emoção e solidariedade na noite dos maiores e melhores...

D e s d e 1 9 9 4 a m a i o r p u b l i c a ç ã o d o v a r e j i s t a d e a u t o p e ç a s

h t t p : // w w w . n o v o v a r e j o . c o m . b r # 2 8 2 • a n o 2 5 m a i o • 2 0 1 8

Emoção E solidariEdadE na noitE dos maiorEs E mElhorEs 2018p á g . 2 4

p á g . 5 4

lEvantamEnto global rEvEla paísEs mais prEparados para o carro autônomo p á g . 6 4

varEjistas traçam paralElo EntrE sElEção brasilEira E gEstão das lojas

rodrigo carnEiro analisa mErcado E aprEsEnta proposta dE trabalho na andap

p á g . 1 0

Rodrigo Carneiro, Renato Giannini e Alcides Acerbi Neto receberam lideranças do mercado em confraternização

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E D I T O R I A L Claudio Milan [email protected]

trabalhando E criando para Encantar a torcidaNo país do futebol, a chegada de uma Copa do Mundo sem-pre foi momento de expectativa, entusiasmo e até certo frisson. Época de cantar os jingles temá-ticos lançados por emissoras de rádio, TV e até nos comerciais. Um tempo de acaloradas dis-cussões entre amigos, de con-testar as convocações e escala-ções dos jogadores, fazer bolão nas empresas e nos bares, en-fim, o clima do torneio tomava conta da nação e não havia as-sunto que concorresse com a competição durante pelo menos uns dois meses.Mas o futebol mudou e nossa sociedade também. A alegria deu espaço à indignação na me-dida em que se foram revelan-do as mazelas do esporte e os bastidores que o cercavam. Na era de ouro, ninguém imagina-va um presidente de Confede-ração Brasileira cumprindo pena nos Estados Unidos por corrup-ção. Ou outro presidente banido do futebol pela não menos en-calacrada Fifa em razão de des-mandos – ou de malfeitos, como gostava de dizer certa malfeito-ra. A sucessão de equívocos e incapacidades culminou com o vergonhoso e inesquecível 7 a 1 contra a Seleção da Alemanha dentro de nossa própria casa.É fato que no passado o fute-bol não era gerido por santos. Mas a atenção da sociedade à questão era outra. Mais valor ti-nha o espetáculo do pão e cir-co e seguia-se o jogo. Vivemos, no entanto, um momento mui-

Ano 25- # 282 - Maio de 2018

Distribuição nacional

Tiragem 24.500 exemplares

Novo Varejo é uma publicação mensal da

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dirigida aos varejistas de autopeças. Tem

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to diferente. Escândalos como o “mensalão” e o “petrolão” des-nudaram a corrupção sistêmica que tomou conta deste país a ponto de encarcerar mitos que, para os mais atentos, nunca pas-saram de engodos e esteliona-tários da fé popular.O resultado da conjuntura em que vivemos é uma mudança de foco em que o futebol deu lugar à política e ao combate à corrupção. Não é exagero di-zer que boa parte dos brasilei-ros tem mais facilidade em esca-lar os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal do que a Sele-ção que estreia dia 17 de junho contra a Suíça. No passado, pou-cos dias antes da abertura do torneio não havia outro assunto nos noticiários. Hoje, infelizmen-te, a política não-republicana do-mina as pautas.Mas não temos dúvida que, ao menos no período entre 14 de junho e 15 de julho, o clima de festa vai voltar e a alegria do futebol vai renascer. Os ami-gos mais uma vez irão se reunir em frente aos aparelhos de TV e a cerveja gelada arrefecerá eventuais ânimos exaltados. A confiança no trabalho do bri-lhante e fora de série técnico Tite está sendo fundamental para a gradativa reconquis-ta do interesse dos brasilei-ros por nossa Seleção. E, de-pendendo do resultado desta Copa, quem sabe a velha pai-xão não renasça em definitivo.Nós, do Novo Varejo, jamais deixamos de acreditar nas boas tradições do nosso país. O fute-bol, ao menos dentro de cam-po, é uma delas. Mas o futebol não é jogado só no gramado. Ele representa um congraça-mento entre os povos, mobili-za gente de todos os credos, raças e idades. Futebol é emo-ção. Inspirados exatamente por esta emoção, escolhemos o fu-

tebol como ponto de partida – ou, se preferir, apito inicial – da cerimônia em homenagem aos Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças, re-alizada em São Paulo na noi-te de 14 de maio, exatamente um mês antes da abertura da Copa do Mundo da Rússia.Ao mesmo tempo em que re-velamos os campeões da exce-lência em distribuição de com-ponentes automotivos em todo o país, convidamos os presen-tes a serem protagonistas em uma noite de solidariedade, em que se refletiu sobre do valor da generosidade, da caridade, do amor. A cobertura de mais este grande momento do mer-cado brasileiro de reposição você acompanha nesta edição especialíssima.Mas a bola não parou de ro-lar após os Maiores e Melho-res. Pautamos para esta edição mais um tema relacionado ao futebol que extrapola a com-petição dentro do campo. Em outra reportagem especial pu-blicada em nossas páginas, tra-çamos um paralelo entre o es-porte e a gestão dos varejos de autopeças. Para esta tarefa, escalamos cinco formadores de opinião do segmento, que oferecerão a você, leitor, não apenas uma visão sobre as perspectivas da Seleção Brasi-leira, mas também referências consistentes sobre a gestão de seus negócios – ideal para o sempre recomendado exer-cício do benchmarking.Colocamos, enfim, o time em campo para encantar a torci-da e contribuir para que os gestores de varejo atinjam seus objetivos e possam er-guer a taça. A competição é dura, o jogo por vezes é desleal, mas no final a vitória sempre vem. Com brasileiro, não há quem possa.

Convidamos os presentes a serem protagonistas em uma noite de solidariedade, em que se refletiu sobre do valor da generosidade, da caridade, do amor

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S U M Á R I O

H Á 1 0 0 E D I Ç Õ E S

Lideranças do mercado se reúnem pela 22ª vez para homenagear os vencedores da pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2018 em evento pautado pela solidariedade.

Conheça os resultados da pesquisa Maiores e Melhores 2018 e compare o desempenho de seus fornecedores com as edições anteriores do estudo anual do Novo Varejo.

Novo presidente da Andap, Rodrigo Carneiro apresenta os pilares de sua gestão e analisa temas atuais do mercado de reposição.

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38 52

Convocamos cinco craques do varejo de autopeças para traçar um paralelo entre a preparação da Seleção Brasileira para a Copa 2018 e a gestão das lojas. 54

A importância de envolver os colaboradores no ato da venda, partindo da dedicação e contemplando a análise de dados, foi destaque do Novo Varejo 182

Compreender as vontades, sonhos, frustrações e necessidades huma-nas são pré-requisitos para quem trabalha com vendas, um processo mental, de atitudes e aptidões. As descobertas para envolver os co-laboradores no ato da venda foram destaque do Novo Varejo 182.

Na oportunidade, nossa reportagem conversou com o especialista José Luiz Tejon, que explicava: “Em todos os negócios conseguimos sintetizar nossos conhecimentos em impor-tantes descobertas para construir uma máquina de vendas. A primeira é a alavanca, que significa compre-

ender que vender não é um dever único e exclusivo da área de vendas. O cliente que já foi conquistado tem de ser visto como de responsabilida-de da empresa inteira, porque tudo que acontece com ele aumenta ou diminui a qualidade da experiência com a sua companhia. Se você liga para a loja e é bem atendido, tem uma boa impressão. Assim, coloque a empresa inteira em condições de pós-venda, sendo todos vendedo-res, atores do mesmo espetáculo e elenco, que dentro ou fora do palco participam da experiência do clien-te. Quando se fala em uma empresa de pequeno porte, também é preci-so que o empresário tenha consci-

ência de que todo mundo, inclusi-ve quem presta serviços a ele, pode estar vendendo sua empresa. É pre-ciso um planejamento que envolva todos os departamentos na venda”.O especialista chamava a atenção também para a importância de se estabelecer métricas para manter a eficiência da máquina de vendas. “O que não é medido não é mensura-do. As métricas permitem ao varejis-ta saber se a máquina está progre-dindo ou regredindo. Tenha metas de vendas e analise os números. Veja análises de mercado, mensu-rações sobre a sua parte no merca-do, números de vendas e estagna-ção de clientes”.

construindo máquinas dE vEndas

Presidente do Sincopeças Brasil continua respondendo as perguntas formuladas pelos varejistas de autopeças em todo o país. Envie a sua e participe.

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E N T R E V I S T A Claudio Milan [email protected] Fotos: Divulgação

Relações institucionais, desenvolvimento de mercado, aprimoramento e ampliação de serviços são os pilares da gestão de Rodrigo Carneiro à frente da entidade

o quE pEnsa o novo prEsidEntE da andap

Em 1997, entrevistamos pela pri-meira vez Rodrigo Carneiro. Na-quela oportunidade, o executivo completava dois anos no segmen-to de distribuição de autopeças, após consolidar carreira de mais de duas décadas no setor finan-ceiro. Em sua anunciada linha de conduta, estava a conquista de re-sultados positivos com ética e tra-balho de equipe.Não foi necessário muito tem-po para que Carneiro fizesse um diagnóstico preciso de seu novo campo de atuação: “O número de players exageradamente elevado e a queda de preços e margens fo-mentará a seleção natural. Além do que, por tratar-se de um segmen-to caracteristicamente comoditiza-do, o desenvolvimento de features que agreguem valor é uma neces-sidade imperiosa. Somando estas variáveis à necessidade de algu-mas especialidades, desenhamos um perfil de distribuidor com alta qualidade de serviços e escala”.Agora, Rodrigo Carneiro leva suas ideias e seus ideais para a Andap – Associação Nacional dos Distri-buidores de Autopeças na con-dição de presidente da entidade. Momento mais que oportuno para uma nova entrevista em que apu-ramos as metas da gestão e sua vi-são do mercado.

Novo Varejo - Quais são as priori-dades da nova gestão da Andap?Rodrigo Carneiro - A gestão está baseada em três pilares: relações institucionais, desenvolvimento de mercado, aprimoramento e amplia-ção de serviços. A ideia é que a An-dap se torne um fórum de discus-são do aftermarket sobre modelos

de negócios. Também pretende-mos ampliar os serviços nas mais diferentes áreas para levar mais competitividade às empresas as-sociadas. Devemos trabalhar ainda mais próximos às Federações do Comércio e Confederação Nacio-nal do Comércio.

NV - o mercado de reposição sempre teve certa carência de re-presentatividade junto aos pode-res da República. De que forma o aftermarket pode atuar para ga-nhar força na representação de seus interesses legítimos?RC - Reunindo forças com as en-tidades que representam o setor, estabelecer um plano de trabalho com os temas centrais e estabele-cer agenda de reuniões. Para isso, precisamos da participação de to-dos os representantes. NV - Recentemente houve, mais uma vez, o adiamento da inspe-ção veicular. A medida surpre-endeu? Quais as expectativas e ações possíveis para que o pro-grama possa efetivamente ser implantado no brasil?RC - Mais uma vez fomos surpre-endidos com esta decisão de in-terrupção da inspeção veicular. Agora precisamos mobilizar o se-tor e buscar formas para que o as-sunto volte à discussão. Não po-demos ficar parados, enquanto 45 mil vidas são perdidas todos os anos em acidentes de trânsi-to no Brasil. É uma questão mui-to séria e que não pode ser negli-genciada. A falta de manutenção dos veículos é uma das causas de acidentes de trânsito com mortes e, por isso, devemos continuar lu-

Substituição tributária onerou distribuição, diz Carneiro.

tando pela causa. Nesse sentido, estamos, via Câmara Automotiva da Confederação Nacional do Co-mércio, agendando reunião junto ao Denatran, em Brasília.

NV - uma questão importante e polêmica é a comercialização de componentes reaproveitados, hoje restrita a itens de lataria, acabamento e acessórios. Mas parece pairar constantemente uma ameaça de liberação tam

o mercado está em transformação

e tende a se consolidar, o

que não significa que só existirão grandes grupos

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E N T R E V I S T A

bém de itens mecânicos e de se-gurança. Como caminha e essa questão e de que forma o merca-do tem se mobilizado?RC - A lei do Desmonte 12.977/2014 prevê que peças mecânicas usadas sejam comercializadas. A regula-mentação está tramitando. O GMA – Grupo de Manutenção Automoti-va – tem participado deste trabalho e apresentado estudos que com-provam o risco que pode ocorrer com a venda de peças usadas de segurança, pois esses componen-tes interferem diretamente na es-tabilidade do veículo. Uma simples inspeção visual não garante que estes itens estejam em boas con-dições. É um ponto de muita preo-cupação e as autoridades precisam se atentar para o perigo de liberar esses componentes. NV - o segmento de distribuição de autopeças em particular sofreu nos últimos anos um processo de perda de rentabilidade. Quais fo-ram as causas desse processo? É possível atuar no sentido de recu-perar margens perdidas?RC - Os altos custos das opera-ções se devem à necessidade de abertura de filiais por causa da Substituição Tributária e infraestru-tura logística deficiente que exige estar próximo dos clientes. Com a Substituição Tributária, a distribui-

ção precisou antecipar a arreca-dação do imposto de seu estoque antes mesmo de fazer a comercia-lização. O capital fica empatado, o que onera o processo e reduz a margem de rentabilidade. A en-trada de importados também afe-ta o mercado e empurra os preços para baixo. O sistema de logística exige investimento para atender cada vez mais os frequentes pedi-dos fracionados do varejo que está diminuindo o estoque e fazendo mais pedidos com menos quanti-dade de itens. Também o mercado dever redis-cutir o modelo de negócio e bus-car agregar valor na cadeia de distribuição para descomoditizar a oferta.

NV - uma queixa antiga do va-rejo é a quebra da cadeia rígida que no passado regeu o merca-do de reposição. Essa queixa é justa? Faz sentido imaginar que seria possível nos tempos atuais manter tal rigidez? olhando para o futuro, todos os elos tendem a se manter ou é possível prever algum enxugamento?RC - É claro que o mercado vem mudando muito e esse movimento vai continuar. Surgem novos mode-los de negócios, como associações que reúnem distribuidores para compras coletivas, há formação de

redes no varejo. Enfim, hoje é difí-cil ter apenas um formato. Mas pela capilaridade e a extensão do País, a distribuição, assim como o varejo, tem um papel extremamente impor-tante e deve continuar. Existirão to-das as formas de negócios.

NV - o mercado brasileiro vem assistindo à chegada de players globais atuando, sob diferentes modelos, especialmente nos seg-mentos de distribuição e varejo, inclusive a presença de um fundo internacional de investimentos. Qual sua visão sobre essa tendên-cia? E quais os possíveis impactos para as empresas que permanece-rem sozinhas no mercado?RC - Justamente, o que eu acabei de comentar. O mercado está em transformação e tende a se con-solidar, o que não significa que só existirão grandes grupos; até pelas dimensões do Brasil não dá para fi-car apenas com um modelo. Cada região possui características pró-prias. O que dá certo em um local, pode não dar em outro. Há exem-plos de grandes redes que não conseguiram avançar por aqui. O Brasil tem um modelo muito es-pecífico e a reposição, ao contrá-rio de outros países, é responsável por 80% da manutenção da frota circular, algo bem singular e que chama a atenção de investidores internacionais para o nosso merca-do. Porém, o que dá certo na Euro-pa, Estados Unidos e outros conti-nentes pode não ter êxito aqui.

NV - A legislação tributária é apontada sempre como um en-trave para o crescimento das empresas. No segmento da dis-tribuição, a Substituição Tribu-tária precisa ser revista? Quais seriam as principais medidas de uma reforma tributária que ga-rantisse mais justiça na comer-cialização de autopeças para o mercado de reposição?RC - Para a distribuição, a Substi-

tuição Tributária é um fator compli-cador e que onera muito os custos. O distribuidor paga o tributo antes de vender, isso é muito prejudicial para o negócio. Além de não po-der transferir mercadorias de uma filial para a outra. O ideal é que vol-tasse ao modelo débito crédito, como era anteriormente.

NV - Estamos prestes e eleger um novo presidente da Repúbli-ca. Recentemente, o Novo Varejo entrevistou empresários do seg-mento varejista e detectou que seria desejável que o futuro che-fe do Executivo fosse liberal e re-formista. Em sua opinião, quais seriam os atributos indispensá-veis para que o brasil eleja um bom presidente da República?RC - No cenário político atual, fica difícil definir o ideal, mas precisa-mos de renovação não apenas na Presidência, mas no Congresso Nacional e no Senado. Precisamos virar a página e dar chance a can-didatos que desejam ingressar na política para ver se conseguimos construir um país melhor para as próximas gerações. Estas eleições podem ser um divisor de águas. É a minha expectativa e presumo que seja da maioria da população.

NV - o que o gestor do varejo de autopeças precisa fazer para manter sua empresa saudável e competitiva?RC - A gestão é um ponto crucial de todo o negócio. As lojas vêm procurando profissionalizar cada vez mais a administração. Também é importante manter a equipe mo-tivada e com metas, aperfeiçoar atendimento ao cliente, buscar for-mas de se comunicar, divulgar os produtos e manter um bom relacio-namento com as oficinas para ga-rantir fidelização e, acima de tudo, optar por marcas reconhecidas e que oferecem produtos de qua-lidade. O consumidor sabe que pode confiar, isso é fundamental.

Rodrigo Carneiro destaca importância da gestão no varejo

I N T E L I g ê N c I A D E M E R c A D O P U b L I E D I T O R I A L

KdapEça oFErEcE garantia ágil E com acompanhamEnto Em tEmpo rEal

A eficiência nos processos de garan-tia é uma das principais demandas do mercado brasileiro de manutenção de veículos hoje. O tema é tão importante que está ganhando uma norma ABNT especifica para reduzir o fluxo e mini-mizar os problemas gerados.E, nessa corrente, há um elo funda-mental que precisa ser contemplado: o varejo de autopeças. É na loja que são sanadas as demandas urgentes dos mecânicos, que não podem ficar com o carro parado na oficina.O mercado de autopeças já conta com uma iniciativa que proporciona um passo à frente para a solução desse impasse. Com o objetivo de oferecer ao varejo a melhor e mais avançada ferramenta para a compra de autope-

Ferramenta está revolucionando os processos de compra no varejo de autopeças e conta com 120 mil itens à disposição no sistema

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ças, o KDaPEÇA disponibiliza um com-pleto sistema de garantia online que agiliza o processo e permite à loja as-segurar a satisfação de seus clientes.No ícone de garantia do KDaPEÇA é possível consultar em tempo real o status da sua garantia e registrar to-das as notas fiscais. Com o histórico das notas e as numerações registra-das você consegue saber em qual du-plicata se deu o lançamento do cré-dito de cada garantia concedida. E, para tornar o atendimento ainda mais ágil, solicitando a coleta a DPK retira o produto na sua loja. Com tantas inova-ções e serviços ao cliente, o sistema de garantia do KDaPeça estabelece uma nova referência no mercado bra-sileiro de manutenção de veículos.

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Veja como é fácil registrar uma garantia no kDapEçA

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M E R c A D O

daYco anuncia marcElo sanchEs como dirEtor comErcial aFtErmarKEt para a amÉrica do sulA Dayco nomeou Marcelo Sanches como diretor Comercial e de Marke-ting para liderar todos os esforços de vendas, desenvolvimento de negó-cios e da marca para a América do Sul. Marcelo Sanches tem mais de 25 anos em diversas companhias do segmento automotivo liderando equipes comerciais, negócios glo-bais e marketing. Sua experiência mais recentemente foi a de diretor de Vendas e Marketing da TMD Fric-tion, onde obteve um crescimento de vendas de mais de 10% ao ano. Mar-celo também ocupou cargos impor-tantes de vendas, produtos e enge-nharia de aplicação na Honeywell e na Robert Bosch. “Tenho o prazer de ter Marcelo conosco para fortalecer e impulsionar nossos negócios de pós-

Executivo tem mais de 25 anos de experiência no mercado

Fotos: Shutterstock e divulgação

rEdE pitstop anuncia parcEria com a mouraA Rede PitStop acaba de anunciar parceria estratégica com a Moura, fabricante de baterias para as linhas leve e pesada, que passa a integrar o time de fabricantes parceiros que atuam na plataforma exclusiva Ne-gócios em Rede, pela qual fornece-rá seus produtos para mais de 1000 membros da Rede PitStop espalha-dos em mais de 500 cidades do País. “É, sem dúvida, mais uma gran-de parceria da Rede PitStop. A Mou-ra é uma marca com credibilidade e que oferece para o mercado pro-dutos de primeira linha com reco-nhecimento mundial. Os membros da Rede PitStop estarão, mais uma vez, tendo acesso a um parceiro de peso por meio de uma plataforma exclusiva”, acentua o diretor da Rede PitStop, Paulo Fabiano. O Grupo

Moura conta com 60 anos de atu-ação e é hoje líder no mercado de baterias na América do Sul. Por seu alcance global, a Moura firma par-cerias estratégicas com fabricantes europeus, asiáticos e norte-ameri-canos, o que ajuda a incorporar di-ferenciais de desempenho a cada produto fabricado. Com isso, a Mou-ra também coleciona uma série de prêmios internacionais de qualida-de das grandes montadoras. “Para a Rede PitStop é mais uma prova da força do trabalho feito ao longo dos anos no desenvolvimento e expan-são de uma rede associativista vol-tada ao mercado de reposição bra-sileiro. Estar com mais esse grande fabricante na lista de parceiros en-dossa também a força da nossa marca”, conclui Paulo Fabiano.

venda na América do Sul. Sua experi-ência ajudará a fornecer mais eficiên-cia e valor para os clientes. Estamos construindo uma equipe dedicada para a Divisão de Aftermarket, com um intenso compromisso com o serviço que nos levará ao próximo nível”, disse Bruno Vallillo, presidente Global de Af-termarket da Dayco.

16

18

M E R c A D O

As novas diretorias da ANDAP e SICAP receberam em 18 de abril lideranças do mercado de reposi-ção em evento de confraterniza-ção realizado em São Paulo que serviu também para que os novos presidentes das entidades apre-sentassem suas propostas de tra-balho. Além de executivos e em-presários de todos os segmentos do setor, estiveram presentes tam-bém os presidentes do Sincope-ças-SP, Francisco De La Tôrre, e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e o representante do Sindipeças, Willliam Mufarej. A cerimônia foi aberta por Renato Giannini, que encerrou este ano seu mandato e

andap E sicap aprEsEntam Em EvEnto as propostasdE trabalho da nova gEstão

agradeceu o apoio recebido duran-te o período em que esteve à frente das entidades. Na sequência, Rodrigo Carneiro, que assumiu a presidência da ANDAP, explicou que a gestão da associação que reúne os distribuido-res de autopeças está fundamenta-da em três pilares: relações institucio-nais, desenvolvimento de mercado e aprimoramento e ampliação de servi-ços – veja mais detalhes na entrevis-ta publicada nesta edição. Finalizando a apresentação das novas diretorias, o presidente do Sicap, Alcides Acer-bi Neto, afirmou que devido às mu-danças na arrecadação é preciso ter uma visão empresarial e que o mode-lo deve ser repensado. “ Não me sin-

to um sindicalista, mas um empresá-rio que assumiu mais uma empresa para gerir. É com essa visão que eu espero, daqui pra frente, realizar o tra-

Rodrigo Carneiro, Renato Giannini e Alcides Acerbi Neto receberam lideranças do mercado em confraternização

balho. Os tempos são outros, prin-cipalmente com a reforma trabalhis-ta e o fim da contribuição sindical e estamos tendo que nos reinventar”.

20

O paradoxo é que preferimos sempre a alegria efêmera de recebermos, ganharmos, usufruirmos, gozarmos o que agrada a nossa cansada vontade.

Quando mais prazeroso seria se aprendêssemos o sabor duradouro, afetuoso, de fazer permanecer como costume em nossos dias a caridade fraternal.

Que faz inibir o ego e seus apegos centrados em desejos repetidos e acumulativos, desgastados e demasiados, enfadonhos e sobrecarregados.

Para enfim fazer surgir o que não conhecíamos, o que escondia nosso coração desejoso, o regozijo de servir ao próximo, não em matéria, mas em amor,

verdadeiro, puro, inocente, como se às nossas crianças voltássemos, àquelas que andavam tão esquecidas das nossas lembranças.

24

E S P E c I A L

porquE mais bEm-avEnturada coisaÉ dar quE rEcEbEr

Em duas FasEs, varEjo É convidado a avaliar sEus FornEcEdorEs

Real foi a grande vencedora da noite

o regozijo de servir ao próximo, não em matéria, mas em amor, foi o mote da cerimônia em homenagem aos vencedores da pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2018

O mais tradicional e concorrido evento

do mercado brasileiro de manutenção

de veículos foi realizado em 14 de maio

no Hotel Hilton São Paulo Morumbi e reu-

niu 270 dos mais importantes líderes do

setor para homenagear os vencedores

da pesquisa Maiores e Melhores em Dis-

tribuição de Autopeças 2018.

Realizada pela 22ª vez, a cerimônia

partiu do tema Copa do Mundo para

dar destaque ao fator humano envol-

vido com o futebol, não só no que diz

respeito às torcidas, mas, principalmen-

te, como meio de inserção social.

Mais uma vez, os principais formadores

de opinião do aftermarket brasileiro

A pesquisa Maiores e Melhores em

Distribuição de Autopeças é dividida

em duas etapas principais: segmenta-

ção segundo o portfólio de produtos e

desempenho empresarial. Na cerimô-

nia em homenagem aos vencedores

da edição 2018 do estudo, a premia-

ção foi iniciada pelo anúncio dos ven-

cedores da primeira fase, que propõe

em todos os elos de representação

do setor estiveram juntos em um

ambiente de festa e confrater-

nização para celebrar a exce-

lência empresarial de um seg-

mento decisivo para o fluxo logístico

dos produtos automotivos em um país

continente que abriga uma frota que ex-

cede os 42 milhões de veículos.

O evento foi conduzido pelos jornalistas

e apresentadores de TV Celso Zucatelli e

Adriana Reid, que contaram com o apoio

das assistentes de palco Larissa Agostini

e Larissa Parison, bailarinas do programa

Domingão do Faustão, da Rede Globo.

“Todo mundo sabe que o futebol é uma

das grandes paixões do brasileiro. Mas o

futebol não é jogado só no gramado. Ele

representa um congraçamento entre os

povos, mobiliza gente de todos os cre-

dos, raças e idades. Futebol é emoção!”,

anunciou Adriana Reid logo na abertura

da cerimônia. “Inspirados por esta emo-

ção, esperamos proporcionar às senho-

ras e aos senhores uma noite inesque-

cível”, prometeu – e, posteriormente,

cumpriu – Celso Zucatelli.

A cerimônia revelou e premiou com troféus

elaborados pela artista plástica austríaca

Signe Móbus os vencedores da pesquisa

em 20 quesitos relativos ao portfólio de

produtos dos distribuidores e 15 atributos

de análise do desempenho empresarial,

além da melhor avaliação nas duas etapas

do estudo. A noite de festa e homenagens

foi encerrada com um jantar.

20 quesitos para que os 500 varejistas

entrevistados avaliem o portfólio de

produtos de seus fornecedores. Os

vencedores foram apurados a partir

da soma total dos votos em cada um

dos quesitos de análise. A soma das

citações pelos entrevistados determi-

nou a empresa campeã na classifica-

ção geral. Em 2018, a mais votada na

primeira fase foi a Real e o troféu foi

entregue por Francisco de La Tôrre,

presidente do Sincopeças de São

Paulo, entidade que representa os

varejistas que, com sua opinião, pro-

porcionaram as avaliações que re-

sultaram na apuração das empresas

premiadas.

Na etapa seguinte da premiação,

foram anunciados os nomes dos ven-

cedores da segunda fase do estudo,

que avalia o desempenho empresarial.

Este segmento do trabalho foi criado

em 2012 pela Ipsos, uma das maiores e

mais conceituadas empresas de pesqui-

sas no mundo. Ela é responsável pela

metodologia e tabulação dos resultados

desta etapa do trabalho.

Redaçao Novo Meio [email protected] Fotos: Eduardo Portella

26

E S P E c I A L

As empresas classificadas para a se-

gunda fase se posicionaram entre as

12 mais votadas na primeira parte e

seguiram adiante atendendo os crité-

rios estabelecidos pela metodologia,

que exige presença, por meio de filiais,

em pelo menos três regiões do país e

classificação entre os cinco primeiros

em, no mínimo, dois quesitos da fase

relativa ao portfólio de produtos.

Pela sétima vez os varejistas de auto-

peças para veículos leves entrevista-

dos em todo o Brasil tiveram a opor-

tunidade de atribuir notas, de 1 a 10,

a seus fornecedores. Pelo critério de

premiação, receberam os troféus as

empresas que obtiveram a maior nota

média em cada um dos 15 quesitos

de avaliação. A premiação foi encer-

rada com a entrega do principal troféu

da noite ao distribuidor que obteve a

maior nota média na classificação ge-

ral da segunda fase.

A exemplo do que ocorreu na primeira

fase, a etapa que avalia o desempe-

nho empresarial também foi vencida

pela Real. O anúncio da grande ven-

cedora foi feito pelo presidente da An-

dap, Rodrigo Carneiro, e todo o time

da Real presente na cerimônia subiu

ao palco para fazer a festa e receber

os merecidos troféus.

Atendimento

REAL

Classificação Geral

REAL

Entrega

REAL

Equipe de Vendas

REAL

Apoio Técnico

REAL

Garantia

REAL

Suporte promocional

REAL

Disponibilidade

REAL

Inovação

REAL

Evolução

REAL

Admiração

ROLES

Frequencia de Compra

REAL

parceria

REAL

Confiança

REAL

Qualidade das Marcas

REAL

Variedade das Marcas

REAL

Acessórios

CHG

Classificação Geral

REAL

Amortecedor

ROLES e SAMA

borracha

JAHU

Correia

SAMA

Embreagem

COBRA

Ferragem

UNIVERSAL

Fixação

DINPAR

pastilha

REAL

peças importadas

MOTORS IMPORTS

Rolamento

COBRA

Vela de ignição

COBRA

Arrefecimento

PELLEGRINO

Câmbio e diferencial

PELLEGRINO

Direção

PELLEGRINO

Elétrico

FURACAO

Freio

REAL

Injeção eletrônica *

FURACAO

Motor

SAMA

Suspensão

PELLEGRINO

Filtro

REAL

vEncEdorEs na sEgmEntação por produtos – FasE 1

vEncEdorEs no dEsEmpEnho EmprEsarial – FasE 2

Celso Zucatelli e Adriana Reid comandaram a cerimônia

28

E S P E c I A L

Emoção com a prEsEnça das crianças atEndidaspEla Fundação caFu

Em 2002 a torcida brasileira viveu

uma grande emoção com a con-

quista do pentacampeonato na

Copa do Mundo disputada na Co-

réia do Sul e no Japão. Foi a última

vez que vimos a consagrada e ines-

quecível imagem de nosso capitão

erguendo a taça mais cobiçada do

futebol mundial. “O gesto, que faz

parte da mais pura tradição espor-

tiva, naquela oportunidade ficou a

cargo de Cafu, o recordista de jo-

gos pela Seleção Brasileira em Co-

pas, com 20 partidas disputadas

entre os mundiais de 1994, 1998,

2002 e 2006”, descreveu Celso

Zucatelli durante a cerimônia.

Além de vitorioso no futebol, Cafu

é um exemplo de comportamen-

to e cidadania. “Em 2004, o eter-

no craque realizou um grande so-

nho: criou a Fundação Cafu e,

desde então, a instituição vem

utilizando a cultura e o esporte

como ferramentas de desenvol-

vimento social e humano, aten-

dendo crianças, jovens e adul-

tos moradores do Jardim Irene

e bairros vizinhos, comunidades

s o c i a l m e n t e v u l n e r á v e i s ”,

acrescentou Adriana Reid.

Com base na proposta de, a partir

do tema Copa do Mundo, dar visi-

bilidade ao futebol como ferramen-

ta de inserção social, a Novo Meio

convidou a Fundação Cafu para en-

riquecer a cerimônia de premiação

este ano. Por compromissos profis-

sionais fora do país, relacionados

à Copa do Mundo, Cafu não pode

comparecer ao evento. Mas foi re-

presentado por seu irmão, Marce-

lo Evangelista de Morais, que tam-

bém é presidente da Fundação que

leva o nome do craque. Além dis-

so, Cafu gravou um vídeo homena-

geando os Maiores e Melhores em

Distribuição de Autopeças e des-

tacando a importância do mercado

automotivo.

Para manifestar, ainda que simboli-

camente, a generosidade do merca-

do com a causa social apresentada

no evento, foi realizado um leilão de

duas bolas de futebol e da camisa

oficial da Seleção Brasileira – todos

os itens autografados pelo capitão

do penta, com renda revertida para

a obra social da Fundação Cafu. A

iniciativa arrecadou um total de R$

7.200.

O momento mais emocionante da

noite ficou reservado para o fi-

nal. Durante a exibição de um ví-

deo, 11 crianças atendidas pela

Fundação Cafu subiram ao palco

e foram aplaudidas pelos convida-

dos. As mesmas crianças distribu-

íram a cada um dos presentes ca-

misetas infantis para serem doadas

a crianças carentes com o concei-

to central do evento: Porque mais

bem-aventurada coisa é dar que re-

ceber.

Crianças da Fundação Cafu protagonizaram o momento mais emocionante da noite

Cafu autografou camisa da Seleção e bolas leiloadas em benefício da obra social

Cada convidado recebeu uma camiseta infantil para presentear uma criança

30

E S P E c I A L

prEmiados rEcEbEm Esculturas dE artista plástica intErnacional

as maiorEs E mElhorEs marcas do mErcado

Como já é tradição neste evento, as

empresas premiadas receberam ele-

gantes esculturas criadas pela artista

plástica austríaca Signe Móbus. Além

de presença constante nas melhores

galerias brasileiras, já expôs em países

como Alemanha, Áustria, Suíça, China,

Argentina, Croácia e República Tche-

ca, tendo suas obras em coleções par-

ticulares espalhadas por todo o mundo.

Entre muitas outras distinções, Signe

Móbus é medalha de ouro no Prêmio

Ecologia Brasileira e no Prêmio Brasil

Acadêmico de Artes Plásticas.

A 22ª pesquisa Maiores e Melhores

em Distribuição de Autopeças e a ce-

rimônia de premiação às empresas

vencedoras são ações viabilizadas ex-

clusivamente pelo apoio das grandes

marcas do mercado de manutenção

de veículos.

Na edição 2018, a cerimônia teve o

patrocínio das principais grifes do se-

tor automotivo brasileiro: Cobra, Real,

Pellegrino, Roles, Sama, Magneti Ma-

relli Cofap, Grupo Schaeffler (LUK, INA,

FAG, Ruville), Nakata, SYL, Continental

Contitech, Delphi Technologies, Hipper

Freios, Monroe Axios, 2MC, Ampri, Ar-

teb, CHG, Dana, Dayco, DPK, Fremax,

Isapa, Jahu, Perfect, Sampel, Tecfil, Vis-

conde, Wega, e ZF TRW.

Durante a cerimônia em homena-

gem aos vencedores da pesquisa

Maiores e Melhores em Distribuição

de Autopeças foram também anun-

ciadas duas novidades: a criação da

Novo Meio Pesquisas e da Novo Meio

Eventos. As divisões têm como sus-

tentação os 22 anos do trabalho rea-

lizado pela Editora Novo Meio – res-

ponsável pelo jornal Novo Varejo

– em ambas as áreas.

prEsEnça das EntidadEs dE rEprEsEntação do aFtErmarKEt

novo mEio anuncia divisõEs dE pEsquisa E EvEntos

Lideranças de todas as entidades

que representam o mercado bra-

sileiro de manutenção automoti-

va mais uma vez prestigiaram a

cerimônia de premiação aos ven-

cedores da pesquisa em 2018. Es-

tiveram no evento o presidente do

Sincopeças de São Paulo, Francis-

co Wagner de La Tôrre; o presiden-

te da Andap, Rodrigo Carneiro; o

presidente do Sicap, Alcides Acer-

bi Neto, o presidente do Sindirepa

São Paulo e do Sindirepa Nacional,

Antônio Fiola; e o conselheiro para

o mercado de reposição Sindipe-

ças, Elias Mufarej.

Com a Novo Meio Pesquisas e Novo

Meio Eventos, as soluções antes ex-

clusivas para a editora podem ago-

ra ser desenhadas e executadas sob

medida para as necessidades das em-

presas de todos os segmentos do af-

termarket automotivo brasileiro, que

passam a contar com estudos e even-

tos customizados às suas diferentes

demandas utilizando a experiência e a

inteligência Novo Meio.

Obras de arte para homenagear os Maiores e Melhores

prEsEnça das EntidadEs dE rEprEsEntação do aFtErmarKEt

3232

E S P E c I A L

maiorEs E mElhorEs Em distribuição dE autopEças 2018

34

E S P E c I A L

maiorEs E mElhorEs Em distribuição dE autopEças 2018

38

E S P E c I A L Redaçao Novo Meio [email protected] Fotos: Novo Meio

o mais tradicional estudo do mercado brasileiro de manutenção veicular entrevista anualmente 500 proprietários ou profissionais responsáveis por compras das lojas de autopeças para veículos leves em todo o Brasil

Realizada pela 22ª vez em 2018, a pes-

quisa Maiores e Melhores em Distribui-

ção de autopeças é um estudo que, ao

longo de mais de duas décadas, vem

investigando a evolução do segmento

de distribuição de componentes auto-

motivos a partir da opinião dos clientes

varejistas. A partir de um histórico de

dados único e consistente, o trabalho

representa valioso balizador de decisões

para os estrategistas de todos os elos do

aftermarket independente.

A pesquisa foi criada em 1996 com a

então inédita proposta de medir a satis-

fação dos empresários ou profissionais

responsáveis pelas compras nas lojas. Ao

longo do tempo, a metodologia do estu-

do passou por diversos aprimoramentos

para acompanhar a própria evolução do

mercado e garantir o máximo possível de

fidelidade aos resultados. Uma das prin-

cipais transformações ocorreu em 2012,

quando a Editora Novo Meio estabeleceu

uma parceria com a Ipsos, uma das mais

importantes e consagradas empresas

de pesquisa do mundo. O instituto de-

senvolveu uma nova metodologia para

o estudo e, desde então, a apuração da

opinião dos varejistas entrevistados pas-

sou a ser dividida em duas etapas.

Na primeira, os proprietários ou res-

ponsáveis por compras dos varejos de

autopeças para veículos leves em todo

o país são entrevistados por telefone e

respondem a um questionário para ava-

liar os distribuidores segundo a segmen-

tação por produtos. Esse questionário

hoje conta com 20 quesitos de análise

e divide com clareza as perguntas en-

varEjistas ElEgEm os maiorEs E mElhorEs dE 2018

Qual é o melhor distribuidor no se-guinte segmento de produto: Acessó-rios, Amortecedor, borracha, Correia, Embreagens, Ferragens, Filtro, Fixa-ção, pastilha, peças importadas, Rola-mento, Vela de ignição.Qual é o melhor distribuidor para os componentes dos seguintes sistemas: Arrefecimento, Câmbio e diferencial, Direção, Elétrico, Freios, Injeção ele-trônica, Motor, Suspensão.

O vencedor em cada um desses 20 que-sitos é determinado pela soma simples de todos os votos obtidos pelas empre-sas. As 12 empresas que melhor se colo-cam na soma total dos votos da primeira fase ficam pré-classificadas para a se-gunda etapa do estudo e dela participam efetivamente aqueles distribuidores que têm representação nacional comprovada por filiais em, no mínimo, três regiões do Brasil e ocupam uma das cinco primeiras posições em pelo menos dois dos que-sitos de análise. Além disso, na segun-da fase, para efetivar sua participação, a empresa precisa ser consistentemente avaliada pelo varejo em no mínimo três regiões do país. Definidas as empresas, voltamos a con-versar com os varejistas que responde-ram às 20 questões de avaliação pela segmentação por produtos. Desta vez, os proprietários ou responsáveis por compras são convidados a atribuir, para cada um dos distribuidores finalistas, uma nota de 1 a 10 relativa a cada um dos 15 atributos concentrados em cinco

grupos principais:• PRODUTO: qualidade das marcas - va-riedade das marcas - disponibilidade.• COMERCIAL: atendimento - entrega - equipe de vendas.• RELACIONAMENTO: apoio técnico - garantia - suporte promocional.• IMAGEM: inovação - evolução - admiração.

• IMPORTÂNCIA: frequência de compra – parceria - confiança.Nesta segunda etapa, os vencedores não são mais determinados a partir da soma dos votos obtidos, mas sim de acordo com as médias de todas as notas atribuídas pelos varejistas entre-vistados, segundo tabulação realizada pela Ipsos.

A pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças tem abrangência nacional. A cada ano, 500 varejistas opinam sobre os produtos e serviços oferecidos por seus principais fornecedores. Anu-almente, este número pode sofrer pequenas adequações em razão das exigências metodológicas, sempre para mais. Em 2018, um total de 501 varejos de autopeças para veículos leves foram seleciona-dos por sorteio no mailing de leito-res do jornal Novo Varejo, composto por cerca de 35 mil lojas.Até 2013, o número de lojas entre-vistadas por estado era proporcio-nal à participação de cada unidade federativa no Produto Interno Bruto

brasileiro. A partir da edição 2014, para tornar o estudo ainda mais fiel à realidade do mercado de manu-tenção de veículos, a divisão passou a obedecer à frota estimada pelo IBGE para cada estado brasileiro.Dentro dos estados, as entrevistas foram realizadas nos municípios com 200 mil ou mais habitantes – com exceção do Rio de Janeiro, onde, devido à elevada concentração po-pulacional na capital, o critério foi adequado a 300 mil habitantes. A divisão das entrevistas por município foi proporcional ao número de habi-tantes. Esta nova metodologia resul-tou em um universo de cerca de 135 cidades brasileiras participando da 22ª edição do estudo.

Estudo EntrEvista varEjos dE todo o brasil

501 varejos entrevistados em todo o Brasil

Número de entrevistas por estado proporcional à frota de cada unidade da federação.

Entrevistas realizadas nos municípios com mais de 200 mil habitantes. Número de entrevistas por cidade proporcional ao número de habitantes.

tre “produtos” e “componentes para os

sistemas”, respeitando as demandas de

mercado e a tradição do setor:

40

E S P E c I A L

24

46

14999

82

101

total dE EntrEvistas rEaliZadas

brasil = 501Estado de são paulo

região sul

centro oeste

região norte

região nordeste

região sudeste (exceto são paulo)

primEira FasEclassiFicação pEla soma total dE votos dos quEsitos

quE avaliam a sEgmEntação por produtos

Colocação Empresa %

1º REAL 5,67

2º SAMA 5,45

3º PELLEGRINO 5,26

4º COBRA 4,50

5º DPK 3,79

6º ROLES 3,73

7º SK 2,64

8º FURACAO 2,38

9º EMBREPAR 2,32

10º REDE ANCORA 2,18

11º ROLEMAR 1,84

12º JAHU 1,78

os mais votados nos quEsitos quE avaliam a sEgmEntação por produtos

2018 2017 2016

Empresa Colocação % Colocação % Colocação %

CHG 1º 5,79 1º 9,58 1º 7,19

NEW KAR 2º 5,59 2º 6,98 2º 6,19

FURACÃO 3º 2,79 7º 1,80 5º 2,20

acEssÓrio

2018 2017 2016


JAHU 1º 24,75 1º 31,13 1º 32,53

SAMA 2º 4,79 7º 2,00 3º 3,39

REAL 3º 3,39 3º 3,79 4º 2,40

borracha

2018 2017 2016


ROLES 1º 8,98 1º 11,77 1º 10,18

SAMA 1º 8,98 4º 7,39 2º 8,98

PELLEGRINO 3º 8,58 3º 8,58 3º 8,58

amortEcEdor

2018 2017 2016


SAMA 1º 9,78 3º 6,38 1º 10,78

REAL 2º 9,58 1º 8,18 3º 7,58

PELLEGRINO 3º 6,79 3º 6,38 2º 10,18

corrEia

2018 2017 2016


COBRA 1º 12,77 2º 9,58 1º 14,77

PELLEGRINO 2º 8,98 2º 9,58 4º 10,18

ROLES 2º 8,98 1º 11,37 3º 11,58

EmbrEagEm

2018 2017 2016


UNIVERSAL 1º 19,76 1º 24,75 1º 15,77

FURACAO 2º 1,00 - - 29º 0,20

JAHU 2º 1,00 2º 2,79 4º 0,80

FErragEm

2018 2017 2016


REAL 1º 8,38 3º 6,18 3º 7,58

SAMA 2º 6,19 6º 5,39 1º 10,18

DPK 3º 5,99 1º 7,18 5º 5,19

PELLEGRINO 3º 5,99 5º 5,59 2º 9,38

Filtro

42

E S P E c I A L

2018 2017 2016


DINPAR 1º 2,99 5º 2,79 1º 4,19

JAHU 2º 2,59 5º 2,79 4º 2,79

IPEBRAL 3º 2,40 10º 1,00 7º 1,20

FiXação

2018 2017 2016


MOTORS IMPORT 1º 7,19 2º 7,58 1º 6,99

ISAPA 2º 6,79 1º 9,98 2º 6,59

PADRE CICERO 3º 3,59 7º 2,20 3º 2,40

pEça importada

2018 2017 2016


COBRA 1º 32,53 1º 27,74 1º 36,53

SK 2º 6,39 3º 10,37 3º 7,58

ROLES 3º 6,19 2º 10,57 2º 8,38

rolamEnto

2018 2017 2016


REAL 1º 9,38 1º 12,17 1º 12,18

SAMA 2º 6,79 4º 5,79 3º 8,38

PELLEGRINO 3º 5,79 2º 7,18 2º 8,78

pastilha dE FrEio

2018 2017 2016


COBRA 1º 11,38 1º 10,17 1º 11,38

ROLES 2º 7,98 2º 9,18 2º 9,98

REAL 3º 7,78 3º 6,18 3º 7,58

vEla dE ignição

2018 2017 2016


PELLEGRINO 1º 7,58 1º 6,58 1º 8,98

SAMA 2º 6,59 7º 3,39 2º 8,38

REAL 3º 4,99 4º 4,39 3º 7,19

arrEFEcimEnto

2018 2017 2016


PELLEGRINO 1º 7,19 1º 9,18 1º 14,17

SAMA 2º 6,59 2º 5,58 2º 8,98

COBRA 3º 1,60 3º 5,18 4º 2,20

cÂmbio E diFErEncial

2018 2017 2016


PELLEGRINO 1º 8,78 1º 10,97 1º 10,38

SAMA 2º 6,59 3º 8,38 2º 9,78

REAL 3º 5,39 2º 8,78 3º 7,19

dirEção

2018 2017 2016


FURACÃO 1º 24,55 1º 26,54 1º 23,35

JAVALI 2º 5,79 3º 6,18 3º 4,39

ELETROPAR 3º 3,59 2º 6,98 2º 6,59

ElÉtrica

2018 2017 2016


REAL 1º 10,78 1º 11,17 2º 9,78

PELLEGRINO 2º 8,78 2º 7,98 3º 8,78

SAMA 3º 7,58 5º 6,79 1º 10,78

FrEio

2018 2017 2016


FURACÃO 1º 12,57 1º 9,18 1º 8,38

REAL 2º 6,99 2º 7,38 4º 4,39

PELLEGRINO 3º 4,19 4º 5,19 3º 5,79

SAMA 3º 4,19 6º 4,39 2º 7,78

injEção

2018 2017 2016


SAMA 1º 8,78 2º 9,38 1º 16,37

REAL 2º 8,18 2º 9,38 3º 8,58

PELLEGRINO 3º 7,19 1º 10,57 2º 10,58

motor

2018 2017 2016


PELLEGRINO 1º 8,98 2º 7,18 2º 9,78

SAMA 2º 8,58 1º 7,98 1º 10,98

REAL 3º 7,19 4º 5,79 3º 7,19

suspEnsão

44

E S P E c I A L

Desde 2012, a segunda fase da pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças é realiza-da pela Editora Novo Meio em par-ceria com a Ipsos, uma das maiores empresas de pesquisa do mundo. O instituto também é responsável pela análise de regressão linear que estabelece as ponderações para o cálculo das notas médias finais e pela tabulação de todos os resulta-dos desta etapa do trabalho. Os vencedores da segunda fase da pesquisa – que apresentamos

Uma importante evolução foi im-plementada em 2014 à segunda fase da pesquisa Maiores e Me-lhores em Distribuição de Autope-ças. De acordo com metodologia definida pela Ipsos, a sistemática de cálculo final das médias dos vencedores da classificação geral passou a considerar uma análise de regressão linear que determina

dEsEmpEnho EmprEsarial É avaliado por mEtodologia dEsEnvolvida pEla ipsos

mÉdias pondEradas intEgram cálculo da classiFicação gEral por dEsEmpEnho

EmprEsarial

nas tabelas a seguir – foram as empresas que obtiveram as me-lhores notas médias em cada um dos atributos e na soma total das notas ajustada à ponderação por grupo de atributos – neste caso, para determinar o vencedor na classificação geral.Fundada em 1975 na França, a Ip-sos chegou ao Brasil em 1997. É hoje uma das três maiores empre-sas de pesquisas do mundo. Está presente em 89 países e atende a mais de 5.000 clientes .

um peso de ponderação entre os cinco grupos de atributos avalia-dos pelo varejo. A variável depen-dente utilizada para este cálculo é a média de satisfação geral com os distribuidores.Após a aplicação da metodologia de análise de regressão linear, as ponderações resultantes em 2018 foram as seguintes:

sEgunda FasEclassiFicação gEral sEgundo a mÉdia Final pondErada dE todas as notas

atribuídas pElo varEjo nos quEsitos quE avaliam o dEsEmpEnho EmprEsarial

Colocação Empresa Nota média

1º REAL 8,45

2º SAMA 8,20

3º COBRA 8,14

4º PELLEGRINO 8,12

5º ROLES 8,06

6º FURACAO 7,95

7º DPK 7,71

8º SK 7,59

importÂncia

2018 2017 2016Empresa Colocação Nota Colocação Nota Colocação Nota

REAL 1º 7,96 1º 8,29 2º 7,85

ROLES 2º 7,52 2º 8,22 3º 7,66

PELLEGRINO 3º 7,43 4º 7,89 4º 7,65

SAMA 3º 7,43 4º 7,89 7º 7,01

FURACAO 5º 7,33 - - - -

FrEquÊncia dE compra


REAL 1º 8,23 2º 8,25 2º 8,25

PELLEGRINO 2º 7,86 5º 8,05 4º 7,94

ROLES 3º 7,85 1º 8,45 5º 7,84

SAMA 4º 7,84 4º 8,10 7º 7,58

COBRA 5º 7,82 3º 8,15 1º 8,26

parcEria

classiFicação pEla mÉdia Final das notas para cada um dos atributos dE avaliação dE dEsEmpEnho EmprEsarial


REAL 1º 8,79 2º 8,67 2º 8,60

COBRA 2º 8,70 3º 8,66 1º 8,71

PELLEGRINO 3º 8,58 4º 8,65 3º 8,53

SAMA 4º 8,57 5º 8,49 6º 8,36

ROLES 5º 8,50 1º 8,89 5º 8,38

conFiança

Atributos %

Importância 36%

Produto 13%

Comercial 16%

Imagem 35%

Relacionamento 1%

Total 100

E S P E c I A L

imagEm2018 2017 2016

Empresa Colocação Nota Colocação Nota Colocação Nota

REAL 1º 8,13 1º 7,99 3º 7,73

SAMA 2º 7,91 3º 7,60 7º 7,09

COBRA 3º 7,79 6º 7,35 1º 7,88

FURACAO 4º 7,76 - - - -

PELLEGRINO 5º 7,71 5º 7,43 4º 7,56

inovação


REAL 1º 8,22 1º 7,91 3º 7,76

SAMA 2º 8,02 3º 7,60 7º 7,29

COBRA 3º 8,00 5º 7,50 1º 7,96

FURACAO 4º 7,74 - - - -

PELLEGRINO 5º 7,73 4º 7,51 4º 7,67

Evolução


REAL 1º 8,55 2º 8,19 2º 8,26

SAMA 2º 8,43 5º 7,95 7º 7,72

PELLEGRINO 3º 8,28 4º 8,06 4º 8,06

COBRA 4º 8,25 3º 8,08 1º 8,33

ROLES 5º 8,16 1º 8,31 5º 7,91

admiração

rElacionamEnto


REAL 1º 7,94 2º 8,11 2º 7,97

COBRA 2º 7,92 4º 7,89 1º 8,14

SAMA 3º 7,84 6º 7,69 6º 7,50

ROLES 4º 7,73 1º 8,24 5º 7,78

PELLEGRINO 4º 7,73 3º 8,01 4º 7,88

apoio tÉcnico

2018 2017 2016


REAL 1º 7,99 3º 7,91 3º 7,93

PELLEGRINO 2º 7,98 4º 7,90 2º 7,96

COBRA 3º 7,94 2º 7,96 1º 8,23

SAMA 4º 7,92 5º 7,67 6º 7,57

ROLES 5º 7,87 1º 8,18 4º 7,86

garantia

2018 2017 2016


REAL 1º 7,78 1º 7,84 3º 7,66

FURACAO 2º 7,55 - - - -

SAMA 3º 7,51 6º 7,30 7º 6,98

PELLEGRINO 4º 7,45 5º 7,35 5º 7,26

ROLES 5º 7,38 2º 7,69 4º 7,33

suportE promocional

comErcial

2018 2017 2016


REAL 1º 8,96 4º 8,97 2º 8,64

COBRA 2º 8,83 2º 9,05 1º 8,68

SAMA 3º 8,72 6º 8,89 7º 8,26

ROLES 3º 8,72 1º 9,07 3º 8,61

PELLEGRINO 5º 8,66 3º 9,01 4º 8,57

atEndimEnto

2018 2017 2016


REAL 1º 8,50 2º 8,85 2º 8,38

FURACAO 2º 8,46 - - - -

COBRA 3º 8,40 3º 8,81 2º 8,38

SAMA 4º 8,38 5º 8,74 5º 8,01

PELLEGRINO 5º 8,32 4º 8,75 1º 8,40

EntrEga

2018 2017 2016


REAL 1º 8,84 2º 9,07 2º 8,54

PELLEGRINO 2º 8,75 3º 8,97 2º 8,54

COBRA 3º 8,74 4º 8,91 1º 8,69

SAMA 4º 8,63 6º 8,84 5º 8,30

ROLES 5º 8,59 1º 9,10 4º 8,51

EquipE dE vEndas

produto


REAL 1º 9,14 1º 9,17 3º 8,80

PELLEGRINO 2º 9,13 3º 9,01 1º 8,96

SAMA 3º 9,00 3º 9,01 2º 8,81

COBRA 4º 8,84 2º 9,06 4º 8,79

ROLES 5º 8,81 5º 9,00 5º 8,76

qualidadE das marcas

46

E S P E c I A L


REAL 1º 8,79 1º 9,01 1º 8,58

SAMA 2º 8,55 2º 8,76 6º 8,21

PELLEGRINO 3º 8,51 4º 8,62 3º 8,44

FURACAO 4º 8,46 - - - -

ROLES 5º 8,35 3º 8,65 5º 8,28

variEdadE das marcas


REAL 1º 8,60 1º 8,74 2º 8,30

COBRA 2º 8,34 2º 8,64 1º 8,41

SAMA 3º 8,30 3º 8,63 6º 7,85

PELLEGRINO 4º 8,21 4º 8,60 3º 8,20

ROLES 5º 8,16 5º 8,55 5º 8,09

disponibilidadE

Forças rEgionais tÊm prEsEnça na sEgunda FasEMantendo a sistemática iniciada em 2014, também em 2018 a empresa regional melhor classificada na etapa relativa ao portfólio de produtos ga-nhou o direito de ser avaliada pelos varejistas na segunda fase do estu-do exclusivamente em sua região, permitindo uma comparação com as grandes empresas nacionais de dis-tribuição de componentes automoti-vos. Isso abriu uma oportunidade de comparações para o aferimento de desempenhos locais. Nos quadros a seguir, apresentamos as três melho-

REGIão NoRTE

Empresa Colocação Nota média

PELLEGRINO 1º 8,75

REAL 2º 8,74

SAMA 3º 8,70

REGIão NoRDESTE


REAL 1º 8,56

SAMA 2º 8,40

PELLEGRINO 2º 8,40

REGIão CENTRo oESTE


JAVALI 1º 8,59

REAL 2º 8,15

COBRA 3º 7,91

res notas médias ponderadas em seis regiões pesquisadas: Norte, Nordes-te, Centro Oeste, Sul e Sudeste (ex-ceto estado de São Paulo) e estado de São Paulo. Este ano, mais uma vez, em consequência de movimentações do mercado local, não houve citação por parte do varejo a uma empresa específica representando a região Norte com participação significativa. No geral, apesar da presença das empresas regionais, em 2018 acaba-ram se sobressaindo novamente os distribuidores nacionais.

maiorEs E mElhorEs por rEgião

REGIão SuDESTE (EXCETo Sp)


REAL 1º 8,32

FURACAO 2º 8,09

SAMA 2º 8,01

ESTADo DE São pAuLo


REAL 1º 8,66

COBRA 2º 8,41

SAMA 2º 8,41

REGIão SuL


PELLEGRINO 1º 8,31

REAL 2º 8,16

EMPREPAR 3º 8,10

pEsquisa apura tambÉm as mElhorEs transportadoras na opinião do varEjoA pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças também apura, em categoria especial, a per-cepção dos lojistas em relação aos serviços prestados pelas transporta-doras. Embora o varejista em geral não seja contratante dos serviços

oferecidos por estas empresas, ele é destinatário dos produtos entregues e, assim, tem repertório para fazer uma avaliação do resultado final do traba-lho, o que, inclusive, pode servir de pa-râmetro para orientar também a con-tratação por parte dos distribuidores.

Colocação Empresa %

1º RODONAVES 7,19

2º BRASPRESS 4,19

3º UNIDAS 1,40

as mElhorEs transportadoras - 2018

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52

Lucas Torres [email protected] Fotos: Divulgação

Adaptação dos varejistas à concorrência multicanal e desafios para a consolidação do crescimento diante da retomada da economia são destaque desta edição

varEjistas do nordEstE brasilEiro tÊm dÚvidas rEspondidas pElo sincopEças brasil

Esta edição da série especial ‘Fale com o Sincopeças Brasil’ traz como protagonistas dois dos principais em-presários do varejo de autopeças da região nordeste brasileira.Marcos Santana, da pernambuca-na Centrocar, e Evaldo Parente, da cearense Evaldo Autopeças, ques-tionaram o presidente do Sincope-ças Brasil, Ranieri Leitão, acerca de temas conjunturais que têm pre-ocupado os players do setor em todo o território nacional.O primeiro levantou uma temáti-ca antiga mas cada vez mais pre-sente no aftermarket em razão da própria evolução do mercado de suas práticas comercais: o impacto da atuação de empresas de outros segmentos como fornecedores de peças para diferentes elos da ca-deia de negócios da reposição e de que modo os varejistas podem se reinventar em busca de adequa-ção a essa nova concorrência.O segundo empresário participan-te, por sua vez, questionou o líder da entidade representativa sobre quais são os fatores determinantes para o crescimento e a organização

das empresas varejistas nesse am-biente pós-crise pelo qual caminha a economia do país.Confira a seguir a íntegra das pergun-tas dos varejistas nordestinos e as im-pressões de Ranieri Leitão sobre os temas propostos. Na próxima edição, esperamos por sua participação!

Marcos Santana – Centrocar, de Recife (pE)Como você enxerga o posiciona-mento das empresas do varejo de autopeças diante de um cenário em que a cadeia de distribuição no aftermarket é multidirecional? Quais os atributos de valor que es-sas empresas precisam desenvol-ver para lidar com a concorrência?Ranieri Leitão – O multidireciona-mento dos distribuidores é realida-de no país todo, especialmente nas capitais e nas grandes cidades. Até acho que existe uma tendência mui-to grande dos próximos distribuido-res virarem – em um futuro não muito distante – grandes ‘atacarejos’.Nesse cenário, vejo como saída para o varejo o investimento con-tínuo em aplicação de autopeças.

Ranieri Leitão irá responder a sua pergunta. Participe!

Gestão do varejo, especialmente dos recursos humanos, é chave para crescimento

S I N c O P E Ç A S - b R

Ou seja, anexar ao varejo um cen-tro automotivo para que ele possa aplicar, não perder clientes e dar um direcionamento mais lucrativo aos seus negócios.Outro valor que o varejista pode agregar em sua empresa é o que te-mos feito aqui no Ceará e tem dado muito certo – que é a junção de em-presas para a formação de redes. Nós temos aqui dez redes formadas nas quais apostamos visando à dimi-nuição de custos das empresas e a possibilidade de comprar com uma condição bem diferenciada.

Evaldo parente – Evaldo Autope-ças, de Fortaleza (CE)Como você analisa o setor auto-motivo nesses primeiros meses de 2018? E qual o fator chave para que possamos crescer e nos man-

pERGuNTE Ao SINCopEçAS-bREnvie sua dúvida, sugestão ou pergunta para o e-mail [email protected]

termos organizados em meio ao cenário econômico atual?Ranieri Leitão - Eu vejo que o se-tor iniciou um processo de revita-lização no primeiro trimestre des-te ano. Não que nós tenhamos tido problemas grandiosos durante a crise, tal como outros setores, mas que, analisando pela ótica de que a tendência agora – com o país en-trando nos eixos – é criarmos um ambiente ainda mais propício para maximizar os negócios.Em relação ao fator chave para o crescimento, eu tenho dito ao nos-so pessoal que é cuidarmos priori-tariamente da gestão das empresas do setor. Cuidando bem da gestão contábil, tributária e do RH, sobretu-do este último item, pois é cada vez mais essencial se formar um time de colaboradores confiável.

54

Lucas Torres [email protected] Fotos: Divulgação e Shutterstockg E S T Ã O

varEjistas comparam dEsaFiosda sElEção brasilEira na copa ao cotidiano EmprEsarial

Em série de duas reportagens, empresários do segmento traçam paralelo entre uma seleção campeã e uma loja de autopeças de sucesso

Trabalho em equipe, organização estru-tural, lições de competitividade, bench-marking e estratégia de atuação são atri-butos muito familiares aos gestores de empresas. E, igualmente, aos técnicos do futebol. A cada quatro anos, este es-porte coletivo atinge seu ápice durante a Copa do Mundo. Em 2018, a Rússia re-cebe as melhores seleções do planeta e revela ao público as novidades crite-riosamente elaboradas pelos estudiosos treinadores para surpreender os adver-sários e conquistar a tão desejada taça.Ao observar o futebol pelo prisma da transcendência do esporte propriamen-te dito – enxergando-o como uma es-pécie de manifestação amplificada da cultura e do cotidiano – o Novo Varejo traça em duas edições um paralelo en-tre as principais chaves para um possí-vel sucesso da Seleção Brasileira no mundial da Rússia e os elementos fun-damentais que contribuem para uma atividade empresarial bem sucedida.Adotando um olhar menos apaixonado e

mais meticuloso, não é difícil notar a apro-ximação do esporte aos paradigmas em-presarias. Ao menos no tocante ao tra-balho desempenhado por treinadores e jogadores, já que, no campo administrati-vo, há ainda um demasiado amadorismo e despreparo dos chamados ‘cartolas’.O técnico Tite conta com um período de aproximadamente 30 dias de trei-namentos antes da estreia no torneio, contra a Suíça. Ele e sua comissão téc-nica terão a oportunidade de planejar uma estratégia-base que irá nortear o trabalho dos jogadores durante o mun-dial. No âmbito empresarial, essa fase que estabelece uma identidade equiva-le ao planejamento estratégico, que guia a atuação dos mais diversos setores da empresa em prol de um objetivo comum.Ao final dos treinamentos, o treinador deve estabelecer os 11 jogadores que iniciarão as partidas, com base na ob-servação do melhor conjunto para de-sempenhar estratégia-base definida. Muitas vezes, o conjunto escolhido não

reúne necessariamente os melhores jo-gadores convocados, mas tem como prioridade a reunião daqueles que pos-suem o melhor entrosamento e que atendam com mais eficiência a propos-ta de jogo e o esquema tático. A bus-ca de coesão coletiva dos recursos hu-manos é também uma das principais chaves para o sucesso de uma empre-sa. Na hora de selecionar, não basta o melhor currículo ou as melhores habi-lidades individuais, é preciso levar em conta a compatibilidade entre o perfil do funcionário e a identidade buscada pela empresa, bem como sua capaci-dade de complementar as lacunas en-contradas dentro da equipe de trabalho.As congruências entre o planeja-mento de uma seleção de futebol e uma empresa não param por aí. Am-bas devem observar também os prin-cipais adversários, tendo a humilda-de de absorver seus pontos fortes, bem como agressividade suficiente para atacar as áreas de maior fragilida-

de daqueles que concorrem com você.Como em tudo na vida, no entanto, há ainda – tanto no futebol, como no am-biente empresarial – fatores que não podemos controlar. O futebol tem o imponderável do vento que carre-ga a bola corretamente endereçada e a desvia para beijar a trave e sair ca-prichosamente pela linha de fundo. Nas empresas, existe a volatilidade da economia, que afeta constantemen-te o ânimo de consumo da popula-ção. Entre tantos outros imprevistos.Além de torcer, portanto, há muito que aprender com as 32 seleções que disputarão mais esta Copa do Mundo. A nata do esporte dando aulas diárias de competitividade e vitórias. Pen-sando nisso, convidamos cinco vare-jistas de autopeças para traçar um pa-ralelo entre a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo e os meandros da administração de suas próprias empresas. Começa o primeiro tempo. Agora é ler e correr pro abraço.

a sElEção do varEjo

Alexandre Gomes Dedé Autopeças, belo Horizonte (MG)

Flávio RamosRamos e Copini, Santa Maria (RS)

Marcos SantanaCentrocar, Recife (pE)

paulo MarangonCruzeiro Autopeças, belo Horizonte (MG)

Roberto RochaRocha Autopeças, Campinas (Sp)

g E S T Ã O

prÉ-tEmporada - prEparaçãoSeleção brasileira: Como o técnico Tite tem preparado a equipe desde que assumiu? Você acha que ele fez os testes suficientes a fim de convocar os melhores jogadores para as diferentes situações que enfrentará na Copa do Mundo?

Empresa: Sua loja tem planejamento estratégico capaz de guiar as diversas ações das diferentes áreas da gestão? Está claro na cabeça dos gestores aonde a empresa quer chegar e qual o caminho mais adequado para alcançar os objetivos?

Marcos Santana

Seleção brasileira: Atualmente o futebol faz parte de uma indústria multimilionária, que lida com interesse dos investidores, além dos torcedores. Essa dinâmica impede que o técnico tenha o tempo que ele “quer” para afinar a equipe, mas acredito que com a experiência que ele tem deu sim para testar a equipe que vai defender nossa bandeira na copa.

Empresa: Pretendemos utilizar essa ferramenta de gestão a partir do segundo semestre. Já trabalhamos com planejamento, mas para tratar questões operacionais. Acredito que o planejamento estratégico proporcione a mudança de posicionamento da empresa e eleve seu status quo para outro patamar de desenvolvimento e visibilidade.

Flávio Ramos

Seleção brasileira: Um grande líder faz a diferença e o Tite sempre demonstrou ser esse líder. Não havendo influência da inconfiável CBF no trabalho do treinador temos grande chance de fazer uma bela Copa.

Empresa: Além de um planejamento estratégico inteligente é necessário colocar todas as metas e objetivos em um grande orçamento empresarial que irá projetar se é possível alcançar o resultado esperado pelos sócios. Depois partimos para a ação, acompanhamento e revisão dos objetivos quando necessário. A clareza dos objetivos (metas) tem que existir a partir de uma comunicação transparente e direta a todos da empresa.

Alexandre Gomes

Seleção brasileira: Muito bem feita, acredito que todos os requisitos para escolha foram seguidos à risca, testando o que havia de melhor em material humano em cada posição.

Empresa: Claro que sim, como numa seleção de futebol, buscamos estar com nossos colaboradores, sempre em treinamento, aprimorando com isso suas habilidades para atuar em cada posição especifica e alguns sendo polivalentes atuando em mais de uma posição se preciso. Cada gestor com suas metas e objetivos definidos e traçados.

Roberto Rocha

Seleção brasileira: Creio que o técnico sempre faz testes e treinos para obter a melhor equipe, principalmente num âmbito de seleção em que ele pode chamar os melhores do país. Porém, no Brasil sempre temos, como já comprovado, o “cartel da CBF” em que alguns jogadores têm de participar para valorizar o passe.

Empresa: Sempre fazemos reuniões tentando esclarecer à equipe o norte da empresa, porém nem sempre todos absorvem o conceito geral e precisamos estar atentos para corrigir desvios de percurso, talvez até trocar algum “jogador” não tão comprometido.

paulo Marangon

Seleção brasileira: Tite assumiu a seleção em um momento conturbado, desde então vem trabalhando o aspecto psicológico dos atletas, além da parte técnica e tática, a fim de tirar o máximo de cada um. Acredito que os testes foram suficientes, ele mesclou jogadores experientes, acostumados a situações adversas, com jovens, ávidos por vitória.

Empresa: O planejamento é a base para qualquer projeto de sucesso, com ele podemos prever os desafios e estar preparados para tais. Buscamos sempre ser referência no setor de reposição automotiva, para isso trabalhamos com ética e respeito. Acreditamos que, assim, alcançaremos os objetivos.

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g E S T Ã O

EscalaçãoSeleção brasileira: o que você acha da provável escalação do brasil para a Copa do Mundo? Existe uma coesão de funcionalidades capaz de formar um conjunto vencedor?

Empresa: Quão importante é a seleção de recursos humanos para a sua empresa? Durante o processo de seleção, você consegue aliar a capacidade técnica ao perfil pessoal desejado?

Marcos Santana

Seleção brasileira: O histórico vencedor do time ratifica o entrosamento e sintonia que eles desenvolveram com o Tite. Logicamente como o Brasil tem mais de 200 milhões de treinadores, existem controvérsias. Mas acredito que das últimas copas, essa foi a que teve maior aceitação dos críticos.

Empresa: Não existe empresa se não houver pessoas nelas. O grande desafio para a gestão é conseguir fazer com que o time “jogue a favor” da empresa, ou seja, que todos entendam os propósitos e estejam alinhados com a visão dela. Na verdade tem de existir uma convergência de interesses, em que se deve ficar claro para a pessoa o que a organização espera dela, ou seja, os papéis bem definidos e as metas claras e alcançáveis. Em contrapartida, o colaborador deve assumir seu papel e realizar as entregas esperadas. Dessa forma todos saem ganhando. Na seleção do pessoal sempre avaliamos seus conhecimentos e habilidades, mas o fator mais complexo, e talvez o mais importante, é que a atitude só conseguimos avaliar no dia a dia.

Flávio Ramos

Seleção brasileira: : O comprometimento com o resultado e com a equipe irá fazer com que o treinador escale sempre quem estiver no melhor momento e mais adequado para o conjunto. Atletas de alto nível temos de sobra. O pensamento tem que ser sempre: se é útil e traz resultado, fica.

Empresa: Aqui o lema é demore (se dedique) na contratação e seja rápido no desligamento. Um RH estruturado para captação e desenvolvimento de pessoa não é gasto e sim investimento, assim como ferramentas modernas com o PI, que deixa claro qual o perfil do candidato – e líderes preparados para essa contratação e desenvolvimento fazem a diferença.

Alexandre Gomes

Seleção brasileira: Bem escalada, formada com ótima comissão técnica e excelentes jogadores – o que nos leva a crer que teremos uma seleção forte e confiável durante a competição.

Empresa: Todos os critérios são analisados, buscando, com isso, profissionais sempre a altura com capacidade para atuar em suas funções.

Roberto Rocha

Seleção brasileira: Para ser sincero, espero que a seleção consiga ter um bom desempenho, porém, com a crise atual no país, eu creio que a população não está muito preocupada com estes resultados, basta ver que não temos campanhas voltadas para a Copa em nossos distribuidores, a maioria está apenas fazendo pequenas referências.

Empresa: Na contratação procuramos analisar o candidato o máximo possível, porém estamos com problemas para obter um bom resultado, muitos nas entrevistas dizem o que as empresas querem ouvir e, depois, durante o trabalho, suas ações não condizem. Hoje em dia, com milhões de desempregados no país, está difícil conseguir bons profissionais para trabalhar.

paulo Marangon

Seleção brasileira: Tite, ao convocar e escalar a seleção, busca coesão no grupo, onde os jogadores conseguem entregar o máximo, o que, a meu ver, torna a equipe mais forte e candidata ao título.

Empresa: A seleção de recursos em nossa empresa segue padrões nos quais buscamos contratar pessoas dispostas e crescer e compartilhar conhecimentos. Mas, ao mesmo tempo, devem ser pessoas honestas e éticas, preocupadas com o próximo. Assim construímos uma equipe vencedora.

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g E S T Ã O

EXtracampoSeleção brasileira: Muitas vezes a equipe pode estar bem preparada e ter a melhor escalação possível, mas ainda assim sair derrotada de uma partida por questões que fogem ao controle. Em 2018, qual é o fator externo que representa maior risco à seleção de Tite?

Empresa: Além de estar bem preparada internamente, a empresa necessita de um ambiente de negócios favorável. Como você vê o cenário brasileiro atual, tanto na economia em geral quanto na reposição automotiva?

Marcos Santana

Seleção brasileira: Acredito que alguma lesão grave que possa interromper a continuidade de algum jogador importante, como ocorrido com o Neymar na última Copa, pode ser uma dessas questões.

Empresa: Estamos vivendo um momento de instabilidade político-econômica, apesar de a indústria automobilística ter retomado o crescimento. O setor automotivo é um dos poucos que tem tendência ascendente de crescimento nos próximos anos, então nosso cenário é favorável.

Flávio Ramos

Seleção brasileira: : A ostentação e o foco na carreira individual do atleta. Missão para o líder não deixar isso acontecer.

Empresa: Devemos acompanhar todos os cenários externos para irmos nos adaptando, porém sem nos deixarmos influenciar com as notícias negativas. Fazer primeiro e bem feito o nosso trabalho. O setor automotivo vai ficar estável até o final do ano.

Alexandre Gomes

Seleção brasileira: Ninguém pode ter a pretensão de ser invencível. Esta é a principal precaução que devemos tomar para evitar as derrotas.

Empresa: Ambiente favorável há de se buscar sempre, mesmo nos períodos de crises profundas em que nosso pais está mergulhado. Crises estas econômica, política, moral e de outras naturezas. Porém, não adianta ficar lamentando, precisamos buscar fatos novos soluções.

Roberto Rocha

Seleção brasileira: : Nesta Copa creio que temos na Rússia um país pouco conhecido, isto gera expectativa nos jogadores, será que seremos aplaudidos ao passar pelas ruas ou vaiados? Dependendo da recepção que tivermos os ânimos dos jogadores podem sair de controle e deixar os resultados do time abaixo do esperado.

Empresa: No Brasil hoje não sabemos como o dia vai amanhecer, sempre tem alguma operação policial andando e pessoas sendo presas, algum novo escândalo econômico, ainda que em nosso setor temos estado a parte dos processos. Porém, os altos e baixos da economia tem afetado os resultados esperados, a população não sabe se vai ter emprego no dia seguinte e estão todos na defensiva com gastos e investimentos. Hoje temos uma reposição automotiva mais forte no sentido de que a frota não está sendo renovada como esperado resultando na necessidade de manter os veículos, logo a reposição deve ter mais força, porém não há dinheiro para se fazer uma manutenção preventiva e ficamos apenas com os reparos dos veículos quebrados.

paulo Marangon

Seleção brasileira: Uma equipe bem preparada está menos sujeita à ação de fatores externos, que é o caso da seleção. Porém, sorte ou azar fazem parte do futebol, assim como as lesões. É ai que mora o perigo.

Empresa: Nossa economia é incerta, mas devemos seguir trabalhando, contando com dias melhores. O setor de reposição automotiva cresce ano após ano, e não será diferente durante os próximos anos.

62

g E S T Ã O

advErsáriosSeleção brasileira: Depois de ter perdido por 7x1 em casa no último mundial, a Seleção brasileira terá a humildade de estudar detalhadamente cada um de seus adversários a fim de não ser surpreendida?

Empresa: Quão importante é a análise dos pontos fortes e fracos de seus concorrentes para montar a estratégia própria da empresa?

Marcos Santana

Seleção brasileira: O 7x1 não foi só uma derrota futebolística. Representou o resultado de um modelo de gestão falido, cujos efeitos só vimos no pós-copa. Acredito que com a renovação de toda comissão técnica e de alguns dirigentes, novos rumos foram traçados e os resultados estão sendo obtidos. Logicamente, fora da pressão de jogar em casa, a seleção jogará com mais leveza e tranquilidade para explorar bem os seus talentos.

Empresa: Quanto mais suor você derramar no planejamento – analisando seu ambiente e o mercado –, menor será o sangramento no campo de batalha. A análise da concorrência é fundamental para que a empresa otimize seus esforços, otimizando assim seus custos.

Flávio Ramos

Seleção brasileira: : Cabe ao líder não só aprender com os erros mas sim usar esse exemplo como motivação para mais trabalho e foco no resultado.

Empresa: Primeiro temos que nos conhecer profundamente, sabermos de nossas fortalezas e fraquezas, e depois, com mais o conhecimento da concorrência, podermos agir com inteligência. O que não se deve é ficar somente olhando os outros.

Alexandre Gomes

Seleção brasileira: Faremos! Pois caso não façamos com critérios sérios essas analises dos principais adversários, fatalmente, perderemos feio novamente.

Empresa: Muito importante estarmos atento ao mercado e aos nossos concorrentes. Porém nos preocupamos sempre com nossos objetivos e metas respeitando nossa ideologia e transparência. Usando sempre o que há de mais moderno e eficiente, para sermos sempre uma equipe (empresa) competitiva e vitoriosa.

Roberto Rocha

Seleção brasileira: É o trabalho de casa, está provado que hoje as tecnologias estão à disposição da equipe técnica, permitindo analisar cada jogador em campo para tirar o máximo de suas características físicas; e o adversário pode também aproveitar e ver suas fraquezas, desta forma pode se definir o jogador que irá marca-lo e treina-lo para minimizar suas ações.

Empresa: Na empresa sempre estamos à espreita, observando os passos dos concorrentes, para cada ação, precisamos ter uma reação para combater e minimizar, eles com certeza também fazem isto; desta forma vamos tentando manter o jogo empatado com uma possível vitória em lances excepcionais.

paulo Marangon

Seleção brasileira: Sim, humildade é característica dos grandes vencedores. Tite é um cara de sucesso, mas raramente perde a humildade. Ele estudará todos os adversários e mostrará a seus comandados o que fazer, para que não sejam surpreendidos.

Empresa: Devemos analisar nossos concorrentes, saber bem quais são seus pontos fortes e fracos para termos consciência de quais estratégias utilizar para conquistarmos nosso espaço na mente dos consumidores.

acompanhE na prÓXima Edição o sEgundo tEmpo dEsta rEportagEm EspEcial

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brasil ocupa 17ª posição EntrE os paísEs mais prEparados para o carro autônomo

Montadoras, sistemistas, desenvolve-dores de softwares e hardwares, in-dústrias de eletrônicos, universida-des e inúmeros outros setores da economia e da sociedade vêm traba-lhando com dedicação no desenvol-vimento do carro autônomo. Em paí-ses do primeiro mundo, já há veículos em teste nas ruas. Ainda que o carro 100% autônomo não seja, neste momento, uma rea-lidade para o consumidor final, não são poucos os modelos que ofere-cem recursos que já substituem a ação do motorista em situações es-pecíficas. Entre os mais conhecidos estão o Park Assist e o sistema de fre-nagem autônoma.Se a chegada destes automóveis é mera questão de tempo, como es-tariam preparados hoje os principais mercados globais para recebê-los?Para responder a esta pergunta, a KPMG elaborou o primeiro Índice de prontidão para o uso de veículos au-tônomos (Autonomous Vehicles Rea-diness Index - AVRI). O estudo avaliou as condições estruturais de 20 países para a introdução dos carros autôno-mos e investigou as principais iniciati-vas para acelerar essa tecnologia.De acordo com o estudo da KPMG, a Holanda ocupa a posição mais alta no ranking, com pontos fortes

que incluem a ampla aceitação dos carros elétricos e alta densidade de pontos de carregamento para esse tipo de veículo, uma rede de tele-comunicações robusta e testes de estrada já planejados em grande escala. Cingapura e os Estados Uni-dos são os outros países que estão na liderança do índice.

tE ma ain da É p o uc o discutido no país

mElhor Estrutura viária E contEÚdos locais são carÊncias a rEsolvEr

Quatro pilares determinam a for-mação do índice. Nestes, o Bra-sil teve o melhor desempenho no quesito aceitação do consumi-dor (14º), seguido por tecnologia e inovação (18º), infraestrutura (19º) e política e legislação (20º). Por sua vez, os quatro atribu-tos são compostos por variáveis que refletem a gama de fatores que impacta a prontidão de um país para o uso de veículos autô-nomos, incluindo a disponibilida-de de pontos de carregamento de veículos elétricos, as ativida-des de pesquisa e desenvolvi-mento, a disposição da popula-ção para adotar tecnologias e o ambiente regulatório.

“Em termos de regulação, ain-da não observamos discus-sões sobre o tema no Brasil, entretanto, o novo programa automotivo do governo, o ‘Rota 2030 ‘, poderá incluir alguns tópicos relacionados a veícu-los autônomos. Atualmente, as principais discussões estão ocorrendo em fóruns e eventos relacionados aos setores auto-motivo e de telecomunicações. Ainda não há um planejamento específico do governo em tor-no da introdução do veículo au-tônomo no mercado brasileiro”, analisa o sócio da área de in-fraestrutura da KPMG no Brasil, Mauricio Endo.

O índice de prontidão para o uso de veículos autônomos elabora-do pela KPMG apresenta como argumentos favoráveis ao Bra-sil o fato de o país ser receptivo a novas tecnologias e uma boa rede de telefonia móvel. No en-tanto, o país precisa melhorar em legislação, conteúdo local inova-dor e qualidade da estrutura viá-ria para tirar melhor proveito do carro autônomo.Outro ponto positivo que pode ajudar a impulsionar a condução autônoma em nossas ruas é o fato de o país ser hoje um dos princi-pais mercados globais do Uber

T E N D ê N c I A S Redação Novo Meio [email protected] Fotos: Shutterstock

primeiro levantamento realizado globalmente reúne 20 países e avalia questões como aceitação e infraestrutura

Ranking Geral1. Holanda

2. Cingapura

3. Estados Unidos

4. Suécia

5. Reio Unido

6. Alemanha

7. Canadá

8. Emirados Árabes Unidos

9. Nova Zelândia

10. Coreia do Sul

11. Japão

12. Áustria

13. França

14. Austrália

15. Espanha

16. China

17. Brasil

18. Rússia

19. México

20. Índia

– o aplicativo de mobilidade tem investido fortemente rumo à au-tomação de sua frota. Por outro lado, a KPMG destaca o péssimo desempenho do Brasil no campo da pesquisa e do desenvolvimen-to – ocupando a última posição no ranking – e a também incipien-te presença dos carros elétricos. Em relação à infraestrutura, mais de 90% das cidades contam com cobertura 4G e praticamente não há brasileiro que não tenha um celular. No entanto, falta acesso à internet nas escolas e os tele-fones móveis são pouco usados para, por exemplo, pagar contas.

I N F O R M A Ç Ã O A O M E R c A D O P U b L I E D I T O R I A L

a qualidadE quE É lídEr!

as normas exigidas pelas Montado-ras como, também, possui quali-dade ISO9001, ISO/TS 16949, ISO 14001 e OHSAS18001.O Pré-Filtro PSC879 específico para a linha agrícola tem como principal função separar a água do óleo Diesel. O produto em questão ganhou grande repercussão, pois seu código foi convertido erronea-mente para um outro filtro de marca concorrente. Conforme o catálogo online da TECFIL, o filtro concorren-te correspondente ao PSC879 é o WK8109, sendo que o filtro concor-rente comparado de forma errada

A aplicação incorreta desse filtro pode acarretar inúmeros proble-mas e por tal motivo aconselha-mos sempre a consultar o catálo-go de aplicações da TECFIL, que pode ser facilmente encontrado no site www.tecfil.com.br e tam-bém pelo APP disponível tanto para IOS quanto para Android. Caso a dúvida persista, você pode

A TECFIL é uma indústria de Filtros Automotivos que está presente no mercado há mais de 60 anos. Fun-dada em 20 de março de 1953, es-pecializou-se no segmento tornan-do-se a maior fábrica de filtros de toda a América Latina!Hoje, a TECFIL é referência no mercado sendo líder no segmen-to de reposição automotiva. Os dados impressionam: são 1.500 colaboradores e uma estrutura capaz de produzir 8 milhões de filtros mensais.Suas unidades fabris possuem alta tecnologia com máquinas e labora-tórios de última geração. Com um Centro de Treinamento altamente equipado em sua sede, a TECFIL promove diversos cursos no seg-mento de filtros, gratuitos para o pú-blico reparador. A empresa possui ainda todas as Certificações exigidas no mercado, o que lhe confere diferenciais de qualidade.Por ser líder, a TECFIL possui mais da metade do mercado de “private label”, além de atuar em grandes montadoras e exportações.Devido a um vídeo viralizado que proveio das redes sociais, a TECFIL, com total transparência e compro-misso, presta esclarecimento acer-ca deste conteúdo equivocado para que a verdade prevaleça e os consumidores fiquem tranquilos.A TECFIL sempre honrou com todas

entrar em contato pelo SAC 0800 11 6964 e nós teremos o maior prazer em atendê-lo. É por esses e outros diferen-ciais – como excelência em lo-gística, recursos humanos, pro-cesso produtivo e assistência técnica – que a TECFIL é refe-rência na fabricação de Filtros Automotivos!

no vídeo é o WK8130. Reforçamos que o filtro TECFIL PSC

879 foi desenvolvido de acordo com o filtro original.

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g E N T E Lucas Torres [email protected] Fotos: Arquivo Pessoal

Funcionário da Dedé Autopeças, na capital mineira, Almir de Oliveira trabalha há 38 anos no segmento

chEvEttE É XodÓ dE balconista Em bElo horiZontE

Quase como em um casamento de

longa data que se sustenta mesmo

quando acabam todas as possibili-

dades de surpresa e as rugas que

chegam já não têm remédio, a re-

lação entre um apaixonado por car-

ros e seu xodó é ancorada, sobre-

tudo, na cumplicidade construída

por meio de memórias inesquecí-

veis. Tais laços, não raramente, fa-

zem com que o proprietário de um

veículo desses faça dele sua priori-

dade por longos anos – ainda que

Carro foi adquirido na década de 90

tenha condições de adquirir um mo-

delo mais novo e confortável.

A fim de descobrir e contar algu-

mas dessas histórias, o Novo Va-

rejo criou há sete edições a série

Meu Xodó – um espaço para que

os balconistas de autopeças pos-

sam narrar suas relações afetivas

com seus automóveis.

O personagem da edição de maio

vem da cidade de Belo Horizonte e,

com 38 anos de balcão, é um vetera-

no no varejo de reposição automotiva.

o personagemAlmir José de Oliveira, de 58 anos, ingressou na carreira de balconista de autopeças aos 20 e nunca mais saiu. Depois de passar por alguns varejos do setor, Oliveira chegou à Dedé Autopeças no ano de 2006 e, mesmo aposentado, segue sendo um dos funcionários mais dedicados da empresa mineira.“Acredito que um dos segredos para a eficiência e a longevidade de um balconista é sua paixão por au-tomóveis em geral. Só assim você consegue manter o nível de curio-sidade necessário para permane-cer atualizado nas questões que o mercado exige”, afirma o balconista, antes de complementar ressaltan-

do uma característica peculiar do mer-cado atual. “Ainda mais hoje em que o segmento ganhou todo esse dinamis-mo. Cada dia muda uma coisa e você, como balconista, precisa acompanhar”.Além do sustento da família durante quase quatro décadas, a profissão de Oliveira deu a ele a oportunidade de adquirir o veículo que viria a ser seu xodó. Em 1990, durante um proces-so de recisão trabalhista, o profissio-nal usou parte do valor recebido para comprar um Chevette 1985 1.6 a ál-cool. “Eu sempre tive uma queda por Chevettes. Antes dele tive um 74 e um 78. Apesar disso, o modelo nun-ca foi o carro dos meus sonhos. Era, na verdade, o que eu tinha condições de comprar”.

o xodóAdquirido por um valor que equivalia a R$ 1.500 à época, o Chevette se tornou de imediato o “pau pra toda obra” da família. Era utilizado para tra-balho, passeio, locomoção com os fi-lhos nos casos de emergência e vi-sitas rotineiras à casa da sogra, que morava a 83 km da capital mineira, em Congonhas do Campo.Foi em uma das viagens para o muni-cípio do interior do estado que Olivei-ra vivenciou uma dessas histórias que marcam a relação de qualquer pro-prietário com seu xodó. “Tive de fazer uma viagem noturna para Congonhas do Campo. Chovia muito. A estrada não era duplicada e numa curva, com muita água acumulada, o carro parou. Em poucos minutos a água invadiu o carro e eu não tive outra alternativa se-não abandoná-lo ali. Fui para o outro lado da pista e todo molhado observei meu Chevette no meio daquele agua-ceiro sem que eu pudesse fazer nada até que, de repente, um caminhão que fazia a curva decidiu parar, me chamou para ajudá-lo a amarrar a corda no pa-ra-choque do meu carro e me rebo-cou até um lugar coberto. Ali esperei por cerca de 30 minutos, limpei a tam-pa de distribuição do carro e ele, de forma surpreendente, funcionou, me permitindo chegar à casa da minha so-

gra antes das 22 horas”.Oliveira reforça que histórias como essa só enfatizam a importância do Chevette em sua trajetória, so-bretudo pelo fato de os anos 90 terem sido difíceis para o trabalha-dor brasileiro em geral, de modo que ter um carro durável e valen-te era fundamental para a saúde fi-nanceira da família.Além da durabilidade e valentia, o Chevette tem como característica o baixo consumo de combustíveis e a facilidade de manutenção, atri-butos que reforçam seu caráter de pau pra toda obra.Os anos 2000 trouxeram alívio e progresso financeiro para o balco-nista da Dedé Autopeças e deram a ele a possibilidade de adquirir car-ros mais modernos e confortáveis, como o Fiat Bravo 1.6 que utiliza para passear com a família. Mas tam-bém um Jeep 1976 todo original.Ainda assim, nenhum outro veículo irá superar o apreço que Almir José de Oliveira tem com o Chevette 1985, com o qual gastou cerca de R$ 6 mil há dois anos para reformar itens como pintura, borracha de por-ta, bancos – além de instalar vidro elétrico. “Ele pra mim é tudo. Não me desfaço dele de jeito nenhum. É com certeza meu xodó!”.

Lançado em 1973, Chevette foi um grande sucesso da GM

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A T E N D I M E N T O b A L c O N I S T AAmérico José da Silva Filho

é sócio diretor da Cherto Atco Educação Corporativa

[email protected] para-brisa E a inovaçãoNo mundo atual, estamos vivendo diversas mudanças. É como aquela velha canção: “...tudo muda, o tempo todo, no mundo, não adianta fugir...”Já pararam para pensar quanta evo-lução, quanta inovação, trazem os au-tomóveis? Os freios, que antes eram precários, porém atendiam as neces-sidades de uma época, hoje possuem alta tecnologia, visando atender as de-mandas atuais – carros mais velozes, pistas cada vez mais aderentes, pesso-as cada vez mais aceleradas.Cada vez mais equipados, os veículos possuem computador de bordo, câm-bio automático, kit multimídias, etc. É a evolução... tudo tecnológico, quase tudo automatizado.Porém, há um item que desde que os veículos são veículos, sofreu pouquís-simas mudanças: o para-brisa!Sua funcionalidade é tão atual que dispensa modificações, atualizações, mudanças. O máximo que fazemos é trocar o vidro, substituí-lo, devido ao desgaste ou quebra (em algumas situ-ações), por um novo!Se olharmos para a nossa vida, será mesmo que precisamos inovar tan-to, mudar tanto, fazer tudo sempre

diferente? Nossos valores, respeito, ética, nossa essência, não necessa-riamente precisam mudar para que possamos inovar, quando necessá-rio. E o melhor, isso não requer ne-nhuma tecnologia!Em vendas, não precisamos inovar sempre! Precisamos sim, ser criativos, mas não necessariamente, inventivos, o tempo todo!Sabemos que, cada vez mais em-presas e profissionais precisam ofe-recer produtos e serviços de acor-do com o nível de exigência de seu consumidor – que a cada dia está mais elevado. Mas isso não significa fazer sempre diferente, como ver-sões de automóveis!A nossa criatividade, a nossa inovação está no nosso atendimento, no nosso relacionamento com esse cliente, cada vez mais customizado, cada vez mais personalizado. Isso é o que nos dife-rencia, e que garante fidelização e sus-tentabilidade de nosso negócio.Usar tecnologia nos ajuda sim, e muito! Mas nem sempre dispomos disso. Ela também falha!Imagine você, 100% dependente do sistema operacional e da internet, por

exemplo, para vender, e sua internet não está funcionando, ou por algum motivo, a rede elétrica está paralisada: e aí, fe-chamos a loja e voltamos para casa? O jeito é usar a criatividade e seguir em frente. Podemos voltar ao velho processo manual de “tirar pedidos”, quase à luz de velas. O que quero dizer com isso é que, in-dependente do quanto de tecnologia e inovação temos disponível, para faci-litar e acelerar as nossas vendas, não podemos nos esquecer que quem faz acontecer somos nós! O resto são

apenas ferramentas. E que assim como o para-brisa, com o tempo podemos nos desgastar, ter uns arranhões, mas que a nossa fun-cionalidade nunca esteve tão atual como agora!Não precisamos somente de inovação nas ferramentas, mas de criatividade nas nossas atitudes, na forma como nos relacionamos com as pessoas, buscando novas formas de fazer o que já fazemos, para atender as ex-pectativas e exigências do nosso – novo – consumidor.

Solução do desafio anteriorCaça-palavras

Vamos jogar a Forca?Descubra a palavra que tenha relação com o para-brisa do carro:

M C N N G S U M N T Z Y I E R U H M T A L C P W I W R O O K F

T D Y Z P P B Q Q R C Q M H D T I K O J T C Z Z I T M N A E E

M E X H M H X V P N I S V T I B A T T I Y I O E O S I T U L S

U Z X M L U B Q C J T R A J E T O I Q W O I D C E T S C O V O

V Q K Y X P H U X C D T G W F U S T T L T Q W I S A I X A E H

F Y F R Q C M P E C S M M B G L Q B C E F U J E T D V E H N W

D B H B L O O Y L F C P I Z U K C P E G T R D A O Y M A P D L

X G E G A N S A P J X R G P O Q Y I M M M F L F U X Z M W A U

V O T X H B R T N H O E M A N E S P E L H O S K Z H K O K S J

E Z N B W E P E T X M C E M A N I E R E X V C Y J B O W B F B

X A E E Z F M L O P H X E T M L M V I V E J R J T M L S E Z S

J R M A M Z H A K I Q W Z X E C J F U N Ç A O S M E P U X I R

M P D S U I M E X P E R I E N C I A I K Y I N P V N M F S F M

O Y R E V D C Y J Y S B D W D O N S M N E B E O L S G C I Y Q

G O G V M W K I C Q P C E I W P Y E Q D A Ç N A R U G E S U M

espelhos trajeto experiência

função destino clareza

segurança vendas prazo

emoção e solidariedade na noite dos maiores e melhores...

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