encontro regional janeiro - 2015 - formação inicial do trabalhador assistida – fita...
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Encontro Regional
Janeiro- 2015 -
Formação Inicial do Trabalhador Assistida – FITAConcentração
Como foram de Festas de Fim de ano?
Nutri SUS
O que estamos fazendo?
3. Encontro Regional
O que ocorreu na FITA passada?
• Fascículo 02-Análise da Situação de Saúde• Importância de conhecimento do território• Enfoque maior no reconhecimento dos Grupos
de Atenção
• Atividades de dispersão• Levantamento do quantitativo de cada grupo• Levantamento nominal dos usuários já
conhecidos de cada grupo (Livros de acompanhamento)
NOME
D N
END
OU Nº PRONTUÁRIO
HAS
DM ALTU
RA
PESO
ESTRATRISCODM
*
ESTRATRISCO HAS**
CONSULTA MÉDICA OU DE ENFERMAGEM
USO
CORRETO
DE MEDICAMENTO
REALIZADO EXAMES LABOR?
ALTERAÇÕES DE SAÚDE
CONSULTA
COM
ESPECIALISTA
?
AVALIA
ÇÃO DE PÉ DIABÉTICO ***
REALIZA
MONITORAME
NTO GLICÊMICO?
RECEBEU
GLICOSÍMETRO
POSSUI
BOLSA
FAMÍLIA?
AGENDAMENTO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
LIVRO DE ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES DA REDE CEGONHA
PRÉ NATAL E PUÉRPERIOUNIDADE DE SAÚDE :
PRONTUARIO
CAD SIS PRE NATAL
NOME DA
GESTANTE
ID
RISCO
DUM
DPP
CONSULTA PRÉ NATALHEPATI
TE B
dTpA
dT
DATA DA VISITA
DE VINCULAÇÃO
USO DO CARTÃO
CONS
ULTA PUERPER
AL
NA 1ª SEMANA
TRIAGEM PRE NATAL TESTES RÁPIDOS
TRAT PARA SIFLILIS
PARCEIRO TRATADO
BOLSA FAMÍLIA
OBSERVAÇÕES
RHAR
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
1ª2ª3ª
1ª2ª3ªR
TOXO
HB
CMV
HEP B
HCV
HIV
SIF
BetaHCG
SIFILIS
HIV
HEPB
HEPC
LIVROS DE REGISTRO DOS GRUPOS DE ATENÇÃO
Informação Dados fornecidos pelos ACS
Dados coletados pelos registros da Unidade
Estimativa do grupo na área
Observações/ Dificuldades encontradas na coleta dos dados:
Nº de gestantes da área
Nº de gestantes < de 20 anos
Nº de gestantes com pré-natal no mês
Nº de nascidos vivos nos últimos 12 meses
Nº de nascidos vivos com peso < que 2.500g
Nº de nascidos vivos com aleitamento materno exclusivo
Nº de crianças < de 2 anos
Crianças < de 2 anos com vacina em dia
Crianças < de 2 anos desnutridas
Número de Hipertensos
Número de Diabéticos
Número de portadores de Tb
Número de portadores de hanseníase
Número de notificações compulsórias realizadas
Número de hospitalizações na área
Número de óbitos na áreaCONSOLIDADO DOS GRUPOS DE
ATENÇÃO
Apresentação dos produtos do Módulo II
Planejar e programar exigem um conhecimento
detalhado das condições de vida e trabalho
das pessoas que vivem no território, bem como
das formas de organização e de atuação dos
diversos órgãos governamentais e nãogovernamentais, para que se possa ter
clareza sobre o que énecessário e possível ser feito.
Planejamento
Na primeira reunião do ano, a Equipe de Saúde da Família de Cabrobó decidiu realizar o planejamento das ações. Todos os integrantes da equipe entenderam que esta pauta era realmente importante e que era necessário que houvesse o planejamento.
A reunião começou com alguns profissionais falando sobre os problemas que ocorreram no ano anterior e que dificultaram o trabalho da Equipe. Algumas horas se passaram depois destas falas, que todos da equipe concordavam e já sabiam sobre os problemas, pois eles eram recorrentes. E nenhuma proposta foi levantada.
Então, a equipe resolveu que cada um faria o “seu” planejamento e que depois iriam avaliar o que foi produzido.
Vamos estudar um caso fictício...
Assim, o médico pensou no que poderia contribuir este ano e entregou ao recepcionista da Unidade o “seu” planejamento:
Planejamento de ESF Cabrobó...
Já a enfermeira, resolveu chamar os ACS para ajudar no “seu” planejamento:
Planejamento de ESF Cabrobó...
Os ACS acharam estranho na rotina dos profissionais não estar contemplado algumas atividades, como:
• Atividades educativas• Ações extra muro • Grupos de Cuidado
Mas nenhum ACS se pronunciou, tampouco se voluntariou para realizar estas ações, porque a “comunidade nunca aparece mesmo”.
Planejamento de ESF Cabrobó...
Os técnicos de enfermagem acharam que não deviam fazer nenhum planejamento, já que eles deveriam apenas cumprir a escala que a Enfermagem fizer.
Os assistentes administrativos da recepção e farmácia também ficaram no aguardo de orientações de alguém da equipe.
Já a dentista e “sua” ASB fizerem os “seus” planejamentos, perguntando somente que dia tinha carro. Não dividiram com os demais integrantes nem suas agendas, nem suas demais atividades.
Planejamento de ESF Cabrobó...
Logo depois a equipe resolveu colocar em prática o “ planejamento de suas ações”.
No primeiro mês, foi necessário desmarcar estas ações 03 vezes, porque a Secretaria de Saúde convocou a equipe para três reuniões e treinamentos.
No segundo mês, chegou um documento solicitando que a equipe realizasse ações em comemoração ao Dia Nacional de combate à Tuberculose. Então, a equipe teve que desmarcar mais pacientes em dois turnos para poder fazer as atividades solicitadas.
No terceiro mês, foi possível notar que o volume de pacientes insatisfeitos com o funcionamento da Unidade só aumentava. Faltavam medicamentos sempre e nunca tinha vaga pra nada.
Já a equipe de monitoramento da Secretaria, percebeu que os casos de gravidez na adolescência e de Internações por causas sensíveis a AB ampliaram em 20% em relação ao ano anterior.
Execução do Planejamento de ESF Cabrobó
O que acharam do planejamentode Cabrobó?
O planejamento da Equipe foi integrado?
O planejamento contemplou a análise do diagnóstico da realidade?
O diagnóstico da realidade contemplou alguns elementos, como:
o estado e problemas de saúde da população? o conhecimento dos grupos de atenção? os indicadores de saúde?
Como fazer o planejamento?
Como fazer o planejamento?Planejamento normativo Planejamento estratégico
Diagnóstico da realidade
Propostas de mudança da
realidade
Avaliação da execução das
propostas
Reprogramação de novas ações
Independente do método, entendemos o Planejamento como um ciclo...
• Conhecer a Situação de Saúde
• Conhecer os Grupos de Atenção
• Conhecer os Indicadores de Saúde
O que considerar no planejamento? Diagnóstico da
realidade
Propostas de mudança da
realidade
Avaliação da execução das
propostas
Reprogramação de novas ações
Diagnóstico da realidade
• Conhecer a situação de saúde:• Problemas de estado de saúde da
população:• Muitos hipertensos e diabéticos, • População reclama muito de dor,• Falta de adesão da comunidade às ações
educativas,• Aumento do n. de gravidez na
adolescência
• Problemas do sistema de saúde:• Falta de medicamentos• Não conseguir marcar exames
O que considerar no planejamento?Diagnóstico da realidade
Atenção para propor intervenções de acordo
com a governabilidade!!!!
Problemas de estado de saúde da população refletem como está a saúde das pessoas, principais patologias, agravos e situações que interferem diretamente na qualificação do cuidado que deve ser ofertado.
Problemas do sistema de saúde são aqueles que refletem como a rede está organizada para dar conta do estado de saúde da população.
Utilização da Análise de Situação da Saúde
• Levantamento de problemas • Priorização de problemas;• Planejamento das ações;• Enfrentamento dos problemas de saúde
no território;• Visão estratégica Ações
Estratégicas
• Conhecer os grupo de atenção:• Levantamento dos dados reais:• Dados fornecidos pelos ACS
• Levantamento dos dados dos usuários que procuram a Unidade:• Controle pelos Livros de
Acompanhamento
• Levantamento das estatísticas dos Grupos:• Calcular se há subregistro, para
programações de busca ativa
O que considerar no planejamento?Diagnóstico da realidade
Utilização da Análise de Grupos de Atenção
• Levantamento dos Grupos de Atenção Prioritários - planilha apresentada possui estes dados consolidados
• Compreensão da situação de saúde de cada integrante dos Grupos de Atenção• Classificar cada situação dos
integrantes dos Grupos - com os livros de acompanhamento
• Proposta de intervenção para cada perfil de grupo traçado• Baseado nas classificações podem ser
realizados planejamentos mais coerentes
• Conhecer os indicadores de saúde:
• Entender os indicadores e seus significados
• Entender as metas e seus significados
• Traçar estratégias de alcance dos indicadores
O que considerar no planejamento?Diagnóstico da realidade
Parâmetros para o Planejamento
Qual a diferença entre dados, informação e indicador?
Dados: são a “matéria-prima” da informação, ou seja, são valores ainda não trabalhados.
O peso ao nascer constitui-se um exemplo de “dados”.
Informação: é a tradução dos dados, após estes serem trabalhados, de forma que permita alterar o conhecimento de outras pessoas.
Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer.
Parâmetros para o Planejamento
Indicadores: é a quantificação da realidade, que permite comparar níveis de saúde entre diferentes populações ou ao longo do tempo.Os indicadores também derivam de dados e são um dos instrumentos para gerar informações.São definidos baseados em estudos multicêntricos para controle de determinada condição de saúde.
Alcance de 95% de cobertura vacinal em menores de 01 ano
Qual a diferença entre dados, informação e indicador?
Parâmetros para o Planejamento
Qual a diferença entre meta e indicador?
Meta: é a ação quantitativa e qualitativa que será executada para alcançar o indicador. Pode variar de acordo com cada realidade e com as condições de atendimento.
Vacinar 70 crianças menores de 01
• ENTENDER DESEMPENHO E TENDÊNCIAS DE MORBIDADE PARA PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES.
• NECESIDADE DE DEFINIR ATIVIDADES QUANTIFICADAS QUE DEVEM SER REALIZADAS PARA ALCANÇAR NOSSO OBJETIVO
Parâmetros para o Planejamento
Uma equipe pode atuar sem meta?
Quais os parâmetros para estabelecer a meta do indicador?
Oficina sobre Indicadores
Separar os participantes em 05 Grupos, sendo que os representantes das equipes de saúde bucal devem estar em cada Grupo, assim como as AS, Nutri,etc.
Cada grupo atuará em uma Linha de Cuidado, sendo elas:
• Saúde da Criança e do Adolescente• Saúde da Mulher• Saúde do Adulto• Saúde do Idoso e Homem/Produção geral• Saúde para Portador de TB e Hanseníase
• Os indicadores de Saúde Bucal deverão ser trabalhados em todas as Linhas de Cuidado.
Cada integrante do Grupo receberá um número.
Oficina sobre Indicadores
Cada grupo irá trabalhar em 10 minutos:
• Quais são os principais indicadores desta Linha de Cuidado?• Ler os indicadores entregues
• O Grupo será convidado a apresentar o indicador da Linha de Cuidado. Mas outra linha de cuidado irá fazer perguntas sobre os indicadores estudados a um dos integrantes sorteados.
• A linha de cuidado que pergunta deverá dizer se está correto ou não a reposta do indicador.
Oficina sobre IndicadoresDividir em 05 grupos por LC
Dar um número para cada participante de cada grupo
Cada grupo vai estudar os indicadores
LC Criança LC Mulher LC Adulto
LC Idoso e Homem LC TB e Han
12 3
41
23
4
5
6
1 2
34
Oficina sobre IndicadoresUm grupo será convidado a se apresentar
O mediador vai sortear quem vai ler a pergunta para o Grupo a se apresentar
Número 02 de LC Mulher
LC Criança LC Mulher LC Adulto
LC Idoso e Homem LC TB e Han
12 3
41
23
4
5
6
1 2
34
O sorteado vai perguntar ao grupo
?????
Número 01 de LC Adulto
?????!!!!
Vamos ao Combate!!!
O objetivo é que possamos entender sobre os indicadores e metas para podermos planejar
Retornar às ????Vamos retornar nos mesmos grupos da manhã!
O que considerar no planejamento? Diagnóstico da
realidade
Propostas de mudança da
realidade
Avaliação da execução das
propostas
Reprogramação de novas ações
Propostas de mudanças da realidade
• Descrever atividades que vão combater as não conformidades no diagnóstico da realidade.
• Descrever o prazo de término das ações.
• Descrever os responsáveis pela execução de cada atividade proposta.
Oficina de Planejamento
Cada grupo irá preencher as ações das matrizes por Linha de Cuidado.
Cada matriz está estruturada por macro-ações.As macro-ações são estruturantes e estão contemplado áreas que necessitam de atividades a serem planejadas, em consonância com o planejamento municipal.
Cada macro-ação, demandará descrição de:• Principais problemas ou entraves• Atividades a serem alcançadas• Prazo de finalização da atividade• Responsável
Iniciando o Planejamento
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Não esquecer que as atividades devem ser descritasde forma cronológica
• Planejar metas alcançáveis (avaliar factibilidade e Governabilidade)
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidade de qualificação do cuidado para o enfrentamento dos principais problemasde estado de saúde da população:• Podemos descrever ações de qualificação do
cuidado, como:• Estratificação de risco da LC• Elaborações de Projetos Terapêuticos singulares
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidades de adequação do acesso ao usuário na Unidade e revisão de agenda de trabalho:• Podemos descrever ações de busca ativa e de facilitação de acesso:• Mutirão para áreas descobertas• Busca ativa de usuários que não fazem adesão
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Estratégias para os alcances dos indicadores:• Podemos descrever ações a depender das metas:• Atendimento em grupo• Atendimento na comunidade
Iniciando o Planejamento
• Dicas:
• Na Macro-ação - Necessidades de ações de promoção à saúde, educação popular e datas comemorativas:• Podemos descrever ações para sistematizar as ações de promoção:• Formação de Grupos de Acompanhamento• Sistematização das salas de espera
Mãos à Obra!Vamos iniciar as
Matrizes de Planejamento
Apresentação das Matrizes de Planejamento
• Como a equipe de vocês realizou o planejamento das atividades desenvolvidas no ano passado?
• Vocês planejaram as ações esporádicas ? (Outubro Rosa, Dia da Mancha, etc...)
• Vocês planejaram as ações de rotina?
• De quanto em quanto tempo monitoraram as ações?
Como já planejamos até aqui?
• Quando realizamos planejamento, somos incentivados a pensar em intervenções para superarmos problemas. Mas por que ainda não conseguimos mudanças?
• Temos revisitado nossas propostas de ação que planejamos?
• Estamos reprogramando as ações que não executamos?
Quais os próximos passos do Planejamento?
Quais os próximos passos do Planejamento?
Diagnóstico da realidade
Propostas de mudança da
realidade
Avaliação da execução das
propostas
Reprogramação de novas ações
Avaliação da execução das propostas
• Agora que temos o quantitativo real dos Grupos
• Agora que sabemos qual deveria ser o quantitativo estimado dos Grupos
• Agora que sabemos quais são as metas por Linha de Cuidado
• O que fazer? • Terminar as matrizes por LC em
equipe
Quais os próximos passos do Planejamento?
• E depois?
• Vamos iniciar as atividades propostas nas matrizes
• Vamos dar valor de uso aos instrumentos de registro – Usar os livros no cotidiano
• Descrever a periodicidade que a equipe irá avaliar o resultado das atividades planejadas – Relatórios
• Avaliar com clareza quais os entraves que inviabilizaram o não alcance da meta
• Reprogramar as atividades não alcançadas
Quais os próximos passos do Planejamento?
• E depois?
• Relatórios• Importância de mensalmente analisarmos
a situação de cada grupo.
• Consolidado de informações mensais sobre as demandas de cada grupo.
Quais os próximos passos do Planejamento?
Esperamos 2 produtos pela equipe:
• Análise dos Indicadores e Metas da Equipe por Linha de Cuidado
• Matrizes de planejamento 2015 por Linha de Cuidado
O planejamento deve ser realizado em equipe.
Deve ser eleito um profissional por linha de cuidado para realizar o monitoramento da execução do planejamento mensalmente.
Dispersão
Dispersão•Acessar nossa Home - http://atencao-basica-camacari.webnode.com/
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011
•Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Especificidades da equipe de saúde da família•São itens necessários à estratégia Saúde da Família:V - carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da equipe de saúde da família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso. • A jornada de 40 (quarenta) horas deve observar a necessidade de dedicação mínima de 32 (trinta e duas) horas da carga horária para atividades na equipe de saúde da família podendo, conforme decisão e prévia autorização do gestor, dedicar até 08 (oito) horas do total da carga horária para prestação de serviços na rede de urgência do município ou para atividades de especialização em saúde da família, residência multiprofissional e/ou de medicina de família e de comunidade, bem como a Atividades de educação permanente e apoio matricial.
Avaliação do Encontro
Bom trabalho!