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Instituto Superior da Maia 1 Ano - Cincias da Comunicao - Turma A Prticas da Comunicao II

IV Congresso Estudantil: " O Poder da Comunicao"

Comunicao Audiovisual

Aluno : Joaquim Pedro Dias Pinheiro n22640 Docente : Lus Humberto Jardim Marcos Curso: Cincias da Comunicao Ano Lectivo : 2010/2011

Instituto Superior da Maia 1 Ano - Cincias da Comunicao - Turma A Prticas da Comunicao II

IntroduoAps estabelecido o tema O Poder da Comunicao como ponto de partida para o surgimento de novos trabalhos sobre diversos aspectos da comunicao, o autor apresenta o tema Comunicao Audiovisual como tema a discutir e a trabalhar.

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ndice

Introduo ..................................................................................................................................... 2 Conceitos bsicos sobre Comunicao ......................................................................................... 4 Comunicao Audiovisual ............................................................................................................. 5 Linguagens Base ............................................................................................................................ 7 Mass Media e Self Media .............................................................................................................. 9 Opinio e desejos do cliente em servios audiovisuais .............................................................. 10 Concluso .................................................................................................................................... 12

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Conceitos bsicos sobre ComunicaoConceito de Comunicao: - Tornar comum - Os acontecimentos so ou podem ser rapidamente conhecidos em qualquer parte (era da informao/comunicao) - Aldeia global de McLuhan -> evoluo tecnolgica, transformaes sociais possveis atravs da comunicao

Comunicar: -Tornar comum, estabelecer comunho, participar da comunidade atravs da troca de informaes. Perspectivas para analisar conceito de comunicao: - Cientfica abordagens etimolgicas, biolgica, pedaggica, histrica, sociolgica, antropolgica, psicolgica. Conceito funcional que analisa a comunicao como instrumento de satisfao de necessidades. - Filosfica transcendentalista, naturalista, marxista. Tipo especulativo, preocupado com a natureza intrnseca do processo de comunicao. - Estrutural baseia-se na estrutura do fenmeno comunicativo, tomando como modelo o processo em toda a sua globalidade. Componentes: - Fonte (emissor) - Origem das mensagens; inicia o ciclo de comunicao - Receptor intrprete das mensagens. Decises deste, alteraes de atitude, medem eficcia da comunicao - Cdigo sinais comuns, signos sintonizados - Mensagem conjunto de sinais enviada pelo emissor ao receptor, ficando clara atravs do comportamento de cada receptor. - Canal de comunicao (veculo) meio fsico que transmite a mensagem. Meio recurso tcnico ou fsico que converte a mensagem num sinal capaz de ser transmitido ao longo do canal.

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Comunicao AudiovisualDefinio: Comunicao audiovisual todo meio de comunicao expresso com a utilizao conjunta de componentes visuais (signos, imagens, desenhos, grficos etc.) e sonoros (voz, msica, rudo, efeitos sonoros etc.), ou seja, tudo que pode ser ao mesmo tempo visto e ouvido. Audiovisual um termo genrico que se pode referir a formas de comunicao que combinam som e imagem, bem como a cada produto obtido por estas formas do comunicao, ou ainda tecnologia empregada para o registo, tratamento e exibio de som e imagem sincronizados. O advento da tecnologia e principalmente da electrnica permitiu o desenvolvimento de armazenamento de som e softwares para gravao e reproduo de udios bem amigveis. O sistema estreo formado por dois canais independentes, entretanto o sinal de um canal est relacionado com o sinal do outro. Por exemplo, quando se grava um som que est posicionado no centro dos microfones, na reproduo esse som ter o mesmo sinal em ambos os canais e escutamos um som central fantasma. Ou seja, o som parece vir de um ponto mdio entre as caixas acsticas. Agora, quando o som est prximo de um microfone, por exemplo, o direito, na reproduo esse som sair mais na caixa direita. Usando esse sistema, aplico muitos pontos sonoros que respondem interaco, de modo estereofnico ou de modo centralizado. Audioimagem, audioviso e visuaudio, sncrise, extenso e temporalizao so ideias propostas pelo terico, professor, compositor e realizador francs Michel Chion, numa srie de trabalhos que culmina na obra Laudio-vision de 1991. Audioimagem quando falamos de uma possibilidade, algo que acontecer fora da tela, mesmo fora do espao fsico onde tudo ajustado, algo externo aos elementos que compem algo que, ao acontecer, interferir no espao mental de quem quer que esteja interagindo. Esse fenmeno, que Michel Chion define como sntese do audiovisual, ganha autoridade e explorado por ser uma construo puramente mental. Na maioria das circunstncias a proposta do audiovisual trabalhar o som como complemento do contexto visual enriquecendo ou distorcendo a percepo. Na tecnologia digital ele o elemento de relao e similaridade entre os elementos visuais e sonoros que compem a multimdia. Ambos so pontos informacionais que carregam informaes de luz e som, so cdigos idnticos e manipulveis.

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O sincronismo, ponto activo, explorado na multimdia como elo combinatrio entre cdigos audveis e cdigos visuais que respondem simultaneamente a um nico evento como um s cdigo. So elementos de origem comum com atributos especficos e diferenciados que se casam num s elemento. O som e a imagem combinados so percebidos como uma s organizao de tempo-espao nos trabalhos multimdia. A imagem tem na sua natureza o espao, enquanto o som tem o tempo como natureza. A extenso de um efeito audiovisual relacionado com a construo do espao e com a combinao dos sons e das imagens define geralmente o espao concreto em que se opera estrategicamente pelo contexto auditivo, pela complexidade espacial e se reafirma como um elemento fundamental para a construo da experincia esttica O ponto sincrnico determinado pelo programador como resposta da aco interaco. Normalmente o uso de grandes nmeros de pontos sincrnicos numa mesma sequncia de imagens, para que respondam pelo gesto do mouse com novas sequncias de pequenos trechos sonoros. O Director tem oito camadas de som, e trabalho os pontos sonoros com linguagem Lingo ou Action Script, de modo que respondam com troca de canais, alteraes de frequncias, modulao e frequncia. O audiovisual refere-se a toda a forma de comunicao sinttica destinada a ser percebida ao mesmo tempo pelo olho e pelo ouvido. Esta linguagem est perfeitamente integrada no tempo e no espao - o movimento acrescenta a dimenso temporal e casa-se com o som.

Fig. 1 - Representao grfica da recepo do audiovisual tecnificado distncia (Cebrin Herreros - 1995). O audiovisual tecnificado distncia definido pelos eixos temporal e/ou espacial. Neste caso, a percepo da realidade assenta na mediao tcnica que surge intercalada entre ela e o receptor. Este est, portanto, fisicamente isolado do acontecimento, anulando qualquer possibilidade de interveno de outros rgos sensoriais, gosto, tacto e olfacto.

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Porque a escolha do Audiovisual? Um audiovisual serve para ultrapassar os limites da comunicao verbal. De uma mensagem memoriza-se: - 10% De comunicao escrita; - 15% De comunicao verbal; - 30 a 35% de comunicao visual; - 50 a 60% de comunicao audiovisual;

Linguagens BaseLinguagem Audio (A) destinada a ser percebida pelo ouvido Linguagem Visual (V) destinada a ser percebida pelo olho Liguagem Scripto (S) linguagem de significao, apoiada em signos e cdigos Linguagens Sintticas Combinao das linguagens-base: AV, audiovisual, AVS, SV... Homem existe e comunica de forma contnua no espao e no tempo, sendo sempre emissor e receptor. Linguagem ASV- noo de utilizao de diferentes linguagens de forma integrada. Bates (1995) Cinco meios mais importantes - pessoa - texto - udio - vdeo - informtica Trindade (1992) Agrupar dos discursos mediticos em quatro grandes grupos, com caractersticas prprias que actuam deforma diferente nos processos de aprendizagem. - Discurso scripto - Discurso udio - Discurso vdeo - Discurso informo Acrescenta-se um novo discurso, o multimdia interactivo, incluindo formas emergentes de comunicao disponibilizadas pelas novas tecnologias geradas pela SI.

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Discurso Scripto: - O mais largamente utilizado nos processos de transmisso da informao e conhecimento. Caracterizasse pela disposio de dados em superfcie (bidimensional), com carcter esttico e permanente. Linguagens: texto verbal, texto alfanumrico, desenha e pintura, fotografia, grficos e diagramas. Suportes: papel, acetato, pelculas (slides), outras superfcies Documentos: livros, jornais, revista, cartazes, letreiros, desenho e pintura, sinais de trnsito, fotografia. Permite fazer descries, representar realidades, apresentar informao de forma objectiva e concreta. Discurso udio - Baseia-se na percepo auditiva de estmulos externos, de natureza fugaz ou permanente, conforme se trate de discurso oral directo ou registo permanente. Linguagens: verbal, canto, msica, sinais sonoros, sons ambientes; Suportes: mecnicos, magnticos, pticos, electrnicos; Documentos: vinil, tape, fita magntica, cd, dvd, disco rgido; Suporte de baixo custo, que permite ser escutado enquanto se desenvolvem outras actividades. Discurso Vdeo - Caracterizado pela existncia de imagens em movimento, a duas dimenses. Linguagens: cinema do real, animao, vdeo, televiso; Suportes: pelcula de filme, discos pticos, fita magntica; Documentos: filme, videograma, documentrio TV, documentos TV; Linguagem da televiso: o incio, fugaz, instantnea com impossibilidade de retrocesso. Materiais; Conotao do vdeo com o mdia de entretenimento causa dificuldades de leitura, podendo levar estudantes a assumir papel passivo. O enquadramento da utilizao deste material relevante. Discurso vdeo deve ser seguido de explorao adequada para sedimentao das aprendizagens. Condicionantes: - Motivador de aprendizagens - produo cuidadosa - contedos organizados O formato televisivo, adequando a mensagem ao espectador, com utilizao de tcnicas de realizao, permite elaborao de documentos atractivos e pedagogicamente correctos. - Vdeo adequa-se a materializar demonstraes, visualizar processos, visualizar experincias e situaes,

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Vdeo til para demonstrar situaes (Bates, 1995) - Imagem vdeo permite observao de trabalho experimental - Edio de imagem foca os aspectos mais importantes - Reduo de tempo de aprendizagem - Gravao de experincias potencialmente perigosas - Mostrar realidades de difcil acessibilidade No discurso vdeo, existe sinergia entre imagem e som na transmisso de uma mensagem.

Mass Media e Self MediaOs Mass Media so sistemas organizados de produo, difuso e recepo de informao. Estes sistemas so geridos, por empresas especializadas na comunicao de massas e exploradas nos regimes concorrenciais, monopolsticas ou mistos. As empresas podem ser privadas, pblicas ou estatais. Os Mass Media assentam em diferentes suportes ou tipos de transmisso da informao: Por difuso - Scriptovisual (imprensa escrita) - udio (rdio) - Audiovisual (televiso e cinema) Por edio - Scripto (livro) - udio (disco) - Scriptovisual (cartaz e poster) - Audiovisual (documento udio visual) Os vrios meios de expresso social: a imprensa, a televiso, a rdio e o cinema, so orientados para um pblico que se pretende o mais abrangente possvel, produzindo um produto especfico de mensagens polticas, ideolgicas, comerciais, recreativas e culturais etc. Os Self Media surgiram aps o apogeu dos Mass Media, isto foi possvel devido ao desenvolvimento de equipamentos baseados em novas tecnologias de suporte de informao a custos acessveis para um grande pblico.Os Self Media so instrumentos que permitem a criao e o acesso informao por seleco, reproduo e registo individual. Este Media caracterizado por estar disponvel atravs de uma vontade de procura orientada por classes ou grupos de interesse e ainda por o produtor e o receptor da informao poderem ser o mesmo agente. Isto , cada um dos utilizadores da informao em simultneo o seu produtor. Os Self Media possuem suporte na audiografia, fotografia, reprografia, audiovideografia e multigrafia.

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Opinio e desejos do cliente em servios audiovisuaisO que que o Cliente pretende? - Informao - Entretenimento - Comunicao - Jogos - Educao - Compras - .

Como podem convencer os clientes? - Satisfao das necessidades pessoais - Novas capacidades - Interoperabilidade - Qualidade e robustez - Variedade de contedo - Baixo custo dos equipamentos e uso - Fcil utilizao

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Multimdia em PortugalHoje muito mais fcil criar e vender produtos audiovisuais de comunicao. A Internet ajuda o sucesso das PME(Pequenas e Mdias Empresas) A Concorrncia entre as empresas podem estimular tambm os operadores a abraar desafios mais inovadores. Os Usurios esto cada vez mais abertos para nos servios. Alm disso a Tecnologia Multimdia uma rea interessante para jovens Portugueses com a iniciativa de lanar a sua prpria empresa.

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ConclusoNuma sociedade que cada vez mais explora o sentido de comunicao e revoluciona a forma de comunicar, as tecnologias vieram ajudar a revolucionar todo esse meio. Desde das redes sociais, Internet em todo o stio com o equipamento apropriado. A televiso, cada vez mais mediatizada, tem como grande objectivo o alcano das audincias, acabando por apostar em programas com menos qualidade e transmitindo realidades que no so exactamente completas. Muitas so-nos difundidas consoante a interpretao que a televiso quer que observemos. Em vez de transmitirem os porqus e as causas que levaram a determinados acontecimentos, limita-se a comunicar as consequncias e por vezes informaes sem nexo e desnecessrias. Uma realidade controlada e interpretada como o mundo televisivo (e no s) pretende, restando aos cidados, como grandes consumidores dos mass media, absorvem essa realidade parcial. Com o surgimento de novas tecnologias surgem tambm novas questes. Como se relacionam as pessoas atravs delas, como a utilizam para o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal, qual o papel das novas tecnologias na transmisso de mensagens, notcias, acontecimentos, como preserva a herana cultural e a identidade e caractersticas dos diversos contextos sociais, so questes a ter em conta. H novas responsabilidades em formar e informar as pessoas para lidarem com as condies criadas pelo impulso tecnolgico, pelas suas possibilidades.