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CEVALOR ENSAIOS DE TIPO INICIAL PARA MARCAÇÃO CE DA PEDRA NATURAL MARCAÇÃO CE DA PEDRA NATURAL COLÉGIO DE ENGENHARIA GEOLÓGICA E DE MINAS SEMINÁRIO “EXPLORAÇÕES A CÉU ABERTO: NOVOS DESENVOLVIMENTOS” 23 DE MARÇO 2011, PAULA REBOLA Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais

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ENSAIOS DE TIPO INICIAL PARA MARCAÇÃO CE DA PEDRA NATURALMARCAÇÃO CE DA PEDRA NATURAL

COLÉGIO DE ENGENHARIA GEOLÓGICA E DE MINAS

SEMINÁRIO “EXPLORAÇÕES A CÉU ABERTO: NOVOS DESENVOL VIMENTOS”

23 DE MARÇO 2011, PAULA REBOLA Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais

CEVALOR

A marcação CE garante a conformidade de um produto com o conjuntode obrigações que incumbem ao fabricante por força das directivascomunitárias aplicáveis.

Marcação CE e Directiva 89/106/CE

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SEMINÁRIO “EXPLORAÇÕES A CÉU ABERTO: NOVOS DESENVOLV IMENTOS”

23 DE MARÇO 2011, PAULA REBOLA

Para lançar as bases para a implementação da marcação “CE” nosprodutos da construção, isto é, nos produtos destinados a serempermanentemente incorporados em obras de construção, incluindo asobras de construção civil e de engenharia civil, foi publicada a Directiva89/106/CE .

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Directiva 89/106/CE – Directiva dos Produtos da Construção

A DPC - 89/106/CE, de 21 de Dezembro de 1988 , estabelece que os produtos devem estar aptos ao uso a que se destinam, por forma a permitir que as obras onde estes sejam incorporados cumpram com os requisitos essenciais da directiva:

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requisitos essenciais da directiva:- Resistência Mecânica e Estabilidade;- Segurança contra Incêndios;- Higiene, Saúde e Ambiente;- Segurança na utilização;- Protecção contra o Ruído,- Economia de energia e Retenção de calor

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Normas Harmonizadas• São normas europeias que obedecem a um mandato emitido pelaComissão, após consulta dos Estados Membros. São normas decaracterísticas de produto contendo, na maioria dos casos, partesvoluntárias ou não-harmonizadas, referentes a características dosprodutos não regulamentadas em nenhum Estado-membro.

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produtos não regulamentadas em nenhum Estado-membro.

• Todas as normas harmonizadas elaboradas no âmbito da DPC incluemum anexo informativo ZA que identifica os requisitos objecto deregulamentação e as cláusulas da norma onde eles são tratados,constituindo assim a parte harmonizada da norma a partir da qual amarcação CE é atribuída.

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Normas Harmonizadas Aplicáveis à Pedra NaturalProduto Norma Harmonizada

Lajes de pedra natural para pavimentos exteriores - Requisitos e métodos de ensaio

EN 1341:2001

Cubos e paralelipípedos de pedra natural para pavimentos exteriores – Requisitos e métodos de ensaio

EN 1342:2001

Guias de pedra natural para pavimentos exteriores – Requisitos e métodos de ensaio

EN 1343:2001

Produtos de Pedra natural – Placas para revestimentos de paredes – Requisitos

EN 1469:2004

Produtos de pedra natural – Ladrilhos modulares - Requisitos EN 12057:2004

Produtos de pedra natural – Placas para pavimentos e degraus – Requisitos

EN 12058:2004

Especificações para unidades de alvenaria. Parte 6: Unidades de alvenaria em pedra natural

EN 771-6:2005

Ardósias e produtos de pedra para cobertura e revestimentos descontínuos. Parte 1: Especificação dos Produtos

EN 12326-1:2004

CEVALORSistemas de Avaliação da Conformidade

4322+11+

Ensaio de amostras colhidas na fábrica de

Controlo de produção da fábrica

Ensaio inicial do produto

Fabricante

Sistemas de avaliação da conformidadeRequisitos da certificaçãoAtribuições

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Ensaio aleatório de amostras colhidas na fábrica, no mercado, ou no local da obra

Fiscalização, apreciação e aprovação contínuas do controlo de produção da fábrica

Inspecção inicial da fábrica e do controlo da produção da fábrica

Ensaio inicial do produto

Organismo notificado

Ensaio de amostras colhidas na fábrica de acordo com um programa de ensaio

previamente estabelecido

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O que fazer para obter a marcação CE em pedra natural ?

• Ensaios de Tipo Inicial.

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• Ensaios de Tipo Inicial.

• Implementação de sistema de controlo na fábrica.

• Ensaios de Controlo da produção.

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PEDRA NATURAL - ENSAIOS DE TIPO INICIAL

• São necessários para determinar os valores que devem serdeclarados em relação a cada propriedade.

• Devem ser executados, quando:

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• Devem ser executados, quando:− a Norma seja aplicada pela primeira vez ou no início da produção deum novo tipo de pedra;− quando ocorram alterações significativas da matéria-prima,verificadas visualmente, ou modificações significativas nos resultadosdo controlo da produção em fábrica (CPF).

Propriedades / Norma de ReferênciaNorma de Produto

NP EN 1341

NP EN 1342

NP EN 1343

NP EN 1469

NP EN 12057

NP EN 12058

Descrição Petrográfica (EN 12407) x x x x x x

Comportamento ao Fogo (EN 13501-1) � � �

Resist. à Flexão (EN 12372 ou EN 13161) � � � � �

Gelo (EN12371) (Flexão Após Gelo) � � � � �

Resistência à Compressão (EN 1926) �

Gelo (EN12371) (Compressão Após Gelo) �

Absorção de Água (EN 13755) x x x x x x

M.Vol.Aparente e Porosidade Aberta x x x � � �M.Vol.Aparente e Porosidade Aberta (EN 1936)

x x x � � �

Absorção de Água por Capilaridade (EN 1925) (apenas se Porosidade Aberta ≥1%)

x x x x x x

Resistência ao Desgaste (EN 14157) � � x x

Resist. ao Escorregamento (EN 14231) � � � �

Resist. Choque Térmico (EN 14066) � � �

Ancoragens (EN 13364) (apenas se as placas se destinarem a ser fixadas mecanicamente)

Permeabilidade ao Vapor (EN 12524) � � x

Tactilidade (Descrição do perfil da superfície)

� �

Legenda: √ - Ensaio Obrigatório X - Ensaio Recomendado

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Descrição PetrográficaNorma de Ensaio - EN 12407

Objectivo - Identificação detalhada dos minerais constituintes da rocha, através do estudo ao microscópio petrográfico de uma lâmina delgada da pedra.

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petrográfico de uma lâmina delgada da pedra.

Importância da execução do ensaio:

•Estabelecer a classificação petrográfica.

• Caracterizar as pedras naturais, não só do ponto de vistados seus componentes minerais, textura e estrutura, mastambém relativamente a qualquer característica da cor,presença de veios, de fósseis, descontinuidades, etc.

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Resistência à Compressão UniaxialNorma de Ensaio – EN 1926

Procedimento - Os provetes (após rectificaçãodas faces de carga, se necessário) são centradossobre o prato da prensa de ensaio. É aplicadauma força uniformemente distribuída nas faces

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uma força uniformemente distribuída nas facesde carga, cujo incremento é contínuo, até ocorrera ruptura do provete.

N.º de Provetes: Pelo menos, 10

Dimensões: (50x50x50) mm ou (70x70x70) mmOutras dimensões → cilindros rectos de basecircular cujo diâmetro e altura sejam iguais a(70 ± 5) mm ou (50 ± 5) mm.

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Resistência à Compressão Uniaxial

Expressão de Resultados Individuais:A resistência à compressão (R) de cada provete exprime-seem MPa, de acordo com a equação:

F

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F - Carga de ruptura (N)A - Área da secção transversal (mm2)

A

FR =

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Resistência à Compressão Uniaxial

Importância da execução do ensaio:

• Se a rocha tiver que suportar cargas elevadas, quer durante a fasede transporte e armazenamento (empilhar a pedra) quer durante a

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de transporte e armazenamento (empilhar a pedra) quer durante afase de utilização;

e principalmente:• Se a pedra for utilizada com funções estruturais, como colunas oupilares, onde actuem cargas verticais.

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Resistência à Flexão sob Carga CentradaNorma de Ensaio - EN 12372Procedimento – Aplicação progressiva de uma cargauniforme no centro do provete, até ruptura do mesmo.

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Carga CentradaProvete de Ensaio

Cilindros de Apoio

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Resistência à Flexão sob Carga Centrada

Expressão de Resultados Individuais (MPa):

22

3

bh

FR tf

l=

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F – Força de Ruptura (N)l - Distância entre os cilindros de apoio (mm) (deve serigual a cinco vezes a espessura (h) )b – Largura do provete junto ao plano de fractura (mm)h – Espessura do provete junto ao plano de fractura (mm)

2 bh

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Resistência à Flexão sob Carga Centrada

Importância da execução do ensaio:Rochas que ficam sujeitas a fortes solicitações de flexão, como quando

são utilizadas em pisos suspensos (degraus de escadas e bancadas).

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Em revestimentos de fachadas de prédios muito altos com placas depedra fixas através de ancoragens metálicas, pois as placas precisamde absorver as acomodações do suporte e as pressões do vento.

No dimensionamento da espessura das placas para cada utilização.

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Resistência ao GeloNorma de Ensaio - EN 12371

Objectivo – Avaliação das alterações sofridas pela pedra natural na suaaparência visual e/ou nas suas características físico-mecânicas, quandosubmetida a ciclos sucessivos de gelo-degelo.

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Ciclo de Gelo - Cada ciclo é constituídopor um período de seis horas de gelo ao ar,com temperaturas mínimas que podemchegar aos -12ºC, seguido por um períodode seis horas de degelo, durante o qual osprovetes estão imersos em água.

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Resistência ao Gelo

Existem dois procedimentos possíveis:

Ensaio de Identificação – Quando o ensaio é executado para avaliar asvariações sofridas na estrutura de pedras naturais.

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variações sofridas na estrutura de pedras naturais.

Ensaio Tecnológico – Quando o ensaio é executado para determinar oefeito dos ciclos de gelo/degelo em características de desempenhorelevantes (por exemplo, resistência à flexão, resistência à compressão,resistência às ancoragens, resistência ao choque térmico).

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Resistência ao Gelo

EnsaioTecnológico

N.º de Ciclos de Gelo: Especificado na Norma de produto adequada.

N.º de Provetes e Dimensões: De acordo com a Norma de referência da propriedade aavaliar (Resistência à Flexão, Resistência à Compressão, entre outras)

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avaliar (Resistência à Flexão, Resistência à Compressão, entre outras)

São necessários 2 conjuntos de provetes, um a ser ensaiado de acordo com apropriedade escolhida, após ter sido submetido aos ciclos de gelo e o outroconjunto a ser ensaiado sem ser submetido a quaisquer ciclos de gelo.

A avaliação do efeito dos ciclos de gelo é efectuada através da variação(normalmente decréscimo) numa propriedade específica, considerando-se que apedra natural não resistiu aos ciclos de gelo quando se obtêm decréscimos ≥ 20%.

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Resistência ao Gelo

N.º de Provetes a ensaiar : Pelo menos 7

Ensaio de Identificação

N.º de Ciclos de Gelo: Especificado pelo Requerente ou até que os provetes sejamclassificados como degradados e, no máximo, até 168 ciclos.

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N.º de Provetes a ensaiar : Pelo menos 7Um dos provetes é utilizado para monitorizar a temperatura.

Dimensões: (300x50x50) mm

A avaliação do efeito dos ciclos de gelo é efectuada recorrendo a dois critérios dedeterioração:

Inspecção Visual;

Percentagem de Decréscimo do Módulo de Elasticidade Dinâmico.

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Resistência ao Gelo

Inspecção VisualConsiste no exame dos provetes, em todas as suas faces, e na atribuição de umvalor, de acordo com uma escala definida na Norma de referência:

0 Provete Intacto.

1 Danos muito pequenos (pequeno arredondamento dos cantos e arestas) que não

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1 Danos muito pequenos (pequeno arredondamento dos cantos e arestas) que nãocomprometem a integridade do provete.

2 Uma ou várias fissuras (≤ 0,1 mm de largura) ou desprendimento de fragmentos (≤ 30mm2 por fragmento).

3 Uma ou várias fissuras, orifícios ou desprendimento de alg uns fragmentossuperiores aos definidos para a classificação “2”, ou alter ação do material contidoem veios, ou evidencia de sinais significativos de fragment ação ou dissolução.

4 Provete partido em dois ou mais ou com grandes fissuras ou desintegrado.

Critério de Deterioração: 2 ou mais provetes com Classificação 3.

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Resistência ao GeloDecréscimo do Módulo de Elasticidade Dinâmico• Medir a frequência de ressonância fundamental de acordocom a Norma EN 14146 antes dos provetes serem submetidosa gelo e no decorrer do ensaio.• Calcular o Módulo de Elasticidade Dinâmico:

ρ××××= − 226104 FEd l

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Critério de Deterioração: 2 ou mais provetes com Decréscimo ≥ 30%.

EdL – Módulo de elasticidade dinâmico longitudinal, em MPal - Comprimento do provete, em metrosFL - Frequência de ressonância fundamental longitudinal, em HertzΡ - Densidade aparente do provete, em kg/m3

ρ××××= − 2L

26L 104 FEd l

• Calcular o decréscimo do módulo de elasticidade dinâmico, em percentagem( )

0

n0 100E

EEE

×−=∆

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Absorção de Água à Pressão Atmosférica

Norma de Ensaio - EN 13755

Procedimento - Após secagem a massa constante, cada provete é pesado eseguidamente imerso em água à pressão atmosférica durante 48 horas, apósas quais são realizadas pesagens sucessivas (24 em 24 h) até à saturaçãocompleta do provete.

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completa do provete.

N.º de Provetes: Pelo menos, 6

Dimensões: (50x50x50) mm

Podem ser utilizadas outras dimensões desde que o seuvolume aparente, calculado através de mediçõesgeométricas, seja de, pelo menos, 60 ml. Emcomplemento, a razão entre a sua área e o seu volumedeve estar compreendida entre 0,08 mm-1 e 0,20 mm-1

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Absorção de Água à Pressão Atmosférica

Expressão dos Resultados Individuais (%):

100d

dsb ×−=

m

mmA

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md - massa do provete seco, em gramasms - massa do provete saturado (apósimersão em água até se atingir massaconstante), em gramas

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Absorção de Água à Pressão Atmosférica

Importância de execução do ensaio:

• Elemento de avaliação da compacidade da rocha, podendoindiciar a sua durabilidade num determinado meio;

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indiciar a sua durabilidade num determinado meio;

• Índice decisivo na escolha do material para usos que envolvam ocontacto com a água.

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Massa Volúmica Aparente e Porosidade Aberta

Norma de Ensaio - EN 1936

Procedimento - Após secagem a massa constante, a massa volúmicaaparente e a porosidade aberta são determinadas através da absorção deágua sob vácuo e da pesagem dos provetes imersos e saturados. A duraçãototal do ensaio é de 24 horas: 2 horas sob vácuo e 22 horas imersos em água

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total do ensaio é de 24 horas: 2 horas sob vácuo e 22 horas imersos em águadestilada à pressão atmosférica.

N.º de Provetes: Pelo menos, 6

Dimensões: (50x50x50) mm

Podem ser utilizadas outras dimensões desde que o seuvolume aparente, calculado através de mediçõesgeométricas, seja de, pelo menos, 60 ml. Emcomplemento, a razão entre a sua área e o seu volumedeve estar compreendida entre 0,08 mm-1 e 0,20 mm-1

Vácuo: (20+7) mbar

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Massa Volúmica Aparente e Porosidade Aberta

Expressão dos Resultados Individuais:

md - massa do provete seco, em gramas

rhhs

db mm

m ρρ ×−

= 100×−−

=hs

dso mm

mmp

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md - massa do provete seco, em gramasms - massa do provete saturado, em gramasmh - massa do provete imerso, em gramasρρρρrh - massa volúmica da água a 20ºC(998 kg/m3 )ρρρρb – massa volúmica aparente (kg/m3)P0 – porosidade aberta (%)

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Massa Volúmica Aparente e Porosidade Aberta

Importância de execução do ensaio:

• O ensaio de massa volúmica é útil para os cálculos de massas evolumes específicos, bem como para conhecer, de modo aproximado,o grau de compacidade e a natureza da pedra.

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o grau de compacidade e a natureza da pedra.

• Os valores de porosidade disponibilizam informação acerca daextensão e das características do sistema capilar da pedra.

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Coeficiente de Absorção de Água por Capilaridade

Norma de Ensaio - EN 1925 (aplicável apenas pedras naturais com PorosidadeAberta ≥ 1%)

Procedimento - Após secagem até massa constante, uma das faces do provete(nunca uma face com acabamento) é imersa em (3+1) mm de água e o aumento

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(nunca uma face com acabamento) é imersa em (3+1) mm de água e o aumentode massa sofrido é avaliado em função do tempo.

N.º de Provetes: Pelo menos, 6

Dimensões: (50x50x50) mm ou(70x70x70) mm

Nível da Água

CEVALOR

Coeficiente de Absorção de Água por Capilaridade

Provete X

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

Os intervalos de tempo variam consoanteestamos a tratar de uma pedra de alta oubaixa absorção. Os resultados sãoapresentados graficamente:• Abcissas: Tempo decorrido sob a forma de

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00

0 50 100

150

200

250

300

350

400

450

Tempo (segundo 0,5 )

Provete Xy = 19,206x + 62,498

R2 = 0,9966

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 10 20 30 40 50 60 70

T empo ( segun do 0,5 )

• Abcissas: Tempo decorrido sob a forma deraiz quadrada dos segundos.• Ordenadas: Água Absorvida sob a forma deg/m2.

O Coeficiente de Absorção de Água porCapilaridade (C) de cada provetecorresponde ao declive do segmento de rectaque melhor se ajusta aos pontos iniciais dográfico.

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Coeficiente de Absorção de Água por Capilaridade

Importância de execução do ensaio:

• Permite estabelecer uma relação entre o perfil de absorção de água e a

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• Permite estabelecer uma relação entre o perfil de absorção de água e adistribuição dos poros – homogénea ou não homogénea.

• Indicador indirecto da durabilidade das rochas, habilitando à previsãodo seu comportamento quando utilizadas em exteriores, em particular emclimas frios e/ou húmidos.

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Resistência ao Desgaste (Método “Capon”)Norma de Ensaio – EN 14157

Procedimento - Expor uma das faces doprovete, simultaneamente, à rotação de uma rodade abrasão (75 voltas num minuto) e a ummaterial abrasivo normalizado.

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material abrasivo normalizado.

N.º de Provetes: Pelo menos, 6

Dimensões: (150x150x30) mm

Outras dimensões → obedecer à seguintecondição:Pelo menos (100×70) mm, e incluir a facesuperior do produto.

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Resistência ao Desgaste (Método “Capon”)

Expressão dos Resultados Individuais (mm):

Medida da corda da calote (Medida ab, emmilímetros), corrigida por um factor decalibração e seguidamente arredondada às

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calibração e seguidamente arredondada àsdécimas a intervalos de 0,5 mm.

O factor de calibração é a diferença aritméticaentre 20,0 mm e o valor de calibração internaregistado .

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Resistência ao Desgaste (Método “Capon”)

Importância da execução do ensaio:

Útil para avaliar o comportamento de pedras naturais utilizadas em

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Útil para avaliar o comportamento de pedras naturais utilizadas empavimentos (interiores e exteriores), nomeadamente, aqueles que seprevêem ter tráfego intensivo, tais como locais, públicos depassagem.

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Resistência ao EscorregamentoNorma de Ensaio – EN 14231

N.º de Provetes: Pelo menos, 6

Dimensões: (200x200x30) mm

Outras dimensões→ obedecer às seguintes condições:

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Outras dimensões→ obedecer às seguintes condições:

Cada provete deve dispor de uma superfície de ensaio de 136 mm × 86mm. Esta superfície deve ser ensaiada com o deslizador largo de 76 mmsobre uma extensão de deslizamento de 126 mm, sendo as leiturasefectuadas na escala C.

Caso não seja possível dispôr-se da superfície atrás referida, pode-seseleccionar uma superfície de ensaio menor, de 42 mm × 86 mm, erealizar-se o ensaio utilizando o deslizador de 31,8 mm sobre umaextensão de deslizamento de 76 mm, sendo as leituras efectuadas naescala F.

Equipamento: Pêndulo de atrito(constituído por um deslizador deborracha normalizada montado naextremidade de um pêndulo econdicionado por uma mola).

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Resistência ao Escorregamento

Procedimento:Ajustar o braço do pêndulo de forma que o patimpercorra uma superfície de ensaio de (126+1)mm ou (76+1) mm, consoante o patim utilizadoseja o patim de 76 mm ou o patim de 31,8mm. Pêndulo

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seja o patim de 76 mm ou o patim de 31,8mm.Soltar o pêndulo e segurá-lo no seu movimentode retorno.

Quando o pêndulo oscila, a força de atrito entreo deslizador e a superfície de ensaio é medidaatravés da redução da amplitude da oscilação,utilizando uma escala normalizada.

Distância de deslizamento

EscalaPêndulo

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Resistência ao EscorregamentoO ensaio é realizado em duas condições: superfície seca e superfíciehumedecida com água, após imersão dos provetes em água durante 2 horas.

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SEMINÁRIO “EXPLORAÇÕES A CÉU ABERTO: NOVOS DESENVOLV IMENTOS”

23 DE MARÇO 2011, PAULA REBOLA

Importância da execução do ensaio:• Avaliar a segurança que oferece a face vista de um elemento de pedra natural,aplicado num pavimento, a quem sobre ele caminha.

Superfície PolidaCondições SecasResultado=48 SRV

Superfície PolidaCondições HúmidasResultado = 6 SRV

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Resistência ao Envelhecimento por Choque TérmicoNorma de Ensaio – EN 14066

Objectivo - Avaliar as possíveis modificações da pedranatural por efeito de variações súbitas de temperatura,isto é, de ciclos alternantes de calor e de imersão emágua a temperaturas moderadas (choque térmico).

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água a temperaturas moderadas (choque térmico).

N.º de Provetes: 13 (um dos quais será utilizado comoprovete de referência na inspecção visual)Dimensões: (280x70x20) mm

Indicações da Norma de ensaio:Pelo menos 6 provetes com dimensões de (200x200x20) mm →

Não é possível executar a verificação de controlo relativa aoMódulo de Elasticidade Dinâmico, devido ao conflito entre asdimensões dos provetes e o equipamento.

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Resistência ao Envelhecimento por Choque Térmico

Procedimento

• Submeter as amostras a 20 ciclos de choque térmico.

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• Cada ciclo consiste em variações de temperatura de acordo com o seguinteprocedimento: (18±1) horas em estufa ventilada a (105±5) ºC, imediatamenteseguidas por (6 ± 0,5) horas de imersão completa em água destilada oudesmineralizada a (20 ± 5) ºC.

• Antes e após dos 20 ciclos de choque térmico são realizadas verificações decontrolo, nomeadamente, inspecção visual, pesagem e medição do módulo deelasticidade dinâmico.

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Resistência ao Envelhecimento por Choque Térmico

Expressão dos Resultados Individuais:

• Modificações observadas visualmente(oxidação, alteração na cor, fissuração,

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(oxidação, alteração na cor, fissuração,escamação, etc.) por comparação com o provetede referência;

• Percentagem de variação de massa;

• Variação do Módulo de Elasticidade Dinâmico.

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Comportamento ao fogo“As pedras naturais são consideradas Classe A1 quanto ao comportamento aofogo, de acordo com a emenda à Decisão 96/603/CE da CE, com as seguintesexcepções:

Outras características a determinar

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− Devem ser ensaiadas quanto ao comportamento ao fogo e classificadas deacordo com a EN 13501-1, as pedras naturais que contenham asfalto em maisde 1 % em massa ou em volume (…)− Devem ser ensaiadas quanto ao comportamento ao fogo e classificadas deacordo com a EN 13501-1, as pedras naturais cujo processamento envolve autilização de produtos orgânicos de reconstituição superficial, de preenchimentoou produtos similares para colmatar orifícios, falhas, fracturas ou similares emmais de 1 % em massa ou em volume (…)”

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Carga de ruptura ao nível de um orifício de ancoragemCaracterística a ser declarada apenas em Placas para revestimento de paredes (NormaHarmonizada EN 1469:2004) e quando as estas se destinarem a ser fixadasmecanicamente utilizando cavilhas inseridas nos seus bordos.Determinada de acordo com a metodologia descrita na EN 13364.

Permeabilidade ao vapor de água

Outras características a determinar

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Permeabilidade ao vapor de águaEsta característica deve ser declarada quando solicitado (por exemplo, quando as placasse destinam a ser utilizadas num local sujeito a requisitos de controlo do vapor e sejamfixada com argamassas ou colas).Deve ser fornecida fazendo referência aos valores tabelados na EN 12524.

TactilidadeEsta característica deve ser declarada apenas para ladrilhos destinados a pavimentos edegraus, quando existam requisitos regulamentares ou quando for solicitado.A tactilidade é expressa por uma descrição do perfil da superfície obtido por intermédio deacabamentos mecânicos.

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A caracterização físico-mecânica da pedra natural não deve ser

encarada apenas como o cumprimento de um requisito legal, mas sim

como um factor de valor acrescentado, uma vez que conhecer, o melhor

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como um factor de valor acrescentado, uma vez que conhecer, o melhor

possível, as propriedades de um produto permite não só saber aplicá-lo

melhor, como auxilia a conseguir tornar o seu tempo de vida mais longo.

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CONTACTO LEM (Laboratório de Ensaios Mecânicos)Responsável Técnica e da Qualidade – Paula RebolaCEVALOR – Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e IndustriaisEstrada Nacional 4, km 158, EC Borba, Apartado 48, 7151-912 BorbaTelefone: 268 891 510 Fax: 268 891 529

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Obrigado pela Vossa atenção !

Fax: 268 891 529Endereço electrónico: [email protected]