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EAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2016

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1

EAPS - EMPRESA DEANÁLISE, PREVENÇÃOE SEGURANÇA, S.A.

RELATÓRIOE CONTAS2016

2Relatório e Contas EAPS 2016 Índice

Órgãos Sociais

Relatório do Conselho de Administração

Demonstrações Financeiras

Anexo às Demonstrações Financeiras

Relatório de Governo Societário

Certificação Legal de Contas e Relatório e Parecer do Fiscal Único

ÍNDICE

03

04-17

18-21

22-50

51-60

61-65

3Relatório e Contas EAPS 2016 Órgãos Sociais

ÓRGÃOS SOCIAISEAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A.

Mesa da Assembleia GeralPresidente Maria Isabel Toucedo LageSecretário Carla Cristina Curto Coelho

Conselho de AdministraçãoPresidente “Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.”, que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, José Manuel Alvarez QuinteroVogais Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Ramiro José de Sousa Martins

Fiscal ÚnicoFiscal Único Efetivo Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A., representada por Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto, ROCFiscal Único Suplente João Carlos Miguel Alves, ROC

4

01RELATÓRIODO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

5Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

De acordo com as normas legais e estatutárias, vem a Administração apresentar o Relatório de Gestão referente

ao Exercício de 2016.

1. Considerações Gerais

Em 2016, a EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. (doravante EAPS ou Empresa) comemorou

o seu vigésimo ano de atividade.

Na qualidade de empresa pertencente ao Grupo Fidelidade, contribuiu de forma substantiva para o reforço da

competitividade dos produtos oferecidos por aquela entidade, bem como para a fidelização da sua carteira

de clientes, através de três grandes projetos, nomeadamente:

1. O desenvolvimento das Análises de Risco Simplificadas, destinadas a serem realizadas pelas equipas

comerciais da seguradora, sem prejuízo das Análises de Risco tradicionais que continuam a ser asseguradas

por Técnicos de Análise de Risco.

2. O desenvolvimento das Análises de Risco Remotas, que permitem que sejam realizadas Análises de Risco

em qualquer parte do mundo, suportadas por técnicos sedeados em Portugal e que apoiam as seguradoras

da Fidelidade presentes em outros mercados que não o português;

3. O desenvolvimento de um ecossistema destinado a potenciar a relação com os clientes que subscrevem

seguros de acidentes de trabalho e saúde e que poderão agora integrar os serviços de Medicina no Trabalho

e a Segurança e Saúde no Trabalho na vertente da prevenção.

A EAPS manteve, em 2016, o enfoque da atividade em quatro áreas de negócio principais - Análises de Risco

Patrimoniais, de Acidentes de Trabalho, Ambientais e Cibernéticas, serviços de Segurança e Saúde no Trabalho,

serviços de Medicina no Trabalho e, ainda, Medidas de Autoproteção de edifícios.

Na atividade não relacionada com a seguradora, e apesar da presente situação económica, a empresa conseguiu

dilatar, face a 2015, a posição deste segmento.

Complementarmente, a EAPS passou a coordenar os serviços de Prevenção e Segurança de todas as

empresas do Grupo.

Em 2016 implementou-se uma restruturação funcional significativa, com a redefinição das áreas orgânicas

existentes e a criação de novas unidades funcionais. Sequentemente, foi ainda efetuada a reafetação dos

colaboradores da empresa, em função das novas missões atribuídas.

6Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

Por fim, a empresa manteve todas as acreditações e certificações, atribuídas pelos organismos competentes.

2. Estrutura e Organização da Empresa

Em 2016, na sequência das alterações estruturais, a configuração do Organograma da Empresa foi a seguinte:

Organograma

Administração

Formaçãoe Qualidade Desenvolvimento

SGQ(9001 e 17025)

EcossistemaCorporate

Direção de Análisede Risco

Direção de Prevenção e Segurança

Direção de Medicinado Trabalho

Direção Comercial Clientes Externos

Direção ComercialClientes Internos EAPS Lab

Setor Administrativo e Financeiro

AR Lisboa Serviços InternosSST

Gestão de Clientes

AR Porto Serviços ExternosSST

Gestão de Rede

AR Internacionais Prevenção eSegurança

Direção Clínica

AR Simplificadas Cond. Amb. Trabalho Unid. Móvel Saúde

Coord. Seg. Obra

Medidas Autoproteção

Sistemas

7Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

3. Recursos Humanos

3.1. Efetivos

Em 31 de dezembro de 2016, o efetivo da EAPS era constituído por 33 colaboradores.

Relativamente ao ano anterior, o número de colaboradores sofreu uma alteração de 28 para 33 elementos.

De referir as seguintes situações:

• Cessão de posição contratual à Fidelidade de um técnico da Direção de Prevenção e Segurança;

• Contratação de três técnicos para a Direção de Prevenção e Segurança (para as unidades funcionais de

Coordenação de Segurança em Obra, Medidas de Autoproteção e Serviços Externos de SST);

• Contratação a termo certo de um colaborador para a Direção de Medicina do Trabalho, após conclusão do

estágio profissional;

• Cedência pela Fidelidade de um colaborador para a Direção de Medicina no Trabalho;

• Contratação de um Médico e de um Gestor de Clientes para a Direção de Medicina no Trabalho.

A evolução verificada nos gastos totais com pessoal face ao ano anterior, reflete, deste modo, o impacto da

movimentação verificada no quadro de pessoal. Assim, considerando os custos totais com pessoal, foi obtida

uma redução de cerca de 16%, face ao ano anterior.

Contratados 5 0 1 3

Efetivos 36 40 26 30

Cedidos 14 13 0 1

Próprios 22 27 26 29

Estagiários 0 2 1 0

Nº de Colaboradores a 31/12 41 42 28 33

Entradas 2 4 1 6

Saídas -3 -3 -15 -1

2013 2014 2015 2016

PessoalEvolução nos últimos 4 anos

8

3.2. Formação

Em 2016, a EAPS continuou a investir na formação dos seus colaboradores, visando a atualização e

desenvolvimento de competências, por forma a dotar os Órgãos de Estrutura da empresa dos meios humanos

e técnicos necessários, nomeadamente através da realocação de recursos existentes.

Foi igualmente importante garantir o cumprimento dos requisitos mínimos, de qualificações académicas e de

formação profissional, exigidos pelo Sistema de Qualidade.

Nesse sentido, realizaram-se 17 ações de formação, frequentadas por 21 colaboradores, num total de 1090

horas.

3.3. Perfis Etários e Habilitacionais (em termos académicos)

Nos gráficos em anexo é apresentada a caracterização dos recursos humanos da EAPS, por perfis etários e

habilitacionais.

Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

2013

Estagiários

Gastos com PessoalEvolução nos últimos 4 anos

50

45

40

35

30

25

20

15

10

5

02014 2015 2016

2,22,01,81,61,41,21,00,80,60,40,20,0

Contratados a termo

Próprios

Cedidos

Colaboradores (Milhões de Euros)

Gastos c/ Pessoal totais

2

13

27

5

22 26

11 3

114

29

9Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

26-30

5

31-35 36-40 41-45

Feminino

Masculino

46-50 >50

7

14

4

12

Recursos Humanos - Por Faixa Etária

Recursos Humanos - Por Habilitações Académicas

Ens. Básico

Feminino

Masculino

Ens. Secundário

Ens. Superior

1

6

26

10Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

4. Áreas de Negócio Desenvolvidas

4.1. Análise de Riscos

Serviços: Análises de Risco Patrimoniais, de Acidentes de Trabalho, Ambientais e Cibernéticas nas empresas

clientes ou potenciais da Seguradora; Intervenções no âmbito do acompanhamento da carteira conducentes

à redução da sinistralidade; Pareceres técnicos solicitados pelas diferentes áreas de subscrição e de sinistros

da Seguradora; Ações de formação, nas áreas dos serviços prestados aos segurados, visando a diminuição

da frequência e da gravidade dos acidentes.

Outros serviços: Intervenções no âmbito da Certificação Energética de Edifícios, Avaliações de Ruído Ambiente

e Caracterização de Efluentes Gasosos.

4.2. Medidas de Autoproteção

Serviços: Elaboração e implementação de medidas de autoproteção exigíveis, comercialização, instalação e

manutenção de Equipamentos e Sistemas de Segurança, no âmbito da Segurança Contra Incêndio em Edifícios,

“Safecheck” - Auditorias de Segurança, no âmbito da segurança contra incêndio e intrusão, “Safeplace” -

Gestão de medidas de autoproteção, Compliance com a Diretiva ATEX (Atmosferas Potencialmente Explosivas).

Projetos de Segurança e Consultoria.

1090

Horas de FormaçãoEvolução nos últimos 4 anos

2016

2015

2014

2013

1811

298

1530

11Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

4.3. Segurança no Trabalho

Serviços: Prestação de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho; Condições do Ambiente de Trabalho

(avaliações de parâmetros químicos, físicos e biológicos); “Safelife” - Desenvolvimento de competências em

Segurança nas Organizações; Coordenação de Segurança em Obra.

4.4. Medicina no Trabalho

Serviços: Prestação de serviços de Medicina no Trabalho a empresas clientes, com realização de consultas

médicas, exames auxiliares de diagnóstico, vacinação e preservação das condições de saúde no trabalho.

5. Qualidade

Em 2016 teve lugar a 1ª Auditoria Anual de Acompanhamento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ),

no âmbito da ISO 9001, realizada pela SGS (entidade certificadora no ciclo de 2015 a 2017), e a 3ª Auditoria

Anual de Acompanhamento do IPAC, no âmbito da ISO 17025. Destas auditorias resultaram a manutenção da

certificação do SGQ e da acreditação do EAPS Lab.

Para além das auditorias externas, foram ainda realizadas, pela equipa de Auditores Internos, as auditorias

anuais que cobrem todos os processos do SGQ, de acordo com o previsto no respetivo Plano Anual, tendo-se

verificado, mais uma vez, que as constatações decorrentes contribuíram significativamente para a melhoria

da funcionalidade e conformidade do Sistema.

6. Atividade nos Principais Segmentos de Negócio

6.1. Atividade Seguradora

As Análises de Riscos mantêm-se como área de atuação fundamental da EAPS como suporte à atividade

da Fidelidade, na medida em que confere vantagens competitivas à Seguradora e aos seus parceiros de

negócio, as quais se traduzem na melhor seleção dos novos clientes, na fidelização dos clientes existentes e

na melhoria da sinistralidade do conjunto.

A Direção de Análise de Risco (DAR) realizou em 2016 um total de 639 intervenções, divididas em análises

de risco patrimoniais (318), em análise e prevenção dos acidentes de trabalho (264) e em análises de risco

ambiental (57).

12

Realizaram-se ainda ações de formação técnica, num total de 84,5 horas de formação e envolvendo 338

formandos.

Em 2016, desenvolveu-se o produto Cyber Risk e iniciaram-se, via remota, as Análises de Risco Internacionais

(Angola). O projeto das Análises de Risco Simplificadas - aquisição da aplicação (PACE), formação e

adaptabilidade ao modelo Fidelidade foi concluído no final de 2016. Para início de 2017 está previsto o rollout

de toda esta operação.

6.2. Outras Atividades no Grupo Fidelidade

A EAPS deu continuidade à execução regular dos trabalhos de auditoria técnica de segurança e higiene,

complementando o trabalho da DAR da Fidelidade, realizando intervenções no universo de agências de

clientes, centros de mediadores e edifícios centrais da Fidelidade.

Foi igualmente dada continuidade à prestação dos serviços de Segurança e Higiene do Trabalho às empresas

do grupo, nomeadamente às empresas Via Direta, Multicare, Fidelidade Assistência, GEP e Cetra.

No âmbito da Coordenação de Segurança em Obra foi prestado apoio à Fidelidade Property Europe em cerca

de 13 obras.

Na linha de negócio de Medicina no Trabalho, deu-se continuidade à operação na Fidelidade Seguros (lançada

no ano anterior) e ampliaram-se os serviços às restantes empresas do Grupo, estendendo-se ainda a prestação

à Luz Saúde.

6.3. Clientes Externos ao Grupo Fidelidade

À semelhança de anos anteriores, e apesar de subsistir uma conjuntura económica desfavorável, foi conseguida

uma diversificação na base de clientes no segmento de clientes externos ao grupo, em resultado das ações

de âmbito comercial que a EAPS tem vindo a promover.

Nas atividades efetuadas em 2016, para clientes externos ao Grupo Fidelidade, salientam-se os serviços de

Medicina no Trabalho, e também as Medidas de Auto Proteção, as Auditorias de Serviços Externos, no âmbito

dos SST, as Condições do Ambiente de Trabalho e a Coordenação de Segurança em Obra.

Em 2016, foi mantida a maior prevalência de empresas clientes pertencentes ao setor de serviços, relativamente

ao setor industrial.

Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

13Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

Foi também dada continuidade aos trabalhos de assessoria nos Hospitais da Lusíadas Saúde, no âmbito

da Segurança no Trabalho e da avaliação dos parâmetros ambientais e da qualidade do ar interior, sendo

as intervenções técnicas realizadas em estabelecimentos localizados nas áreas metropolitanas de Porto e

Lisboa e no Algarve.

Prosseguiu a prestação do serviço de Coordenação de Segurança em Obra à CGD, abrangendo cerca de 12

empreitadas.

7. Evolução da Empresa

7.1. Resultados Obtidos

A faturação da Empresa teve, nos últimos 4 anos, a evolução evidenciada no gráfico em anexo.

Na atividade não diretamente relacionada com o suporte dado à Seguradora, e apesar da situação de crise

económica existente, a Safemode conseguiu dilatar, face a 2015, a posição deste segmento, tendo passado

a representar 58% da faturação total.

A faturação conjunta dos segmentos Grupo e Clientes Externos refletiu a consolidação da procura por parte das

empresas clientes, ainda que se mantendo a pressão verificada relativamente aos preços médios praticados.

Por seu turno, foi alcançada uma maior faturação no segmento das outras atividades para o Grupo Fidelidade,

refletindo o estabelecimento de relações comerciais com novos clientes intra-grupo e uma oferta mais

diversificada de serviços, em particular os de Medicina no Trabalho.

No segmento de Clientes Externos, a posição relativa representou 17,1% da faturação total da empresa.

Em paralelo, a empresa conseguiu assegurar a continuidade das principais relações comerciais já firmadas.

Ativ. Seguradora 1 383 391 1 374 550 937 050 748 070

Out. Ativ. Grupo Fidelidade 370 447 350 312 394 698 718 089

Clientes Externos 322 407 587 450 396 653 301 090

Total 2 076 244 2 312 312 1 728 401 1 767 249

2013 2014 2015 2016

(Valores em Euros)

Prestação de ServiçosEvolução nos últimos 4 anos

14Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

2013 2014 2015 2016

Clientes Externos

Out. Ativ. Grupo CGD

Ativ. Seguradora

(Milhões de Euros)

Faturação a Clientes ExternosPor segmento-alvo

Empresas Industriais (17%)

Empresas de Serviços (79%)

Administração Pública Central (4%)

66,6%

17,8%

15,5%

2,08

15,1%

59,4%

25,4%

2,31

22,8%

54,2%

23,0%

1,73

40,6%

42,3%

17,1%

1,77

15Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

7.2. Perspetivas futuras

Quanto às principais linhas de orientação estratégica para o próximo ano, a EAPS pretende apostar no

crescimento e desenvolvimento das áreas de negócio da empresa que potenciem a cadeia de valor do Seguro.

Será dada continuidade ao desenvolvimento das análises de risco simplificadas, estendendo as mesmas a

outros ramos como os Acidentes de Trabalho.

Complementarmente, a EAPS investirá na criação de um sistema de Scoring que potencie a atividade de

subscrição da Fidelidade.

A empresa manter-se-á igualmente empenhada na criação do Ecossistema Corporate, um modelo de

integração do seguro de AT da Fidelidade e os serviços de MT e SST da EAPS e ainda o seguro de saúde da

Multicare, com o objetivo de introduzir na cadeia de valor de AT a componente de prevenção, adequando os

serviços prestados às características e riscos, da empresa e dos trabalhadores.

No âmbito do SGQ, no próximo ano serão igualmente asseguradas as atividades necessárias à renovação das

Certificações e Acreditações atualmente existentes. Como objetivos, encontram-se definidos a integração da

Medicina do Trabalho no Sistema de Gestão da Qualidade e a adaptação à nova tipologia de Análise de Risco,

prosseguindo ainda a simplificação dos processos existentes.

O investimento na formação profissional do Quadro Técnico continuará a ser aposta clara da empresa. No

contexto do grupo Fosun, com implantação global, e o crescimento do negócio internacional da Fidelidade,

será fundamental capacitar os analistas de risco da empresa de competências complementares que

permitam atuação e reconhecimento internacional.

A direções comerciais continuarão a prospetar diretamente potenciais clientes, dentro e fora do portfólio de

clientes da Seguradora.

No contexto de lenta recuperação da economia portuguesa, e mercê das ações enunciadas, a EAPS espera

dar continuidade em 2017 ao crescimento sustentado da faturação da empresa, contribuindo para reforçar o

desempenho positivo registado nos exercícios anteriores.

16Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

8. Proposta de Aplicação de Resultados

A atividade desenvolvida pela EAPS, durante o exercício de 2016, permitiu apurar um Resultado Líquido

positivo, no montante de € 72.736,34.

A Administração propõe, nos termos das disposições legais aplicáveis, que os resultados tenham a seguinte

aplicação:

Para reservas livres € 3.636,82

Remanescente à disposição da Assembleia-geral € 69.099,52

17Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório do Conselho de Administração

9. Considerações Finais

A Administração expressa o seu reconhecimento ao Acionista pelo apoio e confiança recebidos ao longo

do exercício, e manifesta o agradecimento a todos os colaboradores pelo empenho na prossecução dos

objetivos da empresa, permitindo à EAPS alcançar um maior desenvolvimento nas suas áreas de atividade.

De igual modo, endereça um agradecimento particular a todos os clientes que distinguiram a EAPS com a

sua preferência, tornando-se dessa forma num estímulo permanente de melhoria na qualidade do serviço

prestado.

Por último, a Administração congratula-se com todos os fornecedores que souberam encarar a relação comercial

com a EAPS dentro de um espírito de parceria, levando a que ambas as partes pudessem sair solidariamente

beneficiadas.

Lisboa, 28 de fevereiro de 2017

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Manuel Alvarez Quintero

Presidente

Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira

Vogal

Ramiro José de Sousa Martins

Vogal

18

02DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

19Relatório e Contas EAPS 2016 Demonstrações Financeiras

ATIVO NÃO CORRENTE:

Ativos fixos tangíveis 5 107 006 35 227

Ativos intangíveis 5 26 343 25 709

Participações financeiras 6 89 590 89 674

Outros investimentos financeiros 625 415

Total do ativo não corrente 223 564 151 025

ATIVO CORRENTE:

Clientes 7 366 556 408 041

Estado e outros entes públicos 14 5 036 -

Outros créditos a receber 7 e 8 130 207 56 758

Diferimentos 10 8 776 5 066

Caixa e depósitos bancários 4 117 826 116 305

Total do ativo corrente 628 401 586 170

Total do ativo 851 965 737 195

Ativo Notas 31-12-2016 31-12-2015

(Valores em Euros)

Balanços em 31 de dezembro de 2016 e 2015

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital subscrito 11 50 000 50 000

Reserva legal 11 13 885 13 885

Outras reservas 11 117 283 103 659

181 168 167 544

Resultado líquido do exercício 11 72 736 27 248

Total do capital próprio 253 904 194 792

PASSIVO:

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Financiamentos obtidos 5 44 470 13 770

Total do passivo não corrente 44 470 13 770

PASSIVO CORRENTE:

Fornecedores 13 111 701 67 214

Adiantamentos de clientes 7 779 -

Estado e outros entes públicos 14 90 061 107 861

Financiamentos obtidos 5 25 141 8 428

Outras dividas a pagar 9 e 12 321 498 343 559

Diferimentos 15 4 411 1 571

Total do passivo corrente 553 591 528 633

Total do passivo 598 061 542 403

Total do capital próprio e do passivo 851 965 737 195

Capital Próprio e Passivo Notas 31-12-2016 31-12-2015

(Valores em Euros)

20Relatório e Contas EAPS 2016 Demonstrações Financeiras

Serviços prestados 16 1 767 249 1 728 401

Subsídios à exploração 13 731 4 807

Fornecimentos e serviços externos 17 (732 018) (591 820)

Gastos com o pessoal 18 (862 425) (1 031 651)

Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões) 7 (18 100) (15 316)

Outros rendimentos 19 10 753 29 109

Outros gastos 20 (16 370) (25 730)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 162 820 97 800

Gastos com depreciação e amortização 5 (40 709) (30 205)

Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) 6 (84) -

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 122 027 67 595

Juros e gastos similares suportados 21 (1 785) (840)

Resultado antes de impostos 120 242 66 755

Imposto sobre o rendimento do exercício 22 (47 506) (39 507)

Resultado líquido do exercício 72 736 27 248

Resultado por ação básico 7,27 2,72

Rendimentos e Gastos Notas 2015 2014

(Valores em Euros)

Demonstrações dos Resultados por Naturezas dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Demonstrações das Alterações no Capital Próprio nos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores em Euros)

Posição em 31 de dezembro de 2014 50 000 13 885 84 283 38 752 186 920

Alteração no exercício:

- Aplicação do resultado de 2014 11 - - 19 376 (19 376) -

- Distribuição de dividendos 11 - - - (19 376) (19 376)

- Resultado líquido do exercício - - - 27 248 27 248

Posição em 31 de dezembro de 2015 50 000 13 885 103 659 27 248 194 792

Alteração no exercício:

- Aplicação do resultado de 2015 11 - - 13 624 (13 624) -

- Distribuição de dividendos 11 - - - (13 624) (13 624)

- Resultado líquido do exercício - - - 72 736 72 736

Posição em 31 de dezembro de 2016 50 000 13 885 117 283 72 736 253 904

Resultado Total do Capital Reserva Outras líquido do capital Notas subscrito legal reservas exercício próprio

21Relatório e Contas EAPS 2016 Demonstrações Financeiras

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 1 715 482 1 915 135

Pagamentos a fornecedores (656 452) (713 368)

Pagamentos ao pessoal (824 625) (1 025 913)

Caixa gerada pelas operações 234 405 175 854

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (36 148) (45 330)

Outros recebimentos / pagamentos 7 341 (72 209)

Fluxos das atividades operacionais [1] 205 598 58 315

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 5 (102 256) (11 442)

Ativos intangíveis 5 (9 709) (12 076)

Participações financeiras 6 - (84)

Outros ativos (210) (112 175) (247) (23 849)

Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao investimento 13 731 13 731 1 160 1 160

Fluxos das atividades de investimento [2] (98 444) (22 689)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (90 224) (8 122)

Juros e gastos similares 21 (1 785) (840)

Dividendos 11 (13 624) (105 633) (19 376) (28 338)

Fluxos das atividades de financiamento [3] (105 633) (28 338)

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 1 521 7 288

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4 116 305 109 017

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 117 826 116 305

(Valores em Euros)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Notas 2016 2015

22

03ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

23Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

1. Nota Introdutória

A EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. (“Sociedade”) é uma Sociedade anónima com

sede em Lisboa, constituída em 1996, tendo por objeto o exercício das atividades de segurança e de saúde

no trabalho, incluindo a prestação de cuidados de saúde especializados no âmbito da medicina do trabalho,

bem como a prestação de serviços de análise e prevenção de riscos, de consultoria técnica e formação

sobre condições de higiene e segurança e de saúde no trabalho, de apoio laboratorial, de planeamento

e acompanhamento de intervenções de recuperação ambiental, de gestão de instalações industriais para

tratamento, recuperação ou reciclagem e ainda a comercialização de bens e equipamentos relacionados

com o objeto social.

A Sociedade poderá ainda adquirir e alienar participações em sociedades com objeto social diferente, de

responsabilidade limitada, em sociedades reguladas por leis especiais e em agrupamentos complementares

de empresas.

Em 2014, no quadro do processo de privatização das empresas de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos

foi concretizada a alienação de uma participação maioritária na Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. a

favor da Longrun Portugal, SGPS, S.A., entidade que pertence ao grupo Fosun International Limited.

Conforme indicado na Nota 11, o capital social da Sociedade é detido integralmente pela Fidelidade - Companhia

de Seguros, S.A. (Fidelidade), sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas nesta empresa. Neste

sentido, as suas operações e transações são influenciadas pelas decisões do Grupo onde se insere. Os principais

saldos e transações com empresas do Grupo encontram-se detalhados na Nota 23.

As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de dezembro de 2016 foram aprovadas pelo Conselho de

Administração em 28 de fevereiro de 2017, não tendo sido ainda objeto de aprovação pela Assembleia Geral

de Acionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que as mesmas venham a ser aprovadas sem

alterações significativas.

24Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal,

em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de julho e com a Portaria 220/2015 de 24 de julho, e

de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas

aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

3. Principais Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram

as seguintes:

3.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato

Financeiro.

3.2. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra e

quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e

condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações e perdas de imparidade

acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado,

de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para

cada grupo de bens.

25Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:

As vidas úteis e o método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração

a estas estimativas é reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.

3.3. Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente

todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são

classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma

do contrato.

Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades,

são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, a locação é registada como um ativo

tangível pelo menor de entre o justo valor do ativo e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação e

a correspondente responsabilidade é refletida no passivo, enquanto os juros incluídos no valor das rendas e a

amortização do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas são reconhecidas como gastos do exercício na

rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, de forma linear durante o

período do contrato de locação.

3.4. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis correspondem, essencialmente, a custos com a aquisição de software utilizado no

desenvolvimento das atividades da Sociedade.

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações e perdas por imparidade

acumuladas. As amortizações de ativos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil

estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos.

Equipamento administrativo 4 – 8

Equipamento básico 4 – 8

Outros ativos tangíveis 4 – 8

Anos de vida útil

26Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar

benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no exercício em que são incorridas.

3.5. Participações financeiras

As participações financeiras dizem respeito a partes de capital da sociedade Universal Seguros, S.A. e

Fidelidade – Consultoria e Gestão de Risco, Lda., as quais são maioritariamente detidas pela Fidelidade.

As participações financeiras quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são

negociados em mercado ativo e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, são mensuradas

ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas.

Os rendimentos resultantes de participações financeiras registadas ao custo (dividendos ou lucros distribuídos)

são registados na demonstração dos resultados no exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

3.6. Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das

correspondentes disposições contratuais, sendo aplicado o previsto na NCRF 27 – “Instrumentos financeiros”.

Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo

ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. Em

31 de dezembro de 2016 e 2015, a Sociedade não detinha ativos ou passivos ao justo valor.

(i) Ativos e passivos financeiros ao custo ou custo amortizado

São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as

seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida;

• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método da taxa de juro efetiva.

Nesta categoria, incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros:

27Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

a) Clientes e outras contas a receber

Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo ou ao custo amortizado deduzido

de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal.

b) Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa,

depósitos à ordem, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três

meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Estes ativos são mensurados ao custo ou ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos

financeiros não difere do seu valor nominal.

c) Fornecedores e outras contas a pagar

Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo ou ao custo amortizado.

Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal.

(ii) Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade

em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência

objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial,

os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde

à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa

futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas

/ reversões)” no exercício em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição puder ser objetivamente

relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida

por resultados. A reversão é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)

caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada na

demonstração dos resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)”.

28Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

(iii) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

A Sociedade desreconhece os ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de

caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e

todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

A Sociedade desreconhece os passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada,

cancelada ou expirada.

3.7. Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços

decorrentes da atividade normal da Sociedade. O rédito é reconhecido líquido de abatimentos e descontos. O

rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui

impostos liquidados relacionados com a venda.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da

transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

• É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Sociedade;

• Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; e

• A fase de acabamento da transação/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.

3.8. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma

dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são

registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio,

caso em que são também registados no capital próprio.

O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da Sociedade. O lucro tributável difere do

resultado contabilístico, uma vez que exclui gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis

em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

29Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para

efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos

por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à

data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação

fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.

Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e

os ativos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais

existem expetativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos

diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das

diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos

diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expetativas quanto à sua utilização futura.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a Sociedade não tem registado qualquer ativo ou passivo relativo a

impostos diferidos.

3.9. Especialização de exercícios

A Sociedade regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento

ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e

gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.

3.10. Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e

utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as

quantias relatadas de rendimentos e gastos do exercício.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base

no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras no que se refere aos

eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo,

poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das

demonstrações financeiras, não tenham sido consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas

que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por

este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão

diferir das correspondentes estimativas.

30Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

3.11. Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições

que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão

origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço

que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events”

ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas

demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4. Fluxos de Caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, “Caixa e seus equivalentes” corresponde aos depósitos

bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses).

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição:

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis

Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) 117 826 116 305

2016 2015

(Valores em Euros)

31Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

5. Ativos Fixos Tangíveis e Ativos Intangíveis

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o movimento ocorrido nas rubricas de ativos

fixos tangíveis e de ativos intangíveis foi o seguinte:

(Valores em Euros)

Ativos fixos tangíveis

Equipamento administrativo 197 875 (196 321) 1 554 2 854 (26 333) (26 333) (3 289) - 174 396 (173 277) 1 119

Equipamento básico 327 775 (294 102) 33 673 23 060 (8 276) (9 432) (11 891) - 342 559 (296 561) 45 998

Outros ativos fixos tangíveis 5 264 (5 264) - 3 677 (2 233) (2 233) (1 314) - 6 708 (4 345) 2 363

Equipamento de transporte - - - 72 665 - - (15 138) - 72 665 (15 138) 57 526

530 914 (495 687) 35 227 102 256 (36 842) (37 998) (31 633) - 596 327 (489 322) 107 006

Ativos intangíveis

Programas de computador 72 688 (60 361) 12 327 1 661 - - (9 076) 5 241 79 589 (69 436) 10 153

Ativos intangíveis em curso

Programas de computador 13 382 - 13 382 8 049 - - - (5 241) 16 190 - 16 190

86 070 (60 361) 25 709 9 709 - - (9 076) - 95 779 (69 436) 26 343

616 984 (556 048) 60 936 111 965 (36 842) (37 998) (40 709) - 692 106 (558 758) 133 348

2016 Saldo inicial Saldo final Valor Amortizações Valor Abates/Alienações Amortizações Valor Amortizações Valor Bruto Acumuladas Líquido Aquisições Valor Bruto Amortizações do exercício Transferências Bruto Acumuladas Líquido

(Valores em Euros)

Ativos fixos tangíveis

Equipamento administrativo 192 026 (189 980) 2 046 5 849 - - (6 341) - 197 875 (196 321) 1 554

Equipamento básico 322 582 (281 655) 40 927 5 193 - - (12 447) - 327 775 (294 102) 33 673

Outros activos fixos tangíveis 4 864 (4 864) - 400 - - (400) - 5 264 (5 264) -

519 472 (476 499) 42 973 11 442 - - (19 188) - 530 914 (495 687) 35 227

Ativos intangíveis

Programas de computador 71 288 (49 344) 21 944 1 400 - - (11 017) - 72 688 (60 361) 12 327

Ativos intangíveis em curso

Programas de computador 2 706 - 2 706 10 676 - - - - 13 382 - 13 382

73 994 (49 344) 24 650 12 076 - - (11 017) - 86 070 (60 361) 25 709

593 466 (525 843) 67 623 23 518 - - (30 205) - 616 984 (556 048) 60 936

2015 Saldo inicial Saldo final Valor Amortizações Valor Abates/Alienações Amortizações Valor Amortizações Valor Bruto Acumuladas Líquido Aquisições Valor Bruto Amortizações do exercício Transferências Bruto Acumuladas Líquido

32Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os saldos de ativos fixos tangíveis financiados através de contratos de locação financeira refletidos nas

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 e 2015 são como segue:

6. Participações Financeiras

No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade adquiriu o equivalente a 1% do capital social

da Universal Seguros, S.A., uma companhia de seguros de direito angolano, autorizada para o exercício da

atividade seguradora nos ramos vida e não vida na República de Angola.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Sociedade adquiriu o equivalente a 20% do capital social

da Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda., uma companhia autorizada para o exercício das atividades

de segurança e saúde no trabalho, incluindo a prestação de cuidados de saúde especializados no âmbito da

medicina do trabalho, bem como a prestação de serviços de análise e prevenção de risco, de consultoria técnica,

de gestão de recursos humanos, de formação, de apoio laboratorial, de planeamento e acompanhamento de

intervenções de recuperação ambiental e gestão de instalações.

Ativos tangíveis:

Valor bruto

. Equipamento básico 22 833 22 833

. Equipamento de transporte 72 665 -

. Equipamento administrativo 12 285 12 285

107 783 35 118

Amortizações acumuladas (36 412) (18 245)

Valor líquido 71 371 16 873

Locações Financeiras

Dívida corrente 25 141 8 428

Dívida não corrente 44 470 13 770

69 611 22 198

2016 2015

(Valores em Euros)

33Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

O custo de aquisição destas participações detalham-se do seguinte modo:

O pagamento relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Universal Seguros, S.A. foi

inicialmente efetuado pela Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.. Durante o exercício de 2011, a Sociedade

procedeu ao pagamento de 30.050 euros, tendo o remanescente, no montante de 59.062 euros, sido liquidado

em junho de 2013.

O pagamento relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Fidelidade - Consultoria e

Gestão de Risco, Lda. foi efetuado pela EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. no valor de

84 euros durante o exercício de 2015.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Sociedade registou uma imparidade de 84 euros face aos

capitais próprios negativos da participada Fidelidade – Consultoria e Gestão de Risco, Lda.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a principal informação financeira extraída das demonstrações financeiras

não auditadas das participadas era a seguinte:

Universal Seguros, S.A.

Montante equivalente a 1% do valor nominal do capital social Kwanza 7 840 000 56 777

Prémio pela compra de 1% do capital social USD 42 857 32 335

Despesas diversas diretamente associadas à compra 478

89 590

Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda

Montante equivalente a 20% do valor nominal do capital social MZN 4 000 84

Perda imparidade (84)

89 590

Moeda de Montante em Montante em pagamento moeda origem Euros

Universal Seguros, S.A.(**) Euros 99 692 896 87 600 437 12 092 459 1 859 850

Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda (***) Euros 3 670 3 328 343 (758)

31-12-2016

Resultado líquido Sociedade Moeda Ativo Passivo Capital próprio do exercício

(Valores em Euros)

34Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

7. Clientes e Outras Contas a Receber

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Clientes:

Empresas do Grupo (Nota 23): 225 542 209 107

Outras entidades:

. Lusíadas, S.A. 19 185 3 349

. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 14 862 14 862

. Caetano Coatings, S.A. 13 879 6 119

. Banco Santander Totta, S.A. 6 924 3 056

. Sonae Indústria, S.A. 6 544 -

. Novadelta - Com. Ind. Cafés, S.A. 6 371 -

. Mediator -Soc. Corret. Seguros 6 089 6 753

. Arsenal do Alfeite, S.A. 4 613 -

. Iberdrola Renewables Portugal, S.A. 4 428 1 722

. Dr. Joaquim Chaves - Lab. A. Clinicas, S.A. 4 211 -

. Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. 4 153 16 472

. Tintas Robbialac 3 438 3 438

. Siemens Postal, Parcel & Airport Logistics, Unip. Lda 3 044 -

. Catim - Centro Apoio Tecn. À Ind. Metalm. 2 455 2 952

. EGEAC 2 388 6 936

. Adreta Plásticos 2 128 5 929

2016 2015

(Valores em Euros)

Universal Seguros, S.A. Euros 92 261 904 79 465 846 12 796 058 2 443 785

Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda Euros 13 684 12 093 1.591 (*) 1 196

31-12-2015

Resultado líquido Sociedade Moeda Ativo Passivo Capital próprio do exercício

(Valores em Euros)

(*) No valor do Capital Próprio encontra-se englobado o valor do Resultado Líquido do Exercício

(**) Valores expressos em euros, considerando a taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2016 de 1 euro/ 184,475 Kwanzas angolanos para as rubricas de balanço e uma taxa de câmbio

média mensal de 1 euro/ 182,324 Kwanzas angolanos para as rubricas de ganhos e perdas.

(***) Valores expressos em euros, considerando a taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2016 de 1 euro/ 74,54000 Meticais moçambicanos para as rubricas de balanço e uma taxa de

câmbio média mensal de 1 euro/ 69,82333 Meticais moçambicanos para as rubricas de ganhos e perdas.

35Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Clientes” apresenta a seguinte estrutura por antiguidade de saldos:

. Hospital da Luz Guimarães 2 075 -

. EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. 2 049 4 926

. Transf. Frutas Campomaiorense 2 030 1 353

. Fundo AF Portfolio Imobiliário 1 988 17 068

. João Santos Nabeiro Herd., Lda 1 882 -

. Fujitsu Technology Solutions Lda 1 784 -

. Mercedes - Benz Portugal S.A. 1 679 1 021

. Outros 9 735 78 307

353 476 383 370

Clientes de cobrança duvidosa 71 501 64 992

424 977 448 362

Perdas de imparidade acumuladas (58 421) (40 321)

366 556 408 041

Adiantamento clientes (779) -

365 777 408 041

2016 2015

(Valores em Euros)(Continuação)

Outros créditos a receber:

Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (Nota 23) 76 000 -

Pessoal 1 841 3 996

Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) - 4 687

Outros 7 463 5 867

85 304 14 550

2016 2015

(Valores em Euros)

Até 30 dias 264 177 299 990

De 31 a 90 dias 57 282 80 089

De 91 a 180 dias 33 785 16 419

Mais de 180 dias 69 732 51 864

424 976 448 362

2016 2015

(Valores em Euros)

36Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as perdas por imparidade acumuladas para dívidas a receber têm a

seguinte composição:

Nos exercícios de 2016 e 2015, o movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas para dívidas a

receber de clientes foi como segue:

2016 2015

Perdas por Perdas por Dívida imparidade % Dívidas imparidade %

(Valores em Euros)

Clientes de cobrança duvidosa:

. Até 12 meses 8 324 2 081 25% 22 942 5 736 25%

. De 12 a 18 meses 6 222 3 111 50% 10 624 5 312 50%

. De 18 a 24 meses 14 905 11 179 75% 8 611 6 458 75%

. Mais de 24 meses 42 050 42 050 100% 22 815 22 815 100%

71 501 58 421 64 992 40 321

Perdas de imparidade 40 321 20 109 (2 009) 58 421

(Valores em Euros)

2016 Saldo inicial Reforços Reversões Saldo final

Perdas de imparidade 25 005 17 117 (1 801) 40 321

(Valores em Euros)

2015 Saldo inicial Reforços Reversões Saldo final

37Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

8. Adiantamentos a Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores” apresenta a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores – Fidelidade – Companhia

de Seguros, S.A.” refere-se a pagamentos antecipados de apólices de seguro que aguardavam a receção do

respetivo recibo.

9. Acionistas

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os valores a receber e a pagar a acionistas têm a seguinte composição:

Adiantamentos a fornecedores

Empresas do Grupo (Nota 23):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 393 1 393

. Multicare - Seguros de Saúde S.A. 1 219 -

. Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora 394 -

. Caixa Geral Depósitos 61 -

. Clinica Parque dos Poetas S.A. - 76

Outros fornecedores 41 836 40 739

44 903 42 208

2016 2015

(Valores em Euros)

Passivo:

Longrun Portugal, SGPS, S.A.

. Imposto corrente do exercício (Nota 22) 47 506 -

. Pagamento Especial por Conta (Nota 23) (3 570)

Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.

. Suprimentos - (137 637)

. Outras operações - (72)

43 936 (137 709)

2016 2015

(Valores em Euros)

38Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

No exercício de 2016 a EAPS não apresenta suprimentos pois procedeu ao seu reembolso no valor de 137.637

euros.

10. Diferimentos - Ativo

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

11. Instrumentos de Capital Próprio

Capital social

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o capital social da Sociedade, totalmente subscrito e realizado, era

composto por 10.000 ações com o valor nominal de cinco euros cada, sendo detido integralmente pela

Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A..

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, no mínimo, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao

reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível

a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de

esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Gastos diferidos:

Seguros (Nota 23) 8 148 3 970

Higiene e Segurança no trabalho (Nota 23) - 608

Licenças de software 85 294

Outros gastos diferidos 543 194

8 776 5 066

2016 2015

(Valores em Euros)

39Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Aplicação do resultado

Na Assembleia Geral realizada em 31 de março de 2016, foram aprovadas as contas referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2015, tendo sido deliberada a seguinte aplicação do resultado líquido desse

exercício: (i) 13.625 euros para outras reservas; e (ii) 13.624 euros para distribuição de dividendos.

Na Assembleia Geral realizada em 31 de março de 2015, foram aprovadas as contas referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2014, tendo sido deliberada a seguinte aplicação do resultado líquido desse

exercício: (i) 19.376 euros para outras reservas; e (ii) 19.376 euros para distribuição de dividendos.

12. Outras Dívidas a Pagar

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2016, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Remunerações variáveis e encargos

a pagar a colaboradores” corresponde a remunerações variáveis (10% do valor total do prémio estimado tendo

em conta a massa salarial – 3.632 euros) e encargos sobre as remunerações variáveis (23,75% das remunerações

variáveis – 862 euros) atribuídas aos colaboradores a pagar em 2017.

Passivo corrente:

Credores por acréscimos de gastos:

Remunerações a pagar e respetivos encargos 111 924 82 654

Subcontratos 94 329 40 160

Prémios de desempenho da empresa 32 686 27 725

Honorários 5 490 4 090

Seguros (Nota 23) 4 543 8 020

Remunerações variáveis e encargos a pagar a colaboradores 4 494 3 081

Despesas de colaboradores 3 555 4 715

Comunicações 1 820 1 442

Encargos segurança social 476 5 046

Taxas ANPC - 5 000

Consultoria - 3 607

Eventos - 2 103

Outros 18 245 18 207

277 562 205 850

2016 2015

(Valores em Euros)

40Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Seguros” corresponde

à estimativa dos custos com o plafond adicional relativo ao seguro de saúde atribuído aos colaboradores e

respetivos familiares.

Em 31 de dezembro de 2015, a rubrica “Taxas ANPC” refere-se a taxas da Autoridade Nacional de Proteção

Civil relativas à prestação de serviços efetuada ao cliente Santander Totta.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Honorários” corresponde à estimativa de gastos com honorários

pagos a prestadores de serviços.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Subcontratos” corresponde

a serviços obtidos, de diversos fornecedores, para os quais a respetiva fatura ainda não foi rececionada.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Prémios de desempenho da empresa” corresponde à participação

nos lucros, atribuídos aos colaboradores a pagar em 2017.

13. Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Empresas do Grupo (Nota 23) 10 624 6 343

Outros fornecedores:

. Envienergy Ambiente e Energia, LDA. 15 517 5 779

. Locarent, S.A. 13 314 16 130

. Epimetheus 8 716 6 256

. NOS Comunicações, S.A. 6 350 4 754

. Expresso Fogo, Lda. 2 210 2 951

. Escola Nacional de Bombeiros 238 1 989

. Instituto Superior Técnico 214 253

. Controlab, Lda. 48 48

. Outrisks Risk Solutions, Lda. - 2 583

. Adecco Rescursos Humanis, E.T.T., Lda. - 2 267

. Outros 54 469 17 861

111 701 67 214

2016 2015

(Valores em Euros)

41Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

14. Estado e Outros Entes Públicos

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Estado e outros entes públicos” apresenta a seguinte composição:

Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o Valor Acrescentado 60 145 50 910

Contribuições para a Segurança Social 17 044 13 344

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 12 872 10 081

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas:

Estimativa de Imposto - 39 507

Pagamento por conta - (687)

Pagamento especial por conta - (5 293)

90 061 107 861

2016 2015

(Valores em Euros)

Ativo Ativo

Pagamento especial por conta 160 -

Pagamento por conta 4 876 -

5 036 -

2016 2015

(Valores em Euros)

42Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

15. Diferimentos - Passivo

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a rubrica “Serviços Prestados a Outras Entidades” refere-se essencialmente

a rendimentos ainda não faturados a clientes.

16. Serviços Prestados

Nos exercícios de 2016 e 2015, a Sociedade prestou serviços de análise de risco em unidades comerciais e

industriais, de higiene, segurança e saúde nos locais de trabalho em Portugal e Espanha. Naqueles exercícios,

a rubrica de “Serviços prestados” pode ser detalhada como segue:

Conforme detalhado na Nota 23, os serviços a empresas do Grupo foram prestados, essencialmente, à

Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.. Adicionalmente, os acordos celebrados com as entidades do Grupo

prevêem a faturação de montantes diferenciados por tipo de serviço, sendo as respetivas condições revistas,

na sua maioria, numa base anual.

Serviços prestados a entidades do Grupo (Nota 23) 1 481 882 1 360 020

Serviços prestados a outras entidades 285 367 368 381

1 767 249 1 728 401

2016 2015

(Valores em Euros)

Rendimentos diferidos:

Serviços Prestados:

. Empresas do grupo (Nota 23) 4 036 1 503

. Outras Entidades 375 68

4 411 1 571

2016 2015

(Valores em Euros)

43Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

17. Fornecimentos e Serviços Externos

Nos exercícios de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

18. Gastos com o Pessoal

Nos exercícios de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Honorários 157 134 116 338

Subcontratos 145 730 160 872

Subcontratos (Nota 23) 127 734 -

Rendas e alugueres 95 306 126 388

Trabalhos especializados 89 853 87 836

Comunicação 24 012 15 660

Conservação e reparação 16 893 12 180

Deslocações e estadias 14 431 15 124

Combustíveis 13 635 14 805

Limpeza, higiene e conforto 13 460 16 127

Seguros (Nota 23) 11 673 10 428

Publicidade e propaganda 5 555 3 747

Ferramentas e utensílios 3 684 5 406

Outros 12 918 6 909

732 018 591 820

2016 2015

(Valores em Euros)

Remunerações dos órgãos sociais 15 400 15 400

Remunerações dos órgãos sociais [Cedência de pessoal (Nota 23)] - 43 468

Remunerações do pessoal 634 763 542 744

Encargos sobre remunerações 138 879 120 554

Cedência de pessoal (Nota 23) 13 616 218 127

Seguros (Nota 23) 36 589 49 472

Outros 23 178 41 886

862 425 1 031 651

2016 2015

(Valores em Euros)

44Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 2015, a rubrica “Remunerações dos órgãos sociais” inclui 43.468, relativos ao custo com um membro do

órgão social, proveniente de outra entidade do Grupo, o qual é faturado mensalmente à Sociedade (Nota 23).

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os gastos com órgãos sociais e pessoal, proveniente

de outra entidade do Grupo e que foram faturadas à Sociedade ascenderam a 13.616 euros e 261.595 euros,

respetivamente (Nota 23).

Durante os exercícios de 2016 e 2015, a Sociedade manteve ao seu serviço, em média, 34 e 32 colaboradores,

respetivamente. Estes números incluem estagiários e colaboradores cedidos por outras empresas do Grupo,

cujas remunerações se encontram registadas na rubrica “Cedência de pessoal”.

19. Outros Rendimentos

Nos exercícios de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

20. Outros Gastos

Nos exercícios de 2016 e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Outros rendimentos:

Despesas Incorridas (Nota 23) 139 -

Excesso de estimativa de imposto 1 298 -

Reembolso PEC 2014 + TA 8 051 -

Outros 1 265 29 109

10 753 29 109

2016 2015

(Valores em Euros)

Outros gastos:

Insuficiência de estimativa de imposto - 440

Impostos 9 175 22 803

Outros 7 195 2 487

16 370 25 730

2016 2015

(Valores em Euros)

45Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

21. Juros e Rendimentos/Gastos Similares Obtidos/Suportados

Os juros e gastos similares suportados nos exercícios de 2016 e 2015 são detalhados conforme se segue:

22. Imposto Sobre o Rendimento

A Sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(“IRC”). Nos termos do Artigo 87º do código do IRC, a taxa de imposto aplicada é de 17% até aos primeiros

15.000 euros de matéria coletável, no caso das pequenas e médias empresas, aplicando-se 21% para o

excedente. A tributação é acrescida de Derrama até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito

e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), resultando numa taxa de imposto

máxima agregada de 22,5% em 2016 e 22,5% em 2015. Adicionalmente, sobre a parte dos lucros tributáveis

apurados superiores a 1.500.000 euros, 7.500.000 euros e 35.000.000 euros, sujeito e não isento sobre o

rendimento das pessoas coletivas (IRC), incide uma taxa adicional de 3%, 5% e 7% (Derrama estadual),

respetivamente.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 a Sociedade passou a estar integrada no grupo de sociedades

cuja entidade dominante é a Longrun. A opção por este regime conduz a que o custo com o imposto sobre

o rendimento esteja reconhecido na esfera individual da Sociedade e a conta a receber/pagar ao Estado

estivesse refletida na entidade dominante.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das

autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando

tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções,

reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados

ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a

ser sujeitas a revisão.

Juros e encargos similares:

Juros de contratos de leasing (Nota 23) 1 785 840

2016 2015

(Valores em Euros)

46Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

O Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correções resultantes de revisões /

inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo

nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016.

A reconciliação entre a taxa nominal de imposto sobre o rendimento (IRC) e a taxa efetiva verificada nos

exercícios de 2016 e 2015, é como segue:

23. Partes Relacionadas

Remunerações do pessoal-chave de gestão

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o Conselho de Administração inclui os seguintes membros que desempenham

funções na Sociedade por cedência de outras empresas do Grupo Fidelidade:

Resultado antes de impostos 120 242 66 755

Imposto apurado com base na taxa reduzida 0,00% - 18,50% 2 775

Imposto apurado com base na taxa nominal de imposto 22,50% 27 054 22,50% 11 645

Benefícios fiscais por criação líquida de emprego (6,25%) (7 519) (18,52%) (12 360)

Perdas por imparidade não dedutíveis 0,00% - 0,26% 174

Outros acréscimos e deduções 5,66% 6 805 4,08% 2 726

Imposto estimado 21,91% 26 340 6,38% 4 960

Tributação autónoma 31,49% 21 019 51,75% 34 547

Liquidação 0,22% 147 0,00% -

Imposto corrente do exercício 39,51% 47 506 58,13% 39 507

(Valores em Euros)

2016 2015

Taxas Valor Taxa Valor

Membros do Conselho de Administração Sociedade cedente

Presidente

José Manuel Alvarez Quintero Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.

Vogais

Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.

Ramiro José de Sousa Martins Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.

47Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Nos exercícios de 2016 e 2015, as remunerações e benefícios atribuídos aos membros dos Órgãos Sociais

têm a seguinte composição:

A Sociedade não assume qualquer encargo com a remuneração dos restantes membros do Conselho de

Administração.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os principais saldos e transações mantidos com empresas do Grupo

tinham a seguinte composição:

(Valores em Euros)

Conselho de Administração:

Vogal:

Ramiro José de Sousa Martins 15 400 57 726 - 858 - 224 - 60

15 400 57 726 - 858 - 224 - 60

Remuneração Outros benefícios Encargos com Fixa Subsídio de refeição Outros benefícios sociais

2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Ativo

Caixa e depósitos bancários (Nota 4):

. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 117 826 116 305

Clientes (Nota 7):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 198 736 178 546

. Property Europe 7 329 -

. SGHL - Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A. 5 060 8 280

. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 4 075 7 122

. Hospital da Luz 3 540 -

. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 1 744 2 281

. Hospital do Mar 1 650 -

. Via Directa - Companhia de Seguros,S.A. 959 -

. GEP - Gestão de Peritagens, S.A. 923 -

. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 821 773

. Cetra 529 -

. Fosun Management, Lda 126 174

. Fidelidade - Serviços de Assistência, S.A. 50 27

. Caixa Imobiliária, S.A. - 11 904

225 542 209 107

2016 2015

(Valores em Euros)

48Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Outros créditos a receber (Nota 7):

. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 76 000 -

. Caixa Geral de Depósitos, S.A. - 4 687

76 000 4 687

Adiantamentos a fornecedores (Nota 8):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 393 1 393

. Multicare - Seguros de Saúde S.A. 1 219 -

. Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora 394 -

. Caixa Geral Depósitos 61 -

. Clínica Parque dos Poetas S.A. - 76

3 067 1 469

Diferimentos (Nota 10):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 8 148 4 578

430 583 336 146

2016 2015

(Valores em Euros)(Continuação)

Passivo

Locação financeira (Nota 5 e 12):

. Caixa Leasing e Factoring, S.A. 69 611 22 198

Acionistas (Nota 9):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. - (137 709)

. Longrun Portugal, SGPS, S.A. 43 936 -

- (137 709)

Outras dívidas a pagar (Nota 12):

Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 4 543 8 020

4 543 8 020

Fornecedores (Nota 13):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 5 497 1 149

. Hospor - Hospitais Portugueses, S.A. 3 835 -

. Hospital da Luz, S.A. 1 120 5 194

. Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora, S.A. 100 -

. Hospital da Luz - Clínica Parque dos Poetas 72 -

10 624 6 343

2016 2015

(Valores em Euros)

49Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Diferimentos (Nota 15):

. Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 2 795 584

. GEP - Gestão de Peritagens, S.A. 611 561

. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 197 193

. Cares Multiassistance 427 -

. Fidelidade - Serviços de Assistência, S.A. 6 8

. Cetra - Centro Técnico de Reparação Auto, S.A. - 157

4 036 1 503

88 814 (99 645)

2016 2015

(Valores em Euros)(Continuação)

Demonstração dos resultados

Serviços prestados (Nota 16):

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 235 838 1 269 156

. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 89 605 3 956

. SGHL - Soc. Gestora do Hospital de Loures 57 960 37 260

. Hospital da Luz 42 480 -

. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 14 431 10 286

. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 13 943 13 047

. Fidelidade - Property Europe, S.A. 6 467 -

. Caixa Imobiliária, S.A. 5 100 13 990

. GEP – Gestão de Peritagens, S.A. 4 786 4 931

. Via Directa, S.A. 3 216 5 154

. Cares Multiassistance, S.A. 2 374 -

. Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 2 310 490

. Hospital do Mar 2 060 -

. Hospital da Arrábida - Gaia, S.A. 800 -

. Fidelidade - Serviços de Assistencia, S.A. 385 341

. Fosun Management, Lda 127 174

. LCS – Linha de Cuidados de Saúde, S.A. - 1 234

1 481 882 1 360 020

2016 2015

(Valores em Euros)

50Relatório e Contas EAPS 2016 Anexo às Demonstrações Financeiras

Fornecimentos e serviços externos (Nota 17):

Subcontratos

. Hospital da Luz 114 892 -

. Hospor - Hospitais Portugueses, S.A. 6 529 -

. Hospital da Luz - Clínica Parque dos Poetas 3 211 -

. Hospital da Arrábida - Gaia, S.A. 1 758 -

. Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora, S.A. 1 344 -

Seguros

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 11 673 10 428

Serviços Bancários

. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 1 207 454

. Caixa Leasing Factoring 222 281

140 835 11 164

Gastos com o pessoal (Nota 18):

Cedência de pessoal

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 13 616 251 492

. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. - 10 102

13 616 261 594

Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 36 589 49 472

50 205 311 067

Juros e gastos similares suportados (Nota 21):

. Caixa Leasing e Factoring, S.A. 1 785 840

Outros rendimentos (Nota 19):

Despesas Incorridas

. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 139 -

2016 2015

(Valores em Euros)(Continuação)

51

04RELATÓRIODE GOVERNOSOCIETÁRIO

52Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa

1.1. Missão

A Sociedade tem como Missão consolidar a sua posição no mercado, através quer da oferta e prestação de

serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em conjunto com todas as entidades que

se relacionam com a empresa.

1.2. Objetivos Estratégicos

A Sociedade está sujeita a orientações de gestão específicas definidas pelo Acionista.

Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam como

linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o Acionista;

melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos Colaboradores.

A Sociedade desenvolve, anualmente, um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do

Plano de Atividades e Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do

Quadro de referência estratégico em vigor.

Anualmente é apresentada, no Relatório e Contas, uma avaliação da atividade desenvolvida.

Os objetivos de gestão estão enquadrados pelo Orçamento e Plano de Atividades aprovados pelo Acionista e

bem assim pelas orientações estratégicas estabelecidas.

2. Princípios Gerais de Atuação

2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita

A Sociedade está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente ao Código

das Sociedades Comerciais bem como às normas aplicáveis à atividade que constitui o seu objeto social.

53Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

A Sociedade dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), divulgado internamente através dos meios

de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se encontram sujeitos, o qual abrange os

aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e

competências relativas à produção, gestão, meios de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente

sobre a estrutura orgânica, as características de produtos e serviços e os procedimentos ou informações

relevantes.

2.1.1. Código de Conduta

A Sociedade dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as regras

de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, divulgado, internamente, através dos meios de comunicação

institucionais.

2.1.2. Tratamento Equitativo dos Titulares de Interesses Legítimos

A Sociedade trata com equidade os seus clientes, fornecedores e demais titulares de interesses legítimos,

designadamente colaboradores, outros credores que não fornecedores e, de um modo geral, qualquer

entidade que com ela estabeleça relação.

2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação

Toda a atividade da Sociedade é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares,

éticas, deontológicas e de boas práticas.

Neste contexto, a Sociedade adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de

natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental, de índole laboral e ainda

das normas relativas à prevenção da corrupção.

2.2.1. Aplicação de Normas de Natureza Fiscal

No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Sociedade dispõe

dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação das normas

aplicáveis.

54Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

2.2.2. Normas de Concorrência e de Proteção do Consumidor

Tem sido preocupação da Sociedade assegurar uma total transparência das práticas comerciais, procurando

não se envolver em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal

concorrência.

Assim, a Sociedade, no exercício da sua atividade, tem em consideração o enquadramento legislativo

aplicável, nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.

2.2.3. Aplicação de Normas de Natureza Ambiental

A Sociedade está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só no cumprimento das

normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados.

2.2.4. Aplicação de Normas de Índole Laboral

A Sociedade pauta as suas relações laborais por critérios de rigor e elevados padrões éticos, procurando

sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus colaboradores.

2.2.5. Aplicação de Normas Relativas à Prevenção da Corrupção

A Sociedade cumpre escrupulosamente as regras relativas à prevenção da corrupção.

2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos

A política de recursos humanos é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que assentam nos

seguintes princípios:

• Humanização das relações e das condições de trabalho;

• Não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a diversidade;

• Respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;

• Adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego, conciliação

do trabalho e da família e igualdade de oportunidades;

55Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

• Implementação de políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo e para o

fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade;

• Aplicação de políticas de recursos humanos orientadas para o tratamento com respeito e integridade dos

seus trabalhadores e que contribuam ativamente para a sua valorização profissional.

2.3.1. Igualdade de Tratamento e de Oportunidades entre Homens e Mulheres

Os recursos humanos da Sociedade apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às funções

administrativas, técnicas e específicas.

O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,

sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a

Sociedade não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.

Por outro lado, a Sociedade, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos

e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade de

tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.

2.3.2. Conciliação da Vida Pessoal, Familiar e Profissional

A Sociedade tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho e da

família, destacando-se as seguintes:

• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;

• Mobilidade interna;

• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os postos

de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.

2.3.3. Valorização Profissional dos Trabalhadores

A Sociedade promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos

mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.

56Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas

São entidades relacionadas todas as empresas controladas pelo grupo Fosun.

Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevante a prestação de serviços

de apoio à atividade seguradora.

4. Outras Transações

4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços

A Sociedade dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela

adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Os procedimentos adotados são os seguintes:

• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;

• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;

• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;

• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.

4.2. Transações que não Tenham Ocorrido em Condições de Mercado

Não se verificaram na Sociedade transações fora das condições de mercado.

57Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

5. Modelo Societário

O Modelo de Governo da Sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e

fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:

• A Assembleia Geral;

• O Conselho de Administração;

• O Fiscal Único.

Os membros dos órgãos sociais da Sociedade são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos.

5.1. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral tinha, em 31 de dezembro de 2016, a seguinte composição:

A Assembleia Geral, cujo mandato em curso, em 31 de dezembro de 2016, correspondia ao triénio 2015/2017,

delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por Lei e pelos Estatutos da Sociedade.

5.2. Conselho de Administração

O Conselho de Administração, cujo mandato em curso, a 31 de dezembro de 2016, correspondia ao período

2015/2017, tinha a seguinte composição:

Presidente Maria Isabel Toucedo Lage

Secretário Carla Cristina Curto Coelho

Cargo Nome

58Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei e dos Estatutos da Sociedade.

5.3. Órgão de Fiscalização

A fiscalização da Sociedade compete a um Fiscal Único, com as competências previstas na lei e cujo mandato

em curso, a 31 de dezembro de 2016, correspondia ao período 2015/2017.

Fiscal Único Efetivo: Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A., representado por Ana Rosa Ribeiro

Salcedas Montes Pinto, ROC

Fiscal Único Suplente: João Carlos Miguel Alves, ROC,

5.4. Auditor Externo

A auditoria anual às contas da Sociedade é efetuada por entidade independente externa, a Ernst & Young

Audit & Associados – SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a

Direção Administrativa.

5.5. Comités Especializados

Dada a dimensão da Sociedade não existem comités especializados.

5.6. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno

A Sociedade assegura a segregação das funções de execução das operações e o controlo do risco decorrente

das mesmas.

José Manuel Alvarez Quintero,

designado por Fidelidade –

Companhia de Seguros, SA Presidente 31-03-2015 2015/2017

Francisco de Assis Andermatt

Brás de Oliveira Vogal 31-03-2015 2015/2017

Ramiro José de Sousa Martins Vogal 31-05-2015 2015/2017

Data deMembros do Conselho Nomeação Duração dode Administração (CA) Cargo no Mandato Mandato

59Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

5.7. Prevenção de Conflitos de Interesses

Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção

de participar na discussão e deliberação de assuntos que envolvam o seu próprio interesse e respeitam

escrupulosamente essas mesmas normas.

6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais

A remuneração paga em 2016 aos membros do Conselho de Administração foi a seguinte:

Os restantes órgãos sociais não exercem o cargo de forma remunerada.

7. Divulgação de Informação Relevante

7.1. Divulgação de Informação Privilegiada

A Sociedade não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em mercados

financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.

7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário

O presente relatório sobre o Governo da Sociedade visa dar cumprimento ao disposto no artigo 70º, n.º 2,

alínea b) do Código das Sociedades Comerciais.

José Manuel Alvarez Montero 0 0

Francisco de Assis Andermat Brás de Oliveira 0 0

Ramiro José de Sousa Martins € 15.400,00 0

Remuneração Remuneração Fixa (€) Variável (€)*

*Paga em 2016 e relativa ao exercício de 2015

60Relatório e Contas EAPS 2016 Relatório de Governo Societário

8. Análise da Sustentabilidade da Empresa

No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais importantes,

uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes, colaboradores e para

com a sociedade em geral.

A Sociedade tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, pois integra um Grupo que detém a liderança

no mercado segurador.

Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano de

2016, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância, constituindo

mais um elemento catalizador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes em que os temas

da sustentabilidade ganharam importância acrescida.

Em linha com o seu Acionista, a Sociedade encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre os

aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações concretas

suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da sociedade.

9. Nomeação de um Provedor do Cliente

A Sociedade, atendendo ao facto de os seus clientes serem profissionais e bem assim ao seu volume de

negócios, não dispõe de um Provedor do Cliente, estando, no entanto, assegurado o direito de reclamação,

bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer ponto de contacto da empresa.

A Sociedade dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de melhoria de

serviço ao cliente e de controlo interno.

As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, com o tratamento

e a resposta a todas as reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado

pelo Cliente.

61

05CERTIFICAÇÃOLEGAL DE CONTASE RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Sociedade Anónima - Capital Social 1.335.000 euros - Inscrição n.º 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas - Inscrição N.º 20161480 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Contribuinte N.º 505 988 283 - C. R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número A member firm of Ernst & Young Global Limited

Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6º 1600-206 Lisboa Portugal

Tel: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com

Certificação Legal das Contas

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião Auditámos as demonstrações financeiras anexas de EAPS – Empresa de análise, Prevenção e Segurança, S.A (a Entidade), que compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2016 (que evidencia um total de 851.965 euros e um total de capital próprio de 253.904 euros, incluindo um resultado líquido de 72.736 euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira de EAPS – Empresa de análise, Prevenção e Segurança, S.A. em 31 de dezembro de 2016, o seu desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data, de acordo com as Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro adotadas em Portugal através do Sistema de Normalização Contabilística.

Bases para a opinião A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somos independentes da Entidade nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião.

Responsabilidades do órgão de gestão pelas demonstrações financeiras O órgão de gestão é responsável pela:

► preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Entidade de acordo com as Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro adotadas em Portugal através do Sistema de Normalização Contabilística;

► elaboração do Relatório de Gestão nos termos legais e regulamentares;

► criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro;

► adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e

► avaliação da capacidade da Entidade de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISA detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

2

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

► identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;

► obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade;

► avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

► concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade da Entidade para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que a Entidade descontinue as suas atividades;

► avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada; e

► comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlo interno identificado durante a auditoria.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o Relatório de Gestão Dando cumprimento ao artigo 451.º, n.º 3, al. e) do Código das Sociedades Comerciais, somos de parecer que o Relatório de Gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis em vigor, a informação nele constante é concordante com as demonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre a Entidade, não identificámos incorreções materiais.

Lisboa, 20 de março de 2017 Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto - ROC nº 1230 Registada na CMVM com o nº 20160841

Sociedade Anónima - Capital Social 1.335.000 euros - Inscrição n.º 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas - Inscrição N.º 20161480 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Contribuinte N.º 505 988 283 - C. R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número A member firm of Ernst & Young Global Limited

Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6º 1600-206 Lisboa Portugal

Tel: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com

Relatório e Parecer do Fiscal Único Senhores Acionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa ação fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança S.A, referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016. No decurso do exercício, acompanhámos a atividade da empresa tendo efetuado os seguintes procedimentos:

► Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte;

► Verificámos, quando julgámos conveniente, da forma que julgámos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título;

► Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;

► Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adotados, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade;

► Fiscalizámos a eficácia do sistema de gestão de riscos, dos sistema de controlo interno; Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades apresentadas por acionistas, colaboradores da sociedade e outros;

► Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e refletem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício;

► Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade;

► Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e/ou do contrato de sociedade.

No decurso dos nossos atos de verificação e validação que efetuámos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. No âmbito do trabalho de revisão legal de contas que efetuámos, foi emitida, nesta data, a correspondente Certificação Legal das Contas. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:

2

Parecer do Fiscal Único Senhores Acionistas, Procedemos à ação de fiscalização da EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança S.A nos termos do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos de parecer que: (a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2016 cumpre com

os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais;

(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2016 satisfaz os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais;

(c) O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo do exercício de 2016, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicável;

Lisboa, 20 de março de 2017 O Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto - ROC nº 1230 Registada na CMVM com o nº 20160841

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EAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A.