ergonomia

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10. ERGONOMIA Ela surgiu logo após a II Guerra Mundial, como consequência do trabalho interdisciplinar realizado por diversos profissionais, tais como engenheiros, fisiologistas e psicólogos, durante aquela guerra, em que muitos soldados morrem ou se acidentaram em virtude da falta de adaptação dos armamentos utilizados em relação às características psicofisiologicas dos soldados. A ergonomia pode ser dividida em três fases as quais são: Primeira fase: referente ao estudo das dimensões de objetos, ferramentas, painéis de controle dos postos de trabalho usados por operários. A segunda fase: o ergonomista passa a projetar postos de trabalho que isolam os trabalhadores do ambiente industrial agressivo, seja por agentes físicos, químicos e biológicos, a adequação do ambiente as dimensões do trabalho ao homem. Na terceira fase: a ergonomia passa a atuar no sistema cognitivo do trabalhador. As bases para a prática da ergonomia são a antropometria, biomecânica, fisiologia, psicologia e a engenharia, sendo que a ergonomia pode ser dividida em três áreas de especialização as quais são a ergonomia física que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica; ergonomia cognitiva que se refere aos processos mentais e a ergonomia organizacional estuda a otimização dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo a estrutura organizacional, políticas e processo. A análise dos postos de trabalho é o estudo de uma parte do sistema onde atua um trabalhador. A abordagem ergonômica ao

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Page 1: ergonomia

10. ERGONOMIAEla surgiu logo após a II Guerra Mundial, como consequência do trabalho

interdisciplinar realizado por diversos profissionais, tais como engenheiros,

fisiologistas e psicólogos, durante aquela guerra, em que muitos soldados

morrem ou se acidentaram em virtude da falta de adaptação dos armamentos

utilizados em relação às características psicofisiologicas dos soldados. A

ergonomia pode ser dividida em três fases as quais são:

Primeira fase: referente ao estudo das dimensões de objetos, ferramentas,

painéis de controle dos postos de trabalho usados por operários. A segunda

fase: o ergonomista passa a projetar postos de trabalho que isolam os

trabalhadores do ambiente industrial agressivo, seja por agentes físicos,

químicos e biológicos, a adequação do ambiente as dimensões do trabalho ao

homem. Na terceira fase: a ergonomia passa a atuar no sistema cognitivo do

trabalhador.

As bases para a prática da ergonomia são a antropometria, biomecânica,

fisiologia, psicologia e a engenharia, sendo que a ergonomia pode ser dividida

em três áreas de especialização as quais são a ergonomia física que lida com

as respostas do corpo humano à carga física e psicológica; ergonomia

cognitiva que se refere aos processos mentais e a ergonomia organizacional

estuda a otimização dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo a estrutura

organizacional, políticas e processo.

A análise dos postos de trabalho é o estudo de uma parte do sistema onde

atua um trabalhador. A abordagem ergonômica ao nível do posto de trabalho

faz a análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador e das suas

exigências físicas e cognitivas, sendo que a análise do trabalho parte do estudo

da interface homem-máquina-ambiente, ou seja, das interações que ocorrem

entre o homem, a máquina e o ambiente. A análise de postos de trabalho deve

ser aplicada na indústria, agricultura, mineração, construção civil, setor de

serviços e na vida diária.

A ergonomia pode ser classificada em concepção- durante o projeto do

produto, máquina, ambiente; correção- aplicadas em situações reais, já

existentes, para resolver problemas que refletem na segurança, fadiga, falta de

segurança, doenças ocupacionais; Conscientização- capacitam os próprios

trabalhadores para identificação e correção dos problemas; Participação-

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envolve o próprio usuário do sistema, na solução de problemas ergonômicos, o

trabalhador é mais ativo na solução de problemas.

Até recentemente o projeto e o desenvolvimento de produtos era concentrado

nos aspectos técnicos e funcionais, mas com o advento da ergonomia do

produto e produção as empresas estão investimento nos aspectos

ergonômicos e no design dos produtos, isto é, o produto passa a fazer parte do

sistema homem-máquina-ambiente.

As principais características desejáveis dos produtos do ponto de vista

ergonômico são: a qualidade técnica, qualidade ergonômica e a qualidade

estética, na fabricação de um produto devem prevalecer o equilíbrio adequado

entre essas três qualidades, principalmente os produtos que atualmente são

projetados para atingir o mercado mundial e uma ampla variação das

características dos seus usuários.

O desenvolvimento de produtos envolve um conjunto de atividades que leva

uma empresa ao lançamento de novos produtos ou ao aperfeiçoamento

daqueles existentes. O processo geralmente se inicia com a tornada de

decisões estratégicas, pela alta administração da empresa. O desenvolvimento

de produtos é um problema complexo, envolvendo o trabalho de diversos

profissionais. As etapas de desenvolvimento de um produto são na seguinte

ordem: definição, desenvolvimento, detalhamento, avaliação e produto em uso,

sendo que essas etapas não são lineares, a cada etapa pode haver um retorno

à fase anterior.

No momento das escolhas e justificativas entre as diversas alternativas de

elaboração de um projeto deverá ser baseada justamente em sua melhor

adaptação ao organismo humano, principalmente em relação à função

neuromuscular, coluna vertebral, metabolismo, visão, audição e senso

cinestésico. Um aspecto importante durante o projeto da máquina ou

equipamento é o estudo da confiabilidade humana que é uma consequência

lógica do estudo da confiabilidade dos equipamentos, reconhecendo que o

homem falha, e que essas falhas podem ser quantificadas.

A confiabilidade humana é a probabilidade que uma pessoa não falhe no

cumprimento de uma tarefa requerida quando exigida, portanto não existem

pessoas a prova de falhas, ou seja todos nós falhamos, muito ou pouco no

cumprimento de uma tarefa, ao contrário dos equipamentos que se degradam

Page 3: ergonomia

ao longo dos tempos, espera-se que reduzam as falhas humanas ao longo do

tempo.

As Falhas humanas podem ser classificadas em Erros e Transgressões, que

ocorrem durante a execução das tarefas. Os Erros podem ser classificados em

Deslizes e Enganos e as Transgressões em Intencionais e Não intencionais.

Os Erros humanos ocorrem devidos principalmente à falta de conhecimento,

lógica e razão. Os deslizes ocorrem apesar de o trabalhador possuir a

capacidade requerida para executar a tarefa, como exemplos temos: estresse,

cansaço, degradação mental, inaptidão física e mental. Os enganos ocorrem

devido falha na execução da tarefa (conforme padrões e normas) em tarefas

complexas, como exemplo temos: falta de aptidão (inapto), falta de treinamento

(aprendizagem), falha no diagnóstico (julgamentos) devida aspectos cognitivos.

As transgressões são devidas a falhas comportamentais que podem ser

intencionais quando suas ocorrências são fundamentalmente devidas à certeza

da impunidade do ato praticado ou uma sanção leve da ação indevidamente

realizada e não intencionais são devidas à falta de conhecimento das regras

inerentes à missão ou ao comportamento esperado no decorrer das ações.

O ergonomista deve aplicar seus conhecimentos para analisar, diagnosticar e

corrigir uma situação real de trabalho, procedimento este chamado de Análise

Ergonômica do Trabalho (AET). O Laudo ou Análise ergonômica é um

documento obrigatório a todas às empresas que possuem empregados, cujas

atividades ou operações os expõem a riscos, que por sua natureza ou métodos

de trabalho, impliquem em esforços de levantamento, transporte e descarga

individual de materiais, ou outros que exigem postura forçada e ainda, esforços

repetitivos.

A fase de análise é divida em três fases, as quais são: análise da demanda

descrição de um problema ou uma situação problemática, que justifique a

necessidade de uma ação ergonômica; análise da tarefa é um conjunto de

objetivos prescritos, que os trabalhadores devem cumprir ela corresponde a um

planejamento do trabalho e pode estar contida em documentos formais, como a

descrição de cargos. A AET analisa as diferenças entre aquilo que é prescrito e

o que é executado, realmente. A análise da atividade refere-se ao

comportamento do trabalhador, na realização de uma tarefa, ou seja, a maneira

Page 4: ergonomia

como o trabalhador procede para alcançar os objetivos que lhe foram

atribuídos.

A formulação do diagnóstico procura descobrir as causas que provocaram o

problema descrito na demanda, refere-se aos diversos fatores, relacionados ao

trabalho e à empresa, que influem na atividade de trabalho. As recomendações

ergonômicas referem-se às providências que deverão ser tomadas para

resolver o problema diagnosticado, essas recomendações devem ser

claramente especificadas, descrevendo-se todas as etapas necessárias para

resolver o problema.

Um aspecto importante da ergonomia é o estudo a biomecânica ocupacional

que se ocupa dos movimentos corporais e forças relacionados ao trabalho, isto

é, com as interações físicas do trabalhador, com o seu posto de trabalho,

máquinas, ferramentas e materiais, visando reduzir os riscos de distúrbios

musculoesqueléticos. Analisa basicamente a questão das posturas corporais

no trabalho, a aplicação de forças, bem como as suas consequências.

Segundo a biomecânica ocupacional nós podemos encontrar dois tipos de

trabalho, o estático e o dinâmico. O trabalho estático é aquele que exige

contração contínua de alguns músculos, para manter uma determinada posição

o trabalho dinâmico ocorre quando há contrações e relaxamentos alternados

dos músculos, corno nas tarefas de martelar, serrar, girar um volante ou

caminhar.

O trabalho estático, sendo altamente fatigante, deve ser evitado sempre que

possível quando isso não for possível, pode ser aliviado, permitindo-se

mudanças de posturas, melhorando o posicionamento de peças e ferramentas

ou providenciando-se apoios para partes do corpo com o objetivo de reduzir as

contrações estáticas dos músculos.

A postura é o estudo do posicionamento relativo de partes do corpo, como

cabeça, tronco e membros, no espaço. A boa postura é importante para a

realização do trabalho sem desconforto e estresse. O trabalhador durante a

jornada de trabalho assume posturas inadequadas devido ao projeto deficiente

das máquinas, equipamentos, postos de trabalho e também, às exigências da

tarefa. O redesenho dos postos de trabalho para melhorar a postura promove

reduções da fadiga, dores corporais, afastamentos do trabalho e doenças

ocupacionais.

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O corpo pode assumir as posturas básicas que são em pé, sentada e deitada.

Existe um certo tipo de postura que pode ser considerado mais adequado para

cada tipo de tarefa. Muitas vezes, projetos inadequados de máquinas, assentos

ou bancadas de trabalho obrigam o trabalhador a usar posturas inadequadas.

Se estas forem mantidas por um longo tempo, podem provocar fortes dores

localizadas naquele conjunto de músculos solicitados na conservação dessas

posturas.

A antropometria é o ramo da ergonomia que visa obter medidas

representativas e confiáveis de uma população, para a produção em larga

escala de produtos que satisfaçam os diferentes tamanhos e reduzam os

custos de produção. As medições antropométricas devem ser realizadas'

diretamente, tomando-se uma amostra significativa de sujeitos que serão

usuários ou consumidores do objeto a ser projetado.

A antropometria pode ser dividida em 3 segmentos, os quais são antropometria

estática que é aquela em que as medidas se referem ao corpo parado ou com

poucos movimentos, a antropometria dinâmica que mede os alcances dos

movimentos e a antropometria funcional que é relacionada com a execução de

tarefas específicas. Os métodos de medição antropométricas podem ser

diretos em que os instrumentos entram em contato físico com o corpo humano

ou indiretos são os que envolvem fotos do corpo ou partes dele contra uma

malha quadriculada.

Antes de realizar as medições deve ser realizado um planejamento dos

experimentos, com a descrição das variáveis a serem medidas, procedimentos

a serem adotados e a precisão a ser desejada, etc. Depois deve ser realizada

uma análise estatística das variáveis encontradas na medição.

A norma regulamentadora número 17 estabelece os parâmetros que permitam

a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos

trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e

desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos

relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao

mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e

à própria organização do trabalho. Para avaliar a adaptação das condições de

trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao

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empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma

abordar, no mínimo, as condições de trabalho.

A NR-17 é aplicada para atividades de levantamento, transporte e descarga de

materiais, que para facilitar o trabalhador deverá ser utilizado equipamentos

mecânicos; para atividades de mobiliário de postos de trabalho; para a compra

dos equipamentos do posto de trabalho; para as condições ambientais de

trabalho; organização do trabalho, todas as aplicações devem ser adequadas

às características psicofisiologica dos trabalhadores.

A NR-17 trata também sofre o conforto no ambiente de trabalho no que

concerne a iluminação, velocidade do ar, temperatura, umidade do ar e ruído.

Esta norma é muito aplicada em atividades de processamento eletrônico de

dados, trabalho dos operadores de checkout e trabalho de teleatendimento e

telemarketing.

O Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) é o nome das

doenças causadas pelo trabalho excessivo, alguns especialistas estão

relacionando a DORT com a Lesão Por Esforços Repetitivos (LER) num termo

só a LER/DORT que é causada por esforços repetitivos devido à má postura,

estresse e ambiente de trabalho.

A adaptação das condições do trabalho as características psicofisiologicas do

trabalhador evoluiu muito principalmente em decorrência da utilização de novas

tecnologias aplicadas nos produtos imobiliários que são projetados para

atender as mais diversas diferenças físicas encontradas, como cadeira, mesas,

poltronas, escrivaninhas etc, na produção de máquinas e equipamentos que se

ajustam ao perfil físico dos diferentes trabalhadores, como alavancas, botões,

mudanças nos assentos dos mesmos, sinais de iluminação e alarmes sonoros,

produção de ferramentas manuais que exijam menos esforços, eliminam a

vibração dos mesmos e sejam produzidos especificamente para tarefas.

A tecnologia também facilitou a adaptação das condições de trabalho para as

pessoas portadoras de deficiências visual, auditiva e movimentação. Para os

deficientes visuais as cadeiras vêm com alavancas em locais de fácil alcance,

em que eles sem ver fazem a adequação necessária, algumas máquinas

emitem sinalização sonora, possuem sensores, os locais de trabalho devem

atender a normas de acessibilidade com a demarcação no chão com borrachas

sensíveis ao toque do deficiente visual.

Page 7: ergonomia

Para deficientes auditivos são utilizados a sinalização por emissão de luz, pois

o sonoro os surdos não escutarão, utilização de tecnologia de sensores de

presença. E para deficientes físicos deverá ser instaladas rampas de

acessibilidade, sinalização com iluminação, as portas devem ser fabricadas de

acordo com a largura das cadeiras e os banheiros devem estar adaptado, deve

possuir espaço para movimentação, maçanetas, torneiras adequadas etc.

O objetivo principal do laudo ou análise ergonômica é identificar os riscos

ergonômicos, bem como recomendar as intervenções e ou adaptações

necessárias, seja no ambiente de trabalho, mobiliário, máquinas, equipamentos

e ferramentas, ou nos processos de trabalho, de modo a proporcionar um

máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, além de preservar a

saúde do trabalhador e em especial as prevenir o acometimento das

LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho).

Como exemplo:

A concepção do laudo ergonômico num escritório de contabilidade deve

começar pela análise da demanda, que é a situação que motiva a necessidade

de uma ação ergonômica, que no caso de um escritório de contabilidade vai

ser relacionada ao mobiliário, pois alguns funcionários estavam com dores na

região lombar e nas pernas. O local era composto de piso de carpete, paredes

de alvenaria, ventilação e iluminação artificial e natural, cobertura de laje. Os

equipamentos encontrados foram microcomputadores, impressoras, cadeiras,

telefones e bancadas (mesas).

O escritório possui 3 trabalhadores, cada trabalhador tem seu posto de trabalho

dentro do escritório, composto de cadeira, mesa e computador. As cadeiras

não possuíam encosto, regulador de altura e nem descanso para o cotovelo,

mas as bordas do assento eram arredondadas, as mesas eram adequadas às

características psicofisiologicas dos trabalhadores, pois tinha espaço suficiente

para movimentação das pernas e joelhos dos trabalhadores e espaço para

movimentação e apoio dos braços e das mãos sobre as mesas.

Em relação aos computadores o teclado estava no mesmo plano do mouse, os

punhos tinham apoio ao digitar ou utilizar o mouse, em relação ao monitor a

distância olho monitor estava no mesmo plano, pois a altura do monitor podia

aumentar ou diminuir bastava apenas o funcionário adaptar, o monitor tinha

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tela anti reflexiva e o escritório possuía persianas nas janelas. No escritório não

possuía apoio para os pés dos funcionários.

Foi observado que não existia no escritório um documento descrevendo sobre

como realizar a tarefa adequadamente e nem os funcionários foram treinados

como trabalhar e nem adequar os equipamentos as suas características

psicofisiologicas. Na análise da atividade notaram-se os mesmos realmente

não sabiam como adequar o local de trabalho e também forçavam muito a

coluna para tentar manter ereta, sendo que os ombros ficavam caídos e não

realizavam nenhum alongamento antes, nem durante e após a jornada de

trabalho.

No escritório também se observou qualitativamente e quantitativamente através

do luxímetro que a iluminação estava adequada ao tipo de ambiente, não

existia ruído no ambiente acima de 85 dB para a jornada de 8 horas diárias,

pois o ar condicionado era silencioso, a umidade relativa do ar estava em

média de 65% e a velocidade do ar estava em 0,50 m/s.

As recomendações referentes ao laudo ergonômico para este escritório são as

seguintes:

Em relação ao mobiliário do escritório o empregador deve comprar cadeiras,

com encosto para a coluna vertebral dos trabalhadores, que sejam ajustáveis à

altura dos trabalhadores, com suporte para os cotovelos dos trabalhadores e

compra também de suporte para os pés para trabalhadores que tenham baixa

estatura. Em relação ao mobiliário do escritório a única não conformidade

encontrada foi em relação às cadeiras.

Em relação à organização do trabalho no escritório devem ser estabelecidas as

normas de produção, o conteúdo das tarefas, o ritmo de trabalho e

determinação do conteúdo do tempo.

Os trabalhadores devem também passar por capacitação de como adaptar o

posto de trabalho, cadeiras, mesas, computadores etc. em função das suas

características psicofisiologicas.