estética,movimentos de câmara e enquadramentos

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Edição de áudio e vídeo Estética, movimentos de câmara e enquadramentos

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Page 1: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Edição de áudio e vídeo

Estética, movimentos de câmara e

enquadramentos

Page 2: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Segundo a ciência: “é uma de várias formas de perceção associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade de detetar a luz e interpretar (ver).”

Segundo a estética: “conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais. “

Perceção Visual

Page 3: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Imagem = latim: imago = é o de toda e qualquer visualização gerada pelo ser humano, seja em forma de objeto, de obra de arte de registro foto-mecanico,pintura, desenho, gravura ou imagens mentais.

Um das mais antigas formas de relação do homem com o mundo é a imagem!

Estética da Imagem

Page 4: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Apesar dos princípios que ditam o que é a composição de imagem , estes devem ser considerados linhas de orientação - não leis.

A composição é uma arte e não uma ciência. Composição Estática- fotografia e pintura.Composição Dinâmica- imagem em

movimento que pode acontecer dentro de um único plano (incluindo o movimento da câmara ou do personagem), ou pode aplicar-se a uma sequência de cenas criadas durante a edição.

Estética da Imagem

Page 5: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Espaço Visual Elementos visuais de um enquadramento:

Linhana imagem a organização do plano é feita por linhas que estruturam os elementos de cena.Os nossos olhos tendem a seguir estas linhas à medida que se movem de uma zona da imagem para outra.Estas linhas podem ser usadas para conduzi a atenção do espetador – leading line.As linhas podem ainda ter outros significados:

Linhas verticais – dignidade, força, formalidade,

Linhas horizontais – estabilidade e abertura. Linhas diagonais – dinamismo e excitação. Linhas curvas – beleza, elegância, movimento e sensualidade.

Page 6: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Espaço Visual Elementos visuais de um enquadramento:

Regra dos três terçosDivide-se a imagem, de forma imaginária, a imagem observada no visor em três terços horizontais e três terços verticais, traçando duas linhas horizontais e duas verticais.Os 4 pontos de interceção, chamados pontos de interesse, são os pontos de maior impacto visual.As linhas horizontais podem ser usadas para colocar, por exemplo, a linha do horizonte ou outras linhas fortes.Esta deve ficar para baixo ou para cima da linha média consoante se pretenda realçar o céu ou não. As linhas verticais podem de igual forma ser usadas para colocar árvores ou edifícios.

Page 7: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Espaço VisualElementos visuais de um enquadramento:Luz, Sombra e VolumeIndependentemente da massa dos objetos e da sua exposição à luz, podemos trabalhar as sombras alterando a sensação de volume.

Page 8: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Espaço VisualElementos visuais de um enquadramento: Profundidade

A profundidade de campo resulta da relação entre a região nítida da imagem e os elementos fora da área de nitidez, entre a lente da câmara e o fundo, que, ficarão, em maior ou menor grau, desfocados.Este é um dos elementos essenciais para dar à imagem a sensação de tridimensionalidade.A profundidade de Campo depende daabertura do diafragma e da proximidade que se está do objeto.

Page 9: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)1. Plano geral: mostra uma paisagem ou um

cenário completo.

Tipologia dos planos

Page 10: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)2. Plano de conjunto: mostra um grupo de

personagens.

Tipologia dos planos

Page 11: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)3. Plano médio: mostra um trecho de um

ambiente, em geral com pelo menos um personagem em quadro.

Tipologia dos planos

Page 12: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)4. Plano americano: mostra um único

personagem enquadrado não de corpo inteiro (da cabeça até a cintura, ou até o joelho).

Tipologia dos planos

Page 13: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)5. Primeiro Plano: mostra um único

personagem em enquadramento mais fechado que o plano americano .

Tipologia dos planos

Page 14: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)6. Plano próximo, grande plano ou close:

mostra o rosto de um personagem.

Tipologia dos planos

Page 15: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Distância entre a câmara e o objeto filmado (enquadramento)7. Plano detalhe: mostra uma parte do

corpo de um personagem ou apenas um objeto.

Tipologia dos planos

Page 16: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Quanto à duração1. Plano relâmpago: dura menos de um

segundo, correspondendo quase a um piscar de olhos.

2. Plano-sequência: é um plano tão longo que se pode dizer que corresponde a uma sequência inteira do filme.

Tipologia dos planos

Page 17: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Quanto ao ângulo vertical1. Plano picado

2. Plano contra-picado

Tipologia dos planos

Page 18: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Quanto ao ângulo horizontal1. Frontal: é o plano em que a câmara filma

o personagem ou objeto de frente.2. Lateral (ou de perfil): o personagem é

visto de lado.3. Traseiro: o personagem é visto por trás.4. Plano de 3/4: ângulo intermediário entre

o frontal e o lateral (assim chamado porque mostra aproximadamente 3/4 do rosto do personagem).

5. Plano de 1/4: ângulo intermediário entre o lateral e o traseiro.

Tipologia dos planos

Page 19: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Sempre que há uma alteração no nosso campo visual experimentamos a sensação de movimento.

Essa alteração está relacionada com o movimento físico dos objetos ou com o movimento dos nossos olhos.

Perceção do movimento

Page 20: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Movimento Aparente - O sucessivo desaparecimento de um ponto e o aparecimento de um ponto idêntico ligeiramente deslocado, produz no observador a sensação de que esse ponto se desloca.

Perceção do movimento

Page 21: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Movimento Induzido - Quando a moldura é deslocada para a direita, tendemos a ver o ponto andar para a esquerda, apesar de ele estar imóvel.

Perceção do movimento

Page 22: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Movimento Implícito

Perceção do movimento

Page 23: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Criar a narrativa consiste em gerir o ESPAÇO e o TEMPO nunca esquecendo que tão importante é:

O QUE ESTÁ DENTRO COMO O QUE ESTÁ FORA O QUE VEM ANTES COMO O QUE VEM DEPOIS.

A interpretação de um plano depende do que já foi visto e da expectativa relativamente ao que estará para vir.

A relação entre o tempo real (físico) e o tempo fílmico (psicológico) pode assim tomar 3 formas:

TEMPO REAL = TEMPO FÍLMICO (Ex.: gravação integral de debate na TV)

TEMPO REAL > TEMPO FÍLMICO (Chama-se condensação. Ex.: O dia de uma criança desde o acordar até à noite, tudo registado em 3 minutos .)

TEMPO REAL < TEMPO FÍLMICO (Chama-se distensão. Ex.: A mesma criança imagina, dentro da sala de aula, a brincadeira dos outros cá fora, ao mesmo tempo que se vê a aula a decorrer.)

Tempo e Montagem

Page 24: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Função Narrativa - Define-se segundo relações de causalidade/temporalidade. A ordem de sucessão é o elemento primordial.

1. Montagem linear - os planos são dispostos uns a seguir aos outros por uma ordem lógica e cronológica.

2. Montagem invertida - a ordem cronológica não é respeitada e existem um ou vários regressos ao passado (flash-back); pode também introduzir-se um futuro no presente (flash-forward).

3. Montagem alternada / em paralelo - baseia-se na apresentação de duas ou mais ações separadas, mostradas em alternância, que serão percebidas como uma só ação em simultâneo, a qual reúne os vários elementos das duas ações. Pode haver ou não um objetivo de comparação entre as duas ações.

Dramaturgia e Ritmo

Page 25: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Função Sintática. 1. Ligação - consiste na continuidade de

representação.

2. Alternância - através da montagem alternada, duas ações uma a seguir à outra, podem parecer uma só.

Dramaturgia e Ritmo

Page 26: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Função Semântica. 1. Denotação- ligada aos aspetos da

causalidade, paralelismo, comparação.

2. Conotação - ligada à montagem narrativa (espácio-temporal)

Dramaturgia e Ritmo

Page 27: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Função Rítmica. Um plano provoca uma atenção diferente no início e

no fim: Primeiro é reconhecido e situado; Em seguida existe um nível de atenção máximo, em que

é captado o seu significado; Por fim a atenção diminui.

Se o plano permanece pode provocar impaciência ou incómodo - deve ser substituído por outro plano.

Sucessões de planos muito curtos podem traduzir uma subida de intensidade em direção a um clímax. Se em contrapartida, forem cada vez mais longos podem contribuir para a calma, o relaxe, a tranquilidade.

Dramaturgia e Ritmo

Page 28: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Em obras de ficção tipicamente 80% do som final é criado em pós-produção incluindo diálogos, música, paisagens sonoras e efeitos especiais.

Quase toda a componente sonora de uma obra de ficção não passa de uma representação virtual de fenómenos psico-acústicos que têm o objetivo de criar na audiência a ilusão de um ambiente real e credível.

Espaço e tempo sonoros

Page 29: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Numa primeira análise observando o processo de produção da componente sonora de uma obra de ficção típica podemos distinguir:Diálogos: quase sempre gravados

posteriormente em estúdio especialmente em cenas de exterior.

Efeitos Sonoros: tipicamente subdivididos em duas categorias: a paisagem sonora e os efeitos especiais.

Música: elemento criado com o objetivo de conduzir emocionalmente a audiência.

Espaço e tempo sonoros

Page 30: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Os parâmetros que podem ser manipulados ou transformados em pós-produção de som são: Amplitude - o volume com que percecionamos um

determinado som, que pode ser manipulado muito facilmente em cada som individual transformando a sua curva envolvente (a envolvente representa a variação de volume ao longo do tempo).

Tonalidade - corresponde à frequência fundamental do som que normalmente identificamos como a nota musical de determinado som. Ao transformarmos a tonalidade tornamos o som mais grave ou mais agudo.

Espaço e tempo sonoros

Page 31: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

O Timbre - característica que permite distinguir dois sons com a mesma tonalidade, mas originados por fontes com características físicas distintas (o som de uma flauta a tocar a nota Lá 440Hz é claramente diferente do som de um piano a tocar a mesma nota).

A Espacialização - corresponde à simulação do posicionamento no espaço físico da fonte sonora. Em sistemas de som Stereo (vídeo) é possível a manipulação de panorâmica (desvio de um som para a esquerda ou direita da audiência) e a profundidade pode ser simulada variando apenas o volume de som (som mais distante tem um volume mais baixo que o som mais próximo).

Espaço e tempo sonoros

Page 32: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

O Timbre - característica que permite distinguir dois sons com a mesma tonalidade, mas originados por fontes com características físicas distintas (o som de uma flauta a tocar a nota Lá 440Hz é claramente diferente do som de um piano a tocar a mesma nota).

A Espacialização - corresponde à simulação do posicionamento no espaço físico da fonte sonora. Em sistemas de som Stereo (vídeo) é possível a manipulação de panorâmica (desvio de um som para a esquerda ou direita da audiência) e a profundidade pode ser simulada variando apenas o volume de som (som mais distante tem um volume mais baixo que o som mais próximo).

Espaço e tempo sonoros

Page 33: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Os efeitos sonoros: Som Presente/Ausente Máscara Auditiva - Efeito sonoro ou mesmo

musical que se utiliza para conceber a sonorização em excertos de avanço no tempo, condensando o tempo real, ou para ocultar informação redundante.

Sobreposição – Ocorre na transição entre duas cenas e o som se mantém em continuidade.

Antecipação – Quando há um corte um som correspondente à cena seguinte começa a ser ouvido antes da transição, permitindo antecipar a ação que vai iniciar.

Espaço e tempo sonoros

Page 34: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

A música: A música original em obras de ficção

cinematográficas ou videográficas não deve ser abordada sob a mesma perspetiva da música lúdica, pois neste caso particular o compositor tem o propósito claro de ajudar o influenciar a forma como a audiência interpreta a imagem.

Os princípios básicos sobre composição de música para uma narrativa de ficção passam normalmente pelo pressuposto de que queremos criar uma determinada predisposição à audiência começando pela música do genérico.

Espaço e tempo sonoros

Page 35: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

A música: Hit Point - Existem em função da imagem e são

utilizados para acentuar momentos mais fortes, ou para fazer a transição de uma forma suave entre momentos musicais distintos (por exemplo numa mudança de cena).

Leit Motiv - peça musical que é associada a um determinado personagem. Depois de estabelecido o Leit Motif, basta que este seja introduzido sonoramente na narrativa para que a audiência assuma a presença da personagem ainda que esta não esteja presente no enquadramento.

Espaço e tempo sonoros

Page 36: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Raccord serve para designar os efeitos visuais, sonoros ou de linguagem cinematográfica utilizados para garantir a coerência entre dois planos ou duas cenas subsequentes em um filme ou vídeo.

Continuidade, raccord e rutura-ponto de vista

Page 37: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Tipos de Raccord: De movimento - quando um movimento parece

manter continuidade entre um plano e outro.

De direção - na montagem de dois planos seguidos em que um personagem ou veículo se movimenta ao longo do écran, é necessário que este objeto ou veículo siga a mesma direção nos dois planos.

Continuidade, raccord e rutura-ponto de vista

Page 38: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Tipos de Raccord:Por analogia - quando um plano possui

uma imagem, objeto, cor, figura ou qualquer outro conteúdo da cena que remete a um conteúdo da cena anterior.

Plano e contra-plano - uma sequência de cenas em que dois ou mais personagens travam um diálogo e a imagem deles se alterna no écran.

Continuidade, raccord e rutura-ponto de vista

Page 39: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Tipos de Raccord:Faux Reccord ou Jump Cut - Sequência de

planos aparentemente sem conexão entre si ou sem uma continuidade na ação de uma cena para a outra. Este efeito de montagem é utilizado para criar mau estar, obrigando o espectador a relacionar imagens desconexas ou criar a sua própria visão das cenas.

Continuidade, raccord e rutura-ponto de vista

Page 40: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Elipse:Diálogo ou acontecimento que ficam

implícitos entre um plano e outro. Trechos de uma história que não são

declarados por meio de sons, textos ou imagens, mas que são subentendidos pelos espectadores.

Continuidade, raccord e rutura-ponto de vista

Page 41: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Para onde olhamos e o que vemos ao imaginar, ao filmar ou ao visionar um filme? A emoção e os pensamentos das personagens, as ideias e as intenções do realizador ou as expectativas e as crenças do espectador?

A criação cinematográfica contempla três realidades percetivas em simultâneo: quem mostra, o que é visto e quem vê.

Subjectividade e objectividade

Page 42: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Nos anos 30, durante a França ocupada, o público de cinema sabia, quase tudo sobre os argumentistas ou dialogistas.  Eles eram considerados autores dos filmes.

Nos anos 60, surge a “Nouvelle Vague” que impôs uma nova visão, uma nova tendência que instituiu o realizador como criador oficial do filme ou seja o verdadeiro «autor» do filme. O Argumentista perde o direito de ser o autor do filme. 

Autoria e realização: variantes

Page 43: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

O Termo «autor», até então reservado a quem escrevia, deixou então de representar o argumentista em proveito do realizador, anteriormente, conhecido em França, como Encenador (Metteur en Scène).

Um Híbrido, autor-realizador, veio baralhar o raciocínio sobre a teoria do autor, anteriormente esclarecida, uma vez que aquele que escreve, o argumento, é o mesmo que realiza a obra de arte. Nesta identidade, o termo «autor» recupera a sua antiga identidade, a de escritor.

Autoria e realização: variantes

Page 44: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Então, qual a diferença entre um «Autor» e um «Autor-Realizador»?

Autoria e realização: variantes

Page 45: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Alguns realizadores, sempre, outros apenas algumas vezes, ficam estritamente limitados ao papel de realizador, tal como o comandante de um navio ou o diretor de uma orquestra se cingem aos seus.

Na Realidade, isto foi o que aconteceu durante muitos anos à grande maioria dos realizadores de Hollywood. Na fase da elaboração do argumento, eram os produtores que controlavam os argumentistas e nas fases posteriores à filmagem eram ainda aqueles que controlavam a montagem, limitando assim o papel do realizador ao de mero técnico especializado que trabalha especificamente na rodagem do filme.

O papel do realizador durante a produção

Page 46: Estética,movimentos de câmara e enquadramentos

Hoje em dia, o realizador tem um papel ativo na escolha das imagens que irão dar corpo ao filme. Torna-se uma atividade de extrema importância pois trata-se de escolher de entre várias hipóteses de imagens recolhidas para a mesma cena, aquela que transmite melhor a sua intencionalidade estética.

O papel do realizador durante a produção