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Enterovírus

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Enterovírus

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Enterovírus

� São picornavírus que se multiplicam no intestino.� Ao contrário dos rinovírus, são estáveis em pH ácido.� Capsídeos tem 60 cópias cada de quatro proteínas, VP1, VP2, VP3 e

VP4

� Simetria icosaédrica, fs RNA positivo.

� Pelo menos 71 tipos de vírus são conhecidos, divididos em 5 grupos:

� Poliovirus

� Coxsackie A

� Coxsackie B

� Echovirus

� Enterovirus

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CLASSIFICAÇÃO

Família: Picornaviridae

Gêneros: ⇒⇒⇒⇒ Aphtovirus

⇒⇒⇒⇒ Enterovirus

⇒⇒⇒⇒ Cardiovirus

⇒⇒⇒⇒ Rhinovirus

⇒⇒⇒⇒ Hepatovirus

⇒⇒⇒⇒ Parechovirus

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PROPRIEDADES DOS VPROPRIEDADES DOS VÍÍRIONSRIONS

⇒⇒ Não Não envelopadosenvelopados, 27nm, simetria , 27nm, simetria icosaicosaéédricadrica;;

⇒⇒ RNA fita simples, sentido positivo;RNA fita simples, sentido positivo;

⇒⇒ 7,2 7,2 -- 8,4 Kb;8,4 Kb;

⇒⇒ VP1, VP2, VP3, VP4 (VP1, VP2, VP3, VP4 (protprot. do . do capscapsíídeodeo););

⇒⇒ Região 3Região 3’’: poli (A): poli (A)

⇒⇒ Região 5Região 5’’: : VPgVPg (essencial para (essencial para replicareplicaçção do RNA).ão do RNA).

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REPLICAREPLICAÇÇÃO VIRALÃO VIRAL

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Entero - ECP

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Coxsackievírus grupo B, tipos 1 a 6

Pleurodinia (tipos 1 a 5)Meningite asséptica (tipos 1a 6)Paralisia (infreqüente) (tipos 2 a 5)Infecção sistêmica severa em infantes, meningoencefalite emiocardite (tipos 1 a 5)Pericardite, miocardite (tipos 1-5)Doenças respiratória do trato superior e pneumonia (tipos 4 e 5)Eritema (tipo 5)Hepatite (tipo 5)Doença febril indiferenciada (tipos 1 a 6)Síndrome de fadiga pós-viral"Hand, foot and mouth disease" (doença vesicular dos pés e dasmãos) (incomum: 2, 5)

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EnterovEnterovíírusrusememcamundongoscamundongos

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Enterovírus

Cortessia de Linda M. Stannard, University of Cape Town, S.A

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Histórico� Poliovirus - identificado em 1909 pela inoculação de macacos.

Multiplicado em cultivos celulares inicialmente em 1949= >levou àprimeira vacina (Salk) .

� Coxsackievírus - Em 1948, um novo grupo de agentes foi iedntificado pelainoculaçãode camundongos lactentes, a partir de material de crianças com doença paralisante. Foram chamados Coxsackie em homenagem à cidade do estado de Nova York. Os vírus Coxsackie A e B foram identificados com bse em alterações histopatológicas que eles causavam em camundongoslactentes e por diferenças em seu crescimento em cultivo.

� Echovírus (Enteric Cytopathic Orphan)- foram mais tarde identificadosatravés de seu efeito citopatogênico em cultivos celulares e por seremapatogênicos para camundongos lactentes e macacos.

� Mais adiante, novos enterovírus foram descobertos, sendo a cada um deles atribuidos números em seqüência (68 - 71).

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Propriedades dos Enterovírus CPE em células

Macaco Humanas Patologia emGrupo Tipos de vírus rim cadg lactentes Principais doenças associadas

Poliovirus 3 tipos + + - Poliomielite Paralítica, meningite(1 - 3) asséptica, doença febril.

Coxsackie 23 tipos - or E - or E + Meningite asséptica, herpangina,grupo A (A1-22, A24) doença febril,conjuntivite, (A24), doença dos pés e das mãos

Coxsackie 6 tipos + + + Meningite asséptica, doenca severagrupo B (B1-6) neonatal, miopericardite, Bornholm disease, encefalite, doença febril

Echovirus 31 tipos + E - Meningite asséptica, eritema, doença (1-9, 11-27 febril, conjuntivite, 29-33) doença severa neonatal generalizada

Enterovirus 5 tipos + + - Doença Polio-like, meningite (68-72) asséptica, doença dos pés boca e

conjuntivite epidemica (E70) hepatitis A (E72)

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Echovírus tipos 1 a 34

Meningite asséptica (todos exceto 12, 24, 26, 29, 32, 33, 34)Paralisia (tipos 4,6,9, 11, 30; possivelmente 1, 7, 13, 14, 16, 18, 31).Encefalite, ataxia ou síndrome de Guillain-Barré (tipos 2, 6, 9, 19;possivelmente tipos 3, 4, 7, 11, 14, 18, 22)Exantema (tipos 2, 4, 6, 11, 16, 18; possivelmente tipos 1, 3, 5, 7, 12, 14,19, 20)Doença respiratória (tipos 4,9, 11, 20, 25; possivelmente 1a 3, 6 a 8, 19,22)Outras: Diarréia (associação consistente com tipos ainda não foiestabelecida; diferentes tipos isolados)Mialgia epidêmica (tipos 1, 6, e 9)Pericardite e miocardite (tipos 1, 6, 9, 19)Distúrbios hepáticos (tipos 4 e 9)

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Enterovírus tipos 68 a 71

Pneumonia e bronquiolite (tipo 68)Conjuntivite hemorrágica aguda (tipo 70)Paralisia (tipos 70, 71)Meningoencefalite (tipo 70, 71)"Hand, foot and mouth disease" (doença vesiculardos pés e das mãos) (tipo 71)

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Vírus da Poliomielite

� 3 sorotipos de vírus da polio (1, 2, e 3) mas sem antígenos comuns.

� Tem propriedades físicas idênticas mas somente homologia de nucleotídeos de 36-52%.

� Humanas são os únicos hospedeiros suscetíveis.

� Distribuição global. Antes da vacina, 100 % da população tornava-se soropositiva até os 5 anos de idade.

� A vacina erradicou a polio em quase todo o mundo exceto na África e no subcontinente indiano.

� Será a próxima doença as er erradicada do mundo.

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POLIO

Três tipos de vírus: 1, 2, 3Paralisia progressiva ascendenteMuitas degenerações neurológicas permanentesMembro mais movimentado mais afetadoMorte por paralisia respiratória

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Patogenia

� Período de incubação 7 - 14 dias.

� Após a ingestão, o vírus se multiplica na mucosa do orofaringe e intestino.

� O sistema linfático, em particular as amídalas e placas de Peyer no íleo, são invadidos e o vírus penetra no sangue causando umaviremia passageira.

� Em uma minoria de casos, o vírus pode atingir o CNS após suadisseminação.

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Manifestações Clínicas

3 possíveis:

� Subclínica(90 - 95%) -infecção subclínica inaparente na maioria dos casos.

� Abortiva (4 - 8%) - doença leve semelhante a um resfriado, podendo ser acompanhada de meningite asséptica.

� Doença grave(1 - 2%) - pode apresentar-se 2 a 3 dias após um quadroleve semelhante a um resfriado, ou surgir sem sinais prévios. Sinais de meningite asséptica são comuns. Envolvimento das célulasda camadaanterior dos cornos de Amon leva a paralisia flácida. Envolvimento damedula pode lavar a paralisia respiratória e morte.

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Diagnóstico Laboratorial

� Isolamento viral � Principal meio de diagnóstico de polio e outros entero (mas não

Hep A!!!)

� poliovirus pode ser prontamente isolado de suabes de garganta, suabes retais e fezes. Raramente isolado do líquor.

� Multiplica-se em cultivco com facilidade.

� Técnicas moleculares necessárias para diferenciar vírus vacinal de vírus “wild type” ou selvagem.

� Sorologia� Não usada para diagnóstico.

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Prevenção (1)Não há terapia específica. Prevença pode ser feita com vacinação.

Duas vacinas disponíveis:

� Vacina inativada intramuscular ( vacina tipo Salk)� vírus inativado com formalina (3 sorotipos).

� Induz anticorpos séricos, não induz imunidade local e assim não previneinfecção local no intestino.

� Previne a poliomielite paralisante pois a viremia não ocorre.

� Vacina Oral ( vacina Sabin) � Consiste de uma mistura de amostras dos 3 sorotipos, atenuadas.

� Induz imunidade local no intestino com produção de IgA, assim como boa imunidade sistêmica.

� Raramente causa poliomielite paralítica, (~ 1 caso em 3 milhões de doses).

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Prevenção (2)

� A maioria dos países usa a vacina Sabin porque é mais barata e induz boa imunidade local.

� A taxa de resposta para a vacina Sabin é próxima a 100%.

� A Sabin é usada para a campanha de erradicação da polio pela WHO.

� evido ao pequeno risco de paralisia, há uma tendência a utilizar novamente a vacina inativada (Salk). Devido à falta de imunidade intestinal local, seu usopode levar a pequenos eventuais surtos de polio.

� Polio teve sua erradicação programada para 2000 (agora reprogramada para2005).

� Polio foi erradicada da maior parte do mundo até o presente, exceto no subcontinente indiano e na África sub-Sahara.

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POLIOMIELITE

Vacinas: SALK ( inativada)- Não causa doença- Raros casos de complicações- Multiplas doses necessárias- IgA local baixa

SABIN ( atenuada) -Pode causar doença, embora raro-Barata- Eficaz- Induz imunidade local (IgA)

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Status da polio (selvagem) no mundo (1999)

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Os vírus Coxsackie� Os vírus Coxsackie podem ser diferenciados dos demais enterovírus por sua

patogenicidade para camundongos lactentes, e não para cadgs. adultos. Sãodivididos em dois grupos com base nas lesões que induzem em cadgslactentes.

� Grupo A: produzem uma miosite difusa com inflamação aguda e necrosedas fibras dos músculos voluntários.

� Grupo B: produzem áreas focais de degeneração no cérebro, necrose dos músculos esqueletais, alterações inflamatórias nas patas dos pés, pâncrease ocasionalmente no miocárdio.

� Cada um dos 23 membros do grupo A e dos 6 do grupo B possuem um antígeno tipo-específico.

� Além disso, todos do grupo B e um do grupo A (A9) tem um antígenocomum de grupo. Reações cruzadas tem também sido demonstradas entremuitos dos membros do grupo A mas não há um antígeno comum de grupo.

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Echovírus

� Os primeiros echovírus foram acidentalmente descobertos em fezeshumanas, sem associação com doenças, por isso denominados echo (enteric, cytopathic, human, orphan viruses).

� Produzem ECP em cultivos celulares, mas não induzem lesões emcamundongos lactentes.

� Há 32 echovírus (tipos 1-34; echovírus 10 e 28 foram mais tardeconsiderados outros vírus e assim a numeração deixou de ser usada).

� Não há um antígeno de grupo entre os echovírus mas reaçõesheterotípicas ocorrem entre alguns poucos membros.

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Novos Enterovírus� Novos picornavírus não-polio não são mais classificados em espécies

como os coxsackie e echo.

� 4 “novos” enterovírus foram identificados (68 - 72). Enterovirus 70 causa epidemias de conjuntivite hemorrágica, tendo causado a grandeepidemia de conjuntivite que atavessou África, Ásia, India e Europa de 1969 a 1974. Este vírus ocasionalmente pode ser neurovirulento.

� O Enterovírus 71 parece ser altamente patogênico e tem sido associado a epidemias variadas, incluindo meningite asséptica, encefalite, doen;caparalítica semelhante à polio e doenca dos pés e das mãos.

� O Enterovírus 72 foi originalmente confundido com o vírus da hepatiteA. Hoje é membro de um novo grupo denominado “heptovírus”.

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Doenças associadas aos Enterovírus

Síndrome Polio Cox A Cox B Echo

Paralisia + + + +Meningite-encefalite + + + +Miocardite + + + +Doença neonatal - - + +Pleurodinia - - + -Herpangina - + - -Eritama - + + +Conjuntivite hemorr. - + - -Infec. respiratórias + + + +Febre indiferenciada + + + +Diabetes/pancreatite - - + -

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Doenças x enterovírus (1)

� Doença paralítica - mais comum polio. Outro frequente: enterovirus 71

� Meningite - todos, em crianças até 5 anos .

� Encefalite - encefalite focal ou generalizada pode acompanhar a meningite. A maioria se recupera sem sequelas.

� Doença febril indiferenciada todos os grupos de enterovírus.

� Doen;ca dos pés, boca e mãos- usualmente por coxsackie grupo A, emboragrupo B e outros entero também possam causar surtos.

� Herpangina - coxsackie grupo A.

� Pleurodinia Epidêmica (Bornholm disease) - vírus do grupo dos coxsackie B.

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Doenças x enterovírus (2)� miocardite - os vírus coxsackie do grupo B são as maiores causas de miocardite,

embora possa ser causada por outros enterovírus. Pode causa infecções emneonatos e é seguidamente fatal. Em adultos, a doença é raramente fatal.

� Infecções respiratórias - muitos enterovírus estão associados ao resfriadocomum.

� Eritemas rubeliformes - uma doença eritematosa semelhante à rubéola pode ser detectada associada a muitos vírus coxsackie A, B, e echovírus.

� Infecção neonatal - alguns vírus coxsackie B e echovírus podem causar infecçãoem recém nascidos. O vírus é usualmente transmitido perinatalmente durante o nascimento e os sinais variam de uma leve doença febril a uma doença sistêmicasevere fulminante e morte.

� Conjuntivite - associados a muitos tipos de enteroviruses, em particular Coxsackie A24 e Enterovírus 70 (conjuntivite hemorrágica)

� Pancreatite/Diabete - associados com infecções pelo vírus Coxsackie B. O graude envolvimento desse vírus no diabete é desconhecido.

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Diagnóstico Laboratorial

� Isolamento viral � Principal método de diagnóstico de enterovírus.

� Coxsackie B e Echoviruses multiplicados sem problemas a partir de suabes e fezes. Também podem ser isolados de líquor.

� Coxsackie A não são isolados facilmente. Podem ser identificados com facilidade em camundongos lactentes. Técnicas moleculares podem ser uma alternativa.

� Sorologia� Não é usada para diagnóstico.

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Efeito citopático

(Virology Laboratory, New Haven -Yale Hospital)

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Febre Aftosa

(Foot and Mouth Disease, FMD, Aftosa)

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Visão geral

� Organismo� Impacto Econômico� Epidemiologia� Transmissão� Sinais Clínicos� Diagnostico e Tratamento� Prevenção e Controle� Ações recomendadas

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O vírus daFebre Aftosa

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Vírus da Febre Aftosa� Família Picornaviridae, generoAphthovirus� 7 sorotipos distintos� Não dão proteção cruzada

� Afeta animais de casco bi-partido� Inativado a:

� pH abaixo de 6.5 e acima de 11� Sobrevive em leite e derivados, medula óssea, linfonodos

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O vírus da Febre Aftosa(colorido por computador)

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“HAND FOOT AND MOUTH DISEASE” EM HUMANOS

NÃO É CAUSADA PELO VIRUS DA FEBRE AFTOSA !

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Importância

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Impacto Econômico� Custos diretos

� Perdas a fazendeiros e produtores

� Custos de erradicação� Milhões a bilhões de dólares

perdidos

EconomicamenteEconomicamenteMuitoMuito importanteimportante!!

� Custos indiretos� Fechamento de

exportações� $3.1 bilhões em carne

bovina� $1.3 bilhões em carne

suína� $14 bilhões em perda de

renda de produtores� $6.6 bilhões em

exportações de carne� Medo do consumidor

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Epidemiologia

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Distribuição geográfica

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Casos de Febre aftosa (2003)

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Morbidade/ Mortalidade

� Morbidade 100% em animaissuscetíveis

� Mortalidade menos de 1%� Mais alta em jovens – depende da amostrado vírus

� Animais geralmente destruidos para evitardisseminação

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Transmissão

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Transmissão Animal� Aerossóis Respiratórios

� Temperatura e umidade apropriados� Sobrevive até 1-2 dias no tratorespiratório humano

� Contato direto� Ingestão de parte de animais ousubprodutos contaminados

� Inseminação artificial, outros produtosbiológicos, hormônios

� Contato Indireto via fômites

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Transmissão por humanos

� Os humanos podem ser transmissores a animais� virus no trato respiratório por 1-2 dias (raro)

� Roupas e veículos contaminados� Difunde a animais suscetíveis

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Sinais clínicos

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Sinais Clínicos

� Incubação: 2-12 dias� Febre e vesículas

� Pés, boca, focinho, tetos, narinas� Progridem para erosões� Aborto pode ocorrer

� Morte de animais jovens� Recuperação em duas semanas se não houver contaminação

secundária

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Sinais clínicos em bovinos

� Lesões orais� Vesículas na lingua, gengiva, palato, narinas, focinho

� Excessiva salivação, lacrimejamento, descarga nasal serosa

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Sinais clínicos em bovinos

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Sinais clínicos em bovinos

� Lesões nos tetos� Queda na produção� leiteira

� Lesões nos cascos� Espaço interdigital� Banda coronária� Manqueira� Evitam mover-se

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Sinais clínicos em suínos� Lesões nos cascos

� Mais severas que em bovinos� Banda coronária, calcanhar, espaço interdigital

� Manqueira� Vesículas no focinho

� Vesículas orais menosfrequentes

� Salivação rara

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AFTOSA EM SUÍNOS

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Lesões Post Mortem

� Vesículas em váriosestágiosde desenvolvimento

� Área branca, 2mm-10cm

� Vesículas com fluidos� Erosões cobertas com

fibrina

� Lesões secas� Coração tigrado

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Diagnóstico Diferencial� Em suínos

� Estomatite vesicular� Doença vesicular dossuínos

� Exantema vesicular

� Em bovinos� Rinotraqueíte infecciosa

bovina (IBR), � Diarréia viral bovina

(BVD), � Febre catarral maligna� Língua Azul� Peste Bovina

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Coleta de amostras

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Coleta de amostras� Contatar autoridades (Secretariada Agricultura & Ministério)

� Amostras submetidas somenteem condições adequadas de biossegurança, por pessoalautorizado, a laboratóriosautorizados, para evitar a disseminação da infecção!!!!!!

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Diagnóstico Clínico� As doenças vesiculares são

clinicamente indistinguíveis

� Salivação excessiva, manqueira e vesículas: devem ser investigadas

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Diagnóstico

� Laboratório:� Inicialmente:

� Isolamento viral e identificação� Por fixação de complemento,� Inoculação em cultivops celulares ( célulasBHK) e camundogos lactentes

� Detecção de antígenos virais ou ácidonucléico viral

Sorologia: ELISA Sorologia diferencial: EITB

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Tratamento

�Não há

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Prevenção e Controle

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Prevenção� Restrições rigorosas à importação

� Proibido ruminantes vivos, suínos e correlatos, de paísescom FA

� Monitorar viajantes e seus pertences nas portas de entrada

� Planejamento na Defesa Sanitária

� Controle de trânsito de animais

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Ações recomendadas

� Notificação das autoridades� Federais/estaduais

� Quarentena

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Ações recomendadas

� Diagnósticoconfirmatório

� Destruição de cadáveres, camas, produtos animais

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SACRIFÍCIO DE ANIMAIS COM FEBRE AFTOSA

GRÃ-BRETANHA

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Desinfecção

� Desinfetantes efetivos: � Hidróxido de sódio 2 % � Carbonato de sódio 4 % � Hipoclorito de sódio a 5.25% � Ácido cítrico 0.2 %

� Matéria orgânica dificulta a açãodesinfetante

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Disseminação

Contato direto ou indireto com animais infectados, derivados, ou secreções- veículos, sapatos, restos de comida...

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Vacinação

� Vacina inativada, oleosa, anual(jovens => semestral)

� Monitorar surtos de doençamundialmente

� Essencial isolar os vírus e identificaros tipos e sorotipos circulantes

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Vacinas

-Todas preparadas em cultivos celulares

-Adicionadas de adjuvante oleoso

- Imunidade 6 meses à primo-vacinação e pelo menos um ano subsequentemente

- Importante vacinar todo o gado

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Vacinação� Vacinar ou não vacinar é umaescolha político-econômica

� Se vacinar:� - Não ocorre doença clínicamente

aparente, porém:� Revacinação anual necessária� Custo e trabalho elevado� Comércio internacional comprometido

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Futuras pesquisas

-Vacinas com marcadores ou -Vacinas diferenciais

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INSTITUTO DE PESQUISAS VETERININSTITUTO DE PESQUISAS VETERININSTITUTO DE PESQUISAS VETERININSTITUTO DE PESQUISAS VETERINÁRIAS DESIDRIAS DESIDRIAS DESIDRIAS DESIDÉRIO FINAMORRIO FINAMORRIO FINAMORRIO FINAMOR

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FEPAGRO Saúde Animal

Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor

Equipe de Virologia

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Perguntas ?

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Obrigado !

Paulo Michel Roehe

Virologia - IPVDF

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Transmissão Animal

NãoAmplificadorSuínos

Faringe até 24 mesesIndicadorBovinos

Faringe 4-6 mesesManutençãoOvinos Caprinos

PortadorHospedeiroEspécie