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  • 1. 1. Formas Antlpa fencio(semtico), 1000 A.C. grego ocidental, 800 A.C. latino, 50 D.C. M 2. Nos Mautuerltol GrepI do Novo Testamento 3. Formas Model'lUll MMmm MMm MMmm Mm 5. U.. e 51mbolos No latim, M era empregado para representar o numeral 1000. Tambm simboliza metro ou meridia- no (no latim, esta ltima palavra significa meio- dias), Assim em ingls, as horas at o meio-dia so AM, e depois do meio-dia PM. Ms significa manuscrito, e mss, manuscritos. Quanto aos sraus acadmicos, M.A. significa Mestre de Artes, e M.S. significa Mestre em Cincias. M usado como smbolo do Codex Campianus, descrito no artigo separadoM. 4. m.trta M a dcima terceira letra do alfabeto portugus (ou dcima segunda, se deixarmos de lado o K). Historicamente, deriva-se da letra consoante semtica mem, "guas ou ondas, conforme seu formato tambm sugere. Q grego adotou essa letra, alterando seu nome para mu. Nesse idioma, foi adicionada uma perninha a essa letra, e seu desenho ondeado foi simplificado. Todavia, o som representado continuou o mesmo, o som consonantal "m", at hoje. A letra foi adotada pelo latim, sem qualquer modificao essencial, e dali passou para muitos idiomas modernos. Calim."afia de Darrell Steven Champlin

2. o boi, smbolo do evangelho de Lucas, Livro de Kells 3. M MAACA No hebraico, depresso. ou opresso. Parece que a raiz dessa palavra, no hebraico, significa -espre- mer, Esse o nome dado a uma localidade da Palestina, e tambm a vrias personagens, referidas nas pginas do Antigo Testamento: Localidade: Maaca era o nome de uma regio e de uma cidade. ao p do monte Hermom, no distante de Gesur. Era um distrito da Siria, e ficava quase na fronteira do territrio da meia tribo de Manasss. Ver Deu. 3:14; Jos. 13:8-13; 11 Sam. 10:6,8; I Cr. 19:7. Esse territrio estendia-se at o outro lado do Jordo, at Abel-Bete-Maaca. Ao que parece, compreendia-se que a rea fazia parte da herana do povo de Israel, sujeita conquista militar, mas que os israelitas no foram capazes de ocupar a regio (ver Jos. 13:13). Tanto os maacatitas quanto seus vizinhos, os gesuritas, continuaram na posse de seus respectivos territrios. Quando Davi era rei e lutava contra os amonitas, o rei arameu de Maaca proveu mil de seus homens para ajudarem os amonitas, na tentativa de derrotar Davi. Ver 11 Sam, 10. Maaca, porm, foi finalmente absorvida pelo reino de Damasco, que foi estabelecido nos dias de Salomo (I Reis 11:23-25). O nome maacatita usado para referir-se a uma populao (ver Deu. 3:14; los. 12:5). Prximo, ou mesmo dentro dos antigos limites de Maaca, havia uma cidade de nome Abel-Bete-Maaca, cujo nome, como evidente, provinha desse territrio. Ver o artigo separado sobre Abel-Bete-Maaca. Pessoas (houve homens e mulheres com esse nome): 1. O quarto filho designado pelo nome, de Naor e Reum, sua concubina (ver GSn. 22:24). No h certeza se se tratava de um filho ou de uma filha. Tal pessoa viveu em torno de 2046 A.C. 2. Uma das esposas de Davi tinha esse nome. Ela era mie de Absalo. Era filha de Talmai, rei de Gesur. Esse territrio ficava ao norte de Jud (ver 11 Saro. 3:3), entre o monte Hermom e Bas. Acredita-se que Davi tenha invadido essa ma. Os comentadores supem que Davi apossou-se dessa ma. - No entanto, mais provvel que a regio por ele invadida 1 M (Fonte informativa) B.H. Streeter usou esse simbolo para indicar a fonte de material que Mateus disps a fim de usar na compilao do seu evangelho, material esse que os demais evangelistas no dispunham. Alm de M. ele tambm usava o simbolo Q (uma fonte informativa de ensinamentos, da qual ele compartilhava com Lucas), ao mesmo tempo em que o evangelho de Marcos teria servido de base histrica essencial para Mateus e para Lucas. Quanto a uma completa discusso sobre a questo, ver o artigo separado intitulado Problema Sinptico, M (ManUBCrlto) Dentro da critica textual, M o simbolo usado para designar o Codex Campianus, um manuscrito que contm os quatro evangelhos, datado do sculo IX D.C. Esse manuscrito representa, principalmente, o tipo de texto bizantino, embora de mistura com variantes prprias de Cesaria. Acha-se na Bblioth- que Nationale de Paris. Ver o artigo geral sobre os Manuscritos do Novo Testamento. ficasse ao sul de Jud, ao passo que a Gesur sobre a qual Talmai governava ficava ao norte, uma parte integrante da Sria (ver 11 Sam. 15:8). Nesse caso, possvel que Davi simplesmente tenha feito um acordo com o pai dela, com o propsito de fortalecer a defesa de Israel. Isso ocorreu em cerca de 1053 A.C. 3. O pai de Aquis, rei de Gate, na poca de Salomo (I Reis 2:39). 4. A me do rei Abias, filha de Abisalo, esposa de Reoboo (I Reis 15:2). Isso aconteceu por volta de 926 A.C. No versculo dcimo do mesmo capitulo, ela chamada de me de Asa. Os intrpretes supem que devemos entender ali o termo me. em sentido frouxo, pois ela seria, na verdade, sua av. Unger (in loc.) explica como segue: Abaixo parecem ter sido os fatos: Maaca era neta de Abisallo e filha de Tamar (a nica filha de Abisalo; e seu marido era Uriel, de Gibe (11 c-e, 11:20-22; 13:2). Em vista de ter abusado de sua posio de ranha-me, encorajando a idolatria Asa deps Maaca da dignidade de rainha- me. (I Reis 15:10U; 11 Cr. 15:16). 5. A segunda das concubinas de Calebe, filho de Hezrom. Ela foi me de Seber e de Tiran (I Cr. 2:48). As datas da invaso de Israel so disputadas. A data mais antiga faria com que o perodo fosse em tomo de 1600 A.C. 6. A irm de Hupim e Sufim e esposa de Maquir. O casal teve dois filhos (I Cr. 7:15,16). 7. A esposa de Jeiel e me de Gibeom (I Cr. 8:29; 9:35). leiel foi um dos antepassados do rei Saulo Ela viveu em cerca de 1650 A.C. 8. O pai de Han, que foi um dos trinta poderosos guerreiros de Davi, parte de sua guarda pessoal (I Cr. 11:43). 9. O pai de Sefatias, capito militar dos simeonitas, na poca de Davi (cerca de 1000 A.C.). Ver I Cr. 27:16. MAACATITAS Ver o artigo sobre Maaea. Esse era o nome dos habitantes de Maaca (Jos, 12:5; 11 Sam. 23:34). Individuos que faziam parte desse povo so menciona- dos em 11 Sam. 23:34; ler. 40:8; 11 Reis 25:23; I Cr. 4:19. MAADAI No hebraico, ornamento de Yahweh, A pessoa assim chamada era filho de Bani. Quando Jud retomou do cativeiro babilnico, esse homem, juntamente com muitos outros, foi obrigado a divorciar-se de sua esposa estrangeira, a fim de que o povo de Israel pudesse entrar em uma nova relao de pacto com Yahweh. Isso ocorreu sob a liderana de Esdras. Ver Esd. 10:34. Em I Esdras 9.34, o nome alternativo para esse homem Mndio. Ele viveu em tomo de 456 A.C. MAADIAS Esse nome significa ornamento de Yahweh, Esse era o nome de um dos sacerdotes que voltaram do cativeiro babilnico em companhia de Zorobabel, de acordo com Nee. 12:5. Corria a poca de cerca de 536 A.C. Ele tem sido identificado com o Moadias de Nee, 12:17. 4. MAAI - MAARAI MAAI No hebraico, compassivo. Esse era o nome de um sacerdote, filho de Asafe. Ele foi um dos msicos presentes dedicao das muralhas restauradas de Jerusalm, nos dias de Neemias. Ver Nee, 12:36. O tempo dele girou em tomo de 446 A.C. MAAL No hebraico, enfermidade.. Esse foi o nome de vrias personagens que aparecem nas pginas do Antigo Testamento, a saber: 1. A mais velha das cinco filhas de Zelofeade, neta de Manasss. Ele morreu sem deixar herdeiros do sexo masculino, pelo que suas filhas reivindicaram a sua herana. Isso lhes foi concedido, com a condio de que se casassem com homens da tribo de seu pai, a fim de que a tribo no perdesse seus direitos sobre os territrios envolvidos. Elas cumpriram essa condio, casando-se com primos. Esse ato tomou-se um precedente nas leis da herana. em casos similares. Ver Nm. 26:33; 27:1; 36:11 e Jos, 17:3. 2. Um filho de Hamolequete, irm de Gileade (I Cr. 7:18). No h certeza, porm, se Maal foi homem ou mulher. Sabe-se apenas que era descen- dente de Manasss (I Cr. 7:18). Deve ter vivido em torno de 1400 A.C. MAALABE No hebraico, curva costeira.., nome de uma cidade do territrio de Aser (Jui. 1:31). Um nome alternativo Alabe (conforme se v em nossa traduo portuguesa). Seu local tem sido identificado com a Khirbet el-Mahalib. MAALALEL No hebraico, louvor de EI (Deus)... Esse o nome de duas pessoas, nas pginas do Antigo Testamento: 1. Um filho de Cain, quarto descendente de Ado, dentro da genealogia de Sete. Ver Gn. 5:12,13; 15:17; 1 Cr. 1:2. Esse nome aparece com a forma de Meujael, em Gn, 4:18. 2. Um filho (ou descendente) de Perez, da tribo de Jud, Ele veio habitar em Jerusalm, aps o cativeiro babilnico, em cerca de 536 A.C. Ver Nee. 11:4. MAALATE Ver sobre Msica e Instnunentol M.lcal MAANAIM No hebraico, acampamento duplo... Esse nome foi dado quando Jac, ao retomar de Pad-Ar (ver Gn. 32:2), teve um encontro com anjos. Ao v-los, Jac exclamou: .Este o acampamento de Deus, Literalmente, dois exrcitos.., porquanto ficou surpreendido diante do sbito aparecimento daqueles seres celestiais naquela rea. Esses dois exrcitos talvez fossem compostos pelo grupo humano que ele estava encabeando e pela hoste angelical. Alguns estudiosos tm conjecturado que os anjos eram to numerosos que pareciam dois exrcitos distintos. O propsito desse relato do A. Testamento foi o de ilustrar como Jac, ao deixar a terra de Labo e voltar para sua terra natal, contava com a proteo divina, porquanto o que ele fazia era importante para a histria subseqente de Israel e para o cumprimento das promessas messinicas. Posteriormente, o nome Maanaim foi dado a uma cidade das cercanias. Essa cidade ficava nas fronteiras de Gade, Manasss e Bas (ver Jos, 13:26,30). Finalmente, veio a tomar-se uma das cidades dos levitas (Jos. 21:38; 1 Cr. 6:8). Foi em Maanaim que Is-Bosete governou durante algum tempo. Is-Bosete era filho de Saul, a quem Abner queria ver sentado no trono de Israel, em lugar de Davi (ver 11 Sam. 2:8). Porm, Is-Bosete foi assassinado nesse lugar, e isso ps fim rivalidade. Joabe, poderoso lider militar de Davi perseguiu-o de volta a Maanaim, e, ento, ele foi assassinado ali por Recabe e Baan (11 Sam, 4:5 ss). Quando Davi e seu filho, Absalo, competiam pelo poder real, Davi fez de Maanaim seu quartel general temporrio, visto que tivera de fugir de Jerusalm (11Sam, 17:24-27; 19:32). Joabe e seus homens, porm, abafaram essa rebelio, tendo sido Absalo morto por Joabe. Ao que se presume, Davi estava em Maanaim quando recebeu a trgica noticia da morte de Absalo, e ento clamou, angustiado: Meu filho Absalo, meu filho, meu filho Absalo! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalo, meu filho, meu filhol ..(11 Sam, 18:33). Nos dias de Salomo, esse lugar tomou-se o centro das atividades de Ainadabe, um dos doze oficiais de Salomo, que cuidavam das provises para a casa real (ver 1'Reis 4:14). O nico informe bblico que nos indica a lcalizao de Maanaim fica em Gn. 32:22; isto , ao norte do ribeiro do Jaboque. Por isso mesmo, a localidade no tem sido modernamente identificada, embora haja vrias conjecturas, como Man, a quatro quilmetros ao norte de Ajlun, ou TeU edh-Dhabab esh-Sherquiyeh, MAAN2D No hebraico, acampamento de D. Nesse lugar, seiscentos homens armados, da tribo de D, acamparam antes de conquistar a cidade de Las (ver Jui. 18:11,13), o que lhe explica o nome. Ficava a oeste de Quiriate-Jearim, entre Zor e Estaol (ver Ju, 13:25). O local moderno, porm, no tem sido identificado. MAANI Esse apelativo no se acha no cnon palestino; mas encontra-se em I Esdras 9.34, a fim de indicar: 1. o cabea de uma famlia, da qual alguns membros se tinham casado com mulheres estrangeiras, durante o cativeiro babilnico, e foram forados a divorciar-se delas, ao retomarem Palestina. 2. Esse tambm era o nome de um dos servos do templo, cujos descendentes retornaram do cativeiro babilnico. MAARAI No hebraico, rpido. ou apressado, Esse foi o nome de um dos trinta poderosos guerreiros de Davi, parte de sua guarda pessoal ou tropa selecionada (11 Sam. 23:28; 1 Cr. 11:30). Ele era da cidade de Netof, em Jud, e pertencia ao cl dos zeraitas. Depois que Davi se sentou no trono real, e depois da construo do templo de Jerusalm, Maarai tornou-se o capito da guarda do templo, durante o dcimo ms do ano. Ver 1 Cr. 27:13. Essa posio foi ocupada por ele, sob forma preliminar, antes mesmo da edificao do templo. Ele tinha vinte e quatro mil homens sob as suas ordens. Ele viveu em torno de 975 A.C. 2 5. MAARATE - MAATE MAARATE No hebraico, desolao ou -lugar despido. Esse era o nome de uma cidade da regio montanhosa de Jud, ao norte de Hebrom, perto de Halul (Jos. 15:59). Talvez seja a mesma Marote referida em Miq. 1:12. Alguns eruditos tm sugerido Beit Ummar como sua moderna identrcao, a qual fica a pouca distancia ao norte de Hebrom, mas, se a sugestlo n10 est correta, ento o local antigo permanece n10 identificado. MA'ARIB No hebraico, quem causa a vinda da noites, Esse nome refere-se orao vespertina. A palavra em questo a palavra inicial dessa orao. A tradio talmdica atribui essa orao ao patriarca Jac, o que altamente improvvel. Seja como for, essa orao era usada em alguns lugares de Israel, mas no em outros. MAAsms No hebraico, realizalo de Yahwel. Esse era um nome popular entre os israelitas, pelo que um elevado nmero de pessoas tem esse nome, nas pginas do Antigo Testamento, a saber: 1. Um levita, msico, que participou do transporte da arca da aliana da casa de ObedeEdom, em cerca de 982 A.C. Ver I Cr, 15:18 quanto ao relato. 2. Um capito de cem, que ajudou o sumo sacerdote Joiada a tomar Jos rei de Jud (11 Cr, 23:1), o que aconteceu por volta de 836 A.C. 3. Um oficial que assistia a Jeiel, o escriba, tendo-o ajudado a convocar um exrcito para servir ao rei Uzias (11 er. 26:11). Ele viveuem tomo de 783 A.C. 4. Zicri, um efraimita, matou um homem com esse nome, quando Peca, rei de Israel, invadiu Jud. Ver 11Cr. 28:7. Isso teve lugar em cerca de 736 A.C. O homem que foi morto era chamado filho do rei..; mas a cronologia indica que o rei ainda no tinha idade suficiente na poca para ter um filho adulto, militar ativo. Por isso, os intrpretes supem que Maasias teria sido um filho adotivo, um prncipe real, ou, talvez, um primo, tio ou outro parente do rei. 5. O rei Josias nomeou um homem assim chamado para cooperar com Saf e Jos, a fim de repararem o templo (11Cr. 34:8). Ele foi governador da cidade, e pode ter sido o mesmo Maasias que era pai de Nerias, av de Baruque e de Seraias (ver Jer. 32:12; 51:59). Sua poca foi cerca de 621 A.C. 6. Um sacerdote, descendente de Josu, que se casara com uma mulher estrangeira, no tempo do cativeiro babilnico, e foi forado a divorciar-se dela, ao regressar Palestina, como parte do novo pacto que os israelitas firmaram -com Yabweh. Ver Esd. 10:18. Isso ocorreu em cerca de 456 A.C. 7. Um sacerdote, filho de Harm, que se casara com uma mulher estrangeira, durante o cativeiro babilni- co, e que teve de divorciar-se dela, ao retornar Palestina(Esd. 10:18). Ele viveupor volta de 456 A.C. 8. Um sacerdote, filho de Pasur, homem que se casara com uma mulher estrangeira, durante o cativeiro babilnico, e que foi forado a dlvorciar-se dela aps o retomo Palestina(Esd, 10:22). Tem sido identificado como um dos trombeteiros que participa- ram da celebrao da reconstruo das muralhas de Jerusalm (ver Nee. 12:41). Viveu em torno de 44S A.C. 9. Um descendente de Paate-Moabe, que se casara com uma mulher estrangeira, durante o tempo do S cativeiro babilnico, e que foi obrigado a divorciar-se dela, depois do retomo Palestina (Esd. 10:30). Ele viveu em tomo de 456 A.C. 10. Um homem que ajudou a restaurar as muralhas de Jerusalm, terminado o cativeiro babilnico (Nee. 3:23). Ele viveu por volta de 445 A.C. 11. Um ajudante de Esdras, que ficou a sua direita, enquanto ele lia o livro da lei ao povo, terminado o cativeiro babilnico, quando foram restaurados os votos religiosos do povo judeu. Ver Nee. 8:7. Isso ocorreu em cerca de 445 A.C. 12. Um sacerdote que ajudou os levitas a explicarem a lei aopovo, enquanto ela era lida por Esdras, depois do cativeiro babilnico, quando queriam restaurar o culto hebreu antigo. Ver Nee. 8:7. Isso ocorreu em cerca de 445 A.C. 13. Um lder do povo que participou do pacto firmado com Yahweh, sob a direo de Neemias, depois que osjudeus voltaram do cativeiro babilnico. Ver Nee. 10:25. Isso sucedeu em torno de 445 A.C. 14. O filho de Baruque, descendente de Jos. Terminado o cativeiro babilnico, ele fixou residncia em Jerusalm. Ali, participou do novo pacto com Yabweh. Ver Nee. 11:5. Isso ocorreu em cerca de536- A.C. Em I Cr. 9:5, ele chamado pelo nome de Asaas, de acordo com o que crem certos eruditos. 15. Um filho de ltiel, um benjamita. Seus descendentes fixaram residncia em Jerusalm, aps o retomo do povo do cativeiro babilnico. Ver Nee. 11:7. Isso aconteceu em tomo de 536 A.C. 16. Um sacerdote cujo filho, Sofonias, foi enviado por Zedequias, rei de Jud, a fim de indagar do profeta Jeremias sobre questes relativas ao bem-estar dos judeus, quando Nabucodonosor estava invadindo a terra. Ver Jer. 21:1; 29:21,25; 37:3. Ele viveu em tomo de 589 A.C. 17. Um filho de Salum, que foi porteiro do templo e tinha uma cmara para o seu uso particular, ali. Ver Jer, 35:4. Viveu em tomo de J7 A.C. MAASMS Esse o nome que aparece em I Esdras 8:43., em lugar de Semaias, referido em Esd. 8:16. Esse homem foi lider do remanescente que retomou do cativeiro babilnico. MAATE No hebraico, dneensro-, -{ogareiro. Esse o nome de duas pessoas que figuram no Antigo Testamento: 1. O filho de Amasai, um sacerdote coatita (I Cr. 6:35). Ele tem sido identificado com o homem chamado Aimote, em I Cr, 6:25. Viveu em cerca de 1375 A.C. 2. Um outro levita coatita que viveuna poca do rei Ezequias (11 Cr. 29:12; 31:13). Foi encarregado de guardar os dizimos e as ofertas (11 Cr. 31:13). Viveu em tomo de 726 A.C. MAATE (DO EGITO) Dentro da teologia mitolgica do Egito, esse era o nome de uma deusa da justia. Seu smbolo era uma pena de avestruz. Quando uma pessoa falecida comparecia diante de Osrs, o rei dos mortos, a fim de ser julgada, o corao do morto era pesado em uma balana. No outro prato havia uma pena de avestruz (o simbolo de Maate). E assim a justia era determinada. 6. MAAVITA - MACABEUS MAAVITA Esse patronimico de significado incerto foi aplicado a um dos guardas pessoais de Davi, Eliel. A palavra aparece no plural, no original hebraico, provavelmen- te devido a um erro escrbal, Talvez tal titulo tivesse sido dado a ele, conforme se l em 1 Cr, 11:46, a fim de distingui-lo do outro cEliel, que figura no versiculo seguinte. H estudiosos que pensam que h ai uma corrupo escribal da palavra, e que, originalmente, deveria dizer algo como cEliel de Maanam, Ver sobre Maonaim. MAAZ No hebraico, eira. O homem desse nome era filho de Ro, primognito de Jerameel, descendente de Jud (I Cr. 2:27). Viveu em cerca de 1650 A.C. MAAZIAS No hebraico, cconsolao de Yahweh, H dois homens com esse nome, nas pginas do Antigo Testamento: 1. O cabea de uma famlia de sacerdotes que compunha o vigsimo quarto turno de sacerdotes, que serviam no culto sagrado. Ele descendia de Aaro e viveu na poca de Davi, em cerca de 1014 A.C. Ver I Cr.24:18. 2. Um sacerdote que participou do novo pacto de Israel com Yahweh, terminado o cativeiro babilnico. Ver Nee. 10:8. Ele viveu em cerca de 410 A.C. MAAZlOTE No hebraico, vises. Esse era o nome de um dos catorze filhos de Hem, levita coatita, Ele era o cabea do vigsimo terceiro turno de sacerdotes, e, atuava como msico (I Cr. 25:4,30). Viveu em tomo de 960A.C. MAA Ver o artigo geral sobre Armadura, Arm... No hebraico, mephits, que aparece exclusivamente em Pro. 25:18. A maa era tambm chamada machado de guerra. Nossos ndios tinham o seu -tacape, que correspondia maa dos antigos. Parece que essa arma de guerra vem sendo usada desde 3.500 A.C. A cabea da maa podia ser feita de uma pedra, ou de uma bola de metal. Havia uma perfurao na qual se enfiava um cabo. A inveno do capacete de metal podia salvar quem o usasse de ser morto com uma pancada de maa, mas nem mesmo ussa inveno fez a maa tomar-se obsoleta. Antes da inveno do capacete, um golpe de maa podia significar morte instantnea, pelo que chegou a simbolizar autoridade e poder. Dai nos vem o conceito de vara de ferro, que aparece desde o Antigo Testamento (ver Sal. 2:9 e Isa. 10:5,15). O cajado do pastor tambm funcionava como uma maa (I Sam. 17:40,43; Sal. 23:4). Ver tambm no NovoTestamento os trechos de Mat. 26:47,55; Mar. 14:43 e Luc. 22:52 quanto s maas e o uso que delas se fazia. (YAD) MA (MACIEIRA) Ver os trechos de Provrbios 25:11; Cantares 2:5; 7:8 e JoeI1:12. As Escrituras chamam a macieira de destacada entre "as rvores do bosque (Can. 2:3). Ela. produz uma sombra agradvel, e frutos doces, belos e fragrantes. O vocbulo hebraico parece enfatizar mais esta ltima qualidade. Visto que a prpria macieira 4 rara na Siria, e seu fruto ali inferior, no sendo espcie vegetal nativa da Palestina, alguns tm pensado que a palavra hebraica aponta antes para a cidra, a laranja ou o abric. O abric era fruta abundante na Terra Santa e a sombra produzida por sua rvore era muito apreciada. Os eruditos tm aventado vrias frutas possveis; a maioria das opinies parece favorecer o abric como a fruta indicada nas referncias bblicas (e cujo nome cientfico Prunus Armeniaca). Era fiUta nativa da Palestina nos dias do Antigo Testamento, sendo uma fruta doce e dourada, com folhas plidas. A rvore pode atingir uma altura de 9 m, pelo que produz excelente sombra. As flores so brancas com um tom rseo, e a parte inferior das folhas prateada. MACABEUS Ver o artigo sobre os Humoneaaos. MACABEUS, UVROS DOS Ver o artigo geral sobre os Unos Ap6crIfOl (11.12,13). Esboo: I. Caracterizao Geral lI. I Macabeus IH. II Macabeus IV. 1I1 Macabeus V. IV Macabeus VI. Canonicidade da Coleo N.O. - Damos um esboo do contedo de cada livro, na seo relativa a cada um. I. CaractedzaIo Geral Ver o artigo separado sobre os Humoneanos (Macabeus). 1. O Nome Macabeus, Originalmente, -Macabeu- era apenas um apodo, dado a Judas e a certos membros de sua famlia. O sentido desse apelido incerto, mas pode derivar-se do termo hebraico, maqqaba, martelo-, talvez indicando a natureza dura, teimosa e resoluta daqueles que foram assim apelidados. Mais tarde, a alcunha veio a ser aplicada a outros membros da familia, at que Macabeus tornou-se um nome paralelo a Hasmoneanos, Os sete irmos, em 11 Macabeus, so tradicionalmente chamados Macabeus, Posteriormente, o nome recebeu uma aplicao ainda mais ampla, referindo- se no s famUia em foco, mas a todos quantos tomaram parte na luta pela independncia de Israel do imprio selucida, no sculo 11 A.C. 2. Motivo da Revolta. Antioco IV Epifnio estava resolvido a helenizar aos judeus. Para tanto, era mister corromper a antiga f religiosa deles. Ele era ardoroso defensor da cultura, das maneiras e da religio gregas. Introduziu os jogos atl~ficos dos gregos, como tambm o vesturio, as instituies polticas, a religio e a maneira de pensar dos helenos, e aqueles que se recusavam a' moldar-se a esse processo de helenizao, eram severamente persegui- dos e mesmo mortos. Ele forou os judeus a abandonarem suas leis dietticas e a participarem da adcrao p~g. Finalmente, ele introduziu no pr6prio templo de Jerusalm a adorao a divindades gregas, chegando ao extremo de sacrificar uma porca sobre o grande altar do mesmo. Muitos judeus fugiram, e muitos outros submeteram-se. Porm, em uma pequena aldeia a pouco mais de trinta quilmetros a sudoeste de Jerusalm, chamada Modin, o sacerdote Mataas e seus filhos organizaram uma revolta 7. MACABEUS, LIVROS DOS armada (167 A.C.). Judas tomou-se o lider principal algum tempo, a questo ficou resolvida, mas apenas desse movimento. Obteve sucesso imediato, o que aparentemente. Muitas intrigas faziam o equilibrio do vividamente relatado no capitulo trs em diante de I poder vacilar. Os partidrios de ambos os irmlos Macabeus. No comeo, ele derrotava foras menores, apelaram para o poder de Roma, e os romanos mas, ento, obteve fora suficiente para entrar em intervieram mais profundamente do que tinham sido luta com numerosos exrcitos. Ap6s uma vitria sobre solicitados. Pompeu, o Grande, marchou contra Llsias, general MO, conseguiu ocupar Jerusalm e Jerusalm, cercando-a e capturando-a (63 A.C.). Esse bloquear a guarnio do rei. Apenas trs anos ap6s a foi o comeo da sujeilo da Palestina inteira aos grande profanalo, ele purificou e rededicou solene- romanos. Isso ps fim ao capitulo dos macabeus na mente o templo (dezembro de 164 A.C.), restabele- histria de Israel, embora seus ideais tivessem cendo assim o antigo culto a Yahweh. sobrevivido a eles, entre os judeus, no desejo que 3. A Luta Continuou. Em 163 A.C., Usias derrotou tinham de liberdade politica e religiosa. Sem dvida, Judas, em Bete-Zacarias, e lanou cerco a Jerusalm. esse foi um fator decisivo nas duas revoltas sem Mas os problemas internos foraram-no a abandonar sucesso, que os judeus tiveram contra os romanos, em seus planos e entrar em acordo com OS judeus. Isso 67-70 A.C., e novamente, em 138 D.C. levou retirada das foras srias e liberdade dos 5. A Literaturo Chamado dos Mocabeus. Os trs judeus em matria religiosa e politica. O poder dos livros histricos (ou quase hist6ricos) que vieram a Macabeus aumentou grandemente, e finalmente (152 fazer parte da coletnea dos livros ap6en"fos (aceitos A.C.), Jnatas foi declarado sumo sacerdote de Israel como Escrituras dentro do clnon alexandrino) por um dos lideres do poder selucida (que continuou tornaram-se conhecidos como I, 11 e 111 Macabeus. exercendo muito controle sobre a poltica interna de Um outro livro, IV Macabeus, na realidade, uma Israel). Jnatas tambm tomou-se a grande autorida- espcie de obra filosfica e exortat6ria, e pertence de civil e militar de Israel, somente para depois ser coletnea das obras pseudepigrafas. Os dois primeiros capturado e executado por Tron, um rebelde general desses livros revestem-se de grande importncia, e so srio, em 142 A.C. mais fidedignos historicamente falando. Foram 4. Vicissitudes de Poder. Batalhas. Reverses e escritos quase contemporaneamente aos eventos registrados, no sculo 11 A.C. Vit6rias Seguintes. Joo Hircano (134-104 A.C.) a. I Macabeus foi escrito perto do fim do sculo 11 subiu, ento, ao poder depois de seu pai Smeo, que havia sucedido no governo de Israel, aps a morte de A.C., originalmente em hebraico, embora exista Jnatas. O governo de Simeo caracterizou-se pela somente em uma traduo grega. O autor exibe paz e pela prosperidade, mas esse estado de coisas, grande entusiasmo pelas realizaes doshasmoneanos 1m .. de . d ' (Macabeus), no que, algumas vezes, exagera, s natura ente, nAO po na per urar muto tempo. expensas da histria que relatava. Quanto f Hircano deu prosseguimento ao conflito com os de IA . d S d d ri f' A ti religiosa, seu autor demonstra clara crena na po res se eucr as. eu gran e a vers o OI n oco imortalidade da alma, zelo pela lei mosaica e um forte VIII Evergetes. Hircano continuou a expanso senso da continuidade do propsito divino na histria hasmoneana, tendo forado os idumeus a se converterem ao judasmo. Fez a mesma coisa aos do povo de Israel. samaritanos, e destruiu o templo deles, no monte b. 11 Macabeus foi escrito mas ou menos na mesma Gerizim. Seu governo foi longo e geralmente bem- poca de I Macabeus, embora em grego, e por um sucedido; mas houve perturbaes e conlitos entre os outro autor. Esse livro comea com duas cartas (1.1-9; fariseus e os saduceus. Ele favorecia estes ltimos, 1.10-2.18), dirigidas aos judeus que estavam no mas os fariseus haviam sido aliados de Judas. E, mui Egito e referentes festa religiosa que celebrava a curiosamente, Hircano agora favorecia a seculariza- rededicalo do templo (Hanu/c/cd). Ento, hA um o da sociedade israelita, que os saduceus igualmen- sumrio dos cinco livros escritos por Jasom de te promoviam, em contraste direto com os anteriores Cirene, que cobrem o periodo hist6rico de cerca de ideais dos macabeus. Hircano estava em busca de 175-160 A.C. Em suas idias e em seu estilo, 11 poder, e no era homem muito religioso. Macabeus faz contraste com I Macabeus. Em 11 O filho de 1IIreano, Arist6bulo I, reinou por apenas Macabeus h hist6ria, mas, primariamente, trata-se um ano (104-103 A.C.). Em seguida veio Alexandre deum livro de retrica religiosa, com o fim de inspirar Janeu, filho de Aristbulo, que governou de 103 a 77 seus leitores, e no de tom-los estudiosos da hist6ria. A.C. Os macabeus j estavam em claro declinio Em sua doutrina, frisa o amor de Deus por Israel, espiritual. Mas Alexandre Janeu era violento e muito apresenta uma teologia de martrio, promete a habilidoso na guerra. E foi assim que ele conseguiu gloriosa ressurreilo dos justos, e inclui a doutrina da subjugar a Palestina inteira, ao ponto de virtualmente intercesso em favor do, mortos, como algo eficaz. ter restaurado os limites do reinado de Davi. Todavia, Esse livro tem algum valor histrico, como suplemen- os judeus devotos odiavam-no. O que ele fazia no era to de I Macabe1s. muito idealista. Ele foi apenas um matador c. 111 Macabeus praticamente nada tem a ver com sanginrio, um homem poderoso que buscava os Macabeus. Foi assim intitulado por estar associado somente a prpria gloriicao. Por isso mesmo, aos outros livros, em uma coletnea preliminar da muitos judeus chegaram a aborrec-lo de tal modo literatura da poca. Trata-se de uma lenda, escrita em que passaram a dar apoio ao monarca selucida, ~go, por um judeu helenista, contando como os contra ele. Mas Janeu esmagou a revolta, crucificou a Judeus egpcios foram ameaados de total destruio, oitocentos lideres dos fariseus, e efetuou uma mas foram miraculosamente preservados pelo poder vingana geral contra seus adversrios. Mas, em seu de Deus. O inimigo deles era Ptolomeu IV Filopator, leito de morte, pensando um pouco melhor, ele que governou de 221 a 203 A.C. Ptolomeu envidou recomendou sua esposa, Salom Alexandra, que ingentes esforos para destruir osjudeus; mas via seus estabelecesse a paz com os fariseus. esforos frustrados em cada nova investida. O ponto Salom Alexandra governou de 76 a 67 A.C. Seu culminante foi atingido quando ele estava prestes a governo foi um perodo de prosperidade urea. poder efetuar um grande massacre. Uma vislo de Depois de sua morte, seus dois filhos, Hircano 11 anjos, que se lhe opunham, f-lo mudar de idia. Dai (falecido em 30 A.C.) e Arist6bulo 11 (falecido em 48 por diante creu que os judeus eram divinamente A.C.), tiveram uma tpica disputa pelo poder. Por protegidos, e isso o levou a desistir de seus intuitos. 8. En.lnamentos: MACABEUS, LIVROS DOS Mac. 10.18ss; 11.3Oss; 1.57; e a Simeo, em 13.36 ss e 15.2 ss, Os criticos reputamgenunas essas cartas, embora duvidem da correspondncia entre os espartanos e os judeus (I Mac. 12). Entretanto, o trecho de I Mac. 14.20 ss reflete um genuino documento histrico, que envolve os espartanos. A biografia um elemento importante nesse livro. Cerca de metade do volume do livro (que envolve o perodo de sete anos) trata da histria de Judas Macabeu. O trecho de I Mac. 9:22 mostra que os atos de Judas foram muito numerosos e que muita coisa do que ele fez no ficou registrado. Portanto, o autor oferece-nos uma espcie de sumrio, no havendo qualquer razo para duvidar da exatido geral da obra. Sabe-se que os judeus eram tradicionalmente sensiveis histria, e os anais dos sumos sacerdotes eram importantes fontes informativas. No h razo alguma para duvidar-se que o autor do livro tambm dispunha de excelentes crnicas histricas sobre os Macabeus. O autor mostra-se entusiasmado quanto s realizaes dos hasmoneanos, o que o levou a exagerar quanto a certos pontos. Parte do livro consiste em propaganda, e no em histria, embora isso no macule o efeito total da obra. O autor procurou imitar o estilo dos livros de Samuel e de Reis. Misturou ali sua f religiosa-um judasmo ortodoxo, baseado sobre Moiss-com os relatos histricos, mas no h qualquer expresso sobre a crena na vida aps-tmulo, o que tambm era tpico poca mosaica. 4. nata e Propsitos do Livro a. Data. Esse livro foi escrito por volta do fim do sculo 11A.C. No reflete a diviso entre os fariseus e os saduceus, o que ocorreu mais tarde. A omisso desse detalhe dificilmente teria ocorrido se tal diviso j tivesse ento ocorrido. O autor refere-se aos atos de Joo, nas crnicas do sumo sacerdote (I Mac. 16:24), o que poderia significar que o autor viveu nos finais do reinado de Joo Hircano (governou de 134 a 104 A.C.). Quase todos os eruditos acreditam que o livro foi escrito em algum tempo dentro desse perodo, b, Propsitos. A histria ilustrativa foi o propsito principal do autor do livro. Algo de grandioso acontecera em Israel. O autor queria apresentar o seu relato, embora fazendo-o de forma a ilustrar a providncia divina, e como, durante toda a histria de Israel, houve heris que chegaram a tomar as rdeas da nao, quando os israelitas obedeciam a Deus. A providncia divina opera em favor dos obedientes. Em todas as pocas da histria de Israel, a lealdade a Yahweh importantissima, uma lealdade medida pelos padres dos livros de Moiss. Os heris do Antigo Testamento foram empregados para ilustrar esse ponto (ver I Mac. 2.26; 4.30; 7.1-20). 5. Contedo e En8lnamentos a. Introduo (1:1-9) b. Antoco IV Epifnio, o Arqunimigo (1.10-64) c. Comeos da Revolta dos Macabeus (cap, 2) d. Atos de Judas Macabeu (3.1-9.22) e. Atos de Jnatas Macabeu (9.23-12.53) f. Atos de Simeo Macabeu (13.1-16.16) g. O Governo de Joo Hircano (16.17-24). Destarte, o livro descreve os atos dos hericos filhos do sumo sacerdote Matarias. Temos relatado a essncia dos atos deles na primeira seo, Caracteri- zao Geral. Dentro da exposio histrica que temos os ensinamentos, cujos pontos essenciais temos dado sob o ponto b. Propsitos, do quarto ponto. Eis um sumrio: 3. Fontes Informadvu Os historiadores mostram-se favoravelmente impressionados pelo valor histrico de I Macabeus, crendo que seu autor disps de boas fontes informativas, e que ele deve ter vivido bem perto dos acontecimentos relatados. Contava com vrias cartas valiosas, que pode ter obtido nos arquivos do sumo sacerdote (informaes talvez refletidas em I Mac. 14.23 e 16.23 ss). Ento, no oitavo capitulo, encontramos uma carta enviada por Roma, que alude aliana firmada entre os judeus e os romanos. Outra carta, do cnsul romano Lcio, a Ptolomeu Evergetes (I Mac. 15.16ss) parece genuna. Cartas enviadas por governantes sitias aos macabeus encontram-se em I 6 Na verdade, essa obra uma pea de propaganda, com pouca ou nenhuma histria autntica. Propaga a suposta superioridade espiritual dos israelitas, e sua alegada invencibilidade. d. IV Macabeus foi escrito em grego, endereado a uma audincia de judeus alexandrinos, provavelmen- te, durante a primeira metade do sculo I D.C. Seus heris eram os Macabeus, o que explica o nome desse livro. Trata-se de uma espcie de tratado filosfico, que utiliza exemplos histricos para reforar suas afirmativas. Seu titulo original parece ter sido A Soberania da Razo. Foi escrito em bom grego, e incorpora o vocabulrio e as idias do estoicismo. O material do livro foi adaptado pelo autor com o propsito de dar razes pelas quais um bom negcio obedecer vontade de Deus, segundo essa vontade exemplificada pela lei de Moiss. e. V Macabeus. Esse titulo foi aplicado no sexto livro das Antiguidades de Flvio Josefo. Esse mesmo titulo foi aplicado a um sumrio rabe, da poca medieval, de uma parte dessa obra do grande general e historiador judeu Flvio Josefo. n, I Maeabeus Esboo: 1. Nome e Pano de Fundo Histrico 2. Autoria 3. Fontes Informativas 4. Data e Propsitos do Livro 5. Contedo e Ensinamentos 6. Relao com o Novo Testamento 1. Nome e Paao de Fundo HIstrico Esse material j foi apresentado na seo I, Caracterizao Geral. 2. Autoria Ningum sabe quem escreveu esse livro. Foi escrito originalmente em hebraico, embora tenha chegado at ns em sua traduo para o grego. Sem dvida, seu autor foi um judeu palestino, que viveu na poca dos eventos descritos. Ele tinha acesso a fontes informativas excelentes, dignas de confiana. No possvel rotul-lo de fariseu ou de saduceu, Ele conhecia bem a Palestina, embora mostrasse ignorn- cia quanto a lugares no estrangeiro. Era piedoso e ortodoxo em sua f. Ele evitou a meno direta ao nome divino, preferindo usar o eufemismo cu, ou alguma outra substituio. ~ curioso que ele nunca aluda vida aps-tmulo ou ressurreio, o que talvez indique que ele era do partido dos saduceus, ou, no mnimo, que simpatizava com seus pontos de vista. Outro tanto fica subentendido pelo fato de que ele nunca mencionou anjos ou espritos. Esse autor criticou as falhas e o declnio dos hasmoneanos, mas isso no basta para fazer dele um fariseu. Todavia, pode demonstrar que ele no era membro da famlia dos hasmoneanos, cujos membros tomavam sobre si o dever de glorificar a familia. 9. MACABEUS, LIVROS DOS a. A hist6ria importante e prov um meio para Deus exibir seu poder e sua glria. Aqueles que agem dentro do propsito divino so abenoados. Esse o ensino geral que permeia o livro. b. A providncia divina salva o povo de Deus. Israel no tinha importncia para as outras naes, mas importante para Deus. Ver I Mac. 10.4 ss; 11.3 as; 14.10 ss, c. A iniqidade castigada por Deus. Antioco morreu por causa do que fizera contra os judeus (6.1-17). d. O poder de Deus no depende de nmeros. Deus faz o improvvel em favor daqueles que so dotados de uma espiritualidade superior. As oraes de Judas Macabeu eram mais poderosas que as foras militares. Ver I Mac. 4.10; 7.1-20,36-38,41 ss, e. Deus usa instrumentos especiais, e alguns deles tornam-se heris da f. O autor ilustrou o ponto com os heris do Antigo Testamento, vendo nos Macabeus os heris da f de sua poca. Ver I Mac. 2.26; 4.30; 7.1-20; 9.21. f. A vitria est nas mos de Deus. Ver I Mac. 5.62. Os Macabeus eram instrumentos usados, brandidos pelo poder real, Deus. g. A esperana messinica refletida em I Mac. 4.42,47; 14.41. Surgiria em cena um profeta semelhante a Moiss, que consolidaria a obra de Deus em Israel, garantindo o elevado destino desse povo. A poca dos Macabeus antecipou certos aspectos do reino do Messias, como a paz e a independncia financeira. Ver I Mac. 14.12. h. Torna-se necessria uma estrita obedincia lei mosaica (I Mac. 3.15; 6.21 ss; 7.10). Deus Deus santo, e o povo precisa tratar a srio com ele. i. Torna-se notria a ausncia de qualquer ensinamento sobre os espritos ou a vida aps-tmulo. Os princpios ticos no aparecem alicerados sobre a esperana, a longo prazo, acerca da imortalidade e da recompensa eternas. 6. Relao com o Novo Testamento a. A esperana messinica, com seu ensino do aparecimento aguardado de um profeta especial, em antecipao ao Novo Testamento. Ver I Mac. 4.46; 14.41. b. O uso da profecia de Deuteronmio 18:15,18 refletido tanto em I Macabeus quanto em Joo 1:21,25. c. A reverncia judaica pelos nomes divinos, mormente o de Yahweh, evidencia-se em I Macabeus. Eufemismos so usados em substituio, como cu. A expresso usada no evangelho de Mateus, reino dos cus, em lugar de reino de Deus", provavelmen- te, um paralelo ao respeito pelo nome divino que figura tanto em I Macabeus como no prprio Antigo Testamento. d. Os atos de Judas Macabeu foram realmente numerosos. A maioria deles no ficou registrada. O autor de I Macabeus d-nos apenas um sumrio, provavelmente tendo usado fontes informativas escritas, com poucas excees. Sua declarao final, sobre a questo, similar afirmao de Joo sobre como ele fora capaz de dar apenas uma pequena parte do que Jesus dissera e fizera, pois o mundo inteiro no poderia conter tudo quanto se tivesse de escrever a respeito Dele (ver Joo 21:25). m. 11 Macabeu Esboo: 1. Nome e Pano de Fundo Histrico 2. Autoria 3. Fontes Informativas 4. Data e Propsitos do Livro 5. Contedo e Ensinamentos 6. Relao com o Novo Testamento 1. Nome e Pano de Fundo BlJtdco Esse material j foi apresentado na seo I, Caracterizao Geral. 2. Autoria Sabemos que a parte principal de 11 Macabeus um resumo de uma abrangente histria, escrita por Jasom de Cirene. No provvel que o prprio Jasom tenha sintetizado sua obra. Alm disso, muito dificil precisar a identificao desse Jasom. Um sobrinho de Judas Macabeu tinha esse nome (ver I Mac. 8.17). Ainda um outro Jasom foi enviado a Roma, mas nenhum desses dois era Jasom de Cirene. Com base no estilo das cartas introdutrias, parece que o autor era um judeu alexandrino. Visto que diversos dos mrtires mencionados eram de Antioquia (ver I Mac. 6.8 e 7.3), alguns eruditos supem que o livro foi escrito ali. O autor frisa idias farisaicas, como a predestinao, a interveno angelical e a ressurreio do corpo fsico, pelo que talvez ele mesmo fosse fariseu. Mas tambm pode ter pertencido a alguma seita separatista, como os hasidim (vide), que compartilhavam de certas crenas farisaicas. Ver sobre os Assideanos, Essa palavra, que vem do hebraico, significa santos. Outros pensam que tanto os fariseus quanto os essnios desenvolveram-se a partir dos assideanos. Todavia, a disputa deles com Judas Macabeu no mencionada (conforme se v em I Mac. 7.12-16), e isso seria uma estranha omisso, se esse partido tiv.esse estado envolvido na produo do livro, atravs de um de seus membros. Algum paralelismo de expresso pode ser observado com o material essnio de Qumran (vide), com aluses Guerra dos Filhos da Luz e dos Filhos das Trevas. Tambm devemos incluir o papel desempenhado pelos anjos no drama dos homens; a relutncia em fazer guerra em um ano sabtico: a importncia da adorao no templo de Jerusalm. Ver 11 Mac. 8.23; 12.1; 13.13,15,17; 15.7 ss, No h como solucionar o problema, entretanto, embora parea indiscutivel que um fariseu tenha escrito esse livro. 3. Fontes lDformadvas . a. A condensao da histria escrita por Jasom compe o volume maior desse livro. Ele escreveu cinco livros histricos que no sobreviveram. O livro de 11 Macabeus tem sido esboado com base nos cinco supostos livros de Jasom. Os trechos de 11 Mac. 3.40; 7.42; 10.9; 13.26 e 15.37 seriam as declaraes finais dessas sees. Alm de condensaes, sem dvida, tambm houve ampliaes de certos segmentos, quando isso pareceu importante para o autor. b. Alguns tm pensado que uma fonte informativa usada pelo autor teria sido o livro de I Macabeus, mas as evidncias em favor disso so dbeis. c. As informaes sobre os governantes selucidas parecem ter-se baseado sobre as crnicas a respeito deles. Alguns detalhes diferem de pormenores dados em I Macabeus, pelo que parece ter havido histrias conflitantes, usadas como fontes informativas, pelos dois autores. d, Cartas. O livro de 11 Macabeus comea com duas cartas que, alegadamente, foram escritas da Palestina para o Egito. Essas cartas encorajam os judeus egipcios a cumprirem seus deveres civicose suas observncias religiosas. Essas cartas ficam em 11Mac. 1.1-9 e 1.10-2.18. As mesmas poderiam ser meros artificios Iterrios para introduzir o livro, e no material autenticamente histrico. A segunda carta especialmente suspeita, visto que contm material 7 10. MACABEUS, LIVROS DOS lendrio sobre o altar, bem como um relato da morte b. Heliodoro, oficial de Seleuco IV, tenta de Antioco que bem diferente daquilo que se l em inutilmente saquear o templo. Cavaleiros angelicais outras fontes. garantem o seu fracasso (cap, 1). 4. Data e Propdtos do Uno c. Vrias corrupes tinham invadido as institui- Data. Esse livro deve datar de depois da poca de es-judaicas, incluindo o prprio sacerd6cio. Antfoco Jasom. Visto que o livro menciona a Hanukkah, a IV Epifnio estava helenizando aos judeus a pleno celebrao da rededicao do templo, deve ter sido vapor. Jasom, seguindo sinais miraculosos no escrito depois de 164 A.C., quando ocorreu aquele firmamento, atacou Jerusalm, na esperana de acontecimento. A histria de Jasom parece ter sido restaurar as instituies judaicas. Antioco impediu escrita na poca do reinado de Joo Hircano isso mediante um terrivel ataque contra Jerusalm, (134-104 A.C.), pelo que 11 Macabeus deve ter sido que culminou com a profanao do templo. E Jasom escrito algum tempo depois de 130 A.C. Muitos precisou fugir para as montanhas (5.11-27). estudiosos crem que I e 11 Macabeus foram escritos d, O templo de Jerusalm foi consagrado a Zeus, e mais ou menos na mesma poca, o primeiro em os judeus tiveram de adorar a Dionisio (6.1-9). hebraico, e o segundo em grego. A pnmeira carta Instituies judaicas foram descontinuadas, e foram reflete a data de cerca de 124 A.C. O eplogo diz que mortos os judeus que tentaram resistir. Houve muitos os judeus controlavam Jerusalm, uma condio que mrtires, incluindo um certo Eleazar, escriba terminou atravs do domnio romano, a partir de 63 especialmente santificado. Sete irmos foram tortura- A.C. Portanto, o livro foi escrito entre cerca de 120 e dos at morte, um por um, sem renunciarem sua 63 A.C. Alguns acham que devemos pensar no tempo f. de Agripa I (41-44 D.C.), pensando que suas e. Os atos de Judas Macabeu so exaltados nos informaes refletem um tempo anterior, embora s caps. 8-15, uma seo que paralela de I tenham sido escritas depois do inicio da era crist. Macabeus 3-7, embora alguns detalhes difiram Sabemos que 11 Macabeus estava em circulao por radicalmente. Nessa seo que temos o relato volta de 50 D.C. Uma boa opinio em algum tempo estranho(e sem dvida falso) da morte de Antoco IV entre 115 e 104 A.C. Epifnio. Ele sofreu excruciantes dores; sua carrua- Propdtoe:. Apesar de 11 Macabeus ser uma hist6ria gem passou por cima de seu corpo; vermes estavam digna de confiana, no se trata, especificamente, de comendo o seu corpo; arrependeu-se e tomou-se um um documento histrico. Antes, esse livro foi escrito a judeu; e ento enviou uma carta amigvel aos judeus fim de magnificar o culto judeu, centralizado na (11 Mac. 9.11-27). adorao no templo de Jerusalm. O autor busca f. Purificao e rededicao do templo (11 Mac. encorajar aos perseguidos judeus do Egito que 10.19). Novas dificuldades com o inimigo; novas voltassem s suas raizes, a fim de manterem sua vitrias; ajuda da parte de cavaleiros angelicais (11 fidelidade a Yahweh. Ele assegura-lhes que Deus os Mac. 10-11). protegeria e mostrar-se-ia fiel a eles, se Lhe fossem g. Um breve perodo de paz. Novos combates em fiis. 11 Macabeus sob hiptese alguma a Jope e outras cidades. Lsas novamente derrotado: continuao de I Macabeus. O primeiro desses livros caps. 12-13. Outro perlodo de paz de trs anos. um documento histrico fidedigno, mas o segundo Novas batalhas. Demtrio I envia Nicanor para ser o um tratado teolgico. O grego usado em 11 Macabeus governador sitio da Judia; o que provoca novos elaborado e, algumas vezes, exagerado, e a histria choques armados. Nicanor derrotado, e trinta e de Jasom, apesar de emprestar ao livro um tom cinco mil sirios so mortos. Jeremias (em espirito) d histrico, bem como algumas informaes vlidas, a Onias, um sacerdote, uma viso para orient-lo na serve somente de pano de fundo para lies morais e guerra. O triunfo de Israel; a festa de Purim: caps. religiosas que seu autor queria ensinar. Os mrtires 12-13. so ali glorificados, e os anjos vm ajudar aos homens, h. Eplogo. O autor exprime esperana de haver garantindo-lhes bons resultados nas batalhas, circuns- escrito um bom relato, que prenda o interesse de seus tncias essas que, ento, assumem aplicaes morais leitores (11 Mac. 15.37-39). e religiosas. Enaln....eatos: 5. Cootudo e En"oameotos a. A nfase toda-poderosa sobre o templo e suas CoDtedo: instituies, como guardio das bnos divinas e a. Prefcio. Carta aos judeus do Egito (1.1-2.18) centro do verdadeiro culto (11 Mac. 2.19,22; 5.15; b. Prlogo. Declarao introdutria (2.19-32) 14.31). c. Heliodoro banido do templo de Jerusalm b. Qualquer profanao contra isso importa em (3.1-40) crime srio, que s pode resultar em severo castigo d. A profanao do templo e a histria dos mrtires divino. Por essa razo, Antioco terminou miseravel- (4.1-7.42) mente (11 Mac. 5.11-6.9). e. Morte de Antioco; rededicao do templo (8.1- c. Deus cuida daqueles que nel confiam e lhe 10.9) obedecem. Sua providncia a nossa segurana. A lei f. O triunfo de Judas sobre os inimigos de Israel da colheita segundo a semeadura garante a vingana (10.10-13.26) divina contra o erro (11 Mac. 13.4-8; 15.32-35). g. Judas derrota a Nicanor (14.1-15.36). d. A doutrina de um Deus todo-poderoso, segundo Fatos a Observar: concebido pelo teismo. Deus v tudo; castiga queles a. O livro cobre um periodo de cerca de quinze que merecem castigo. Ele o Senhor todo-poderoso anos, pouco antes do reinado de Antioco IV Epifnio (11 Mac. 3.22), e o grande soberano do mundo (11 (175 a 160 A.C.). O prefcio fornece-nos o pano de Mac. 12.15,28). Finalmente, Deus o justo Juiz de fundo da insistncia do autor para que os judeus se todos (11 Mac, 12.6,41). conduzissem maneira tradicional dos hebreus que e. A interveno angelical provera algumas vit6rias seguem os preceitos mosaicos. A inspirao provida espetaculares (11 Mac. 3.25; 5.1-4; 10.29; 11.6-14): atravs de informaes sobre como o templo de f. Instrumentos divinos. Deus encontra os homens Jerusalm foi purificado e rededicado. O pr6logo d que ele quer, usando-os para os seus propsitos, como crdito a Jasom quanto ao esboo histrico, no caso de Judas Macabeu (11 Mac. 8.36). 8 11. j. Emulao dos mrtires o tema do trecho de 11 Mac; 6.10-7.42. 1. :E: enfatizada a ressurreio dos mortos justos. Esses ressuscitaro para a vida eterna (11 Mac, 7.11,36; 14.26). reunindo-se ento aos seus entes queridos (lI Mac. 7.6,14.19.29). Os impios, por outra parte, tero de enfrentar o castigo e o sofrimento. 6. ReIaIo com o Novo Teltameato Algumas das descries constantes em Heb, 11:35-38 (que descrevem os heris e mrtires da f) parecem depender da seo dos mrtires em 11 Macabeus (6.10-7.42; particularmente 5.27; 6.11 e 10.6). O trecho de Heb. 11:4-12:2 tambm parecido com a passagem de Eclesistico 44-49. E isso signilica que. provavelmente, a epistola aos Hebreus dependeu de dois livros apcrifos, em suas descries, de seu dcimo primeiro capitulo. As similaridades entre a angelologia de 11 Macabeus e do Novo Testamento so bvas, mormente acerca da maneira como os anjos atuam no livro de Apocalipse. Isso, porm, reflete a angelologa desenvolvida durante o perodo intertestamental, e no. necessria- mente a angelologia de 11 Macabeus. O trecho de Joo 10:22 menciona especificamente a festa da Dedica- o, um paralelo com 11 Macabeus 10.8. embora no haja razo para pensarmos que o autor de Hebreus pediu algo por emprstimo de 11 Macabeus. i. Preocupao com os mortos e intercesso dos mortos em favor dos vivos. Essa doutrina faz parte, em alguns segmentos da Igreja crist. do conceito da comunho dos santos. Essa doutrina. com ou sem textos de prova, supe que h intercomunicao entre as almas humanas. aquelas que esto fora do corpo (devido morte fsica) e aquelas que continuam presas ao corpo. Os vivos poderiam ajudar aos mortos. e os mortos poderiam ajudar aos vivos. O trecho de 11 Mac. 12.43-46 fala em oraes pelos mortos. A maioria dos grupos protestantes e evanglicos repeliu tal idia, mas os catlicos romanos. os catlicos gregos e os anglicanos retm a idia da ajuda mtua entre cristos vivos e cristos mortos. H evidncias. na experincia humana, de que os mortos. em certas ocasies. realmente oferecem sua ajuda aos vivos. e que eles se pem disposio dos vivos. Deixamos a questo nas mos de Deus, quanto s circunstncias e freqncia em que isso poderia suceder. Quanto os mortos podem ser ajudados pelas oraes dos vivos j uma questo inteiramente diferente. O relato biblico da descida de Cristo ao hades mostra-nos. defndamente, que espritos, at mesmo de perdidos. so beneficiados pelas intervenes divinas. mesmo depois do tempo de suas mortes biolgicas. Cristo instituiu um trabalho missionrio no hades. Ver o artigo chamado Descida de Cristo ao Hades, Porm, isso no a mesma coisa que as oraes dos vivos beneficiarem aos mortos. No presumo saber dizer se essas oraes so benficas ou no aos mortos, mas a doutrina da comunho dos santos sugere que assim talvez seja. Quanto a esse particular, tendo para o anglicanismo. Visto que os livros de I e 11 Macabeus so considerados canonicos para os catlicos romanos, os textos envolvidos em 11 Macabeus, sobre os quais nos referimos, so considerados autoritrios. MACABEUS. LIVROS DOS g, Pontos secundrios do livro so a preocupao do IV. m M.eabeu autor com a orao e o louvor (11 Mac. 8.1-5). e Esboo: tambm com as vivas e os 6rfos (11 Mac. 8.28.30). 1. Titulo h. A interveno divina mediante o retomo do 2 de H' esprito de Jeremias (11 Mac. 15.11-14). . Pano Fundo st rico 3. Autoria 4. Fontes Informativas S. Data e Propsitos do Livro 6. Contedo e Ensinamentos 7. Relao com o Novo Testamento 1. TItulo Quase todos os estudiosos pensam que chamar esse livro de Macabeus um equivoco. Um titulo melhor seria Ptolemaiea, segundo o nome de Ptolomeu IV Plopator, perseguidor dos judeus, descrito nesse livro. Contudo, os mais antigos manuscritos do livro. incluindo o Cdex Alexandrinos, trazem o titulo Macabeus. Os manuscritos Vaticanus e Sinaiticus no incluem esse livro. pelo que tem sido o mesmo impresso como parte dos pseudepigra/os. e no dos apocrifos. Os eventos historiados no livro ocorreram cerca de cinqenta anos antes de serem reduzidos forma escrita. Talvez o ttulo Macabeus (111) tenha sido atrelado ao livro porque o cdex A e o cdex V da Septuaginta, fazem-no aparecer depois de I e 11 Macabeus, e assim ele acabou recebendo o mesmo nome. Isso seria confirmado pelo fato de que aborda (tal como os outros dois livros dos Macabeus) a perseguio movida por um poder estrangeiro contra Israel. embora tal poder seja diferente daquele enfocado em I e 11 Macabeus. Alguns eruditos pensam que o livro seria uma espcie de introduo histrica aos dois primeiros, mas dificil dizer em quais razes eles estribaram-se para assim pensar. Talvez seja melhor confessar que o ttulo Macabeus.. acabou sendo aplicado a esse livro por puro acidente histrico. 1. Pano de Fundo lIIatrIeo O livro de 111 Macabeus , essencialmente, lendrio e didtico em seu carter, e no histrico. mas o seu autor dispunha, ao que parece, de um mago histrico em mente. quando escreveu seu livro. As coisas que ele diz no primeiro capitulo, acerca de Ptolomeu IV e de sua feroz perseguio contra os judeus do Egito. ao que tudo indica. tm alguma base nos fatos. Todavia, h estudiosos que crem que esse livro seria uma pseudo-hist6ria no tocante ao tempo de Ptolomeu IV e que o mesmo na verdade reflete as perseguies movidas por Caligula, imperador roma- no, em sua tentativa por levantar sua imagem no templo de Jerusalm, em 40 D.C. Nesse caso. tal como no livro neotestamentrio do Apocalipse, temos um livro escrito em cdigo. Tal como Babilnia indicava Roma. nesse caso, Ptolomeu IV indicaria Callgula, Mas Caligula. na realidade, foi muito pior que Ptolomeu IV. porquanto. exigiu que se lhe prestassem honras divinas, tendo erigido efigies suas. que deveriam ser adoradas. No entanto. no h qualquer indicio disso em 111 Macabeus. Ainda outros especialistas pensam que 111 Maca- beus foi escrito em face de uma crise que os judeus sofreram. quando o Egito tomou-se provincia romana. em 24 A.C. Esse argumento alcera-se sobre a laografia que Filopator teria imposto aos judeus, o que. na verdade, referir-se-ia ao imposto cobrado durante o perlodo de dominao romana aos judeus. Todavia. no h razo para supormos que Ptolomeu IV no poderia ter feito a mesma coisa. Por isso mesmo. um outro grupo de eruditos acredita que o pano de fundo histrico do livro no passa de uma inveno. para servir de meio literrio para transmis- so da mensagem do autor. que procurava encorajar 9 12. Propsitos. O prop6sito do autor foi o de fortalecer um povo que j estava sendo perseguido, mediante relatos sobre os testes e as vit6rias de Israel, ou, ento, o de ajudar a fortalecer os israelitas potencialmente perseguidos, para quando chegasse algum periodo de dificuldades previsiveis. O autor proveu exemplos de f e fortaleza, com o intuito de inspirar. At mesmo em tempos pacificas, as hist6rias providas serviriam de inspirao para que o povo vivesse de modo harmnico com as antigas tradies dos hebreus. Em segundo lugar, o livro adverte que aqueles que chegassem a prejudicar o POYO de Israel teriam escolhido um caminho errado, e teriam de pagar por sua m escolha. Propsito Didtico. O autor promoveu vrias doutrinas como teis. Porm, deixou de lado questes como a divina retribuio, aps a morte, o julgamento final, a iminente destruio cataclismica deste sistema mundial, uma nova ordem mundial que se segui- ria-ensinamentos esses que so doutrinas crists das obras pseudepigrafas e apocalpticas do periodo MACABEUS. LIVROS DOS d. Ester. Apesar de 111 Macabeus no citar essa obra, alguns dos temas da mesma parecem ter sido pedidos por emprstimo: um conluio contra o rei, anulado por Dositeu (1.2,3); similaridades com Ester 2:21-23; os judeus so acusados de deslealdade (3.19; semelhante a Est. 3:8); os planos urdidos contra os judeus disparam pela culatra (7.10-15; similaridades com o nono capitulo de Ester); festas foram instituidas para celebrar a vit6ria dos judeus (um tema que aparece em ambos os livros). e. II Macabeus. Esse livro e III Macabeus tm alguns temas em comum, embora no narrem, em paralelo, a mesma hstria. Assim, os judeus lutam contra a helenizao forada (I1I Mac. 2.27-30; 11 Mac. 4.9; 6.1-9). Filopator ataca o templo de Jerusalm, conforme tambm fez Heliodoro (111 Mac. 1.9-2.24; 11 Mac. 3.7). Houve interveno angelical em batalhas (111 Mac. 6.18-21; 11 Mac. 3.25). Houve fervorosa orao em favor da preservao do culto no templo de Jerusalm (111 Mac. 2.1-20: 11 Mac. 3.15-23; 14.34-36). f. A Carla de Aristias, Essa outra obra pseudepgrafa. Ver o artigo sobre Aristias. H vrios temas similares ou paralelos entre as duas obras. Ver 111 Mac. 3.21; 5.31; 6.24-28: 7.6-9, em comparao com Aristias 16, 19, 37. A lealdade dos judeus aos Ptolomeus; a gl6ria do templo de Jerusalm; o fato de que os judeus consideravam-se separados, embora participassem de festas e feriados egpcios. Esses so alguns dos temas similares. S. Data e Propdtos cio Uno Data. Esse livro pode ser datado entre 217 A.C. e 70 D.C. Determinar uma data mais exata depende, em grande parte, da presumivel crise histrica sobre a qual o livro est baseado. J discutimos sobre isso no segundo ponto. As possibilidades so uma crise genuna, que envolveu Ptolomeu IV (sculo 11 A.C.), ou Caligula (40 D.C.), ou, ento, a crise surgida quando o Egito tomou-se uma provincia romana (24 A.C.). Entretanto, alguns negam que esse livro se assemelhe a uma literatura de crise. Nesse caso, nenhuma ajuda quanto data envolvida pode ser derivada do apelo a qualquer crise histrica, As afinidades lngsticas parecem indicar uma data antes da era crist. Alm disso, o uso de um nome pessoal, como ..Flopater-, na correspondncia formal (11 Mac. 3.12 e 7.1), no foi aplicado a Ptolomeu IV seno em cerca de 100 A.C., e isso estreita o tempo para depois dessa data, e dai at os fins da era pr-crist. os judeus a se apegarem ao seu antigo culto, em face de toda e qualquer crise. Esses ltimos eruditos, pois, argumentam que o livro reveste-se de natureza didtica, no refletindo a esperada natureza de algum documento de crise. Visto que 111 Macabeus reflete um conhecimento razoavelmente bom sobre a vida e a poca de Ptolomeu IV, muitos pensam que pode haver um certo mago histrico genuino envolvido no livro. O problema que dispomos de bem poucas informaes hist6ricas acerca de como osjudeus estavam passando no Egito, durante os dias de Ptolomeu IV, pelo que nos falta algum ponto de referncia. Seja como for, provavelmente, devemos pensar em uma data em torno de 217 A.C. 3. Autoria Embora no se possa apontar para nenhum individuo especifico como autor do livro de II[ Macabeus, o grego por ele usado e o conhecimento que tinha do judasmo alexandrino e das questes egpcias em geral, apontam para algum judeu alexandrino como autor da obra. O livro assemelha-se a certos romances gregos; e, na verdade, uma espcie de romance histrico. Sem dvida alguma, no uma traduo. O autor procurou escrever com erudio, empilhando eptetos, algumas vezes ao ponto de exagero. O livro encerra repeties e exageros retricos. Seu vocabulrio rico e variegado. Tem formas clssicas, embora haja palavras do tipico grego ..koin. Tambm evidencia-se alguma influn- cia da poesia grega. A linguagem do autor exibe um pseudoclassicista ou um pseudo-aticista, que se sentia vontade com vrias fases do idioma grega. (J, em sua introduo a 111 Macabeus). No h provas que identifiquem o autor com os fariseus, com os essnios, ou com qualquer outra das seitas judaicas. Ele acreditava na existncia dos anjos, mas nunca mencionou a ressurreio ou a crena na vida aps-tmulo, noes essas de magna importncia para o farisasmo. 4. Fontes Infonnadvu a. Pollbio e a histria. Vrias narrativas do autor de 111 Macabeus se parecem com a histria de Polibio, do sculo 11 A.C., especialmente sua descrio sobre a batalha de Raia (Polbo, Hist . 5.80-86). At onde possivel determinarmos, ele apresentou fatos fenui- nos sobre Ptolomeu IV. Mas, algumas discrepancias gritantes com Polibio maculam o quadro geral e lanam dvidas sobre o autor de 111 Macabeus como um historiador. Talvez ele tenha dependido da memria, quanto a algumas de suas informaes. b. A biografia de Ptolomeu IV, por Ptolomeu de Megalpolis, Tanto Polibio quanto o autor de 111 Macabeus podem ter tomado informes por emprsti- mo. Sabe-se que Polibio vivia em Megal6polis. Apenas alguns poucos fragmentos de sua obra escrita restam hoje em dia, e nada de firme pode ser dito quanto a essa possibilidade. c. As tradies de judeus eglpcios podem ter sido uma fonte informativa, sobretudo quanto aos caps. 4-6 de 111 Macabeus. Josefo tambm tem material correspondente, em Contra Apionem lI. Os judeus apoiaram a rainha Clepatra contra Fscon, e este soltou uma manada de elefantes alcoolizados contra os judeus, os quais mataram tambm a muitos dos homens do rei. Parece haver aqui alguma confuso, que envolve mais de um homem com o nome de Ptolomeu. Os judeus de Alexandria e os de Jerusalm competiam entre si, e os judeus egipcios observavam algumas festas religiosas que no faziam parte da tradio palestina. Isso se reflete em [11 Macabeus. 10 II 13. Quanto sua filosofia, o autor lanou mo. principalmente. de idias esticas, embora tambm tivesse incorporado ilustraes com heris do Antigar Testamento, como Jos, Moiss, Jac e Davi. Mur provavelmente, o livro foi escrito em Alexandria, e, naturalmente, a colnia judaica dali estava em contato com a filosofia grega e com todas as formas de helenizao, Nessa cidade que se criou Filo, que agiu muito mais como filsofo harmonizador, procurando fazer Moiss falar grego, e Plato falar hebraico. Alguns estudiosos tm procurado ver em IV Macabeus uma espcie de pregao da sinagoga, mas isso quase impossivel. O livro por demais distante das "Escrituras do Antigo Testamento para ser isso. O autor, alm disso, era um judeu piedoso, embora helenizado. V. IV Macabe_ Esboo: 1. Titulo 2. Pano de Fundo Histrico e Fontes Informativas 3. Autoria 4. Data e Propsitos do Livro 5. Contedo e Ensinamentos 6. Relao com o Novo Testamento 1. TItulo O livro de IV Macabeus, nas coletneas modernas, agrupado juntamente com as obras pseudepgrafas, e no com os livros apcrifos. Tem sido preservado em vrios dos manuscritos da Septuaginta, como A (Alexandrinus), S (Sinaiticus) e V (codex Venetus), embora no aparea em B (Vaticanus). Seu titulo tradicional IV Macabeus porquanto apresenta os Macabeus como heris didticos. Mas essa obra, na realidade, um tratado filosfico que, segundo alguns pensam, originalmente tinha o titulo de A Soberania da Razo. Vros dos pais da Igreja deram-lhe esse nome. Foi escrito em bom grego, no exibindo qualquer sinal de haver sido uma traduo. Emprega idias esticas e filosficas a fim de mostrar por que razo a obedincia vontade de Deus-conforme expressa pelo cdigo mosaico- vantajosa. 2. Pano de Fudo IIbtdco e FoDtell Informatlvas IV Macabeus no um livro histrico, posto que seu autor tivesse usado algumas sees histricas de 11 Macabeus. No h que duvidar que IV Macabeus depende de 11 Macabeus 2.1-6.11. Estava em foco a perseguio da casa reinante selucida contra os judeus. Alguns detalhes variam, talvez porque o seu autor dispussesse de alguma outra fonte ou fontes, escritas ou orais. O autor abrevia os relatos sobre os mrtires, dos capitulos sexto e stimo de H Macabeus, e que foram preservados em IV Macabeus 5-18. A terrivel morte de Antioco IV Epifnio, descrita to vividamente no nono capitulo de 11 Macabeus, recebe um tratamento mais sucinto em IV Macabeus 18.5. De fato, algumas das diferen1as so to grandes que alguns estudiosos modernos tem pensado que o autor de IV Macabeusna realidade tlzou-se da obra de Jasom, mais ou menos o que tambm foi feito pelo autor de H Macabeus. Outros eruditos salientam que o autor no pretendia ser um historiador, tendo usado material histrico de forma bastante livre. O uso que ele fez do Antigo Testamento tambm. reflete sua liberdade ao relatar a histria da sede de Davi (IV Mac. 3.6,16), tomada por emprstimo de H Sam. 23:13-17. MACABEUS, LIVROS DOS intertestamental. Essa omisso, entretanto, tipica muitos emprstimos de idias dos livros pseudeplgra- da antiga teologia dos hebreus. As lies providas Ios, especialmente de I Enoque, ao ponto que o aplicam-se antes ao que daqui e de agora. Para a esboo proftico essencial que h naquele livro mente crist, porm, tais omisses so incrlveis. aparece claramente no Novo Testamento. Porm, precisamos reconhecer o desenvolvimento da teologia, e do fato de que o judasmo, em qualquer periodo de sua histria, estava nos primeiros estgios desse desenvolvimento teolgico. Todavia, mesmo nesses estgios iniciais havia vrios campos do pensamento teolgico que estavam sendo ventilados. 6. Contedo e EnRln-mento.: Contedo: a. Ptolomeu Filopator ameaa do templo (1.1- 2.24). b. Os judeus alexandrinos so forados a adorar a Baco (2.25-30). c. Os que se rebelassem seriam mortos (2.31- 4.21). d. Os judeus escapam ao ataque dos elefantes, mediante interveno angelical (4.22-6.21). e. Os judeus celebram sua vitria (6.22-7.2) Caracterizao Geral. O livro uma narrativa romntica que ilustra a invenciblidade de Israel, enquanto fossem obedientes a Deus. Os que tentassem destruir a Israel ver-se-iam frustrados a cada passo, e, quando fosse necessro, haveria a interveno divina. O adversrio, Ptolomeu, era poderoso. Ele acabara de obter certo nmero de notveis vitrias militares, como aquela sobre Antioco IH, quando da batalha de Rafia (217 A.C.). Mas, quando ele ameaou o templo de Jerusalm, bastou a orao do sumo sacerdote Simo para paralis-lo. Ele ainda conseguiu obrigar alguns judeus a adorarem a Baco, mas outros foram capazes de oferecer-lhe resistncia, contra um ataque de quinhentos elefantes bbados, visto que os anjos de Deus intervieram. Nisso o rei percebeu o poder de Deus e mudou de atitude quanto ao seu programa de perseguio. Os judeus que haviam oferecido resistncia foram reinstalados como cidados honrosos. Porm, trezen- tos deles, que haviam apostatado, foram executados por seus compatriotas judeus. Uma festa foi decretada para celebrar a vitria (6.22-7.23). EnunamentoB. J vimos as gritantes omisses de IH Macabeus no quinto ponto, PropsIto DlcItlco. Os ensinamentos especificos so os seguintes: a. A providncia de Deus. Temos de tratar com um Deus telsta (4.21; 6.15 e 7.16). b. Deus anela por ajudar aos pecadores que se arrependam (2.13). c. Os hebreus so um povo impar, com provises mpares. Se retiverem essa sua natureza mpar, mantendo oposio ao paganismo e suas influncias, Deus haver de recompens-los (1.8-2.24). d. At os homens honram queles que honram a Deus, embora talvez sejam necessrias medidas drsticas para que reconheam isso (3.21; 6.25; 7.7). 7. Relaio com o Noyo Testamento A epifania de Deus ativa, conforme se v em 2:9; 5.8,51. Em HI Mac. 6.18, os anjos que fizeram interveno em favor dos judeus foram a Sua epifania. O Novo Testamento apresenta Cristo como a maior e definitiva epifania de Deus, ao mesmo tempo em que os anjos continuam em suas boas aes. Naturalmen- te, no h nisso qualquer emprstimo direto de idias. O Novo Testamento reflete a teologia em desenvolvi- mento, que atingira novos horizontes durante o periodo intertestamental. Outros temas, dados sob Ensinamentos, sexto ponto, tambm so enfatizados no Novo Testamento, embora sem qualquer emprsti- mo direto. No Novo Testamento, como bvio, h 11 14. MACABEUS. LIVROS DOS O verdadeiro pano de fundo histrico foi a qualquer poca e lugar. Os heris Macabeus haviam circunstncia do autor ser um judeu de Alexandria, mostrado o exemplo correto, ao oferecer resistncia s que aprendeu o grego como sua lingua nativa, influncias estrangeiras corruptoras. A fidelidade sentindo-se perfeitamente vontade com a heleniza- deles tomara-se um exemplo para todos. Parece que o, algum periodo ou dia especial do ano fora separado 3. Autoda para relembrar os mrtires (IV Mac. 1.10 e 3.19). No livro de IV Macabeus no h qualquer indicio Vlias conjecturas tm sido apresentadas, mas sem acerca do autor, pelo que deve ser considerado uma qualquer base real nos fatos. Mesmo sem saber qual obra annima. O livro acha-se em certo nmero de festa era essa ou quando essa celebrao tinha lugar, manuscritos que contm as obras de Flvio Josefo, e, ainda assim contamos com o exemplo dos mrtires, os por causa disso, alguns cristos antigos, como quais mostraram sua determinao, demonstrando Eusbio de Cesaria e Jernimo, atribuiram a obra a assim a validade da f religiosa do povo judeu. ele. Essa idia, contudo, cai por terra quando o estilo Apesar desse livro no nos ajudar muito historica- e o vocabulrio das duas obras so cotejadas entre si. mente falando, ainda assim reveste-se de importncia O estilo de IV Macabeus florido e retrico, histrica, porquanto reflete o pensamento judeu da ompletamente diferente do estilo de Josefo, Pelo dispora (vide). At mesmo um autor que havia menos uma discrepncia gritante, quanto a informa- dominado a erudio e a retrica dos gregos aplicou es dadas, tambm separa os escritos dos dois essa erudio a fim de defender sua f e sua cultura. autores. Josefo afirmou corretamente que Antoco IV S. Conteldo e EnalDameatos Epifnio era irmo de Seleuco IV (ver Anti. 12.4), ao Contedo: passo que o autor de IV Macabeus diz que ele era a. Introduo (1.1.30) filho de Seleuco (IV Mac. 4.15). Todavia, ambos os b. O triunfo da razo, exemplificado no Antigo autores se mostraram simpticos com o farisasmo. Testamento (1.30-3.17) Alm desse pendor, esse autor era um judeu filsofo, c. A opresso dos selucidas (cap. 4) helenizado. Ele pressupunha que seus leitores seriam capazes de seguir seus raciocinios filosficos, e esse d. O martirio de Eleazar (5.1-7.23) fator aponta para uma provenincia alexandrina, e. O martirio dos sete irmos (8.1-14.10) onde muitos judeus recebiam uma espcie de f. O martirio da me deles (14.11-18.24). polimento da cultura grega. Mas h aqueles Caracterizao Geral estudiosos que preferem a idia de que o autor de IV a. O homem piedoso dotado de razo e propsitos Macabeus era de Antioquia, com base no argumento superiores. Esse homem tem o poder da razo, capaz de que o grego em que ele escreveu mais asitico do de controlar as suas paixes. Essa questo que egipcio. apresentada por meio da filosofia estica, mas com 4. Data e Propsitos do Uno ilustraes extraidas do Antigo Testamento. Introdu- Visto que IV Macabeus depende de 11 Macabeus, o ao livro (1.13-30). sua data tem de ser aps a publicao de 11 b. A base da vida e da ao deve ser a legislao Macabeus, ou seja, depois de 120 A.C. As referncias mosaica, mas isso defendido e explicado filosofica- que ali h sobre o templo de Jerusalm (4.11 ss) mente. mostram que, ento, o templo continuava de p. Em c. Jos e Davi deram-nos exemplos das aes de conseqncia, o livro deve ter sido escrito antes de 70 homens dotados de uma sabedoria superior (1.30- D.C. Um pequeno indicio talvez indique uma data 3.17). que, considerada o mais cedo possivel, seria 63 A.C. d. Os heris e mrtires macabeus ilustraram o O autor afirma que Onias, o sumo sacerdote, manteve tema, e, de fato, o livro de IV Macabeus uma seu oficio de forma vita/tcia. Porm, isso sempre espcie de elogio a eles. Os pontos d, e e f do esboo aconteceu, at cerca de 63 A.C., quando o poder do contedo do as ilustraes especificas a respeito. romano entrou no quadro, e os sumos sacerdotes eram substituidos ao capricho dos dominadores. Ensinamentos: Portanto, O livro deve ter sido escrito em algum tempo Sob os Proplltos do quarto ponto, temos entre 60 A.C. e 70 D.C. Datar o livro com maior apresentado os ensinamentos bsicos de IV Maca- exatido simplesmente impossivel. Entretanto, duas beus. Alm das coisas ali ditas, devemos pensar nos pequenas circunstncias poderiam dar-nos uma data seguintes particulares: entre 18 e 55 D.C., mais ou menos. Em 11 Macabeus a. A melhor parte do pensamento grego e as idias 4.4 aprendemos que Apolnio foi governador da de Moiss podem ser proveitosamente harmonizadas Coele-Siria e da Fencia. Porm, o autor de IV entre si. A lei mosaica prov o melhor meio de obter a Macabeus adiciona a Cillcia a esse territrio (4.4). verdadeira sabedoria (1.16,17), que era de grande Ora, somente entre 18 e 55 D.C. que a Cillcia foi interesse para os gregos. governada por uma pessoa com esse nome, juntamente b. Na espiritualidade h sabedoria. A razo com a Siriae a Fenicia. Isso posto, parece que o autor autntica quando a razo piedosa (1.1; 7.16; do livro adicionou uma pequena informao que 13.1). Essa razo controla as paixes. No caso dos ele no tinha como saber, a menos que tivesse escrito mrtires, a razo passa por cima de tudo, mas que depois de 18 D.C. Alm disso, as severas perseguies eles participam da razo divina. efetuadas por Caligula no so ali mencionadas. c. As paixes consistem em prazer e dor. Essa Essas perseguies ocorreram em 38 e 39 D.C. Assim explicao o autor tomou por emprstimo da filosofia sendo, podemos supor que o livro de IV Macabeus foi grega. Alm disso vemos ali o reflexo das noes escrito entre 18 e 38 D.C. esticas sobre o desejo, a alegria, o temor e a tristeza Propsitos. O judasmo estava sendo ameaado (1.2023). Nossas emoes e paixes tm a tendncia pelo mundo helnico. O judasmo j era ento uma de promover o mal, pois cada homem se v a braos antiga f, derivada de uma poca e de uma cultura com o seu conflito interior, o que se v em Gn. 6:5. diferentes. Essa f continuava vlida na nova era? Apesar da razo no poder erradicar as paixes, pode Essa a principal pergunta respondida em IV control-las e evitar a escravizao s mesmas (3.13). Macabeus. O autor escreveu a fim de demonstrar que d, Quatro virtudes cardeais: inteligncia, justia, o povo judeu sem igual, e que a f deles vlida para coragem e autocontrole. Ver 1.6,18; 3.1. Isso reflete 12 I' 15. MACABEUS, LIVROS DOS idias fil0s6ficas, mas o autor ilustra a possesso dessas virtudes com a vidas dos mArtires hebreus (9.18). Eles desprezavam o hedonismo, que caracteri- zava as vidas de seus opressores (5.412; 8.1-10). Desse modo, os filsofos judeus eram superiores aos filsofos pagos. e. A imortalidade prometida aos piedosos (9.8; 14.5: 17.12), ao passo que o tormento eterno prometido aos iniquos (9.9,31; 12.12,18; 13.15). Todavia, a ressurreio no faz parte dos conceitos desse livro. f. Deus e seus nomes: Ele providencia (9.24; 13.19); justia (4.21); poder (5.13). g. Expiao vicria, O sangue dos mrtires faz expiao pelos pecados do povo (17.22). Esse sangue purifica a ptria (1.11; 18.4). A expiao uma substituio pelo povo (6.28,20). Esse ensino tem paralelo no Manual de Disciplina de Qumran: certos homens justos fazem expiao pela iniqidade de outros, mediante a vida reta e o sofrimento (8.3,4). A terra expiada por meio do sangue dos mrtires (8:6,7). Algo similar encontra-se em IV Mac. 1.11 e 18.4. h. Nada existe de mais importante do que a fora do exemplo, do que os heris do Antigo Testamento e os Macabeus foram exemplos supremos, mediante a maneira como creram e viveram. Talvez esse seja o ensino principal do livro, a razo mesma pela qual o livro foi escrito. i. A universalidade da sabedoria. A verdade divina encontra-se no'Antigo Testamento. Secundariamente, acha-se na filosofia grega, e as duas sabedorias no se contradizem, se as compreendermos corretamente e as harmonizarmos uma com a outra. j. O sacriflcio supremo. lesus ensinou a renncia como a nica maneira de se obter o verdadeiro discipulado. IV Macabeus ensina-nos a mesma coisa por meio da histria dos mrtires. 6. RelaIo com o NO'I'o Telltameato a. Nem a razo e nem a lei podem controlar perfeitamente a mente humana (IV Mac. 1.5,6; paralelo em Rom. 7). b, Em contraste, a glorificao dos mrtires diminuida diante da declarao paulina de que tudo que feito sem o tempero do amor no tem valor (I Cor. 13:3). c. Tambm em contraste, as trs virtudes cardeais paulinas so a f, a esperana e o amor, ao passo que as virtudes cardeais do estoicismo so a intelIgncia, a retido, a coragem e o autocontrole, Entretanto, contrastar esses dois tipos de virtudes parece no fazer muito sentido. Todas essas qualidades so grandes virtudes, apenas a nfase diferente. O trecho de IV Macabeus expe os ideais esticos: I Corntios 13:13 expe os ideais paulinos, d. O conceito dos sofrimentos vicrios, conforme ilustrado acima, tem paralelos no Novo Testamento, com a diferena fundamental que, no Novo Testa- mento, somente Cristo sofreu vicariamente. Ver Rom, 3:25. Ver tambm Heb. 1:3; 2:11: 10:10 e 13:2. e. O trecho de Heb. 11:34,35, em seu elogio aos mrtires, parece depender diretamente de 11 Maca- beus 5.27; 6.11 e 10.6, mas outro tanto frisado em IV Macabeus 16.22 e 17.2. f. O trecho de IV Macabeus 17.11-16 encerra a idia de outras pessoas a observarem e beneficiarem- se diante da conduta dos mrtires, embora em um plano terrestre. ao passo que trecho de Heb. 12:1,2 indica que esptritos de outra dimenso so os que fazem tal observao. g. Vencer ao mal, tirania do mundo e a seres espirituais malignos um dos temas de IV Macabeus (6.10; 7.4,10,11: 9.6,30: 16.14). Algo similar acha-se em Joio 16:33; I Joio 2:13,14 e 5:4,5. h. Os mrtires mortos comparecem diante do trono de Deus, em IV Macabeus 17.18, o que encontra paralelo em Apo. 7:15. No caso da relao que h entre o Novo Testamento e IV Macabeus, no provvel que tenha havido emprstimos diretos. Antes, o Novo Testamen- to encerra uma espcie de continuao de muitas idias religiosas que se desenvolveram durante o periodo intertestamental de helenizao, do qual IV Macabeus tambm participou. Entretanto, h muitos emprstimos feitos das obras pseudepigrafas (sobretudo I Enoque) e apcrifas no Novo Testamen- to, embora no muitas citaes diretas. No artigo sobre os livros apcrifos, damos alguns exemplos. Os evanglicos geralmente no tomam conscincia desses fatos porque no estudam esses documentos. Porm, devemos lembrar que eles faziam parte importante da literatura e da cultura do judasmo helenista, dentro de cujo meio ambiente desenvolveu-se o Novo Testamento, ao qual est endividado, pelo menos em parte. VI. Canonlcldade da Coleio Neste ponto estamos abordando a literatura inteira dos Macabeus, e no apenas IV Macabeus, que temos acabado de descrever. I e 11 Macabeus fazem parte dos livros apcrifos, pelo que, para a Igreja Catlica Romana so livros autoritrios, com base no fato de que o Concilio de Trento (vide), em 1546, declarou-se em favor de sua canonicidade. Os primeiros pais da Igreja fizeram uso freqente desses livros e, vez por outra, encontramos declaraes que mostram que alguns deles eram considerados livros autoritrios. Origenes e Jernimo, entretanto, excluam-nos dos livros cannicos, e Jernimo no os incluiu em sua Vulgata Latina (vide). Agostinho se declarou em favor de I Macabeus, mas seu testemunho no foi coerente. A Igreja Oriental aceitava como cannicos apenas I, 11 e 111 Macabeus. Embora IV Macabeus tenha sido preser- vado em alguns importantes manuscritos da Septua- ginta (incluindo A e Aleph), nunca conseguiu obter condio cannica. Atualmente, IH e IV Macabeus so impressos na coletnea das obras pseudepigrafas, e no das obras apcrifas. Em sua maior parte, os protestantes e evanglicos ignoram tudo acerca dos livros apcrifos e pseudepi- grafos e, naturalmente, no aceitam essas obras como cannicas. Os anglicanos, como em outras coisas, representam uma espcie de posio intermediria entre os catlicos e os protestantes. Apesar de no aceitarem esses livros como cannicos, promovem seu uso como obras instrutivas para os cristos. No devemos esquecer que esses livros figuravam na Septuaginta, pelo que eram livros sagrados para os judeus da dispora (vide). Alguns estudiosos usam a expresso cnon alexandrino, que, apesar de sujeita a objees, reflete parte da verdade, visto que a Septuaginta foi produzida em Alexandria. Por outra parte, temos o chamado ccnon palestino, os estritos trinta e nove livros do Antigo Testamento original, aprovado pelos judeus estritos. Contudo, a descoberta dos manuscritos do mar Morto demonstraram que, s portas mesmas de Jerusalm, estavam em uso os livros apcrifos e pseudepigrafos, porquanto fragmentos de muitos deles foram encontrados entre essa coletnea. Ver o artigo separado a respeito do Canon. Bibliografia. AM CH E J JE ME(1957) 13 16. 3. DelerlIeI Geopifleu A Macednia era e continua sendo uma regio de elevadas montanhas, grandes rios e vales frteis. As fronteiras antigas eram a Ilira, a oeste; a Msia, ao 2. Caractedzaio Geral Era um territrio centralizado nas planicies adjacentes ao golfo de Tessalnica, que acompanhava os grandes vales dos rios que por ali passavam, at s montanhas dos Blcs. Nos remotos tempos histricos esse territrio era dominado por bares cavaleiros sob uma casa real helenizada, monarcas esses que exerceram a hegemonia sobre os negcios gregos desde o sculo IV A.C. Depois de Alexandre o Grande, dinastias macednias governaram os territ- rios por toda a bacia oriental do mar Mediterrneo, at que foram ultrapassadas pelos romanos. Em 167 A.C., a Macednia foi dividida em uma srie de quatro federaes republicanas (ao que talvez faa referncia o trecho de Atos 16:12). Posteriormente, porm, essas federaes caram sob o domnio romano. A provncia desse nome abarcava a poro norte da Grcia moderna, desde o mar Adritico at o rio Hebro. Depois de 4 A.C., o procnsul romano passou a residir em Tessalnica, enquanto que a assemblia se reunia em Beria. Essa provincia incluia seis colnias romanas, uma das quais era Filipos. Paulo obteve um extraordinrio sucesso em sua pregao naquela regio, e sempre parecia relembrar-se, com prazer, das visitas que ali fizera. .. Macednia era um mui vasto pais da Europa, e anteriormente consistia, conforme nos informa Plnio (ver Histria Natural, 1,4, capo 10) em cento e cinqenta povoados ou naes, e era chamada Ematia; derivou o seu nome de Macednia de Macedo, filho de Jpiter e de Tida, filha de Deucalio. De conformidade com Ptolomeu (Geogra- fia, 1,3, capo 13), era limitada ao norte pela Dalmcia, pela Misua superior e pela Trcia; a ocidente pelo mar Jnico; ao sul pelo piro; e a oriente por parte da Trca e pelos golfos do mar Egeu. (John Gill). Vrias referncias bblicas mostram-nos que Paulo se relembrava dos crentes da Macednia com profundo afeto (ver I Tes. 1:3 e Fil. 4:1) e sempre ansiava por retomar ali (ver Atos 20:1 e 11 Cor. 1:16). Foi naquele territrio que Paulo obteve seus mais retumbantes sucessos, e, atravs de seu ministrio, o cristianismo penetrou na Europa, para nunca mais ser expulso dali, em contraste com grande parte do trabalho cristo efetuado na sia Menor e em outras regies. Sim! A literatura e a arte da Grcia, e o poder romano subjugador e que governava nobremente, tinham fracassado, no podendo atingir as mortais enfermidades de nossa natureza decada; e todo o paganismo, na pessoa daquele varo macednio, clamava pela vinda de sua nica cura eficaz, que aqueles missionrios da cruz possuam, e somente aguardavam a oportunidade fornecida por essa chamada, para administr-la, (Brown) MAAs DE SODOMA - MACEDONIA Macednia, embora seja sabido que ficava limitada pelas terras altas albanesas, a oeste; pelos montes Shar, ao norte; pelas montanhas Rodope, a leste; e pelo mar Egeu, ao sul. Nenhum Estado moderno ocupa toda essa rea. Desde 1913, o antigo territrio da Macednia tem estado dividido entre a Grcia, a Iugoslvia (a Srvia, antes de 1918) e a Bulgria. A poro norte da Grcia tambm fazia parte da Macednia; e a parte sul da Iugoslvia e a parte ocidental da Bulgria ocupam o que, antigamente, era a Macednia. MAcEDONIA Esboo: 1. Definio 2. Caracterizao Geral 3. Descries Geogrficas 4. Sumrio de Informes Histricos 5. Referncias Bblicas Relacionadas 1. DeflnlIo No se sabe qual a derivao da palavra Macednia. Mas o nome refere-se a uma regio do suleste europeu, ao sul da peninsula dos Blcs e s margens do mar Egeu. Representava reas que hoje estio ocupadas pela Grcia, pela Iugoslvia e pela Bulgria. Essa palavra tambm alude ao reino da Macednia, da.antiguidade, onde dominava a famlia de Alexandre, o Grande, e que veio a tomar-se o. poder mundial dominante na poca desse monarca. Alguns estudiosos pensam que esse nome vem do fundador mitico da rea, Makedon, embora no se saiba o significado desse nome. No se pode determinar com preciso as fronteiras da antiga 14 MACBENA No hebraico, outerinho-, monto... Nome de uma cidade do territrio de Jud, fundada por uma pessoa desse mesmo nome. Ele era filho de Seva (I Cr. 2:49). - A cidade tem sido identificada com a Cabom de Jos. 15:40. Esse nome aparece em uma lista geneal6gica. MACBANAI No hebraico, grosso, gordo. Esse era o nome de um guerreiro da tribo de Gade, que se bandeou para Davi, em Ziclague, quando ele fugia de Saul. Ver I Cr. 12:13. Isso sucedeu por volta de 1061 A.C.. MACAZ No hebraico, fim, Esse era o nome de um distrito ou cidade nas vertentes ocidentais de Jud, Era dirigido por Ben-Dequer, Era considerado o segundo dos doze distritos que supriam alimentos para o palcio real, nos tempos de Salomo (I Reis 4:9). Tem sido identificado com o local da moderna Khirbet el-Mukheizin, ao sul de Ecrom. MAS DE SODOMA No hebraico, tal como em nossa verso portuguesa, temos Porque a sua vinha da vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra-. As referncias extrabbl- cas, porm, falam em mas de Sodoma.., o que curioso, visto que o autor sagrado referia-se parreira. Portanto, poderiamos pensar em tradues como uvas de Sodoma.. ou mesmo uvas de fel. Entretanto, certos estudiosos sugerem que o termo pode significar algo parecido com a.videira, pensando estar em foco a Citrullus colocythis. A planta uma trepadeira de rvores e cercas, produzindo um fruto redondo como uma laranja, respingado de amarelo e verde. A polpa dessa fruta venenosa e amarga, mas pode ser usada como purgativo. A fruta pode tentar uma pessoa a com-la, devido A sua bela aparncia, mas a sua ingesto perigosa. A Citrullus comumente encontrada na regio que circunda o mar Morto. Tal fruta tem sido usada por moralistas (vrios autores antigos) a fim de referir-se Aquilo que convidativo, mas perigoso e prejudicial. (S Z) ,I ' I I1 I , I 17. MACEDONIA - MACEDONISMO da Trcia desapareceu quando Lisimaco, um dos ex-generais de Alexandre, morreu sem filhos. Na Grcia, Antipater governou durante um breve periodo. Ento, subiu ao trono o seu filho, Cassandro, e mais tarde, o filho deste, Alexandre, at 294 A.C. Depois vieram os Antignidas, descendentes de um dos generais de Alexandre, o Grande. Essa dinastia perdurou at que os romanos ocuparam a regio, em meados do sculo 11 A.C. Ento a Macednia foi organizada em uma federao repubicana semi-inde- pendente, modelada segundo as ligas acaeana e etlica. Foi dividida em quatro distritos. Porm, em 149 A.C., Andrisco procurourestaurar a monarquia. O general romano Quintus Caecilius Metellus foi quem ps fim tentativa. Em 146 A.C., a Macednia foi reduzida a provincia romana. Ela incluia partes da Ilria e da Tesslia, e a cidade de Tessalnica tomou-se a sede do poder romano naquela regio. A via Incia foi ampliada para cruzar a Macednia, desde as margens do mar Adritico at Trcia. Parece provvel que Paulo tenha atravessado essa regio, atravs dessa importante estrada romana, de Nepolis a Flpos, e dai a Tessalnica. Ver Atos 16:11,12 e 17:1- S. Refertncl. BlbUcas Relacionada Os livros de I e 11 Macabeus referem-se Macednia. Ver I Macabeus 1:1-9 e 8:2; 11 Macabeus 8:20. Ali, o termo macednios aplicado a soldados mercenrios, que serviam aos monarcas selucidas. O dcimo primeiro capitulo do livro de Daniel descreve os conflitos entre os reis Ptolomeus e Selucidas. Casamentos entre as famllias reais acalmaram, temporariamente, a tormenta, mas, finalmente, foram reiniciadas as hostilidades. Alexandre o poderoso rei da Grcia, em Dan. 5:3. O trecho de Dan. 8:22 predizia a diviso do imprio de Alexandre em quatro partes. No Novo Testamento. O termo Macednia" ocorre por vinte e duas vezes no Novo Testamento. Ver Atos 16:9,10,12; 18:5; 19:21,22; 20:1,3; Rom. 15:26; I Cor. 16:5; 11 Cor. 1:16; 2:13; 7:5; 8:1; 11:9; Fil. 4:15; I Tes. 1:7,8; 4:10 e Tito 1:3. E com a forma grega de Makedn h mais cinco ocorrncias: Atos 16:9; 19:29; 27:2 e 11 Cor. 9:2,4. Nessas passagens est em foco a misso europia da Igreja, que comeou pela Grcia. Cidades importantes da regio eram Filipos, Beria, Larissa e Tessalnica. Paulo agiu em parceria com Timteo, SUas, Gaio e Aristarco nessa rea. Convertidos macednicos ao cristianismo ajudaram na coleta paulina para os santos pobres de Jerusalm (ver Rom. 15:26), os quais tambm ministraram s necessidades pessoais de Paulo (ver 11 Cor. 8:15 e Fil. 4:15). MACEDONISMO Um sinnimo o termo pneumatomachl. Esses termos foram usados para aludir aos homoiousianos (vide), os quais ensinavam que o Espirito Santo um ser criado, subordinado ao Pai e ao Filho. O vocbulo pneumatomachi vem de dois termos gregos cujo sentido lut