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OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 9. o ANO 1 Colégio Nome: ___________________________________________________ N.º: _____ Endereço: _________________________________________ Data: _________ Telefone: _________________ E-mail: __________________________________ Disciplina: PORTUGUÊS RESOLUÇÃO PARA QUEM CURSA O 9. O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2019 Prova: DESAFIO Texto para as questões de 1 a 3. (Mauricio Rett. Disponível em: <http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/na-paz-dos-cemiterios/>. Acesso em: 10 ago. 2019.)

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Page 1: Endereço: Data : Telefone: E-mail - Educação de Qualidade...– Deu para usar estampados berrantes, de mau gosto, ela que era tão discreta no vestir. – É a moda. – Pode ser

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO1

Colégio Nome: ____________________________________________________ N.º: _____Endereço: _________________________________________ Data: _________Telefone: _________________ E-mail: __________________________________

Disciplina: PORTUGUÊS RESOLUÇÃO

PARA QUEM CURSA O 9.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2019

Prova: DESAFIO

Texto para as questões de 1 a 3.

(Mauricio Rett. Disponível em: <http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/na-paz-dos-cemiterios/>.

Acesso em: 10 ago. 2019.)

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QUESTÃO 1O uso de letras maiores na expressão “AHÁÁ!!!” serve paraa) evidenciar a reação de desespero do homem.b) enfatizar a reação de satisfação da mulher.c) destacar incorreção na escrita da palavra.d) iniciar períodos curtos.e) introduzir o uso de mais de um ponto de exclamação.

RESOLUÇÃODe acordo com o contexto apresentado, a expressão escrita em letras maiores servepara enfatizar a satisfação da mulher ao descobrir que ainda faltava um dado nadocumentação entregue pelo homem.Resposta: B

QUESTÃO 2No trecho “Hum...”, as reticências foram usadas paraa) sinalizar uma interrupção brusca na fala.b) indicar que uma parte da fala foi suprimida.c) sugerir suspensão do pensamento.d) indicar que um personagem interrompeu a fala de outro.e) sugerir emoção, num intervalo de silêncio.

RESOLUÇÃOAs reticências, nesse caso, indicam um intervalo de silêncio em que o autor sugereemoção à continuidade da história.Resposta: E

QUESTÃO 3Em “Agora acredito que não falta mais nenhuma informação...”, a oração destacadaa) é independente da oração anterior.b) complementa o advérbio agora.c) completa o sentido do verbo “acredito”.d) estabelece com a oração anterior relação de causa.e) se encaixa na oração principal funcionando como adjunto adnominal.

RESOLUÇÃOA oração destacada é um exemplo de oração subordinada substantiva objetiva direta, ouseja, exerce a função de objeto direto. Completa, portanto, um verbo transitivo direto.Resposta: C

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Texto para a questão 4.

SALÁRIOS BAIXOS COMPROMETEM ESFORÇOS DE REFORMA

Em um colégio público de uma região de classe média de São Paulo, num bairrodotado de bons serviços públicos, uma pesquisadora presencia na sala de aula umaaluna dizer à professora que leu em um site da internet que o horário de outros paísesé diferente do brasileiro e perguntar por quê.Resposta: “Menina, e você acredita em tudo que lê na internet?”

(Folha de S.Paulo, abr. 2016. Adaptado.)

QUESTÃO 4No contexto em que foi publicado, o episódio ilustraa) a precária formação de alguns professores.b) a influência da internet na formação dos jovens.c) o preconceito da escola com relação ao uso da internet pelos alunos.d) a curiosidade natural dos estudantes.e) a falta de crítica dos jovens com relação aos conteúdos publicados na internet.

RESOLUÇÃODe acordo com o contexto em que foi publicado, o episódio ilustra a precária formaçãode alguns professores que pode ser comprovada pela resposta dada à menina por suaprofessora.Resposta: A

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Texto para as questões de 5 a 8.

O GATO E A BARATA

A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sidolargado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar ovinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhesubiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu maisvinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morriaquando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de suas aflições, do alto docopo. – Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eusair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva. – Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato. – Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo. O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que,assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu nagargalhada. – Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Vocêdisse que deixaria eu comer você inteira. – Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?

(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 8. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1963. p. 15-16.)

QUESTÃO 5O texto apresentado é considerado um exemplo de fábula, porquea) se trata de um texto em prosa com a intenção de informar os leitores de eventos

cotidianos.b) tem a finalidade de convencer e influenciar as pessoas.c) se deu vida a seres inanimados. As coisas agem, falam e ensinam.d) é uma narrativa que possui animais representando ações, sentimentos e falas de

seres humanos para dar uma lição de moral.e) é um texto organizado a partir de argumentos que procuram defender um ponto de

vista, geralmente estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão.

RESOLUÇÃOFábula é uma curta narrativa, em prosa ou verso, cujos personagens são animais queagem como seres humanos. A fábula ilustra um preceito moral.Resposta: D

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QUESTÃO 6De acordo com o texto, a baratinha ficou bêbada porque:a) subiu pelo pé do copo levada pelo cheiro do vinho.b) sendo muito pequena, se embebedou rapidamente.c) se debateu e bebeu muito vinho ao cair dentro do copo.d) ficou se debatendo por muito tempo dentro do copo.e) ao se deparar com o carão do gato, caiu dentro do copo.

RESOLUÇÃOSegundo a fábula, a distância entre a boca e o cérebro das baratas é muito pequena;desse modo, apenas por lambiscar o vinho, a baratinha se embebedou rapidamente.Resposta B

QUESTÃO 7Em “Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais,tonteou mais e já quase morria ...”, a palavra “mais” foi repetida várias vezes paraa) sugerir ao leitor que a baratinha gostava muito de vinho e queria beber cada vez mais.b) indicar sentido de tempo, já que funciona como advérbio de tempo em todas as

ocorrências.c) adicionar características à narrativa, uma vez que é um adjetivo que acompanha

verbos de ação.d) atribuir sentido de lugar, uma vez que funciona como substantivo que nomeia o lugar

onde está a baratinha.e) conferir sentido de intensidade às ações, uma vez que em todas as situações funciona

como advérbio.

RESOLUÇÃONa fábula, a palavra mais foi repetida várias vezes para conferir sentido de intensidadeàs ações, uma vez que em todas as situações funciona como advérbio.Resposta: E

QUESTÃO 8Há predomínio da linguagem coloquial ema) “Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro...”b) “... bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais...”c) “Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta.”d) “– Você não vai sair daí e cumprir sua promessa?”e) “– E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e

bêbada?”

RESOLUÇÃOHá predomínio da linguagem coloquial em “Me salva que assim que eu sair eu deixovocê me engolir inteirinha, como você gosta.” De acordo com as regras que prescrevema norma culta da língua, não se inicia período com pronome oblíquo átono.Resposta: C

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Texto para as questões de 9 a 15.

AQUELE CASAL

Aquele casal, o marido me honra com suas confidências: – Ultimamente, a Elsa anda um pouco estranha. Não sei o que é, mas não me agradaa sua evolução. – Como assim? – Deu para usar estampados berrantes, de mau gosto, ela que era tão discreta novestir. – É a moda. – Pode ser o que você quiser, porém minha mulher jamais se permitiu essesdesfrutes. – Deixe Dona Elsa ser elegante. Não há desfrute em seguir o figurino. – Se fosse só o figurino. São as maneiras, os gestos. – Que é que tem as maneiras, os gestos? – A Elsa parece uma menina de quinze anos. Ficou com os movimentos mais leves,um ar desembaraçado que ela não tinha, e que não vai bem com uma senhora casada. – Posso dar opinião? As senhoras casadas não perdem a condição feminina, e podeaté realçá-la por uma graça experiente. Fixou-me suspeitoso: – Que é que está insinuando? – Nada. A mulher casada desabrochou, não é mais um projeto, pode revelar melhoro encanto natural da personalidade. – Pois fique com suas teorias, que eu não quero saber de minha mulher revelar seuencanto a ninguém. – Perdão, eu... – Já sei. Estava querendo desculpar a Elsa. – Desculpar de quê? – De tudo que ela vem fazendo. – Eu ignoro tudo, e adivinho que não há nada senão... – Senão o quê? – Aquilo que o dicionário chama de ente de razão, uma fantasia completamentedestituída de razão. – Acha então que estou maluco? – Acho que está sonhando coisas. – E a flor que ela trouxe ontem para a casa é sonho? Me diga: é sonho? – Que é que tem trazer uma flor para casa? – Veio do oculista e trouxe uma rosa. Acha direito? – Por que não? – Eu apertei, ela me disse que foi o oculista que deu a ela. Estava num vaso, ela achoubonita, ele deu.

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– E daí? – Então uma senhora casada vai ao oculista e o oculista lhe dá uma rosa? Que lhe

parece? – Que ele é gentil, apenas. – Pois eu não vou nessa gentileza de oculista. Não há rosas nos consultórios deoftalmologia. E que houvesse. Tem propósito uma coisa dessas? Ela acabou chorando,dizendo que eu sou um bruto, um rinoceronte. Engraçado. Minha mulher vem com umarosa para casa, uma rosa dada por um homem, e eu não devo achar ruim, eu tenho queachar muito natural. – Desde quando é proibido uma senhora ganhar flor de uma pessoa atenciosa? Quesentido erótico tem isso? – Tem muito. Principalmente se é rosa. Ora, não tente negar o significado das ordensflorais entre dois sexos. O oculista não podia dar essa flor, nem ela podia aceitar. O pioré que não deve ter sido o oculista. – Quem foi, então? – Sei lá. Numa cidade do tamanho do Rio, posso saber quem deu uma rosa a minhamulher? – Vai ver que ela comprou na loja de flores da esquina, e disse aquilo só para fazercharminho. – Ela nunca fez isso. Se fez agora, foi para preparar terreno, quando chegar aqui umacorbelha de antúrios e hibiscos. – Não diga uma coisa dessas.

– Digo o que penso. Estou inteiramente lúcido, só me conduzo pelo raciocínio. Repareno encadeamento: os vestidos modernos; os modos (só vendo a maneira dela se sentarno sofá); a rosa, que ela foi correndo levar para a mesinha de cabeceira do quarto. Cadauma dessas coisas é um indício; reunidas, são a evidência. – Permita que eu discorde. – Discorda sem argumentos. A Elsa não é mais a Elsa. Demora mais tempo no

espelho. Fica olhando um ponto no espaço, abstrata. Depois, sorri. Estou decidido. – A quê? – Vou segui-la daqui por diante. Contrato um detetive. E logo que tenha a prova, medesquito. – Não vai ter prova nenhuma, juro. Ponho a mão no fogo por Dona Elsa. – Pensei que você fosse meu amigo. Fiz mal em me abrir. Vamos mudar de assuntoque ela vem chegando. Mas repare só que olhos de Capitu que ela tem, eu nunca haviareparado nisso! Esquecia-me de dizer que meu amigo tem 82 anos, e Dona Elsa, 79.

(Carlos Drummond de Andrade.

Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/prosa3.html>. Acesso em: 10 ago. 2019.)

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QUESTÃO 9Em “Pode ser o que você quiser, porém minha mulher jamais se permitiu essesdesfrutes”, o uso do conectivo poréma) acrescenta uma informação ao fato anteriormente mencionado.b) explica a ideia anteriormente citada.c) oferece uma alternativa ao fato citado.d) opõe-se à ação anteriormente mencionada.e) confirma o que foi expresso anteriormente.

RESOLUÇÃOO termo em destaque no trecho apresentado é uma conjunção coordenativaadversativa, que expressa ideia de oposição.Resposta: D

QUESTÃO 10No trecho “– Deixe Dona Elsa ser elegante. Não há desfrute em seguir o figurino”, aexpressão em destaque tem o mesmo sentido dea) seguir a moda.b) vestir-se como pessoas famosas.c) copiar modelos de trajes de revistas.d) usar roupas caras.e) usar roupas extravagantes.

RESOLUÇÃOA expressão “seguir o figurino” significa trajar-se no rigor da moda.Resposta: A

QUESTÃO 11No período “Ficou com os movimentos mais leves, um ar desembaraçado que ela nãotinha, e que não vai bem com uma senhora casada”, a palavra destacada substituia) Elsa.b) ela.c) senhora casada.d) movimentos mais leves.e) um ar desembaraçado.

RESOLUÇÃONo período, o pronome relativo que retoma a expressão “um ar desembaraçado”.Resposta: E

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QUESTÃO 12Ao dizer “Ora, não tente negar o significado das ordens florais entre dois sexos”, omarido demonstra acreditar que oferecer uma rosa a uma mulher indicaa) comportamento muito cerimonioso entre o casal.b) cordialidade comum entre homens e mulheres que são amigos.c) intenções amorosas.d) desrespeito, se ela é casada.e) respeito, se a mulher é mais velha que o homem.

RESOLUÇÃONo texto, o marido aponta fatos – como receber uma flor de outro homem – que, paraele, são provas de que a mulher estaria sendo cortejada.Resposta: C

QUESTÃO 13No trecho “Fica olhando um ponto no espaço abstrata”, a expressão em destaque foiusada com o mesmo sentido dea) feliz.b) distraída.c) aborrecida.d) preocupada.e) atenta.

RESOLUÇÃONo texto, o adjetivo abstrata foi empregado com o sentido de distraída, desatenta.Resposta: B

QUESTÃO 14Ao afirmar “Ponho a mão no fogo por Dona Elsa”, o narrador quer dizer quea) é capaz de perdoar todos os erros de Dona Elsa.b) gostaria de acreditar que dona Elsa não fez nada de errado.c) poderia assumir como seus os erros praticados por Dona Elsa.d) garante que dona Elsa não fez nada de errado.e) não quer condenar ninguém sem ter provas.

RESOLUÇÃOA expressão “pôr a mão no fogo” significa dar testemunho de confiança em,responsabilizar-se por.Resposta: D

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QUESTÃO 15Somente no final do texto o autor informa a idade do casal. Essa informaçãoa) surpreende o leitor, pois a desconfiança do marido e a descrição que ele faz do

comportamento da mulher contradizem o estereótipo que se tem dos idosos.b) surpreende o leitor, pois o vocabulário do marido leva a crer que ele era muito mais

jovem que a mulher e que o próprio narrador.c) sugere ao leitor que o narrador é jovem e não compreende os valores de gerações

anteriores à sua.d) confirma a hipótese do leitor de que a mulher era mais nova do que o marido, razão

pela qual ele duvidava de sua fidelidade.e) confirma a hipótese do leitor de que o marido era idoso, pois exigia da mulher

padrões de conduta muito severos para os dias atuais.

RESOLUÇÃODe acordo com o estereótipo dominante, os idosos não se comportam, nas relaçõesamorosas, como os mais jovens, ou seja, não reparam em certos comportamentosmais sedutores ou insinuantes dos parceiros, não sentem ciúmes nem veem apossibilidade de uma traição – o comportamento amoroso sensual não mais faria partedo seu universo, como no relato do texto. O fato de o autor só revelar a idade do casalno final do texto contraria as expectativas geradas por esse estereótipo.Resposta: A

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