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ENCONTRO TÉCNICO – Prevenção de incêndios em ENCONTRO TÉCNICO – Prevenção de incêndios em bens culturais protegidosbens culturais protegidos
Proposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
Grupo de Estudo em Tecnologia e Ciência do Incêndio
Professor Dr. Paulo Gustavo von Krüger, coordenador
Professor Dr. Edgar Vladimiro Mantilla Carrasco
Mestrando Marcelo Santana Silvino
Mestrando Thiago da Silva Ferreira
Engenheiro João Pereira da Silva
Engenheiro Reynaldo Martins Caldi Filho
Leonardo Barreto de Oliveira
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
RIO DE JANEIROGRAN CIRCUS NORTE-AMERICANO 17/12/1961
372 MORTES IMEDIATAS503 MORTOS NO TOTAL
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
BIBLIOTECA COLÉGIO CARAÇA 28/05/1968
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
CHIADO – PORTUGAL 25/08/1988
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, 21 de dezembro de 2015
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
Objetivo Geral
Estudar e propor inovações no campo da Ciência do
Incêndio, de forma interdisciplinar, por meio de novas
tecnologias e abordagens objetivando agregar e fomentar o
aumento da segurança contra incêndio no país.
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
MULTIDISCIPLINARIDADE
INTERDISCIPLINARIDADE
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
Objetivos específicos
•Identificar as diversas disciplinas que integram a Ciência do Incêndio; •Identificar e estudar os potenciais de cada uma dessas disciplinas e suas possíveis inter-relações;•Aplicar estes potenciais propondo novas abordagens, valores de referência, formas de atuações e tecnologias;•Desenvolver propostas de abordagens no campo da educação relacionada a prevenção, medidas de segurança e combate ao incêndio;•Buscar parcerias e intercâmbios entre diversas entidades, tanto da iniciativa pública quanto da privada, nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, tecnologia e ensino;
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Objetivos específicos
•Desenvolver e difundir o conhecimento através de cursos de extensão, pós-graduação, palestras, seminários, material didático, normativas, boletins, artigos e manuais sobre o assunto;•Realizar pesquisas, testes e análises laboratoriais para melhoria contínua, da normatização e certificação de sistemas, equipamentos e produtos para prevenção e combate a incêndio; •Formular critérios e diretrizes para perícias e assistência técnica em edificações e instalações que passaram por um incêndio; •Desenvolver propostas de regulamentação técnica;•Colaborar com o estado da arte da pesquisa na área em questão.
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Relatório Casa da Glória – Diamantina
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I GNI S – GRUPO DE PESQUI SA DA UNI VERSI DADE FEDERAL DE MI NAS GERAI S Escola de Arquitetura da UFMG, Rua Paraíba, Nº 6 9 7 , Funcionár ios, Centro – CEP: 3 0 .1 3 0 - 1 4 0 - Belo Hor izonte – MG. Telefone: ( 3 1 ) 9 9 9 7 3 - 1 0 8 9 - e- m ail: paulovonk ruger@gm ail.com
RELATÓRI O TÉCN I CO Nº 1 6 0 6 - RT- 0 0 1 - 0 0 - 00
I GNI S - GRUPO DE PESQUI SA EM CI ÊNCI AS DO I NCÊNDI O DA UNI VERSI DADE FEDERAL DE MI NAS GERAI S
CLI ENTE: I GC - I nst ituto Casa da Glória – Diam ant ina - MG
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................ 3
1.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS/PREMISSAS .................................................................... 3
1.3 ESTRUTURA DO RELATÓRIO ..................................................................................... 4
1.4 CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL................................................................................. 5
1.5 METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS ................................................................ 6
1.6 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA .......................................................................... 6
1.7 EQUIPE TÉCNICA ....................................................................................................... 7
2. PLANO DE ADEQUAÇÃO DE INCÊNDIO DO INSTITUTO CASA DA GLÓRIA ........................ 8
3. INCONFORMIDADES GERAIS DO SISTEMA DE HIDRANTES ........................................... 11
4. RESUMO DAS INCONFORMIDADES NO TEATRO .......................................................... 12
5. RESUMO DAS INCONFORMIDADES NOS BLOCOS I e II ................................................. 13
6. DIRETRIZES DE INCONFORMIDADES ELÉTRICAS ........................................................... 15
7. INCONFORMIDADES DETALHADAS DO TEATRO ........................................................... 22
8. INCONFORMIDADES DETALHADAS BLOCO I E II ........................................................... 38
Ações
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
Convênio entre o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Folha: 1 / 3
PLANO DE TRABALHO 01 – TERMO DE COOPERAÇÃO MÚTUA CBMMG X UFMG (01/2017) 1 Introdução
Salvar vidas humanas. Esta é a principal meta de toda área que lida com o incêndio. Estudar e
identificar suas causas, consequências, sua dinâmica, quais impactos nas pessoas, no patrimônio, na
sociedade, até mesmo na história da humanidade. São esses os fatores que nortearão o grupo de estudos
que almeja pesquisar diversas áreas ligadas, direta ou indiretamente, na questão do incêndio.
Portanto, faz-se necessário o estudo de áreas de extrema importância para o melhor entendimento
do comportamento do fogo, e das pessoas que, de alguma forma, estão, estiveram ou que poderão estar
envolvidas com este tipo de sinistro, os impactos sociais, estruturais e econômicos, a tecnologia que poderá
evitar ou minimizar os impactos decorrentes do incêndio, além das atuações dos atores envolvidos nestes
eventos.
Outro fator relevante é a educação, seja preventiva, na extinção do incêndio, no comportamento
apropriado do indivíduo ou da multidão envolvida no sinistro. São nesses cenários que a academia possui
todo o ferramental técnico e teórico para dar a resposta mais adequada à sociedade, tanto no sentido de
investigar as possíveis falhas (ou até mesmo a falta) no ensino do tema, como também propor didáticas
para os diversos níveis na área de educação e formação profissional, no sentido de formar o maior número
de pessoas direta ou indiretamente conscientes dos riscos e das atuações quando da ocorrência de um
incêndio.
2 Objetivo
2.1 Objetivo Geral O grupo de pesquisa tem como objetivo geral estudar e propor inovações no campo da Ciência do Incêndio,
de forma interdisciplinar, por meio de novas tecnologias e abordagens objetivando agregar e fomentar o
aumento da segurança contra incêndio no país.
2.2 Objetivos Específicos · Produção de materiais acadêmicos a fim de propor estratégias para a realização de treinamentos de
evacuação em simulados de incêndio nas escolas (públicas e particulares) de Minas Gerais;
· Pesquisar e propor atualizações nas legislações de segurança contra incêndio e pânico para projetos
de prevenção e combate a incêndio;
· Estimular a de iniciação científica dos discentes dos cursos de graduação da Academia de Bombeiros
Militar;
· Analisar e validar a eficácia de novas tecnologias de prevenção e combate a incêndios propostas pelo
mercado;
· Desenvolver pesquisas, testes e análises laboratoriais para melhoria contínua da normatização e
certificação de sistemas, equipamentos e produtos para prevenção e combate a incêndio;
· Promover eventos para difusão de conhecimento através de palestras, seminários, congressos,
material didático, boletins, artigos, manuais sobre o assunto, entre outros;
Folha: 1 / 3
PLANO DE TRABALHO 01 – TERMO DE COOPERAÇÃO MÚTUA CBMMG X UFMG (01/2017) 1 Introdução
Salvar vidas humanas. Esta é a principal meta de toda área que lida com o incêndio. Estudar e
identificar suas causas, consequências, sua dinâmica, quais impactos nas pessoas, no patrimônio, na
sociedade, até mesmo na história da humanidade. São esses os fatores que nortearão o grupo de estudos
que almeja pesquisar diversas áreas ligadas, direta ou indiretamente, na questão do incêndio.
Portanto, faz-se necessário o estudo de áreas de extrema importância para o melhor entendimento
do comportamento do fogo, e das pessoas que, de alguma forma, estão, estiveram ou que poderão estar
envolvidas com este tipo de sinistro, os impactos sociais, estruturais e econômicos, a tecnologia que poderá
evitar ou minimizar os impactos decorrentes do incêndio, além das atuações dos atores envolvidos nestes
eventos.
Outro fator relevante é a educação, seja preventiva, na extinção do incêndio, no comportamento
apropriado do indivíduo ou da multidão envolvida no sinistro. São nesses cenários que a academia possui
todo o ferramental técnico e teórico para dar a resposta mais adequada à sociedade, tanto no sentido de
investigar as possíveis falhas (ou até mesmo a falta) no ensino do tema, como também propor didáticas
para os diversos níveis na área de educação e formação profissional, no sentido de formar o maior número
de pessoas direta ou indiretamente conscientes dos riscos e das atuações quando da ocorrência de um
incêndio.
2 Objetivo
2.1 Objetivo Geral O grupo de pesquisa tem como objetivo geral estudar e propor inovações no campo da Ciência do Incêndio,
de forma interdisciplinar, por meio de novas tecnologias e abordagens objetivando agregar e fomentar o
aumento da segurança contra incêndio no país.
2.2 Objetivos Específicos · Produção de materiais acadêmicos a fim de propor estratégias para a realização de treinamentos de
evacuação em simulados de incêndio nas escolas (públicas e particulares) de Minas Gerais;
· Pesquisar e propor atualizações nas legislações de segurança contra incêndio e pânico para projetos
de prevenção e combate a incêndio;
· Estimular a de iniciação científica dos discentes dos cursos de graduação da Academia de Bombeiros
Militar;
· Analisar e validar a eficácia de novas tecnologias de prevenção e combate a incêndios propostas pelo
mercado;
· Desenvolver pesquisas, testes e análises laboratoriais para melhoria contínua da normatização e
certificação de sistemas, equipamentos e produtos para prevenção e combate a incêndio;
· Promover eventos para difusão de conhecimento através de palestras, seminários, congressos,
material didático, boletins, artigos, manuais sobre o assunto, entre outros;
Folha: 3 / 3
serem acordadas com o CBMMG.
Seminários 2º semestre de 2018 Publicações de artigos científicos na Vigiles da ABM 1º semestre de 2018
6 Responsáveis 6.1 Professor Paulo Gustavo Von Krüger – Vice-Diretor da Escola de Arquitetura da UFMG; 6.2 Coronel Marcus José Tiburcio Lima – Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG. 7 Procedimentos 7.1 O desenvolvimento dos trabalhos ocorrerá com o apoio de militares da Divisão de Pesquisa da DAT, militares da Divisão de Desenvolvimento da ABM, discentes de graduação da ABM e de alunos das Escolas de Arquitetura bolsistas. 7.2 Os documentos produzidos pelo plano de trabalho devem ser alvo de análise pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 7.3 Os produtos resultantes deste plano de trabalho devem ser divulgados nos Seminários de Segurança Contra Incêndio e Pânico realizados pela UFMG ou ABM. 7.4 As reuniões de trabalho ocorrerão na Escola de Arquitetura da UFMG e em locais estabelecidos pela DAT e/ou ABM ou ainda, em local distinto definido pelos responsáveis. 7.5 Esse plano de trabalho deve ser anexado ao Termo de Cooperação nº ___/2017
Belo Horizonte, de de 2017.
_____________________________________ Cel BM Luiz Henrique Gualberto Moreira
Comandante-Geral
_______________________________________ Jaime Arturo Ramíres REITOR DA UFMG
_____________________________________ Cel BM Marcus José Tibúrcio Lima
Diretor de Atividades Técnicas- CBMMG
_______________________________________ Maurício Laguardia Campomori
Diretor da Escola de Arquitetura-UFMG
Ações
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Parceria entre a Escola de Arquitetura da UFMG e a Defesa Civil de Belo Horizonte
Ações
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Levantamento de dados para obtenção da velocidade média de deslocamento do brasileiro
Ações
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Educação infantil em situação de incêndio
PLANO DE TREINAMENTO INFANTILESCOLAR DE PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO
PROJETO PILOTO 2015
Ações
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Parcerias com outras Universidades: Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade do Porto, Universidade da Beira Interior
Ações
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Parceria entre a Escola de Arquitetura da UFMG e o Iphan
Ações
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SUMÁRIO DA PROPOSTA NORMATIVA
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVOS
3.APLICAÇÃO
4.REFERÊNCIAS
5.DEFINIÇÕES
6.CONSIDERAÇÕES GERAIS
•DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO
•DA ANÁLISE E APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE AO
INCÊNDIO
1.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
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PROPOSTA NORMATIVA
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVOS
•Dispõe sobre parâmetros para a elaboração e análise de Projetos de
Prevenção e Combate a Incêndios que incidam em bens culturais
acautelados pelo Iphan, configurando-se como complementar à Portaria
IPHAN nº 420/2010, que estabelece os procedimentos e atribuição do
IPHAN referente à aprovação de projetos de intervenção em bens edificados
tombados e que deve ser considerada para elaboração dos projetos desta
especialidade e
•Visam a atender as condições mínimas aceitáveis de segurança contra
incêndio e pânico nas edificações abrangidas por esta normativa.
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PROPOSTA NORMATIVA
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVOS
3.APLICAÇÃO
• Conjuntos urbanos, edificações e acervos protegidos pelo Iphan em todo
território nacional, de acordo com a legislação pertinente e
• No caso da realização de exposições temporárias em edifícios protegidos, no
sentido de verificar se o acervo a ser exposto potencializa danos ou restringe
as soluções de prevenção e combate a incêndios e pânico.
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PROPOSTA NORMATIVA
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVOS
3.APLICAÇÃO
4.REFERÊNCIAS
5.DEFINIÇÕES
Acervo Bem ou elemento integrado Cartas Patrimoniais Conservação Edificações Protegidas Edificação com tombamento isolado Intervenções Manutenção Órgão de Preservação Projetos de Prevenção e Combate a Incêndios Preservação Reconstrução Reforma ou Reparação Restauração Reversibilidade Rota de Retirada de Acervo Salvaguarda Tombamento
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PROPOSTA NORMATIVA
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVOS
3.APLICAÇÃO
4.REFERÊNCIAS
5.DEFINIÇÕES
6.CONSIDERAÇÕES
GERAIS
7. DIRETRIZES DE
INTERVENÇÃO
•Deverão ser expressas através das portarias e outros instrumentos internos.
•Na ausência de diretrizes especificas, as Cartas Patrimoniais, deverão ser os instrumentos técnicos balizadores das análises a serem efetuadas.
•Adaptações e acréscimos: deve se destacar da composição arquitetônica, urbanística ou paisagística original; respeitar todas as partes de maior interesse arquitetônico do edifício; seu esquema tradicional; o equilíbrio de sua composição e suas relações com o meio ambiente, demarcando sua contemporaneidade; se pautar pela reversibilidade e, portanto, não dificultar futuras restaurações; e ser coadjuvante em relação ao protagonismo desempenhado pelo bem.
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PROPOSTA NORMATIVA
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PROPOSTA NORMATIVA
8.DA ANÁLISE E APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE AO
INCÊNDIO
•Serão obrigatórias a elaboração e aprovação de Projetos de Prevenção de Incêndio para os bens acautelados pelo IPHAN conforme estabelecido na legislação local de prevenção e combate a incêndio:
•Os Projetos de Prevenção e Combate de Incêndio serão compostos pelos seguintes itens:
Projeto de prevenção contra incêndio;
Plano de emergência em caso de incêndio.
•Considerados os fluxos específicos de cada localidade, os projetos deverão ser analisados primeiramente pelo Corpo de Bombeiros, cabendo ao IPHAN a análise quanto à preservação da integridade do bem acautelado e eventuais recomendações de alternativas às propostas específicas de prevenção e combate ao incêndio para reanálise do corpo de bombeiros.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA
Quando a largura das saídas não atenderem ao mínimo exigido por normativa especifica do Corpo de Bombeiros ou na ausência desta ao determinado na NBR 9077, desde que nunca inferiores a 80 cm, deverão ser utilizados os recursos:
•Controle populacional em função do dimensionamento das saídas. O controle pode ser para as partes do edifício que utilizam as saídas em questão, ou, controle geral de população do edifício. Deve ser fixada placa com a indicação da lotação máxima admitida no recinto, conforme NBR 13434-2, na entrada dos ambientes com população controlada. Deve ser informada, em memorial descritivo, a forma definida para o controle populacional; e
•Alarme de incêndio para locais com população superior a 200 pessoas; e
•Detecção de incêndio para locais com população superior a 500 pessoas.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA ACESSOS
Para ambientes com pé direito inferior a 2,50 m a população deverá ser reduzida e controlada a 50% do dimensionamento realizado conforme NBR 9077. Para esses locais, os obstáculos representados por vigas, vergas de portas e outros elementos construtivos, cuja altura seja inferior a 2,00 m, devem ser devidamente sinalizados. Esses acessos devem possuir sistema de iluminação de emergência.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA NÚMERO DE SAÍDAS NOS PAVIMENTOS
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA PORTAS DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Podem ser consideradas como rota de fuga complementar: portas secundárias com largura inferior a uma unidade de passagem (80 cm) e largura mínima de 55 cm, com acesso para o exterior da edificação, permanecendo abertas durante funcionamento e sinalizadas com essa condição. Considera-se, apenas para efeito de cálculo, uma unidade de passagem a cada duas portas. Essas portas poderão representar, no máximo, 50% do total das unidades de passagem das saídas de emergência.
Na impossibilidade das portas das rotas de saídas dos locais com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação com os acessos e descargas, abrirem no sentido do trânsito de saída, deverão permanecer abertas durante a utilização do espaço. Deve ser instalada sinalização informando a necessidade de a porta permanecer aberta.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA PORTAS DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Na impossibilidade de instalação de barras antipânico para as portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas devem permanecer abertas durante a utilização do ambiente. Deve ser instalada sinalização informando a necessidade de a porta permanecer aberta.
Para edificações protegidas que possuam portas com dimensão maior ou igual a 2,20m, devido ao enorme impacto estético causado estas ficarão isentas da exigência de instalação de coluna central. Em caso de extrema necessidade poderão ser apresentadas medidas mitigadoras a serem estudadas pela autarquia.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA PORTAS DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Para edificações protegidas que possuam portas com dimensão maior que 1,20m, estão isentas da exigência de possuir mais de uma folha. Tal consideração se deve ao fato de que alteração no número de folhas se constituirá em grave alteração visual do bem. Em caso de extrema necessidade poderão ser apresentadas medidas mitigadoras a serem estudadas pela autarquia.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA CORRIMÃO E GUARDA CORPO
No caso de impossibilidade da inserção de corrimão no espaço arquitetônico protegido, devido a comprometimento dos critérios de preservação, deverão ser apresentadas medidas mitigadoras a serem avaliadas pelo Corpo de Bombeiros / IPHAN.
No caso de corrimão e guarda corpo existentes e incorporados à edificação, serão considerados como elementos utilizáveis, caso apresentem condições estruturais íntegras e esteja preservada sua funcionalidade.
A altura dos guarda corpos existentes, em rota de fuga, devem ser de no mínimo 92 cm.
No caso de guarda corpo com balaustradas vazadas que não atendam ao exigido à determinação especifica do Corpo de Bombeiro local, ou na ausência desta ao especificado na NBR 9077, deverão ser adequadas, desde que apresentadas e aprovadas as soluções pelo IPHAN/Corpo de Bombeiro.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SAIDA DE EMERGÊNCIA ESCADAS E RAMPASNo caso de impossibilidade da adequação das escadas e rampas devido ao elevado comprometimento dos critérios de preservação, deverão apresentadas medidas mitigadoras, a serem avaliadas pelo Corpo de Bombeiros / IPHAN.
Escadas e rampas existentes, com condições estruturais íntegras, ainda que constituídas de madeira, estando preservada sua funcionalidade, serão consideradas como elemento utilizável, como largura mínima, corrimão e guarda corpo.
Escadas e rampas existentes que não compõem a rota de fuga não necessitam ser adequadas à norma, mas a garantia de segurança deve ser verificada pelo responsável pelo uso.
Nas escadas rampas monumentais poderá ser dispensada a obrigatoriedade de corrimãos, desde que justificada a impossibilidade de reversibilidade com a introdução desse elemento. Deve ser evitada neste caso sua utilização como rota de fuga.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Deve ser conforme normatização do Corpo de Bombeiros local e, na inexistência dessa, NBR 10898.
Não deve ser instalada sobre elemento artístico e nem interferir na sua visualização.
Sempre que possível, deve ser incorporado à iluminação convencional com vista a minimizar a interferência no espaço.
O dimensionamento poderá ser feito em função do nível de iluminamento. Deve ser garantido o mínimo de 3 lux em superfícies planas e 5 lux em escadas e rampas independente da distância entre luminárias. Tal informação deve constar em planta e é de responsabilidade do RT do projeto.
ENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosENCONTRO TÉCNICO – prevenção de incêndios em bens culturais protegidosProposta de Normativa de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico em Edificações Protegidas
PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Deve ser conforme normatização do Corpo de Bombeiros local e, na inexistência dessa, NBR 13434.
Não deve ser instalada sobre elemento artístico. Deve se restringir a informação básica a que se propõe, evitando-se redundância para não comprometer a integridade plástica do bem cultural.
Fica dispensada a instalação de sinalização de emergência nas edificações de classificação F-2, desde que não haja divisão espacial para uso comum e que seja garantida a iluminação de emergência.
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PROPOSTA NORMATIVA
9.PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Para a determinação das dimensões e quantidade das sinalizações deve ser levado em consideração o impacto em relação à poluição visual.
O lado de maior dimensão da placa deve ter no máximo 312mm, podendo ser aceita maior dimensão desde que objetivando redução do impacto visual.
Deve ser evitada pelo projetista a introdução de sinalização de rota de fuga, onde haja obviedade do trajeto, consistindo numa informação inútil à segurança das pessoas e, além disso, gerando desnecessário impacto visual.
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PROPOSTA NORMATIVA
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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA (SPDA)
Os edifícios de interesse cultural devem possuir Sistema de Proteção Contra
Descarga Atmosférica (SPDA), projetado e instalado conforme determinações da
ABNT NBR 5419, em sua versão atual e vigente. O projeto de prevenção e
combate a incêndios deve mencionar se a edificação possui SPDA, de forma a
subsidiar de informação a autarquia, para que se providencie junto ao responsável
pela edificação sua instalação.
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PROPOSTA NORMATIVA
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BRIGADA DE INCÊNDIO
Toda edificação aberta ao público deve possuir brigadistas conforme normatização do Corpo de Bombeiros local e, na inexistência dessa, a NBR 14276.
Além das prescrições da NBR 14276, o treinamento dos brigadistas das edificações que abrigarem acervos protegidos deve ser complementado com treinamento para ações de “proteção de acervos”, com carga horária e conteúdo de acordo com particularidades da edificação e seu acervo, a ser definido por profissional habilitado.
Em ambientes com acervos acautelados que não estejam em edificações protegidas, tais como bibliotecas com acervo de livros raros, deve-se seguir o critério adotado acima.
Não se aplica o índice à população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos. Caso toda a população fixa esteja nesta faixa etária, deve ser ministrado apenas treinamento teórico.
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PROPOSTA NORMATIVA
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BRIGADA DE INCÊNDIO
Ao treinamento previsto na NBR 14276 específica deverá ser acrescentado os seguintes tópicos à sua ementa:
A - Parte Teórica
Módulo Assunto Objetivos
Acervo patrimonialReconhecimento do acervo, propriedades
construtivas, cuidados requeridos.
Todos os brigadistas deverão ter conhecimento do valor cultural de cada acervo, suas propriedades e os cuidados requeridos para melhor ação do brigadista no combate ao sinistro e proteção dos bens (retirada, prioridade e demais ações).
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BRIGADA DE INCÊNDIO
Ao treinamento previsto na NBR 14276 específica deverá ser acrescentado os seguintes tópicos à sua ementa:
B - Parte Prática
Módulo Assunto Objetivos
Prática Teste de equipamentosPraticar técnicas de inspeção e teste dos
equipamentos capacitando o brigadista a realizar inspeções rotineiras.
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PLANO DE EMERGÊNCIA (ou INTERVENÇÃO)
• Para toda edificação com proteção isolada conforme normatização do Corpo de Bombeiros local e, na inexistência dessa, a NBR 15219.
• Incluir no Plano de Emergência:
• As ações dos brigadistas para a retirada dos ocupantes; remoção do acervo; proteção e salvaguarda, para os itens do acervo que não puderem ser removidos; e prever o tempo de permanência do brigadista visando resguardar sua integridade.
• Listagem dos funcionários e da brigada da edificação;
• Inventário do acervo e respectivas orientações sobre a prioridade e forma de retirada e proteção;
• Listagem e identificação das portas, janelas e vias de acesso, adequadas para serem utilizadas como “rota de retirada” do acervo, por pavimento.
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SISTEMA DE HIDRANTES INTERNOS E EXTERNOS
• Nos compartimentos que possuem obras ou peças de interesse do patrimônio histórico cuja preservação seja incompatível com a utilização de água, em edificações onde for exigido o sistema de hidrantes, se recomenda a dispensa desta exigência nestes locais. Entretanto o RT deverá propor medidas alternativas viáveis para que o risco seja mitigado.
• Os abrigos e tubulações do sistema de hidrantes não devem ser instalados em locais que provoquem interferência em elemento artístico integrado e nem interferir em sua visualização.
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SISTEMA DE HIDRANTES INTERNOS E EXTERNOS
• Em locais que possuem tombamento isolado ou abrigam obras e peças de interesse cultural, a tubulação do sistema de hidrantes não precisa obrigatoriamente ser pintada na cor vermelha, porém, deve ter algum tipo de identificação nos pontos visíveis, como exemplo, a palavra “hidrante”, escrita através de pintura indelével, plaqueta ou etiqueta. O mesmo critério se aplica a tubulações externas às edificações, independente do nível de tombamento.
• Em locais que possuem tombamento isolado ou abrigam obras e peças de interesse cultural, os abrigos de hidrantes não precisam obrigatoriamente ser pintados na cor vermelha, porém, deve ser sinalizados e suas tampas devem possuir a escritura “incêndio”. O mesmo critério se aplica a abrigos externos às edificações, independente do nível de tombamento.
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SISTEMA DE HIDRANTES INTERNOS E EXTERNOS
• Caso seja exigido sistema de hidrantes, em construções de adobe ou pau a pique, será obrigatória a instalação externa, cobrindo toda a área da edificação. O reservatório a ser instalado não deve comprometer a estrutura da edificação, podendo ser enterrado ou adotado outra solução que garanta a preservação do bem. Devem ser utilizados jatos reguláveis no modo de nebulização para evitar danos estruturais.
• Para hidrantes internos, quando o trajeto real da mangueira de incêndio ultrapassar a 30 metros, poderá ser admitida a utilização de até 45 metros de mangueiras, desde que atenda aos demais parâmetros da NBR 13714.
• Na impossibilidade técnica de construção de reservatório de água para combate a incêndio, poderá ser utilizado o sistema de hidrantes de coluna seca, caso permitido pelo Corpo de Bombeiros local, atendendo suas exigências e desde que tenha batalhão equipado com viaturas de combate a incêndios na cidade.
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SISTEMA DE HIDRANTES PÚBLICOS
• Para os hidrantes públicos destinados ao atendimento de edificações protegidas, estes devem ser alocados e posicionados com distância suficiente das fachadas das edificações de modo que não sejam atingidos em situações de colapso estrutural.
• Tendo em vista as dificuldades ainda existentes do ponto de vista operacional para adoção de hidrantes públicos embutidos no piso e ausência de regulamentação específica, mantém-se a opção pelo hidrante público de coluna. Ressalta-se que do ponto de vista estético a utilização de hidrantes embutidos no piso seria a mais desejável e poderá ser utilizada assim que houver normativa específica reconhecida para o território nacional.
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SISTEMA DE HIDRANTES PÚBLICOS
• Nas proximidades de edificações protegidas deve ser observada a profundidade máxima de 0,50 metros para escavação de forma a resguardar eventuais danos ao patrimônio arqueológico, bem como é exigido acompanhamento por arqueólogo durante os serviços.
• Recomenda-se a adoção de medidas visando à instalação, nas proximidades da edificação, de hidrante urbano para uso do Corpo de Bombeiros.
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COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
Em edificações onde haja obrigatoriedade de compartimentação horizontal e/ou
vertical, cujas características existentes do imóvel apresentem restrições, deverão
ser estudadas e apresentadas pelo RT ao Corpo de Bombeiro/IPHAN outras
medidas mitigadoras, tais como utilização de brigada profissional, treinamento de
brigadistas para toda a população fixa, instalação de escadas externas à
edificação ou outras soluções que respeitem as diretrizes técnicas de intervenção
expedidas pelo IPHAN. Critérios de intervenção como reversibilidade, demarcação
da contemporaneidade, devem ser considerados.
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SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
Devido a dificuldades de manutenção, recomenda-se que o sistema de detecção e alarme de incêndio seja implantado com a alimentação dos sensores realizada por condutores elétricos.
Nos locais onde houver extrema dificuldade de executar a interligação dos componentes via condutores elétricos, admitir-se-á sistema de sensores sem fio, desde que assegurada sua manutenção.
Os eletrodutos não precisam ser na cor vermelha.
Nas edificações objeto de tombamento isolado, quando exigido no enquadramento da NBR 17240, será obrigatória a instalação de detectores de incêndio nas áreas sem controle visual, em especial na estrutura de entreforro, quando esta receber instalações elétricas.
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SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
•É permitida a utilização de extintores usualmente especificados (água, pó químico e CO2) nas áreas das edificações onde não houver a presença de elementos artísticos integrados ou móveis. Nos ambientes onde haja presença desses acervos artísticos protegidos é obrigatória a utilização de extintores que levem em conta suas características e possíveis danos eventualmente provocados pelos agentes extintores. É recomendável, nessas áreas, a utilização de extintores a base de gás inerte.
•Nos ambientes das edificações que abrigarem acervos documentais é obrigatória a utilização de unidades extintoras a base de gás inerte, de acordo com a classe de incêndio. Recomenda-se a análise completa do espaço de forma que outros sistemas de extinção, adjacentes, não interfiram na integridade do acervo.
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SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
•Em locais onde as características de público apresentam dificuldades para utilização de equipamentos tradicionais recomenda-se, preferencialmente, utilização de extintores sobre rodas ou equipamentos compactos, mas com capacidade extintora adequada ao risco. Consideram-se unidades extintoras com dificuldade de transporte e manuseio aquelas com peso a partir de 7 kg com carga (elemento extintor mais invólucro).
•Para o caso de instalação de extintor sobre rodas, o responsável pelo uso deve garantir seu posicionamento conforme projeto.
•Para instalação e sinalização dos equipamentos de extinção, é permitida a utilização de suporte para piso, com pedestal e sinalização acoplada. Nos espaços cujas paredes sejam completamente ornamentadas, revestidas por elementos artísticos ou que não apresentarem resistência estrutural adequada, esse sistema torna-se obrigatório.
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PROPOSTA NORMATIVA
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SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
•Para o caso de instalação de extintores sobre rodas, o pedestal deverá ser
independente, em sua proximidade imediata.
•Quando adotado suporte para piso, em tripé, e não for possível sua fixação, o
responsável pelo uso deve garantir seu posicionamento conforme projeto.
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SISTEMA DE PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
•Somente será permitida em locais que não possuam acervos que possam ser danificados com o uso de água.
•Deverá ser verificado nas edificações com mais de um pavimento se a utilização de chuveiros de agua não irá causar danos na estrutura ou em acervos sensíveis em outros pavimentos.
•Onde for exigido o sistema de proteção por chuveiros automáticos, em ambientes que possuem acervos que sejam incompatíveis com água, é obrigatória a utilização do sistema de proteção por gás inerte, desde que tecnicamente viável. O RT deverá descrever no memorial descritivo a justificativa para a decisão tomada.
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SISTEMA DE PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
•No caso de inviabilidade técnica, medidas mitigadoras deverão ser propostas e submetidas à aprovação dos órgãos envolvidos.
•Devem ser utilizados, quando possível nos edifícios protegidos, preferencialmente, os seguintes sistemas:
• Sistema baseado em névoa de água, por efeito de micro gotículas de águas geradas por bicos aspersores especiais;
• Sistema ação prévia para evitar possibilidade de ativação do sistema em função acidente (ex. colisão contra os chuveiros), desgaste da tubulação ou outras falhas.
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SISTEMA FIXO DE GASES PARA COMBATE A INCÊNDIO
• É recomendável nas situações em que o uso da água ou outro agente extintor pode causar danos à edificação ou acervos abarcados por proteção legal.
• Serão aceitos gases comprovadamente inofensivos à saúde, sendo proibido o CO2 em ambientes com a presença de pessoas.
• Este quesito terá como base referencial o disposto na normatização do Corpo de Bombeiros local, ABNT NBR 17.240 e, de maneira complementar, na norma NFPA 2001, em suas edições vigentes, ou outras normas internacionais consagradas.
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INSPEÇÃO VISUAL DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
•As edificações deverão ser inspecionadas quanto às suas instalações elétricas, que devem atender às prescrições da NBR 5410 e das concessionárias de energia.
•A inspeção visual exigida por esta normativa não significa que a instalação atenda a todas as prescrições técnicas estabelecidas e legislações pertinentes da área elétrica. A inspeção visual restringe-se a verificação das características das instalações quanto à segurança das pessoas e da edificação contra possíveis situações de choques elétricos e de riscos de incêndio.
•Deve ser inspecionada toda a instalação elétrica, inclusive no entreforro e entrepiso, quando possível. Na impossibilidade de ordem arquitetônica, artística e/ou estrutural, esta deve ser justificada em laudo incorporado ao processo de aprovação.
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PROPOSTA NORMATIVA
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INSPEÇÃO VISUAL DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
•O laudo deve conter quesitos de orientações básicas sobre uso, manutenção e conservação das instalações elétricas.
•Deve constar, no laudo, firma do proprietário ou responsável pelo uso.
•Cabe ao proprietário ou ao responsável pelo uso do imóvel a manutenção e a utilização adequada das instalações elétricas.
•O laudo e ART da inspeção devem ser apresentados junto à documentação do projeto a ser avaliado pela autarquia.
•As instalações elétricas durante período de intervenção de restauro deverão ser avalizadas por profissional habilitado, com a devida ART.
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OBRIGADO
Contatos: