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Page 1: Emigracao Brasileira - Impactos de Remessas

Emigrações brasileiras para os ...

Rev. Univ. Rural, Sér. Ciências Humanas. Seropédica, RJ, EDUR, v. 26, n. 1-2, jan.- dez., 2004. p. 100-106.

RESUMO: FONTANA, R. M. B.; GUEDES, C. Emigrações brasileiras para os Estados Unidos e o im-pacto das remessas. Revista Universidade Rural: Série Ciências Humanas, Seropédica, RJ: EDUR,

v.26, n.1-2, p. 100-106, jan.- dez., 2004. O objetivo deste trabalho é detalhar como iniciou-se a emigração, o trabalho do imigrante, as remessas e o uso do dinheiro. Para elaboração da pesquisa foram selecionados artigos de livros, revistas, jornais, além de informações obtidas em congresso realizado no Rio de Janeiro em maio de 2004 pelo BID e FGV. Pelo andar das pesquisas já podemos notar o grande volume subregis-trado das remessas que tem sido enviadas para o Brasil, de mais de 2 milhões de brasileiros que vivem no exterior, garantindo assim a sua sobrevivência, ajudando seus familiares aqui no Brasil e contribuindo para o desenvolvimento do país.Palavras-chave: Brasil, migração, mercado de trabalho e emprego

ABSTRACT: FONTANA, R. M. B.; GUEDES, C. Brazilian emigrations for the United States and the re-mittances impact. Revista Universidade Rural: Série Ciências da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v.26, n.1,

p. 100-106, jan.-dez., 2004. The objective of this work is to detail how began the emigration, the immigrant’s work, the remittances and the use of the money. For elaboration of this research books, magazines, newspa-pers, besides information obtained in BID and FGV Congress in Rio de Janeiro, May of 2004, were selected. For the walk of the researches we can already notice the great volume underegistered of the remittances that has been sent to Brazil, of more than 2 million Brazilians that live in the exterior, guaranteeing their survival, helping their relatives here in Brazil and contributing to the development of the country.Key words: Brazil, migration, job market and job.

EMIGRAÇÕES BRASILEIRAS PARA OS ESTADOS UNIDOS E O IMPACTO DAS REMESSAS1

RAPHAELA MATTOS DE BARROS FONTANA2

CEZAR GUEDES3

2. Departamento de Ciências Econômicas, Aluna do Curso de Ciências Econômicas da UFRuralRJ;3. Professor do Departamento de Ciências Econômicas, Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFRuralRJ.

1. Material do projeto de Monografi a do primeiro autor

INTRODUÇÃO

O Brasil no fi nal do século XIX e início do século XX sofreu uma forte imigração, porém ao termino desse mesmo século pode ser constatado uma emigração, para vários países do mundo principalmente os Estados Unidos, com cerca de 50% dos emigrantes. Esse fl uxo de brasileiros para os Estados Unidos iniciou-se a partir da cidade de Governador Valadares no estado de Minas Gerais, na década de 60, e ampliando suas redes envolvendo a cidade nos anos 80 e início dos 90 (SA-LES, 1999; ASSIS, 1999).

Depois de um período de 50 anos de crescimento contínuo o mercado de traba-lho brasileiro sofreu uma infl exão, onde o crescimento do emprego formal (com car-teira assinada) dá lugar a informalidade, e o autoemprego. Portanto é o desemprego e a precarização das relações do mercado de trabalho que explica o crescimento da emigração brasileira (GUEDES, 2001). Conforme SALES (1999) foi devido as cri-ses e o aumento do desemprego no Brasil que a quantidade de brasileiros emigran-tes de toda parte do Brasil foi crescente nos anos 80. Desta maneira este trabalho irá delimitar suas pesquisas a partir dos

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anos 80, falando da emigração brasileira e seus impactos na economia. Devido a condição de principal destino a pesquisa estará voltada para a os emigrantes nos Estados Unidos.

O objetivo deste trabalho é detalhar como iniciou-se a emigração, o trabalho do imigrante, as remessas e o uso do dinheiro das remessas.

MATERIAL E MÉTODOS

Realizou-se pesquisa bibliográfi ca e documental, onde foram selecionados artigos de livros, revistas, jornais, além de informações obtidas em congresso realizado no Rio de Janeiro em maio de 2004 pelo BID. A autora teve experiência como imigrante nos EUA.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Início da emigraçãoComo iremos estudar o caso das

migrações brasileiras rumo aos EUA em particular é importante ressaltar que as correntes migratórias de mineiros, prin-cipalmente os de Governador Valadares foram pioneiros nessas migrações (SA-LES, 1999). Essa ligação de valadarenses com americanos se deu desde o fi nal da década de 40, durante a Segunda Guerra Mundial quando americanos participaram da extração da mica no subsolo daquela região, essa presença mesmo que tempo-rária deixou na lembrança dos moradores a idéia de modernidade, de progresso e de ganhar dólar, assim nesse imaginário que se criou da América se encontra a ex-plicação para esse fl uxo migratório. Esse processo de emigração de valadarenses para os EUA, foi iniciado na década de 60, e ampliando sua redes, envolvendo a cidade nos anos 80 e início dos 90. Nes-ses 40 anos de fl uxos, homens e mulheres

foram e voltaram, transformaram as suas vidas e a de seus de parentes; com os passar dos anos os habitantes da cidade viram-se envolvidos numa Conexão Va-ladares - EUA (ASSIS, 1999).

Tendo como consenso que o marco para nossas migrações se deu na Segun-da metade da década de 80 , a explicação mais óbvia e que aparece em grande parte dos estudos que debruçaram sobre essa questão (SALES, 1991, 1992, 1994, 1995; GOZA 1992; MARGOLIS, 1994, PATAR-RA & BAENINGER, 1995; BOGUS, 1995; KLAGSBRUNN, 1996; CARVALHO, 1996) correlaciona esse início com o período de crise econômica que atravessou o nosso país nessa década caracterizada como “década perdida”.

Analisando a conjuntura da crise dos anos 80, com o objetivo de situar certos marcos dessa crise que pudesse afetar mais diretamente o movimento de saída dos imigrantes brasileiros (SALES,1999) assinala os seguintes marcos:

A partir de 1979, a economia brasileira sente um impacto do aumento das taxas de juros internacionais e do segundo choque do petróleo, ocorrendo então a maxidesvalorização de 1979, que causa grande impacto na infl ação. Esta ultra-passa 50% ao ano , chegando no fi nal de 1979 a superar a casa dos três dígitos. O país adota, diante desse quadro de crise, uma política abertamente recessiva, que inclui medidas como restrição de crédito, aumento de juros, corte nos gastos públi-cos e alteração na política salarial.

Em setembro de 1982 o México decla-ra a moratória, o que leva a paralisação dos fluxos de créditos internacionais, obrigando o Brasil a recorrer ao FMI. Esse quadro de crise se estende até 1983, quando logo em fevereiro, ocorre mais uma maxidesvalorização cambial e uma compressão da exportação em cerca de 20%. Como resultado o produto industrial no período de 1981 a 1983 cai a uma taxa média anual de 4% e o PIB de cerca de 1,3 %.

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A partir de 1984, inicia-se um movi-mento de recuperação puxado pelo setor exportador (as nossas exportações cres-cem em mais de 23% em valor), devido em parte aos enormes défi cits comerciais praticados pelos Estados Unidos. Con-tudo esse contexto, a recuperação do emprego não chega a ser expressiva, e os níveis de investimentos se mantive-ram baixos. Somente a partir de 1985, já com o governo da Nova República, inicia-se a recuperação das perdas sala-riais. Tarifas públicas são comprimidas, voltando contudo a subir posteriormente com efeitos infl acionários. O PIB cresce 8,3 %, o melhor desempenho da década, e o salário mínimo real cresce 7,5%. O saldo da balança comercial alcança 12,5 bilhões, porém a infl ação, o principal vilão na nossa história emigratória, chega a 225% ao ano.

O que vai efetivamente marcar uma conjuntura de melhoria das condições de distribuição de renda, sobre tudo pelo efeito do processo infl acionário, é a de-cretação do Plano Cruzado, em fevereiro de 1986. A infl ação foi então reduzida a níveis muitos baixos, os salários reais cresceram, o PIB se elevou em 8,1% e o produto industrial em 12,1%. Mas o plano não atacou o desequilíbrio externo e fi nanceiro, o que resultaria em sua der-rocada menos de ano após sua implemen-tação: as práticas de cobrança de ágio, o desabastecimento e as pressões para desvalorização do câmbio intensifi caram-se ; a partir de setembro daquele mesmo ano de 86, o saldo comercial começou a se deteriorar e o governo desvalorizou a moeda ao fi nal do ano.

A tentativa do governo de recuperar sua capacidade de gastos por meio de reajustes fi scal, através do Plano Cru-zado II, acabou por retornar a infl ação e reverter os êxitos iniciais do plano ante-rior. No início de 1987 ocorre uma queda do saldo comercial e também uma grave erosão do nível das reservas externas, obrigando o governo a decretar moratória

em fevereiro.Os dois últimos anos da década apre-

sentaram os mais altos índices de infl a-ção: 685% em 1988 e 1320% em 1989; e um superávit comercial recorde, da ordem de U$ 35 bilhões, que foi transferido para o exterior, permitindo a redução de US$ 10 bilhões na dívida externa. O Plano Verão, em janeiro de 1989, resultou uma forte redução das salários reais. E a in-fl ação retornou rapidamente seu caminho ascendente, alcançando fi nal de 1989 taxas anualizadas no patamar de cinco dígitos (BATISTA Jr, 1983; BELLUZZO & ALMEIDA, 1992; TAVARES & FIORI, 1993; TEXEIRA, 1992).

Esses acontecimentos servem como pano de fundo para o gráfi co 1, mostrando esse gráfi co o que tantos imigrantes rela-taram em entrevistas feitas por Teresa Sa-les, em seu livro Brasileiros longe de casa, realizadas em Boston, quando se referiam ao motivo se sua emigração: a desilusão com o Brasil da infl ação e de baixos salá-rios. Mostrando assim com muita clareza os três últimos anos da década como anos de desilusão. A desilusão com o Plano Cruzado foi possivelmente a maior delas, devido a grande esperança depositada por toda população em um novo governo, sendo assim o ano de 1987 o ano que mais migraram valadarenses.

O trabalho dos imigrantes nos EUA A primeira preocupação de quem chega

nos EUA é arranjar trabalho, pois as divi-das fi caram no Brasil. Esses emigrantes, em sua maioria, como outros grupos são trabalhadores ilegais: não possuem docu-mentação que os autorize a trabalhar e o conhecimento do inglês é mínimo.Os emigrantes submetem-se a trabalhos que oferecem salários baixos e longas jornadas, que muitas vezes são noturnas e ocupam os finais de semana. Como trabalhadores não documentados, que não dominam o inglês, acabam concor-rendo com outros emigrantes, na mercado secundário.

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Gráfi co 1 – Distribuição dos migrantes valadarenses em sua primeira viagem interna-cional por ano de saída – Governador Valadares (1997).

Fonte: pesquisa amostral – SALES, (1999).

Geralmente os imigrantes trabalham nos setores de serviços gerais ou limpe-za.

As mulheres, trabalham principalmente no serviço doméstico: limpeza de casas (house clean), cuidado de crianças (ba-

bysitter) , arrumadeiras em hotéis (house

keeper), e também aquelas e trabalham como garçonetes (bar-maid) e go go girl

(dançarinas em nigth clubs). Os salários declarados pelas mulheres giram e torno de 125 a 400 dólares semanais. As faxi-nas pagam muito bem tanto que muitos homens estão migrando para esse serviço e montando fi rmas de faxina com suas esposas.

Os homens, trabalham em restaurantes, na construção civil e em supermercados, freqüentemente em dois empregos. A jus-tifi cativa para trabalhar em dois empregos é que aumenta a renda e, consequente-mente, reduz o tempo de permanência na América. Os salários variam entre 125 e 500 dólares por semana.(ASSIS, 1999)

Grande parte desses imigrantes segun-do MARGOLIS (1994), a razão para migrar para os EUA, seria para ganhar dinheiro e comprar dois imóveis: um para o seu uso pessoal e um para alugar ou como uma reserva extra. Essa idéia de migar e investir no Brasil, envolve os familiares nesse pro-

cesso, ocorrendo assim as remessas.

RemessasO Brasil em 2003 com o valor apresen-

tado pelo BID de US$ 5.2 bilhões é o se-gundo país na América Latina e Caribe que mais se benefi cia dos recursos enviados por seus cidadãos que vivem no exterior, perdendo apenas para o México com US$ 13.26 bilhões.

Fonte: Benedixen & Associates/abril-maio de 2004

Gráfi co 2 – Principais países de onde são enviadas as remessas de dinheiro para o Brasil.

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A origem desses recursos são princi-palmente de países como Estados Unidos (com aproximadamente 50%), Japão, Alemanha, Suíça Reino Unido, entre outros. Tornando-se assim o Brasil um dos poucos países do mundo que recebe remessas de 3 continentes, como pode ser observado no gráfi co 2.

As remessas são o principal impacto causado na economia brasileira decor-rente dessa emigração, essas remessas são a expressão de profundos vínculos emocionais entre parentes separados pela geografi a e fronteiras, bem como a manifestação da constante interação en-tre esses familiares independentemente da distância. As famílias vinculadas a essas remessas são agentes importan-tíssimos do processo de globalização, co-nhecidas como “famílias transnacionais”,

(BID,2004).Quantos aos números, que tornam

essas remessas tão importantes para o Brasil, a estimativa do BID é que as remes-sas cheguem ao valor de US$ 5,4 bilhões (BID, 2004). Entretanto esses números são bastante diferentes se comparados aos números do Banco Central do Brasil ( US$ 2,3 a 2,5 bilhões), pois grande parte vem fora de canais ofi ciais (O GLOBO, 2004).

Como citado anteriormente as migra-ções brasileiras se intensifi caram no fi nal na década de 80 (SALES, 1999 & ASSIS, 1999), assim segundo jornal O GLOBO (2004), a contribuição dos emigrantes para o balanço de pagamentos começou a ter peso nas contas externas brasileiras a partir de 1990. Sendo hoje, as remessas superiores, em alguns casos, às divisas geradas pelas exportações de produtos importantes na pauta brasileira, como o açúcar e o café. As remessas estão em quarto lugar como gerador de divisas, como apresentado pelo Banco Central, onde as principais fontes de divisas do Brasil em 2003 foram: Complexo soja com US$ 8,1 bilhões, Carnes (inclusive aves) com US$ 4 bilhões, Aço com US$ 3 bilhões, Divisas de remessas de brasileiros

com US$ 2,2 bilhões, Divisas de açúcar com US$ 2,1 bilhões, Aeronaves com US$ 1,9 bilhão e Divisas de café com 1,5 bilhão. Porém se os valores das divisas fossem os do BID as remessas estariam em segundo lugar como principal fonte de divisa, ultra-passando assim, o aço e as carnes.

Segundo recente pesquisa encomen-dada pelo BID a BENEDIXEN & ASSO-CIATES, (2004) onde um dos objetivos foi pesquisar onde essas remessas são utilizadas foi constatado como podemos observar no gráfi co 3, que quase 50% são gastas em despesas diárias, mostrando assim a importância delas para muitas famílias, porém se comparado ao gasto das remessas destinadas ao México, onde 80% é gasto em despesas diárias (BENE-DIXEN & ASSOCIATES, 2004) o Brasil está em vantagem, podendo utilizar mais de 50% das remessas em atividades que contribuem para um futuro melhor do país, como é o caso da educação, que vem em segundo lugar em gastos das remessas, utilizando 13% delas.

Portanto a imigração temporária de homens e mulheres envolve famílias nesse processo, na medida em que a estratégia de sobrevivência e o sonho desses emi-grantes é juntar dinheiro na América para retornar para o Brasil, contando com as famílias para cuidar dos fi lhos, dos negó-cios, da vida que fi ca aqui. Dessa maneira o projeto torna-se familiar, afetivo e econô-mico, envolvendo nesse processo aqueles que não migraram (ASSIS, 1999).

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Gráfi co 3 – Principais usos das remessas.

CONCLUSÃO

A pesquisa está sendo iniciada, mas já podemos notar o grande volume subregis-trado das remessas que tem sido enviadas para o Brasil, de mais de 2 milhões de bra-sileiros que vivem no exterior, garantindo assim a sua sobrevivência, ajudando seus familiares aqui no Brasil e contribuindo para o desenvolvimento do país.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a colabora-ção da professora Caetana Damasceno – ICHS, pelo apoio e fornecimento de material de pesquisa.

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