enem quimica

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P R O V A S D O E N E M D E Q U Í M I C A PROF. MÀRCIO CARDOSO

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PROVAS DO ENEM DE QUMI CA

PROF. MRCIO CARDOSO< 2010 >

Prof. Agamenon Roberto

PROVAS DO ENEM

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ENEM 1998 belssimo Seguem abaixo alguns trechos de uma matria da revista Superinteressante, que descreve hbitos de um morador de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o consumo de energia e efeitos sobre o ambiente. I. Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidado utiliza cerca de 50 litros de gua, que depois ter que ser tratada. Alm disso, a gua aquecida consumindo 1,5 quilowatt-hora (cerca de 1,3 milhes de calorias), e para gerar essa energia foi preciso perturbar o ambiente de alguma maneira.... II. Na hora de ir para o trabalho, o percurso mdio dos moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 gramas do venenoso monxido de carbono e 25 gramas de xidos de nitrognio ... Ao mesmo tempo, o carro consome combustvel equivalente a 8,9 kwh. III. Na hora de recolher o lixo domstico... quase 1 kg por dia. Em cada quilo h aproximadamente 240 gramas de papel, papelo e embalagens; 80 gramas de plstico; 55 gramas de metal; 40 gramas de material biodegradvel e 80 gramas de vidro. 01) No trecho I, a matria faz referncia ao tratamento necessrio gua resultante de um banho. As afirmaes abaixo dizem respeito a tratamentos e destinos dessa gua. Entre elas, a mais plausvel a de que a gua: a) passa por peneirao, clorao, floculao, filtrao e ps-clorao, e canalizada para os rios. b) passa por clorao e destilao, sendo devolvida aos consumidores em condies adequadas para ser ingerida. c) fervida e clorada em reservatrios, onde fica armazenada por algum tempo antes de retornar aos consumidores. d) passa por decantao, filtrao, clorao e, em alguns casos, por fluoretao, retornando aos consumidores. e) no pode ser tratada devido presena do sabo, por isso canalizada e despejada em rios.Comentrios: No tratamento da gua resultante de um banho no h peneirao, destilao ou fervura. A presena do sabo no impede que a gua seja tratada e ela no deve ser despejada em rios. A gua ao ser tratada, passa por decantao, filtrao, clorao e flueretao (em alguns casos) e o destino o retorno ao consumidor. Resposta certa:

02) Com referncia ao trecho II, pode-se afirmar que: a) b) c) d) e) Um automvel produz monxido de carbono pelo fato de que a queima dos combustveis utilizados no completa. Pode-se concluir que o automvel em questo no utiliza o lcool como combustvel. A produo de xido de nitrognio contribui para a chuva cida. O texto est equivocado, pois os xidos de nitrognio lanados na atmosfera no tm qualquer relao com o automvel. Caso o automvel fosse eltrico, no poluiria o ambiente com monxido de carbono, mas lanaria ao ar radiaes eletromagnticas prejudiciais sade.

Comentrios: Uma combusto incompleta produz monxido de carbono. Resposta certa: Um dos problemas ambientais decorrentes da industrializao a poluio atmosfrica. Chamins altas lanam ao ar, entre outros materiais, o dixido de enxofre (SO2) que pode ser transportado por muitos quilmetros em poucos dias. Dessa forma, podem ocorrer precipitaes cidas em regies distantes, causando vrios danos ao meio ambiente (chuva cida).

03) Um dos danos ao meio ambiente diz respeito corroso de certos materiais. Considere as seguintes obras: I. Monumento Itamarati - Braslia (mrmore). II. Esculturas do Aleijadinho - MG (pedra sabo contm carbonato de clcio). III. Grades de ferro ou alumnio de edifcios. A ao da chuva cida pode acontecer em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.

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Comentrios: O principal cido presente na chuva cida sulfrico que acaba reagindo com mrmore (CaCO3) e com metais como o ferro e o alumnio, justificando a corroso dos monumentos e grades metlicas. Resposta certa: .

04) Com relao aos efeitos sobre o ecossistema, pode-se afirmar que: I. As chuvas cidas poderiam causar a diminuio do pH da gua de um lago, o que acarretaria a morte de algumas espcies, rompendo a cadeia alimentar. II. As chuvas cidas poderiam provocar acidificao do solo, o que prejudicaria o crescimento de certos vegetais. III. As chuvas cidas causam danos se apresentarem valor de pH maior que o da gua destilada. Dessas afirmativas est(o) correta(s): a) b) c) d) e) I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas.A afirmao (I) correta, pois o aumento de [H ] no lago, ocasionado pela sua presena na gua da chuva, acarreta diminuio do pH. A afirmativa (II) tambm correta, tendo a mesma justificativa que a (I). A afirmao (III) tambm falsa, pois as chuvas cidas sempre tero pH menor que 7. Resposta certa: .+

Comentrios:

O pH informa a acidez ou a basicidade de uma soluo. A escala abaixo apresenta a natureza e o pH de algumas solues e da gua pura, a 25C.cido neutro bsico

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

suco de limo

saliva

gua pura

clara de ovo

sabo

Uma soluo desconhecida estava sendo testada no laboratrio por um grupo de alunos. Esses alunos decidiram que deveriam medir o pH dessa soluo como um dos parmetros escolhidos na identificao da soluo. Os resultados obtidos esto na tabela abaixo. Aluno Carlos Gustavo Simone Valria Paulo Wagner Renata Rodrigo Augusta Eliane Valor de pH 4,5 5,5 5,0 6,0 4,5 5,0 5,0 5,5 5,0 5,5

05) Da soluo testada pelos alunos, o professor retirou 100mL e adicionou gua at completar 200mL de soluo diluda. O prximo grupo de alunos a medir o pH dever encontrar para o mesmo: a) valores inferiores a 1,0. b) os mesmos valores. c) valores entre 5 e 7. d) valores entre 5 e 3. e) sempre o valor 7.Comentrios: Aps a diluio continuaremos tendo a presena de ons [H ] fato que continuar dando soluo final um carter cido, e o esperado sero valores compreendidos entre 5 e 7. Resposta certa: .+

Altitude (km)

Presso atmosfrica (mm Hg)

0 1 2 4 6 8 10

760 600 480 300 170 120 100

06) Um lquido, num frasco aberto, entra em ebulio a partir do momento em que a sua presso de vapor se iguala presso atmosfrica. Assinale a opo correta, considerando a tabela, o grfico e os dados apresentados, sobre as seguintes cidades: Natal (RN) Campos do Jordo (SP) Pico da Neblina (RR) A temperatura de ebulio ser: a) b) c) d) e) maior em Campos do Jordo. menor em Natal. menor no Pico da Neblina. igual em Campos do Jordo e Natal. no depender da altitude. Nvel do mar. altitude 1628m altitude 3014 m.

Comentrios: A presso atmosfrica diminui com o aumento da altitude. Logo, a presso atmosfrica no Pico da Neblina menor que em Campos do Jordo e Natal. Considerando-se que um lquido, num frasco aberto, entra em ebulio quando a sua presso de vapor se iguala presso atmosfrica, conclui-se que no Pico da Neblina a temperatura de ebulio ser menor que nas duas localidades citadas. Resposta certa: .

ENEM 199907) A gasolina vendida por litro, mas em sua utilizao como combustvel, a massa o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos prticos dessa variao, os tanques dos postos de gasolina so subterrneos. Se os tanques no fossem subterrneos:I. II. III.

Voc levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia pois estaria comprando mais massa por litro de combustvel. Abastecendo com a temperatura mais baixa, voc estaria comprando mais massa de combustvel para cada litro. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatao da gasolina estaria resolvido. I correta. II correta. III correta. I e II so corretas. II e III so corretas.

Destas consideraes, somente: a) b) c) d) e)

Comentrios: Como os lquidos (gasolina) dilatam-se muito mais que os slidos (tanque), ento em temperaturas, mais elevadas o volume do combustvel seria maior com a mesma massa e haver prejuzo para o consumidor. Assim (I) est errada. Ao contrrio, em temperaturas mais baixas o volume seria menor com a mesma massa e voc levaria vantagem. Portanto, a afirmao (II) est correta. Finalmente se a gasolina fosse comercializada por kg o fenmeno da dilatao trmica nada afetaria a favor ou contra o consumidor. Resposta certa: .

08) Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma plantao de girassis. Procurando informao, leu a seguinte reportagem: Solo cido no favorece plantio Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo do girassol. A oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que indica menor acidez da terra). Conforme as recomendaes da Embrapa, o agricultor deve colocar, por hectare, 40 kg a 60 kg de nitrognio, 40 kg a 80 kg de potssio e 40 kg a 80 kg de fsforo. O pH do solo, na regio do agricultor, de 4,8. Dessa forma, o agricultor dever fazer a calagem. (Folha de S. Paulo, 25/09/1996) Suponha que o agricultor v fazer calagem (aumento do pH do solo por adio de cal virgem CaO). De maneira simplificada, a diminuio da acidez se d pela interao da cal (CaO) com a gua presente + no solo, gerando hidrxido de clcio (Ca(OH)2), que reage com os ons H (dos cidos), ocorrendo, 2+ ento, a formao de gua e deixando ons Ca no solo. Considere as seguintes equaes: I. II. III. IV. CaO + 2 H2O Ca(OH)3 CaO + H2O Ca(OH)2 + 2+ Ca(OH)2 + 2 H Ca + 2 H2O + Ca(OH)2 + H CaO + H2O

O processo de calagem descrito acima pode ser representado pelas equaes: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.Comentrios: O objetivo da calagem diminuir a acidez retirando os ons H dos cidos presentes no solo. A seqncia resumida da calagem pode ser assim representada: CaO + H2O Ca(OH)2 + H+ +

Ca

2+

+ H2 O

Desdobrando a seqncia e balanceando as equaes teremos: CaO + H2O Ca(OH)2 Resposta certa: C + Ca(OH)2

+ + H

Ca

2+

+ 2 H2 O

As informaes abaixo foram extradas do rtulo da gua mineral de determinada fonte.GUA MINERAL NATURAL Composio qumica provvel em mg/L Sulfato de estrncio ............................. 0,04 Sulfato de clcio ................................... 2,29 Sulfato de potssio .............................. 2,16 Sulfato de sdio ................................. 65,71 Carbonato de sdio .......................... 143,68 Bicarbonato de sdio ......................... 42,20 Cloreto de sdio ................................... 4,07 Fluoreto de sdio ................................. 1,24 Vandio ................................................ 0,07 Caractersticas fsico-qumicas o pH a 25 C ................................................. 10,00 o Temperatura da gua na fonte ................ 24 C Condutividade eltrica ............................. 4,40x10-4 ohms/cm o Resduo de evaporao a 180 C ............. 288,00 mg/L CLASSIFICAO: ALCALINO-BICARBONATADA, FLUORETADA, VANDICA

Indicadores cido base so substncias que em soluo aquosa apresentam cores diferentes conforme o pH da soluo. O quadro abaixo fornece as cores que alguns indicadores apresentam temperatura de 25C Indicador Azul de bromotimol Vermelho de metila Fenolftalena Alaranjado de metila Cores conforme o pH amarelo em pH 6,0; azul em pH 7,6 vermelho em pH 4,8; amarelo em pH 6,0 incolor em pH 8,2; vermelho em pH 10,0 vermelho em pH 3,2; amarelo em pH 4,4

09) Suponha que uma pessoa inescrupulosa guardou garrafas vazias dessa gua mineral, enchendo-as com gua de torneira (pH entre 6,5 e 7,5) para serem vendidas como gua mineral. Tal fraude pode ser facilmente comprovada pingando-se na gua mineral fraudada, temperatura de 25C, gotas de: a) b) c) d) e) azul de bromotimol ou fenolftalena. alaranjado de metila ou fenolftalena. alaranjado de metila ou azul de bromotimol. vermelho de metila ou azul de bromotimol. vermelho de metila ou alaranjado de metila.O indicador azul de bromotimol torna azul solues aquosas com pH maior ou igual a 7,6. assim, a gua fraudada no ficar azul com este indicador. A fenolftalena faz com que solues aquosas de pH menor ou igual a 8,2 permaneam incolores e com pH maior igual a 10 fiquem vermelhas. Assim tambm permite comprovar a fraude. Resposta certa: A.

Comentrios:

10) As seguintes explicaes foram dadas para a presena do elemento vandio na gua mineral em questoI. II. III.

No seu percurso at chegar fonte, a gua passa por rochas contendo minerais de vandio, dissolvendo-os. Na perfurao dos poos que levam aos depsitos subterrneos da gua, utilizaram-se brocas constitudas de ligas cromo-vandio. Foram adicionados compostos de vandio gua mineral. a explicao I plausvel. a explicao II plausvel. a explicao III plausvel. as explicaes I e II so plausveis. as explicaes II e III so plausveis.

Considerando todas as informaes do rtulo, pode-se concluir que apenas a) b) c) d) e)

Comentrios: Apenas a explicao (I) satisfatria, pois a gua tem como caracterstica principal ser o solvente universal, e se aceitssemos a (II) como plausvel, deveramos ter tambm cromo como na composio qumica da gua. Em guas minerais naturais no h acrscimos de compostos qumicos, salvo quando constante no rtulo de apresentao do produto, como vemos, por exemplo, nas guas minerais naturais gaseificadas artificialmente. Resposta certa: A.

11) A gua do mar pode ser fonte de materiais utilizados pelo ser humano, como os exemplificados no esquema abaixo.gua do mar

cloreto de sdio

I

cloro

soda custica

II

carbonato de sdio

hipoclorito de sdio

III

bicarbonato de sdio IV

Os materiais I, II, III e IV existem como principal constituinte ativo de produtos de uso rotineiro. A alternativa que associa corretamente gua sanitria, fermento em p e soluo fisiolgica com os materiais obtidos da gua do mar :(A) (B) (C) (D) (E)gua sanitria II III III II I fermento em p III I IV III IV soluo fisiolgica IV IV I I III

Comentrios: gua sanitria hipoclorito de sdio (III). Fermento em p bicarbonato de sdio (IV). Soluo fisiolgica soluo aquosa de cloreto de sdio a 0,9% em massa (I). Resposta certa: C.

12) A construo de grandes projetos hidroeltricos tambm deve ser analisada do ponto de vista do regime das guas e de seu ciclo na regio. Em relao ao ciclo da gua, pode-se argumentar que a construo de grandes represas... a) b) c) d) e) no causa impactos na regio, uma vez que a quantidade total de gua da Terra permanece constante. no causa impactos na regio, uma vez que a gua que alimenta a represa prossegue depois rio abaixo com a mesma vazo e velocidade. aumenta a velocidade dos rios, acelerando o ciclo da gua na regio. aumenta a evaporao na regio da represa, acompanhada tambm por um aumento local da umidade relativa do ar. diminui a quantidade de gua disponvel para a realizao do ciclo da gua.

Comentrios: A construo de grandes represas causa impacto na regio. Como desmatamentos, alterao do hbitat de muitos animais. O represamento da gua no provoca aumento da velocidade dos rios nem a diminuio da quantidade de gua disponvel para o ciclo hidrlgico porm aumenta a evaporao na regio da represa. A transformao da gua em vapor de gua contribui para um aumento local da umidade relativa do ar. Resposta certa: D.

A panela de presso permite que os alimentos sejam cozidos em gua muito mais rapidamente do que em panelas convencionais. Sua tampa possui uma borracha de vedao que no deixa o vapor escapar, a no ser atravs de um orifcio central sobre o qual assenta um peso que controla a presso. Quando em uso, desenvolve-se uma presso elevada no seu interior. Para a sua operao segura, necessrio observar a limpeza do orifcio central e a existncia de uma vlvula de segurana, normalmente situada na tampa. O esquema da panela de presso e um diagrama de fase da gua so apresentados abaixo.

13) A vantagem do uso de panela de presso a rapidez para o cozimento de alimentos e isto se deve a) b) c) d) e) presso no seu interior, que igual presso externa. temperatura de seu interior, que est acima da temperatura de ebulio da gua no local. quantidade de calor adicional que transferida panela. quantidade de vapor que est sendo liberada pela vlvula. espessura da sua parede, que maior que a das panelas comuns.

Comentrios: De acordo com o grfico dado, quanto maior a presso a que est submetido o lquido, maior ser sua temperatura de ebulio. Dentro da panela de presso h uma presso maior que a presso atmosfrica externa, fazendo com que o lquido ferva a uma temperatura maior do que em ambiente aberto. por esse motivo que os alimentos tm cozimento mais rpido em panela de presso. Resposta certa: B.

14) Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de presso logo que se inicia a sada de vapor pela vlvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento... a) b) c) d) e) ser maior porque a panela esfria. ser menor, pois diminui a perda de gua. ser maior, pois a presso diminui. ser maior, pois a evaporao diminui. no ser alterado, pois a temperatura no varia.

Comentrios: Devido vlvula que mantm a presso interna mais alta porm constante, a temperatura de ebulio permanecer a mesma durante a fervura. Desta forma, o tempo de cozimento no ser afetado se o fogo ficar mais baixo, porm tal fato levar a uma boa economia. Resposta certa: E.

15) A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de processos, fenmenos ou objetos em que ocorrem transformaes de energia. Nessa tabela, aparecem as direes de transformao de energia. Por exemplo, o termopar um dispositivo onde energia trmica se transforma em energia eltrica.De Em Eltrica Qumica Mecnica Trmica Dinamite Pndulo Fuso Transformador Termopar Reaes endotrmicas Eltrica Qumica Mecnica Trmica

Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conservao de energia: a) b) c) d) e) em todos os processos. somente nos processos que envolvem transformaes de energia sem dissipao de calor. somente nos processos que envolvem transformaes de energia mecnica. somente nos processos que no envolvem energia qumica. somente nos processos que no envolvem nem energia qumica nem energia trmica.Uma das leis bsicas afirma que a energia sempre conservada. Resposta certa: A.

Comentrios:

16) Com o uso intensivo do computador como ferramenta de escritrio, previu-se o declnio acentuado do uso de papel para escrita. No entanto, essa previso no se confirmou, e o consumo de papel ainda muito grande. O papel produzido a partir de material vegetal e, por conta disso, enormes extenses de florestas j foram extintas, uma parte sendo substituda por reflorestamentos homogneos de uma s espcie (no Brasil, principalmente eucalipto). Para evitar que novas reas de florestas nativas, principalmente as tropicais, sejam destrudas para suprir a produo crescente de papel, foram propostas as seguintes aes: Aumentar a reciclagem de papel, atravs da coleta seletiva e processamento em usinas. Reduzir as tarifas de importao de papel. Diminuir os impostos para produtos que usem papel reciclado. Para um meio ambiente global mais saudvel, apenas:I. II. III.

a) b) c) d) e)

a proposta I adequada. a proposta II adequada. a proposta III adequada. as propostas I e II so adequadas. as propostas I e III so adequadas.O aumento da reciclagem de papel e a diminuio dos impostos para produtos que usem papel reciclado so propostas adequadas para a preservao do meio ambiente. A reduo de tarifas de importao aumentaria a importao do papel, porm no contribuiria para preservar o meio ambiente, uma vez a matria prima seria tirado de outro local. Resposta certa: E.

Comentrios:

17) Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, a "gua um projeto de viver". Nada mais correto, se levarmos em conta que toda gua com que convivemos carrega, alm do puro e simples H2O, muitas outras substncias nela dissolvidas ou em suspenso. Assim, o ciclo da gua, alm da prpria gua, tambm promove o transporte e a redistribuio de um grande conjunto de substncias relacionadas dinmica da vida. No ciclo da gua, a evaporao um processo muito especial, j que apenas molculas de H2O passam para o estado gasoso. Desse ponto de vista, uma das conseqncias da evaporao pode ser: a) A formao da chuva cida, em regies poludas, a partir de quantidades muito pequenas de substncias cidas evaporadas juntamente com a gua. b) A perda de sais minerais, no solo, que so evaporados juntamente com a gua. c) O aumento, nos campos irrigados, da concentrao de sais minerais na gua presente no solo. d) A perda, nas plantas, de substncias indispensveis manuteno da vida vegetal, por meio da respirao. e) A diminuio, nos oceanos, da salinidade das camadas de gua mais prximas da superfcie.Comentrios: A evaporao de solvente implica no aumento da concentrao dos solutos. Resposta certa: C.

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18) Em nosso planeta a quantidade de gua est estimada em 1,36 10 trilhes de toneladas. Desse total, calcula-se que cerca de 95% so de gua salgada e dos 5% restantes, quase a metade est retida nos plos e geleiras. O uso de gua do mar para obteno de gua potvel ainda no realidade em larga escala. Isso porque, entre outras razes, a) o custo dos processos tecnolgicos de dessalinizao muito alto. b) no se sabe como separar adequadamente os sais nela dissolvidos. c) comprometeria muito a vida aqutica dos oceanos. d) a gua do mar possui materiais irremovveis. e) a gua salgada do mar tem temperatura de ebulio alta.Comentrios: Dessalinizar gua do mar em larga escala no economicamente vivel com a tecnologia disponvel atualmente. Resposta certa: A.

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ENEM 200019) No processo de fabricao de po, os padeiros, aps prepararem a massa utilizando fermento biolgico, separam uma poro de massa em forma de bola e a mergulham num recipiente com gua, aguardando que ela suba, como pode ser observado, respectivamente, em I e II do esquema abaixo. Quando isso acontece, a massa est pronta para ir ao forno.

Um professor de Qumica explicaria esse procedimento da seguinte maneira: A bola de massa torna-se menos densa que o lquido e sobe. A alterao da densidade deve-se fermentao, processo que pode ser resumido pela equao C6H12O6 Glicose 2 C2H5OH + 2 CO2 + lcool comum gs carbnico energia

Considere as afirmaes abaixo.I II III

A fermentao dos carboidratos da massa de po ocorre de maneira espontnea e no depende da existncia de qualquer organismo vivo. Durante a fermentao, ocorre produo de gs carbnico, que se vai acumulando em cavidades no interior da massa, o que faz a bola subir. A fermentao transforma a glicose em lcool. Como o lcool tem maior densidade do que a gua, a bola de massa sobe.

Dentre as afirmativas, apenas: a) b) c) d) e) I est correta. II est correta. I e II esto corretas. II e III esto corretas. III est correta.A fermentao depende de uma enzima que sintetizada pelos microorganismos do fermento biolgico. A formao do gs carbnico durante a fermentao aumenta o volume da bola que permanece com a mesma massa, e conseqentemente, ter sua densidade diminuda, e ao atingir valores menores que a densidade da gua, subir at a superfcie. O lcool, apesar de possuir densidade menor que a da gua, solvel nesta ltima e no suficiente para diminuir a densidade da bola a valores menores que a densidade da gua. Resposta certa: B.

Comentrios:

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20) Ainda hoje, muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cermica no esmaltada) para conservar gua a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque: a) o barro isola a gua do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. b) o barro tem poder de gelar a gua pela sua composio qumica. Na reao, a gua perde calor. c) o barro poroso, permitindo que a gua passe atravs dele. Parte dessa gua evapora, tomando calor da moringa e do restante da gua, que so assim resfriadas. d) o barro poroso, permitindo que a gua se deposite na parte de fora da moringa. A gua de fora sempre est a uma temperatura maior que a de dentro. e) a moringa uma espcie de geladeira natural, liberando substncias higroscpicas que diminuem naturalmente a temperatura da gua.Comentrios: O barro poroso e permite que a gua passe atravs dele, evaporando na parte externa. Como a evaporao feita absorvendo calor da moringa, a gua dentro dela fica a uma temperatura menor que a externa. Resposta certa: C.

21) O grfico abaixo refere-se s variaes das concentraes de poluentes na atmosfera, no decorrer de um dia til, em um grande centro urbano.

(Adaptado de NOVAIS, Vera. Oznio: aliado ou inimigo. So Paulo: Scipione,1998) As seguintes explicaes foram dadas para essas variaes: A concentrao de NO diminui, e a de NO2 aumenta em razo da converso de NO em NO2. A concentrao de monxido de carbono no ar est ligada maior ou menor intensidade de trfego. III Os veculos emitem xidos de nitrognio apenas nos horrios de pico de trfego do perodo da manh. IV Nos horrios de maior insolao, parte do oznio da estratosfera difunde-se para camadas mais baixas da atmosfera.I II

Dessas explicaes, so plausveis somente: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV.

Comentrios: A afirmao (I) admissvel. Basta analisar a equao qumica: 2 NO + O2 2 NO2 e, observando o grfico verifica-se que a concentrao de NO aumenta e a de NO2 diminui. A afirmao (II) admissvel, pois nos horrios de pico no trfego a concentrao de CO aumenta, ao contrrio dos horrios de trfego menos intenso. Esse fato ocorre devido combusto incompleta dos combustveis utilizados nos veculos automotores. Resposta certa: A.

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22) No ciclo da gua, usado para produzir eletricidade, a gua de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapora-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva. ento represada, corre de alto a baixo e move turbinas de uma usina, acionando geradores. A eletricidade produzida transmitida atravs de cabos e fios e utilizada em motores e outros aparelhos eltricos. Assim, para que o ciclo seja aproveitado na gerao de energia eltrica, constri-se uma barragem para represar a gua. Entre os possveis impactos ambientais causados por essa construo, devem ser destacados: a) b) c) d) e) Aumento do nvel dos oceanos e chuva cida. Chuva cida e efeito estufa. Alagamentos e intensificao do efeito estufa. Alagamentos e desequilbrio da fauna e da flora. Alterao do curso natural dos rios e poluio atmosfrica.

Comentrios: A construo de barragens para a formao de represas traz grandes transtornos ambientais locais, com impacto imediato sobre a fauna e a flora. Resposta certa: D.

O ferro pode ser obtido a partir da hematita, minrio rico em xido de ferro, pela reao com carvo e oxignio. A tabela a seguir apresenta dados da anlise de minrio de ferro (hematita) obtido de vrias regies da Serra de Carajs. Minrio da regio 1 2 3 Teor de enxofre (S) / Teor de ferro (Fe) / % Teor de slica (SiO2) / % em massa em massa % em massa 0,019 0,020 0,003 63,5 68,1 67,6 0,97 0,47 0,61

Fonte: ABREU, S . F. Recursos minerais do Brasil, vol. 2. So Paulo: Edusp, 1973 23) No processo de produo do ferro, dependendo do minrio utilizado, forma-se mais ou menos SO2, um gs que contribui para o aumento da acidez da chuva. Considerando esse impacto ambiental e a quantidade de ferro produzida, pode-se afirmar que seria mais conveniente o processamento do minrio da(s) regio(es): a) 1, apenas. b) 2, apenas. c) 3, apenas. d) 1 e 3, apenas. e) 2 e 3, apenas.Comentrios: O minrio da regio (3) o que apresenta menor quantidade de enxofre, que o elemento qumico que dar origem ao SO2, alm de ter um teor de ferro prximo do da regio (2), tornando-se, portanto, o recomendado. Resposta certa: C.

24) No processo de produo do ferro, a slica removida do minrio por reao com calcrio (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (clculo estequiomtrico), que so necessrios 100 g de calcrio para reagir com 60 g de slica. Dessa forma, pode-se prever que, para a remoo de toda a slica presente em 200 toneladas do minrio na regio 1, a massa de calcrio necessria , aproximadamente, em toneladas, igual a: a) b) c) d) e) 1,9. 3,2. 5,1. 6,4. 8,0.

Comentrios: Das 200 toneladas, 0,97% so slica: 200 t x t ----100% 0,97%

x = 200 . 0,97 = 1,94 t Cada 100g de CaCO3 removem 60g de slica: 100g yg --- 60g --- 1,94 t

y = (1,96 . 100) / 60 = 3,2 t Resposta certa: B

25) Determinada Estao trata cerca de 30.000 litros de gua por segundo. Para evitar riscos de fluorose, a concentrao mxima de fluoretos nessa gua no deve exceder a cerca de 1,5 miligrama por litro de gua. A quantidade mxima dessa espcie qumica que pode ser utilizada com segurana, no volume de gua tratada em uma hora, nessa Estao, : a) b) c) d) e) 1,5 kg. 4,5 kg. 96 kg. 124 kg. 162 kg.Clculo do volume tratado em 1 hora = 3600 s 1s --- 3 . 10 L 3600 s --x L x = 3600 , 3 . 10 = 1,08 . 10 L Clculo da massa do fluoreto: 1,5 mg --- 1 L 8 y mg --- 1,08 . 10 L y = 1,5 . 1,08 . 10 Resposta certa: E.8 4 8 4

Comentrios:

= 1,62 . 10 mg ou 1,62 . 10 g ou 162 kg

8

5

26) O esquema ilustra o processo de obteno do lcool etlico a partir da cana-de-acar.

Em 1996, foram produzidos no Brasil 12 bilhes de litros de lcool. A quantidade de cana-de-acar, em toneladas, que teve de ser colhida para esse fim foi aproximadamente a) b) c) d) e) 1,7x10 . 9 1,2x10 . 9 1,7x10 . 10 1,2x10 . 10 7,0x10 .8

Comentrios: 1 tonelada

---

70 L 120 . 108

x toneladas --8

L8

x = 120 . 10 / 70 = 1,7 . 10 . Resposta certa: A.

O suco extrado do repolho roxo pode ser utilizado como indicador do carter cido (pH entre 0 e 7) ou bsico (pH entre 7 e 14) de diferentes solues. Misturando-se um pouco de suco de repolho e da soluo, a mistura passa a apresentar diferentes cores, segundo sua natureza cida ou bsica, de acordo com a escala abaixo.

Algumas solues foram testadas com esse indicador, produzindo os seguintes resultados: MaterialI II III IV

Cor Verde Azul Vermelho Rosa

Amonaco Leite de magnsia Vinagre Leite de vaca

27) De acordo com esses resultados, as solues I, II, III e IV tm, respectivamente, carter: a) cido/bsico/bsico/cido. b) cido/bsico/cido/bsico. c) bsico/cido/bsico/cido. d) cido/cido/bsico/bsico. e) bsico/bsico/cido/cido.Comentrios: Solues cidas apresentam pH abaixo de 7, enquanto as bsicas tm pH superior a 7. Dessa forma, amonaco e leite de magnsia (verde e azul respectivamente) encontram-se na faixa de carter bsico, enquanto vinagre e leite vaca (vermelho e rosa respectivamente) esto nos intervalos de carter cido. Resposta certa: E.

28) Utilizando-se o indicador citado em sucos de abacaxi e de limo, pode-se esperar como resultado as cores: a) rosa ou amarelo. b) vermelho ou roxo. c) verde ou vermelho. d) rosa ou vermelho. e) roxo ou azul.Comentrios: Limo e abacaxi so frutas secas em cido ctrico e portanto, pode-se esperar as cores vermelho ou rosa como resultado do teste. Resposta certa: D.

ENEM 200129) Atualmente, sistemas de purificao de emisses poluidoras esto sendo exigidos por lei em um nmero cada vez maior de pases. O controle das emisses de dixido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvo que contm enxofre, pode ser feito pela reao desse gs com uma suspenso de hidrxido de clcio em gua, sendo formado um produto no poluidor do ar. A queima do enxofre e a reao do dixido de enxofre com o hidrxido de clcio, bem como as massas de algumas das substncias envolvidas nessas reaes, podem ser assim representadas: enxofre (32 g) + oxignio (32 g) dixido de enxofre (64 g) dixido de enxofre (64 g) + hidrxido de clcio (74 g) produto no poluidor Dessa forma, para absorver todo o dixido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carvo (contendo 1% de enxofre), suficiente a utilizao de uma massa de hidrxido de clcio de, aproximadamente, a) 23 kg. b) 43 kg. c) 64 kg. d) 74 kg. e) 138 kg.

A possvel escassez de gua uma das maiores preocupaes da atualidade, considerada por alguns especialistas como o desafio maior do novo sculo. No entanto, to importante quanto aumentar a oferta investir na preservao da qualidade e no reaproveitamento da gua de que dispomos hoje. 30) A ao humana tem provocado algumas alteraes quantitativas e qualitativas da gua: I. Contaminao de lenis freticos. II. Diminuio da umidade do solo. III. Enchentes e inundaes. Pode-se afirmar que as principais aes humanas associadas s alteraes I, II e III so, respectiv amente, a) Uso de fertilizantes e aterros sanitrios / lanamento de gases poluentes / canalizao de crregos e rios. b) Lanamento de gases poluentes / lanamento de lixo nas ruas / construo de aterros sanitrios. c) Uso de fertilizantes e aterros sanitrios / desmatamento / impermeabilizao do solo urbano. d) Lanamento de lixo nas ruas / uso de fertilizantes / construo de aterros sanitrios. e) Construo de barragens / uso de fertilizantes / construo de aterros sanitrios. 31) Algumas medidas podem ser propostas com relao aos problemas da gua: I. Represamento de rios e crregos prximo s cidades de maior porte. II. Controle da ocupao urbana, especialmente em torno dos mananciais. III. Proibio do despejo de esgoto industrial e domstico sem tratamento nos rios e represas. IV. Transferncia de volume de gua entre bacias hidrogrficas para atender as cidades que j apresentam alto grau de poluio em seus mananciais. As duas aes que devem ser tratadas como prioridades para a preservao da qualidade dos recursos hdricos so a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

32) Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que abastece os veculos deve ser constitudo de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidades desses componentes so dadas na tabela. Substncia Densidade (g/l) gua 1000 lcool 800 Um tcnico de um rgo de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo: Posto Densidade do combustvel (g/l) I II III IV V 822 820 815 808 805 5

A partir desses dados, o tcnico pde concluir que estavam com o combustvel adequado somente os postos: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e V. e) IV e V. O esquema representa o ciclo do enxofre na natureza, sem considerar a interveno humana.

Adaptado de BRIMBLECOMBE, P. Air Composition and Chemistry. Cambridge. Cambridge University Press, 1996.

33) O ciclo representado mostra que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, naturalmente, I. So poludas por compostos de enxofre. II. So destinos de compostos de enxofre. III. Transportam compostos de enxofre. IV. So fontes de compostos de enxofre. Dessas afirmaes, esto corretas, apenas, a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 34) Algumas atividades humanas interferiram significativamente no ciclo natural do enxofre, alterando as quantidades das substncias indicadas no esquema. Ainda hoje isso ocorre, apesar do grande controle por legislao. Pode-se afirmar que duas dessas interferncias so resultantes da... a) queima de combustveis em veculos pesados e da produo de metais a partir de sulfetos metlicos. b) produo de metais a partir de xidos metlicos e da vulcanizao da borracha. c) queima de combustveis em veculos leves e da produo de metais a partir de xidos metlicos. d) queima de combustveis em indstria e da obteno de matrias-primas a partir da gua do mar. e) vulcanizao da borracha e da obteno de matrias-primas a partir da gua do mar.

35) Boa parte da gua utilizada nas mais diversas atividades humanas no retorna ao ambiente com qualidade para ser novamente consumida. O grfico mostra alguns dados sobre esse fato, em termos dos setores de consumo.Consumo e restituio de gua no mundo (em bilhes de m / ano) 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Consumo semqualidade Restituio Coletividade Indstria eenergia Agricultura Total

Fonte: Adaptado de MARGAT, Jean-Franois. A gua ameaada pelas atividades humanas. In WIKOWSKI, N. (Coord). Cincia e tecnologia hoje. So Paulo: Ensaio, 1994.

Com base nesses dados, possvel afirmar que: a) mais da metade da gua usada no devolvida ao ciclo hidrolgico. b) as atividades industriais so as maiores poluidoras de gua. c) mais da metade da gua restituda sem qualidade para o consumo contm algum teor de agrotxico ou adubo. d) cerca de um tero do total da gua restituda sem qualidade proveniente das atividades energticas. e) o consumo domstico, dentre as atividades humanas, o que mais consome e repe gua com qualidade. 36) Considere os seguintes acontecimentos ocorridos no Brasil: Gois, 1987 - Um equipamento contendo csio radioativo, utilizado em medicina nuclear, foi encontrado em um depsito de sucatas e aberto por pessoa que desconhecia o seu contedo. Resultado: mortes e conseqncias ambientais sentidas at hoje. Distrito Federal, 1999 - Cilindros contendo cloro, gs bactericida utilizado em tratamento de gua, encontrados em um depsito de sucatas, foram abertos por pessoa que desconhecia o seu contedo. Resultado: mortes, intoxicaes e conseqncias ambientais sentidas por vrias horas. Para evitar que novos acontecimentos dessa natureza venham a ocorrer, foram feitas as seguintes propostas para a atuao do Estado: I. Proibir o uso de materiais radioativos e gases txicos. II. Controlar rigorosamente a compra, uso e destino de materiais radioativos e de recipientes contendo gases txicos. III. Instruir usurios sobre a utilizao e descarte destes materiais. IV. Realizar campanhas de esclarecimentos populao sobre os riscos da radiao e da toxicidade de determinadas substncias. Dessas propostas, so adequadas apenas: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV.

37) Segundo um especialista em petrleo (Estado de S. Paulo, 5 de maro de 2000), o consumo total de energia mundial foi estimado em 8,3 bilhes de toneladas equivalentes de petrleo (tep) para 2001. A porcentagem das diversas fontes da energia consumida no globo representada no grfico.50 % da energia mundial 40 30 20 10 0 Fontes de energia nuclear hidreltrica outros carvo gs petrleo

Segundo as informaes apresentadas, para substituir a energia nuclear utilizada necessrio, por exemplo, aumentar a energia proveniente do gs natural em cerca de: a) b) c) d) e) 10%. 18%. 25%. 33%. 50%.

ENEM 200238) A tabela mostra a evoluo da frota de veculos leves, e o grfico, a emisso mdia do poluente monxido de carbono (em g/km) por veculo da frota, na regio metropolitana de So Paulo, no perodo de 1992 a 2000.

Comparando-se a emisso mdia de monxido de carbono dos veculos a gasolina e a lcool, pode-se afirmar que: I. No transcorrer do perodo 1992-2000, a frota a lcool emitiu menos monxido de carbono. II. Em meados de 1997, o veculo a gasolina passou a poluir menos que o veculo a lcool. III. O veculo a lcool passou por um aprimoramento tecnolgico. correto o que se afirma apenas em a) b) c) d) e) I. I e II. II. III. II e III.

RESP. B

39) O milho verde recm-colhido tem um sabor adocicado. J o milho verde comprado na feira, um ou dois dias depois de colhido, no mais to doce, pois cerca de 50% dos carboidratos responsveis pelo sabor adocicado so convertidos em amido nas primeiras 24 horas. Para preservar o sabor do milho verde pode-se usar o seguinte procedimento em trs etapas: 1 Descascar e mergulhar as espigas em gua fervente por alguns minutos; 2 Resfri-las em gua corrente; 3 Conserv-las na geladeira. A preservao do sabor original do milho verde pelo procedimento descrito pode ser explicada pelo seguinte argumento: a) O choque trmico converte as protenas do milho em amido at a saturao; este ocupa o lugar do amido que seria formado espontaneamente. b) A gua fervente e o resfriamento impermeabilizam a casca dos gros de milho, impedindo a difuso de oxignio e a oxidao da glicose. c) As enzimas responsveis pela converso desses carboidratos em amido so desnaturadas pelo tratamento com gua quente. d) Microrganismos que, ao retirarem nutrientes dos gros, convertem esses carboidratos em amido, so destrudos pelo aquecimento. e) O aquecimento desidrata os gros de milho, alterando o meio de dissoluo onde ocorreria espontaneamente a transformao desses carboidratos em amido.RESP; C

40) Os seres humanos podem tolerar apenas certos intervalos de temperatura e umidade relativa (UR), e, nessas condies, outras variveis, como os efeitos do sol e do vento, so necessrias para produzir condies confortveis, nas quais as pessoas podem viver e trabalhar. O grfico mostra esses intervalos:

A tabela mostra temperaturas e umidades relativas do ar de duas cidades, registradas em trs meses do ano.

Com base nessas informaes, pode-se afirmar que condies ideais so observadas em: a) Curitiba com vento em maro, e Campo Grande, em outubro. b) Campo Grande com vento em maro, e Curitiba com sol em maio. c) Curitiba, em outubro, e Campo Grande com sol em maro. d) Campo Grande com vento em maro, Curitiba com sol em outubro. e) Curitiba, em maio, e Campo Grande, em outubro.RESP; A

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41) Os nveis de irradincia ultravioleta efetiva (IUV) indicam o risco de exposio ao Sol para pessoas de pele do tipo II pele de pigmentao clara. O tempo de exposio segura (TES) corresponde ao tempo de exposio aos raios solares sem que ocorram queimaduras de pele. A tabela mostra a correlao entre riscos de exposio, IUV e TES.

Uma das maneiras de se proteger contra queimaduras provocadas pela radiao ultravioleta o uso dos cremes protetores solares, cujo Fator de Proteo Solar (FPS) calculado da seguinte maneira:

TPP = tempo de exposio mnima para produo de vermelhido na pele protegida (em minutos). TPD = tempo de exposio mnima para produo de vermelhido na pele desprotegida (em minutos). O FPS mnimo que uma pessoa de pele tipo II necessita para evitar queimaduras ao se expor ao Sol, considerando TPP o intervalo das 12:00 s 14:00 h, num dia em que a irradincia efetiva maior que 8, de acordo com os dados fornecidos, a) b) c) d) e) 5. 6. 8. 10. 20.

42) Segundo uma organizao mundial de estudos ambientais, em 2025, duas de cada trs pessoas vivero situaes de carncia de gua, caso no haja mudanas no padro atual de consumo do produto. Uma alternativa adequada e vivel para prevenir a escassez, considerando-se a disponibilidade global, seria: a) Desenvolver processos de reutilizao da gua. b) Explorar leitos de gua subterrnea. c) Ampliar a oferta de gua, captando-a em outros rios. d) Captar guas pluviais. e) Importar gua doce de outros estados. 43) Quando definem molculas, os livros geralmente apresentam conceitos como: a menor parte da substncia capaz de guardar suas propriedades. A partir de definies desse tipo, a idia transmitida ao estudante a de que o constituinte isolado (molculas) contm os atributos do todo. como dizer que uma molcula de gua possui densidade, presso de vapor, tenso superficial, ponto de fuso, ponto de ebulio, etc. Tais propriedades pertencem ao conjunto, isto , manifestam-se nas relaes que as molculas mantm entre si.Adaptado de OLIVEIRA, R. J. O Mito da Substncia. Qumica Nova na Escola, n. 1, 1995.

O texto evidencia a chamada viso substancialista que ainda se encontra presente no ensino da Qumica. Abaixo esto relacionadas algumas afirmativas pertinentes ao assunto. I. O ouro dourado, pois seus tomos so dourados.

II. Uma substncia macia no pode ser feita de molculas rgidas. III. Uma substncia pura possui pontos de ebulio e fuso constantes, em virtude das interaes entre suas molculas. IV. A expanso dos objetos com a temperatura ocorre porque os tomos se expandem. Dessas afirmativas, esto apoiadas na viso substancialista criticada pelo autor apenas a) I e II. b) III e IV. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV.

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44) Na comparao entre diferentes processos de gerao de energia, devem ser considerados aspectos econmicos, sociais e ambientais. Um fator economicamente relevante nessa comparao a eficincia do processo. Eis um exemplo: a utilizao do gs natural como fonte de aquecimento pode ser feita pela simples queima num fogo (uso direto), ou pela produo de eletricidade em uma termoeltrica e uso de aquecimento eltrico (uso indireto). Os rendimentos correspondentes a cada etapa de dois desses processos esto indicados entre parnteses no esquema.

Na comparao das eficincias, em termos globais, entre esses dois processos (direto e indireto), verificase que a: a) menor eficincia de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da termoeltrica. b) menor eficincia de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento na distribuio. c) maior eficincia de P2 deve-se ao alto rendimento do aquecedor eltrico. d) menor eficincia de P1 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da fornalha. e) menor eficincia de P1 deve-se, sobretudo, ao alto rendimento de sua distribuio. RESP: A

A corvina um peixe carnvoro que se alimenta de crustceos, moluscos e pequenos peixes que vivem no fundo do mar. bastante utilizada na alimentao humana, sendo encontrada em toda a costa brasileira, embora seja mais abundante no sul do Pas. A tabela registra a concentrao mdia anual de mercrio no tecido muscular de corvinas capturadas em quatro reas.

KEHRIG, H. A. & MALM, O. Mercrio: uma avaliao na costa brasileira. Cincia Hoje, outubro, 1997

45) Comparando as caractersticas das quatro reas de coleta s respectivas concentraes mdias anuais de mercrio nas corvinas capturadas, pode-se considerar que, primeira vista, os resultados... a) correspondem ao esperado, uma vez que o nvel de contaminao proporcional ao aumento da atividade industrial e do volume de esgotos domsticos. b) no correspondem ao esperado, especialmente no caso da Lagoa da Conceio, que no apresenta contaminao industrial por mercrio. c) no correspondem ao esperado no caso da Baa da Ilha Grande e da Lagoa da Conceio, reas nas quais no h fontes industriais de contaminao por mercrio. d) correspondem ao esperado, ou seja, corvinas de regies menos poludas apresentam as maiores concentraes de mercrio. e) correspondem ao esperado, exceo aos resultados da Baa de Sepetiba, o que exige novas investigaes sobre o papel das mars no transporte de mercrio. RESP; E

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46) Segundo a legislao brasileira, o limite mximo permitido para as concentraes de mercrio total de 500 nanogramas por grama de peso mido. Ainda levando em conta os dados da tabela e o tipo de circulao do mercrio ao longo da cadeia alimentar, pode-se considerar que a ingesto, pelo ser humano, de corvinas capturadas nessas regies, a) no compromete a sua sade, uma vez que a concentrao de mercrio sempre menor que o limite mximo permitido pela legislao brasileira. b) no compromete a sua sade, uma vez que a concentrao de poluentes diminui a cada novo consumidor que se acrescenta cadeia alimentar. c) no compromete a sua sade, pois a concentrao de poluentes aumenta a cada novo consumidor que se acrescenta cadeia alimentar. d) deve ser evitada, apenas quando entre as corvinas e eles se interponham outros consumidores, como, por exemplo, peixes de maior porte. e) deve ser evitada sempre, pois a concentrao de mercrio das corvinas ingeridas se soma j armazenada no organismo humano. RESP; E 47) Numa rea de praia, a brisa martima uma conseqncia da diferena no tempo de aquecimento do solo e da gua, apesar de ambos estarem submetidos s mesmas condies de irradiao solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma rea de baixa presso, provocando o deslocamento do ar da superfcie que est mais fria (mar).

noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia Como a gua leva mais tempo para esquentar (de dia), mas tambm leva mais tempo para esfriar ( noite), o fenmeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: a) O ar que est sobre a gua se aquece mais; ao subir, deixa uma rea de baixa presso, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a gua, a qual no conseguiu reter calor durante o dia. c) O ar que est sobre o mar se esfria e dissolve-se na gua; forma-se, assim, um centro de baixa presso, que atrai o ar quente do continente. d) O ar que est sobre a gua se esfria, criando um centro de alta presso que atrai massas de ar continental. e) O ar sobre o solo, mais quente, deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que est sobre o mar. 48) Segundo matria publicada em um jornal brasileiro, Todo o lixo (orgnico) produzido pelo Brasil hoje cerca de 20 milhes de toneladas por ano seria capaz de aumentar em 15% a oferta de energia eltrica. Isso representa a metade da energia produzida pela hidreltrica de Itaipu. O segredo est na celulignina, combustvel slido gerado a partir de um processo qumico a que so submetidos os resduos orgnicos.O Estado de So Paulo, 01/01/2001.

Independentemente da viabilidade econmica desse processo, ainda em fase de pesquisa, na produo de energia pela tcnica citada nessa matria, a celulignina faria o mesmo papel... a) do gs natural em uma usina termoeltrica. b) do vapor dgua em uma usina termoeltrica. c) da queda dgua em uma usina hidreltrica. d) das ps das turbinas em uma usina elica. e) do reator nuclear em uma usina termonuclear.

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49) A chuva determinada, em grande parte, pela topografia e pelo padro dos grandes movimentos atmosfricos ou metereolgicos. O grfico mostra a precipitao anual mdia (linhas verticais) em relao altitude (curvas) em uma regio em estudo.

De uma anlise ambiental desta regio concluiu-se que: I. Ventos ocenicos carregados de umidade depositam a maior parte desta umidade, sob a forma de chuva, nas encostas da serra voltadas para o oceano. II. Como resultado da maior precipitao nas encostas da serra, surge uma regio de possvel desertificao do outro lado dessa serra. III. Os animais e as plantas encontram melhores condies de vida, sem perodos prolongados de seca, nas reas distantes 25km e 100km, aproximadamente, do oceano. correto o que se afirma em: a) b) c) d) e) I, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

50) Para testar o uso do algicida sulfato de cobre em tanques para criao de camares, estudou-se, em aqurio, a resistncia desses organismos a diferentes concentraes de ons cobre (representados por 2+ 2+ Cu ). Os grficos relacionam a mortandade de camares com a concentrao de Cu e com o tempo de exposio a esses ons.

Se os camares utilizados na experincia fossem introduzidos num tanque de criao contendo 20.000L de gua tratada com sulfato de cobre, em quantidade suficiente para fornecer 50 g de ons cobre, estariam vivos, aps 24 horas, cerca de: a) b) c) d) e) 1/5. 1/4. 1/2. 2/3. 3/4.

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51) Em usinas hidreltricas, a queda dgua move turbinas que acionam geradores. Em usinas elicas, os geradores so acionados por hlices movidas pelo vento. Na converso direta solar-eltrica so clulas fotovoltaicas que produzem tenso eltrica. Alm de todos produzirem eletricidade, esses processos tm em comum o fato de: a) no provocarem impacto ambiental. b) independerem de condies climticas. c) a energia gerada poder ser armazenada. d) utilizarem fontes de energia renovveis. e) dependerem das reservas de combustveis fsseis. 52) Nas discusses sobre a existncia de vida fora da Terra, Marte tem sido um forte candidato a hospedar vida. No entanto, h ainda uma enorme variao de critrios e consideraes sobre a habitabilidade de Marte, especialmente no que diz respeito existncia ou no de gua lquida. Alguns dados comparativos entre a Terra e Marte esto apresentados na tabela.

Com base nesses dados, possvel afirmar que, dentre os fatores abaixo, aquele mais adverso existncia de gua lquida em Marte sua a) grande distncia ao Sol. b) massa pequena. c) acelerao da gravidade pequena. d) atmosfera rica em CO2 . e) temperatura mdia muito baixa. 53) O diagrama mostra a utilizao das diferentes fontes de energia no cenrio mundial. Embora aproximadamente um tero de toda energia primria seja orientada produo de eletricidade, apenas 10% do total so obtidos em forma de energia eltrica til.

A pouca eficincia do processo de produo de eletricidade deve-se, sobretudo, ao fato de as usinas: a) nucleares utilizarem processos de aquecimento, nos quais as temperaturas atingem milhes de graus Celsius, favorecendo perdas por fisso nuclear. b) termeltricas utilizarem processos de aquecimento a baixas temperaturas, apenas da ordem de centenas de graus Celsius, o que impede a queima total dos combustveis fsseis. c) hidreltricas terem o aproveitamento energtico baixo, uma vez que parte da gua em queda no atinge as ps das turbinas que acionam os geradores eltricos. d) nucleares e termeltricas utilizarem processos de transformao de calor em trabalho til, no qual as perdas de calor so sempre bastante elevadas. e) termeltricas e hidreltricas serem capazes de utilizar diretamente o calor obtido do combustvel para aquecer a gua, sem perda para o meio.

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As reas numeradas no grfico mostram a composio em volume, aproximada, dos gases na atmosfera terrestre, desde a sua formao at os dias atuais.

54) Considerando apenas a composio atmosfrica, isolando outros fatores, pode-se afirmar que: I. No podem ser detectados fsseis de seres aerbicos anteriores a 2,9 bilhes de anos. II. As grandes florestas poderiam ter existido h aproximadamente 3,5 bilhes de anos. III. O ser humano poderia existir h aproximadamente 2,5 bilhes de anos. correto o que se afirma em a) b) c) d) e) I, apenas. II, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

55) No que se refere composio em volume da atmosfera terrestre h 2,5 bilhes de anos, pode-se afirmar que o volume de oxignio, em valores percentuais, era de, aproximadamente: a) b) c) d) e) 95%. 77%. 45%. 21%. 5%.

56) A idade da pedra chegou ao fim, no porque faltassem pedras; a era do petrleo chegar igualmente ao fim, mas no por falta de petrleo.Xeque Yamani, Ex-ministro do Petrleo da Arbia Saudita. O Estado de S. Paulo, 20/08/2001.

Considerando as caractersticas que envolvem a utilizao das matrias-primas citadas no texto em diferentes contextos histrico-geogrficos, correto afirmar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra, o fim da era do Petrleo estaria relacionado a) b) c) d) e) reduo e esgotamento das reservas de petrleo. ao desenvolvimento tecnolgico e utilizao de novas fontes de energia. ao desenvolvimento dos transportes e conseqente aumento do consumo de energia. ao excesso de produo e conseqente desvalorizao do barril de petrleo. diminuio das aes humanas sobre o meio ambiente.

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Em maro de 2001, o presidente dos Estados Unidos da Amrica, George W. Bush, causou polmica ao contestar o pacto de Kyoto, dizendo que o acordo prejudicial economia norte-americana em um momento em que o pas passa por uma crise de energia (...) O protocolo de Kyoto prev que os pases industrializados reduzam suas emisses de CO2 at 2012 em 5,2%, em relao aos nveis de 1990. Adaptado da Folha de So Paulo, 11/04/2001. O grfico mostra o total de CO2 emitido nos ltimos 50 anos por alguns pases, juntamente com os valores de emisso mxima de CO2 por habitante no ano de 1999. Dados populacionais aproximados (n de habitantes): - EUA: 240 milhes - BRASIL: 160 milhes 57) Se o Brasil mantivesse constante a sua populao e o seu ndice anual mximo de emisso de CO2, o tempo necessrio para o Brasil atingir o acumulado atual dos EUA seria, aproximadamente, igual a

a) 60 anos. b) 230 anos. c) 460 anos. d) 850 anos. e) 1340 anos. 58) Na soluo aquosa das substncias orgnicas prebiticas (antes da vida), a catlise produziu a sntese de molculas complexas de toda classe, inclusive protenas e cidos nuclicos. A natureza dos catalisadores primitivos que agiam antes no conhecida. quase certo que as argilas desempenharam papel importante: cadeias de aminocidos podem ser produzidas no tubo de ensaio mediante a presena de certos tipos de argila. (...) Mas o avano verdadeiramente criativo que pode, na realidade, ter ocorrido apenas uma vez ocorreu quando uma molcula de cido nuclico aprendeu a orientar a reunio de uma protena, que, por sua vez, ajudou a copiar o prprio cido nuclico. Em outros termos, um cido nuclico serviu como modelo para a reunio de uma enzima que poderia ento auxiliar na produo de mais cido nuclico. Com este desenvolvimento apareceu o primeiro mecanismo potente de realizao. A vida tinha comeado. Adaptado de: LURIA, S.E. Vida: experincia inacabada. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; So Paulo: EDUSP, 1979.

Considere o esquema acima: O avano verdadeiramente criativo citado no texto deve ter ocorrido no perodo (em bilhes de anos) compreendido aproximadamente entre a) 5,0 e 4,5. b) 4,5 e 3,5. c) 3,5 e 2,0. d) 2,0 e 1,5. e) 1,0 e 0,5.

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59) (ENEM 2003) Os acidentes de trnsito, no Brasil, em sua maior parte so causados por erro do motorista. Em boa parte deles, o motivo o fato de dirigir aps o consumo de bebida alcolica. A ingesto de uma lata de cerveja provoca uma concentrao de aproximadamente 0,3 g/L de lcool no sangue. A tabela abaixo mostra os efeitos sobre o corpo humano provocados por bebidas alcolicas em funo de nveis de concentrao de lcool no sangue: Concentrao de lcool no sangue (g/L) 0,1 - 0,5 0,3 - 1,2 0,9 - 2,5 1,8 - 3,0 2,7 - 4,0 3,5 - 5,0 Efeitos Sem influncia aparente, ainda que com alteraes clnicas. Euforia suave, sociabilidade acentuada e queda da ateno. Excitao, perda de julgamento crtico, queda da sensibilidade e das reaes motoras. Confuso mental e perda da coordenao motora. Estupor, apatia, vmitos e desequilbrio ao andar. Coma e morte possvel.(Revista Pesquisa FAPESP n 57, setembro 2000)o

Uma pessoa que tenha tomado trs latas de cerveja provavelmente apresenta a) b) c) d) e) queda de ateno, de sensibilidade e das reaes motoras. aparente normalidade, mas com alteraes clnicas. confuso mental e falta de coordenao motora. disfuno digestiva e desequilbrio ao andar. estupor e risco de parada respiratria.

60) (ENEM 2003) Aps a ingesto de bebidas alcolicas, o metabolismo do lcool e sua presena no sangue dependem de fatores como peso corporal, condies e tempo aps a ingesto. O grfico mostra a variao da concentrao de lcool no sangue de indivduos de mesmo peso que beberam trs latas de cerveja cada um, em diferentes condies: em jejum e aps o jantar. Tendo em vista que a concentrao mxima de lcool no sangue permitida pela legislao brasileira para motoristas 0,6 g/L, o indivduo que bebeu aps o jantar e o que bebeu em jejum s podero dirigir aps, aproximadamente,g/L 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 1 2 3 4 5 6 7 l cool no sangue

Ingesto de lcool em jejum aps o jantar

hora s

tempo aps inge sto

a) b) c) d) e)

uma hora e uma hora e meia, respectivamente. trs horas e meia hora, respectivamente. trs horas e quatro horas e meia, respectivamente. seis horas e trs horas, respectivamente. seis horas, igualmente.

61) (ENEM 2003) Levando-se em conta os fatores que favorecem a reproduo das bactrias responsveis pelo botulismo, mencionadas no item anterior, conclui-se que as toxinas que o causam tm maior chance de ser encontradas a) b) c) d) e) em conservas com concentrao de 2g de sal em 100 g de gua. nas lingias fabricadas com nitrito e nitrato de sdio. nos alimentos logo aps terem sido fervidos. no suco de limo, cujo pH varia de 2,5 a 3,6. no charque (carne salgada e seca ao sol).

62) (ENEM 2003) O botulismo, intoxicao alimentar que pode levar morte, causado por toxinas produzidas por certas bactrias, cuja reproduo ocorre nas seguintes condies: inibida por pH 0 inferior a 4,5 (meio cido), temperaturas prximas a 100 C, concentraes de sal superiores a 10% e presena de nitritos e nitratos como aditivos. A ocorrncia de casos recentes de botulismo em consumidores de palmito em conserva levou a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) a implementar normas para a fabricao e comercializao do produto. No rtulo de uma determinada marca de palmito em conserva, encontram-se as seguintes informaes: I. Ingredientes: Palmito aa, sal diludo a 12% em gua, cido ctrico; II. Produto fabricado conforme as normas da ANVISA; III. Ecologicamente correto. As informaes do rtulo que tm relao com as medidas contra o botulismo esto contidas em: a) b) c) d) e) II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

63) (ENEM 2003) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou manipulados, esto entre as principais causas de acidentes domsticos. Leia o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado gua sanitria, amonaco e sabo em p para limpar um banheiro: A mistura ferveu e comeou a sair uma fumaa asfixiante. No conseguia respirar e meus olhos, nariz e garganta comearam a arder de maneira insuportvel. Sa correndo procura de uma janela aberta para poder voltar a respirar. O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem cientfica, da seguinte forma: a) b) c) d) e) As substncias qumicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram. Com a mistura qumica, houve produo de uma soluo aquosa asfixiante. As substncias sofreram transformaes pelo contato com o oxignio do ar. Com a mistura, houve transformao qumica que produziu rapidamente gases txicos. Com a mistura, houve transformao qumica, evidenciada pela dissoluo de um slido.

64) (ENEM 2003) Entre os procedimentos recomendados para reduzir acidentes com produtos de limpeza, aquele que deixou de ser cumprido, na situao discutida na questo anterior, foi: a) b) c) d) e) No armazene produtos em embalagens de natureza e finalidade diferentes das originais. Leia atentamente os rtulos e evite fazer misturas cujos resultados sejam desconhecidos. No armazene produtos de limpeza e substncias qumicas em locais prximos a alimentos. Verifique, nos rtulos das embalagens originais, todas as instrues para os primeiros socorros. Mantenha os produtos de limpeza em locais absolutamente seguros, fora do alcance de crianas.

65) (ENEM 2003) A falta de gua doce no Planeta ser, possivelmente, um dos mais graves problemas deste sculo. Prev-se que, nos prximos vinte anos, a quantidade de gua doce disponvel para cada habitante ser drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da gua, alterando a) b) c) d) e) a quantidade total, mas no a qualidade da gua disponvel no Planeta. a qualidade da gua e sua quantidade disponvel para o consumo das populaes. a qualidade da gua disponvel, apenas no sub-solo terrestre. apenas a disponibilidade de gua superficial existente nos rios e lagos. o regime de chuvas, mas no a quantidade de gua disponvel no Planeta.

66) (ENEM 2003) Considerando a riqueza dos recursos hdricos brasileiros, uma grave crise de gua em nosso pas poderia ser motivada por a) b) c) d) e) reduzida rea de solos agricultveis. ausncia de reservas de guas subterrneas. escassez de rios e de grandes bacias hidrogrficas. falta de tecnologia para retirar o sal da gua do mar. degradao dos mananciais e desperdcio no consumo. guas de maro definem se falta luz este ano.

67) (ENEM 2003)

Esse foi o ttulo de uma reportagem em jornal de circulao nacional, pouco antes do incio do racionamento do consumo de energia eltrica, em 2001. No Brasil, a relao entre a produo de eletricidade e a utilizao de recursos hdricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque a) a gerao de eletricidade nas usinas hidreltricas exige a manuteno de um dado fluxo de gua nas barragens. b) o sistema de tratamento da gua e sua distribuio consomem grande quantidade de energia eltrica. c) a gerao de eletricidade nas usinas termeltricas utiliza grande volume de gua para refrigerao. d) o consumo de gua e de energia eltrica utilizadas na indstria compete com o da agricultura. e) grande o uso de chuveiros eltricos, cuja operao implica abundante consumo de gua. 68) (ENEM 2003) Considerando os custos e a importncia da preservao dos recursos hdricos, uma indstria decidiu purificar parte da gua que consome para reutiliz-la no processo industrial. De uma perspectiva econmica e ambiental, a iniciativa importante porque esse processo a) b) c) d) e) permite que toda gua seja devolvida limpa aos mananciais. diminui a quantidade de gua adquirida e comprometida pelo uso industrial. reduz o prejuzo ambiental, aumentando o consumo de gua. torna menor a evaporao da gua e mantm o ciclo hidrolgico inalterado. recupera o rio onde so lanadas as guas utilizadas.

69) (ENEM 2003) Visando adotar um sistema de reutilizao de gua, uma indstria testou cinco sistemas com diferentes fluxos de entrada de gua suja e fluxos de sada de gua purificada. Sistema I Fluxo de entrada (gua suja) Fluxo de sada (gua purificada) 45 L/h 15 L/h Sistema II 40 L/h 10 L/h Sistema III 40 L/h 5 L/h Sistema IV 20 L/h 10 L/h Sistema V 20 L/h 5 L/h

Supondo que o custo por litro de gua purificada seja o mesmo, obtm-se maior eficincia na purificao por meio do sistema a) b) c) d) e) I. II. III. IV. V.

70) (ENEM 2003) Na msica "Bye, bye, Brasil", de Chico Buarque de Holanda e Roberto Menescal, os versos... "puseram uma usina no mar talvez fique ruim pra pescar" Poderiam estar se referindo usina nuclear de Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. No caso de tratar-se dessa usina, em f uncionamento normal, dificuldades para a pesca nas proximidades poderiam ser causadas... a) b) c) d) e) pelo aquecimento das guas, utilizadas para refrigerao da usina, que alteraria a fauna marinha. pela oxidao de equipamentos pesados e por detonaes que espantariam os peixes. pelos rejeitos radioativos lanados continuamente no mar, que provocariam a morte dos peixes. pela contaminao por metais pesados dos processos de enriquecimento do urnio. pelo vazamento de lixo atmico colocado em tonis e lanado ao mar nas vizinhanas da usina.

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71) (ENEM 2003) A eficincia do fogo de cozinha pode ser analisada em relao ao tipo de energia que ele utiliza. O grfico abaixo mostra a eficincia de diferentes tipos de fogo.70 60 50 40 30 20 10 0 foges a l enha efic incia do fogo (%)

foges a foges a foges a carv o queros ene gs

foges el tr icos

Pode-se verificar que a eficincia dos foges aumenta a) medida que diminui o custo dos combustveis. b) medida que passam a empregar combustveis renovveis. c) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a lenha por fogo a gs. d) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a gs por fogo eltrico. e) quando so utilizados combustveis slidos. 72) (ENEM 2003) A caixinha utilizada em embalagens como as de leite longa vida chamada de tetra brick, por ser composta de quatro camadas de diferentes materiais, incluindo alumnio e plstico, e ter a forma de um tijolo (brick, em ingls). Esse material, quando descartado, pode levar at cem anos para se decompor. Considerando os impactos ambientais, seria mais adequado a) utilizar soda custica para amolecer as embalagens e s ento descart-las. b) promover a coleta seletiva, de modo a reaproveitar as embalagens para outros fins. c) aumentar a capacidade de cada embalagem, ampliando a superfcie de contato com o ar para sua decomposio. d) constituir um aterro especfico de embalagens tetra brick, acondicionadas de forma a reduzir seu volume. e) proibir a fabricao de leite longa vida, considerando que esse tipo de embalagem no adequado para conservar o produto. 73) (ENEM 2003) Um grupo de estudantes, saindo de uma escola, observou uma pessoa catando latinhas de alumnio jogadas na calada. Um deles considerou curioso que a falta de civilidade de quem deixa lixo pelas ruas acaba sendo til para a subsistncia de um desempregado. Outro estudante comentou o significado econmico da sucata recolhida, pois ouvira dizer que a maior parte do alumnio das latas estaria sendo reciclada. Tentando sintetizar o que estava sendo observado, um terceiro estudante fez trs anotaes, que apresentou em aula no dia seguinte: I. A catao de latinhas prejudicial indstria de alumnio; II. A situao observada nas ruas revela uma condio de duplo desequilbrio: do ser humano com a natureza e dos seres humanos entre si; III. Atividades humanas resultantes de problemas sociais e ambientais podem gerar reflexos (refletir) na economia. Dessas afirmaes, voc tenderia a concordar, apenas, com a) b) c) d) e) I e II I e III II e III II III

74) (ENEM 2003) O setor de transporte, que concentra uma grande parcela da demanda de energia no pas, continuamente busca alternativas de combustveis. Investigando alternativas ao leo diesel, alguns especialistas apontam para o uso do leo de girassol, menos poluente e de fonte renovvel, ainda em fase experimental. Foi constatado que um trator pode rodar, nas mesmas condies, mais tempo com um litro de leo de girassol, que com um litro de leo diesel. Essa constatao significaria, portanto, que usando leo de girassol, a) b) c) d) e) o consumo por km seria maior do que com leo diesel. as velocidades atingidas seriam maiores do que com leo diesel. o combustvel do tanque acabaria em menos tempo do que com leo diesel. a potncia desenvolvida, pelo motor, em uma hora, seria menor do que com leo diesel. a energia liberada por um litro desse combustvel seria maior do que por um de leo diesel.

75) (ENEM 2003) Nos ltimos anos, o gs natural (GNV: gs natural veicular) vem sendo utilizado pela frota de veculos nacional, por ser vivel economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental. O quadro compara algumas caractersticas do gs natural e da gasolina em condies ambiente. GNV Gasolina Densidade (kg /m ) 0,8 7383

Poder Calorfico (kJ /kg) 50.200 46.900

Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilizao implica algumas adaptaes tcnicas, pois, em condies ambiente, o volume de combustvel necessrio, em relao ao de gasolina, para produzir a mesma energia, seria a) b) c) d) e) muito maior, o que requer um motor muito mais potente. muito maior, o que requer que ele seja armazenado a alta presso. igual, mas sua potncia ser muito menor. muito menor, o que o torna o veculo menos eficiente. muito menor, o que facilita sua disperso para a atmosfera.

76) (ENEM 2003) Em um debate sobre o futuro do setor de transporte de uma grande cidade brasileira com trnsito intenso, foi apresentado um conjunto de propostas. Entre as propostas reproduzidas abaixo, aquela que atende, ao mesmo tempo, a implicaes sociais e ambientais presentes nesse setor a) b) c) d) e) proibir o uso de combustveis produzidos a partir de recursos naturais. promover a substituio de veculos a diesel por veculos a gasolina. incentivar a substituio do transporte individual por transportes coletivos. aumentar a importao de diesel para substituir os veculos a lcool. diminuir o uso de combustveis volteis devido ao perigo que representam.

77) (ENEM 2003) Os gases liberados pelo esterco e por alimentos em decomposio podem conter sulfeto de hidrognio (H2S), gs com cheiro de ovo podre, que txico para muitos seres vivos. Com base em tal fato, foram feitas as seguintes afirmaes: I. Gases txicos podem ser produzidos em processos naturais; II. Deve-se evitar o uso de esterco como adubo porque polui o ar das zonas rurais; III. Esterco e alimentos em decomposio podem fazer parte no ciclo natural do enxofre (S). Est correto, apenas, o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e III e) II e III 78) (ENEM 2003) No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combustveis fsseis e de biomassa, cuja energia convertida em movimento de veculos. Para esses combustveis, a transformao de energia qumica em energia mecnica acontece a) na combusto, que gera gases quentes para mover os pistes no motor. b) nos eixos, que transferem torque s rodas e impulsionam o veculo. c) na ignio, quando a energia eltrica convertida em trabalho. d) na exausto, quando gases quentes so expelidos para trs. e) na carburao, com a difuso do combustvel no ar.

79) (ENEM 2003) Os dados abaixo referem-se origem do petrleo consumido no Brasil em dois diferentes anos.ori ge ns do consumo em 1990 (em %)100 80 60 40 20 0

ori ge ns do consumo em 2002 (em %)100 80 60 40 20 0

produ o inte rna

i mpor ta o

produ o inte rna

i mpor ta o

ori ge ns das importa es e m 199 0 (milhar es de barris) Arbi a Saudita

ori ge ns das importa es e m 200 2 (milhares de barr is) 114

15 8

Nigr ia

Iraque Ir Catar 37 10 0

15 0

Ar g lia Ar bi a Saudita Ir aque 33 60

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Analisando os dados, pode-se perceber que o Brasil adotou determinadas estratgias energticas, dentre as quais podemos citar: a) a diminuio das importaes dos pases muulmanos e reduo do consumo interno. b) a reduo da produo nacional e diminuio do consumo do petrleo produzido no Oriente Mdio. c) a reduo da produo nacional e o aumento das compras de petrleo dos pases rabes e africanos. d) o aumento da produo nacional e reduo do consumo de petrleo vindo dos pases do Oriente Mdio. e) o aumento da dependncia externa de petrleo vindo de pases mais prximos do Brasil e reduo do consumo interno. 80) (ENEM-2003) A chuva em locais no poludos levemente cida. Em locais onde os nveis de poluio so altos, os valores do pH da chuva podem ficar abaixo de 5,5, recebendo, ento, a denominao de chuva cida. Este tipo de chuva causa prejuzos nas mais diversas reas: construo civil, agricultura, monumentos histricos, entre outras. pH A acidez da chuva est relacionada ao pH da seguinte forma: concentrao hidrogeninica = 10 , sendo que o pH pode assumir valores entre 0 e 14. Ao realizar o monitoramento do pH da chuva de Campinas (SP) nos meses de maro, abril e maio de 1998, um centro de pesquisa coletou 21 amostras, das quais quatro tm seus valores mostrados na tabela: Ms amostra pH Maro 6 4 Abril 8 5 Abril 14 6 Maio 18 7 A anlise da frmula e da tabela permite afirmar que: I. II. III. IV. da 6 para 14 amostra ocorreu um aumento de 50% na acidez. a 18 amostra a menos cida dentre as expostas. a 8 amostra dez vezes mais cida que a 14. as nicas amostras de chuvas denominadas cidas so a 6 e a 8.

So corretas apenas as afirmativas a) b) c) d) e) I e II. II e IV. I, II e IV. I, III e IV. II, III e IV.

81) (ENEM 2003) Do ponto de vista ambiental, uma distino importante que se faz entre os combustveis serem provenientes ou no de fontes renovveis. No caso dos derivados de petrleo e do lcool de cana, essa distino se caracteriza a) pela diferena nas escalas de tempo de formao das fontes, perodo geolgico no caso do petrleo e anual no da cana. b) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso do lcool. c) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso dos derivados do petrleo. d) pelo tempo de combusto de uma mesma quantidade de combustvel, tempo muito maior para os derivados do petrleo do que do lcool. e) pelo tempo de produo de combustvel, pois o refino do petrleo leva dez vezes mais tempo do que a destilao do fermento de cana. 82) (ENEM-2004) O jornal de uma pequena cidade publicou a seguinte notcia:

CORREIO DA CIDADEABAST ECIMENTO COMPROMETIDO O novo plo agroindustrial em nossa cidade tem atrado um enorme e constante fluxo migratrio, resultando em um aumento da populao em torno de 2000 habitantes por ano, conforme dados do nosso censo:Ano 1995 1997 1999 2001 2003 Populao 11.965 15.970 19.985 23.980 27.990

Esse crescimento tem ameaado nosso fornecimento de gua, pois os mananciais que abastecem a cidade tm capacidade para fornecer at 6 milhes de litros de gua por dia. A prefeitura, preocupada com essa situao, vai iniciar uma campanha visando estabelecer um consumo mdio de 150 litros por dia, por habitante.

0

A anlise da notcia permite concluir que a medida oportuna. Mantido esse fluxo migratrio e bem sucedida a campanha, os mananciais sero suficientes para abastecer a cidade at o final de a) b) c) d) e) 2005. 2006. 2007. 2008. 2009.

83) (ENEM-2004)Por que o nvel dos mares no sobe, mesmo recebendo continuamente as guas dos rios?

Essa questo j foi formulada por sbios da Grcia antiga. Hoje responderamos que a) a evaporao da gua dos oceanos e o deslocamento do vapor e das nuvens compensam as guas dos rios que desguam no mar. b) a formao de geleiras com gua dos oceanos, nos plos, contrabalana as guas dos rios que desguam no mar. c) as guas dos rios provocam as mars, que as transferem para outras regies mais rasas, durante a vazante. d) o volume de gua dos rios insignificante para os oceanos e a gua doce diminui de volume ao receber sal marinho. e) as guas dos rios afundam no mar devido a sua maior densidade, onde so comprimidas pela enorme presso resultante da coluna de gua.

84) (ENEM-2004) O Aqfero Guarani se estende por 1,2 milho de km e um dos maiores reservatrios de guas subterrneas do mundo. O aqfero como uma esponja gigante de arenito, uma rocha porosa e absorvente, quase totalmente confinada sob centenas de metros de rochas impermeveis. Ele recarregado nas reas em que o arenito aflora superfcie, absorvendo gua da chuva. Uma pesquisa realizada em 2002 pela Embrapa apontou cinco pontos de contaminao do aqfero por agrotxico, conforme a figura:

2

Considerando as conseqncias scio-ambientais e respeitando as necessidades econmicas, pode-se afirmar que, diante do problema apresentado, polticas pblicas adequadas deveriam a) b) c) d) e) proibir o uso das guas do aqfero para irrigao. impedir a atividade agrcola em toda a regio do aqfero. impermeabilizar as reas onde o arenito aflora. construir novos reservatrios para a captao da gua na regio. controlar a atividade agrcola e agroindustrial nas reas de recarga

85) (ENEM-2004) A necessidade de gua tem tornado cada vez mais importante a reutilizao planejada desse recurso. Entretanto, os processos de tratamento de guas para seu reaproveitamento nem sempre as tornam potveis, o que leva a restries em sua utilizao. Assim, dentre os possveis empregos para a denominada gua de reuso, recomenda-se a) b) c) d) e) o uso domstico, para preparo de alimentos. o uso em laboratrios, para a produo de frmacos. o abastecimento de reservatrios e mananciais. o uso individual, para banho e higiene pessoal. o uso urbano, para lavagem de ruas e reas pblicas.

86) (ENEM-2004) O crescimento da demanda por energia eltrica no Brasil tem provocado discusses sobre o uso de diferentes processos para sua gerao e sobre benefcios e problemas a eles associados. Esto apresentados no quadro alguns argumentos favorveis (ou positivos, P1, P2 e P3) e outros desfavorveis (ou negativos, N1, N2 e N3) relacionados a diferentes opes energticas. Argumentos favorveis Elevado potencial no pas do recurso utilizado para a gerao de energia. Diversidade dos recursos naturais que pode utilizar para a gerao de energia. Fonte renovvel de energia. Argumentos desfavorveis Destruio de reas de lavoura e deslocamento de populaes. Emisso de poluentes. Necessidade de condies climticas adequadas para sua instalao.

P1 P2 P3

N1 N2 N3

Ao se discutir a opo pela instalao, em uma dada regio, de uma usina termoeltrica, os argumentos que se aplicam so a) P1 e N2. b) P1 e N3. c) P2 e N1. d) P2 e N2. e) P3 e N3.

87) (ENEM-2004) Os sistemas de cogerao representam uma prtica de utilizao racional de combustveis e de produo de energia. Isto j se pratica em algumas indstrias de acar e de lcool, nas quais se aproveita o bagao da cana, um de seus subprodutos, para produo de energia. Esse processo est ilustrado no esquema ao lado. Entre os argumentos favorveis a esse sistema de cogerao pode-se destacar que ele

a) otimiza o aproveitamento energtico, ao usar queima do bagao nos processos trmicos da usina e na gerao de eletricidade. b) aumenta a produo de lcool e de acar, ao usar o bagao como insumo suplementar. c) economiza na compra da cana-de-acar, j que o bagao tambm pode ser transformado em lcool. d) aumenta a produtividade, ao fazer uso do lcool para a gerao de calor na prpria usina. e) reduz o uso de mquinas e equipamentos na produo de acar e lcool, por no manipular o bagao da cana. 88) (ENEM-2004) O debate em torno do uso da energia nuclear para produo de eletricidade permanece atual. Em um encontro internacional para a discusso desse tema, foram colocados os seguintes argumentos: Uma grande vantagem das usinas nucleares o fato de no contriburem para o aumento do efeito estufa, uma vez que o urnio, utilizado como combustvel, no queimado mas sofre fisso. II. Ainda que sejam raros os acidentes com usinas nucleares, seus efeitos podem ser to graves que essa alternativa de gerao de eletricidade no nos permite ficar tranqilos. I. A respeito desses argumentos, pode-se afirmar que a) o primeiro vlido e o segundo no , j que nunca ocorreram acidentes com usinas nucleares. b) o segundo vlido e o primeiro no , pois de fato h queima de combustvel na gerao nuclear de eletricidade. c) o segundo valido e o primeiro irrelevante, pois nenhuma forma de gerar eletricidade produz gases do efeito estufa. d) ambos so vlidos para se compararem vantagens e riscos na opo por essa forma de gerao de energia. e) ambos so irrelevantes, pois a opo pela energia nuclear est-se tornando uma necessidade inquestionvel. 89) (ENEM-2004) Entre outubro e fevereiro, a cada ano, em alguns estados das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relgios permanecem adiantados em uma hora, passando a vigorar o chamado horrio de vero. Essa medida, que se repete todos os anos, visa a) promover a economia de energia, permitindo um melhor aproveitamento do perodo de iluminao natural do dia, que maior nessa poca do ano. b) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuio da demanda entre o perodo da manh e da tarde. c) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidreltricas ao regime de chuvas, abundantes nessa poca do ano nas regies que adotam esse horrio. d) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveitamento do perodo da tarde, horrio em que os bares e restaurantes so mais freqentados. e) responder a uma exigncia das indstrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das frias de seus funcionrios.

90) (ENEM-2004) As previses de que, em poucas dcadas, a produo mundial de petrleo possa vir a cair tm gerado preocupao, dado seu carter estratgico. Por essa razo, em especial no setor de transportes, intensificou-se a busca por alternativas para a substituio do petrleo por combustv eis renov veis. Nesse sentido, alm da utilizao de lcool, vem se propondo, no Brasil, ainda que de forma experimental, a) b) c) d) e) a mistura de percentuais de gasolina cada vez maiores no lcool. a extrao de leos de madeira para sua converso em gs natural. o desenvolvimento de tecnologias para a produo de biodiesel. a utilizao de veculos com motores movidos a gs do carvo mineral. a substituio da gasolina e do diesel pelo gs natural.

91) (ENEM2004) H estudos que apontam razes econmicas e ambientais para que o gs natural possa vir a tornar-se, ao longo deste sculo, a principal fonte de energia em lugar do petrleo. Justifica-se essa previso, entre outros motivos, porque o gs natural a) b) c) d) e) alm de muito abundante na natureza um combustvel renovvel. tem novas jazidas sendo exploradas e menos poluente que o petrleo. vem sendo produzido com sucesso a partir do carvo mineral. pode ser renovado em escala de tempo muito inferior do petrleo. no produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa.

92) (ENEM-2004) J so comercializados no Brasil veculos com motores que podem funcionar com o chamado combustvel flexvel, ou seja, com gasolina ou lcool em qualquer proporo. Uma orientao prtica para o abastecimento mais econmico que o motorista multiplique o preo do litro da gasolina por 0,7 e compare o resultado com o preo do litro de lcool. Se for maior, deve optar pelo lcool. A razo dessa orientao deve-se ao fato de que, em mdia, se com um certo volume de lcool o veculo roda dez quilmetros, com igual volume de gasolina rodaria cerca de a) b) c) d) e) 7 km. 10 km. 14 km. 17 km. 20 km.

93) (ENEM2004) O excesso de veculos e os congestionamentos em grandes cidades so temas de freqentes reportagens. Os meios de transportes utilizados e a forma como so ocupados tm reflexos nesses congestionamentos, alm de problemas ambientais e econmicos. No grfico a seguir, podemse observar valores mdios do consumo de energia por passageiro e por quilmetro rodado, em diferentes meios de transporte, para veculos em duas condies de ocupao (nmero de passageiros): ocupao tpica e ocupao mxima.

Esses dados indicam que polticas de transporte urbano devem tambm levar em conta que a maior eficincia no uso de energia ocorre para os a) b) c) d) e) nibus, com ocupao tpica. automveis, com poucos passageiros. transportes coletivos, com ocupao mxima. automveis, com ocupao mxima. trens, com poucos passageiros.

94) (ENEM-2004)No vero de 2000 foram realizadas, para anlise, duas coletas do lixo deixado pelos freqentadores em uma praia no litoral brasileiro. O lixo foi pesado, separado e classificado. Os resultados das coletas feitas esto na tabela a seguir. DADOS OBTIDOS 2 (em rea de cerca de 1900 m ) a COLETA DE LIXO 1 coleta PESO TOTAL 8,3 kg Itens de Plstico 399 (86,4%) Itens de Vidro 10 (2,1%) Itens de Metal 14 (3,0%) Itens de Papel 17 (3,7%) NMERO DE PESSOAS NA PRAIA 270

2 coleta 3,2 kg 174 (88,8%) 03 (1,6%) 07 (3,6%) 06 (3,0%) 80 Adaptado de Cincia Hoje

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Embora fosse grande a venda de bebidas em latas nessa praia, no se encontrou a quantidade esperada dessas embalagens no lixo coletado, o que foi atribudo existncia de um bom mercado para a reciclagem de alumnio. Considerada essa hiptese, para reduzir o lixo nessa praia, a iniciativa que mais diretamente atende variedade de interesses envolvidos, respeitando a preservao ambiental, seria a) b) c) d) e) proibir o consumo de bebidas e de outros alimentos nas praias. realizar a coleta de lixo somente no perodo noturno. proibir a comercializao apenas de produtos com embalagem. substituir embalagens plsticas por embalagens de vidro. incentivar a reciclagem de plsticos, estimulando seu recolhimento.

95) (ENEM-2004) Um rio que localmente degradado por dejetos orgnicos nele lanados pode passar por um processo de autodepurao. No entanto, a recuperao depende, entre outros fatores, da carga de dejetos recebida, da extenso e do volume do rio. Nesse processo, a distribuio das populaes de organismos consumidores e decompositores varia, conforme mostra o esquema:

(B. Braga et al. Introduo Engenharia Ambiental) Com base nas informaes fornecidas pelo esquema, so feitas as seguintes consideraes sobre o processo de depurao do rio: I. a vida aqutica superior pode voltar a existir a partir de uma certa distncia do ponto de lanamento dos dejetos; II. os organismos decompositores so os que sobrevivem onde a oferta de oxignio baixa ou inexistente e a matria orgnica abundante; III. as comunidades biolgicas, apesar da poluio, no se alteram ao longo do processo de recuperao. Est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III.

96) (ENEM-2004) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de cido sulfrico (H2SO4) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande do Sul. Para minimizar o impacto ambiental de um desastre desse tipo, preciso neutralizar a acidez resultante. Para isso pode-se, por exemplo, lanar calcrio, minrio rico em carbonato de clcio (CaCO3), na regio atingida. A equao qumica que representa a neutralizao do H2SO4 por CaCO3, com a proporo aproximada entre as massas dessas substncias :

Pode-se avaliar o esforo de mobilizao que deveria ser empreendido para enfrentar tal situao, estimando a quantidade de caminhes necessria para carregar o material neutralizante. Para transportar certo calcrio que tem 80% de CaCO3, esse nmero de caminhes, cada um com carga de 30 toneladas, seria prximo de a) b) c) d) e) 100. 200. 300. 400. 500.

97) (ENEM-2004) Na fabricao de qualquer objeto metlico, seja um parafuso, uma panela, uma jia, um carro ou um foguete, a metalurgia est presente na extrao de metais a partir dos minrios correspondentes, na sua transformao e sua moldagem. Muitos dos processos metalrgicos atuais tm em sua base conhecimentos desenvolvidos h milhares de anos, como mostra o quadro: MILNIO ANTES DE CRISTO quinto milnio a.C. quarto milnio a.C. terceiro milnio a.C. segundo milnio a.C. primeiro milnio a.C. MTODOS DE EXTRAO E OPERAO Conhecimento do ouro e do cobre nativos Conhecimento da prata e das ligas de ouro e prata Obteno do cobre e chumbo a partir de seus minrios Tcnicas de fundio Obteno do estanho a par