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  • 1. CINCIAS HUMANASE SUAS TECNOLOGIAS1 E Movimento dos Caras-PintadasDisponvel em: http://www1.folha.uol.com.brAcesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).O movimento representado na imagem, do incio dos anosde 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil.Nesse contexto, a juventude, movida por um forte senti-mento cvico,a) aliou-se aos partidos de oposio e organizou a cam- panha Diretas J.b) manifestou-se contra a corrupo e pressionou pela aprovao da Lei da Ficha Limpa.c) engajou-se nos protestos relmpago e utilizou a inter- net para agendar suas manifestaes.d) espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e prota- gonizou aes revolucionrias armadas.e) tornou-se porta-voz da sociedade e influenciou no processo de impeachment do ento presidente Collor.ResoluoO movimento dos caras-pintadas, representado naimagem, demonstra a insero da juventude urbanana vida poltica brasileira da poca, reivindicandouma ao efetiva das autoridades diante dasdenncias de corrupo no governo Collor. ENEM OUTUBRO/2011

2. 2B / D O brasileiro tem noo clara dos comportamentosticos e morais adequados, mas vive sob o espectro dacorrupo, revela pesquisa. Se o pas fosse resultado dospadres morais que as pessoas dizem aprovar, pareceriamais com a Escandinvia do que com o Bruzundanga(corrompida nao fictcia de Lima Barreto). FRAGA, P. Ningum inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 (adaptado).O distanciamento entre reconhecer e cumprir efetivamenteo que moral constituiu uma ambiguidade inerente ao humano,porque as normas morais soa) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utpicas.b) parmetros idealizados, cujo cumprimento destitudo de obrigao.c) amplas e vo alm da capacidade de o indivduo conseguir cumpri-las integralmente.d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei qual deve se submeter.e) cumpridas por aqueles que se dedicavam inteiramente a observar as normais jurdicas.ResoluoO texto publicado na Folha de S. Paulo intitula-seNingum inocente e se refere ambiguidadeinerente moralidade, indicando o evidentedistanciamento entre reconhecer e cumprir anorma moral. O princpio tico a norma moral resulta da idealizao do comportamento, ou seja, elepostula o comportamento ideal, aquele que corres-ponde ao que deveria ser. Ocorre que, no sendo lei a est a ambiguidade , o seu cumprimento no obrigatrio, como corretamente se afirma na alter-nativa b. A alternativa d tambm poderia ser dadacomo correta, pois as normas morais so efetivamentecriadas pelos homens e as leis so materializaes denormas e valores ticos aceitos pelo consenso, mas taisconsideraes no se encontram no texto nem decor-rem necessariamente dele.ENEM OUTUBRO/2011 3. 3 E No mundo rabe, pases governados h dcadas porregimes polticos centralizadores contabilizam metade dapopulao com menos de 30 anos; desses, 56%, tmacesso internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuroe diante da estagnao da economia, esses jovensincubam vrus sedentos por modernidade e democracia.Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos,vendedor de frutas, pe fogo no prprio corpo emprotesto por trabalho, justia e liberdade. Uma srie demanifestaes eclode na Tunsia e, como uma epidemia,o vrus libertrio comea a se espalhar pelos pasesvizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito,Hosni Mubarak. Sites e redes sociais como o Facebooke o Twitter ajudaram a mobilizar manifestantes do norteda frica a ilhas do Golfo Prsico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMA, L. A epidemia da Liberdade. Isto Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).Considerando os movimentos polticos mencionados notexto, o acesso internet permitiu aos jovens rabesa) reforar a atuao dos regimes polticos existentes.b) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.c) manter o distanciamento necessrio sua segurana.d) disseminar vrus capazes de destruir programas dos computadores.e) difundir ideias revolucionrias que mobilizaram a populao.ResoluoO acesso s redes imateriais possibilitou a rpidacirculao de informaes e isso implicou a disse-minao de ideias que contriburam para a arti-culao de movimentos contra regimes autoritrios,que, de um modo geral, no tiveram como controlarou reprimir essas aes.ENEM OUTUBRO/2011 4. 4 ETeixeira. W. et al Decifrando a Terra. So Paulo: Nacional. 2009 (adptado).O grfico relaciona diversas variveis ao processo deformao de solos. A interpretao dos dados mostra quea gua um dos importantes fatores de pedognese, poisnas reasa) de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos.b) tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas.c) de latitudes em torno de 30 ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que h maior umidade.d) tropicais a profundidade do solo menor, o que evidencia menor intemperismo qumico da gua sobre as rochas.e) de menor latitude ocorrem as maiores precipitaes, assim como a maior profundidade dos solos.ResoluoNum grfico que representa todo o espao geogrficodo polo ao Equador, aparece representada a relaoque existe entre elementos fsicos, como a tem-peratura, a precipitao e a evaporao potencial, e aprofundidade de desagregao da rocha. Nota-se quea profundidade de desagregao aumenta na medidaem que se aproxima das reas equatoriais (menorlatitude), pois nessas regies ocorrem os ndicesmximos de precipitao e temperatura.ENEM OUTUBRO/2011 5. 5C O Centro-Oeste apresentou-se como extremamentereceptivo aos novos fenmenos da urbanizao, j que erapraticamente virgem, no possuindo infraestrutura demonta, nem outros investimentos fixos vindos dopassado. Pde, assim, receber uma infraestrutura nova,totalmente a servio de uma economia moderna.Santos, M. A Urbanizao Brasileira. So Paulo.EdUSP. 2005 (adaptado).O texto trata da ocupao de uma parcela do territriobrasileiro. O processo econmico diretamente associadoa essa ocupao foi o avano da(o)a) industrializao voltada para o setor de base.b) economia da borracha no sul da Amaznia.c) fronteira agropecuria que degradou parte do cerrado.d) explorao mineral na Chapada dos Guimares.e) extrativismo na regio pantaneira.ResoluoA expanso das fronteiras agrcolas brasileiras se deuem direo Regio Centro-Oeste, que passou acontar com melhor acesso a partir da criao deBraslia, incrementado pelo acesso rodovirio regio. Ao mesmo tempo em que destrua o Cerrado(j dizimado em cerca de 50% de sua rea original), aexpanso da agricultura se fazia com elevado grau demecanizao, bloqueando a possibilidade da utilizaode mo de obra. Assim, grande parte dos fluxosmigratrios que se dirigiam para a regio acabou porconcentrar-se nas cidades, intensificando a urba-nizao.ENEM OUTUBRO/2011 6. 6B A Floresta Amaznica, com toda a sua imensido, novai estar a para sempre. Foi preciso alcanar toda essataxa de desmatamento de quase 20 mil quilmetrosquadrados ao ano, na ltima dcada do sculo XX, paraque uma pequena parcela de brasileiros se desse conta deque o maior patrimnio natural do pas est sendo torrado.AB SABER, A. Amaznia: do discurso prxis.So Paulo. EdUSP, 1996.Um processo econmico que tem contribudo na atuali-dade para acelerar o problema ambiental descrito :a) Expanso do Projeto Grande Carajs, com incentivos chegada de novas empresas mineradoras.b) Difuso do cultivo da soja com a implantao de monoculturas mecanizadas.c) Construo da rodovia Transamaznica, com o objetivo de interligar a regio Norte ao restante do pas.d) Criao de reas extrativistas do ltex das seringueiras para os chamados povos da floresta.e) Ampliao do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estran- geiras.ResoluoPrincipalmente nas pores perifricas do DomnioAmaznico, sobretudo nas reas de transio para oDomnio dos Cerrados, a expanso da agropecuriacomercial soja e gado bovino a responsvel peladestruio da cobertura vegetal. Importante des-tacar que essa destruio no se deve exausto dosrecursos locais, mas devida queima da coberturavegetal do ambiente natural para a implantao depastagens ou de culturas que empregam relativamentepouca mo de obra e oneram demasiadamente o meioambiente, reduzindo a biodiversidade. ENEM OUTUBRO/2011 7. 7 DDisponvel em http://www-ta-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul 2010.A imagem retrata a araucria, rvore que faz parte de umimportante bioma brasileiro que, no entanto, j foibastante degradado pela ocupao humana. Uma dasformas de interveno humana relacionada degradaodesse bioma foia) o avano do extrativismo de minerais metlicos voltados para a exportao na regio Sudeste.b) a contnua ocupao agrcola intensiva de gros na regio Centro-Oeste do Brasil.c) o processo de desmatamento motivado pela expanso da atividade canavieira no Nordeste brasileiro.d) o avano da indstria de papel e celulose a partir da explorao da maneira, extrada principalmente no Sul do Brasil.e) o adensamento do processo de favelizao sobre reas da Serra do Mar na regio Sudeste.ResoluoA devastao da Mata de Araucria, formaohomognea, aciculifoliada, aberta, caracterstica doPlanalto subtropical da poro meridional do Brasil,ocorreu por conta da explorao da madeira molepara abastecer a indstria de papel e celulose.ENEM OUTUBRO/2011 8. 8 D O fenmeno de ilha de calor o exemplo maismarcante da modificao das condies iniciais do climapelo processo de urbanizao, caracterizado pela modi-ficao do solo e pelo calor antropognico, o qual incluitodas as atividades humanas inerentes sua vida nacidade.BARBOSA. R. V. R. reas verdes e qualidade trmica emambientes urbanos. estudo em microclimas em Macei. SoPaulo. EdUSP. 2005.O texto exemplifica uma importante alteraosocioambiental, comum aos centros urbanos. Amaximizao desse fenmeno ocorrea) pela reconstruo dos leitos originais dos cursos dgua antes canalizados.b) pela recomposio de reas verdes nas reas centrais dos centros urbanos.c) pelo uso de materais com alta capacidade de reflexo no topo dos edifcios.d) pelo processo de impermeabilizao do solo nas reas centrais das cidades.e) pela construo de vias expressas e gerenciamento de trfego terrestre.ResoluoA ilha de calor ocorre quando as reas centrais dascidades assistem a uma elevao das temperaturas emfuno da ausncia de reas verdes, da reflexo docalor nas paredes das edificaes (que retm o calor)e da impermeabilizao do solo, na qual elementoscomo cimento e demais coberturas refletem o calorpara a atmosfera. ENEM OUTUBRO/2011 9. 9 A Como os combustveis energticos, as tecnologias dainformao so, hoje em dia, indispensveis em todos ossetores econmicos. Atravs delas, um maior nmero deprodutores capaz de inovar e a obsolescncia de bens eservios se acelera. Longe de estender a vida til dosequipamentos e a sua capacidade de reparao, o ciclo devida desses produtos diminui, resultando em maiornecessidade de matria-prima para a fabricao de novos.GROSSARD. C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, n.o 36. 2010 (adaptado)A postura consumista de nossa sociedade indica acrescente produo de lixo, principalmente nas reasurbanas, o que, associado a modos incorretos dedeposio,a) provoca a contaminao do solo e do lenol fretico, ocasionando assim graves problemas socioambientais, que se adensaro com a continuidade da cultura do consumo desenfreado.b) produz efeitos perversos nos ecossistemas, que so sanados por cadeias de organismos decompositores que assumem o papel de eliminadores dos resduos depositados em lixes.c) multiplica o nmero de lixes a cu aberto, considerados atualmente a ferramenta capaz de resolver de forma simplificada e barata o problema de deposio de resduos nas grandes cidades.d) estimula o empreendedorismo social, visto que um grande nmero de pessoas, os catadores, tm livre acesso aos lixes, sendo assim includos na cadeia produtiva dos resduos tecnolgicos.e) possibilita a ampliao da quantidade de rejeitos que podem ser destinados a associaes e cooperativas de catadores de materiais reciclveis, financiados por instituies da sociedade civil ou pelo poder pblico.ResoluoH uma relao direta entre o padro de consumo e agerao de lixo; este, como subproduto das relaesde mercado, avoluma-se, cada vez mais, nos grandescentros urbanos. A ampliao de lixes (depsitos delixo a cu aberto) inutiliza o solo, consolida uma reade disseminao de gases-estufa (e outros gases t-xicos) e de proliferao de vetores de doenas, alm degerar poluio dos recursos hdricos atingidos pelochorume. ENEM OUTUBRO/2011 10. 10B O professor Paulo Saldiva pedala 6 quilmetros em 22minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foiatingido por um carro. Mesmo assim, vtima diria dotrnsito de So Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta,seus pulmes so envenenados com 3,3 microgramas depoluio particulada poeira, fumaa, fuligem, partculasde metal em suspenso, sulfatos, nitratos, carbono, com-postos orgnicos e outras substncias nocivas.Escobar, H. Sem Ar. O Estado de So Paulo. Ago. 2008.A populao de uma metrpole brasileira que vive nasmesmas condies socioambientais das do professorcitado no texto apresentar uma tendncia dea) ampliao da taxa de fecundidade.b) diminuio da expectativa de vida.c) elevao do crescimento vegetativo.d) aumento na participao relativa de idosos.e) reduo na proporo de jovens na sociedade.ResoluoA qualidade de vida nas reas urbanas tende adiminuir por causa do aumento da poluio. Mesmocom a adoo de hbitos saudveis, a reduo dasreas verdes, as dificuldades de circulao decorrentesda verticalizao etc. no compensam o aumento dasemisses, decorrentes do aumento da frota de veculosautomotores. ENEM OUTUBRO/2011 11. 11 A SobradinhoO homem chega, j desfaz a natureza Tira gente, pe represa, diz que tudo vai mudarO So Francisco l pra cima da BahiaDiz que dia menos dia vai subir bem devagarE passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Serto ia alagarS E GUARABYRA. Disco Piro de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado).O trecho da msica faz referncia a uma importante obrana regio do rio So Francisco. Uma consequnciasocioespacial dessa construo foia) a migrao forada da populao ribeirinha.b) o rebaixamento do nvel do lenol fretico local.c) a preservao da memria histrica da regio.d) a ampliao das reas de clima rido.e) a reduo das rea de agricultura irrigada.ResoluoA formao do lago de Sobradinho alagou uma poroconsidervel da rea do Serto nordestino e obrigouparcela da populao a emigrar. Parte foi assentadas margens deste novo lago, enquanto outrosdeslocaram-se para as cidades. ENEM OUTUBRO/2011 12. 12A Uma empresa norte-americana de bioenergia estexpandindo suas operaes para o Brasil para explorar omercado de pinho manso. Com sede na Califrnia, aempresa desenvolveu sementes hbridas de pinho manso,oleaginosa utilizada hoje na produo de biodesel e dequerosene de aviao.Magossi. E. O Estado de So Paulo.19 maio 2011 (adaptado)A partir do texto, a melhoria agronmica das sementes depinho manso abre para o Brasil a oportunidadeeconmica dea) ampiar as regies produtoras pela adaptao do cultivo a diferentes condies climticas.b) beneficiar os pequenos produtores camponeses de leo pela venda direta ao varejo.c) abandonar a energia automotiva derivada do petrleo em favor de fontes alternativas.d) baratear cultivos alimentares substitudos pelas cul- turas energticas de valor econmico superior.e) reduzir o impacto ambiental pela no emisso de gases do efeito estufa para a atmosfera.ResoluoA adaptao do pinho manso a diversos tipos declima um exemplo da atuao da bioengenharia noaumento da capacidade produtiva. A adaptao dopinho abrir novas perspectivas para a produoeconmica do Brasil, com possibilidades de inves-timento no setor de biocombustveis. Tal processo jocorre com outras espcies vegetais, como a soja e ocaf. ENEM OUTUBRO/2011 13. 13E Um dos principais objetivos de se dar continuidade spesquisas em eroso dos solos o de procurar resolver osproblemas oriundos desse processo, que, em ltimaanlise, geram uma srie de impactos ambientais. Almdisso, para a adoo de tcnicas de conservao dos solos, preciso conhecer como a gua executa seu trabalho deremoo, transporte e deposio de sedimentos. A erosocausa, quase sempre, uma srie de problemas ambientais,em nvel local ou at mesmo em grandes reas. GUERRA. A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: Guerra. A J. T. Cunha, S. B. Geomorfologia: uma atualizao de bases e conceitos.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2007 (adaptado).A preservao do solo, principalmente em reas de en-costas, pode ser uma soluo para evitar catstrofes emfuno da intensidade de fluxo hdrico. A prtica humanaque segue no caminho contrrio a essa soluo a) a arao.b) o terraceamento.c) o pousio.d) a drenagem.e) o desmatamento.ResoluoCom o desmatamento, a atividade humana desprotegeo solo, j que as formaes vegetais retm a gua nascopas, e as razes, alm da reteno da gua, agregamo solo, mantendo-o coeso. O desmatamento, feitoprincipalmente junto a encostas, expe as reas maisfrgeis, intensificando a eroso. ENEM OUTUBRO/2011 14. 14 A Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo chuva cida,descrevendo precipitaes cidas em Manchester aps aRevoluo Industrial. Trata-se do acmulo demasiado dedixido de carbono e enxofre na atmosfera que, ao reagiremcom compostos dessa camada, formam gotculas de chuvacida e partculas de aerossis. A chuva cida nonecessariamente ocorre no local poluidor, pois tais poluentes,ao serem lanados na atmosfera, so levados pelos ventos,podendo provocar a reao em regies distantes. A gua deforma pura apresenta pH 7, e, ao contatar agentes poluidores,reage modificando seu pH para 5,6 e at menos que isso, o queprovoca reaes, deixando consequncias.Disponvel em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado).O texto aponta para um fenmeno atmosfrico causadorde graves problemas ao meio ambiente: a chuva cida(pluviosidade com pH baixo). Esse fenmeno tem comoconsequnciaa) a corroso de metais, pinturas, monumentos histricos, destruio da cobertura vegetal e acidificao dos lagos.b) a diminuio do aquecimento global, j que esse tipo de chuva retira poluentes da atmosfera.c) a destruio da fauna e da flora, e reduo dos recursos hdricos, com o assoreamento dos rios.d) as enchentes, que atrapalham a vida do cidado urbano, corroendo, em curto prazo, automveis e fios de cobre da rede eltrica.e) a degradao da terra nas regies semiridas, loca- lizadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso pas.ResoluoA acidez da chuva, ou das precipitaes de um modogeral, natural; no entanto, as emisses, princi-palmente as industriais e as de origem veicular, soagravantes do fenmeno, aumentando sobremaneira aacidez dessas precipitaes.ENEM OUTUBRO/2011 15. 15B Cadeia agroindustrial integrada ao supermercadoSILVA, E. S. Circuito espacial de produo e comercializaoda produo familiar de tomate no municpio de So Jos deUba (RJ). In: RIBEIRO, M. A.; MARAFON, G. J. (orgs.) Ametrpole e o interior fluminense: simetrias e assimetriasgeogrficas. Rio de Janeiro. Gramma, 2009 (adaptado).O organograma apresenta os diversos atores que integramuma cadeia agroindustrial e a intensa relao entre ossetores primrio, secundrio e tercirio. Nesse sentido, adisposio dos atores na cadeia agroindustrial demonstraa) a autonomia do setor primrio.b) a importncia do setor financeiro.c) o distanciamento entre campo e cidade.d) a subordinao da indstria agricultura.e) a horizontalidade das relaes produtivas.ResoluoA produo agroindustrial, como a produo de ummodo geral, subordina-se, em cadeia, ao setorfinanceiro, segmento do ramo tercirio da economia.Essa subordinao ilustra a subordinao da pro-duo agropecuria ao meio urbano, que, alm defornecer insumos industriais crticos produo,determina/orienta a produo no campo. ENEM OUTUBRO/2011 16. 16 C Na dcada de 1990, os movimentos sociais camponeses e asONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos.Na sociedade brasileira, a ao dos movimentos sociais vemconstruindo lentamente um conjunto de prticas democrticasno interior das escolas, das comunidades, dos gruposorganizados e na interface da sociedade civil com o Estado. Odilogo, o confronto e o conflito tm sido os motores noprocesso de construo democrtica.SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contempo-rneo: participao e possibilidade das prticas democrticas.Disponvel em: http://www.ces.oe.pl. Acesso em: 30 abr 2010(adaptado).Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem parao processo de construo democrtica, porquea) determinam o papel do Estado nas transformaes socioeconmicas.b) aumentam o clima de tenso social na sociedade civil.c) pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.d) privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.e) propiciam a adoo de valores ticos pelos rgos do Estado.ResoluoAs ONGs Organizaes No Governamentais tambm conhecidas como Terceiro setor, agrupamagentes sociais que no so integralmente repre-sentados pelas instituies governamentais.ENEM OUTUBRO/2011 17. 17 DArt. 92. So excludos de votar nas Assembleias Paroquiais.I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais no secompreendam os casados, e Oficiais Militares, que foremmaiores de vinte e um anos, os Bacharis Formados eClrigos de Ordens Sacras.IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidadeclaustral.V. Os que no tiverem de renda lquida anual cem mil ris porbens de raiz, indstria, comrcio ou empregos. Constituio Poltica do Imprio do Brasil (1824)Disponvel em: http://legislacao.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado)A legislao espelha os conflitos polticos e sociais docontexto histrico de sua formulao. A Constituio de1824 regulamentou o direito de voto dos cidados bra-sileiros com o objetivo de garantira) o fim da inspirao liberal sobre a estrutura polticabrasileira.b) a ampliao do direito de voto para maioria dosbrasileiros nascidos livres.c) a concentrao de poderes na regio produtora de caf,o Sudeste brasileiro.d) o controle do poder poltico nas mos dos grandesproprietrios e comerciantes.e) a diminuio da interferncia da Igreja Catlica nasdecises poltico-administrativas.ResoluoEmbora a Constituio de 1824 tenha sido outorgadapor D. Pedro I, seu esprito no poderia contrariar arealidade poltico-social do Pas. Isso explica, quandode sua organizao como Estado independente, asdisposies restritivas transcritas no enunciado,visando assegurar o controle das classes dominantessobre a vida poltico-administrativa do Brasil Imprio. ENEM OUTUBRO/2011 18. 18E Completamente analfabeto, ou quase, sem assistnciamdica, no lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita aver as figuras, o trabalhador rural, a no ser em casosespordicos, tem o patro na conta de benfeitor. No planopoltico, ele luta com o coronel e pelo coronel. A esto osvotos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossaorganizao econmica rural. LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto.So Paulo: Alfa-mega, 1976 (adaptado)O coronelismo, fenmeno poltico da Primeira Repblica(1889-1930), tinha como uma de suas principais carac-tersticas o controle do voto, o que limitava, portanto, oexerccio da cidadania. Nesse perodo, esta prtica estavavinculada a uma estrutura sociala) igualitria, com um nvel satisfatrio de distribuio da renda.b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.c) tradicional, com a manuteno da escravido nos engenhos como forma produtiva tpica.d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opresso mantido pelo exrcito e polcia.e) agrria, marcada pela concentrao da terra e do poder poltico local e regional.ResoluoO coronelismo (ou mandonismo), embora aindatenha resqucios no Brasil de hoje, predominou naPrimeira Repblica, quando o perfil das camadaspopulares era essencialmente rural. Suas razesremontam ao latifndio patriarcal da poca Coloniale traduzem a submisso do campesinato da poca aopoder econmico, social e poltico dos grandesproprietrios. ENEM OUTUBRO/2011 19. 19 C Estamos testemunhando o reverso da tendncia histrica daassalariao do trabalho e socializao da produo, que foi acaracterstica predominante da era industrial. A novaorganizao social e econmica baseada nas tecnologias dainformao visa a administrao descentralizadora, trabalhoindividualizante e mercados personalizados. As novas tecno-logias da informao possibilitam, ao mesmo tempo, a des-centralizao das tarefas e sua coordenao em rede interativade comunicao em tempo real, seja entre continentes, sejaentre os andares do mesmo edifcio.CASTELLS, M. A sociedade em rede. So Paulo: Paz e Terra,2006 (adaptado)No contexto descrito, as sociedades vivenciam mudanasconstantes nas ferramentas de comunicao que afetamos processos produtivos nas empresas. Na esfera dotrabalho, tais mudanas tm provocadoa) o aprofundamento dos vnculos dos operrios com as linhas de montagem sob influncia dos modelos orientais de gesto.b) o aumento das formas de teletrabalho como soluo de larga escala para o problema do desemprego crnico.c) o avano do trabalho flexvel e da terceirizao como respostas s demandas por inovao e com vistas mobilidade dos investimentos.d) a autonomizao crescente das mquinas e computa- dores em substituio ao trabalho dos especialistas tcnicos e gestores.e) o fortalecimento do dilogo entre operrios, gerentes, executivos e clientes com a garantia de harmonizao das relaes de trabalho.ResoluoO desenvolvimento das redes imateriais possibilitou aseparao entre a gerncia e a produo. Com a maiorceleridade dos meios de comunicao, tornaram-semais eficazes as aes de controle da produo, mesmoquando esta se dissemina no espao.ENEM OUTUBRO/2011 20. 20 E GOMES, A. et al. A Repblica no Brasil.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.A anlise da tabela permite identificar um intervalo detempo no qual uma alterao na proporo de eleitoresinscritos resultou de uma luta histrica de setores dasociedade brasileira. O intervalo de tempo e a conquistaesto associados, respectivamente, ema) 1940-1950 direito de voto para os ex-escravos.b) 1950-1960 fim do voto secreto.c) 1960-1970 direito de voto para as mulheres.d) 1970-1980 fim do voto obrigatrio.e) 1980-1996 direito de voto para os analfabetos.ResoluoA Constituio promulgada em 1988 (apelidadaConstituio Cidad) ampliou os limites tradicio-nais da democracia brasileira ao estender o direito devoto, em carter facultativo, aos analfabetos e aosmenores de idade a partir de 16 anos.ENEM OUTUBRO/2011 21. 21 D difcil encontrar um texto sobre a Proclamao daRepblica no Brasil que no cite a afirmao de Aristides Lobo,no Dirio Popular de So Paulo, de que o povo assistiu quilobestializado. Essa verso foi relida pelos enaltecedores daRevoluo de 1930, que no descuidaram da formarepublicana, mas realaram a excluso social, o militarismo eo estrangeirismo da frmula implantada em 1869, isto porqueo Brasil brasileiro teria nascido em 1930. MELLO, M. T. C. A repblica consentida:cultura democrtida e cientfica no final do Imprio.Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).O texto defende que a consolidao de uma determinadamemria sobre a Proclamao da Repblica no Brasilteve, na Revoluo de 1930, um de seus momentos maisimportantes. Os defensores da Revoluo de 1930 procu-raram construir uma viso negativa para os eventos de1889, porque esta era uma maneira dea) valorizar as propostas polticas democrticas e liberais vitoriosas.b) resgatar simbolicamente as figuras polticas ligadas Monarquia.c) criticar a poltica educacional adotada durante a Repblica Velha.d) legitimar a ordem poltica inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.e) destacar a ampla participao popular obtida no processo da Proclamao.ResoluoA Revoluo de 1930, apesar de promovida por gru-pos oligrquicos opositores do governo de WashingtonLus, afirmava defender as propostas da AlianaLiberal, recm-derrotada nas urnas; ou seja, diziaatender as aspiraes populares e de setores mdios(nos quais se incluam os tenentes), defendendo umBrasil modernizado que acabasse com os vcios daRepblica dos Coronis. ENEM OUTUBRO/2011 22. 22C At que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, asoligarquias paulista e mineira dominaram a cena polticanacional na Primeira Repblica? A unio de ambas foi um traofundamental, mas que no conta toda a histria do perodo. Aunio foi feita com a preponderncia de uma ou de outra dasduas fraes. Com o tempo, surgiram as discusses e umgrande desacerto final. FAUSTO, B. Histria do Brasil.So Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado). A imagem de um bem-sucedido acordo caf com leite entreSo Paulo e Minas, um acordo de alternncia de presidnciaentre os dois estados, no passa de uma idealizaco de umprocesso muito mais catico e cheio de conflitos. Profundasdivergncias polticas colocavam-nos em confronto por causade diferentes graus de envolvimento no comrcio exterior. TOPIK, S. A presena do estado na economia poltica do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).Para a caracterizao do processo poltico durante aPrimeira Repblica, utiliza-se com frequncia a expressoPoltica do Caf com Leite. No entanto, os textos apre-sentam a seguinte ressalva a sua utilizao:a) A riqueza gerada pelo caf dava oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos presidncia, sem necessidade de alianas.b) As divises polticas internas de cada estado da fede- rao invalidavam o uso do conceito de aliana entre estados para este perodo.c) As disputas polticas do perodo contradiziam a suposta estabilidade da aliana entre mineiros e paulistas.d) A centralizao do poder no executivo federal impedia a formao de uma aliana duradoura entre as oligar- quias.e) A diversificao da produo e a preocupao com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.ResoluoA questo se baseia em textos que revelam as disputaspolticas entre a oligarquia paulista e a mineira,quando afirmam: com o tempo, surgiram as discus-ses e um grande desacerto final e profundasdivergncias polticas colocavam-nas em confrontopor causa de diferentes graus de envolvimento nocomrcio exterior. ENEM OUTUBRO/2011 23. 23 A O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente oslimites dos poderes tcnico-cientficos da humanidade e asmarchas--r que a natureza nos pode reservar. evidenteque uma gesto mais coletiva se impe para orientar as cinciase as tcnicas em direo a finalidades mais humanas.GUATTARI, F. As trs ecologias. So Paulo. Papirus, 1995(adaptado).O texto trata do aparato tcnico-cientfico e suasconsequncias para a humanidade, propondo que essedesenvolvimentoa) defina seus projetos a partir dos interesses coletivos.b) guie-se por interesses econmicos, prescritos pela lgica do mercado.c) priorize a evoluo da tecnologia, se apropriando da natureza.d) promova a separao entre natureza e sociedade tecnolgica.e) tenha gesto prpria, com o objetivo de melhor apropriao da natureza.ResoluoAcidentes como o de Chernobyl indicam a necessidadede conjugar interesses econmicos, aplicao detcnicas e demandas sociais. ENEM OUTUBRO/2011 24. 24 C A introduo de novas tecnologias desencadeou uma sriede efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e suaorganizao. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuiodo trabalho necessrio que se traduz na economia lquida dotempo de trabalho, uma vez que, com a presena da automaomicroeletrnica, comeou a ocorrer a diminuio dos coletivosoperrios e uma mudana na organizao dos processos detrabalho.Revista Eletrnica de Geografia Y Cincias Sociales.Universidad de Barcelona. N. 170(9). 1 ago, 2004.A utilizao de novas tecnologias tem causado inmerasalteraes no mundo do trabalho. Essas mudanas soobservadas em um modelo de produo caracterizadoa) pelo uso intensivo do trabalho manual para desen- volver produtos autnticos e personalizados.b) pelo ingresso tardio das mulheres no mercado de trabalho no setor industrial.c) pela participao ativa das empresas e dos prprios trabalhadores no processo de qualificao laboral.d) pelo aumento na oferta de vagas para trabalhadores especializados em funes repetitivas.e) pela manuteno de estoques de larga escala em funo da alta produtividade.ResoluoO trabalho atual, em consonncia com a TerceiraRevoluo Industrial, baseia-se na qualificao dotrabalhador, ou seja, estimula-se a formao deengenheiros, tcnicos etc. ENEM OUTUBRO/2011 25. 25B Embora o Brasil seja signatrio das convenes e tratadosinternacionais contra a tortura e tenha incorporado em seuordenamento jurdico uma lei tipificando o crime, ele continuaa ocorrer em larga escala. Mesmo que a lei que tipifica a torturaesteja vigente desde 1997, at o ano 2000 no se conhecenenhum caso de condenao de torturadores julgado em ltimainstncia, embora tenham sido registrados nesse perodocentenas de casos, alm de numerosos outros presumveis masno registrados.Disponvel em: http://www.dhnet.org.br. Acesso em: 16 jun 2010 (adaptado)O texto destaca a questo da tortura no pas, apontandoquea) a justia brasileira, por meio de tratados e leis, tem conseguido inibir e, inclusive, extinguir a prtica da tortura.b) a existncia da lei no basta como garantia de justia para as vtimas e testemunhas dos casos de tortura.c) as denncias annimas dificultam a ao da justia, impedindo que torturadores sejam reconhecidos e identificados pelo crime cometido.d) a falta de registro da tortura por parte das autoridades policiais, em razo do desconhecimento da tortura como crime, legitima a impunidade.e) a justia tem esbarrado na precria existncia de jurisprudncia a respeito da tortura, o que a impede de atuar nesses casos.ResoluoO texto toca no problema da impunidade. Houveregistros de casos de tortura tipificadas por lei, porm,como no se conhece nenhum caso de condenao detorturadores julgados em ltima instncia, conclui-seque a existncia da lei no basta para assegurar ajustia, como se afirma na alternativa correta.ENEM OUTUBRO/2011 26. 26 B Texto I A ao democrtica consiste em todos tomarem parte doprocesso decisrio sobre aquilo que ter consequncias na vidade toda a coletividade. GALLO, S. et al. tica e Cidadania. Caminhos da Filosofia.Campinas: Papirus, 1997 (adaptado)Texto II necessrio que haja liberdade de expresso, fiscalizaosobre rgos governamentais e acesso por parte da populaos informaes trazidas a pblico pela imprensa.Disponvel em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr 2010.Partindo da perspectiva de democracia apresentada noTexto I, os meios de comunicao, de acordo com o TextoII, assumem um papel relevante na sociedade pora) orientarem os cidados na compra dos bensnecessrios sua sobrevivncia e bem-estar.b) fornecerem informaes que fomentam o debatepoltico na esfera pblica.c) apresentarem aos cidados a verso oficial dos fatos.d) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante paraconscientizao poltica.e) promoverem a unidade cultural, por meio das transmis-ses esportivas.ResoluoAmbos os textos focalizam a necessidade do livrecurso da informao como esteio do Estadodemocrtico. Os meios de comunicao tm, portanto,de ser livres para cumprir seu papel assegurador dademocracia.ENEM OUTUBRO/2011 27. 27 CFoto de Milito, So Paulo, 1879. ALENCASTRO, L. F. (org.). Histria da vida privada no Brasil. Imprio a corte e a modernidade nacional.So Paulo: Cia. das Letras, 1997.Que aspecto histrico da escravido no Brasil do sc. XIXpode ser identificado a partir da anlise do vesturio docasal retratado acima?a) O uso de trajes simples indica a rpida incorporao dos ex-escravos ao mundo do trabalho urbano.b) A presena de acessrios como chapu e sombrinha aponta para a manuteno de elementos culturais de origem africana.c) O uso de sapatos um importante elemento de diferen- ciao social entre negros libertos ou em melhores condies na ordem escravocrata.d) A utilizao do palet e do vestido demonstra a tentativa de assimilao de um estilo europeu como forma de distino em relao aos brasileiros.e) A adoo de roupas prprias para o trabalho domstico tinha como finalidade demarcar as fronteiras da excluso social naquele contexto.ResoluoA alternativa foi escolhida por eliminao porque,alm de exigir do examinando um conhecimentopontual de nossa histria social, concentra-se em umapea da indumentria (os sapatos) que sequer sedestaca na foto. Ademais, o termo vesturio presen-te no enunciado induz a interpretar de forma maisabrangente aquilo que o examinador estaria exigindo.ENEM OUTUBRO/2011 28. 28C Um volume imenso de pesquisas tem sido produzidopara tentar avaliar os efeitos dos programas de televiso.A maioria desses estudos diz respeito s crianas o que bastante compreensvel pela quantidade de tempo queelas passam em frente ao aparelho e pelas possveisimplicaes desse comportamento para a socializao.Dois dos tpicos mais pesquisados so o impacto dateleviso no mbito do crime e da violncia e a naturezadas notcias exibidas na televiso.GIDDENS. A Sociologia. Porto Alegre: Artmed. 2005.O texto indica que existe uma significativa produocientfica sobre os impactos socioculturais da televisona vida do ser humano. E as crianas, em particular, soas mais vulnerveis a essas influncias, porquea) codificam informaes transmitidas nos programas infantis por meio da observao.b) adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interao social.c) interiorizam padres de comportamento e papis sociais com menor viso crtica.d) observam formas de convivncia social baseadas na tolerncia e no respeito.e) apreendem modelos de sociedade pautados na observncia das leis.ResoluoAs crianas no respondem por seus atos, possuemmenor senso crtico e so, portanto, mais vulnerveiss influncias dos programas de televiso. Em muitospases, por exemplo, est proibido o direcionamentoda publicidade ao pblico infantil, pois as crianas notm condies de decidir sobre suas necessidades deconsumo. ENEM OUTUBRO/2011 29. 29D Subindo morros, margeando crregos ou penduradasem palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de umtero dos municpios do pas, abrigando mais de 10milhes de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileirode Geografia e Estaststica (IBGE). MARTINS, A. R. A favela como um espao da cidade.Disponvel em: http://www.revistaescola.abril.com.br Acesso em: 31 jul. 2010.A situao das favelas no pas reporta a graves problemasde desordenamento territorial. Nesse sentido, umacaracterstica comum a esses espaos tem sidoa) o planejamento para a implantaco de infraestruturas urbanas necessrias para atender as necessidades bsicas dos moradores.b) a organizao de associaes de moradores interes- sadas na melhoria do espao urbano e financiadas pelo poder pblico.c) a presena de aes referentes educao ambiental com consequente preservao dos espaos naturais circundantes.d) a ocupao de reas de risco suscetveis a enchentes ou desmoronamentos com consequentes perdas mate- riais e humanas.e) o isolamento socioeconmico dos moradores ocupan- tes desses espaos com a resultante multiplicao de polticas que tentam reverter esse quadro.ResoluoO processo de favelizao, que ocorreu em associaocom o processo de urbanizao tardia e desordenadado Pas, promoveu a ocupao irregular de reas derisco, desprovidas de infraestrutura. ENEM OUTUBRO/2011 30. 30 A Em geral, os nossos tupinamb ficam bem admirados ao veros franceses e os outros dos pases longnquos terem tantotrabalho para buscar o seu arabot, isto , pau-brasil. Houveuma vez um ancio da tribo que me fez esta pergunta: Por quevindes vs outros, mairs e pers (franceses e portugueses),buscar lenha de to longe para vos aquecer? No tendesmadeira em vossa terra?LRY, J. Viagem Terra do Brasil. In: FERNANDES, F.Mudanas Sociais no Brasil. So Paulo: Difel, 1974.O viajante francs Jean de Lry (1534-1611) reproduz umdilogo travado, em 1557, com um ancio tupinamb, oqual demonstra uma diferena entre a sociedade europeiae a indgena no sentidoa) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais.b) da preocupao com a preservao dos recursos ambientais.c) do interesse de ambas em uma explorao comercial mais lucrativa do pau-brasil.d) da curiosidade, reverncia e abertura cultural recprocas.e) da preocupao com o armazenamento de madeira para os perodos de inverno.ResoluoMera interpretao de texto, sintetizando as diferen-as entre as culturas indgena e europeia na destinaopor elas dada ao pau-brasil: simplesmente lenha, paraa primeira; matria-prima (utilizada na tinturaria)comercializvel, para a segunda. ENEM OUTUBRO/2011 31. 31A O acar e suas tcnicas de produo foram levados Europa pelos rabes no sculo VIII, durante a Idade Mdia, masfoi principalmente a partir das Cruzadas (sculos XI e XIII) quea sua procura foi aumentando. Nessa poca passou a serimportado do Oriente Mdio e produzido em pequena escalano sul da Itlia, mas continuou a ser um produto de luxo,extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesascasadoiras. CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil(1681-1716). So Paulo: Atual, 1996.Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, oacar foi o produto escolhido por Portugal para darincio colonizao brasileira, em virtude dea) o lucro obtido com o seu comrcio ser muito vantajoso.b) os rabes serem aliados histricos dos portugueses.c) a mo de obra necessria para o cultivo ser insuficiente.d) as feitorias africanas facilitarem a comercializao desse produto.e) os nativos da Amrica dominarem uma tcnica de cultivo semelhante.ResoluoDevido ao fracasso do comrcio de especiarias,tornado evidente por volta de 1530, a CoroaPortuguesa decidiu iniciar a colonizao do Brasil,com base na grande lavoura de exportao (fator defixao de colonos no territrio brasileiro, facilitandoa defesa contra eventuais ataques estrangeiros).Optou-se pelo cultivo da cana-de-acar porque oproduto resultante alcanaria preos vantajosos nosmercados europeus. Alm disso, Portugal j dominavaas tcnicas do plantio de cana e da produo deacar, j praticados nos Aores, Madeira e CaboVerde. ENEM OUTUBRO/2011 32. 32E A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currculo dosestabelecimentos de ensino fundamental e mdio, oficiais eparticulares, a obrigatoriedade do ensino sobre Histria eCultura Afro-Brasileira e determina que o contedo progra-mtico incluir o estudo da Histria da frica e dos africanos,a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negrona formao da sociedade nacional, resgatando a contribuiodo povo negro nas reas social, econmica e poltica pertinentes Histria do Brasil, alm de instituir, no calendrio escolar, odia 20 de novembro como data comemorativa do Dia daConscincia Negra.Disponvel em: http://www.planalto.gov.brAcesso em: 27 jul 2010 (adaptado).A referida lei representa um avano no s para a edu-cao nacional, mas tambm para a sociedade brasileira,porquea) legitima o ensino das cincias humanas nas escolas.b) divulga conhecimentos para a populao afro- brasileira.c) refora a concepo etnocntrica sobre a frica e sua cultura.d) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso educao.e) impulsiona o reconhecimento da pluralidade tnico- racial do pas.Resoluo A Nova Repblica Brasileira, iniciada em 1985, vemvivenciando movimentos sociais variados, tendo comocaracterstica comum o esforo para promover aincluso de setores historicamente marginalizados. nesse contexto que se situa o movimento dos afro-descendentes, que tem como uma de suas conquistasmais emblemticas a Lei 10.639, de 2003, referida naquesto. Esse dispositivo legal, somado a outras aesafirmativas, tem contribudo para consolidar a ideiado pluralismo da sociedade brasileira.ENEM OUTUBRO/2011 33. 33 B Os trs tipos de poder representam trs diversos tipos demotivaes: no poder tradicional, o motivo da obedincia acrena na sacralidade da pessoa do soberano; no poder racional,o motivo da obedincia deriva da crena na racionalidade docomportamento conforme a lei; no poder carismtico, derivada crena nos dotes extraordinrios do chefe. BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da poltica. So Paulo: Paz e Terra. 1999 (adaptado)O texto apresenta trs tipos de poder que podem seridentificados em momentos histricos distintos. Identi-fique o perodo em que a obedincia esteve associadapredominantemente ao poder carismtico:a) Repblica Federalista Norte-Americana.b) Repblica Fascista Italiana no sculo XX.c) Monarquia Teocrtica do Egito Antigo.d) Monarquia Absoluta Francesa no sculo XVII.e) Monarquia Constitucional Brasileira no sculo XIX.ResoluoO fascismo (totalitarismo de direita) reconhecia expli-citamente o poder carismtico do lder, consubstan-ciando-o na frmula nazista do Fhrer Prinzip(Princpio do Lder) ou no mandamento mussolinia-no de Credere, Obedire, Combattere (Crer, Obedecer,Combater). Todavia no se pode deixar de lembrarque esse mesmo poder carismtico (denunciado porNikita Kruchev sob a designao de culto persona-lidade) esteve presente nos totalitarismos de esquer-da, com destaque para Stalin (Guia Genial dosPovos) e Mao Ts-tung (Grande Timoneiro), sobre-vivendo ainda nos regimes de Fidel Castro e de Kim Il-jong.Obs.: Tecnicamente, a questo no teria resposta, poiso poder carismtico fascista de Mussolini foi exer-cido em uma monarquia (rei: Vtor Manuel III) de1922 a 1943, sendo pouco provvel que o autorpretende-se restringir efmera Repblica SocialItaliana, chefiada por Mussolini de 1943 a 1945. ENEM OUTUBRO/2011 34. 34DSMITH, D. Atlas da Situao Mundial. So Paulo: Cia. Editora Nacional. 2007 (adaptado).Uma explicao de carter histrico para o percentual dareligio com maior nmero de adeptos declarados noBrasil foi a existncia, no passado colonial e monrquico,daa) incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos de outras religies.b) incorporao da ideia de liberdade religiosa na esfera pblica.c) permisso para o funcionamento de igrejas no crists.d) relao de integrao entre Estado e Igreja.e) influncia das religies de origem africana.ResoluoUm dos fatores que contriburam para consolidar oabsolutismo monrquico europeu, na Idade Moderna,foi a unio entre o Estado e a Igreja, no importandomuito ser esta ltima catlica romana, ortodoxa ouprotestante. Portugal pas catlico no constituuuma exceo. Da a enorme influncia da IgrejaRomana em nossa formao colonial e que se manteveno Brasil Imprio, apoiada em instituies como opadroado, o beneplcito e a oficializao do catolicis-mo. Foi somente a partir da Proclamao da Rep-blica (1889), com a liberdade de cultos e a laicizaodo Estado, que outras religies ganharam espao.Mesmo assim, conforme a tabela comprova, a religiocatlica ainda predominante no Brasil, ao menosnominalmente. ENEM OUTUBRO/2011 35. 35 DNo clima das ideias que se seguiram revolta de SoDomingos, o descobrimento de planos para um levante armadodos artfices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impactomuito especial; esses planos demonstravam aquilo que osbrancos conscientes tinham j comeado a compreender: asideias de igualdade social estavam a propagar-se numasociedade em que s um tero da populao era de brancos eiriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.MAXWELL, K. Condicionalismos da Independncia doBrasil. In: SILVA, M. N. (coord.) O Imprio luso-brasileiro,1750-1822. Lisboa: Estampa, 1966.O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e daspropostas das lideranas populares da Conjurao Baiana(1798) levaram setores da elite colonial brasileira e novasposturas diante das reivindicaes populares. No perododa Independncia, parte da elite participou ativamente doprocesso, no intuito dea) instalar um partido nacional, sob sua liderana, ga- rantindo participao controlada dos afro-brasileiros e inibindo novas rebelies de negros.b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebelies, garan- tindo o controle da situao.c) firmar alianas com as lideranas escravas, permitindo a promoo de mudanas exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertrio, o que terminaria por prejudicar seus interes- ses e seu projeto de nao.e) rebelar-se contra as representaes metropolitanas, isolando politicamente o Prncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.ResoluoOs processos de independncia nas Amricas, geral-mente foram conduzidos pelas elites locais (sendoexceo a rebelio popular de escravos e libertos noHaiti). O receio de subverso da ordem latifundiriae escravista fez com que as elites se unissem em tornoda construo de Estados que garantissem sua con-dio socioeconmica privilegiada.Isso ocorreu no apenas na Amrica Hispnica, mastambm no Brasil. ENEM OUTUBRO/2011 36. 36A Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidademedieval nascido talvez de um profundo sentimento deinsegurana, estava difundida no mundo rural, estava domesmo modo no meio urbano, pois que uma das caractersticasda cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha.DUBY, G. et al. Sculos XIV-XV in: ARIES, P: DUBY, G.Histria da vida privada da Europa Feudal Renascena.So Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).As prticas e os usos das muralhas sofreram importantesmudanas no final da Idade Mdia, quando elas assumi-ram a funo de pontos de passagem ou prticos. Esteprocesso est diretamente relacionado coma) o crescimento das atividades comerciais e urbanas.b) a migrao de camponeses e artesos.c) a expanso dos parques industriais e fabris.d) o aumento do nmero de castelos e feudos.e) a conteno das epidemias e doenas.ResoluoOriginalmente, as muralhas dos burgos medievaisdestinavam-se a sua defesa contra ataques externos,dada a extrema instabilidade da poca. Com o fortale-cimento do poder real e o aumento da segurana, nofim da Idade Mdia, as portas desses ncleos urbanospassaram a servir muito mais para controlar acirculao de mercadorias e a cobrana de taxas doque proteger a populao local.ENEM OUTUBRO/2011 37. 37D Os chineses no atrelam nenhuma condio paraefetuar investimentos nos pases africanos. Outro pontointeressante a venda e compra de grandes somas dereas, posteriormente cercadas. Por se tratar de pasesinstveis e com governos ainda no consolidados, teme-se que algumas naes da frica tornem-se literalmenteprotetorados. BRANCOLI. F. China e os novos investimentos na fricaneocolonialismo ou mudanas na arquitetura global? Disponvel em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr 2010 (adaptado)A presena econmica da China em vastas reas do globo uma realidade do sculo XXI. A partir do texto, como possvel caracterizar a relao econmica da China como continente africano?a) Pela presena de rgos econmicos internacionais como o Fundo Monetrio Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que restringem os investimentos chineses, uma vez que estes no se preocupam com a preservao do meio ambiente.b) Pela ao de ONGs (Organizaes No Governamen- tais) que limitam os investimentos estatais chineses, uma vez que estes se mostram desinteressados em relao aos problemas sociais africanos.c) Pela aliana com os capitais e investimentos diretos realizados pelos pases ocidentais, promovendo o crescimento econmico de algumas regies desse continente.d) Pela presena cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaa soberania dos pases africanos ou manipulao das aes destes governos em favor dos grandes projetos.e) Pela presena de um nmero cada vez maior de diplomatas, o que pode levar formao de um Mercado Comum Sino-Africano, ameaando os interesses ocidentais.ResoluoA China atua de forma agressiva na frica para obterespao, reas agricultveis e recursos minerais, comopetrleo, por exemplo. Isso tem condicionado aeconomia africana.ENEM OUTUBRO/2011 38. 38 D O caf tem origem na regio onde hoje se encontra a Etipia,mas seu cultivo e consumo se disseminaram a partir daPennsula rabe. Aportou Europa por Constantinopla e,finalmente, em 1615, ganhou a cidade de Veneza. Quando o cafchegou regio europeia, alguns clrigos sugeriram que oproduto deveria ser excomungado, por ser obra do diabo. O papaClemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar a bebida.Tendo gostado do sabor, decidiu que ela deveria ser batizadapara que se tornasse uma bebida verdadeiramente crist. THORN, J. Guia do caf. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado).A postura dos clrigos e do papa Clemente VIII diante daintroduo do caf na Europa Ocidental pode ser expli-cada pela associao dessa bebida aoa) atesmo.b) judasmo.c) hindusmo.d) islamismo.e) protestantismo.ResoluoO perodo mencionado no enunciado (fim do sculoXVI e incio do XVII) corresponde exacerbao daContrarreforma Catlica, iniciada pelo Conclio deTrento (1545-63) e que alcanaria seu ponto maisagudo na Guerra dos Trinta Anos (1618-48). Seriaportanto natural que o pensamento catlico doperodo rejeitasse veementemente tudo que pudesseser associada a heresias ou ao paganismo. ENEM OUTUBRO/2011 39. 39B No Estado de So Paulo, a mecanizao da colheita decana-de-acar tem sido induzida tambm pela legislaoambiental, que probe a realizao de queimadas em reasprximas aos centros urbanos. Na regio de RibeiroPreto, principal polo sucroalcooleiro do pas, amecanizao da colheita j realizada em 516 mil dos1,3 milho de hectares cultivados com cana-de-acar. BALSADI, Q. et al. Transformao Tecnolgica e a fora detrabalho na agricultura brasileira no perodo de 1990-2000. Revista de economia agrcola, V. 49 (1), 2002.O texto aborda duas questes, uma ambiental e outrasocioeconmica, que integram o processo de moderni-zao da produo canavieira. Em torno da associaoentre elas, uma mudana decorrente desse processo aa) perda da nutrientes do solo devido utilizao cons- tante de mquinas.b) eficincia e racionalidade no plantio com maior produtividade na colheita.c) ampliao da oferta de empregos nesse tipo de ambiente produtivo.d) menor compactao do solo pelo uso de maquinrio agrcola de porte.e) poluio do ar pelo consumo de combustveis fsseis pelas mquinas.ResoluoA racionalizao da produo com as restriesimpostas s queimadas, alm de assegurar produosustentabilidade ambiental, possibilita o aproveita-mento das folhas e do bagao da cana.40B Acompanhando a inteno da burguesia renascentista deampliar seu domnio sobre a natureza e sobre o espaogeogrfico, atravs da pesquisa cientfica e da invenotecnolgica, os cientistas tambm iriam se atirar nessa aventura,tentando conquistar a forma, o movimento, o espao, a luz, acor e mesmo a expresso e o sentimento. SEVCENKO, N. O Renascimento,Campinas, Unicamp, 1984.O texto apresenta um esprito de poca que afetoutambm a produo artstica, marcada pela constanterelao entrea) f e misticismo. b) cincia e arte.c) cultura e comrcio.d) poltica e economia.e) astronomia e religio.ResoluoMera interpretao do texto, pois este explicita oesforo da arte para captar a realidade, utilizandotcnicas e conhecimentos proporcionados pelo avanocientfico da poca.ENEM OUTUBRO/2011 40. 41A Charge capa da vevista O Malho, de 1904.Disponvel em: http://1.bp.blogspot.comA imagem representa as manifestaes nas ruas da cidadedo Rio de Janeiro, na primeira dcada do sculo XX, queintegraram a Revolta da Vacina. Considerando o contextopoltico-social da poca, essa revolta revela.a) a insatisfao da populao com os benefcios de uma modernizao urbana autoritria.b) a conscincia da populao pobre sobre a necessidade de vacinao para a erradicao das epidemias.c) a garantia do processo democrtico instaurado com a Repblica, atravs da defesa da liberdade de expresso da populao.d) o planejamento do governo republicano na rea de sade, que abrangia a populao em geral.e) o apoio ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a populao em vez de privilegiar a elite.ResoluoA Revolta da Vacina, embora tenha sido deflagradacomo uma reao popular obrigatoriedade davacinao antivarilica, foi igualmente motivada porfatores anteriores a esse; entre eles, a urbanizao docentro do Rio de Janeiro, com a consequente demo-lio de cortios e o deslocamento da populao debaixa renda para os morros e subrbios. ENEM OUTUBRO/2011 41. 42 E A consolidao do regime democrtico no Brasil contra osextremismos da esquerda e da direita exige ao energtica epermanece no sentido do aprimoramento das instituiespolticas e da realizao de reformas corajosas no terrenoeconmico, financeiro e social. Mensagem programtica da Unio Democrtica Nacional (UDN) 1957 Os trabalhadores devero exigir a constituio de umgoverno nacionalista e democrtico, com participao dostrabalhadores para a realizao das seguintes medidas: a)Reforma bancria progressista; b) Reforma agrria que extingao latifndio; c) Regulamentao da Lei de Remessas de Lucro.Manifesto do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) 1962.BONAVIDES, P.; AMARAL, R. Textos polticos da histria do Brasil. Braslia: Senado Federal, 2002.Nos anos 1960 eram comuns as disputas pelo significadode termos usados no debate poltico, como democracia ereforma. Se, para os setores aglutinados em torno daUDN, as reformas deveriam assegurar o livre mercado,para aqueles organizados no CGT, elas deveriam resultarema) fim da interveno estatal na economia.b) crescimento do setor de bens de consumo.c) controle do desenvolvimento industrial.d) atrao de investimentos estrangeiros.e) limitao da propriedade privada.ResoluoAs reivindicaes do CGT a respeito da reformaagrria (com referncia explcita extino dolatifndio) e ao controle sobre a remessa de lucrospara o exterior, entre outras, deixam claro quepretendiam estabelecer limites propriedade privada. ENEM OUTUBRO/2011 42. 43 A Em meio s turbulncias vividas na primeira metade dosanos 1960, tinha-se a impresso de que as tendncias deesquerda estavam se fortalecendo na rea cultural. O CentroPopular de Cultura (CPC) da Unio Nacional dos Estudantes(UNE) encenava peas de teatro que faziam agitao epropaganda em favor da luta pelas reformas de base esatirizavam o imperialismo e seus aliados internos. KONDER, L. Histria das ideias socialistas no Brasil. So Paulo: Expresso Popular, 2003.No incio da dcada de 1960, enquanto vrios setores daesquerda brasileira consideravam que o CPC da UNE erauma importante forma de conscientizao das classestrabalhadoras, os setores conservadores e de direita(polticos vinculados Unio Democrtica Nacional UDN , Igreja Catlica, grandes empresrios etc.)entendiam que esta organizaoa) constitua mais uma ameaa para a democracia brasi- leira, ao difundir a ideologia comunista.b) contribua com a valorizao da genuna cultura nacio- nal, ao encenar peas de cunho popular.c) realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do Es- tado, ao pretender educar o povo por meio da cultura.d) prestava um servio importante sociedade brasileira, ao incentivar a participao poltica dos mais pobres.e) diminua a fora dos operrios urbanos, ao substituir os sindicatos como instituio de presso poltica sobre o governo.ResoluoNo incio da dcada de 1960, a esquerda intelectual eestudantil brasileira estava majoritariamente vincu-lada s vrias interpretaes do pensamento marxista.Isso provocou a reao de grupos conservadores, queviam as manifestaes culturais radicais como instru-mentos de subverso comunista. ENEM OUTUBRO/2011 43. 44 C A nova des-ordem geogrfica mundial:uma proposta de regionalizaoFonte: LVY et al (1992). atualizado. O espao mundial sob a nova des-ordem umemaranhado de zonas, redes e aglomerados, espaoshegemnicos e contra-hegemnicos que se cruzam deforma complexa na face da Terra. Fica clara, de sada, apolmica que envolve uma nova regionalizao mundial.Como regionalizar um espao to heterogneo e, emparte, fludo, como o espao mundial contemporneo?HAESBAERT. R: PORTO-GONALVES. C.W.A nova des-ordem mundial. So Paulo: UNESP. 2006.O mapa procura representar a lgica espacial do mundocontemporneo ps-Unio Sovitica, no contexto deavano da globalizao e do neoliberalismo, quando adiviso entre pases socialistas e capitalistas se desfez e ascategorias de primeiro e terceiro mundo perderamsua validade explicativa.Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuioespacial aponta paraa) a estagnao dos Estados com forte identidade cultural.b) o alcance da racionalidade anticapitalista.c) a influncia das grandes potncias econmicas.d) a dissoluo de blocos polticos regionais.e) o alargamento da fora econmica dos pases islmi- cos.ENEM OUTUBRO/2011 44. ResoluoTrata-se de uma projeo polar, na qual a Terra representada a partir do Polo Norte e mostra a rea deinfluncia das grandes potncias mundiais.45A As migraes transnacionais, intensificadas e genera-lizadas nas ltimas dcadas do sculo XX, expressamaspectos particularmente importantes da problemticaracial, visto como dilema tambm mundial. Deslocam-se indivduos, famlias e coletividades paralugares prximos e distantes, envolvendo mudanas maisou menos drsticas nas condies de vida e trabalho, empadres e valores socioculturais. Deslocam-se para socie-dades semelhantes ou radicalmente distintas, algumasvezes compreendendo culturas ou mesmo civilizaestotalmente diversas.IANNI. O. A era do globalismo. Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira. 1996.A mobilidade populacional da segunda metade do sculoXX teve um papel importante na formao social eeconmica de diversos estados nacionais. Uma razo paraos movimentos migratrios nas ltimas dcadas e umapoltica migratria atual dos pases desenvolvidos soa) a busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras contra a imigrao.b) a necessidade de qualificao profissional e a abertura das fronteiras para os imigrantes.c) o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento dos bens dos imigrantes.d) a expanso da fronteira agrcola e a expulso dos imigrantes qualificados.e) a fuga decorrente de conflitos polticos e o fortaleci- mento de polticas sociais.ResoluoA concentrao de riqueza em certas regies domundo, como em alguns pases do Hemisfrio Norte,levou inmeros grupos populacionais a se deslocarempelo mundo em busca de trabalho. Ao mesmo tempo,esses pases desenvolvidos, sentindo-se ameaados poruma invaso de imigrantes pobres e estranhos sculturas locais, estabelecem grande nmero debarreiras restritivas.ENEM OUTUBRO/2011 45. CINCIAS DAN AT U R E Z A E S U A STECNOLOGIAS46AUm paciente deu entrada em um pronto-socorroapresentando os seguintes sintomas: cansao, dificuldadeem respirar e sangramento nasal. O mdico solicitou umhemograma ao paciente para definir um diagnstico. Osresultados esto dispostos na tabela:Constituinte Nmero normal PacienteGlbulos4 4,8 milhes/mm3vermelhosmilhes/mm3Glbulos(5 000 10 000)/mm39 000/mm3 brancosPlaquetas(250000 400 000)/mm3 200 000/mm3TORTORA, G. J. Corpo Humano: fundamentos de anatomiae fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2000 (adaptado).Relacionando os sintomas apresentados pelo pacientecom os resultados de seu hemograma, constata-se quea) o sangramento nasal devido baixa quantidade de plaquetas, que so responsveis pela coagulao sangunea.b) o cansao ocorreu em funo da quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pela coagulao sangunea.c) a dificuldade respiratria decorreu da baixa quantidade de glbulos vermelhos, que so responsveis pela defesa imunolgica.d) o sangramento nasal decorrente da baixa quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pelo transporte de gases no sangue.e) a dificuldade respirtoria ocorreu pela quantidade de plaquetas, que so responsveis pelo transporte de oxignio no sangue.ResoluoO sangramento nasal devido baixa quantidade deplaquetas, porque esses fragmentos celulares possuema enzima tromboplastina, que ativa o mecanismo dacoagulao. ENEM OUTUBRO/2011 46. 47DPartculas suspensas em um fluido apresentam contnuamovimentao aleatria, chamado movimentobrowniano, causado pelos choques das partculas quecompem o fluido. A ideia de um inventor era construiruma srie de palhetas, montadas sobre um eixo, queseriam postas em movimento pela agitao das partculasao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmenteem ambos os sentidos de rotao, o cientista concebeuum segundo elemento, um dente de engrenagemassimtrico. Assim, em escala muito pequena, este tipode motor poderia executar trabalho, por exemplo,puxando um pequeno peso para cima. O esquema, que jfoi testado, mostrado a seguir.Inovao Tecnolgica. Disponvel em:http://www.inovacaotecnologica.com.br. Acesso em: 22 jul.2010 (adaptado).A explicao para a necessidade do uso da engrenagemcom trava :a) O travamento do motor, para que ele no se solte aleatoriamente.b) A seleo da velocidade, controlada pela presso nos dentes da engrenagem.c) O controle do sentido da velocidade tangencial, permitindo, inclusive, uma fcil leitura do seu valor.d) A determinao do movimento, devido ao carter aleatrio, cuja tendncia o equilbrio.e) A escolha do ngulo a ser girado, sendo possvel, inclusive, medi-lo pelo nmero de dentes da engrenagem.ResoluoEm virtude do movimento browniano ser aleatrio, omovimento das palhetas tambm seria aleatrio,tendendo a uma situao de equilbrio (sem a presenado bloco dependurado).O uso da trava seleciona o nico sentido para omovimento, permitindo o movimento ascendente dobloco.ENEM OUTUBRO/2011 47. 48COs personagens da figura esto representando umasituao hipottica de cadeia alimentar. Disponvel em: http://www.cienciasgaspar.blogspot.comSuponha que, em cena anterior apresentada, o homemtenha se alimentado de frutas e gros que conseguiucoletar. Na hiptese de, nas prximas cenas, o tigre serbem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aosabutres, tigre e abutres ocuparo, respectivamente, osnveis trficos dea) produtor e consumidor primrio.b) consumidor primrio e consumidor secundrio.c) consumidor secundrio e consumidor tercirio.d) consumidor tercirio e produtor.e) consumidor secundrio e consumidor primrio.ResoluoA cadeia alimentar expressa na questo :frutas e gros Homem tigre abutresconsumidor consumidor consumidor (produtor) primriosecundrio tercirioRespectivamente, tigre e abutres sero consumidoressecundrio e tercirio. ENEM OUTUBRO/2011 48. 49E A produo de soro antiofdico feita por meio da extraoda peonha de serpentes que, aps tratamento, introduzida emum cavalo. Em seguida so feitas sangrias para avaliar aconcentrao de anticorpos produzidos pelo cavalo. Quandoessa concentrao atinge o valor desejado, realizada a sangriafinal para obteno de soro. As hemcias so devolvidas aoanimal, por meio de uma tcnica denominada plasmaferese, afim de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.Disponvel em: http://www.infotubos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado)A plasmaferese importante, pois, se o animal ficar comuma baixa quantidade de hemcias, poder apresentara) febre alta e constante.b) reduo de imunidade.c) aumento da presso arterial.d) quadro de leucemia profunda.e) problemas no transporte de oxignio.ResoluoA diminuio do nmero de hemcias ocasiona umaanemia e, consequentemente, diminuir a quantidadede oxignio transportado no corpo do animal.50CUm dos problemas dos combustveis que contm carbono que sua queima produz dixido de carbono. Portanto,uma caracterstica importante, ao se escolher umcombustvel, analisar seu calor de combusto (HC0),definido como a energia liberada na queima completa deum mol de combustvel no estado padro. O quadroseguinte relaciona algumas substncias que contmcarbono e seu HC0.SubstnciaFrmula HC0 (kJ/mol) benzeno C6H6(l)3 268 etanolC2H5OH(l)1 368glicoseC6H12O6(s) 2 808metano CH4(g) 890octanoC8H18(l)5 471 ATKINS, P. Princpios de Qumica. Bookman, 2007 (adaptado).Neste contexto, qual dos combustveis, quando queimadocompletamente, libera mais dixido de carbono noambiente pela mesma quantidade de energia produzida?a) Benzeno.b) Metano.c) Glicose.d) Octano.e) Etanol. ENEM OUTUBRO/2011 49. ResoluoC6H6 (l) 6 CO2 (g) H0 = 3 268 kJ CQuando ocorre a liberao de 3 268 kJ, soproduzidos 6 mols de CO2C2H5OH (l) 2 CO2 (g) H0 = 1 368 kJ C1 368 kJ 2 mol3 268 kJ x x = 4,8 mol de CO2C6H12O6 (s) 6 CO2 (g) H0 = 2 808 kJC2 808 kJ 6 mol3 268 kJ y y = 7,0 mol de CO2CH4 (g) CO2 (g) H0 = 890 kJC890 kJ 1 mol3 268 kJ z z = 3,7 mol de CO2C8H18 (l) 8 CO2 (g)H0 = 5 471 kJ C5 471 kJ 8 mol3 268 kJ t t = 4,8 mol de CO2A glicose, quando queimada completamente, liberamais dixido de carbono, considerando a mesmaquantidade de energia produzida. ENEM OUTUBRO/2011 50. 51DPara evitar o desmatamento da Mata Atlntica nosarredores da cidade de Amargosa, no Recncavo daBahia, o Ibama tem atuado no sentido de fiscalizar, entreoutras, as pequenas propriedades rurais que dependem dalenha proveniente das matas para a produo da farinhade mandioca, produto tpico da regio. Com isso,pequenos produtores procuram alternativas como o gsde cozinha, o que encarece a farinha.Uma alternativa vivel, em curto prazo, para os produ-tores de farinha em Amargosa, que no cause danos Mata Atlntica nem encarea o produto aa) construo, nas pequenas propriedades, de grandes fornos eltricos para torrar a mandioca.b) plantao, em suas propriedades, de rvores para serem utilizadas na produo de lenha.c) permisso, por parte do Ibama, da explorao da Mata Atlntica apenas pelos pequenos produtores.d) construo de biodigestores, para a produo de gs combustvel a partir de resduos orgnicos da regio.e) coleta de carvo de regies mais distantes, onde existe menor intensidade de fiscalizao do Ibama.ResoluoA produo de farinha de mandioca consome energia.A construo de fornos eltricos ou a plantao dervores para ser utilizada como fontes de energiairiam encarecer o processo de produo da farinha.A melhor opo seria a construo de biodigestoresque usam restos de matria orgnica (como folhasmortas, fezes de animais, restos de alimentos) para aproduo de combustveis principalmente metano(CH4) por meio de um processo de decomposioanaerbica.(C6H10O5)n + n H2O 3n CH4 + 3n CO2celulose ENEM OUTUBRO/2011 51. 52E A pele humana, quando est bem hidratada, adquireboa elasticidade e aspecto macio e suave. Emcontrapartida, quando est ressecada, perde suaelasticidade e se apresenta opaca e spera. Para evitar oressecamento da pele necessrio, sempre que possvel,utilizar hidratantes umectantes, feitos geralmente basede glicerina e polietilenoglicol:HOOH OH| ||H2C CH CH2glicerinaHOCH2CH2[OCH2CH2]nOCH2CH2OH polietilenoglicolDisponvel em: http//www.brasilescola.comAcesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).A reteno de gua na superfcie da pele promovida peloshidratantes consequncia da interao dos gruposhidroxila dos agentes umectantes com a umidade contidano ambiente por meio dea) ligaes inicas.b) foras de London.c) ligaes covalentes. d) foras dipolo-dipolo.e) ligaes de hidrognio.ResoluoA gua uma substncia polar que estabelece ligaesde hidrognio entre suas molculas e outras molculasque apresentem tomos pequenos e bastante eletro-negativos (flor, oxignio e nitrognio) com par deeltrons em disponibilidade. O H H P.H OHA glicerina e o polietilenoglicol podem reter molculasde gua por apresentar o grupo hidroxila ( OH)atravs de ligaes de hidrognio.Obs.: A ligao de hidrognio (ponte de hidrognio) uma fora dipolo-dipolo elevada. ENEM OUTUBRO/2011 52. 53B Belm cercada por 39 ilhas, e suas populaesconvivem com ameaas de doenas. O motivo, apontadopor especialistas, a poluio da gua do rio, principalfonte de sobrevivncia dos ribeirinhos. A diarreia frequente nas crianas e ocorre como consequncia dafalta de saneamento bsico, j que a populao no temacesso gua de boa qualidade. Como no h guapotvel, a alternativa consumir a do rio.O Liberal. 8 jul. 2006. Disponvel em: http://www.oliberal.com.brO procedimento adequado para tratar a gua dos rios, afim de atenuar os problemas de sade causados pormicrorganismos a essas populaes ribeirinhas aa) filtrao.b) clorao. c) coagulao.d) fluoretao.e) decantao.ResoluoOs problemas da sade causados por micro-orga-nismos podem ser resolvidos pela adio desubstncias bactericidas.Entre as opes, a clorao da gua produz onhipoclorito que mata os micro-organismos poroxidao.Cl2 + H2O HCl + HClOagentebactericida(HClO H+ + ClO)hipocloritoA filtrao retm partculas grandes existentes nagua.A fluoretao diminui a incidncia de cries dentrias.Por decantao, partculas mais densas se depositamno fundo.A coagulao aproxima partculas dispersas na gua. ENEM OUTUBRO/2011 53. 54AO controle biolgico, tcnica empregada no combate aespcies que causam danos e prejuzos aos sereshumanos, utilizado no combate lagarta que se alimentade folhas de algodoeiro. Algumas espcies de borboletadepositam seus ovos nessa cultura. A microvespaTrichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outrosinsetos, incluindo os das borboletas em questo. Osembries da vespa se alimentam do contedo desses ovose impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam.Assim, possvel reduzir a densidade populacional dasborboletas at nveis que no prejudiquem a cultura.A tcnica de controle biolgico realizado pela microvespaTrichogramma sp. consiste naa) introduo de um parasita no ambiente da espcie que se deseja combater.b) introduo de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o nmero de indivduos.c) competio entre a borboleta e a microvespa para a obteno de recursos.d) modificao do ambiente para selecionar indivduos melhor adaptados.e) aplicao de inseticidas a fim de diminuir o nmero de indivduos que se deseja combater.ResoluoOs embries da microvespa Trichogramma sp. alimen-tam-se de ovos de borboleta, cujas larvas nutrem-sedas folhas do algodoeiro. Este fenmeno caracteriza ocontrole biolgico pela introduo de um parasita. ENEM OUTUBRO/2011 54. 55B No processo de industrializao da mamona, alm doleo que contm vrios cidos graxos, obtida umamassa orgnica, conhecida como torta de mamona. Estamassa tem potencial para ser utilizada como fertilizantepara o solo e como complemento em raes animaisdevido a seu elevado valor proteico. No entanto, a tortaapresenta compostos txicos e alergnicos diferentementedo leo da mamona. Para que a torta possa ser utilizada naalimentao animal, necessrio um processo dedescontaminao.Revista Qumica Nova na Escola. V. 32, n. 1, 2010 (adaptado).A caracterstica presente nas substncias txicas ealergnicas, que inviabiliza sua solubilizao no leo demamona, aa) lipofilia.b) hidrofilia.c) hipocromia.d) cromatofilia. e) hiperpolarizao.ResoluoO leo de mamona um lquido apolar.Substncias polares (hidrfilas) so insolveis emsolventes apolares.Se essas substncias txicas e alergnicas no estopresentes no leo da mamona, trata-se de substnciashidrfilas que estaro presentes apenas na massa datorta da mamona.Portanto, a caracterstica presente nas substnciastxicas e alergnicas a hidrofilia, isto , essassubstncias so insolveis no leo de mamona. ENEM OUTUBRO/2011 55. 56C Certas ligas estanho-chumbo com composio espec-fica formam um euttico simples, o que significa que umaliga com essas caractersticas se comporta como umasubstncia pura, com um ponto de fuso definido, no caso183C. Essa uma temperatura inferior mesmo ao pontode fuso dos metais que compem esta liga (o estanhopuro funde a 232C e o chumbo puro a 320C), o quejustifica sua ampla utilizao na soldagem de compo-nentes eletrnicos, em que o excesso de aquecimentodeve sempre ser evitado. De acordo com as normas inter-nacionais, os valores mnimo e mximo das densidadespara essas ligas so de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respecti-vamente. As densidades do estanho e do chumbo so7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente. Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbofoi analisado por um tcnico, por meio da determinaode sua composio percentual em massa, cujos resultadosesto mostrados no quadro a seguir. Porcentagem de Porcentagem deAmostra Sn (%) Pb (%) I6040II6238III 6535IV6337V 5941Disponvel em: http://www.eletrica.ufpr.brCom base no texto e na anlise realizada pelo tcnico, asamostras que atendem s normas internacionais soa) I e II. b) I e III. c) II e IV.d) III e V.e) IV e V.ResoluoClculo da densidade das cinco amostras:Amostra I60 . 7,3 + 40 . 11,3dI = g/mL = 8,90 g/mL100Essa densidade maior que o valor mximopermitido.Amostra II 62 . 7,3 + 38 . 11,3dII = g/mL = 8,82 g/mL 100Essa densidade igual ao valor mximo permitido.Amostra III65 . 7,3 + 35 . 11,3dIII = g/mL = 8,70 g/mL100Essa densidade menor que o valor mnimopermitido.ENEM OUTUBRO/2011 56. Amostra IV 63 . 7,3 + 37 . 11,3dIV = g/mL = 8,78 g/mL 100Essa densidade est no intervalo permitido.Amostra V 59 . 7,3 + 41 . 11,3dV = g/mL = 8,94 g/mL 100Essa densidade maior que o valor mximopermitido.As amostras que atendem s normas internacionaisso II e IV57C O manual de funcionamento de um captador deguitarra eltrica apresenta o seguinte texto: Esse captador comum consiste de uma bobina, fioscondutores enrolados em torno de um m permamente. Ocampo magntico do m induz o ordenamento dos polosmagnticos na corda da guitarra, que est prxima a ele.Assim, quando a corda tocada, as oscilaes produzemvariaes, com o mesmo padro, no fluxo magntico queatravessa a bobina. Isso induz uma corrente eltrica nabobina, que transmitida at o amplificador e, da, parao alto-falante.Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra,que eram feitas de ao, por outras feitas de nilon. Como uso dessas cordas, o amplificador ligado ao instrumentono emitia mais som, porque a corda de nilona) isola a passagem de corrente eltrica da bobina para o alto-falante.b) varia seu comprimento mais intensamente do que ocorre com o ao.c) apresenta uma magnetizao desprezvel sob a ao do m permanente.d) induz correntes eltricas na bobina mais intensas que a capacidade do captador.e) oscila com uma frequncia menor do que a que pode ser percebida pelo captador.ResoluoO campo magntico do m induz o ordenamento dospolos magnticos na corda da guitarra, feita de ao.Ao trocarmos as cordas, por outras de nilon, difi-cultamos esse ordenamento dos polos, pois o nilonapresenta magnetizao desprezvel. Com a ausnciada induo eletromagntica, o amplificador ligado aoinstrumento no emite som por no receber sinal emsua entrada. ENEM OUTUBRO/2011 57. 58 E O vrus do papiloma humano (HPV, na sigla em ingls)causa o aparecimento de verrugas e infeco persistente,sendo o principal fator ambiental do cncer de colo detero nas mulheres. O vrus pode entrar pela pele ou pormucosas do corpo, o qual desenvolve anticorpos contra aameaa, embora em alguns casos a defesa natural doorganismo no seja suficiente. Foi desenvolvida umavacina contra o HPV, que reduz em at 90% as verrugase 85,6% dos casos de infeco persistente em comparaocom pessoas no vacinadas.Disponvel em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011.O benefcio da utilizao dessa vacina que pessoas vaci-nadas, em comparao com as no vacinadas, apresentamdiferentes respostas ao vrus HPV em decorrncia da(o)a) alta concentrao de macrfagos.b) elevada taxa de anticorpos especficos anti-HPV circulantes.c) aumento na produo de hemcias aps a infeco por vrus HPV.d) rapidez na produo de altas concentraes de linfcitos matadores.e) presena de clulas de memria que atuam na resposta secundria.ResoluoA vacina anti-HPV (vrus do papiloma humano) aplicada em vrias doses.No reforo, a resposta secundria mais rpida eintensa, devido ao desenvolvimento das clulas damemria. ENEM OUTUBRO/2011 58. 59AEm um manual de um chuveiro eltrico so encontradasinformaes sobre algumas caractersticas tcnicas,ilustradas no quadro, como a tenso de alimentao, apontncia dissipada, o dimensionamento do disjuntor oufusvel, e a rea da seo transversal dos condutoresutlizados.Uma pessoa adquiriu um chuveiro do modelo A e, ao lero manual, verificou que precisava lig-lo a um disjuntorde 50 amperes. No entanto, intrigou-se com o fato de queo disjuntor ao ser utilizado para uma correta instalao deum chuveiro do modelo B devia possuir amperagem 40%menor.Considerando-se os chuveiros de modelos A e B,funcionando mesma potncia de 4 400 W, a razo entreas suas respectivas resistncias eltricas, RA e RB, quejustifica a diferena de dimensionamento dos disjuntores, mais prxima de:a) 0,3 b) 0,6c) 0,8 d) 1,7e) 3,0ResoluoA resistncia eltrica R do resistor do chuveiro caracterstica sua que depende de seu material, de suageometria e de sua temperatura.Sendo P a potncia e U a tenso eltrica, temos:U2U2P = R = R P UA2UB2RA = e RB = PA PB 2 RAUAPB = RBUBPA 2 RA127 = .1RB220 RA 0,33 RBENEM OUTUBRO/2011 59. 60BA cal (xido de clcio, CaO), cuja suspenso em gua muito usada como uma tinta de baixo custo, d umatonalidade branca aos troncos de rvores. Essa umaprtica muito comum em praas pblicas e locaisprivados, geralmente usada para combater a proliferaode parasitas. Essa aplicao, tambm chamada decaiao, gera um problema: elimina microrganismosbenficos para a rvore.Disponvel em: http://superabril.com.br. Acesso em 1 abr.2010 (adaptado).A destruio do microambiente, no tronco de rvorespintadas com cal, devida ao processo dea) difuso, pois a cal se difunde nos corpos dos seres do microambiente e os intoxica.b) osmose, pois a cal retira gua do microambiente, tornando-se invivel ao desenvolvimento de microrganismos.c) oxidao, pois a luz solar que incide sobre o tronco ativa fotoquimicamente a cal, que elimina os seres vivos do microambiente.d) aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o tronco e aquece a cal, que mata os seres vivos do microambiente.e) vaporizao, pois a cal facilita a volatilizao da gua para a atmosfera, eliminando os seres vivos do microambiente.ResoluoO xido de clcio um xido bsico e, em contato coma gua, produz hidrxido de clcio de acordo com aequao qumicaCaO + H2O Ca(OH)2A destruio do microambiente, no tronco de rvorespintadas com cal, devida ao processo de osmose, poisa cal retira gua do microambiente, tornando-oinvivel ao desenvolvimento de micro-organismos.No processo no temos oxidao e nem aquecimento,ocorre reflexo da luz, pois a pintura branca.A vaporizao da gua no facilitada, pois temos umsoluto no voltil dissolvido (Ca(OH)2).ENEM OUTUBRO/2011 60. 61 BA eutrofizao um processo em que rios, lagos e maresadquirem nveis altos de nutrientes, especialmentefosfatos e nitratos, provocando posterior acmulo dematria orgnica em decomposio. Os nutrientes soassimilados pelos produtores primrios e o crescimentodesses controlado pelo nutriente limtrofe, que oelemento menos disponvel em relao abundncianecessria sobrevivncia dos organismos vivos. O ciclorepresentado na figura seguinte reflete a dinmica dosnutrientes em um lago. SPIRO. T. G: STIGLIANI. W. M. Qumica Ambiental. SoPaulo, Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).A anlise da gua de um lago que recebe a descarga deguas residuais provenientes de lavouras adubadasrevelou as concentraes dos elementos carbono (21,2mol/L), nitrognio (1,2 mol/L) e fsforo (0,2 mol/L).Nessas condies, o nutriente limtrofe oa) C. b) N. c) P.d) CO2. e) PO4 3.ResoluoO nutriente limtrofe o elemento menos disponvelem relao abundncia necessrio sobrevivnciados organismos vivos. Para determin-lo vamos com-parar com as razes atmicas fornecidas (106: 16: 1)dos elementos C, N e P.Comparando N e PNP16 11,2 mol/L xx = 0,075 mol/LP est em excessoComparando C e N CN106 16x 1,2 mol/Lx = 7,950 mol/LC est em excessoNutriente limtrofe: N ENEM OUTUBRO/2011 61. 62 CNos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todosos seres humanos j ouviram em algum momento falarsobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioriados organismos. Porm, foi apenas em 1952, um anoantes da descrio do modelo do DNA em dupla hlicepor Watson e Crick, que foi confirmado sem sombra dedvidas que o DNA material gentico. No artigo em queVatson e Crick descreveram a molcula de DNA, elessugeriram um modelo de como essa molcula deveria sereplicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experi-mentos utilizando istopos pesados de nitrognio queforam incorporados s bases nitrogenadas para avaliarcomo se daria a replicao da molcula. A partir dosresultados, confirmaram o modelo sugerido por Watson eCrick, que tinha como premissa bsica o rompimento daspontes de hidrognio entre as bases nitrogenadas. GRIFFITHS. A. J. F. et al. Introduo Gentica. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 2002.Considerando a estrutura da molcula de DNA e aposio das pontes de hidrognio na mesma, osexperimentos realizados por Meselson a Stahe a respeitoda replicao dessa molcula levaram concluso de quea) a replicao do DNA conservativa, isto , a fita dupla filha recm-sintetizada e o filamento parental conservado.b) a replicao de DNA dispersiva, isto , as fitas filhas contm DNA recm-sintetizado e parentais em cada uma das fitas.c) a replicao semiconservativa, isto , as fitas filhas consistem de uma fita prental e uma recm-sintetizada.d) a replicao do DNA conservativa, isto , as fitas filhas consistem de molculas de DNA parental.e) a replicao semiconservativa, isto , as fitas filhas consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.ResoluoO clssico experimento de Meselson e Stahl, utilizandoistopos pesados de nitrognio incorporado s basesnitrogenadas do DNA, demonstrou definitivamenteque a replicao do material gentico semiconser-vativa, ou seja, as cadeias filhas consistem de uma fitaparental e uma recm sintetizada. ENEM OUTUBRO/2011 62. 63EO processo de interpretao de imagens capturadas porsensores instaladas a bordo de satlites que imageiamdeterminadas faixas ou bandas do espectro de radiaoeletromagntica (REM) baseia-se na interao dessaradiao com os objetos presentes sobre a superfcieterrestre. Uma das formas de avaliar essa interao pormeio da quantidade de energia refletida pelos objetos. Arelao entre a refletncia de um dado objeto e ocomprimento de onda da REM conhecida como curvade comportamento espectral ou assinatura espectral doobjeto, como mostrado na figura, para objetos comuns nasuperfcie terrestre.DARCO, E. Radiometria e Comportamento Espectral deAlvos. INPE. Disponvel em: http:/www.agro.unitau.br.Acesso em: 3 maio 2009.De acordo com as curvas de assinatura espectral apresen-tadas na figura, para que se obtenha a melhor discri-minao dos alvos mostrados, convm selecionar a bandacorrespondente a que comprimento de onda em micr-metros (m)?a) 0,4 a 0,5. b) 0,5 a 0,6.c) 0,6 a 0,7.d) 0,7 a 0,8. e) 0,8 a 0,9.ResoluoA melhor discriminao dos alvos mostrados vai ocor-rer quando os valores de refletncia forem os maisdistintos possveis, isto , as curvas forem mais sepa-radas.Isto ocorre na faixa de comprimento de onda entre0,8m e 0,9m.Observe que nesta faixa a refletncia da gua nula,o que significa uma regio escura do espectro. ENEM OUTUBRO/2011 63. 64CUm motor s poder realizar trabalho se receber umaquantidade de energia de outro sistema. No caso, aenergia armazenada no combustvel , em parte, liberadadurante a combusto para que o aparelho possa funcionar.Quando o motor funciona, parte da energia convertida outransformada na combusto no pode ser utilizada para arealizao de trabalho. Isso significa dizer que hvazamento da energia em outra forma. CARVALHO, A. X. Z. Fsica Trmica. Belo Horizonte:Pax, 2009 (adaptado).De acordo com o texto, as transformaes de energia queocorrem durante o funcionamento do motor so decor-rentes de aa) liberao de calor dentro do motor ser impossvel.b) realizao de trabalho pelo motor ser incontrolvel.c) converso integral de calor em trabalho ser impossvel.d) transformao de energia trmica em cintica ser impossvel.e) utilizao de energia potencial do combustvel ser incontrolvel.ResoluoDe acordo com o 2.o princpio da Termodinmica, impossvel a converso integral de calor em trabalho. ENEM OUTUBRO/2011 64. 65 A Fonte: OMS 2004Disponvel em: www.anvisa.gov.brO mapa mostra a rea de ocorrncia da malria no mundo.Considerando-se sua distribuio na Amrica do Sul, amalria pode ser classificada comoa) endemia, pois se concentra em uma rea geogrfica restrita desse continente.b) peste, j que ocorre nas regies mais quentes do continente.c) epidemia, j que ocorre na maior parte do continente.d) surto, pois apresenta ocorrncia em reas pequenas.e) pandemia, pois ocorrem em todo o continente.ResoluoA malria endmica porque se concentra em umarea geogrfica restrita, na Amrica do Sul.ENEM OUTUBRO/2011 65. 66 EEm 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu umexperimento no qual ratas prenhes foram submetidas auma dieta rica em vitamina B12, cido flico e soja. Osfilhotes dessas ratas, apesar de possurem o gene paraobesidade, no expressaram essa doena na fase adulta. Aautora concluiu que a alimentao da me, durante agestao, silenciou o gene da obesidade. Dez anos depois,as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 casoscomprovados de traos adquiridos e transmitidos entregeraes de organismos, sustentando, assim, aepigentica, que estuda as mudanas na atividade dosgenes que no envolvem alteraes na sequncia doDNA. A reabilitao do herege. poca, n. 610, 2010 (adaptado).Alguns cnceres espordicos representam exemplos dealterao epigentica, pois so ocasionados pora) aneuploidia do cromossomo sexual X.b) polipoidia dos cromossomos autossmicos.c) mutao em genes autossmicos com expresso dominante.d) substituio no gene da cadeia beta da hemoglobina.e) inativao de genes por meio de modificaes nas bases nitrogenadas.ResoluoO gene pode ser inativado por uma alterao nas basesnitrogenadas, sem modificao na sequncia delas. ENEM OUTUBRO/2011 66. 67DUm instituto de pesquisa norte-americano divulgourecentemente ter criado uma clula sinttica, umabactria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesqui-sadores montaram uma sequncia de nucleotdeos, queformam o nico cromossomo dessa bactria, o qual foiintroduzido em outra espcie de bactria, a Mycoplasmacapricolum. Aps a introduo, o cromossomo da M.capricolum foi neutralizado e o cromossomo artificial daM. mycoides, comeou a gerenciar a clula, produzindosuas protenas.GILBSON et. al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by aChemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010(adaptado).A importncia dessa inovao tecnolgica para acomunidade cientfica se deve a) possibilidade de sequenciar os genomas de bactrias para serem usados como receptoras de cromossomos artificiais.b) capacidade de criao, pela cincia, de novas formas de vida, utilizando substncias como carboidratos e lipdios.c) possibilidade de produo em massa da bactria Mycoplasma capricolum para sua distribuio em ambientes naturais.d) possibilidade de programar geneticamente micror- ganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e combustveis.e) capacidade da bactria Mycoplasma capricolum de expressar suas protenas na bactria sinttica e estas serem usadas na indstria.ResoluoA importncia dessa inovao tecnolgica para acomunidade cientfica se deve possibilidade deprogramar geneticamente micro-organismos para aobteno de medicamentos, vacinas, combustveis etc.ENEM OUTUBRO/2011 67. 68EPara que uma substncia seja colorida ela deve absorverluz na re