empreendedorismo no ramo da confecção
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7/31/2019 Empreendedorismo no Ramo da Confeco
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO TECNOLGICA PAULA SOUZA
ESCOLA TCNICA ESTADUAL PROFESSOR APRGIO GONZAGA
Diogo Carlos de Brito
Lidiane Batista dos Santos
Simone Oliveira Arajo
Empreendedorismo no ramo da confeco
Trabalho de Concluso de Curso
SO PAULO
2010
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO TECNOLGICA PAULA SOUZA
ESCOLA TCNICA ESTADUAL PROFESSOR APRGIO GONZAGA
Diogo Carlos de Brito
Lidiane Batista dos Santos
Simone Oliveira Arajo
Empreendedorismo no ramo da confeco
Trabalho de Concluso de Curso
Trabalho de Concluso de Curso
apresentado Escola Tcnica Estadual
Professor Aprgio Gonzaga, mantida pelo
Centro Estadual de Educao Tecnolgica
Paula Souza, como parte dos requisitos para
a concluso do curso Tcnico em
Administrao de Empresas, sob orientaodo professor Ms. Renato Antonio de Souza.
SO PAULO2010
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FICHA CATALOGRFICA
BRITO, Diogo Carlos; SANTOS, Lidiane Batista; ARAJO, Simone Oliveira.Empreendedorismo no ramo da confeco. So Paulo: 2010.
Trabalho de concluso de curso (TCC) - Centro Estadual de EducaoTecnolgica Paula Souza
Orientador: Prof Ms. Renato Antonio de Souza
1. Empreendedorismo. 2. Caractersticas. 3.Intraempreendedorismo.
4. Confeco.
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DEDICATRIA
Aos pais, edocentes da ETEC,
que proporcionaram
realizao deste projeto.
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, que nos deu a oportunidadede realizar este curso e que sempre esteve conosco. Aos nossos familiares que
sempre nos apoiaram e colaboraram para um maior resultado na realizao de
todas as etapas do trabalho. A empresa, aos gestores e colaboradores que se
dispuseram a responder ao questionrio. Aos professores da ETEC que nos
auxiliaram e proporcionaram um vasto conhecimento ao decorrer do curso e que
sempre nos motivaram a persistir em nossos objetivos e em especial ao professor
Roberto pela colaborao e apoio e ao professor orientador Renato por todo o apoio,orientao, ateno, dedicao e sabedoria.
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Resumo
Neste trabalho ser exposto de forma objetiva toda a evoluo do perfil
empreendedor e sua atuao no ramo txtil do Brasil. Sendo assim, uma das formasempreendedoras mais citada ser o intraempreedndedorismo, que na verdade so
os profissionais inseridos na organizao com o esprito empreendedor.
A empresa estudada e submetida a pesquisa esta a 27 anos no mercado,
tempo suficiente para se tornar solida e comprometida. Os resultados foram
bastante satisfatrio, pois foi possvel constatar que ocorre falta de mo-de-obra
qualificada no mercado, que no existem incentivos para a formao de novos
intraempreendedores.
Palavras Chave: Empreendedorismo; caractersticas empreendedoras;
intraempreendedorismo; confeco.
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Abstract
This work will be exhibited in an objective way the whole evolution of the
entrepreneurial profile and its role in the textile business in Brazil. Thus, one way is
the most cited entrepreneurial intraempreedndedorismo, which actually are the
health professionals involved in the organization with an entrepreneurial spirit.
The company studied and submitted to this research 27 years on the market
long enough to become solid and committed. The results were quite satisfactory,
since it was established that there is a lack of skilled labor in the market, there are no
incentives for the formation of new intrapreneur.
Keywords: Entrepreneurship, entrepreneurial characteristics; intrapreneur;
confection.
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SUMRIO
Introduo .......................1Captulo l -Fundamentao terica..........................................................................3
1.1 Evoluo do Empreendedorismo..................................................................................3
1.2 Surgimento do Empreendedorismo..............................................................................4
1.3 Conceito de Empreendedor..........................................................................................5
1.4 Tipos de Empreendedor...............................................................................................7
1.5 Caractersticas Empreendedoras.................................................................................7
1.6 Intraempreendedorismo..............................................................................................10
1.6.1 Conceito de Intraempreendedorismo..........................................................................11
1.6.2 Caractersticas do Intraempreendedor.......................................................................11
1.6.3 Vantagens e Desvantagens do Intraempreendedorismo............................................12
Captulo ll Metodologia da Pesquisa....................................................................14
2.1 Contexto de pesquisa.....................................................................................14
2.2 Participantes...................................................................................................14
2.3 Instrumentos de coleta de dados....................................................................142.4 Procedimentos de anlise de dados...............................................................15
Captulo lll Apresentao e Discusso dos resultados........................................16
3.1 Colaboradores da linha de produo.............................................................16
3.2 Gestores.........................................................................................................20
3.3 Confrontos de informaes............................................................................22
Concluso................................................................................................................24
Referencia Bibliogrfica.......................................................................................25
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INTRODUO
Este trabalho tem por objetivo identificar o perfil empreendedor de
trabalhadores no ramo de confeco e verificar o desempenho dessas empresas,
em funo desse perfil.
Esta pesquisa ser realizada em uma empresa do ramo de confeco,
localizada na zona oeste da cidade de So Paulo. Essa empresa est no mercado
h 27 anos e, atualmente, conta com cerca de 80 funcionrios.
Este trabalho pr-requisito para a obteno do diploma de Tcnico em
Administrao de Empresas do curso Tcnico em Administrao de Empresas
cursado na Escola Tcnica Estadual Professor Aprgio Gonzaga, mantida pelo
Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza.
Atualmente, existem poucas pesquisas no mercado voltadas para o
empreendedorismo nas fbricas de confeces e as que existem relatam de forma
resumida o perfil do empreendedor e o seu desempenho nas organizaes.
No intuito de chegarmos aos objetivos propostos, identificamos algumas
hipteses norteadoras desta pesquisa.
Num primeiro momento, entendemos que o empreendedor apresenta
caractersticas inovadoras, facilidade em detectar oportunidades e assim assumir
riscos calculados, visando aumentar o desempenho da organizao.
Atualmente, as empresas de confeces investem cada vez mais em
qualidade dos produtos de acordo com as necessidades do mercado, por meio do
uso de matria prima de qualidade, aprimoramento das mquinas com tecnologia,
incentivos aos funcionrios e a otimizao da linha de produo, de modo que tudo
esteja ao alcance de todos, reduzindo tempo e custos numa produo. Esses soalguns requisitos bsicos para aumentar a produo e assim agregar valores
organizao.
A palavra empreendedor possui diversas origens que tende a convergir para
um ponto comum. De acordo com o Filion (1991), empreendedores so pessoas que
definem projetos e identificam o que precisam aprender para realiz-los, como
serem tenazes, criativos e tudo isso influencia e reflete na maneira como agem
diante de certas situaes e conseguem retirar proveito dessas circunstncias,favorecendo para o crescimento e desempenho da empresa.
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Alguns autores relatam a necessidade da viso micro e macro dos
empreendedores e com isso transformam o bom em timo e uma boa organizao
numa corporao que gera excelentes resultados (Filion et al. 1991).
Desse modo, esta pesquisa contribui na melhoria do desempenho da
confeco e amplia o conhecimento a respeito do empreendedorismo na rea de
confeco.
Com base na apresentao dos objetivos e justificativas acima
desenvolvemos duas perguntas que conduzem esta pesquisa.
1 - Qual o perfil empreendedor de trabalhadores do ramo de confeco?
2- Qual o desempenho dessas empresas, em funo desse perfil?
O presente Trabalho de Concluso de Curso apresenta a seguinteorganizao: no primeiro captulo, apresentamos o perfil empreendedor e suas
formas de administrao.
No segundo captulo, apresentamos a metodologia utilizada para a realizao
deste trabalho, incluindo o cenrio de estudo, uma empresa do ramo de confeco.
No terceiro captulo, apresentamos e discutimos os resultados desta
pesquisa.
Em seguida, apresentamos a concluso e, por fim, as refernciasbibliogrficas finalizam este trabalho.
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CAPTULO I
FUNDAMENTAO TERICA
1.1 Evoluo do Empreendedorismo
O mundo tem passado por vrias transformaes em curtos perodos de
tempo, principalmente no sculo XX, quando foi criada a maioria das invenes que
revolucionaram o estilo de vida das pessoas. Por trs dessas invenes, existempessoas ou equipes de pessoas com caractersticas especiais, que so visionrias,
que questionam, que arriscam, que querem algo diferente, que fazem acontecer,
que empreendem.
De acordo com Dornelas (2001), os empreendedores
so pessoas diferenciadas, que possuem motivaosingular, apaixonadas pelo que fazem, no se
contentam em ser mais um na multido, querem serreconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas,querem deixar um legado (DORNELAS, 2001, p.19).
O avano tecnolgico tem sido de tal ordem, que requer um nmero muito
maior de empreendedores. Portanto, a nfase em empreendedorismo surge muito
mais como consequncia das mudanas tecnolgicas e sua rapidez e no apenas
um modismo. A competio na economia tambm fora novos empresrios a adotar
paradigmas diferentes.
Por isso, o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo,
pois so os empreendedores que esto eliminando barreiras comerciais e culturais,
encurtando distncias, globalizando e renovando os conceitos econmicos, criando
novas relaes de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando
riqueza para a sociedade. Com isso, propicia para o surgimento de um nmero cada
vez maior de empreendedores. Por esse motivo, a capacitao dos candidatos a
empreendedores est sendo prioridade em muitos pases, inclusive no Brasil, haja
vista a crescente preocupao das escolas e universidades a respeito do assunto,
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por meio da criao de cursos e matrias especficas de empreendedorismo, como
uma alternativa aos jovens profissionais que se graduam anualmente nos ensinos
tcnicos e universitrios brasileiros.
Conforme pesquisa de Dornelas, o movimento do empreendedorismo no
Brasil comeou a tomar forma na dcada de 90, quando entidades como Sebrae
(Servio Brasileiro de Apoio s Micros e Pequenas Empresas) e a Softex (Sociedade
Brasileira para Exportao de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente
no se falava em empreendedorismo e em criao de pequenas empresas. Os
ambientes poltico e econmico do pas no eram propcios e o empreendedor
praticamente no encontrava informaes para auxili-lo na jornada
empreendedora. O Sebrae um dos rgos mais conhecidos do pequenoempresrio brasileiro, que busca junto a essa entidade todo suporte de que precisa
para iniciar sua empresa, bem como consultoria para resolver pequenos problemas
de seu negcio. Passados anos, pode-se dizer que o Brasil est com todo o
potencial para desenvolver um dos maiores programas de ensino de
empreendedorismo de todo o mundo.
1.2 Surgimento do Empreendedorismo
A palavra ou termo empreendedor derivado da palavra francesa
entrepreneur, usada pela primeira vez em 1725, e quer dizer aquele que assume
riscos e comea algo novo.
De acordo, com a anlise histrica da teoria do empreendedor, tudo inicia-se
atravs de Marco Plo, que tentou estabelecer uma rota comercial para o oriente.
Como empreendedor, Marco Plo assinou um contrato com um homem que possuadinheiro (conhecido atualmente como capitalista) para vender as mercadorias.
Enquanto o capitalista era algum que assumia riscos de forma passiva, o
aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo todos os riscos fsicos e
emocionais.
Na Idade Mdia, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que
gerenciava grandes projetos de produo. Esse indivduo no assumiu grandes
riscos, e apenas gerenciava os projetos, utilizando os recursos disponveis,
geralmente provenientes do governo do pas.
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No sculo XVII, os primeiros indcios de relao entre assumir riscos e
empreendedorismo ocorreram nessa poca, em que o empreendedor estabelecia
um acordo contratual com o governo para realizar algum servio ou fornecer
produtos. Como geralmente os preos eram prefixados, qualquer lucro ou prejuzos
era exclusivo do empreendedor.
No sculo XVIII, o capitalista e o empreendedor foram finalmente
diferenciados, provavelmente devido ao incio da industrializao que ocorria no
mundo. Um exemplo disso foi o caso das pesquisas referentes aos campos
eltricos, de Thomas Edison, que s foram possveis com o auxilio de investidores
que financiaram os experimentos.
No final do sculo XIX e incio do sculo XX, os empreendedores foramfrequentemente confundidos com os gerentes ou administradores, sendo analisados
meramente de um ponto de vista econmico, como aqueles que organizam a
empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam a aes
desenvolvidas na organizao, mas sempre a servio do capitalista.
Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para
obter o sucesso, no entanto, nem todo bom administrador um empreendedor. O
empreendedor tem algo mais, algumas caractersticas e atitudes que o diferenciamdo administrador tradicional.
1.3 Conceito de Empreendedor
O ato de empreender est diretamente relacionado utilizao de recursos
de forma criativa, inovao, assumir riscos calculados e busca de novas
oportunidades. Nada mais do que a capacidade de criao, por meio doestabelecimento de objetivos e obteno de resultados positivos. a materializao
de um sonho, de uma imagem mental.
Empreender um processo que ocorre em diferentes ambientes e situaes
empresariais, provocando mudanas atravs da inovao realizada por indivduos
que geram ou aproveitam oportunidades, que criam e realizam atividades de valor
tanto para si prprios quanto para a sociedade.
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um termo que est ligado criao de novas empresas, que comeam
pequenas e, aos poucos, vo tomando forma, sendo que algumas chegam ao
sucesso, outras no.
O empreendedorismo til, positivo e importante para o desenvolvimento
de pases e regies. Mas no o mar de rosas que apregoam. Precisa ser mais
bem pensado, para que os seus adeptos no sejam pegos de surpresa ao se
tornarem empreendedores.
Segundo Filion (1999, p. 27), empreendedorismo significa
inovar, buscar novas oportunidades de negcio, tendosempre como alvo a inovao e a criao de valor. Porisso, os empreendedores so pessoas que precisamcontinuar a aprender, no sobre o que estacontecendo no seu ambiente, para detectar asoportunidades de negcios e tomar as decises, paraque possam agir e ajustar-se de acordo com a situao(FILION, 1999, p. 27)
Mas a deciso de tornar-se empreendedor pode ocorrer tambm por acaso. A
esse respeito, Dornelas (2001) salienta que
Essa deciso ocorre devido a fatores externos,ambientais e sociais, a aptides pessoais ou a umsomatrio de todos esses fatores, que so crticos parao surgimento e o crescimento de uma nova empresa(DORNELAS, 2001, p.37).
O empreendedor aquele que cria um equilbrio, encontrando uma posio
clara e positiva em um ambiente de caos e turbulncia, ou seja, um exmio
identificador de oportunidades, sendo um indivduo curioso e atento s informaes,pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
Para Schumpeter (1950, p. 26), o empreendedor:
uma pessoa que deseja e capaz de converter umanova ideia ou inveno em uma inovao bem sucedidae sua principal tarefa a destruio criativa, a qual sed atravs da mudana, ou seja, atravs da introduode novos produtos ou servios em substituio aos queeram utilizados. A destruio criativa, podia sersintetizada na pratica de se criar novas organizaes ou
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de revitalizar organizaes maduras (SCHUMPETER,1950, p. 26).
O processo empreendedor envolve todas as funes, atividades e aes
associadas com a criao de novas empresas. Em primeiro lugar, o
empreendedorismo envolve o processo de criao de algo novo e de valor.
Em segundo, o empreendedorismo requer a devoo, o comprometimento de
tempo e o esforo necessrios para fazer a empresa crescer.
Em terceiro, o empreendedorismo requer ousadia, que se assumam riscos
calculados, que no se desamine com as falhas e erros.
O talento empreendedor resulta da percepo, direo, dedicao e muito
trabalho dessas pessoas especiais, que fazem acontecer. Onde existe este talento,
h a oportunidade de crescer, diversificar e desenvolver novos negcios. Mas
talento sem ideias como uma semente sem gua.
1.4 Caractersticas Empreendedoras
O empreendedor de sucesso possui caractersticas extras, alm dos atributos
do administrador, e alguns atributos pessoais que, somados a caractersticassociolgicas e ambientais, permitem o nascimento de uma nova empresa. Partindo
de uma ideia, surge uma inovao, e dessa, uma empresa. Pois os empreendedores
so mais visionrios que os gerentes.
Quando a organizao cresce ou expande, os empreendedores geralmente
tm dificuldade de tomar as decises do dia a dia dos negcios, pois se preocupam
mais com os aspectos estratgicos, com os quais se sentem mais vontade.
Segundo Filion (1997, p.72), gerente voltado para a organizao de recursos,enquanto o empreendedor voltado para a definio de contextos.
interessante observar que o empreendedor de sucesso leva consigo ainda
uma caracterstica singular, que o fato de conhecer como poucos o negcio em
que atua, o que leva tempo e requer experincia. Talvez esse seja um dos motivos
que levam falncia de empresas criadas por jovens entusiasmados, mas sem o
devido preparo.
Os empreendedores vivem em constante planejamento a partir de uma visode futuro.
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Os empreendedores de sucesso so visionrios, eles tm a viso de como
ser o futuro para seu negcio e tm a habilidade de implementar seus sonhos.
Sabem tomar as decises corretas na hora certa, principalmente nos momentos de
adversidades e isso um fator chave para o seu sucesso, pois no se sentem
inseguros.
Os empreendedores so indivduos que fazem a diferena, pois transformam
algo de difcil definio, uma ideia abstrata em algo concreto, que funciona,
transforma o que possvel em realidade. Sabem agregar valor aos servios e
produtos que colocam no mercado.
Segundo Joseph Schumpeter (1949, p.37):
O empreendedor aquele que destri a ordemeconmica existente pela introduo de novos produtose servios, pela criao de novas formas deorganizao ou pela explorao de novos recursos emateriais (SCHUMPETER, 1949, p. 37)
Para a maioria das pessoas, as boas ideias so aquelas que as veem
primeiro, por sorte ou acaso. Para os visionrios, que so empreendedores em
questo, as boas ideias so geradas daquilo que todos conseguem ver, mas noidentificaram algo prtico para transform-las em oportunidades, por meio de dados
e informao.
Os empreendedores dedicam-se 24 horas por dia, 7 dias por sema, ao seu
negcio. Comprometem o relacionamento com amigos, com a famlia, e at mesmo
com a prpria sade. So trabalhadores exemplares, encontrando energia para
continuar, mesmo quando encontram problemas pela frente e so incansveis e
loucos pelo trabalho.So otimistas e apaixonados pelo que fazem e esse amor que produz o
principal combustvel que os mantm cada vez mais animados e auto determinados,
tornando-os os melhores vendedores de seus produtos e servios, pois sabem,
como ningum, como faz-lo. O otimismo faz com que sempre enxerguem o
sucesso, em vez de imaginar o fracasso.
Esses indivduos querem estar frente das mudanas e serem donos do
prprio destino. Querem ser independentes, em vez de empregados, e desejam criar
algo novo e determinar os prprios passos, abrir os prprios caminhos, ser o prprio
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patro e gerar empregos. Tambm acreditam que o dinheiro consequncia do
sucesso dos negcios.
Os empreendedores tm um senso de liderana incomum e so respeitados e
adorados por seus funcionrios, pois sabem valoriz-los, estimul-los e
recompens-los, formando um time em torno de si. Sabem que para obter xito e
sucesso, dependem de uma equipe de profissionais competentes. Sabem ainda
recrutar as melhores cabeas para assessor-los nos campos em que no detm o
melhor conhecimento, ou seja, so lderes e formadores de equipes.
Eles so bem relacionados e sabem construir uma rede de contatos que os
auxiliam no ambiente externo da empresa, junto a clientes, fornecedores e entidades
de classe.Os empreendedores de sucesso planejam cada passo de seu negcio, desde
o primeiro rascunho do plano de negcios, at a apresentao do plano a
investidores, definio das estratgias de marketing do negcio, sempre tendo como
base a forte viso de negcio que possuem.
So sedentos pelo saber e aprender continuamente, pois sabem que quanto
maior o domnio sobre um ramo de negcio, maior sua chance de xito. Esse
conhecimento pode vir da experincia prtica, de informaes obtidas empublicaes especializadas, em cursos, ou mesmo de conselhos de pessoas que
montaram empreendimentos semelhantes.
O verdadeiro empreendedor aquele que assume riscos calculados e sabe
gerenciar o risco, avaliando as reais chances de sucesso. Assumir riscos tem
relao com desafios e para o empreendedor, quanto maior o desafio, mais
estimulante ser a jornada empreendedora.
Os empreendedores utilizam seu capital intelectual para criar valor para asociedade, com a gerao de empregos, dinamizando a economia e inovando,
sempre usando sua criatividade em busca de solues para melhorar a vida das
pessoas.
1.5 Intraempreendedorismo
O envolvimento de todos os integrantes de uma organizao na busca pelo
melhor caminho a ser seguido pelas empresas torna-se uma tarefa essencial sua
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sobrevivncia. ai, ento, que entra a figura do intraempreendedor ou
empreendedor corporativo. Profissionais com iniciativa, visionrios, sem medo de
tentar e que aprendem com os erros, determinados, criativos, ousados e capazes de
mobilizar recursos e implementar novos negcios dentro do ambiente corporativo.
O intraempreendedorismo est focado no papel exercido pelo indivduo dentro
de uma organizao e na sua disposio para atuar de maneira empreendedora,
bem como nos meios que promovam tal comportamento. O intraempreendedorismo
oferece uma alternativa para as pessoas que possuem talentos a serem
desenvolvidos.
Nos ltimos anos, muitas empresas tiveram no comportamento empreendedor
e na consequente gerao de inovao a base para o sucesso. Atravs do uso dascaractersticas dos intraempreendedores, possvel fazer a ligao entre os
gerentes e os inventores, contribuindo para que as novas ideias se transformem em
realidade lucrativa.
No entanto, para que uma organizao consiga reter seus melhores
inovadores, preciso oferecer oportunidades para que realizem suas ideias sempre
que precisem deixar sua empresa. preciso dar condies para que esses
empreendedores corporativos possam conceber vises de negcios e transform-lasem realidade lucrativas para a organizao. De acordo com Pinchot (1989, p. 44):
o planejamento do negcio ou intraempreendedorismo,bem como a elaborao de um plano de negcios torna-se tarefa indispensvel para que o intraempreendedorconverta sua viso intuitiva em um plano de ao dentrode sua organizao (PINCHOT, 1989, p. 44)
1.5.1 Conceito de Intraempreendedorismo
Segundo os precursores do tema, quando o empreendedor est inserido
dentro de uma organizao denominado de intraempreendedor ou empreendedor
corporativo. Os intraempreendedores so todos os sonhadores que realizam, que
sabem como transformar uma ideia em uma realidade lucrativa. So aqueles que
assumem a responsabilidade pela criao de inovaes de qualquer espcie dentro
de uma organizao.
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O intraempreendedor aquele executivo que no deseja sair da empresa em
que se encontra para criar um novo negcio. So pessoas que, a partir de uma
ideia, transformam, atravs de sua viso holstica e de seu esprito empreendedor,
um produto ou servio em uma nova rea de negcio dentro de sua atual
organizao.
Intraempreendedorismo, para Pinchot (1985, p. 17), um mtodo que tem
como objetivo fomentar a criao de empreendedores dentro da empresa.
No conceito de intraempreendedorismo, o funcionrio no necessita
abandonar a organizao em que trabalha para colocar em prtica suas ideias ou
dar asas ao seu esprito empreendedor. A ideia consiste em combinar as vantagens
do aproveitamento das estruturas e todos os recursos de uma organizao com ascaractersticas de independncia e criatividade de um pequeno projeto.
1.5.2 Caractersticas do Intraempreendedor
Os intraempreendedores so pessoas com viso que sabem transformar uma
ideia em um produto ou servio de sucesso e tem a capacidade de materializar e
colocar em prtica seus sonhos de mudar onde quer que estejam.As pessoas tornam-se intraempreendedoras quando as circunstncias ou
situaes ocasionais as levam a um ato de vontade, de tomar uma deciso de
transformar um conceito de negcio em realidade dentro da empresa ou
organizao em que trabalham, sem levar em conta as barreiras e os riscos, atravs
de suas atitudes, conhecimentos e perspectivas. Segundo Pinchot (1985, p. 46):
as caractersticas que definem o comportamento dointraempreendedor so: viso, polivalncia,necessidade de agir, prazer em realizar pequenastarefas, viso e ao, dedicao, prioridade, metas,superao de erros e administrao de riscos(PINCHOT, 1985, 46).
A viso a capacidade de imaginar e ver a sua obra acabada, nos mnimos
detalhes. Construir na mente um modelo de nova inveno e ver como o negcio
poder funcionar e, ento, agir com coragem e deciso para fazer acontecer.
A polivalncia reflete a sua capacidade de ultrapassar os limites da empresa a
fim de fazer aquilo que funo de outras pessoas, para que o negcio prospere.
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Os intraempreededores possuem uma necessidade incessante e natural de
ao. Eles buscam prazer nas pequenas tarefas e no se importam em executar
trabalhos que estejam abaixo de sua posio.
A viso e ao a caracterstica, pois os intraempreendedores so, ao
mesmo tempo, pensadores e executores, planejadores, trabalhadores e totalmente
dedicados ao seu negcio. Sua dedicao to extrema que eles quase no tm
tempo ou ateno para outros aspectos da vida. Uma das razes pelas quais os
sistemas tradicionais de desenvolvimento de produtos no podem competir com o
intraempreendedorismo que eles so demasiadamente burocrticos.
Os intraempreendedores tendem a confiar em seus talentos e nas
perspectivas de seus negcios. Mesmo quando bvio para todos que o cercamque eles fracassaram, os intraempreendedores no culpam os outros pelo seu
fracasso, mas pensam em como poderia ter feito melhor.
So comuns algumas empresas pedirem aos intraempreendedores que
assumam riscos. O objetivo disso que, quando colocam algo importante em jogo, o
comprometimento torna-se muito maior, diminuindo assim os riscos de
descomprometimento ou de um futuro abandono em troca de uma oferta melhor.
1.5.3 Vantagens e desvantagens do Intraempreendedorismo
Devemos analisar bem as vantagens do intraempreendedorismo, afim de no
se ter uma viso excessivamente otimista e distorcida da realidade e como pode ser
til para as empresas, pois o intraempreendedorismo no a soluo para todo e
qualquer problema.
Atravs de uma viso panormica da empresa e dos funcionrios,percebemos que ambos podem agregar valores satisfatrios empresa.
Sob a viso da empresa, as vantagens do intraempreendedorismo so
funcionrios com viso de scios e que pensam no crescimento da empresa, como
se fossem seus prprios negcios.
A valorizao e premiao dos intraempreendedores favorecem muito mais o
trabalho, o que reflete em maior produtividade, visto que a possibilidade de se ter um
menor ndice de funcionrios desligando-se da empresa potencializa sua produo.
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Sob a viso dos funcionrios, as principais vantagens so a participao nos
lucros, a participao nas decises e criao de novos produtos e servios e para a
reestruturao de processos internos.
O intraempreendedorismo pode gerar competio excessiva, o que pode
atrapalhar as trocas de informaes entre os funcionrios. Sabemos que a
competio saudvel deve ser estimulada. Entretanto, o excesso de competio
estimula a gerao de boatos e fofocas e a sonegao de informaes pela
obteno de poder.
Outra desvantagem a exigncia de conhecimento acima da mdia, apesar
de parecer positivo, pois favorece a gerao de trabalhos com qualidade superior,
estimula a competio e desconforto entre a mo de obra menos privilegiada.Os famosos apadrinhamentose quem indiquepode gerar premiao injusta
para pessoas menos competentes. Os que no caem nas graas dos chefes so
sempre relegados ao segundo plano e ficam estagnados profissionalmente. H
ainda que considerar a premiao apenas por dinheiro, o que nem sempre o
desejvel. Ao fazer isso, a empresa corre o risco de ter um exrcito de mercenrios,
que s trabalham por dinheiro.
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CAPTULO II
METODOLOGIA DE PESQUISA
O objetivo deste captulo apresentar informaes do contexto de pesquisa,
dos participantes, instrumentos de coleta de dados, assim como dos procedimentos
de anlise.
Sendo assim, para cumprirmos o objetivo desta pesquisa, apresentamos a
seguir o contexto onde foi desenvolvido este trabalho.
2.1 Contexto de pesquisa
Esta pesquisa foi realizada numa empresa do ramo de confeco, situada na
zona oeste da Cidade de So Paulo, que conta com cerca de 90 funcionrios. De
acordo com o CIESP (2002), Centro das Indstrias do Estado de So Paulo, essa
confeco considerada uma pequena empresa, pois seus funcionrios nopassam de 100 pessoas.
2.2 Participantes
Os participantes desta pesquisa esto divididos em trs grupos. O primeiro,
formado pela parte gerencial da organizao pesquisada, so os gerentes
administrativo e de produo, Sr. Eduardo Batista dos Santos e Sr. Eurico Rodrigues
dos Santos, respectivamente. O segundo formado pelo Diretor Geral e scio
majoritrio, Sr. Heleno Manoel de Oliveira. O terceiro grupo est constitudo pelos
colaboradores da linha de produo, formado por 60 costureiras, 12 profissionais de
corte e 14 responsveis pelo acabamento dos produtos.
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QUANTIDADE FUNO TEMPO DE ATUAONA EMPRESANVEL DE
ESCOLARIDADE
4 Gestores Acima de 07 anos03 - Superior completo
01 Ensino mdio
60 Costureiras35 Acima de 7 anos15 Entre 3 e 6 anos10 Menos de 2 anos
18 Ensino mdio42 Ensino fundamental
12 Corte09 Acima de 7 anos03 Menos de 2 anos
09 Ensino Mdio03 Ensino fundamental
14 Acabamento 01 Entre 3 e 6 anos13 Menos de 2 anos 14 Ensino mdio
2.3 Instrumentos de coleta de dados
Os instrumentos de coleta de dados utilizados nesta pesquisa foram dois
questionrios com perguntas abertas, que requerem respostas livres, e perguntas
fechadas, nas quais so oferecidas algumas opes restritas de respostas,
conforme Appolinrio (2009).Criamos um critrio ordenado com perguntas abertas e fechadas direcionado
aos administradores e aos funcionrios que nortearam esta pesquisa, e assim
facilitar ter material para efetivar o cruzamento destas informaes e como
conseqncia alcanar os objetivos propostos neste estudo.
2.4 Procedimento de anlise de dados
Neste trabalho, utilizamos a anlise de contedo como procedimento para
anlise de dados. Segundo Appolinrio (2009), a anlise de contedo um
procedimento de anlise de dados que parte de uma unidade lingustica, ou seja, de
um texto, e a partir disso atribumos significado s respostas fornecidas pelos
participantes.
Appolinrio (2009) ainda ressalta que a anlise de dados tem por objetivo
simplesmente compreender um fenmeno em seu sentido mais intenso, em vez de
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produzir inferncias que possam levar constituio de leis gerais ou a
extrapolaes que permitam fazer previses vlidas sobre a realidade futura.
A ideia bsica aqui identificar categorias, padres e relaes entre os dados
coletados, de forma a desvendar seu significado por meio da interpretao das
referncias tericas.
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CAPTULO III
APRESENTAO E DISCUSSO DOS RESULTADOS
A fim de respondermos nossas perguntas de pesquisa, apresentamos e
discutimos neste captulo os resultados de nossa pesquisa. Em primeiro lugar,
apresentamos os resultados referentes aos funcionrios da linha de produo. Em
seguida, apresentamos os resultados obtidos por meio dos gestores. Por fim,
apresentamos uma comparao entre os resultados referentes aos funcionrios dalinha de produo e entre os gestores.
3.1 Funcionrios da linha de produo
A linha de produo est dividida em setores: o de corte composto por
homens, pois precisam usar fora fsica para manusear as peas de tecidos, que
tm entre dezoito e vinte cinco quilos. nesse setor que feito o procedimento de
recebimento e empilhamento, o desenrolar de cada pea, para deixar o tecido
descansar de vinte e quatro a quarenta e oito horas e depois o enfesto para o corte
dos modelos e cores de cada pea; j o de linha de produo e acabamento,
composto por mulheres, considerando que no h muito esforo fsico para ser feito
e sim muita dedicao e ateno ao comear e terminar as peas.
Devido ao fato de o nvel de instruo dos funcionrios serem baixo, isso
dificulta o processo de qualificao constante fornecido pela empresa pesquisada.
Ao serem perguntados sobre o grau de satisfao de sua funo na empresa,
todos os funcionrios da linha de produo responderam positivamente que todos
estavam satisfeitos e que ainda desempenham com satisfao e paixo suas
atividades. Isso pode colaborar com a qualidade do exerccio de suas funes, de
modo que agrega valor aos produtos fabricados.
Isso pode ser compreendido a partir das respostas abaixo transcritas:
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Sim.Satisfeito.Estou muito satisfeito.Na realidade eu fiz um curso tcnico em contabilidade,mas gosto do que eu fao.
Possivelmente, um dos fatores que contribuem com essa satisfao o fato
de eles poderem expressar-se com liberdade em relao aos meios de produo, ou
seja, a comunicao nesse departamento um fator colaborativo para a qualidade
da prestao dos servios.
Quando os funcionrios foram questionados a respeito da quantidade de
peas produzidas por dia, de vinte e cinco entrevistados, apenas dez souberam
responder. J quando foram questionados sobre como aumentar essa produo,mas sem perder a qualidade, apenas quinze dos pesquisados sugeriram que
aumentasse o nmero de funcionrios do setor, para evitar que departamentos
fiquem ociosos aguardando a chegada de produtos em processo de produo. Esse
um problema que parece que precisa ser corrigido se a organizao almeja
aumentar a sua produo. Tambm deveria levar em considerao a demanda por
esses produtos, o que esta pesquisa no conseguiu verificar, demonstrando uma
das limitaes deste estudo. Outra alternativa sugerida pelos funcionrios seriareorganizar as tarefas deles na linha de produo, de modo que executassem mais
de uma funo para agilizar o processo de produo.
Esses resultados trazem informaes relevantes para este estudo, uma vez
que demonstram que os funcionrios, que conhecem bem as tarefas executadas na
linha de produo, quando ouvidos pelos gestores, podem contribuir de forma muito
positiva para a agilidade da produo sem perder a qualidade do produto fabricado.
Pelas respostas fornecidas por eles, podemos perceber que eles trazemcaractersticas empreendedoras, de modo que visualizam um cenrio de melhoria da
produo no que se refere acelerao desse processo. Apesar de o estresse pela
longa jornada de trabalho, de quarenta e quatro horas semanais, eles so capazes
de observarem os problemas e proporem solues eficazes. Uma gesto
colaborativa, se no esse o modelo de gesto, poderia proporcionar uma melhoria
de modo geral na organizao pesquisada.
Os pesquisados apontaram como pontos fortes o grau de autonomia,
benefcios e infra-estrutura que a organizao lhes confere. Isso gera segurana e
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estabilidade no emprego, algo que, durante muito tempo, devido ao alto ndice de
desemprego, no se via na rea corporativa. Parece que, por conta do enxugamento
desse ndice e pelos rumos econmicos que o pas tomou na ltima dcada, esse
grau da estabilidade no emprego est voltado a aparecer, como demonstrado neste
estudo. A grande maioria dos funcionrios est na organizao pesquisada h mais
de cinco anos.
Vrios desses profissionais citaram que colaborar com a empresa pesquisada
motivo de orgulho. Isso eleva o grau de comprometimento dos envolvidos na
produo. Alm disso, o fato de os equipamentos e matria prima serem de primeira
qualidade no mercado tambm contribui com o grau de satisfao demonstrado
pelos colaboradores.Ao serem questionados se seriam capazes de liderar pessoas, cinquenta e
cinco por cento dos funcionrios responderam de modo afirmativo e ainda
salientaram que atividades profissionais desafiadoras proporcionam e estimulam o
desenvolvimento profissional. Isso pode ser visto das transcries abaixo:
Sim eu j fiz isso.Sim j liderei em outros lugares.
Sim tenho potencial de liderana.Sim sou capaz, mas no tempo devido.
Isso significa que se a organizao estimular o esprito empreendedor de
seus funcionrios, fornecendo meios de promover esse conhecimento, ela pode
beneficiar-se e muito, pois os funcionrios estaro mais estimulados a produzir por
sentirem-se parte da organizao, como um colaborador de fato, que agrega valor
aos meios de produo.
Por outro lado, quando questionados se tinham participao nas decises,eles afirmaram que no, mas que sabiam que a empresa pesquisada est na
direo de bons gestores.
No, mas eu confio na minha encarregadaNo, eu acredito no gerente.No, talvez por no ter experincia nessa rea.No, eu confio na empresa.No, acho que no minha rea.
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Os dados demonstram que a organizao, na verdade, no se utiliza de uma
gesto colaborativa, pois se isso acontecesse, os funcionrios teriam afirmado que
participam das decises da empresa, o que no ocorreu. Na verdade, parece que h
uma tendncia de gesto ainda muito centralizada em pessoas com cargos mais
elevados. Parece tambm que essas pessoas esquecem-se de que se todos os
funcionrios no estiverem afinados com a misso, viso e valores da organizao,
provavelmente ser mais difcil alcanar metas e objetivos. Seria interessante, nesse
caso, que a organizao pesquisada implementasse um sistema de comunicao
multidirecional, de modo que todos pudessem participar da gesto, pois as pessoas
que executam tarefas diretas poderiam opinar a respeito delas, inclusive, propondo
melhorias. Essas atitudes integrariam os colaboradores empresa pesquisada emotivariam muito mais seus funcionrios, que j se sentem motivados, conforme
apresentado nesta subseo. Trabalhadores motivados, que sentem que seu
posicionamento em relao produo levado em considerao pelos gestores,
rendem mais e a empresa pesquisada s teria a ganhar. Poderiam ser propostas
reunies peridicas para avaliao do trabalho realizado e assim propor melhorias
para a realizao das atividades laboriosas.
A gesto colaborativa pode ser uma estratgia para fazer fluir o espritoempreendedor de seus colaboradores, uma vez que a prpria empresa propicia
momentos de construo de conhecimento a respeito da produo de seus
produtos.
Conforme demonstrado nesta subseo, parece que o intra-
empreendedorismo ainda no uma caracterstica desenvolvida pela empresa
pesquisada. Embora vimos que seus colaboradores consideram que atividades
profissionais desafiadoras so motivadoras, a empresa pesquisada ainda noencontrou uma forma de potencializar isso. Acreditamos que, quando isso
acontecer, a linha de produo ter uma melhoria substancial. Mas, para isso
acontecer, algumas atitudes gestoras precisam ser mudadas, entre elas,
destacamos o papel da comunicao interna como meio de integrar os funcionrios
misso e viso da organizao.
Sendo assim, podemos concluir que o perfil empreendedor desses
colaboradores encontrar energia para continuar o trabalho, mesmo quando
existem problemas em seus caminhos, sonhadores, onde visam uma situao ou
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algo melhor para seu futuro e com muito otimismo para alcanar o sucesso pessoal
e profissional.
O amor e a satisfao tambm so caractersticas que fazem parte de sua
rotina e que vai ser hoje e sempre um diferencial nessa rea na qual eles se
propem a desenvolver. Poderemos concluir que isso como um combustvel dirio
para a superao e dedicao de resultados positivos em seu ambiente
organizacional.
3.2 Gestores
Neste segundo momento, analisaremos as questes dointraempreendedorismo em relao aos gestores da organizao pesquisada.
Ao questionar os gestores sobre o grau de satisfao de cada um na rea em
que so exercidas suas atividades, todos os quatros pesquisados afirmam estar
satisfeitos com o que fazem e desempenham. Isso um ponto forte para eles e para
empresa, pois entendemos que trabalhar na rea em que gostamos e nos
dedicamos muito importante para o sucesso profissional e organizacional.
Em seguida, perguntamos a eles qual a capacidade de produo de peasque a empresa tem na produo mensal. Todos os gestores revelaram o mesmo
posicionamento e responderam que a produo da empresa varia entre trinta e cinco
a quarenta mil peas no ms, mas todos deixaram bem claro que para alcanar essa
meta preciso o comprometimento e ateno de todos.
Entretanto, todos enfatizaram que existe um problema na linha de produo,
tanto para produzir quanto para aumentar a produo e a capacidade de atender
mais clientes sem perder a qualidade e que para resolver esses impasses, seriamnecessrios:
A contratao de mo de obra especializada.Melhorar a qualificao dos funcionrios.Mudar o enfoque dos produtos.Ampliar a fabrica.Adquirir mais maquinrio.
A gesto da empresa tem como obrigao no errar. Isso aponta para um dos
pontos fortes de um intraempreendedor, que minimizar os riscos que preocupam a
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todos no dia a dia. Isso significa que a viso dos gestores aqui vo ao encontro da
viso dos colaboradores, identificava quando esses ltimos apontaram a
necessidade de contratao de mo de obra especializada para potencializar a
produo. Outra questo a ser considerada que os prprios colaboradores
mencionaram que a empresa pesquisada est preocupada com a capacitao em
servio de seus funcionrios. Talvez essa capacitao no esteja focando os pontos
que na verdade deveriam focar, como os aspectos de melhoria da qualidade dos
produtos produzidos.
Sendo assim, salientamos que na empresa pesquisada a m qualidade e
baixa produo so pontos que precisam ser aprimorados na busca de melhoria
contnua como podemos analisar nas respostas abaixo:
Baixa produtividade.Falta ao trabalho dos funcionrios.No conformidade dos produtos.Controle da qualidade.Melhoria nos setores.
visvel a preocupao dos gestores nesse quesito, mas tambm podemos
observar o comprometimento deles para melhorar esses pontos citados e para issoexistem meios de fazer anlises das colees, adequando as quantidades e as
peas a serem colocadas na linha de produo, ou seja, uma viso e uma postura
empreendedora em que vista com bons olhos no mercado atual. A empresa citada
precisa traar um plano e seguir estratgias com um bom controle da produo, dos
funcionrios e da qualidade na linha de produo.
Esses resultados trazem uma contribuio muito positiva para o setor txtil no
Brasil e para o intraempreendedorismo, pois dessa anlise podemos depreenderque a busca pelo controle da produo e da qualidade est sendo e ser o
combustvel para as empresas alcanarem maiores patamares no mercado
competitivo, levando-se em considerao, inclusive, a massificao de produo
realizada pelo setor chins, por exemplo, e termos certeza de que empresas que
tm como prioridade enxergar as mudanas e se adequar a elas podem ter a chave
para o sucesso.
Os pesquisados afirmam que a empresa pesquisada tem pontos fortes como
o j citado maquinrio adequado e um timo ambiente de trabalho que a
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organizao proporciona aos colaboradores, como ficou patente na subseo
anterior.
Ao perguntar aos gestores sobre os pontos fracos da organizao, cem por
cento deles afirmaram que a mo de obra qualificada, ou seja, que seus
funcionrios no tm qualificao suficiente. Isso aponta duas questes. A primeira
delas vai ao encontro do que cotidianamente divulgado na mdia, que falta
qualificao profissional para o Brasil continuar desenvolvendo-se de forma
sustentvel e, ainda, que isso um obstculo que precisa ser corrigido
urgentemente, frente ao desenvolvimento de outras naes emergentes e, em
consequncia disso, o aumento da competitividade. A segunda delas demonstra que
a empresa pesquisada poderia desenvolver programas de capacitao em serviopara seus funcionrios, de modo que corrigisse uma parte dos problemas que as
escolas tcnicas e as universidades de forma geral no conseguem corrigir, ou seja,
proporcionar aos seus funcionrios atualizao profissional de modo claro e objetivo
para que isso refletisse diretamente na execuo de suas tarefas e permitir uma
produo de maior qualidade. Isso melhoraria a qualidade da produo e
consequentemente influenciaria na competitividade da empresa pesquisada.
Podemos ter certeza de que quando uma empresa trabalha com uma divisode responsabilidade, ou seja, quando ela adota uma gesto colaborativa, de modo
que todos podem participar ativamente do processo de produo, pode trazer
benefcios singulares para corrigir problemas de carter tanto quantitativo quanto
qualitativo, mas, para isso acontecer, todos precisam estar integrados misso e
viso da organizao, ou seja, precisam estar em consonncia com metas e
objetivos.
Dessa forma, podemos concluir que o perfil empreendedor dos gestores gerar solues eficazes para os problemas do dia a dia da empresa foco e buscar
meios de crescimento da empresa para gerar novos empregos, cargos e salrios
para economia nacional, com a habilidade de gerenciar grandes projetos da linha de
produo com a utilizao de recursos disponveis, calculando os riscos e os fatores
externos ambientais e sociais, cuja pea chave das caractersticas encontrada nos
gestores.
aquele que encontra uma posio clara, objetiva e positiva mesmo em uma
situao de caos e turbulncia. De acordo com anlise histrica do perfil desse
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profissional desde seu surgimento, conceitos, tipos e caractersticas demonstram
que so indivduos que fazem a diferena, transformar o possvel em realidade com
muito comprometimento e dedicao.
3.3 Comparaes entre a viso dos funcionrios e gestores
Para ter mais clareza a respeito da questo do intraempreendedorismo,
apresentamos neste sub-tpico uma comparao entre as vises dos gestores e dos
funcionrios.
Ao pesquisar e analisar os funcionrios e gestores da empresa pesquisada
conseguimos identificar que no ramo txtil existe um alto nmero de funcionriosque no tem formao acadmica, o que dificulta as empresas em cobrar ou exigir
um alto nvel de produo. Alm disso, isso dificulta a comunicao e a
compreenso da viso e misso da empresa. Entretanto, como indicamos no item
anterior, as empresas, de modo geral, poderiam proporcionar capacitao em
servio para seus funcionrios, de modo a melhorar sua atuao na produo.
Por outro lado, podemos perceber que esses funcionrios desenvolveram
competncias relacionadas sua atuao profissional no prprio exerccio de suasatividades, ou seja, a capacitao foi pela prtica, haja vista que atuam no ramo
txtil h bastante tempo. Isso no pode ser desconsiderado. O que poderia ser feito
o alinhamento do conhecimento tcnico e acadmico dos gestores com o
conhecimento pela prtica dos funcionrios. Isso demonstra, mais uma vez, a
necessidade de uma gesto colaborativa, de modo que todo o conhecimento se
coaduna em funo dos objetivos da empresa: produzir mais e com mais qualidade.
Todos os pesquisados, gestores ou funcionrios, tm um vasto conhecimentoe muito tempo em sua rea de atuao. Eles dizem estar satisfeito com sua
profisso e tem amor ao trabalho executado, o que acontece, s vezes, pode ser a
transferncia de uma empresa para outra, mas permanecendo-se no mesmo setor
txtil.
Ao confrontar as vises, sobre a produo e o aumento da produo, entre os
dois segmentos pesquisados, temos dois cenrios, com alguns pontos de vista
diferentes. Os funcionrios visualizam defeitos no processo e solicitam melhorias de
contrataes de mais pessoas para tornar mais eficiente e mais gil o setor da linha
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de produo. Eles sugerem que cada profissional tem que ficar focado em um nico
processo da produo, ou ainda, que se reorganize a distribuio das tarefas de
produo para evitar que setores ficam ociosos esperando por produtos em
processo de produo.
A gesto tem sua viso de que preciso maior comprometimento dos
funcionrios, por exemplo, em relao a faltas e atrasos. Em relao ao processo de
produo, os funcionrios afirmam que h um alto nmero de modelos em que
trabalham, mas, segundo os gestores, no h uma quantidade muito grande desses
modelos. A soluo para esse obstculo seria a do volume de output, que se d ao
alto grau de repetio de tarefas possibilitando especializao e sistematizao do
trabalho em que propicia os custos a serem diludos em um maior nmero deproduo e, talvez, fazer investimentos em novos maquinrios para cada operao.
Entendemos que quanto mais a empresa produzir menor ser os custos e ela
ter competitividade no mercado e melhorias em todos os setores, ou seja, para
alcanar as metas preciso uma parceria. Basta empresa passar a investir em
mais profissionais qualificados e com maquinrio moderno e inovador para cobrar e
ter os resultados dos funcionrios.
Gestores e funcionrios enxergam essa dificuldade, mas apontam grandesdefeitos ao desenvolver os produtos. Percebemos que a empresa pesquisada busca
sempre adiantar as colees, mas seu cliente tem um tempo e um sistema de
trabalho que acaba dificultando o planejamento traado do processo da linha de
produo da empresa pesquisada. Em vista desses pontos, podemos concluir que
no h um problema s da linha de produo, mas que envolve mais pessoas e
outras empresas, como cliente, fornecedor e o governo.
Com base em nosso estudo, podemos informar que a empresa pesquisada efuncionrios podem caminhar juntos e que a troca de informaes e de valores pode
ser a chave para resolver os problemas de produo. Alm disso, como ficou
demonstrado, o clima organizacional da empresa pesquisada favorece o
desenvolvimento do intraempreendedorismo. A empresa poderia investir nessa
questo, proporcionando uma gesto colaborativa e incentivar os funcionrios a
pensarem criticamente nos modos como realizam suas tarefas rotineiras.
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CONCLUSES
O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil empreendedor de
trabalhadores no ramo de confeco e verificar o desempenho dessas empresas.
De acordo com a pesquisa verificamos que os funcionrios possuem algumas
caractersticas empreendedoras, porm falta coragem e iniciativas para coloc-las
em prtica. A grande maioria possui viso e capacidade de imaginar como o produto
no qual est produzindo ficar nos seus mnimos detalhes e de que forma ou meio
poderiam reduzir os custos na fabricao e aumentar a produtividade. Porm,
demonstraram insegurana e medo de assumirem riscos e tomar decises prprias
que so necessrias durante o processo de produo.
O perfil empreendedor dos gestores da empresa pesquisada a capacidade
de liderana, onde so respeitados e admirados por seus subordinados, so
criativos, curiosos e informados o que favorece para gerar idias. Esto preparados
para correr riscos, calcul-los e planejar alternativas de como enfrentar tais
adversidades, possuem senso de visualizao do futuro e determinao.
Com base nos resultados obtidos, pudemos constatar que o
empreendedorismo e o intraempreendedorismo, da maneira como so expostos e
estimulados no Brasil, podem ser considerados modismo. O assunto em questo
carece de pesquisas mais complexas e slidas.
Os profissionais com perfil empreendedor so pessoas visionrias, que
questionam, que arriscam, possuem motivao e so apaixonados pelo que fazem.
Como apontados nesta pesquisa, a empresa pesquisada no proporciona esses
aspectos a seus funcionrios, embora haja um clima favorvel para o
desenvolvimento disso. No s o clima, mas tambm h conhecimentos quepoderiam ser motivados de modo a melhorar a produo da empresa. H
funcionrios satisfeitos com a empresa, que gostam de fazerem o que fazem, mas
isso no potencializado pela empresa pesquisada.
Identificamos que adoo do intraempreendedorismo nas gestes
administrativas na maioria das vezes vista de modo desconfiado, devido a estudos
divulgarem at o momento que o empreendedorismo passa uma ideia distorcida de
que tudo muito simples e fcil. No entanto, basta desejar e despender muito
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trabalho que esse paradigma pode ser mudado. Nesse percurso, percebemos que o
plano de negcio um estgio essencial para a obteno do sucesso.
Desta forma, fica comprovada a importncia de planejar e formular polticas
de incentivos a especializao de mo de obra na rea txtil, pois dificilmente os
funcionrios dessa rea desejam buscar outra profisso.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
APOLINRIO, F. Metodologia da cincia Filosofia e prtica de pesquisa. So
Paulo: Editora Cegage Learning, 2009.
FIALHO, F. Empreendedorismo na era do conhecimento. Florianpolis: Visual
Books, 2007.
DORNELAS, J. Empreendedorismo: transformando ideias em negocio. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
PINCHOT, G. Intrapreneuring: Por que voc no precisa deixar a empresa para
torna-se um empreendedor. So Paulo: Harbra, 1989.
CAVALCANTI, M. Gesto estratgica de negcios. So Paulo: Pioneira, 2003.
CHIAVENATO, I. Introduo a teoria geral da administrao. 5. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
DRUCKER, P. F. Introduo administrao. Traduo de C. Malferrari. So Paulo:
Thomson Learning, 2006.
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Anexos
Ficha de InstruesA proposta deste questionrio conhecer as pessoas que trabalham na
empresa, analisar suas necessidades e insatisfaes, e tornar a organizao em ummelhor lugar para se trabalhar.
A pesquisa de empreendedorismo ser avaliada atravs de um caderno dequestionrio contendo perguntas de mltipla escolha e dissertativas.
Abaixo, algumas orientaes: Fique a vontade para responder o questionrio, seja o mais verdadeiro
possvel. A participao na pesquisa voluntria, contudo, a sua participao
importante.
Considerando a importncia do sigilo, voc no deve registrar seu nome noscadernos.
Leia com ateno as perguntas e marque um X nas perguntas de mltiplaescolha.
Caso a pergunta no corresponda com sua realidade de trabalho, deixe aresposta em branco, ou marque no tenho opinio.
QUESTIONRIO PARA OS COLABORADORES1) Qual a sua faixa etria?
( ) Abaixo de 21 anos( ) Entre 22 e 31 anos( ) Entre 32 e 41 anos( ) Acima de 42 anos
2) Qual a sua escolaridade?( ) Ensino Fundamental( ) Ensino Mdio( ) Superior Completo. Emque?.......................................................................................
( ) Superior Incompleto
3) Qual o seu sexo?( ) Masculino( ) Feminino
4) Qual o seu cargo?..........................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................
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5) H quantos anos atua nessa rea?( ) Menos de 2 anos( ) Entre 3 e 6 anos( ) Acima de 7 anos
6) Voc est satisfeito com a sua funo? Caso no esteja, o que gostaria demodificar?.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................
.................................................................................................................
.................................................................................................................
7) Em sua opinio, a empresa trata os funcionrios com respeito? O que elapoderia melhorar?.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................
8) Quantas peas voc produz por dia?...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
9) H alguma maneira de voc aumentar sua produo sem perder a qualidadedo produto? Em caso positivo, qual?.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
..................................................................................................................
10)10) Voc possui iniciativa em sua vida profissional?( ) Sim( ) No
11)Voc possui iniciativa na empresa na qual trabalha?
( ) Sim( ) No
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12)Voc incentivado na empresa na qual trabalha?( ) Sim( ) No
13)Como voc avalia o grau de autonomia dentro da empresa na qual trabalha?( ) timo( ) Bom( ) Ruim
14)Voc considera de qualidade o tecido utilizado para a confeco das peasque voc produz? Caso a resposta seja negativa, quais mudanas vocsugere?
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.................................................................................................................
15)Voc sabe ou capaz de liderar pessoas?.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................
16)Voc gosta de viver desafios profissionais e correr riscos?( ) Sim( ) No
17)Em sua opinio, a empresa proporciona ao funcionrio participar das decisessobre o modo de produo?( ) Sim( ) No
18)A empresa na qual trabalha possui esprito empreendedor?( ) Sim( ) No
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QUESTIONRIO PARA OS GESTORES
1) Qual a sua faixa etria?( ) Abaixo de 25 anos( ) Entre 26 e 39 anos( ) Entre 40 e 49 anos( ) Acima de 50 anos
2) Qual o seu sexo?( ) Masculino( ) Feminino
3) Qual a sua escolaridade?
( ) Ensino Fundamental( ) Ensino Mdio( ) Superior Completo. Em que?.....................................................................................( ) Superior Incompleto
4) H quantos anos atua nessa rea?( ) Menos de 2 anos( ) Entre 3 e 6 anos
( ) Acima de 7 anos
5) Voc est satisfeito com a sua funo dentro da empresa? Caso no esteja, oque poderia ser feito para melhorar?
6) Quantas peas so produzidas por ms?...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
7) Como a empresa poderia aumentar sua quantidade de peas produzidas semperder a qualidade?........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
8) Descreva algum problema da linha de produo que voc considereimportante?
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
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9) Apresente solues para esses problemas?.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
10)Qual a meta do seu departamento?.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................
11)Essa meta alcanada mensalmente?( ) Sim( ) No
12)Caso contrrio, o que poderia ser feito para alcan-la?..........................................................................................................................................................................................................................................................
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13)Em sua opinio, quais so os pontos fracos?........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
14)Em sua opinio, quais so os pontos fortes?.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
15)Quais so os projetos da empresa?..........................................................................................................................................................................................................................................................
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16)Esses projetos, em sua opinio, so concretizados. Caso contrrio, o quepoderia ser feito para realiz-los?........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
17)Quem seu concorrente direto e indireto?............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
18)A empresa investe em automatizao do trabalho? De exemplos.
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19)A quem recorre para conselhos na gesto?..........................................................................................................................................................................................................................................................
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20)Voc tem iniciativa em sua vida profissional?( ) Sim( ) No
21)Voc possui iniciativa na empresa na qual trabalha?( ) Sim( ) No
22)Voc sabe ou capaz de liderar pessoas?( ) Sim( ) No
23)Voc gosta de viver desafios profissionais e correr riscos?( ) Sim( ) No
24)Voc se considera um empreendedor. Explique?
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