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Foi concluído o Paraíso Terrestre de Hakone e o Mu- seu de Arte, que fi- cou pronto no ano passado e está sendo aperfeiçoa- do gradativamen- te, por fim passou a ser conhecido pelo povo em ge- ral. Neste verão, o número de visi- tantes foi várias vezes maior. A sua fama estendeu-se principalmente entre os es- trangeiros e muitos deles o têm visitado diariamente. Acho que, se continuar as- sim, não estará distante o dia em que ele se tornará famoso no Japão. Há alguns anos adquiri, no centro de Gora, no melhor local de Hakone, um terreno que mede cerca de 33 mil metros quadra- dos, onde tenho o plano de, futura- mente, construir a Sede Geral. A construção do Paraíso Terres- tre que ora estamos realizando em Atami, tal como o Templo Messiânico, a platafor- ma de vista panorâmica, o Museu de Arte, etc., tem avançado progressivamente. Consegui adquirir, também, o terreno para o Paraíso Terrestre de Saga, em Quioto, IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO JUNHO 2018 63 A principal causa da Expansão da Nossa Igreja ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA Shin Verdade Zen Bem Bi Belo “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama

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Foi concluído o Paraíso Terrestre de Hakone e o Mu-seu de Arte, que fi-cou pronto no ano passado e está sendo aperfeiçoa-do gradativamen-te, por fim passou a ser conhecido pelo povo em ge-ral. Neste verão, o número de visi-tantes foi várias vezes maior. A sua fama estendeu-se principalmente entre os es-trangeiros e muitos deles o têm visitado diariamente. Acho que, se continuar as-sim, não estará distante o dia em que ele se tornará famoso no Japão. Há alguns

anos adquiri, no centro de Gora, no melhor local de Hakone, um terreno que mede cerca de 33 mil metros quadra-dos, onde tenho o plano de, futura-mente, construir a Sede Geral.

A construção do Paraíso Terres-

tre que ora estamos realizando em Atami, tal como o Templo Messiânico, a platafor-ma de vista panorâmica, o Museu de Arte, etc., tem avançado progressivamente. Consegui adquirir, também, o terreno para o Paraíso Terrestre de Saga, em Quioto,

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

JUNHO 2018 Nº 63

A principal causa da Expansão da Nossa Igreja

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

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O meu nome é Helena Mariana Fer-nandes Rolim Salgado, tenho 21 anos, tornei-me membro em Outubro de 2016 e dedico no Johrei Center de Coimbra.

Em finais do ano passado, comecei a sentir muitas dores na região lombar. Sem dar muita importância, segui a minha vida como se nada fosse. Porém, as dores foram ficando cada vez mais fortes e constantes, impossibilitando-me de fazer determinados movimentos.

Em Janeiro, o meu marido orientou-me a procurar a médica de família, que me mandou fazer uma ressonância magnética, receitou-me analgésicos (os quais nunca tomei) e marcou-me uma consulta de neu-rocirurgia, a qual ficou em lista de espera.

Certo dia, uma amiga mostrou os re-sultados do meu exame a uma médica de clínica geral, a qual falou que eu iria sofrer de dores para o resto da minha vida; que eu tinha as costas iguais às de uma pes-soa idosa e aconselhou-me a marcar uma consulta de neurocirurgia pelo privado, pois não poderia esperar mais.

Confesso que, mesmo sentindo que era algo que eu precisava de passar para minha evolução espiritual e de todo o meu tronco familiar, nesse momento, eu perdi a

cuja construção pretendo realizar um dia.Observando esse grandioso e magní-

fico progresso, não podemos imaginar em absoluto que seja uma obra humana. Está ocorrendo um progresso em grande esca-la, além da minha imaginação, e mesmo no que se refere à sua rapidez fico realmente surpreso; certamente é um facto inédito na história religiosa do mundo. E qual será a causa desse progresso? É o Johrei, pe-culiaridade da nossa Igreja, e nos milagres que têm ocorrido em grande número. Pes-soas com doenças graves, desenganadas pelos médicos, que já se preparavam para a morte, repentinamente começam a se restabelecer, tornam-se saudáveis e são agraciadas com vida nova, de modo que a sua gratidão e emoção são incalculáveis.

Não conseguindo deixar de retribuir essas graças, primeiramente elas passam a oferecer agradecimento monetário. Além do mais, como a diretriz da nossa Igreja proíbe a exploração, contribuem espon-taneamente. Sendo elevado o número de tais pessoas, a quantia também se torna elevada. Desse modo, é possível fazer vá-rias construções seguidamente.

Através de tudo isso, creio que pode-rão imaginar, quão surpreendentes são os benefícios materiais proporcionados pela nossa Igreja. Dizem que, sem exceção, tudo é milagre; por conseguinte, uma Igre-ja que gera tantos milagres como a nossa é inédita. Em suma, ela expande-se seguin-do a ordem: grandes benefícios materiais, milagres e desenvolvimento. Entretanto, o que referi acima, são factos que se limi-tam ao Japão. Posteriormente, a difusão deverá estender-se aos Estados Unidos e demais países; portanto, o vigor desse progresso certamente será inimaginável.

Como prevemos, nossa Igreja se tor-nará uma grande Igreja de âmbito mundial e acredito que o dia da salvação da hu-manidade não está tão distante. Quando penso nisso, sinto uma grande emoção.

30 de setembro de 1953Jornal Eiko nº 228

“Com esta purificação aprendi o verdadeiro significado da Fé

e que Deus e Meishu-Sama nunca nos abandonam!’’

EXPERIÊNCIA DE FÉ

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fé. Agarrei-me à força que o meu marido e toda minha família me deram, para enfren-tar o que ainda estava por vir.

Na consulta de neurocirurgia, tive co-nhecimento de que na realidade tinha uma fratura nas minhas vértebras, um disco completamente desidratado (e sem cura) e um outro também muito desgastado. A médica orientou-me, então, a fazer uma operação com urgência, pois tinha que ten-tar salvar esse disco. Mas sem certezas de ficar completamente curada e com o risco de ficar paraplégica, aceitei fazer a cirurgia. Passado uma semana, recebi uma mensa-gem do Hospital, a dizer que o orçamento da minha cirurgia rondava os 17.500 euros.

Fiquei muito triste e mais uma vez perdi a esperança de ficar boa. Pensei que esta-va destinada a ficar com dores para o resto da vida. Nesta altura, já não conseguia fa-zer praticamente nada, pois as dores eram muito fortes e estavam presentes o tem-po todo. A primeira coisa que fiz, após ter recebido esta notícia, foi falar com o meu marido, pois sentia que ele saberia o que fazer. 

Durante a nossa conversa, ele mostrou-me que eu não estava a respeitar a ordem espiritual, pois estava constantemente a pôr a matéria à frente do espírito. Orientou-me a receber Johrei intensivo nas costas durante, pelo menos, duas horas seguidas, todos os dias e também ir à Igreja, pelo menos, uma vez por semana receber Jo-hrei, fazer oração pelos antepassados, de-dicação e gratidão.

Alertou-me que, mesmo que eu não sentisse vontade, deveria ir, pois fazia par-te do meu “tratamento”. Apesar de muito receosa se iria resultar, eu aceitei, não por fé verdadeira, mas porque tinha sido ele a orientar-me, pois sabia que ele sempre es-tava certo.

Assim fiz, comecei a receber Johrei in-tensamente, passei a ir ao Johrei Center semanalmente, com muito esforço, pois vivo na localidade da Batalha, que fica a aproximadamente 85 quilómetros.

Falei com o Ministro Responsável, o

qual, junto com alguns membros, me de-ram toda a força e esperança. Fui orienta-da a fazer o assentamento dos meus an-tepassados no Sorei-Saishi, um tema que ainda não havia dado a devida importância. Intensifiquei muito as práticas básicas: fiz muitas orações, muitas dedicações e do-nativos de gratidão e, ao fim de mais ou menos dois meses, as minhas dores ha-viam desaparecido completamente! 

Fiz outra ressonância magnética, com o objetivo de ver a minha situação e fiquei muito surpreendida quando a médica me disse que já não tinha as vértebras parti-das, que o disco que estava a ficar desi-dratado, estava completamente saudável e que o disco que supostamente não tinha solução, estava a regenerar-se.

Um grande milagre tinha acontecido em minha vida! Sinto-me muito feliz e mui-to grata a Deus e Meishu-Sama e ao meu marido, que sempre cuidou de mim e me orientou para que eu hoje consiga ter uma vida completamente normal e sem dores.

Com esta purificação aprendi o ver-dadeiro significado da Fé e que Deus e Meishu-Sama não nos abandonam. Eles dão-nos as respostas de diversas formas e o crescimento espiritual não depende apenas da purificação, mas sim da forma como a encaramos e como a procuramos solucionar. Aprendi também que só depen-demos de nós mesmos para sermos feli-zes, pois tudo está ao nosso alcance, basta praticarmos!

Agradeci essa graça maravilhosa atra-vés de um donativo de gratidão especial.

No início do mês de maio, recebemos em nosso lar, a visita do Presidente da nos-sa Igreja, Reverendo Carlos Eduardo Lu-ciow e comunicamos a ele o nosso sincero desejo de receber o Altar de Deus e Meishu-Sama em nossa casa. Ele ficou muito feliz com a nossa decisão e nos orientou para que, dessa forma, o nosso lar se torne um Núcleo de Johrei, capaz de encaminhar e salvar muitas pessoas, tornando-as felizes como nós somos hoje.

Muito obrigada!

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religiosas a membros em purificação em casa, hospitais e lares de idosos, Hanna Kai, visitas e oração nas Igrejas e padroei-ros de cada cidade. Fizemos também ora-ção em cemitérios, nas campas dos mem-bros pioneiros. No total, encontrei com 82 membros, 20 frequentadores, 5 pessoas de primeira vez e 5 pessoas receberam o Ohikari.

Eu gostaria de agradecer todo o cari-nho, o amor com que eu fui recebido em

Bom dia a todos!(Bom dia!)

Como os senhores estão a passar? Estão todos bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)Graças a Deus e ao Messias Meishu-

Sama!Gostaria de iniciar minhas palavras,

agradecendo do fundo do coração, a vossa sincera dedicação que nos permi-te expandir cada vez mais a Obra Divina de Salvação de Deus e Meishu-Sama aqui em Portugal. Muito obrigado!

Quem está a vir hoje pela primeira vez pode levantar a mão?

É uma honra estar a recebê-los e espe-ramos que essa seja a primeira de muitas outras visitas! Muito obrigado! (Palmas) Do dia 29 de maio ao dia 6 de junho, visitei as seguintes unidades religiosas: Lixa, Vila Real, Amarante, Riddes na Suí-ça, Braga e Vila Nova de Gaia.

Realizámos Cultos Mensais, Outorgas, Dai Johrei Kai, Entronizações, visitas a ca-sas de membros pioneiros, assistências

CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE - JUNHO / 2018

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

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Ofertório de Gratidão pela representante dos participantes, Sra. Elizabeth Conceição Iponema

cada local, como sempre. Engordei alguns quilos porque em cada local tem bolinho, tem comidinha gostosa! (Risos). Mas graças a Deus, encontrei muitos locais animados, entusiasmados, com muitos frequentado-res e muitas graças recebidas.

Teve lugares, que não foi preciso se-quer falar, porque era só ouvir graças e milagres das pessoas presentes. Fiquei muito feliz de ter ouvido e também aprendi coisas. Teve um lugar, na Lixa, que uma senhora me disse assim:

“Reverendo, posso fazer uma pergun-ta?”

“Pode”!“A gente, é justo pagar por algo que

não fez?”Respondi: “Não, é lógico que não! Por-

quê?”“Ah, graças a Deus! Porque eu não fiz

aquela lista com cem coisas para mudar!” (Risos) Olha a malandragem… Primeiro per-guntou se era justo pagar pelo que não fez. Quando eu falei que não, ela confessou que não tinha feito a lista… Já não pude fazer mais nada. Eu fui na Lixa e fiquei “li-xado”. (Risos)

Mas é um carinho muito grande. São reuniões muito alegres, muito divertidas. Os frequentadores iam embora muito ani-mados, com vontade de voltar. Isso é mui-

to importante no ambiente messiânico. Meishu-Sama nos ensinou: “O sorriso é a flor do paraíso”.

Num ambiente alegre e feliz, todas as pessoas têm vontade de voltar, não é as-sim? (Sim) Em todos esses locais Meishu-Sama esteve presente, sorrindo junto con-nosco. Meishu-Sama gostava de rir muito, até às lágrimas, de tanta emoção, de tanta alegria. E esses ambientes alegres são im-portantes nas nossas Igrejas.

Estamos a receber hoje membros do Algarve, Margem Sul, Lisboa, Amadora e Sintra, Ribatejo, Vila Real, Amarante, Bra-ga, Porto, Gaia e logicamente Aveiro e Coimbra. Do exterior, temos membros da Espanha, Angola, Moçambique e Brasil.

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Professora Vera Lúcia Barreiros Barbieri

Sejam todos muito bem-vindos! (Palmas)Do Brasil, estamos a receber uma vi-

sita muito importante, da Professora Vera Lucia Barreiros Barbieri, a quem eu peço que levante e receba a nossa calorosa sal-va de palmas! (Palmas)

A professora Vera, é viúva do nosso saudoso Reverendo Júlio Barbieri Júnior, que foi o primeiro seminarista brasileiro da Igreja do Brasil (Palmas). Ela toda a vida de-dicou ao lado dele. A quem nós chamamos carinhosamente de Professora Verinha, que eu conheço desde dezembro de 1977. Lembro quando a senhora me recebeu na sua casa, quando fui fazer o pré-seminário

no Rio de Janeiro. Muito obrigado! Seja sempre muito bem-vinda na nossa Igre-ja e voltando ao Brasil leve o nosso beijo para todos os brasileiros. Muito obrigado! (Palmas)

Com o objetivo de transformar a Sede Central num local prazeroso, onde vir de-dicar e poder estar confortavelmente, nes-se fim-de-semana foram inaugurados os alojamentos! Já foram visitar? (Não) Por favor, não deixem de visitar. Fizemos uma obra, modéstia à parte, muito bem feita. Tem quatro alojamentos com capacidade para 24 pessoas. Cada quarto com a sua casa de banho privativa, ar condicionado, colchões ortopédicos, e outras comodida-des.

Isso é uma satisfação muito grande, poder entregar aos senhores, o fruto da vossa dedicação, para que possam vir à Sede Central, especialmente para quem mora mais longe, vir com antecedência, um dia, dois, três dias descansar, dedicar, poder ir na horta, dedicar na terra, receber aula de Ikebana, depois ministrar e rece-ber Johrei, ler Ensinamentos, etc…

A Sede Central, tem de se transfor-mar num local onde a pessoa, com a sua alma cansada, desanimada, triste, com peso dos problemas da vida, fique aqui “de molho” na Luz. Porque é que eu digo “de molho”? Porque tem mácula que sai facilmente. É como a sujeira da casa: tem

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mancha na toalha, que passa um pouqui-nho de água e já tira logo. Tem mancha que tem quese deixar “de molho” de um dia para o outro, não é assim? (Sim) Cada dona de casa tem o seu segredo. O nosso segredo aqui é a Luz. A gente coloca “de molho” na Luz. Aquelas máculas pesadas, milenares, que estão ali no espírito entra-nhadas, vão amolecendo, dissolvendo e a pessoa vai se libertando dessas máculas, recebendo Luz.

Esse é que é o objetivo, transformar a nossa Sede Central num “mini Solo Sa-grado”, onde as pessoas vêm, dormem, dedicam, leem Ensinamento, praticam e regressam para os seus locais rejuvenes-cidas espiritual e materialmente. No final do Culto, por favor, não deixem de visitar as novas instalações. E já a partir do pró-ximo mês, já comecem a se inscrever com os vossos Ministros.

Já estamos na metade do ano! É as-sustador a velocidade com que o tempo passa e parece que passa cada vez mais rápido, não é assim? (Sim)

Às vezes dá-me a impressão que Deus está com pressa. Está a voar a uma ve-locidade assustadora. Essa velocidade com que o tempo passa, aumenta a res-ponsabilidade com que nós devemos usar esse factor primordial da nossa vida, que é o tempo. Não podemos mais ficar para-dos pensando no que fazer. Cada minuto,

cada hora, cada dia é fundamental. Essa velocidade com que o tempo passa, é um factor de alerta para nós, para a correta otimização da utilização do factor tempo.

Meishu-Sama, inclusive nesse aspe-to, era exemplar. Cada minuto do Seu dia, era minuciosamente programado: da hora em que Ele levantava cedo, até à hora da madrugada quando Ele ia dormir. E uma das coisas que O deixava muito bravo, é quando alguém O fazia perder tempo. Poucas coisas tiravam Ele do sério, mas quando alguém atrapalhava a dedicação Dele, com coisas desnecessárias, ficava realmente bravo… Essa mesma atenção nós temos que ter.

Temos que fazer um balanço: “Como foi a minha primeira metade do ano? Foi produtiva, foi improdutiva? Passei mais tempo a dedicar ou de braços cruzados? Quantos Johrei eu consegui ministrar, quantos consegui receber? Quantas ho-ras consegui dedicar por semana? Quan-tas pessoas eu encaminhei para a Igreja? Quantas pessoas, graças ao meu encami-nhamento, receberam o Ohikari e hoje es-tão felizes e a dedicar? Quantas pessoas estavam acamadas nos hospitais e graças à assistência religiosa que eu prestei, hoje estão felizes, contentes, saudáveis e úteis a Deus porque recuperaram a saúde?”

São todas perguntas que devemos fa-zer. Não para nos sentirmos em culpa

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do que não fizemos no primeiro semestre. Essa culpa não vai resolver nada, porque o tempo já passou. É somente para termos consciência do que vamos fazer na segun-da metade do ano. Porque se nós conti-nuarmos a viver a segunda metade do ano da mesma forma como vivemos a primei-ra, será que vamos chegar no final do ano contentes? Não! Não perdemos só um se-mestre, perderemos um ano inteiro!

Com essas perguntas, a primeira coi-sa que nós temos de pensar é: “Como fo-ram os meus pensamentos, sentimentos e ações no primeiro semestre?” Tudo nasce do Sonen. Se os meus pensamentos e os sentimentos foram positivos, otimistas, provavelmente as minhas ações também o foram. Se os meus pensamentos e os sentimentos foram negativos, pessimistas, de crítica, de lamento, provavelmente, as ações também seguiram os pensamentos e os sentimentos.

Não existe nada mais frágil no Homem do que os pensamentos e os sentimestos. São eles que depois vão determinar as nossas ações e as ações vão determinar o nosso destino. Por isso, a primeira coisa que temos que controlar, é o pensamen-to e o coração. Se deixar livre, vai pensar bobagem e vai sentir coisa ruim. E quando menos espera, está a fazer coscuvilhices.

O importante é cada um analisar a si mesmo; não adianta querer analisar com

os outros, mesmo porque se quiser anali-sar com os outros vai dar uma briga dana-da, não vai? (Sim)

Hoje, é um dia importante para o calen-dário messiânico, que é o dia comemora-tivo do Paraíso Terrestre. Foi esse dia ins-taurado por Meishu-Sama, na inauguração do Solo Sagrado de Hakone em 1953 e a partir de lá, todos os anos, fazemos essa cerimônia.

É uma cerimônia importante, porquê? Por que é o dia que nós temos que con-firmar com Meishu-Sama a nossa missão! Nós recebemos o Ohikari, com qual obje-tivo? Os senhores lembram o dia em que receberam o Ohikari? Lembram o que sen-tiram, o desejo que tiveram naquele dia? Todos nós no lembramos, não é? (Sim) “Eu quero salvar muitas pessoas. Eu quero através do Johrei ajudar muitas pessoas que sofrem.” Não era assim o nosso senti-mento? (Sim)

Se desejamos um dia receber o Ohikari é porque desejamos receber a permissão de Deus de transmitir a Sua Luz para fazer os outros felizes. O dia do Paraíso Terres-tre, é o dia de confirmar esse objetivo den-tro dos nossos corações!

Por que a vida do dia a dia, os pro-blemas, as dificuldades, as coisas que acontecem na sociedade, na família, até mesmo as coisas que acontecem dentro da própria Igreja tendem a fazer o quê? A

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nos tirar fora deste foco, a disturbar o foco principal da Fé.

Quando nós perdemos o foco das prá-ticas básicas da Fé, é como uma casa que perde a base, ela desmorona, pois ela se apoia em cima de alicerces. Quanto mais sólidos esses alicerces, mais essa casa se aguenta em pé. Quando esses alicerces por qualquer motivo, de infiltração ou por-que foram malfeitas, roem, começa a ter rachaduras e depois, um dia, mais cedo ou mais tarde, desmorona. Pode até cair na cabeça dos moradores e matar alguém. A Fé é a mesma coisa!

Quais são as bases da Fé? Johrei, De-dicação, Culto, Leitura e Prática dos En-sinamentos. Tudo o que acontece no dia a dia vem para desfocar isso. Na hora de dar Johrei, o que é que vem? Preguiça. Na hora de sair para dar uma assistência religiosa? Começa a chover, dói o calo, o carro enguiça…(Risos) Vai dedicar na Igre-ja “Lá está aquela chata, não quero saber daquilo”. (Risos) Começa um monte de pro-blemas, entra o WhatsApp, o Facebook, e vira um inferno! (Risos).

Isso é trabalho de tirar do foco de quê? Da salvação! Por isso a nossa força inte-rior de não perder o foco é o compromisso com a nossa própria salvação, mais nada! Ninguém pode fazer isso por nós. Porque é uma coisa que está aonde? Dentro de nós! Quem já perdeu o foco sabe do que

eu estou a falar, mas como não é o caso dos senhores aqui…(Risos) Mas alguém que já perdeu, sabe disso.

No Ensinamento de Meishu-Sama lido hoje, Ele diz qual a principal causa da ex-pansão da Obra Divina. Quando se diz uma coisa principal, quer dizer que é a mais importante. Ele começa a contar as construções do Solo Sagrado de Hakone, depois de Atami, os vários locais que fo-ram construídos e depois lá pela metade diz assim: “E qual será a causa desse progresso?”.

Não podemos esquecer que esse progresso aconteceu no período de pós-guerra do Japão, em que estava total-mente destruído. Com carência de maté-ria prima de todos os tipos (combustível, ferro, transporte, tudo!). Essa obra que nós vemos aqui nessas fotografias (apon-tando para as fotos dos Solos Sagrados que existem na nave), são obras que, para fazer nos dias de hoje já seria um trabalho excecional! Fazê-los no pós-guerra, sem recursos, sem alimentação, sem maté-ria prima... Só Deus mesmo! Homem ne-nhum, conseguiria, naquelas condições, fazer aquilo!

Categoricamente Meishu-Sama afirma neste Ensinamento: “É o Johrei, peculia-ridade da nossa Igreja, e nos milagres que têm ocorrido em grande número. Pessoas com doenças graves, desen-

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ganadas pelos médicos, que já se pre-paravam para a morte, repentinamente começam a se restabelecer, tornam-se saudáveis e são agraciadas com vida nova, de modo que a sua gratidão e emoção são incalculáveis.

Não conseguindo deixar de retribuir essas graças, primeiramente elas pas-sam a oferecer agradecimento monetá-rio. Desse modo, é possível fazer várias construções seguidamente.

Em suma, ela expande-se seguindo a ordem: grandes benefícios materiais, milagres e desenvolvimento. Entretan-to, o que referi acima, são factos que se limitam ao Japão. Posteriormente, a difusão deverá estender-se aos Esta-dos Unidos e demais países; portanto, o vigor desse progresso certamente será inimaginável.

Como prevemos, nossa Igreja se tor-nará uma grande Igreja de âmbito mun-dial e acredito que o dia da salvação da humanidade não está tão distante. Quando penso nisso, sinto uma grande emoção.”

O que Meishu-Sama aqui vaticinou, re-alizou-se, porque hoje a Igreja está presen-te em muitos países do mundo, onde mui-tíssimas pessoas estão recebendo graças e milagres. Tenho certeza que essa emoção que Meishu-Sama sentiu no dia 30 de se-tembro de 1953, Ele hoje, aqui, está emo-

cionado também! Vendo esta Sede Central, comprada e sendo reformada pelo amor dos senhores, de todos nós. Vendo esses milagres maravilhosos que estão aconte-cendo, como o que foi lido hoje por exem-plo, estão propiciando essa construção e essa reforma! (Palmas)

Essa emoção de Meishu-Sama não parou ali. Sempre que Ele vê pessoas re-cebendo graças, que materializam a sua gratidão, que depois se transformam em construções de locais que vão fazer as pessoas felizes, Ele fica radiante porque é a concretização do Seu estado de espírito de querer construir o Paraíso sobre a Ter-ra. Essa emoção de Meishu-Sama, está-se perpetuando através do nosso sentimento, da nossa missão para com Ele, portanto Ele está vivo na nossa emoção e no nosso amor pela Obra Divina!

Cada coisa boa que fazemos, cada pe-drinha que é colocada na reforma da Sede Central, cada vez que colocamos as nos-sas mãos a trabalhar para fazer alguém fe-liz, Ele se emociona porque sabe que isso vai ser a nossa salvação! Esse é que é o significado das práticas básicas da Fé. O resultado final, que é a salvação!

Hoje, ouvimos essa experiência de Fé da senhora Helena Mariana Fernandes Ro-lim Salgado de apenas 21 anos, com um problema seríssimo na coluna, já tinha feito ressonância magnética que tinha diagnosti-

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cado lesão das vértebras, disco irremedia-velmente danificado, com uma operação caríssima, no valor de 17 500€, com risco de ficar paraplégica, enfim…

Conseguimos imaginar um sofrimento tão grande como este? Basta colocar-nos no lugar dela…. Como é que nos sentiría-mos? No fundo do inferno, não é verdade? (Sim) Com dores horríveis e o que faz? Vai falar com o marido, que é membro. “Vou fa-lar com o meu marido, sinto que ele sabe o que hei-de fazer”; aqui aconteceu o primei-ro milagre: Uma mulher que vai falar com o marido acreditando que ele sabe o que ela há-de fazer…(Risos) Verdade! Dentro do milagre aconteceram vários milagres!... Eu conheci-o, apertei-lhe a mão e dei-lhe os parabéns! Admirável, grande missionário!

E ele o que disse? Você está fora da or-dem espiritual, está a pôr a matéria à frente do espírito! Tem que receber Johrei inten-sivo, duas horas seguidas todos os dias, ir à Igreja pelo menos uma vez por semana para receber Johrei, fazer a oração, cultu-ar Antepassados, dedicar e fazer gratidão! Falou melhor que muitos Ministros…(Risos)

Porque você para dar uma orientação assim, tão severa, para alguém, tem que ter muito amor e paralelamente dar muito su-porte para que ela consiga praticar; porque dar uma orientação assim severa, depois vira as costas e abandona a pessoa, não pode!

Orientar bonito, todo o mundo conse-gue, mas dar o apoio é fundamental. Eu estive em casa deles, conversei com ele, além dessas duas horas que ela recebia diariamente, ele durante a noite passava algumas horas da madrugada a transmitir-lhe Johrei também.

Ela fez tudo isso e apesar de morar a 85km de distância. Quando chegava aqui, o Ministro e os membros recebiam-na com amor, davam-lhe esperança. Porque isso também é muito importante, o am-biente que a pessoa encontra na Igreja, o ambiente acolhedor, porque a pessoa vem perdida, desanimada, como ela falou…

Dessa forma, em apenas dois meses, desapareceram as dores! Ela foi repetir os exames e para surpresa de todos, as vértebras partidas tinham-se regenerado, tinha-se recomposto a fratura e não era mais preciso operar! Isso é um milagre ini-maginável! (Palmas)

Estive em casa deles visitando a famí-lia e comunicaram-me o desejo de receber o Altar do lar. Nessa oportunidade, disse-lhes que esse Altar não era só para eles, mas para transformar a casa num Núcleo de Johrei e poder salvar todas as pessoas da Batalha e arredores!

Essa graça que a pessoa recebe não é só dela, é para usar isso como elemen-to de difusão… Quando alguém lhe per-guntar o que é o Johrei, ela vai poder

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dizer que foi o que lhe curou as costas, vai poder mostrar a ressonância e mostrar como estava antes e como ficou depois. As pessoas vão pensar que então funcio-na e também querem.

As graças e os milagres não são só nossos, são um exemplo para o mundo, da força da atuação da salvação de Deus e Meishu-Sama; mas ela não recebeu a gra-ça de braços cruzados, recebendo quinze minutinhos de Johrei de vez em quando; ela fez um esforço muito grande, porque quando começou a fazer esse esforço, ainda estava com dores e fazer tudo isso com dores, não é fácil; mas ela fez!

Para finalizar as minhas palavras, gos-taria de contar uma história, que eu acho muito significativa para o dia de hoje; ela foi escrita em 1918, que talvez alguns dos senhores já conheçam, mas acho muito ilustrativa para esta ocasião. O autor, cha-ma-se Ryunosuke Akutagawa (1892-1927) que viveu no Japão durante o período Taishu. Ele é considerado o "Pai do conto japonês" e é famoso pelo seu estilo. Suas histórias são ricas em detalhes que explo-ram o lado obscuro da natureza humana.Este conto, chama-se “Kumo no ito”- “O fio da aranha”.

“Certo dia, Buda Shakyamuni cami-nhava à beira do Lago de Lótus da Terra da Suprema Alegria. As flores de lótus flores-ciam no lago como globos branquíssimos,

de cujos estames dourados emanavam um perfume indescritível que se espalhava ininterruptamente.

Buda parou na beira do lago, e entre as folhas que cobriam o espelho d’água, vol-tou os olhos para o que ocorria no fundo.

Exatamente embaixo do Lago de Ló-tus da Terra da Suprema Alegria, ficava o fundo do Inferno. Olhando-se através da água que mais parecia cristal, enxerga-se perfeitamente, como se espiando por uma lente, as paisagens do Rio Sanzu e as Montanhas de Agulhas.

Assim, do fundo do Inferno, o Buda percebeu a figura de um homem, de nome Kandata, contorcendo-se junto aos de-mais condenados.

Ele tinha sido um grande ladrão que assassinou pessoas, ateou fogo em ca-sas, provocando incontáveis malefícios. Mesmo assim, ele tinha a lembrança de ter praticado um único acto benevolente; caminhando dentro de uma mata, viu uma pequena aranha atravessando a beira do caminho. Kandata, logo ergueu o pé com a intenção de pisoteá-la. Mas de repente repensou: "Não, não. Esta aranha, mesmo pequena, é algo que tem vida. Tirar essa vida desnecessariamente, é de dar dó." E assim, acabou por salvar a aranha, deixan-do de matá-la. Foi esse o seu único acto de bondade na vida.

Buda, enquanto observava o que ocor-ria no Inferno, recordou-se desse facto e

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cebeu um frágil fio prateado de aranha que veio descendo em sua direção. Ao ver o fio, bateu palmas de alegria. Decidiu se agarrar naquele fio para escalar por ele e escapar do Inferno.

Assim pensando, Kandata agarrou for-temente o fio da aranha com as duas mãos e começou a escalar com todas as suas for-ças. Como ele fora um grande ladrão, esta-va acostumado a esse tipo de atividade.

Mas como a distância entre o Inferno e a Terra da Suprema Alegria distava em zilhões de quilômetros, por mais que se afobasse, não era nada fácil chegar ao topo.

Quando já subia há algum tempo, Kan-data acabou por fatigar-se tanto, a ponto de não conseguir mais escalar. Assim sendo, não houve outra forma senão parar para descansar um pouco e ficou pendurado no meio do fio da aranha, quando olhou para baixo, para ver a distância já percorrida.

Foi quando percebeu que lá em baixo, no início do fio da aranha, agarravam-se um sem número de condenados, seguindo-o. Mais parecia uma fila de formigas, escalan-do incansavelmente.

Kandata, vendo isso, assustado e com medo, limitou-se um bom tempo a ficar parado com a boca aberta feito um tolo, apenas movendo os olhos de um lado para o outro. Como que um fio frágil de aranha que mal aguentava seu peso, poderia resis-tir ao peso  de um número tão grande de condenados?

pensou que poderia recompensá-lo por este único acto bom, se possível, salvando-o do Inferno.

Viu por perto, sob uma folha de lótus, uma aranha fiando um lindo fio prateado. Buda, pegando levemente o fio da aranha, desceu-o, por entre as flores de lótus, até o fundo do Inferno que era o Lago de San-gue, onde Kandata afundava e voltava à su-perfície, junto com os demais condenados.

Não importava o que fizesse, para que lado olhasse, tudo era escuridão. Quando se pensava que parecia surgir algo boian-do, de vez em quando, tenuamente em meio ao breu, na verdade eram as assus-tadoras pontas das agulhas das Montanhas de Agulhas que brilhavam.

Essa sensação de desamparo e deso-lação era indescritível. Ainda por cima, os arredores aquietavam-se num silêncio se-pulcral, e se às vezes podia-se ouvir alguma coisa, era apenas o vago suspiro de algum condenado. Isso porque, aqueles que che-gam ao ponto de cair ali, são pessoas que já estão exauridas, nos limites das forças pelas tantas torturas sofridas no Inferno. É como se já não tivessem sequer mais for-ças para chorar. Assim, mesmo o grande criminoso Kandata, sufocado no sangue, apenas se debatia em fúria como se esti-vesse morrendo.

Porém, Kandata ergueu a cabeça para olhar o céu, quando em meio às trevas, vin-do do tão longínquo mundo celestial, per-

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Se o fio arrebentasse agora no meio do caminho, mesmo ele que se esforçou tanto, mesmo sendo o único, segundo ele, com direito a este fio, teria caído de volta ao In-ferno. Que terrível, se isso ocontecesse!

Enquanto isso, já não eram centenas, mas milhares de condenados que escalavam avidamente o frágil e brilhante fio da aranha.

Se não fizesse nada agora, o fio se parti-ria e ele despencaria irremediavelmente.

Nesse momento Kandata berrou: "Seus malditos condenados! Esse fio de aranha me pertence! Desçam já!"

Quando assim urrou, nesse instante, o fio da aranha até então impassível, de repente, no ponto onde Kandata estava dependura-do, partiu-se.

Assim Kandata não teve como se sus-tentar. Num instante caiu, despencando di-reto nas profundezas da escuridão.

Buda, em pé diante do Lago, observou tudo com muita atenção do início ao fim. Visto pelos olhos do Buda, a falta de com-paixão de Kandata, que quis sair sozinho do Inferno, fez com que ele caísse novamente,

recebendo um castigo proporcional ao seu coração.

Apesar de tudo isso, o Lago de Lótus sequer se importou com o facto ocorrido. As flores brancas embalavam seus cálices ao redor dos pés do Buda e dos estames dourados do centro das flores, emanava um perfume indescritível que se espalhava ininterruptamente.”

Esta história, eu acho muito significati-va no dia de hoje, porque esse fio pratea-do, é o fio que Meishu-Sama pendurou na nossa frente no dia da nossa outorga; só que não é um fio para subirmos sozinhos, é um fio para puxarmos o maior número de pessoas para subirem connosco, porque quanto mais gente sobe, mais forte fica o fio; os fios divinos são assim… Se pelo contrário, ele tivesse gritado: “Venham, subam todos, vamos aproveitar este fio, quero dividi-lo com vocês, eu ajudo-os a subir comigo”, todos se teriam salvo.

Difusão messiânica é a mesma coisa, é subirmos puxando o maior número de pessoas connosco. E o meu desejo é que esta Sede Central se transforme numa Sede Central de Luz e que distribua mui-tos fios de salvação, a todos os Johrei Centers, Núcleos de Johrei e que eles dis-tribuam ao maior número de pessoas, por-que só assim todos chegaremos juntos ao Paraíso!

Agradeço a todos por terem vindo hoje e uma boa continuação do mês de junho.

Muito obrigado!

15|junho / 2018

ATIVIDADES REALIZADAS NA SEDE CENTRAL, APÓS O CULTO MENSAL

PRÁTICA DA HORTA CASEIRA

VIVÊNCIA DE FLOR DE LUZ

DEDICAÇÃO DE LIMPEZA

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Os novos alojamentos que se encontravam em constru-ção, já foram inaugurados para a receção de dedicantes, na ocasião da preparação do Culto do Paraíso Terrestre, realiza-do na Sede Central no dia 10 de Junho.

São quatro alojamentos com capacidade para 24 pesso-as. Cada quarto possui casa de banho privativa, ar condicio-nado e colchões ortopédicos. Terá ainda uma cozinha e um refeitório de apoio.

“No dia 9 de junho, tive a oportunidade de ficar alojada nos novos alojamentos da Sede Central, construídos para maior conforto de Ministros, missionários e membros que virão para os Cultos de Gratidão Mensais ou futuros Aprimoramentos. São alojamentos em sintonia com a Luz do Mes-sias, tudo planejado nos mínimos detalhes. Muito obrigado pela oportunidade a mim oferecida!”

Min. Tânia Regina da Silva Mello - Braga

“Eu tive a oportunidade de dormir duas noites nos novos alojamentos da nossa Sede Central e foi ma-ravilhoso! Acordei rejuvenescida, tive a mesma sensação de tranquilidade de quando ficava no Solo Sagrado do Brasil! Nota mil!”

Sra. Laura Maria do Espírito Santo - Viseu

“As instalações dos novos alojamentos da Sede Central ficaram muito bem feitas, os materiais escolhidos bem enquadrados, de ótima qualidade e dorme-se maravilhosamente! O mais impor-tante, é que elas permitem, de uma maneira prática e prazerosa, começar as nossas dedicações em todas as Colunas da Salvação, junto com os queridos Antepassados, além de um convívio mais tranquilo com os nossos irmãos messiânicos, assim como na comunidade envolvente.”

Sr. Hernâni Serafim Alves Parente - Aveiro

“Devido à minha profissão, as viagens pelo mundo são uma constante. Já me hospedei nos mais variadíssimos hotéis e garanto-vos que aqui se descansa verdadeiramente bem. A Luz de Deus faz com que o espaço se torne muito acolhedor. Recomendo a todos que dediquem e descansem no alojamento da Sede Central.”

Sr. Alexandre Pedro dos Anjos Roque Silva - Lisboa

“O objetivo é transformar a nossa Sede Central num “mini Solo Sagrado", onde as pessoas vêm descansar, dedicar e regressar para os seus locais rejuvenescidas espiritual e materialmente!”

Reverendo Carlos Eduardo Luciow Presidente da Igreja Messiânica Mundial de Portugal

NOVOS ALOJAMENTOS JÁ FORAM INAUGURADOS

17|junho / 2018

O AMOR DAS PESSOASMEISHU-SAMA ERA ASSIM...

Uma vez, fui a Hakone levar truta para Meishu-Sama, que apreciava mui-to este tipo de peixe. Por solicitação Sua, fui conduzido a uma sala do Shin-zan So.

Momento depois, Meishu-Sama en-trou rapidamente e apenas disse: "Mui-to obrigado. Estava uma delícia" - e se retirou. Apesar do Seu cotidiano atare-

fado, Ele dispôs do seu preciso tempo para me agradecer pessoalmente.

Esse espírito de levar em conside-ração o amor das pessoas, contido nas pequenas coisas, era uma característi-ca de Meishu-Sama. Nunca senti tanto, como naquela ocasião, a importância de perceber o amor das pessoas.

Um chefe da Igreja

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BELO

ARQUITETURA, A CONSTRUÇÃO DA BELEZA

Grupo de Estudo do Setor de Pesquisa e Produção Cultural

“O mundo é realmente uma arte criada pela Natureza e pela mão do homem”

Meishu-Sama

Desde a origem do mundo até o século XV, a arquitetura foi a principal expressão do homem em seus diversos estágios de desen-volvimento. Diversas civilizações, como a per-sa, a grega, a árabe, a pré-colombiana, dentre outras, produziram mudanças na paisagem e criaram, cada uma a seu tempo, importantes ícones da arquitetura. No Brasil, o pioneiro da arquitetura modernista, o arquiteto e urbanis-ta Lúcio Costa, afirmou: “Arquitetura é, antes de mais nada, construção mas, construção concebida com o propósito primordial de or-denar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção (...)” Entende-se, assim, que é pelas mãos do “arquiteto-artista” que se constrói a arquite-tura. Obviamente, a arquitetura requer técni-ca, matemática, tecnologia, além de envolver outras ciências, como história e ciências so-ciais. Porém, além dos cálculos e da técnica, a intenção e o olhar diferenciado do arquiteto para a obra é que farão toda a diferença.

Meishu-Sama observa: “Sempre que ca-minho pela cidade sinto que, se não hou-vesse lojas, residências e prédios ao redor, e eu não pudesse ver o verde das árvores da rua ou dos jardins das casas, mas ape-nas uma parede semelhante à de um pre-

sídio de uma só cor sombria, prolongada em linha reta, talvez eu não suportaria an-dar sequer alguns quarteirões.”

Assim, a arquitetura desempenha um pa-pel importante na arte de promover beleza ao nosso redor. Procure reparar, por exemplo, nos edifícios, casas e jardins nos arredores de sua casa ou de seu local de trabalho. Observe o colorido, o formato, os contornos. Especial-mente na região central de diversas cidades do Brasil, há belíssimos edifícios antigos — e aí se pode reparar na interação da arquitetu-ra com outras artes. Esses edifícios guardam história, contam sobre os costumes e o modo de vida dos antigos. Eles são um documento de identidade da cidade.

Outra busca da arquitetura é adequar a construção ao ambiente, promovendo sua harmonia. Sobre isto, Meishu-Sama ensina: “É com esse objetivo que a nossa Igreja está construindo o protótipo do Paraíso Terrestre, nas terras de Hakone e Atami. Como já escrevi várias vezes, aí será cons-truído o paraíso ideal, onde se acham per-feitamente harmonizadas a beleza natural e a beleza criada pelo homem”.

Construir sonhos. Talvez seja este um dos principais intuitos da arquitetura. E o sonho pode mudar a realidade.

Retirado da Revista Izunome Brasil de Janeiro de 2011

19|junho / 2018 19|

AGRICULTURA NATURAL

O GLOBO TERRESTRE RESPIRA"Todos sabem que os seres vivos respi-

ram. Na verdade, a respiração é uma pro-priedade de todos os seres até mesmo dos vegetais e dos minerais. Se eu disser que o globo terrestre também respira, muitos poderão achar estranho; todavia, com a ex-planação que farei a seguir, tenho certeza de que ninguém irá discordar.

O globo terrestre respira uma vez por ano. A expiração inicia-se na primavera e chega ao ponto culminante no verão. O ar que ele expira é quente, como no caso da respiração do Homem e isso se deve à dis-persão do seu próprio calor. Na primavera essa dispersão é mais intensa e tudo co-meça a crescer; as folhas começam a bro-tar e até o Homem se sente mais leve. Com a chegada do verão, as folhas tornam-se mais vigorosas e, atingido o clímax da expi-ração, o globo terrestre recomeça a inspi-rar; daí as folhas principiarem a cair. Tudo toma, então, um sentido decrescente, e o próprio Homem fica mais austero. O outro ponto culminante é o inverno. Essa é a ima-gem da Natureza.

O ar expirado pelo globo terrestre é a energia espiritual do solo, que a Ciência de-nomina nitrogênio; graças a ele as plantas se desenvolvem. O nitrogênio sobe às ca-madas mais altas da atmosfera junto com a corrente de ar ascendente e lá se acumula, retornando ao solo com as chuvas. Esse é o adubo da Natureza, à base de nitrogênio. Por essa razão, é um erro retirar o nitrogê-nio do ar e utilizá-lo como adubo. É certo que com a aplicação de adubo químico à base de nitrogênio consegue-se o aumen-to da produção, mas seu uso prolongado acarreta intoxicação e envelhecimento do solo, pois a força deste diminui. Como é do conhecimento geral, o adubo à base de ni-trogênio foi elaborado pela primeira vez na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mun-dial. No caso de ser necessário aumentar a

produção de alimentos devido à guerra, ele satisfaz o objetivo; entretanto, com o fim da guerra e o consequente retorno à nor-malidade, seu uso deve ser suspenso.

Outro aspecto importante é o que diz respeito às manchas solares, que desde a antiguidade têm servido de assunto para muitos debates. A verdade é que essas manchas representam a respiração do Sol. Dizem que elas aumentam de número de onze em onze anos, mas isso acontece por-que a expiração chegou ao ponto culminan-te. Com relação ao luar, considera-se que ele é o reflexo da luz do Sol, mas convém saber que o Sol arde graças ao elemento água, proveniente da Lua. Esta possui um ciclo de vinte e oito dias, e isso também constitui o seu movimento de respiração."

5 de setembro de 1948Meishu-Sama

A nossa plantinha em foco é o Tomilho, de nome científico Thymus mastichina. Além da sua beleza ornamental, é muito vaidosa, as couves gostam de estar com ela, tem um cheiro muito agradável, por isso é uma aro-mática apreciada nas hortas, em bordaduras. De notar, no entanto, que há seres que não gostam da sua presença, como a lagarta da couve. É perene, propaga-se facilmente por estacaria, desde que a humidade se mante-nha enquanto o enraizamento se desenvolve e a partir daqui ela vai avançando, lentamente pelo terreno. É muito resistente ao stress hídri-co, mas convém regá-la, de vez em quando...como qualquer planta necessita de solo húmi-do, que ela própria vai preservando, uma vez que cria uma "cama" por baixo de si, isto é, gosta de estar sozinha, mas convivendo har-moniosamente com outras plantinhas, notan-do-se o seu brilho e aroma, logo que se passa no local. É um bom substituto do sal, como podemos apreciar na descrição que vem a se-guir...

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TOMILHO BELA-LUZ – UM ENDEMISMO IBÉRICO 

O Thymus mastichina, também conhe-cido como sal-puro, é o mais fantástico de todos os tomilhos que conheço. Com o seu aroma fresco, forte e canforado, é uma planta exclusiva da Península Ibérica, um endemismo ibérico.

Existem vários estudos científicos sé-rios sobre a composição dos óleos essen-ciais desta planta, nacionais e internacio-nais, mas infelizmente é ainda um recurso genético menosprezado no nosso país, o mesmo não acontecendo na vizinha Es-panha, onde é largamente colhido para a indústria dos óleos essenciais, que os consomem um pou-co por todo o mundo, por isso lhe chamam ingleses e franceses tomilho espanhol.

Vive em solos pe-dregosos, arenosos, em matos. Coloniza bordaduras e taludes de estradas, campos de cultivo abandona-dos, um pouco por todo o país. Como planta ornamental, tem um enorme potencial, pois é arbustivo, de porte mais elevado do que a maioria dos tomilhos e na altura da floração produz abundantemente umas cabeças esféricas carregadas de pequenas flores brancas, que lhe dão um encanto especial.

Pode atingir uma altura de 40-70 cm e largura equivalente. Tolera temperaturas negativas. É perene, extremamente resis-tente às condições mais adversas do solo e clima. A floração ocorre de Maio a Se-tembro.

Gosta de solos bem drenados, expos-tos ao sol. Não gosta de excesso de hu-midade, podendo esta levar à sua morte. É fundamental que seja podado várias ve-zes ao ano para que se mantenha forte e vigoroso, caso contrário lenhifica muito na base e acaba por ficar muito feio ou morrer

precocemente. Vive bem ao nível do mar.Após vários anos de cultivo, nunca

apresentou sintomas de qualquer praga ou doença. Adapta-se perfeitamente ao culti-vo em vasos e floreiras e ao convívio com outras plantas, desde que esteja sempre ao sol, condição essencial para crescer vi-gorosamente.

Toda a planta pode ser utilizada. Con-siderado digestivo e expectorante, tem propriedades anti-sépticas e anti-inflama-tórias. Muito utilizado em aromaterapia como relaxante, desinfectante, promotor do sono, a inalação dos vapores após in-fusão das folhas ajuda a descongestionar as vias nasais. A infusão bebida tem resul-

tados óptimos nas constipações e gri-pes.

As folhas são usa-das em culinária para adicionar a pratos de carne, mas também a enchidos, queijos, arroz, etc. O seu óleo essencial é utilizado na indústria alimentar para aromatizar so-pas e preparados de carne.

Substitui eficazmente o sal na alimenta-ção. Devido às suas propriedades relaxan-tes, o óleo essencial não deve ser utilizado antes de conduzir ou noutras actividades que exijam concentração.

Não posso deixar de mencionar o meu grande professor de herbologia, Prof. José Ribeiro, que encantava os alunos com os seus relatos entusiastas sobre as suas pro-priedades condimentares, que considero tão ricas, que todas as carnes, enchidos, queijos e vinhos velhos lá em casa, são consumidas utilizando um pouco de bela-luz.

Inigualável no mundo dos tomilhos e in-comparavelmente superior, é nosso, é por-tuguês, vale a pena conhecer."

Artigo da autoria de Luís Alves, responsável pelo "Can-

tinho das Aromáticas", em Gaia (Devesas)