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AINDA NESTA EDIÇÃO Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX | Nº 230 | Junho de 2016 Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro NOVO COMANDO NO SIMECS ENTIDADE EMPOSSA NOVA DIRETORIA PARA GESTÃO 2016-2019 CRISE AFETA DRASTICAMENTE O FATURAMENTO E O EMPREGO E AGRAVA SITUAÇÃO DAS EMPRESAS EM 2016

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Page 1: ENTIDADE EMPOSSA NOVA DIRETORIA PARA GESTÃO 2016-2019 2016/2019. A eleição aconteceu no dia 30 de maio e a posse jurídica foi realizada no dia 30 de junho. O mandato passa a ser

AINDA NESTA EDIÇÃO

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX | Nº 230 | Junho de 2016

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

NOVO COMANDO NO SIMECSENTIDADE EMPOSSA NOVA DIRETORIA

PARA GESTÃO 2016-2019

CRISE AFETA DRASTICAMENTE O FATURAMENTO E O EMPREGO E AGRAVA SITUAÇÃO DAS EMPRESAS EM 2016

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PALAVRA DO DIRETOR

Obrigado!

Getulio FonsecaPresidente do SIMECS

PRESIDENTE: Getulio Fonseca DIRETOR EXECUTIVO: Odacir ConteEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares, Dudu Leal, Moacir Brehn.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

A vida é feita de histórias. De come-ços e fins de jornada. De cresci-mento e conquistas. E também de

lutas e dificuldades a serem superadas. Trago essas questões por um motivo simples: neste 2016 estamos concluindo o ciclo de um salu-tar desafio, que foi o de presidir o SIMECS por duas gestões consecutivas. Sem dúvida, es-tes seis anos foram marcados por um período de muito trabalho e realizações. A fantástica experiência de estar à frente desta importan-te entidade com certeza jamais será por mim esquecida. Nas diversas ações empreendidas contamos com o singular apoio dos direto-res e empresários que estiveram conosco. Sem dúvida alguma, o tempo que cada um dispensou ao SIMECS ajudou a consolidar o trabalho que nos propomos a realizar, sem-

pre com o espírito de unidade e de sintonia com as causas defendidas por este sindicato. Quero expressar o agra-decimento sincero à equipe executiva de profissionais do SIMECS, liderada pelo amigo Odacir Conte. Esta laboriosa equipe foi sempre o meu porto seguro, sendo fundamental para o desenvolvimento das atividades e desafios que tive-mos pela frente. Aproveito para agradecer também o apoio e colaboração dos profissionais participantes das comissões internas e assessorias técnicas do SIMECS. Me permito tra-çar alguns pontos de nossa trajetória, os quais foram con-quistados com o apoio de todos. Como presidente desta tão importante entidade, sempre foi claro o meu compromisso em fortalecer o estreitamento técnico-comercial do seg-mento metalmecânico da região com importantes centros internacionais de negócios na África, Ásia, Europa, Oceania e na América Latina. Nestes seis anos foram inúmeros os contatos comerciais mantidos com representantes destes mercados. Entre as missões técnico-comerciais, uma das nossas maiores experiências foi a participação na feira Au-tomechanika em Frankfurt, na Alemanha onde o SIMECS adquiriu um espaço de 240 metros quadrados marcando presença das empresas caxienses. Outra ação importan-te esteve focada nas relações entre o capital e o trabalho. Entendemos que uma maior interatividade com o sindicato profissional foi fundamental para trilharmos o caminho de entendimento e de unidade em muitas frentes de atuação. Nas convenções coletivas, foi constante a nossa preocu-pação com a saúde econômica das nossas empresas. Para tanto, sustentamos a defesa da produtividade e da compe-titividade do setor metalmecânico. De outra parte, foi com satisfação que registramos em nossa primeira gestão o for-talecimento do APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha. Nosso Arranjo Produtivo Local agora tem persona-lidade jurídica e estrutura de trabalho consolidadas. Desde o início do APL MMeA, o SIMECS notabilizou-se como fiel e importante parceiro deste projeto. Uma entidade de clas-se de porte como o SIMECS sempre esteve voltada para a capacitação da mão de obra do segmento metalmecânico, com o objetivo de tornar nossas empresas cada vez mais competitivas. Nestes seis anos, nossa preocupação quan-to à formação técnica profissionalizante resultou em mais

Com o objetivo de reduzir o número de aci-dentes de trabalho e proteger a integridade do trabalhador, as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecâ-nico de Caxias do Sul e região continuam investindo firme na prevenção. Em 2015 somente em equipamentos de proteção e segurança as empresas metalmecânicas au-mentaram seus investimentos. “O que per-cebemos, é que nos últimos anos as indús-trias do nosso segmento estão engajadas no propósito de reduzir ao máximo o número de acidentes de trabalho. Para tanto, as empresas estão fazendo a sua parte porque entendem que além dos danos físicos ao trabalhador, o acidente de trabalho também torna-se um problema econômico e social às organizações”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias Me-talúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Getulio Fonseca. O SIMECS, como entidade proativa sempre defendeu o trabalho como fonte de realização envolvendo empresários e trabalhadores e vem insistentemente tra-balhando, através de sua Comissão de Segu-

Empresas do SIMECS investem emsegurança do trabalho há muito tempo

cursos para as escolas do SENAI, aquisição de novos equipa-mentos técnicos e a instalação do Instituto Federal de Edu-cação – IFRS e a Escola de Metalurgia do SENAI. Por sua vez, as campanhas institucionais do SIMECS, com o slogan “A gente acredita no trabalho” focaram a importância do tra-balho como forma de valorizar e incentivar a mão de obra do setor metalmecânico. Durante as nossas duas gestões realizamos um total de 550 eventos, representando uma média de dez eventos mensais, mais de dois eventos por semana, envolvendo um público total de 18.600 empresá-rios, profissionais e representantes das nossas empresas em Caxias e região. Desenvolvemos também uma maior intera-tividade com as empresas das bases do SIMECS, estimulan-do a descentralização de recursos. Esta ação inédita e que se tornou exemplo em nível de entidade sindical resultou em inúmeras ações beneficiando as empresas da região e seus milhares de funcionários. Entendemos ainda que um sindi-cato de classe se torna mais representativo quando interage e forma parcerias com outras entidades. Foi com este pen-samento que o SIMECS estreitou os laços com a FIERGS na luta a favor de suas empresas. Nas inúmeras atividades e ações desenvolvidas, o foco maior tem sido as empresas de pequeno porte, as quais precisam cada vez mais ser fortale-cidas para os desafios de competividade. Em todas as esferas governamentais o SIMECS marcou sua posição como uma entidade preocupada com o crescimen-to econômico e social. Entregamos ao executivo de Caxias do Sul uma pauta sugerindo melhorias estruturais para a ci-dade em praticamente todos os setores representativos da administração municipal. Junto ao Governo Estadual, tam-bém apresentamos sugestões pontuais na defesa da em-presa e do emprego. Ao Governo Federal, encaminhamos manifestações de protesto e preocupação sobre os reajus-tes nos preços do aço. Defendemos, além da estabilidade do preço, a urgente extinção das alíquotas de importação desta importante matéria-prima, que simboliza a sobrevi-vência das nossas empresas. Há seis anos, recebemos do presidente Oscar de Azevedo e de sua diretoria uma entida-de sólida e respeitada em todo o país. Quando assumimos o SIMECS, em julho de 2010, prometemos dar continuidade a este trabalho. E graças a Deus conseguimos, contando com o apoio de uma equipe de reconhecidos empresários nas duas gestões que comandamos. Estamos finalizando um trabalho marcado de muitas lutas e dificuldades, em meio a uma crise econômica e política sem precedentes. Confesso que esta é a minha frustração. Mas, ao mesmo tempo, ao olhar para esta nova diretoria que assume a Gestão 2016 – 2019 temos a certeza que ela terá todas as condições de dar sequência a uma das principais missões desta entidade, que é a de representar milhares de empresas metalúrgicas em diversas frentes de atuação. Ao amigo Reomar Slaviero e diretoria, votos de muito sucesso na condução do SIMECS. O meu sincero agradecimento a todos que aceitaram o de-safio de continuar a jornada. Aos diretores, especialmente aos que estão chegando ao SIMECS pela primeira vez, se-jam bem-vindos a uma entidade diferenciada e reconhecida pelos exemplos de quem acredita no trabalho como fonte de realização. Estaremos juntos nesta próxima gestão. Por-tanto, não direi adeus, apenas me despeço do cargo de pre-sidente de uma entidade que me ajudou ser melhor como cidadão e empresário. Muito obrigado!

rança e Saúde Ocupacional, sobre seguran-ça no trabalho. A entidade vem coletando mensalmente dados sobre os acidentes na indústria com o objetivo de promover ações que minimizem o número de ocorrências no ambiente laboral. Já o diretor executivo do SIMECS, Odacir Conte informou que só no ano passado a entidade realizou dez even-tos sobre o tema segurança no trabalho, numa média de quase um evento por mês, tendo a participação de mais de 400 pesso-as, em especial, profissionais que atuam na área de segurança e medicina do trabalho. Estes programas terão continuidade em Caxias do Sul e nos municípios que com-põem a base regional do sindicato patronal. Conte lembrou que nos últimos dois anos somente uma das empresas do setor me-talmecânico investiu mais de R$ 25 milhões na adequação de máquinas visando atender a legislação vigente. Para Arlindo Marçal dos Santos, coordenador da Comissão de SSO do SIMECS, as empresas metalúrgicas investem na compra de equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal

de segurança no trabalho e adotam outras medidas porque sabem que o investimento em segurança ajuda no combate dos aci-dentes. No entanto, muitos acidentes são causados pelo descuido do trabalhador, que acaba ignorando o uso de equipamentos de proteção (EPIs) como capacete, óculos, bo-tas, entre outros. As empresas também possuem suas CIPAS (Comissão Interna de Prevenção de Aciden-tes) compostas pelos próprios trabalhado-res e que tem o papel fundamental de orien-tar na prevenção. Com a modernização do parque fabril as empresas também investindo na compra de máquinas mais seguras de última gera-ção evitando a exposição do empregado ao acidente. Para se ter uma ideia, somente em programas de treinamento de pessoal as empresas metalmecânicas investiram quase R$ 15 milhões em 2015. “Podemos adiantar que as indústrias do segmento cumprem as normas legais de segurança e investem cada vez mais na prevenção para evitar perdas e complicações legais”, concluiu.

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SIMECS está comnova diretoria

Getulio Fonsecaempossa o novopresidente do SIMECS Reomar Slaviero

Reomar Slaviero ocupa a presidência do SIMECS e projeta futuras ações

Diretores do SIMECS para a Gestão 2016 / 2019Estão ausentes na foto: Edson D’Arrigo, Daniel Randon, José Antonio Fernandes Martins, José Alceu Lorandi, Luiz Carlos Tonet, Rogério Vacari e Ricardo Borghetti

Getulio Fonseca empossou seu sucessor, Reomar Slaviero

Após tomar posse, Reomar Slaviero falou como novopresidente do SIMECS

O empresário Reomar Angelo Slaviero assumiu a presidên-cia da entidade em substituição a Getulio Fonseca. Também assumiu a nova diretoria, conselho consultivo, delegados re-presentantes junto à FIERGS e câmaras setoriais para o triênio 2016/2019. A eleição aconteceu no dia 30 de maio e a posse jurídica foi realizada no dia 30 de junho. O mandato passa a ser contato a partir de 1º de julho de 2016, devendo terminar em 30 de junho de 2019.

Durante a solenidade de posse da nova diretoria, o presidente Getulio Fonseca aproveitou para agradecer o apoio que recebeu de seus direto-res e de toda a equipe executiva de trabalho da entidade. Getulio afir-mou que sua gestão esteve focada sempre no trabalho e que as ações desenvolvidas durante os seis anos em que esteve à frente do SIMECS certamente serão uma contribuição para que esta entidade continue no rumo de crescimento e reconhecimento. Após, Getulio evidenciou o trabalho do seu sucessor Reomar Slaviero, a quem agradeceu por ter aceitado o convite de presidir o Sindicato para o próximo triênio. Em seu último ato como presidente, Getulio Fonseca empossou Reomar Slaviero como novo presidente do SIMECS.

Reomar Angelo SlavieroDiretor presidente

Reomar AngeloSlaviero

Daniel Randon José AntonioFernandes Martins

Carlos Zignani Edson D’Arrigo Enio Luiz Martinazzo

Norberto José FabrisDiretor secretário

Paulo Antonio Spanholi Diretor tesoureiro

Getulio da SilvaFonseca

Getulio da SilvaFonseca

Luciano Bado

José PauloMedeiros

AntonioCarlo Cali

Rogério LuisDe Antoni

Jackson FelipeCamana

Daniel Martin Ely Rudinei Suzin Luiz Carlos Tonet

João Francescutti

Rogério Vacari

Alexandre Carlos Vanin Neto

José Alceu Lorandi

Ricardo Letti Borghetti

Ao tomar posse, Reomar Slaviero salientou que está assumindo uma entidade do por-te do SIMECS em um período preocupante e de extrema dificuldade para a economia brasileira, assolando a produtividade das empresas e promovendo um dos maiores índices de desemprego já registrados. “Não temos condições estruturais para um cresci-mento este ano, com projeções de fechar-mos com um PIB negativo de 3,5% em 2016. Além disso, a produção industrial deverá fechar o ano com uma queda estimada em 5,8%. Neste momento, se fala de uma taxa SELIC de 13,97% e uma inflação de 7,25% em 2016. Estamos registrando um proces-so de desaceleração da economia, deixan-do em alerta as empresas que realizaram investimentos além da sua capacidade”, enfatizou o dirigente. Disse ainda que pre-tende dar sequência às ações de trabalho que visam projetar ainda mais a entidade no meio em que atua. Reomar destacou o pro-pósito de continuar promovendo a abertura

Nominata diretoria SIMECS 2016-2019

comercial do segmento metalmecânico da região com importantes centros interna-cionais de negócios na África, Ásia, Europa, Oceania e na América Latina. Além disso, a nova gestão pretende impulsionar a partici-pação das empresas do SIMECS nas missões técnico-comerciais. Outra ação importante estará focada nas relações entre o capital e o trabalho. Reomar disse que a preocupação do SIMECS está focada na saúde econômica das suas empresas. Desta forma, a entida-de sustenta a defesa da produtividade e da competitividade do setor metalomecânico e também o fortalecimento das pequenas empresas metalmecânicas continuará sen-do uma meta perseguida pela nova dire-toria. Nas atividades e ações a ser desen-volvidas, o foco maior será as empresas de pequeno porte, as quais precisam cada vez mais serem preparadas para os desafios de competividade. Igualmente, será dada aten-ção ao APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha. Outra preocupação é quanto

à capacitação da mão de obra do segmento metalmecânico, com o objetivo de tornar as empresas do setor cada vez mais competi-tivas. Em todas as esferas governamentais, o SIMECS continuará marcando sua posição como uma entidade preocupada com o cres-cimento econômico e social, especialmente na defesa de preços justos para o aço, de-fendendo a extinção das alíquotas de impor-tação desta importante matéria-prima.

DIRETORIA

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS

CÂMARAS SETORIAIS

AUTOMOTIVA

METALMECÂNICA

ELETROELETRÔNICA

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

CONSELHO FISCAL

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EMPREGADOS E DESLIGAMENTOS NA INDÚSTRIA 2015/2016

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS – INDÚSTRIA CAXIENSE

NÚMERO DE EMPREGADOS

SALDO DE EMPREGO NO ANO

2015 201636.998 (em dezembro)

-9.262 -2.024 (até maio)

34.974 (em maio)

Crise afeta drasticamente o faturamentoe o emprego e agrava situaçãodas empresas em 2016

Receitas em queda livre

Desempenho do setor metalmecânico

Quadro do emprego se agrava

Indústria gaúcha também sofre

Perspectivas para o 2º semestre

2017

Os números do primeiro semestre do ano mostram que a crise se instalou também em 2016. Com o objetivo de divulgar o desem-penho econômico e social das indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elé-trico de Caxias do Sul no período de janei-ro a maio deste ano, o SIMECS convocou a imprensa no dia 23 de junho. Participaram da coletiva o presidente Getulio Fonseca, o vice-presidente Reomar Slaviero, o diretor executivo Odacir Conte e Rogério Gava, as-

Os resultados de janeiro a maio na indústria caxiense mostram a queda íngreme das receitas. O faturamento do setor caiu quase 27% no somatório dos 12 meses. No acumulado do ano o recuo já ul-trapassa os 20%. Queda sentida nos três segmentos representados pelo SIMECS: automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. No automotivo, principal motor da indústria local, a queda nas receitas foi ainda mais expressiva, com diminuição nos últimos 12 meses já beirando os 28%. E as perspectivas para junho, fechamento do pri-meiro semestre, não sinalizam para uma recuperação substancial.

Fonte: Pesquisa Econômica SIMECS

Fonte: Pesquisa Econômica SIMECS

Valores atualizados IGP-MFonte: Pesquisa Econômica SIMECS

Na análise por mercado o recuo também foi homogêneo, mostran-do que as vendas despencaram seja dentro do estado ou fora dele. A única métrica positiva foi a das exportações (8,8%), mas há que se considerar o efeito cambial nesse sentido, por força da superva-lorização do dólar no ano passado. Em uma série histórica desde 2006, o recuo da indústria local se torna ainda mais perverso. Para um setor que ostentava receitas médias anuais na ordem dos R$ 20 bilhões entre 2010 e 2013, vê-se a partir de 2014 um recuo inequí-voco desses valores. E, para 2016, projetando-se a média dos cinco primeiros meses, a estimativa é de um faturamento na casa dos R$ 11,5 bilhões, quase 41% menor do que o verificado em 2013. “A crise continua tirando o sono da indústria, de empre-

sários e trabalhadores; essa é a incontestável realidade.”

FATURAMENTO ACUMULADO POR SEGMENTO– CAXIAS DO SUL – JAN/MAI 2016 FATURAMENTO ANUAL EM R$ BILHÕES

ECONOMIA

A queda nas receitas segue repercutindo drasticamente na geração de empregos da indústria. A redução dos postos de trabalho no com-parativo jan/mai 2016/15 mostra um recuo

A desaceleração econômica sentida em Caxias e região reflete a realidade do RS e do Brasil. No ano passado, vale lembrar que o PIB industrial do país recuou 6,2%, número ainda mais grave do que a queda de 3,8% da economia brasileira como um todo. A atividade industrial gaúcha – que despencou em 2015 com redução do PIB do setor de transformação em 13,5% e corte de 64,3 mil postos de trabalho nos dois úl-timos anos – segue sofrendo as agruras da recessão neste 2016. No contexto específi-co do complexo metalmecânico gaúcho, o saldo dos últimos 12 meses (até abril), no corte de vagas, chega a 30.394, mostrando que a situação continua a se deteriorar. Em todo o estado, o estoque de empregos no setor metalmecânico reduziu-se 14,5% de dezembro de 2014 para abril de 2016, pas-sando de 238.434 vínculos para 203.836.Um dos fatores que impede o crescimento e uma maior competitividade da indústria estadual – assim como a caxiense – é o crescimento acelerado do custo unitário do trabalho (CUT) nos últimos anos, fruto do aumento da massa salarial sem a contrapar-tida na produtividade das empresas. O des-colamento dos salários e da produtividade encarece o trabalho, reduz a competitivida-de e impede o avanço da indústria. Isso se reflete na diminuição do emprego industrial gaúcho, que fechou, em 2015, mais de 48 mil postos.

A crise brasileira continuará firme até o final do ano. As projeções para os principais in-dicadores econômicos sinalizam uma nova queda no PIB, Juros em alta e retração da Atividade Industrial. Os números da largada de 2016 dão mostras disso: queda de 0,3% do PIB no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2015, (já consi-derando o ajuste sazonal). E o resultado em comparação com o mesmo trimestre do ano passado (-5,4%) foi o segundo pior dos

sessor de planejamento do SIMECS. Confor-me Getulio Fonseca, no cenário da indústria caxiense os números dos primeiros cinco meses dão indicativos de todo esse contex-to. A queda expressiva nas receitas de 2015 continua dando o tom neste ano. E, não ha-vendo reversão significativa neste cenário, a perspectiva é que o setor encerre 2016 com nova queda, a qual se estima possa beirar os 20%. A crise continua tirando o sono da indústria, de empresários e trabalhadores;

essa é a incontestável realidade.Nesta edição do informativo o Assessor de Planejamento do SIMECS, Rogério Gava, traça uma radiografia dos primeiros seis me-ses de 2016 no contexto de Caxias e região. Nesse específico, os números mostram o amargo desempenho da indústria local, com recuo pesado nas vendas e recorrência das demissões. A análise recai também sobre as projeções para o segundo semestre e o que se pode esperar, desde já, para 2017.

2016

-40,7%

-28,9%

Fonte: Pesquisa Econômica - SIMECS

de 20,5% nas vagas. O saldo de desliga-mentos (admissões menos demissões) até maio/16 superou as duas mil vagas. Acres-cido das 9.262 demissões de 2015, temos a realidade de mais de 11 mil desempregados

na indústria nos últimos 18 meses. Essa que-da na geração de postos na indústria, aliás, não é recente. A indústria caxiense conta, hoje, com 15,7 mil trabalhadores a menos do que em abril de 2014.

últimos 20 anos. Para o ano cheio, as proje-ções da pesquisa FOCUS do BACEN seguem mostrando uma queda no PIB da ordem de 3,5% e de quase 6% na atividade industrial. A inflação, embora em queda por força da estagnação econômica, ainda passará longe do centro da meta de 4,5% (estimativa de 7,25%). A redução do consumo das famílias no primeiro trimestre (1,7%) é outro indica-dor que mostra a permanência da recessão neste ano. Outro fato é o da disseminação da queda no PIB nos três setores produtivos (indústria, agropecuária e serviços), com quedas respectivas de 1,2%, 0,3% e 0,2% no primeiro trimestre de 2016. Isso denota que o freio nas vendas e a queda no consu-mo já chegou a setores historicamente tidos como mais imunes às recessões, como ocor-re com o segmento de serviços, mais flexível a ajustes da demanda.

Para o próximo ano a perspectiva dos analistas de mercado é de uma reto-mada tímida no crescimento, em torno de 1% positivo para a produção interna bruta. Entidades mundiais, no entanto,

são menos otimistas. O FMI, por exemplo, piorou a perspectiva de queda da economia brasileira em 2017, não enxergando mais uma retomada do crescimento no próximo ano. O Fundo projeta estagnação econômi-ca, ou seja, crescimento zero para o país. Já o BIRD – Banco Mundial – é ainda mais cé-

tico quanto à melhora da economia do Bra-sil para 2017, apontando queda de 0,2% no PIB. Segundo os dois organismos, o início de recuperação da economia do país ficará, ao que tudo indica, somente para 2018. Números difíceis e desafiadores de uma cri-se que está custando a passar.

Fonte: Pesquisa Econômica SIMECS

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OPINIÃO

Esta Coluna selecionou algumas informações referentes às áreas Trabalhista, Previdenciária, Medicina e Segurança do Trabalho. Mais informações com a Assessoria Trabalhista do SIMECS, fone: (54) 3228.1855. Leia as notícias na integra: http://www.granadeiro.adv.br

TST PACIFICA QUESTÃO DO PREENCHIMENTO DE COTA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAAs empresas não podem ser punidas com multas e indeni-zações se não conseguirem profissionais no mercado para preenchimento de vagas de pessoas com deficiência. A de-cisão é do Tribunal Superior do Trabalho publicada no dia 20 de maio no processo 658200-89.2009.5.09.0670, que pacificou a jurisprudência sobre a questão do cumprimen-to da cota estabelecida no artigo 93 da Lei 8.123/91 desti-nada às pessoas com deficiência. Na decisão, o TST enten-deu que — a despeito da obrigação legal — não é possível penalizar a empresa que tenta, mas que por fatos alheios à sua vontade, não consegue trabalhadores com deficiên-cia em número suficiente. A 8ª Turma do TST havia dado provimento a recurso do Ministério Público do Trabalho (MPT) para condenar a empresa em multa de R$ 10 mil, por empregado que faltar para o integral cumprimento da cota, além do pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 200 mil.

JUSTIÇA LIMITA ESTABILIDADE DE INTEGRANTE DA CIPAA Justiça do Trabalho tem limitado o direito à estabilida-de de empregados eleitos para a comissão interna de pre-venção de acidentes (CIPA). Os trabalhadores não podem ser demitidos sem justa causa desde a sua candidatura até um ano após o término do mandato. Porém, magistrados têm negado pedidos para reintegração ou indenização de funcionários que renunciaram por sua vontade ao cargo de “cipeiro” ou que demonstraram desinteresse para voltar ao emprego. Em recentes decisões, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou que a renúncia ao cargo, muitas vezes acertada pelo trabalhador com sindicato e empresa, foi feita de forma legal e não justifica a reintegração ao emprego. Em julgado da 4ª Turma, os ministros validaram a renúncia expressa de um trabalhador ao cargo de cipeiro e consequentemente a desistência da estabilidade provi-sória. Entenderam que essa manifestação teria ocorrido em documento escrito e sem vícios. Com isso, absolveram uma fabricante de farinhas do Rio Grande do Sul do paga-mento de indenização por demiti-lo sem justa causa no período de estabilidade.

TEM DÚVIDAS SOBRE HORAS EXTRAS? VEJA RESPOSTAS PARA PERGUNTAS FREQUENTESHora extra é um tema que sempre gera muitas dúvidas entre os profissionais. O assunto também interessa aos contratantes, já que reflete diretamente em custos e pro-dutividade. Para entender melhor, a grande maioria dos empregados é contratada pelo regime da CLT e tem a jor-nada máxima de trabalho permitida de oito horas diárias e 44 horas semanais. Entretanto, não são raras as situações em que o empregador solicita trabalho adicional, e essas são as horas extras.

JUSTIÇA GRATUITA COMO REGRADESVIRTUA JUSTIÇA DO TRABALHOEste artigo propõe reflexão acerca dos efeitos da justiça gratuita sob o prisma da informalidade e celeridade ine-rentes ao procedimento trabalhista, bem como apontar

como o instituto tem desvirtuado a atuação de juristas, empresas e trabalhadores. Sob a égide do Direito de Pe-tição bem como da Garantia de acesso ao Judiciário, con-sagrados pela Constituição da República Federativa do Brasil, o Estado assume a obrigação de custear o cidadão sem condições financeiras de arcar com os valores ineren-tes a um processo judicial. Através da isenção de custas e demais emolumentos pertinentes à lide, a Lei 1.060/50 fi-xou critério meramente declarativo em aferição de pobre-za para fins de ingresso de ação judicial trabalhista. Dada a função social do emprego e sua intrínseca ligação com a dignidade da pessoa humana, bem como do caráter ali-mentar inerente à natureza da verba salarial, a Justiça do Trabalho otimiza diversos princípios processuais a fim de conferir maior celeridade e efetividade na atividade juris-dicional. Pela natureza da relação empregatícia, que por si só pressupõe relação de subordinação hierárquica, bem como produção unilateral de documentos, o ônus proba-tório no procedimento trabalhista possui percalço próprio, impondo muitas vezes ao empregador a obrigação de ado-tar determinadas medidas a fim de se comprovar, ou não, direito invocado pela outra parte.

PROGRAMA DE PROTEÇÃO E LAY OFF AMENIZAM PREJUÍZOS NAS DEMISSÕESEM MASSACom a crise econômica, as empresas têm buscado cada vez mais uma alternativa para a redução da produção e para o aumento de custos, o que atinge diretamente os seus empregados, evitando-se, assim, as demissões em massa, sempre traumáticas e não menos tumultuadas, ainda que negociadas com os sindicatos profissionais. Em decisão recente, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que conde-nou a fornecedora de uma montadora de carros a pagar in-denização compensatória e manter o plano de assistência médica a 295 trabalhadores demitidos em 2014. Conforme entendimento da SDC do TST, a demissão em massa sem prévia negociação coletiva é abusiva. Segundo a empresa, as dispensas ocorreram pelo encerramento das suas ativi-dades, pois o setor de autopeças sofreu redução em torno de 31% no primeiro semestre de 2014, o que justificaria a crise financeira que a conduziu ao seu fechamento e as consequentes demissões.

PROCEDIMENTOS SIMPLES QUE EVITAM MULTAS NO MANUSEIO DA CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS)A Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS é um documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra pessoa (como em-pregado), seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária e de natureza doméstica. O prazo para que o empregador realize as anotações necessárias na CTPS e a devolva ao empregado é de 48 (quarenta e oito) horas.As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: No ato da admissão; Na data-base (correção salarial); Nas férias; A qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; No caso de rescisão contratual; ou Necessida-de de comprovação perante a Previdência Social.

COLUNA TRABALHISTA

O presidente da Fundação de Economia e Es-tatística - FEE, Igor Morais, e o diretor técnico, Martinho Lazzari, receberam na sede da FEE o diretor do SIMECS, Reomar Angelo Slaviero, e o diretor executivo, Odacir Conte. O objetivo do encontro foi discutir o desenvolvimento de um estudo sobre a indústria metalmecânica do Rio Grande do Sul. A proposta é uma das ações previstas no termo de cooperação assinado entre a FEE e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, que busca estudar estratégias de desen-volvimento e competitividade para o RS. “A FEE pode contribuir muito no estudo da indústria metalmecânica do Rio Grande do Sul. Nosso ob-jetivo é auxiliar o setor e principalmente apoiar o desenvolvimento de políticas públicas para o estado”, destaca Igor Morais. A FEE é uma ins-tituição de pesquisa, vinculada à Secretaria do

Não conseguimos imaginar gestores empresariais ou públicos em toda e qual-quer atividade, independente do porte do empreendimento, desde o micro ao macro, fazer governança sem lançar mão de indicadores financeiros, econômicos, produção, RH, qualidade etc. Enfim, para qualquer finalidade, podemos estabelecer e criar indicadores. Por representarmos a CMA SIMECS - Comissão Meio Ambiente SIMECS - vamos nos restringir em opinar sobre indicadores de desempenho ambien-

Indicadores ambientais

SIMECS e FEE discutem parceria para estudo da indústria metalmecânica

Dirigentes do SIMECS estiveram na Fundação de Economia e Estatística

Fernandes LucenaComissão de Meio Ambiente – SIMECS

tal; porque esses indicadores vão medir os esforços do empreendedor para adequar o crescimento econômico com a preservação ambiental. Ainda mais, torna-se importan-te, valioso e diferenciado meio de marketing quando divulgado, porque passa a conferir transparência nos negócios das empresas. Indicadores ambientais nada mais são do que parâmetros de acompanhamento de al-teração de padrão sobre eventos ligados ao meio ambiente, o que é comparado através de análise sistemática das evoluções através do tempo em relação a uma situação de re-ferência, com o objetivo de estabelecer me-tas e verificar eficiência e eficácia das ações.Vejamos como exemplos, alguns indicado-res de desempenho ambiental sugeridos e praticados pela UNCTAD/ISAR – United Nations Conference on Trade and Develop-ment/Initiative for Social Renewal:- investimento de capital relacionado ao meio ambiente;- consumo/custo de energia;- consumo/custo de água;- custos com resíduos e disposição final;- redução de emissões líquidas ou gasosas; - multas e penalidades;- custos totais de conformidade com regula-mentação e legislação;- retorno da reciclagem de resíduos, entre outros.Então, o que fazer quando as pressões am-bientais representam uma ameaça aos ne-gócios? Conheça a situação ambiental de seu negócio, assuma a responsabilidade e

controle-a através do monitoramento. Na prática: estabeleça uma política a ser apli-cada em toda organização, de cima para baixo; forme uma equipe para investigar o impacto de todas as operações com refle-xo sobre meio ambiente; avalie sua posição e estabeleça metas para introduzir boas práticas ambientais na rotina diária de sua empresa; comunique e eduque para manter todas pessoas da organização conscientes e verifique e analise criticamente para toma-da de decisões. O número de indicadores deve ser estabelecido de acordo com o por-te do empreendimento, em acordo com as características de seus processos, uso dos recursos naturais e de atividades humanas realizadas. A introdução dos indicadores ambientais no planejamento empresarial permite a redução de custos diretos pela di-minuição de desperdício de matéria-prima e mão de obra e outros recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como por exemplo a água e a energia, e de custos indiretos representados por sanções e inde-nizações relacionadas ao meio ambiente ou à saúde dos trabalhadores. As empresas se alinham aos conceitos da sustentabilidade não só por idealismo, mas porque querem se tornar mais competitivas. Nesse novo contexto, passa a ser uma obrigação para quem pretende ter espaço em um mun-do cada vez mais exposto aos sintomas do meio ambiente, adotar metodologias pre-vencionistas. A melhor maneira de pensar no futuro é preservar o presente.

Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e é a maior fonte de dados estatísticos sobre estado. Dispõe de importante acervo de informações, pesquisas e documentos de natu-

reza socioeconômica e conta com uma equipe multidisciplinar para gerar conhecimento em temas de desenvolvimento econômico, social e institucional, com rigor de pesquisa e estudos, análises, indicadores e índices.

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Introdução às emergências químicas e atendimento pré-hospita-lar em situações de contaminação química. Estes foram os temas do painel realizado pelo SIMECS através da sua Comissão de Meio Ambiente. O evento, que lotou o auditório da entidade, contou com a participação de profissionais ligados às áreas de meio ambiente, segurança e saúde do trabalho das empresas metalmecânicas de Caxias do Sul e região. Os painelistas do evento foram César Aguiar, técnico em segurança do trabalho e técnico em emergências quí-micas e Antonio Marcus Caldas de Caldas, técnico em segurança do trabalho e técnico de enfermagem. Os especialistas esclareceram que a emergência química é uma situação envolvendo produtos quí-micos que pode, de alguma forma, representar um perigo à saúde e segurança da população, meio ambiente e aos patrimônios público e privado, requerendo portanto intervenções imediatas. As conse-quências são a perda de vidas humanas, impactos ambientais, da-nos à saúde humana, prejuízos econômicos, efeitos psicológicos na população e comprometimento da imagem da indústria e do gover-no. As emergências químicas podem ser geradas a partir de eventos naturais ou, mais frequentemente, a partir de eventos tecnológicos, como a origem natural, que é a ocorrência causada por fenômeno da natureza, cuja maioria dos casos independe das intervenções do

De 4 a 6 de junho o SIMECS esteve em Nai-róbi, capital do Quênia, na África Oriental, participando da 19ª edição da Buildexpo. Conforme o presidente Getulio Fonseca, com a instalação de um estande na Feira, o objetivo do SIMECS foi fomentar a presença brasileira no leste da África, bem como di-vulgar o potencial do segmento metalmecâ-nico de Caxias do Sul e região no território africano. A Buildexpo África apresentou a

Evento sobre emergências químicas lota auditório do SIMECS

SIMECS divulgou potencial metalmecânico em feira na África

Buildexpo 2016 SIMECS segue negociando

Convenção Coletiva 2016

Evento aborda responsabilidadeslegais das empresas quanto à segurança e saúde do trabalho

EVENTOS SIMECS

Expressivo público participou do evento no SIMECS

Representantes do SIMECS participaram da reunião de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos

Profissionais das empresas metalmecânicas participaram do evento no SIMECS

O mês de junho marcou a realização de reuniões entre o SIMECS e o Sindicato dos Metalúrgicos quanto à negociação da Convenção Coletiva 2016. A comissão de negociação do SIMECS apresentou as informações relativas ao atual mo-mento econômico que passam as empresas de Caxias, pano de fundo inequívoco para a negociação. Conforme Getulio Fonseca, presidente do SIMECS, a crise que se abate sobre o país tem fechado empresas e ceifado empregos. Em Caxias, o cenário do emprego na indústria só não é pior por força dos instrumentos levados à prática no ano passado, como a flexibilização da jornada e a compen-sação semanal de horas. Esses mecanismos contribuíram para que o saldo negativo de empregos não fosse ainda mais crítico. Ao mesmo tempo, essas ferramentas já dão mostras de que estão se tornando insuficientes frente ao grave qua-dro econômico que estamos enfrentando. Segundo Getulio, embora todo o esforço das empresas para não demitir e a aplicação dos instrumentos descritos, o número de postos de trabalho perdidos em Caxias em 2015 foi de 9,2 mil. Isso representa uma redução de 20,3% no número de trabalha-dores em apenas um ano, um índice muito maior do que o nacional e estadual. Isso mostra que a crise sobre nossa indústria está sendo ainda mais impactante. Nos últimos dois anos a redução de empregos na indústria de Caxias já chega perto das 16 mil vagas. E em 2016, até maio, já são mais de duas mil demissões, dando mostras de que a crise prossegue. A projeção para a indústria da base do SIMECS

Com o objetivo de discutir as responsabi-lidades legais das empresas quanto à se-gurança e saúde do trabalho, o SIMECS, através de sua assessoria em segurança do trabalho, promoveu mais um encontro do Programa de Segurança Continuada. Conforme o assessor de segurança e saúde ocupacional do SIMECS, Vitor Hugo Fac-chin, os encontros de segurança continuada visam a apresentação de um tema pertinen-te à área de segurança e saúde e seu debate com os presentes com o fito de esclarecer dúvidas e estimular a troca de experiências

entre os participantes. Esta troca de vivên-cias auxilia os profissionais de segurança e os gestores das empresas a avaliarem com maior clareza as decisões que precisam to-mar no dia a dia de seu trabalho, de modo a poderem estabelecer uma priorização mais técnica das melhorias que realizam em suas organizações. O tema abordado neste encontro foi o de-talhamento da evolução legislativa da repa-ração de danos, desde a responsabilidade civil e criminal dos acidentes e doenças do trabalho aos dias de hoje, quando estas res-

neste ano é de queda de mais de 18% nas receitas. Um núme-ro crítico, considerando que o recuo de 2015 para 2014 foi de 28,9%. É certo que teremos em 2016 o pior faturamento dos últimos dez anos. Uma realidade que coloca as empresas em um momento difícil e preocupante. E o pior, que não dá mos-tras de que irá terminar até o final do ano. “Esperamos que o Sindicato dos Metalúrgicos seja sensível ao momento eco-nômico e à grave crise social em que todos estamos inseridos, sem exceções. Em situações como essa, o bom senso é quem sempre deve prevalecer”, concluiu.

ponsabilidades atingem além das esferas já citadas, às consequências administrativas, trabalhistas e previdenciárias. A exposição da evolução destas responsa-bilidades e as possíveis consequências da falta de gestão adequada, decorrentes da ampliação de órgãos e normas voltadas à segurança e saúde dos trabalhadores ao longo dos últimos anos, referenciadas ba-sicamente à Constituição Federal e a sua abrangência, suscitou inúmeras participa-ções e diversos exemplos foram expostos pelos participantes.

mais ampla gama de tecnologia em mate-riais, máquinas de mineração, máquinas de construção e equipamentos pesados de construção. Além de excelentes perspec-tivas de negócios, a Feira teve a exposição de mais de 10 mil produtos, equipamentos e máquinas através de uma extensão de mais de 10 mil metros quadrados, reunindo ex-positores de mais de 40 países, como Índia, Turquia, China, Itália, Malásia e Alemanha.

A Feira também reuniu visitantes de toda a África Oriental, bem como profissionais da Tanzânia, Etiópia, Uganda, Somália, Mo-çambique, Congo e Quênia, que é certa-mente um dos maiores mercados da África. De acordo com o Banco Mundial, a infraes-trutura é a chave para a recuperação econô-mica da África e irá desempenhar um papel ainda mais importante no desenvolvimento contínuo do continente.

homem e a origem tecnológica, gerada por atividade desenvolvida pelo homem, tais como os acidentes nucleares, vazamentos duran-te a manipulação ou transporte de substâncias químicas etc. Em-bora estes dois tipos de ocorrências sejam independentes quanto às suas causas, em determinadas situações pode haver uma certa relação entre as mesmas, como por exemplo uma forte tormenta que acarrete danos numa instalação industrial. Neste caso, além dos danos diretos causados pelo fenômeno natural, pode-se ter outras implicações decorrentes dos impactos causados nas instalações da empresa atingida.

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GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Grupo MaziO Grupo Mazi, constituído por cinco empresas, todas 100% nacionais, está localizado em Caxias do Sul – RS, e tem à frente de suas operações o empreendedor Adenir Moreira de Souza e seus sucessores, Marcos Bráulio de Souza e Marcelo Vinícius de Souza. Com mais de 30 anos de histó-ria, o Grupo Mazi atua no segmento leve e pesa-do e conta ainda com uma participação acionária de 80% na empresa de fundição Castersul, sendo o restante do seu sócio, Luís Francisco Souto de Oliveira. Em 1979, a primeira empresa do grupo foi montada. Surgia a Moga Modelações, em-presa especializada na produção de ferramen-tais para fundição. Mais adiante, em 1986, com a abertura da Mazi Máquinas, o Grupo ampliou suas atividades, especializando-se na produção e comercialização de equipamentos para manu-tenção de suspensões e rebitagens de lonas de freios para veículos pesados. Entre as inovações da empresa destacam-se as parafusadeiras e desparafusadeiras elétricas para grampos de fei-xes de molas modelos MP 60 e MP 100, além das arqueadoras de molas, rebitadeiras de lonas de freios, entre outros produtos. Parte da estratégia de crescimento da Mazi Má-quinas consiste em apostar em produtos dife-renciados para os diversos segmentos, incluindo posto de molas, oficinas mecânicas, frotistas e outros. A constante preocupação com o cliente faz com que a Mazi Máquinas ofereça serviços de pós-vendas que vão além da relação compra/ven-da, fornecendo orientações para a manutenção de suas máquinas e a disponibilização de peças para reposição aos produtos oferecidos, tornan-do-se ainda mais especializada no segmento.

Para expandir as operações do Grupo, no ano de 2004 a Mazi Automotiva iniciou suas atividades, oferecendo peças de reposição de alta qualida-de para o mercado automotivo. Com tecnologia própria e conhecimento em ferramentais, a em-presa conta com uma planta fabril de aproxima-damente 2.000m² e obtém qualidade reconheci-da por sistemistas e montadoras deste mercado.A mais recente empresa do Grupo, a Castersul Fundição, recentemente certificada com a ISO 9001 e constituída em julho de 2011, está lo-calizada na região de Monte Bérico, em Caxias do Sul, e possui uma área total 20.000 m² com 2.000m² de área construída. Sua produção conta com capacidade de 4.000 toneladas/ano de pe-ças de ferro fundido cinzento e nodular. Aliando produtividade e qualidade, as empresas do Grupo Mazi têm foco direto na satisfação de seus clientes, afinal são 37 anos melhorando e aprimorando o dia a dia de profissionais de ma-nutenção e montagem do setor automotivo pe-sado e de passeio. Isso faz da Mazi uma marca reconhecida e respeitada em seu mercado.Renovando-se constantemente e aprimorando--se mais a cada dia, o Grupo Mazi, mesmo em tempos de crise, ainda mantém viva a vontade de enfrentar e superar desafios.

CRESCIMENTO/QUALIDADE