ensino público: lições de um programa inovador

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Notícias FAPESP - Ed. 10

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• a Fase III está sendo lançada, com algumas mudanças em relação às anteriores. Para ela foram compro­metidos R$100 milhões do orçamen­to de 1996. Existe também aqui a possibilidade de alguma suplemen­tação, se for necessária.

INOVAÇÕES E AJUSTES Uma mudança na última fase do Pro­

grama de Infra-Estrutura é que as pro­postas referentes ao módulo I (equipa­mentos especiais multiusuários) deixam de ter uma data limite para entrega à FAPESP e passam a ser recebidas em fluxo contínuo pelo período de um ano, a partir de 12 de setembro. Isso deverá conferir agilidade e maior qualidade ao processo de análise dos projetas.

A agilidade será também buscada com a divisão desse processo em duas etapas. Dessa forma, os pesquisadores responsáveis pelos projetas, primeira­mente, devem encaminhar apenas uma pré-proposta, para que a Fundação decida sobre o seu enquadramento ou não, dentro das normas do programa. E só as que forem enquadradas, deverão ser transformadas em propos­tas detalhadas que serão submetidas ao julgamento usual da FAPESP. Nas fases anteriores, segundo o professor Engler, foram submetidas ao Infra-Estrutura muitas propostas que poderiam ter sido encaminhadas às linhas regulares de fi­nanciamento.

Essa alteração de procedimento de­verá beneficiar indiretamente grupos de pesquisa em formação, que até aqui têm encontrado dificuldades em se

valer do programa, dada sua natureza competitiva. Suas solicitações poderão ser melhor analisadas, caso a caso.

Quanto aos prazos para encaminha­mento de propostas relativas a recur­sos para redes locais de informática (módulo II), restauração e moderniza­ção da infra-estrutura de bibliotecas (módulo III) e infra-estrutura geral (an­terior módulo V e que agora passa a ser IV), suas datas são respectivamente 30 de novembro, 30 de outubro e 30 de novembro.

Uma outra mudança diz respeito justa­mente à divisão do programa em quatro módulos e não em cinco, como na fase anterior, com a eliminação do FAP-Li­vros, módulo IV. "Isso porque registrou­se uma folga entre a oferta de recursos oferecidos pela FAPESP e a demanda das instituições. Em função disso resol­vemos nos concentrar nos quatro mó­dulos em que a demanda é realmente intensa", explica o professor Engler.

A FAPESP decidiu também fixar a priori o montante de recursos destinados na Fase III a cada módulo. "Equipamentos especiais e infra-estrutura geral, terão, cada um, R$30 milhões, enquanto que redes locais de informática e bibliotecas terão, cada um, R$20 milhões", detalha o diretor administrativo.

COMISSÃO DE OBRAS Os projetas de infra-estrutura, além

de serem avaliados quanto ao mérito científico e tecnológico, são também avaliados por uma Comissão Especial de Obras, com relação à pertinência dos itens so!i.citados e seu orçamento.

PROJETOS APROVADOS E CONTRATADOS - POR MÓDULO

INSTITUIÇÃO MÓDULO i MÓDULO li MÓDULO III

QTD. VALOR QTD. VALOR QTD. VALOR

USP 72 15.956.310,84 42 2.587.429,82 25 3.396.134,00

UNICAMP 40 8.539.803,13 31 1.187.743,17 6 614.163,00

UNESP 41 5.552.730,72 20 648.961,65 54 2.765.329,19

SEC. ESTADO 21 4.729.309,31 8 348.916,78 8 606.918,00

FEDERAIS 19 2.840.442,89 11 534.434,33 3 253.545,00

PARTICUlARES 3 256.958,00 3 70.564,00 3 183.016,00

TOTAL 196 37.875.554,89 115 5.378.049,75 99 7.819.105,19

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O desenvolvimento do projeto é acom­panhado, até a. avaliação do relatório final e da prestação de contas, por essa Comissão, que é formada por três as­sessores da área de Engenharia, indi­cados pelo diretor administrativo. A comissão, segundo o professor Engler, tem trabalhado num alto grau de inte­ração com os responsáveis pelos pro­jetas nas unidades, orientando-os, in­clusive, no sentido de documentar as transformações por que gradualmente vão passando as instalações de pesqui­sa. "Com isso, certamente teremos, ao final do programa, boas imagens de como estava essa infra-estrutura em muitas unidades e de como ficou".

De qualquer sorte, já não resta muita dúvida de que a base física do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia co­meça a dispor de uma nova condição. "Deve-se levar em conta que, em pa­ralelo aos benefícios visíveis do pro­grama emergencial, a Reserva Técnica para os Auxílios à Pesquisa, instituída em 1995, permite uma manutenção rotineira da infra-estrutura, basicamen­te com o conserto de equipamentos de pesquisa e pequenas reformas", diz o professor Engler. Com a proposta de incorporação futura do financiamento para equipamentos multiusuários aos programas permanentes da FAPESP, "completa-se o arcabouço para manter atualizada e avançada essa infra-estru­tura de pesquisa".

Os formulários específicos e o manual de orientação para a Fase II do Progra­ma de Apoio à Infra-Estrutura estão à disposição dos interessados na FAPESP.

MÓDULO IV MÓDULO V

QTD. VALOR QTD. VALOR

- 0,00 116 16.460.827,47

- 0,00 75 4.354.717,54

- 0,00 105 5.948.831' 13

- 0,00 76 7.097.655,68

- 0,00 33 2.755.878,84

- 0,00 2 52.643,76

- 0,00 407 36.670.554,40

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