal; derivados de lanolina; condicionador; conservante; álcoois graxos; perfume e água.

Géis: corante; uma solução concentrada de sabão(oleato de amôneo) ou soluções concentradas de alquilfenóis polietoxilados.

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Xampus: corante; detergente; espessante; conservante; água e perfume.

xampus de agrado do “grande público”:

- Frasco 1- xampu+peróxido de hidrogênio de 20vol.

- Frasco 2- geleificante + diamina aromatica (corante de oxidação) + aminofenol ou difenol (complemento) + amoníaco.

=> frasco 2 é esvaziado no frasco 1 no momento de uso.

NA HORA DE COMPRAR

Os cosméticos são divididos em duas categorias de acordo com os riscos que oferecem à nossa saúde:

Risco I

Risco II

Cosméticos Grau de Risco I : não necessitam de registro no Ministério da Saúde, apenas notificações.

Produto notificado na ANVISA : Res. ANVISA 343/05

Número de Autorização de Funcionamento da Empresa que começa com o número 2

Cosmético de Grau de Risco II: necessitam de registro no Ministério da Saúde

Cosméticos grau de risco II devem conter no rótulo:

Nome da marca

Componentes presentes

“Finalidade”,”Cuidados especiais”,”Precauções” e “Instruções de uso”

Número de registro no Ministério da Saúde

– Começa com 2 e tem, no mínimo, 13 dígitos

Nome do responsável técnico, com o número de registro junto ao Conselho Regional de Farmácia (CRF) ou de Química (CRQ)

NA HORA DE GUARDAR

Sempre protegidos da luz, umidade e calor.

Fora do alcance das crianças, pois podem causar intoxicações e alergias.

Nunca guarde seus cosméticos junto com alimentos, medicamentos ou produtos de limpeza (saneantes).

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NA HORA DE USAR

Verifique o prazo de validade.

Siga todas as instruções contidas no rótulo e observe atentamente as precauções indicadas.

Faça a prova do toque, pois os cosméticos podem causar alergias.

Não aplique tinturas e clareadores de cabelo nas sobrancelhas ou cílios.

Mantenha as embalagens originais durante o período de uso.

Utilize produtos em aerossol em ambientes ventilados.

NA HORA DE USAR

Somente misture um produto cosmético com outra se essa indicação constar no rótulo.

Utensílios domésticos (copos, xícaras, colheres) só podem ser utilizados como medidas ou instrumentos para produtos cosméticos se forem reservados apenas para esse fim.

Não use produtos que dizem ter finalidades terapêuticas, como os removedores de mancha de pele, sem antes consultar um médico.

Cuidado com o uso de cosméticos em crianças. Utilize somente as linhas infantis, feitas exclusivamente para elas.

ALISANTES E FORMOL

O que você precisa saber

O que são alisantes capilares??

São produtos cosméticos que alisam, relaxam, amaciam ou reduzem o volume dos cabelos, de maneira mais ou menos duradoura, podendo se apresentar com denominações variadas como: amaciantes, relaxantes e defrizantes.

Estes produtos possuem substâncias que são irritantes para a pele e, se utilizados inadequadamente, podem causar queimaduras graves na córnea e no couro cabeludo, quebra dos fios e queda dos cabelos.

Quais as Diferenças entre os Alisantes?

Os alisantes capilares distinguem-se pelas substâncias ativas presentes em sua formulação.

As substâncias permitidas são:

Tioglicolato de Amônio

Hidróxido de Sódio (Soda)

Hidróxido de Potássio

Hidróxido de Cálcio

Hidróxido de Lítio

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Carbonato de Guanidina / Hidróxido de Guanidina

ATENÇÃO

Caso o cabelo já tenha sido submetido a algum processo químico, poderá existir incompatibilidade entre o produto utilizado na última aplicação e o que será aplicado.

O que fazer antes da aplicação dos alisantes?

Ler atentamente as informações contidas na embalagem do produto e no folheto explicativo.

Verificar sempre se o usuário possui alergia a algum produto cosmético.

Fazer uma avaliação do cabelo no qual será aplicado o produto.

Verificar a quanto tempo foi feita a última aplicação do alisante e qual o produto utilizado.

Efetuar sempre um TESTE PRELIMINAR ou TESTE DE MECHA. Esse teste indica se os cabelos têm resistência ao produto e avalia o tempo de exposição necessário para obter o efeito desejado.

Aplicar o produto a 1cm da raiz do cabelo, evitando tocar no couro cabeludo. Caso perceba a sensação de ardência, enxague imediatamente e interrompa o uso.

ATENÇÃO

Deixar o produto agir por um tempo de ação além do determinado não favorecerá a um maior efeito e poderá trazer consequências desagradáveis, como a quebra e queda dos fios e provavelmente danos ao couro cabeludo.

FORMOL

O uso do formol como alisante capilar NÃO é permitido pela ANVISA, pois esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário e ao profissional que aplica o produto.

Irritação

Coceira

Queimadura

Inchaço

Descamação e vermelhidão do couro cabeludo

Queda do cabelo

Ardência e lacrimejamento dos olhos

Falta de ar

Tosse

Dor de cabeça

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Ardência e coceira no nariz

Riscos associados à exposição prolongada

Boca amarga

Dores de barriga

Enjôos

Vômitos

Desmaios

Feridas na boca, narina e olhos

Câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios)

Podendo até levar à morte.

IMPORTANTE !!

Adicionar formol ou qualquer outra substância a produtos sujeitos à vigilância sanitária é infração sanitária (adulteração ou falsificação) e crime hediondo pela legislação brasileira, de acordo com o art. 273 do Código Penal.

ARTIGO SOBRE O USO DE TINTURAS

As tinturas para cabelos foram incluídas no estudo devido a:

o presença de substâncias mutagênicas em sua composição

o disseminação do hábito de pintar os cabelos em idade cada vez mais precoce

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o observação de aumento da mortalidade por tumores cerebrais no Brasil, notadamente no sexo feminino

Embora não existam evidências suficientes de carcinogenicidade no uso pessoal das tinturas para cabelos, ela é considerada uma exposição de risco ocupacional para cabeleireiros e barbeiros (IARC, 1993; Holly et al., 2002)  

Preocupação com o potencial carcinogênico das tinturas para cabelos remonta à década de 70 quando o produto 2,4-diamino-tolueno foi retirado de sua fórmula por ser carcinógeno para ratos (Ames et al., 1975; Bracher et al., 1990)

A exposição atual difere da passada, pois muitas substâncias consideradas mutagênicas ou carcinogênicas foram tiradas de uso nos Estados Unidos e Europa

o mas algumas tinturas disponíveis no comércio ainda contem diversos compostos potencialmente carcinogênicos, como os compostos N-nitrosos (especialmente aminas aromáticas), as soluções com base de amônia, o peróxido de hidrogênio e o acetato de chumbo (Lamba e colaboradores, 2001; Holly et al., 2002)   

47,8% dos participantes utilizaram algum tipo de tintura de cabelo

o homens: 25,5% dos casos e 18,9% dos controles

o mulheres: 79,0% dos casos e 86,4% dos controles

A análise dos produtos presentes nas fórmulas das tinturas e alisantes revelou:

o associação positiva entre produtos que continham erva hené (OR = 1,55) e derivados de cobre (OR = 1,79)

o a última, estatisticamente significativa ao ser ajustada por idade (OR = 1,88 [95% IC: 1,01 – 3,51])

o essas associações foram mais fortes para meningiomas:

erva hené (OR = 2,51 [95% IC: 1,14 – 5,51]) e

derivados de cobre (OR = 3,14 [95% IC: 1,49 – 6,61])