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CLIPPING AMBIENTAL CGMAB/DPP/DNIT 18/07 a 24/07 de 2012 18/07/2012 Equipe de Gestão Ambiental acompanha projeto sustentável em canteiro do lote 5 A equipe de Gestão Ambiental da BR-060/GO, juntamente com a Coodenadora de Meio Ambiente do Consórcio Queiroz Galvão/Via, Aline Vargas, acompanhou em vistoria a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e a Estação de Tratamento de Água (ETA), instaladas no canteiro de obras do Consórcio Construtor. O efluente líquido doméstico gerado no canteiro é direcionado à ETE, para tratamento. Após o esta etapa, o efluente é reaproveitado para umidifi-cação das vias, obedecendo aos padrões de qualidade da água estabelecidos na Resolução Conama n° 430/2011. Nas dependências do canteiro de obras há também outra estação, que trata o efluente gerado no lavador de caminhões e máquinas. Após o processo de tratamento, a água é reutilizada na lavagem de outros veículos. A realização deste projeto resulta não somente em economia de água, mas também na preservação do solo e dos corpos hídricos pelo não lançamento dos mesmos em seus cursos. Instituto divulga resultados de 4ª Campanha de Controle de Ruídos Com o objetivo de evitar poluição sonora, desde setembro equipe da UFPR mede índices de ruído em 10 pontos próximos a nova ponte sobre o Rio Paraná O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR), responsável pela série de programas socioambientais que acontecem durante a construção da nova ponte sobre o Rio Paraná, divulgou nesta sexta-feira (13) os resultados da

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CLIPPING AMBIENTAL CGMAB/DPP/DNIT

18/07 a 24/07 de 2012

18/07/2012

Equipe de Gestão Ambiental acompanha projeto sustentável em canteiro do lote 5

A equipe de Gestão Ambiental da BR-060/GO, juntamente com a Coodenadora de Meio Ambiente do Consórcio Queiroz Galvão/Via, Aline Vargas, acompanhou em vistoria a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e a Estação de Tratamento de Água (ETA), instaladas no canteiro de obras do Consórcio Construtor. O efluente líquido doméstico gerado no canteiro é direcionado à ETE, para tratamento. Após o esta etapa, o efluente é reaproveitado para umidifi-cação das vias, obedecendo aos padrões de qualidade da água estabelecidos na Resolução Conama n° 430/2011. Nas dependências do canteiro de obras há também outra estação, que trata o efluente gerado no lavador de caminhões e máquinas. Após o processo de tratamento, a água é reutilizada na lavagem de outros veículos. A realização deste projeto resulta não somente em economia de água, mas também na preservação do solo e dos corpos hídricos pelo não lançamento dos mesmos em seus cursos.

Instituto divulga resultados de 4ª Campanha de Controle de Ruídos Com o objetivo de evitar poluição sonora, desde setembro equipe da UFPR mede índices de ruído em 10 pontos próximos a nova ponte sobre o Rio Paraná O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR), responsável pela série de programas socioambientais que acontecem durante a construção da nova ponte sobre o Rio Paraná, divulgou nesta sexta-feira (13) os resultados da 4ª

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Campanha de Controle de Ruídos, realizada no final de junho.

O Programa de Controle de Ruídos (PCR) tem como objetivo monitorar a emissão da poluição sonora na obra e nas comunidades próximas. Desde setembro do ano passado, o Instituto realiza medições em intervalos de aproximadamente três meses.

De acordo com o laudo, até agora todos os 10 pontos de avaliação mantiveram os níveis de ruído abaixo dos 85 decibéis (dB), limite de segurança estabelecido pela Norma Regulamentadora Brasileira 10.151/1987. Cada medição dura 10 minutos. “Os resultados obtidos demonstram que a obra não está oferecendo riscos à saúde dos trabalhadores. Apenas em dois pontos houve pequenos picos de oscilação acima da taxa-limite (86,7 e 85,8 dB), justificada em função desses pontos estarem localizados nos caminhos usados atualmente pelo tráfego local, que é pesado e de grande intensidade”, explica o supervisor ambiental do Instituto José Thiago Nogueira.

Exposição a ruídos É considerado ruído todo fenômeno acústico não periódico sem componentes harmônicos definidos. Fisicamente, ruído é um som de grande complexidade, resultante da mistura desarmônica de sons oriundos de várias fontes. Em seres humanos não é recomendável a exposição a níveis de ruído acima de 115 dB sem o uso de equipamentos de proteção, embora a metodologia adotada pelo PCR na obra obrigue que os trabalhadores utilizem equipamentos de proteção individual (EPI) a partir da faixa de 85dB. Os problemas ocasionados pela exposição intensa vão além das perdas auditivas, podendo causar aumento da pressão arterial e de adrenalina, insônia e outros distúrbios relativos ao sono, além de dificuldades de concentração e aprendizagem. Durante a construção da nova ponte, a produção de ruídos e vibrações é decorrente do uso de caminhões e máquinas, da abertura de caminhos de serviços, frentes de terraplenagem e pavimentação, exploração das caixas de

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empréstimos, veículos e equipamentos. “Todas as fontes de poluição sonora na obra devem ser fiscalizadas e monitoradas para não prejudicar a sociedade, o trabalhador, ou mesmo a fauna terrestre e aquática”, alerta o engenheiro e coordenador do PCR, Cristhyano Cavali da Luz. A região sujeita aos impactos sonoros compreende 7,5 quilômetros, que incluem a extensão da nova ponte e seus acessos em Castilho e em Três Lagoas. Por esse motivo, existem recomendações para que os funcionários utilizem protetores auriculares. “O objetivo é que a obra traga benefícios para a sociedade e não incômodos”, complementa o coordenador do PCR. Para garantir a segurança dos trabalhadores, o laudo recomenda que esses profissionais não permaneçam expostos a um ruído contínuo superior a 85dB durante oito horas por dia de trabalho. “São passadas instruções, por meio de palestras bimestrais, sobre os perigos que a exposição contínua aos ruídos pode causar aos trabalhadores”, ressalta Nogueira. A obra Com as obras iniciadas em junho de 2011, a nova ponte terá 1,34 quilômetros de extensão, além dos 6,09 quilômetros de acessos que a ligarão às cidades de Castilho e Três Lagoas. As campanhas de monitoramento acontecerão trimestralmente até junho de 2014, prazo para o término das obras, e continuarão por 12 meses, em campanhas semestrais, durante a operação da ponte. Além do PCR, o ITTI executa mais 12 programas ambientais na obra de construção da ponte sobre o Rio Paraná. Entre eles estão o Programa de Educação Ambiental, Proteção de Flora e Fauna e Segurança e Saúde da Mão de Obra.

19/07/2012 “O que você espera da Rio+20?”

O Subprograma Parceiros, realizado no escopo do Programa de Comunicação Social da BR-060/GO, contempla eventos realizados com o objetivo de integrar, compartilhar e compatibilizar as diversas ações do Programa de Gestão Ambiental que envolvam comunicação e meio ambiente com o público. A parceria é desenvolvida por meio ações e projetos com diversas instituições, consórcios construtores, Prefeituras e comunidade. São realizados treinamentos, palestras, distribuições de materiais informativos, brindes e demais ações pertinentes. Considerando-se a realização da Conferência Rio+20, tendo como objetivo a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, o Consórcio GA-060, em parceria com escolas municipais localizadas na área de influência direta da rodovia, realizou a elaboração de redações para serem

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enviadas às autoridades responsáveis pela Rio+20. O tema das redações foi “O que você espera da Rio+20?” Participaram 109 alunos das escolas municipais: Dona Sanita (Guapó); Elizabeth Bardoh Duarte de Almeida (Indiara); Decio Felipe (Acreúna) e Antônio Gouveia de Morais (Santo Antônio da Barra). As melhores redações de cada um dos municípios foram enviadas à Coordenadora de Educação Ambiental, Escolas Sustentáveis e Com Vida, e representante do MEC, Terezinha Aparecida Moreira, que se comprometeu a repassá-las às autoridades.

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Dia para refletir sobre a preservação das florestas

O Brasil é um país conhecido mundialmente por ser berço da maior floresta existente: a Floresta Amazônica. Calcula-se que cerca de um terço da biodiversidade mundial esteja em nosso país, em ecossistemas únicos como a referida Floresta. Hoje, 17 de julho, é um dia para refletirmos sobre a importância destes ambientes, já que é comemorado o Dia de Proteção às Florestas. No Rio Grande do Sul, os ambientes naturais são bastante diversificados, onde podemos encontrar diferentes fisionomias, como áreas úmidas, campos e ambientes florestais. Mesmo não ocorrendo de forma tão intensa na região sul do estado, as florestas ou formações florestais aqui presentes possuem características típicas, associadas a uma série fatores que justificam sua preservação. No trecho entre o contorno a cidade de Pelotas (BR-116) até a cidade de Rio Grande (BR-392) existe a mata ciliar às margens do arroio Pelotas, onde podem ser encontradas espécies típicas da floresta da Serra do Sudeste que chegam a alcançar até 15 metros de altura. Nas áreas alagadas, as principais árvores são as corticeiras-do-banhado (Erythrina cristagalli) e os maricás (Mimosa bimucronata). Nas matas palustres há a presença de árvores de grande porte, como figueiras (Ficus spp.) e a palmeira jerivá (Syagrus romanzoffiana). Para a conservação e preservação destes ambientes, durante a duplicação da BR-116/392 serão adotados diferentes procedimentos para diminuir o impacto da obra à flora nativa. Entre as medidas estão os transplantes de árvores nativas e protegidas por lei, como é o caso das figueiras, butiazeiros, jerivás e corticeiras-do-banhado. Além dos transplantes, também é realizado um cálculo que prevê a quantidade de mudas que deve ser plantada para compensar as árvores que precisaram ser suprimidas para a implantação na nova pista.

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20/07/2012 Animais continuam sendo resgatados das margens da rodovia

Uma espécime de “Coruja-da-igreja” (‘Tyto alba’), em estado debilitado e com a asa direita quebrada, foi entregue à equipe de supervisão ambiental por um representante do consórcio Queiroz Galvão/Via, responsável pela pelas obras de duplicação entre os municípios de Rio Verde e Jataí. A ave foi acomodada em caixa de transporte adequada e encaminhada ao Hospital Veterinário de Jataí, conveniado do Consórcio GA-060, onde foi atendida pelo médico veterinário Cristiano Cheim, de acordo com o permitido na Licença de Resgate de Fauna nº 213/2012, emitida pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Após tratamento e análise, a coruja foi devida-mente encaminhada pela equipe do Consórcio GA-060 ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS, ligado ao IBAMA), localizado em Goiânia, onde receberá os devidos cuidados para posterior soltura. Serpente também é encontrada Durante o acompanhamento diário das atividades relativas à supressão de vegetação na faixa de domínio rodovia BR-060/GO (km 280, próximo a Acreúna), a equipe técnica encontrou uma Cascavel (‘Crotalus durrissus’). Foi necessária a realização de resgate e manejo, visando à salvaguarda dos operários e demais pessoas envolvidas nos serviços contra possíveis acidentes, bem como à proteção do próprio animal.

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Após coleta dos dados necessários para a triagem da serpente (identificação, fotos e coordenadas de captura) a serpente foi acomo-dada em caixa adequada para transporte, e destinada para o Núcleo Regional de Ofiologia de Goiás (NUROG), localizado no Centro de Estudos e Pesquisa.

BR-448 é notícia premiada

A BR-448 volta a ser notícia que merece distinção. Com o Programa: “Rodovia do Parque - O Gaúcha Hoje está de olho”, o trabalho do jornalista Jocimar Farina, da Rádio Gaúcha, é novamente escolhido como vencedor. Primeiro foi o Prêmio RBS de Jornalismo 2012, na categoria Rádio e agora, conquista o Grande Prêmio da 25ª edição do Prêmio SETERGS de Jornalismo 2012. A premiação foi instituída em 1987, pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS), que tem o objetivo de homenagear os trabalhos jornalísticos que abordam assuntos relacionados com os temas relativos ao transporte rodoviário de cargas. Sobre a Rodovia do Parque, foram mais de 50 notícias veiculadas, confira o que Jocimar pensa sobre o trabalho entre a construção e os cuidados ambientais do empreendimento.

GESTÃO AMBIENTAL – No acompanhamento e divulgação das evoluções construtivas da BR-448, a preocupação ambiental sempre esteve presente, o que você acha desta preocupação? Jocimar - Acompanho realizações de obras de forma permanente na Rádio Gaúcha. É comum eu receber informações diárias sobre o andamento do trabalho das construtoras na duplicação de rodovias, construção de pontes, estádios, viadutos, etc. Sobre o acompanhamento ambiental de obras, o único material que recebo sobre esse tipo diferenciado de acompanhamento é o da Gestão Ambiental da BR-448. Gostaria que outras empresas também pudessem nos auxiliar com a divulgação desse tipo de notícia. GESTÃO AMBIENTAL - Sabemos da relevância da obra para desafogar a BR-116, e neste contexto temos 599 famílias que serão reassentadas e

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ressocializadas. Qual a importância do trabalho socioambiental desenvolvido pela Gestão Ambiental com essas famílias no Programa de Reassentamento Populacional da BR-448? Jocimar - Entre os meus trabalhos de acompanhamento das obras da BR-448 está o de visitar a nova rodovia, passando por entre as casas que serão derrubadas e o local para onde serão transferidas as famílias. Não me recordo de ter passado pela região e não ter encontrado pelo menos uma equipe de assistentes sociais conversando com as famílias. Creio que esse tipo de trabalho combate a falta de informação, que costuma ser a principal fonte de reclamações dos moradores. GESTÃO AMBIENTAL – Como você vê as ações de comunicação social desenvolvidas pela Gestão Ambiental da rodovia? Jocimar - O trabalho desenvolvido pela comunicação social da Gestão Ambiental da BR-448 permite conhecermos um outro lado da construção de uma rodovia, que não envolve asfalto, brita e concreto. Permite termos contato com o lado humano e ecológico de uma mudança tão drástica na vida de quase 600 famílias, que sairão do meio do lixo para casas com banheiro, por exemplo.

23/07/2012 Começa hoje mais uma campanha de atropelamento de fauna

A 9ª campanha de monitoramento de atropelamento de fauna começou hoje e continua nos próximos cinco dias. Durante esse período, a equipe da supervisão ambiental das obras de duplicação da BR-392 conta o número de animais atropelados encontrados na rodovia. O monitoramento durante as obras acontece para identificar os pontos mais críticos de acidentes e quais as espécies de animais são atropeladas com mais incidência. Desta forma também é possível avaliar se as medidas para diminuir o atropelamento de fauna na rodovia estão funcionando. Entre as medidas estão a construção de passagens de fauna, túneis por onde os animais atravessam a rodovia por baixo, sem contato com o tráfego, e a colocação de telas que direcionam os animais para essas passagens e impede que eles acessem a BR. Nos 50 quilômetros da BR-392 que estão em fase de duplicação (lotes 2 e 3) existem 26 estruturas que podem ser utilizadas pelos bichos que vivem na região, entre bueiros, cabeceiras de ponte e os próprios

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passa-fauna, construídos nos locais onde foi identificado maior número de acidentes com animais, especialmente para a travessia destes. As campanhas de monitoramento de atropelamento de fauna é realizada a cada dois meses pela equipe da Gestão Ambiental do empreendimento.

24/07/2012

Atividade com professores aborda temas da Educação Ambiental

Além das palestras com estudantes, sobre a Gestão Ambiental da BR-

116/392, a formação com os professores contribui para que o conteúdo seja disseminado

O trabalho do Programa de Educação Ambiental, desenvolvido na Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/392, inclui as palestras com escolas situadas na área de influência do empreendimento. Além dos estudantes, os professores também participam de eventos de formação, para que as questões ambientais possam ser abordadas de forma transversal nas escolas. “Nossa proposta é trazer um embasamento que possa ajudar os professores, cada um em sua disciplina, a trabalhar a Educação Ambiental e, consequentemente, despertar discussões sobre as questões ligadas ao meio ambiente”, explicou o coordenador do Programa de Educação Ambiental, Cauê Canabarro.

Na manhã desta terça (17/07) a equipe esteve na Escola Almirante Tamandaré, localizada no Parque Marinha, em Rio Grande. A formação planejada pelo programa é dividida em duas etapas: a primeira, realizada neste primeiro encontro, é a apresentação da gestão ambiental da BR-116/392 como um todo, explicando o trabalho desenvolvido pelo DNIT para minimizar os impactos da obra ao meio ambiente. Na próxima etapa, as questões de Educação Ambiental são apresentadas de forma mais específica. O trabalho com os professores começou com a Dinâmica da Ponte Estreita, na qual os professores deveriam passar por uma ponte desenhada no chão, todos ao mesmo tempo, sem que ninguém caísse. “Desta forma, conseguimos mostrar a importância do trabalho em equipe e da integração”, explicou o agente de educação, Isaías Insaurriaga. Com esta introdução a equipe deu início a apresentação da Gestão Ambiental da rodovia desde o processo de licenciamento, composto pela licença prévia, licença de instalação e licença de operação. “Atualmente a obra nos lotes 2 e 3

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está em fase de instalação, na qual é desenvolvido o trabalho da gestão ambiental para minimizar os impactos negativos que possam ser causados à flora, fauna, qualidade da água e às comunidades que vivem próximas do empreendimento”, explicou Cauê. Depois da apresentação dos cuidados com o meio ambiente, Isaías distribuiu um texto do escritor Érico Veríssimo, que se encaixa tanto ao trabalho que vem sendo implementaod pelo DNIT na Gestão Ambiental de suas obras, quanto o dos professores, que influenciam diretamente na formação dos estudantes. “Trabalhar as questões relacionadas ao meio ambiente com vocês é tentar multiplicar o nosso trabalho para cada vez mais estudantes e formar uma sociedade mais consciente sobre o seu papel na preservação da natureza, da qual todos dependemos”, finalizou Cauê. “Olhai os lírios do campo” de Érico Veríssimo (...) Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à procura do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido mais humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos tiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. Há na terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. É indispensável que conquistemos este mundo, não com armas do ódio e a violência, e sim com as do amor e da persuasão. Quando falo em conquista, quero dizer a conquista de uma situação digna para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. Através do amor. (...)