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BASES EPISTEMOLÓGICAS E METODOLÓGICAS

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ENSINANDOENSINANDOENSINANDOE APRENDENDO OE APRENDENDO OE APRENDENDO O

DIREITODIREITODIREITOCOM O MÉTODO DO CASOCOM O MÉTODO DO CASOCOM O MÉTODO DO CASO

BASES EPISTEMOLÓGICAS EMETODOLÓGICAS

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O livro é a porta que se abre para a realização do homem.

Jair Lot Vieira

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ENSINANDOENSINANDOENSINANDOE APRENDENDO OE APRENDENDO OE APRENDENDO O

DIREITODIREITODIREITOCOM O MÉTODO DO CASOCOM O MÉTODO DO CASOCOM O MÉTODO DO CASO

ANDRÉ GONÇALVES FERNANDES

BASES EPISTEMOLÓGICAS EMETODOLÓGICAS

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Ensinando e aprendendo o Direito com o método do caso

Bases epistemológicas e metodológicasAndré Gonçalves Fernandes

1ª Edição 2014

© desta edição: Edipro Edições Profissionais Ltda. – CNPJ nº 47.640.982/0001-40

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmi-tida de qualquer forma ou por quaisquer meios, eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações, sem permissão por escrito do Editor.

Editores: Jair Lot Vieira e Maíra Lot Vieira MicalesCoordenação editorial: Fernanda Godoy TarcinalliRevisão: Georgia Evelyn Franco GuzmanDiagramação e Arte: Karine Moreto Massoca

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Fernandes, André GonçalvesEnsinando e aprendendo o Direito com o método do caso : bases epistemológicas e metodológi-

cas / André Gonçalves Fernandes. – São Paulo : EDIPRO, 2014.

Bibliografia.ISBN 978-85-7283-878-8

1. Direito - Estudo e ensino 2. Pedagogia 3. Prática de ensino I. Título.

14-06536 CDU-34 (07)

Índices para catálogo sistemático:1. Direito : Estudo e ensino 34 (07)2. Ensino jurídico e pedagogia 34 (07)

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Para minha esposa, fonte de estímulo terno e constante durante o trabalho de redação desta obra acadêmica.

Para meu filho, Pedro, com quem, no afã de buscar a “paciência do conceito”, conversei muitas vezes para buscar a melhor forma de me fazer compreensível ao leitor. E para os demais filhos, os quais, sem saber, também me auxiliaram nesta empreitada intelectual.

Para meus pais, que me ensinaram o valor e o apreço pelo estudo sério, me-tódico e profundo.

Para meu orientador, César Nunes, modelo de fé na Educação, e sempre por-tador de uma palavra sábia, oportuna e apta a me sensibilizar na busca da verdadeira identidade do ensino do Direito.

Para Flávia, minha assistente, e para Lázaro, meu ex-estagiário, sem os quais a serenidade não poderia ter me assaltado para redigir essas longas linhas que refle-tem muito daquilo que com eles aprendi diariamente.

Para o padre Cesário, conselheiro de longa data, cuja formação filosófica, teo- lógica e, sobretudo, jurídica, permitiram uma profunda revisão analítica desta obra, cujos aportes foram aqui incorporados.

Para meus pares da 169ª turma de bacharéis da faculdade de Direito do Largo de São Francisco, sementeira de vocacionados à reflexão do Direito.

Para os docentes e pesquisadores que acreditam ser o Direito uma razão prá-tica e a realização do justo concreto.

Para os magistrados, cujo protagonismo na tarefa de distribuição da Justiça deve superar, em muito, a mera preocupação no funcionamento do sistema.

Para os atuais e futuros bacharéis em Direito, para os quais recordo que o Direito sempre foi tributário da fé secular humana, no lento labor de construção das realidades temporais de nossa civilização, as quais ele mesmo acabou por en-gendrar numa tradição multissecular de incalculável transcendência social.

Para meus jurisdicionados, cujo apreço pela justiça é o motor de minha atuação “jurisprudencial”.

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Uma sociedade cheia de direitos é uma sociedade vazia de justiça.

SUMMUM IUS SUMMA INIURIA.

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PREFÁCIO ............................................................................................................................................. 11

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 15

PREÂMBULO ....................................................................................................................................... 17

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 23

CAPÍTULO 1. Situação atual do ensino jurídico no Brasil ......................................................... 37

CAPÍTULO 2. Escorço histórico do ensino do Direito ............................................................... 49

CAPÍTULO 3. Escorço histórico do ensino do Direito no Brasil ............................................. 65

CAPÍTULO 4. Educação, o homem e sua dimensão ética ........................................................... 73

CAPÍTULO 5. Prudência, o direito como razão prática e a jurisprudência, o conhecimento do direito nas coisas .......................................................................................... 89

CAPÍTULO 6. Justiça, o dar a cada um o seu e o direito como o justo concreto .................... 115

CAPÍTULO 7. Hermenêutica jurídica: a formação de hermeneutas como o fim da escola de direito e a hermenêutica clássica ............................................................................. 141

CAPÍTULO 8. Método do estudo do caso no ensino jurídico: limites, vantagens, interfaces com os eixos estruturantes da pesquisa e sua aplicação prática ............................. 165

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 187

ANEXOS ................................................................................................................................................. 199

ANEXO I - Resolução CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de 2004 .............................. 199

ANEXO II - USP - Faculdade de Direito - Curso de Lógica e Metodologia Jurídica I - 1° semestre de 2013 (1° Bimestre) ................................................................. 204

ANEXO III - USP - Faculdade de Direito - Curso de Lógica e Metodologia Jurídica II - 1° semestre de 2013 (2° Bimestre) ............................................................... 206

ANEXO IV - USP - Faculdade de Direito - Curso de Hermenêutica e Razão Prática - 1° semestre de 2013 ............................................................................... 208

ANEXO V - Lei Imperial de 11 de agosto de 1827 ............................................................. 210

SUMÁRIO

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ANEXO VI - Exame Nacional de Cursos - Direito - 1996 ............................................ 213

ANEXO VII - Exame Nacional de Cursos - Direito - 2013 .......................................... 232

ANEXO VIII - Página da edição crítica do Corpus Juris Civilis ....................................... 267

ANEXO IX - Página da Magna Glosa de Acúrsio ............................................................... 268

ANEXO X - Estatutos do Visconde da Cachoeira .............................................................. 269

ANEXO XI - Programa e currículo dos Estatutos do Visconde da Cachoeira .............. 274

ANEXO XII - Comparativo dos currículos jurídicos de 1825, 1827 e 1831 ................ 277

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 279

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O convite que recebi de André Gonçalves Fernandes para prefaciar seu precioso livro intitulado Ensinando e Aprendendo o Direito com o Método do Caso: bases epistemo-lógicas e metodológicas, nascido e fundamentado em sua destacada pesquisa de Mestrado, na área de Educação, realizada e aprovada com louvor, no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UNICAMP, me fez um bem imenso. Porque essa distinção de poder prefaciar um livro é uma honra inigualável para um professor. Temos tantas e exigentes funções e tarefas em nosso ofício de educar, de formar para a pesquisa, na área de Filosofia e História da Educação, que por pouco não nos perdemos na opacidade desse cotidiano. São as aulas, as orientações, os debates, as mesas-redondas, simpósios, sessões acadêmicas de defesas de dissertações de mestrado, doutorado etc. Quando sur-gem esses generosos convites de ler um texto e apresentá-lo ao universo social e cultural mais amplo, para além da universidade, sinto uma alegria e uma realização plena! É um momento de transfiguração.

Tenho dito sempre que bendizer é um verbo raro na língua portuguesa. Não de-clinamos corriqueiramente esse verbo, nem o seu substantivo derivado bendição. Mas podemos constatar que usamos mais o diminutivo comum, consagrado pelo uso popu-lar, benção, síncope muito conhecida derivada do substantivo bendição. Isso significa dizer que bendição e benção são sinonímias semiológicas. Dizer as coisas bem, bem dizer, resultou no verbo popular benzer. Essas ilações etimológicas sempre têm inspirado mi-nhas reflexões.

O livro é, definitivamente, uma benção. Senti-me benzido em todas as suas pági-nas e em suas rigorosíssimas estruturas lógicas e criteriosas disposições formais, em seus encadeamentos expositivos de sólidas premissas, originais articulações e preclaras considerações conclusivas, orações a orações, suas fibras epistemológicas e inventários interpretativos e analíticos. O texto é bendito e bem escrito. Revela uma cultura geral, filosófica e jurídica, de seu autor, ratificando o resultado de uma rica e fecunda pesqui-sa sobre os fundamentos históricos, políticos e epistemológicos do Direito como uma distinta prática social. Textos e contextos que se entrelaçam na urdidura do pesquisador pelos fios dos argumentos, pela legitimidade das citações, dos rodapés oportunos, das ilações descritivas auxiliares e do coeso eixo argumentativo de sua proposição.

PREFÁCIO

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Trata-se de uma obra de referência. Sobretudo para a área de Filosofia do Direito, Ensino Jurídico ou Formação de pesquisadores do Direito. Apresenta-se como um livro original, bem escrito, bem dividido, bem ordenado e cadenciado, articulado sobre uma base histórica, com a pitada certa de firmeza do campo real da construção política da área do Direito, aliada à necessária crítica de suas formações tipológicas e de todos os seus pressupostos ideológicos. Os autores da filosofia, da literatura, da história políti-ca, da sociologia, da pedagogia, das artes e da arqueologia – tantos e diversos – conferem densidade cultural e solidez aos contextos analíticos, descritivos e interpretativos do texto. Todavia, seu contexto não se prende a um devir metafísico, quase teleológico, não anuncia um final feliz como as lineares crônicas de estudos conjunturais no campo das Ciências Sociais e da contabilidade do cotidiano, nem se desvanece na liquidez do pres-sentismo. É um texto clássico, costurado com a doutrina do Direito, sem ser doutrinário, com a consideração das condições sociais, sem ser determinista.

A dimensão educacional da pesquisa, que confere solidez ao texto pleno, reside na preocupação com a formação de profissionais do campo jurídico. Convoca a todos a uma volta aos fundamentos, aos autores clássicos e suas conceituações, e nisso reside sua original recuperação histórica da prudentia atque iuris prudentiae. A Hermenêutica, tão olvidada, no campo da prática do Direito, do exercício social da Justiça, reassume seu papel fundante, para resgatar sua identidade dilacerada diante do determinismo lega-lista e da ditadura processual, do burocratismo estreito e do formalismo opaco que tem empanturrado nossas escolas de Direito e nossas varas simulacradas.

A história e a sociedade como sujeito e princípio educativo são as notáveis premissas do estudo: as condições materiais transformam as ideias e engendram as necessidades jurídicas hegemônicas. O demiurgo é a história da constituição social do Direito, pelas mãos da Filosofia e de seus interlocutores. A formação para a prática da Justiça trans-cende a dogmática jurídica. Entendo que foi tudo isso que André Gonçalves Fernandes bendisse. O que me parece ser honesto confirmar, ao final desse prefácio agudo sobre seu texto, é que este livro expressa a consciência possível de nossa conjuntura jurídica e formativa recente. Um livro de alma didática, dadivoso, que permite a todos os jovens pesquisadores, iniciantes na arte de decifrar o Direito, a subir nos ombros dos gigantes, os clássicos, para assumir a tarefa de realizar a Justiça como apanágio do Direito.

Revelo que conheço André Gonçalves Fernandes há pouco tempo. Mas, através da convivência social e institucional na UNICAMP (tenho a honra de ter sido o orientador de sua pesquisa de Mestrado) compensei décadas de distanciamentos. Agora comungamos universos simbióticos e híbridos, como nossa alma brasileira e nossa cultura miscigena-da, nossas convicções éticas e escolhas ocasionais de militâncias educativas e científicas, imanentes, e outras afeições transcendentais. Registro minha admiração e meus melhores votos ao André Gonçalves Fernandes e recomendo, a todos os que se importam com mi-nhas pobres palavras e possíveis referências acadêmicas, a leitura e a ruminação crítica e profissional desse texto original. Que esse livro corra por mãos e corações de muitas outras

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Prefácio | 13

pessoas, para produzir o efeito que produziu em mim: a sensação catártica de uma benção, o anúncio de uma esperança concreta no campo do Ensino e da Pesquisa Jurídica e de sua interface com a Educação.

Tenho esperanças que essa obra do pesquisador André Gonçalves Fernandes mar-cará uma nova aurora de reais possibilidades de formação de profissionais, operadores e agentes do Direito e da Justiça. Sonho com estudantes e interessados convidados a retomar as práticas da prudência, do diálogo, da emancipação, da conciliação e do esclare- cimento, superando tradições céticas e dogmáticas, na direção da excelência teórica e da autonomia prática, da defesa da dignidade humana em todas as situações de demandas e de exercícios da Justiça.

Campinas, Outono de 2014.

Professor Doutor César Aparecido NunesProfessor Titular de Filosofia e Educação – UNICAMP

Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas PAIDEIA

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Li o livro do amigo, professor e magistrado, André Gonçalves Fernandes, sobre o método do caso aplicado ao ensino do Direito. No trabalho, analisa o estado da arte, fa-zendo um retrospecto histórico: apresenta os pressupostos filosóficos e epistemológicos da educação na sua dimensão ética, com exame das vertentes da prudência e justiça, con-cluindo, esta parte, com reflexão sobre a hermenêutica jurídica, com especial enfoque na formação de exegetas, não sem antes tecer considerações sobre a hermenêutica clássica.

Conclui o estudo mostrando a eficiência do método do caso no ensino do Direito, porque permite este, ao aluno, experimentar os mais variados aspectos da vivência do operador de Direito, propiciando-lhe melhor fixação na memória do que as exposições em aulas magistrais. Estuda, todavia, seus limites, vantagens e compatibilização com os princípios filosóficos e epistemológicos.

De há muito, no Centro de Extensão Universitária, que fundei, em 1972, com os Professores Jorge Cintra, Walter Borzani, Emérico da Gama e Xavier de Ayala, vimos adotando, nos cursos de pós-graduação, o método do caso, com resultados excelentes. É um método de ensino muito mais trabalhoso, pois preparar um caso com todas as suas implicações na seara do Direito, obriga o lente a uma dedicação muito maior do que a mera elaboração de um programa de aula expositiva. Por isto são poucas as instituições que o adotam.

O livro do amigo André Gonçalves Fernandes é uma excelente colaboração ao estudo do método do caso no Direito, razão pela qual a obra, a meu ver, merece ser lida por todos aqueles docentes em atividade, visto que sua adoção, pelo menos em algumas aulas, eleva o grau de resultados no aprendizado. Li, com proveito, a bem elaborada obra, e parabenizo o autor pela oportunidade e excelência do escrito, cuja profundidade teóri-ca rivaliza com os autores estrangeiros que se debruçam sobre o mesmo tema.

Ives Gandra da Silva MartinsProfessor Emérito da Universidade Mackenzie

Presidente Honorário do CEU – Escola de Direito

APRESENTAÇÃO