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Encarte dos jornais Gazeta Nossa 199 e Grande Litoral setembro 2015 Não pode ser vendido separadamente. Circula na Zona Sul do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso,Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande Pernambuco, a terra das Polo cervejeiro se consolida no estado, ignorando a crise Leia Mais Três empresas do setor já funcionam no Complexo. Dirigentes estiveram na Brazil Windpower 2015, tentando atrair investimentos. Dezenas de lançamentos da mais nordestina editora do Brasil foram feitos durante a Fenelivro, no Centro de Convenções, em Olinda. Lei aprovada pela Câmara Federal (Falta ser ainda votada pelo congresso) só permitirá repasse de encargos com o devida previsão de recursos. REDAÇÃO: 81 3034.1972 COMERCIAL: 9 8601.0345 / 9 9825.4424 FACEBOOK: Gazeta Nossa EDITORIA: 9 8659.3415 www.gazetanossa.com.br Fale com a gente Suape estuda implantação de parque eólico Editora Bagaço e os lançamentos na Fenelivro Proposta impede repasse de encargos aos municípios MERCADO CULTURA POLÍTICA A coluna de Augusto Saboia questiona: Onde está o Parque da Tamarineira? O poeta Xico Bizerra e sua crônica mensal: As canções que não há Coluna de Edmar Lyra: uma análise indispensável da política em Pernambuco e no Brasil. cervejas Paulo Rocha – Sol praticamente o ano inteiro, temperaturas elevadas o ano todo, turismo sempre em alta, uma infinidade de praias convidativas e um povo alegre. Está formada a mistura ideal que transformou o Nordeste num dos maiores consumidores de cerveja do Brasil, respondendo pelo consumo de 23% de toda a produção nacional, segundo a Associação Brasileira da In- dústria da Cerveja. Este cenário, aliado a incentivos fis- cais e um aquífero – o Beberibe – com água ideal para a produção do “precioso líquido” transformaram Pernambuco num dos maiores produtores nacionais de cerveja. Instaladas em Igarassu e Ita- pissuma, as gigantes do setor investem cada vez mais no estado, apesar da crise, transformando também o estado em centro distribuidor, ao lado da Bahia. Schincariol (hoje Brasil Kirim), Grupo Petrópolis e Ambev ampliam suas fábricas em busca de maior para atender o mercado consumidor, fato comprovado neste 4 de setembro, com o anúncio da ampliação das ope- rações da Ambev em Itapissuma, que já fabrica marcas líderes de mercado, como a Brahma, Antárctica e Skol. O presidente da AMBEV, Bernardo Pin- to Paiva, esteve pessoalmente no esta- do para anunciar oficialmente o fato, juntamente com o governador Paulo Câmara, detalhando um investimen- to de R$ 400 milhões na expansão da unidade de Itapissuma. Com este investimento, a fábrica vai ampliar para nada menos que 13 milhões de hectolitros (1 bilhão e 300 milhões de litros, haja sede!) anuais a capacidade da unidade, que produzirá long necks das marcas Budweiser, Stella Artois e Skol Beats Senses, gerando cerca de 200 empregos diretos, além de impor- tar a marca Corona. Nessa “guerra” de produção e am- pliação, a Brasil Kirim (Schincariol e Devassa) já havia anunciado recen- temente valores semelhantes para ampliação da sua fábrica em Igarassu, com a intenção de abastecer também os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará com as marcas Devassa, NoGrau e Glacial. Produzin- do 1,5 milhão de hectolitros por ano, a meta da empresa é chegar a 12 milhões de hectolitros, equiparando-se à rival AMBEV no estado. Em sua unidade do Recife, a Brasil Kirim já produz outros quatro milhões de hectolitros anuais. Em abril, o Grupo Petrópolis já havia inaugurado sua fábrica da marca Itaipava em Itapissuma, com investi- mentos de R$ 600 milhões e capaci- dade de produzir 600 milhões de litros de cerveja por ano, gerando mil em- pregos diretos e abastecendo Pernam- buco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e a Região Norte. Afora os gigantes industriais, a cerveja artesanal também tem seu espaço, a exemplo da DeBron e da Capunga, que abastece um nicho de mercado antes esquecido. As artesa- nais já têm inclusive uma associação, a ACERVA/PE – Assicação dos Cer- vejeiros Artesanais de Pernambuco, além de lojas especializadas em pro- dutos para quem quer – e sabe!– fazer cerveja em casa. Então, bora tomar uma?

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Encarte dos jornais Gazeta Nossa 199 e Grande Litoral setembro 2015Não pode ser vendido separadamente.Circula na Zona Sul do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande

Pernambuco, a terra das Polo cervejeiro se consolida no estado, ignorando a crise

LeiaMaisTrês empresas do setor já funcionam no Complexo. Dirigentes estiveram na Brazil Windpower 2015, tentando atrair investimentos.

Dezenas de lançamentos da mais nordestina editora do Brasil foram feitos durante a Fenelivro, no Centro de Convenções, em Olinda.

Lei aprovada pela Câmara Federal (Falta ser ainda votada pelo congresso) só permitirá repasse de encargos com o devida previsão de recursos.

REDAÇÃO: 81 3034.1972COmERCIAL: 9 8601.0345 / 9 9825.4424FACEBOOK: Gazeta NossaEDITORIA: 9 8659.3415www.gazetanossa.com.br

Fale com a gente

Suape estuda implantação de parque eólico

Editora Bagaço e os lançamentos na Fenelivro

Proposta impede repasse de encargosaos municípios

Mercado

cuLtura

poLítica

A coluna de Augusto Saboia questiona: Onde está o Parque da Tamarineira?

O poeta Xico Bizerra e sua crônica mensal: As canções que não há

Coluna de Edmar Lyra: uma análise indispensável da política em Pernambuco e no Brasil.

cervejasPaulo Rocha – Sol praticamente o ano inteiro, temperaturas elevadas o ano todo, turismo sempre em alta, uma infinidade de praias convidativas e um povo alegre. Está formada a mistura ideal que transformou o Nordeste num dos maiores consumidores de cerveja do Brasil, respondendo pelo consumo de 23% de toda a produção nacional, segundo a Associação Brasileira da In-dústria da Cerveja.

Este cenário, aliado a incentivos fis-cais e um aquífero – o Beberibe – com água ideal para a produção do “precioso líquido” transformaram Pernambuco num dos maiores produtores nacionais de cerveja. Instaladas em Igarassu e Ita-pissuma, as gigantes do setor investem cada vez mais no estado, apesar da crise, transformando também o estado em centro distribuidor, ao lado da Bahia.

Schincariol (hoje Brasil Kirim), Grupo Petrópolis e Ambev ampliam suas fábricas em busca de maior para atender o mercado consumidor, fato

comprovado neste 4 de setembro, com o anúncio da ampliação das ope-rações da Ambev em Itapissuma, que já fabrica marcas líderes de mercado, como a Brahma, Antárctica e Skol. O presidente da AMBEV, Bernardo Pin-to Paiva, esteve pessoalmente no esta-do para anunciar oficialmente o fato, juntamente com o governador Paulo Câmara, detalhando um investimen-to de R$ 400 milhões na expansão da unidade de Itapissuma. Com este investimento, a fábrica vai ampliar para nada menos que 13 milhões de hectolitros (1 bilhão e 300 milhões de litros, haja sede!) anuais a capacidade da unidade, que produzirá long necks das marcas Budweiser, Stella Artois e Skol Beats Senses, gerando cerca de 200 empregos diretos, além de impor-tar a marca Corona.

Nessa “guerra” de produção e am-pliação, a Brasil Kirim (Schincariol e Devassa) já havia anunciado recen-temente valores semelhantes para

ampliação da sua fábrica em Igarassu, com a intenção de abastecer também os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará com as marcas Devassa, NoGrau e Glacial. Produzin-do 1,5 milhão de hectolitros por ano, a meta da empresa é chegar a 12 milhões de hectolitros, equiparando-se à rival AMBEV no estado. Em sua unidade do Recife, a Brasil Kirim já produz outros quatro milhões de hectolitros anuais.

Em abril, o Grupo Petrópolis já havia inaugurado sua fábrica da marca Itaipava em Itapissuma, com investi-mentos de R$ 600 milhões e capaci-dade de produzir 600 milhões de litros

de cerveja por ano, gerando mil em-pregos diretos e abastecendo Pernam-buco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e a Região Norte.

Afora os gigantes industriais, a cerveja artesanal também tem seu espaço, a exemplo da DeBron e da Capunga, que abastece um nicho de mercado antes esquecido. As artesa-nais já têm inclusive uma associação, a ACERVA/PE – Assicação dos Cer-vejeiros Artesanais de Pernambuco, além de lojas especializadas em pro-dutos para quem quer – e sabe!– fazer cerveja em casa.

Então, bora tomar uma?

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LEIA MAIS | GAZETA NOSSA 199 | GRANDE LITORAL SETEmbRO 2015 2

O Grupo SEB, detentor da marca Arno, inaugurou dia 28 de setembro sua nova fábrica em Per-nambuco, no bairro de Jardim Jor-dão, em Jaboatão dos Guararapes. O empreendimento, com 12,5 mil m², teve investimento aproximado de R$ 25 milhões e substitui a uni-dade que funcionou por 12 anos na Imbiribeira, no Recife.

Inaugurada fábrica da Arno em Jaboatão dos Guararapes

Foto: Divulgação

O Grupo SEB detém também as marcas Clock, Krups, Lagosti-na, Rochedo e T-Fal. A unidade de Jaboatão fabricará liquidificadores, ventiladores e lavadoras de roupa para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

O gerente geral do Grupo SEB no Brasil, Carlos Siqueira, declarou que expectativa é ala-

vancar o faturamento no Brasil em 5% no próximo ano. Trou-xemos para cá as máquinas mais modernas disponíveis no mun-do”, explicou, ressaltando que o Nordeste representa 20% do seu mercado nacional. Em funcio-namento pleno, a fábrica vai em-pregar 211 profissionais em três turnos de trabalho.

Unidade vai empregar 211 profissionais quando em pleno funcionamento

Há mais de 4 anos uma empresa queria adquirir o terreno onde se encontra o Hospital Ulisses Pernambucano, popular Tamarineira, para fazer um shopping e construir outra unidade de saúde em local escolhido pela prefeitura.

A grita da sociedade civil organizada foi geral. Até eu, na época achava que não seria viável colocar um grande centro comercial numa área já densamente utilizada e com problemas de mobilidade quase impossíveis de serem solucionados.

Foi proposta a construção do Parque da Tamarineira e a relocação do hospital, o que seria uma ótima opção para a área, pois, junto com a praça da Jaqueira e o parque da Jaqueira seria um dos grandes complexos verdes de nossa cidade.

Foi feito pela prefeitura um concurso onde foi escolhido o projeto para o parque e até pago prêmio ao vencedor, mas parou por aí, nada mais foi feito e pelo que vejo este parque não será construído nem tão cedo. Temos vários parques em construção que estão com as obras

augu

stoS

aboi

a Ficamos sem parque, sem shopping e o hospital falido, com sua estrutura acabada e um grande problema social.

Tamarineira: nem hospital, nem parque nem shopping

O parque que nunca vai ser construído

Nunca vi em minha vida uma situação tão ruim na Polícia Civil de Pernambuco: delegacias destruídas, deficiência de carros, contingente, estrutura, falta até papel higiênico.

As delegacias estão parando de funcionar à noite, o Instituto de medicina Legal é uma vergonha, com sua estrutura destruída, sem nenhuma condição de funcionamento, levando perigo para quem trabalha e transtornos para quem espera seu ente querido ser liberado, depois de algum infortúnio.

Não bastasse toda essa situação, a Polícia militar também caminha na mesma direção, é uma situação que precisa ser revertida o mais urgentemente possível, a violência disparou, são roubos, assassinatos, em

paradas, outros incompletos, outros depredados e o que poderia ter sido uma ótima solução, virou um pesadelo.

melhor seria ter sido construído o shopping que hoje já estaria pronto, dando milhares de empregos, recuperado os prédios históricos, um novo hospital e, na mobilidade, ações mitigadoras seriam encontradas.

Resultado: ficamos sem parque, sem shopping e o hospital falido, com sua estrutura acabada e um grande problema social.

A Tok & Stok volta ao Shopping Recife, corrigindo um erro estratégico.Apesar de ocupar a metade do que ocupava, ficará em parte do local anterior. A loja do Shopping Riomar é grande e bonita, mas muito pouco amigável. Volta na nova loja um clima mais leve; parabéns pelo retorno.

A volta da Tok & Stok

Edito

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A morte da polícia civil pernambucana

todas regiões do estado.O governo está perdendo

o controle e teme-se pelo pior. Greves não estão descartadas, e não podemos deixar que se repitam os acontecimentos do ano passado, motivo de vergonha para nós, pernambucanos, por ocasião da greve da polícia militar, quando uma boa parte de nossa população partiu para violência, saques, bagunça, etc.

Que o governo cumpra seu papel e resolva essa temerosa situação.

Mercado

Sabrina Medeiros – De olho nas oportunidades de negócios para o setor eólico, o Complexo Industrial Portuário de Suape participou de 1 a 3 de setembro, do evento Brazil Windpower 2015, que aconteceu no Rio de Janeiro. Este é o 4º ano consecu-tivo que Suape participa como expositor na feira, considerada a maior da América Latina no se-tor de energia eólica.

Representantes de 804 em-presas, 102 expositores e mais de 2.200 participantes com o obje-tivo de gerar oportunidades de negócios para o setor eólico, fon-te de geração de energia elétrica que mais cresce no país. O tema vem sendo amplamente explora-do em todo o país, com previsão de gerar nos próximos anos mais de 19 mil empregos, mais de R$ 6 bilhões em investimentos, be-neficiando mais de 2,7 milhões de casas que serão abastecidas e 1,3 milhão de toneladas de CO? evitados em virtude da utilização desta fonte de energia. Só em 2015, serão 113 novos parques eólicos em andamento com uma

Dirigentes estiveram na Brazil Windpower 2015, tentando atrair investimentos

capacidade total de 2.7GW. O presidente de Suape,

Thiago Norões e o vice-presiden-te, Bernardo D’Almeida, estão presentes no evento, onde inicia-ram as articulações para realizar um estudo de viabilidade técnica e também uma parceria com empresas do setor para a futura instalação de um parque eólico em seu território. No primeiro dia de evento, várias empresas do setor interessadas em investir em Suape estiveram no estande de Suape para reunião com os diri-

gentes. Hoje, Pernambuco conta com potencial de 1.000GW de energia eólica, além de ser o pri-meiro estado brasileiro a atrair fabricantes de todos os equipa-mentos para transformar esse potencial em energia limpa.

No Complexo Industrial Por-tuário de Suape funciona o polo mais completo do país, formado pelas empresas Gestamp RM Eó-lica), fabricante de torres eólicas, LM Wind Power, produtora de pás para geradores eólicos e Iraeta, produtora de flanges eólicas.

Suape estuda implantação de parque eólico

Fábrica da RM Eólica no Cabo de Santo Agostinho. Foto: Divulgação

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Lançamentos da Bagaço na FenelivroA Feira Nordestina do Livro

encerrou neste dia 7 de setembro, depois de 11 dias mostrando o melhor da literatura no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Destacamos a presença da Editora Bagaço, que promoveu em seu estande lançamentos, oficinas e bate-papo com autores.

Genuinamente pernambuca-na e com foco na cultura nordes-tina, a Bagaço lançou vários livros, entre adultos e infantis, ficção, po-esia e história. Dentre eles, Coisas que se quebram, de Paulo Gustavo, Caminhos, de Antônio Lins e Do-rinha, com a coordenação de Jus-sara Rocha Kouryh, Poeminhas, de Ricardo Melo e Samuca, Vul-neráveis, de César Rocha, Laércio Portela e do fotógrafoTom Cabral, Um Cordel para Muitos Chapéus, de Mariane Bigio, A Floresta En-cantada – Parte II, de Manuel Vitor, Digo que não sei, de Jana-ína Paixão, Toque de Recolher, de Rostand Paraíso, Linha de Risco, de Frederico Spencer e Natanael Lima Jr, Mosaico, de Nildo Barbo-sa, Todo Amor Vale a Pena, coletâ-nea organizada por Paulo Caldas e A rasteira da Perna Cabeluda, de André Balaio.

Editora pernambucana se firma a cada ano como representante da legítima Cultura Nordestina

Canções não háO dia já envelhecido, a noite

ainda de fraldas e meus botões, com paciência, escutando o nada-a-dizer dos meus olhos. Na calçada, cadeiras vazias não enxergam o que calo e o que não quero dizer. meus sentidos, todos mudos, silenciam mais ainda diante da lua que já desponta. Aperto o interruptor da lua e deixo o céu quase escuro um pouco mais escuro para escutar uma canção de Humberto, das que já não se faz. Não a ouço, pois canções não há além do barulho que se faz nas rádios de hoje. Violentaram-na com esporas grosseiras, cinturões de grandes fivelas e artefatos de ferro. Não há mais Humbertos. Não há mais Dantas. Não há mais Gonzagas. Não há mais canção.

Xico

Bize

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w.fo

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xote

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.br

Na calçada, cadeiras vazias não enxergam o que calo

Perdeu-se a magia de não mais saber por onde alguém anda

cuLtura e entreteniMento

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Sobre o imperativo do compartilhamento des-necessário das coisas inúteis

Não há um consenso a respeito de quem foi o autor da célebre passagem “nenhum homem é uma ilha”. O fato é que menos importa, quem proferiu o pensamento, mas o peso de veracidade que ele traz. Desde que o ser humano se conhece como tal, surgiu, como sabemos, a comunicação e a necessi-dade propriamente humana de não ser só. Compartilhamos ideias, fatos, pensamentos, sentimentos... O interessante é desvendar não se precisamos ou não dividir, em suma, a nossa vida, mas o quanto da nossa vida estamos partilhando. Do que precisamos, de quanto precisamos?

Há apenas alguns poucos anos, quando algo precisava ser dividido, simplesmente fazíamos uma ligação. Um namoro que começou, uma fofoca de colégio ou uma briga com os pais eram relatados apenas para os verdadeiros amigos ou para quem gostaríamos, especificamente, que soubessem do que se passava conosco. Os sentimentos mais profundos, irrevelá-veis, estes escrevíamos nos diários (ou não) e, mais tarde, nos blogs destinados a serem diários virtuais. mas isso foi há uns anos. A chegada das redes sociais e o avanço em progressão geométrica do uso destas proporcionaram não só uma maior interatividade entre amigos e conhecidos, mas uma real ne-cessidade de dizer ao mundo a que cada minuto do seu dia foi dedicado.

Deixando de lado as questões comunicacionais e tecno-lógicas da coisa, é preciso pensar que há nesse mundo virtual um tom muito pessoal. Abrimos a porta da nossa casa, nos-so guarda-roupa, a cozinha e até o banheiro para que todos possam dar o seu Curtir e fazer comentários. As chegadas do Twitter e, mais adiante, do Facebook e do Instagram, fo-ram responsáveis por um verdadeiro boom de informações completamente “inúteis” com as quais nos deparamos todos os dias. Desde a foto da pizza até se tornar prefeito da sua própria casa no Foursquare, passando pelas, desculpem a sin-ceridade, insuportáveis menções a “é o que tem pra hoje”, o fato é que há coisas demais para importância de menos. Saudades de ter que selecionar fatos do meu dia para contar à amiguinha do colégio (apenas) no dia seguinte. me pergunto se, na ausência das redes sociais, iríamos fazer centenas de ligações contando sobre cada prato que comemos, cada nova ida ao hospital, cada falta de paciência e cada ida à academia. Suspeito que a resposta seja não.

Há que se perguntar, portanto, em que medida esse pra-zer no compartilhar não se tornou um vício ou a retomada de uma antiga obsessão pela “fama”. Deixe-me explicar. É que agora todo mundo é fotógrafo, gastrônomo, dj, jornalista... Há para todos muito espaço para serem vistos. mas por que que-remos tanto ser vistos? A que miséria estaríamos largados se esquecêssemos nossos smartphones em casa e experimen-tássemos não sermos assistidos? É que, antes de tudo, que-remos ser notados. E somos! A cada nova baboseira (e por baboseira eu me refiro a dispensável), nos atrelamos à ideia de que as mídias sociais podem finalmente ser um espaço de compartilhamento comum, em que eu exponho a minha vida para ter acesso à do outro. E o mais intrigante é que não basta a foto ser tirada, eu preciso ter certeza de que ela foi apreciada. Sem o estimo do outro pelo meu produto, ele quase perde seu valor.

A propósito, perdeu-se o segredo. Nesse verdadeiro re-ality show espontâneo, perdeu-se a magia de não mais saber por onde alguém anda, perdeu-se a curiosidade em descobrir onde fulaninho foi passar as férias e perdeu-se o frio na barri-ga só de pensar em encontrar beltrano no restaurante. Acho que precisamos ser um pouco mais ilhas.

Acima, os poetas Natanael Lima Jr, Isaac Luna, Frederico Spen-cer e Nildo Barbosa, no estande da Editora Bagaço, durante a Feira Nordestina do Livro – Fenelivro, no Centro de Convenções de Pernambuco. Ao lado e abaixo, reprodução das capas de al-guns lançamentos da Editora Bagaço.

Na minha ilha não pega celular

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O nome de Jarbas Vasconcelos vem crescendo para que ele possa ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados

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A Câmara aprovou ontem à noite, com 379 votos favoráveis, o texto-base da Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) 172/12, de autoria do líder do Democratas na Casa, deputado Mendonça Fi-lho (PE). A proposta impede que a União repasse encargos para es-tados e municípios sem a devida previsão dos respectivos recursos.

Segundo Mendonça, a PEC pretende acabar com o péssimo hábito de transferência de encar-gos para os entes federados. “Essa injustiça já acontece há muitos anos e o objetivo de nosso pro-jeto é criar um guarda-chuva que proteja os estados e os municí-pios”. O deputado pernambucano elogiou a negociação que levou à aprovação e disse que o texto de consenso preserva também as

Câmara aprova proposta que impede União de repassar encargos aos municípios

Se aprovada pelo Senado e sancionada, União sópoderá repassar encargos com a devida previsão dos recursos

contas públicas. “Até porque, não podemos levar a União à irres-ponsabilidade fiscal”, argumenta.

Diante desse quadro, o líder Mendonça Filho defendeu jun-to a prefeitos e governadores o texto da PEC. De acordo com o autor, em um Estado federal de grande extensão territorial como o nosso, a eficiência na prestação de serviços “está relacionada di-retamente com a possibilidade de descentralização das ações governamentais e isso justifica, e até impõe, a transferência de en-cargos de uma entidade política para outra”, afirma. Mendonça lembrou, porém, que é preciso que haja “recursos disponíveis para que os entes possam fazer frente a essas despesas”.

A proposta será votada em

segundo turno e depois segue para o Senado Federal. “É uma vitória do Pacto Federativo e os

estados e municípios saem mais fortalecidos dessa discussão”, fi-nalizou Mendonça.

Proposta da PEC foi do deputado pernambucano Mendonça Filho

O governador Paulo Câmara participou, dia 31 de agosto, no Quartel do Derby, da solenidade de conclusão da segunda etapa do curso de formação de 1.117 solda-dos da Polícia Militar de PE.

O chefe do Executivo estadual destacou que, desde 2007, o Pacto pela Vida tem colocado em prática uma política de integração e redu-ção de homicídios. “Essa mesma política exige de nós a consciência permanente e diária de que não va-mos resolver os desafios da segu-rança pública sem muita determi-nação e muito trabalho.”, pontuou Paulo. Desde a implantação do Pacto pela Vida, foram formados

9.253 novos soldados da PM, no período de 2008 a 2015.

Os futuros oficiais seguirão para uma nova etapa, que tem por objetivo capacitá-los para desem-penharem as atividades inerentes ao oficio; especialmente o policia-mento ostensivo nas ruas. Durante esse período, o grupo será distribu-ído em Batalhões de Área (BPMs) da Região Metropolitana do Recife.

Ressaltando que o grupo faz parte da última convocação dos aprovados do concurso da PM de 2009, o governador garantiu que o Estado “não medirá esforços” e continuará o investimento na am-pliação dos quadros da corporação.

“Os senhores são da última etapa de um concurso público onde fi-zemos um esforço muito grande, ainda no início do nosso Governo, para dar sequência à política e po-

dermos estar hoje com mais de mil policiais militares. Tão logo tenha-mos condições de aumentarmos o contingente de efetivo, faremos isso”, arrematou Câmara.

Polícia Militar de Pernambuco tem mais 1.117 soldados Haverá ainda mais uma fase de capacitação antes que os soldados possam trabalhar no policiamento das ruas

Foto: Roberto Pereira/SEI

Há cerca de dois meses que não se falava em outra coisa senão na possível candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife nas eleições do ano que vem. Os rumores aumentaram com o não-convite de Jarbas ao prefeito Geraldo Julio para a comemoração do seu aniversário na sua casa do Janga. mas nos últimos quinze dias a situação parece que mudou um pouco, gente do meio considera que a construção deste projeto não seria tão fácil como se pensava.

Um dos motivos é que se a gestão do prefeito Geraldo Julio possui alguns gargalos, uma eventual mudança para que Jarbas fosse o prefeito do Recife a situação não se modificaria muito. Haja vista que a prefeitura do Recife, assim como a maioria das prefeituras brasileiras, depende de repasses federais, o que vem se dificultando a cada mês porque o governo federal simplesmente não tem dinheiro. A dificuldade que Geraldo enfrenta hoje seria mantida por Jarbas caso se elegesse no ano que vem.

O outro motivo é que o nome de Jarbas Vasconcelos vem crescendo paulatinamente para que ele possa ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados. Políticos e a imprensa do país inteiro consideram que Jarbas na presidência da Câmara seria o melhor dos cenários para modificar o clima de degradação total que existe na política brasileira. Seja para substituir Eduardo Cunha já de imediato, caso ele seja fuzilado pela Operação Lava-Jato, ou seja para disputar a eleição para o próximo biênio que acontece no início de 2017, Jarbas é a bola da vez em Brasília.

mais um fator recente deu provas de que Jarbas não é candidato a prefeito do Recife. É que o seu herdeiro Jarbas Vasconcelos Filho, o Jarbinhas, recebeu o aval do pai para tentar construir uma nova candidatura a vereador do Recife nas próximas eleições. Ora, se Jarbas fosse candidato a prefeito não consideraria a hipótese de lançar o filho para vereador. Como permitiu o filho a se movimentar fica claro que o jogo de Jarbas não é na capital pernambucana e sim na capital federal.

Quem certamente não gostou foi o vereador marcos menezes que contava com o apoio irrestrito de Jarbas para buscar a reeleição, cogitando, inclusive, trocar o DEm pelo PmDB até o final do mês para entrar de corpo e alma no projeto majoritário do ex-governador de Pernambuco.

Candidatura de Jarbas esfriou

Francisco de Assis O PT de Jaboatão

dos Guararapes está se movimentando para tentar construir a candidatura do professor e militante histórico Francisco de Assis a prefeito nas eleições do ano que vem. Francisco já foi candidato a prefeito de Jaboatão em 1996 e tem uma trajetória de ter ocupado vários cargos públicos em gestões do PT.

João Fernandomuita gente está

questionando a eficácia das reuniões do deputado federal João Fernando Coutinho (PSB) com presidentes de legendas nanicas de Jaboatão. Avaliam que João não tem sequer a garantia de que será candidato a prefeito de Jaboatão pelo PSB, e que deveria concentrar suas ações em convencer o partido a ser o candidato antes de procurar as demais siglas para dialogar.

Visando eleger um bom número de prefeitos e ajeitar a vida de alguns suplentes de deputado, o Palácio do Campo das Princesas está estimulando as candidaturas de Lula Cabral (Cabo), Tony Gel (Caruaru), Lucas Ramos (Petrolina), Waldemar Borges (Gravatá), Rodrigo Novaes (Floresta), Angelo Ferreira (Sertânia) e Aluisio Lessa (Goiana). O núcleo duro do governador espera emplacar pelo menos quatro prefeitos para efetivar Antonio moraes e marcantonio Dourado e mandar para a Alepe maviael Cavalcanti e Roberta Arraes.

O apoio do Palácio

SaBerQuerinocentePor quê o Palácio do Campo das Princesas prefere Lucas Ramos em vez de Miguel Coelho para disputar a prefeitura de Petrolina?

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Estado propõe lei para maior geração de empregos no setor sucroalcooleiroDiante do cenário de insta-

bilidade econômica vivenciado pela indústria sucroalcooleira em Pernambuco, o Governo do Estado encaminhou Projeto de Lei à Assembléia Legislativa de Pernambuco que assegura bene-fícios fiscais para o setor. A me-dida, que garante as condições para a reabertura de usinas, visa impulsionar a geração de em-prego e renda em 20 municípios produtores das zonas da Mata Sul e Norte. Com a provação do PL, a expectativa é que 10 mil novos postos de trabalho diretos e 20 mil indiretos sejam criados. O documento foi assinado dia 4 de setembro pelo governador Paulo Câmara.

Diante de representantes li-gados ao setor, o chefe do Exe-cutivo pernambucano destacou a importância da iniciativa para geração de emprego e renda. “O Brasil, nos primeiros sete meses desse ano, perdeu 500 mil em-pregos formais. Desses 500 mil empregos, 200 mil são da região Nordeste e 70 mil em Pernam-buco, porque tivemos e estamos tendo dificuldade com empreen-dimentos do Governo Federal; principalmente a Refinaria, que já era para estar pronta, parou no meio, demitiu gente demais, e, agora, em 2015, talvez retorne a funcionar”, argumentou Câ-mara.

Na prática, o PL assinado

pelo governador propõe a redu-ção em 50% na carga tributária das operações com Álcool Etíli-co Hidratado Combustível para as usinas que estejam em recu-peração judicial, desativadas há mais de um ano, e arrendadas a cooperativas de produtores de cana-de-açúcar. Com a medida, pelo menos duas usinas serão imediatamente beneficiadas: a Pumaty, localizada no município de Joaquim Nabuco, e a Cruagi, situada em Timbaúba, que vol-tam “a moer” este mês. A usina Pedrosa, em Cortês, também está em negociação para voltar às ati-vidades.

Segundo maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, com

uma produção média estimada em 14 milhões de toneladas/ano, Pernambuco contabiliza, hoje, 15 usinas em operação, das 42 insta-ladas no Estado. A Pumaty, por exemplo, moeu na última safra (2014/2015) 513 mil toneladas e faturou R$ 50 milhões, por meio da Cooperativa do Agronegócio da Cana-de-Açúcar (AGRO-CAN), recompondo mais de qua-tro mil empregos no campo e na indústria, gerando para os cofres do Estado, aproximadamente, R$ 7 milhões em tributos, além do efeito multiplicador para a eco-nomia da microrregião como um todo. Já a Cruangi tem previsão de faturar R$ 50 milhões.

Somando as receitas das

duas usinas, que representa uma injeção de R$ 100 milhões na economia da região, gerando um aumento na arrecadação do ICMS direto e indireto, o Gover-no estima manter a arrecadação no mesmo patamar, em relação ao ano passado, mesmo com a concessão da redução tributária.

Secretário de Agricultura, Nilton Mota salientou que Per-nambuco “dá exemplo” ao dar condições para reabertura de unidades industriais. “Enquanto o Centro Sul registrou o fecha-mento de 80 usinas, o Governo dá condições aos pequenos for-necedores de manter o benefi-ciamento da produção em seu estado, evitando a diminuição da

rentabilidade e a comercialização para vizinhos como Alagoas e Pa-raíba”, argumentou.

Presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açú-car de Pernambuco, Gerson Carneiro Leão, parabenizou a iniciativa. “Isso é um marco no seu governo. Enquanto outros estados fortes na indústria su-croalcooleira estão fechando, vossa excelência reabre 13 mil empregos na região Mata Sul e Norte. Acredito que esse é o sistema para Pernambuco. As usinas que forem fechando nós estamos aqui para abrir com seu apoio. Quero lhe agradecer. Essa ajuda é muito bem-vinda e vai ajudar os fornecedores”, disse.

econoMia

PL assinado pelo governador propõe a redução em 50% na carga tributária das operações com Álcool Etílico Combustível para as usinas que estejam em recuperação judicial

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