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Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19 Ribeirão Preto 2020

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Page 1: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Plano de Contingência

para o Enfrentamento da Covid-19

Ribeirão Preto 2020

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Duarte Nogueira

Prefeito Municipal

Prof. Dr. Sandro Scarpelini

Secretário da Saúde

Jane Aparecida Cristina

Assistente de Secretário da Saúde

Redação e Revisão

Departamento de Atenção a Saúde das Pessoas

Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento

Departamento de Informática, Estatística, Controle e Auditoria

Departamento Administrativo Financeiro

Page 3: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................................................... 4

O vírus ........................................................................................................................................................................... 4

Epidemiologia ................................................................................................................................................................ 5

Níveis de Resposta......................................................................................................................................................... 9

Conceitos de Medidas de Distanciamento Social (MDS) ............................................................................................. 11

Objetivos ............................................................................................................................................ 14

Eixo 1: gestão de crise ......................................................................................................................... 15

Eixo 2: Vigilância em Saúde ................................................................................................................. 16

Vigilância epidemiológica ............................................................................................................................................ 16

Investigação Laboratorial ............................................................................................................................................ 19

Manejo do óbito .......................................................................................................................................................... 20

Eixo 3: Assistência à Saúde .................................................................................................................. 23

Atenção primária à saúde............................................................................................................................................ 23

Teleatendimento ......................................................................................................................................................... 25

Atenção especializada ambulatorial ............................................................................................................................ 26

Serviços de Pronto atendimento ................................................................................................................................. 26

SAMU – 192 ................................................................................................................................................................. 27

Serviço de Atenção Domiciliar - SAD ........................................................................................................................... 27

Regulação de urgência e assistência hospitalar .......................................................................................................... 30

Atenção psicossocial.................................................................................................................................................... 30

Assistência odontológica ............................................................................................................................................. 31

Assistência farmacêutica ............................................................................................................................................. 33

Eixo 4: Comunicação de risco .............................................................................................................. 34

Legislação Pertinente .......................................................................................................................... 35

Anexos ............................................................................................................................................... 36

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INTRODUÇÃO

No início de janeiro de 2020, a China notificou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a ocorrência de

casos de doença respiratória em funcionários de um mercado na cidade de Wuhan, logo depois

identificado como um novo coronavírus (denominado de SARS-CoV-2), causador da doença

respiratória Covid-19. Em poucas semanas a doença se disseminou rapidamente pelo mundo,

atingindo mais de 100 países dos cinco continentes, sendo declarado, pela OMS, Emergência em

Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020 e pandemia em 11 de março de

2020. Desde a declaração da Emergência em Saúde Pública, a Secretaria Municipal da Saúde - Divisão

de Vigilância Epidemiológica publicou o primeiro Protocolo Municipal para Enfrentamento ao Novo

Coronavírus, documento que sofreu várias atualizações de acordo com a evolução da transmissão da

doença no país e no mundo. Este Plano de Contingência tem como principal objetivo organizar as

ações do Município de Ribeirão Preto no enfrentamento à essa doença de acordo com os cenários

epidemiológicos, tendo como base os Planos de Contingência Nacional e do Estado de São Paulo.

O VÍRUS

Os coronavírus foram descritos na década de 30 e receberam essa denominação justamente por

apesentarem um formato de coroa. Infectam naturalmente várias espécies de animais, sendo em

humanos uma causa frequente de infecções respiratórias leves. Contudo, casos graves também

podem ocorrer, especialmente quando associados a novos agentes, como o ocorrido em 2002-2003

com o SARS-CoV e desde 2012 com o MERS-CoV. O coronavírus associado a síndrome respiratória

aguda severa (SARS-CoV) teve origem na China e depois difundiu-se para outros 27 países,

acometendo cerca de 8.098 pessoas e causando 774 óbitos, não sendo mais identificado casos após o

ano de 2004. Já o coronavírus associado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) teve

sua origem nos países do Oriente Médio, local em que ocorreram a maioria dos casos, até novembro

de 2019, atingindo 2.494 casos e 858 óbitos em 27 países.

A forma de transmissão dos coronavírus é semelhante à do vírus da influenza, ou seja, através de

gotículas respiratórias formadas pela fala, espirro ou tosse; ou através da contaminação pessoa a

pessoa ou objeto contaminado. O período máximo de incubação dos coronavírus é de 14 dias, mas

dados preliminares da OMS indicam para o 2019-nCoV a variação de 2 a 10 dias. O período de

transmissibilidade dos coronavírus (como observado na SARS-CoV) dura em média 7 dias após o início

dos sintomas, mas dados preliminares sugerem que mesmo casos oligo-assintomáticos do novo

coronavírus podem transmiti-lo. Contudo, mais dados são necessários para consolidar essas

informações, que ocorrerá com o transcorrer da pandemia.

A OMS definiu os nomes oficiais para o vírus responsável pela Covid-19 (anteriormente conhecido

como "2019 novo coronavírus") e pela doença que ele causa.

Os nomes oficiais são:

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Doença: doença de coronavírus (Covid-19).

Vírus: síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2).

EPIDEMIOLOGIA

A situação epidemiológica da doença é extremamente dinâmica e muda a cada dia, segundo a OMS

está em franco aumento de casos e no início do mês de abril no mundo somavam mais de 1,6 milhão

de casos confirmados e aproximadamente 100 mil mortes, principalmente no continente europeu,

conforme apresentado nas figuras 1 e 2.

Segundo o Boletim nº 8 do Ministério da Saúde, no Brasil, até o dia 8 de abril de 2020, foram

confirmados 15.927 casos de Covid-19 e 800 óbitos (letalidade de 5%). A velocidade da transmissão da

doença está aumentando, sendo confirmados em 24 horas 2.210 casos, conforme figura 3. Contudo, a

realidade da transmissão não é homogênea no país, tendo o Região Sudeste concentrado

aproximadamente 60% dos casos, maioria no Estado de São Paulo, conforme Figura 4.

Figura 1. Países com casos confirmados de COVID-19 nos últimos 7 dias. (11/04/2020).

Fonte: OMS

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Figura 2. Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS.

Fonte: OMS

Figura 3. Distribuição dos casos de COVID-19 no Brasil por data de notificação, 2020.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 08 de abril de 2020 às 14h, sujeitos a revisões.

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Figura 4. Distribuição espacial dos casos de COVID-19 no Brasil, 2020.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde

Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica, o Estado de São Paulo, já somam 8.419 casos e 560

óbitos pela doença. Na figura 5, apresentada abaixo, pode-se verificar a curva epidêmica da doença no

Estado de São Paulo. Como estão incluídos neste gráfico tanto casos leves quanto graves da doença,

pelas diferentes definições de caso utilizada ao longo do tempo, não é possível neste momento

qualquer análise quanto à mudança na velocidade da transmissão no Estado.

Figura 5: Casos de Covid-19 segundo início de sintomas, São Paulo, 21 de janeiro a 10 de abril de 2020.

Fonte: CVE-SP - SIVEP-Gripe, RedCap e e-SUS VE, acesso em 11/04/2020 (sujeito à alteração).

Até o dia 11 de abril de 2020, no Município de Ribeirão Preto, considerando as diferentes definições

de caso, já foram confirmados 157 casos de Covid-19, sendo 46 classificados como Síndrome

Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 4 óbitos.

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Na Figura 6 podemos observar a curva epidêmica do total de casos notificados de SRAG em 2020,

sendo o gráfico A o número de casos por data de início de sintomas e o gráfico B por casos

acumulados. Observa-se que, após a introdução de medidas de distanciamento social ampliado,

ocorreu uma diminuição dos números de casos de SRAG notificados.

Para monitorar o registro de casos de SRAG, em acordo com as orientações do Ministério da Saúde,

foram computados os dados de número máximo de casos de SRAG registrados por semana

epidemiológica (por data de início de sintomas), na série história envolvendo os anos de 2013 a 2019,

e calculado o limite máximo (3 vezes o valor máximo por semana), além do número de SRAG no ano

de 2020. Observa-se que o número de notificações até a data de 11 de abril de 2020 não ultrapassou o

limite máximo de casos, conforme o diagrama de controle (Figura 7).

Figura 6: Total de casos notificados de SRAG por data de início dos sintomas, residentes em Ribeirão

Preto, 2020.

Legenda: Eixo vertical: número de casos notificados; Eixo horizontal: data notificação dos casos. Fonte: SIVEP-Gripe

Início das ações de distanciamento social ampliado

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Figura 7. Diagrama de Controle do número de casos de SRAG notificados (segundo data de início dos

sintomas), por semana epidemiológica, para o ano de 2020, número máximo de casos na série

histórica (2013 a 2019) e limite superior (3x o valor máximo).

Legenda: Eixo vertical: número de casos de SRAG notificados; Eixo horizontal: semana epidemiológica. Fonte: SIVEP-Gripe

A situação epidemiológica da doença no Brasil e no mundo pode ser acompanhada no link:

http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

NÍVEIS DE RESPOSTA

Segundo os Planos de Contingência nacional e estadual, os planos de contingência municipais devem

ser compostos por três níveis de reposta: Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública.

Esses diferentes níveis são baseados na avaliação de risco da transmissão da Covid-19 que deverá ser

avaliado e revisto periodicamente, tendo em vista a situação epidemiológica municipal e a mudança

entre eles se dá com a evolução da pandemia em nosso território, conforme abaixo:

Nível 1 - Alerta: Corresponde a uma situação em que o risco de introdução do SARS-CoV-2 no

Brasil é elevado, mas não apresenta casos suspeitos. Nesse nível a resposta é de grande

importância a estruturação das ações de vigilância na detecção, notificação e investigação de

casos suspeitos.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

Número Máximo Limite Superior 2020

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Nível 2 - Perigo Iminente: Corresponde a uma situação em que há confirmação de caso

suspeito. Os serviços de saúde já deverão estar sensibilizados e preparados para a rápida

detecção de casos.

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública: Corresponde a uma situação em que há confirmação

de transmissão local do primeiro caso de 2019-nCoV, no território nacional, com declaração de

Emergência em Saúde Pública de Interesse Nacional (ESPIN). Este nível é subdividido em duas

fases: Contenção e Mitigação. A Fase de Contenção ocorre logo após a identificação dos

primeiros casos e busca interromper a cadeia de transmissão interpessoal da doença, ou seja,

busca-se identificar a totalidade de casos suspeitos para imediato isolamento dos casos. A Fase

de Mitigação se inicia após a identificação de 100 casos positivos, quando as ações e medidas

passam a ser para evitar a ocorrência de casos graves e óbitos.

As ações e medidas de controle deste Plano de Contingência estão formuladas segundo quatro eixos

principais:

Eixo 1 – Gestão de crise

Eixo 2 – Vigilância em Saúde.

Eixo 3 – Assistência à Saúde.

Eixo 4 – Comunicação de Risco.

Conforme apresentado no Boletim Epidemiológico n° 08 do Ministério da Saúde, a resposta à

pandemia deve ser produzida de acordo com as fases epidêmicas, tendo como base o trabalho

elaborado pelo Centres for Disease Control and Prevention – CDC / Estados Unidos da América para

influenza. Essas fases são apresentadas na figura abaixo:

Figura 8. Curva e fases epidêmicas com distanciamento social e sem distanciamento social

implementado.

Page 11: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

O Quadro 1 apresenta as ações e medidas de resposta à pandemia definidos seguindo cada intervalo

epidêmico.

Quadro 1. Preparação e resposta segundo cada intervalo epidêmico.

CONCEITOS DE MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL (MDS)

As medidas de distanciamento social, se corretamente aplicadas, demonstram que reduzem a

velocidade de transmissão do vírus e permitem que o gestor estruture e amplie a capacidade de

resposta da rede de atenção à saúde. Essas medidas visam garantir leitos, respiradores, equipamentos

de proteção individual e profissionais em número suficiente para absorver o aumento de demanda e

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garantir acesso e atendimento aos casos de Covid-19, sem gerar descontinuidade dos demais serviços

de saúde prioritários e emergenciais. São estratégias de MDS:

Bloqueio total (Lockdown)

Esse é o nível mais alto de segurança e pode ser necessário em situação de grave ameaça ao Sistema

de Saúde. Durante um bloqueio total, todas as entradas do perímetro são bloqueadas por

trabalhadores de segurança e ninguém tem permissão de entrar ou sair do perímetro isolado.

Objetivos: Interromper qualquer atividade por um curto período de tempo.

Desvantagens: Alto custo econômico.

Vantagens: É eficaz para redução da curva de casos e dar tempo para reorganização do sistema em

situação de aceleração descontrolada de casos e óbitos. Os países que implementaram, conseguiram

sair mais rápido do momento mais crítico.

Distanciamento Social Ampliado (DSA)

Estratégia não limitada a grupos específicos, exigindo que todos os setores da sociedade permaneçam

na residência durante a vigência da decretação da medida pelos gestores locais. Essa medida restringe

ao máximo o contato entre pessoas. Ficam mantidos os serviços essenciais, com adoção de maior rigor

na higiene e evitando aglomeração.

Objetivos: Reduzir a velocidade de propagação, visando ganhar tempo para equipar os serviços com os

condicionantes mínimos de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos

humanos.

Desvantagens: A manutenção prolongada dessa estratégia pode causar impactos significativos na

economia e é difícil saber em que momento revogar o distanciamento.

Vantagens: É essencial para evitar uma aceleração descontrolada da doença, quando adotado

oportunamente, que poderia provocar um colapso no sistema de saúde e também causaria prejuízo

econômico. Essa medida não está focada na covid-19, mas em todas as situações de concorrência por

leitos e respiradores.

Distanciamento Social Seletivo (DSS)

Estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionadas todas as pessoas

sintomáticas e seus contatos domiciliares e os grupos que apresentam maior risco de desenvolver a

doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como:

• Idosos;

• Pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, etc.) ou condições de risco como

obesidade e gestação de risco;

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• Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, mantendo conduta de distanciamento

social e cuidados higiênicos, se estiverem assintomáticos.

A essas medidas pode ser importante associar a suspensão de atividades em escolas e universidades, a

implantação de medidas de distanciamento social no trabalho e medidas para evitar aglomerações,

como redução de capacidade instalada de restaurantes e bares, suspensão temporária de sessões de

cinema, teatros, festas, cultos e missas, e eventos de massa propriamente ditos, tanto em locais

fechados como abertos. Ideal que após um período de isolamento social ampliado ou bloqueio total,

as medidas acima sejam implantadas em um modelo de transição a fim de evitar a passagem de uma

situação mais restritiva para uma mais livre em um curto espaço de tempo.

Objetivos: Promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança, evitando uma explosão

de casos sem que o sistema de saúde local tenha tempo de absorver.

Desvantagens: Mesmo em uma estratégia de DSS, os grupos vulneráveis continuarão tendo contato

com pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas, ficando mais difícil o controle. Países como o

Reino Unido começaram a fazer essa medida e tiveram que recuar diante da estimativa de aceleração

vertiginosa de casos sem o suporte do sistema.

Condicionantes mínimos para funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos

humanos.

Vantagens: Quando garantidos os condicionantes para funcionamento, a retomada da atividade

laboral e econômica é possível; criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado e

redução de traumas sociais em decorrência do distanciamento social.

Apesar da situação atual da transmissão da Covid-19 em Ribeirão Preto já estar na Fase de Mitigação,

mais precisamente no intervalo entre a fase epidêmica de epidemias localizadas e aceleração, as ações

previstas para as fases anteriores foram realizadas, seguindo as recomendações vigentes, conforme os

Protocolos Municipais disponíveis no Website da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral:

O presente plano de contingência busca orientar os Serviços de Saúde Públicos para o enfrentamento

ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), no município de Ribeirão Preto.

Objetivos Específicos:

Definir a estratégia de atuação da Secretaria Municipal da Saúde, em alinhamento com a

Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde (MS).

Definir estratégias de atuação no município de Ribeirão Preto para a fase de mitigação da

pandemia nos diferentes intervalos epidêmicos.

Adotar medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) nos serviços

públicos de saúde do município de Ribeirão Preto, bem como contribuir para tomada de

decisão quanto às demais ações necessárias da administração municipal.

Estabelecer a utilização de protocolos e procedimentos padronizados na rede pública de saúde

em Ribeirão Preto para a resposta ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2).

Promover a detecção, a notificação e a investigação de casos suspeitos de forma oportuna na

rede pública de saúde do município Ribeirão Preto.

Traçar estratégias para redução da transmissão da doença, por meio do monitoramento e

controle dos pacientes já detectados e/ou confirmados.

Intensificar ações de capacitação dos profissionais de saúde da rede municipal de saúde.

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EIXO 1: GESTÃO DE CRISE

Para a gestão da crise desencadeada pela pandemia, consideram-se as seguintes medidas:

Instituir o Comitê Técnico de Contingenciamento Covid-19, com atribuições de deliberar e

apoiar medidas sanitárias e ações necessárias ao enfrentamento da crise.

Produzir e divulgar material desenvolvido pelas áreas técnicas (protocolos, manuais, guias,

notas técnicas e informativos) a toda rede de atenção à saúde sob gestão municipal.

Disponibilizar informações e orientações técnicas referentes à pandemia no Portal da

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Secretaria da Saúde.

Sensibilizar e articular gestores da rede de serviços assistenciais públicos e privados sobre o

cenário epidemiológico.

Articular junto a outros órgãos o desenvolvimento das ações e atividades propostas, seguindo

cada nível de resposta.

Ampliar o estoque estratégico de insumos para o atendimento de casos suspeitos e

confirmados de Covid-19, captando recursos e mobilizando apoio da sociedade civil para

produção e doação de bens e serviços relacionados.

Promover ações integradas entre a vigilância em saúde, assistência e outros órgãos envolvidos

na prevenção e controle da Covid-19.

Promover a capacitação dos profissionais de saúde para atuação na promoção, prevenção e

controle da Covid-19.

Avaliar a disponibilidade de leitos na rede pública de saúde, estabelecer estratégias para

aumentar a quantidade de leitos disponíveis para o SUS e otimizar, nos hospitais do município,

os leitos de maior complexidade para atendimento aos pacientes com quadros graves de

Covid-19.

Avaliar a capacidade de atendimento e a demanda dos serviços públicos municipais de saúde,

adotando as medidas necessárias, considerando os recursos técnicos disponíveis no momento.

Mobilizar e orientar as empresas contratadas de prestação de serviço de limpeza e demais

serviços de apoio para preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da infecção

humana pelo novo coronavírus (Covid-19).

Cancelar reuniões presenciais e ações programáticas não essenciais.

Regulamentar e adotar o teletrabalho no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde.

Estabelecer ajustes (contratos e convênios) em caráter emergencial para atender as

necessidades para o enfrentamento da infecção humana pelo novo coronavírus (Covid-19).

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EIXO 2: VIGILÂNCIA EM SAÚDE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Notificação e Registro

Na atual fase epidêmica da doença, segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica de 03/04/2020 do

MS, a vigilância da Covid-19 está inserida dentro da Vigilância de Síndromes Respiratórias, que além

dessa doença tem por objetivo monitorar o comportamento de outras doenças, como o Vírus Sincicial

Respiratório (em menores de 5 anos) e a Influenza. Para isso, deverão ser notificados todos os casos

de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave atendidos nos serviços de saúde públicos ou

privados, conforme definições de caso abaixo:

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo,

caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor

de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória.

o EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico

específico.

o EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios

específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva,

irritabilidade e inapetência.

DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Síndrome Gripal que

apresente: dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de

O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.

o EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz,

cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

As notificações de casos deverão seguir as seguintes orientações:

Síndrome Gripal:

o Preencher Ficha de Notificação on-line no site da Secretaria Municipal de Saúde de

Ribeirão Preto. Endereço:

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/notificacao-coronavirus

o Preencher ficha de notificação do Sistema e-SUS: www.notifica.saude.gov.br, imprimir

uma via e enviar junto com a amostra.

SRAG hospitalizado e óbitos SRAG:

o Preencher Ficha de Notificação on-line no site da Secretaria Municipal de Saúde de

Ribeirão Preto. Endereço:

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/notificacao-coronavirus

Page 17: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

o Preencher notificação no SIVEP-Gripe conforme orientações já utilizadas na vigilância

da influenza.

Notificação imediata por telefone (até 24 horas após identificação da suspeita) à

Vigilância Epidemiológica através dos contatos:

Atividades a serem desenvolvidas pela Vigilância em Saúde:

Nível 1 – Alerta

Monitorar eventos e rumores junto aos serviços de saúde;

Elaborar protocolo municipal de enfrentamento ao novo coronavírus no tocante à

notificação de casos suspeitos;

Revisar as definições de vigilância;

Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata dos casos suspeitos para

infecção pelo novo coronavírus;

Orientar os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento

de prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo novo coronavírus, conforme

definição de caso estabelecida e orientada pelo Ministério da Saúde;

Articular com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde a detecção de

possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde;

Monitorar semanalmente o comportamento dos casos de Síndrome Gripal e Síndrome

Respiratório Aguda Grave nos sistemas de informação para avaliação de risco;

Sensibilizar os profissionais de saúde e a população em relação à etiqueta respiratória e à

higiene das mãos;

Discutir com a Comissão de Controle de Infecção (CCI) Municipal as atividades para

preparação de treinamentos e capacitações para equipes de saúde dos serviços municipais

de saúde;

Divulgar boletins epidemiológicos, protocolos técnicos e informações pertinentes à

prevenção e controle para infecção humana pelo novo coronavírus;

Mobilizar e capacitar a equipe da Vigilância Sanitária Municipal, considerando as

necessidades locais para a preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da

Covid-19;

Divisão de Vigilância Epidemiológica:

Dias úteis das 8:00 às 18:00 = (16) 3977-9355/9357/9334

Dias úteis das 18:00 às 22:00h, sábados, domingos e feriados das 07:00 às 19:00h

(16) 99762-8004

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Elaborar e divulgar recomendações sanitárias sobre as medidas de prevenção e controle da

Covid-19;

Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais de ações que comprometam a

prevenção e controle da Covid-19;

Avaliar em conjunto com a Secretaria de Assistência Social locais para acolhimento da

população em situação de rua durante a pandemia.

Nível 2 – Perigo iminente

Acompanhar a situação epidemiológica e divulgar Boletins Epidemiológicos;

Revisar o protocolo municipal, adequando as definições e critérios de casos suspeitos,

diante das novas orientações do MS e recomendações da Organização Mundial de Saúde;

Articular com a rede de serviços públicos e privados o aprimoramento e a detecção de

casos suspeitos, intensificando as orientações sobre notificação e investigação de casos

suspeitos;

Intensificar a identificação de casos suspeitos;

Orientar a coleta de material para propiciar diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos

seguindo as normatizações do MS;

Realizar o monitoramento dos comunicantes dos casos suspeitos notificados de Síndrome

Gripal e SRAG;

Emitir alertas para unidades de saúde da rede básica municipal, bem como para as

unidades hospitalares, reforçando a definição de casos suspeitos e cenário epidemiológico;

Monitorar semanalmente o número de casos de SRAG e Síndrome Gripal permitindo a

avaliação de risco e tomada de decisão quanto às medidas de contenção e isolamento;

Divulgar os documentos técnicos do MS sobre Covid-19 junto aos serviços de saúde

municipal;

Disponibilizar no site da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Secretaria Municipal da

Saúde protocolos, orientações e normas técnicas relacionadas às ações de vigilância

epidemiológica e sanitária;

Elaborar e divulgar boletins epidemiológicos com periodicidade para atualização das

informações;

Promover ações integradas entre vigilância em saúde, serviços assistenciais públicos e

privados e outros órgãos envolvidos na prevenção e controle da Covid-19;

Fiscalizar os ambientes de trabalho das atividades essenciais visando garantir condições

adequadas para a prevenção e controle da Covid-19;

Intensificar a fiscalização da fabricação e comércio de produtos de interesse da saúde,

principalmente aqueles relacionados a prevenção e controle da Covid-19.

Page 19: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Nível 3 – Emergência de Saúde Pública

Intensificar as orientações sobre notificação e investigação de casos suspeitos de infecção

pelo novo coronavirus;

Intensificar a identificação de casos suspeitos, promovendo a disseminação de informes

técnicos sobre infecção humana pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e apresentação da

situação epidemiológica;

Intensificar o monitoramento dos procedimentos de coleta, armazenamento e transporte

das amostras de casos suspeitos;

Fiscalizar o fluxo dos pacientes nos serviços de saúde e o desenvolvimento das atividades

pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou confirmados da

Covid-19;

Intensificar a fiscalização de comunidades terapêuticas e de serviços que abrigam idosos;

Intensificar a fiscalização de serviços de hemodiálise e de quimioterapia;

Divulgar normas e diretrizes do MS para prevenção e controle da infecção humana pelo

novo coronavirus;

Monitorar comunicantes e conduzir investigação epidemiológica de casos suspeitos e

confirmados de Covid-19;

Monitorar resultados laboratoriais das amostras colhidas;

Promover ações integradas entre a vigilância em saúde e a assistência visando apoiar as

ações assistenciais relacionadas ao atendimento dos casos suspeitos de infecção humana

pelo novo coronavirus;

Emitir orientações técnicas para Instituições de Saúde públicas e privadas, bem como para

outros setores do município;

Elaborar e divulgar boletins epidemiológicos.

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

Nos casos em que o paciente atender a definição de caso hospitalizado de SRAG ou profissional da

saúde com síndrome gripal, deverá ser colhido material para a identificação do SARS-CoV-2. Deverá

ser coletada uma amostra de secreção respiratória, seguindo o mesmo protocolo de influenza, ou seja,

utilizando o swab combinado naso-orofaringe ou aspirado de nasofaringe (bronquinho) até o 7º dia de

início dos sintomas. As amostras deverão ser encaminhadas aos laboratórios indicados pela Vigilância

Epidemiológica de acordo com a situação epidemiológica, disponibilidade de insumos e limitações

operacionais dos laboratórios oficiais disponíveis para realização dos testes de SARS-CoV-2.

A técnica para coleta do material está disponível abaixo. A técnica de swab combinado é caracterizada

pela coleta de dois swabs de nasofaringe (um de cada narina), combinada a um swab de orofaringe,

mergulhados no tubo falcon com 3 ml de soro fisiológico.

Page 20: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Figura 9. Técnica para coleta swab combinado Figura 10. Técnica para coleta aspirado nasofaríngeo

MANEJO DO ÓBITO

As orientações no município de Ribeirão Preto referentes ao manejo de corpos, a emissão e

preenchimento da Declaração de Óbito (DO) no contexto do novo coronavírus (Covid-19) seguem as

seguintes normativas:

NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 que traz as “Orientações para serviços de

saúde: Medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos

casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)”;

Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, de 20 de março de 2020, que

dispõe sobre as diretrizes para manejo e seguimento dos casos de óbito no contexto da

pandemia Covid-19 no Estado de São Paulo;

Resolução nº 26, da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, de 20 de março

de 2020, que dispõe sobre as diretrizes para manejo e seguimento dos casos de óbito no

contexto da pandemia Covid-19 no Estado de São Paulo.

Decreto Municipal nº 69, da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, de 19 de março de 2020,

que estabelece situação de emergência na saúde pública, estabelece medidas para os

estabelecimentos hospitais, feiras, cinemas, clubes, academias e outros.

Considerando que a transmissão da Covid-19 pode-se dar pelo contato pessoa-a-pessoa e por meio de

fômites, que o vírus SARS-CoV-2 pode permanecer viável em superfícies ambientais por 24 horas ou

mais e que a transmissão de doenças infecciosas também pode ocorrer por meio do manejo de

corpos, sobretudo em equipamentos de saúde, e seguindo as normativas do Estado de São Paulo, fica

estabelecido no município de Ribeirão Preto:

Durante a epidemia, seguindo a Resolução nº 32, da Secretaria de Saúde do Estado de São

Paulo, o Serviço de Verificação de Óbitos do Interior do Estado não receberá nenhum corpo

Page 21: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

devido não ter condições seguras para a realização das necropsias. Durante esse período,

funcionará plantão telefônico, das 07 às 23 horas, para suporte ao preenchimento das

Declarações de Óbito para os serviços que necessitarem;

O Instituto Médico Legal continuará fazendo as necropsias de óbitos de causas externas,

conforme a orientação da Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, de

20 de março de 2020, e realizará triagem telefônica para discussão do caso antes do

encaminhamento do corpo, com horário de funcionamento 24 horas;

A DO, em caso de morte de causa natural, deverá ser emitida pelo médico assistente que

constatou o óbito;

O SICAEV - Sistema de Coleta e Análise de Estatísticas Vitais (DVE/DEVISA) é o responsável pelo

cadastramento, distribuição e controle das DOs e, também, pelo repasse das orientações

fornecidas pelo Estado quanto à emissão e preenchimento das DOs;

No período da pandemia, o preenchimento da DO deverá ser feito da seguinte forma:

Casos confirmados por Covid19:

Parte I:

a) Síndrome Respiratória Aguda Grave;

b) Covid-19

Parte II: Registrar todas as comorbidades.

Casos suspeitos de Covid19 que realizaram coleta de SWAB para diagnóstico post-

mortem:

Parte I:

a) Insuficiência respiratória (aguardando resultados de exames).

Parte II: Registrar todas as comorbidades.

Demais casos de óbitos de causas naturais com causa básica definida:

Parte I:

a) Causa terminal;

b) Causa intermediária;

c) Causa básica.

Parte II: Registrar todas as comorbidades.

Casos de morte súbita que não for possível determinar a causa básica:

Parte I:

Page 22: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

a) Causa indeterminada

Parte II: Registrar todas as comorbidades.

Aplicar o questionário de autópsia verbal (em anexo) e enviar junto com DO.

A manipulação e transporte dos corpos deverão seguir as orientações da NOTA TÉCNICA

GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 e Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São

Paulo, de 20 de março de 2020.

Os velórios e funerais deverão seguir normativas definidas pelo governo estadual e/ou pela

administração municipal, os quais limitam o número de pessoas por sala e horário. Os velórios

e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da Covid-19 não são recomendados e caso

sejam realizados a urna funerária deve permanecer obrigatoriamente lacrada.

Page 23: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

EIXO 3: ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Para todos os serviços e níveis de assistência, deverão ser realizas as seguintes ações:

Elaborar plano de contingência para o enfrentamento da pandemia de Covid-19;

Orientar os funcionários sobre os cenários possíveis relacionados à pandemia de Covid-19 e as

ações previstas no plano de contingência nos diferentes cenários;

Treinar os profissionais nos protocolos de cuidados de prevenção de contágio por gotículas e

utilização correta de EPIs;

Verificar a disponibilidade de EPIs no serviço e verificar a necessidade de aquisição de mais

EPIs;

Verificar quais profissionais se enquadram no grupo de risco para o desenvolvimento dos

quadros mais graves de Covid-19;

Determinar qual recurso humano mínimo necessário para manter os atendimentos essenciais

no serviço e prever eventual necessidade de reposição ou remanejamento de profissionais.

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Nível 1 - Alerta

Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;

Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;

Construir protocolos e fluxos.

Nível 2 – Perigo Iminente

Manter todas as Unidades de Atenção Primária como porta aberta para casos suspeitos de

Covid-19;

Criar equipe "posso ajudar" para identificar pessoas com sintomas respiratórios e separar o

fluxo na Unidade de Saúde;

Criar equipe de referência para o atendimento das pessoas com sintomas respiratórios;

Coletar exames e notificar os casos suspeitos de Covid-19, conforme orientação do MS e do

município;

Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

Organizar o fluxo de atendimento em cada Unidade;

Suspender as visitas domiciliares eletivas;

Reduzir os agendamentos, mantendo somente agenda protegida para pré-natal, puerpério,

caso novo de puericultura (recém-nascido), retornos de puericultura até 1 ano de idade,

pacientes com queixa aguda, pacientes com comorbidade e doença crônica descompensada

realizando o acolhimento da demanda espontânea;

Suspender coletas de exames de rotina e manter a coleta de urgência, sorologias, pré-natal e

pré-natal do parceiro;

Page 24: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Notificar e coletar exames para diagnóstico da Covid-19, conforme orientações do Ministério

da Saúde e/ou da Vigilância Epidemiológica do município;

Adequar às Normas Técnicas Federal, Estadual e Municipal.

Nível 3 – Emergência de Saúde Pública

Manter a porta de entrada de casos suspeitos de Covid-19 nas Unidades de Atenção Primária,

acolhendo todos os sintomáticos respiratórios e seus comunicantes, orientando quanto ao

isolamento e gravidade dos sintomas;

Monitorar os casos de pacientes com sintomas respiratórios pelas equipes da Atenção

Primária;

Monitorar e orientar a equipe "posso ajudar" e a equipe de referência para o atendimento das

pessoas com sintomas respiratórios;

Coletar exames e notificar os casos suspeitos de Covid-19 de profissionais de saúde da própria

Unidade, conforme orientação do MS;

Suspender os agendamentos, mantendo somente agenda protegida para pré-natal, puerpério,

caso novo de puericultura (recém-nascido), retornos de puericultura até 1 ano de idade

(avaliação caso a caso pelo pediatra ou médico de saúde da família responsável com

possibilidade de espaçar os retornos para a criança após os 6 meses de idade), pacientes com

queixa aguda, pacientes com comorbidade e doença crônica descompensada realizando o

acolhimento da demanda espontânea;

Suspender as coletas de exames de rotina e manter a coleta de urgência, sorologias, pré-natal

e pré-natal do parceiro;

Adequar às Normas Técnicas Federal, Estadual e Municipal.

Avaliar a manutenção da porta de entrada de casos suspeitos de Covid-19 nas Unidades de

Atenção Primária, no acolhimento de sintomáticos respiratórios e seus comunicantes.

Coletar exames e notificar os casos suspeitos de Covid-19 de profissionais de saúde da própria

Unidade, conforme orientação do Ministério da Saúde;

Manter a suspensão dos agendamentos, mantendo somente agenda protegida para pré-natal,

puerpério, caso novo de puericultura (recém-nascido), retornos de puericultura, pacientes com

queixa aguda, pacientes com comorbidade e doença crônica descompensada realizando o

acolhimento da demanda espontânea;

Agendar os retornos de puericultura até 3 meses ou somente até 1 mês de vida de acordo com

a situação epidemiológica a ser avaliada semanalmente. O espaçamento dos retornos só

poderá ocorrer se a evolução clínica estiver sendo satisfatória, amamentação estabelecida com

bom ganho pondero-estatural e houver segurança na permanência em casa. Cada criança

deverá ter pelo menos uma consulta com enfermeira e uma com médico de saúde da

família/pediatra;

Adiar o agendamento habitual de pré-natal para o período após o isolamento, no caso de

atendimento de gestantes sintomáticas, com atenção especial às orientações de sinais de

alerta relacionados à gestação. Durante os retornos habituais ao pré-natal, manter observação

rigorosa do crescimento fetal intrauterino e prematuridade;

Page 25: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Realizar a avaliação de intercorrências e da contracepção iniciada antes da alta hospitalar, na

consulta de puerpério com a enfermeira. Neste momento, se necessário, solicitar a avaliação

do ginecologista com prescrição de anticoncepção e atendimento de possíveis intercorrências.

Neste cenário, não será agendada consulta de puerpério com o ginecologista;

Manter a suspensão das coletas de exames de rotina e manter a coleta de urgência, sorologias,

pré-natal e pré-natal do parceiro;

Avaliar a necessidade de redução do horário de atendimento das Unidades de Atenção

Primária para preservação da assistência em número de Recursos Humanos e EPIs.

TELEATENDIMENTO

Implantar serviço telefônico de informações e de telemedicina - “Disque Covid-19”

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, em parceria com a Faculdade de Medicina de

Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), ativará um serviço telefônico de

informações e de telemedicina, Disque Covid-19, 0800 770 1160 ou 160, que funciona

diariamente, inclusive nos finais de semana e feriados, das 8 às 20h, com o intuito de esclarecer e

tranquilizar a população.

Um dos objetivos desse serviço é reduzir a ida às unidades de saúde de pessoas com

sintomatologia respiratória leve e sem sinais de alerta. Esta diretriz visa uniformizar as

informações a serem disseminadas pelo serviço telefônico e de telemedicina da Secretaria

Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, e pode também ser utilizada como fonte de referência de

informações para outros profissionais e o público em geral.

O atendimento deverá ser realizado por equipe multiprofissional de atendentes, que seguindo os

protocolos do MS e da Secretaria Municipal da Saúde, avaliam a suspeição do caso e, se

necessário, transferem a chamada para o médico, que tomará a conduta de acordo com cada caso

avaliado. Os pacientes considerados suspeitos serão monitorados por telefone a cada 48 horas, até

completarem 14 dias da data de início dos sintomas e redirecionados ou não aos serviços de saúde

ou Pólo COVID-19 de acordo com as necessidades apresentadas. Orientações gerais também

serão realizadas por todos os atendentes.

O “Disque Covid-19” também operará em colaboração com outro serviço de telemedicina, o TELE-

COVID, destinado a prestar consultoria médica a outros profissionais da saúde, disponibilizado de

2ª a 6ª feira, das 08:00 às 12:00h e das 13:00 às 17:00h, pelo número (16) 3602 2905.

A implantação, implementação e atualização desse serviço têm como referências o Ofício n°

1756/2020 do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Portaria n° 467 de 20 de março de 2020 do

MS.

Page 26: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL

Nível 1 - Alerta

Participar de reuniões do Comitê de crise para organização do processo de trabalho e ações de

enfrentamento à Covid-19.

Nível 2 - Perigo Iminente

Transferir os agendamentos do sistema Hygiaweb para uma sigla específica, visando

proporcionar um rápido reagendamento quando as unidades executantes retornarem ao

trabalho;

Transferir os agendamentos do Sistema Cross para uma área específica do sistema, visando

facilitar o reagendamento quando as unidades executantes retornarem ao trabalho. Essa ação

será realizada pelo prestador de serviço CROSS do Estado de SP;

Manter os atendimentos oncológicos, cardiológico, oftalmológicos de urgência, suspeitas de

câncer e das gestantes, além de exames relacionados com as especialidades descritas.

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Manter a suspensão das consultas eletivas da atenção especializada;

Acolher os pacientes em seguimento clínico e nos casos de agudização.

Direcionar a equipe de agentes administrativos, enfermeiros e médicos para suporte no

atendimento nos pólos, caso necessário.

SERVIÇOS DE PRONTO ATENDIMENTO

Nível 1 - Alerta

Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;

Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;

Construir protocolos e fluxos.

Nível 2 - Perigo Iminente

Instalação de equipe “Posso Ajudar” com direcionamento para atendimento de usuários

sintomáticos e assintomáticos;

Criar equipe de referência para o atendimento das pessoas com sintomas respiratórios;

Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Page 27: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Reorganizar fluxo de atendimento da UBDS Vila Virginia remanejando os atendimentos de

atenção primária para o Centro de Referência Dr. José Roberto Campi, exceto o atendimento

na especialidade de clínica médica que permanecerá para o atendimento de usuários

sintomáticos respiratórios.

Reordenar fluxo de atendimento da UPA 13 de Maio para atendimento exclusivo de usuários

sintomáticos respiratórios;

Instalar o Pólo Covid-19 na UPA 13 de Maio;

Avaliar necessidade de instalação de outros pólos Covid-19 no município, com base na situação

epidemiológica.

SAMU – 192

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Transporte Interinstitucional de casos

suspeitos ou confirmados:

Nível 1 - Alerta

Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;

Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;

Construir protocolos e fluxos.

Nível 2 - Perigo Iminente

Questionar, nos chamados 192, sobre possibilidade de sintomas respiratórios com análise dos

principais sintomas relacionados à Covid-19;

Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

Incrementar os EPIs para atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios;

Orientar as equipes SAMU para o atendimento às recomendações do MS no manejo aos

sintomáticos respiratórios.

Nível 3 – Emergência de Saúde Pública

Manutenção das ações do nível 2.

Contratar em caráter emergencial 04 ambulâncias tipo B (Unidades de Suporte Básico) para

auxílio e complementação nos transportes de pacientes confirmados e suspeitos de Covid-19.

SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SAD

Nível 1 - Alerta

Coordenação:

Page 28: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Alinhar as ações entre o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e os hospitais, Serviço

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Atenção Primária em Saúde (APS);

Reorganizar o processo de trabalho do SAD diariamente durante o período de enfrentamento

da pandemia, conforme Procedimento Operacional Padrão Covid–19 do Serviço de Atenção

Domiciliar (POPCovid19-SAD): http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/Covid-

procedimento-sad.pdf

Implantar os sistemas de gerenciamento GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial);

Prever recursos humanos, estrutura e materiais para o enfrentamento do próximo nível.

Equipe multiprofissional:

Realizar telemonitoramento dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento pelo SAD;

Prestar assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento pelo SAD,

evitando agudização e internação;

Acompanhar os pacientes AD2 e AD3 com alta hospitalar a fim de ampliar a rotatividade dos

leitos hospitalares;

Apoiar os atendimentos do SAMU.

Nível 2 - Perigo Iminente

Coordenação:

Manter as ações previstas no nível 1 de enfrentamento;

Encaminhar planilha com previsão de insumos para o almoxarifado;

Definir fluxo para a Declaração de Óbito do paciente seguido pelo SAD, com e sem suspeita de

Covid-19;

Equipes:

Manter as ações previstas no nível 1 de enfrentamento;

Identificar, orientar e monitorar diariamente durante 14 dias, os pacientes AD2 e AD3 e os

contatos, com suspeita ou confirmação de Covid-19 que apresentem sintomas leves e que

permitam o isolamento domiciliar (POPCovid19-SAD);

Coletar amostra de material (swab nasal e orofaríngeo) do corpo de paciente que estava em

acompanhamento pelo SAD e com óbito no domicílio;

Vacinar contra influenza os pacientes AD2 e AD3 em apoio à APS.

Page 29: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Fase de Contenção:

Coordenação:

Manter as ações previstas no Nível 2.

Equipes:

Finalizar a vacinação contra a influenza nos pacientes AD2 e AD3 em apoio à APS;

Manter as ações previstas no nível 2 de enfrentamento, com a equipe organizada da seguinte

forma:

Uma equipe de telemonitoramento;

Uma equipe de assistência aos pacientes AD2 e AD3 com alta hospitalar recente;

Duas equipes de assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em

seguimento pelo SAD a ser analisada em conformidade a situação epidemiológica;

Uma equipe de assistência ao óbito.

Fase de Mitigação:

Uma equipe de telemonitoramento;

Duas equipes de assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento pelo

SAD;

Duas equipes de assistência aos pacientes AD2 e AD3 com alta hospitalar recente;

Duas equipes de assistência ao óbito.

1. Atuação do Núcleo de Educação Permanente do SAD (NEPS)

Em todos os níveis de enfrentamento o NEPS desenvolverá as ações listadas a seguir considerando a

complexidades de cada contexto:

Realizar ações de educação permanente sobre a temática;

Realizar treinamentos sobre o uso de Equipamento de Proteção Individual;

Elaborar e distribuir material informativo para a população e profissionais de saúde;

Elaborar e atualizar os protocolos assistenciais e os procedimentos operacionais padrão do

SAD;

Desenvolver ações que favoreçam o trabalho em equipe.

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REGULAÇÃO DE URGÊNCIA E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Nível 1 - Alerta e Nível 2 - Perigo Iminente

Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;

Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;

Construir protocolos e fluxos.

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Realizar a regulação médica em conformidade aos fluxos e protocolos estabelecidos (anexo);

Definir em conjunto com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo o Hospital de referência

para os atendimentos suspeitos e Covid-19.

Manter a regulação médica em conformidade aos fluxos e protocolos estabelecidos (anexo);

Manter a regulação dos atendimentos suspeitos e Covid-19 graves para o Hospital das Clínicas

da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Unidade de

Emergência/Campus, de acordo com o estabelecido pela Secretaria da Saúde do Estado de São

Paulo (Sistema CROSS).

Utilizar as estratégias definidas pela Secretaria Municipal da Saúde para otimização de leitos.

ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Nível 1 - Alerta

Iniciar trabalho de educação em saúde com os usuários dos serviços especializados de saúde

mental sobre noções básicas de Covid-19, cuidados básicos com higiene para prevenção de

contágio e cuidados com a saúde para fortalecimento do sistema imunológico.

Nível 2 - Perigo Iminente

Manter as ações previstas no nível 1;

Intensificar as ações de orientação aos usuários e treinamento dos profissionais;

Elaborar e publicar Nota Técnica do Programa de Saúde Mental com orientações aos serviços

especializados de saúde mental sobre os cuidados a serem tomados visando à contenção do

risco de contágio.

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Orientar as unidades especializadas de Saúde Mental sobre cuidados a serem tomados visando à

contenção do risco de contágio, conforme descrito em Nota Técnica 03/2020 de orientações

Covid-19 aos serviços especializados de saúde mental;

Reorganizar o fluxo de atendimento das urgências psiquiátricas e interconsulta psiquiátrica, a

serem realizadas na UPA Norte Quintino II;

Estabelecer Protocolos de Orientação para prevenção e controle de infecção nos serviços que

possuem leitos de acolhimento noturno (CAPS III e Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil);

Page 31: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Organizar serviço de atendimento psicológico remoto, via e-mail ([email protected])

e telefone, para servidores municipais da área da saúde;

Implementar uma linha telefônica fixa para acesso da população a orientações gerais sobre a

saúde mental, de modo a evitar que as pessoas precisem se locomover até os serviços

especializados de saúde mental nos casos que possam ser resolvidos à distância;

Garantir o funcionamento das Residências Terapêuticas sob gestão municipal mantidas por

convênio.

Organizar o fluxo de internação psiquiátrica para casos com sintomas respiratórios e definir

hospital de referência para este público;

Manter medidas de prevenção e controle de infecção nos serviços especializados de saúde mental

e nos serviços com leitos de acolhimento noturno;

Ampliar o serviço de atendimento psicológico remoto para toda a população, de modo a prevenir

o desenvolvimento de transtornos mentais em decorrência do processo de distanciamento social,

além do medo e pânico gerado pela epidemia;

Organizar retaguarda em atendimento psicológico presencial aos servidores municipais da saúde

no CEREST para os casos mais graves em que o atendimento psicológico remoto se mostre

insuficiente.

Manter uma linha telefônica fixa para acesso da população a orientações gerais sobre a saúde

mental, de modo a evitar que as pessoas precisem se locomover até os serviços especializados de

saúde mental nos casos que possam ser resolvidos à distância;

Fortalecer as ações de hospitalidade noturna no CAPS III para ser retaguarda aos Prontos

Atendimentos no atendimento dos casos de Urgência Psiquiátrica.

Modificar o fluxo do atendimento em urgência psiquiátrica dos Prontos Atendimentos para o

CAPS III, com incremento no número de leitos e aumento do número de profissionais na equipe

multidisciplinar;

Modificar o fluxo das internações psiquiátricas, que passarão a ser realizadas via CAPS III, com

acesso a regulação CROSS;

Organizar uma equipe móvel de intervenções para a crise no domicílio, com a disponibilização de

transporte e EPIs, possibilitando a priorização dos atendimentos à crise no domicilio, diminuindo o

fluxo de pacientes no CAPS III e a demanda por internações psiquiátricas, antecipando a

possibilidade de restrição de internação em hospitais psiquiátricos em que houver transmissão

local.

ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Nível 1 - Alerta

Elaborar protocolos de atendimento odontológico para evitar a disseminação do novo

coronavírus (SARS-CoV-2).

Nível 2 - Perigo Iminente

Apresentar o protocolo de atendimento odontológico de urgência e emergência aos cirurgiões

dentistas e auxiliares de saúde bucal;

Page 32: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

Orientar o uso de equipamento de proteção individual (EPI);

Realizar atendimento odontológico apenas nos pacientes que estejam em situação de urgência

/emergência odontológica;

Adotar a não utilização da caneta de alta rotação, aparelhos de ultrassom e seringa tríplice que

geram aerossol dentro do consultório odontológico;

Aumentar a frequência de desinfecção do consultório odontológico após o atendimento;

Não atender pacientes com sintomas respiratórios, encaminhando o paciente para

atendimento médico;

Suspender os atendimentos aos pacientes eletivos por tempo indeterminado, seguindo as

determinações da Secretaria Municipal da Saúde.

Suspender todas as ações odontológicas coletivas (grupos de gestantes, clínica do bebê,

escovação dental supervisionada, grupos de diabéticos e hipertensos), triagens para casos

novos de abril e maio e, por último, a campanha de prevenção precoce do câncer de boca (CCB

2020).

Nível 3 - Emergência de Saúde Pública

Realizar o atendimento de urgência odontológica, 24 horas por dia, na UBDS Central Dr. João

Baptista Quartin, Av. Jerônimo Gonçalves, 466, Centro;

Direcionar as especialidades de odontopediatria e pacientes portadores de necessidades

especiais para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO NGA), sito à Rua Minas, 895,

Campos Elísios. Esses atendimentos funcionarão de segunda a sextas-feiras, das 7:00 às

16:00h. Após esse horário os pacientes serão direcionados para a UBDS Central.

Reorganizar o atendimento odontológico das Unidades de Saúde que, no momento, não

possuem condições técnicas específicas para realizar os atendimentos de urgência e

emergência, conforme orientação abaixo. As demais unidades de saúde continuarão com o

atendimento de urgência e emergência sem alteração.

Unidades de Saúde com reorganização

do atendimento odontológico: Referência para atendimento:

UBS Vila Mariana UBS Jardim Aeroporto

UBS Avelino Palma USF Marincek

USF Fazenda da Barra UBS Ribeirão Verde

UBS Adão do Carmo UBS Parque Ribeirão

UBS Maria as Graças USF Jardim Marchesi

CMSC Vila Lobato CSE Sumarezinho

Reorganizar as unidades de saúde, avaliando a diminuição de horário de atendimento visando

à otimização de recursos humanos e insumos para que não haja prejuízo no atendimento da

população em situação de urgência e emergência odontológica;

Disponibilizar profissionais cirurgiões dentistas e auxiliares odontológicos para apoiar demais

profissionais de saúde no atendimento a casos de Covid-19.

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Durante o período da pandemia a Assistência Farmacêutica organizará suas ações de forma a:

Adquirir, armazenar e distribuir medicamentos e outros produtos para a saúde (álcool, espaçadores para uso de medicamentos, entre outros) para suprir a demanda. Visando à prevenção e ao controle do SARS-CoV-2, as farmácias devem garantir o fornecimento de medicamentos, incluindo os utilizados na prevenção e tratamento. Medicamentos-chave deverão ser adquiridos, armazenados e distribuídos, com devidos ajustes de estoques conforme o perfil epidemiológico da comunidade atendida e as alterações da demanda farmacoterapêutica, com o objetivo de garantir o acesso no momento oportuno e em quantidade suficiente para o suprimento à prática clínica.

Ampliar o prazo de validade das receitas de medicamentos de uso contínuo a pacientes

assintomáticos com doenças crônicas não transmissíveis controladas (pessoas com diabetes,

hipertensão, entre outros), contribuindo para que os pacientes circulem menos pelos pontos

de atenção à saúde.

Ampliar o tempo de dispensação de medicamentos de uso contínuo. Para pacientes com a

condição controlada e em tratamento crônico, dentro dos limites de estoque disponíveis e da

legislação, serão ampliados os tempos de dispensação de medicamentos e de outros produtos

para a saúde, para auxiliar na redução do fluxo de pacientes.

Adequar o estabelecimento de forma a propiciar o fluxo de pacientes, a fim de minimizar a

disseminação e o surgimento de novos casos.

Acompanhar o estado de saúde da equipe e recomendar isolamento se algum membro atender

à definição de caso confirmado ou caso suspeito.

Promover ações educativas para contenção da infecção e o alívio sintomático de casos

confirmados leves e casos suspeitos com medidas terapêuticas e com educação do paciente,

da família e do cuidador, no seu âmbito de atuação.

Educar a equipe e estabelecer processos de trabalho que propiciem proteção ambiental e

ocupacional visando à minimização do risco de contaminação de pacientes na farmácia.

Informar e educar a comunidade, a equipe de trabalho e o gestor do serviço com informações

oficiais e baseadas em evidência científica.

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EIXO 4: COMUNICAÇÃO DE RISCO

Toda comunicação relacionada à pandemia será realizada pelo Secretário Municipal da Saúde;

Diariamente será publicado, no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto –

Secretaria da Saúde, Boletim Epidemiológico, disponível em:

<http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/enfrentamento-ao-novo-coronavirus>.

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LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização

Mundial da Saúde em 30 de janeiro de 2020, em decorrência da Infecção Humana pelo novo

coronavírus (Covid-19);

Portaria nº 188/GM/MS, de 4 de fevereiro de 2020, que Declara Emergência em Saúde Pública

de Importância Nacional (ESPIN), em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus

(2019-nCoV);

Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, que traz o princípio da eficiência na prevenção e na

redução de riscos em situações de emergência que possam afetar a vida das pessoas;

Portaria nº 356/GM/MS, de 11 de março de 2020, que prevê a necessidade de dar efetividade às

medidas de saúde para resposta à pandemia de coronavírus (Covid-19);

Lei Federal 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de

saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto

de 2019;

Portaria interministerial JS/MS 05/2020, que dispõe sobre a compulsoriedade das medidas de

enfrentamento da emergência de saúde pública previstas na Lei nº 13.979, de 06 de fevereiro

de 2020.

Decreto Estadual 64.864 de 16/03/2020, que dispõe sobre a adoção de medidas adicionais, de

caráter temporário e emergencial, de prevenção do contagio pelo Covid-19 (novo coronavírus);

Decreto Municipal 68/2020, que altera redação do decreto nº 065, de 16 de março de 2020, que

dispõe sobre adoção, no âmbito da administração direta e indireta, de medidas temporárias e

emergenciais de prevenção de contágio pelo “Covid-19” (novo coronavirus);

Decreto Municipal 076/2020, que declara o estado de calamidade no municipio de Ribeirão

Preto.

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ANEXOS

ANEXO 1 – Orientações para uso dos EPIs;

ANEXO 2 – Medidas de Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde a serem adotados na

Assistência à Saúde;

ANEXO 3 – ANVISA - Orientações para Serviços de Saúde: medidas de prevenção e controle que

devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo

Coronavírus (SARS-CoV-2) durante o atendimento pré-hospitalar móvel de urgência;

ANEXO 4 – ANVISA - Orientações para Serviços de Saúde: medidas de prevenção e controle que

devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo

Coronavírus (SARS-CoV-2) em serviços de saúde;

ANEXO 5 – Fluxo de Atendimento Pólo Covid-19;

ANEXO 6 – Fluxo de Atendimento Pólo Covid-19 de acordo com os quadros leve, moderado e grave;

ANEXO 7 – Fluxograma do Atendimento Pré-hospitalar Fixo e Móvel da SMS-RP – Covid-19;

ANEXO 8 – ANEXO I da Portaria MS/GM nº 356, de 11/03/2020 – Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido;

ANEXO 9 – ANEXO I da Portaria nº 454, de 20 de março de 2020;

ANEXO 10 – Orientações para Atendimento Odontológico;

ANEXO 11 – Lista de itens necessários para enfrentamento da Covid-19 (Atualização em 31/03/2020);

ANEXO 12 – Confecção de EPI em momentos de escassez;

ANEXO 13 – Máscaras caseiras podem ajudar na prevenção contra o Coronavírus;

ANEXO 14 – Limpeza e Desinfecção de Superfícies;

ANEXO 15 – Processamento de Roupas;

ANEXO 16 – Tratamento de Resíduos;

ANEXO 17 – Questionário de Autopsia Verbal;

ANEXO 18 – Orientações para o preenchimento da Declaração de Óbito;

ANEXO 19 – Orientação para procedimento de emissão de Declaração de Óbitos frente à pandemia

do Covid-19, no Estado de São Paulo.

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ANEXO 1

(Atualizado em 07/05/2020 devido alteração na sequência dos procedimentos)

ORIENTAÇÕES PARA USO DOS EPIs

As orientações a seguir são medidas de prevenção e controle para um VÍRUS NOVO e foram baseadas

nas INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS ATÉ O MOMENTO.

NÃO USAR ADORNOS (NR32)

Remover todos os tipos de adornos conforme preconiza a NR 32 e prender os cabelos

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Paramentação:

1º - Higienização das mãos

2º - Avental

Fonte: COFen / CORen, 2020

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3º Máscara cirúrgica:

Fonte: COFen / CORen, 2020

Ou máscara de proteção respiratória (N 95) para procedimentos que gerem aerossóis

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Fonte: COFen / CORen, 2020

Verificação positiva da vedação:

- Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa que não tem vazamento. - Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. Teste novamente a vedação. - Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente! Verificação negativa da vedação: - Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o respirador agarrar-se no seu rosto. - O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à entrada de ar através de lacunas na vedação.

4º - Óculos ou protetor facial:

Fonte: COFen / CORen, 2020

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5º - Gorro / touca, para procedimentos que gerem aerossóis:

Fonte: COFen / CORen, 2020

6º - Luvas:

Fonte: COFen / CORen, 2020

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Desparamentação

Os EPI’s devem ser retirados ainda no quarto do paciente ou na sala do procedimento próximo à

saída ou em uma antessala, se houver, excetuando-se a máscara, que deve ser removida somente

após deixar o quarto do paciente ou sala do procedimento e fechar a porta.

1º - Luvas:

Fonte: COFen / CORen, 2020

2º - Avental:

Fonte: COFen / CORen, 2020

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3º - Higienizar as mãos

4º - Óculos ou protetor facial:

Fonte: COFen / CORen, 2020

5º - Máscara cirúrgica:

Fonte: COFen / CORen, 2020

6º - Higienizar as mãos

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A desparamentação após a realização de procedimentos que geraram aerossóis deve seguir as etapas:

1º - Luvas:

Fonte: COFen / CORen, 2020

2º - Avental:

Fonte: COFen / CORen, 2020

Page 44: Plano de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS. Fonte: OMS Figura 3. Distribuição dos casos

3º - Higienizar as mãos

4º - Gorro/ touca:

Fonte: COFen / CORen, 2020

5º - Óculos ou protetor facial:

Fonte: COFen / CORen, 2020

Após o uso, deverá ser realizada a limpeza com água e sabão e a desinfecção com o desinfetante de

uso hospitalar Surfic®, conforme o manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) da Secretaria

Municipal de Saúde de Ribeirão Preto- SP, nas páginas 178-179 (Desinfecção do conjunto de

nebulizadores e materiais plásticos/silicone/borracha).

6º Higienizar as mãos.

7º - Máscara de proteção respiratória (N 95):

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Fonte: Brasil, 2009

As máscaras do tipo N95, PFF2 ou equivalentes devem ser acondicionadas na embalagem plástica do

fabricante (que deve ser perfurada para que ocorra a troca do ar) ou envelope de papel com os

elásticos para fora, para facilitar a retirada para uso posteriormente. A máscara pode ser armazenada

e reutilizada pelo mesmo profissional durante 30 dias.

Durante o uso das máscaras, o toque na parte da frente da máscara deve ser evitado e, após sua

remoção ou se houver um toque inadvertido, deve-se realizar a higienização das mãos.

Ao término da desparamentação, lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a

70%.

8º - Higienizar as mãos.

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ANEXO 2

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

As medidas de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde tem como um

dos seus objetivos principais prevenir a transmissão de doenças entre os pacientes, profissionais de

saúde e acompanhantes.

Conforme as informações atuais disponíveis, sugere-se que a via de transmissão pessoa a pessoa do

COVID-19 ocorre por meio de gotículas e contato. A transmissão por aerossóis limita-se a

procedimentos que geram aerossóis, como por exemplo: intubacão traqueal, extubação, aspiração

aberta das vias aéreas, broncoscopia, fisioterapia, ressuscitação cardiopulmonar respiratória,

necropsia envolvendo tecido pulmonar, coleta de espécime clínico para diagnostico etiológico.

Medidas de prevenção e controle de infecção COVID-19 – Orientações

1 - Trabalhadores dos serviços de saúde que atuam na triagem devem fazer uso da máscara cirúrgica,

protetor facial (Face Shield) como medida de proteção complementar, devendo o protetor após o uso

ser higienizado com água e sabão e proceder com aplicação de desinfetante padronizado pela

CCI/SMS - neste momento o SURFIC ou álcool a 70%, e realizar a higienização das mãos antes e após a

colocação da máscara e do protetor facial. Manter sempre que possível o distanciamento mínimo de 1

metro.

2 - Isolamento dos pacientes: Serviços de Saúde - adequar os locais de atendimento aos casos

suspeitos o mais rápido possível, utilizando medidas de precaução padrão e de gotículas, em locais

preferencialmente arejados e em fluxo diferente dos demais atendimentos. Assim que ocorrer a

suspeita, o paciente deverá utilizar máscara cirúrgica até ser encaminhado ao local. Limitar a

movimentação do paciente para fora da área do local de espera. Se necessário o deslocamento,

manter máscara cirúrgica no paciente durante todo o transporte. Evitar a presença de

acompanhantes, a não ser idosos, crianças e pessoas portadoras de necessidades especiais.

3 - Precauções ao profissional: Qualquer profissional que preste assistência a menos de 1 metro dos

pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus deve realizar higienização das

mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70% e utilizar os seguintes EPIs: máscara

cirúrgica, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), capote/avental. Seguir as PRECAUÇÕES

PADRÃO e PRECAUÇÕES POR GOTÍCULAS.

Para procedimentos que geram aerossóis (exemplo: aspiração de Vias Aéreas Superiores; Entubação

ou aspiração orotraqueal, coleta de amostras nasotraqueais e orotraqueais, atendimentos de

urgências odontológicas, etc), além dos EPIs citados anteriormente, fazer uso de gorro, substituir a

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máscara cirúrgica por máscara N95 e utilizar o protetor facial (face shield). A máscara N95 ou PFF2

deverá ser de uso individual e guardado na própria embalagem contando a data de validade por 30

dias ou em saco de papel, caso seja guardada na própria embalagem perfurá-la para que haja a

ventilação da mesma quando não estiver sendo utilizada. SEMPRE PROCEDER A HIGIENE DAS MÃOS.

Evitar tocar a máscara, e caso ocorra, higienizar as mãos imediatamente.

Obs: Luvas deverão ser utilizadas por todos os profissionais que prestarem assistência direta com

possibilidade de contato com material biológico (sangue, secreções e excreções). Contato com pele

íntegra não necessita de luva e sim higiene rigorosa das mãos.

4 - Abordagem do paciente e medidas de controle no atendimento pré - hospitalar móvel de

urgência.

4.1 Casos suspeitos, confirmados ou acompanhantes devem usar máscara cirúrgica, lenços de papel

(papel toalha) em episódios de tosse e espirros, higiene das mãos frequente com água e sabonete

líquido ou preparação alcoólica;

4.2. Motorista – envolvido somente com o transporte do paciente com suspeita de COVID-19 e com ou

sem compartimento do motorista separado do paciente: manter distância de no mínimo um metro e

uso de máscara cirúrgica;

4.3. Motorista - se no transporte houver manipulação do paciente com suspeita de COVID- 19: usar as

precauções padrão e gotículas (luva, máscara cirúrgica, avental impermeável e óculos de proteção);

4.4. Profissionais de saúde envolvidos com o transporte de paciente com suspeita de COVID-19 devem

utilizar gorro, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), avental impermeável, luvas de

procedimento, máscaras cirúrgicas e HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS;

4.6. Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte;

4.7. Durante o transporte, devem-se evitar manipulações desnecessárias para minimizar a

possibilidade de contaminação da equipe e do material;

4.8. Sempre notificar previamente o serviço de saúde de referência para onde o caso suspeito ou

confirmado será encaminhado e realizar a transferência do paciente, garantindo os cuidados de

proteção às equipes receptoras.

5 - Atendimento de serviço de atenção domiciliar SAD

5.1 – Seguir todas as orientações acima relacionadas às medidas de precauções padrão, gotícula e

contato;

5.2 – Seguir os mesmos EPIs para exposição a aerossóis.

6 - Precauções a serem adotadas por todos os serviços de saúde durante a assistência

6.1 - De acordo com o que se sabe até o momento, as seguintes orientações devem ser seguidas pelos

serviços de saúde:

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Implementar procedimentos de triagem para detectar pacientes com suspeita de infecção pelo

novo coronavírus (SARS-CoV-2) antes mesmo do registro do paciente: garantir que todos os

pacientes sejam questionados sobre a presença de sintomas de uma infecção respiratória ou

contato com possíveis pacientes com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Garantir o isolamento rápido de pacientes com sintomas de infecção pelo novo coronavírus

(SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória (por exemplo, tosse e dificuldade para respirar).

6.2 - Como existem os casos assintomáticos, sugerimos o uso da máscara cirúrgica a todos os

profissionais, conforme preconiza ANVISA na sua nota: Observação: as precauções padrão assumem

que todas as pessoas estão potencialmente infectadas ou colonizadas por um patógeno que pode ser

transmitido no ambiente de assistência à saúde e devem ser implementadas em todos os

atendimentos.

6.3 - Deve ser restringida a entrada de acompanhantes/visitantes com sintomas de doença

respiratória aguda.

6.4 - Ressalta-se a necessidade do uso racional de EPI nos serviços de saúde, pois se trata de um

recurso finito e imprescindível para oferecer segurança aos profissionais durante a assistência. Devido

as Unidades de Saúde serem diferentes na estrutura física, as mesmas deverão definir os profissionais

que tiverem risco de exposição por menos de 1 metro e fornecer o EPI com critério.

7 - Provisão de insumos:

7.1 - Sabão líquido, preferencialmente com clorexidina, e álcool gel: unidades de Saúde com empresa

de limpeza terceirizada - abastecimento pela empresa; unidades de saúde sem empresa de limpeza

tercerizada – solicitação via sistema do almoxarifado;

7.2 - EPI: Solicitação via sistema do almoxarifado;

7.3 - SURFIC e Borrifadores - Solicitação via e-mail do almoxarifado ([email protected]) com

cópia para a Comissão de Controle de Infecção – CCI ([email protected]);

7.4 - Álcool 70% solicitação via farmácia da Unidade;

7.5 - Compressas para limpeza de superfícies e equipamentos: solicitação ao almoxarifado da

Secretaria da Saúde via sistema;

7.6 - Dispensadores de álcool e sabonete: solicitação pelo e-mail da manutenção da Secretaria da

Saúde;

7.8 - Uso racional de todos os insumos e EPIs através da planilha de controle enviada pelo

Gerenciamento de materiais / DASP.

Observação: As recomendações das medidas de prevenção e controle da disseminação do novo

coronavírus (SARS – Cov-2) descritas neste documento foram embasadas nos quadros 1 e 2 da nota

técnica da ANVISA, 2020 conforme ANEXO 3 e 4.

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ANEXO 3

ANVISA - ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE

DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE

INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS COV-2) DURANTE O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

MÓVEL DE URGÊNCIA.

Observação 1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem sendo disponibilizadas.

Observação 2: Para os casos sintomáticos, o uso de máscara é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, esse uso deve vir acompanhado de outras medidas igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, antes e após a utilização das máscaras.

Usar máscaras quando não é indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligência para as outras medidas de prevenção, como a prática de higiene das mãos.

Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais

devem ser orientados sobre como usar, remover, descartar e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.

Fonte: ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO

PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-CoV-2) – 31.03.2020.

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ANEXO 4

ANVISA - ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E

CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS

OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS COV-2) EM SERVIÇOS

DE SAÚDE.

Observação1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem disponibilizadas.

Observação 2: Para os casos sintomáticos, usar uma máscara é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, este uso deve vir acompanhado de outras medidas igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%, antes e após a utilização das máscaras.

Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas como a prática de higiene das mãos.

Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover, descartá-las e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.

Observação 3: Para os profissionais, o uso da máscara tem a função de protegê-los do contágio e deve ser utilizadas juntamente com os demais EPI conforme o tipo de assistência que será realizada no paciente. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover e descartar adequadamente os EPI, bem como na prática correta de higiene das mãos nos momentos indicados.

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ANEXO 5

FLUXO DE ATENDIMENTO PÓLO COVID-19

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ANEXO 6

FLUXO DE ATENDIMENTO PÓLO COVID-19 DE ACORDO COM

OS QUADROS LEVE, MODERADO E GRAVE

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ANEXO 7

FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO E MÓVEL DA SMS-RP - COVID-19

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ANEXO 8

ANEXO I da Portaria MS/GM nº 356, de 11/03/2020

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, ____________________________________________________ , RG nº ________________ ,

CPF nº __________________________ declaro que fui devidamente informado(a) pelo médico(a)

Dr.(a)___________________________________________________ sobre a necessidade de

(isolamento ou quarentena) a que devo ser submetido, com data de início ______________________ ,

previsão de término _________________________, local de cumprimento da medida

______________________________________ , bem como as possíveis consequências da sua não

realização.

( ) Paciente ( ) Responsável

Nome: ______________________

Grau de Parentesco: Assinatura:

Identidade nº _______Data: / / Hora: : ___.

Deve ser preenchido pelo médico

Expliquei o funcionamento da medida de saúde pública a que o paciente acima referido está

sujeito, ao próprio paciente e/ou seu responsável, sobre riscos do não atendimento da medida,

tendo respondido às perguntas formuladas pelos mesmos. De acordo com o meu entendimento, o

paciente e/ou seu responsável, está em condições de compreender o que lhes foi informado.

Deverão ser seguidas as seguintes orientações: ____________________________________________________________________

Nome do médico: ______________

Assinatura

CRM

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55

ANEXO 9

ANEXO I da Portaria nº 454, de 20 de março de 2020

TERMO DE DECLARAÇÃO

Eu, ,

RG nº __________________________, CPF nº ,

residente e domiciliado na ,

bairro _______________________________CEP __________________, na cidade de

__________________________, estado _______________, declaro que fui devidamente

informado(a) pelo médico(a) Dr.(a)

sobre a necessidade de isolamento a que devo ser submetido(a), bem como as pessoas que

residem no mesmo endereço ou dos trabalhadores domésticos que exercem atividades no

âmbito residencial, com data de início________________, previsão de término

_______________, local de cumprimento da medida____________________.

* Nome das pessoas que residem no mesmo endereço que deverão cumprir medida de

isolamento domiciliar:

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

Assinatura da pessoa sintomática:

Data: / / Hora: _:

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56

ANEXO 10

ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Preparo da sala antes do atendimento

Mesa do computador

Remover OBRIGATORIAMENTE todos os papéis, porta canetas, lápis, carimbos e colocar dentro

de gavetas fechadas, deixando apenas o microcomputador e impressora expostos. Estes

deverão ser higienizados com luvas limpas após atendimento aonde se fizer aerossol e antes de

ser usado pelo dentista para confecção de receitas e para passar os procedimentos.

Se ainda houver unidades com quadro de avisos, papéis, enfeites, quadros pendurados em

paredes, remover TUDO, pois é sabido que o novo coronavírus permanece vivo sobre papéis e

plásticos.

Bancadas

Remover TODOS os equipamentos e instrumentais, caixas plásticas, dentre outros, incluindo

amalgamadores deixando, na medida do possível, a bancada TOTALMENTE livre.

Mesa auxiliar e cartflex ou hasteflex

Deverão estar previamente cobertas com papel e TOTALMENTE livres, sem broqueiros, porta

algodão, porta lixo, etc. Colocar apenas um instrumental clínico em embalagem estéril;

Após o exame clínico do paciente e antes do procedimento e geração do aerossol, que deverá

ser limitado ao máximo, o cirurgião-dentista deverá definir o passo a passo do atendimento e,

somente então, a auxiliar, com luva totalmente limpa, deverá separar TODO o material,

incluindo roletes de algodão, sugador, cimentos, brocas, pontas, instrumentais, placas de vidro,

espátulas, medicamentos, carbonos, lixas, fios de sutura, etc, que serão utilizados em todo o

procedimento. Definir com cautela, sem pressa, para evitar ao máximo a abertura de gavetas

durante o atendimento;

Não fazer uso de prendedores de guardanapos que podem funcionar como veículo de propagação

do vírus.

Atenção para o atendimento dos pacientes de urgência:

Ventilar bem a sala após atendimento, manter apenas 1 dentista e 1 auxiliar técnico na sala e

atender o paciente sem acompanhantes para diminuir o risco de contaminação;

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Fazer bochechos de peróxido de hidrogênio 1% prévio ao início de atendimento. Pedir junto à

farmácia de sua unidade ou na farmácia da unidade mais próxima;

ATENÇÃO: O peróxido de hidrogênio disponível na farmácia é na concentração de 3%,

portanto deverá ser diluído na seguinte proporção: 1 parte de peróxido de hidrogênio para 2

partes de água filtrada (ex: 5ml de peróxido de hidrogênio e 10ml de água);

Diminuir ao máximo a geração de aerossóis de alta rotação e aparelhos de ultrassom. Utilizar

instrumentos manuais para remoção da cárie e usar curetas para remoção de cálculos;

Não usar seringa tríplice na função spray água/ar;

Se presente na unidade, usar sugador potente (bomba de vácuo) durante TODO o tempo de

atendimento para diminuir a emissão de aerossóis;

Trabalhar a 4 mãos para controle de disseminação do vírus. O cirurgião-dentista NÃO

deverá tocar em nenhuma superfície como bancadas, puxadores, foco de luz, botão de controle

de cadeira, mocho, com a luva contaminada;

O cirurgião-dentista NÃO deverá tocar em óculos, protetor facial, máscara e gorro em

nenhum momento durante o atendimento;

Atender APENAS 1 paciente por vez. Não fazer procedimentos em 2 cadeiras ao mesmo tempo.

O cirurgião-dent ista e auxiliar es deverão OBRIGATORIAMENTE remover todos os adereços

com o anéis, alianças, relógios, pulseiras, colares e brincos, e deverão OBRIGATORIAMENT E

usar sapato im permeável fechado c obr indo até o peito do pé.

Uso de EPIs para CDs e ASBs

Acessar o link abaixo para orientações de uso de EPIs. Neste link encontra-se a maneira correta de

colocação e remoção dos EPIs.

ht tp://www.r ibeir aopr et o.sp.g ov.br /portal/saude/enf r entam ento- ao- novo- cor onavirus . Medida de Prevenção e

Controle de Infecção.

Após o atendimento deverá ser realizada uma desinfecção rigorosa do consultório (cadeira

odontológica, mocho, refletores, cuspideira, mangueiras, cadeiras, bancadas, maçanetas,

puxadores, tomadas de luz, etc.) usando Surfic, conforme informações constantes no link:

ht tps:// www.r ibeiraopr eto. sp.g ov. br/ssaude/ saudepessoal/odonto/i16indice. Php Procedimento Operacional Padrão.

Todo instrumental utilizado deverá ser autoclavado, inclusive os semi-crítico e não críticos,

tais como placas de vidro e espátulas. Os não passíveis de autoclavagem deverão passar por

desinfecção química rigorosa com Surfic.

Após o término da desinfecção/limpeza da sala remover EPIs conforme explicação anterior.

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IMPORTANTE: Toda a limpeza e desinfecção dos equipamentos e superfícies deverão ser feitas

com luva nova limpa, ou seja, não utilizar a luva que foi contaminada no atendimento do paciente.

Referências Bibliográficas

AMERICAN DENTAL ASSOCIATION (ADA).

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (sars-cov-2). Atualizada em 31/03/2020.

CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC) . Interim Infection Prevention an Control for Patients with Suspected or Confirmed Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in Healthcare Settings.

http://saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28611:2020-02-28-12-47-19&catid=3

https://portal.coren-sp.gov.br/noticias/ministerio-da-saude-publica-protocolo-de-atendimento-do-novo-coronavirus-e-detalha-uso-de-epis/

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/07/BE-COE-Coronavirus-n020702.pdf

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/pdf/protocolo-coronavirus.pdf

KAMPF G. et al, Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection.

MENG, L et al . Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Emerging and Future Challenges for Dental and Oral Medicine . Journal of Dental Research

OSAP ( ORGANIZATION FOR SAFETY AND ASEPSIS PREVENTION) - From Policy to Practice: OSAP’s Guide to the CDC Guidelines (2019)

OSHA & CDC GUIDELINES: INTERACT SYSTEM 5th EDITION.

WORLD HEALTH ASSOCIATION - Rational use of personal protective equipment for coronavirus disease (COVID-19)”; Considerations for quarantine of individuals in the context of containment for coronavirus disease (COVID-19).

ZHANG, W & JIANG, X. Measures and suggestions for the prevention and control of the novel coronavirus in dental institutions. Front Oral Maxillofac Med 2020; 2:4

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ANEXO 11

Lista de itens necessários para enfrentamento da COVID-19

(Atualização em 31/03/2020)

Artigos para limpeza/saneantes Álcool gel - Sachê de 800ml Álcool Gel Pump 500ml Pano de limpeza descartável ou em tecido de algodão Sabonete líquido - Sachê de 800ml Equipamentos de Proteção Individual Avental impermeável manga longa com punho - unid.

Gorro/touca cirúrgica – unid. Luva de Procedimentos - G - cx. Luva de Procedimentos - M - cx. Luva de Procedimentos - P - cx. Luva de Procedimentos - PP - cx. Luva de Procedimentos Estéril G - cx. Luva de Procedimentos Estéril M - cx. Luva de Procedimentos Estéril P - cx. Macacão Impermeável de segurança G Macacão Impermeável de segurança GG Macacão Impermeável de segurança GGG Macacão Impermeável de segurança M

Macacão Impermeável de segurança P Máscara cirúrgica descartável em papel triplo Máscara N95 PFS2 Óculos de proteção incolor Propé em TNT com elástico Protetor Facial Com Visor Acrílico (face shield) Materiais médico-hospitalares Cânula orotraqueal nº 7 Cânula orotraqueal nº 7,5 Cânula orotraqueal nº 8 Cânula orotraqueal nº 8,5 Cobertor térmico - unid.

Filtros HMEF com traqueia - unid. Saco para óbito Outros materiais Materiais de construção em geral Prestação de serviços de manutenção em geral Reforma de adequação estrutural

Serviço com mão especializada de pintura, encanamento, elétrica, marcenaria, serralheria e ou construção civil.

Para doação de outros itens, consultar através do e-mail: [email protected]

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ANEXO 12

CONFECÇÃO DE EPI EM MOMENTOS DE ESCASSEZ

Diante do número crescente de casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus, a COVID-19,

muito se tem discutido a respeito do uso de máscaras por toda a população, como forma de

proteção.

Segundo a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020, atualizada em 31/03/2020, publicada

pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e elaborada por uma equipe técnica e de

especialistas, que incluiu a participação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), devem usar

máscara cirúrgica os pacientes com sintomas respiratórios (tosse, espirros, dificuldade para

respirar), os profissionais de saúde e os profissionais de apoio que prestarem assistência ao

paciente suspeito ou confirmado de COVID-19.

Com a escassez dos equipamentos de proteção individual (EPI) em face da pandemia, e devido à

dificuldade das instituições de saúde e prefeituras em encontrar no mercado estes produtos, a

demora na entrega e como forma de garantir máscaras e aventais para os profissionais de saúde

que atuam nas Unidades de Saúde de Ribeirão Preto foi publicado no Diário Oficial do Município o

chamamento público nº 01/2020, para receber inscrições de pessoas físicas ou jurídicas que

tenham interesse em doar para Secretaria da Saúde bens e serviços, e a portaria nº 46/2020, que

constituiu a Comissão de Doações. A partir dessas publicações foi formado grupo de voluntariados

para confecção de máscaras e aventais, de acordo com as diretrizes da Resolução de Diretoria

Colegiada – RDC nº 356, de 23 de março de 2020.

As máscaras para profissionais de saúde e pacientes sintomáticos respiratório estão sendo

confeccionadas com colaboração dos voluntários na Escola Municipal Dr. Celso Charuri.

Orientações para equipes de voluntários para fabricação de materiais e equipamentos de

proteção para profissional de saúde

Tendo como objetivo de unir nossos esforços neste momento para confecção de material para

profissionais da área de saúde, como aventais e máscaras de proteção, orienta-se algumas medidas

básicas para as costureiras e costureiros voluntários:

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1- O voluntário precisa estar em boas condições de saúde e não estar com suspeita de

gripe ou sinais de gripe (febre, tosse seca, tosse secretiva, nariz escorrendo, dor de

garganta, dor no corpo e/ou dor de ouvido);

2- O voluntário não pode ter contato próximo (familiares da mesma casa) com profissionais

e trabalhadores da saúde ou com pessoas com risco de contrair o coronavírus;

3- O voluntário não pode ter viajado ao exterior ou outras cidades nos últimos 14 dias;

4- O voluntário deve estar em isolamento nos últimos dias, conforme decreto expedido

pelo prefeito de Ribeirão Preto.

Antes de costurar, obrigatoriamente, devem ser adotadas as seguintes rotinas:

1- Lavar as mãos com água e sabão;

2- Limpar a bancada de costura, máquina de costura e materiais, como tesouras e réguas, com

álcool 70%;

3- Usar máscara durante a confecção do material;

4- Se caso tossir ou espirrar em cima do material ou bancada de trabalho, trocar

imediatamente sua máscara

MÁSCARA CIRÚRGICA

O número de partículas infecciosas necessárias para causar uma infecção é frequentemente incerto

ou desconhecido para patógenos respiratórios. Além disso, muitas vezes há incerteza sobre a

influência de fatores como a duração da exposição e a natureza dos sintomas clínicos na

probabilidade de transmissão da infecção de pessoa para pessoa. Quando as máscaras faciais

devem ser usadas pelo profissional de saúde em uma área de atendimento ao paciente, o controle

da fonte (isto é, oferecer máscaras cirúrgicas para os pacientes sintomáticos) e a manutenção da

distância do paciente (mais de 1 metro) são particularmente importantes para reduzir o risco de

transmissão.

A máscara deve ser confeccionada de material tecido-não tecido (TNT), possuir no mínimo uma

camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. A camada

externa e o elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar

(repelência a fluidos). Além disso, deve ser confeccionada de forma a cobrir adequadamente a área

do nariz e da boca do usuário, possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita

o ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas. E o elemento filtrante deve possuir

eficiência de filtragem de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%.

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Observação: Máscaras de tecido não são recomendadas em serviços de saúde, sob qualquer

circunstância.

EXCEPCIONALIDADES DEVIDO A ALTA DEMANDA POR MÁSCARAS N95 / PFF2 OU EQUIVALENTE

Devido ao aumento da demanda causada pela emergência de saúde pública da COVID-19, as

máscaras de proteção respiratória (N95/PFF2 ou equivalente) poderão, excepcionalmente, ser

usadas por período maior ou por um número de vezes maior que o previsto pelo fabricante, desde

que sejam utilizadas pelo mesmo profissional e que sejam seguidas, minimamente, as

recomendações abaixo:

Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2 ou equivalente, se houver

disponibilidade, o profissional de saúde deve utilizar um protetor facial (face shield), pois este

equipamento protegerá a máscara de contato com as gotículas expelidas pelo paciente. Esta SMS

preconiza o uso por 30 dias.

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ANEXO 13

MÁSCARAS CASEIRAS PODEM AJUDAR NA PREVENÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto apoia campanha do Ministério da Saúde 06/04/2020

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto orienta, assim como o Ministério da Saúde, o uso de máscaras com produção simples, de pano, que também funcionam como barreiras na propagação da COVID-19.

“Como já é de conhecimento de todos, as máscaras sumiram das prateleiras e, agora, precisamos priorizá-las para garantir a proteção dos profissionais de saúde, que trabalham na assistência às pessoas doentes. O próprio Ministério da Saúde lançará, nos próximos dias, uma campanha digital pela mobilização da população para fabricar as próprias máscaras de pano”, explica o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini.

Segundo as informações, para ser eficiente como uma barreira física, é preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Além disso, o órgão explica que a máscara deve ser de uso individual.

“É importante que a população de Ribeirão Preto permaneça em casa e respeite ao máximo as regras do isolamento social. Entre o dia 6 e o dia 20, viveremos o período de risco máximo de contaminação. Aqueles que precisam sair de casa, seja por estar na categoria de profissionais que constam como essenciais ou em extrema necessidade, ir a uma farmácia ou supermercado, devem fazer o uso das máscaras caseiras”, ressalta Scarpelini.

O Ministério da Saúde elaborou algumas orientações para que a população faça as máscaras com os materiais que têm em casa. Confira a seguir.

Saiba como fazer a sua máscara:

• Em primeiro lugar, é preciso dizer que a máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido, esposa etc.

• Então, se a sua família é grande, saiba que cada um tem que ter a sua máscara, ou máscaras;

• A máscara deve ser usada por cerca de duas horas. Depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano;

• Mas atenção: a máscara serve de barreira física ao vírus. Por isso, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face;

• Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto;

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• Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar;

• Chegando em casa, lave as máscaras usadas com água sanitária. Deixe de molho por cerca de dez minutos;

• Para cumprir essa missão de proteção contra o coronavírus, serve qualquer pedaço de tecido.

Saiba mais em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus.

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/noticia/mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-

contra-o-coronavirus

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ANEXO 14

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES

A Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde: compreendem em limpeza,

desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas.

Os princípios básicos para a limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde estão

descritos nos POPs: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/comissao/desin/i16ind-

protocolos.php

Higienização das mãos e Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deverão ser realizados

frequentemente e ser apropriado para a atividade a exercida.

Desinfecção do ambiente odontológico seguir as orientações

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/saudepessoal/odonto/i16indice.php

Local de isolamento e ambulância: Após a saída do paciente proceder a limpeza e desinfeção das

superfícies e equipamentos conforme POP, disponibilizado no site, neste momento estamos usando

SURFIC.

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ANEXO 15

PROCESSAMENTO DE ROUPAS

Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes de casos suspeitos

ou confirmados do novo coronavírus (SARS-CoV-2), podendo ser seguido o mesmo processo

estabelecido para as roupas provenientes de outros pacientes em geral.

Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, observando-se as medidas

de precauções já descritas anteriormente neste documento.

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ANEXO 16

TRATAMENTO DE RESÍDUOS

De acordo com o que se sabe até o momento, o novo coronavírus pode ser enquadrado como

agente biológico classe de risco 3, seguindo a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos,

publicada em 2017, pelo Ministério da Saúde

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos_3e d.pdf, sendo

sua transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade. Portanto, todos os

resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo

coronavírus (COVID-19) devem ser enquadrados na categoria A1, conforme Resolução RDC/Anvisa

nº 222, de 28 de março de 2018 (disponível em:

http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d- b331-

4626-8448-c9aa426ec410).

Os resíduos devem ser acondicionados, em sacos brancos, que devem ser substituídos quando

atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas, independentemente do

volume e identificados pelo símbolo de substância infectante. Os sacos devem estar contidos em

recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com

tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. Estes

resíduos devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.

OBSERVAÇÃO: Apesar da RDC 222/2018 definir que os resíduos provenientes da assistência a

pacientes com COVID-19 têm que ser acondicionados em saco vermelho, EXCEPCIONALMENTE,

durante essa fase de atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo

coronavírus (SARS-CoV-2), caso o serviço de saúde não possua sacos vermelhos para atender a

demanda, poderá utilizar os sacos brancos leitosos com o símbolo de infectante para acondicionar

esses resíduos. Reforça-se que esses resíduos devem ser tratados antes da disposição final

ambientalmente adequada.

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ANEXO 17

QUESTIONÁRIO DE AUTÓPSIA VERBAL

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ANEXO 18

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO

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ANEXO 19

ORIENTAÇÕES PARA O PROCEDIMENTO EMISSÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITOS FRENTE A PANDEMIA

DO COVID-19, NO ESTADO DE SÃO PAULO

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