engie brasil energia - consolidado 1t18 (valores em r

54
1 Release de resultados |1T18 A ENGIE Brasil Energia obteve lucro líquido acumulado de R$ 489,3 milhões no 1T18 (R$ 0,7497/ação), valor 8,6% (R$ 38,6 milhões) acima do alcançado no primeiro trimestre de 2017 (1T17). O Ebitda 1 alcançou R$ 1.046,6 milhões no 1T18, aumento de 18,2% (R$ 161,1 milhões) em comparação ao 1T17. A margem Ebitda foi de 56,0% no 1T18, crescimento de 0,9 p.p. em relação ao 1T17. A receita operacional líquida totalizou R$ 1.868,9 milhões no 1T18, incremento de 16,4% (R$ 263,0 milhões) em comparação ao montante apurado no 1T17. O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações e dos tributos sobre a receita, foi de R$ 177,76/MWh no 1T18, valor 1,1% inferior ao registrado no 1T17. A quantidade de energia vendida no 1T18 foi de 9.016 GWh (4.174 MW médios), volume 3,7% maior que o comercializado no 1T17. No 1T18, a EBE assegurou venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) de volume em torno de 300 MW médios para entrega em cada um dos anos de 2020 a 2022, em linha com a estratégia de contratação gradual de energia no médio e longo prazos. As Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda adicionaram, pela primeira vez, receitas integrais para a Companhia no 1T18. A receita advinda do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) de ambas as usinas somou R$ 112,6 milhões, tendo se beneficiado ainda da destinação de 30% da garantia física para o ACL. Em decorrência do rebaixamento do rating soberano brasileiro para ‘BB-’, em fevereiro, a agência Fitch Ratings, rebaixou o Rating Internacional de Longo Prazo em moeda estrangeira para ‘BB’, com perspectiva estável, ficando ainda um nível acima do rating soberano. Em março, o rating foi reafirmado juntamente com o Rating Nacional de Longo Prazo em ‘AAA(bra)’, com perspectiva estável. Em 8 de março, foi assinado o contrato de concessão referente ao Leilão de Transmissão 02/2017, no qual a EBE arrematou o Lote 1, localizado no Estado do Paraná (PR). Eventos Subsequentes Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 11 de abril foi aprovada a distribuição de dividendos complementares ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$ 636,8 milhões, correspondentes a R$ 0,9755 por ação. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 24 de abril, e o pagamento ocorrerá dia 28 de junho de 2018. Em 10 de abril, a Companhia comunicou que a negociação para alienação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e da Usina Termelétrica Pampa Sul com a empresa ContourGlobal não evoluiu satisfatoriamente. A EBE buscará alternativas de modo a seguir com o processo de descarbonização de seu portfólio. O Conselho de Administração autorizou a Companhia a apresentar uma proposta para proceder à aquisição dos 50% de ações remanescentes da ENGIE Geração Solar Distribuída. A aquisição deverá ser concretizada no decorrer de 2018. Destaques Florianópolis (SC), 19 de abril de 2018. A ENGIE Brasil Energia S.A. (“ENGIE Brasil Energia”, “EBE” ou “Companhia”) — B3: EGIE3, ADR: EGIEY — anuncia os resultados financeiros relativos ao Primeiro Trimestre de 2018 (1T18). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em base consolidada e estão de acordo com os princípios e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Os valores estão expressos em reais (R$), salvo quando indicado de modo diferente. ENGIE Brasil Energia anuncia resultado do primeiro trimestre de 2018: Ebitda e Lucro Líquido crescem 18,2% e 8,6%, respectivamente Para Divulgação Imediata Mais informações: Carlos Freitas Diretor Financeiro e de Relações com Investidores [email protected] Rafael Bósio Gerente de Relações com Investidores [email protected] Tel.: (48) 3221-7225 NOVO! [email protected] Teleconferência com webcast Dia 20/04/2018 às 11h (horário de Brasília): em português (tradução simultânea para inglês). Mais detalhes na seção Próximo Evento, na página 23. Visite nosso Site www.ENGIEenergia.com.br Resumo dos Indicadores Financeiros e Operacionais (1) Ebitda: lucro líquido + imposto de renda e contribuição social + resultado financeiro + depreciação e amortização. (2) ROE: lucro líquido médio dos últimos 4 trimestres / patrimônio líquido. (3) ROIC: taxa efetiva x EBIT / capital investido (capital investido: dívida - caixa e eq. caixa - depósitos vinculados ao serviço da dívida + PL). (4) Valor ajustado, líquido de ganhos de operações de hedge. (5) Produção total bruta das usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia. (6) Desconsidera vendas por regime de cotas (UHEs Jaguara e Miranda). (7) Líquido de exportações e impostos sobre a venda. (Valores em R$ milhões) 1T18 1T17 Var. Receita Operacional Líquida (ROL) 1.868,9 1.605,9 16,4% Resultado do Serviço (EBIT) 875,6 734,7 19,2% Ebitda ( 1) 1.046,6 885,5 18,2% Ebitda / RLV - (%) ( 1) 56,0 55,1 0,9 p.p. Lucro Líquido 489,3 450,7 8,6% Retorno Sobre o Patrimônio (ROE) ( 2) 27,9 23,4 4,5 p.p. Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) ( 3) 21,1 23,0 -1,9 p.p. Dívida Líquida ( 4) 5.800,3 1.220,1 375,4% Produção Bruta de Energia Elétrica (MW médios) ( 5) 4.630 4.762 -2,8% Energia Vendida (MW médios) ( 6) 4.174 4.025 3,7% Preço Líquido Médio de Venda (R$/MWh) ( 7) 177,76 179,69 -1,1% Número de Empregados - Total 1.166 1.127 3,5% Empregados EBE 1.117 1.086 2,9% Empregados em Projetos em Construção 49 41 19,5% ENGIE Brasil Energia - Consolidado

Upload: others

Post on 11-Nov-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

1

Release de resultados |1T18

A ENGIE Brasil Energia obteve lucro líquido acumulado de R$

489,3 milhões no 1T18 (R$ 0,7497/ação), valor 8,6% (R$ 38,6

milhões) acima do alcançado no primeiro trimestre de 2017

(1T17).

O Ebitda1 alcançou R$ 1.046,6 milhões no 1T18, aumento de

18,2% (R$ 161,1 milhões) em comparação ao 1T17. A

margem Ebitda foi de 56,0% no 1T18, crescimento de 0,9 p.p.

em relação ao 1T17.

A receita operacional líquida totalizou R$ 1.868,9 milhões no

1T18, incremento de 16,4% (R$ 263,0 milhões) em

comparação ao montante apurado no 1T17.

O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido

das exportações e dos tributos sobre a receita, foi de R$

177,76/MWh no 1T18, valor 1,1% inferior ao registrado no 1T17.

A quantidade de energia vendida no 1T18 foi de 9.016 GWh

(4.174 MW médios), volume 3,7% maior que o

comercializado no 1T17.

No 1T18, a EBE assegurou venda no Ambiente de

Contratação Livre (ACL) de volume em torno de 300 MW

médios para entrega em cada um dos anos de 2020 a 2022,

em linha com a estratégia de contratação gradual de

energia no médio e longo prazos.

As Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda adicionaram,

pela primeira vez, receitas integrais para a Companhia no

1T18. A receita advinda do Ambiente de Contratação

Regulada (ACR) de ambas as usinas somou R$ 112,6

milhões, tendo se beneficiado ainda da destinação de 30%

da garantia física para o ACL.

Em decorrência do rebaixamento do rating soberano

brasileiro para ‘BB-’, em fevereiro, a agência Fitch

Ratings, rebaixou o Rating Internacional de Longo Prazo

em moeda estrangeira para ‘BB’, com perspectiva

estável, ficando ainda um nível acima do rating

soberano. Em março, o rating foi reafirmado

juntamente com o Rating Nacional de Longo Prazo em

‘AAA(bra)’, com perspectiva estável.

Em 8 de março, foi assinado o contrato de concessão

referente ao Leilão de Transmissão 02/2017, no qual a

EBE arrematou o Lote 1, localizado no Estado do Paraná

(PR).

Eventos Subsequentes

Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 11 de

abril foi aprovada a distribuição de dividendos

complementares ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2017, no valor de R$ 636,8 milhões,

correspondentes a R$ 0,9755 por ação. As ações serão

negociadas ex-dividendos a partir de 24 de abril, e o

pagamento ocorrerá dia 28 de junho de 2018.

Em 10 de abril, a Companhia comunicou que a

negociação para alienação do Complexo

Termelétrico Jorge Lacerda e da Usina Termelétrica

Pampa Sul com a empresa ContourGlobal não evoluiu

satisfatoriamente. A EBE buscará alternativas de modo

a seguir com o processo de descarbonização de seu

portfólio.

O Conselho de Administração autorizou a Companhia

a apresentar uma proposta para proceder à aquisição

dos 50% de ações remanescentes da ENGIE Geração

Solar Distribuída. A aquisição deverá ser concretizada

no decorrer de 2018.

Destaques

Florianópolis (SC), 19 de abril de 2018. A ENGIE Brasil Energia S.A. (“ENGIE Brasil Energia”, “EBE” ou “Companhia”) — B3: EGIE3, ADR: EGIEY — anuncia

os resultados financeiros relativos ao Primeiro Trimestre de 2018 (1T18). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em

base consolidada e estão de acordo com os princípios e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Os valores estão expressos em reais (R$), salvo

quando indicado de modo diferente.

ENGIE Brasil Energia anuncia resultado do

primeiro trimestre de 2018: Ebitda e Lucro

Líquido crescem 18,2% e 8,6%, respectivamente

Para Divulgação Imediata

Mais informações:

Carlos Freitas

Diretor Financeiro e de Relações com

Investidores

[email protected]

Rafael Bósio

Gerente de Relações com Investidores

[email protected]

Tel.: (48) 3221-7225 NOVO!

[email protected]

Teleconferência com webcast

Dia 20/04/2018 às 11h (horário de

Brasília): em português (tradução

simultânea para inglês).

Mais detalhes na seção Próximo

Evento, na página 23.

Visite nosso Site www.ENGIEenergia.com.br

Resumo dos Indicadores Financeiros e Operacionais

(1) Ebitda: lucro líquido + imposto de renda e contribuição social + resultado financeiro + depreciação e amortização.

(2) ROE: lucro líquido médio dos últimos 4 trimestres / patrimônio líquido.

(3) ROIC: taxa efetiva x EBIT / capital investido (capital investido: dívida - caixa e eq. caixa - depósitos vinculados ao serviço

da dívida + PL).

(4) Valor ajustado, líquido de ganhos de operações de hedge.

(5) Produção total bruta das usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia.

(6) Desconsidera vendas por regime de cotas (UHEs Jaguara e Miranda). (7) Líquido de exportações e impostos sobre a venda.

(Valores em R$ milhões) 1T18 1T17 Var.

Receita Operacional Líquida (ROL) 1.868,9 1.605,9 16,4%

Resultado do Serv iço (EBIT) 875,6 734,7 19,2%

Ebitda (1) 1.046,6 885,5 18,2%

Ebitda / RLV - (%) (1) 56,0 55,1 0,9 p.p.

Lucro Líquido 489,3 450,7 8,6%

Retorno Sobre o Patrimônio (ROE) (2) 27,9 23,4 4,5 p.p.

Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) (3) 21,1 23,0 -1,9 p.p.

Dív ida Líquida (4) 5.800,3 1.220,1 375,4%

Produção Bruta de Energia Elétrica (MW médios)(5) 4.630 4.762 -2,8%

Energia Vendida (MW médios) (6) 4.174 4.025 3,7%

Preço Líquido Médio de Venda (R$/MWh) (7) 177,76 179,69 -1,1%

Número de Empregados - Total 1.166 1.127 3,5%

Empregados EBE 1.117 1.086 2,9%

Empregados em Projetos em Construção 49 41 19,5%

ENGIE Brasil Energia - Consolidado

Page 2: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

2

Release de resultados| 1T18

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Após um 2017 de grandes desafios superados, novos objetivos assumidos e desempenho

consistente, iniciamos o ano de 2018 com a mesma ambição, buscando a máxima criação de valor e seguindo as diretrizes

globais de descarbonização, descentralização e digitalização do Grupo ENGIE no mundo.

Nossos projetos de ampliação da matriz renovável seguem a todo vapor. As Usinas

Hidrelétricas Jaguara e Miranda adicionaram receitas integrais para a Companhia já no

1T18. A construção do Complexo Eólico Umburanas, na Bahia, avançou com os serviços

de abertura dos acessos às centrais eólicas. Em março, foram iniciados os serviços de

concretagem das fundações dos aerogeradores, com 13 das 144 fundações concretadas.

Avanços importantes também se deram no Complexo Eólico Campo Largo, onde 97% das

escavações para implantação das estruturas de rede e 19% da montagem das torres dos

aerogeradores foram concluídas. Todos esses projetos estão avançando de acordo com

os cronogramas e orçamentos definidos.

Mantendo-se como um dos principais focos da Companhia desde 2016, seguimos os

avanços no segmento de geração distribuída. No primeiro trimestre de 2018, a ENGIE

Geração Solar Distribuída instalou 260 sistemas, atingindo o total de 1.788 sistemas

instalados com capacidade para gerar 9.744 kWp. Em reunião do Conselho de

Administração foi autorizado à Companhia a apresentar uma proposta para proceder à

aquisição dos 50% de ações remanescentes da ENGIE Geração Solar Distribuída, cuja

aquisição deverá ser concretizada no decorrer de 2018.

Seguindo a linha da transparência que pauta nossas ações e comunicação, em

prosseguimento ao reportado em períodos anteriores, informamos que o processo de negociação para a alienação do

Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e da Usina Termelétrica Pampa Sul com uma das proponentes não evoluiu

satisfatoriamente, tendo a Companhia decidido avaliar alternativas para a continuidade do processo de descarbonização

do seu portfólio.

Iniciamos 2018 com o mesmo foco e disciplina no seguimento e cumprimento de nossa estratégia. Seguem pautando nossa

atuação a alocação de capital focada em retornos positivos e abordagem conservadora no gerenciamento de riscos. Os

resultados apresentados no 1T18 corroboram nossas convicções e nos mantém confiantes em seguir o trabalho. Em

comparação ao 1T17 crescemos nossa Receita Operacional Líquida em 16,4%, atingindo R$ 1.868,9 milhões, nosso Ebitda

em 18,2% atingindo R$ 1.046,6 milhões e nossa Margem Ebitda alcançou 56,0%, 0,9 p.p. superior ao observado no mesmo

período do ano anterior. Com isso, geramos Lucro Líquido de R$ 489,3 milhões nesse primeiro trimestre do ano.

Há que se destacar, além do resultado já obtido, os frutos a serem colhidos: a Companhia vendeu no 1T18 volume em torno

de 300 MW médios para entrega em cada um dos anos de 2020 a 2022, número expressivo e significativo no que tange

nossos resultados futuros.

Eduardo Antonio Gori Sattamini Carlos Freitas

Diretor-Presidente Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Os resultados

apresentados no

1T18 corroboram

nossas convicções e

nos mantém

confiantes em seguir

o trabalho.

Page 3: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

3

Release de resultados| 1T18

DESEMPENHO OPERACIONAL

Parque Gerador

A ENGIE Brasil Energia faz parte do maior grupo produtor independente de energia do País e conta com 7.678,1 MW

de capacidade instalada e opera um parque gerador de 9.398,8 MW, composto de 30 usinas, sendo 11 hidrelétricas,

três termelétricas e 16 complementares - centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares -, das quais 26 pertencem

integralmente à Companhia e quatro (as hidrelétricas Itá, Machadinho e Estreito, e a usina de cogeração a biomassa

Ibitiúva Bioenergética) são comercialmente exploradas por meio de parcerias com outras empresas.

Parque Gerador da ENGIE Brasil Energia

1 Complexo composto de três usinas. 2 Complexo composto de quatro usinas. 3 Para centrais geradoras com potência igual ou inferior a 5 MW, o instrumento legal aplicável é o registro. 4 Considera a revisão da garantia física em vigor a partir de janeiro de 2018.

Total

Participação

da Companhia

Itá Hidrelétrica Rio Uruguai (SC e RS) 1.450,0 1.126,9 out/30 564,7

Salto Santiago Hidrelétrica Rio Iguaçu (PR) 1.420,0 1.420,0 set/28 733,3

Machadinho Hidrelétrica Rio Uruguai (SC e RS) 1.140,0 403,9 jul/32 165,3

Estreito Hidrelétrica Rio Tocantins (TO/MA) 1.087,0 435,6 nov/37 256,9

Salto Osório Hidrelétrica Rio Iguaçu (PR) 1.078,0 1.078,0 set/28 502,6

Cana Brava Hidrelétrica Rio Tocantins (GO) 450,0 450,0 ago/33 260,8

Jaguara Hidrelétrica Rio Grande (MG) 424,0 424,0 dez/47 341,0

Miranda Hidrelétrica Rio Araguari (MG) 408,0 408,0 dez/47 198,2

São Salvador Hidrelétrica Rio Tocantins (TO) 243,2 243,2 abr/37 148,2

Passo Fundo Hidrelétrica Rio Passo Fundo (RS) 226,0 226,0 set/28 113,1

Ponte de Pedra Hidrelétrica Rio Correntes (MT) 176,1 176,1 set/34 133,6

Total - Hidrelétricas 8.102,3 6.391,7 3.417,7

Complexo Jorge Lacerda1

Termelétrica Capivari de Baixo (SC) 857,0 857,0 set/28 649,9

Total - Termelétricas 857,0 857,0 649,9

Complexo Trairi2

Eólica Trairi (CE) 115,4 115,4 set/41 63,9

Complexo Santa Mônica2

Eólica Trairi (CE) 97,2 97,2 jan/45 47,4

Ferrari Biomassa Pirassununga (SP) 80,5 80,5 jun/42 35,6

Ibitiúva Bioenergética Biomassa Pitangueiras (SP) 33,0 22,9 abr/30 13,9

Assú V Solar Assú (RN) 30,0 30,0 jun/51 9,2

Lages Biomassa Lages (SC) 28,0 28,0 out/32 11,1

Rondonópolis PCH Ribeirão Ponte de Pedra (MT) 26,6 26,6 dez/32 10,1

José Gelazio da Rocha PCH Ribeirão Ponte de Pedra (MT) 23,7 23,7 dez/32 9,2

Cidade Azul Solar Tubarão (SC) 3,0 3,0 não aplicável3

0,0

Tubarão P&D Eólica Tubarão (SC) 2,1 2,1 não aplicável3

0,0

Total - Complementares 439,5 429,4 200,4

Total 9.398,8 7.678,1 4.268,0

Data de vencimento

do termo original da

Concessão/

Autorização

Capacidade Instalada (MW)

Usina Tipo Localização

Energia assegurada

(MW médios)

Participação da

Companhia 4

Page 4: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

4

Release de resultados| 1T18

Expansão

Jirau. A Energia Sustentável do Brasil S.A. (ESBR) é

responsável pela construção, manutenção, operação e

venda da energia gerada pela Usina Hidrelétrica Jirau,

localizada no Rio Madeira, em Porto Velho, Estado de Rondônia.

A ESBR venceu o leilão de concessão organizado pela Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) (Leilão A-5/2008), em 19 de

maio de 2008, ao oferecer a melhor proposta para os 70% da

energia a ser produzida pela Usina, então com 44 unidades

geradoras, para os consumidores cativos atendidos pelas

distribuidoras de energia, com contrato de concessão de 35 anos.

No leilão de energia realizado em 17 de agosto de 2011 (Leilão A-

3/2011), a ESBR vendeu 209,3 MW médios, com entrega a partir de

2014, por 30 anos — resultado da ampliação do projeto da Usina

para 50 unidades geradoras. Em 10 de novembro de 2015, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, na Portaria

nº 337, a nova capacidade comercial da UHE Jirau, passando de 2.184,3 MW médios para 2.205,1 MW médios, a

partir dessa data. O acréscimo concedido de 20,5 MW médios equivale à revisão das perdas hidráulicas da Usina.

Como consequência desse acréscimo, a ESBR comercializou, no Leilão de Energia A-1, realizado em 13 de dezembro

de 2015, 18 MW médios adicionais.

Em 26 de dezembro de 2012, a Usina tornou-se elegível à venda de créditos de carbono, ao obter registro na

Organização das Nações Unidas (ONU), passando a ter direito de comercializar aproximadamente 6 milhões de

toneladas de CO2/ano.

Desde novembro de 2016, a UHE Jirau conta com todas as suas 50

unidades geradoras em funcionamento, totalizando 3.750 MW de

capacidade instalada. Sua inauguração ocorreu em 16 de dezembro de

2016.

No 1T18, a Usina gerou 2.863,2 MW médios, 16,0% acima dos 2.468,3 MW

médios gerados no 1T17, atingindo Fator de Disponibilidade do Operador

Nacional do Sistema (FID) de 99,5% no período (dados sujeitos à

contabilização final da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

(CCEE)).

Em maio de 2017, a ENGIE Brasil Participações (EBP) divulgou a

contratação do Banco Itaú BBA S.A. para a prestação de serviços de

assessoria financeira na preparação de estudo econômico-financeiro

para elaboração de proposta de transferência para a ENGIE Brasil Energia

(EBE) de sua participação de 40% na ESBR Participações S.A. (ESBRpar),

detentora de 100% do capital social da ESBR, e sua participação de 100%

na Geramamoré Participações e Comercializadora de Energia Ltda.

ESBR - Estrutura Societária

40%

20%

20%

20%

Portfólio de Contratos da ESBR MW médios

1.526 1.578 1.578

539 539 613

2.205

5882

2.205

2018

7414

14

2019-2034

2.205

2035-2043

ACR

Sócios

Bilaterais

Descontratado/Perdas

Page 5: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

5

Release de resultados| 1T18

ENGIE Geração Solar

Distribuída. A

Companhia atua

desde 2016 no mercado de

geração distribuída, por meio da ENGIE Geração Solar

Distribuída S.A., na qual detém 50% do capital. Esse movimento

é uma resposta aos desafios de uma matriz energética

dinâmica e mais próxima do consumidor final.

Em 23 de fevereiro, a

Federação das Indústrias

do Estado de Santa

Catarina (Fiesc), em conjunto com a ENGIE Geração Solar Distribuída e a WEG

S.A., anunciaram o lançamento da segunda fase do Programa Indústria Solar

onde, após o sucesso da primeira fase, - que consistiu em um projeto piloto com

condições especiais para os colaboradores da ENGIE Brasil Energia, WEG, Fiesc,

Serviço Social da Indústria (Sesi/SC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(Senai/SC), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Centrais Elétricas de Santa Catarina

(Celesc), - estendeu o programa às indústrias de Santa Catarina e seus

colaboradores. As inscrições da primeira fase iniciaram-se em 20 de novembro de

2017 e, até o fim do 1T18, somam 1.906 inscritos, enquanto a segunda fase conta

com 548 indústrias inscritas.

No 1T18, foram instalados 260 sistemas, com capacidade instalada de 1.219 kWp,

um crescimento de 25,9% quando comparado ao 1T17, que foi de 968 kWp

instalados, em 56 sistemas. Desde o início de suas operações a ENGIE Geração

Solar Distribuída atingiu o total de 1.788 sistemas, com capacidade instalada de

9.744 kWp, estando presente em 16 estados.

Sistema de Transmissão Gralha Azul. A Companhia arrematou

no Leilão de Transmissão nº 02 de 15 de dezembro de 2017,

promovido pela Aneel, o Lote 1, com 1.050 quilômetros de

extensão, localizado no Paraná, marcando a entrada da EBE

no setor de transmissão de energia no Brasil. O empreendimento prevê

ainda a instalação de cinco novas subestações de energia. O prazo de

concessão do serviço público de transmissão, incluindo o licenciamento,

a construção, a montagem e a

operação e manutenção das

instalações de transmissão, será

de 30 anos, contados a partir da

data da assinatura do contrato de

concessão.

O prazo limite para o início da

operação da linha de transmissão

é 9 de março de 2023, mas a EBE

visualiza antecipação desse

prazo, além de uma redução no investimento inicial previsto pela Aneel.

A assinatura do contrato de concessão ocorreu no dia 8 de março de 2018, na

sede da Aneel, em Brasília.

9,8%

68,5%

6,3%

10,1%5,3%

Trecho 1 Trecho 2

Trecho 3 Trecho 4

Trecho 5

Parcela da Receita Anual

Permitida (RAP) (%)

Lote LocalizaçãoRAP Contratada

(RS milhões)

Investimento previsto

pela Aneel

(R$ milhões)

1 Paraná (PR) 231,7 2.017,0

Total 231,7 2.017,0

Número de unidades e potência instalada

56

1T18

260

1.219

1T17

968

Número de Instalações

Potência Instalada (kWp)

Page 6: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

6

Release de resultados| 1T18

Complexo Eólico Umburanas – Bahia (Fase I).

Localizado no Município de Umburanas (BA), o

Complexo tem capacidade instalada total de 605 MW,

que serão desenvolvidos em duas fases. A Fase I tem

capacidade instalada de 360 MW, dos quais 257,5 MW serão

destinados ao mercado livre, e 102,5 MW foram

comercializados no Leilão de Energia de Reserva A-5/2014 pelo

preço de R$ 168,1/MWh, atualizado até 31 de março de 2018.

A Companhia destinará investimentos de cerca de R$ 1,8

bilhão nessa Primeira Fase do Complexo. Os 245 MW

remanescentes serão futuramente desenvolvidos, na Fase II. O

projeto será desenvolvido ao lado do Complexo Eólico Campo

Largo, capturando sinergias durante a implantação e

operação comercial.

Em fevereiro de 2018, foram assinados os contratos para execução da linha de transmissão e do bay de conexão na

Subestação Ourolância e para o fornecimento do escopo eletromecânico (subestação 230kV, subestações unitárias

e rede de média tensão).

Os serviços de abertura dos acessos às centrais eólicas estão em andamento, com 42% da supressão vegetal, 29%

da terraplenagem e 4% da pavimentação executados. Em março, foram iniciados os serviços de concretagem das

fundações dos aerogeradores, com 13 das 144 fundações concretadas.

O início da operação comercial é esperado a partir de janeiro de 2019.

Usina Termelétrica Pampa Sul – Rio Grande do Sul. A

UTE Pampa Sul está sendo implantada no Município

de Candiota, Estado do Rio Grande do Sul, e terá

capacidade instalada de 345 MW. A planta utilizará

como combustível para geração de energia o carvão

mineral da jazida também situada em Candiota. Esta será

conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) pela linha

de transmissão de 525 kv na subestação Candiota II,

construída pela Companhia.

Seus 294,5 MW médios de capacidade comercial foram

comercializados pelo prazo de 25 anos no Leilão A-5,

realizado em 28 de novembro de 2014, ao preço de R$

235,7/MWh, atualizado até 31 de março de 2018. Foi

aprovado investimento de aproximadamente R$ 1,8 bilhão (em novembro de 2014), para a construção da Usina.

Ainda em novembro de 2014, a Companhia protegeu a parcela do investimento em moeda estrangeira contra

efeitos da variação cambial, por meio de operações de hedge.

No 1T18, foram concluídas as obras da Estação de Captação de Água Bruta (ECAB), estando apta para o

bombeamento de água para a Usina após o atingimento da cota 154,4 metros do reservatório. Foram também

concluídas a montagem eletromecânica da correia transportadora e a cobertura do pátio de carvão. As obras da

Usina estão em andamento com a iminência da realização do teste hidrostático da caldeira, previsto para o segundo

trimestre de 2018. Os demais sistemas estão com bom avanço e o comissionamento dos sistemas de água estão

prestes a serem iniciados. O avanço físico total da obra atingiu 82% ao fim do 1T18.

A entrada em operação comercial está prevista para o primeiro trimestre de 2019.

Total

Participação

da Companhia

Complexo Umburanas - Fase I Eólica Umburanas (BA) 360,0 360,0 De ago/49 a ago/50 207,5

Pampa Sul Termelétrica Candiota (RS) 345,0 345,0 mar/50 323,5

Complexo Campo Largo - Fase I Eólica Umburanas e Sento Sé (BA) 326,7 326,7 De jul/50 a mai/52 164,9

Total 1.031,7 1.031,7 695,9

Data de vencimento

do termo original da

Concessão/

Autorização

Usina Tipo Localização

Capacidade Instalada (MW) Energia assegurada

(MW médios)

Participação da

Companhia

Projetos em Construção

CE Umburanas – concretagem da primeira fundação

Page 7: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

7

Release de resultados| 1T18

Complexo Eólico

Campo Largo – Bahia

(Fase I). O Complexo

Eólico Campo Largo (CECL) é formado por um

conjunto de empreendimentos de geração eólica, que serão

desenvolvidos em etapas, cujo potencial de desenvolvimento

é de 656,7 MW, sendo a Fase I com 326,7 MW e a Fase II com

330 MW de capacidade instalada. Todos os empreendimentos,

estão localizados nos Municípios de Umburanas e Sento Sé, a

aproximadamente 420 km da Cidade de Salvador, no Estado

da Bahia. No Leilão A-5, de 28 de novembro de 2014, a ENGIE

Brasil Energia comercializou, pelo prazo de 20 anos, 82,6 MW

médios ao preço de R$ 172,5/MWh, atualizado até 31 de março

de 2018, a serem gerados por seis parques eólicos, com

capacidade instalada de 178,2 MW.

Outros cinco parques eólicos do Complexo, com capacidade instalada total de 148,5 MW (75,2 MW médios), estão

sendo desenvolvidos nessa etapa do projeto, sendo a energia já contratada no Ambiente de Contratação Livre

(ACL). O investimento aprovado para os 11 parques foi de aproximadamente R$ 1,7 bilhão (em junho de 2014). A

parcela denominada em moeda estrangeira foi protegida contra efeitos da variação cambial, por meio de

operações de hedge.

No 1T18, a montagem das torres dos aerogeradores foi iniciada, atingindo 19% do total. A montagem eletromecânica

dos aerogeradores conta com 9 naceles, 9 hubs e 15 pás já montadas.

Na rede de média tensão, foi finalizada a etapa de escavações para a implantação das estruturas da rede, que

conta com 97% de evolução.

Na Subestação Campo Largo, foi concluída a escavação e a concretagem das fundações das estruturas e a

implantação dos suportes e dos equipamentos, tanto para o pátio de 230 kV quanto para o de 34,5 kV. Está em

andamento a montagem dos equipamentos eletromecânicos, com evolução de 97% no pátio de 230 kV e 37% no

pátio de 34,5 kV.

No bay de conexão da Subestação Ourolândia II, foi concluída a montagem eletromecânica dos equipamentos da

subestação e está em andamento o comissionamento do bay de conexão.

Na linha de transmissão encontra-se concluído o lançamento dos cabos para-raios/Optical Ground Wire (OPGW) e

dos cabos condutores e está em andamento o comissionamento da linha de transmissão 230 kV, que liga a

Subestação Campo Largo ao bay de conexão na Subestação Ourolândia II.

O início da operação comercial, com o comissionamento de três parques eólicos, está previsto para o segundo

trimestre de 2018.

Complexo Eólico Santo Agostinho – Rio Grande do Norte. O Complexo é composto de 24 Sociedades de

Propósito Específico (SPEs), cada qual responsável pelo desenvolvimento de um empreendimento de

geração eólica, totalizando potencial de desenvolvimento de 600 MW. Todos os parques estão localizados

nos Municípios de Lajes e Pedro Avelino, a aproximadamente 120 km da Cidade de Natal, capital do Estado

do Rio Grande do Norte. Em junho de 2016 foi emitida a Licença Prévia pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável

e Meio Ambiente (Idema), órgão ambiental do Estado do Rio Grande do Norte, declarando o empreendimento

ambientalmente viável. O projeto está apto para participar de leilões de energia.

Projetos em Desenvolvimento

Total

Participação

da Companhia

Complexo Santo Agostinho Eólica Lajes e Pedro Avelino (RN) 600,0 600,0

Norte Catarinense Termelétrica Garuva (SC) 600,0 600,0

Complexo Campo Largo - Fase II Eólica Umburanas e Sento Sé (BA) 330,0 330,0

Complexo Umburanas - Fase II Eólica Umburanas (BA) 245,0 245,0

Assú - Centrais I, II, III e IV Solar Assú (RN) 146,8 146,8

Alvorada Solar Bom Jesus da Lapa (BA) 90,0 90,0

Total 2.011,8 2.011,8

Usina Tipo Localização

Capacidade Instalada (MW)

Page 8: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

8

Release de resultados| 1T18

Usina Termelétrica Norte

Catarinense – Santa

Catarina. A Companhia

está desenvolvendo um projeto para implantação de uma

usina termelétrica a gás natural, em ciclo combinado, na Cidade

de Garuva, ao norte do Estado de Santa Catarina. A UTE Norte

Catarinense terá capacidade instalada de aproximadamente 600

MW. Em março de 2016, foi emitida a Licença Prévia deixando a

Usina apta a participar de futuros leilões de energia nova.

Complexo Eólico Campo Largo – Bahia (Fase II). A Companhia pretende acrescentar aproximadamente 330

MW de capacidade instalada ao Complexo Eólico Campo Largo com o desenvolvimento da sua segunda

fase, visando a venda da energia para os mercados livre e/ou regulado. Assim como o Complexo Eólico

Santo Agostinho, a Fase II do Complexo Eólico Campo Largo está apta para participar de leilões de energia,

sendo que a Companhia pretende cadastrar o projeto para o próximo leilão, A-6.

Complexo Eólico Umburanas – Bahia (Fase II). Com capacidade instalada de 245 MW, a Segunda Fase conta

com licenciamento ambiental regularizado e será futuramente desenvolvida pela EBE ao lado do Complexo

Eólico Campo Largo, capturando sinergias durante a implantação e operação comercial.

Complexo Fotovoltaico Assú. Localizado no Município de Assú (RN), terá capacidade instalada total

aproximada para 183 MWp. O Complexo conta com cinco projetos, no qual um deles, a Central

Fotovoltaica Assú V, entrou em operação comercial em dezembro de 2017, e as demais centrais solares

estão em fase de medição da irradiação solar e já tiveram sua Licença Prévia emitida, estando aptas a

participar de leilões de energia nova.

Além dos projetos acima, a Companhia continua analisando o potencial de geração de energia solar fotovoltaica

nas áreas de implantação de seus parques eólicos, bem como parcerias que venham acelerar o desenvolvimento

dessa fonte de energia, em linha com a transição energética que se configura em esfera mundial.

Complexo Fotovoltaico Alvorada. Adquiriu-se área no Estado da Bahia, em região com potencial de

geração de energia solar, onde serão desenvolvidos três projetos que irão compor o Complexo Fotovoltaico

Alvorada, com capacidade instalada total estimada em 90 MWp. Os projetos estão em fase de medição da

irradiação solar e tiveram sua Licença Prévia emitida em agosto de 2016, estando aptos a participar de leilões de

energia nova.

Disponibilidade

As usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia atingiram índice

de disponibilidade de 98,2% no 1T18, desconsiderando-se as

paradas programadas, sendo 99,6% nas usinas hidrelétricas,

87,3% nas termelétricas e 93,0% nas usinas de fontes

complementares — PCHs, biomassas, eólicas e fotovoltaicas.

Considerando também as paradas programadas, a

disponibilidade global no primeiro trimestre de 2018 foi de

94,0%, sendo 97,9% nas usinas hidrelétricas, 69,0% nas

termelétricas e 71,4% nas usinas de fontes complementares.

A disponibilidade das usinas hidrelétricas no trimestre em

análise foi afetada principalmente pelas manutenções

programadas nas Usinas Hidrelétricas Itá e Passo Fundo, além

de manutenções corretivas na Usina Hidrelétrica Jaguara.

Ademais, no dia 21 de março, houve um distúrbio de grande

escala que afetou substancialmente o SIN e desligou automaticamente as 8 Unidades Geradoras da Usina

Hidrelétrica Estreito. Embora essa ocorrência tenha sido considerada como externa pelo Operador Nacional do

Sistema (ONS), sendo as horas de indisponibilidade expurgadas, todos as 8 Unidades Geradoras sofreram danos. Os

reparos, tem previsão de conclusão até o final de maio.

Disponibilidade Desconsiderando as paradas programadas

95,2%92,9%

81,2%

97,4% 98,2%93,0%

87,3%

99,6%

+3,0 p.p.+0,1 p.p.

+6,1 p.p.

+2,2 p.p.

ConsolidadoComplementaresTermelétricasHidrelétricas

1T181T17

Page 9: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

9

Release de resultados| 1T18

Em relação às usinas termelétricas, a disponibilidade foi afetada pela manutenção

programada na Unidade Geradora 3 e pela manutenção corretiva da Unidade

Geradora 2, ambas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda.

Produção

A produção de energia elétrica nas usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia

foi de 10.001 GWh (4.630 MW médios) no 1T18, resultado 2,8% inferior à

produção do 1T17. Do total gerado, as usinas hidrelétricas foram responsáveis

por 8.842 GWh (4.093 MW médios); as termelétricas, por 905 GWh (419 MW

médios); e as complementares, por 255 GWh (118 MW médios). Esses resultados

representam, respectivamente, reduções de 2,5% e 6,9% na geração das usinas

hidrelétricas e termelétricas e aumento de 4,4% na geração das

complementares, em comparação ao 1T17.

Embora as Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda tenham sido incorporadas

ao Parque Gerador da Companhia, houve redução na geração total das

usinas hidrelétricas da Companhia, comparando o 1T18 com o mesmo período

do ano anterior. Isso se deve, principalmente, às condições hidrológicas menos

favoráveis no 1T18, no que se refere às bacias hidrográficas onde localizam-se

as usinas da Companhia. Além deste fato, destaca-se o efeito da estabilização

da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), com crescimento de apenas

0,1% quando comparado ao 1T17, atrelado à combinação da entrada de

operação de novas usinas que integram o subsistema Norte, acarretando na necessidade de se restringir a geração

do parque hidráulico existente no SIN, com o objetivo de acomodar a geração hidráulica proveniente das usinas

recém incorporadas ao sistema.

Já a redução na geração das termelétricas deve-se principalmente à

menor geração no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda que se restringiu

ao atendimento dos requisitos elétricos do sistema, além do

gerenciamento do estoque de carvão.

A elevação da geração das usinas complementares fica a cargo do início

da operação comercial da Central Eólica Ouro Verde e da Central

Fotovoltaica Assú V, apesar da venda das Usinas Eólicas Beberibe e Pedra

do Sal e da PCH Areia Branca.

Cumpre destacar que um aumento da geração hidrelétrica da

Companhia não resulta necessariamente em melhoria de seu

desempenho econômico-financeiro. Da mesma maneira, uma redução

desse tipo de geração não implica obrigatoriamente deterioração do

desempenho econômico-financeiro. Isso se deve à aplicação do

Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que compartilha os riscos

hidrológicos inerentes à geração hidrelétrica entre seus participantes.

Em relação à geração termelétrica da Companhia, seu aumento pode

reduzir (em razão do nível de contratação da Companhia) a exposição

ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), sendo o inverso também verdadeiro, mantidas as outras variáveis.

Geração MW médios

118113

-2,8%

1T18

4.630

4.093

419

1T17

4.762

4.199

450

ComplementaresHidrelétricas

Termelétricas

Geração por Fonte Complementar MW médios

54 52

3530

2428

8

+4,4%

1T18

118

1T17

113

SolarBiomassaPCHEólica

Page 10: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

10

Release de resultados| 1T18

Clientes

No 1T18, a participação de consumidores livres no portfólio da Companhia alcançou

49,9% do total das vendas físicas e 44,9% do total da receita operacional líquida (com

exceção de CCEE e outras receitas), redução de 3,4 p.p. e 4,0 p.p., respectivamente, em relação ao mesmo período

do ano anterior.

A redução na participação de consumidores livres reflete tanto a queda de consumo de clientes industriais quanto

a redução do preço de novos contratos.

Participação dos Clientes nas Vendas Contratadas

que Compõem a Receita Operacional Líquida (%)

Participação dos Clientes nas

Vendas Físicas (%)

Distribuidoras Consumidores Livres Comercializadoras Exportação1

37 35

53 50

15

1T17 1T18

10

1 A representatividade das exportações sobre as vendas físicas foi de 0,02% no 1T17 e sobre a receita operacional líquida (com

exceção de CCEE e outras receitas) foi de 0,04% no 1T17.

44 43

49 45

127

1T17 1T18

Page 11: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

11

Release de resultados| 1T18

Estratégia de Comercialização

A Companhia tem como estratégia de comercialização a venda gradativa da

energia disponível para determinado ano, de forma a mitigar o risco de ficar exposta

ao preço spot (Preço de Liquidação das Diferenças — PLD) daquele ano. As vendas são feitas dentro das “janelas”

de oportunidade que se apresentam quando o mercado revela maior propensão de compra.

De acordo com os dados de capacidade comercial própria e contratos de compra e venda vigentes em 31 de

março de 2018, apresenta-se a seguir, o balanço de energia da ENGIE Brasil Energia:

Balanço de Energia (em MW médios)

1 XXXX-YY-WWWW-ZZ, onde:

XXXX ano de realização do leilão

YY EE = energia existente ou EN = energia nova

WWWW ano de início de fornecimento

ZZ duração do fornecimento (em anos) 2 Preço de venda líquido de ICMS e impostos sobre a receita (PIS/Cofins, P&D), ou seja, não considera a inflação futura. 3 Desconsidera vendas por regime de cotas (UHEs Jaguara e Miranda). 4 Preço de aquisição líquido, considerando os benefícios de crédito do PIS/Cofins, ou seja, não considera a inflação futura.

Notas:

- O balanço está referenciado ao centro de gravidade (líquido de perdas e consumo interno das usinas).

- Os preços médios são meramente estimativos, elaborados com base em revisões do planejamento financeiro, não captando a variação das quantidades contratadas, que

são atualizadas trimestralmente.

- A Aneel concedeu anuência à repactuação do risco hidrológico aos contratos da Companhia negociados no Ambiente de Contratação Regulada (ACR).

Informações adicionais podem ser encontradas nas demonstrações financeiras de 2015.

2018 2019 2020 2021 2022 2023

Recursos Próprios 4.092 4.628 4.716 4.725 4.738 4.736 Preço Bruto Data de Preço Bruto

+ Compras para Revenda 1.244 868 492 367 356 283 no Leilão Referência Corrigido

= Recursos Totais (A) 5.336 5.496 5.208 5.092 5.094 5.019 (R$/MWh) (R$/MWh)

Vendas Leilões do Governo1

1.638 1.997 2.013 2.013 2.013 2.013

2005-EN-2010-30 200 200 200 200 200 200 115,1 dez-05 219,8

2006-EN-2009-30 493 493 493 493 493 493 128,4 jun-06 241,2

2006-EN-2011-30 148 148 148 148 148 148 135,0 nov-06 252,0

2007-EN-2012-30 256 256 256 256 256 256 126,6 out-07 226,8

2014-EE-2014-06 103 103 - - - - 270,7 mai-14 333,0

Proinfa 19 19 19 19 19 19 147,8 jun-04 255,4

1º Leilão de Reserva 14 14 14 14 14 14 158,1 ago-08 274,0

Mix de leilões (Energia Nova / Reserva / GD) 18 17 14 14 14 14 - - 253,8

2014-EN-2019-25 - 173 295 295 295 295 183,5 mar-14 235,7

2014-EN-2019-25 - 10 10 10 10 10 206,2 nov-14 255,3

2014-EN-2019-20 - 83 83 83 83 83 139,3 nov-14 172,5

2015-EN-2018-20 - 46 46 46 46 46 188,5 ago-15 215,6

8º Leilão de Reserva 9 9 9 9 9 9 303,0 nov-15 341,3

2017-EN-2019-20 - 48 48 48 48 48 136,4 nov-14 168,1

Vendas Reguladas - Cotas

2018 - Cotas (UHJA) - 2018-30 239 239 239 239 239 239 - jul-17 134,7

2018 - Cotas (UHMI) - 2018-30 139 139 139 139 139 139 - jul-17 151,2

+ Vendas Bilaterais 3.089 2.823 2.666 2.078 1.542 984

= Vendas Totais (B) 4.727 4.820 4.679 4.091 3.555 2.997

Saldo (A - B) 609 676 529 1.001 1.539 2.022

Preço médio de v enda (R$/MWh) (líquido) 2, 3: 180,8 184,2 185,9

Preço médio de compra (R$/MWh) (líquido) 4: 182,0 184,7 166,8

Page 12: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

12

Release de resultados| 1T18

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Receita Operacional Líquida

No 1T18, a receita operacional líquida apresentou aumento de 16,4%, (R$ 263,0

milhões), quando comparada à auferida no 1T17, passando de R$ 1.605,9

milhões para R$ 1.868,9 milhões. Os principais fatores que provocaram essa

variação foram: (i) R$ 112,6 milhões, devido ao reconhecimento de receita

decorrente da operação das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda no

Ambiente de Contratação Regulado (ACR), adquiridas por meio de Leilão de

Concessões Não Renovadas, promovido pela Aneel, dos quais R$ 84,8 milhões

correspondem à remuneração do ativo financeiro e R$ 27,8 milhões à receita

de Gestão dos Ativos de Geração (GAG) para cobrir os custos de operação,

manutenção e melhorias; (ii) R$ 110,4 milhões, de acréscimo na receita

decorrente das transações realizadas no mercado de curto prazo, em especial

as realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

(CCEE); e (iii) R$ 40,0 milhões, decorrentes do maior volume de energia

vendida, parcialmente atenuada por ligeira redução do preço médio de

venda para consumidores livres.

Preço Médio Líquido de Venda

O preço médio de venda de energia, líquido das exportações e dos

tributos sobre a receita, atingiu R$ 177,76/MWh no 1T18, 1,1% abaixo do

obtido no 1T17, cujo valor foi de R$ 179,69/MWh.

A redução do preço ocorreu, essencialmente, em razão dos novos

contratos de venda de energia para clientes industriais com preços

inferiores à média dos contratos existentes ou finalizados.

Receita Operacional Líquida R$ milhões

+16,4%

1T18

1.868,9

1T17

1.605,9

Preço Médio Líquido de Venda* R$/MWh

(*) Líquido de exportações e impostos sobre a venda.

-1,1%

1T18

177,8

1T17

179,7

Evolução da Receita Operacional Líquida R$ milhões

Page 13: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

13

Release de resultados| 1T18

Volume de Vendas

A quantidade de energia vendida passou de 8.694

GWh (4.025 MW médios) no 1T17 para 9.016 GWh

(4.174 MW médios) no 1T18, aumento de 322 GWh (149 MW médios) entre os

períodos comparados.

Tais variações decorreram, substancialmente, da combinação do acréscimo de

venda de energia para comercializadoras, inclusive operações de trading,

parcialmente atenuado pela redução de vendas para distribuidoras decorrente

do Mecanismo de Compensação de Sobras e Deficits (MCSD) e à queda de

consumo de clientes industriais.

Comentários sobre as Variações da Receita Operacional Líquida

Receita de Venda de Energia Elétrica - Distribuidoras

A receita de venda a distribuidoras alcançou R$ 687,3 milhões no 1T18, montante 0,6% superior aos R$ 682,9 milhões

auferidos no 1T17. Essas variações foram ocasionadas pelos seguintes efeitos: (i) R$ 14,0 milhões - elevação de 2,1%

no preço médio líquido de venda; e (ii) R$ 9,6 milhões - redução de 44 GWh (21 MW médios) na quantidade vendida.

O decréscimo no volume de vendas entre os períodos em análise é resultado, principalmente, das reduções

decorrentes do MCSD, parcialmente atenuadas pela entrada em operação da Usina Fotovoltaica Assú V. O

acréscimo no preço médio líquido de vendas decorre, principalmente, da atualização monetária de contratos

existentes.

Receita de Venda de Energia Elétrica - Comercializadoras

No 1T18, a receita operacional líquida a comercializadoras foi de R$ 196,4 milhões, 71,5% superior à receita auferida

no 1T17, que foi de R$ 114,5 milhões. Essa ampliação resultou dos seguintes aspectos: (i) R$ 43,1 milhões - aumento de

313 GWh (145 MW médios) no volume de energia vendida; (ii) R$ 37,1 milhões – contratos de venda em operações

de trading (89 MW médios); e (iii) R$ 1,7 milhões - acréscimo de 1,5% no preço médio líquido de vendas.

A variação do volume observada no trimestre em análise decorre, substancialmente, de novos contratos de venda

para comercializadoras, inclusive em operações de trading. A elevação do preço ocorreu, basicamente, devido às

novas contratações com preços superiores à média dos contratos vigentes ou finalizados.

Receita de Venda de Energia Elétrica - Consumidores Livres

A receita de venda a consumidores livres reduziu 6,0% entre os trimestres em análise, passando de R$ 764,5 milhões

no 1T17 para R$ 718,8 milhões no 1T18. Os seguintes eventos contribuíram para esta variação: (i) R$ 23,8 milhões

decréscimo de 3,1% no preço médio líquido de venda de energia. A queda do preço, decorreu, substancialmente,

de novas contratações com preços inferiores à média dos contratos existentes ou finalizados; e (ii) R$ 21,9 milhões -

redução de 137 GWh (63 MW médios) na quantidade de energia vendida devido, basicamente, à queda de

consumo de clientes industriais. A carteira de consumidores livres passou de 280 no fim do 1T17 para 326 no 1T18, um

crescimento de 16,4%.

Exportação de Energia Elétrica

No trimestre em análise não houve exportação de energia. No 1T17, a Companhia exportou 2 GWh (0,23 MW médios)

de energia elétrica para a Argentina, auferindo receita líquida de R$ 0,6 milhão.

Transações no Mercado de Curto Prazo – em especial no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE)

No 1T18, a receita auferida no mercado de curto prazo, em especial no âmbito da CCEE, foi de R$ 146,9 milhões,

enquanto no 1T17 foi de R$ 36,5 milhões, representando, aumento de R$ 110,4 milhões entre os trimestres comparados.

Mais explicações sobre tais operações e variações podem ser obtidas em “Detalhamento das operações de curto

prazo, em especial as transações na CCEE”.

Volume de Vendas MW médios

+3,7%

1T18

4.174

1T17

4.025

Page 14: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

14

Release de resultados| 1T18

Remuneração dos ativos financeiros de concessões

O montante equivalente a 70% da garantia física das Usinas Hidrelétricas Jaguara e

Miranda, cuja vigência dos contratos de concessão teve início em 29 de dezembro

de 2017, será remunerado pelo recebimento do Retorno da Bonificação de Outorga (RBO), que compõe a Receita

Anual de Geração (RAG) a ser auferida pelas empresas. Pela essência econômica da transação, a parte equivalente

ao valor pago pela outorga da concessão foi registrada como ativo financeiro, e a remuneração desses ativos está

sendo reconhecida como receita financeira operacional. O montante dessa remuneração, reconhecido no 1T18,

nas Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda, foi de R$ 52,6 milhões e R$ 32,2 milhões, respectivamente.

Receita de serviços prestados

Ainda para as Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda, para a energia vendida no ACR, também como parte da RAG,

as empresas receberão a parcela referente à Gestão dos Ativos de Geração (GAG), para cobertura dos custos com

operação e manutenção, além de gastos com melhorias e investimentos durante o prazo de concessão. O valor da

GAG reconhecida no 1T18 foi de R$ 15,4 milhões e R$ 12,4 milhões, respectivamente, para as Usinas Hidrelétricas

Jaguara e Miranda.

Custos da Venda de Energia e Serviços

Os custos da venda de energia e serviços foram elevados em R$ 117,2 milhões ou 14,2% entre os trimestres

comparados, passando de R$ 826,4 milhões no 1T17 para R$ 943,6 milhões no 1T18. Tais variações decorreram,

essencialmente, do comportamento dos principais componentes a seguir:

Energia elétrica comprada para revenda: elevação de R$ 51,0 milhões (13,5%) no 1T18, em comparação ao

1T17, reflexo, sobretudo, dos seguintes fatores: (i) R$ 8,1 milhões – decréscimo de 49 GWh (23 MW médios), em função

da redução de compras de médio e de longo prazo para a gestão do portfólio da Companhia; (ii) R$ 16,0 milhões –

aumento de 4,2% no preço médio líquido, devido a novas contratações com preços superiores à média dos contratos

vigentes ou finalizados; e (iii) R$ 43,1 milhões – compras de energia elétrica destinadas para operações de trading

(101 MW médios). Adicionalmente, a energia elétrica comprada para operações de trading e não vendida para

comercializadoras foi liquidada na CCEE.

Transações no mercado de curto prazo - em especial no âmbito da CCEE: entre os trimestres em análise, os

custos com essas transações foram de R$ 32,1 milhões (120,5%) superiores. Mais detalhes estão descritos a seguir em

item específico.

Encargos de uso de rede elétrica e conexão: elevação de R$ 8,4 milhões (8,1%) entre os trimestres em análise,

decorrente, principalmente, do reajuste anual das tarifas de transmissão e de reconhecimento no 1T18 dos encargos

relativos à parcela de energia das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda comercializada no ACL.

Combustíveis para geração de energia elétrica: decréscimo de R$ 6,3 milhões (22,0%) na comparação do

1T18 com o mesmo trimestre de 2017 devido, basicamente, à paralização das operações da Usina Termelétrica

William Arjona no primeiro trimestre de 2017, em função de sua inviabilidade econômica, motivada pela elevação

do custo do gás.

Pessoal: aumento de R$ 1,6 milhões (3,4%) no 1T18 em relação ao 1T17, em virtude, majoritariamente, do

reajuste anual da remuneração e dos benefícios dos empregados.

Materiais e serviços de terceiros: acréscimo de R$ 8,8 milhões (21,5%) entre os trimestres analisados, em razão,

basicamente, do reconhecimento dos custos de operação e manutenção, no 1T18, das Usinas Hidrelétricas Jaguara

e Miranda, e do Complexo Eólico Santa Mônica, que no 1T17 teve parte desses custos cobertos pelo fornecedor dos

aerogeradores.

Depreciação e amortização: elevação de R$ 19,1 milhões (13,0%) entre os trimestres comparados, resultante,

substancialmente, dos seguintes itens: (i) amortização de ativo intangível referente à aquisição das Usinas Hidrelétricas

Jaguara e Miranda; (ii) depreciação de grandes manutenções realizadas na unidade A do Complexo Termelétrico

Jorge Lacerda em meados de 2017; e (iii) entrada em operação comercial da Usina Fotovoltaica Assú V, em 23 de

dezembro de 2017.

Detalhamento das Operações de Curto Prazo – em Especial as Transações na CCEE

Operações de curto prazo são definidas como compra e venda de energia cujo objetivo principal é a gestão da

exposição da Companhia na CCEE. O preço da energia nessas operações tem como característica o vínculo com

o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O presente item engloba também as transações na CCEE, dado o

caráter volátil e sazonal, portanto, de curto prazo, dos resultados advindos da contabilização na CCEE.

Adicionalmente, as exposições positivas ou negativas são liquidadas à PLD, à semelhança das operações de curto

prazo descritas acima.

Page 15: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

15

Release de resultados| 1T18

Sobre as transações na CCEE, os diversos lançamentos credores ou devedores

realizados mensalmente na conta de um agente da CCEE são sintetizados numa

fatura única (a receber ou a pagar), exigindo, portanto, seu registro na rubrica de

receita ou de despesa. Cumpre ressaltar que, em razão de ajustes na estratégia de

gerenciamento de portfólio da Companhia, vem se verificando mudança no perfil das faturas mencionadas. Tal

alternância dificulta a comparação direta dos elementos que compõem cada fatura dos períodos em análise, sendo

esse o motivo para a criação deste tópico. Assim, ele permite analisar oscilações dos principais elementos, apesar de

terem sido alocados ora na receita, ora na despesa, conforme a natureza credora ou devedora da fatura à qual

estão vinculados.

Genericamente, esses elementos são receitas ou despesas provenientes, por exemplo, (i) da aplicação do

Mecanismo de Realocação de Energia (MRE); (ii) do Fator de Ajuste da Energia Assegurada (GSF - Generation Scaling

Factor), que ocorre quando a geração das usinas que integram o MRE, em relação à energia alocada, é menor ou

maior (Energia Secundária); (iii) do chamado “risco de submercado”; (iv) do despacho motivado pela Curva de

Aversão ao Risco (CAR); (v) da aplicação dos Encargos de Serviço do Sistema (ESS), que resultam do despacho fora

da ordem de mérito de usinas termelétricas; e (vi) naturalmente, da exposição (posição vendida ou comprada de

energia na contabilização mensal), que será liquidada ao valor do PLD.

No 1T18 e no 1T17, os resultados líquidos (diferença entre receitas e custos – deduzidos dos tributos incidentes sobre

as receitas e os custos) decorrentes de transações de curto prazo – em especial as realizadas no âmbito da CCEE,

foram positivos em R$ 88,2 milhões e R$ 9,9 milhões, respectivamente, representando um aumento de R$ 78,3 milhões

entre os períodos comparados.

A variação entre os trimestres é consequência, essencialmente, da combinação destes fatores: (i) aumento dos

efeitos positivos decorrente de energia secundária; (ii) efeito positivo proveniente da diferença de preços entre os

submercados Norte e Sudeste no 1T18 e entre os submercados Nordeste e Sudeste no 1T17; (iii) aumento do deficit

de geração termelétrica devido à menor geração dessa fonte; (iv) redução de receita no MRE em razão do

decréscimo de geração hidrelétrica no período; e (v) redução da posição devedora na CCEE, fruto da estratégia

de alocação dos recursos hídricos do ano de 2018.

Cabe considerar que a aumento do PLD médio em 2018, conforme a seguir informado, contribuiu para o aumento

dos efeitos negativos da geração termelétrica e da posição compradora no 1T18 da CCEE e, em contrapartida, para

a elevação do efeito positivo fruto da energia secundária.

Em dezembro de 2017, a Aneel estabeleceu os limites máximo e mínimo do PLD para o ano de 2018 em R$

505,18/MWh e R$ 40,16/MWh, respectivamente. Na comparação entre os trimestres, o PLD médio dos submercados

Sul e Sudeste/Centro-Oeste aumentou 25,9%, passando de R$ 155,37/MWh no 1T17 para R$ 195,61/MWh no 1T18.

Adicionalmente, o PLD do submercado Norte caiu 5,1%, passando de R$ 79,10 para R$ 75,10, e o PLD médio do

submercado Nordeste reduziu de R$ 195,97/MWh no 1T17 para R$ 191,56/MWh no 1T18, ou seja, 2,3%.

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

As despesas gerais e administrativas, entre os trimestres em análise, aumentaram em R$ 3,2 milhões (7,9%), passando

de R$ 40,7 milhões no 1T17 para R$ 43,9 milhões no 1T18, em virtude, substancialmente, de gastos adicionais com

serviços de informática no 1T18 e reversão de provisão no 1T17.

Page 16: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

16

Release de resultados| 1T18

Ebitda e Margem Ebitda

Refletindo os efeitos mencionados anteriormente, o Ebitda do 1T18

atingiu R$ 1.046,6 milhões, isto é, R$ 161,1 milhões ou 18,2% acima dos

R$ 885,5 milhões apurados no 1T17. A margem Ebitda foi de 56,0% no

1T18, acréscimo de 0,9 p.p. em relação ao mesmo período de 2017.

As elevações supracitadas são consequência da combinação dos

seguintes fatores: (i) reconhecimento de R$ 84,8 milhões da receita

financeira operacional das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda no

1T18; (ii) efeito positivo de R$ 78,3 milhões nas transações realizadas no

mercado de curto prazo - em especial as realizadas no âmbito da

CCEE; (iii) elevação de R$ 40,0 milhões na combinação de preço e

volume de energia vendida através de contratos; (iv) reconhecimento

de R$ 27,9 milhões de Custo de Gestão dos Ativos de Geração (GAG)

de operação, manutenção e melhorias das Usinas Hidrelétricas

Jaguara e Miranda no 1T18; (v) queda de R$ 6,3 milhões no consumo

de combustível; (vi) aumento de R$ 51,0 milhões nas compras de

energia para trading e composição de portfólio; (vii) acréscimo de R$

8,8 milhões nos custos com materiais e serviços de terceiros; (viii)

elevação de R$ 8,4 milhões nos encargos de uso de rede; (ix)

crescimento de R$ 3,2 milhões nas despesas com vendas, gerais e

administrativas; e (x) aumento de R$ 4,8 milhões dos demais custos e

despesas operacionais.

Com a finalidade de possibilitar a reconciliação do lucro líquido com o Ebitda, apresentamos a tabela abaixo:

(Valores em R$ milhões) 1T18 1T17 Var. %

Lucro líquido 489,3 450,7 8,6

(+) Imposto de renda e contribuição social 229,4 212,3 8,1

(+) Resultado financeiro 156,9 71,7 118,8

(+) Depreciação e amortização 169,1 149,7 13,0

Ebitda 1.044,7 884,4 18,1

(+) Resultado de participações societárias 1,9 1,1 72,7

Ebitda ajustado 1.046,6 885,5 18,2

Ebitda (1) e Margem Ebitda

(1) Ebitda: lucro líquido + imposto de renda e contribuição

social + resultado financeiro + depreciação e amortização.

Margem Ebitda

1T18

1.046,6

56,0%

1T17

885,5

55,1%

Ebitda (R$ Milhões)

Evolução do Ebitda R$ milhões

(1) Considera o efeito combinado de variações de receita e despesa

(2) GAG - Gestão dos Ativos de Geração

Page 17: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

17

Release de resultados| 1T18

Resultado Financeiro

Receitas financeiras: no 1T18, as receitas atingiram R$ 24,8 milhões, isto é, R$ 38,1

milhões ou 60,6% abaixo dos R$ 62,9 milhões auferidos no 1T17, em razão,

substancialmente: (i) da redução de R$ 35,6 milhões na receita com aplicações financeiras, em virtude do menor

volume de recursos investidos e da queda na taxa de juros; e (iii) da diminuição de R$ 1,5 milhão na variação

monetária de depósitos judiciais.

Despesas financeiras: as despesas no 1T18 foram de R$ 181,7 milhões, ou seja, R$ 47,1 milhões ou 35,0% além das

registradas no 1T17, que foram de R$ 134,6 milhões. As principais variações observadas foram: (i) reconhecimento de

R$ 36,0 milhões de juros sobre notas promissórias, emitidas em novembro de 2017, para pagamento de parte do bônus

de outorga na aquisição das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda; (ii) aumento de R$ 12,0 milhões na variação

monetária e de R$ 3,5 nos juros sobre as concessões a pagar; e (iii) decréscimo de R$ 5,8 milhões nos juros e na

variação monetária sobre provisões e passivo atuarial.

Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CSLL)

As despesas com IR e CSLL, no 1T18, foram de R$ 229,4 milhões, valor superior em R$ 17,1 milhões ou 8,1% ao valor do

mesmo trimestre de 2017, que foi de R$ 212,3 milhões, consequência, sobretudo, do aumento do lucro antes dos

tributos. A taxa efetiva de IR e CSLL no 1T18 foi de 31,9% ante 32,0% no 1T17.

Lucro Líquido

O lucro líquido do 1T18 foi de R$ 489,3 milhões, R$ 38,6 milhões ou 8,6% superior aos R$

450,7 milhões apresentados no 1T17.

O aumento é efeito da combinação do seguinte: (i) crescimento de R$ 161,1 milhões

no Ebitda; (ii) elevação de R$ 85,2 milhões das despesas financeiras líquidas; (iii)

aumento de R$ 17,1 milhões do imposto de renda e da contribuição social; (iv)

crescimento de R$ 19,4 milhões da depreciação e amortização; e (v) elevação do

resultado negativo de equivalência patrimonial de R$ 0,8 milhão.

Lucro Líquido R$ milhões

+8,6%

1T18

489,3

1T17

450,7

Evolução do Lucro Líquido R$ milhões

Page 18: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

18

Release de resultados| 1T18

Endividamento

Em 31 de março de 2018, a dívida bruta total

consolidada, representada principalmente

por empréstimos, financiamentos, debêntures e notas promissórias, líquida

dos efeitos de operações de hedge, totalizava R$ 6.753,9 milhões - aumento

de 106,9% (R$ 3.489,5 milhões) comparativamente à posição de 31 de março

de 2017.

A variação no endividamento da Companhia está relacionada,

principalmente, à combinação dos seguintes fatores ocorridos entre o 1T17 e

o 1T18: (i) saques no BNDES e em seus agentes financeiros no valor total

acumulado de R$ 109,1 milhões, destinados aos investimentos para

modernização da Usina Hidrelétrica Salto Santiago, bem como para a

construção do Complexo Eólico Santa Mônica; (ii) notas promissórias para

pagamento das concessões das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda no

valor de R$ 2.096,1 milhões; (iii) contratação de empréstimos, protegidos por

operações de swap, destinados principalmente ao refinanciamento de

dívidas e à implementação do plano de negócios da Companhia – substancialmente, aporte de capital nas

controladas Jaguara e Miranda para o pagamento da bonificação pela outorga das concessões, no valor de R$

1.630,9 milhões; (iv) geração de R$ 395,3 milhões em encargos incorridos a serem pagos e variação monetária; (v) R$

754,6 milhões em amortizações de empréstimos, financiamentos e debêntures; e (vi) R$ 13,0 milhões em transferência

de financiamentos de subsidiárias reclassificadas para ativo mantido para venda.

O custo médio ponderado nominal da dívida ao fim do 1T18 foi 7,9% (10,1% no fim de 1T17).

Composição da Dívida

Dívida Bruta R$ milhões

+106,9%

31/03/2018

6.753,9

31/03/2017

3.264,4

Cronograma de Vencimento da Dívida R$ milhões

177

1.120

305

1.004

267

559

257

3.065

de 2029

a 2033

de 2024

a 2028

202320222021202020192018

Page 19: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

19

Release de resultados| 1T18

Em 31 de março de 2018, a dívida líquida (dívida total menos resultado de operações

com derivativos, depósitos vinculados à garantia do pagamento dos serviços da

dívida e caixa e equivalentes de caixa) da Companhia era de R$ 5.800,3 milhões,

aumento de 375,4% em relação ao registrado ao fim do 1T17.

Investimentos

Os investimentos totais da ENGIE Brasil Energia no 1T18 foram de R$ 499,5 milhões, dos quais (i) R$ 37,8 milhões foram

destinados aos projetos de manutenção e revitalização do parque gerador; (ii) R$ 460,5 milhões aplicados na

construção dos novos projetos - R$ 218,6 milhões concentrados ao Complexo Eólico Campo Largo, R$ 180,5 milhões

foram aplicados na construção da UTE Pampa Sul, R$ 55,0 milhões em Complexo Eólico Umburanas, R$ 6,0 milhões à

Central Fotovoltaica Assú, R$ 0,4 milhão no Sistema de Transmissão Gralha Azul - ; (iii) R$ 0,9 milhão designados para

as modernizações: R$ 0,3 milhão em Usina Hidrelétrica Salto Santiago e R$ 0,6 milhão para Usina Hidrelétrica Salto

Osório; e (iv) R$ 0,3 milhão para outros investimentos.

COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Gestão Sustentável

Todas as usinas sob responsabilidade da Companhia seguem a Política ENGIE Brasil Energia de Gestão Sustentável,

que abrange as dimensões Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, Responsabilidade Social e

Gestão da Energia. Em 31 de março de 2018, das 30 usinas instaladas em 12 estados das cinco regiões do País, 12 são

certificadas de acordo com as normas de gestão NBR ISO 9001 (da Qualidade), NBR ISO 14001 (do Meio Ambiente)

e NBR OHSAS 18001 (da Saúde e Segurança no Trabalho), com potência somada que corresponde a 86,5% da

capacidade total operada pela Companhia. Para a Responsabilidade Social, a Companhia busca seguir as

orientações do guia NBR ISO 26000 (que não permite certificações); e o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, cujas

três usinas estão entre as 12 certificadas, é também certificado segundo a norma NBR ISO 50001, de Eficiência

Energética. Durante 2018, serão conduzidos os processos de certificação das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda,

que já possuíam certificações quando operadas pelo antigo proprietário.

Além da Política de Gestão Sustentável, outras relacionadas ao compromisso da Companhia com o desenvolvimento

sustentável estão disponíveis em seu website, sobre temas como Direitos Humanos, Engajamento de Stakeholders e

Mudanças Climáticas, assim como o Regimento Interno do Comitê de Sustentabilidade, os códigos de Meio

Ambiente e Ética, e os Relatórios de Sustentabilidade publicados anualmente de acordo com as recomendações

da Global Reporting Iniciative (GRI) e, desde a edição de 2014, agregando as do International Integrated Reporting

Council (IIRC).

Comitê de Sustentabilidade

Criado em 2007, o Comitê de Sustentabilidade da Companhia atualmente é formado por 12 membros, de diferentes

áreas, especialmente as que se relacionam mais proximamente com stakeholders, como acionistas, clientes,

fornecedores, empregados, mídia e comunidades. A coordenação é da Diretoria Administrativa, e um dos membros

é o representante dos empregados no Conselho de Administração. Entre outros, o Comitê tem como objetivos:

Contribuir para manter o equilíbrio dos interesses dos diferentes públicos em relação à Companhia;

Desenvolver programas de sensibilização e conscientização para conceitos e práticas de sustentabilidade para

públicos internos e externos;

Contribuir para o emprego das melhores práticas de governança corporativa; e

Propor, obter aprovação da Diretoria Executiva e atuar articuladamente com as unidades organizacionais para

atingir as metas anuais de sustentabilidade empresarial (“Metas ENGIE Brasil Energia de Sustentabilidade”), que

são baseadas em quatro Programas — Desenvolvimento Cultural, Melhoria Ambiental, Inclusão Social e

Educação para a Sustentabilidade —, com iniciativas associadas a indicadores e pesos para avaliação ao fim

de cada ano.

Dívida Líquida R$ milhões

31/03/2018 31/03/2017 Var. %

Dív ida bruta 6.751,4 3.264,4 106,8

Resultado de operações com deriv ativ os 2,5 0,0 0,0

Depósitos v inculados ao serv iço da dív ida (237,4) (193,0) 23,0

Caixa e equiv alentes de caixa (716,1) (1.851,3) -61,3

Dívida líquida total 5.800,3 1.220,1 375,4

Page 20: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

20

Release de resultados| 1T18

Destaques do Trimestre

A ENGIE Brasil está organizando a 4ª edição do Prêmio ENGIE Brasil de Inovação,

e está buscando soluções relacionadas a inovação social. O vencedor será

premiado durante o ENGIE Brasil Innovation Day 2018, que acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 2 de maio.

Confira o regulamento e inscreva o seu projeto através do site www.engiefab.com.

Está em andamento a campanha interna “Faça valer o seu imposto” com foco na arrecadação de doações a

partir do IRPF dos colaboradores da Companhia em prol de projetos sociais. A instituição beneficiada na

companha desse ano é o Hospital Pequeno Príncipe, localizado em Curitiba (PR).

No dia 22 de março ocorreu, no reservatório da UHE Machadinho, na cidade de Piratuba/SC, a soltura

experimental de aproximadamente 500 peixes juvenis das espécies grumatã, piava e dourado, os quais foram

produzidos pelo Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD/UFSC). Esta atividade faz parte

do Programa de Monitoramento e Manejo de Ictiofauna da Usina e está devidamente licenciada pelo Instituto

Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Indicadores de Sustentabilidade

Desde 2012, a Companhia tem como padrão incluir, em suas apresentações de resultados trimestrais e anuais, os

principais indicadores de sustentabilidade mensurados em cada período. A tabela a seguir apresenta os relativos ao

1T18, associando cada indicador aos da GRI.

Indicadores de Sustentabilidade1

Notas:

1) Mais indicadores encontram-se disponíveis no ITR (ENGIE Brasil Energia / Investidores / Informações Financeiras / ITRs, DFPs, e Formulário de Referência).

2) Referência: Política ENGIE de Gestão Sustentável.

3) GRI: Global Reporting Initiative, versão Standards, e complemento setorial G4.

4) TF = nº de acidentes do trabalho ocorridos em cada milhão de horas de exposição ao risco.

5) TG = nº de dias perdidos com os acidentes de trabalho ocorridos em cada mil horas de exposição ao risco.

6) Valores em milhares de reais.

Item Dimensão2 Indicador Temas materiais Indicador GRI

3 1T18 1T17 Variação

1 Número de usinas em operação 102-7, EU1 30 30 0

2 Capacidade instalada operada (MW) 102-7, EU1 9.399 8.761 7,3%

3 Capacidade instalada própria (MW) 102-7, EU1 7.678 7.040 9,1%

4 Número de usinas certificadas 102-16, EU6 12 12 0

5 Capacidade instalada certificada (MW) 102-16, EU6 8.127 8.127 0,0%

6 Capacidade instalada certificada em relação à total 102-16, EU6 86,5% 92,8% -6,3 p.p.

7 Capacidade instalada proveniente de fontes renováveis 102-7, EU1 8.542 7.714 10,7%

8Capacidade instalada proveniente de fontes renováveis em

relação à total102-7, EU1 90,9% 88,0% 2,83 p.p.

9 Geração de energia total (GWh) EU2 10.001 10.287 -2,8%

10 Geração de energia certificada 102-16, EU6 9.056 10.036 -9,8%

11 Geração certificada em relação à total 102-16, EU6 90,6% 97,6% -7,0 p.p.

12 Geração de energia proveniente de fontes renováveis (GWh) EU2 9.097 9.315 -2,3%

13 Geração proveniente de fontes renováveis em relação à total EU2 91,0% 90,6% 0,4 p.p.

14Disponibilidade do parque gerador, descontadas as paradas

programadasEU30 98,2% 95,2% 3,0 p.p.

15Disponibilidade do parque gerador, consideradas as paradas

programadasEU30 94,0% 87,2% 6,8 p.p.

16 Total de mudas plantadas e doadas 304-2, 413-1 153.723 30.320 407,0%

17 Número de visitantes às usinas 413-1 2.177 3.205 -32,1%

18 Emissões de CO2 (usinas a combustíveis fósseis) (t/MWh) D305-1, D305-2, D305-3 0,9370 0,9879 -5,2%

19Emissões de CO2 do parque gerador da ENGIE Brasil Energia

(t/MWh)D305-1, D305-2, D305-3 0,0845 0,0933 -9,4%

20 Taxa de Frequência (TF) empregados próprios4 403-2 0,000 0,000 -

21 Taxa de Gravidade (TG) empregados próprios5 403-2 0,000 0,000 -

22Taxa de Frequência (TF) empregados próprios + prestadores de

serviços longo prazo4403-2 0,000 0,000 -

23Taxa de Frequência (TF) prestadores de serviço curto prazo +

obras em construção4403-2 3,100 0,000

24 Investimentos não incentivados 203-2, 413-1 649,4 464,0 40,0%

25 Investimentos pelo Fundo da infância e adolescência - FIA 203-2, 413-1 383,9 201,1 90,9%

26 Investimentos pela Lei de Incentivo à cultura - Rouanet 203-2, 413-1 3.385,8 4.737,0 -28,5%

27 Investimentos pela Lei de incentivo ao esporte 203-2, 413-1 320,0 0,0 100,0%

28Investimentos pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção

Oncológica - PRONON203-2, 413-1 0,0 0,0 -

29Investimentos pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção

da Saúde da Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD203-2, 413-1 0,0 0,0 -

30 Investimentos pelo Fundo Municipal do Idoso 203-2, 413-1 492,4 22,1 100,0%

Meio

Ambiente

Saúde e

Segurança

Responsa-

bilidade

Social6

- Energia e mudanças

do clima

- Engajamento com

comunidades locais e

partes interessadas

- Biodiversidade

- Saúde e Segurança,

Desenvolvimento e

Igualdade

- Gestão de impactos

na cadeia produtiva

- Engajamento com

comunidades locais e

partes interessadas

Qualidade

- Energia e mudanças

do clima

Page 21: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

21

Release de resultados| 1T18

GOVERNANÇA CORPORATIVA

O Estatuto Social da ENGIE Brasil Energia tem-se regularmente ajustado às novas regras

e aos novos procedimentos do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3: o mais alto nível de governança

corporativa desta bolsa de valores. Adicionalmente, a Companhia é integrante do ISE – Índice de Sustentabilidade

da Bolsa. O Conselho de Administração da ENGIE Brasil Energia é composto de nove membros titulares, sendo um

representante dos empregados e dois conselheiros independentes. Salvo o escolhido pelos empregados, todos são

eleitos por acionistas, em Assembleia Geral. Um Conselho Fiscal, permanente, independente da administração e da

auditoria externa da Companhia, responde pela fiscalização dos atos dos administradores e por examinar e opinar

sobre as demonstrações financeiras, pela avaliação dos sistemas de gestão de risco e de controles internos e das

propostas a serem submetidas ao Conselho de Administração no caso de contratação de serviços adicionais da

empresa prestadora de serviço de auditoria das demonstrações financeiras.

Um Código de Ética pauta a conduta da Companhia: documento público, disponível em seu website. A Companhia

também dispõe de Comitê de Ética, responsável pela constante atualização do Código e pela avaliação de

questões éticas. Em 2013, a ENGIE Brasil Energia ratificou sua adesão ao Pacto Empresarial pela Integridade contra a

Corrupção: iniciativa do Instituto Ethos em desdobramento ao Pacto Global da ONU, do qual a ENGIE Brasil Energia

é signatária desde seu lançamento.

Em 2017, a Bolsa divulgou o novo Regulamento do Novo Mercado. A ENGIE Brasil Energia votou favoravelmente à

totalidade das alterações propostas no regulamento, por entender como relevantes os avanços nos aspectos de

transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa aplicáveis às empresas listadas no

segmento. As Companhias devem implementar as novas exigências até o início de 2021, e aquelas que se

sobrepõem às regras já estabelecidas anteriormente passam a vigorar a partir de janeiro de 2018. A Companhia,

percebendo valor à sua gestão e governança nas novas exigências, está empreendendo esforços para

implementação das mudanças com maior brevidade possível. Um grupo de trabalho já foi composto e o

planejamento e estudo das ações já estão em curso.

Adicionalmente às regras do Novo Mercado, a ENGIE Brasil Energia segue os regulamentos da Lei Sarbanes-Oxley,

cujo objetivo é coibir a conduta antiética e proporcionar mais confiabilidade às demonstrações financeiras.

A política de dividendos da ENGIE Brasil Energia estabelece um dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido

do exercício, ajustado nos termos da Lei 6.404/76 e, além disso, determina intenção de pagar em cada ano

calendário dividendos e/ou juros sobre o capital próprio em valor não inferior a 55% do lucro líquido ajustado em

distribuições semestrais.

Em relação ao modelo de transferência de ativos e demais transações com partes relacionadas, a Companhia e sua

controladora entenderam ser necessário elevar os padrões de governança corporativa por elas adotados. Entre as

iniciativas aplicadas, destaca-se a criação, por meio da adaptação do Estatuto Social da Companhia, de um Comitê

Independente para Transações com Partes Relacionadas, de caráter não permanente e que, quando convocado,

será composto, em sua maioria, de membros independentes do Conselho de Administração da ENGIE Brasil Energia.

MERCADO DE CAPITAIS

Desde sua adesão ao Novo Mercado da B3, a ENGIE Brasil Energia passou a integrar o Índice de Ações com

Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), que reúnem

as companhias que oferecem ao acionista minoritário proteção maior em caso de alienação do controle. Suas ações

integram o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE), que reúne empresas com reconhecido

comprometimento com a responsabilidade corporativa, além do Índice do Setor de Energia Elétrica (IEE), que é um

índice setorial constituído pelas empresas abertas mais significativas do setor elétrico. As ações da Companhia

também fazem parte do principal índice de ações da B3 – o Índice Bovespa e do Euronext-Vigeo EM 70 — índice

integrado pelas empresas com mais alto desempenho em responsabilidade corporativa dos países em

desenvolvimento. A Vigeo é a agência líder em ratings de responsabilidade social corporativa e analisa cerca de

330 indicadores.

As ações da ENGIE Brasil Energia são negociadas na B3 sob o código EGIE3. No mercado de balcão americano Over-

The-Counter (OTC), os American Depositary Receipts (ADR) Nível I da Companhia são negociados com o código

EGIEY, sendo a relação de um ADR para cada ação ordinária.

Page 22: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

22

Release de resultados| 1T18

Desempenho das Ações – EGIE3

O principal índice da B3 obteve ganho de 11,7% no 1T18, ao passo que, no 1T17

valorizou 7, 9%. O desempenho do Ibovespa no primeiro trimestre do ano foi marcado

pela volatilidade, motivado tanto pelo cenário político quanto pelo econômico, interna ou externamente. A forte

entrada do investidor estrangeiro na B3 foi um dos principais fatores para o excelente desempenho no trimestre.

As ações da ENGIE Brasil Energia fecharam o 1T18 com valorização de 10,3%, resultado significativamente superior

ao registrado no 1T17, quando ganhou 1,1% e acima do Índice do Setor e Energia Elétrica (IEEX), que apresentou

crescimento de 4,3% no 1T18. A cotação alcançada pela EGIE3 no fim do 1T18 foi de R$ 39,16/ação, conferindo à

Companhia valor de mercado de R$ 25,6 bilhões.

No 1T18, o volume médio diário da EGIE3 foi de R$ 36,2 milhões, 22,7% acima do registrado no 1T17, quando atingiu

R$ 29,5 milhões.

EGIE3 vs. Ibovespa vs. IEEX (Base 100 – 31/12/2017)

Ibovespa = 85.366

IEEX = 41.445

EGIE3 = R$ 39,16

90

95

100

105

110

115

120

125

130

dez-17 jan-18 fev-18 mar-18

EGIE3 Ibovespa IEEX

Page 23: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

23

Release de resultados| 1T18

A ENGIE Brasil Energia realizará o seguinte evento para discussão dos resultados:

Teleconferência com Webcast (Em português — tradução simultânea para inglês)

Data: 20 de abril de 2018

Horário: 11h (horário de Brasília)

Telefones para conexão:

Participantes no Brasil: (11) 3127-4971 / (11) 3728-5971

Senha para os participantes: ENGIE

Webcast

Os links de acesso estarão disponíveis no website da Companhia (www.ENGIEenergia.com.br), na seção Investidores.

Replay disponível de 20 a 26 de abril de 2018. Acesso pelo telefone: (11) 3127-4999|código: 71835881 (português) e

76120662 (inglês).

Importante

Este material inclui informações e opiniões acerca de eventos futuros sujeitas a riscos e incertezas, as quais se baseiam nas atuais

expectativas, projeções e tendências sobre os negócios da Companhia. Inúmeros fatores podem afetar as estimativas e suposições

nas quais estas opiniões se baseiam, razões por que as estimativas e declarações futuras constantes deste material podem não vir

a se concretizar. Considerando estas limitações, os acionistas e investidores não devem tomar quaisquer decisões com base nas

estimativas, projeções e declarações futuras contidas neste material.

Próximo Evento

Page 24: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

24

Release de resultados| 1T18

ANEXO I

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO — ATIVO

Ativo 31/03/2018 31/12/2017

Ativo Circulante 2.712.584 3.735.779

Caixa e equiv alentes de caixa 716.144 1.930.070

Contas a receber de clientes 1.148.924 1.058.469

Estoques 138.253 98.249

Valores a receber pela alienação de inv estimentos 112.662 111.817

Depósitos v inculados 7.982 15.423

Repactuação de risco hidrológico a apropriar 26.064 26.064

Ativ o financeiro de concessão 254.636 301.904

Ativ o não circulante mantido para v enda 53.561 5.569

Outros ativ os circulantes 254.358 188.214

Ativo Não Circulante 16.223.993 15.832.734

Realizável a Longo Prazo 2.868.150 2.826.648

Depósitos v inculados 243.534 231.489

Depósitos judiciais 102.229 100.095

Repactuação de risco hidrológico a apropriar 138.435 144.950

Ativ o financeiro de concessão 2.282.197 2.245.463

Outros ativ os não circulantes 101.755 104.651

Investimentos 17.628 19.027

Imobilizado 12.039.136 11.678.108

Intangível 1.299.079 1.308.951

Total 18.936.577 19.568.513

(Valores em R$ mil)

Page 25: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

25

Release de resultados| 1T18

ANEXO II

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO — PASSIVO

Passivo 31/03/2018 31/12/2017

Passivo Circulante 4.327.783 5.676.471

Fornecedores 551.303 617.396

Div idendos e juros sobre o capital próprio 7.439 1.300.516

Empréstimos e financiamentos 955.547 948.158

Debêntures e notas promissórias 2.176.643 2.127.760

Concessões a pagar 67.601 67.051

Imposto de renda e contribuição social a pagar 108.477 181.351

Outras obrigações fiscais e regulatórias 100.195 93.668

Obrigações trabalhistas 107.919 94.879

Prov isões 11.292 11.651

Obrigações com benefícios de aposentadoria 30.683 30.683

Outros passiv os circulantes 210.684 203.358

Passivo Não Circulante 7.285.608 7.057.317

Empréstimos e financiamentos 2.797.092 2.867.783

Debêntures 822.069 812.715

Concessões a pagar 2.505.975 2.432.348

Prov isões 79.692 77.723

Obrigações com benefícios de aposentadoria 281.038 280.971

Imposto de renda e contribuição social diferidos 558.688 507.905

Outros passiv os não circulantes 241.054 77.872

Patrimônio Líquido 7.323.186 6.834.725

Capital social 2.829.056 2.829.056

Reserv as de lucros 3.610.616 3.600.738

Ajustes de av aliação patrimonial 387.500 400.800

Lucros acumulados 491.867 -

Participação de acionista não controlador 4.147 4.131

Total 18.936.577 19.568.513

(Valores em R$ mil)

Page 26: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

26

Release de resultados| 1T18

ANEXO III

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

(Valores em R$ mil) 1T18 1T17 Var. %

Receita Operacional Líquida 1.868.853 1.605.912 16,4

Custos da Energia Vendida e dos Serviços Prestados (943.581) (826.352) 14,2

Energia elétrica comprada para rev enda (429.682) (378.659) 13,5

Transações no mercado de curto prazo - em especial no âmbito da CCEE (58.683) (26.616) 120,5

Encargos de uso da rede elétrica e conexão (111.650) (103.288) 8,1

Combustív eis para geração (22.320) (28.633) -22,0

Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (34.379) (35.192) -2,3

Pessoal (50.302) (48.660) 3,4

Materiais e serv iços de terceiros (49.690) (40.900) 21,5

Depreciação e amortização (166.720) (147.572) 13,0

Rev ersão (Constituição) de prov isões operacionais (34) 375 -109,1

Outros (20.121) (17.207) 16,9

Lucro Bruto 925.272 779.560 18,7

Receitas (Despesas) Operacionais (47.763) (43.797) 9,1

Despesas com v endas (3.863) (3.880) -0,4

Despesas gerais e administrativ as (43.871) (40.676) 7,9

Outras receitas operacionais, líquidas (29) 759 -103,8

Resultado de Participações Societárias (1.933) (1.098)

Equiv alência patrimonial (1.933) (1.098) 76,0

Lucro Antes do Resultado Financeiro e Tributos Sobre o Lucro 875.576 734.665 19,2

Resultado Financeiro (156.902) (71.628) 119,1

Receitas financeiras 24.848 62.994 -60,6

Despesas financeiras (181.750) (134.622) 35,0

Lucro Antes dos Tributos sobre o Lucro 718.674 663.037 8,4

Imposto de renda (165.242) (154.175) 7,2

Contribuição social (64.097) (58.167) 10,2

Lucro Líquido do Exercício 489.335 450.695 8,6

Número de Ações Ordinárias 652.742.192 652.742.192

Lucro Líquido por Ação 0,7497 0,6905 8,6

Page 27: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

27

Release de resultados| 1T18

ANEXO IV ENGIE BRASIL ENERGIA S.A.

FLUXO DE CAIXA

(Valores em R$ mil) 1T18 1T17

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Lucro antes dos tributos sobre o lucro 718.674 663.037

Ajustes para conciliar o lucro antes dos tributos ao caixa gerado nas operações:

Resultado de participações societárias 1.933 1.098

Depreciação e amortização 169.061 149.730

Variação monetária 41.261 34.806

Juros 130.433 87.065

Remuneração do ativ o financeiro de concessão (84.814) -

Constituição (Rev ersão) de prov isões operacionais 92 (1.389)

Outros 4.762 3

Lucro Ajustado 981.402 934.350

Aumento (redução) nos ativ os

Contas a receber de clientes (86.609) 19.160

Estoques (50.431) (4.739)

Créditos ficais a recuperar 216 (4.271)

Depósitos v inculados e judiciais 5.858 (7.815)

Repactuação de risco hidrológico a apropriar 6.515 6.516

Combustív el a reembolsar (61.940) (63.181)

Ativ o financeiro de concessão 95.348 -

Outros ativ os (5.841) 12.423

Aumento (redução) nos passiv os

Fornecedores (113.861) (22.183)

Outras obrigações fiscais e regulatórias 7.932 (1.037)

Obrigações com benefícios de aposentadoria (6.899) (6.256)

Combustív el a pagar à CDE 131.059 -

Outros passiv os 16.358 24.433

Caixa Gerado pelas Operações 919.107 887.400

Pagamento de juros sobre dív idas, líquido de hedge (50.889) (43.852)

Pagamento de imposto de renda e contribuição social (167.361) (110.317)

Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 700.857 733.231

Atividades de Investimento (460.555) (375.271)

Aumento de capital em joint ventures (267) (1.747)

Aquisição de inv estimento (267) (1.747)

Aplicação no imobilizado e intangív el (460.021) (371.777)

Atividades de Financiamento (1.454.228) (321.978)

Obtenção de empréstimos e financiamentos - 211.471

Empréstimos e financiamentos pagos, líquidos do hedge (67.347) (69.005)

Pagamento de parcelas de concessões a pagar (17.452) (17.007)

Div idendos e juros sobre o capital próprio pagos (1.356.539) (430.609)

Outros (12.890) (16.828)

Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.213.926) 35.982

Conciliação do Caixa e Equivalentes de Caixa

Saldo inicial 1.930.070 1.815.340

Saldo final 716.144 1.851.322

Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.213.926) 35.982

Transações que não Envolveram o Caixa e Equivalentes de Caixa

Juros e v ariação monetária capitalizados 57.200 34.861

Fornecedores de imobilizado e intangív el 44.305 39.961

Compensação de imposto de renda e contribuição social 4.860 7.167

Ativ o não circulante mantido para v enda (48.038) -

Page 28: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

1

Earnings Release |1Q18

ENGIE Brasil Energia reported an accumulated net income

of R$ 489.3 million in 1Q18 (R$ 0.7497/share), value 8.6% (R$

38.6 million) more than recorded in the first quarter of 2017

(1Q17).

Ebitda1 was R$ 1,046.6 million in 1Q18, an increase of 18.2%

(R$ 161.1 million) compared with 1Q17. The Ebitda margin

was 56.0% in 1Q18, a growth of 0.9 p.p. in relation to 1Q17.

Net operating revenue amounted to R$ 1,868.9 million in

1Q18, an increase of 16.4% (R$ 263.0 million) compared with

this same item in 1Q17.

The average contracted energy sales price, net of exports

and revenue taxes was R$ 177.76/MWh in 1Q18, 1.1% less

than recorded in 1Q17.

The amount of energy sold in 1Q18 was 9,016 GWh (4,174

average MW), a volume 3.7% higher than sold in 1Q17.

In 1Q18, EBE assured the sale under the Free Contracting

Environment (ACL) of volumes of approximately 300

average MW for delivery in each one of the years from 2020

to 2022, this in line with the gradual medium and long-term

energy contracting strategy.

The Jaguara and Miranda HPP, for the first time, contributed

in full to Company revenues in 1Q18. The revenue from the

Regulated Contracting Environment (ACR) of both plants

totaled R$ 112.6 million, having also benefited from the

allocation of 30% of the assured energy under the ACL.

In the light of the downgrading of Brazil sovereign rating to

‘BB-’ in February, Fitch Ratings lowered the Company’s

Long Term International Rating for currency to ‘BB’ with

stable outlook, still therefore one notch above sovereign

rating. In March, the rating was reaffirmed together with

the Long Term National Rating at ‘AAA(bra)’ with a stable

outlook.

On March 8, the concession contract was signed with

respect to the Transmission Auction 02/2017, at which EBE

bid successfully for Lot 1 located in the state of Paraná

(PR).

Subsequent Events

At the Annual General Meeting held on April 11, approval

was given to the distribution of complementary dividends

relative to the fiscal year ending December 31, 2017 in the

amount of R$ 636.8 million, corresponding to R$ 0.9755 per

share. The shares will trade ex-dividends as from April 24

and payout will take place on June 28, 2018.

On April 10, the Company announced that negotiations

for the sale of the Jorge Lacerda Thermoelectric

Complex and the Pampa Sul Thermoelectric Power Plant

with ContourGlobal had not transpired satisfactorily. EBE

will seek alternatives in order to continue the

decarbonization of its portfolio.

The Board of Directors authorized the Company to submit

a proposal for the acquisition of the 50% of remaining

shares of ENGIE Geração Solar Distribuída’s shares. The

acquisition is expected to be concluded during 2018.

Highlights

For Immediate Release

Additional information:

Carlos Freitas

Chief Finance and Investor Relations

Officer

[email protected]

Rafael Bósio

IR Manager

[email protected]

Phone: + 55 48 3221-7225 NEW!

[email protected]

Conference call and webcast:

On 4/20/2018 at 10:00 a.m. (EDT): in

Portuguese (simultaneous translation

into English).

Further details on Upcoming Events

section, available on page 23.

Visit our website www.ENGIEenergia.com.br

Florianópolis, Brazil, April 19, 2018. ENGIE Brasil Energia S.A. (“ENGIE Brasil Energia”, “EBE” or “Company”) – B3: EGIE3, ADR: EGIEY - announces

earnings for the First Quarter (1Q18). The information in this release is shown on a consolidated basis and in accordance with Brazilian

accounting principles and practices. The values are expressed in Brazilian Reais (R$), except where otherwise indicated.

ENGIE Brasil Energia announces first quarter

2018 results: Ebitda and Net Income grow by 18.2% and 8.6%, respectively

Summary of Financial and Operational Indicators

(1) Ebitda: net income + income tax and social contribution + financial result + depreciation and amortization.

(2) ROE: net average equity for the past 4 quarters /shareholders’ equity.

(3) ROIC: effective tax rate x EBIT / invested capital (invested capital: debt - cash and cash equivalents - deposits earmarked for

debt servicing + SE).

(4) Adjusted amount, net of gains from hedge operations.

(5) Total gross electricity output from the plants operated by ENGIE Brasil Energia.

(6) Disregarding sales for quota regime (Jaguara and Miranda HPPs).

(7) Net of taxes and exports.

(In millions of R$) 1Q18 1Q17 Chg.

Net Operating Revenue (NOR) 1,868.9 1,605.9 16.4%

Results from Operations (EBIT) 875.6 734.7 19.2%

Ebitda (1) 1,046.6 885.5 18.2%

Ebitda / NRS - (%)(1) 56.0 55.1 0.9 p.p.

Net Income 489.3 450.7 8.6%

Return On Equity (ROE) (2) 27.9 23.4 4.5 p.p.

Return On Invested Capital (ROIC) (3) 21.1 23.0 -1.9 p.p.

Net Debt (4) 5,800.3 1,220.1 375.4%

Gross Power Production (avg MW) (5) 4,630 4,762 -2.8%

Energy Sold (avg MW) (6) 4,174 4,025 3.7%

Average Net Sales Price (R$/MWh) (7) 177.76 179.69 -1.1%

Number of Employees - Total 1,166 1,127 3.5%

EBE Employees 1,117 1,086 2.9%

Employees on Under Construction Plants 49 41 19.5%

ENGIE Brasil Energia - Consolidated

Page 29: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

2

Earnings Release|1Q18

MESSAGE FROM THE MANAGEMENT

Following a 2017 of major challenges overcome, new objectives assumed and consistent

performance, we began 2018 with the same ambitions of pursuing the creation of maximum

value in accordance with ENGIE Group’s global guidelines of decarbononization, decentralization and digitization

throughout the world.

Our projects for expanding the renewable energy matrix are proceeding at full speed. In

1Q18, the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants contributed in full to Company

revenue. The construction of the Umburanas Wind Complex in Bahia has proceeded a

pace with the opening of the accesses to the wind farms advancing. In March, work was

started on the concreting of the foundations to the wind turbines, with 13 of the 144

foundations concluded. Important progress was also made at the Campo Largo Wind

Complex where 97% of the excavations for the installment of the network structures and

19% of the wind turbine towers was finalized. All these projects are proceeding according

to schedule and preestablished budgets.

We saw similar progress in distributed generation, since 2016, one of the Company’s priority

segments. In the first quarter of 2018, ENGIE Geração Solar Distribuída installed 260 systems,

the aggregate since inception now totaling 1,788 systems installed with a total 9,744 kWp

capacity. Board of Directors meeting, has been approved the Company submit a proposal

for the acquisition of the 50% of remaining shares of ENGIE Geração Solar Distribuída’s

shares. The acquisition is expected to be concluded during 2018.

In line with our policy of transparency which characterizes all our actions and

communications and further to what we have been reporting in previous periods, we would

mention that negotiations for the sale of the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex and

the Pampa Sul Thermoelectric Power Plant have not evolved satisfactorily. The Company has therefore decided to examine

alternatives as part of the continuing process of portfolio decarbonization.

We begin 2018 with the same focus and discipline in following and fulfilling our strategy based on the allocation of capital

focused on positive returns and a conservative approach to risk management. The results reported in 1Q18 are testament to

our convictions and we continue confident in pursuing this line of action. Compared with 1Q17, our Net Operating Revenue

rose by 16.4%, reaching R$ 1,868.9 million, our Ebitda by 18.2% to R$ 1,046.6 million and our Ebitda Margin posting an increase

of 56.0%, 0.9 p.p. greater than registered in the same period in 2016. In the light of this, we were able to report a first quarter

Net Income of R$ 489.3 million.

Finally, worthy of mention and in addition to the results already achieved, there will be future additional benefits arising from

our activities: in 1Q18, the Company sold about 300 average MW for delivery in each one of the years from 2020 to 2022, a

significant amount which will feed through to future results.

Eduardo Antonio Gori Sattamini Carlos Freitas

Chief Executive Officer Chief Financial and Investor Relations Officer

The results reported

for 1Q18 are

testament to our

convictions and we

remain confident in

pursuing our chosen

strategy.

Page 30: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

3

Earnings Release|1Q18

OPERATING PERFORMANCE

Generating Complex

ENGIE Brasil Energia is part of the largest independent power producer group in the country and has 7,678.1 MW of

installed capacity and operates a generating complex with 9,398.8 MW, comprises 30 plants (11 hydro, three thermal

and 16 complementary energy source plants - biomass, SHP, wind powered and solar), 26 of which are wholly owned

by the Company and four (the Itá, Machadinho and Estreito Hydro Power Plants and the biomass-fired Ibitiúva

Bioenergética co-generation plant) jointly-owned through consortia with other companies.

ENGIE Brasil Energia's Generating Complex

1 Complex comprised of three power plants. 2 Complex comprised of four power plants. 3 For generating plants with installed capacity lower than or equal to 5 MW the legal instrument applicable is the record. 4 Considers a review of the assured energy effective as of January 2018.

Total

Company's

Share

Itá Hydro Uruguai River (SC and RS) 1,450.0 1,126.9 Oct/30 564.7

Salto Santiago Hydro Iguaçu River (PR) 1,420.0 1,420.0 Sep/28 733.3

Machadinho Hydro Uruguai River (SC and RS) 1,140.0 403.9 Jul/32 165.3

Estreito Hydro Tocantins River (TO/MA) 1,087.0 435.6 Nov/37 256.9

Salto Osório Hydro Iguaçu River (PR) 1,078.0 1,078.0 Sep/28 502.6

Cana Brava Hydro Tocantins River (GO) 450.0 450.0 Aug/33 260.8

Jaguara Hydro Grande River (MG) 424.0 424.0 Dec/47 341.0

Miranda Hydro Araguari River (MG) 408.0 408.0 Dec/47 198.2

São Salvador Hydro Tocantins River (TO) 243.2 243.2 Apr/37 148.2

Passo Fundo Hydro Passo Fundo River (RS) 226.0 226.0 Sep/28 113.1

Ponte de Pedra Hydro Correntes River (MT) 176.1 176.1 Sep/34 133.6

Total - Hydro 8,102.3 6,391.7 3,417.7

Jorge Lacerda Complex1

Thermal Capivari de Baixo (SC) 857.0 857.0 Sep/28 649.9

Total - Thermal 857.0 857.0 649.9

Trairi Complex2

Wind Farm Trairi (CE) 115.4 115.4 Sep/41 63.9

Santa Mônica Complex 2

Wind Farm Trairi (CE) 97.2 97.2 Jan/45 47.4

Ferrari Biomass Pirassununga (SP) 80.5 80.5 Jun/42 35.6

Ibitiúva Bioenergética Biomass Pitangueiras (SP) 33.0 22.9 Apr/30 13.9

Assú V Solar Assú (RN) 30.0 30.0 Jun/51 9.2

Lages Biomass Lages (SC) 28.0 28.0 Oct/32 11.1

Rondonópolis SHP Ribeirão Ponte de Pedra (MT) 26.6 26.6 Dec/32 10.1

José Gelazio da Rocha SHP Ribeirão Ponte de Pedra (MT) 23.7 23.7 Dec/32 9.2

Cidade Azul Solar Tubarão (SC) 3.0 3.0 not applicable3

0.0

Tubarão P&D Wind Farm Tubarão (SC) 2.1 2.1 not applicable3

0.0

Total - Complementary 439.5 429.4 200.4

Total 9,398.8 7,678.1 4,268.0

Assured energy

(aMW) Company's

Share 4

Installed Capacity (MW)

Concession/

Authorization original

term expiration date

Power Plants Source Location

Page 31: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

4

Earnings Release|1Q18

Expansion

Jirau. Energia Sustentável do Brasil (ESBR), is responsible for

the construction, maintenance, operation and sale of

energy generated by the Jirau Hydroelectric Power Plant,

located in the Madeira River, in the city of Porto Velho, state of

Rondônia.

ESBR submitted the winning bid at the 35-year concession auction

organized by Brazilian Electricity Regulatory Agency (Aneel) (A-

5/2008 Auction) on May 19, 2008, offering the most competitive

proposal for 70% of the energy to be produced by the Plant, at the

time, based on a total of 44 generating units, for captive customers

supplied by distribution companies. At the energy auction held on

August 17, 2011 (A-3/2011 Auction), ESBR sold a further 209.3 average

MW for delivery in 2014 over a 30-year period, the result of increased

expansion of the initial project to 50 generating units. The Ministry of Mines and Energy (MME) confirmed Jirau HPP´s

new commercial capacity in Ordinance 337 of November 10, 2015 with an increase from 2,184.3 average MW to

2,205.1 average MW as from publication date. The 20.5 average MW increase represents the result of a review of the

plant’s hydraulic losses and as a consequence, ESBR was able to sell an additional 18 average MW at the A-1 Energy

Auction held on December 13, 2015.

On December 26, 2012, the Plant became eligible for the sale of carbon

credits following United Nations Organization (UNO) registration. Jirau now

enjoys the right to trade approximately 6 million tons of CO2/year.

Since November 2016, Jirau HPP has 50 generating units in operation,

representing a total installed capacity of 3,750 MW. The plant was unveiled

on December 16, 2016.

In 1Q18, the plant generated 2,863.2 average MW, 16.0% above the

2,468.3 average MW for 1Q17, while the National Electrical System

Operator Uptime Ratio (FID) was 99.5% (data subject to final Electric Energy

Trade Board (CCEE) booking).

In May 2017, ENGIE Brasil Participações (EBP) announced the engagement

of Banco Itaú BBA S.A. to provide financial advisory services for an

economic-financial study for the preparation of a proposal for the

eventual transfer to ENGIE Brasil Energia (EBE) of EBP’s stakes of 40% in ESBR

Participações S.A. (ESBRpar) - holder of 100% of the capital stock of ESBR -

and the 100% participation in Geramamoré Participações e

Comercializadora de Energia Ltda.

ESBR - Estrutura Societária

40%

20%

20%

20%

ESBR PPA’s Portfolio Average MW

Page 32: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

5

Earnings Release|1Q18

ENGIE Geração Solar

Distribuída. Since

2016, the Company

has been operating in the

distributed generation market through ENGIE Geração Solar

Distribuída S.A., in which it has a 50% stake in the capital. This

initiative is a response to the challenges of a dynamic energy

matrix and closer to the end consumer.

On February 23, the

Federation of the Industries

of the State of Santa

Catarina (Fiesc), in partnership with ENGIE Geração Solar Distribuída and WEG S.A.,

announced the launch of the second phase of the Solar Industry Program. This phase

comes after the success of the first phase consisting of a pilot project which offered

special conditions to the employees of ENGIE Brasil Energia, WEG, Fiesc, Serviço

Social da Indústria (Sesi/SC), the National Industrial Apprenticeship Service

(Senai/SC), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) and Centrais Elétricas de Santa Catarina

(Celesc). The second phase of the program extends the offer to the industries of

Santa Catarina and their employees. The first phase began on November 20, 2017

and up to the end of 1Q18, had totaled 1,906 enrollments while the second phase

is already reporting 548 industries signing up to the program.

During 1Q18, 260 systems with a capacity of 1,219 kWp were installed, a growth of

25.9% compared with 1Q17 when installed capacity was 968 kWp comprising 56

systems. Since the start to its operations, ENGIE Geração Solar Distribuída has

installed a total of 1,788 systems in 16 states with 9,744 kWp of capacity.

Gralha Azul Transmission System. On December 15, 2017, the

Company made a successful bid for Lot 1 of Aneel Transmission

Auction 02 for a stretch of 1,050 kilometers in the State of Paraná

(PR), marking EBE’s debut into the energy transmission sector in

Brazil. The project also includes the installation of five new substations. The

concession term for the public utility transmission service, including the

licensing, the construction, assembly and the operation and

maintenance of the transmission

line installations will be 30 years as

from signature date of the

concession agreement.

The final date for the transmission

line to become fully operational is

March 9, 2023, but EBE expects it

can abbreviate this term as well as

reduce the initial Aneel forecasted

investments.

The concession agreement was

signed on March 8, 2018 at the headquarters of Aneel in Brasília.

Part of the Annual Allowed

Revenue (RAP) (%)

Lot LocationContracted RAP

(RS million)

Investment forecast by

Aneel

(R$ million)

1 Paraná (PR) 231.7 2,017.0

Total 231.7 2,017.0

Number of units and installed capacity

56

968

1Q18

260

1,219

1Q17

Installed Capacity (kWp)

Number of Installations

Page 33: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

6

Earnings Release|1Q18

Umburanas Wind Complex – Bahia (Phase I). Located

in the Municipality of Umburanas (BA), the Complex

has a total installed capacity of 605 MW to be

harnessed in two phases. The installed capacity under

Phase I is 360 MW, of which 257.5 MW will be sold on the free

market while 102.5 MW has been commercialized via the A-

5/2014 Reserve Energy Auction at the average price of R$

168.1/MWh, restated up to March 31, 2018. The first phase of

the Complex will involve an investment of about R$ 1.8 billion.

The remaining 245 MW will be harnessed during Phase II. The

project will be developed adjacent to the Campo Largo Wind

Complex, thereby capturing synergies both during installation

as well as subsequently when commercial operations begin.

The agreements for executing the transmission line and the Ourolância Substation bay and for the electro-mechanical

content (230kV substation, unit substations and medium voltage network) were signed in February 2018.

Work is currently being executed on the accesses to the wind farms with 42% of brush clearance, 29% of earth

movement and 4% of paving completed. In March, concreting operations began on the foundations to the wind

turbines, 13 of the 144 foundations having been concluded.

Commercial operations are expected to begin in January 2019.

Pampa Sul Thermoelectric Power Plant – Rio Grande

do Sul. The Pampa Sul TPP is to be sited in the

Municipality of Candiota, state of Rio Grande do Sul

with an installed capacity of 345 MW. The plant will

use thermal coal as fuel from a seam also located in

Candiota and will be linked to the SIN through a 525 kv

transmission line to the Candiota II substation, to be built by

the Company.

The plant’s 294.5 average MW of commercial capacity was

sold for a 25-year term at the A-5 Auction held on November

28, 2014 at a price of R$ 235.7/MWh, restated up to March 31,

2018. The investment approved for the construction of the

Plant was approximately R$ 1.8 billion (as of November 2014).

Also in November 2014, the Company protected the

investment portion in foreign currencies against the exchange rate variation effects through hedging operations.

In 1Q18, work on the Untreated Water Capture Plant was completed permitting the pumping of water into the plant

once reservoir levels have reached 154.4 meters. The electro-mechanical assembly of the conveyer belt and the coal

yard covering have both been completed. Work continues on the plant with boiler hydrostatic testing imminent and

scheduled for the second quarter 2018. The other systems are progressing well with commissioning of the water systems

expected shortly. The physical work on the plant was 82% complete at the end of 1Q18.

Start of commercial operations is scheduled for the first quarter of 2019.

Total

Company's

Share

Umburanas Complex - Phase I Wind Farm Umburanas (BA) 360.0 360.0 From Aug/49 to Aug/50 207.5

Pampa Sul Thermal Candiota (RS) 345.0 345.0 Mar/50 323.5

Campo Largo Complex - Phase I Wind Farm Umburanas and Sento Sé (BA) 326.7 326.7 From Jul/50 to May/52 164.9

Total 1,031.7 1,031.7 695.9

Concession/

Authorization original

term expiration date

Power plants Source LocationAssured energy

(aMW) Company's

Share

Installed Capacity (MW)

Projects under Construction

Pampa Sul TPP – cooling tower

Umburanas Wind Farm – concreting of the first foundation

Page 34: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

7

Earnings Release|1Q18

Campo Largo Wind

Complex – Bahia

(Phase I). The Campo

Largo Wind Complex (CECL) is made up of a series of

wind generation operations to be developed in stages. The

Complex has a potential for harnessing 656.7 MW, Phase I

amounting to 326.7 MW and Phase II, 330 MW of installed

capacity, all located in the municipalities of Umburanas and

Sento Sé, about 420 km from the city of Salvador in the state of

Bahia. At the A-5 Auction on November 28, 2014, ENGIE Brasil

Energia sold 82.6 average MW for a 20-year term at a price of

R$ 172.5/MWh, restated up to March 31, 2018, to be generated

from six wind farms with an installed capacity of 178.2 MW.

A further five wind farms in the Complex with a total installed

capacity of 148.5 MW (75.2 average MW) are being developed at this stage of the project. In this case, the energy

has already been sold to the Free Contracting Environment (ACL). The investment approved for the 11 wind farms was

of approximately R$ 1.7 billion (as of June 2014). The investment portion denominated in foreign currencies was

protected against the exchange rate variation effects through hedging operations.

In 1Q18, work on the assembling of the wind turbine towers was begun, with 19% of the total completed by the end of

the quarter. Electromechanical assembly of the wind turbines proceeds with 9 nacelles, 9 hubs and 15 blades already

assembled.

The excavation stage for installing the structures for medium voltage network structures was completed with 97% of

the work overall concluded.

Excavation and concreting of the foundations of the structures for the Campo Largo Substation were concluded with

the installation of the supports and the equipment both for the 230 kV as well as the 34.5 kV yards. The assembling of

the electro-mechanical equipment is progressing, in the case of the 230 kV yard, 97% complete and the 34.5 kV yard

37% concluded.

The electro-mechanical assembly of the Ourolândia II Substation bay equipment has been concluded and

commissioning underway.

The transmission line is already in place and the lightening cables/Optical Ground Wire (OPGW) and the conductor

cables are being erected while the 230 kV transmission line connecting the Campo Largo Substation to the Ourolândia

II Substation connection bay is at the commissioning stage.

Initial commercial operations, with the commissioning of three wind farms, are scheduled for the second quarter 2018.

Santo Agostinho Wind Complex – Rio Grande do Norte. The Complex is made up of 24 Specific Purpose

Companies (SPEs), each one responsible for the development of a wind generation project, representing a

total development capacity of 600 MW. All the projects will be located in the municipalities of Lajes and Pedro

Avelino, about 120 km from the city of Natal, the capital of the state of Rio Grande do Norte. In June 2016,

the state of Rio Grande do Norte’s environmental protection agency, the Environmental and Sustainable

Development Institute (Idema), declared the project to be environmentally viable. The project is eligible to take part

in the energy auctions.

Projects under Development

Total

Company's

Share

Santo Agostinho Complex Wind Farm Lajes and Pedro Avelino (RN) 600.0 600.0

Norte Catarinense Thermal Garuva (SC) 600.0 600.0

Campo Largo Complex - Phase II Wind Farm Umburanas and Sento Sé (BA) 330.0 330.0

Umburanas Complex - Phase II Wind Farm Umburanas (BA) 245.0 245.0

Assú - Plants I, II, III e IV Solar Assú (RN) 146.8 146.8

Alvorada Solar Bom Jesus da Lapa (BA) 90.0 90.0

Total 2,011.8 2,011.8

Installed Capacity (MW)

Power plants Source Location

Campo Largo Wind Farm – Nacelle lifting

Page 35: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

8

Earnings Release|1Q18

Norte Catarinense

Thermoelectric Power

Plant – Santa Catarina. The

Company is developing a

project for the construction of a natural gas-fired combined cycle

thermoelectric power plant in the city of Garuva, in the north of

the state of Santa Catarina. The Norte Catarinense TPP will have

an installed capacity of approximately 600 MW. In March 2016, the

Preliminary License was issued, allowing the Plant to take part in

future new energy auctions.

Campo Largo Wind Complex – Bahia (Phase II). The Company intends to add about 330 MW of installed

capacity to the Complex with the implementation of its second phase, for sale of energy to the free and

regulated markets. Just as in the case of the Santo Agostinho Wind Complex, Phase II of Campo Largo is now

eligible to take part in the energy auctions, the Company’s intention being to register the project for the next

A-6 auction.

Umburanas Wind Complex – Bahia (Phase II). With an installed capacity of 245 MW, the environmental

licensing for the Second Phase has been issued with energy under this second phase to be harnessed by EBE

in due course alongside the Campo Largo Wind Complex, thus maximizing synergies during implementation

and subsequent commercial operations.

Assú Photovoltaic Complex. Located in the Municipality of Assú, State of Rio Grande do Norte, the Complex

will have a total installed capacity of approximately 183 MWp, consisting of five projects, among them Assú

V. Assú V went into commercial operations in December 2017. The remaining projects are at the stage of

evaluating solar radiation, with Preliminary License already issued, and qualified to take part in future new energy

auctions.

Besides the abovementioned projects, the Company is also examining the potential for photovoltaic solar energy

generation in areas where it is installing its wind farms. In addition, it is also analyzing partnerships which could

accelerate the development of this energy source in line with the process of energy transition which is taking place at

world level.

Alvorada Photovoltaic Complex. ENGIE Brasil Energia has acquired a site in the State of Bahia, - a region with

potential for generating solar energy - for the development of three projects comprising the Alvorada

Photovoltaic Complex. The projects, which will have a total installed capacity of 90 MWp. All projects are at

the stage of raising solar irradiance data and received their Preliminary License in August 2016, qualifying them to take

part in new energy auctions.

Uptime Operating

The plants operated by ENGIE Brasil Energia reported uptime

working of 98.2% in 1Q18, ignoring scheduled stoppages: 99.6%

for the hydroelectric plants, 87.3% for the thermoelectric plants

and 93.0% with respect to the plants fired from complementary

energy sources, namely SHPs, biomass, wind and photovoltaics.

If all scheduled shutdowns are taken into account, the aggregate

uptime in the first quarter 2018 was 94.0%: 97.9% for the

hydroelectric plants, 69.0% for the thermoelectrics and 71.4% for

plants operating with complementary energy sources.

Hydroelectric power plant uptime in the quarter was affected

mainly by programmed maintenance stoppages at the Itá and

Passo Fundo hydro plants in addition to corrective maintenance

at the Jaguara Plant.

Additionally, on March 21 there was a major power failure which

substantially affected the National Interconnected System (SIN), automatically disconnecting Estreito Hydroelectric

Power Plant’s 8 Generating Units. While the National System Operator classified this event as external, downtime hours

not being considered, all 8 Generating Units were damaged. The repairs are scheduled for completion by the end of

May.

Uptime Operating Not considering scheduled shutdowns

98.2%95.2%

Complementary

93.0%92.9%

Thermal

87.3%

+3.0 p.p.+0.1 p.p.

+6.1 p.p.

+2.2 p.p.

Consolidated

81.2%

Hydro

99.6%97.4%

1Q181Q17

Page 36: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

9

Earnings Release|1Q18

Thermoelectric downtime was affected by programmed maintenance at Generating

Unit 3 and by corrective maintenance work on Generating Unit 2, both at the Jorge

Lacerda Thermoelectric Plant.

Production

Electricity output from plants operated by ENGIE Brasil Energia was 10,001 GWh

(4,630 average MW) in 1Q18. This result is 2.8% lower than production for 1Q17. Total

output breaks down as follows: hydroelectric plants, 8,842 GWh (4,093 average

MW), thermoelectric plants 905 GWh (419 average MW) and the complementary

sourced units 255 GWh (118 average MW). Results point to, respectively, reductions

of 2.5% and 6.9% on the hydro and termoelectric energy sources and increase of

4.4% in complementary energy sources, in relation to 1Q17.

While the Jaguara and Miranda Hidroelectric Power Plants have been incorporated

into the Company’s generating complex, there was a year-on-year reduction in the

Company’s hydro generation - largely due to less favorable hydrological conditions

in 1Q18 in the hydrological basins where the company’s plants are located.

Complementary to this, the effect of load stabilization of the National

Interconnected System (SIN) is worthy of mention with growth of just 0.1% in relation

to 1Q17. This is linked to a combination of entry into operation of new plants making

up the North subsystem and the related need to restrict generation from SIN’s

existing hydraulic complex to make way for the hydro generation coming on stream

from the plants recently incorporated into the system.

On the other hand, the reduction in thermal generation is due principally

to lower generation from the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex

due to restrictions on attending system requirements as well as

controlled management of coal inventory.

Increased generation from the complementary plants is a reflection of

the startup in commercial operations of the Ouro Verde Wind Farm and

the Assú V Photovoltaic Plant, this despite the sale of the Beberibe and

Pedra do Sal wind farms and the Areia Branca Small Hydroelectric Plant.

In this context, it is worth pointing out that an increase in the Company’s

hydroelectric generation does not necessarily reflect an improvement in

economic-financial performance. Conversely, a reduction in this type of

generation does not inevitably imply a deterioration in economic-

financial performance due to the adoption of the Energy Reallocation

Mechanism (MRE), which defrays the risks of hydro generation among its

participants.

As to the Company’s thermal generation, its increase might reduce (as

a function of the Company’s level of contracting) exposure to the Price for the Settlement of Differences (PLD), the

opposite being the case when there is a decrease, all other variables being equal.

Generation Average MW

118113

-2.8%

1Q18

4,630

4,093

419

1Q17

4,762

4,199

450

Complementary

Thermal

Hydro

Generation by Complementary Source Average MW

54 52

3530

2428

8

+4.4%

1Q18

118

1Q17

113

SolarBiomassSHPWind

Page 37: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

10

Earnings Release|1Q18

Clients

In 1Q18, the free consumer share of the Company’s portfolio was 49.9% of total

physical sales and 44.9% of the total net operating revenue (except CCEE and other

revenues), decreases of 3.4 p.p. and 4.0 p.p., respectively in relation to the same quarter in 2017.

The reduction in the participation of free consumers reflects both a decline in the consumption of industrial clients as

well as lower prices for new agreements.

37 35

53 50

15

1Q181Q17

10

44 43

49 45

12

1Q181Q17

7

Distribution Companies Free Customers Trading Companies Export1

1 Energy exports as a share of physical sales was 0.02% in the 1Q17 and of net operating revenue (except CCEE and other

revenues) was 0.04% in the 1Q17.

Breakdown of Customers

by Physical Sales (%)

Breakdown of Customers in Contracted

Sales Comprising Net Operating (%)

Page 38: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

11

Earnings Release|1Q18

Commercial Strategy

The Company pursues a commercial strategy of gradual sales of future energy

availability for any given year as a means of mitigate the risk of exposure to spot prices

(Price for Settlement of Differences - PLD) for that particular year. Electric energy sales are made during windows of

opportunity that open when the market shows a greater buying propensity.

ENGIE Brasil Energia’s energy balance based on proprietary commercial capacity and power purchasing agreements

outstanding as at March 31, 2018 is as follows:

Energy Balance (Average MW)

1 XXXX-YY-WWW-ZZ, where: XXXX year of auction

YY EE = existing energy or NE = new energy

WWWW year of delivery start

ZZ supply contract duration (in years) 2 Sales price is net of ICMS and taxes over revenue (PIS/Cofins, R&D), i.e. future inflation is not considered. 3 Desconsidering sales for quota regime (Jaguara and Miranda HPPs). 4 Purchase net price, considering benefits from PIS/Cofins credits, i.e. future inflation is not considered.

Notes:

- The balance refers to the settlement point (net of losses of internal consumption of the plant).

- The average prices are considered simply estimates and are based on financial planning revisions, not capturing volume changes, which are updated quarterly.

- Aneel agreed to the renegotiation of the hydrological risk with respect to the Company’s agreements negotiated through the Regulated Contracting

Environment (ACR). Additional information can be found in the financial statements of 2015.

2018 2019 2020 2021 2022 2023 Auction Reference Gross Price

Own Resources 4,092 4,628 4,716 4,725 4,738 4,736 Gross Price Date Adjusted

+ Purchases for Resale 1,244 868 492 367 356 283 (R$/MWh) (R$/MWh)

= Total Resources (A) 5,336 5,496 5,208 5,092 5,094 5,019

Government Auction Sales1

1,638 1,997 2,013 2,013 2,013 2,013

2005-NE-2010-30 200 200 200 200 200 200 115.1 Dec-05 219.8

2006-NE-2009-30 493 493 493 493 493 493 128.4 Jun-06 241.2

2006-NE-2011-30 148 148 148 148 148 148 135.0 Nov-06 252.0

2007-NE-2012-30 256 256 256 256 256 256 126.6 Oct-07 226.8

2014-EE-2014-06 103 103 - - - - 270.7 May-14 333.0

Proinfa 19 19 19 19 19 19 147.8 Jun-04 255.4

1st Reserve Energy Auction 14 14 14 14 14 14 158.1 Aug-08 274.0

Auction Mix (New Energy / Reserve / DG) 18 17 14 14 14 14 - - 253.8

2014-NE-2019-25 - 173 295 295 295 295 183.5 Mar-14 235.7

2014-NE-2019-25 - 10 10 10 10 10 206.2 Nov-14 255.3

2014-NE-2019-20 - 83 83 83 83 83 139.3 Nov-14 172.5

2015-NE-2018-20 - 46 46 46 46 46 188.5 Aug-15 215.6

8th Reserve Energy Auction 9 9 9 9 9 9 303.0 Nov-15 341.3

2017-EN-2019-20 - 48 48 48 48 48 136.4 Nov-14 168.1

Government Auction - Quotas regime

2018 - Quotas (UHJA) - 2018-30 239 239 239 239 239 239 - Jul-17 134.7

2018 - Quotas (UHMI) - 2018-30 139 139 139 139 139 139 - Jul-17 151.2

+ Bilateral Sales 3,089 2,823 2,666 2,078 1,542 984

= Total Sales (B) 4,727 4,820 4,679 4,091 3,555 2,997

Balance (A - B) 609 676 529 1,001 1,539 2,022

Sales av erage net price (R$/MWh) 2, 3: 180.8 184.2 185.9

Purchases av erage net price (R$/MWh) 4: 182.0 184.7 166.8

Page 39: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

12

Earnings Release|1Q18

ECONOMIC-FINANCIAL PERFORMANCE

Net Operating Revenue

In 1Q18, net operating revenue reported an increase of 16.4%, (R$ 263.0

million), compared with 1Q17, from R$ 1,605.9 million to R$ 1,868.9 million. The

key factors underlying this variation were: (i) R$ 112.6 million, due to recognition

of revenue from operations at the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power

Plants in the Regulated Contracting Environment (ACR), the plants acquired

via Aneel’s Non-Renewed Concessions Auction of which R$ 84.8 million

corresponds to the remuneration of the financial asset and R$ 27.8 million to

Generation Assets Management revenue (GAG) to cover the costs of

operation, maintenance and improvements; (ii) R$ 110.4 million – growth in

revenue due to transaction in the short-term market, more especially those

transacted through the Electric Energy Trade Board (CCEE); and (iii) R$ 40.0

million, reflecting the larger volume of energy sold, partially attenuated by a

slight reduction in average sales price for free consumers.

Net Average Selling Price

The average energy selling price, net of exports and taxes on revenue reached

R$ 177.76/MWh in 1Q18, 1.1% lower than 1Q17, the value of which was R$

179.69/MWh.

Price reductions were essentially a reflection of new energy sales contracts for

industrial clients at prices less than existing or expiring agreements.

Net Operating Revenue

R$ million

+16.4%

1Q18

1,868.9

1Q17

1,605.9

Net Average Selling Price* R$/MWh

(*) Net of taxes and exports.

-1.1%

1Q18

177.8

1Q17

179.7

Net Operating Revenue Change R$ million

Page 40: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

13

Earnings Release|1Q18

Sales Volume

The amount of energy sold increased from 8,694

GWh (4,025 average MW) in 1Q17 to 9,016 GWh

(4.174 average MW) in 1Q18, an increase of 322 GWh (149 average MW) between

compared periods.

These variations largely reflect the combination of growth in sales to trading

companies, including trading operations, partially offset by the reduction in sales

to distributors due to the Surplus and Deficits Compensation Mechanism (MCSD)

and the decline in consumption on the part of industrial clients.

Comments on Variation in Net Operating Revenue

Revenue from Sale of Electric Energy - Distribution Companies

Revenue from sales to distribution reached R$ 687.3 million in 1Q18, 0.6% higher than the R$ 682.9 million reported in

1Q17. This variation reflects the following factors: (i) R$ 14.0 million – an increase of 2.1% in the net average selling price;

and (ii) R$ 9.6 million – a reduction of 44 GWh (21 average MW) in volumes sold.

The decrease in sales volume between periods under review was principally due to reductions of the MCSD, partially

attenuated by the entry into operation of the Assú V Photovoltaic Plant. Growth in net average selling price is mainly

due to the monetary restatement of existing contracts.

Revenue from Sale of Electric Energy - Trading Companies

In 1Q18, net operating revenue to trading companies was R$ 196.4 million, 71.5% higher than the revenue recorded in

1Q17, which was R$ 114.5 million. This improved showing was due to the following factors: (i) R$ 43.1 million – an increase

of 313 GWh (145 average MW) in energy volume sold; (ii) R$ 37.1 million – with respect to selling agreements for trading

operations (89 average MW); and (iii) R$ 1.7 million – growth of 1.5% in net average selling prices.

The variation in volume in the quarter was mainly due to new sales agreements with trading companies, including

trading operations. The increase in price largely reflects new agreements at prices higher than the average for existing

and expiring contracts.

Revenue from Sale of Electric Energy - Free Consumers

Revenue from sale to free consumers fell 6.0% between the quarters under analysis from R$ 764.5 million in 1Q17 to R$

718.8 million in 1Q18. The following events contributed to this variation: (i) R$ 23.8 million decrease of 3.1% in the average

net selling price of energy. The decline in prices was largely due to new agreements at lower prices than the average

for existing and expiring agreements; and (ii) R$ 21.9 million – a reduction of 137 GWh (63 average MW) in the amount

of energy sold, basically a reflection of lower consumption by the industrial sectors. The portfolio of free consumers

increased from 280 in 1Q17 to 326 in 1Q18, a rise of 16.4%.

Export of Electric Energy

In the quarter under analysis, energy exports were zero. In 1Q17, the Company exported 2 GWh (0.23 average MW) of

electricity to Argentina, resulting in net revenue of R$ 0.6 million.

Transactions in the short term market – especially those conducted through the Electric Energy Trade Board

(CCEE)

In 1Q18, revenue generated in the short-term market, especially within the scope of the CCEE, was R$ 146.9 million,

while in 1Q17, the amount was R$ 36.5 million, representing an increase of R$ 110.4 million when comparing the same

quarters for successive years. A more detailed explanation of these variations is to be found in the item below “Details

of Short-Term Operations - especially Transactions conducted through the Electric Energy Trade Board (CCEE)”.

Sales Volume Average MW

+3.7%

1Q18

4,174

1Q17

4,025

Page 41: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

14

Earnings Release|1Q18

Remuneration of concession financial assets

The equivalent to 70% of the physical guarantee of the Jaguara and Miranda

Hydroelectric Power Plants, the concession contracts for which became effective on

December 29, 2017, will be remunerated through the Grant Bonus Return (RBO) comprising the Generation Annual

Revenue (RAG) to be generated by the companies. On the basis of the economic essence of the transaction, the

part equivalent to the amount paid for the concession grant is recorded as a financial asset and the remuneration of

these assets, recognized as operating financial revenue. The amount of this remuneration recognized in 1Q18 for the

Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants was R$ 52.6 million and R$ 32.2 million, respectively.

Revenue from services rendered

Still with respect to the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants, for energy sold in the ACR, also as part of the

RAG, the companies will receive the portion relating to the Generation Assets Management (GAG) for covering the

costs with operations and maintenance as well as expenditures with improvements and investments during the term

of the concession agreement. The value of the GAG recognized in 1Q18 was R$ 15.4 million and R$ 12.4 million,

respectively for the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants.

Costs of Electric Energy and Services

The costs of energy sold and services increased by R$ 117.2 million or 14.2% between compared quarters, growing

from R$ 826.4 million in 1Q17 to R$ 943.6 million in 1Q18. Such variations are due essentially to tendencies in the principal

components as follows:

Electric energy purchased for resale: an increase of R$ 51.0 million (13.5%) in 1Q18 compared with 1Q17, a

reflection above all of the following factors: (i) R$ 8.1 million – decrease of 49 GWh (23 average MW), a reflection of

the reduction in medium and long-term purchases for the management of the Company’s portfolio; (ii) R$ 16.0 million

– an increase of 4.2% in the net average price due to fresh agreements at higher average prices than those of

prevailing and expiring agreements; and (iii) R$ 43.1 million – purchases of electric energy allocated to trading

operations (101 average MW). Additionally, electric energy purchased for trading operations and not sold to trading

companies was settled on the CCEE.

Transactions in the short-term market - especially those within the scope of the CCEE: comparing the quarters

under analysis, the costs of transactions were R$ 32.1 million (120.5%) greater. More details are given in the following

specific item.

Charges for use of and connection to the electricity grid: an increase of R$ 8.4 million (8.1%) between quarters

under analysis due principally to the annual readjustment in transmission tariffs and recognition in 1Q18 of the charges

relative to the portion of energy from the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants sold in the ACL.

Fuels for the generation of electricity: decrease of R$ 6.3 million (22.0%) comparing 1Q18 with the same quarter

of 2017 due basically to the stoppage of operations at the William Arjona Thermoelectric Power Plant in the first quarter

of 2017, given its economic unviability due to the increase in gas prices.

Personnel: an increase of R$ 1.6 million (3.4%) in 1Q18 compared with 1Q17, largely due to the annual

readjustment in employee compensation and benefits.

Materials and third-party services: an increase of R$ 8.8 million (21.5%) year-on-year due in large part to

recognition of the costs of operation and maintenance in 1Q18 of the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power

Plants and the Santa Mônica Wind Complex, which in 1Q17 saw part of these overheads absorbed by the wind turbine

supplier.

Depreciation and appreciation: a rise of R$ 19.1 million (13.0%) between quarters year-on-year and largely a

reflection of the following items: (i) amortization of an intangible asset with respect to the acquisition of the Jaguara

and Miranda Hydroelectric Power Plants; (ii) depreciation of substantial maintenance work carried out on the Unit A

of the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex in mid-2017; and (iii) the entry into commercial operations of the Assú

V Photovoltaic Plant on December 23, 2017.

Details of Short Term Operations – especially Transactions in CCEE

Short-term operations are classified as energy purchase or sale operations, the principal objective being the

management of exposure on the CCEE. Consequently, the price of these operations is characterized by the linkage

with the Price for Settlement of Differences (PLD). This item also includes the transactions conducted through the CCEE,

given their volatile and seasonal nature, therefore, short-term, of the results originating from accounting movement in

the CCEE. Additionally, the long and short positions are settled at the PLD, thus, similar to the short-term operations

described above.

Page 42: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

15

Earnings Release|1Q18

In relation to the transactions conducted through the CCEE, the various monthly credit

or debit entries to the account of a Board agent are summarized in a single billing as a

receivable or a payable. This therefore requires an entry to either an income or an

expense item. In this context, it is worth pointing out that due to adjustments in the

Company’s portfolio management strategy, changes have been taking place in the profile of the mentioned billings.

Such fluctuations complicate the direct comparison of the elements comprising each billing for the periods being

analyzed - the reason for including this specific topic. The strategy allows us to analyze the fluctuations of the principal

elements involved in spite of allocation being either to an income or expenses account according to the credit or

debit nature of the billing to which they relate.

Generically, these elements are revenues or expenses arising, for example, (i) from the application of the Energy

Reallocation Mechanism (MRE); (ii) from the Generation Scaling Factor, triggered when generation of plants, part of

the MRE, is greater or smaller (Secondary Energy) than the allocated energy; (iii) from the so-called “submarket risk”;

(iv) dispatch driven by the Risk Aversion Curve (CAR); (v) the application of System Service Charges (ESS), resulting in

dispatch which diverges from the thermal plants order of merit; and (vi) naturally, exposure (a short or long position in

the monthly accounting) and settled at the PLD.

In 1Q18 and in 1Q17, net results (difference between revenues and costs – deducted from taxes on revenues and the

costs) from short-term transactions – particularly those executed on the CCEE, were positive at R$ 88.2 million and R$

9.9 million, respectively, resulting in an increase of R$ 78.3 million between two periods in question.

This variation is essentially a reflection of the combination of the following factors: (i) an increase of the positive effects

from secondary energy; (ii) the positive effect of the difference of prices between the North and the Southeast

submarkets in 1Q18 and between the Northeast and Southeast submarkets in 1Q17; (iii) the increase in the

thermoelectric generation deficit due to a decline in generation from this source; (iv) reduction in MRE revenue due

to the decrease in hydroelectric generation in the period; and (v) a reduction in the short position on the CCEE, a result

of the strategy for allocating hydric resources during 2018.

It is worth considering that the increase in average PLD in 2018, as shown below, contributed to the increase in the

negative effects of thermoelectric generation and the short position in 1Q18 of the CCEE and conversely, to the

increase in the positive effect from secondary energy.

In December 2017, Aneel set maximum and minimum limits for the PLD for 2018 at R$ 505.18/MWh and R$ 40.16/MWh,

respectively. On a quarterly comparison basis, the average PLD for the South and Southeast/Center-West submarkets

increased by 25.9%, from R$ 155.37/MWh in 1Q17 to R$ 195.61/MWh in 1Q18. Additionally, the PLD for the North

submarket fell 5.1% from R$ 79.10 to R$ 75.10, and the average PLD for the Northeast submarket from R$ 195.97/MWh

in 1Q17 to R$ 191.56/MWh in 1Q18, or a decline of 2.3%.

Selling, General and Administrative Expenses

General and administrative expenses between quarters under review, increased by R$ 3.2 million (7.9%) from R$ 40.7

million in 1Q17 to R$ 43.9 million in 1Q18, by virtue, to a great extent, of additional expenditures with IT services in 1Q18

and a reversal of a provision in 1Q17.

Ebitda and Ebitda Margin

Set against the background of the effects already discussed, Ebitda

for 1Q18 was R$ 1,046.6 million, 18.2% or R$ 161.1 million over the R$

885.5 million in 1Q17. The 1Q18 Ebitda margin was 56.0%, a growth of

0.9 p.p. in relation to the same period in 2017.

The above increases reflect a combination of the following factors: (i)

recognition of R$ 84.8 million in operating financial revenue from the

Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants in 1Q18; (ii) the

positive effect of R$ 78.3 million in transactions conducted in the short-

term market – particularly those executed within the scope of the

CCEE; (iii) the increase of R$ 40.0 million in the combination of price

and volume in energy sold under agreements; (iv) recognition of R$

27.9 million in the cost of Generation Assets Management (GAG) for

the operation, maintenance and improvements at the Jaguara and

Miranda Hydroelectric Power Plants in 1Q18; (v) the decline of R$ 6.3

million in fuel consumption; (vi) an increase of R$ 51.0 million in energy

purchases for trading and portfolio composition; (vii) growth of R$ 8.8

million in the costs of third party materials and services; (viii) increase

of R$ 8.4 million in charges for use of the network; (ix) growth of R$ 3.2

million in SG&A expenses; and (x) an increase of R$ 4.8 million in other

operational costs and expenses.

Ebitda (1) and Ebitda Margin

(1) Ebitda: net profit + income tax and social contribution and

financial expenses, net + depreciation and amortization.

1Q18

1,046.6

56.0%

1Q17

885.5

55.1%

Ebitda (R$ Milion)Ebitda Margin

Page 43: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

16

Earnings Release|1Q18

The following table reconciles net income with Ebitda:

Financial Result

Financial income: in 1Q18, revenues reached R$ 24.8 million, that is, R$ 38.1 million or 60.6% down on the R$ 62.9 million

reported for the same quarter in 2017, and principally due to the following factors: (i) reduction of R$ 35.6 million in

income from financial investments due to the lower volumes of invested resources and declining interest rates; and (ii)

a decrease of R$ 1.5 million in monetary restatement on court escrow deposits.

Financial expenses: expenses in 1Q18 were R$ 181.7 million or R$ 47.1 million and 35.0% higher than the R$ 134.6 million

recorded in 1Q17. The principal variations were: (i) recognition of R$ 36.0 million of interest on promissory notes issued

in November 2017 for payment of part of the concession grant bonus for the acquisition of the Jaguara and Miranda

Hydroelectric Power Plants; (ii) an increase of R$ 12.0 million in monetary restatement and R$ 3.5 million in interest on

concessions payable; and (iii) a decrease of R$ 5.8 million in interest on monetary restatement on provisions and

actuarial liabilities.

Income Tax and Social Contribution on Net Income

Income Tax and Social Contribution overheads in 1Q18 were R$ 229.4 million, R$ 17.1 million or 8.1% higher than the

value for the same quarter of 2017 of R$ 212.3 million, reflecting above all the increase of pretax profits. The effective

tax rate of IT and CS in 1Q18 was 31.9% against 32.0% in 1Q17.

(In millions of R$) 1Q18 1Q17 Chg. %

Net income 489.3 450.7 8.6

(+) Income tax and social contribution 229.4 212.3 8.1

(+) Net financial result 156.9 71.7 118.8

(+) Depreciation and amortization 169.1 149.7 13.0

Ebitda 1,044.7 884.4 18.1

(+) Equity loss 1.9 1.1 72.7

Adjusted Ebitda 1,046.6 885.5 18.2

Ebitda Change R$ million

(1) Considers the combined effect of changes in revenue and expenses.

(2) GAG - Generation Assets Management

Page 44: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

17

Earnings Release|1Q18

Net Income

Net income for 1Q18 was R$ 489.3 million, R$ 38.6

million or 8.6% higher than R$ 450.7 million registered in

1Q17.

The increase is a combination of the following factors: (i) growth of R$ 161.1 million in

Ebitda; (ii) an increase of R$ 85.2 million in net financial expenses; (iii) an increase of

R$ 17.1 million in income tax and social contribution; (iv) a growth of R$ 19.4 million in

depreciation and amortization; and (v) elevation of the negative result for equity

income of R$ 0.8 million.

Debt

The Company’s total gross consolidated debt as at March 31, 2018,

represented mainly by loans, financing, debentures and promissory notes,

totaled R$ 6,753.9 million, an increase of 106.9% (R$ 3,489.5 million)

compared to the position as at March 31, 2017, net of the hedge operations.

The variation in Company debt is largely related to a combination of the

following factors occurring between 1Q17 and 1Q18: (i) drawdowns from the

BNDES and its financial agents in the aggregate amount of R$ 109.1 million

for investments in the modernization of the Salto Santiago Hydroelectric

Power Plant and for the construction of Santa Mônica Wind Complex; (ii) issue

of promissory notes for payment of the Jaguara and Miranda Hydroelectric

Power Plants concessions in the amount of R$ 2,096.1 million; (iii) contracting

of loans, protected by swap operations directed principally for the

refinancing of debt and the implementation of the Company’s business plan

– largely related to a capital injection in the Jaguara and Miranda controlled

companies for payment of the concession bonus in the amount of R$ 1,630.9

million; (iv) R$ 395.3 million in charges payable together with monetary restatement effects; (v) R$ 754.6 million in

amortization of loans, financing and debentures; and (vi) R$ 13.0 million transfer of financing of subsidiaries and

reclassified as assets held for sale.

Total Debt R$ million

3/31/2018

6,753.9

3/31/2017

+106.9%

3,264.4

Net Income R$ million

1Q18

489.3

1Q17

450.7

+8.6%

Net Income Change R$ million

Page 45: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

18

Earnings Release|1Q18

The average weighted nominal cost of debt at the end of 1Q18 was 7.9% (10.1% at the end of 1Q17).

On March 31, 2018, the Company’s net debt (total debt less result of derivatives operations, deposits earmarked to the

guarantee of debt servicing and cash and cash equivalents) was R$ 5,800.3 million, an increase of 375.4% compared

with the end of the 1Q17.

Capital Expenditures

ENGIE Brasil Energia’s total investments in 1Q18 were R$ 499.5 million, of which: (i) R$ 37.8 million was allocated to

generating complex maintenance and revitalization projects; (ii) R$ 460.5 million was invested in the construction of

new projects - R$ 218.6 million most importantly to the Campo Largo Wind Complex, R$ 180.5 million was invested in

construction work on Pampa Sul TPP, R$ 55.0 million, in the Umburanas Wind Complex, R$ 6.0 million, in the Assú

Photovoltaic Plant, R$ 0.4 million in the Gralha Azul Transmission System - ; (iii) R$ 0.9 million was dedicated to

modernization: R$ 0.3 million in the Salto Santiago Hydroelectric Power Plant and R$ 0.6 million to the Salto Osório

Hydroelectric Power Plant; and (iv) R$ 0.3 million to other investments.

Debt Breakdown

Maturity Term Loans R$ million

177305267

559

257

from 2029

to 2033

from 2024

to 2028

1,120

20232022

1,004

2021202020192018

3,065

Net Debt R$ million

03/31/2018 03/31/2017 Chg. %

Gross debt 6,751.4 3,264.4 106.8

Result of deriv ativ es operations 2.5 0.0 0.0

Deposits earmarked for the payment of debt (237.4) (193.0) 23.0

Cash and cash equiv alents (716.1) (1,851.3) -61.3

Total net debt 5,800.3 1,220.1 375.4

Page 46: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

19

Earnings Release|1Q18

COMMITMENT TO SUSTAINABLE DEVELOPMENT

Sustainable Management

All plants under the Company’s responsibility adhere to ENGIE Brasil Energia Sustainable

Management Policy, which covers the areas of Quality, Environment, Occupational Health and Safety, Social

Responsibility and Energy Management. On March 31, 2017, out of the 31 plants installed in 12 states of Brazil’s five

regions, 12 are certified in accordance with NBR ISO 9001 (for Quality), NBR ISO 14001 (for the Environment) and NBR

OHSAS 18001 (for Occupational Health and Safety) standards, with an aggregate capacity of 86.5% of the total

operated by the Company. In the area of Social Responsibility, the Company endeavors to adhere to the directives

in the NBR ISO 26000 guide (which is not susceptible to certification); and the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex,

the three plants of which, are among the 12 which are certified according to the NBR ISO 50001 standard for Energy

Efficiency. During 2018, EBE is to apply for the certification of the Jaguara and Miranda Hydroelectric Power Plants in

its own name, albeit the respective operations already having been certified by the previous owner.

In addition to the Sustainable Management Policy, other standards related to the Company’s commitment to

sustainable development are included in the corporate website on such themes as Human Rights, Stakeholder

Engagement and Climate Change as well as the Sustainability Committee’s Internal Charter, the code for the

Environment and Ethics and the Sustainability Reports published annually based on Global Reporting Initiative (GRI)

recommendations and since 2014 also making use of the International Integrated Reporting Council (IIRC) framework.

Sustainability Committee

ENGIE Brasil Energia Sustainability Committee was set up in 2007 and is currently made up of 12 members drawn from

different areas, more especially those related most closely to stakeholders, such as shareholders, clients, suppliers,

employees, the media and communities. Coordination is the responsibility of the Administrative Director’s Office while

one of the Committee members is the Board employee representative. Among others, the Committee has as its

objectives to:

Contribute towards maintaining the balance of interests of the different stakeholders in relation to the Company;

Develop awareness programs to propagate concepts and practices of sustainability among both internal and

external audiences;

Contribute to the use of best corporate governance practices; and

Propose, obtain approval from the Management Board and work on a coordinated basis with the organizational

units to achieve the annual corporate sustainability goals (“ENGIE Brasil Energia Sustainability Goals”). These goals

are based on four Programs — Cultural Development, Environmental Improvement, Social Inclusion and Education

for Sustainability —, with initiatives linked to indicators and weightings so permitting an evaluation at the end of

each year.

Highlights of the Quarter

ENGIE Brasil is organizing the 4th edition of the ENGIE Brasil for Innovation award and is seeking solutions relating to

social innovation. The winner will receive an award during the ENGIE Brasil Innovation Day 2018, which will take

place on May 2. Check the regulations and enroll your project through the www.engiefab.com website.

The Company is currently running an inhouse campaign “Make your tax worthwhile” with a focus on making

donations from employee’s personal income tax to the benefit of social projects. The beneficiary this year is the

Hospital Pequeno Príncipe in Curitiba (PR).

On March 22, an experimental release of approximately 500 fish fry of the grumatã, piava and dourado species

were released into the Machadinho HPP reservoir (Piratuba/SC), the fish being bred at the Biology and Fresh Water

Fish Breeding Laboratory (LAPAD/UFSC). This activity is part of the Plant’s Ichthyofauna Monitoring and Stewardship

Program and is licensed accordingly by the Brazilian Institute of the Environment and Renewable Natural Resources

(Ibama).

Page 47: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

20

Earnings Release|1Q18

Sustainability Indices

Since 2012, it has been standard practice of the Company to include the principal

sustainability indicators for each period in its quarterly and annually results

presentations. The following table shows the indicators for 1Q18, associating each indicator with GRI

recommendations.

CORPORATE GOVERNANCE

ENGIE Brasil Energia’s Corporate Bylaws are being permanently adjusted to the new rules and procedures of the B3

Novo Mercado Listing Regulations, the highest corporate governance level of that stock exchange. In addition, the

Company is a component of the B3’s Corporate Sustainability Stock Index (ISE). ENGIE Brasil Energia’s Board of

Directors’ is made up of nine effective members, one of whom represents the employees. A further two directors are

independent. With the exception of the employee representative, all are elected by the shareholders at a General

Shareholders Meeting. Permanently installed, the Fiscal Council is totally independent of management and the outside

auditor, and is accountable for the supervision of management acts and for examining and opining on the financial

statements, for evaluating risk management systems and internal controls as well as proposals to be submitted to the

Board of Directors when engaging additional services from the external auditor of the financial statements.

Ethical behavior is one of the Company’s corporate values. In this context it has adopted a Code of Ethics – a public

document which can be accessed from the corporate website -, as well as having an Ethics Committee responsible

for updating the Code and analyzing ethical issues. In 2013, ENGIE Brasil Energia ratified its adherence to the Business

Pact for Integrity and against Corruption, an Instituto Ethos initiative in parallel with the United Nations Global Compact

to which ENGIE S.A. has been a signatory since launch.

Sustainability Indices1

Notes:

1) Additional indices available from ITR (ENGIE Brasil Energia website / Investors / Financial Information/ CVM Reports).

2) Reference: ENGIE Sustainable Management Policy.

3) GRI: Global Reporting Initiative, Standars version, and sector supplement version G4.

4) TF = number of occupational accidents for every million hours of exposure to hazards.

5) TG = number of days lost due to occupational accidents for every one thousand hours of exposure to hazards.

6) Amounts in thousands of reais.

Item Dimension2 Index Material themes GRI disclosure3 1Q18 1Q17 Change

1 Operating plants 102-7, EU1 30 30 0

2 Installed capacity 102-7, EU1 9,399 8,761 7.3%

3 Proprietary capacity 102-7, EU1 7,678 7,040 9.1%

4 Number of certified plants 102-16, EU6 12 12 0

5 Certified installed capacity (MW) 102-16, EU6 8,127 8,127 0.0%

6 Certified installed capacity in relation to the total 102-16, EU6 86.5% 92.8% -6.3 p.p.

7 Installed capacity from renewable sources 102-7, EU1 8,542 7,714 10.7%

8 Installed capacity from renewable sources in relation to the total 102-7, EU1 90.9% 88.0% 2.83 p.p.

9 Energy generation (GWh) EU2 10,001 10,287 -2.8%

10 Certified energy generation 102-16, EU6 9,056 10,036 -9.8%

11 Certified energy generation in relation to the total 102-16, EU6 90.6% 97.6% -7.0 p.p.

12 Energy generation from renewable sources (GWh) EU2 9,097 9,315 -2.3%

13 Energy generation from renewable sources in relation to the total EU2 91.0% 90.6% 0.4 p.p.

14 Uptime ratio, excluding scheduled stoppages EU30 98.2% 95.2% 3.0 p.p.

15 Uptime ratio, including scheduled stoppages EU30 94.0% 87.2% 6.8 p.p.

16Saplings donated and planted (sum-total of planted and donated

saplings)304-2, 413-1 153,723 30,320 407.0%

17 Number of visitors at the plants 413-1 2,177 3,205 -32.1%

18 CO2 Emissions (fossil fuel plants) (t/MWh) D305-1, D305-2, D305-3 0.937 0.988 -5.2%

19 CO2 Emissions from Tractebel Energia's generation complex(t/MWh) D305-1, D305-2, D305-3 0.085 0.093 -9.4%

20 Frequency Rate ("Taxa de Frequência" - TF) own employees4 403-2 0.000 0.000 -

21 Severity Rate ("Taxa de Gravidade" - TG) own employees5 403-2 0.000 0.000 -

22Frequency Rate ("Taxa de Frequência" - TF) own employees + long term

service providers4403-2 0.000 0.000 -

23Frequency Rate ("Taxa de Frequência" - TF) short term service providers +

ongoing constructions4403-2 3.100 0.000

24 Non-incentivized investments 203-2, 413-1 649.4 464.0 40.0%

25 Investments through the Infancy and Adolescence Fund (FIA) 203-2, 413-1 383.9 201.1 90.9%

26 Investments through the Culture Incentive Law (Rouanet) 203-2, 413-1 3,385.8 4,737.0 -28.5%

27 Investments through the Sport Incentive Law 203-2, 413-1 320.0 0.0 100.0%

28Investments through National Program of Support to Oncology Care

(Pronon)203-2, 413-1 0.0 0.0 -

29Investments through the National Care Support Program for People

with Special Needs (Pronas/PCD)203-2, 413-1 0.0 0.0 -

30 Investments through the Municipal Fund for the Elderly 203-2, 413-1 492.4 22.1 100.0%

Quality

Environ-

ment

Occupatio-

nal Heath

and Safety

(OH&S)

Social

Responsibi-

lity6

- Energy and Climate

Change

- Energy and climate

change

- Engajament with

local comunities and

stakeholders

- Biodiversity

- Health and safety,

development and

equality

- Management of

impacts in the

productive chain

- Engajament with

local comunities and

stakeholderss

Page 48: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

21

Earnings Release|1Q18

In 2017, the Stock Exchange announced new Novo Mercado Regulations. ENGIE Brasil

Energia voted in favor of all the modifications proposed to the regulations, viewing

them as material to advances in the areas of transparency, equitability, accountability

and corporate responsibility applicable to the companies listed in this segment of the

market. Companies must implement the new requirements by early 2021, and those superseding rules already in place,

will come into effect as from January 2018. The Company views these new requirements as a valuable contribution to

its management and governance and is dedicating maximum effort in implementing the changes as soon as possible.

A working party has already been set up and the planning and study of the necessary measures to be taken are

already in progress.

In addition to Novo Mercado regulations, ENGIE Brasil Energia complies with the precepts of the Sarbanes-Oxley act,

the purpose of which is to combat unethical conduct and make the financial statements more reliable.

ENGIE Brasil Energia’s dividend policy establishes a minimum mandatory dividend of 30% of net income for the fiscal

year, adjusted pursuant to Law 6,404/76. In addition, the Company policy determines the intention of paying in each

calendar year dividends and/or interest on shareholders’ equity for a value of not less than 55% of adjusted net income

in the form of semi-annual payouts.

With respect to the asset transfer model and other transactions with related parties, ENGIE Brasil Energia and its

controlling shareholder understand that its existing corporate governance standards should be raised even further.

Among the initiatives implemented stands out the creation, by means of adaptation to the Company’s Bylaw, of the

Special Independent Committee for Valuation of Transactions with Related Parties, a non-permanent body, which,

when called, will be composed in its majority by independent directors of the ENGIE Brasil Energia’s Board.

CAPITAL MARKETS

Since its listing on BM&FBovespa’s Novo Mercado, ENGIE Brasil Energia has become a component of the Special

Corporate Governance Stock Index (IGC) and the Special Tag Along Stock Index (ITAG), incorporating those

companies offering greater protection to minority shareholders in the event of the sale of a controlling stake. The

Company’s shares are also included in the Corporate Sustainability Stock Index (ISE), comprising companies with a

recognized commitment to social and corporate responsibility, as well as the Electric Energy Stock Index (IEE), which is

a sector index made up of the more significant listed companies in the industry. The Company’ shares are also traded

on BMF&FBovespa’s leading stock index – the Bovespa and on Euronext-Vigeo EM 70 — a stock index made up of

companies with a premium performance in corporate responsibility in developing countries. Vigeo is the leading

constituent agent for ratings of corporate social responsibility and analyzes approximately 330 indicators.

ENGIE Brasil Energia’s shares are traded on the BM&FBovespa under the EGIE3 symbol. On the United States Over-The-

Counter (OTC) market, the Company’s Level 1 American Depositary Receipts (ADR) are traded under the EGIEY Code,

one ADR being equivalent to one common share.

Share Performance — EGIE3

B3’s leading stock index reported a gain of 11.7% in 1Q18 compared with 7.9% in 1Q17. Ibovespa’s first quarter

performance was marked by volatility due to the political as well as the economic scenario, both internal and external.

Strong foreign investor demand for Brazilian equities traded on the B3 was one of the principal factors driving the

excellent performance during the quarter.

ENGIE Brasil Energia’s equities closed 1Q18 reporting an appreciation of 10.3%, a significantly improved showing in

relation to 1Q17, when the appreciation was 1.1% and above the Electric Energy Sector Stock Index (IEEX) which

reported growth of 4.3% in 1Q18. The share price of EGIE3 at the end of 1Q18 was R$ 39.16/share, translating into a

market value of R$ 25.6 billion.

In 1Q18, the average daily trading volume of EGIE3 was R$ 36.2 million, 22.7% better than reported for 1Q17, when

trading volume was R$ 29.5 million.

Page 49: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

22

Earnings Release|1Q18

EGIE3 vs. Ibovespa vs. IEEX (Base 100 – 12/31/2017)

IEEX = 41,445

Ibovespa = 85,366

EGIE3 = R$ 39.16

90

95

100

105

110

115

120

125

130

Dec-17 Jan-18 Feb-18 Mar-18

EGIE3 Ibovespa IEEX

Page 50: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

23

Earnings Release|1Q18

ENGIE Brasil Energia will be holding the following events to discuss the earnings results:

Conference call with Webcast (In Portuguese — simultaneous translation into English)

Date: April 20, 2018

Time: 10:00 a.m. (EDT) / 11:00 a.m. (Brasília DST)

Connection numbers:

Participants in the USA: +1 (516) 300-1066 / 1-866-866-2673 (Toll Free)

Participants in the UK: + 44 (20) 3478-5282

Participants in Brazil: +55 (11) 3127-4971 / (11) 3728-5971

Access code: ENGIE

Webcast

The access links will be found at the company's website (www.ENGIEenergia.com.br), at the Investors section.

A replay will be available from April 20th to 26, 2018. Access by dialing: +55 (11) 3127-4999, code: 71835881 (Portuguese)

and 76120662 (English).

Important

This release contains information and opinions on future events subject to risks and uncertainties, which are based on current forecasts,

projections and tendencies in relation to the Company´s businesses. Innumerous factors can affect the estimates and assumptions

on which these opinions are based. For this reason, the estimates and forward looking statements in this release may not become a

reality. In the light of these restrictions, shareholders and investors should not adopt any decisions based on estimates, projections

and forward looking statements contained in this release.

Upcoming Event

Page 51: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

24

Earnings Release|1Q18

ATTACHMENT I

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. CONSOLIDATED BALANCE SHEET – ASSETS

Assets 3/31/2018 12/31/2017

Current Assets 2,712,584 3,735,779

Cash and cash equiv alents 716,144 1,930,070

Accounts receiv ables from clients 1,148,924 1,058,469

Inv entory 138,253 98,249

Receiv able on inv estments disposal 112,662 111,817

Restricted deposits 7,982 15,423

Renegotiation of hydrological risk to appropriate 26,064 26,064

Concession financial assets 254,636 301,904

Non current asset held for sale 53,561 5,569

Other current assets 254,358 188,214

Non Current Assets 16,223,993 15,832,734

Long Term Assets 2,868,150 2,826,648

Restricted deposits 243,534 231,489

Deposits in court 102,229 100,095

Renegotiation of hydrological risk to appropriate 138,435 144,950

Concession financial assets 2,282,197 2,245,463

Other non current assets 101,755 104,651

Investments 17,628 19,027

Property, Plant and Equipment 12,039,136 11,678,108

Intangible 1,299,079 1,308,951

Total 18,936,577 19,568,513

(In thousands of R$)

Page 52: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

25

Earnings Release|1Q18

ATTACHMENT II

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. CONSOLIDATED BALANCE SHEET – LIABILITIES

Liabilities 3/31/2018 12/31/2017

Current Liabilities 4,327,783 5,676,471

Suppliers 551,303 617,396

Div idends and interest on shareholder´s equity 7,439 1,300,516

Loans and financing 955,547 948,158

Debentures and promissory notes 2,176,643 2,127,760

Concessions payable 67,601 67,051

Tax and social contribution obligations 108,477 181,351

Other fiscal and regulatory obligations 100,195 93,668

Labor obligations 107,919 94,879

Prov ision 11,292 11,651

Obligations related to retirement benefits 30,683 30,683

Other current liabilities 210,684 203,358

Non Current Liabilities 7,285,608 7,057,317

Loans and financing 2,797,092 2,867,783

Debentures 822,069 812,715

Concessions payable 2,505,975 2,432,348

Prov ision 79,692 77,723

Obligations related to retirement benefits 281,038 280,971

Deferred income taxes and social contribution 558,688 507,905

Other non current liabilities 241,054 77,872

Shareholders' Equity 7,323,186 6,834,725

Share capital 2,829,056 2,829,056

Profit reserv es 3,610,616 3,600,738

Adjustment on fixed asset 387,500 400,800

Retained earnings 491,867 -

Non controlling interests 4,147 4,131

Total 18,936,577 19,568,513

(In thousands of R$)

Page 53: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

26

Earnings Release|1Q18

ATTACHMENT III

ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. CONSOLIDATED INCOME STATEMENT

(In thousands of R$) 1Q18 1Q17 Chg. %

Net Operational Revenue 1,868,853 1,605,912 16.4

Costs of Energy Sold and Services Provided (943,581) (826,352) 14.2

Electric power purchased for resale (429,682) (378,659) 13.5

Transactions in the short term market, including those conducted through the CCEE (58,683) (26,616) 120.5

Charges for the use of and connection to the electricity grid (111,650) (103,288) 8.1

Fuel expenses (22,320) (28,633) -22.0

Financial compensation for use of water resources (34,379) (35,192) -2.3

Personnel (50,302) (48,660) 3.4

Materials and third party serv ices (49,690) (40,900) 21.5

Depreciation and amortization (166,720) (147,572) 13.0

Rev ersals (accrual) of operating prov isions (34) 375 -109.1

Others (20,121) (17,207) 16.9

Gross Income 925,272 779,560 18.7

Operating Income (Expenses) (47,763) (43,797) 9.1

Selling expenses (3,863) (3,880) -0.4

General and administrativ e expenses (43,871) (40,676) 7.9

Other operating income, net (29) 759 -103.8

Result of corporate participations (1,933) (1,098) 0.0

Equity income/(loss) (1,933) (1,098) 76.0

Income Before Financial Result and Taxes 875,576 734,665 19.2

Net Financial Result (156,902) (71,628) 119.1

Financial income 24,848 62,994 -60.6

Financial expenses (181,750) (134,622) 35.0

Income Before Taxes 718,674 663,037 8.4

Income tax (165,242) (154,175) 7.2

Social contribution (64,097) (58,167) 10.2

Net Income for the Period 489,335 450,695 8.6

Number of Ordinary Shares 652,742,192 652,742,192

Net Income per Share 0.7497 0.6905 8.6

Page 54: ENGIE Brasil Energia - Consolidado 1T18 (Valores em R

27

Earnings Release|1Q18

ATTACHMENT IV ENGIE BRASIL ENERGIA S.A.

CONSOLIDATED STATEMENT OF CASH FLOW

(In thousands of R$) 1Q18 1Q17

Cash Flow from Operating Activities

Income before taxes on income 718,674 663,037

Adjustments to reconcile net income before taxes generated from operating cash flow:

Equity loss 1,933 1,098

Depreciation and amortization 169,061 149,730

Monetary v ariation 41,261 34,806

Interests 130,433 87,065

Remuneration of concession financial assets (84,814) -

Accrual (Rev ersal) of operating prov isions 92 (1,389)

Others 4,762 3

Adjusted Profit 981,402 934,350

Increase (reduction) in assets

Accounts receiv ables from clients (86,609) 19,160

Inv entory (50,431) (4,739)

Fiscal credits recov erable 216 (4,271)

Deposits in court and restricted deposits 5,858 (7,815)

Renegotiation of hydrological risk to appropriate 6,515 6,516

Refund of fuel purchases (61,940) (63,181)

Concession financial asset 95,348 -

Other assets (5,841) 12,423

Increase (reduction) in liabilities

Suppliers (113,861) (22,183)

Other fiscal and regulatory obligations 7,932 (1,037)

Obligations related to retirement benefits (6,899) (6,256)

Fuel to pay to the CDE

Other liabilities 16,358 24,433

Cash Generated from Operating Activities 788,048 887,400

Payment of interests on debt, net of hedge (50,889) (43,852)

Payment of income tax and social contribution (167,361) (110,317)

Net Cash from Operating Activities 700,857 733,231

Investments Activities (460,555) (375,271)

Capital increase at joint v entures (267) (1,747)

Acquisitions of inv estments (267) (1,747)

Used in fixed assets and intangibles (460,021) (371,777)

Financing Activities (1,454,228) (321,978)

Loans and financing contracted - 211,471

Payment of loans and financing, net of hedge (67,347) (69,005)

Payments of concessions payable (17,452) (17,007)

Payments of div idends and interest on shareholders' equity (1,356,539) (430,609)

Others (12,890) (16,828)

Increase (Decrease) in Cash and Cash Equivalents (1,213,926) 35,982

Reconciliation of Cash and Cash Equivalents

Opening balance 1,930,070 1,815,340

Closing balance 716,144 1,851,322

Increase (Decrease) in Cash and Cash Equivalents (1,213,926) 35,982

Transactions that do Not Affect Cash and Cash Equivalents

Capitalized interest and monetary v ariation 57,200 34,861

Supplier's of fixed assets and intangibles 44,305 39,961

Offsetting of income tax and social contribution 4,860 7,167

Non current asset held for sale (48,038) -