ergonomia e sua aplicaÇÃo no setor elÉtrico belo horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

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ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

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Page 1: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR

ELÉTRICO

Belo Horizonte

20 a 23 de agosto de 2006

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Apresentador

Willes de Oliveira e SouzaMédico do Trabalho da Cemig

Curso de Ergonomia em 1996

Ex-presidente da AMIMT – 1999 - 2001

Atuação na Cemig, Maxion-Nacan, Othon Palace Hotel, Supermercados EPA e Champion (Carrefour)

27º Congresso ICOH (2003) – “Avaliação da Fadiga Física nos Eletricistas de Linha Viva”

[email protected]

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Demandas

• Fiscalização

• Sistemas de Gestão (SGS, SGQ,

SGI)

• Queixas/Problemas

• Melhoria das condições de trabalho

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NR 17 - Ergonomia

• 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.

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Manual de Aplicação da NR 17

A NR 17 – “ERGONOMIA” estabelece no seu item 17.1.2:

• 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.

(pág. 15):• “Este é o subitem mais polêmico da Norma. Ele foi

colocado para ser usado quando o auditor-fiscal do trabalho tivesse dificuldade para entender situações complexas em que fosse necessária a presença de um ergonomista.

................................................................................................................

• Têm-se pedido análises ergonômicas de uma forma rotineira e protocolar. Isso só tem dado margem a que se façam análises grosseiras e superficiais que em nada contribuem para a melhoria das condições de trabalho. Na solicitação da análise ergonômica, deve-se ter clareza de qual é a demanda, enfocando-se um problema específico.

.....................................................................................................................

• Resumindo, não há análise em abstrato. Analisa-se algo para compreender um problema.”

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Avaliação Ergonômica

• Material

– Necessário:

• Lápis e papel

• Fita métrica

• Máquina fotográfica digital

• Tempo, disposição e paciência

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Avaliação Ergonômica

• Material– Opcional:

• Câmera de vídeo• Cronômetro• Gravador• Goniômetro• Psicrômetro• Anemômetro• Medidor de Nível de Pressão Sonora• Luxímetro• Softwares

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Avaliação Ergonômica

• Material

– Eventual (em análises aprofundadas)

• Eletromiógrafo de superfície

• Dinamômetro manual de mola

• Dinamômetro digital

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Métodos

Tarefas

Organização do TrabalhoMeio ambiente

TrabalhadorFerramentas e Equipamentos

ERGONOMIA

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TRABALHADORES

TRABALHO

TECNOLOGIA•Atitudes

•Físicas

•Psicológicas

•Ferramentas

•Máquinas

•Equipamentos

•Organização

•Carga Física

•Carga Psicológica

•Ambiente

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Carga Física

• Levantamento Manual de Cargas

– CLT

– NR 11

– NR 17

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Carga Física

• Levantamento Manual de Cargas

– CLT

“Art. 198 - É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo

que um empregado pode remover individualmente,

ressalvadas as disposições especiais relativas ao

trabalho do menor e da mulher”.

Page 13: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Levantamento Manual de Cargas

– NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem

e Manuseio de Materiais

• “11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m

(sessenta metros) para o transporte manual de um saco”.

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Carga Física

• Levantamento Manual de Cargas

– NR 17 – Ergonomia

• “17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o

transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo

peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou

sua segurança”.

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Revised NIOSH Equation for the Design and

Evaluation of Manual Lifting Tasks (1991)

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Equação revisada do NIOSH= ferramenta para avaliação do esforço físico em tarefas de levantamento de carga usando as duas mãos.

Especificamente, a equação foi projetada para atender critérios específicos relacionados ao levantamento.

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A Equação revisada não se aplica:• Levantar/abaixar com uma mão;

• Levantar/abaixar por mais de 8 horas;

• Levantar/abaixar assentado ou ajoelhado;

• Levantar/abaixar em espaço de trabalho limitado;

• Levantar/abaixar objetos instáveis;

• Levantar/abaixar enquanto estiver carregando,

empurrando ou puxando;

Page 19: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

A Equação revisada não se aplica:• Levantar/abaixar com carrinho de mão ou usando uma pá;

• Levantar/abaixar com movimento em alta velocidade

(mais rápido do que cerca de 75 cm /segundo);

• Levantar/abaixar com aderência ruim dos pés com o piso

(coeficiente de atrito entre o solado do calçado e o piso <

0,4);

• Levantar/abaixar em ambiente desfavorável (ex.: temperatura significativamente fora da faixa 19-26o C; umidade relativa fora da faixa entre 35-50%).

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1º Passo: Levantar os Dados Variáveis da Tarefa:

• H= Distância Horizontal

• V= Altura vertical na origem e no destino

• D= Distância Vertical Percorrida

• A= Ângulo de Assimetria

• F= Freqüência do Levantamento

• P= Qualidade da Pega

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Page 22: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Outras definições:

• Posição Neutra do Corpo: descreve

a posição do corpo quando as mãos

estão diretamente em frente ao corpo

e a torção das pernas, tronco ou

ombros é mínima.

Page 23: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Outras definições:

• Limite de Peso Recomendado (LPR): definido como o peso da carga que quase todos os trabalhadores sadios poderão carregar por um período de tempo substancial (ex.: até 8 horas), sob determinadas condições das tarefas, sem aumentar o risco de desenvolvimento de lombalgia.

Page 24: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Outras definições:

• Índice de Levantamento (IL): é um termo que oferece uma estimativa relativa do nível de estresse físico associado a uma tarefa de levantamento manual.

• É dado pela fórmula: IL = Peso da Carga

Limite de Peso Recomendado LPR

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Outras definições:

• Duração do Levantamento: A duração é

classificada como curta (1 hora), moderada

(1-2 horas), ou longa (2-8 horas),

dependendo do padrão do trabalho,

determinado pela distribuição do tempo de

trabalho e do tempo de recuperação.

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Outras definições:

• Controle motor significativo: é definido como uma condição que requer um ajuste de precisão da carga no destino do levantamento. Este é o caso quando:– 1) o trabalhador tem de reposicionar as mãos na carga,

próximo ao destino do levantamento;– 2) o trabalhador precisa sustentar o objeto,

momentaneamente, no seu destino;– 3) o trabalhador precisa guiar ou posicionar

cuidadosamente a carga no destino.

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Constante de Carga

Fator Distância Horizontal

Fator Altura Vertical

Fator Distância Vertical Percorrida

Fator Assimetria

Fator Freqüência de Levantamento

Fator Qualidade da Pega

Cc

FDH

FAV

FDVP

FA

FFL

FQP

23 kg

(25/H)

1-(0,003V-75)

0,82 +(4,5/D)

1-(0,0032A)

Ver Tabela

Ver Tabela

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Fórmula do LPR:

LPR= Cc X FDH X FAV X FDVP X FA X FFL X FQP

LPR= 23 X (25/H) X [1-(0,003V-75)] X [0,82 +(4,5/D)] X [1-(0,0032A)] X FFL X FQP

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Fator Distância Horizontal (FDH):

H (cm)

25

28 30 32 34 36 38 40 42 44

FDH 1,00 0,89 0,83 0,78 0,74 0,69 0,66 0,63 0,60 0,57

H (cm) 46 48 50 52 54 56 58 60 63 >63

FDH 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,45 0,43 0,42 0,40 0,00

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Fator Altura Vertical (FAV)

V (cm) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

FAV 0,78 0,81 0,84 0,87 0,90 0,93 0,96 0,99 0,99 0,96

V (cm) 100 110 120 130 140 150 160 170 175 >175

FAV 0,93 0,90 0,87 0,84 0,81 0,78 0,75 0,72 0,70 0,00

Page 31: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Fator Distância Vertical Percorrida (FDVP)

D (cm)

25

40 55 70 85 100 115 130 145 160

FDVP 1,00 0,930,90

0,88 0,87 0,87 0,86 0,86 0,85 0,85

D(cm) 175 >175

FDVP 0,85 0,00

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Fator Assimetria (FA)

A

Graus 0 15 30 45 85 60 75 90 105 120

FA 1,00 0,95 0,90 0,86 0,87 0,81 0,75 0,71 0,66 0,62

A

Graus 135>13

5

FA 0,57 0,00

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FreqüênciaLevantamentos/

minutos(F)‡

Duração do trabalho

1 Hora > 1 2 horas > 2 8 horas

V< 75† V 75 V< 75 V 75 V< 75 V 75

0,2 1,00 1,00 0,95 0,95 0,85 0,85

0,5 0,97 0,97 0,92 0,92 0,81 0,81

1 0,94 0,94 0,88 0,88 0,75 0,75

2 0,91 0,91 0,84 0,84 0,65 0,65

3 0,88 0,88 0,79 0,79 0,55 0,55

4 0,84 0,84 0,72 0,72 0,45 0,45

5 0,80 0,80 0,60 0,60 0,35 035

6 0,75 0,75 0,50 0,50 0,27 0,27

7 0,70 0,75 0,42 0,42 0,22 0,22

8 0,60 0,60 0,35 0,35 0,18 0,18

9 0,52 0,52 0,30 0,30 0,00 0,15

10 0,45 0,45 0,26 0,26 0,00 0,13

11 0,41 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00

12 0,37 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00

13 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00

14 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00

15 0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00

>15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fat

or F

req

üên

cia

de

Lev

anta

men

to -

FF

L

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BOA RAZOÁVEL RUIM

1. Para recipientes com ótimo design como caixas engradados, etc.,define-se uma pega como “Boa” quando esta apresentar um ótimo design das alças e pontos de pega

1. Para recipientes com ótimo design, classifica-se uma pega como “Razoável” quando as alças e pontos de pega apresentarem um design menos do que ótimo

1. Recipientes que tiverem um design menos do que ótimo ou partes soltas ou objetos de formas irregulares e volumosos, difíceis de serem manipulados ou que tenham margens cortantes

2. Para peças soltas ou objetos irregulares que não podem, de modo geral, ser colocados em recipientes, como peças fundidas, materiais de estoque ou suprimento, uma “Boa” pega é definida pela possibilidade de se segurar o objeto confortavelmente, sendo possível envolvê-lo com as mãos com facilidade.

2. Para recipientes com design ótimo, mas sem alças e pontos de pega ou para peças soltas ou objetos irregulares, uma pega “razoável” é definida quando a mão, ao segurar o objeto, puder ser flexionada em um ângulo próximo de 90 graus

2. Levantamento de objetos flexíveis (ex.: sacos que se dobram no meio).F

ator

Qu

alid

ade

da

Peg

a -

FQ

P

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Tipo de Pega

Fator Qualidade da Pega

V< 75 cmV 75

cm

Boa 1,00 1,00

Razoável 0,95 1,00

Ruim 0,90 0,90

Fat

or Q

ual

idad

e d

a P

ega

- F

QP

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Se o FDH for menor do que 1,0

Traga a carga para mais próximo do trabalhador removendo quaisquer barreiras horizontais ou reduzindo o tamanho do objeto. Levantamentos próximos do piso devem ser evitados; se inevitáveis, o objeto deve se encaixar entre as pernas.

Se o FAV for menor do que 1,0

Levante ou abaixe a origem/destino do levantamento. Evite levantamentos próximos ao piso ou acima dos ombros.

Se o FDVP for menor do que 1,0

Reduza a distância vertical entre a origem e o destino do levantamento.

Se o FA for menor do que 1,0

Traga a origem e o destino do levantamento para mais próximo para reduzir o ângulo de rotação ou mude a origem e o destino do levantamento para mais distante forçando o trabalhador a girar os pés e dar um passo ao invés de torcer o corpo.

Se o FFL for menor do que 1,0

Reduza a taxa de freqüência do levantamento, reduza a duração do levantamento ou forneça períodos de recuperação mais longos (ex.: período de trabalho leve).

Se FQP for menor do que 1,0

Melhore a qualidade da pega da carga fornecendo recipientes com melhores condições de pega, melhores alças, melhores pontos de pega. Melhore os pontos de pega de objetos irregulares.

Se o LPR no destino for menor do que na origem

Elimine a necessidade de controle motor significativo do objeto no destino através de uma reformulação do projeto/design do trabalho ou modificando as características do recipiente/objeto. (Veja exigências para o Controle motor significativo).

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37,5 cm

90,0 cm18,0 kg

Dist. Horizontal: 45 cm

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FORMULÁRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO

PASSO 1 Medida e registro dos dados variáveis da tarefa

Peso do objeto (kg)

Posição das Mãos (cm)D V

(cm)

Ângulo de Assimetria

Taxa de

Freqüência

Duração

Pega

Origem Destino OrigemDestin

oLevant.

/minHoras

P (méd.)P

(máx.)H V H V V A A QP

18 18 45 37,5 25 90 52,5 45 45 <0,2 < 1Razoável

PASSO 2 Determine os Fatores e calcule os LPRs LPR = Cc x FDH x FAV x FDVP x FA x FFL x FQP

ORIGEM LPR = 23 x 0,56 x 0,89 x 0,91 x 0,86 x 1,0 x 0,95 = 8,5 kg

DESTINO LPR = 23 x

PASSO 3 Calcule o ÍNDICE DE LEVANTAMENTOORIGEM ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO (kg) = 18/8,5 = 2,1

LPR

DESTINO ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO = LPR

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Carga Física

• Fatores Biomecânicos

– “ não existe DORT sem uma grande demanda

biomecânica, mas os fatores de risco de

DORT não se limitam somente a estes

fatores” (Malchaire e Col.,1997).

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Carga Física

• Fatores Biomecânicos

– Força

– Repetitividade

– Compressão Mecânica

– Posturas inadequadas

– Posturas estáticas

– Vibração

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Carga Física

• Repetitividade

– Silverstein e col. (1987): consideram

repetitividade elevada quando o tempo de

ciclo é inferior à 30 segundos ou quando mais

de 50% do tempo de ciclo é composto pela

mesma seqüência de gestos.

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Carga Física

• Repetitividade

– Kilbom, 1994:

Page 43: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Compressão Mecânica

Page 44: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Compressão Mecânica

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Carga Física

Posturas

inadequadas

Trabalho com :

• pescoço em flexão

• pescoço em extensão

• mãos acima da cabeça;

• braços no nível dos ombros (sem

apoio)

• “asas abertas”;

• punho em flexão

• punho em extensão

• punho com desvio ulnar

• punho com desvio radial

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Carga Física

• Posturas inadequadas

Page 47: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Posturas inadequadas

Page 48: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Posturas inadequadas

Page 49: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

Posturas

inadequadas

Page 50: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Posturas inadequadas

Page 51: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Posturas estáticas

Page 52: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Posturas estáticas

Page 53: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Vibração

Page 54: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Carga Física

• Vibração

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FATORES PSICOSSOCIAIS

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Fatores Psicossociais

• Monotonia

• Falta de autonomia e controle

• Relação com colegas e/ou superiores

• Estresse

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Fatores Psicossociais

• Concepção da tarefa:

– sobrecarga de trabalho sem pausas,

– tarefas monótonas,

– isolamento,

– falta de oportunidade de desenvolvimento das

capacidades e habilidades dos trabalhadores;

CONDIÇÕES NO TRABALHO

Page 58: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Fatores Psicossociais

• Organização do trabalho:– falta de participação dos trabalhadores nas

decisões, – tarefas fragmentadas, – falta de autonomia e controle– para escolher o ritmo de trabalho e tomar

decisões, – duração das tarefas, – trabalho sob pressão

CONDIÇÕES NO TRABALHO

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Fatores Psicossociais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

• TRABALHO NOTURNO E EM TURNOS• HORÁRIO DE TRABALHO

– Flexibilidade

• ROTAÇÃO DE TRABALHADORES – Rodízio– Pausas– Turnover

• RITMO E ESFORÇOS DE TRABALHO

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Fatores Psicossociais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

FATORES RELATIVOS AO PRÓPRIO TRABALHO

• CONTEÚDO DO TRABALHO• A organização de equipe

• A organização do trabalho

• O fluxo e o layout da produção

• O ambiente do trabalho

• O desenvolvimento de competência

• As tecnologias empregadas

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Fatores Psicossociais

• Insatisfação no trabalho:

– salário, insegurança no emprego

– oportunidade de promoção,

– mudanças na administração.

CONDIÇÕES NO TRABALHO

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Fatores Psicossociais

• Administração de Estresse: informação

e treinamento

• Mudanças organizacionais: identificação

das causas, medidas e estratégias para

mudança

CONDIÇÕES NO TRABALHO – POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Page 63: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Ferramentas para Análise e Ferramentas para Análise e

QuantificaçãoQuantificação

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Ferramentas

CRONOMETRAGEM DE DIA TÍPICOFunção:______________________________ Data: / / Tarefa: ______________________________________________

NºAtividade

Fator Biomecânico

RegiãoInício

Fim

Força

Repetitividade

Postura Inadequada

Post. Estática

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FerramentasQuestionários

PESQUISA MÉDICA – parte IEsta é uma pesquisa médica sobre o trabalho na área de produção

NÃO ASSINE, NEM COLOQUE O SEU NOME.DATA: / / Idade: Altura: Peso:Função atual: __________________________________ Setor:________________________Tempo na função atual: _______________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Nos últimos 12 meses, você sentiu, no seu corpo, alguma coisa que você julga ter sido causado pelo trabalho?

( ) SIM ( ) NÃO

Responda as questões 4 a 10 apenas se você respondeu “SIM” na questão 3; se respondeu “NÃO”,vá direto para a questão 11

O quê você sentiu? Descreva de modo resumido:_________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

Qual a atividade no seu trabalho que você acha que causou o problema?

Marque, no desenho abaixo, a região ou regiões do corpo em que você sentiu o problema:De frente.

De costas.

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Ferramentas

• Entrevistas informais

• Entrevistas semi-estruturadas

• Reuniões com Gerentes e Supervisores

• Reuniões com empregadosReuniões com empregados

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Ferramentas

• Check lists

Sempre complementados com:• Análise das tarefas

– ferramentas,– equipamentos e materiais utilizados para realizar o

trabalho; – lay-out do local de trabalho e as condições

ambientais, e – a demanda das tarefas e o clima organizacional

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Ferramentas

Nível de Ação em Ergonomia (“caution

action job”): na atividade, os riscos

listados ocorrem mais do que em 01 dia

por semana e mais do que em 01 semana

por ano

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Ferramentas

Região Risco N. Ação

R. Lesão

Ombros

Trabalhar com mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos

ombros

> 2h/dia

> 4h/dia

Elevar as mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos ombros, mais que 01 vez/min

> 2h/dia

> 4h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco N. Ação R. Lesão

Pescoço

Trabalhar com pescoço em flexão

maior que 30°, sem apoio e com

pouca variação de posição

> 4h/dia

Trabalhar com pescoço em flexão

maior que 45°, sem apoio e com

pouca variação de posição

> 2h/dia > 4h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA

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Ferramentas

Região Risco R. Lesão

Lombar

Trabalhar com região lombar em flexão maior que 30°, sem

apoio e com pouca variação de posição

> 4h/dia

Trabalhar com região lombar em flexão maior que 45°, sem

apoio e com pouca variação de posição

> 2h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco N. Ação R. Lesão

Joelhos

Trabalhar agachado (de

cócoras)> 2h/dia > 4h/dia

Trabalhar ajoelhado > 2h/dia > 4h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão

Braços, antebra

ços, punhos e mãos

Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma

mão

Sem outros riscos

> 2h/dia > 4h/dia

Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão

Braços, antebra

ços, punhos e mãos

Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma

mão

Punhos em flexão >

30° ou

extensão > 45° ou

com desvio ulnar >

30°

> 3h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação

Braços, antebra

ços, punhos e mãos

Segurar objetos com peso > 5g,

com preensão

palmar, em cada mão

Sem outros riscos

> 2h/dia > 4h/dia

Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão

Braços, antebra

ços, punhos e mãos

Segurar objetos com peso > 4,5g,

com preensão palmar, em cada

mão

Punhos em flexão >

30° ou

extensão > 45° ou

com desvio ulnar >

30°

> 3h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. AçãoR.

Lesão

Pescoço, ombros,

cotovelos punhos e

mãos

Mesmo tipo de

movimento, com pouca

ou nenhuma variação,

em segundos (não inclui digitação)

Sem outros riscos>

2h/dia>

6h/dia

Punhos em flexão > 30° ou

extensão > 45° ou

com desvio ulnar > 30°

EUso de força importante

> 2h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA

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Ferramentas

Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. AçãoR.

Lesão

Pescoço, ombros,

cotovelos punhos e

mãos

Digitação intensa

Sem outros riscos>

4h/dia>

7h/dia

Posturas inadequadas,

com punhos em flexão > 30° ouextensão > 45°

ou com desvio ulnar

> 30°

> 4h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão

Mãos

Usar a base da mão como martelo mais que 10 vezes

por hora

> 2h/dia

Usar a base da mão como martelo, mais do que 01 vez

por minuto

> 2h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão

Usar o joelho como martelo, mais que 10 vezes por hora

> 2h/dia

Joelhos

Usar o joelho como martelo, mais do que 01 vez por

minuto

> 2h/dia

NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)

(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries

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Ferramentas

RULA – Rapid Upper Limb AssessmentRULA – Rapid Upper Limb Assessment

• registro das diferentes posturas de trabalho

observadas que são classificadas através

de um sistema de escores.

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Ferramentas

• GRUPO A: Braços, Antebraços e Punhos• Escores para o braço:

– 1 para 15° de extensão até 15° de flexão,– 2 para extensão maior que 15° ou entre 15º e 45° de

flexão;– 3 entre 45° a 90° de flexão;– Ombro elevado - adicionar 1 ao escore da postura;– Antebraço em abdução - adicionar 1;– Reduzir 1 do escore da postura se o operador ou

seus braços estão apoiados.

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Ferramentas

• REBA – “Rapid Entire Body Assessment

• Moore & Garg

• INRCT- Institut National de Recherche sur des

Conditions de Travail

• Rodgers Muscle Fatigue Analysis

• TOR-TOM (Taxa de Ocupação Real – Taxa de

Ocupação Máxima)

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MODELO de RELATÓRIO

1.IDENTIFICAÇÃO

2.ANÁLISE DA DEMANDA - definição do problema

3.ANÁLISE DA ATIVIDADE – descrição da atividade,

organização do trabalho, condições ambientais,

4.ANÁLISE DO TRABALHO – mobiliário e layout, fatores

biomecânicos, situações encontradas

5.CONCLUSÃO

6. SUGESTÕES – RECOMENDAÇÕES

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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1- Dorso apoiado1- Dorso apoiado

2- Pés apoiados e ângulo dos 2- Pés apoiados e ângulo dos joelhos > 90°joelhos > 90°

3- Mesa firme, ajustada3- Mesa firme, ajustada

4- Monitor e teclados em frente 4- Monitor e teclados em frente ao operadorao operador

5- Suporte de teclado ajustável5- Suporte de teclado ajustável

6- Ângulo de cotovelo > 90° e 6- Ângulo de cotovelo > 90° e punhos retospunhos retos

7- Braços juntos ao corpo7- Braços juntos ao corpo

8 – Borda superior da tela na 8 – Borda superior da tela na altura dos olhosaltura dos olhos

Postura correta frente ao computadorPostura correta frente ao computador

11

22

33

44

55

6677

88

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Exemplos do Setor Elétrico

Page 93: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

Limites de cargas recomendadas para

transporte em carrinhos manuais:

•De 2 rodas: 114kg (Distância máxima

percorrida: 16 m)

•De 4 rodas: 227kg (Distância máxima

percorrida: 33 m)

•Paleteiras: 682 kg (Distância máxima

percorrida: 33 m)

•(Força máxima a ser exercida para

mover um carrinho ou paleteira: 225,0

N)

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

Page 102: ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006

Exemplos do Setor Elétrico

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Exemplos do Setor Elétrico

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E os Comitês de

Ergonomia?

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[email protected]

MUITO OBRIGADO PELA PACIÊNCIA!!