entrevista com pontes de miranda

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  • 7/29/2019 Entrevista Com Pontes de Miranda

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    o STADO OE S. PAULO

    LOUflENO OANTA$ MOTA(Co

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    no porque os aenerais, enquanto aencrais, o queiram- estas colocaespareem-me completamente equivoudu - mas porque a classe mdia,apavorada diante da possvel recrudescenci. de formas muito radicais deexigncias sneiais, e do ~ c e i o de que elu prevaleam por via eleitoral,~ C u s e I implementao de s,eus prprios ideais democriticos e retome Iuma linha autoritiria.Finalmente. h:i um quartoelemen10 de arande imponncia. precisocompreender que est.ll havendo dentro das Foras Armadas uma modificao muito acentuada de SU l composiio. Cada vez mais s,eus quadrosso rccrutado$ na5 Umlldl$ mais b a i ~ 1 S d i populao . Os militares jforam a expre$$io da aJt.I class,e mdia, cm $ClUida da classe midia mdiae &(Or'I estio saindo em nlmero crescente da dl5'IC opcriria. O nmerode cadetes que entnm pano a Acackmia dl $ Atulhas Negras e que tcmresidncia em favelas )6 U t' assumindo uma posiio aprecivel noconjunto. Nem 'lCmpre divulaad os , ess,es dados nem po r isso deixam deser conhcc:idOl . Em resumo, as indicaes disponveis so no sentido deuma fone pro letariuolo das Foras Armadu.Ono. num Estado lutoritirio, essa proletariain conduz seguintealternati va: ou possivel converter os exproletirios em titulares desilUaes privileaiadas por meio de benefcios pano a corporao em scuconjunto, tais como promoes muito rpidas e mordomias, ou ento_comn me pan:cc que ocOrTert no '"'50 b ra si le ir o - a amplitude atingidapela corporaio militar torna o seu pcso excessivamente grande para queela possa s,er mordomiuda em $CU conjunto. O privilegiamcnto apenudu cpulas, como presentemente se pode verificar. no mOlivador desolidariedade nos homens da base. Pe lo contrrio, e le gera sentimentos de"t c ncntismo". De maneira que um novo autoritarismo militar. combinado COm a impossibilidade de lIene ra]iar para o conjunto da co rporao asvanlas .n s a 1 ~ agora reservadas para os prrvile,iadns da cpula, tenderia acriar um '"tenen tismo" de tipo radical, que conduziria a uma $oluorevolucionAria de esquerda militar.

    Uma das co isas que pode acontecer no Brasil e que aS forma.autorit.llrias de esqucrda venham a ser implantadas . nio por conspiraesde nono pobre PC e de foras equivalcntCl, mas por movimentos derebeldia de patentes jovens $C vohar a haver a concomitncia deautoritarismo militar e di ferencia loo ul&erada entre aS linhas de base cas de cpula. Es ta uma col$1 sobre a quaJ certamcnte 05 militares e.tomeditando, por consti tuir rulmente, entre outros. um freio a um nOvOautoritarismo. Nas atuais con dic s bra sileiras, um novo autoritarismomilitar de direita teria fones tcndencia$ inerentes a se co n" ener cm umautoritarismo de esquerda e com isso aa nhar Icgitimidade popular ce.tabilidadc.

    (18 dc IIUllO e IS de junho de 1980),

    10 0 importante aplicar os Constituies

    PONTES DE MiRANDA

    Enlrn istadortJ!Frederico Branco

    ( futo final) .Lcio A,Jforot L:lureno Don/as Mota

    Nasctll 1\0 Enguilo MMtonga, ""a800s, fm/892. c mornM /lo Rio df JaMiTO em /979.FormoMsf pt/o FO ( Mldodf df Dinilo do Rfdif."'lIlor d f lima "oSIO abril, no qlla/ S f dfsloca o"r .alado df Dinilo p,j" odo", f m 6(1 '-O/lImfs.Ponlts df Mlralldo t Mm do r ,"oio,...s jllrUlOJbrasileiros.

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    c. ...... C, .. o:,J .....C_o . . . . .11_ . 030 _ 3 B o - . . ~ _Ho..ooo 19oI _. !.ro.n __. _"" . '930 5. 80>0' 1'01""' ...-"" _ 96 ' _6 &roo,t _ v.oo........... -Ho_ 7. t"" ....... ( ~ " " ' ) "- . l"",ooo D>noo', I.', "-

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    C-'''''' 'Ol\lO!2S A o Ul-'oOO Df 5 '",,()I.O

    r7 COO-OlO.;oo;>al.()lO"99S'

    \ l .'8 -J20 98t0611.189!117 ,8.-1'11\.06- -'

    INTRODUOAo conc/uircom o prnente l u m ~ a publicao desu inquirito sobrea Histria contemporlinta do BrMil. cabtm algumas considerolks .obreO caminho escolhido _ Oda HiM6ria oral_ que ua o mois adequ"da aum material que se destinava a ser primeiramente publicado em jornal,Coma lodos os ml/odoJ. ele lem os seus p011l0< fortes e fracoJ comoinslmmmto de aproximarda da "erda, histrica, Uma de suas princi

    paiJ caracurisricaJ i a ul't8io do ",n ..m. nto qua ndo ,I , . in da Mt.m.Iaborao; e gos lOriamos de chamar a aleno para ela. porque neuecaJO aparecem com bastam, niride;; os ,onro!?en. r as deS,-a"la!?ens.O aspeclo pasiti,o de s. CopIar o (J

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    no porque os aenerais, enquanto aencrais, o queiram- estas colocaespareem-me completamente equivoudu - mas porque a classe mdia,apavorada diante da possvel recrudescenci. de formas muito radicais deexigncias sneiais, e do ~ c e i o de que elu prevaleam por via eleitoral,~ C u s e I implementao de s,eus prprios ideais democriticos e retome Iuma linha autoritiria.Finalmente. h:i um quartoelemen10 de arande imponncia. precisocompreender que est.ll havendo dentro das Foras Armadas uma modificao muito acentuada de SU l composiio. Cada vez mais s,eus quadrosso rccrutado$ na5 Umlldl$ mais b a i ~ 1 S d i populao . Os militares jforam a expre$$io da aJt.I class,e mdia, cm $ClUida da classe midia mdiae &(Or'I estio saindo em nlmero crescente da dl5'IC opcriria. O nmerode cadetes que entnm pano a Acackmia dl $ Atulhas Negras e que tcmresidncia em favelas )6 U t' assumindo uma posiio aprecivel noconjunto. Nem 'lCmpre divulaad os , ess,es dados nem po r isso deixam deser conhcc:idOl . Em resumo, as indicaes disponveis so no sentido deuma fone pro letariuolo das Foras Armadu.Ono. num Estado lutoritirio, essa proletariain conduz seguintealternati va: ou possivel converter os exproletirios em titulares desilUaes privileaiadas por meio de benefcios pano a corporao em scuconjunto, tais como promoes muito rpidas e mordomias, ou ento_comn me pan:cc que ocOrTert no '"'50 b ra si le ir o - a amplitude atingidapela corporaio militar torna o seu pcso excessivamente grande para queela possa s,er mordomiuda em $CU conjunto. O privilegiamcnto apenudu cpulas, como presentemente se pode verificar. no mOlivador desolidariedade nos homens da base. Pe lo contrrio, e le gera sentimentos de"t c ncntismo". De maneira que um novo autoritarismo militar. combinado COm a impossibilidade de lIene ra]iar para o conjunto da co rporao asvanlas .n s a 1 ~ agora reservadas para os prrvile,iadns da cpula, tenderia acriar um '"tenen tismo" de tipo radical, que conduziria a uma $oluorevolucionAria de esquerda militar.

    Uma das co isas que pode acontecer no Brasil e que aS forma.autorit.llrias de esqucrda venham a ser implantadas . nio por conspiraesde nono pobre PC e de foras equivalcntCl, mas por movimentos derebeldia de patentes jovens $C vohar a haver a concomitncia deautoritarismo militar e di ferencia loo ul&erada entre aS linhas de base cas de cpula. Es ta uma col$1 sobre a quaJ certamcnte 05 militares e.tomeditando, por consti tuir rulmente, entre outros. um freio a um nOvOautoritarismo. Nas atuais con dic s bra sileiras, um novo autoritarismomilitar de direita teria fones tcndencia$ inerentes a se co n" ener cm umautoritarismo de esquerda e com isso aa nhar Icgitimidade popular ce.tabilidadc.

    (18 dc IIUllO e IS de junho de 1980),

    10 0 importante aplicar os Constituies

    PONTES DE MiRANDA

    Enlrn istadortJ!Frederico Branco

    ( futo final) .Lcio A,Jforot L:lureno Don/as Mota

    Nasctll 1\0 Enguilo MMtonga, ""a800s, fm/892. c mornM /lo Rio df JaMiTO em /979.FormoMsf pt/o FO ( Mldodf df Dinilo do Rfdif."'lIlor d f lima "oSIO abril, no qlla/ S f dfsloca o"r .alado df Dinilo p,j" odo", f m 6(1 '-O/lImfs.Ponlts df Mlralldo t Mm do r ,"oio,...s jllrUlOJbrasileiros.

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    y

    ,

    o que () te""u elludt:r D i " I I ( ) T'adi;;;" tamilia,!No. Meu av. Joaquim Pontes de Miranda. c o n ~ t i ! U i n t e da Repbli.ca, foi o autor da primeira obra de Matemtica .",rita p

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    C o n ~ daria uma 5Qluio. Mas. Chico, qu antos livrol estrana:eiros ~ ( ) C compra? Voc n10 p5tador? E na Repblica I hi trs upcics dericos: induSlTiais lipd01 i poltica. lliricuhores e criadores de p doligados aos ballcos c 01 lldroel. Quando e$tamos na Ca"" Grande(tnhamos uma meu com tlntO$ I U & l l ~ s quanto as caril! de baralho,~ n t o . . , n t a ~ a toda aquela sente para almoaT e jantar) e .., laJa numassunto que e n ~ o l ...a Direito, voc Kmpre preOla atenio. Ento, por que que no vai para ORecife estudar Direito ' " Fiqll

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    o meU "Tratado de Acs" tcm setc volumes. o "Tratado de DireitoPrivado" tem 60 e eu o preparei em pouco menOS de 20 anos. Mas O'"Trat ado de Acs" dem andou 52 anos . Tratase da da . ficao desemena a partir da lgica matemtica. H pouco, um "specialista it alianoque deu um curso em So Paulo veio visitar-me e fez uma poro depergun tas a respeit

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    E quem erll . . "".remlie" que Ei">lein "cha"" /II"i"r queLeibnit:?Kirk, parece, Era um judeu alemo, naluralil.ado norte-americano,Estava cm Princcton, ganhava como catedrtico e nunca fez umaconferncia que no redundasse numa descoberta . Quando ele morreu,um homem da Saraiva enviou-me um recone a respeito, de uma revistaalem ou norte-americana. Eles devem ter o nome completa dele, l naEditora_ De qualquer farma, foi depois disso que completei os Selevolumes do "Tratado de Ai>e,". Fazer os 60 volumes de "DireitoPrivado" foi uma coisa, ma, eSseS sete foram outra. muito diferente ...

    Fugindo " '" pouco 110 I I "Ul lr " , ,O

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    C,mcordiJ tO'" ."I.1i4 "",pi", ' ' ' , , ' ;rrulril"?Sou favor;ivel .. anislil. mas acho que O l o v ~ r n o d ~ v ~ l c r

    U n ~ casos a exa me judicial. Que fazer' Libenar lodo. os l e r r o r i s t a s ~ Ess" f i , ~ r . ui"., ,,,, D i r l i , o ~

    Para efeitos de Di,eilo Penal. Mas . verdade t que o lerrorismo foiapreciado Um que . Juslia fos 5C ou,ida. Os que so aponlados comol e r r o r i ~ t a s lalvez ni o O I ~ n b a m sido.

    li: ,M . . . '0 1 (o,",uodol pt ll . d,,,nuuJoI cri . r . dr ",,,,ur?E: precis.o verificar. jodicialmenle. as razc. do ato. Uma peswapode cometer um crime de P1l&ue cm leptima defesa. defe"" da honra,defe sa de lerceiros. Assim. nio Se pode deixar de submeter Ju.tia averificao de lai$ crimes. Justia caberia estabelecer o,; que serobeneficiados OU no pela ani$1ia. Noutra. palavras. os excludos devempedir exame Justia. O mesmo 5C ap lica a reparacs. salrio,;atrasados. etc . Se o anistiado ainda u t i cm condics de eXerCer suasfunes. que as exera. Caso cont rrio. tem se r t ...tado comoIJIOS"ntado.

    F .IiI." ",ullo ." , fHli, u ..1 fHlil Ir,,,I. E", l U" "pini"o, It

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    nmerO de proceuos em ada Vara. lupr de cada Vara e de eadaTribunal. nmero do , juIzes dos Tribunais. qual o IIor' ,;o que flUem t.dislribuio dos feilos. um assunto quc deve ser estudado a fund o.E,de qualquer OUlra coisa, seria preciso cnnsuhar d iretamontc 01minIstros do Supremo Tribunal, do Tribunal Federal de Recursos C detodas I. demais fonlU. ale C,,",garse a uma concluslo. No ~ s i v d recorrer' improvisaio para fazer I rdorma.o "'ti"'" J ' aplica,;., a". C 6 d ; , o . ~

    . . Qua ndo Se Inua de rcfonnar ou al mesmo de emendar Cdiaos. indlspenvcl que os encarregados do lrabal ho sejam capaZC5. O que seu I ! fazendo e uma calamidade. quejamai. OCO rrera no r a ~ j J . pois IS laisr e ~ o r ~ s t n v o l ~ e ~ Il mesmo erros de lenninologia. Quase ludo o quefOI fello permcloso.

    A. p,,,Uftr_ri,,

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    filho. que o advogado que me havia convidado era seu marido e que O paidela era O Rossi. A ela me deu a re'posta do menino. por escrito: "Noquero ser dono de boutiqUlS para homens nem de bOl/tiqurs paramulheres. como meu av. nem quem fabricar armas. pois armaS sservem para matar. Nem quero perder tempo e ficar plantado por aqui.Quem cOnvencer O governo a que me entregue O problema do petrleo.para eu mandar para O inferno os que no nos deixam exph"'i-lo". bsoaconteceu h muitos anos. mas ainda lembro bem. Estranhei apenasaquela hi stria de boutiqu. para mulher ou para homem, Ento meexplicaram que o av do menino O dono das "Casas Jos Silva",Curioso. no ?

    E.p.dalm.m m . . tratando d. aianfa,Sim. mas isso no respeita faixa etri a. Nesse meSmO invuno esta"afazendo muito frio e fui dar uma volta a p pe lo Centro de Porto Alegre.

    Deparei com Uma moa bem vestida. colar. bota a t ~ aqui. de livro na mo .Expliqueilhe que e' tava fazendo uma pnquisa e perguntei O quepretendia Ser. Ela respondeu. Sem vadiao: "Plantador e lavrador".No disse no feminino, no. usou Omasculino. E deu.me Seu carto. cOmdois telefones. Naquela noite. eu estava jantando na casa de JustinoVasconcelos quando ele me di". que queriam fa lar comigo ao telefone.Explicou que era O pai da moa Com que eu COnve"ara pela manh e quese tratava M um dos homens mais ricos do Rio Grande do Sul. E quandocheguei ao telefone. ele disse: "M uito obrigado pela pergunta que fu minha filha. Eu sempre a amei. ma, passei a adorla pe la resposla qllelhe deu" , E sabem por que a moa pretendia plantar e lavrar? Pois ela",edine: "Sabe, as pessoa, vo precisar cada vn menOS dessa coi,a srdidaque o dinheiro. vo precisar de comida". Bonito. n o ~ ?

    $im, dUJ{Js ,,,isas qu. do tsp"onf'"Em So Paulo eu tambm fao pe rgunta, . Um menino me di"e quepretendia estudar todas as raas do mlm do. Respondi COm oUlra

    pergunta: "Mas voc. que pauli,ta. a que raa pertence?" Ele emoretrucou: "A minha no interessa, pois aqui em So Paulo temos todas asraas" ,QUtmlos ana. ,inha?

    Uns 9. no mximo. E queria estudar raas. Outro me disse que queria,er investigador de Cincia_Procurei simplificar, perguntando se queriaser cientista. " is

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