enquadramentos e planos_narrativa audiovisual
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Narrativa Audiovisual, Linguagem,
Enquadramento e planos
Fernando Maia da Cunha
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Apenas ligar uma camera e filmar o roteiro no garante o seu produto audiovisual.
Ele feito graas a uma linguagem que foi criada pelas pessoas para que as mquinas, se manipuladas corretamente, sejam capazes de produzir imagens e sons articulados, que comunicam alguma coisa.
A linguagem do audiovisual feita por uma srie de convenes que as pessoas compartilham e entendem.
Conveno um acordo entre as pessoas, algo que admitido como certo ou real para um grupo social, ou para a sociedade como um todo.
As convenes cinematogrficas parecem ser quase universais, ou seja, elas no variam muito de pas para pas.
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Umberto Eco, grande escritor italiano, escreveu o cinema a
mais poderosa mquina de contar mentiras que a humanidade
j criou.
As fices que o audiovisual constri, quando bem feitas,
parecem muito reais. E quando se conta histrias da vida real,
como nos documentrios, a realidade parece estar totalmente
capturada pela tela.
Nos dois casos, contudo, apenas aquela mquina poderosa
de contar mentiras que est funcionando muito bem, mas
paradoxalmente capaz de dizer coisas absolutamente
verdadeiras sobre as nossas vidas, assim como faz a literatura.
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Quando a linguagem no est funcionando direito, o
espectador pode no entender a estria.
o mesmo erro que um escritor comete ao entregar ao
leitor uma frase incompreensvel, pela falta de domnio da
lngua portuguesa, ou to cheia de problemas de
ortografia e sintaxe que a sua leitura ser um tormento.
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Lumire
George Melis
D. W. Griffith
S. Eiseinstein
Orson Welles
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Quando os primeiros filmes foram produzidos, tanto os irmos Lumire, na
Frana, quanto Thomas Edison, nos Estados Unidos, utilizaram a linguagem
cinematogrfica em seu nvel mais simples.
Os irmos Lumire filmaram a sada dos operrios de uma fbrica, Eles
alimentando o beb, a chegada de um trem na estao, a demoio do
muro. No tinham a inteno de contar uma estria, e sim registrar
movimentos. Esses filmes tambm eram chamados de vistas animadas, por
razes bvias.
Eles colocavam o filme virgem (que ainda no recebeu a imagem) dentro da
cmera e, com o auxlio de uma manivela, rodavam o filme at ele acabar
em um minuto.
Nos filmes dos irmos Lumire, essas quatro noes se fundem. O FILME
se constitui de uma nica CENA, formada por um nico PLANO, que
exatamente a TOMADA registrada pela cmera.
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Planos de Mlis: relao frontal (palco-
platia)
Exemplo: Viagem Lua (Le Voyage dans La Lune, Frana, 902, P&B,
14 min.)
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Comparao entre os planos
cinematogrficos de Lumire e Melis
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Evoluo dos planos
cinematogrficos
GRIFFITH
Aprimoramento dos conceitos da arte Vitoriana, da literatura e do teatro.
Grandes planos gerais, zigzags de cmera, elementos de suspense, o fade-out, planos fechados na expresso dos atores.
Planos individuais eram frases cinematogrficas que poderiam ser editadas em sequncias lgicas sem, no entanto, haver uma lgica dramtica concreta.
Foi precursora da "montagem por atraes" de Eisenstein e da "cmera subjetiva" de Murnau.
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Evoluo dos planos
cinematogrficos
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D.W.GRIFFITH: Contribuies
Ao contrrio de Mlis que mantinha a sua cmera esttica, Griffith move-a para contar, narrar, a histria, criando uma dinmica interna na ao.
Ao cortar a figura humana, ele modifica a relao do olhar do espectador; como se o palco se aproximasse e se afastasse dele
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o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os
movimentos de cmera.
Em 1914, comeou a dirigir filmes de longa-metragem. Em 1915, com O Nascimento
de uma Nao (1915), sobre a Guerra Civil Americana, realiza a primeira longa-
metragem americana, tido como a base da criao da indstria cinematogrfica de
Hollywood.
Em Intolerncia (1916), usou quatro histrias diferentes, paralelas, para conduzir sua
mensagem. Coraes do Mundo (1918) tem como cenrio a Primeira Guerra
Mundial, e combina fico e documentrio.
A montagem paralela, isto , a alternncia de duas ou mais linhas de ao, e o
salvamento no ltimo minuto so duas formas de construir o suspense, e foram
exploradas exaustivamente por David Griffith.
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SERGEI EISENSTEIN - contribuies
planos intermedirios e a angulao da cmera
espetacularizao das imagens
imagens com volume e profundidade
introduz a chamada quarta parede, ou seja, a cmera passa de simples registradora para elemento dramtico de registro
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Orson Welles
Diretor que mais se notabilizou por utilizar de uma maneira excepcional, Plano seqncia
Marca da Maldade e Cidado Kane .
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Cena, Plano e Sequncia
Sequncia
Se resume em uma srie de cenas, ou planos, completa em si mesma.
Pode ocorrer num nico cenrio ou em vrios, para poder delimitar uma parte da estria, que tem vrias nuances.
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Cena, Plano e Sequncia
Cena
Define o lugar ou cenrio em que ocorre a ao.
Essa expresso emprestada das produes teatrais, em que uma ato pode ser dividido em vrias cenas, cada uma delas situada num local diferente.
Uma cena pode consistir de um plano ou de uma srie de planos representando um acontecimento contnuo.
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Cena, Plano e Sequncia
Plano
Define uma viso continua filmada por uma cmera sem interrupo.
Quando, devido a erros tcnicos ou dramticos, filma-se a mesma ao com as mesmas configuraes, os planos subsequentes so tomadas ( Takes / Tomada ) repetidas de uma cena.
Se de alguma maneira a configurao for alterada um novo plano.
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Numa fotografia, o enquadramento determinado no momento do clic dura para sempre. Um plano fechado ser sempre fechado. Um aberto, sempre aberto. Tudo est congelado no tempo. Num enquadramento cinematogrfico no assim.
Um dos componentes mais importantes de um filme o movimento, que pode acontecer dentro do quadro (as pessoas e as coisas se deslocam) ou pelo deslocamento da prpria cmera.
Todos esses movimentos podem estar combinados, gerando alteraes interessantes de enquadramento, ou simplesmente permitindo que voc filme melhor criando uma narrativa.
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Nveis da linguagem cinematogrfica Existem dois nveis de apresentao das imagens num filme,
dependendo do modo como voc pretende que o espectador compreenda a origem do que est sendo mostrado.
(a) CMERA OBJETIVA simplesmente mostra o que acontece na sua frente, sem identificar-se com qualquer personagem em particular. , a grosso modo, o equivalente a voc escrever em terceira pessoa: Clarissa aproxima-se do pobre rapaz e d-lhe um beijo inesquecvel. Temos dois personagens, e a cena vista por um narrador que est fora da ao. No cinema, esse narrador a cmera, que, numa posio neutra, mostra a aproximao de Clarissa e o beijo.
(b) CMERA SUBJETIVA assume um dos personagens, passando a comportar-se segundo seu ponto e vista e seus movimentos. o equivalente a voc escrever: Eu me aproximo do pobre rapaz e dou-lhe um beijo inesquecvel. Temos dois personagens, mas agora a cmera passa a funcionar como se estivesse dentro da cabea de Clarissa e observasse o mundo com seus olhos.
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O corte est previsto na decupagem e, na hora da
filmagem, quando o diretor grita CORTA! est
determinando que a cmara pode ser desligada, pois o
ponto de corte que ele prev para o filme j passou,
geralmente alguns segundos atrs.
Mas o montador, mais tarde, que vai determinar onde
corta e escolher exatamente em que momento o plano
A ser interrompido para dar lugar ao plano B.
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Alm do corte propriamente dito, h outras possibilidades de passagens entre dois planos, o que constitui, de certo modo, uma PONTUAO cinematogrfica.
(a) CORTE o plano A imediatamente sucedido pelo plano B;
(b) FADE-OUT e FADE-IN no final de um plano, a imagem escurece (FADE-OUT). Ou, no comeo de um plano, a imagem surge do negro (FADE-IN);
(c) FUSO o plano A sucedido pelo plano B de forma gradual;
(d) OUTROS EFEITOS Os planos A e B sucedem-se atravs da manipulao de luz, de cenrios ou, muito mais comum, por efeitos computadorizados na ilha de edio.
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Quando corta, o montador ou editor est organizando e
dando ritmo ao filme.
Ele deve tomar cuidado com a CONTINUIDADE, isto ,
a sensao que o espectador tem de que a histria segue
em frente naturalmente, sem dar pulos incmodos ou
que desorientam a narrativa.
Trs situaes de corte so as mais comuns em relao
continuidade:
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Enquadramentos: planos e ngulos
A noo de enquadramento a mais importante da linguagem cinematogrfica. Enquadrar decidir o que faz parte do filme em cada momento de sua realizao.
Enquadrar tambm determinar o modo como o espectador perceber o mundo que est sendo criado pelo filme.
Quem enquadra bem, com senso narrativo e esttico, escolhendo acertadamente como as coisas e as pessoas so filmadas em cada plano do filme, tem meio caminho andado para contar uma boa estria.
Quem no sabe enquadrar est desperdiando uma ferramenta fundamental da linguagem do seu filme.
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O enquadramento depende de trs elementos: o plano, a
altura do ngulo e o lado do ngulo. Esse plano que
aparece agora no aquele mesmo plano de que
falamos h pouco (tudo que est entre dois cortes).
Plano uma das palavras mais comuns e mais
escorregadias do cinema. Alm de ser uma noo da
estrutura do filme, ele tambm o principal componente
do enquadramento. Basicamente, poderamos dizer que
escolher o plano determinar qual distncia entre a
cmera e o objeto que est sendo filmado, levando em
considerao o tipo de lente que est sendo usado.
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No comeo do cinema, os americanos criaram trs tipos
bsicos de planos, que ainda hoje resolvem, embora de
modo tosco, a maioria dos nossos problemas de
enquadramento.
Para simplificar, vamos considerar que a cmera est
utilizando uma objetiva normal, que v as coisas do
mesmo modo que um olho humano (ngulo visual de
mais ou menos 90%).
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Planos Plano geral:
Enquadra a cena em sua totalidade, filmado a certa distncia dos objetos e procura registrar o
espao onde as personagens esto. O corpo humano enquadrado por inteiro e sempre
temos o ambiente (interno ou externo) ocupando grande parte da tela.
Intriga Internacional (North by Northwest, 1959) Direo: Alfred Hitchcock
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Planos Plano de conjunto - Plano Aberto:
Mostra um grupo de personagens.
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Planos Plano Americano:
Muito usado em Hollywood nos anos 40/50, Mostra +ou- dois teros do objeto ou pessoa de
cima do joelho cabea.
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Planos Plano Mdio:
Mostra meio objeto, pessoa da cintura para cima.
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Planos Plano Prximo:
Mostra 1 tero do objeto, pessoa apresentando telejornal.
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Planos Close:
o plano enquadrado de uma maneira muito prxima do assunto. A figura humana
enquadrada do ombro para cima, mostrando apenas o rosto do/a ator/atriz. Com isso, o
cenrio praticamente eliminado e as expresses tornam-se mais ntidas para o/a
espectador/a.
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Pano Detalhe - PD:
o plano enquadrado de uma maneira muito prxima do assunto. quando podemos distinguir pessoas de objetos
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SEQUENCIA:
o plano determinado pelo momento que se liga a cmera, se faz todo o pano at desligar.
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ngulos e Movimento de Cmera Os movimentos de Cmeras so:
Panormica horizontal (Pan) - a cmera gira horizontalmente sem se deslocar, sobre o ombro ou trip.
Pan-left - panormica da esquerda para direita.
Pan-right - Panormica da direita para esquerda.
Panormica vertical (Tilt) - a cmera grava de cima para baixo (tilt down) ou de baixo para cima (tilt up).
Dolly Conjunto trip rodinha
Aproximao (dolly-in) - quando a cmera se move em direo ao objeto.
Afastamento (dolly-back) - quando a cmera se afasta do objeto.
Passeio (travelling) - quando a cmera desloca-se lateralmente cena. Divide-se em travelling left que o passeio da esquerda para a direita ; e travelling right que o passeio da direita para esquerda.
Chicote - panormica muito rpida onde no se distinge a cena quando a cmera est em movimento.
Zoom in - Aproximao
Zoom out - Distanciamento
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Dutch angle Tilt Holands, ngulo holands, ngulo oblquo, ngulo Alemo, ngulo oblquo Ou Batman Angle so termos utilizados para uma ttica cinematogrfica
freqentemente usado para descrever o mal-estar psicolgico ou tenso no assunto a ser
filmado. Um ngulo holands realizado pela inclinao da cmera para o lado para que o tiro
composto com o horizonte em um ngulo para o fundo do quadro. Muitos ngulos holands
so tomadas estticas em um ngulo obscuro, mas em um ngulo de tiro em movimento
holands pode girar a cmera, panela ou a faixa ao longo do eixo diagonal estabelecido para o
take.
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Perspectiva forada ( Forced perspective ) uma tcnica que emprega iluso de tica para fazer um objeto parecer mais distante, mais prximo, maior ou menor do que
realmente . Ele usado principalmente em fotografia, cinema e arquitetura. Manipula
humanos percepo visual atravs do uso de objetos em escala e da correlao entre elas e
do ponto de vista do espectador ou a cmera.
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Grua A grua de cinema consiste de um sistema de guindaste onde a cmera instalada em uma extremidade e na outra extremidade inserido pesos que servem para equilibrar a
cmera, criando-se um sistema de gangorra
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Steadicam um estabilizao de montagem para um cmera de cinema, Que mecanicamente isolados movimento do operador da cmera, permitindo que um tiro muito
bom, mesmo quando o operador est movendo-se rapidamente sobre uma superfcie
irregular. Informalmente, a palavra pode tambm ser usado para se referir combinao da
montagem e da cmara.
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SnorriCam (chestcam, cmera bodymount, bodycam ou bodymount) uma cmara dispositivo utilizado no cinema que montado para o corpo da ator, De frente para o ator
diretamente, por isso, quando ele anda, ele no parece se mover, mas tudo em torno dele faz.
A SnorriCam apresenta um ponto de vista dinmico do ponto de vista do ator,
proporcionando uma sensao incomum de vertigem para o telespectador.
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SnorriCam (chestcam, cmera bodymount, bodycam ou bodymount) uma cmara dispositivo utilizado no cinema que montado para o corpo da ator, De frente para o ator
diretamente, por isso, quando ele anda, ele no parece se mover, mas tudo em torno dele faz.
A SnorriCam apresenta um ponto de vista dinmico do ponto de vista do ator,
proporcionando uma sensao incomum de vertigem para o telespectador.
Altura do ngulo e Lado do ngulo
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Os outros dois componentes do enquadramento
dependem do ngulo que a cmera est em relao ao
objeto filmado.
Em relao ALTURA DO NGULO, so trs posies
fundamentais:
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H uma possvel confuso com um outro tipo de enquadramento, quando a cmera est numa posio inferior, mas seu ngulo normal (no est virada para cima).
Nesse caso, que poderamos chamar de ponto de vista de uma barata, no se trata de um contra-plonge.
claro que o conceito no serve s para filmar pessoas.
Voc pode enquadrar um carro, um navio, ou uma casa, em ngulo normal, plonge, ou em contra-plonge.
Em relao ao LADO DO NGULO, so quatro posies fundamentais:
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Uma outra noo importante o EXTRA-QUADRO, aquilo que no est sendo mostrado pela cmera, mas que pode ser imaginado pelo espectador, ou registrado pelo som. Dizemos que algum ou alguma coisa est FORA DE QUADRO (FQ), ou OFF, quando no est visvel naquele enquadramento, mas faz parte da histria. Em livros sobre linguagem de cinema, as expresses FORA DE QUADRO e OFF assumem significados distintos, mas no vale a pena perder tempo com isso.
A combinao do PLANO, da ALTURA DO NGULO e do LADO DO NGULO determinar o seu enquadramento.
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Eixos de Ao
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FORMATOS
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O formato de video
Mtodo para captao de imagens em movimento
(eletrnico, digital, analgico).
Frame unidade mnima (27/s)
Grava udio, video e time code
VHS: 200 linhas
S VHS: 200 linhas
DvCam: 400 linhas
Betacam: 450 linhas
HD: mais de 450 linhas
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O formato de video
HD: High Definition
HDMI: High Definition Multimidia Interface
HD SDI: High Definition Serial Digital Interface
(estdio)
Linhas: sequencia horizontal que forma a imagem, captada
por um sensor de imagem (vidicon ou CCD) e
codificadas em sinal analgico (beta, vhs) ou digital (DV)
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CCD (Charged Couple Device)
Chip responsvel pela captao da imagem
1 CDD: 1 chip trabalha as trs cores juntas
3 CCD: 1 chip para cada cor
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Time code
Recurso que permite a localizao precisa de udio e
vdeo
Horas
minutos
Segundos
Frames (quadros)
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Plugs
Banana
P2
RCA
XLR
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Procedimentos tcnicos
Trabalhando com cabo
Ajustando o trip (Base)
Color bars
Fade
Batendo branco (White Balance)
Cores
Presset
Fazendo o foco
Manual focus
Auto focus
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Procedimentos tcnicos
Ajuste de foco
Auto focus
Foco manual
Ajuste de irs (diafragma)
Auto iris
Manual iris
Ajuste de udio (0db)
Direcional
Ambiente
Lente macro
Cmera no ombro