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ENCONTRO DOS ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS CHEFES DAS AGÊNCIAS E CENTROS DE ATENDIMENTO EM MINAS GERAIS O FISCO DIANTE DA SOCIEDADE CADERNO DE RESULTADOS DA PLENÁRIA REALIZAÇÃO SINDIRECEITA/MG - Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do

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ENCONTRO DOS ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS

CHEFES DAS AGÊNCIAS E CENTROS DE ATENDIMENTO

EM MINAS GERAIS

O FISCO DIANTE DA SOCIEDADE

CADERNO DE RESULTADOS DA PLENÁRIA

REALIZAÇÃO

SINDIRECEITA/MG - Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do

Brasil

APOIO

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal

Evento realizado em 22 e 23 de junho de 2012

LOCAL

Tauá Resort Caeté – Rodovia BR-381 S/N, Distrito de Roças Novas, Caeté, Minas Gerais

CONVIDADOS

Hermano Lemos de Avellar Machado – Superintendente da Receita Federal em Minas

Gerais

Marcelo de Melo Souza – Subsecretário de Gestão Corporativa da RFB

João Mauricio Vital – Coordenador-Geral de Atendimento e Educação Fiscal

Astrid Mourão Vorcaro - Chefe da Divisão de Interação com o Cidadão da SRRFB06RF

Leonardo Pontes Guerra - Assessor Especial do Ministro e Chefe da Assessoria

Econômica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Rogério Veiga Aranha – Superintendente do Patrimônio da União em Minas Gerais

João Jacques Silveira Pena – Diretor Jurídico Nacional do Sindireceita

Thiago Camargo – Advogado, Cientista Político e Consultor do Sindireceita/MG

MESAS TEMÁTICAS DE TRABALHO

Mesa I O Analista-Tributário na RFB – Carreira, Seleção e Desenvolvimento de

Talentos

Coordenador: Analista-Tributário André Luiz Fernandes

Mesa II Estrutura e Organização da RFB - Visão das Unidades

Descentralizadas

Coordenador: Analista-Tributário Eduardo Martins Coelho

Mesa III Atendimento ao Contribuinte - Desafios e Soluções

Coordenador: Analista-Tributário Ricardo de Souza Almeida

Mesa IV Macro-Processo do Crédito Tributário - A função Estratégica da

Unidades Descentralizadas

Coordenador: Analista-Tributário Paulo Sérgio Ramalho Freitas

Coordenação Geral: Analista-Tributário Eduardo Schettino

PARTICIPANTES

ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL CHEFES DE AGÊNCIA E

CENTROS DE ATENDIMENTO EM MINAS GERAIS

ARF ALFENAS Evaldo Macêdo

ARF ALMENARA Daniela Gonçalves Cordeiro

ARF ARAXÁ Maria Célia Oliveira

ARF BARBACENA Ana Cristina Silva Iatarola

ARF BETIM Nicole Lucie Roelens Herskovic

ARF CAMPO BELO Jussara Cristina Santos Teófilo

ARF CARATINGA Tereza Cristina Reis Fernandes

ARF CONS. LAFAIETE Paulo Sérgio Ramalho de Freitas

ARF CURVELO Vera Lucia Santos Fernandes

ARF FORMIGA Jorge Faria

ARF ITAJUBÁ Alberto Juarez Gonzaga Perez

ARF ITAÚNA Paulo Batista Fagundes

ARF JANAÚBA Dagmar de Lima Camargo Oliveira

ARF MANHUAÇU Lúcio Flávio Loures Faria

ARF MURIAÉ Fernando Afonso Ambrósio

ARF OLIVEIRA Jeovane Dênis de Oliveira

ARF OURO PRETO Carlos Frederico Souza Avelino

ARF PARÁ DE MINAS André Luiz Fernandes

ARF PASSOS Maria Tereza Zerbini de Faria Soares

ARF PEDRO LEOPOLDO Eduardo Schettino

ARF PIRAPORA Maria Elbe Gomes da Silva

ARF S. SEB. DO PARAÍSO Valmir Paulino Benício

ARF SÃO JOÃO DEL REY Sylvia de Moraes Mazochi

ARF TEÓFILO OTONI Remi Lucas Machado

CAC CONTAGEM Rita de Cássia Morais Silva

CAC CEL. FABRICIANO Luciana Nelson de Senna Carneiro

CAC DIVINÓPOLIS Roger Cleider Carletto

CAC GOV. VALADARES Adriana Cirleide Oliveira

CAC JUIZ DE FORA Alexandre Cugula de Melo

CAC MONTES CLAROS Maria de Fatima Damascena Machado

CAC POÇOS DE CALDAS Edgar Mollo Filho

CAC SETE LAGOAS Ricardo de Souza Almeida

CAC UBERABA Sandra Maria Barcelos Silva

CAC UBERLÂNDIA Soraya Baêta Lopes Talaveras

CAC VARGINHA Arnaldo Cezar Pacheco Nogueira

PARTICIPANTES CONVIDADOS

ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

DRJ/BHE Mari Lucia Zonta

INSP BELO HORIZONTE Eduardo Martins Coelho

SRRF 06RF – DIVIC Branca Moura Machado

APRESENTAÇÃO

Quando iniciamos o planejamento do Encontro dos Analistas-Tributários Chefes de

Agências e Centro de Atendimento em Minas Gerais no âmbito do Sindireceita/MG havia

apenas uma certeza: sua necessidade.

As organizações sindicais, como quaisquer outras modalidades de organização social,

prescindem muitas vezes da participação mais efetiva de sua base ampliada. Há uma

tendência natural, pela vocação de alguns e pela conveniência da maioria, do surgimento

de lideranças que acabam por constituir um núcleo de decisões muito reduzido, de modo

a prejudicar a ampliação e o enriquecimento do pensamento coletivo. Em nosso objeto de

investigação, em particular, a situação se repete no âmbito da Administração, com o

distanciamento entre o centro de decisões em Brasília e a realidade cotidiana das

Unidades Descentralizadas.

Nosso propósito, então, era o de oferecer aos Analistas-Tributários que administram as

Unidades Descentralizadas em Minas gerais uma visão global dos propósitos e

perspectivas de sua representação corporativa, da administração tributária e do país,

como um todo, e, posteriormente, colher sua experiência e visão acerca dos problemas da

categoria e da Administração, de modo que ficassem evidenciados os problemas e as

possíveis soluções dentro do contexto organizacional e corporativo aos quais estamos

submetidos.

A seguir, consolidamos os trabalhos desenvolvidos pelas mesas temáticas e

apresentamos sinteticamente seus resultados e as soluções apontadas para o melhor

aproveitamento dos recursos humanos e materiais à disposição da Receita Federal do

Brasil, tendo como parâmetros o interesse público, o fortalecimento da instituição e o

pleno desenvolvimento dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Ao adotarmos quatro mesas temáticas, buscávamos um melhor aproveitamento da

diversidade de perfis e experiências de trabalho dos Analistas-Tributários participantes.

Além disso, o trabalho das Unidades Descentralizadas é muito amplo e cada uma das

atividades desenvolvidas merecia ser investigada.

Não obstante, o movimento do Governo Federal no sentido da redistribuição de uma série

de atribuições entre diferentes órgãos do executivo atinge diretamente a vida das

Unidades Descentralizadas da RFB. Tudo isso interferia em nosso trabalho.

Talvez por isso, pela interdependência dos fluxos de trabalho e pela interpenetração das

áreas de interesse, tenhamos chegado ao final dos trabalhos com diagnósticos similares

para assuntos correlatos em todas as mesas temáticas, razão pela qual entendemos como

mais conveniente a consolidação dos trabalhos em um único corpo, que envolva todos os

aspectos da investigação.

RESULTADOS DA PLENÁRIA

1. CAC ADUANEIRO

Discussão

Contribuintes e Servidores têm dificuldade na busca por orientações sobre questões

aduaneiras. Servidores não aduaneiros não tem familiaridade com rotinas e conceitos

utilizados na Aduana tornando-se incapazes de orientar o contribuinte local que procura

uma unidade de zona secundária para informações genéricas prévias sobre questões

aduaneiras.

Diagnóstico

Falta sistematização ao atendimento aduaneiro, um ambiente de busca amigável para

formulários, procedimentos e documentação necessária aos processos aduaneiros.

Propostas

• Criação do Centro de Atendimento ao Contribuinte Aduaneiro na estrutura da

Inspetoria da RFB em Belo Horizonte, como piloto de um projeto nacional, com a

possibilidade de integração aos outros órgãos que participam do despacho

aduaneiro de cargas.

• Formulação de um Siscac Aduaneiro.

Justificativa/Análise

A criação do CAC Aduaneiro sistematizará o atendimento que hoje está distribuído pelas

diferentes seções e equipes da Inspetoria onde foram criadas rotinas próprias que muitas

vezes se mostram divergentes ou redundantes com graves prejuízos a celeridade dos

negócios. O mapeamento dessas rotinas estabelecerá padrões levando-se em conta

inclusive os processos efetivados por outros órgãos de interferência no despacho

aduaneiro.

O Siscac Aduaneiro possibilitará a disseminação da cultura aduaneira aumentando nossa

rede de atendimento através de informações confiáveis que poderão ser prestadas nos

CACs de zona secundária trazendo a questão aduaneira para dentro de qualquer unidade

da Receita Federal.

Outro aspecto importante a ser considerado, neste momento, é a resposta necessária da

RFB ao desafio colocado de público de uma readequação da estrutura aduaneira para um

melhor atendimento ao crescente fluxo do comércio exterior.

Não nos parece razoável qualquer iniciativa de esvaziamento da RFB, como por exemplo a

criação de outro órgão singular que trate especificamente do despacho aduaneiro. É

importante ressaltar que o que está em discussão é o fluxo de desembaraço aduaneiro de

cargas, cujos atores principais são a RFB, a VIGIAGRO e a ANVISA. A criação de um novo

órgão, além de implicar em custos desnecessários e incorrer em graves entraves quanto

aos recursos humanos envolvidos, não traria solução adequada ao problema. Cada um

desses órgãos trabalha com um arcabouço de conhecimentos específicos de complexa

convergência técnica e administrativa. Além disso, é necessário observar que só a RFB

participa de todos os despachos aduaneiros, cabendo á VIGIAGRO apenas os processo que

envolvam produtos de origem animal e à ANVISA os que envolvam produtos voltados à

saúde, uma parcela pequena no volume total de desembaraços.

Ainda importa frisar que o desembaraço aduaneiro tem repercussões fiscais e tributárias

indissociáveis, e seu isolamento contraria as prerrogativas de integração do macro-

processo do crédito tributário que justificaram a fusão entre as Secretarias da Receita

Federal e da Receita Previdenciária e que estão em curso com a integração entre a RFB e

a PGFN.

Por fim, cabe uma investigação mais aprofundada acerca da realidade aduaneira no

Brasil. O fluxo de comércio exterior que se pretende atender é o que flui de e para as

grandes regiões industriais e agrícolas e para os centros consumidores, realidade

completamente diversa das fronteiras secas, onde o grande desafio é o da repressão.

A iniciativa da construção dos CACs Aduaneiros pode ser ampliada, nesse contexto, para a

integração da RFB aos demais órgãos partícipes do fluxo de trabalho aduaneiro, inclusive

com a oferta de melhores soluções tecnológicas a esses parceiros. Questões de simples

solução como o protocolo integrado, o agendamento de vistorias e a oferta de

informações aos contribuintes podem ser resolvidas sem grandes dificuldades, a partir da

estrutura e do expertise da RFB. Os CACs Aduaneiros Integrados podem significar uma

resposta efetiva e imediata aos desafios que se apresentam, sem custos exorbitantes e

sem malabarismos administrativos.

Por fim, afirmamos a necessidade, antes de qualquer solução, da imediata revisão do

Regulamento Aduaneiro, cuja última alteração trouxe, de forma injustificada, graves

prejuízos ao país, na medida em que os Analistas-Tributários se viram impedidos de

exercerem uma série de atividades que historicamente cumpriam com eficiência e

eficácia. Os efeitos desse absurdo para a Instituição RFB se fazem sentir. Acreditamos que

a RFB, em seu papel institucional, se coloque à frente desta discussão.

2. RESGATE DO PAPEL DAS ARFs E CACs COMO CENTROS DE EXERCÍCIO DA

CIDADANIA

Discussão

Essas unidades são centros de exercício dos direitos do cidadão que busca e deve

encontrar a prestação de serviço eficaz e conclusiva. Como locais de exercício de direitos,

essas unidades desempenham pepel decisivo no trato com o cidadão que vai além da

mera prestação de informações e protocolo de documentos. A interação com o cidadão

através de um servidor dá ao Órgão Público olhos, ouvidos e consciência. O atendimento

ao cidadão prestado por servidor da Receita Federal não só põe para dentro da unidade o

serviço demandado mas expõe ao cidadão, concomitantemente, o discurso da instituição,

ofertando e extraindo do contato presencial mais do que o contribuinte foi buscar.

Diagnóstico

A RFB investe em um modelo de atendimento remoto ou tercerizado e tende a concentrar

seus servidores em poucas unidades, restringindo cada vez mais o atendimento

presencial. Isso se reflete na falta de uma política de reposição de servidores e numa

definição inadequada do quantitativo mínimo de servidores a serem alocados em

atendimento. O investimento tecnológico que permitiria um aumento do atendimento

conclusivo dentro das unidades é considerado desproporcional enquanto se investe em

tecnologias de atendimento remoto que apesar de contribuírem, não esgotam o aumento

da demanda. O contribuinte precisa ter acesso pessoal aos órgãos públicos onde poderão

cobrar eficiência e transparência e isso se verifica no grande esforço que agentes políticos

e entidades ligadas a gestão de negócios municipais empreendem para obter da Receita

Federal uma unidade local.

Proposta

• Resgate do papel dos CACs e Agências como unidades de atendimento presencial e

conclusivo: ampliação do papel regimental das Agências dotando-a dos meios

físicos, financeiros e de pessoal necessários.

Justificativa/Análise

A atualização das competência das unidades de atendimento – notadamente as Agências

– permitirão que sejam tomadas decisões mais próximas ao cidadão. Percebemos que a

ação longe do cidadão tende a perder celeridade. Tendo em vista que como agentes

públicos temos nossas atividades plenamente vinculadas a lei, a mera execução da lei é

ato de fazer mesmo que envolva diversas variáveis, o que caracteriza um ato complexo. O

aprimoramento dos sistemas informatizados permite ao servidor capacitado atuar de

forma cada vez mais eficaz e conclusiva e essa é a demanda do país.

Desde 2007, com o processo de unificação entre a SRF e a SRP, o fisco federal enfrenta

uma série de desafios necessários ao enfrentamento de uma nova realidade econômica,

política e burocrática. Notadamente, a RFB passa por um momento de ampliação

horizontal em suas atribuições de controle do crédito tributário e de restrição vertical em

seu foco de fiscalização. Ao mesmo tempo em que recebemos o crédito previdenciário e

que se aproxima o momento de assumirmos de fato o controle do crédito inscrito,

restringe-se, em virtude da ampliação do Simples Nacional, o foco da atuação fiscal.

Em pouco tempo a tributação sobre a folha de pagamento dará lugar à tributação sobre o

lucro e sobre o faturamento e as sucessivas ampliações dos limites do Simples Nacional

alcançarão todas as empresa com exceção daquelas obrigadas à apuração pelo lucro real.

Em suma, teremos o controle do crédito tributário ampliado e integrado, de toda a

arrecadação federal, desde o lançamento até a execução judicial e a fiscalização focada

nos grandes contribuintes. O modelo parece tecnicamente correto. No entanto, serão

necessários inúmeros ajustes internos, para que levemos ao cabo e de modo eficiente

essa missão.

Com foco nas Unidades Descentralizadas, concluímos pela premente necessidade de sua

adequação para o enfrentamento desses desafios num cenário futuro não tão distante. O

primeiro ponto é o entendimento que parece estabelecido acerca das ARFs e CACs. É um

erro primário considerar que tais unidades tenham por negócio o atendimento ao

contribuinte. Pelo contrário, o atendimento é um dos meio de ação - pelo qual se

orientam, se corrigem, se educam e se expressam os contribuintes - para o efetivo

controle do crédito tributário. Não há atendimento efetivo sem conclusividade e a

conclusividade depende das ações integradas da cobrança e arrecadação. Apartar o

atendimento das soluções conclusivas é afastar o cidadão de seu direito, é prejudicar a

arrecadação, é onerar a máquina administrativa.

O atendimento deve, antes de mais nada, ser analisado sob dois focos distintos: o

atendimento cadastral, meramente formal, passível de ser conveniado, informatizado e

automatizado; e o atendimento analítico, que requer entendimento do arcabouço legal, a

correta orientação, que repercute diretamente no controle e arrecadação do crédito

tributário. Esse é o atendimento que nos interessa enquanto instituição e pelo qual

devemos zelar. Lembremos que a arrecadação é, em quse sua totalidade, espontânea.

Nenhuma Agência pode prescindir de uma estrutura mínima para exercer de modo

integral e efetivo suas atribuições institucionais. Ha unidades que distam das DRFs

centenas de quilômetros, com jurisdições que ultrapassam a casa do milhão de

contribuintes, que lidam diretamente com grandes contribuintes. Não nos parece

adequada a atual estrutura das ARFs Classe C e D, sem projeção de controle e

arrecadação. Estas unidades, para qualquer assunto corriqueiro, se vêm obrigadas a

recorrerem às DRFs, de modo prejudicial à celeridade e correção dos trabalhos e contrário

ao interesse público. Também os CAC deveriam gozar de maior autonomia para resolução

conclusiva de uma série de assuntos, sem a necessidade da tramitação de processos e

dossiês entre seções.

Da mesma forma, é inadmissível a ausência de Analistas-Tributários nessas unidades

administrativas. As ARFs são a representação da RFB em cada localidade. A ausência de

um servidor da carreira específica do fisco, além disso, implica em uma série de

problemas administrativos que resultam na dilatação dos prazos de atendimento, em

retrabalho e no aumento dos custos de operação da unidade, vista a necessidade do

envio e devolução de documentos cuja análise é privativa da Carreira Auditoria.

É claro que a realidade em muitas localidades Brasil afora não nos permite a correção

imediata dessa situação, mas é preciso disciplinar a questão e orientar claramente para o

futuro. De modo sintético, o planejamento que indicamos, após a discussão do tema, é a

adoção da estrutura regimental que hoje se confere às ARFs de Classe B como a menor

estrutura de cada Unidade da RFB, com a lotação de, no mínimo, dois ATRFB em cada

ARF, além do Chefe da Unidade.

Para as Unidades de Atendimento, concluímos que é necessária a diferenciação entre

atendimento básico (protocolar, cadastral), do atendimento analítico (análise de CND,

conta-corrente, orientações, retificação de guias, atendimento de malha, regularização de

obras de construção civil, etc), seja quanto aos parâmetros de aferição, quanto ao perfil

profissional para cada atividade ou quanto aos fluxos de processo, para que consigamos

conciliar a ampliação dos serviços disponibilizados à população a uma maior

conclusividade e correção no atendimento.

3 - DOTAÇÃO DE "DAS" PARA OS CHEFES DE AGÊNCIAS DA RFB

Discussão

As atividades desempenhas nas ARFs são complexas, multifacetadas e amplas,

envolvendo responsabilidade e tomada de decisões que demandam uma maior

compensação financeira por parte da administração em relação a seus gerentes. Outro

aspecto relevante é a atração de profissionais com perfil gerencial às localidades de difícil

acesso ou às regiões de fronteira.

Diagnóstico

Seja face ao atual quadro ou em relação às projeções futuras, as ARFs são centros de

convergência dos anseios do cidadão e do poder estatal – a presença do Estado Federal

nos Municípios. O chefe de unidade é a autoridade da Receita Federal local. Seja ela uma

grande ou uma pequena unidade, a complexidade das funções do gerente são as mesmas

e não condizem com a FG paga na maioria dessas unidades. Tal fato, se não desmotiva,

também não motiva a formação de gerentes com tal grau de responsabilidade.

Proposta

• Valorização da função de chefia das agências, através de dotação de "DAS" para

todos os chefes como forma de incentivo à lotação e ao desempenho do servidor.

Justificativa/Análise

A grandeza e importância da RFB não condizem com o tratamento dispensado ao órgão

pelo Governo Federal no que tange a remuneração de seus dirigentes. O que percebe um

Delegado ou um Agente da RFB em face de suas responsabilidades é lastimável.

Qualquer órgão ou projeção regional de órgão público federal merece mais atenção por

parte do Governo. Apesar de se tratar de uma autarquia, é necessário que se compare a

realidade da RFB com a do INSS, por sua distribuição física no território nacional. Qualquer

chefe de Agência do INSS, por menor que seja, recebe Função Comissionada Técnica -

FCT, de valor equivalente ao que recebe de DAS um Delegado da RFB. O erro não está lá,

está aqui.

As ARFs da RFB, em particular, sintetizam atendimento, cobrança e administração e,

independentemente de seu porte, o chefe de unidade detêm competências e

responsabilidades nessas três áreas, o que não só justifica como impõe a revisão do grau

da gratificação por gerência.

Conforme abordamos em item anterior, a necessidade de readequação estrutural das

ARFs passa também pela correta gratificação de seus dirigentes. A busca por mais e

melhores gratificações e o remanejamento das DAS dentro da própria RFB é tarefa

urgente, sobretudo quando há unidades desamparadas em virtude de não serem atrativas

à lotação por sua localização ou risco.

4 - INSTITUIÇÃO DO PSI/PSS PARA AS ARFs

Discussão

As Agências da Receita Federal do Brasil, como unidades administrativas, atendem aos

pressupostos necessários à implantação dos Programas de Seleção Interna e Simplificado

PSI/PSS para preenchimento dos postos de chefia das Unidades.

Diagnóstico

O preenchimento dos cargos de Agente na RFB são historicamente problemáticos. Além

da baixa remuneração pelo exercício da função, ainda enfrentamos problemas no

remanejamento de pessoal da unidade de origem para a ARF. Todo o processo é precedido

de exaustivas negociações e não há garantia da disponibilidade de quadros com perfil

adequado à função. Ainda é necessário perceber que uma considerável número de

Unidades não conta com Analistas-Tributários e outras ainda permanecem ocupadas por

Auditores-Fiscais, contrariando a Portaria XXXXXX.

Propostas

• Implementação de projeto-piloto em Minas Gerais para a instituição de PSI/PSS

paras as Agências, com participação exclusiva de Analistas-Tributários, com

preenchimento imediato nas Unidades que não contem com servidor da Carreira

Auditoria e gradativo das demais, à medida da vacância dos cargos.

• Treinamento gerencial para os Chefes de ARF, como forma de aprimoramento

contínuo.

Justificativa/Análise

A exclusividade da participação de Analistas-Tributários no PSI/PSS das ARFs justifica-se

pela Portaria XXXXX, que determina que a localização de Audiores-Fiscais em ARFs só

pode se dar em caráter excepcional e de modo justificado. Como a função de agente

pressupõe uma série de atribuições de competência privativa da Carreira Auditoria, resta

o cargo de Analista-Tributário como única opção viável ao preenchimento. Não obstante,

as atribuições afeitas ao cargo de Chefe de ARF são de competência concorrente para os

cargos da Carreira Auditoria, de modo que é mais racional a utilização de Analistas-

Tributários para o desempenho da função.

Outro aspecto importante é a remoção de ofício inerente ao processo, fator de atração

para os candidatos, e o estabelecimento da meritocracia para o preenchimento das

chefias, com a seleção de talentos a partir de critérios técnicos e impessoais.

5. IMPLANTAÇÃO DAS AGÊNCIAS-MODELO

Discussão

As ARFs sofrem principalmente com a ausência de recursos humanos e financeiros para

desempenhar suas atividade do dia a dia o que se reflete em unidades de atendimento

impróprias para tal fim.

Diagnóstico

Existe uma divergência no olhar da administração em relação às Agências. O regimento

reflete o olhar da alta administração que entende e trata as Agências como locais de

execução das atividades de atendimento ao contribuinte diferindo dos CACs somente no

que tange a examinar pedidos de parcelamento e revisão de débito inscrito, controle de

processos administrativos fiscais, prestação de informações sobre situação fiscal e

cadastral a Juízo, MP e demais órgãos e como promotores da educação fiscal. Para os

administradores regionais e locais, as Agências deverão controlar, cobrar e revisar o

crédito tributário e acompanhar os parcelamentos sejam convencionais ou especiais,

preparar, instruir, acompanhar e controlar os processos administrativos de contencioso

fiscal, atualizar de ofício cadastros e preparar e encaminhar processos para inscrição em

DAU (atividades que segundo o regimento interno são especificas das projeções XCAT e

muitas vezes da XORT. Isto sem falar nas questões próprias à administração, que no

regimento estão vinculadas às projeções das XPOL, mas que são efetivamente cobradas

dos Agentes.

Propostas

• Aprimoramento do projeto de Agência Modelo ampliando-o para refletir as reais

competências hoje exercidas por essas unidades, tanto em termos de pessoal

quanto de espaços apropriados para essas atividades.

• Cronograma de reforma e construção de todas as unidades da Receita Federal de

acordo com o Projeto Agência Modelo.

• Estudo de lotação para essas Unidades que espelhe sua real necessidade.

Justificativa/Análise

O projeto das Agências-Modelo da RFB, claramente extraído das Agências-Modelo do INSS,

incorre em dois problemas. O primeiro, ao dimensionar equivocadamente o porte a ARF

segundo o fluxo do atendimento, sem considerar outros aspectos relevantes. O segundo

problema se encontra no projeto arquitetônico, voltado quase que exclusivamente ao

ambiente de atendimento, de modo que os setores internos da arrecadação e cobrança,

gabinete, protocolo e suporte, onde estão concentrados os processos e alocada a maior

parte da equipe ficam subdimensionados.

Sem sombra de dúvidas, os problemas apontados refletem a visão equivocada da

administração em relação às ARFs. Tentar transpor a realidade do INSS para a RFB é, de

modo absurdo, contrariar as justificativas da criação da RFB. Quando recebemos os

processos da extinta SRP encontramos um montante incalculável de créditos prescritos,

processos constituídos com erros incontornáveis, enfim, toda sorte de descontrole do

crédito tributário. Entendemos, a partir daí, os motivos reais e a necessidade da criação

da RFB. A diferença entre a SRF e a SRP não estava na fiscalização, estava na qualidade

da constituição espontânea e do acompanhamento do crédito, atividades típicas das

Unidades Descentralizadas SRF, e agora da RFB. Garantir às ARFs estrutura, lotação e

autonomia regimental adequadas ao atendimento conclusivo e ao controle do crédito são

premissas das quais a RFB não pode se afastar.

Portanto, o planejamento estratégico adequado à realidade presente e futura da RFB

pressupõe a revisão do projeto das Agências-Modelo a partir de parâmetros mais

realísticos e estrategicamente adequados às Unidades Descentralizadas que queremos no

futuro.

6. INCREMENTO DA CAPILARIDADE DAS UNIDADES DESCENTRALIZADAS DA

RFB

Discussão

A expansão do atendimento remoto não esgotam as exigências do contribuinte ao mesmo

tempo que a concentração das decisões em ambientes fisicamente distantes do cidadão

tardam e prejudicam a eficácia dos procedimentos

Diagnóstico

A projeção do atendimento para o futuro recomenda a implementação de um modelo

baseado na ARF como centro de atendimento imediato, efetivo e conclusivo ao cidadão

com segurança da informação.

Proposta

• Aumento no número de unidades descentralizadas, principalmente na forma de

Agências, devidamente estruturadas, e de CACs avançados vinculados, em espaços

próprios da RFB ou em espaços compartilhados por outros serviços públicos.

Justificativa/Análise

A democracia exige o acesso do cidadão aos serviços públicos e o uso de atendimento a

distância é uma forma de ausência pois restringe o atendimento que nem sempre pode

ser efetivado através de meios remotos. A presença de unidades físicas da Receita

Federal é uma demanda constante na pauta de Prefeitos e Associações Comerciais o que

demonstra a necessidade da implementação dessa proposta.

Se há uma área em que a RFB tem perseguido metas ambiciosas e as cumprido, esta é a

área de tecnologia da informação. É de reconhecimento geral a competência e a inovação

tecnológicas promovidas pela RFB dentro de sua área de interesse. Fatos que menos de

uma década eram meras possibilidades, hoje já se concretizam em realidade cotidiana:

certificação digital, SPED, e-processo, teletrabalho. Tudo isso nos permite a ampliação e a

melhoria do processo internos, dos controles fiscais, do acompanhamento do crédito

tributário, do atendimento ao cidadão e, timidamente, do aproveitamento de nosso

recursos humanos.

Não há sentido a manutenção de estruturas pesadas e onerosas descentralizadas quando

os recursos humanos e físicos se concentram nos grandes centros. As funções das

projeções de Xort, por exemplo, basicamente compensação, restituição e isenção, são

perfeitamente passíveis de concentração em Unidades Especificas localizadas nos centros

onde haja maior disponibilidade de pessoal de carreira. As unidades similares já

implantadas, como as DERAT, DEFIS e DEMAC, são um exemplo bem sucedido de sua

viabilidade e conveniência.

A partir do momento que se expurgue o trabalho desnecessariamente desconcentrado,

haverá, ao mesmo tempo, maior disponibilidade de recursos humanos nas Unidades

Descentralizadas e o enxugamento dessas Unidades. Não há necessidade de termos um

número maior de Delegacias, mas há a necessidade de aliviarmos o trabalho a cargo

dessas Unidades através da centralização de algumas atividades em Delegacias

Específicas e da redistribuição de outras atividades às Agências, que devem ter melhor

estrutura, autonomia e estarem presentes em um número maior de localidades.

Importante frisar que a readequação estrutural, regimental e de lotação é o caminho mais

racional para a solução dos problemas de atribuições entre os diversos cargos da RFB. Só

um planejamento integrado e que reconheça a realidade pode proporcionar uma solução

que, ao mesmo tempo, contemple minimamente todas as categorias e que permita à

administração a melhoria de seu mecanismos de gestão.

7 - PROCESSO DE SELEÇÃO EXTERNA E REMUNERAÇÃO DO CARGO

Discussão

A seleção externa de Analistas-Tributários precisa sofrer algumas adequações para que se

proveite integralmente as vagas ofertadas e que se forme de modo adequado o servidor.

Corrigir alguns apsectos da seleção, da lotação e da remuneração são essenciais.

Diagnóstico

Falta planejamento para a seleção, lotação e aproveitamento do servidores, segundo o

perfil de cad cargo, as atribuições do órgãos e as necessidades locais. A correção de mais

simples implantação pode se dar já na seleção e na lotação inicial dos servidores.

Propostas

• Correção do calendário dos concursos para a Carreira Auditoria, com datas

simultâneas para os cargos de ATRFB e AFRFB.

• Lotação inicial dos Analistas-Tributários preferencialmente nas Unidades

Descentralizadas.

• Correção dos subsídios dos Analistas-Tributários para valores equivalentes aos

demais Analistas Federais de Nível Superior.

Justificativa/Análise

O histórico recente dos concursos para Analista-Tributário nos mostra que apesar de todo

esforço empreendido para conseguirmos vagas de reposição de nosso quadros, nem todas

as vagas são preenchidas.

O primeiro erro reside na inversão de datas nos certames para ATRFB e AFRFB. O natural

é que se fizesse primeiro o concurso para AFRFB e, concomitantemente, ou

posteriormente, o certame para ATRFB. Muitos candidatos prestam concurso para os dois

cargos e, naturalmente, se aprovados nos dois, optam pelo de maior remuneração. não há

justificativa para que não se adote um calendário correto.

Ingresso o Analista-Tributário, muitas vezes sua lotação inicial se dé, de modo

injustificado, em atividade administrativa, bem como muitas vagas são direcionadas ás

Unidades Centrais e Regionais, para onde deveriam ir depois do acúmulo de experiência

profissional, para o exercício de funções de orientação, suporte e planejamento. Assim, a

lotação inicial de Analistas-Tributários deveria se dar, preferencialmente, nas Unidades

Descentralizadas e em atividades finalísticas da administração tributária. É nessas

Unidades e nessas atividades que o servidor acumulará maior conhecimento, adquirirá

uma visão mais específica da instituição e se preparará para a progressão na carreira

segundo suas competências e predileções.

Por fim, perdemos um grande números de Analistas-Tributários, nos quais a instituição

investiu recursos consideráveis, para outro órgãos e até para a iniciativa privada. A

disparidade da remuneração dos Analistas-Tributários em relação aos outros Analistas

Federais, como os do BACEN, da CGU, da SUSEP e da CVM, por exemplo, explica o motivo

dessa evasão. valorizar o Analista-Tributário é fortalecer a RFB.

8 - PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO, ESTRUTURA E PLANEJAMENTO DO

ATENDIMENTO

Discussão

Os índices de aferição quantitativa do atendimento não são suficientes para a melhoria do

serviços, não refletem a realidade e não servem como aferição qualitativa. Da mesma

forma, a insistência em tratar de modo análogo produtos diferentes, afasta a

administração do quadro factual da Unidades Descentralizadas e impede o

aproveitamento adequado de seus recursos humanos.

Diagnóstico

Não há dúvidas sobre a evolução que representou o SAGA. Antes dele a situação do

atendimento era caótica. A padronização, o acompanhamento remoto do atendimento e

os dados estatísticos disponíveis para o planejamento dos CAC são conquistas às quais

não se deve renunciar.

No entanto, como qualquer sistema de parametrização, seus resultados dependem da

ação humana em sua construção, evolução e planejamento. Assim, mesmo que seja um

aliado gerencial, o SAGA como está colocado, não consegue medir de modo confiável o

fluxo de atendimento, nem distinguir as diferenças entre os atendimentos básico e

analítico e, muito menos, dar diagnóstico qualitativo destas atividades.

A falta de melhor comunicação e de uma participação coletiva mais constante das

Unidades Descentralizas no processo de evolução do SAGA, não permite que se evolua

mais adequadamente para um modelo que abarque todos os aspectos necessários ao

atendimento de qualidade ao cidadão.

Não obstante, a falta de visão sobre o que seja o atendimento básico e o atendimento

analítico, e do papel de cada cargo dentro deste contexto, nos conduz a conflitos

corporativos, aos desvios de função e impede um aproveitamento ideal do potencial de

cada servidor.

Ressalte-se, finalmente, o papel essencial que cumprem os sistemas informatizados no

atendimento ao contribuinte, inclusive para o acesso dos atendentes aos dados

localizados em inúmeros sistemas.

Propostas

• Construção de novos índices para aferição da eficiência do atendimento;

• Estabelecimento de mecanismos de avaliação conjunta do atendimento pelos

atendentes e pelos contribuintes;

• Consideração dos índices gerencias, como o de demanda reprimida, nos índices de

avaliação e no palnejamento da lotação de servidores;

• Distinção entre atendimento básico, cujo parâmetro de controle pode ser

quantitativo, do atendimento analítico, cujo parâmetro deva ser eminentemente

qualitativo, com aproveitamento dos Analistas-Tributários exclusivamente no

atendimento analítico;

• Dimensionamento dos quantitativos mínimos de servidores, por cargo, para cada

unidade de atendimento, segundo seu porte e demanda;

• Criação de pacotes de perfis de acesso aos sistemas informatizados por perfil de

cargo e lotação, que desobriguem os servidores dos recorrentes e repetitivos pedido

de acesso a cada um dos sistemas;

Justificativa/Análise

A conjunção de soluções que envolvam um plano adequado de lotação, a definição de

atribuições do cargos, a melhoria da estrutura física e de sistemas e a adequação do

SAGA pode resolverd e forma definitiva a questão do atendimento. Não é tarefa fácil, mas

necessária. E só a construção coletiva dessas adequações poderá nos conduzir ao

caminho correto. As medidas propostas pretendem oferecer um rumo ao atendimento,

não são exaustivas, nem conclusivas, mas partem de um sentido coordenado de ações, o

que está no fundamento de nossas necessidades.

9. AUTONOMIA PARA DOTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS DE PEQUENA

MONTA

Discussão

Necessidade de fazer face a pequenas despesas do dia a dia de uma agência como

gestores de Unidade.

Diagnóstico

As ARFs são unidades complexas, na maioria das vezes distantes do centro logístico de

apoio

Proposta

• Dotar as Agências de recursos financeiros para manutenção em caso de imprevistos

que demandem intervenção imediata (torneiras vazando, vidros quebrados,

banheiros inundados).

Justificativa/Análise

As ARF são unidades de convergência diária de servidores e cidadãos e a manutenção de

emergência deve ser pronta e imediata de modo a não interromper o serviço ou evitar

que funcione em condições precárias.