encontro nacional encontro internacional do midade págs...

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N.º 41 BIANUAL 1MAI 19 | OUT 19 MOVIMENTO DE APOSTOLADO DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS Encontro Nacional de Delegados e Tesoureiros 2019 Págs. 4 e 5 Encontro Internacional do MIDADE Págs. 10 e 11 Direitos Humanos… Direitos das Crianças Pág. 22

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N.º 41 • biaNual • 1€

mai 19 | out 19

movimeNto de apostolado de adolesceNtes e criaNças

Encontro Nacionalde Delegados

e Tesoureiros 2019Págs. 4 e 5

Encontro Internacional do MIDADEPágs. 10 e 11

Direitos Humanos… Direitos das Crianças

Pág. 22

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Envia sugestões e opiniões sobre a Revista MAAC para: [email protected]

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e envia o comprovativo por email. IBAN PT50 0035 0891 00049593530 97

03 Editorial04 END e T - Encontro Nacional de Delegados e Tesoureiros06 Concurso de Desenhos 09 III Acampamento Nacional do MAAC10 Encontro Internacional e Assembleia-Geral do MIDADE12 Encontro Interdiocesano14 Trabalhando com as nossas mãos15 O nosso Agir para o Acampamento Nacional16 O nosso 1º Festival de Sopas18 Talentos – Gerações Unidas20 RKS – Atividades21 A irmãzinha Mónica22 Direitos Humanos… Direitos das Crianças23 MAAC em Tibães24 O acompanhante: o outro Jesus Cristo26 Pequenos Pintores 27 Dica Musical28 Passatempos30 Receita31 MAAC em Ação / Isto é contigo...

Ficha TécnicaPublicação BianualN.º41 - maio 2019 a outubro 2019

Propriedade MAACMovimento Apostolado de Adolescentes e Crianças

Sede e RedaçãoAvenida Sidónio Pais, 20 - 4º Dir 1050-215 LISBOA

Site www.ecclesia.pt/maac

E-mail [email protected]óvel 910 412 378

DiretorJosé Carlos Antunes

ColaboradoresDioceses de: Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal

Desenho da capaCarlota Leal, 15 anos,Diocese Santarém.

DesignTeresa Gomes

Equipa da RevistaElsa Reis Liliana FreireJoão Pedro CruzMariana PrinoPe Manuel Simões

Revisão de TextoClara Neves

MIDADEwww.midade.org

ImpressãoGráfica Almondina – Torres Novas

Preço por exemplar 1€Assinatura Anual 2€Assinatura Amigo 5€Tiragem 1.000

Publicação isenta de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99, de 9 junho, artigo 12º n.º 1a)

ÍNDICE

Letícia, 9 anos, Diocese de Setúbal

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DiversidadeO direito à diferença…

Todos nós somos diferentes e com o direito a ser felizes. Ninguém escolhe onde nascer, nem como nascer…

Ninguém consegue viver sem necessitar do outro e é em grupo e na partilha das opiniões que ficamos mais “ricos”. É nesta diversidade que vamos ter o nosso III Acampamento Nacional do MAAC 2019, de 27 a 31 de julho em Palhaça; com participantes de várias dioceses e meios.

“Viver a alegria na diversidade e união”, vai ser o lema do nosso Acampamento. É na diferença que existe a riqueza.

“Não te importes da raça nem da cor da pele; ama a todos como irmãos e faz o bem! … Cristo quer a tua ajuda para amar”, como nos fala o cântico.

Aproveitemos as férias para descobrir o que existe de diferente à nossa volta. Deixemos a pressão do resto do ano. Vamos à descoberta de outras vivências, paisagens e experiências. Os amigos e os pais ajudam.

O respeito pelo outro e pelo planeta é fundamental. Nas férias não podemos esquecer a defesa pelo planeta que Greta Thumberg iniciou, na altura com 15 anos, que fez desencadear a greve dos estudantes, por todo o Mundo e onde houve milhões de manifestantes. Para nossa salvação, salvemos o planeta.

Continua feliz e a fazer feliz quem está ao teu lado.

Boas férias e boas aventuras.

• Por José Carlos Antunes, coordenador nacional

EDITORIAL

Hugo, 7 anos, Pampilhosa,Diocese de Coimbra

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Nacional END E T 2019 – ENCONTRO

NACIONAL DE DELEGADOS E TESOUREIROS

O END e T é um Encontro dos delegados e tesoureiros dos grupos de crianças e adolescentes a nível nacional, onde participam na programação das atividades do MAAC. Este ano, entre outras coisas, foi a eleição do desenho para os documentos do III Acampamento Nacional do MAAC, falamos sobre o lema “Viver a alegria na diversidade e união”, a definição dos objetivos, das regras e oficinas. (ver na página 9)

Algumas notas sobre o END:A viagem correu bem. Os meni-

nos foram 5 e as meninas foram 12 e os acompanhantes foram 11. Foi fixe porque tivemos trabalhos divertidos. Votámos nos desenhos giros. Gostei de todos. Almoçámos batatas e ovo. Durante a conversa sobre as regras o Vasco falou sobre uma regra impor-tante. O Vasco é de Braga. As oficinas que preparámos para o Acampamento são muito interessantes: fotogra-fia, agricultura biológica, carpintaria, teatro, artes manuais, dança, gastro-nomia, música e costura. No END fi-zemos quatro grupos: os Incríveis, os Imparáveis, as Aventureiras e o Espetáculo.

Até ao III Acampamento Nacional do MAAC.

• Por Patrick, Diocese de Lisboa

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Nacional

Gostei da noite cultural. Patrick, Apelação, Diocese de Lisboa, 8 anos

Aprendi a respeitar, ser feliz, aceitar as diferenças, aprendi a crescer... Andreia Prino, 10 anos, Diocese de Santarém

Gostei imenso de saber que a Fátima tem imenso jeito para o teatro. Carlota Leal, 15 anos, Diocese de Santarém

Percebi melhor o sentido do lema do acampamento. Também aprendi alguns cânticos. Dalila, 12 anos, Diocese de Setúbal

Aprendi que as pessoas não são o que eu pensava. E adorei a noite cultural. Emma, Diocese de Setúbal

Obrigado. Tinha-me esquecido. Eu gostei muito de fazer novos amigos. Fátima, Diocese de Lisboa, 13 anos

Gostei muito da noite cultural e da companhia. Gostei do cancioneiro e dos jogos. Mariana Prino, 15 anos, Diocese de Santarém

Eu aprendi a ser mais criativa (ex.: jogos novos, teatros), também o que as outras pessoas fazem no grupo. Matilde, Diocese de Porto, 12 anos

Gostei muito da noite cultural. João Graça, Diocese de Santarém, 12 anos

Eu gostei de tudo. Matilde Pedro, Diocese de Coimbra, 7 anos

Aprendi que somos todos iguais e também aprendi que não se deve desperdiçar nada. A Matilde é divertida. Matilde Ventura, Diocese de Aveiro

Aprendi que organizar um acampamento é um papel muito importante e responsável. Miriam, Diocese de Porto, 13 anos

Eu aprendi o trabalho de equipa, amizade e respeito. Ruben, Diocese de Lisboa, 10 anos

Gostei de rever os meus amigos e de fazer novos amigos.Sara Coelho, Diocese de Coimbra

Gostei mais da noite cultural, das músicas da Katia. E de quase tudo. Yes :)Vasco, 11 anos, Diocese de Braga

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O MAAC lançou um desafio a to-das as crianças e adolescentes do movimento: a elaboração de um desenho alusivo ao lema do triénio “Viver a alegria na diversidade e união”.

Houve uma excelente participa-ção e muita imaginação.

Os delegados e tesoureiros ele-geram no END o desenho mais criativo e o mesmo foi colocado em toda a documentação do III Acampamento Nacional e ilustra a capa desta revista.

O desenho vencedor foi elabo-rado pela Carlota de 15 anos, de Assentis, Diocese de Santarém, mas todos têm lugar nesta edição.

CONCURSO DE DESENHOS

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VIVER A ALEGRIANA DIVERSIDADE

E UNIÃO

Alícia, Cova da Moura, Lisboa

Nacional

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Nacional

Renata, 16 anos, Porto

Os Aventureiros, 13 a 16 anos, Apelação, Lisboa

Miriam, 13 anos, Porto

Alexandre, 10 anos, PortoAlexandre, 10 anos, São Roque, Porto

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Nacional

António, 8 anos, Coimbra Grupo de Codessos, 6 aos 16 anos, Porto

Leonor e Catarina, Friendzone, Braga Os Aventureiros, 7 a 9 anos, Apelação, Lisboa

Mariana, 10 anos, Pampilhosa, Coimbra

Matilde, 7 anos, Pampilhosa, Coimbra

Matilde, 12 anos, Porto

Samuel, 12 anos, 100% MAAC, Porto

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O nosso III Acampamento Nacional está muito próximo. É necessário preparar a mochila, a tenda e ir até à Palhaça, em Oliveira do Bairro.

Na mochila como combinámos no ENDeT, Encontro Nacional de Delegados e Tesoureiros dos grupos de crianças e adolescentes, é necessário levar no pensamento e no coração o “Viver a alegria na diversidade e união” e ter como objetivos:

1. Crescer em harmonia, união e paz;2. Fazer novos amigos e conhecimentos;3. Perder a vergonha e participar mais;4. Aprender a respeitar a individualidade e a diferença de cada um;5. Aprender a ser mais amigo e melhor pessoa;6. Descobrir o valor da entreajuda e do respeito;7. Ligar-nos a Jesus sem telemóvel.

E ter como código de comportamento:

1. Vou ter muito cuidado com as palavras: “Quando estiveres zangado conta até 10, se estiveres muito muito zangado, conta até 100”.

2. Este é o espaço do acampamento, só saio com autorização.3. Durante o dia não estou na tenda.4. Respeito e cumpro o programa e os horários.5. Não posso comprar nada enquanto estou no acampamento pois os outros

também iriam querer e ficariam muito tristes.6. Serei responsável pelos meus objetos.7. Respeito os meus colegas e os acompanhantes pois no MAAC, somos

todos amigos.8. Sei que fumar e beber álcool mata — TOLERÂNCIA ZERO!9. Vou respeitar o ambiente: colocar o lixo no local próprio, reciclar, poupar

água, servir apenas o que vou comer.10. À noite respeitarei a hora do silêncio e ficarei na tenda. 11. Vou colaborar nas diferentes tarefas e ajudar quando precisarem de mim.12. Vou seguir o meu grupo quando formos para à piscina e terei cuidado e

atenção na estrada.13. Respeito a minha vez de falar e deixo falar os outros sem os interromper.

Agora… é só vestir a roupa e os ténis apropriados e ir para o acampamento, lá nos encontramos.

VIVER A ALEGRIA NA DIVERSIDADE E UNIÃO

III ACAMPAMENTO NACIONAL MAAC 2019

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Nacional

Grupo de Codessos, 6 aos 16 anos, Porto

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Internacional

ENCONTRO INTERNACIONAL E ASSEMBLEIA-GERAL DO MIDADE

Com o tema “As crianças tomam a vida nas suas mãos”, decorreu de 29 de abril a 6 de maio, em Frascati/ Roma, o Encontro Internacional e Assembleia-Geral do MIDADE com a presença de representantes de trinta e três países membros da movimento internacional.

O encontro foi repleto de momentos de formação, partilha e participação/ /decisão, vividos num ambiente de entu-siasmo, alegria e confraternidade.

A formação incidiu sobre a educação para a liberdade, o acompanhamento es-piritual do movimento, a resiliência e os direitos das crianças.

Nos momentos de partilha conhece-mos melhor as diferentes realidades e te-máticas abordadas pelas crianças e ado-lescentes: a utilização dos telemóveis e das novas tecnologias; meio ambiente e efeito dos plásticos no Mundo; os direitos das crianças; a arte e a cultura; os refu-giados; a fome; o alcoolismo na família; a educação; o trabalho infantil; a sexualida-de; a violência sexual, entre outras.

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Internacional

Foi eleita a nova Equipa Executiva do MIDADE, definido o plano de ação do Movimento Internacional para 2019-2023 e concertado um conjunto de pistas de ação comum entre os movimentos, a nível regional.

Houve ainda a oportunidade de passearmos pelo Vaticano, assistirmos à missa na Praça de São Pedro com a presença do Papa Francisco e visitármos alguns monumentos emblemáticos da cidade de Roma.

Foi uma excelente experiência de partilha, amizade e consciência de que, ape-sar dos quilómetros que separam os diferentes países, as distintas línguas e di-versidade cultural, existe a preocupação comum com o protagonismo das crianças, o serviço com amor, a educação pela positiva e a construção de um Mundo mais fraterno.

Vim de coração cheio com as histórias de co-ragem vividas pelas crianças e adolescentes e das pessoas que conheci: na Guiné Bissau os estu-dantes bloquearam as estradas em protesto con-tra uma prolongada greve dos professores e pelo direito de ir à escola, no Perú as crianças e adoles-centes organizam-se em defesa do trabalho digno e contra exploração infantil; e na Síria as crianças vítimas da guerra, traumatizadas e muitas vezes separadas das suas famílias, continuam a acreditar que é possível a paz.

É preciso continuar, trabalhar, resistir e lutar, pois as crianças são o nosso futuro.

Obrigado ao MAAC e ao MIDADE.

• Por Liliana Freire, Diocese de Setúbal

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ENCONTRO INTERDIOCESANO LISBOA - SANTARÉM

Nos dias 27 e 28 de abril, os nossos grupos da Apelação, os Aventureiros, e da Cova da Moura, RKS, foram a Assentis, participar com os grupos de lá num encontro Interdiocesano. No Encontro, pudemos conhe-cer um pouco da realidade das crianças e adolescentes da diocese de Santarém e partilhar a nossa, já que o tema era “De onde vimos – A diversidade no MAAC”.

Viajámos de comboio até Soudos-Vila Nova e lá acompanhantes, voluntá-rios e pais dos nossos amigos de Assentis deram-nos boleia. Começámos o encontro com uma oração: “Foi quando nós fizemos os barcos, os pusemos em cima dum pano e escrevemos mensagens” diz-nos Rafaela, da Apelação, que considerou este o momento mais bonito do Encontro. Depois apresentá-mos os locais de onde viemos e como é o nosso dia a dia.

Fizemos uma grande caminhada até aos Moinhos onde pudemos ver e apreciar a natureza. Toda gente no nosso grupo gostou do “Tour por Assentis”, como lhe chamou a Meuca, da Cova da Moura. Algumas pessoas ficaram can-

sadas de tanto andar mas tam-bém descobrimos “coisas novas, como por exemplo, as pedras, matas e flores”, segundo a Olivia, da Apelação. Lá em cima almo-çámos, fizemos um peddy paper, houve brincadeiras e pudemos ver como funciona um moinho. No final, ainda naquela bonita paisagem, concluímos a nossa etapa do Julgar.

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Tivemos uma noite cul-tural com muitos jogos. A Mariatu, da Cova da Moura, gostou bastante de ensinar algumas danças às meninas de Assentis. E no domingo participá-mos e animámos a missa da manhã. Ainda antes de partirmos para a Etapa do Agir, fizemos bandanas com Slogans sobre o tema do encontro:

“AS NOSSAS CULTURAS NÃO NOS IMPEDEM DE SER AMIGOS.”“SOMOS PIRATAS... LIBERDADE, AMIZADE, AMOR,

FELICIDADE, PARTILHA E DEUS;”“BRINCAR, SALTAR, CANTAR E CONHECER; ALEGRIA

E FELICIDADE É O MAAC A ACONTECER;”“EU ESCOLHO APRENDER, COM AS DIFERENÇAS CONVIVER.

NÓS ESCOLHEMOS AMAR EM VEZ DE EMBIRRAR;”

Foi um encontro muito positivo, onde aprendemos “A respeitar uns aos outros”, nas palavras do Patrick da Apelação.

Nota: “Eu quero mandar uma mensagem ao Ruben: foste o melhor amigo que eu conheci em Santarém.” - Jaison, 8 anos, Apelação

• Por Respeitem as Krianças Sempre, Cova da Moura, & Aventureiros, Apelação, Diocese de Lisboa

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Coimbra

No nosso grupo - As Cigarras e Formigas — uma das atividades que realizamos com frequência nas reuniões do MAAC ao sábado, é cuidar da “Verde”: retiramos as ervas; regamos e, como ela está a crescer, alargámos o espaço do canteiro e colocámos pedras à volta. Para quem já não se lembra a “Verde” é a árvore que plantámos em 2012 no jardim da igreja paroquial e que trouxemos do END realizado nesse ano.

Outra atividade que temos vindo a realizar são alguns trabalhos manuais para vender de modo a angariar algum dinheiro para o Acampamento do MAAC.

• Por MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

Um dos grandes objetivos do grupo – Arco Íris dos Amigos – para este ano era aumentar o número de ele-mentos. Todos juntos fizemos convites para entregar a alguns amigos. As nossas acompanhantes também falaram com os nossos pais sobre a importância de en-volver outros meninos no MAAC.

E os novos elementos co-meçaram a chegar... fizeram

connosco a caça aos ovos de chocolate, junto à Páscoa, já venderam connosco a Revista do MAAC, estão envolvidos na pintura da arca do grupo para guardar o nosso material e têm jogado connosco ao Mata, ao Sr. Doutor e aos balões de apresentação, para todos juntos ser-mos um grupo mais forte e mais unido.

Bem-vindos: Gustavo, Raquel, Inês e Benedita.

• Por Jessica, Matilde, António, Mariana e Hugo, MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

EXPANSÃO DO GRUPO ARCO ÍRIS DOS AMIGOS

TRABALHANDO COM AS NOSSAS MÃOS…

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Cooimbra

O NOSSO AGIR PARA O ACAMPAMENTO NACIONAL…

O grupo Arco Íris dos Amigos da Pampilhosa decidiu fazer bolachinhas como Campanha Financeira para o Acampamento Nacional do MAAC. Reunimo-nos em casa da Licínia uma das nossas acompanhantes e todos juntos amassámos e moldámos as bolachas. Depois de cozidas colocámos em saquinhos que enfeitá-mos com laços e vendemos aos nossos amigos e familiares.

Além disso, decidimos colaborar na “Campanha das Caricas”. Fizemos desenhos para enfeitar garrafões de água e distribuímo-los pelos cafés da nossa localidade. Em casa e junto dos nossos amigos, também incen-tivámos a recolha das caricas porque sabemos que ao fazê-lo estamos a contribuir para aumentar a reciclagem deste tipo de materiais, para um ambiente melhor e além disso estamos a ajudar o MAAC.

• Por Arco Íris dos Amigos, MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

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Porto

O NOSSO 1.º FESTIVAL DE SOPAS DO MAAC

No passado dia 9 de fevereiro de 2019, realizámos o nosso festival de sopas, que foi muito divertido e fantástico.

No festival, havia muita gente, pelo que conseguimos alcançar o nosso objetivo principal (angariar fundos para o III Acam- pamento Nacional).

As crianças são capazes de trabalhar – ajudaram a preparar a sala, levantaram as mesas, trabalhando em equipa; pais, filhos e acompanhantes (tarefas divididas).

Tivemos imensas ofertas de bens alimentares: sopas, sumos, água, pão, bifanas, bolos, bacon, vinho e também a oferta de um galo para leiloar. A comissão de festas disponibilizou-nos a tasca e uma bebida (cerveja).

No fim do festival, arrumámos e tivemos música para animar mais a festa, dançámos, cantámos e divertimo-nos ao máximo.

Obrigado a todos os que nos ajudaram.

• Por Gabriel Costa, 11 anos e João Pedrosa, 10 anosGrupo Codessos, Diocese do Porto

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Porto

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Santarém

Neste ano, o grupo Brincalhões 2.0 do MAAC de Assentis, diocese de Santarém, decidiu fazer uma ação que concretizasse o seu Agir; que assim pudesse deixar a sua marca em relação a esta etapa.

Durante as três etapas; Ver, Julgar e Agir, a nossa preocupação era os idosos. Uma geração cada vez mais desprezada, não sendo valorizada como a geração antiga que nos ensinou tudo o que sabemos fazer hoje.

A ida ao Lar e ao Centro de Dia foi a nossa ação relativamente a esta reflexão. Pensámos que esta, não seria suficiente para a transmissão mais profunda do nosso compromisso. Assim, decidimos fazer uma Partilha de Talentos onde se iriam relacionar duas gerações tão diferentes; os jovens e os idosos. A base desta ação consistia em mostrar o ensinamento de um talento que o idoso tinha a um jovem, e comprovar que a transmissão de conhecimentos que o idoso possuía, era importante para a nossa geração, vendo aqui o seu papel fundamental.

Planeámos a realização deste concurso com afinco e satisfação para que a mensagem que queríamos transmitir fosse a mais clara possível. Desde a culinária, o futebol e o canto, aos bordados, à costura, ao teatro e anedotas; talentos apresentados neste concurso e avaliados por um júri, que reforçaram a magnífica e possível relação entre estas distintas faixas etárias. Adorámos realizar este

CONCURSO TALENTOS – GERAÇÕES UNIDAS

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Santarémevento, que acabou por ser um sucesso na nossa paróquia. Foi um excelente

trabalho de equipa na realização do jantar que acabou por acompanhar esta atividade e na distribuição dos diplomas aos participantes, como recordação deste dia que, de certeza ficará na memória de todos.

Com a abordagem desta reflexão, esperamos que, tal como nós, as pessoas nunca se esqueçam que tudo o que é hoje conhecido se deve às gerações anteriores e que serão sempre o núcleo da sabedoria.

• Por Joana Miliciano, Assentis, Diocese de Santarém

O jantar de talentos que realizámos teve como objetivo aprender algo que não soubessemos com uma outra geração (mais velha). Na minha opinião, foi uma experiência enriquecedora, uma vez que, para além do convívio com essas pessoas, aprendemos de uma forma diferente a fazer algo bom. E também que todos podemos ensinar e aprender. O conhecimento nunca é demais!

Mariana Alves 15 anos

O talento que aprendi foi a costura, com a D.ª Sofia, bastante talentosa no que faz, dedicando grande parte da sua vida a este ofício. Também aprendi a bordar o ponto de grelhão, que desconhecia. Adorei a realização desta atividade e de ter aprendido este talento. Joana Miliciano, 15 anos

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Lisboa

Este ano fizemos muitas coisas: atividades, passeios e brin- cadeiras.

Vimos também um filme, Hotel Transilvânia 3. Queríamos todos ver um filme e, depois de uma votação muito difícil, escolhemos este que tem monstros, diversão e fala do que é ser uma família.

Fomos à Quinta do Mocho ver os graffitis. Participámos numa formação da Fundação Arigato sobre Aprender a Viver Juntos, com crianças da Apelação e da Quinta dos Barros e, no final, fomos visitar a Quinta do Mocho para perceber como é que através da arte a comunidade tinha transformado a sua realidade.

Fomos à Feira Setecentista onde brincámos, andámos de carrinhos de choque e experimentámos arco e flecha. Todos os anos a Junta de Freguesia das Águas Livres organiza esta pequena feira, que está cheia de bancas a vender comida, lembranças e tem sempre animais, carrinhos de choque e ou-tras atividades para crianças.

Como sempre, participámos na Via-Sacra na Cova da Moura. Juntámo-nos à comunidade que celebra a Eucaristia na Cova da Moura todos os fins de semana e ao grupo da JOC, os Heróis, e organizámos uma Via-Sacra pelas ruas da Cova da Moura na Sexta-feira Santa. Este ano foi maior e andámos muito.

• Por RKS, Cova da Moura,Diocese de Lisboa

RESPEITEM AS KRIANÇAS SEMPRE

ATIVIDADES

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Lisboa

A IRMÃZINHA MÓNICA

Nós somos o grupo do MAAC da Apelação e é um prazer contar-vos algumas das aventuras que vivemos com a Irmãzinha Mónica.

A Mónica é uma bela mulher, sincera, humilde e que consideramos como nossa melhor amiga pelas seguintes razões: recebia as crianças em sua casa, preocupava-se com os jovens e abriu as portas da sua casa para cantarmos os parabéns a um elemento do grupo.

No dia 27 de maio, infelizmente, a Irmãzinha Mónica regressou ao seu país de origem (França). Vamos sentir saudades mas sabemos que podemos contar com as outras Irmãzinhas.

Beijinhos e xi-coração, Irmãzinha Mónica!

• Por Os Aventureiros, MAAC Apelação, Diocese de Lisboa

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O dia 1 de junho é dedicado à celebração do dia Internacional da Criança. Nesta data são, normalmente, realizadas muitas atividades para as crianças, que brincam, se divertem e se sentem muito felizes… Infelizmente, há muitas crianças que nem sabem que esse dia existe, nem sabem quais são os seus direitos e que estes nem sempre são respeitados.

Assim, o grupo do MAAC de Cacia, Diocese de Aveiro, fez uma reflexão sobre os Direitos das Crianças.

Começámos por analisar a diferença das necessidades e desejos. Muitas vezes queremos ter coisas que, na realidade, não temos assim tanta necessidade, como por exemplo: videojogos, telemóvel, guloseimas… mas há outras necessidades básicas que todos temos: roupa, água potável, ter uma casa, ter comida. As crianças devem ainda ter direito a ir à escola, a brincar, a ter uma família que goste delas e as trate bem e também a ter paz.

Para vivermos todos felizes, é igualmente importante saber respeitar as diferen-ças de todos (cor da pele, raça, crença/religião e nacionalidade), direito à vida, sem guerras, liberdade de expressão e direito a um trabalho e a um salário para viver bem.

Refletimos sobre as situações que conhecemos, no nosso dia-a-dia, em que estão a ser violados os direitos das crianças e demos alguns exemplos:

– na escola quando temos crianças de outras raças (ex: negras), estas nem sempre são respeitadas, porque lhes chamam nomes;

– as crianças andam “à porrada” por serem de étnias diferentes (ex: ciganos);– os colegas não se respeitam;– as crianças que têm mais possibilidades econó-

micas gozam com as crianças mais pobres;– nem todas as crianças têm famíliares que possam

ficar com elas, por isso tem de viver em orfanatos;– nem todas as crianças comem comida saudável

e há crianças mais pobres que se alimentam mal;– crianças que deixam de ir à escola para ajudar os

pais no trabalho e nas despesas da casa.

Jesus quer que todas as crianças se respeitem, se tratem bem, se ajudem umas às outras e tenham uma vida feliz.• Por Grupo MAAC de Cacia, Diocese de Aveiro

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Aveiro

Matilde, 9 anos, Cacia, Diocese de Aveiro

DIREITOS HUMANOS…DIREITOS DAS CRIANÇAS

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Braga

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O MAAC é um grupo muito acolhedor, muito divertido.

No MAAC fazemos atividades, jogos e também temos profissões (tarefas).

As tarefas são um compromisso que nós, todas as vezes que nos reunimos, temos que apresentar.

Há o carteiro Edgar, que distribui as cartas do amigo secreto;

O jornalista Zé, que traz uma notícia para parti-lhar no grupo;

O músico Rafael, que escolhe a música para cantarmos;

O responsável das orações, Afonso;O “Jogueiro” Vasco, que define jogos para algumas reuniões;As secretárias Bárbara e Leonor, que fazem o resumo da

reunião anterior;As tesoureiras Catarina e Sofia, que lidam com o dinheiro

do grupo e o delegado Vasco, que nos representa.

No MAAC, encontramo-nos de duas em duas semanas, rezamos, depois apresentamos o que temos feito das nossas profissões. Depois quando são as épocas de festas também fazemos trabalhos manuais.

• Por José Peixoto, Diocese de Braga

MAAC EM TIBÃES

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Nacional FOLHA

DO ACOMPANHANTE

Ser Acompanhante é um modo de vi-ver como leigo comprometido na Igreja através do MAAC, que tem em si mes-mo uma missão de evangelização e de construção do Reino de Deus, tendo como centro as crianças e os adoles-centes. É ser cristão numa perspetiva menos institucional no seio da diversi-dade de carismas da Igreja e, também, inovadora pelo lugar que se procura dar às crianças e adolescentes – sujeitos de direitos, protagonistas na sociedade e agentes de evangelização – tal como Jesus nos diz: “Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois de-las é o Reino do Céu. E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho” (Mt 19, 14-15). As crianças são “uma riqueza para a humanidade e para a Igreja”. O Papa Francisco justifica-o fortemente ao afirmar que “as crianças guardam pureza e simplicidade interior. As crianças não são diplomáticas. Dizem o que sentem e veem, não têm duas ‘caras’… também possuem a capacidade de sorrir e de chorar… as crianças trazem alegria, esperança; certamente acarretam preocupações e, por vezes, problemas, mas é melhor uma sociedade preocupada e problemática do que uma sociedade triste e cinzenta, sem crianças!”.

Igreja em saída com as crianças

Assumir esta missão enquanto Acompanhante implica, portanto, pôr em prá-tica o desafio de “ser Igreja em saída”, ou seja, de ser servidor da comunhão e da cultura do encontro, de se fazer igual e próximo do outro, e de um modo espe-cial, dos mais desprotegidos e de com eles construir o Reino de Deus. Entre os mais frágeis, estão as crianças e adolescentes situadas em diferentes realidades sociais: “cada criança marginalizada, abandonada, que vive nas ruas mendigando (…) sem escola, sem cuidados médicos, é um grito que chega a Deus e que acusa o nosso sistema, que nós os adultos construímos. E por desgraça estas crianças são presas dos delinquentes, que as exploram para o tráfico e negócios indignos, ou as adestram para a guerra e a violência (…) muito frequentemente sobre as crianças recai os efeitos de ter um trabalho precário e mal pago, de horários insustentáveis, de transportes ineficientes... também nos considerados países ricos muitas crianças vivem dramas que as marcam de maneira profunda por

O Acompanhante:

o outro Jesus Cristo

Desenho: As cigarras e Formigas, MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

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Nacional

causa da crise da família, dos vazios educativos e das condi-ções de vida às vezes desuma-nas” (Papa Francisco, 2015).

O papel do Acompanhante é, por este motivo, de primordial importância junto das crianças e adolescentes. Atualmente, precisamos de adultos que conheçam a partir da sua experiência de acompanha-mento, a sua sensibilidade, a capacidade de compreensão, o gosto por brincar, a alegria interior, a habilidade de esperar e de escutar: “Jesus nos aconselha a ser como elas, a falar como elas. Não podemos esquecer essa linguagem das crian-ças, que falam como podem, mas é a linguagem da qual Jesus gosta muito e em suas orações sejam simples como elas, digam a Jesus aquilo que vem em seus corações como elas fazem” (Papa Francisco, 2018). E só a partir desta escuta verdadeira, sensível e atenta da vida partilhada pelas crianças e adolescentes e, consequentemente, de se deixar interpelar e converter interiormente, que o acompanhante pode encontrar os caminhos para um crescimento cristão genuí-no e para a evangelização, lado a lado com as crianças e adolescentes.

Jesus Cristo, o Acompanhante dos Acompanhantes

Uma das motivações para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus Cristo. É estar ao lado das crianças e adolescentes que o acompanhante sente Jesus Cristo vivo, uma vez que sente que Ele caminha com ele e trabalha ao seu lado. Este sentir de trabalho conjunto dá-lhe o entusiasmo, a força e a segurança para continuar a ter um papel ativo na própria Igreja: “Somos as pedras vivas do Templo do Senhor…”. Ao assumir este compromisso, o acompanhante procura colocar em prática no seu meio o que Papa Francisco nos pede “o reconheci-mento ativo dos direitos da infância.”

Em síntese

Aos acompanhantes pede-se que: escutem atentamente as crianças e ado-lescentes; as acompanhem no refletir e discernir sobre determinadas vivên-cias, atitudes e valores; brinquem com elas; lhes transmitem a esperança, permitindo-lhes ter uma voz ativa na sociedade e tomar a vida nas suas mãos, transformando-a.

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Nacional PEQUENOS PINTORES

Jéssica Lopes, 9 anos, Pampilhosa,Diocese de Coimbra

Clara, Assentis, Diocese de Santarem

Matilde Silva Pedro, 8 anos, Pampilhosa,Diocese de Coimbra

Samaritana, Diocese de Setúbal

José, Assentis, Diocese de Santarem

Mariana Santos, 11 anos, Pampilhosa,Diocese de Coimbra

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Música

DICA MUSICALHino do I Acampamento Nacional 2013 Dó QUEM SOU EU?SolPORQUE AGIMOS?COMO AGIMOS?FáNo MAAC descubroSol Dó As respostas que Jesus me dá (bis)

Somos de sítios diferentesE queremos estar todos presentesA cantar todos no mesmo tomPorque o MAAC nacional é bom

Quero VER-me, conhecer-meDescobrir quem sou e aceitar-meProcurar a minha identidadeP’ra viver uma vida de verdade

JESUS confiaste-me os talentosQuero ser fiel à tua entregaE pôr a render os meus donsVivendo feliz no Teu Amor

Crescemos em comunidadeAjuda, fé e amizadeAGIMOS p’ra gerar mudançaE levar ao mundo uma esperança

Juntos CELEBRAMOS a amizadeVai e conta o que aprendestePõe em prática na tua terraE recorda o que recebeste

Está na hora da partidaAdeus, adeus amigos meusO reencontro há de virAté lá não deixes de sorrir.

Hino do II Acampamento Nacional 2016DÓEste acampamento FÁÉ um contentamento RÉm SOL DÓAlegria não falta, amizade não falta no ar!Cantamos, brincamos, FÁSorrimos, dançamos! RÉm SOL DÓCom Deus nada falta e tu não podes faltar!

FÁ SOLVem ajudar, ajudar… quem sofre!DÓ LÁVem consolar, consolar… quem chora!RÉm SOL (SOL 7)Uma corrente de amor vamos formar!FÁ SOLVem, vem cantar, vem cantar… comigo!DÓ LÁVou, vou amar, vou amar… contigo!RÉm SOL DÓNo MAAC e com Jesus vou transformar!

Nós somos crianças!Somos esperanças!Queremos justiça no mundo, queremos a paz!Quero dar sem medidaToda a minha vidaCom Deus não há medo, e com Ele vou ser capaz!

Não ligo à riquezaMas sim à belezado meu coração e do teu, que sinto bater!Vou ser solidário!Num gesto diário!Deus é misericórdia e eu também quero ser!

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Passatem

pos

Descobre o nome dos 33 países que participaramno Encontro Internacional e Assembleia Mundialdo MIDADE, em todas as direções e sentidos.

Sopa de Letras

Canadá (Québec)HaitiGuadalupeIlhas MauríciasIlhas Rodrigues Ilhas SeychellesSíriaEgipto

LíbanoFrançaEspanhaItália PortugalSri LankaCoreiaPerú

Suíça Chile BrasilBenimBurkina-FasoCosta do Marfim Guiné ConacriGuiné-Bissau

SenegalMaliNigéria TogoCamarõesGabãoR. Centro-AfricanaR. D. Congo R. Chade

Diocese de Setúbal

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Passatem

pos

Descobre as sete diferenças!

diferenças

Desenho do Mário, 9 anos, Diocese de Setúbal

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COMPOTA DE APROVEITAMENTO DE FRUTA

• Por Arco Íris dos Amigos, MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

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• 1 Kg de fruta sem sementes, nem caroços

(maçã, morangos, abóbora, pera, figos, ameixas, kiwis,

cerejas,... ou qualquer outra da época);

•1 kg de açúcar.

1. Preparar a fruta, retirando a casca se necessário, partindo aos pedaços, escorrer bem os sucos e deixar ferver com o açúcar até ganhar ponto.

2. Os mais gulosos podem juntar um pau de canela, nozes e uma colher de sopa de vinho do Porto.

3.Colocar, logo que esteja pronto, em frascos de vidro esterilizados, fechando bem os frascos, de modo a ganhar vácuo.

É uma ótima maneira de fazer aproveitamento

de frutas, quando há muita quantidade disponível

e são bem mais saudáveis e naturais que as de compra.

Fizemos esta receita para a campanha

financeira da diocese.

Receita

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JULHO• 27 a 31 julho 2019 – III Acampamento Nacional, Palhaça, Aveiro

MAAC EM AÇÃO

Obs:Esta atividade é a mais importante, muitas outras são realizadas pelos gru-pos de base e dioceses que oportuna-mente serão divulgadas.SETEMBRO/OUTUBRO

• Recomeço das reuniões do MAAC

Os Refugiados sempre existiram no Mundo. Quem não foge, quando é agredido ou não tem a mínima garantia de segurança e do mínimo para viver?

Desde 2015, a situação complicou-se pelo enormíssimo número de pessoas no mundo, nesta situação; são muitos milhões que fogem. Portugal já acolheu mais de 1674, que vieram da Grécia, Itália e Turquia tendo chegado lá pelo mar. Normalmente são pessoas novas, muitos milhares são crianças. A maior parte são da Síria, Afeganistão, Somália, Sudão e Sudão do Sul. Segundo a ONU, só em Itália em 2016 chegaram 26 000 crianças sem família.

Em Portugal existe a PAR- Plataforma de Apoio aos Refugiados que acaba de lançar o movimento #fazemosPARte, que nasceu para ajudar os refu-giados em 2015, com o objetivo de quebrar pre-conceitos, alterar perceções e recolher apoios. Este ano pretende acolher 340 pessoas e desper-tar novamente as atenções para uma “cultura de acolhimento e de integração”.

REFUGIADOS EM PORTUGAL

ISTO Écontigo…

Nacional

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Poema de Joana Meliciano, 15 anos, Diocese de SantarémDesenho de Inês, 16 anos, Diocese do Porto

O DIA DO MIDADE(MOVIMENTO INTERNACIONAL)

O Dia das Crianças une sempre a amizade e também a esperança.

Com ele, vais desfrutar a liberdade, convivência e união;mas nunca esquecerás a emoção no teu coração.

Também não te esqueças daqueles que sofrem, que não têm liberdade;e usa a tua confiança para conquistares sempre a verdade e a dignidade.

Que este dia fique recordado com alegria e diversão, acabando esta frase com uma reflexão.