emergências cirúrgicas em pequenos animais

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Abdômen agudo Prof. André Lacerda,MV,MSc,PhD UENF-RJ Emergências Cirúrgicas em pequenos animais Prof. André Lacerda UENF

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Abdômen agudo

Prof. André Lacerda,MV,MSc,PhD

UENF-RJ

Emergências Cirúrgicas em pequenos animais

Prof. André LacerdaUENF

TRAUMA TORÁCICO

Equipe

TRAUMA

Pneumotórax Expontâneo

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

Dreno torácico

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

ORTON & McCRAKEN, 1995.

Ruptura diafragmática

Qual o seu diagnóstico ?

Abdome Agudo

Emergência clínica

caracterizada por

dor abdominal intensa

e aparecimento súbito

Introdução

Abômen Agudo

Trauma

Isquemia

Inflamação

Neoplasia

Sepse

Trauma

Os sinais clínicos variam

conforme o tipo

e a gravidade da afecção

O que eu faço?

Diagnóstico Operação

Pós operatório

Forças

� Contuso

� Ruptura e esmagamento

� Ruptura por aumento da pressão intraabdominal

� Penetrantes

� Tipo, forma, extensão da ferida

� Arma branca/ arma de fogo

Tipo de Injúria –contuso X penetrante

Metodos diagnósticos complementares

RadiografiasSimples / contraste

Ultrasom

PUNÇÃO ABDOMINAL

Como fazer?

Cuidados

• Esvaziar a bexiga

• Não puncionar cicatrizes

• Não puncionar o músculo reto abdominal

• Não realizar em massa abdominal

• Gravidez

• Fratura pélvica

• Não fazer em evisceração

• Antissepsia

Como corrigir?

Hemoperitôneo

TRAUMÁTICO

X

ATRAUMÁTICO

Neoplasia x trauma

Etiologia

ATROPELAMENTOBRIGAS

MORDEDURASCHUTES

NEOPLASIAS

Neoplasia

TRAUMAÓRGÃOS ENVOLVIDOS

•BAÇO

•FÍGADO

•BAÇO E FÍGADO

Na dúvida, o quefazer?

Baço

• Esplenectomia

• Reimplante esplênico

Reimplante esplênico

Esplenectomia parcial

Fígado

•DIGITOCRASIA

•OUTRAS FORMAS DE REPARO

Sindrome Dilatação Torção VólvuloGástrico (SDVG)

INTRODUÇÃO

• O que significa?

• Qual a diferença entre torção e vólvulo gástrico?

• Nestes casos podemos ter a morte do animal em até 3 horas.

Incidência

• Todas as raças (Dogue, Fila, Basset- Hounds);

• Ocorre em gatos

Etiologia/fatores predisponentes

�Hipomotilidade gástrica

�Esvaziamento gástrico

�Cães adultos e velhos

�Tórax profundo

�Raças grandes e gigantes

Etiologia/fatores predisponentes

• Obstrução pilórica;

• Aerofagia;

• Alimentação;

• Atividade pós-prandial;

• Estresse;

• Magreza;

Fisiopatologia

� Acúmulo de ar ou líquido no estômago (aerofagia);

� Obstrução funcional do esvaziamento

gástrico(eructação, vômito, esvaziamento pilórico);

� Dilatação precede a torção;

Fisiopatologia

� Sentido horário;

� Compressão da veia cava e porta:

1. ↓ retorno venoso (↓ DC e PA);

2. Oclusão da veia porta: ↓ eliminação de tóxinas pelo fígado → ENDOTOXEMIA (↓PA e DC).

Fisiopatologia

� Sistema respiratório: restrição mecânica, ↑ hipóxia;

� Cavidade: - Avulsão dos vasos

- Perda de sangue

- Hemopeeritônio

� Coração: isquemia e hipóxia.

Fisiopatologia

� Distensão do baço (compressão dos vasos);

� Liberação de histamina (devido a obstrução do retorno

venoso);

� Aumento da hemorragia;

� Choque hipovolêmico e endotoxêmico.

• Como acontece?

• Como desrotacionar?

Efeitos sistêmicos

�Estômago

�Baço

�Alteraçoes hemodinâmicas – hipotensão

�Coração

�Trato intestinal

�Pulmões

�Fígado e rins

�Anormalidades ácido-base e eletrolíticas

�Lesões de reperfusão

�Endotoxemia

Diagnóstico

�Histórico / Anamnese

�Abdome timpânico

�Dorso arqueado

�Esforço do vômito improdutivo, sialorréia

�Comportamento

Diagnóstico diferencial

�Dilatação gástrica simples

�Vólvulo do Intestino delgado

�Torção esplênica primária

�Herniação diafragmática

Tratamento Clínico

• Descompressão gástrica

�Passagem da sonda gástrica

�Punção percutânea com cateteres ou trocarte

�Gastrostomia

Tratamento cirúrgico

TRÊS METAS:

�CORREÇÃO DO POSICIONAMENTO GÁSTRICO;

�AVALIAR E TRATAR LESÃO GÁSTRICA E ESPLÊNICA;

�PREVENIR RECIDIVAS (GASTROPEXIA).

Gastrostomia

Operação

Arquivo pessoal

Esplenectomia

Gastropexia de belt-loop

Cuidados e Avaliações Pós-operatórias

�Monitorização hidro-eletrolítica é ácido-básico

�Alimentação e dieta hídrica por 24 h

�Considerar alimentação parenteral

�Tratamento de vômitos e hemorragias gástricas

�Tratamento de úlceras gástricas

�Manutenção da hidratação

�Monitorar a hipoproteinemia e anemia

�Sindrome de reperfusão – arritmias 12 a 36 h

�Lidocaína 50μg/kg/min

Prognóstico

�Fatores correlacionados:

�Diagnóstico precoce

�Estabilização correta do paciente

�Tratamento clínico-cirúrgico eficiente

�Enfermidades pré-existentes

�Alterações significativas

�Redução da Recidiva

Torção Esplênica

[email protected]@pq.cnpq.br21-9397-0795