emergências médicas em odontologia

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Page 1: Emergências médicas em odontologia

Emergências Médicas Emergências Médicas em Odontologiaem Odontologia

Prof. Claudio do Nascimento Fleig

Page 2: Emergências médicas em odontologia

Para ganhar credibilidade, é Para ganhar credibilidade, é necessário uma interminável série necessário uma interminável série

de ações corretas diariamente, para de ações corretas diariamente, para perdê-la, basta um erro.perdê-la, basta um erro.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 3: Emergências médicas em odontologia

Emergências Médicas em OdontologiaEmergências Médicas em Odontologia

No passado, era fato raro nos consultórios No passado, era fato raro nos consultórios odontológicosodontológicos

Avanço da medicina, quantidade de pacientes Avanço da medicina, quantidade de pacientes que tem acesso aos tratamentos, crescimento que tem acesso aos tratamentos, crescimento do número de pacientes idososdo número de pacientes idosos

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 4: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Aspectos principais a serem abordados:Aspectos principais a serem abordados:

Aspecto criminalAspecto criminal

Aspecto cívelAspecto cível

Aspecto éticoAspecto ético

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 5: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Devemos lembrar que as profissões de CD e Devemos lembrar que as profissões de CD e a do Médico são as que mais risco acarretam, a do Médico são as que mais risco acarretam, tanto para as que as exerce quanto para tanto para as que as exerce quanto para aqueles que buscam seus préstimos.aqueles que buscam seus préstimos.

Podemos notar que os cursos de graduação, Podemos notar que os cursos de graduação, sem exceção, são falhos no que concerne a sem exceção, são falhos no que concerne a atuação em casos de emergências médicas.atuação em casos de emergências médicas.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 6: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

É ininteligível o conceito de separação entre as duas É ininteligível o conceito de separação entre as duas profissões. Tal fato só poderia ser admitido se fosse profissões. Tal fato só poderia ser admitido se fosse possível separar o corpo humano em duas partes: a possível separar o corpo humano em duas partes: a odontológica e a médica.odontológica e a médica.

A menos que queiramos transformar a odontologia A menos que queiramos transformar a odontologia numa profissão puramente artesanal, que não numa profissão puramente artesanal, que não permita ao profissional o uso de qualquer droga, permita ao profissional o uso de qualquer droga, mesmo um anestésico.mesmo um anestésico.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 7: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Infelizmente, estas idéias retrógradas e Infelizmente, estas idéias retrógradas e antinaturais impregnam as concepções de antinaturais impregnam as concepções de alguns juristas, motivando como resultado a alguns juristas, motivando como resultado a concepção descabida de que a odontologia concepção descabida de que a odontologia seria uma profissão de resultado, enquanto a seria uma profissão de resultado, enquanto a medicina seria uma profissão de meio.medicina seria uma profissão de meio.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 8: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos analisar as hipóteses que podem ocorrer:analisar as hipóteses que podem ocorrer: Óbito – o crime de homicídio será de natureza culposa. Óbito – o crime de homicídio será de natureza culposa.

Conforme o inciso 30 do art. 121 (CP) a pena será de 1 a 3 Conforme o inciso 30 do art. 121 (CP) a pena será de 1 a 3 anos. No inciso 40 do mesmo artigo observamos que a pena anos. No inciso 40 do mesmo artigo observamos que a pena aumenta em 1/3 se o crime resulta de inobservância da regra aumenta em 1/3 se o crime resulta de inobservância da regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.flagrante.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 9: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos analisar as hipóteses que podem ocorrer:analisar as hipóteses que podem ocorrer:Lesão corporal – no art. 129 que prescreve: ofender a Lesão corporal – no art. 129 que prescreve: ofender a

integridade corporal ao a saúde de outrem terá como integridade corporal ao a saúde de outrem terá como punição a detenção de 3 meses a 1 ano.punição a detenção de 3 meses a 1 ano.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 10: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Lesão corporal de natureza grave:Lesão corporal de natureza grave: Inciso 1 se resulta:Inciso 1 se resulta:

INCAPACIDADE PARA AS OCUPAÇÕES HABITUAIS, INCAPACIDADE PARA AS OCUPAÇÕES HABITUAIS, POR MAIS DE 30 DIASPOR MAIS DE 30 DIAS

PERIGO DE VIDAPERIGO DE VIDADEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO, SENTIDO DEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO, SENTIDO

OU FUNÇÃOOU FUNÇÃOA PENA PARA ESSES CASOS SERÁ DE RECLUSÃO A PENA PARA ESSES CASOS SERÁ DE RECLUSÃO

DE 1 A 5 ANOS.DE 1 A 5 ANOS. Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 11: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Lesão corporal de natureza grave:Lesão corporal de natureza grave: Inciso 20Inciso 20 :

INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHOENFERMIDADE INCURÁVELPERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO, SENTIDO

OU FUNÇÃODEFORMIDADE PERMANENTEA PENA NESTES CASOS É DE RECLUSÃO DE 2 A 8

ANOS Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 12: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

OMISSÃO DE SOCORRO: DEIXAR DE PRESTAR ASSISTENCIA, QUANDO POSSÍVEL

FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À CRIANÇA ABANDONADA, OU EXTRAVIADA, OU À PESSOA

INVÁLIDA OU FERIDA, AO DESAMPARO OU EM GRAVE E EMINENTE PERIGO, OU NÃO PEDIR, NESTES CASOS

SOCORRO DA AUTORIDADE PÚBLICA.

PENA DE 1 A 6 MESES OU MULTAProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 13: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Ponto de vista cível: Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligencia, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

Indenização em caso de homicídio, consiste: no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, na prestação de alimento às pessoas a quem o defunto devia.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 14: Emergências médicas em odontologia

Aspectos legais das emergências em Aspectos legais das emergências em odontologiaodontologia

Ponto de vista ético: O código de ética profissional do CFO que preceitua que o

CD deverá manter atualizado os conhecimentos profissionais e culturais necessários ao pleno desempenho do exercício profissional e, zelar pela saúde de seu paciente.

Instauração de processo ético junto ao conselho.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 15: Emergências médicas em odontologia

Evitando EncrencasEvitando Encrencas

AnamneseAnamnese

Exame físico e clínicoExame físico e clínico

ExamesExames

ConsultoriasConsultoriasProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 16: Emergências médicas em odontologia

Estar preparado para emergênciaEstar preparado para emergência

Nunca tratar estranhosNunca tratar estranhos

Estar alertaEstar alerta

Saber o que procurarSaber o que procurar

Checar os equipamentos de emergênciaChecar os equipamentos de emergência

Estar adequadamente treinadosEstar adequadamente treinadosProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 17: Emergências médicas em odontologia

Emergências Médicas em OdontologiaEmergências Médicas em Odontologia

Estar preparado para eventualidades é Estar preparado para eventualidades é essencialessencial

Reconhecer o tipo de paciente candidato ao Reconhecer o tipo de paciente candidato ao problema pode ser vitalproblema pode ser vital

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 18: Emergências médicas em odontologia

Perfil históricoPerfil histórico

Dados biográficosDados biográficos

Queixa principalQueixa principal

História da queixa principalHistória da queixa principal

História médicaHistória médica

Revisão dos sistemasRevisão dos sistemasProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 19: Emergências médicas em odontologia

Perfil históricoPerfil histórico

Pode ser utilizado o sistema de questionário Pode ser utilizado o sistema de questionário escrito, o que favorece as resposta do pacienteescrito, o que favorece as resposta do paciente

A comunicação oral deve ser usada para A comunicação oral deve ser usada para explorar dados de maior interesseexplorar dados de maior interesse

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 20: Emergências médicas em odontologia

Questionário de anamneseQuestionário de anamnese

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 21: Emergências médicas em odontologia

AnamneseAnamnese

Você já sofreu alguma intervenção cirúrgica a nível Você já sofreu alguma intervenção cirúrgica a nível hospitalar?hospitalar?

Já foi submetido a anestesia geral?Já foi submetido a anestesia geral?Está atualmente em tratamento médico?Está atualmente em tratamento médico?Apresenta alergia a algum medicamento?Apresenta alergia a algum medicamento?Faz uso regular de algum medicamento?Faz uso regular de algum medicamento?Já teve algum mal estar durante tratamento Já teve algum mal estar durante tratamento

odontológico?odontológico?Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 22: Emergências médicas em odontologia

AnamneseAnamneseJá recebeu transfusão de sangue?Já recebeu transfusão de sangue?Tem dor nas articulações?Tem dor nas articulações?Sua pressão é alta?Sua pressão é alta?Sangra muito quando você se corta?Sangra muito quando você se corta?Tem algum diabético na família?Tem algum diabético na família?Considera-se estressado?Considera-se estressado?Faz uso de drogas, álcool, fumo?Faz uso de drogas, álcool, fumo?Já sofreu radioterapia ou quimioterapia?Já sofreu radioterapia ou quimioterapia?

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 23: Emergências médicas em odontologia

AnamneseAnamnese Já apresentou ou Já apresentou ou

apresenta alguma das apresenta alguma das doenças abaixo?doenças abaixo?

HepatiteHepatite HemofiliaHemofilia ReumatismoReumatismo Doença renalDoença renal

AsmaAsma Doença cardíacaDoença cardíaca EpilepsiaEpilepsia Doença pulmonarDoença pulmonar DSTDST

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 24: Emergências médicas em odontologia

Exame físicoExame físico

OlfatoOlfato

Avaliação de funçãoAvaliação de função

Sinais vitaisSinais vitais

InspeçãoInspeção

PalpaçãoPalpação

PercussãoPercussão

AuscultaçãoAuscultação Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 25: Emergências médicas em odontologia

Avaliação radiográficaAvaliação radiográfica

Depende da decisão clínicaDepende da decisão clínica

Escolha do tipo e do número de incidências Escolha do tipo e do número de incidências depende do casodepende do caso

Devem ficar registrados na ficha clínicaDevem ficar registrados na ficha clínica

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 26: Emergências médicas em odontologia

Procedimentos laboratoriaisProcedimentos laboratoriais

Podem revelar informações valiosas a Podem revelar informações valiosas a respeito de problemas específicos refletidos respeito de problemas específicos refletidos no status geral da saúde do pacienteno status geral da saúde do paciente

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 27: Emergências médicas em odontologia

Avaliações e consultoriasAvaliações e consultorias

O clínico não é obrigado a saber tudo sobre a O clínico não é obrigado a saber tudo sobre a saúde do pacientesaúde do paciente

Obtenção de ajuda de outro profissional é moral, Obtenção de ajuda de outro profissional é moral, ético e legalmente amparadoético e legalmente amparado

Será negligente quem não lançar mão desta ajuda Será negligente quem não lançar mão desta ajuda ao tratar o pacienteao tratar o paciente

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 28: Emergências médicas em odontologia

Emergência médicaEmergência médica

No passado, era fato raro nos consultórios No passado, era fato raro nos consultórios odontológicosodontológicos

Avanço da medicina, quantidade de pacientes Avanço da medicina, quantidade de pacientes que tem acesso aos tratamentos, crescimento que tem acesso aos tratamentos, crescimento do número de pacientes idososdo número de pacientes idosos

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 29: Emergências médicas em odontologia

Análise de riscoAnálise de risco

A avaliação médica, poderá classificar o risco A avaliação médica, poderá classificar o risco deste paciente.deste paciente.

Classificação da Sociedade Americana de Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia:Anestesiologia:

I – saúde normalI – saúde normal

II – paciente com leve doença sistêmicaII – paciente com leve doença sistêmica

III – doença sistêmica severa, mas não III – doença sistêmica severa, mas não incapacitanteincapacitante

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 30: Emergências médicas em odontologia

Análise de riscoAnálise de risco

Classificação da Sociedade Americana de Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia:Anestesiologia:

IV – doença sistêmica severa, com ameaça IV – doença sistêmica severa, com ameaça constante de morteconstante de morte

V – paciente moribundo, sem expectativa de V – paciente moribundo, sem expectativa de sobrevivência sem a cirurgiasobrevivência sem a cirurgia

VI – paciente com morte cerebralVI – paciente com morte cerebralProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 31: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Existem vários kits no mercado que se Existem vários kits no mercado que se prestam para esta finalidadeprestam para esta finalidade

Eles devem conter o básico necessárioEles devem conter o básico necessárioAmbuAmbuTubo de oxigênioTubo de oxigênioCânulas de GuedelCânulas de GuedelFarmácia básicaFarmácia básica

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 32: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 33: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 34: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 35: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 36: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 37: Emergências médicas em odontologia

Kit de sobrevivênciaKit de sobrevivência

Função da farmácia básicaFunção da farmácia básicaCaptopril = hipertensão arterialCaptopril = hipertensão arterialPolaramine = anti-histamínicoPolaramine = anti-histamínicoBerotec = broncodilatadorBerotec = broncodilatador Isordil = crises de anginaIsordil = crises de anginaDecadron = corticóideDecadron = corticóideGlicose = sincopeGlicose = sincopeAdrenalina = choque Adrenalina = choque

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 38: Emergências médicas em odontologia

ATLSATLS

Advanced Trauma Life SuportAdvanced Trauma Life Suport

““Suporte avançado de vida em Suporte avançado de vida em trauma”.trauma”.

Noções básicasNoções básicas

Page 39: Emergências médicas em odontologia

Acesso Inicial Acesso Inicial Objetivos:Objetivos:1. Identificar a correta seqüência de prioridades 1. Identificar a correta seqüência de prioridades

na emergência.na emergência.2. Definição entre avaliação primária e 2. Definição entre avaliação primária e

secundária em casos de múltiplas injúrias.secundária em casos de múltiplas injúrias.3. Identificação dos componentes chaves 3. Identificação dos componentes chaves

relacionando a história do paciente e do relacionando a história do paciente e do trauma.trauma.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 40: Emergências médicas em odontologia

Acesso inicialAcesso inicial

ObjetivosObjetivos

4. Definir técnicas de salvamento ou tratamento 4. Definir técnicas de salvamento ou tratamento para este paciente.para este paciente.

5. Conduzir ao tratamento secundário, com 5. Conduzir ao tratamento secundário, com menor risco de vida.menor risco de vida.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 41: Emergências médicas em odontologia

Acesso Inicial Acesso Inicial

Introdução:Introdução:A prioridade no tratamento inicial é identificar os A prioridade no tratamento inicial é identificar os

passos seqüenciais em ordem de importância e passos seqüenciais em ordem de importância e clareza. clareza.

Entretanto, estes passos devem ser simultâneos.Entretanto, estes passos devem ser simultâneos.Pode ser vital saber da história do paciente e do Pode ser vital saber da história do paciente e do

trauma nesta fase inicial. O pessoal que faz o trauma nesta fase inicial. O pessoal que faz o atendimento pré-hospital é importante na resposta atendimento pré-hospital é importante na resposta deste itens.deste itens.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 42: Emergências médicas em odontologia

Acesso Inicial Acesso Inicial

Prioridades no acesso inicial:Prioridades no acesso inicial:O acesso ao paciente e o estabelecimento de O acesso ao paciente e o estabelecimento de

prioridades do tratamento vão depender das prioridades do tratamento vão depender das injúrias sofridas, da estabilidade de seus sinais injúrias sofridas, da estabilidade de seus sinais vitais e do mecanismo traumático.vitais e do mecanismo traumático.

Os sinais vitais do paciente devem ser aferidos Os sinais vitais do paciente devem ser aferidos rápida e eficientemente, em qualquer trauma.rápida e eficientemente, em qualquer trauma.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 43: Emergências médicas em odontologia

Pesquisa primáriaPesquisa primária

Nesta fase as condições de risco de vida são Nesta fase as condições de risco de vida são avaliadas e a manipulação é simultânea:avaliadas e a manipulação é simultânea:

A - (airway) manutenção de via aéreaA - (airway) manutenção de via aérea

B - (breathing) ventilaçãoB - (breathing) ventilação

C - (circulation) controle de hemorragiaC - (circulation) controle de hemorragia

D - (disability) status neurológicoD - (disability) status neurológico

E - (expositure) remoção das vestimentas do paciente.E - (expositure) remoção das vestimentas do paciente.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 44: Emergências médicas em odontologia

Fase ressuscitatóriaFase ressuscitatória

Manejo com o choqueManejo com o choque

OxigenaçãoOxigenação

Controle de hemorragia é reavaliadoControle de hemorragia é reavaliado

O risco de vida é constantemente reavaliado.O risco de vida é constantemente reavaliado.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 45: Emergências médicas em odontologia

Avaliação secundáriaAvaliação secundáriaA perfusão de oxigênio nos tecidos é A perfusão de oxigênio nos tecidos é

monitorada.monitorada.

Recolocação de perda sangüínea Recolocação de perda sangüínea

Sonda vesical e naso-gástrica é colocada Sonda vesical e naso-gástrica é colocada nesta fase, se seu uso não for contra-nesta fase, se seu uso não for contra-indicado.indicado.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 46: Emergências médicas em odontologia

Avaliação secundáriaAvaliação secundária

Não começa após a fase primária e sim Não começa após a fase primária e sim concomitante.concomitante.

Junto com os sinais vitais (pressão sangüínea, Junto com os sinais vitais (pressão sangüínea, pulso, respiração e temperatura).pulso, respiração e temperatura).

Uma avaliação profunda incluí ouvir, olhar, tocar e Uma avaliação profunda incluí ouvir, olhar, tocar e sentir todas as regiões.sentir todas as regiões.

Cada região (cabeça, pescoço, tórax, etc) deve ser Cada região (cabeça, pescoço, tórax, etc) deve ser avaliada individualmenteavaliada individualmente

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 47: Emergências médicas em odontologia

Avaliação secundáriaAvaliação secundária

Nesta fase são feitos exames laboratoriais, Nesta fase são feitos exames laboratoriais, radiográficos (quando permitido), tomográfico.radiográficos (quando permitido), tomográfico.

Manipulação de olhos, ouvidos, nariz, boca, reto e Manipulação de olhos, ouvidos, nariz, boca, reto e pelve, pode revelar alguma lesão.pelve, pode revelar alguma lesão.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 48: Emergências médicas em odontologia

Tratamento definitivoTratamento definitivo

Nesta fase teremos estabilização de fraturas, Nesta fase teremos estabilização de fraturas, intervenção cirúrgica se necessário ou estabilização intervenção cirúrgica se necessário ou estabilização e preparo para transferência.e preparo para transferência.

Nesta fase os procedimentos cirúrgicos bucofaciais Nesta fase os procedimentos cirúrgicos bucofaciais serão realizadosserão realizados..

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 49: Emergências médicas em odontologia

Prioridades pediátricasPrioridades pediátricas

Basicamente são os mesmos dos adultos.Basicamente são os mesmos dos adultos. Entretanto a perda sangüínea e fluídos, o tamanho Entretanto a perda sangüínea e fluídos, o tamanho

da criança, o grau do trauma encefálico e os da criança, o grau do trauma encefálico e os mecanismos do trauma podem ser diferentes.mecanismos do trauma podem ser diferentes.

Quantidade sangüínea é em torno de 80 ml/Kg Quantidade sangüínea é em torno de 80 ml/Kg (40% de perda significa choque hipovolêmico).(40% de perda significa choque hipovolêmico).

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 50: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Vias aéreas e espinha cervical:Vias aéreas e espinha cervical:

A estabilização das vias aéreas superiores pode A estabilização das vias aéreas superiores pode passar pela manipulação do mento ou mandíbula e passar pela manipulação do mento ou mandíbula e remoção de corpos estranhos na boca. Nesta fase remoção de corpos estranhos na boca. Nesta fase devemos ter especial atenção a devemos ter especial atenção a espinha cervical. espinha cervical. Movimentos excessivos podem causar Movimentos excessivos podem causar deslocamento de prováveis fraturas.deslocamento de prováveis fraturas.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 51: Emergências médicas em odontologia

Aspecto facial

Ao dar entrada no PS, paciente com politraumatismos de face.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 52: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Vias aéreas e espinha cervical:Vias aéreas e espinha cervical:

A fratura de espinha cervical deve ser suspeita A fratura de espinha cervical deve ser suspeita sempre em paciente com trauma de cabeça (efeito sempre em paciente com trauma de cabeça (efeito chicote).chicote).

Deve-se manter imobilizado sempre até que se faça Deve-se manter imobilizado sempre até que se faça um diagnóstico preciso (radiográfico ou tomográfico)um diagnóstico preciso (radiográfico ou tomográfico)

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 53: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Ventilação:Ventilação:Uma adequada ventilação em trauma inclui a entrega Uma adequada ventilação em trauma inclui a entrega

de um volume adequado e uma concentração de um volume adequado e uma concentração adequada de O2.adequada de O2.

A via nasal simples ou uma máscara facial podem A via nasal simples ou uma máscara facial podem não dar um suporte adequado de O2.não dar um suporte adequado de O2.

Três condições podem levar a uma pobre ventilação: Três condições podem levar a uma pobre ventilação: pneumotórax, pneumotórax aberto e contusão pneumotórax, pneumotórax aberto e contusão pulmonar ampla.pulmonar ampla.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 54: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Circulação:Circulação:

Volume sangüíneo e débito cardíaco Volume sangüíneo e débito cardíaco - uma - uma das causas mais comuns de óbito pós-das causas mais comuns de óbito pós-trauma é a hemorragia.trauma é a hemorragia.

Acesso rápido e preciso ao status Acesso rápido e preciso ao status hemodinâmico do paciente traumatizado é hemodinâmico do paciente traumatizado é essencial.essencial.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 55: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Circulação:Circulação:

Três elementos devem ser observados:Três elementos devem ser observados:

- estado de consciência: quando o volume é - estado de consciência: quando o volume é reduzido a metade ou menos a perfusão reduzido a metade ou menos a perfusão cerebral é criticamente prejudicada, cerebral é criticamente prejudicada, resultando na perda de consciência resultando na perda de consciência

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 56: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Circulação:Circulação:- cor da pele: pacientes com coloração rósea cor da pele: pacientes com coloração rósea

na face e extremidades raramente estará na face e extremidades raramente estará sofrendo de hipovolemia pós-trauma. sofrendo de hipovolemia pós-trauma.

- Já, palidez, coloração acinzentada na pele da Já, palidez, coloração acinzentada na pele da face e extremidades pode significar face e extremidades pode significar hipovolemia.hipovolemia.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 57: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Circulação:Circulação:- Pulso: cheio, lento e regular é sempre bem-Pulso: cheio, lento e regular é sempre bem-

vindo em pacientes com injúrias.vindo em pacientes com injúrias.- Pacientes com pulso rápido podem estar com Pacientes com pulso rápido podem estar com

hipovolemia, assim como pulso irregular pode hipovolemia, assim como pulso irregular pode significar problema cardíacosignificar problema cardíaco

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 58: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

CirculaçãoCirculação::

- Sangramento: perdas externas podem ser facilmente - Sangramento: perdas externas podem ser facilmente diagnosticadas e tratadas no salvamento primário. diagnosticadas e tratadas no salvamento primário. Perda sanguínea rápida pode ser controlada com Perda sanguínea rápida pode ser controlada com compressão (torniquetes não devem ser usados, compressão (torniquetes não devem ser usados, pois podem causar danos aeróbicos aos tecidos ou pois podem causar danos aeróbicos aos tecidos ou perdas maiores caso não sejam bem aplicados.perdas maiores caso não sejam bem aplicados.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 59: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Circulação:Circulação:

- Sangramento: hemorragias ocultas dentro do - Sangramento: hemorragias ocultas dentro do tórax e abdômen ou intra-muscular nos casos tórax e abdômen ou intra-muscular nos casos de fraturas de membros precisam de de fraturas de membros precisam de diagnóstico rápido e preciso.diagnóstico rápido e preciso.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 60: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades Avaliação neurológica sumária: esta avaliação Avaliação neurológica sumária: esta avaliação

neurológica vai depender do nível de consciência do neurológica vai depender do nível de consciência do paciente, do tamanho das pupilas e das reações.paciente, do tamanho das pupilas e das reações.

O nível de consciência pode ser avaliado pelo O nível de consciência pode ser avaliado pelo método AVPU.método AVPU.

A – alerta ( Alert)A – alerta ( Alert) V – resposta a estímulos Vocais (Vocal)V – resposta a estímulos Vocais (Vocal) P – resposta a estímulos dolorosos (Pain)P – resposta a estímulos dolorosos (Pain) U – sem resposta (Unresponsive)U – sem resposta (Unresponsive)

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 61: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Avaliação neurológica sumária: avaliações mais Avaliação neurológica sumária: avaliações mais apuradas devem ser feitas na pesquisa secundária.apuradas devem ser feitas na pesquisa secundária.

Mudanças nas condições neurológicas podem Mudanças nas condições neurológicas podem significar patologias intracranianas ou decréscimo significar patologias intracranianas ou decréscimo na oxigenação do SNC.na oxigenação do SNC.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 62: Emergências médicas em odontologia

Plano de prioridadesPlano de prioridades

Remoção das vestimentas do paciente: o Remoção das vestimentas do paciente: o paciente deve ser completamente despido para paciente deve ser completamente despido para facilitar o exame e os acessos.facilitar o exame e os acessos.

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 63: Emergências médicas em odontologia

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 64: Emergências médicas em odontologia

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 65: Emergências médicas em odontologia

Procedimentos básicos de emergênciaProcedimentos básicos de emergência

Socorro primárioSocorro primário

Suporte respiratórioSuporte respiratório

Suporte cardíacoSuporte cardíaco

Profusão sangüíneaProfusão sangüínea

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 66: Emergências médicas em odontologia

Procedimentos básicos de emergênciaProcedimentos básicos de emergência

Socorro secundárioSocorro secundário

Atenção médicaAtenção médica

Atenção hospitalarAtenção hospitalar

Diagnostico definitivoDiagnostico definitivo

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Page 67: Emergências médicas em odontologia

Passos emergenciaisPassos emergenciais

Basicamente:Basicamente: Parar o tratamento e verificar consciênciaParar o tratamento e verificar consciência

Ter certeza que as vias aéreas estão livresTer certeza que as vias aéreas estão livres

Checar pulsoChecar pulso

Checar pressãoChecar pressão

Monitorar respiraçãoMonitorar respiraçãoProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 68: Emergências médicas em odontologia

Parar tratamento e verificar Parar tratamento e verificar consciênciaconsciência

Devemos tentar despertar o paciente, mexendo Devemos tentar despertar o paciente, mexendo nele, perguntando “como está?”nele, perguntando “como está?”

Deve-se observar pupilas, se está reativa a luz ou Deve-se observar pupilas, se está reativa a luz ou nãonão Diminuída = overdoseDiminuída = overdose Dilatada = choque ou inconsciênciaDilatada = choque ou inconsciência

Paciente inconsciente deve ter sua via aérea protegida de Paciente inconsciente deve ter sua via aérea protegida de obstruçãoobstrução

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Page 69: Emergências médicas em odontologia

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Page 70: Emergências médicas em odontologia

Interromper o tratamento e verificar Interromper o tratamento e verificar consciênciaconsciência

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Page 71: Emergências médicas em odontologia

Ter certeza que o paciente não tem Ter certeza que o paciente não tem obstrução de via aéreaobstrução de via aérea

Abrir a boca do paciente e verificar se não há Abrir a boca do paciente e verificar se não há a possibilidade de ocorrer obstrução de via a possibilidade de ocorrer obstrução de via aérea por prótese, saliva, sangue ou mesmo aérea por prótese, saliva, sangue ou mesmo pela queda da língua (em pacientes pela queda da língua (em pacientes inconscientesinconscientes))

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Page 72: Emergências médicas em odontologia

Ter certeza que o paciente não tem Ter certeza que o paciente não tem obstrução de via aéreaobstrução de via aérea

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Page 73: Emergências médicas em odontologia

Checar o pulsoChecar o pulso

Através de palpação digital no pulso radialAtravés de palpação digital no pulso radial

Deve estar regular e cheioDeve estar regular e cheio

Entre 60 e 72 batimentos por minuto em adultosEntre 60 e 72 batimentos por minuto em adultos

Abaixo de 50 e acima de 120 bpm pode significar Abaixo de 50 e acima de 120 bpm pode significar problema sérioproblema sério

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Page 74: Emergências médicas em odontologia

Checar o pulsoChecar o pulso

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Page 75: Emergências médicas em odontologia

Checar pressão sanguíneaChecar pressão sanguínea

Com a utilização de equipamento Com a utilização de equipamento (esfignomanômetro)(esfignomanômetro)

Acima de 145 / 95 = hipertensãoAcima de 145 / 95 = hipertensão

Abaixo de 90 / 50 = hipotensãoAbaixo de 90 / 50 = hipotensão

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Page 76: Emergências médicas em odontologia

Checar pressão sanguíneaChecar pressão sanguínea

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Page 77: Emergências médicas em odontologia

Monitorar respiraçãoMonitorar respiraçãoContar o número de inspirações (movimento Contar o número de inspirações (movimento

do tórax) em 15 segundos e multiplicar por 4.do tórax) em 15 segundos e multiplicar por 4.

Determinar o ritmo (regular ou irregular) e Determinar o ritmo (regular ou irregular) e profundidadeprofundidade

Respiração abaixo de 30/minuto = uso de O2 Respiração abaixo de 30/minuto = uso de O2

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Page 78: Emergências médicas em odontologia

Monitorar respiraçãoMonitorar respiração

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Page 79: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Posição do pacientePosição do paciente

Em posição supina (face para cima)Em posição supina (face para cima)

Paciente grávida pode ter síndrome hipotensiva nesta Paciente grávida pode ter síndrome hipotensiva nesta posiçãoposição

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Page 80: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 81: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Estabelecimento e manutenção de via aéreaEstabelecimento e manutenção de via aéreaCom a falta de consciência a língua cai posteriormente Com a falta de consciência a língua cai posteriormente

e pode obstruir a via aéreae pode obstruir a via aérea

Deve-se entender a cabeça para traz com a mão por Deve-se entender a cabeça para traz com a mão por baixo do pescoçobaixo do pescoço

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Page 82: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 83: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Checar a ventilação espontâneaChecar a ventilação espontâneaÉ acompanhado por movimento do tórax associado a É acompanhado por movimento do tórax associado a

entrada do ar pela boca ou narizentrada do ar pela boca ou nariz

Coloca-se a orelha próximo a boca do paciente e Coloca-se a orelha próximo a boca do paciente e tenta-se ouvir o som da passagem de artenta-se ouvir o som da passagem de ar

Continua-se olhando para o tóraxContinua-se olhando para o tórax

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Page 84: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 85: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

VentilandoVentilandoNão captando o item anterior devemos ventilar Não captando o item anterior devemos ventilar

imediatamenteimediatamente

O2 ou AmbuO2 ou Ambu

Boca a boca Boca a boca

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Page 86: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 87: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Checar circulaçãoChecar circulação

Pulso carotídeo Pulso carotídeo

Para achar procure o pomo de Adão e desloque dedos Para achar procure o pomo de Adão e desloque dedos na mesma direçãona mesma direção

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Page 88: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 89: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Colocação de mãos para massagem cardíaca Colocação de mãos para massagem cardíaca fechadafechadaPalpar o final da junção das costelas com o externo Palpar o final da junção das costelas com o externo

(apófise xifoesternal)(apófise xifoesternal)

Medir 02 dedos acima Medir 02 dedos acima

Com a mão espalmada e o seu ventre em contato com o Com a mão espalmada e o seu ventre em contato com o tórax fazer pressãotórax fazer pressão

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Page 90: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 91: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Massagem associada a ventilação assistidaMassagem associada a ventilação assistidaComprimir de 4 a 5 cm Comprimir de 4 a 5 cm

Cerca de 80 compressões por minutoCerca de 80 compressões por minuto

A sequência é de 30 compressões para 2 ventilações A sequência é de 30 compressões para 2 ventilações ( 30:2)( 30:2)

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Page 92: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 93: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 94: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

Reavaliar a circulaçãoReavaliar a circulaçãoA cada 4 ciclos de compressão-ventilaçãoA cada 4 ciclos de compressão-ventilação

Verificar pulso na carótidaVerificar pulso na carótida

Serve para averiguar se a manobra cardiopulmonar Serve para averiguar se a manobra cardiopulmonar está funcionandoestá funcionando

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Page 95: Emergências médicas em odontologia

Ressuscitação cardiopulmonarRessuscitação cardiopulmonar

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Page 96: Emergências médicas em odontologia

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Page 97: Emergências médicas em odontologia

Patologias que merecem atençãoPatologias que merecem atenção

Page 98: Emergências médicas em odontologia

Sincope vasovagalSincope vasovagal

Caracterizado pela subta e breve perda de Caracterizado pela subta e breve perda de consciênciaconsciência

Causa é um distúrbio reversível da função cerebral Causa é um distúrbio reversível da função cerebral resultante do decréscimo de fluxo sangüíneoresultante do decréscimo de fluxo sangüíneo

Estão ligados a fatores como dor, ansiedade e Estão ligados a fatores como dor, ansiedade e

calorcalorProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 99: Emergências médicas em odontologia

Sincope vasovagalSincope vasovagal

Sinais e sintomasSinais e sintomas

palidez repentinapalidez repentina

transpiração intensatranspiração intensa

desmaio de curta duraçãodesmaio de curta duraçãoProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 100: Emergências médicas em odontologia

Sincope vasovagalSincope vasovagalTratamento de emergênciaTratamento de emergência

passos 1,2,3,4,5passos 1,2,3,4,5

se o paciente estiver inconsciente passo 6se o paciente estiver inconsciente passo 6

incentive a respiração com estímulos simples de reflexo cutâneo, com incentive a respiração com estímulos simples de reflexo cutâneo, com toalha umedecida e fria na testa e com inalação de aromatizante de toalha umedecida e fria na testa e com inalação de aromatizante de amôniaamônia

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Page 101: Emergências médicas em odontologia

Sincope vasovagalSincope vasovagalTratamento de emergênciaTratamento de emergência

verifique a pressão sanguínea , se estiver baixa e o pulso verifique a pressão sanguínea , se estiver baixa e o pulso lento administrar atropina (adulto de 0,5 a 1.0 mg), repetir lento administrar atropina (adulto de 0,5 a 1.0 mg), repetir a dose se necessário em 10 minutosa dose se necessário em 10 minutos

desmaio em pacientes com mais de 50 anos deve ser desmaio em pacientes com mais de 50 anos deve ser considerado sérioconsiderado sério

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Page 102: Emergências médicas em odontologia

Angina pectorisAngina pectorisPode ser definida como temporária inabilidade Pode ser definida como temporária inabilidade

das artérias coronárias suprirem o miocárdio das artérias coronárias suprirem o miocárdio com suficiente sangue oxigenadocom suficiente sangue oxigenado

O resultado é anoxemia e dorO resultado é anoxemia e dor

Causa mais comum é depósito de gordura Causa mais comum é depósito de gordura (artérioesclerose)(artérioesclerose)

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Page 103: Emergências médicas em odontologia

Angina pectorisAngina pectoris

Sinais e sintomasSinais e sintomasDurante stress físico ou emocional, paciente relata dor Durante stress físico ou emocional, paciente relata dor

moderada substernal, pode ser irradiada para braços e moderada substernal, pode ser irradiada para braços e mandíbulamandíbula

Diminuição da pressão sangüíneas e pulso fracoDiminuição da pressão sangüíneas e pulso fraco

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Page 104: Emergências médicas em odontologia

Angina pectorisAngina pectoris

DiagnósticoDiagnóstico

Baseado na história clínica e sintomasBaseado na história clínica e sintomas

Dor torácica em paciente de meia idade pode ser Dor torácica em paciente de meia idade pode ser relacionado a infarto de miocárdiorelacionado a infarto de miocárdio

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Page 105: Emergências médicas em odontologia

Angina pectorisAngina pectorisTratamento emergencialTratamento emergencial

Passos 1,2,3,4,5 e 6 se o paciente estiver inconscientePassos 1,2,3,4,5 e 6 se o paciente estiver inconsciente

Colocar o paciente em posição confortável, fazer uma Colocar o paciente em posição confortável, fazer uma atmosfera calma e quietaatmosfera calma e quieta

Administrar nitroglicerina (0,3 mg) sublingual, se a dor Administrar nitroglicerina (0,3 mg) sublingual, se a dor não regredir deve repetir a terapia de em intervalo de 5 não regredir deve repetir a terapia de em intervalo de 5 minutos até 3 vezesminutos até 3 vezes

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Page 106: Emergências médicas em odontologia

Angina pectorisAngina pectoris

Tratamento emergencialTratamento emergencial

Iniciar oxigenioterapia por via nasal Iniciar oxigenioterapia por via nasal

Reações adversas ao nitrato incluem vermelhidão, dor Reações adversas ao nitrato incluem vermelhidão, dor de cabeça, tontura pastoral, náusea e vomito. Desmaio de cabeça, tontura pastoral, náusea e vomito. Desmaio por uso de nitrato pode ocorrerpor uso de nitrato pode ocorrer

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Page 107: Emergências médicas em odontologia

Infarto do miocárdioInfarto do miocárdio

Infarto do miocárdio ocorre por necrose Infarto do miocárdio ocorre por necrose isquêmica localizada em uma área do isquêmica localizada em uma área do miocárdio por oclusão da artéria coronáriamiocárdio por oclusão da artéria coronária

Pacientes com alto risco de IM são do sexo Pacientes com alto risco de IM são do sexo masculino, com hipertensão, fumantes, masculino, com hipertensão, fumantes, diabetes e histórico familiardiabetes e histórico familiar

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Page 108: Emergências médicas em odontologia

Infarto do miocárdioInfarto do miocárdio

Sinais e sintomasSinais e sintomasSintomas similares a angina, porém com maior Sintomas similares a angina, porém com maior

intensidade, com períodos contínuos de cerca de 10 intensidade, com períodos contínuos de cerca de 10 minutosminutos

Em cerca de 25% dos pacientes a dor é irradiada para Em cerca de 25% dos pacientes a dor é irradiada para o braço esquerdo, porém pode aparecer em pescoço, o braço esquerdo, porém pode aparecer em pescoço, mandíbula, ombros e área epigástricamandíbula, ombros e área epigástrica

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Page 109: Emergências médicas em odontologia

Infarto do miocárdioInfarto do miocárdio

DiagnósticoDiagnóstico

geralmente baseado no histórico e nos sintomasgeralmente baseado no histórico e nos sintomas

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Page 110: Emergências médicas em odontologia

Infarto do miocárdioInfarto do miocárdioTratamento emergencialTratamento emergencial

Passos de 1 a 5 e 6 se necessárioPassos de 1 a 5 e 6 se necessárioColocar o paciente em uma posição confortávelColocar o paciente em uma posição confortável Iniciar oxigenioterapiaIniciar oxigenioterapiaSolicitar transporte do paciente para um hospital Solicitar transporte do paciente para um hospital Utilizar medicação para dor (morfina)Utilizar medicação para dor (morfina)Monitorar respiração e pulsoMonitorar respiração e pulso

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Page 111: Emergências médicas em odontologia

Choque cardiogênicoChoque cardiogênicoCaracterizado por inadequada perfusão tecidual Caracterizado por inadequada perfusão tecidual

e oxigenação secundária a uma patologia e oxigenação secundária a uma patologia cardíacacardíaca

Esta condição pode estar ligada ao stress do Esta condição pode estar ligada ao stress do atendimento ou a aplicação de anestésicos atendimento ou a aplicação de anestésicos locaislocais

Fatores predisponentes são história de infarto, Fatores predisponentes são história de infarto, arritmias, falência coronária congestiva, arritmias, falência coronária congestiva, aneurisma de aortaaneurisma de aorta

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Page 112: Emergências médicas em odontologia

Choque cardiogênicoChoque cardiogênico

Sinais e sintomasSinais e sintomasPalidez, taquicardia, hipotensão e alteração do status Palidez, taquicardia, hipotensão e alteração do status

mentalmental

Se não corrigida a condição pode levar a depressão Se não corrigida a condição pode levar a depressão respiratória e infarto do miocárdiorespiratória e infarto do miocárdio

Índice de mortalidade é de cerca de 80%Índice de mortalidade é de cerca de 80%

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Page 113: Emergências médicas em odontologia

Choque cardiogênicoChoque cardiogênico

DiagnósticoDiagnóstico

Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico

Etiologia ligada a infarto agudo do miocárdio, AVC e Etiologia ligada a infarto agudo do miocárdio, AVC e embolia pulmonarembolia pulmonar

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Page 114: Emergências médicas em odontologia

Choque cardiogênicoChoque cardiogênico

Tratamento emergencialTratamento emergencialAdministração de oxigênioAdministração de oxigênioAdministração de atropina intravenosa ou sublingual Administração de atropina intravenosa ou sublingual

(0,5 a 1,0 mg)(0,5 a 1,0 mg)Checar pulso e pressão sanguíneaChecar pulso e pressão sanguíneaSe a resposta do paciente for perda de consciência Se a resposta do paciente for perda de consciência

administrar epinefrina EV lentamenteadministrar epinefrina EV lentamenteTransferência do paciente para UTITransferência do paciente para UTI

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Page 115: Emergências médicas em odontologia

Acidente vascular encefálico (AVE)Acidente vascular encefálico (AVE)

É um déficit neurológico agudo resultante de É um déficit neurológico agudo resultante de alterações de suplemento vascular ao tecido alterações de suplemento vascular ao tecido cerebralcerebral

Geralmente ocorre em presença de Geralmente ocorre em presença de hipertensão, doença cardíaca, diabete ou hipertensão, doença cardíaca, diabete ou doença periférica vasculardoença periférica vascular

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Page 116: Emergências médicas em odontologia

Acidente vascular encefálico (AVE)Acidente vascular encefálico (AVE)

O AVE pode ser resultado de oclusão O AVE pode ser resultado de oclusão trombótica ou de um evento embólicotrombótica ou de um evento embólico

Pode também ocorrer hemorragia de algum Pode também ocorrer hemorragia de algum vaso encefálico e o coágulo causar pressão e vaso encefálico e o coágulo causar pressão e destruição das células nervosas (geralmente destruição das células nervosas (geralmente letal)letal)

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Page 117: Emergências médicas em odontologia

Acidente vascular encefálico (AVE)Acidente vascular encefálico (AVE)

DiagnósticoDiagnóstico

Através da reconstrução da história clínica do paciente Através da reconstrução da história clínica do paciente e de exames físicose de exames físicos

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Page 118: Emergências médicas em odontologia

Acidente vascular encefálico (AVE)Acidente vascular encefálico (AVE)

Tratamento emergencialTratamento emergencialOxigenioterapiaOxigenioterapiaManutenção da via aérea (sucção de saliva, muco)Manutenção da via aérea (sucção de saliva, muco)

Transferência do paciente para UTITransferência do paciente para UTI

Monitorar pulso, respiração, pressão sanguineaMonitorar pulso, respiração, pressão sanguinea

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Page 119: Emergências médicas em odontologia

HiperventilaçãoHiperventilação

Alcalose repiratória ou hiperventilação é um termo Alcalose repiratória ou hiperventilação é um termo para definir o decréscimo da concentração de gás para definir o decréscimo da concentração de gás carbônico circulatóriocarbônico circulatório

A causa mais comum é a hiperventilação A causa mais comum é a hiperventilação psicogênica, geralmente ligado a dispinéia ou psicogênica, geralmente ligado a dispinéia ou ansiedadeansiedade

Pode resultar também de hipóxia (embolia pulmonar), Pode resultar também de hipóxia (embolia pulmonar), toxicidade por salicilatos, AVE, exercícios, sépsis, toxicidade por salicilatos, AVE, exercícios, sépsis, coma hepático, trauma e ácidos metabólica coma hepático, trauma e ácidos metabólica

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Page 120: Emergências médicas em odontologia

HiperventilaçãoHiperventilaçãoSinais e sintomasSinais e sintomas

Parestesias de extremidades ou na faceParestesias de extremidades ou na face

TonturaTontura

CalafriosCalafrios

Hiperventilação severa pode causar vasoconstricção Hiperventilação severa pode causar vasoconstricção cerebral e desmaiocerebral e desmaio

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Page 121: Emergências médicas em odontologia

HiperventilaçãoHiperventilação

Tratamento emergencialTratamento emergencial Acalmar o pacienteAcalmar o paciente

Tentar distinguir entre hiperventilação médica ou Tentar distinguir entre hiperventilação médica ou psicológicapsicológica

Nos casos de hiperventilação psicogênica pode-se Nos casos de hiperventilação psicogênica pode-se reverter o quadro fazendo o paciente respirar dentro de reverter o quadro fazendo o paciente respirar dentro de um saco plásticoum saco plástico

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Page 122: Emergências médicas em odontologia

HiperventilaçãoHiperventilação

Tratamento emergencialTratamento emergencial

Diazepam (5 a 10 mg) pode ser ministrado Diazepam (5 a 10 mg) pode ser ministrado intramuscular ou oralmenteintramuscular ou oralmente

Encaminhar o paciente para avaliação médicaEncaminhar o paciente para avaliação médica

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Page 123: Emergências médicas em odontologia

Depressão respiratóriaDepressão respiratória

Condição onde a pressão parcial de oxigênio é Condição onde a pressão parcial de oxigênio é abaixo do valor médio aceitável (cerca de 80%)abaixo do valor médio aceitável (cerca de 80%)

Pode ser causado por problemas respiratórios Pode ser causado por problemas respiratórios crônicos, disfunção cardiovascular, AVE e crônicos, disfunção cardiovascular, AVE e sincope resultante de falha na perfusão tecidualsincope resultante de falha na perfusão tecidual

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Page 124: Emergências médicas em odontologia

Depressão respiratóriaDepressão respiratóriaSinais e sintomasSinais e sintomas

Evidencias de respiração dificultosaEvidencias de respiração dificultosaTaquicardiaTaquicardiaSudorese intensaSudorese intensa IrritabilidadeIrritabilidadeTremorTremorConfusão mentalConfusão mentalAgitação Agitação LetargiaLetargia

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Page 125: Emergências médicas em odontologia

Depressão respiratóriaDepressão respiratória

DiagnósticoDiagnóstico

Através de exame clínico e história do pacienteAtravés de exame clínico e história do paciente

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Page 126: Emergências médicas em odontologia

Depressão respiratóriaDepressão respiratória

Tratamento emergencialTratamento emergencial

Oxigenioterapia até alcançar néveis de 85 a 90%Oxigenioterapia até alcançar néveis de 85 a 90%

Paciente que sofreram perda de conciencia rápida, Paciente que sofreram perda de conciencia rápida, deve-se entubar, ventilar e chamar o socorro (SIATE)deve-se entubar, ventilar e chamar o socorro (SIATE)

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Page 127: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Quando isto ocorrer nosso tempo de reação é Quando isto ocorrer nosso tempo de reação é muito pequeno (cerca de 5 minutos sem dano muito pequeno (cerca de 5 minutos sem dano cerebral)cerebral)

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Page 128: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Sinais e sintomasSinais e sintomasSinais universais de falta respiração (paciente leva as Sinais universais de falta respiração (paciente leva as

mãos ao pescoço)mãos ao pescoço)

AgitaçãoAgitação

CianoseCianose

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Page 129: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranho estranho

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Page 130: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

DiagnósticoDiagnóstico

ClínicoClínico

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Page 131: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Peça para o paciente falarPeça para o paciente falar

Se o paciente tiver uma obstrução parcial vai Se o paciente tiver uma obstrução parcial vai ocorrer estímulo de tosse e aumenta a chance ocorrer estímulo de tosse e aumenta a chance de expelir o corpo estranhode expelir o corpo estranho

Se o paciente não conseguir falar ou tossirSe o paciente não conseguir falar ou tossirProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 132: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Colocar o paciente em posição supina em nível Colocar o paciente em posição supina em nível baixo o suficiente para que possa fazer pressão baixo o suficiente para que possa fazer pressão no abdômen no abdômen

Com a cabeça virada para o lado, aplicar 05 Com a cabeça virada para o lado, aplicar 05 pressões rápidas pressões rápidas

Em pacientes muito obesos ou grávidas deve-Em pacientes muito obesos ou grávidas deve-se fazer pressão na mesma região usada em se fazer pressão na mesma região usada em massagem cardíaca fechadamassagem cardíaca fechada

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Page 133: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

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Page 134: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Uso os dedos como pinçaUso os dedos como pinça

Abra a boca do paciente e desloque a lingua Abra a boca do paciente e desloque a lingua para baixo e tente pinçar o corpo estranhopara baixo e tente pinçar o corpo estranho

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Page 135: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

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Page 136: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 137: Emergências médicas em odontologia

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Page 138: Emergências médicas em odontologia

COLOCAÇÃO DA CÂNULA DE GUEDELCOLOCAÇÃO DA CÂNULA DE GUEDEL

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Page 139: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Passos de ressuscitação respiratóriaPassos de ressuscitação respiratória

Manutenção de via aéreaManutenção de via aérea

VentilaçãoVentilação

Monitoramento de pulsaçãoMonitoramento de pulsaçãoProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 140: Emergências médicas em odontologia

Obstrução respiratória por corpo Obstrução respiratória por corpo estranhoestranho

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 141: Emergências médicas em odontologia

AsmaAsma

Pode ser definida como episódio de dificuldade Pode ser definida como episódio de dificuldade respiratóriarespiratória

Dois tipos básicos de asma:Dois tipos básicos de asma:Extrínseca: ocorre em adolescentes com possível história Extrínseca: ocorre em adolescentes com possível história

familiar ou outras condições alérgicas, é sazonalfamiliar ou outras condições alérgicas, é sazonal

Intrínseca: ocorre em pacientes velhos, mais de forma Intrínseca: ocorre em pacientes velhos, mais de forma crônicacrônica

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Page 142: Emergências médicas em odontologia

AsmaAsma

Sinais e sintomasSinais e sintomasDificuldade de expiraçãoDificuldade de expiraçãoRuídos na inspiraçãoRuídos na inspiraçãoCongestãoCongestãoDepressão respiratóriaDepressão respiratóriaEdema de pulmãoEdema de pulmão

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Page 143: Emergências médicas em odontologia

AsmaAsmaDiagnósticoDiagnóstico

Clínico Clínico

Diagnóstico diferencial pode incluir obstrução Diagnóstico diferencial pode incluir obstrução respiratória agudarespiratória aguda

Problemas vascularesProblemas vasculares

AnafilaxiaAnafilaxiaProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 144: Emergências médicas em odontologia

AsmaAsma

Tratamento de emergênciaTratamento de emergênciaAdministrar aerosol broncodilatadorAdministrar aerosol broncodilatadorOxigenoterapiaOxigenoterapiaSe o paciente tiver menos de 50 anos, sem Se o paciente tiver menos de 50 anos, sem

hipertensão ou doença cardíaca e pulso abaixo de hipertensão ou doença cardíaca e pulso abaixo de 120, pode-se injetar epinefrina (0.3 a 0.5 ml, 1:1000) 120, pode-se injetar epinefrina (0.3 a 0.5 ml, 1:1000) subcutâneosubcutâneo

Se necessário deslocar para hospitalSe necessário deslocar para hospital

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Page 145: Emergências médicas em odontologia

AnafilaxiaAnafilaxiaReação de hipersensibilidade imediata é Reação de hipersensibilidade imediata é

caracterizada por falência respiratória e caracterizada por falência respiratória e circulatória, resultando numa reação alérgica circulatória, resultando numa reação alérgica imediataimediata

Geralmente ocorre de 01 minuto até 02 horas Geralmente ocorre de 01 minuto até 02 horas da exposição ao alergenoda exposição ao alergeno

Morte pode ocorre em minutos por obstrução Morte pode ocorre em minutos por obstrução respiratória ou colapso circulatóriorespiratória ou colapso circulatório

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Page 146: Emergências médicas em odontologia

AnafilaxiaAnafilaxia

Sinais e sintomasSinais e sintomasCoceira, agitaçãoCoceira, agitação

Edema de laringeEdema de laringe

Constrição nas vias aéreas superioresConstrição nas vias aéreas superiores

Broncoespasmo por edema pulmonarBroncoespasmo por edema pulmonarProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 147: Emergências médicas em odontologia

AnafilaxiaAnafilaxia

DiagnósticoDiagnóstico

Clínico, baseado na história, minutos após a exposição Clínico, baseado na história, minutos após a exposição a substânciaa substância

Diagnóstico diferencial inclui síncope vasovagal, Diagnóstico diferencial inclui síncope vasovagal, reação tóxica, overdose ou asmareação tóxica, overdose ou asma

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Page 148: Emergências médicas em odontologia

AnafilaxiaAnafilaxiaTratamentoTratamento

Aplicar infusão de Ringer lactatoAplicar infusão de Ringer lactatoAdministrar epinefrina (1:1000) subcutânea ou Administrar epinefrina (1:1000) subcutânea ou

sublingualsublingualDose adulto: 0,3 a 0,5 mlDose adulto: 0,3 a 0,5 mlDose criança: 0,01 mg/kg pesoDose criança: 0,01 mg/kg pesoRepetir após 5 minutos caso necessárioRepetir após 5 minutos caso necessárioEm pacientes idosos, diabéticos, com problemas Em pacientes idosos, diabéticos, com problemas

cardiovasculares, usar ½ dosecardiovasculares, usar ½ dose

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Page 149: Emergências médicas em odontologia

AnafilaxiaAnafilaxia

Tratamento emergencialTratamento emergencialAnti-histamínicos podem ser usados intravenoso ou Anti-histamínicos podem ser usados intravenoso ou

intramuscularintramuscular

Realizar as manobras de ressuscitação caso Realizar as manobras de ressuscitação caso necessáriasnecessárias

Deslocar o paciente para uma unidade hospitalarDeslocar o paciente para uma unidade hospitalar

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Page 150: Emergências médicas em odontologia

Embolia pulmonarEmbolia pulmonarConceito:Conceito: interrupção do fluxo sangüíneo para interrupção do fluxo sangüíneo para

uma determinada área pulmonar em uma determinada área pulmonar em conseqüência de obstrução do leito vascular.conseqüência de obstrução do leito vascular.

Etiologia:Etiologia: geralmente ocorre por embolização, geralmente ocorre por embolização, por fragmentação de trombos venosos, por fragmentação de trombos venosos, podendo-se também observar embolização podendo-se também observar embolização gasosa, séptica, gordurosa, entre outras.gasosa, séptica, gordurosa, entre outras.

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Page 151: Emergências médicas em odontologia

Embolia pulmonarEmbolia pulmonar

Característica clínica polimorfa. Embora Característica clínica polimorfa. Embora evidentes, o diagnóstico só é confirmado por evidentes, o diagnóstico só é confirmado por necrópsia.necrópsia.

Sintomas mais comuns são a dispnéia, tosse, Sintomas mais comuns são a dispnéia, tosse, dor pleural e escarros hemoptóicos.dor pleural e escarros hemoptóicos.

Sinais comuns são a taquipnéia, taquicardia, Sinais comuns são a taquipnéia, taquicardia, febre, flebite, cianosefebre, flebite, cianose

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Page 152: Emergências médicas em odontologia

Embolia pulmonarEmbolia pulmonar

Diagnóstico: geralmente através de Diagnóstico: geralmente através de artériografia. Muitas vezes não se dispõe artériografia. Muitas vezes não se dispõe deste exame e o diagnóstico é estabelecido deste exame e o diagnóstico é estabelecido em termos de probabilidades.em termos de probabilidades.

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Page 153: Emergências médicas em odontologia

Embolia pulmonarEmbolia pulmonar

Tratamento: deve-se manter as condições Tratamento: deve-se manter as condições cardiocirculatórias através de drogas cardiocirculatórias através de drogas estimulantes. Manter ventilação mecânica.estimulantes. Manter ventilação mecânica.

Encaminhar o paciente a uma unidade de Encaminhar o paciente a uma unidade de terapia intensiva.terapia intensiva.

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Page 154: Emergências médicas em odontologia

Embolia GordurosaEmbolia Gordurosa

Bloqueio dos vasos sangüíneos por glóbulos de Bloqueio dos vasos sangüíneos por glóbulos de gordura de diâmetro maior que o dos capilares.gordura de diâmetro maior que o dos capilares.

Bastante comum em traumas extensos de Bastante comum em traumas extensos de ossos longos, ruptura de vasos nos locais de ossos longos, ruptura de vasos nos locais de traumatismos, aumento da pressão extra-traumatismos, aumento da pressão extra-vascular, enxertos ósseos.vascular, enxertos ósseos.

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Page 155: Emergências médicas em odontologia

Embolia GordurosaEmbolia Gordurosa Quadro clínico: compreende um intervalo de 12 a 72 Quadro clínico: compreende um intervalo de 12 a 72

horas após ao trauma ou procedimento cirúrgico.horas após ao trauma ou procedimento cirúrgico.

Começam a surgir alterações como taquicardia e Começam a surgir alterações como taquicardia e hipertermia (39 a 40 graus), manifestações hipertermia (39 a 40 graus), manifestações cutâneas (petéquias no tórax, ombro, pescoço e cutâneas (petéquias no tórax, ombro, pescoço e conjuntiva ocular), alterações respiratórias, cianose, conjuntiva ocular), alterações respiratórias, cianose, evoluindo para grave quadro de insuficiência evoluindo para grave quadro de insuficiência respiratória aguda.respiratória aguda.

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Page 156: Emergências médicas em odontologia

Embolia gordurosaEmbolia gordurosa

Diagnóstico extremamente difícil se o Diagnóstico extremamente difícil se o paciente tiver sofrido trauma severos.paciente tiver sofrido trauma severos.Fraturas de ossos longos, pélvis e / ou costelaFraturas de ossos longos, pélvis e / ou costela

Período de latência entre trauma ou cirurgias com Período de latência entre trauma ou cirurgias com envolvimento ósseoenvolvimento ósseo

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Page 157: Emergências médicas em odontologia

Embolia gordurosaEmbolia gordurosa

Tratamento: precocidadeTratamento: precocidadeDevemos sempre dedicar atenção especial para Devemos sempre dedicar atenção especial para

pacientes com possibilidades de virem a desenvolvê-pacientes com possibilidades de virem a desenvolvê-la, de modo que um alto grau de suspeição associado la, de modo que um alto grau de suspeição associado a um controle mais estreito do paciente, consiste na a um controle mais estreito do paciente, consiste na abordagem inicial mais eficazabordagem inicial mais eficaz

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Page 158: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

O termo se refere às alterações inflamatórias O termo se refere às alterações inflamatórias exsudativas e ploriferativas da camada interna exsudativas e ploriferativas da camada interna do coração.do coração.

Fator etiológico representado por bactérias, Fator etiológico representado por bactérias, vírus ou fungos, localizados no endocárdio ou vírus ou fungos, localizados no endocárdio ou endotélio vascular, levando a inflamação, endotélio vascular, levando a inflamação, destruição de tecidos e fenômenos trombo-destruição de tecidos e fenômenos trombo-embólicos.embólicos.

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Page 159: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

EtiologiaEtiologia: antes do advento dos antibióticos : antes do advento dos antibióticos cerca de 90% das endocardites eram cerca de 90% das endocardites eram causadas pelo causadas pelo Streptococcus viridansStreptococcus viridans. Hoje . Hoje outras sepas contribuem para diminuir a outras sepas contribuem para diminuir a hegemonia, como o hegemonia, como o Stafilococcus, bactérias Stafilococcus, bactérias gran negativas, bacteróides, fungos e germes gran negativas, bacteróides, fungos e germes anaeróbicos.anaeróbicos.

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Page 160: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Quadro clínico: dois tipos aguda e subaguda.Quadro clínico: dois tipos aguda e subaguda.Manifestações gerais e toxêmicas: febre, anorexia, Manifestações gerais e toxêmicas: febre, anorexia,

queda do estado geral, torpor, sudorese, calor, fadiga queda do estado geral, torpor, sudorese, calor, fadiga e calafrios.e calafrios.

Manifestações cardíacas: modificação dos sopros já Manifestações cardíacas: modificação dos sopros já existentes, taquicardia exagerada, arritmia, aumento existentes, taquicardia exagerada, arritmia, aumento da área cardíaca.da área cardíaca.

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Page 161: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Quadro clínico:Quadro clínico:Fenômenos embólicos: as embolias podem atingir Fenômenos embólicos: as embolias podem atingir

diversas víceras, como baço, rins, pulmões, cérebro.diversas víceras, como baço, rins, pulmões, cérebro.

Manifestações cutâneas e mucosas: petéquias, Manifestações cutâneas e mucosas: petéquias, hemorragias subungeais, hemorragias subungeais,

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Page 162: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Quadro clínico:Quadro clínico:Manifestações viscerais:Manifestações viscerais:

Esplênicas – esplenomegalia (aumento do baço)Esplênicas – esplenomegalia (aumento do baço)Renais – embolia com infarto, glomerulite embólicaRenais – embolia com infarto, glomerulite embólicaNeurológicas – infarto cerebral, hemorragia intracraniana, Neurológicas – infarto cerebral, hemorragia intracraniana,

encefalopatia tóxica, meningo-encefalite, convulsões, encefalopatia tóxica, meningo-encefalite, convulsões, cefaléia e distúrbios visuais.cefaléia e distúrbios visuais.

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Page 163: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Devido a semelhança com outras doenças e, Devido a semelhança com outras doenças e, principalmente, por falta de sintomas e sinais principalmente, por falta de sintomas e sinais precoces bem característicos, o diagnóstico precoces bem característicos, o diagnóstico por vezes se torna difícil.por vezes se torna difícil.

O inicio da doença muitas vezes pode ser O inicio da doença muitas vezes pode ser confundido com uma doença viral.confundido com uma doença viral.

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Page 164: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Primeiro e mais importante fator diagnóstico da Primeiro e mais importante fator diagnóstico da endocardite é o alto índice de suspeita.endocardite é o alto índice de suspeita.

Todo paciente com valvopatia ou anomalia cardíaca Todo paciente com valvopatia ou anomalia cardíaca congênita que apresente quadro febril sem cauda congênita que apresente quadro febril sem cauda aparente por período de mais de sete dias, aparente por período de mais de sete dias, especialmente associada a anemia, esplenomegalia, especialmente associada a anemia, esplenomegalia, manifestações cutâneas e embólicasmanifestações cutâneas e embólicas

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Page 165: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Tratamento:Tratamento:Precocidade do tratamento: isolar o germePrecocidade do tratamento: isolar o germeProvas de sensibilidadeProvas de sensibilidadeAntibiótico bactericidaAntibiótico bactericidaPenicilinaPenicilinaDuração do tratamento: quatro a seis semanas.Duração do tratamento: quatro a seis semanas.

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Page 166: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Profilaxia:Profilaxia:Deve ser indicada a todos os pacientes portadores de Deve ser indicada a todos os pacientes portadores de

defeitos valvulares ou anomalias congênitas do defeitos valvulares ou anomalias congênitas do coração e de grandes vasos.coração e de grandes vasos.

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Page 167: Emergências médicas em odontologia

Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa

Amoxacilina 3,0 g VO 1 hora antes do Amoxacilina 3,0 g VO 1 hora antes do procedimento seguido de 1,5 g VO 6 horas procedimento seguido de 1,5 g VO 6 horas depois do procedimentodepois do procedimento

Eritromicina 800 mg a 1,0 g VO 2 horas antes Eritromicina 800 mg a 1,0 g VO 2 horas antes do procedimento e metade da dose 6 horas do procedimento e metade da dose 6 horas após a primeiraapós a primeira

Clindamicina 300 mg VO 1 hora antes seguido Clindamicina 300 mg VO 1 hora antes seguido de 1,5 g 6 horas apósde 1,5 g 6 horas após

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Page 168: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicos

Hipoglicemia não é diagnóstico e sim Hipoglicemia não é diagnóstico e sim mecanismo de ação pelo qual várias mecanismo de ação pelo qual várias moléstias podem se manifestar.moléstias podem se manifestar.

O nível de glicose no sangue após uma noite O nível de glicose no sangue após uma noite de jejum deve variar entre 70 e 100 mgde jejum deve variar entre 70 e 100 mg

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Page 169: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicos

Quadro clínicoQuadro clínico: varia com a velocidade e grau : varia com a velocidade e grau da queda de glicose no sangue, do período de da queda de glicose no sangue, do período de tempo da hipoglicemia e da susceptibilidade tempo da hipoglicemia e da susceptibilidade individual.individual.

Sintomas adrenérgicos se a queda for rápida ou Sintomas adrenérgicos se a queda for rápida ou se for lenta e duradora, teremos sintomas se for lenta e duradora, teremos sintomas neuroglicopênicos neuroglicopênicos

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Page 170: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicos

Adrenérgicos: Adrenérgicos: TaquicardiaTaquicardiaSudoreseSudoreseCalorCalorTremoresTremoresSensação de fomeSensação de fomeHipertensãoHipertensãoPupilas dilatadasPupilas dilatadas

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Page 171: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicosCefalalgiaCefalalgiaPerda de concentraçãoPerda de concentraçãoPerda da memóriaPerda da memóriaAmnésiaAmnésiaPsiquiátricosPsiquiátricosDiplopiaDiplopiaConvulsãoConvulsãoComaComa

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Page 172: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicos

Diagnóstico:Diagnóstico: realizado por exame de sangue realizado por exame de sangue + diagnóstico clínico + história do paciente+ diagnóstico clínico + história do paciente

TratamentoTratamento: administração de glicose : administração de glicose

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Page 173: Emergências médicas em odontologia

Estados hipoglicêmicosEstados hipoglicêmicos

A maioria dos casos que chegam nos PS são A maioria dos casos que chegam nos PS são em indivíduos desnutridos, que ingeriram em indivíduos desnutridos, que ingeriram álcool ou diabéticos fazendo uso de insulina.álcool ou diabéticos fazendo uso de insulina.

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Page 174: Emergências médicas em odontologia

Ataque epiléticoAtaque epilético

O paciente portador de epilepsia é ciente de O paciente portador de epilepsia é ciente de sua situação, mas nem sempre avisa o sua situação, mas nem sempre avisa o profissional.profissional.

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Page 175: Emergências médicas em odontologia

Ataque epiléticoAtaque epilético

Sinais e sintomas: Sinais e sintomas: Movimentos tônico-clônico generalizados e Movimentos tônico-clônico generalizados e

lateralizados, perda de urina e fezes e perda de lateralizados, perda de urina e fezes e perda de consciência. consciência.

Após a crise o paciente pode entrar em sono profundo Após a crise o paciente pode entrar em sono profundo ou acordar com intensa cefaléia.ou acordar com intensa cefaléia.

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Page 176: Emergências médicas em odontologia

Ataque epiléticoAtaque epilético

Tratamento:Tratamento:Tentar proteger a língua, colocando entre os dentes Tentar proteger a língua, colocando entre os dentes

qualquer tipo de protetor (lenço dobrado), injetar uma qualquer tipo de protetor (lenço dobrado), injetar uma ampola de Valium intravenosa e encaminhar ao ampola de Valium intravenosa e encaminhar ao médico socorrista.médico socorrista.

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Page 177: Emergências médicas em odontologia

Pacientes com coagulopatiaPacientes com coagulopatiaConsultar o hematologistaConsultar o hematologistaObter testes de coagulação (TP, TTP, Obter testes de coagulação (TP, TTP,

contagem de plaquetas)contagem de plaquetas)Marcar o procedimentos somente com os Marcar o procedimentos somente com os

fatores de coagulação corrigidosfatores de coagulação corrigidosMonitorar por 2 horas após o procedimentoMonitorar por 2 horas após o procedimentoNunca prescrever antiinflamatórios não Nunca prescrever antiinflamatórios não

esteróridesesteróridesProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 178: Emergências médicas em odontologia

Pacientes que usam anticoagulantesPacientes que usam anticoagulantes

Pacientes que fazem uso de Aspirina:Pacientes que fazem uso de Aspirina:

Consultar sobre a possibilidade de suspender o uso Consultar sobre a possibilidade de suspender o uso durante o tratamentodurante o tratamento

No mínimo 5 diasNo mínimo 5 dias

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Page 179: Emergências médicas em odontologia

Pacientes que usam anticoagulantesPacientes que usam anticoagulantes

Pacientes que fazem uso de Warfarin:Pacientes que fazem uso de Warfarin:Consultar o médico Consultar o médico O tempo de coagulação não deve ser superior a 1 ½ O tempo de coagulação não deve ser superior a 1 ½

tempo normaltempo normalSuspender o Warfarin 2 dias antesSuspender o Warfarin 2 dias antesChecar o TP no dia da intervençãoChecar o TP no dia da intervençãoLiberar o uso do medicamentoLiberar o uso do medicamento

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Page 180: Emergências médicas em odontologia

Pacientes que usam anticoagulantesPacientes que usam anticoagulantes

Pacientes que fazem uso de Heparina:Pacientes que fazem uso de Heparina:Consultar o médico sobre a suspensão do Consultar o médico sobre a suspensão do

medicamento antes do procedimentomedicamento antes do procedimento

Parar o uso até 6 horas antesParar o uso até 6 horas antes

Restabelecer o uso após boa formação de coáguloRestabelecer o uso após boa formação de coágulo

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Page 181: Emergências médicas em odontologia

Pacientes grávidasPacientes grávidas

Consultar o obstetraConsultar o obstetraFazer o menor procedimento possívelFazer o menor procedimento possívelEvitar procedimentos radiográficosEvitar procedimentos radiográficosEvitar uso de drogas com potencial teratogênicosEvitar uso de drogas com potencial teratogênicosEvitar a posição supina por muito tempoEvitar a posição supina por muito tempoLembrar que o paciente pode necessitar várias Lembrar que o paciente pode necessitar várias

idas ao banheiroidas ao banheiroProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 182: Emergências médicas em odontologia

Pacientes grávidasPacientes grávidas

Medicações que devem ser evitadas:Medicações que devem ser evitadas:Aspirina e antiinflamatórios não esteróidesAspirina e antiinflamatórios não esteróidesAnsiolíticosAnsiolíticosCorticoesteróidesCorticoesteróidesMorfina e derivadosMorfina e derivadosOxido nitrosoOxido nitrosoTetraciclinasTetraciclinasPropoxifenosPropoxifenos

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Page 183: Emergências médicas em odontologia

Emergência em odontologiaEmergência em odontologia

A grande parte das emergências em A grande parte das emergências em odontologia estão ligadas a quadros odontologia estão ligadas a quadros dolorosos.dolorosos.

Recordaremos alguns tópicos a respeito de Recordaremos alguns tópicos a respeito de controle de dorcontrole de dor

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Page 184: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia

Tem-se dito que a “dor é um dos sinais Tem-se dito que a “dor é um dos sinais mórbitos mais precoces da natureza” . Poucos mórbitos mais precoces da natureza” . Poucos poderão negar a sua importância entre as poderão negar a sua importância entre as experiências sensitivas, por meio das quais o experiências sensitivas, por meio das quais o homem percebe a existência de uma doença homem percebe a existência de uma doença no seu organismo.no seu organismo.

Há poucas moléstias que em alguma fase não Há poucas moléstias que em alguma fase não apresentam quadros dolorosos.apresentam quadros dolorosos.

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Page 185: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia

A semiologia da dor segue caracteres A semiologia da dor segue caracteres propedêuticos que devem ser investigadospropedêuticos que devem ser investigadosSede é o local onde a dor se inicia ou onde é mais Sede é o local onde a dor se inicia ou onde é mais

intensaintensaCaráter é a maneira pela qual a dor se manifesta, Caráter é a maneira pela qual a dor se manifesta,

podendo ser de vários tipos: em peso, pontadas, podendo ser de vários tipos: em peso, pontadas, aperto e cólicas estufantesaperto e cólicas estufantes

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Page 186: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia

A dor é sempre subjetiva e as medidas A dor é sempre subjetiva e as medidas objetivas da mesma não são confiáveis.objetivas da mesma não são confiáveis.

A terapêutica para dor aguda freqüentemente A terapêutica para dor aguda freqüentemente requer apenas alívio temporário dirigido a requer apenas alívio temporário dirigido a uma causa pressuposta.uma causa pressuposta.

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Page 187: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia Intensidade – dado de valor relativo, pois está Intensidade – dado de valor relativo, pois está

na dependência da sensibilidade pessoal de na dependência da sensibilidade pessoal de cada doente.cada doente.

Extensão – dor localizada geralmente Extensão – dor localizada geralmente apresentam uma pequena extensão ao apresentam uma pequena extensão ao contrário da dor profunda.contrário da dor profunda.

Irradiação – deslocamento a distancia do foco.Irradiação – deslocamento a distancia do foco.Fatores que influenciam na dorFatores que influenciam na dor

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Page 188: Emergências médicas em odontologia

Controle da dor em odontologiaControle da dor em odontologia

A abordagem da dor deve ser individualizada A abordagem da dor deve ser individualizada em função da causa, intensidade e em função da causa, intensidade e cronicidade.cronicidade.

O estado O estado emocionalemocional do paciente, bem como do paciente, bem como sua sua personalidadepersonalidade, desempenham papéis , desempenham papéis importantes na síndrome da dor crônica.importantes na síndrome da dor crônica.

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Page 189: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia

Embora as drogas constituam os agentes Embora as drogas constituam os agentes terapêuticos mais comumente usados, terapêuticos mais comumente usados, modalidades não farmacológicas de modalidades não farmacológicas de tratamento (relaxamento, psicoterapia, neuro-tratamento (relaxamento, psicoterapia, neuro-estimulação elétrica transcutânea, etc), estimulação elétrica transcutânea, etc), mostram-se úteis. mostram-se úteis.

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Page 190: Emergências médicas em odontologia

Controle de dor em odontologiaControle de dor em odontologia

Analgésicos: são medicamentos que aliviam a Analgésicos: são medicamentos que aliviam a dor sem causar perda de consciência.dor sem causar perda de consciência.

Agem sobre os centros cerebrais de Agem sobre os centros cerebrais de percepção e sensação, deprimindo-os, percepção e sensação, deprimindo-os, aumentando assim o limiar de percepção aumentando assim o limiar de percepção dolorosadolorosa

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Page 191: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Aspirina (AAS) possui atividade analgésica, Aspirina (AAS) possui atividade analgésica, entipirética e antiinflamatória.entipirética e antiinflamatória.

Inibe a produção periférica de prostaglandinas.Inibe a produção periférica de prostaglandinas.

Metabolizada pelo fígado e excretada pelos rins.Metabolizada pelo fígado e excretada pelos rins.

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Page 192: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dorAspirina (AAS)Aspirina (AAS)

Dosagem empregada de 0,3 a 1 grama a cada 6 Dosagem empregada de 0,3 a 1 grama a cada 6 horas, para o alívio da dor.horas, para o alívio da dor.

Efeitos adversos: deve ser evitada em pacientes Efeitos adversos: deve ser evitada em pacientes portadores de distúrbios de crase sanguínea, de portadores de distúrbios de crase sanguínea, de hepatopatia, de nefropatia grave, antes de se hepatopatia, de nefropatia grave, antes de se efetivarem procedimentos invasivos ou de cirurgias efetivarem procedimentos invasivos ou de cirurgias durante a gravidez e em pacientes que fazem uso de durante a gravidez e em pacientes que fazem uso de Warfarin ou corticóides.Warfarin ou corticóides.

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Page 193: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Dipirona: analgésico, antipiréticoDipirona: analgésico, antipiréticoNome comercial: Anador, Baralgin, Magnopirol, Nome comercial: Anador, Baralgin, Magnopirol,

NovalginaNovalginaUso oral: adultos e crianças acima de 12 anos de 500 Uso oral: adultos e crianças acima de 12 anos de 500

a 750 mg de 4 e 4 horas. Abaixo de 12 anos uso de 10 a 750 mg de 4 e 4 horas. Abaixo de 12 anos uso de 10 mg/kg peso de 4 em 4 horasmg/kg peso de 4 em 4 horas

Injetável: 500 a 750 mg dose de 4 em 4 horasInjetável: 500 a 750 mg dose de 4 em 4 horas

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Page 194: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Dipirona: Dipirona: Cuidados: não usar nas seguintes condições:Cuidados: não usar nas seguintes condições:

Asma, infecção respiratória crônica, reação alérgica a drogaAsma, infecção respiratória crônica, reação alérgica a droga cautela em mulheres amamentando e problemas cautela em mulheres amamentando e problemas

sanguíneossanguíneosPode causar redução de granulócitos, choque, reação na Pode causar redução de granulócitos, choque, reação na

pele ou mucosaspele ou mucosasPode aumentar a ação do álcoolPode aumentar a ação do álcool

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Page 195: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Paracetamol : analgésico, antipiréticoParacetamol : analgésico, antipiréticoAcetofen, dôrico, TylenolAcetofen, dôrico, TylenolUso oral: não tomar junto com alimentosUso oral: não tomar junto com alimentosA forma de suspenção não deve ser usada por A forma de suspenção não deve ser usada por

crianças com menos de 3 anos de idadecrianças com menos de 3 anos de idadeAcima de 12 anos:Acima de 12 anos:

500 a 1000 mg – 3 a 4 vezes ao dia500 a 1000 mg – 3 a 4 vezes ao diaMenos de 12 anos – 10 mg/kg até 4 vezes ao diaMenos de 12 anos – 10 mg/kg até 4 vezes ao dia

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Page 196: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dorCondições especiais de usoCondições especiais de uso

Alcoólatras, anemia, crianças com menos de 3 anos de Alcoólatras, anemia, crianças com menos de 3 anos de idade, doença cardiovascular, doença gastro-intestinal, idade, doença cardiovascular, doença gastro-intestinal, doença hepática, doença renal, idosos e infecção viral.doença hepática, doença renal, idosos e infecção viral.

Pode causar alteração de humor, anemia, cansaço, Pode causar alteração de humor, anemia, cansaço, coceira, cólica, confusão mental, diarréia, dor ao coceira, cólica, confusão mental, diarréia, dor ao urinar, inflamação na garganta sem causa aparente, urinar, inflamação na garganta sem causa aparente, náusea, paralisia repentina, etc.náusea, paralisia repentina, etc.

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Page 197: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou morfinamorfinaUtilizadas em dor aguda ou dor prolongadaUtilizadas em dor aguda ou dor prolongadaCodeína, morfina, mepiridinaCodeína, morfina, mepiridinaPrecauções: somente quando outros agentes não Precauções: somente quando outros agentes não

funcionaram. funcionaram. Tylex 30 mg (Paracetamol 800 mg + codeína 30 mg)Tylex 30 mg (Paracetamol 800 mg + codeína 30 mg)

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Page 198: Emergências médicas em odontologia

Controle de dorControle de dor

Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou morfinamorfina

Tramadol – Tramal ou Sylador 50 e 100 mgTramadol – Tramal ou Sylador 50 e 100 mg

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Page 199: Emergências médicas em odontologia

Controle de edemaControle de edema

Condição fisiológica resultante da injúria Condição fisiológica resultante da injúria tecidual.tecidual.

É o acúmulo de fluido nos tecidos intersticiais.É o acúmulo de fluido nos tecidos intersticiais.Pode ser minimizado por decréscimo no Pode ser minimizado por decréscimo no

trauma tecidual e por cuidados pós-trauma tecidual e por cuidados pós-operatórios.operatórios.

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Page 200: Emergências médicas em odontologia

Controle de edemaControle de edema

O uso de medicações pode prevenir ou O uso de medicações pode prevenir ou minimizar o edema.minimizar o edema.

Corticoesteróides Corticoesteróides

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Page 201: Emergências médicas em odontologia

Controle de ansiedadeControle de ansiedade

O paciente ansioso é um forte candidato a ter O paciente ansioso é um forte candidato a ter complicações médicas no consultório complicações médicas no consultório odontológico.odontológico.

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Page 202: Emergências médicas em odontologia

Controle de ansiedadeControle de ansiedade

Antes do procedimento:Antes do procedimento:Uso de agentes hipnóticos ou sedativosUso de agentes hipnóticos ou sedativos

Minimizar o tempo na recepçãoMinimizar o tempo na recepção

Marcar o paciente de modo que não cruze com outro Marcar o paciente de modo que não cruze com outro que tenha sofrido procedimentos semelhantes.que tenha sofrido procedimentos semelhantes.

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Page 203: Emergências médicas em odontologia

Controle de ansiedadeControle de ansiedade

Durante o procedimento:Durante o procedimento:Contato verbal constanteContato verbal constanteConversas que distraiam o pacienteConversas que distraiam o pacienteEvitar surpresasEvitar surpresasEvitar conversas técnicas com auxiliaresEvitar conversas técnicas com auxiliaresEvitar barulhos desnecessáriosEvitar barulhos desnecessáriosMúsica relaxanteMúsica relaxante

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Page 204: Emergências médicas em odontologia

Controle de ansiedadeControle de ansiedade

Durante o procedimento:Durante o procedimento:Anestésicos locais de ação e duração adequadosAnestésicos locais de ação e duração adequados

Oxido nitrosoOxido nitroso

Ansiolíticos intravenososAnsiolíticos intravenosos

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Page 205: Emergências médicas em odontologia

Controle de ansiedadeControle de ansiedadeDepois do procedimento:Depois do procedimento:

Instruções sucintas de cuidadosInstruções sucintas de cuidados

Informar ao pacientes das seqüelas pós-operatórias Informar ao pacientes das seqüelas pós-operatórias possíveispossíveis

Analgésicos efetivosAnalgésicos efetivosOrientar acompanhantes sobre os cuidadosOrientar acompanhantes sobre os cuidadosLigar no dia seguinteLigar no dia seguinte

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Page 206: Emergências médicas em odontologia

Urgência OdontológicaUrgência Odontológica

PeriodontalPeriodontal: algumas doenças periodontais : algumas doenças periodontais provocam problemas que requerem cuidados provocam problemas que requerem cuidados urgentes.urgentes.

Todas as condições estão ligadas a quadros Todas as condições estão ligadas a quadros de desconforto e dor.de desconforto e dor.

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Page 207: Emergências médicas em odontologia

Abcesso gengivalAbcesso gengival

Pode ser definido como uma coleção de pus Pode ser definido como uma coleção de pus localizada em uma cavidade formada pela localizada em uma cavidade formada pela desintegração dos tecidos.desintegração dos tecidos.

A causa mais comum é a impacção de algum A causa mais comum é a impacção de algum pequeno objeto no espaço gengival. Pode ser pequeno objeto no espaço gengival. Pode ser tártaro, casquinha de pipoca, cerdas de tártaro, casquinha de pipoca, cerdas de escovas, espinhos de peixes.escovas, espinhos de peixes.

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Page 208: Emergências médicas em odontologia

Abcesso gengivalAbcesso gengival

DiagnósticoDiagnóstico: bem localizado, de : bem localizado, de desenvolvimento rápido, com muita dor e desenvolvimento rápido, com muita dor e edema, gengiva inter-dental sem evidencia de edema, gengiva inter-dental sem evidencia de ulceração, necrose superficial ou perda de ulceração, necrose superficial ou perda de aderência.aderência.

Pode causar extrusão, sem sinal radiográfico Pode causar extrusão, sem sinal radiográfico de perda ósseade perda óssea

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Page 209: Emergências médicas em odontologia

Abcesso gengivalAbcesso gengival

Tratamento:Tratamento: o centro do tratamento está em o centro do tratamento está em remover os sintomas e eliminar a causa.remover os sintomas e eliminar a causa.Aplicar anestesia tópicaAplicar anestesia tópicaRemover o corpo estranhoRemover o corpo estranhoSe não ocorrer drenagem espontânea, deve-se Se não ocorrer drenagem espontânea, deve-se

providenciá-la.providenciá-la.Alguns casos necessitam ajuste oclusalAlguns casos necessitam ajuste oclusal

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Page 210: Emergências médicas em odontologia

Abcesso gengivalAbcesso gengival

Tratamento:Tratamento: o centro do tratamento está em o centro do tratamento está em remover os sintomas e eliminar a causa.remover os sintomas e eliminar a causa.Orientar o paciente a realizar bochechos com soluções Orientar o paciente a realizar bochechos com soluções

salinas ou com clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas salinas ou com clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante os primeiros 2 dias.durante os primeiros 2 dias.

Marcar uma revisão para 48 horas para averiguar se Marcar uma revisão para 48 horas para averiguar se houve redução dos sintomas.houve redução dos sintomas.

Antibiótico raramente é necessárioAntibiótico raramente é necessário

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Page 211: Emergências médicas em odontologia

Abscesso gengivalAbscesso gengival

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Page 212: Emergências médicas em odontologia

Abcesso periodontalAbcesso periodontalA etiologia envolve fatores microbiológicos e A etiologia envolve fatores microbiológicos e

locais.locais.Microorganismos anaeróbicos e gran-Microorganismos anaeróbicos e gran-

negativos estão envolvidos.negativos estão envolvidos.Condições locais estão ligas a impacção de Condições locais estão ligas a impacção de

objetos no espaço periodontal, deslocamento objetos no espaço periodontal, deslocamento de inflamação após algum trauma na de inflamação após algum trauma na manipulação dos tecidos gengivais.manipulação dos tecidos gengivais.

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Page 213: Emergências médicas em odontologia

Abcesso periodontalAbcesso periodontal

Diagnóstico:Diagnóstico: todos os sinais clássicos de todos os sinais clássicos de inflamação podem estar presentes no abcesso inflamação podem estar presentes no abcesso periodontal.periodontal.

Pode ocorrer linfoadenopatia, extrusão do Pode ocorrer linfoadenopatia, extrusão do dente envolvido, endurecimento do periodonto dente envolvido, endurecimento do periodonto próximo.próximo.

Apresenta dor moderada controlável por Apresenta dor moderada controlável por analgésicos.analgésicos.

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Page 214: Emergências médicas em odontologia

Abcesso periodontalAbcesso periodontal

Diagnóstico: Diagnóstico: pode apresentar sinais pode apresentar sinais radiográficos de perda óssea.radiográficos de perda óssea.

Resposta positiva do teste de vitalidade Resposta positiva do teste de vitalidade pulpar, sugerindo origem periodontal da pulpar, sugerindo origem periodontal da doença.doença.

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Page 215: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

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Page 216: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

TratamentoTratamento: deve-se remover os fatores : deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.locais e microbiológicos.Anestesia através de infiltração ou bloqueio Anestesia através de infiltração ou bloqueio Estabelecer a drenagemEstabelecer a drenagem Irrigar o interior do abscesso com solução salinaIrrigar o interior do abscesso com solução salinaSe uma incisão for necessária, proceder a colocação Se uma incisão for necessária, proceder a colocação

de um dreno para prevenir o fechamento prematuro da de um dreno para prevenir o fechamento prematuro da área de drenagemárea de drenagem

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Page 217: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

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Page 218: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

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Page 219: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

TratamentoTratamento: deve-se remover os fatores : deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.locais e microbiológicos.Se hiperoclusão estiver presente devemos fazer ajuste Se hiperoclusão estiver presente devemos fazer ajuste

oclusal.oclusal.Orientar o paciente para realizar irrigação com solução Orientar o paciente para realizar irrigação com solução

salina ou clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante salina ou clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante 48 horas.48 horas.

Fazer uma revisão em 48 horas, neste período a dor Fazer uma revisão em 48 horas, neste período a dor deve ter desaparecido.deve ter desaparecido.

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Page 220: Emergências médicas em odontologia

Abscesso periodontalAbscesso periodontal

TratamentoTratamento: deve-se remover os fatores : deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.locais e microbiológicos.Em 48 horas pode-se fazer um diagnóstico definitivo Em 48 horas pode-se fazer um diagnóstico definitivo

sobre a origem da lesão.sobre a origem da lesão.Se for de origem periodontal devemos marcar uma Se for de origem periodontal devemos marcar uma

cirurgia periodontal para fazer a descontaminação da cirurgia periodontal para fazer a descontaminação da raiz ou um debridamento gengival.raiz ou um debridamento gengival.

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Page 221: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

Doença com descrição desde a época dos Doença com descrição desde a época dos exércitos romanos, porém ainda com etiologia exércitos romanos, porém ainda com etiologia não totalmente esclarecida.não totalmente esclarecida.

Alguns postulam estar relacionado com Alguns postulam estar relacionado com infecções com fusoespiroquetas, outros ligam infecções com fusoespiroquetas, outros ligam a condições oportunistas.a condições oportunistas.

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Page 222: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

DiagnósticoDiagnóstico: aparece como necrose ou : aparece como necrose ou ulcerações.ulcerações.

Área de papilas são as mais envolvidas.Área de papilas são as mais envolvidas.A aparência é um fator bastante característico nas A aparência é um fator bastante característico nas

lesões.lesões.Pode se estender por várias papilas, porém Pode se estender por várias papilas, porém

dificilmente envolve toda a boca.dificilmente envolve toda a boca.Freqüentemente relatam gosto metálico Freqüentemente relatam gosto metálico

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Page 223: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosante Gengivite ulcerativa necrosante

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Page 224: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

TratamentoTratamento: tratamento está ligado ao alívio : tratamento está ligado ao alívio dos sintomas e a correção dos defeitos.dos sintomas e a correção dos defeitos.Debridamento das lesões.Debridamento das lesões. Irrigação com solução salinaIrrigação com solução salinaCuretagem da superfície radicularCuretagem da superfície radicularEste procedimento deve ser refeito diariamente até Este procedimento deve ser refeito diariamente até

cura das lesõescura das lesões

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Page 225: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

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Page 226: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

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Page 227: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

TratamentoTratamento: tratamento está ligado ao alívio : tratamento está ligado ao alívio dos sintomas e a correção dos defeitos.dos sintomas e a correção dos defeitos.Orientar o uso de solução salina ou clorexidina 0,12% Orientar o uso de solução salina ou clorexidina 0,12%

durante 2 a 3 dias, pode-se usar também H2O2durante 2 a 3 dias, pode-se usar também H2O2Reavaliar após 1 mês para proceder a correção dos Reavaliar após 1 mês para proceder a correção dos

defeitos residuaisdefeitos residuaisPode estar ligado a desordens sistêmicasPode estar ligado a desordens sistêmicas

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Page 228: Emergências médicas em odontologia

Gengivite ulcerativa necrosanteGengivite ulcerativa necrosante

Desordens sistêmicas: Desordens sistêmicas: StressStressDesnutriçãoDesnutriçãoDistúrbios endócrinosDistúrbios endócrinosDiscrasias sangüíneasDiscrasias sangüíneasHIVHIVSíndrome de Down´sSíndrome de Down´sQuimioterapia ou radioterapiaQuimioterapia ou radioterapia

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Page 229: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Dor: Dor: procedimentos realizados a nível procedimentos realizados a nível gengival podem causar dor.gengival podem causar dor.Prescrição de analgésicos adequados podem ser Prescrição de analgésicos adequados podem ser

suficientessuficientes

Alguns casos devemos usar antiinflamatóriosAlguns casos devemos usar antiinflamatórios

Raramente devemos lançar mão de opióidesRaramente devemos lançar mão de opióides

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Page 230: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Sensibilidade radicular:Sensibilidade radicular: pacientes podem pacientes podem reclamar de aumento na sensibilidade reclamar de aumento na sensibilidade radicular pós-tratamento periodontal com radicular pós-tratamento periodontal com estímulos (quente e frio).estímulos (quente e frio).Aplicação de gel de fluor no consultório ou indicação Aplicação de gel de fluor no consultório ou indicação

de creme dental com fluor.de creme dental com fluor.Uso de laser de baixa potênciaUso de laser de baixa potênciaTerapia endodônticaTerapia endodôntica

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Page 231: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Hemorragia:Hemorragia: pode ocorrer em cirurgias mais pode ocorrer em cirurgias mais extensas ou em enxertos de conjuntivoextensas ou em enxertos de conjuntivoSe o sangramento é pulsante estamos frente a ruptura Se o sangramento é pulsante estamos frente a ruptura

de pequena artéria, deve-se fazer a sutura atenta do de pequena artéria, deve-se fazer a sutura atenta do vaso o mais breve possível.vaso o mais breve possível.

Alguns autores utilizam fitas de colágeno ou blocos de Alguns autores utilizam fitas de colágeno ou blocos de fibrina e colágeno como curativofibrina e colágeno como curativo

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Page 232: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Infecção:Infecção: o uso de técnicas assépticas e manuseio o uso de técnicas assépticas e manuseio tecidual adequado torna este tipo de complicação tecidual adequado torna este tipo de complicação rara.rara. Utilizar terapia antibacteriana imediata e agressivaUtilizar terapia antibacteriana imediata e agressiva Se em 48 horas não houver resposta, considerar a mudança do Se em 48 horas não houver resposta, considerar a mudança do

medicamentomedicamento Alguns estudos mostram que a utilização profilática de Alguns estudos mostram que a utilização profilática de

antibiótico em terapia periodontal é ineficiente na redução da antibiótico em terapia periodontal é ineficiente na redução da incidência de infecção pós-operatória. incidência de infecção pós-operatória.

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Page 233: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Edema: Edema:

Orientações básicas de rotina pode evitar muitos Orientações básicas de rotina pode evitar muitos problemasproblemas

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Page 234: Emergências médicas em odontologia

Problemas pós-operatóriosProblemas pós-operatórios

Perda do curativo ou sutura:Perda do curativo ou sutura: Curativos são colocados para providenciar conforto e Curativos são colocados para providenciar conforto e

proteção mecânica no sitio cirúrgico.proteção mecânica no sitio cirúrgico.Se cair nas primeiras 24 horas, deve ser recolocado, Se cair nas primeiras 24 horas, deve ser recolocado,

sob pena de ter uma cicatrização mais demorada e sob pena de ter uma cicatrização mais demorada e deficiente.deficiente.

O mesmo ocorre com a suturaO mesmo ocorre com a sutura

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Page 235: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Constituem uma grande parcela das urgência Constituem uma grande parcela das urgência em tratamento dental.em tratamento dental.

Veremos pulpite reversível, sensibilidade Veremos pulpite reversível, sensibilidade radicular, contato proximal incorreto, fratura radicular, contato proximal incorreto, fratura dental incompleta, fratura de coroa, perda de dental incompleta, fratura de coroa, perda de restauração e problemas em coroas fixasrestauração e problemas em coroas fixas

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Page 236: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Pulpite reversível: cáries próximas a polpa, Pulpite reversível: cáries próximas a polpa, perda de restaurações, fratura de cúspide, perda de restaurações, fratura de cúspide, são causas comuns e bem conhecidassão causas comuns e bem conhecidas

Causas iatrogênicas, como uma proteção Causas iatrogênicas, como uma proteção pulpar imprópria, associada a oclusão pulpar imprópria, associada a oclusão traumática podem levar a sintomas de pulpite traumática podem levar a sintomas de pulpite reversível.reversível.

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Page 237: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Diagnóstico: é feito através da história clínica Diagnóstico: é feito através da história clínica e um cuidadoso exame clínico e radiográfico.e um cuidadoso exame clínico e radiográfico.

Geralmente ocorre melhora imediata após a Geralmente ocorre melhora imediata após a remoção do fator causalremoção do fator causal

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Page 238: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Perda de restauração ou fratura de cúspide: Perda de restauração ou fratura de cúspide: sem envolvimento pulpar requerem sem envolvimento pulpar requerem tratamento urgentetratamento urgente

Esta situação pode ou não apresentar Esta situação pode ou não apresentar sintomassintomas

Os sintomas, quando ocorrem, são Os sintomas, quando ocorrem, são semelhantes aos da pulpite reversívelsemelhantes aos da pulpite reversível

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Page 239: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Restauração alta ou super-oclusão:Restauração alta ou super-oclusão:

Restaurações metálicas altas podem causar sintomas Restaurações metálicas altas podem causar sintomas semelhantes aos da pulpite reversívelsemelhantes aos da pulpite reversível

Ajuste oclusal pode ser necessárioAjuste oclusal pode ser necessário

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Page 240: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Sensibilidade radicular: pode ocorrer por Sensibilidade radicular: pode ocorrer por estímulos térmicos, oclusais, por contato estímulos térmicos, oclusais, por contato digital.digital.

Geralmente em áreas de erosão ou recessão Geralmente em áreas de erosão ou recessão gengivalgengival

Existem diversas terapias conforme a causa Existem diversas terapias conforme a causa mais provávelmais provável

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Page 241: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Fratura incompleta dental: um dos sintomas Fratura incompleta dental: um dos sintomas clássicos deste tipo de problema é dor após clássicos deste tipo de problema é dor após pressão oclusal.pressão oclusal.

Muitas vezes o diagnóstico é puramente Muitas vezes o diagnóstico é puramente clínico, escapando até do Rx.clínico, escapando até do Rx.

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Page 242: Emergências médicas em odontologia

Dentística restauradoraDentística restauradora

Fratura de coroa: especialmente dos dentes Fratura de coroa: especialmente dos dentes anteriores, faz parte de um grande grupo de anteriores, faz parte de um grande grupo de urgênciasurgências

O tratamento vai depende do grau de O tratamento vai depende do grau de comprometimento da peça dentária.comprometimento da peça dentária.

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Page 243: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Hemorragia pós-operatória:Hemorragia pós-operatória:Sinais e sintomas: pode apresentar edema Sinais e sintomas: pode apresentar edema

pronunciado, trismo, parestesia secundária.pronunciado, trismo, parestesia secundária.

Uma grande massa de coágulo localizado sobre a área Uma grande massa de coágulo localizado sobre a área de extração e uma contínua saída de sangue da região de extração e uma contínua saída de sangue da região permanece.permanece.

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Page 244: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Hemorragia pós-operatória:Hemorragia pós-operatória:

Diagnóstico: pode ser feito se a formação de um Diagnóstico: pode ser feito se a formação de um grande coágulo vier acontecer no local mesmo com grande coágulo vier acontecer no local mesmo com compressão de 15 a 20 minutos. Se o sangramento compressão de 15 a 20 minutos. Se o sangramento persistir deve-se intervir.persistir deve-se intervir.

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Page 245: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menorHemorragia pós-operatória:Hemorragia pós-operatória:

Tratamento: re-anestesiar o paciente para um exame Tratamento: re-anestesiar o paciente para um exame cuidadoso e manipulação dos tecidos do local. cuidadoso e manipulação dos tecidos do local. Anestesia com vaso-constrictor.Anestesia com vaso-constrictor.

Irrigar, succionar e inspecionar o localIrrigar, succionar e inspecionar o localApós colocar um curativo hemostático ou suturar Após colocar um curativo hemostático ou suturar Se o paciente mostrar sinais de hipovolemia ou Se o paciente mostrar sinais de hipovolemia ou

choque encaminhar para uma unidade hospitalar.choque encaminhar para uma unidade hospitalar.

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Page 246: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Osteíte alveolar (alvéolo seco):Osteíte alveolar (alvéolo seco):Mais comum em extrações de molares inferiores (20 a Mais comum em extrações de molares inferiores (20 a

25%)25%)

Envolve a não formação do coágulo necessário para Envolve a não formação do coágulo necessário para iniciar a cicatrizaçãoiniciar a cicatrização

Pode ser causado por fumo ou contraceptivos oraisPode ser causado por fumo ou contraceptivos orais

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Page 247: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Osteíte alveolar (alvéolo seco):Osteíte alveolar (alvéolo seco):Sinais e sintomas: aparece nos primeiros 5 dias após a Sinais e sintomas: aparece nos primeiros 5 dias após a

extração (entre 3 e 4 dias)extração (entre 3 e 4 dias)

Dor irradiada, profunda, pulsátil e odorDor irradiada, profunda, pulsátil e odor

Acessando o alvéolo ele está vazio ou com material Acessando o alvéolo ele está vazio ou com material facilmente removido por irrigaçãofacilmente removido por irrigação

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Page 248: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Osteíte alveolar (alvéolo seco):Osteíte alveolar (alvéolo seco):Diagnóstico: baseado nos sinais e sintomasDiagnóstico: baseado nos sinais e sintomas

Pode ocorrer mesmo com retalhos fechadosPode ocorrer mesmo com retalhos fechados

Dor não sede com analgésicos comunsDor não sede com analgésicos comuns

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Page 249: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Osteíte alveolar (alvéolo seco):Osteíte alveolar (alvéolo seco):Tratamento: anestesiarTratamento: anestesiar Irrigar com solução salina mornaIrrigar com solução salina mornaUsar curativos obturadoresUsar curativos obturadoresReavaliar em 24 horas, remover curativo, irrigar e re-Reavaliar em 24 horas, remover curativo, irrigar e re-

fazer curativofazer curativoContinuar o ciclo por 14 diasContinuar o ciclo por 14 dias

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Page 250: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Comunicação oro-antral: cirurgias na região Comunicação oro-antral: cirurgias na região posterior da maxila podem resultar em posterior da maxila podem resultar em comunicação oro-antral.comunicação oro-antral.

Defeitos menores que 5 mm podem regredir Defeitos menores que 5 mm podem regredir sem intervençãosem intervenção

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Page 251: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Comunicação oro-antral:Comunicação oro-antral:Sinais e sintomas: passagem de fluidos para o nariz Sinais e sintomas: passagem de fluidos para o nariz

via seio maxilar, dor retro-orbital, sangramento seguido via seio maxilar, dor retro-orbital, sangramento seguido de sopro nasalde sopro nasal

Exame clínico pode comprovar o fatoExame clínico pode comprovar o fato

Borbulhas de ar no sítio da extraçãoBorbulhas de ar no sítio da extração

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Page 252: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Comunicação oro-antral:Comunicação oro-antral:Tratamento: debridar a área e remover corpos Tratamento: debridar a área e remover corpos

estranhos, caso existamestranhos, caso existamVerificar se existe tecido mole sem tensão para fechar Verificar se existe tecido mole sem tensão para fechar

a regiãoa regiãoPode-se usar Gelfoan para ajudar na estabilização do Pode-se usar Gelfoan para ajudar na estabilização do

coágulo. O fechamento primário é absolutamente coágulo. O fechamento primário é absolutamente prioritárioprioritário

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Page 253: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Comunicação oro-antral:Comunicação oro-antral:Tratamento: instruir o paciente a não assoar o nariz Tratamento: instruir o paciente a não assoar o nariz

por duas semanas, e tentar evitar espirrospor duas semanas, e tentar evitar espirros

Usar descongestionante nasal e antibioticoterapia por Usar descongestionante nasal e antibioticoterapia por 7 dias7 dias

Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 254: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Injuria nervosa: geralmente ocorre nos pares Injuria nervosa: geralmente ocorre nos pares do trigêmio. Nervo alveolar, nervo mentoniano, do trigêmio. Nervo alveolar, nervo mentoniano, nervo lingual. nervo lingual.

Esta injuria pode ser direta ou indireta. Por Esta injuria pode ser direta ou indireta. Por laceração com uso de broca, bisturi, trauma laceração com uso de broca, bisturi, trauma com instrumental rombo, tracionamento com com instrumental rombo, tracionamento com afastador, agulha anestésica, ação química, afastador, agulha anestésica, ação química, entre outras.entre outras.

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Page 255: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Injuria nervosa: sinais sintomas:Injuria nervosa: sinais sintomas:Anestesia ou disestesia de uma certa região.Anestesia ou disestesia de uma certa região.

No caso do nervo lingual pode ocorrer dor, excesso de No caso do nervo lingual pode ocorrer dor, excesso de sensação ou perda da sensação na ponta da língua e sensação ou perda da sensação na ponta da língua e na gengiva lingual.na gengiva lingual.

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Page 256: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Injuria nervosa: tratamento:Injuria nervosa: tratamento: Identificar e documentar a injúriaIdentificar e documentar a injúria

Fechar a ferida para prevenir contaminaçãoFechar a ferida para prevenir contaminação

Prescrever antibióticos e analgésicosPrescrever antibióticos e analgésicos

Acupuntura, medicação, raio laserAcupuntura, medicação, raio laserProf. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 257: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Infecção: geralmente deve ser tratada antes Infecção: geralmente deve ser tratada antes do procedimento odontológico a ser realizado.do procedimento odontológico a ser realizado.

Pode estar relacionado com infecções pré-Pode estar relacionado com infecções pré-existentes, técnica cirúrgica inadequada ou existentes, técnica cirúrgica inadequada ou queda na resistência do pacientequeda na resistência do paciente

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Page 258: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Infecção: sinais e sintomas:Infecção: sinais e sintomas:Sinais clássicos de inflamação: tumor, calor e dorSinais clássicos de inflamação: tumor, calor e dor

Pode ocorrer linfoadenopatiaPode ocorrer linfoadenopatia

Acúmulo de pus na região cervical necessita Acúmulo de pus na região cervical necessita interferência imediata.interferência imediata.

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Page 259: Emergências médicas em odontologia

Cirurgia oral menorCirurgia oral menor

Infecção: tratamento:Infecção: tratamento:Checar a história do pacienteChecar a história do pacienteChecar sinais vitaisChecar sinais vitais Infecções pequenas entrar com antibiótico e re-avaliar Infecções pequenas entrar com antibiótico e re-avaliar

em 24 horasem 24 horas Infecções severas, com quadros de hipertermia, deve-Infecções severas, com quadros de hipertermia, deve-

se drenar cirúrgicamentese drenar cirúrgicamente

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Page 260: Emergências médicas em odontologia

EndodontiaEndodontia

Na emergência endodôntica, o diagnóstico Na emergência endodôntica, o diagnóstico inclui também problemas periodontais e inclui também problemas periodontais e restaurativos. restaurativos.

Definir o tratamento entre terapia endodôntica Definir o tratamento entre terapia endodôntica ou cirúrgica vai depender do prognóstico do ou cirúrgica vai depender do prognóstico do dente.dente.

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Page 261: Emergências médicas em odontologia

Pulpite reversívelPulpite reversível

Dor intensa em resposta a hiperemia e Dor intensa em resposta a hiperemia e inflamação da polpa.inflamação da polpa.

Pode estar presente em dentes com túbulos Pode estar presente em dentes com túbulos dentinários expostos.dentinários expostos.

Geralmente reage a estímulos como frio, calor Geralmente reage a estímulos como frio, calor ou alimentos açucarados. ou alimentos açucarados.

Estímulos físicos também provocam dor.Estímulos físicos também provocam dor.Prof. Claudio do Nascimento FleigProf. Claudio do Nascimento Fleig

Page 262: Emergências médicas em odontologia

Pulpite reversívelPulpite reversível

Teste pulpar apresenta forte resposta a frio e Teste pulpar apresenta forte resposta a frio e calor, entretanto o sintoma é de breve calor, entretanto o sintoma é de breve resolução.resolução.

Testes elétricos são positivos, mas a resposta Testes elétricos são positivos, mas a resposta é um pouco abaixo do dente normal.é um pouco abaixo do dente normal.

Testes percursivos não são conclusivos Testes percursivos não são conclusivos devido a outros fatores envolvidosdevido a outros fatores envolvidos

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Page 263: Emergências médicas em odontologia

Pulpite reversívelPulpite reversível

Clinicamente pode-se evidenciar problemas Clinicamente pode-se evidenciar problemas como fraturas de restaurações, margens como fraturas de restaurações, margens abertas, fraturas de cúspides, dentinas abertas, fraturas de cúspides, dentinas desprotegidas e evidencia de trauma oclusal.desprotegidas e evidencia de trauma oclusal.

Radiograficamente, pode-se observar perda Radiograficamente, pode-se observar perda de osso próximo a superfícies radiculares ou de osso próximo a superfícies radiculares ou fraturas de raízes.fraturas de raízes.

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Page 264: Emergências médicas em odontologia

Pulpite irreversívelPulpite irreversível

Está relacionada com grandes índices de Está relacionada com grandes índices de inflamação ou necrose pulpar.inflamação ou necrose pulpar.

Dor resulta da elevação da pressão intrapulpar.Dor resulta da elevação da pressão intrapulpar.

De característica intensa e muitas vezes sem De característica intensa e muitas vezes sem estímulos específicos.estímulos específicos.

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Page 265: Emergências médicas em odontologia

Pulpite irreversívelPulpite irreversívelDor pode ser descrita como contínua ou Dor pode ser descrita como contínua ou

intermitente, difusa ou localizada.intermitente, difusa ou localizada.

É comum referir dor nas estruturas da cabeça e É comum referir dor nas estruturas da cabeça e pescoço ou em outros dentes.pescoço ou em outros dentes.

Clinicamente deve-se procurar problemas que Clinicamente deve-se procurar problemas que possam causar o quadro, como fraturas, dentina possam causar o quadro, como fraturas, dentina exposta.exposta.

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Page 266: Emergências médicas em odontologia

Pulpite irreversívelPulpite irreversível

Tratamento:Tratamento:Remover restauraçãoRemover restauraçãoAcesso a câmera pulparAcesso a câmera pulparRemover conteúdo coronal da polpaRemover conteúdo coronal da polpaRealizar curativo com algodão Realizar curativo com algodão Fazer uma restauração provisóriaFazer uma restauração provisóriaRever a oclusãoRever a oclusão

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Page 267: Emergências médicas em odontologia

Pulpite irreversívelPulpite irreversível

Com evidencia de envolvimento da região Com evidencia de envolvimento da região perirradicular, a pulpectomia é a terapia de perirradicular, a pulpectomia é a terapia de escolha.escolha.

Extração do dente pode ser exigida em Extração do dente pode ser exigida em fraturas extensas abaixo da junção de fraturas extensas abaixo da junção de cemento e esmaltecemento e esmalte

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Page 268: Emergências médicas em odontologia

Necrose pulparNecrose pulpar

Teoricamente deveria ser assintomático, Teoricamente deveria ser assintomático, porém a dor é causada por irritação das do porém a dor é causada por irritação das do fluido ou das bactérias nos tecidos vizinhos.fluido ou das bactérias nos tecidos vizinhos.

Não há resposta aos testes pulpares térmicos.Não há resposta aos testes pulpares térmicos.Em testes elétricos pode dar falso positivoEm testes elétricos pode dar falso positivo

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Page 269: Emergências médicas em odontologia

Pericementite apical agudaPericementite apical aguda

Inflamação ou infecção nos tecidos peri-Inflamação ou infecção nos tecidos peri-radiculares, como seqüela da pulpites radiculares, como seqüela da pulpites irreversíveis ou necrose pulpar.irreversíveis ou necrose pulpar.

Paciente apresenta episódios intermitentes de Paciente apresenta episódios intermitentes de dor somente quando dente é estimulado e dor somente quando dente é estimulado e quadros de dor contínua sem estímulo.quadros de dor contínua sem estímulo.

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Page 270: Emergências médicas em odontologia

Pericementite apical agudaPericementite apical aguda

Dor a percussão pode ser severa.Dor a percussão pode ser severa.

Pode apresentar mobilidade dental.Pode apresentar mobilidade dental.

Dentes com restaurações grandes são Dentes com restaurações grandes são candidatos a desenvolver este quadro.candidatos a desenvolver este quadro.

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Page 271: Emergências médicas em odontologia

Abscesso apical agudoAbscesso apical agudoResultante de uma patologia radicular Resultante de uma patologia radicular

infecciosa.infecciosa.Geralmente necessita de atendimento Geralmente necessita de atendimento

emergencial e eficiente.emergencial e eficiente.Dor severa, sem estímulo e constante.Dor severa, sem estímulo e constante.Dor ao toque impossibilitando inclusive a Dor ao toque impossibilitando inclusive a

mastigação.mastigação.Edema é comum, podendo apresentar febre.Edema é comum, podendo apresentar febre.

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