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XI Encontro Internacional F oi realizado em Brasília entre os dias 21 e 26/07 o XI Encontro Internacio- nal das Equipes de Nossa Senhora. Foi o 1º realizado fora da Europa e o Brasil aco- lheu 3500 casais e 446 Conselheiros de 54 países. Com o tema “Ousar o Evangelho” o Encontro foi uma oportunidade ines- quecível para partilhar experiências, unir e fortalecer o movimento por todos os continentes. As celebrações, homilias, palestras, testemunhos, reuniões mistas, o coral, foram marcantes. Os participan- tes fizeram uma manifestação pela paz mundial e testemunharam a importância do sacramento do matrimônio entre ora- ções proclamadas em diversos idiomas, em um ato público onde foi formada uma imensa “Catedral Viva”. As informações completas, fotos e palestras do Encontro que deixa um legado importante para o movimento encontram-se disponíveis no site www.ens.org. br. O Jornal ENSantidade registrou o evento e apresenta alguns depoimentos de equipistas de nossa região que partici- param do Encontro: 1) Participar do Encontro Internacional pela 1ª vez no Brasil foi uma chuva de gra- ça e benção. Vivi aqueles dias bebendo da água da fonte que dá vida com alegria e deixando entrar no meu coração as refle- xões feitas pelos palestrantes tão bem pre- parados e ungidos sobre vários pontos do Ev. Lc 10,30-37. Quanta profundidade! (Ir.Nina Rosa – AE Equipe 7/Anápolis) 2) O Encontro representou um momento muito rico de espiritualidade. Saimos com a certeza de que é possível construir- mos um mundo melhor, com a presença de Deus em nossas vidas, mesmo nos dias conturbados que vivemos atualmen- te. (Jussara e Edemilson – Equipe 5A) 3) O serviço no Movimento das ENS nos reserva grandes e agradáveis surpresas. A experiência de participar e trabalhar no Encontro foi fantástica... inesquecível! Tocou-nos muito, acolher e perceber tan- tas fisionomias, representando boa parte das regiões do planeta, alegres e felizes como se fossem participar realmente do “grande banquete”. (Maria Elena e Júlio Cesar – Equipe 2/Anápolis) 4) Nossa participação no Encontro veio reforçar ainda mais o nosso amor pelo movimento. As palestras, as homi- lias, os testemunhos e os vários depoi- mentos nos motivam a continuar na caminhada equipista. Nos grupos de reflexão, no ato público na esplanada dos ministérios, nos momentos de confraternização, enfim, em todas as atividades proporcionadas ficou claro o sentido de unidade presente no mo- vimento. Serviu-nos também como uma alavanca para que nos engajemos nas pastorais de nossa comunidade, colocando-nos a serviço dos trabalhos em favor da família, testemunhando o sacramento do matrimônio. (Eliane e Wilson – Equipe 6/Anápolis) 5) Ficamos boquiabertos ao presenciar o grande número de casais e SCE pre- sentes. Ficamos verdadeiramente emo- cionados e fomos contagiados pela boa vontade, alegria, coragem e pela parti- cipação eufórica dos casais e conse- lheiros participantes. Foi lindo e mara- vilhoso o gigantesco “dever de sentar- se”. Porém o mais extraordinário para nós foram as reflexões do Evangelho de Lucas: Parábola do Bom Samaritano. Quanta diversidade e riqueza catequé- tica extraída. Foi tudo muito abençoa- do, grandioso e acima das nossas ex- pectativas. (Sônia e Osvando – Equipe 6/Anápolis) 6) Foi uma Benção, maravilha de Deus. Quantos testemunhos, palestras, pala- vras e ensinamentos que precisávamos ouvir. Tudo isso Deus nos proporcionou através de pessoas despojadas que estão sempre dispostas a “Ousar o Evangelho”. E nos despertou ainda mais para refletir como está e como será nossa missão nas ENS. (Betinha e Neimar – Equipe 2/B) 7) Participar do encontro internacional das ENS foi para nós uma benção. A pro- fundidade das reflexões, as palestras, o in- tercâmbio com tantos irmãos do mundo todo falando a mesma língua do Amor Conjugal como caminho para um mundo mais humano. Agora, mais do que nunca, somos convidados a Ousar o Evangelho. Cada casal, cada equipe e o Movimento das ENS como um todo, podem fazer a di- ferença nas pequenas ações do dia a dia. "Vai, e também tu, faze o mesmo". (Lúcia e Luiz – Equipe 1/A.Boa) 8) Foi maravilhoso, parabéns a todos os caias e equipes de trabalho, tudo foi mui- to bem preparado e todos os momentos foram muito marcantes. Queremos dizer que a cada dia o movimento nos traz a certeza de que o amor e a união conjugal são responsáveis por tudo o que somos, e dizer aos casais que saiam do comodis- mo e que participem mais. (Ana e Eugê- nio - Equipe 2/A.Boa) 9) O XI encontro internacional das ENS nos deram a dimensão do que é ser um verdadeiro equipista, ver 8 mil pessoas de vários países dando testemunho da gran- diosidade deste movimento que faz a ca- da dia aumentar nossa espiritualidade conjugal. (Maria Arani e Hunerico – Equi- pe 5/A.Boa) ENSantidade_9_ENSANTIDADE 01/10/2012 09:49 Page 1

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Jornal ENSantidade 9ª Edição

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Page 1: Ensantidade 9

XI Encontro InternacionalFoi realizado em Brasília entre os dias

21 e 26/07 o XI Encontro Internacio-nal das Equipes de Nossa Senhora. Foi o1º realizado fora da Europa e o Brasil aco-lheu 3500 casais e 446 Conselheiros de 54países. Com o tema “Ousar o Evangelho”o Encontro foi uma oportunidade ines-quecível para partilhar experiências, unire fortalecer o movimento por todos oscontinentes. As celebrações, homilias,palestras, testemunhos, reuniões mistas,o coral, foram marcantes. Os participan-tes fizeram uma manifestação pela pazmundial e testemunharam a importânciado sacramento do matrimônio entre ora-ções proclamadas em diversos idiomas,em um ato público onde foi formadauma imensa “Catedral Viva”.

As informações completas, fotos epalestras do Encontro que deixa umlegado importante para o movimentoencontram-se disponíveis no sitewww.ens.org. br.

O Jornal ENSantidade registrou oevento e apresenta alguns depoimentosde equipistas de nossa região que partici-param do Encontro:

1) Participar do Encontro Internacionalpela 1ª vez no Brasil foi uma chuva de gra-ça e benção. Vivi aqueles dias bebendo daágua da fonte que dá vida com alegria edeixando entrar no meu coração as refle-xões feitas pelos palestrantes tão bem pre-parados e ungidos sobre vários pontos doEv. Lc 10,30-37. Quanta profundidade!(Ir.Nina Rosa – AE Equipe 7/Anápolis)

2)O Encontro representou um momentomuito rico de espiritualidade. Saimoscom a certeza de que é possível construir-mos um mundo melhor, com a presençade Deus em nossas vidas, mesmo nosdias conturbados que vivemos atualmen-te. (Jussara e Edemilson – Equipe 5A)

3)O serviço no Movimento das ENS nosreserva grandes e agradáveis surpresas. Aexperiência de participar e trabalhar noEncontro foi fantástica... inesquecível! Tocou-nos muito, acolher e perceber tan-tas fisionomias, representando boa partedas regiões do planeta, alegres e felizescomo se fossem participar realmente do“grande banquete”. (Maria Elena e JúlioCesar – Equipe 2/Anápolis)

4) Nossa participação no Encontroveio reforçar ainda mais o nosso amorpelo movimento. As palestras, as homi-lias, os testemunhos e os vários depoi-mentos nos motivam a continuar nacaminhada equipista. Nos grupos dereflexão, no ato público na esplanadados ministérios, nos momentos deconfraternização, enfim, em todas asatividades proporcionadas ficou claro

o sentido de unidade presente no mo-vimento. Serviu-nos também comouma alavanca para que nos engajemosnas pastorais de nossa comunidade,colocando-nos a serviço dos trabalhosem favor da família, testemunhando osacramento do matrimônio. (Eliane eWilson – Equipe 6/Anápolis)

5) Ficamos boquiabertos ao presenciaro grande número de casais e SCE pre-sentes. Ficamos verdadeiramente emo-cionados e fomos contagiados pela boavontade, alegria, coragem e pela parti-cipação eufórica dos casais e conse-lheiros participantes. Foi lindo e mara-vilhoso o gigantesco “dever de sentar-se”. Porém o mais extraordinário paranós foram as reflexões do Evangelho deLucas: Parábola do Bom Samaritano.Quanta diversidade e riqueza catequé-tica extraída. Foi tudo muito abençoa-do, grandioso e acima das nossas ex-

pectativas. (Sônia e Osvando – Equipe6/Anápolis)

6) Foi uma Benção, maravilha de Deus.Quantos testemunhos, palestras, pala-vras e ensinamentos que precisávamosouvir. Tudo isso Deus nos proporcionouatravés de pessoas despojadas que estãosempre dispostas a “Ousar o Evangelho”.E nos despertou ainda mais para refletircomo está e como será nossa missão nasENS. (Betinha e Neimar – Equipe 2/B)

7) Participar do encontro internacionaldas ENS foi para nós uma benção. A pro-fundidade das reflexões, as palestras, o in-tercâmbio com tantos irmãos do mundotodo falando a mesma língua do AmorConjugal como caminho para um mundomais humano. Agora, mais do que nunca,somos convidados a Ousar o Evangelho.Cada casal, cada equipe e o Movimentodas ENS como um todo, podem fazer a di-

ferença nas pequenas ações do dia a dia."Vai, e também tu, faze o mesmo". (Lúcia eLuiz – Equipe 1/A.Boa)

8) Foi maravilhoso, parabéns a todos oscaias e equipes de trabalho, tudo foi mui-to bem preparado e todos os momentosforam muito marcantes. Queremos dizerque a cada dia o movimento nos traz acerteza de que o amor e a união conjugalsão responsáveis por tudo o que somos, edizer aos casais que saiam do comodis-mo e que participem mais. (Ana e Eugê-nio - Equipe 2/A.Boa)

9)O XI encontro internacional das ENSnos deram a dimensão do que é ser umverdadeiro equipista, ver 8 mil pessoas devários países dando testemunho da gran-diosidade deste movimento que faz a ca-da dia aumentar nossa espiritualidadeconjugal. (Maria Arani e Hunerico – Equi-pe 5/A.Boa)

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Palavra do Regional

O Cristão e as eleições

Queridos amigos,Mais uma vez nos dirigimos a vo-

cês, e desta vez com o coração trans-bordando pelas maravilhas vividasnos dois últimos meses. Primeira-mente o XI Encontro Internacionalque nos proporcionou momentosfortes de acolhimento, de reflexão, deoração e celebração, onde o movi-mento, através da palavra de Deus,nos convocou a “Ousar o Evangelho”,a ir além do programado. Em seguidafomos presenteados com a realizaçãodos retiros fechados em todos os se-tores. O retiro realizado em Goiâniafoi pregado pelo nosso querido eamado Pe. Miguel, que com sua hu-mildade e seu carisma nos ajudou afortalecer ainda mais nossa uniãoconjugal. Os retiros fechados de mo-

do geral, nos trouxeram muitas liçõesde vida e ensinamentos maravilho-sos. Sendo assim, revigorados e forta-lecidos, iniciamos o segundo semes-tre, lembrando que ainda temos mui-to a fazer e a realizar. Portanto queri-dos irmãos equipistas vamos emfrente, pois nossa missão é grande eabençoada por Deus.

E por falar em missão estamos vi-

vendo a experiência da substituiçãodos Casais Responsáveis do Setor(CRS) “B” e do Setor “Anápolis”, que es-tão chegando com muito sucesso ao fi-nal da missão que receberam há trêsanos. Chegou a hora de outros casaisdarem um pouco de si, de animar e re-novar o espírito para que a seiva domovimento continue circulando.

Acolhamos com muito carinho o

casal Vera e Luiz Antonio (Setor B) eHolianda e José Eloy (Setor Anápolis).E, assim como diz o nosso queridopadre Flávio Cavalca, que Deus ajude.Vamos aproveitar também que esta-mos no mês da Bíblia e fortalecer ain-da mais nossa escuta da palavra e me-ditação. Lembrando que escutar a pa-lavra não é apenas ler a Bíblia e simprocurar descobrir a manifestação doamor de Deus por nós. Aproveitamos aoportunidade e desejamos a todosuma boa leitura de nosso boletim tri-mestral, que além de trazer as notíciasde nossos setores, nos traz uma grandeoportunidade de formação através dosartigos e dos testemunhos.

Um grande e forte abraço a todos.

Lu e Nelson (CRR).

Como cristão e diante das eleiçõestemos de consultar as Diretrizes

da Igreja no Brasil: 2011- 2015. Elas sãoo horizonte para nos orientar no cami-nhar da Igreja, pois está no mundosendo Sacramento Universal de Salva-ção como fala o Concílio Vaticano II.

Certo é que existem outros docu-mentos (da Doutrina Social da Igreja)que ajudam a orientar o caminho davida cristã a respeito dos deveres e ob-rigações para com a vida da sociedade.

Apresentamos algumas orienta-ções do Ensino Social da Igreja extraí-dos do livreto Eleições Municipais2012: Cidadania para a Democracia doCentro de Pastoral Popular:

a) A busca do bem comum em es-pírito de serviço;

b) A construção da justiça, princi-palmente para com as situações de so-frimento e pobreza;

c) A promoção do diálogo e da paz;d) O fortalecimento das exigências

éticas em defesa da vida;e) A atenção ao planeta como res-

ponsabilidade humanaMuitos irmãos buscam orientações

nas Igrejas Evangélicas e suas Comuni-dades onde participam ou em outras

entidades religiosas. Ninguém pode ficar alheio aos

acontecimentos da vida cidadã e, parti-cipando com o voto, escolher os que seprepararam para trabalhar e, dessa for-ma, obter melhores resultados na con-dução da vida pública com a participa-ção de todos.

Jesus Cristo move sempre as pes-soas a olhar com perspectivas novas ofuturo da humanidade em relação às

coordenadas de realização da vida, nacidade, na justiça e verdade rumo aDeus Pai, de quem se recebe a vidaplena, que é o próprio Jesus Cristo.

O n° 11 das Diretrizes fala assim:“Por certo, a ação evangelizadora epastoral da Igreja é trabalhar pela re-conciliação, o que não significa pac-tuar com a impunidade, a corrupção etodas as formas de desrespeito aos di-reitos básicos de todas as pessoas.Diante das graves situações que fazemsofrer os irmãos, o coração do discípu-lo missionário se enche de compaixãoe clama por justiça e paz. Angustia-sediante da inércia e da omissão. Queratitudes que superem o mal existente enão permitam o surgimento de maisdor. Esta indignação, porém, não deveafastar o discípulo missionário doideal de perdão e reconciliação, pois oReino de Deus só acontece efetiva-mente quando se responde ao malcom o bem (Rom 12, 17-21)

O discernimento para trabalharpelo bem comum é desenvolvido naComunidade Igreja, pois sozinhos nãoconseguimos assumir as verdadeirasações para lograr as necessárias mu-danças especialmente o clamor por

justiça.Envolvidos na gratuidade de Deus

e sua ação permanente a favor dosmais afastados, é que advertimos co-mo nos engajar na vida da sociedade,não buscando favoritismos que ferema dignidade humana, mas sim optan-do por mudanças profundas e urgen-tes que permitam obter resultados querestabeleçam a vida e o bem comumdas mulheres e homens deste nossoBrasil.

Os casais das Equipes de Nossa Se-nhora envolvem-se na participaçãocomo todo cidadão que assume a suaprópria responsabilidade e como fi-lhos e filhas de Deus fazem opções li-vres e amadurecidas conforme a expe-riência recolhida de equipistas ao lon-go da vida de fé.

Desejo para todos uma gratificanteexperiência de comprometimento sé-rio na escolha dos que deverão fazer opossível para unir os sonhos, realida-des e esperanças do povo nas EleiçõesMunicipais 2012.

Pe. Omar Dante SanturioSCE da Equipe 9B

Artigos Julho/Agosto/Setembro 20122

Pe. Omar Dante SanturioSCE da Equipe 9B

Luiza e Mário – Equipe 4 BRegina e Afonso - Equipe 10 B Lú e Nelson – Equipe 1 A

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Page 3: Ensantidade 9

1) Como foi seu ingresso nas ENS?Eu sempre trabalhei com casais, e antes mes-

mo de me formar, fui convidado a acompanharuma equipe em pilotagem em João Pessoa. Essefoi o maior benefício que julgo, pois a pilotagemgarante um melhor entendimento do movimen-to. Quem passou por pilotagem entende toda di-nâmica. Depois de ordenado passei a acompa-nhar o setor e fui Conselheiro da Regional da Pa-raíba. Fui transferido para Recife e acompanheiuma equipe de Olinda e fui Conselheiro do Setor.Depois fui pra Fortaleza onde acompanhei 2equipes e fui Conselheiro do Setor F da RegiãoCeará. Voltando para o Recife, fui convidado paraser Conselheiro da Super Região Brasil, que é umgrande desafio. Nas equipes quando se é convida-do para um serviço, se disser não, é melhor repen-sar sua participação no movimento. Atualmenteacompanho duas equipes de base em Jaboatãodos Guararapes e em Recife.

2) No retiro o senhor falou que somos cha-mados a fazer com que um cônjuge contemplea face de Cristo no outro. Qual a importânciadessa atitude para o casal?

O casal quando toma a decisão de casar é por-que viver sozinho já não faz com que ele seja umbom discípulo de Cristo. Quem tem a vocação pa-ra o matrimônio só será um bom discípulo deCristo casando. No casamento o cônjuge é res-ponsável pela felicidade do outro. A felicidade im-plica em ser totalmente instrumento de amor debondade de fraternidade. No casamento o casalse torna então sinal do amor de Jesus. Como mos-tramos que somos sinais? Na entrega mútua umdo outro. E essa entrega deve ter por modelo a en-trega de Cristo. Por isso que eu devo fazer comque o cônjuge contemple a face de Cristo emmim, tornando-me uma pessoa que se entrega deforma total e sem reservas, sabendo amar, per-doar, sabendo construir e curar o coração, curaras feridas, e sobretudo, saber trabalhar de acordocom o que a Igreja me pede e me orienta. Quandoo cônjuge me proporciona fazer a experiência deDeus através do seu amor, da sua doação, eu mesinto chamado a ser mais ainda sinal desse amorde Deus.3) Qual o maior desafio para os casais equi-

pistas do movimento das ENS?O maior desafio é fazer com que os casais to-

mem consciência de que precisam assumir umtrabalho nas igrejas, nas paróquias, nas comuni-dades. O movimento sempre incentivou essa prá-tica. O movimento cada vez mais está pedindopara que os casais trabalhem, por exemplo, napastoral familiar, nas suas várias etapas, pré ma-

trimonio, pós matrimônio, casos especiais. Mashá outros ministérios na Igreja que precisam doscasais. Então o maior desafio das ENS hoje é, alémde fazer com que os casais vivam bem, através dosPCE’s, também ter consciência de que são solda-dos de Cristo e que devem enfrentar essas bata-lhas, conforme descrito no Documento de Apare-cida, engajar cada vez mais efetivamente.

4) No XI Encontro Internacional foi dito quesempre há espaço para descobertas e cresci-mento no amor conjugal. Como deve ser o rela-cionamento do casal para que ele perdure eter-namente?

Primeiro uma relação de total confiança quefaça com cada um se sinta livre, se abra. Uma rela-ção de fecundidade. Hoje há casais que queremter um filho, mas por condições biológicas nãopodem. Nós incentivamos que estes casais façama experiência da adoção. Temos inúmeros casosde casais que não se davam o direito do prazer deter filhos. Outro exemplo para nós que vivemos osacramento do matrimônio é trabalhar com ca-sais recasados. Vários equipistas no mundo todotrabalham com casais em segunda união. Não hácomo termos equipistas em 2ª união, é incompa-tível. Mas podemos trabalhar com eles, que estãoincluídos na igreja, que estão no coração de Deuse são muito amados. Cada um é convidado a des-cobrir as maravilhas do matrimônio. As equipestêm essa obrigação. A missão de mostrar como émaravilhoso casar. Todos aqueles que fazem a ex-periência comunitária saem maravilhados. Todosaqueles que fazem a pilotagem saem maravilha-dos. Todos aqueles que efetivamente entenderamo espírito do movimento e se engajaram nas equi-pes estão apaixonados. Mas isso também requerde nós um compromisso.

5) Como deve ser a relação do casal equipis-ta com os filhos, amigos e comunidade?

Os pais são a maior escola para os filhos. Vocênão precisa dizer nada, apenas viver exemplar-mente essa vida de pai mãe e os filhos aprende-rão. Eles vão dizer que querem ser como vocêsquando crescerem. Há muitos filhos que dizemque quando casarem querem ser equipistas. Elespercebem pela própria convivência social, profis-sional, que há um diferencial daqueles que traba-lham a espiritualidade conjugal e aqueles quesimplesmente são casados e só vão à igreja. Poroutro lado não adianta ter muito tempo, mas nãoestar efetivamente com eles. A qualidade da con-vivência do amor conjugal, trazer valores cristãos,aí está o segredo de tudo. Daqueles que tiveram aoportunidade de provar desta fonte e aqueles queainda não. É diferente. E os filhos de equipistaspercebem que é diferente.

6) Qual a importância da coparticipação nareunião de equipe, e como ela deve acontecer?

Primeiramente, deve-se ter respeito comaquilo que é partilhado. Deve ser tratado comoalgo sagrado, muito sublime. Segundo, deve-setambém se abrir, pois quando um se abre, in-centiva o outro a se abrir também. E aí vem ummonte de descobertas: que todos nós podemosnos ajudar, todos nós estamos buscando o ca-minho da santidade, mas que nem todas asnossas atitudes nos levam a ela. Casais ajudamos outros a descobrir caminhos para superardificuldades no relacionamento, seja sexual, depaternidade, profissional, inúmeras coisas,maravilhosas coisas acontecem, quando se fazuma coparticipação bem feita e profunda. Acoparticipação é um momento crucial, é ummomento muito forte na vida da equipe.

7) Qual o papel do Sacerdote nas Equipes?Primeiramente a presença sacerdotal. A

equipe é uma pequena igreja, como diz Pe.Caffarel. Matrimônio e Ordem são dois sacra-mentos de serviço. A presença do padre é jus-tamente a presença da igreja, a presença sa-cramental, doutrinal, eclesial, de pastor. O pa-dre mais que amigo da equipe, é padre. Vocênão está simplesmente com um amigo. Temum padre onde você pode confessar, receberorientação, receber os demais sacramentos eter um padre que acompanha sua família. Apresença do padre tem uma função especia-líssima. A nossa missão de congregar, de fazerum ensinamento de Jesus Cristo do Evange-lho de forma própria, original sem permitirdistorções, além de fazer com que a equipemantenha seus laços de amizade com o movi-mento, mas sobretudo com a Igreja.

EntrevistaJulho/Agosto/Setembro 2012 3

Padre Miguel Batista - Sacerdote Conselheiro Espiritual da Super Região Brasil

Tatiane e Augusto - Eq.7 A.Boa Vanusa e Deusamar – Equipe 6A Marisa e Décio – Equipe 5A

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Nós, Bel e Valmir; Creuza e Ivandro; Lazarae Edison, Lusia e Relton; Macionila e Simplicio;Miriam e Joel; Pe. João Luiz SCE, temos comointercessora Nossa Senhora Aparecida, e,sentimo-nos felizes por comemorarmos no dia23 de fevereiro de 2012, 10 anos de vida deEquipe. Uma equipe que continua fiel aoMovimento, tendo recebido durante todo essepercurso, graças abundantes e como principaltestemunho a vivência do sacramento domatrimônio rumo a santidade conjugal;

Julgamos esse chamado de Deus um grandemistério, porque reuniu pessoas (casais) dediferentes personalidades, transformando-asem um grupo coeso, forte e fraterno, imbuídosde um mesmo espírito, colocados a serviço daharmonia conjugal, familiar e da comunidadecomo um todo.

Ano após ano fomos aprendendo que erapossível falarmos de nós mesmos uns aosoutros sem nenhum constrangimento, ou seja,partilhando, co- participando momentosalegres, tristes e muito mais, sem contar quefomos apresentados pelo Casal Piloto (Lú eNelson) um “tal” de PCE - Pontos Concretos deEsforço, que no momento dissemos: “Prazerem conhecê-los”: Os Pontos Concretos deEsforço pareciam um “corpo estranho” emnossas reuniões Formais, no momento daPartilha.

Nossa equipe foi constituída por 08 (oito)casais e SCE Pe. Geraldo e posteriormente Pe.Omar que deu-nos a graça de nos acolher em2002 a 2004, época de descobertas mil. Nosencontros, especificamente no momento da

Partilha, nos limitávamos mais a dizer setínhamos, ou não cumprido os PCE,s, por isso,focávamos a partilha mais nas dificuldadesobjetivas encontradas (tempo, preguiça,esquecimento, dúvidas etc.) do que, especi fi -ca mente, nas transformações ocorridas apartir do que tínhamos vivenciado, ainda queprecariamente, durante o mês. Foram vi -venciados momentos muito fortes em equipe,

a começar pela riqueza da oração conjugalestendida às nossas famílias pautadas nocrescimento espiritual, onde um dia noscomprometemos buscar viver quandoentramos para as Equipes.

Um lindo presente de Deus! Sim; assim éque descrevemos nos primórdios de 2005,quando fomos arrebanhados pelo nosso atéentão SCE, Pe. João Luiz, que antes de maisnada é um “Pai – irmão - amigo”, que nosacolheu, mesmo em meio a tantos com pro -mis sos. Nunca nos negou uma palavra deincentivo, de carinho e de ânimo.

Crescemos e amadurecemos com asdificuldades e sofrimentos do dia a dia, mastambém com os exemplos dos amigos, dosirmãos de caminhada.

Nossa Senhora, mãe de Jesus, mãe da Igreja,alimenta-nos com a fé, fortalece-nos com aesperança de sermos homens e mulherescapazes de amar e termos como horizonteuma santidade conjugal amparada nas graçase bênçãos do Pai Celestial!

8) O que o Senhor diz sobre as reuniõesde Equipe?

Há muitos que questionam a forma comovivemos as reuniões e os PCE’s. Há muitos queenveredaram por caminhos independentes.Todas essas equipes caíram, não porque fo-ram tiradas, mas porque elas não sobrevivem.Quando o Espírito Santo inspira um jeito deviver, o carisma na Igreja é de Deus, não é nos-so. Há pessoas que fazem propostas de mu-danças radicais no jeito de ser das Equipes.Nossa resposta é que o movimento não é nos-so, nós somos instrumentos de animação domovimento. O movimento é do Espírito Santo.Que ele nos inspire a, cada vez mais, dinami-zar o movimento.

9) Qual o legado do XI Encontro Interna-

cional das ENS e a importância de ter acon-tecido no Brasil?

Hoje o Brasil tem a maior Super-região domundo. O fato, do Encontro Internacional teracontecido no Brasil, mostra que a palavra deDeus, o carisma dado pelo Espírito Santo epela igreja, não tem fronteiras. Aconteceu as-sim também no tempo de Jesus, que começoupela Palestina e se expandiu pelo mundo todo.Assim também foi no movimento. Como o es-pírito é fecundo ele se expande. Sabe Deusonde vai parar ! É maravilhoso, é coisa deDeus. A experiência de fazer um Encontro In-ternacional no Brasil deixa um legado impres-sionante. Mexeu com o Brasil todo e continuaa mexer. Há muitos que acordaram para o va-lor das Equipes, tanto casais quanto padres. E,sobretudo, de que a gente deve viver cada vez

mais empenhado em viver a unidade e o ca-risma do movimento. Viver a fidelidade e in-tensificar o nosso amor e nossos serviços àIgreja.

10) Que mensagem o senhor deixa paraos equipistas da Região Goiás Centro?

Continuem mostrando ao mundo como émaravilhoso viver o amor de Deus no casa-mento. A Família é lugar de santidade, de cu-ra, de terapia, prova do amor de Deus é a célu-la da humanidade. Digo aos casais para conti-nuar testemunhando como é maravilhoso vi-ver a dois à luz do Evangelho, da palavra deDeus e que o matrimônio é lugar de santida-de. Que vocês sejam um andar na contramãodaqueles que dizem que a pior coisa que fize-ram foi se casar.

Entrevista / Artigo Julho/Agosto/Setembro 20124

Padre Miguel Batista - Sacerdote Conselheiro Espiritual da Super Região Brasil

Histórico: Equipe 3 - Nossa Senhora Aparecida

Macionila e Simplício – Equipe 3AMaria e Nonato – Equipe 6A Telma e Maurício – Equipe 1A

Jussara e Edemilson – Equipe 5 AMarise e Cesar – Equipe 15B

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ArtigoJulho/Agosto/Setembro 2012 5

A promessa de Jesus, ao despedir-se dosdiscípulos: “Eis que Eu estarei com vocês, todosos dias, até o fim do mundo”, (Mt 28, 20) realiza-se de modo especial na Eucaristia.

Jesus, tendo cumprido sua missão nomundo, volta ao convívio da Trindade Santa.Mas, não nos deixou órfãos. Junto com o Pai,envia-nos o Espírito Santo e permanececonosco pela Eucaristia, pois, “tendo amado osseus que estavam no mundo, amou-vos até ofim” (Jo 13, 1).

A doação total de sua vida terrena seconsuma no sacrifício da cruz, pois “não háamor maior do que doar a vida pelos amigos”(Jo 15, 13). No Evangelho de João, não temos anarrativa da Ceia Pascal transformada emEucaristia Cristã. Com o “lava-pés” Jesus ensinaque o serviço, a doação aos irmãos, estáintrinsecamente ligada à celebração da Ceia doSenhor.

Na Eucaristia, Jesus torna-se o Pão da Vida,alimento sagrado para todos os cristãos.

Como cristãos e mais ainda como

equipistas precisamos nos alimentar comfrequência da Palavra de Deus e da Eucaristia,especialmente aos domingos.

Jesus mesmo disse “sem mim nada podeisfazer” (Jo 15, 5). A oração, a leitura e meditaçãoda Palavra e a santa comunhão nos unem aCristo, como os ramos à videira, (Jo 15). Sãomeios indispensáveis, aliás, correspondem aosPontos Concretos de Esforço que devem noslevar a um processo constante de conversão etransformação em nossa vida pessoal,matrimonial e eclesial.

Bem alimentados espiritualmente, produ -zimos bons frutos, boas obras, tornamo-nosfortes contra as tentações, praticamos comalegria os mandamentos da Lei de Deus e daIgreja e vivenciamos o carisma das Equipes deNossa Senhora.

A Eucaristia é um grande Dom, umpresente, o sacramento por excelência dapresença de Jesus Cristo na Igreja que continuaa sua missão no mundo até o final dos tempos.

Reconhecendo Jesus na Ceia do Senhor ao

“partir o pão” como os discípulos de Emaus (Lc24), possamos irradiar alegria e esperança esermos testemunha de que Jesus, de fato, estávivo entre nós. Comendo o Pão da vida ebebendo o cálice da salvação, seremos capazesde reconhecer Jesus em outras formas de suapresença.

Veremos Jesus em cada ser humano,especialmente no mais pobre, humilde esofredor (Mt 25, 31-46) pois “tudo o que fizestesao menor de meus irmãos, a mim mesmo ofizestes” (Mt 25, 40).

Sentiremos sua presença nos grupospastorais, nas Equipes de Nossa Senhora, pois“onde dois ou mais estiverem reunidos emmeu nome Eu estarei no meio deles”.

Finalmente, bem alimentados pelo Pão davida, teremos força para a longa caminhada davida até o banquete, do qual a Eucaristia é sinale antecipação.

Pe. João de BonaEquipe 10B – N.S.Rainha da Paz

Pe. Eriberto Xavier dos Santos,filho de Vicente Xavier dos Santos eFrancisca Xavier dos Santos. Nasceuna cidade de Sobral - CE, aos 11 desetembro de 1966. Quando tinha 11anos, sua família mudou-se paraLuziânia - GO. Seus pais tiveramoutros quatro filhos, hoje todoscasados. Desde muito cedo, aos 13anos, Pe. Eriberto sentiu-sechamado por Deus para a vidapresbiteral. Vindo de uma famíliamuito religiosa, todos os domingossempre participavam da missa às 7hda manhã, chovesse ou fizesse sol,mesmo morando a 4 km do centroda cidade.

Em 1978, chegaram a Luziânia ospadres Custódio do Amaral e JoséBonomi, verdadeiros missionários.Logo de imediato, eles visitaramalgumas famílias do bairro epropuseram que ali se começasseuma comunidade. Conseguiram adoação de um pequeno terreno, e teve

então, o início da comunidade SantaRita de Cássia. Foi então que o jovemEriberto manifestou aos novos padres,o interesse de ir para o seminário.

Tendo conseguido a autorização deseus pais, e depois de ter participadopor dois anos da nucleação vocacionale de dois encontros vocacionais, emfevereiro de 1983, Eriberto ingressavano seminário São José, dos PadresEstigmatinos em Ituiutaba - MG.

No ano seguinte, ele foi transferidopara a cidade de Morrinhos- GO, ondeconcluiu o ensino médio.Continuando seu processo formativo,em 1986, ele ingressou no Noviciado.De 1987 a 1989, fez o curso de Filosofiano Instituto de Filosofia de Goiás -IFITEG, convalidando a filosofia, naUniversidade Católica de Goiás - UCG.De 1990 a 1993, cursou a faculdade deTeologia no Instituto Santo Tomás deAquino - ISTA, em Belo Horizonte -MG, sendo o diploma de Bacharel emTeologia, emitido pela UniversidadeSalesiana de Roma - Itália.

Em 15/05/1993, pelas mãos de D.José Alberto Moura, foi ordenadodiácono, e em 18/12/1993, foi

ordenado sacerdote, pelas mãos deD. Antonio Alberto GuimarãesRezende, em Luziânia.

De 1994 a 1996, Pe. Eribertotrabalhou em Belo Horizonte, comoformador da Etapa da Teologia. Emfins de 1996 a 1998, exerceu afunção de vigário paroquial daParóquia Nossa Senhora D'Abadia,em Uberaba - MG. De 1998 até2002, atuou como formador daEtapa formativa do segundo grau,na cidade de Morrinhos. No anoseguinte, foi novamente transferidopara Belo Horizonte, onde exerceua função de Pároco da Paróquia SãoGaspar Bertoni por seis anos etambém como formador da Etapada Teologia. Em maio de 2009, foieleito para a função de SuperiorProvincial da Província São José,dos padres Estigmatinos, para ummandato de três anos; foi reeleitoem maio de 2012 para mais trêsanos.

Eucaristia - Pão da Vida

Conheça o conselheiro: Padre Eriberto

Maria e José Queiroz - Equipe 5 Água Boa Ordália e Leopoldo –Equipe 2 Anápolis Vaneli e Luiz – Equipe 1 Anápolis

Pe. Eriberto é SCE desde 2003, ondefoi conselheiro de duas Equipes, umaem Brasília (Equipe - 31) e outra emLuziânia (Equipe - 02 - Nossa Senhorade Nazaré). Mesmo residindo emBelo Horizonte, vinha todo o mês aLuziânia (708 kms) para participardas reuniões preparatória e formal.Em 2011, passou a ser, em Goiânia, o SCE da Equipe 04 - Nossa Senhorade Fátima.

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No dia 30 de junho os casais Lu e Nelson, Mirian e Joel,visitaram a cidade de Niquelândia, com a missão de iniciara experiência comunitária com 14 casais, juntamente como Pe. Wolney que acompanhará as duas experiências. Oscasais serão coordenados pelos casais Margarette/Divino eLucia/Nivaldo, equipistas de Uruaçu.

Nos dias 01 e 02 de setembro, foi realizado o retiroanual das Equipes de Nossa Senhora da cidade deUruaçu. Participaram trinta casais. O pregador foi o Pe.Franciel, Reitor do Seminário Diocesano São José eDiretor Espiritual da Equipe Imaculada Conceição. Foium tempo de graça (kairós) na vida dos equipistas,oportunidade de pensar no tema que norteou asreflexões: “o matrimônio e a família cristã edificam aIgreja”. Ao final, diante do Santíssimo Sacramento,pedimos que o Senhor pudesse colocar “vinho novo” nastalhas de cada casal equipista e que os acompanhassenos bons propósitos que surgiram a partir desteencontro. Que a Virgem Maria, Rainha das famílias,interceda pelas nossas equipes e por todo o movimento!

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Retiro: momento de encontro com Deus

2 – Nos dias 16 e 17 de junho aconteceu no Instituto Santa Cruz a Sessão deFormação Nível II, ministrado pela Região.

3 – No dia 28/06 aconteceu na Paróquia Santa Cruz o Discernimento paraescolha do Casal Responsável do Setor B para os próximos três anos e con-tou com a participação de todos os casais Ligação e SCE Pe. João Luiz.

4 - No dia 03/07 foi celebrada a sexta Missa Mensal na Paróquia Rosa Místi-ca com responsabilidade da equipe 07, presidida pelo SCE Pe. João Batistae contou com a participação de aproximadamente 60 casais. No final da ce-lebração o Sacerdote fez a benção de envio aos casais que participariam doEncontro Internacional de Brasília.

5 – No dia 07/08 celebramos a nossa sétima missa mensal, na Paróquia Ro-sa Mística com responsabilidade da equipe 09, presidida pelo SCE Pe.Omar e concelebrada pelo SCE Pe. Ewerson. Logo após a celebração acon-teceu uma confraternização para comemorar o dia dos Pais e dos Padres.

7 - No dia 21 de agosto aconteceu a quarta Adoração ao Santíssimo, na ca-pela da Paróquia Rosa Mística conduzida pelo SCE Pe. Omar com a partici-pação de 18 casais.

8 – No mês de setembro acontecem as reuniões horizontais entre os CasaisLigação e as equipes que ligam.

Que retiro! Graças a Deus mais um PCE vivido. Com o tema: “O Matrimônio e aFamília edificam a Igreja. Nestes dois dias de Retiro nos alimentamos do Pão da Palavrae da Eucaristia, com sábias e ungidas reflexões, contextualizadas com dinâmicaspromovidas pelos próprios equipistas, que nos levou a redescobrir a responsabilidadedo cônjuge na santificação um do outro, primeiro serviço prestado à Igreja e que oMatrimônio, bem como a família devem estar enraizados e alicerçados no amor. UmPCE que nos levou a vivência de outros, como por exemplo, um rico Dever de Sentar-seque a três (cônjuges e Jesus Cristo) planejamos metas para crescermos no amor ágape,além de momentos preciosos de Adoração ao nosso Deus que faz maravilhas em nossasvidas. Ao término do Retiro através das partilhas sentimos forte o apelo do Senhor:Fidelidade, Compromisso e Amor com o MENS e um desafio perturbador: “Ousar noEvangelho”, sendo as últimas palavras do Pregador: “Vai, e também tu, faze o mesmo.”

Em agosto tivemos a oportunidade de vivenciar a ex-periência do Retiro, foi sem dúvida uma oportunidadesem igual para aprofundarmos no conhecimento do Mo-vimento das Equipes de Nossa Senhora, de nos conscien-tizarmos em relação ao sentido da união matrimonial e,também um momento de nos lançarmos nos braços doPai. O Retiro foi conduzido pelo Pe. Miguel Batista, Sacer-dote Conselheiro Espiritual da Super-Região Brasil quecom muita maestria nos propiciou um final de semanade descanso e de profundas reflexões. Fizemos o exercí-cio do silêncio e da oração contemplativa e nesse movi-mento nos esvaziamos de nós mesmos para nos encherde Deus.

É verdade que rimos muito com as brincadeiras feitaspelo querido Pe. Miguel, mas por trás de cada momentode riso vinha um alerta alguns deles em relação ao nossoassumir-se cristão no mundo, pois tal empreitada não éfácil já que mais do que pela palavra são as nossas açõesque nos apresentam como tal.

Aprendemos também que ser equipista é ter a graçade viver o amor gratuito que nasce e se alimenta na fé eesta por sua vez nos liberta do isolamento do eu e nosconduz a comunhão.

Ao sairmos do local em que o retiro foi realizado, sen-timos que havíamos passado por um momento de graçano qual Deus nos restaurou e nos deu novo vigor para acaminhada no mundo que lá fora continuava o mesmo.

Any Rezende e Carlos Antônio de DeusEquipe 14 – Nossa Senhora do Carmo

Setor A e B - Goiânia Setor A - Uruaçu

Retiro em Uruaçu

Retiro “Tempo de Graça”

1 – Entre os dias 22 a 25 de junho aconteceram as reuniões interequipes edos 81 casais em atividades nos Setores A e B, 55 casais participaram, sendo31 do setor B e 24 do setor A.

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O VII Encontro Mundial das Famílias com opapa Bento XVI, realizado em Milão, foi semsombra de dúvida uma ocasião de muitas bên-çãos e graças para os presentes.

“Jesus, pede que, a família seja lugar que aco-lhe e gera a vida em plenitude”. Ela não gera ape-nas a vida física, mas abre-se à promessa e à ale-gria. A família torna-se capaz de receber, se sou-ber preservar a sua própria intimidade, a históriade cada um, as tradições familiares, a confiançana vida e a esperança no Senhor. A família torna-se capaz de gerar, quando faz circular os dons re-cebidos, quando conserva o ritmo da existênciacotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e ca-ridade, entre compromisso e gratuidade. Esta é adádiva que se recebe em família: conservar etransmitir a vida, no casal e aos filhos.

Diante de tudo isso, vemos na família, o ni-nho onde Deus quer se alojar e fazer dela um am-biente de amor profundo, que seja capaz de gerarconfiança, aquecer o sentimento de solidarieda-de, a virtude da caridade e da fraternidade entrenós, cristãos católicos. Não poderíamos jamais

deixar de fazer alusão a Maria, mãe de Jesus enossa, intercessora e consoladora das famílias.

Foi, portanto, para nós equipistas, uma emo-ção incomensurável participar deste evento, emais ainda de estarmos em contato com casaisde outros países, em especial das ENS, como oentão Casal Responsável Internacional, Carla eCarlo Volpini.

Ordália e Leopoldo - Equipe 02 – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

1) Aconteceu nos dias 23 e 24 de Junho oRetiro Anual cujo pregador foi o Sacerdote eConselheiro Pe. Eriberto. Os casaisparticipantes saíram abastecidos com todo ocarisma e amor que o movimento nos pede.

2) O Setor Água Boa foi representado por trêscasais no Encontro Internacional. Os demaiscasais ficaram em vigília e adoração aoSantíssimo, pelo bom êxodo do Encontro.

Andreia e Earle. C.R. - Água Boa - MT

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIAAs ENS participaram da programação

da Semana Nacional da Família, que tevecomo tema central ‘A família: o trabalho ea festa’, tendo início no sábado, 11 deagosto, com a realização da Vigília dasFamílias, na Matriz de São Francisco deAssis, rito coordenado pelo diretorespiritual da Pastoral Familiar, padreWolney Ferreira Aquino. A Santa Missa deencerramento aconteceu na Catedral doBom Jesus, na tarde de sábado, 18,presidida pelo bispo diocesano Dom JoãoWilk. Teve a participação de pessoas dacomunidade e equipistas que conduziama imagem de Nossa Senhora, da SagradaFamília e um “banner” com o símbolo daPastoral Familiar. No momento doOfertório, as famílias apresentaram noaltar, cartazes sobre a Semana da Famíliae as crianças de filhos de equipistasdistribuíram flores à comunidade.

CONSELHO DIOCESANO DE PASTORALRealizou-se no dia 25/08 a reunião do

Conselho Diocesano de Pastoral deAnápolis, com a presença de líderes dasdiversas pastorais e movimentos. Estareunião é uma preparação para aAssembleia Diocesana de Pastoral queacontecerá nos dias 23 e 24 de novembro.Após abertura pelo bispo Dom João,Padre Eli proferiu uma palestra com otema “Fé”, destacando que no dia 11 deoutubro deste ano será a abertura do“Ano da Fé”, proclamado pelo papa BentoXVI. Em seguida, padre Osvaldo, SCE daequipe 02, repassou as propostas doConselho para a vivência deste evento emnível paroquial e de movimento. O SetorAnápolis foi representado pelo casalEliane e Wilson da equipe 06.

Notícias da regiãoJulho/Agosto/Setembro 2012 7

Setor Anápolis

Setor Água BoaEncontro mundial das famílias

Cleusa e Gaspar – Equipe 1-A.Boa

“Naqueles dias, JESUS foi à mon-tanha orar. Passou a noite toda emoração a Deus...” (Lc 6,12-13)

Aguardávamos com muita ansie-dade nosso Retiro, mas, no dia 09 deagosto minha amada mãe foi parajunto do Pai. Então me senti perdidasem vontade para nada, tal era o ta-manho de minha dor. Graças aoapoio do meu esposo, família e ir-mãos equipistas, tive forças paraparticipar. Como não priorizar os re-tiros das ENS, nós que buscamos asantidade em casal?

Retiro é encontrar-se profunda-mente consigo e com Deus. O Reti-rar-se do cotidiano, do barulho, dosproblemas diários, é uma necessida-de para nós. Este retiro foi um dosmelhores, nos sentimos privilegia-dos por esta oportunidade de vivereste PCE tão importante. Na acolhi-da me senti como aquele jovem daparábola do Bom Samaritano, estavacaída e cheia de feridas e nossos ir-mãos equipistas foram verdadeirosSamaritanos, nos acolheram com to-do amor e alegria.

O pregador foi Padre Eriberto,SCE em Goiânia. Ele foi muito felizem suas pregações e na condução doRetiro, nos guiava através de cadapalavra, em cada momento de ora-ção, nos cantos e nos momentos dedescontração e alegria, como umBom Pastor, mostrando nosso com-promisso com a palavra de Deus ecom o Movimento das ENS.

As Celebrações Eucarísticas fo-ram momentos de força, acolhimen-to, superação e certeza da presençade Jesus entre nós. O tema “Vai, etambém Tu, faze o mesmo”, nos fez

refletir sobre a solidariedade, a com-paixão por nosso próximo. Fomosquestionados várias vezes: Quem é onosso próximo? E nosso compromis-so em ser Bom Samaritano, aqueleque não teve medo, usou de suacompaixão e misericórdia. Pe. Eri-berto nos alertou que o cristão deveir além em sua missão evangeliza-dora. Nos momentos de deserto, noslembramos de quanto Jesus gostavade retirar-se para momentos de si-lêncio, oração e intimidade comDeus Pai.

Um momento especial como ca-sal foi o Dever de Sentar-se, ondeanalisamos como está nossa cami-nhada como casal, família, equipistae também sobre as três palavrinhasque nos levam ao encontro comDeus, ao mistério do amor: o diálo-go, a abnegação e a ternura.

A proposta que “Deus não nosmanda coisas impossíveis, masquando manda, aconselha que se fa-ça o que se pode, e se peça a Ele aju-da para fazer o que não se consegue

com as próprias forças”, nos levou arefletir sobre o texto das Bodas deCaná (Jo.2,1-12), que simbolizam omistério da encarnação de Deus nomeio de nós, seu povo, em Jesus.

Com as velas acesas, contem-plando os PCE através dos mistériosdo santo terço, sentimos o amor deMaria passando a frente e o EspíritoSanto iluminando nosso caminho.

O encerramento foi emocionan-te com a celebração Eucarística e adramatização sobre o significado doretiro para cada um. Foi muito emo-cionante. Também homenageamoso casal Maria Elena e Júlio César,CRS, pelo serviço prestado com tan-to carinho e dedicação ao setor.

Queremos agradecer a Deus e anossa Senhora por estes momentostão maravilhosos; saímos reabaste-cidos, fortificados e renovados emnossa vida conjugal e espiritual.

Suzete do André Equipe 03-Anápolis -

Nossa Senhora de Fátima

Testemunho: O retirar-se

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01 – Na edição nº 8/2012, página 05, histórico Equipe 02-Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,queremos pedir desculpas por deixar de mencionar o casal Sonia e Osvando que tiveram aresponsabilidade e o carinho de nos repilotar. Foi um trabalho de muito desprendimento edoação que com certeza deixou frutos em nossa equipe.

02 –Onde se lê: “Hoje nossas missas de eleição são realizadas na Catedral e nossas reuniões nacasa Paroquial”, queríamos dizer que se tratava apenas da reunião de eleição.

Participar do EI é uma expe-riência sem igual. O encon-tro foi composto por 170 jo-

vens de 10 países diferentes. O te-ma foi “Bodas de Caná”, quandoMaria disse: "faça como Ele vosdisser", significando a obediênciaa Jesus.

Todas as conferências foramtocantes, mas o mais emocionantefoi falar com o responsável dasEJNS da Síria. Ele explicou sobreos problemas enfrentados em seupaís, principalmente pelos cris-tãos, razões que os impossibilita-ram de ir ao EI. Ver como pode serdifícil o simples fato de professar afé católica, mas vê-los persistir, éinspirador. As orações eram dirigi-das aos nossos irmãos sírios, bemcomo nossos corações.

Após as conferências, inicia-vam as equipes mistas. Um mo-mento dividido com jovens de ou-tras partes do mundo, que apesardas diferenças culturais. Pensam esentem de modo parecido, tendoaté mesmo dificuldades iguais nacaminhada. Isso é uma das coisasespeciais sobre o EI: a oportunida-de de conhecer pessoas que, mo-rando em outro continente e fa-

lando línguas diferentes, parti-lham da mesma fé e buscam ummesmo modo de vida.

Quando todos se davam asmãos e rezavam o Pai Nosso, erade arrepiar. Podia-se sentir toda aforça e perceber um mundo intei-ro cristão e unido. Aprendemos adar a Paz de Cristo como os liba-neses, músicas de louvor em in-

glês, francês e árabe, e a adorar nomodo americano. Partilhando umpouco da própria cultura e absor-vendo a dos outros, todos com umobjetivo e um ideal em comum.Fi-zemos uma Via Crucis relembran-do a Paixão de Cristo e um terço,as partes rezadas cada uma porum jovem, em sua própria língua.Também fizemos uma adoração,

que foi linda ! Sentimos a presençade Deus, a partir das músicas to-cantes e do Corpo de Cristo pre-sente. Mas o mais marcante foi oAto de Perdão, uma reconciliaçãocom Deus e consigo mesmo.

Por inúmeras razões, o EI é ummomento único e maravilhoso. Achance de conhecer pessoas incrí-veis, de vários lugares, cujos teste-munhos servem de exemplo, mes-mo em poucos dias, possibilitam-nos crescer como pessoa e comocristãos. É possível perceber a gran-deza do movimento EJNS, e comoele é vivido igualmente ao redor doglobo, animando-nos a seguiradiante com afinco. Mas, acima detudo, é estar mais perto do Amor eda Graça que provém do Senhor, e aisto nada se compara.

As despedidas foram tristes,mas partimos todos novos, agra-decidos por essas duas semanastão perfeitas e já com expectativasde reviver tudo daqui dois anosem Portugal.

Carolina MoraesEquipista Jovem de

Nossa SenhoraEJNS Graças – Setor Goiânia

Erratas

Testemunho Julho/Agosto/Setembro 2012

JORNAL ENSANTIDADEano 3, nº 09 –Jul/Ago/Set 2012

Direção:Lu e Nelson CRR

[email protected]ção:

Janaína e Rigonatto - Eq. [email protected]

Betinha e Neimar - Eq. [email protected] e Wilson - Eq. 6 - Aná[email protected]éia e Earle- Eq. 3 - Água [email protected]

Maria das Dores e Antonio Ricardo –Eq.2 – Uruaçu

[email protected] e Maurício – Eq. 1A (revisão final)

[email protected]

Tiragem 500 exemplaresEditoração:

Wendel dos Reis

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Encontro Internacional das Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS)

Sandra e Ilson – Equipe 12 A

Mary e Onir – Equipe 2 B

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