ementário forense - da prisão

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8/16/2019 Ementário Forense - Da Prisão http://slidepdf.com/reader/full/ementario-forense-da-prisao 1/208 Carlos Biasotti Da Prisão (Doutrina e Jurisprudência) 2016 São Paulo, Brasil

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8/16/2019 Ementário Forense - Da Prisão

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Carlos Biasotti

Da Prisão

(Doutrina e Jurisprudência)

2016São Paulo, Brasil

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O Autor

Carlos Biasotti foi advogado criminalista, presidente da Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas do stado deSão Paulo! e mem"ro efetivo de diversas entidades (#AB, AASP,$ASP, A% S&, 'B , $BCCrim, Sociedade Brasileira deCriminologia, Associação Americana de uristas, AcademiaBrasileira de %ireito Criminal, Academia Brasileira de Arte, Culturae )ist*ria, etc+!+

Premiado pelo $nstituto dos Advogados de São Paulo, noconcurso O Melhor Arrazoado Forense, reali ado em 1-.2, / autor de

Lições Práticas de Processo Penal , O Crime da Pedra, Tributo aos Advogados Criminalistas , Advocacia Criminal (Teoria e Prática, al/mde numerosos artigos ur dicos pu"licados em ornais e revistas+

ui do ri"unal de Alçada Criminal do stado de São Paulo(nomeado pelo crit/rio do 3uinto constitucional, classe dosadvogados!, desde 40+.+1--5, foi promovido, por merecimento, em16+6+2006, ao cargo de %esem"argador do ri"unal de ustiça+

Condecorações e títulos honoríficos 7 Colar do 8/rito udici9rio (institu do e conferido pelo Poder udici9rio do stado deSão Paulo!: medal;a c vica da #rdem dos <o"res Cavaleiros de SãoPaulo: medal;a !Pro"# $r# Antonio Chaves% , etc+

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Da Prisão(Doutrina e Jurisprudência)

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Carlos Biasotti

Da Prisão

Doutrina e Jurisprudência

2016

São Paulo, Brasil

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um!rio

$+ Pref8cio++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

$$+ %a Prisão+ %outrina e urisprud>ncia mentas +++++++++++++

$$$+ Prisão em ?lagrante+ %outrina e urisprud>nciamentas++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

$@+ Prisão empor8ria+ %outrina e urisprud>nciamentas++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

@+ Prisão Preventiva+ %outrina e urisprud>nciamentas++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

@$+ Casos speciais++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

@$$+ %o ?lagrante Preparado++++++++++++++++++++++++++++++++

@$$$+ i"erdade Provis*ria com ?iança Aspectos ;ot8veis+++++++++++

$ + # %ireito de ecorrer em i"erdade+++++++++++++++++++++++++

+ %a Prisão %omiciliar Solução )eroica para Casosspeciais++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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$+ # raficante de *Dico e seu egime Penitenci8rio+++++++++++++++++

$$+ ransação Penal+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++$$$+ # Preso Aid/tico++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

$@+ As %esavenças Con ugais e o igor da ei+++++++++++++++++++++

@+ Prisão Preventiva Pedido de evogação+ 7odelo+++++++++++++++++

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Pref!cio

# material 3ue este caderno cont/m respeita Eprisão, ouprivação da li"erdade, de 3ue trataram os votos 3ue proferi no

ri"unal de Alçada Criminal e no ri"unal de ustiça dostado de São Paulo (<a+ CFmara de %ireito Criminal!+

A unteiGl:es H atenta a afinidade dos temas H artigosde muito escritos so"re a li"erdade e a prisão9 ainda 3ue odireito positivo ten:a sofrido as alteraçIes eDigidas peloesp rito do tempo, com o escopo de prover E defesa da ordemsocial, o fundamento ur dico e o t tulo da prisão (ou restriçãoda li"erdade! continuaram os mesmos, a sa"er a necessidade e

a conveni>ncia+

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m suma as circunstFncias do caso, avaliadas E usta lue com prudente ar" trio, são as 3ue devem ustificarGl:e aimposição e a su"sist>ncia+ 7uita ve passa por desnecess8ria aprisão, sendo força pois relaD8Gla9 :8 casos, no entanto, em 3uerepresenta a Jnica forma de garantir a pa social, a instruçãodo processo e a efetiva aplicação da lei, pelo 3ue H verdadeiromal necess8rio H ser8 de preceito decret8Gla+

Aos u es, por/m, não l:es es3ueça amais 3ue, para

3uem est8 preso, um dia monta o mesmo 3ue uma eternidadeK

O Autor

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"ment!rio #orense (@otos 3ue, em mat/ria criminal, proferiu o %esem"argadorCarlos Biasotti, do ri"unal de ustiça do stado de SãoPaulo+ @e a a ntegra dos votos noPortal do Tribunal de Justiça http://www.tjsp.jus.br +

L Da Prisão

@oto nM 106=

Apelação Criminal nM 1+0--+1-4N1 Arts# &' ) * +,) ns# - e --) e &.) n, --) do C/d# Penal0art# do C/d# Penal

O A3uele 3ue, arguido acerca do fato criminoso, cerra os l8"ios e nadaresponde, nisso mesmo d8 a con:ecer sua grande culpa, uma ve 3ue ara ão natural ensina não ser pr*prio do inocente suportar emsilêncio in usta acusação, podendo falar e defenderGse+ Afora os casos de eDceção

(3ue merecem comprovados sempre!, calado s* permanece 3uemadmite a veracidade da imputação+O!A 1ris2o 3 crime 1ior 4ue o cometido 1elo sentenciado) se5a 4ual "or%(Bernard

ha$ 9a1ud Atali%a &o'ueira , Pena sem Pris2o , 1-<6, p+ -!+ #c!rcere!la scuola normale del delitto% (Cola anni9 a1ud aldemar C*sar da

il+eira , 6entenças Criminais , 1-51, p+ =-!+

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@oto nM .=< Agravo em Decução nM 1+0.<+604N1

Art# &'7) * &,) do C/d# Penalart# +,) * &,) da Lei n, 8#9 +:79

O Conforme decidiu o Plen8rio do Colendo Supremo ri"unal ?ederal,não / inconstitucional o* &, do art# +, da Lei n, 8#9 +:79 , 3ue veda apro'ressão de re'ime ao condenado por crime :ediondo(c"# HabeasCorpus ns. 6-+604G1 e 6-+6<=G1!+

O Ainda 3ue procedentes as cr ticas E c:amada,ei dos Crimes-ediondos, / força a apli3ue o ui , pois!o Tribunal n2o 5ulga a lei emseu merecimento% (7in+ Paulo Brossard, in Rev. Tribs., vol+ =42, p+ 60.!+

O Se da sentença condenat*ria constou 3ue dever8 cumprir sua pena noregime prisional fec:ado,no início, e não recorreu o 7inist/rio

PJ"lico para 3ue se estipulasse ao sentenciado o regimeinteiramentefechado, entendeGse, em o"s/3uio ao instituto dacoisa ul'ada , 3uel:e foi recon:ecido o direito E progressão+

O!;á de atender o <uiz a 4ue se n2o a1ague no homem a chama da es1erança)4ue um longo encarceramento destruiria% (João Baptista -er.enhoff ,=ma Porta 1ara o ;omem no $ireito Criminal , 2a+ ed+, p+ 1=0!+

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1<

@oto nM -0- Apelação Criminal nM 1+0-0+-21N=

Art# &' ) * +,) n, -) do C/d# Penal

O/estemunha , ou !uma 1resença no "ato% , segundo vel:a definição,tam"/m opolicial pode ser (o 3ue ali8s se tira doart# +9+ do C/d# Proc#Penal Toda 1essoa 1oderá ser testemunha+ # valor do 3ue disser ca"er8 ao ui aferiGlo conforme o rigor da l*gica ur dica e as regras da prud>ncia:umana+

O As pala+ras da +ítima , protagonista do fato criminoso, t>meDtraordin8ria importFncia, 3ue se não deve a"ater senão em face deprova ine3u voca de 3ue :a a la"orado em erro ou com mal cia+

O # re'ime prisional fechado /, pelo comum, o 3ue mais conv/m Epersonalidade do autor derou%o, de seu natural violento e refrat8rio Edisciplina social+ 7as, desde 3ue prim8rio e de "ons antecedentes, não /defeso ao ui , tendo consideração aos graves e not*rios malef ciosdo regime recluso, deferirGl:e o "enef cio dosemia%erto (c"# art# >>)* +,) al?nea b) do C/d# Penal+

O Asprisões !n2o ressocializam ningu3m) ao contrário) corrom1em) aviltadegradam) embrutecem% ("+andro ,ins e il+a , Arca de @uardados , 1--<,p+ 62!+

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@oto nM -.4 Apelação Criminal nM 1+0.-+50<N6

Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal

O Ao refutar as teses das partes, pode a sentença fa >Glo pelo argumento!acontrario% , ou pela ra ão contr8ria de uma coisa concluiGse outra, em

virtude de sua oposição, segundo a par>mia!4ui de uno dicit) de alteronegat% + m vulgar!4uem diz de um) nega de outro% +O m"ora muita ve recaia so"re aconfissão policial a suspeita de ter

sido o"tida mediante viol>ncia, cumpre demonstr8Glo, não "asta sealegue+

O!A con"iss2o do delito vale n2o 1elo lugar onde 3 1restada) mas 1ela "orça convencimento 4ue nela se cont3m% (Rev. Trim. Jurisp., vol+ -<, p+ <659rel+ 7in+Cordeiro 0uerra)+

O ;ão :8 proi"ição legal de 3ue o ui conceda ao condenado nãoGGreincidente a pena inferior a . anos o "enef cio dore'ime semia%erto9o C*digo Penal, o 3ue veda Es eDpressas / 3ue se conceda ele ao r/ucondenado a pena superior a . anos (não importando se prim8rio!, ouao reincidente, cu a pena se a superior a 5 anos+

O!A 1ena retributiva 5amais corrigiu algu3m% (&*lson -un'ria , Comentáriosao C/digo Penal , 1-.0, 6a+ ed+, vol+ $, t+ $, p+ 15!+

OC!rcere1o 1ior lugar do mundo) antes do cemit3rioB

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1=

@oto nM 1042!;abeas Cor1us% nM 42<+.16N6

Arts# &' ) * +,) ns# - e --) e &'8) * &,) do C/d# Penal

O A preocupação de mitigar o rigor doc!rcere H casa dos mortos , naeDpressão verdadeira do insigne"li*2er 3osa (in Jurídi a , nM 110, p+ 1=!

H avulta sempre entre as 3ue avassalam o esp rito do ui +O ;em todo oe4cesso de pra2o constitui causa e motivo de coação ilegal,

senão a3uele apenas 3ue decorra da des dia do 7agistrado ou doPromotor de ustiça+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangim 1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

O A pr8tica derou%o inculca no agente profundo despre o das regras 3uedisciplinam a vida em sociedade, so"re desco"rirGl:e alentada carga de

desa uste /tico+ m princ pio, não tem us Eli%erdade pro+is5ria +

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1.

@oto nM <.<5!;abeas Cor1us% nM 5=2+.0-G4N1G00

Arts# ++ e EE) 1arág# nico) da Lei n, '+'9:E (Lei de -m1rensa 0art# +7' do C/digo de Processo Penal

O!A incom1atibilidade im1l?cita entre duas eD1ressões de direiton&o se presume 0

na d vida) se considerará uma norma conciliável com a outra%(Carlos6a4imiliano, ;ermenGutica e A1licaç2o do $ireito)16a#ed+, p+ 4<.!+O # ornalista profissional condenado a pena de prisão tem o direito de

cumpriGla em esta"elecimento distinto dos destinados a r/us de crimecomum+ ;a falta de acomodação ade3uada, passar8 E prisão domiciliar+

rataGse de prerrogativa da profissão (!1ro1ter o""icium%, esta"elecida em"enef cio dos altos valores do stado %emocr8tico de %ireito(art# EE) 1arág# nico) da'ei de mprensa)#

O!Cada 5ornalista 3) 1ara o comum do 1ovo) ao mesmo tem1o) um mestre d 1rimeiras letras e um catedrático de democracia em aç2o) um advogado e ucensor) um "amiliar e um magistrado# Hebidas com o 1rimeiro 12o do dia) suas lições 1enetram at3 o "undo das consciGncias ineD1ertas) onde v2o elaba moral usual) os sentimentos e os im1ulsos) de 4ue de1ende a sorte dos govee das nações# Maior res1onsabilidade) 1ois) n2o 1ode assumir um homem 1aconsigo) 1ara com o 1r/Dimo) 1ara com $eus%(3ui, Obras 6eletas , t+ @$$,p+ 1<1!+

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1-

@oto nM 1--=!;abeas Cor1us% nM 4<=+=1.N1

Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal

O ratandoGse der*u preso, terGl:eG8 sempre o ui na devida conta otempo da cust*dia cautelar, por3ue, para 3uem est8 no c8rcere, um dianão vale menos 3ue uma eternidade+

O A prolação dasentença 3ue pIe termo E lide torna impertinente aarguição de eDcesso de pra o para a instrução criminal+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangim 1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

O A eDtrema compleDidade da causa e o copioso nJmero de r/us ustificam certa demora nainstrução criminal, pois t>m o car8ter deforça maior, :ip*tese em 3ue!n2o correr2o os 1razos% (art# 78) * .,)do C/d# Proc# Penal+

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@oto nM 10=< Apelação Criminal nM 1+10=+0-<N0

Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >>) * +,) al?nea b) do C/d# Penal

O!A regra da livre convicç2o n2o desvincula o 5uiz das 1rovas dos autosI 4uod n

est in actis non est in mundo * (Jos* #rederico 6ar7ues, lementos de$ireito Processual Penal , 2a+ ed+, vol+ $$, p+ 2-.!+O!<ulgar 1or livre convicç2o n2o 3 5ulgar livremente% (7in+Orosim%o &onato,

$<= 1<+12+1-5-, p+ 5+2.-!+O8ndícios, ainda 3ue veementes, não autori am condenação, 3ue apenas

na certe a depara fundamento leg timo+O # re'ime prisional fechado /, pelo comum, o 3ue mais conv/m E

personalidade do autor derou%o, de seu natural violento e refrat8rio E

disciplina social+ 7as, desde 3ue prim8rio e de "ons antecedentes, não /defeso ao ui , tendo consideração aos graves e not*rios malef ciosdo regime recluso, deferirGl:e o "enef cio dosemia%erto (c"# art# >>)* +,) al?nea b) do C/d# Penal+

O Asprisões !n2o ressocializam ningu3m) ao contrário) corrom1em) aviltam)degradam) embrutecem% ("+andro ,ins e il+a , Arca de @uardados , 1--<,p+ 62!+

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@oto nM 116.!;abeas Cor1us% nM 42-+6<2N1 Art# &' ) * +,) ns# -) -- e ---) do C/d# Penal

O %eve a ustiça ol:ar sempre não se agrave o rigor da lei aor*uencarcerado9 seria in 3uo, de feito, acrescentar o supl cio E3uele 3ue,privado 8 da li"erdade, a pr*pria vida l:e parecera de pouco preço+

O ;ão est8 nas posses do 7agistrado atal:ar todos os percalços a 3ue se

su eita o processoGcrime (dentre os 3uais, a indese 8vel, por/m muitave forçosa, delonga no encerramento dainstrução criminal)+ 3ue seac:am na esfera do caso fortuito, ou de força maior,!cu5os e"eitos n2o era 1oss?vel evitar ou im1edir% (art# &#9'8) 1arág# nico) do C/d# Civil+

O!J2o há constrangimento ilegal se o decreto) con4uanto conciso) 5u 1lenamente a necessidade da 1ris2o 1reventiva% (Revista do !uperiorTribunal de Justiça , vol+ -<, p+ 4=.!+

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@oto nM 1140

!;abeas Cor1us% nM 42.+-60N6 Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal

O # intuito de a"reviar o rigor doc!rcere H transformado muita ve em!curral de alvenaria% H esteve sempre entre os mais graves cuidados da ustiça Criminal+ %a3ui o :aver a urisprud>ncia dos ri"unais orçado

em .1 dias o pra o m8Dimo para o encerramento dainstrução criminal de processo de r/u preso, so" pena de caracteri arGse constrangimentoilegal por eDcesso de pra o+

O @em a ponto advertir, no entanto, 3ue somente configuraconstrangimento ilegal oe4cesso de pra2o a 3ue ten:a dado causa aincJria do 7agistrado ou do Promotor de ustiça+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangiment 1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

O A pr8tica derou%o inculca no agente profundo despre o das regras 3uedisciplinam a vida em sociedade, so"re desco"rirGl:e alentada carga dedesa uste /tico+ m princ pio, não tem us Eli%erdade pro+is5ria +

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@oto nM 10+440 Apelação Criminal nM --4+0=+0.0=42G6

Arts# >>) * + # ) al?nea b) e &+E do C/d# Penal0art# ' # da Lei de -ntroduç2o ao C/d# Civil

O ;ão repugna E consci>ncia ur dica nem 3ue"ranta a vontade da lei adecisão 3ue defere a r/u (mesmo reincidente! ore'ime a%erto, secondenado a pena de curta duração+ Casado e c:efe de fam lia, osefeitos de sua prisão alcançariam tam"/mpessoas inocentes (a mul:ere os fil:os!9 donde o prescrever o direito positivo 3ue, ao aplicar a lei,deve ol:ar o ui o "em da sociedade(art# ', da Lei de -ntroduç2o ao C/d#Civil+

O Aprisão, conforme o alto pensamento de6a'arinos /orres , !a 1ris2o 3um contrassenso 4ue n2o regenera ningu3m) mas s/ revolta) 1or contr "lagrantemente a natureza humana) detur1ando "unções e) sobretudo) atin

inocentes) como s2o a es1osa e "ilhos do criminoso) 1rivados) sem csubsistGncia e do conv?vio do che"e de "am?lia% (a1ud Jos* ,uís ales, $a6us1ens2o Condicional da Pena)1-5<, p+ 14!+

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25

@oto nM <.60!;abeas Cor1us% nM 5=2+424G4N4G00

Art# &E da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0art# >>) * &# ) al?nea c) do C/d# Penal0arts# 7> e &8' da Lei de Decuç2o Penal

O m "om direito, deve o condenado cumprir sua pena no regimeprisional 3ue l:e fiDou a sentença, ali8s :aver8 desvio de eDecução(art# &8' da Lei de Decuç2o Penal+

O %ado 3ue o regime a"erto / modalidade de cumprimento da penaprivativa de li"erdade, não configura constrangimento ilegal repar8velpor !habeas cor1us% a eDpedição de ordem de prisão contra o r/u e seuencamin:amento ao esta"elecimento penal ade3uado, primeiro 3ue o7agistrado l:e assine data para a audi>ncia admonit*ria(art# >>) * &,)al?nea c) do C/d# Penal0 art# 7> da Lei de Decuç2o Penal+

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2<

@oto nM 5515

!;abeas Cor1us% nM 544+4-5N- Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal06 mula n, '+ do 6T<

O A preocupação de atenuar o rigor doc!rcere H !horr?vel mans2o dodeses1ero e da "ome% , como l:e c:amouBeccaria ($os $elitos e das Penas)* K- H, / das 3ue so"relevam em importFncia a 3uantas avassalam oesp rito do ui Criminal+

O ?iDou a urisprud>ncia em9: dias o pra o m8Dimo para oencerramento da instrução criminal, estando o r/u preso9 este / o marcotemporal 3ue estrema a legalidade do ar" trio+

OConstran'imento ile'al, no entanto, somente :aver8 se a des dia do7agistrado ou do Promotor de ustiça tiver sido a causa do eDcesso depra o+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangim 1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

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L Prisão em #la'rante(art# >9& e segs# do C/d# Proc# Penal

@oto nM 2=0=

!;abeas Cor1us% nM 4=6+115N- Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >9+ do C/d# Proc# Penal

O ;o conceito defla'rante delito, segundo os mais dos doutores,tam"/m se encerra e compreende a3uele estado em 3ue o agente, logoap*s o crime, / recon:ecido e apontado pela +ítima , 3ue o acusa

energicamente de :av>Glo praticado+ Bem o descreveu o insigne-*lio/orna'hi !<á n2o há o "ogo) mas eDiste a "umaça0 a chama se a1agou) mas abrasa está 4uente% (Curso de Pro esso Penal , 1-.0, vol+ $$, p+ 45!+

O Se em ordem o respectivo auto, não se relaDa aprisão em fla'rante,salvo caso de in ustific8vele4cesso de pra2o na formação da culpa, ouse ausentes os re3uisitos 3ue autori am a decretação daprisãopre+enti+a (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal, de 3ue se eDclui,por força, o rou"o, crime violento, 3ue a sociedade repele eimplacavelmente a"omina+

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2.

@oto nM 1<..!;abeas Cor1us% nM 456+-..N. Art# &'') * .,) ns# - e -K) do C/d# Penal0art# >9+ do C/d# Proc# Penal

O ConsideraGse emfla'rante delito o agente 3ue, ao investir contra o

patrimQnio al:eio, / surpreendido por policiais 3ue o pIem em fuga e,ap*s perseguição, logram det>Glo e em seu poder apreendem petrec:ospara a pr8tica de furtos(art# >9+ do C/d# Proc# Penal+

@oto nM 26-5

!;abeas Cor1us% nM 4=6+=16N5

Art# &'') * .,) ns# --- e -K) do C/d# Penal0art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O emGse por leg tima aprisão decorrente do estado defla'r<nciapresumida , em 3ue o r/u / encontrado na posse de o" etos einstrumentos do crime(art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+

O ;ão redunda em constrangimento ilegal despac:o 3ue denegali%erdade pro+is5ria a autor de furto 3ualificado, portador de p/ssimosantecedentes+ Ao "enef cio tem us somente o r/u prim8rio, de vidaeDemplar e de nen:uma ou escassa periculosidade+

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2-

@oto nM <.52!;abeas Cor1us% nM 5=2+..5G4N2G00

Art# &' ) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O # argumento dacoação ile'al por irregularidade da prisão, não col:e

se esta foi efetuada em decorr>ncia de!"lagrante delito% e so" estritao"servFncia da lei(art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+O A circunstFncia de serpolicial militar ocondutor não implicasuspeita

contra o ato daprisão do r/u, nem l:e serve de motivo para orelaDamento+

@oto nM 441

!;abeas Cor1us% nM 405+4<0N2 Art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O ;os casos de4uase "lagr ncia , em"ora a c:ama da ação criminosa 8 seten:a apagado, contudo!a "umaça) a cinza 4ue ainda resta 1ermitem aconvicç2o de 4ue determinada 1essoa lhe "oi a autora% (-*lio /orna'hi ,Processo Penal , 1-<4, vol+ $, p+ 411!+

O em/dio constitucional espec fico para garantir o direitodeam"ulat*rio, o+habeas orpus* , por seu rito peculiar, não sofre aan8lise aprofundada de provas+ Se, para conced>Glo, :ouver mistereDame de!alegações e 1rovas) 4ue devam ser eDibidas em uma aç2o 4ual4sob 4ual4uer "orma 1rocessual) ao 5uiz cum1re inde"erir o 1edido%(Pedro,essa 9a1ud 6; Costa 6anso, O Processo na 6egunda -nst ncia , 1-24,p+ 4-1!+

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40

@oto nM 4620!;abeas Cor1us% nM 502+2-5N5 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >9+ do C/d# Proc# Penal

O ;o conceito defla'rante delito, segundo os mais dos doutores,tam"/m se encerra e compreende a3uele estado em 3ue o agente, logoap*s o crime, / recon:ecido e apontado pela +ítima , 3ue o acusaenergicamente de :av>Glo praticado+ Bem o descreveu o insigne-*lio/orna'hi !<á n2o há o "ogo) mas eDiste a "umaça0 a chama se a1agou) mas abrasa está 4uente% (Curso de Pro esso Penal , 1-.0, vol+ $$, p+ 45!+

O Se em ordem o respectivo auto, não se relaDa aprisão em fla'rante,salvo caso de in ustific8vele4cesso de pra2o na formação da culpa, ouse ausentes os re3uisitos 3ue autori am a decretação daprisãopre+enti+a (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal, de 3ue se eDclui,por força, o rou"o, crime violento, 3ue a sociedade repele eimplacavelmente a"omina+

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41

@oto nM

61-0!;abeas Cor1us% nM .52+.25G4N1G00

Arts# &+ e &. da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 (Lei dos Crimes ;ediondos 0art# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria 3uem / acusado detr!fico de entorpecentes, crime do nJmero dos!hediondos% (art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

O Preso o r/u em flagrante por delito inafianç8vel, estando o respectivoauto em forma regular, não se l:e relaDa acust5dia pro+is5ria , eDcetose decorrido lapso de tempo superior E3uele 3ue a urisprud>ncia temesta"elecido como o m8Dimo ra o8vel para o encerramento dainstrução criminal+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio ";

de Jesus ao art# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 1=a+ ed+, p+ 21-!+

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42

@oto nM 6254 Apelação Criminal nM 525+105G4N.G00

Arts# &+ e &8) n, ---) da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0art# &9 da Lei n, 7#.> :7 (Lei de Armas 0art# +,) * &,) da Lei n, 8#9 +:79 (Lei dos Crimes ;ediondos

O A cr tica irrogada aotestemunho policial com o intuito de desmerec>GGlo constitui solene desprop*sito, pois toda a pessoa pode sertestemun:a (art# +9+ do C/d# Proc# Penal e a3uela 3ue, depondo so" uramento, falta E verdade incorre nas penas da lei, donde a in/pcia doracioc nio aprior stico de 3ue o policial vem a u o para mentir+

O A tese docrime putati+o (ou flagrante preparado!, em 3ue o autor!3a1enas o 1rotagonista inconsciente de uma com3dia% (c"#&*lson -un'ria ,Comentários ao C/digo Penal) 1-=., vol+ $, t+ $$, p+ 10=!, não tem lugarnem prevalece nos casos detr!fico, por3ue a posse pret/rita desu"stFncia entorpecente para consumo de terceiro 8 aperfeiçoa o tipodoart# &+ da Lei n, E#>E8: E#

O # autor detr!fico de entorpecentes (art# &+ da Lei n, E#>E8: E, crimeda classe doshediondos , deve cumprir sua pena so" oregime integralmente "echado , por força do preceito doart# +,) * &,) da Lei n, 8#9 +:79#

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44

@oto nM <-01

!;abeas Cor1us% nM 5=0+50.G4N=G00 Art# &89 do C/d# Penal0arts# >9+ e >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O ;o conceito defla'rante delito, segundo os mais dos doutores,tam"/m se encerra e compreende a3uele estado em 3ue o agente, logoap*s o crime, / recon:ecido e apontado pela v tima, 3ue o acusaenergicamente de :av>Glo praticado+ Bem o descreveu o insigne-*lio/orna'hi !<á n2o há o "ogo) mas eDiste a "umaça0 a chama se a1agou)a brasa está 4uente% (Curso de Pro esso Penal , 1-.0, vol+ $$, p+ 45!+

O Se em ordem o respectivo auto, não se relaDa aprisão em fla'rante,salvo caso de in ustific8vele4cesso de pra2o na formação da culpa, ouse ausentes os re3uisitos 3ue autori am a decretação daprisãopre+enti+a (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal, de 3ue se eDclui,

por força, odelin7uente ha%itual, 3ue fa do crime profissão e, pois,não atende ao re3uisito dos "ons antecedentes+

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45

@oto nM 210=!;abeas Cor1us% nM 461+202N.

Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >9E do C/d# Proc# Penal

O Ao confirmar ato aver"ado de ilegal, tornaGse o Jui2 autoridade coatora

e parte leg tima passiva em+habeas orpus* +O A falta denota de culpa não importanulidade E prisão em flagrante der/u 3ue l:e con:eça 8 os motivos(art# >9E do C/d# Proc# Penal+

O egal / acust5dia cautelar do agente detido na posse das coisas 3ueaca"ara de su"trair E v tima, pois se trata de esp/cie defla'rante delito (art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+

O ;os casos de crimes inafianç8veis,li%erdade pro+is5ria somente /deferida a agente 3ue não revele periculosidade+ #ra, presumeGse

perigoso o autor derou%o, crime grave, 3ue se não pratica sem grandesu"versão da ordem legal e afronta da!disci1lina da convivGncia humana% (definição profunda 3ue doDireito deu 0offredo /elles Junior, A Folha $obrada , 1---, p+ 411!+ %a3ui por 3ue o autor de rou"o ustamente se reputa inimigo social+

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4<

@oto nM 64=6!;abeas Cor1us% nM .6-+22-G4N4G00

Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O ;o conceito defla'rante delito, segundo os mais dos doutores,

tam"/m se encerra e compreende a3uele estado em 3ue o agente, logoap*s o crime, / recon:ecido e apontado pela +ítima , 3ue o acusaenergicamente de :av>Glo praticado+ Bem o descreveu-*lio /orna'hi!<á n2o há o "ogo) mas eDiste a "umaça0 a chama se a1agou) mas a bra4uente% (Curso de Pro esso Penal , 1-.0, vol+ $$, p+ 45!+

O universal o repJdio ao crime de rou"o, visto como denota em 3uem opratica insigne despre o para com o semel:ante, demais de ousadia emaldade+ Ali8s,li%erdade pro+is5ria e rou%o são termos 3ue seimplicam dignos dela são unicamente os 3ue não apresentam oeDecr8vel la"/u moral da periculosidade, comum aos autores dessaesp/cie de crime+

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46

@oto nM =20-!;abeas Cor1us% nM -=6+<21G4N1G00

Arts# &+ e &. da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0arts# >9+) >9> e E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 (Lei dos Crimes ;ediondos

O 7at/ria dealta inda'ação, como a 3ue entende com o elemento moraldo crime(dolo, / insuscet vel de eDame em processo de+habeas orpus* ,de rito sumar ssimo9 apenas tem lugar na instFncia ordin8ria, como"servFncia da regra do contradit*rio+/rancamento de ação penal porfalta de usta causa unicamente se admite 3uando comprovada, aoprimeiro sJ"ito de vista, a atipicidade do fato imputado ao r/u, ou a suainoc>ncia(art# E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal+

O! Dame de 1rovas em habeas cor1us 3 cab?vel desde 4ue sim1les) n2contradit/ria e 4ue n2o deiDa alternativa N convicç2o do 5ulgador%( /#9;C 9rel+ 7in+Cl5+is 3amalhete9$<= 1.+-+.1, p+ -+1<=!+

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria 3uem / acusado detr!fico de entorpecentes, crime do nJmero dos!hediondos% (art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

O Aassociação para o tr!fico e 'uarda ou dep5sito de su%st<nciaentorpecente constituem modalidades decrime permanente, em 3ue,para caracteri arGse oestado de fla'r<ncia , não se re3uer ten:a osu eito aca"ado de cometer a infração penal, nem 3ue a Pol cia o :a aperseguido para prender(arts# &+ e &. da Lei n, E#>E8: E0 art# >9+ doC/d# Proc# Penal+

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4=

@oto nM 2=04

!;abeas Cor1us% nM 4=<+-42N< Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal0art# ++E do C/d# Proc# Penal

O Aprisão em fla'rante do acusado, efetuada com "ase em firmereconhecimento pessoal da v tima, ostenta o selo da legalidade, 3uea ustifica+

O Segundo a mel:or doutrina, oreconhecimento de pessoas /provid>ncia 3ue a lei determina somente!4uando houver necessidade% (art# ++E do C/d# Proc# Penal+

@oto nM 4664

!;abeas Cor1us%nM 504+6<2N- Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O odo a3uele 3ue for ac:ado emcrime, dispIe a lei 3ue deve sercondu ido Eprisão e nela conservado, at/ se l:e forme a culpa, eDcetose ausentes os re3uisitos ense adores da decretação da cust*diapreventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O ;ão / de "om eDemplo antepor ocidadão, sistematicamente, seusdireitos aos dacoleti+idade, 3ue l:e eDige a segregação, como medidade leg tima defesa, en3uanto não prestar estritas contas E ustiça, nocaso de ter violado aordem urídica +

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangimilegal% (!"mula n# $% do S !+

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4.

@oto nM 50=5!;abeas Cor1us%nM 522+02.N6

Art# &89) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# &9) !ca1ut%) da Lei n, 7#.> :7

O Ainda 3ue a nova ordem ur dica instaurada no Pa s a ten:a eDaltado E

categoria de dogma constitucional(art# ',) n, LK---, não repugna Epresunção de inocência do acusado a manutenção de sua cust*diacautelar na3ueles casos em 3ue l:e conspirem os re3uisitos legais(art# >&+ do C/d# Proc# Penal+

OPrisão em fla'rante somente a pode o ui relaDar, se presentesatri"utos de cun:o su" etivo, 3ue revelemm*ritos do r/u e aus>ncia depericulosidade+

@oto nM 5145

Apelação Criminal nM 1+2-6+1-1N= Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penalart# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O suficiente para em"asardecreto condenat5rio a prova produ ida portestemunha 3ue, tendo anotado a placa do ve culo utili ado na fugapelo agente dorou%o, comunicaGo E Pol cia e esta, ap*s dilig>ncias,logra deitarGl:e a mão e reaver, na sua posse, as coisas su"tra dasE v tima+ As circunstFncias de sua prisão e a posse in ustificada das!res "urtivae% servem a definir a responsa"ilidade criminal do r/u, porinconcili8veis com o argumento dainocência +

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4-

@oto nM 5<<4!;abeas Cor1us%nM 54=+2=6N1 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O emGse por leg tima aprisão decorrente do estado defla'r<nciapresumida , em 3ue o r/u / encontrado na posse de o" etos e

instrumentos do crime(art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+O ;ão redunda em constrangimento ilegal despac:o 3ue denegali%erdade pro+is5ria a autor de rou"o 3ualificado, portador dep/ssimos antecedentes+ Ao "enef cio tem us somente o r/u prim8rio,de vida eDemplar e de nen:uma ou escassa periculosidade+

O $nscreveGse entre os mais estim8veisdireitos do r*u preso o de serprocessado, rigorosamente, nos pra os previstos em lei+ 3ue, privadoda li%erdade H "em precios ssimo do :omem H, não parecera l citoagravarGl:e o sofrimento, dilatando os dias de sua perman>ncia noc!rcere+

O intelig>ncia consolidada em todos os ri"unais de ustiça do Pa s 3uesomente oe4cesso de pra2o in ustificado constitui constrangimentoilegal, não ademora decorrente da aus>ncia de testemun:as, seintimadas na forma da lei, pois não est8 nas mãos de Jui2, ainda o maisdiligente, prevenir motivos de força maior 3ue o"stam E reali ação doato processual+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangim 1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

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@oto nM 5-22evisão Criminal nM 515+2-5N-

Art# &' ) * +,) n, K) do C/d# Penal0arts# >9+) n, -K) e E+&) n, -) do C/d# Proc# Penal

O emGse por leg tima aprisão decorrente do estado defla'r<nciapresumida , em 3ue o r/u / encontrado na posse de o" etos einstrumentos do crime(art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+

O Apala+ra da +ítima passa por eDcelente meio de prova e autori adecreto condenat*rio, se em conformidade com os outros elementos deconvicção reunidos no processado+

O Contr8ria Ee+idência / somente a3uela decisão 3ue est8 em a"solutoantagonismo com a prova dos autos(art# E+&) n, -) do C/d# Proc# Penal+

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@oto nM <55.!;abeas Cor1us% nM 564+4=6N4

Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal0art# E.8) n, --) do C/d# Proc# Penal0art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O ;ão caracteri aconstran'imento ile'al, repar8vel por+habeas orpus* (art# E.8) n, --) do C/d# Proc# Penal, pe3uena delonga naformação daculpa , se causada por força maior, como compleDidade do processo einstauração de incidente de insanidade mental do r/u+ 3ue, ainda omais diligente e eDpedito 7agistrado não logra prevenir ou remediarsempre as causas 3ue podem retardar o termo da instrução criminal+

O egal / acust5dia cautelar do agente detido na posse das coisas 3ueaca"ara de su"trair E v tima, pois se trata de esp/cie defla'rante delito (art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+

O ;os casos de crimes inafianç8veis,li%erdade pro+is5ria somente /deferida a agente 3ue não revele periculosidade+ #ra, presumeGseperigoso o autor derou%o, crime grave, 3ue se não pratica sem grandesu"versão da ordem legal e afronta da!disci1lina da convivGncia humana% (definição profunda 3ue doireito deu 0offredo /elles Junior, A Folha $obrada , 1---, p+ 411!+ %a3ui por 3ue o autor de rou"o ustamente se reputa inimigo social+

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangim

1or eDcesso de 1razo% (!"mula n# $% do S !+

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52

@oto nM <.<6!;abeas Cor1us% nM 5=2+565G4N6G00

Arts# &'') !ca1ut%) e >+7 do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Ainda 3ue preso em flagrante delito (e em forma regular o respectivo

auto!, não se relaDa a prisão de autor defurto 3ue não comproveresid>ncia fiDa, ocupação l cita e autori ação de perman>ncia no Pa s+ Adefesa dos direitos e interesses da sociedade reclamaGl:e ase're'ação,en3uanto não d> estritas contas de seus atos E ustiça(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal #

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@oto nM 2024!;abeas Cor1us% nM 4<6+-00N= Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal

O ;ão caracteri aconstran'imento ile'al, repar8vel por+habeas orpus*

(art# E.8) n, --) do C/d# Proc# Penal, pe3uena delonga naformação daculpa , se causada por força maior, como a falta de apresentação do r/upreso E audi>ncia, 3uando devidamente re3uisitado+ 3ue, ainda omais diligente e eDpedito 7agistrado não logra prevenir ou remediarsempre as causas 3ue podem retardar o termo da instrução criminal+

O egal / acust5dia cautelar do agente detido na posse das coisas 3ueaca"ara de su"trair E v tima, pois se trata de esp/cie defla'rante delito (art# >9+) n, -K) do C/d# Proc# Penal+

O ;os casos de crimes inafianç8veis,li%erdade pro+is5ria somente /deferida a agente 3ue não revele periculosidade+ #ra, presumeGseperigoso o autor derou%o, crime grave, 3ue se não pratica sem grandesu"versão da ordem legal e afronta da!disci1lina da convivGncia humana% (definição profunda 3ue doDireito deu 0offredo /elles Junior, A Folha $obrada , 1---, p+ 411!+ %a3ui por 3ue o autor de rou"o ustamente se reputa inimigo social+

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55

@oto nM =.01!;abeas Cor1us% nM 1+02<+.01G4N1G00

Art# &+ da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0arts# >> e '' da Lei n, &&#>.>:9E (Lei Antidrogas 0art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 (Lei dos Crimes ;ediondos 0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O A tese docrime putati+o (ou flagrante preparado!, em 3ue o autor!3a1enas o 1rotagonista inconsciente de uma com3dia% (c"#&*lson -un'ria ,Comentários ao C/digo Penal) 1-=., vol+ $, t+ $$, p+ 10=!, não tem lugarnem prevalece nos casos detr!fico, por3ue a posse pret/rita desu"stFncia entorpecente para consumo de terceiro 8 aperfeiçoa o tipodoart# &+ da Lei n, E#>E8: E#

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria 3uem / acusado detr!fico de entorpecentes, crime do nJmero dos!hediondos% (art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

O Preso o r/u em flagrante por delito inafianç8vel, estando o respectivoauto em forma regular, não se l:e relaDa acust5dia pro+is5ria , eDcetose decorrido lapso de tempo superior E3uele 3ue a urisprud>ncia temesta"elecido como o m8Dimo ra o8vel para o encerramento dainstrução criminal+

O $sto de defenderGse emli%erdade / direito somente do r/u prim8rio ede "ons antecedentes, 3uando comprovada a aus>ncia de :ip*tese 3ueautori e a decretação da prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) doC/d# Proc# Penal+

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L Prisão /empor!ria(Lei n, #7E9:87

@oto nM =040

!;abeas Cor1us% nM -<<+6<1G4N0G00 Arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#0 Lei n, #7E9:87

O!O clima de 1 nico 4ue se estabelece em nossas cidades) a certeza da im14ue cam1eia c3lere na consciGncia do nosso 1ovo) "ormando novos creDigem medidas "irmes e decididas) entre elas a 1ris2o tem1orária%(01posiç&ode 2otivos da 'ei n# 3.456/74) #

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O Salvo casos especiais (ao prudente ar" trio do ui !, primariedade, "onsantecedentes, prova de ocupação l cita e de resid>ncia no foro da culpanão valem a autori ar a concessão deli%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Penal E3uele 3ue, acusado de crime grave H como

/ o homicídio H, tem contra si a presunção depericulosidade+

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56

@oto nM -<61!;abeas Cor1us% nM 1+14=+111G4N=G00

Arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#0 Lei n, #7E9:87

O %e presente, constitui aprisão pro+is5ria eDceção9 a regra geral /defenderGse o r/u em li"erdade, em o"s/3uio ao princ pio da presunçãode inoc>ncia(art# ',) n, LK--) da Const# Fed#+ A mel:or eDegese do teDtoconstitucional, entretanto, / a 3ue o procura conciliar com a norma doart# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal + Assim, por amor da segurançada ordem ur dica e cautela dos direitos e interesses sociais, o r/u presoem flagrante s* poder8 defenderGse em li"erdade se afianç8vel seu crimee ausentes os motivos 3ue autori am a decretação daprisão pre+enti+a +

O!J2o "oge) nem se teme a inocGncia da <ustiça% (Ant=nio #erreira , Castro) ato $@, cena $, v+ 2=!+

OPrisão tempor!ria (Lei n, #7E9:87 0 !(### o clima de 1 nico 4ue se estabeleem nossas cidades) a certeza da im1unidade 4ue cam1eia c3lere na consciGndo nosso 1ovo) "ormando novos criminosos) eDigem medidas "irmes e decidentre elas a 1ris2o tem1orária% (a1ud Julio #a%%rini 6ira%ete, ProcessoPenal , 2a+ ed+, p+ 4==!+

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5=

@oto nM <-60!;abeas Cor1us% nM 5=5+24=G4N<G00

Lei n, #7E9:87 (Lei de Pris2o Tem1orária 0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O ;ão padece constrangimento ilegal H pelo 3ue, não tem us Econcessão de ordem de+habeas orpus* H o su eito contra o 3ualdecretou a ustiçaprisão tempor!ria , em face da eDist>ncia de fortesind cios de participação em crime9 sua perman>ncia em li"erdade, al/mde dificultar as dilig>ncias da Pol cia, poder8 representar grave riscopara a ordem social(art# E. do C/d# Proc# Penal+

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H Proi"ição legal HCrime :ediondo HLei n, 8#9 +:79#

O %o nJmero doscrimes hediondos, o homicídio 7ualificado (mesmoem sua forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 #

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L Prisão Pre+enti+a(art# >&& e segs# do C/d# Proc# Penal

@oto nM 2..1

!;abeas Cor1us% nM 4.1+1<2N- Arts# & & e +8+ do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O %e presente, por força do princ pio dapresunção de inocência (art# ',)n, LK--) da Const# Fed#, prevalece nos ri"unais o entendimento de 3uea prisão cautelar somente se legitima se determinada por inelut8velnecessidade e conveni>ncia de ordem pJ"lica+&ecessidade / a ra ão3ue se funda na gravidade eDtrema do crime e na periculosidade doagente, circunstFncias 3ue o o"rigam a segregarGse da comun:ão social+

O Se ausentes os pressupostos legais da decretação da prisão preventiva,tem direito ali%erdade pro+is5ria o r/u 3ue, prim8rio e de "onsantecedentes, responde a processo por crime cometido sem viol>ncia(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

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5-

@oto nM <.4=!;abeas Cor1us% nM 56.+-04G4N6G00

Arts# &+&) * +,) e &.) n, --) do C/d# Penal0art# >&' do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, L K---) da Const# Fed#

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada(art# >&' do C/d# Proc# Penal #

O!Para a 1ris2o 1reventiva n2o basta a ina"iançabilidade do crime) nem 1resunç2o veemente da eDistGncia da criminalidadeI 3 1reciso) ainda 5usti"icá la) a sua necessidade indeclinável% (Jos* de Alencar9a1ud João6endes, O Processo Criminal Hrasileiro , 1-11, t+ $, p+ 415!

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<0

@oto nM <.6-!;abeas Cor1us% nM 5=2+==5G4N0G00

Arts# &' e +88) 1arág# nico) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O # decreto deprisão pre+enti+a H ! ltima "orma coercitiva 1ara casoseDce1cional?ssimos% , na frase de,ucchini (c"# Rev. Tribs., vol+ 140, p+ 4! Hdeve apresentar suficiente fundamentação, para 3ue o 7agistrado nãoempreste sua força e autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"re in 3ua,passa por odiosa+

O 7as, ainda 3ue não se a o ar3u/tipo dadecisão "em motivada, não :8aver"ar de carecente de fundamentação a3uela 3ue encerre "ase ur dicae f8tica "astante a garantirGl:e a validade+ ratandoGse derou%o, crimede eDtrema gravidade, a necessidade e a conveni>ncia da decretação dacust*dia cautelar como 3ue se presumem+

O Salvo casos especiais (ao prudente ar" trio do ui !, primariedade, "onsantecedentes, prova de ocupação l cita e de resid>ncia no foro da culpanão valem a autori ar a concessão deli%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Penal E3uele 3ue, acusado de crime grave H como/ o rou%o H, tem contra si a presunção depericulosidade+

O A cust*dia cautelar, nesse caso, representa não s* garantia do processo,mas ineDor8vel medida pol tica de prevenção da criminalidade ede defesa da ordem social, meta primeira do stado e aspiraçãopermanente da ustiça+

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<1

@oto nM 26-4

!;abeas Cor1us% nM 4=5+==.N< Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0arts# >&+ e >EE do C/d# Proc# Penal

O Ao decretar aprisão pre+enti+a do r/u, deve o 7agistrado especificaras forçosasra2ões 3ue o moveram a antecipar o rigor do c8rcere E3uele3ue não foi ainda ao menos condenado+

O 7edida de eDceção ao regime de garantias da li"erdade individual, aprisão pre+enti+a , segundo a comum opinião de graves autores,somente / ca" vel nos casos em 3ue periclita a ordem social+

O!A coaç2o cautelar) ainda 4ue alicerçada em lei) n2o 1oderá subsistir) se iin?4ua e sem "undamento razoável em "ace do 5usto ob5etivo% (Jos* #rederico6ar7ues, lementos de $ireito Processual Penal , 1a+ ed+, vol+ $@, p+ 2.!+

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<2

@oto nM 10.6!;abeas Cor1us%nM 42=+566N5

Arts# &'8) * &,) &a# 1arte) e & do C/d# Penalart# >&+ do C/d# Proc# Penal

O #s uristas de mais conta sempre :ouveram aprisão pre+enti+a pormedida de cun:o eDcepcional, 3ue s* tem lugar nos casos denecessidade indeclin8vel de ordem pJ"lica, no interesse do processo oupara assegurar a aplicação da lei penal+ C:amouGl:eCarrara ato deverdadeira tirania e ,ucchini, as1ereza in?4ua +

O # decreto deprisão pre+enti+a !4ue resvale do es1?rito cauteloso da lei)3 com1arável) na imagem de Pu88endor8 , a desgraças tais como o dil vio% ( i+eiros de Castro9 a1ud Darc> Arruda 6iranda , e1ert/rio de <uris1rudGncia do C/digo de Processo Penal , vol+ $, p+ 54.!+

O Se o recomendar, por/m, anecessidade a%soluta de ordem social, ao7agistrado, ainda 3ue isto muito l:e pese, não ca"er8 senão decretar,com fulcro noart# >&+ do C/d# Proc# Penal , acust5dia pre+enti+a do r/u,mesmo 3ue prim8rio e de "ons antecedentes+

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<5

@oto nM 1=56!;abeas Cor1us% nM 4<1+<56N1

Art# & & do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O Aprisão pre+enti+a , medida eDtrema e odiosa, não se deve impor aor/u, salvo em situaçIes especiais em 3ue o reclame a ordem social+ #3ue persiste na violação da lei penal, esse não :8 dJvida 3ue se mostraindigno do "enef cio de co"rar a li"erdade antes da sentença de m/rito+

O!=rge 4ue se5a abolida a in5usti"icável 1rimazia do interesse do indiv?duo sobrtutela social# J2o se 1ode contem1orizar com 1seudodireitos individuais em 1re5u?zo do bem comum% (01posiç&o de 2otivos do C,di-o de Pro essoCriminal do mp9rio)+

@oto nM 46<.

!;abeas Cor1us% nM 506+<=0N1 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O Ato mais relevante do of cio do ui , adecisão deve ser fundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /, ao proferiGla deve dar as ra Ies deseu convencimento+ 7as fundamentação percuciente, minuciosa ecastigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a 3ue impIeprisão pre+enti+a 9 esta se satisfa com a indicação danecessidade econ+eniência da decretação da cust*dia cautelar, 3ue se inferem daprova da materialidade da infração penal grave e dos ind cios veementesde sua autoria+

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<<

@oto nM 2241

!;abeas Cor1us% nM 464+<=5N1 Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Para aprisão pre+enti+a , 3ue não / ulgamento, mas simples medidade cun:o processual, não eDige a lei prova ca"al da autoria, senãoindícios suficientes+

O epugna E consci>ncia ur dica permaneça emli%erdade 3uemrepresenta grave ameaça E vida e ao patrimQnio das pessoas de "em+

@oto nM 2665

!;abeas Cor1us% nM 4=<+.62N0 Art# &89) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# E.8) n, --) do C/d# Proc# Penal

O Aprisão em fla'rante delito e apre+enti+a são esp/cies do g>neroprisão provis*ria, 3ue ostentam cun:o cautelar em sacrif cio dali"erdade do indiv duo+ Pelo 3ue, o tempo de duração dacust5diapre+enti+a / o mesmo da prisão em flagrante, 3ue se não pode dilatar,sem dano para o!status libertatis% do r/u+

O irregular acon+ersão da prisão em fla'rante emprisão pre+enti+a ,com o escopo de elidir a o"rigação de pQr em li"erdade o r/u em casode in ustific8vel eDcesso de pra o no encerramento da instruçãocriminal+

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<6

@oto nM 26-1!;abeas Cor1us% nM 4=<+<-6N5 Art# &' ) * +,) ns# -) -- e -K) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O A perman>ncia de autor derou%o em li%erdade representa perigo

ingente para aordem social+ imperioso, por isso, aguarde noc!rcere a decisão definitiva de seu processo+O Para a decretação decust5dia cautelar / mister concorram, al/m da

prova da materialidade do crime grave e ind cios suficientes de suaautoria, os re3uisitos danecessidade e da con+eniência da medidaeDtrema9 mas,!n2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter o <uiz 1ara acondenaç2o do r3u% (c"# Dam!sio "; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 14a+ ed+, p+ 21=!+

@oto nM 4511

!;abeas Cor1us%nM 4-5+==5N- Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O! ncerrada a instruç2o criminal) "ica su1erada a alegaç2o de constrangimentilegal% (!"mula n# $% do S !+

O $sto de defenderGse emli%erdade / direito somente dor*u prim!rio ede "ons antecedentes, 3uando comprovada a aus>ncia de :ip*tese 3ueautori e a decretação da prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d#Proc# Penal+

O Ainda 3ue medida eDtremada, ustificaGse a decretação dacust5diapre+enti+a de autor de rou%o, crime grave 3ue atenta contra a pasocial e a ordem pJ"lica+

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<=

@oto nM

10+411!;abeas Cor1us% nM --4+0.+04..=6G.

Art# &'' do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ' # ) n# L K---) da Const# Fed#

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!Para a 1ris2o 1reventiva n2o basta a ina"iançabilidade do crime) nem 1resunç2o veemente da eDistGncia da criminalidadeI 3 1reciso) ainda 5usti"icá la) a sua necessidade indeclinável% (Jos* de Alencar9a1ud João6endes de Almeida Jr;, O Processo Criminal Hrasileiro)5a+ ed+, vol $,p+ 444!+

O! 'iberdade provis,ria # mbora 1reso em "lagrante 1or crime ina"iançável 1ode o r3u ser libertado 1rovisoriamente) desde 4ue inocorram razões 1a 1ris2o 1reventiva%(/J P9Rev. Tribs ;, vol+ <24, p+ 4=69a1ud Dam!sio"; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 22a+ ed+, p+ 256!+

O 8 afirmou um discreto 3ue!nunca o mundo 3 mais in5usto 4ue 4uandohá 5ustiça 1ara uns) e outros n2o% (#rancisco 6anuel de 6elo, A1/logos$ialogais , 1-20, p+ 26-!+

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<.

@oto nM 50=4!;abeas Cor1us%nM 51-+=5.N4

Art# & &) !ca1ut%) do C/d# Penal0arts# >&+ e E. do C/d# Proc# Penal

O ;ão padece constrangimento ilegal H pelo 3ue, não tem us E

concessão de ordem de!habeas cor1us% H o su eito contra o 3ualdecretou a ustiçaprisão pre+enti+a , em face da eDist>ncia de copiosose fortes ind cios de 3ue fe do crime profissão, pois sua perman>ncia emli"erdade representaria iminente risco ao patrimQnio e E tran3uilidadedas pessoas tra"al:adoras e :onestas(art# E. do C/d# Proc# Penal+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal , isto /, garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal, ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração e veementes os ind cios de sua autoria+

@oto nM 5=<1

!;abeas Cor1us%nM 550+526N-

Art# &'') * .,) ns# - e -K) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceGramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretaçãoda prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

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60

@oto nM 12+000!;abeas Cor1us% nM --0+0-+151-<0G.

Arts# &E&) * &,) n, --) e +88 do C/d# Penal0arts# >&+ e E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio ";de Jesus ao art# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# J2o necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 24a+ ed+, p+ 2<4!+

O 7at/ria de alta inda'ação, como a 3ue entende com a autoria docrime, / insuscet vel de eDame em processo de+habeas orpus* , de ritosumar ssimo9 apenas tem lugar na instFncia ordin8ria, com o"servFnciada regra do contradit*rio+/rancamento de ação penal por falta de usta causa unicamente se admite 3uando comprovada, ao primeirosJ"ito de vista, a atipicidade do fato imputado ao r/u, ou a suainoc>ncia(art# E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal+

O! Dame de 1rovas em habeas cor1us 3 cab?vel desde 4ue sim1les) n2contradit/ria e 4ue n2o deiDe alternativa N convicç2o do 5ulgador%( /#9;C 9rel+ 7in+Cl5+is 3amalhete9$<= 1.+-+.1, p+ -+1<=!+

O!O dia em 4ue se n2o cum1rirem as decisões 5udiciais transitadas em 5ulgad 1erecerá o direito) e com ele a liberdade) 4ue "aculta a 1lena realizaç2o da 1eshumana na sociedade em 4ue vive%(Carlos Al%erto 6ene2es Direito, Manual do Mandado de 6egurança , 5a+ ed+, p+ 200!+

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61

O ntre n*s, tem o direito E propriedade garantia constitucional(art# ', daConst# Fed#+ Por isso, no limiar de toda propriedade (c:oupana, c:8cara,s tio e fa enda!, :averemos de ler, so" a forma de advert>ncia leg tima, aimagin8ria inscrição!A4ui) sem a minha autorizaç2o) s/ entra o 6ol eningu3m maisB%#

@oto nM =4==

!;abeas Cor1us% nM -=1+500G4N4G00 Arts# &' ) * >,) +a# 1arte) e &.) n, --) do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# &,) n, ---) e ',) n, L K---) da Const# Fed#

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!Para a 1ris2o 1reventiva n2o basta a ina"iançabilidade do crime) nem 1resunç2o veemente da eDistGncia da criminalidadeI 3 1reciso) ainda 5usti"icá la) a sua necessidade indeclinável% (Jos* de Alencar9a1ud João6endes, O Processo Criminal Hrasileiro , 1-11, t+ $, p+ 415!+

O # direito de punir do stado não o escusa do dever de cuidado coma sa?de do r*u, atento o princ pio da dignidade da pessoa :umana

(art# &,) n, ---) da Const# Fed#+

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62

@oto nM <.=.!;abeas Cor1us% nM 5=0+<61G4N5G00

Art# >>> do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O!A 1ris2o 1reventiva eDige 1rova bastante da eDistGncia do crime e ind?csu"icientes de autoria# J2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1a condenaç2o do r3u% ( /#9 Rev. Trim. Jurisp., vol+ 65, p+ ==9a1ud Dam!sio "; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 1=a+ ed+, p+ 21-!+

O universal o repJdio ao crime de rou"o, visto como denota em 3uem opratica insigne despre o do semel:ante, demais de ousadia e maldade+ Ali8s,li%erdade pro+is5ria e rou%o são termos 3ue se implicamdignos dela são unicamente os 3ue não apresentam o eDecr8vel la"/umoral da periculosidade, comum aos autores dessa esp/cie de crime+

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64

@oto nM <.6<!;abeas Cor1us% nM 5=2+<=-G4N0G00

arts# &' ) * +,) ns# -) -- e K) e +88) 1arág# nico) do C/digo Penalart# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penalart# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O # decreto deprisão pre+enti+a H ! ltima "orma coercitiva 1ara casoseDce1cional?ssimos% , na frase de,ucchini (c"# Rev. Tribs., vol+ 140, p+ 4! Hdeve apresentar suficientefundamentação, para 3ue o 7agistrado nãoempreste sua força e autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"re in 3ua,passa por odiosa+

O 7as, ainda 3ue não se a o ar3u/tipo da decisão "em motivada, não :8aver"ar de carecente de fundamentação a3uela 3ue encerre "ase ur dicae f8tica "astante a garantirGl:e a validade+ ratandoGse derou%o, crimede eDtrema gravidade, a necessidade e a conveni>ncia da decretação da

cust*dia cautelar como 3ue se presumem+O!=sar de argumentos 1ara 1rovar cousas claras seria uma loucura igN da4uele 4ue) ao meio da luz do 6ol trouDesse uma candeia% (#!%io@uintiliano, -nstituições Orat/rias , 1=.., t+ $, p+ 4=49 trad+ Jer=nimo

oares Bar%osa)+

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65

@oto nM <-1.!;abeas Cor1us% nM 5=0+..5G4N.G00

Art# &+&) * +,) n, --) do C/d# Penal0arts# >&+ e >+>) n, -) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#0arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal , isto /, garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal, ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração e veementes os ind cios de sua autoria+

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H Proi"ição legal HCrime :ediondo HLei n, 8# 9 +:79#

O %o nJmero doscrimes hediondos, o homicídio 7ualificado (mesmoem sua forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 #

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6<

@oto nM <-1-

!;abeas Cor1us% nM 5=0+452G4N<G00 Art# &+&) * +,) n, --) do C/d# Penal0arts# >&+ e >+>) n, -) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#0arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79

O Prisão Preventiva H )omic dio 3ualificado H entativa H Presentesos re3uisitos legais(art# >&+ do C/d# Proc# Penal H 7edida necess8ria,ainda 3ue dr8stica+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal , isto /, garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal, ou para assegurara aplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração e veementes os ind cios de sua autoria+

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H ?orma tentada HProi"ição legal H Crime :ediondo HLei n, 8#9 +:79 +

O %o nJmero doscrimes hediondos, ohomicídio 7ualificado (tam"/mna forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

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66

@oto nM .652ecurso em Sentido strito nM .-4+20=G4N5G00

Arts# &+&) * +,) ns# - e -K) e &.) n, --) do C/d# Penal0art# .98) * +,) do C/d# Proc# Penal

O!A 1ericulosidade do r3u) evidenciada 1elas circunst ncias em 4ue o crime cometido) basta 1or si s/) 1ara embasar a cust/dia cautelar) no resguardo daordem 1 blica e mesmo 1or conveniGncia da instruç2o criminal%( /J) ;Cn, 7:P 06a+ urma0rel+ 7in+Costa ,eite9 + 15+.+.-9 v+u+!#

O ;ão tem direito de aguardar solto seu ulgamento pelo ri"unal do Jrio r/u 3ue, pronunciado como incurso nas penas doart# &+&) * +,) ns# -e -K) do C/d# Penal , não comprovou possuir m/rito pessoal 3ue l:e ustificasse a outorga do "enef cio(art# .98) * +,) do C/d# Proc# Penal+

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6=

@oto nM <-=6!;abeas Cor1us% nM 5=5+4<=G4N2G00

Arts# &+&) * +,) n, -) e &.) n, --) do C/d# Penal0arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:790art# >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#

O Prisão Preventiva H )omic dio 3ualificado H entativa H Presentesos re3uisitos legais(art# >&+ do C/d# Proc# Penal H 7edida necess8ria,ainda 3ue dr8stica+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal , isto /, garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal, ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração e veementes os ind cios de sua autoria+

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H ?orma tentada HProi"ição legal H Crime :ediondo HLei n, 8#9 +:79 +

O %o nJmero doscrimes hediondos, ohomicídio 7ualificado (tam"/mna forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

O # decreto deprisão pre+enti+a H ! ltima "orma coercitiva 1ara casoseDce1cional?ssimos% , na frase de,ucchini (c"# Rev. Tribs., vol+ 140, p+ 4! Hdeve apresentar suficientefundamentação, para 3ue o 7agistrado nãoempreste sua força e autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"re in 3ua,passa por odiosa+

O 7as, ainda 3ue não se a o ar3u/tipo dadecisão "em motivada, não :8aver"ar de carecente de fundamentação a3uela 3ue encerre "ase ur dicae f8tica "astante a garantirGl:e a validade+ ratandoGse detentati+ade homicídio 7ualificado, crime de eDtrema gravidade, a necessidade

e a conveni>ncia da decretação da cust*dia cautelar como 3ue sepresumem+

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6.

@oto nM 60=2!;abeas Cor1us% nM 5=6+.-0G4N-G00

Arts# +88 e >&E do C/d# Penal0art# .' da Lei n, #+&9:8. (Lei das Decuções Penais 0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O A lei reserva o!carcer ad custodiam% para a3uelas :ip*teses em 3ue,eDtrema sua periculosidade e eDtraordin8ria a gravidade do delito 3uel:e / imputado, deve o r/u manterGse apartado do conv vio social(art#>&+ do C/d# Proc# Penal+

O Afu'a do preso / a!incoerc?vel revolta do instinto% , na frase lapidar de3ui ($iscursos e Con"erGncias) 1-0=, p+ 101!+

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6-

@oto nM 622=ecurso em Sentido strito nM 4-1+2..G4N2G00

Art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# &+ da Lei n, E#>E8: E0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O ;os ri"unais predomina :o e a intelig>ncia de 3ue, se ausentes osre3uisitos 3ue l:e ustificam a decretação da prisão preventiva, tem or/u o direito de defenderGse emli%erdade (art# >&9) 1arág# nico) doC/d# Proc# Penal #

O A ustiça, ao conceder li"erdade provis*ria a r/u acusado detr!fico deentorpecentes, não est8 su"estimando a necessidade da repressão dadelin3u>ncia nem fa endo t8"ua rasa do direito positivo, mas ol:andoao intuito mesmo da lei, 3ue reserva o!carcer ad custodiam% para a3uelas:ip*teses em 3ue, eDtrema sua periculosidade e eDtraordin8ria agravidade do delito 3ue l:e / imputado, deva o r/u manterGse apartadodo conv vio social+

O odo ato criminoso / pass vel de repJdio, mas cumpre atender tam"/mao preceito doart# ',) n, LK--) da Const# Fed#I !Jingu3m será consideradocul1ado at3 o tr nsito em 5ulgado de sentença 1enal condenat/ria% +

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=0

@oto nM 622.ecurso em Sentido strito nM 500+=10G4N.G00

Art# >EE do C/d# Proc# Penal0art# '8&) n, K-) do C/d# Proc# Penal

O # recurso em sentido estrito / o apropriado a impugnar decisão 3ueindefere pedido de decretação decust5dia pre+enti+a com "ase noart# >EE do C/d# Proc# Penal , por literal disposição de seuart# '8&) n, K ,3ue se aplica tam"/m, por analogia, aos casos de indeferimento deprodução antecipada de pro+a +

O!A 1ris2o 1reventiva n2o 3 obrigat/ria e sim "acultativa0 legitima se 1elnecessidade) 1ela conveniGncia e 1ela o1ortunidade , ue s, podem ser bemapre iadas pelo jui; do pro esso* (Pereira de asconcelos9a1ud CostaCar+alho, Ja <udicatura , 1-2<, p+ <6!+

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=1

@oto nM 6522!;abeas Cor1us% nM .=-+206G4N=G00

Art# &+&) * +,) n, --) do C/d# Penal0arts# >&+ e >&> do C/d# Proc# Penal

O ;ão se con:ece de!habeas cor1us% 3ue se a simplesreiteração de pedido

anterior, com os mesmos fundamentos de fato e de direito+ A ra ão /3ue, satisfeita aprestação urisdicional, não pode o u o ou ri"unalreapreciar a mat/ria do lit gio, senão mediante recurso ordin8rio+

O 8 dispun:am as vel:asOrdenações 3uesentença 3ue passa em ulgadonão se deve outra ve meter em disputa(c" +C<ndido 6endes de Almeida , AuDiliar <ur?dico , 1-.<, vol+ $$, p+ <..!+

O!A regra da igualdade n2o consiste sen2o em 4uinhoar desigualmente osdesiguais) na medida em 4ue se desigualam%(3ui, Oraç2o aos Moços , 1a+ ed+,

p+ 2<!+O A alta pro"a"ilidade de or*u vir a frustrar a ação da ustiça e su"trairGseao rigor da ei H visto 3ue 8 estivera foragido por largo tempo H/ ra ão "astante para indeferirGl:e o "enef cio dali%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal #

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=2

@oto nM 6560!;abeas Cor1us% nM .<5+-5.G4N0G00

Art# &. da Lei n, &9#8+E:9>0art# &'') * .,) n, ---) do C/d# Penal

O Para ustificar aprisão cautaler não :8 mister prova ca"al daculpa"ilidade do r/u "astam ind cios suficientes de 3ue ten:aconcorrido para a pr8tica de infração penal grave e 3ue o reclame aordem social+

O!=rge 4ue se5a abolida a in5usti"icável 1rimazia do interesse do indiv?duo sobrtutela social% (a1ud icente de A2e+edo, Curso de $ireito <udiciário Penal) 1-<., vol+ $, p+ 55!+

@oto nM 6<22!;abeas Cor1us% nM ..-+515G4N5G00

Art# &' ) ** &, e +,) n, -) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O Ao decretar aprisão pre+enti+a do r/u, deve o 7agistrado especificar

as forçosasra2ões 3ue o moveram a antecipar o rigor do c8rcere E3uele3ue não foi ainda ao menos condenado+O 7edida de eDceção ao regime de garantias da li"erdade individual, a

prisão pre+enti+a , segundo a comum opinião de graves autores,somente / ca" vel nos casos em 3ue periclita a ordem social+

O!A coaç2o cautelar) ainda 4ue alicerçada em lei) n2o 1oderá subsistir) se in5usin?4ua e sem "undamento razoável em "ace do 5usto ob5etivo% (Jos* #rederico6ar7ues, lementos de $ireito Processual Penal , 1a+ ed+, vol+ $@, p+ 2.!+

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=4

@oto nM 6<24!;abeas Cor1us% nM .-1+16<G4N=G00

Arts# &+&) * +,) ns# - e -K) e &.) n, --) do C/d# Penal0art# .98) * +,) do C/d# Proc# Penal06 mula n, +& do 6T<

O @isto como importa restrição Eli%erdade, sumo "em do indiv duo, acust5dia cautelar não pode prolongarGse!in aeternum% 9 da3ui a ra ãopor 3ue os ri"unais de ustiça do Pa s, ol:ando pela intangi"ilidade dapessoa :umana, tiveram a "em fiDar pra o E instrução criminal deprocesso de r/u preso9: dias9 este / o Jltimo padrão 3ue separa alegalidade do ar" trio+

O ;ão se trata, por/m, determo perempt*rio nem fatal ao inv/s, su eitaGGse acircunst<ncias e4cepcionais (como compleDidade da causa,necessidade de in3uirir testemun:as por precat*ria, adiamento deaudi>ncia pela falta de apresentação de r/u preso devidamentere3uisitado, etc+! 3ue escusam pe3uena demora no encerramento dainstrução+ ;ão est8 nas mãos de ui , ainda o mais diligente e avisado,con urar todos os empecil:os 3ue podem alterar o curso normal doprocesso+

O # crime de tentativa de homicídio 7ualificado a lei considera:ediondo e, pois, em princ pio, insuscet vel deli%erdade pro+is5ria (c" +arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 #

O ;ão tem direito de aguardar solto seu ulgamento pelo ri"unal do Jrio r/u 3ue, pronunciado como incurso nas penas doart# &+&) * +,) do C/d#Penal , não comprovou possuir m/rito pessoal 3ue l:e ustificasse aoutorga do "enef cio(art# .98) * +,) do C/d# Proc# Penal+

O!Pronunciado o r3u) "ica su1erada a alegaç2o de constrangimento ileg 1ris2o 1or eDcesso de 1razo na instruç2o%(!"mula n# %< do S !+

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=5

@oto nM 11+<1<ecurso em Sentido strito nM --0+0.+1-50..G5

Art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ' # ) n# LK--) da Const# Fed#

O ;os ri"unais predomina :o e a intelig>ncia de 3ue, se ausentes osre3uisitos 3ue l:e ustificam a decretação da prisão preventiva, tem or/u o direito de defenderGse emli%erdade (art# >&9) 1arág# nico) do C/d#Proc# Penal #

O odo ato criminoso / pass vel de repJdio, mas cumpre atender tam"/mao preceito doart# ',) n, LK--) da Const# Fed#I !Jingu3m será consideradocul1ado at3 o tr nsito em 5ulgado de sentença 1enal condenat/ria% +

O ;ão :8 !1erder de vista a 1resunç2o de inocGncia) comum a todos os r3usen4uanto n2o li4uidada a 1rova e reconhecido o delito%(3ui) Oraç2o aos

Moços , 1a+ ed+, p+ 52!+ O!6em 4ue se caracterize situaç2o de real necessidade) n2o se legitima a 1rivaçcautelar da liberdade individual do indiciado ou do r3u# Ausentes razões dnecessidade) revela se incab?vel) ante a sua eDce1cionalidade) a decretaç2osubsistGncia da 1ris2o 1reventiva(+++!% ( /#9Rev. Trim. Jurisp;, vol+ 1.0,pp+ 262G2659 rel+ 7in+Celso de 6ello)+

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=<

@oto nM 1=<!;abeas Cor1us% nM 2--+4-6N4

Art# &' ) * +,) n, -) do C/d# Penal0art# E.8) n, --) do C/d# Proc# Penal

O!Hem 4ue se n2o deve 1erder sen2o com o 1r/1rio sangue% , na eDpressão

elo3uente de um de nossos maiores (c"#Bluteau, Kocabulário , 1=26,vol+ @, p+ 112!, ali%erdade sempre mereceu eDtremos desvelos aos3ue entendem em mat/ria de ordem pJ"lica+

O # legislador processual penal "uscou, a todo o poder 3ue pQde, evitarGGl:e o sacrif cio, ainda nos casos de prisão em flagrante+ Acust5diacautelar, para 3ue 8 não su"sista, / "astante não este am presentes osmotivos 3ue a ustificaram+ )o e, a regra geral / se defenda o r/u emli"erdade, merc> da consagração, entre n*s, do princ pio da presnção deinoc>ncia(art# ',) n, LK--) da Const# Fed# # %e presente, constitui not8veleDceção, pois, isto de ser algu/m o"rigado a aguardar preso a decisão deseu processo+

O S* em casos estritamente forçosos, 3uando periclitam a segurançapJ"lica e a incolumidade do organismo social, deve privarGse oindiv duo do seu!status libertatis% + A paciente est8 nesse nJmero+ Acusada de crime grave (rou"o!, representaria sua li"erdade provis*rias/rio risco E incolumidade dos cidadãos+

O Assim como nas :ip*teses de leg tima defesa prevalece a regra de

%ireito de 3ue todo o cidadão / autoridade(!omnis civis est miles%, deigual passo, na3uelas em 3ue a pr*pria sociedade / v tima da torrentede delitos 'ra+es, ca"er8 ao ui , guardião leg timo dos valores 3ue elal:e confiou, usar do rigor ade3uado E prevenção do mal+

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=6

@oto nM 1=6!;abeas Cor1us% nM 2-.+.16N1

Art# &'8) * &,) do C/d# Penal0arts# >&+ e E. do C/d# Proc# Penal

O Suposto graves autores a considerem a medida mais in 3ua e odiosa de3uantas se possam tomar contra o cidadão, aprisão cautelar processualmostraGse de rigor na3ueles casos especial ssimis em 3ue a reclame anecessidade ineDor8vel e a"soluta da ordem social+ ;o concurso deinteresses, :8 de preferir sempre o da coletividade, não o do autor decrime infamante(art# >&+ do C/d# Proc# Penal #

O!A1reciar em habeas cor1us todos os "atos e alegações em 4ue se a1oia o 1aci "ora trans"erir 1ara esse rem3dio constitucional) sem nenhuma das garantiada aç2o 1enal) as 4uestões 4ue se dirimem regularmente nas ações criminai(Rev. =orense , vol+ 1<6, p+ 516!+

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==

@oto nM 1-< !;abeas Cor1us% nM 2--+=5.N5 Arts# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# E. do C/d# Proc# Penal

O Se acust5dia cautelar do paciente era tida por leg tima, em virtude s*

do flagrante, com mais forte ra ão :ouvera de ostentar esse car8ter ap*sa edição do decreto condenat*rio, por3ue, em tais casos, apresunçãode incência naturalmente cede E de suaculpa%ilidade+ 7odificado seut tulo, por força da condenação, a prisão do r/u tornouGse duplamente ustificada pelo flagrante, ou!certeza visual do crime% (c"#/ostes 6alta ,$o Flagrante $elito , 1-44, p+ 2<!, e pela imposição da pena, comoestip>ndio da infração penal+

O!6e o r3u) a1esar de 1rimário e de bons antecedentes) res1ondeu N aç2o4uando havia a1enas o "umus boni 5uris) 1reso) a1/s a 1rolaç2o da sentsurge a certeza 4ue eDclui a 1ossibilidade do recurso em liberd(RJ T Crim!P , vol+ 14, p+ 1.19 rel+idnei Beneti)+

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=.

@oto nM 1416!;abeas Cor1us% nM 444+.=0N.

Art# &89) * &,) do C/d# Penal0art# &9) !ca1ut%) da Lei n, 7#.> :7

O $sso de responder o r/u em li"erdade a seu processo / faculdade de 3ue

o ui pode valerGse, mas sempre com "om aviso+ %everas, em"ora depresente constitua regra geral se defenda livre o acusado, cumpre reJnam/ritos, pois unicamente 3uem os possui / digno de "enef cios, a cu onJmero pertence ali%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d#Proc# Penal+

O A prisão cautelar não fa in Jria ao dogma constitucional dapresunção de inocência (art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, pois nãopoderia estar no esp rito do legislador restituir E comun:ão social,apenas em o"s/3uio ao princ pio da nãoGculpa"ilidade, indiv duos 3uel:e representam grave ameaça e inspiram fundados receios+

O Ainda 3uando importante, a presença doad+o'ado no momento dalavratura do auto de prisão em flagrante do r/u / meramentefacultativa9 sua aus>ncia, portanto, não l:e indu nulidade+

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=-

@oto nM 14=4!;abeas Cor1us% nM 44.+.10N5 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deve

encerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 14a+ ed+, p+ 21=!+

O $sto de ser o r/u prim8rio, tra"al:ador e residente no foro da culpa nãoo a"ro3uela de decreto deprisão pre+enti+a , se concorre algum dosmotivos 3ue a autori am+

@oto nM 1=..

!;abeas Cor1us% nM 4<0+-15N0 Art# & & do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O!As escusas de doença s2o sem1re sus1eitas% (Plínio Barreto, Cr nicas Forenses ,1-11, p+ 1=4!+

O Rprisão pre+enti+a H !ato de verdadeira tirania% (Carrara) H somente/ l cito recorrer, em nome da ordem pJ"lica, nos casos a"solutamentenecess8rios, em face da periculosidade do r/u(art# >&+ do C/d# Proc#Penal+

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@oto nM 1566!;abeas Cor1us% nM 454+0.2N1 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal

O # decreto deprisão pre+enti+a H ltima "orma coercitiva 1ara casoseDce1cional?ssimos , na frase de,ucchini (c"# Rev. Tribs., vol+ 140, p+ 4! Hdeve apresentar suficiente fundamentação, para 3ue o 7agistrado nãoempreste sua força e autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"re in 3ua,passa por odiosa+

O 7as, ainda 3ue não se a o ar3u/tipo da decisão "em motivada, não :8aver"ar de carecente defundamentação a3uela 3ue encerre "ase ur dica e f8tica "astante a garantirGl:e a validade+ ratandoGse derou%o, crime de eDtrema gravidade, a necessidade e a conveni>ncia dadecretação dacust5dia cautelar como 3ue se presumem+

O!=sar de argumentos 1ara 1rovar cousas claras seria uma loucura igualN da4uele 4ue) ao meio da luz do 6ol trouDesse uma candeia% (#!%io@uintiliano, -nstituições Orat/rias , 1=.., t+ $, p+ 4=49 trad+ Jer=nimo

oares Bar%osa)+

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@oto nM 1-1<

!;abeas Cor1us% nM 4<<+<16N1 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal

O ;ão constitui desprimor paradecisão alguma retrairGse aos argumentoseDpendidos pelas partes, se conformes com a reta ra ão e a l*gica ur dica+

O!O <uiz) no decreto de 1ris2o 1reventiva) 1ode re1ortar se aos "undaconstantes da 1romoç2o do Minist3rio P blico% (Rev. Trim. Jurisp., vol+ <-,p+ 50=9a1ud Dam!sio "; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado ,14a+ ed+, p+ 21=!+

O A decretação daprisão pre+enti+a , por amor daordem p?%lica , nãoarma ao efeito somente de prevenir a reiteração da pr8tica de crimes,senão tam"/m acautelar o organismo social e a pr*pria credi"ilidade da ustiça, agravados pela eDacer"ação da delin3u>ncia+

@oto nM <--1

!;abeas Cor1us% nM 5=6+66.G4N6G00 Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# ', da Const# Fed#

O %os mais sagrados direitos do r/u / verGse processar, rigorosamente, nospra os 3ue l:e assina a lei+ %onde o :aver fiDado a urisprud>ncia em9: dias o pra o legal m8Dimo para a formação da culpa de r/u preso+

sse / o marco mili8rio 3ue estrema a legalidade do ar" trio+O &rave 3ue l:e se a o crime e a" eto seu car8ter, nen:um r/u decai

nunca da proteção da lei, 3ue todos iguala(art# ', da Const# Fed# # O # escrJpulo de restituir E sociedade, sem ulgamento, a3uele de seus

mem"ros 3ue fundamente a agravou cede ao dever 3ue tem o ui de

cumprir a lei e respeitar o direito, ainda 3ue em seu titular peseacusação grav ssima+

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@oto nM 6166

!;abeas Cor1us% nM .5.+<50G4N-G00 Arts# &' ) * +,) n, --) e 9 do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal0art# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O A decretação daprisão pre+enti+a , por amor daordem p?%lica , nãoarma ao efeito somente de prevenir a reiteração da pr8tica de delitos,mas tam"/m acautelar o organismo social e a pr*pria credi"ilidade da ustiça, agravados pela eDacer"ação da delin3u>ncia+

O Ato mais relevante do of cio do ui , adecisão deve ser fundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /, ao proferiGla deve dar as ra Ies deseu convencimento+ 7as fundamentação percuciente, minuciosa ecastigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a 3ue impIeprisão pre+enti+a ou indefere pedido de li"erdade provis*ria9 esta se

satisfa com a indicação danecessidade e con+eniência da decretaçãoda cust*dia cautelar, 3ue se inferem da prova da materialidade dainfração penal grave e dos ind cios veementes de sua autoria+

O!A 1ris2o 1reventiva eDige 1rova bastante da eDistGncia do crime e ind?csu"icientes de autoria# J2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5u 1ara a condenaç2o do r3u% ( /#9Rev. Trim. Jurisp., vol+ 65, p+ ==9a1ud Dam!sio "; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 21a+ ed+, p+ 256!+

O universal o repJdio ao crime de rou"o, visto como denota em 3uem opratica insigne despre o do semel:ante, demais de ousadia e maldade+ Ali8s,li%erdade pro+is5ria e rou%o são termos 3ue se implicamdignos dela são unicamente os 3ue não apresentam o eDecr8vel la"/umoral da periculosidade, comum aos autores dessa esp/cie de crime+

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@oto nM 462.!;abeas Cor1us%nM 502+=-2N- Art# &'') * .,) n, -) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Segundo a nova ordem ur dica do Pa s H 3ue deu dignidadeconstitucional ao princ pio dapresunção de inocência (art# ',) n, LK-- H, / regra defenderGse o r/u em li"erdade+ A eDegese do referidodispositivo da Carta 7agna, no entanto, est8 o"rigada ao teDto doart# >&9) 1arág) nico) do C/d# Proc# Penal , 3ue / o assento legal daconcessão deli%erdade pro+is5ria , nos casos de r/u preso em flagrantedelito+

OPrisão por força de flagrante formalmente em ordem não se relaDasenão ap*s o eDame de m/rito do fato t pico e da culpa"ilidade doagente, na fase pr*pria da prolação dasentença +

@oto nM 212.

!;abeas Cor1us% nM 460+==0N= Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0art# >&+ do C/d# Proc# Penal

O Aprisão pre+enti+a , medida eDtrema e odiosa, não se deve impor aor/u, salvo em situaçIes especiais em 3ue o reclame a ordem social+ #3ue persiste na violação da lei penal, esse não :8 dJvida 3ue se mostraindigno do "enef cio de co"rar a li"erdade antes da sentença de m/rito+

O!=rge 4ue se5a abolida a in5usti"icável 1rimazia do interesse do indiv?duo tutela social# J2o se 1ode contem1orizar com 1seudodireitos individua 1re5u?zo do bem comum% (01posiç&o de 2otivos do C,di-o de Pro esso

Criminal do mp9rio)+

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@oto nM 4.52!;abeas Cor1us% nM 512+452N6

Art# &' ) * +,) n, --) do C/d# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O m"ora o princ pio dapresunção de inocência ten:a sido eDaltado E

categoria de dogma constitucional(art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, não:8 postergar os direitos e interesses da sociedade, entre os 3uais figura ode eDigir a segregação do agente pernicioso 3ue pretenda su"verterGl:eos fundamentos e pQr em risco a segurança de seus mem"ros+

O Autor derou%o não tem us, em princ pio, ao "enef cio dali%erdadepro+is5ria , por sua presumida periculosidade e insigne desapreço dasregras do conv vio social+

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@oto nM 5621!;abeas Cor1us% nM 550+41.N6

Arts# &' ) * +,) ns# - e --) e >.9 do C/d# Penal0art# 7>) n, - ) da Const# Fed#0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Ato mais relevante do of cio do ui , adecisão deve ser fundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /, ao proferiGla deve dar as ra Ies deseu convencimento+ 7as fundamentação percuciente, minuciosa ecastigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a 3ue impIeprisão pre+enti+a 9 esta se satisfa com a indicação danecessidade econ+eniência da decretação da cust*dia cautelar, 3ue se inferem daprova da materialidade da infração penal grave e dos ind cios veementesde sua autoria+

O!A 1ris2o 1reventiva eDige 1rova bastante da eDistGncia do crime e isu"icientes de autoria# J2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter 1ara a condenaç2o do r3u% ( /#9Rev. Trim. Jurisp., vol+ 65, p+ ==9a1ud Dam!sio "; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 1=a+ ed+, p+ 21-!+

O universal o repJdio ao crime de rou"o, visto como denota em 3uem opratica insigne despre o do semel:ante, demais de ousadia e maldade+ Ali8s,li%erdade pro+is5ria e rou%o são termos 3ue se implicamdignos dela são unicamente os 3ue não apresentam o eDecr8vel la"/umoral da periculosidade, comum aos autores dessa esp/cie de crime+

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@oto nM 56<5!;abeas Cor1us%nM 54-+6=6N<

Art# &' ) * +,) ns# - e --) do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal

O verdade 3ue, em o"s/3uio ao princ pio dapresunção de inocência(art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, ningu/m ser8 :avido na conta deculpado senão ap*s o trFnsito em ulgado de sentença penalcondenat*ria+ sse mandamento, contudo, não importa a concessãoindiscriminada deli%erdade pro+is5ria a r/u preso em flagrante+ alsucede apenas na3ueles casos em 3ue se não ac:em presentes osre3uisitos 3ue autori am a decretação da prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O odo o acusado derou%o tem contra si a presunção de periculosidade+ 3ue, delito 3ue repugna fortemente E consci>ncia popular, somente o

pratica su eito cu a personalidade se deformou no atrito com a vidainfamante de crimes+ A sociedade mesma, portanto, como forma dedefesa leg tima, / a 3ue eDige a segregação da3ueles 3ue não trepidamem cometer rou"os+

O A decretação daprisão pre+enti+a , por amor daordem p?%lica , nãoarma ao efeito somente de prevenir a reiteração da pr8tica de crimes,mas tam"/m acautelar o organismo social e a pr*pria credi"ilidadeda ustiça, agravados pela eDacer"ação da delin3u>ncia+

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@oto nM <.<2!;abeas Cor1us% nM 5=0+555G4N0G00

Arts# &+&) * +, ) ns# - e -K) e &.) n, --) do C/d# Penal0arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:790arts# >&+ e .98) * +,) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O Prisão Preventiva H )omic dio 3ualificado H entativa H Presentesos re3uisitos legais(art# >&+ do C/d# Proc# Penal H 7edida necess8ria,ainda 3ue dr8stica+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal , isto /, garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal, ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração e veementes os ind cios de sua autoria+

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H ?orma tentada HProi"ição legal H Crime :ediondo HLei n, 8#9 +:79 +

O %o nJmero doscrimes hediondos, ohomicídio 7ualificado (tam"/mna forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

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..

@oto nM 602-!;abeas Cor1us% nM 5=5+=14G4N.G00

Arts# &+&) * +, ) ns# - e -K) e &.) n, --) do C/d# Penal0arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:790art# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# J2o necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 21a+ ed+, p+ 256!+

O odo o acusado dehomicídio 7ualificado tem contra si a presunção depericulosidade+ 3ue, delito 3ue repugna fortemente E consci>nciapopular, somente o pratica su eito cu a personalidade se deformou noatrito com a vida infamante de crimes+ A sociedade mesma, portanto,como forma de defesa leg tima, / a 3ue l:e eDige a segregação at/ 3uepreste contas inteiras E ustiça+

O A decretação daprisão pre+enti+a , por amor daordem p?%lica , nãoarma ao efeito somente de prevenir a reiteração da pr8tica de delitos,mas tam"/m acautelar o organismo social e a pr*pria credi"ilidade da ustiça, agravados pela eDacer"ação da delin3u>ncia+

O Se preso emfla'rante delito, a regra geral / 3ue o acusado aguarde, noc8rcere, a verificação de sua culpa"ilidade ou inoc>ncia, principalmentese não satisfa aos re3uisitos legais dali%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal #

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@oto nM 612=

!;abeas Cor1us% nM 5=.+--<G4N2G00

Art# &+&) * +, ) ns# -- e -K) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0Lei n, 8#9 +:79 (Lei de Crimes ;ediondos

O ;ão tem o car8ter de merareiteração (e, por isso, pode ser con:ecido!pedido de!habeas cor1us% 3ue se "aseia emfato no+o ou argumentosin/ditos(art# E. do C/d# Proc# Penal+

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretaçãoda prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O! 'iberdade provis,ria # mbora 1reso em "lagrante 1or crime ina"iançável 1ode o r3u ser libertado 1rovisoriamente) desde 4ue inocorram razões 1a 1ris2o 1reventiva%(/J P9Rev. Tribs ;, vol+ <24, p+ 4=69a1ud Dam!sio"; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 1=a+ ed+, p+ 216!+

O 7esmo em se tratando decrime hediondo, t>m nossas Cortes de ustiça consagrado a orientação de 3ue o r/u fa us E li"erdadeprovis*ria, se ausente :ip*tese 3ue l:e autori e a decretação da prisãopreventiva, a 3ual deve assentar em ra ão s*lida, ustificada pelanecessidade (art# >&+ do C/d# Proc# Penal+

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@oto nM 615=!;abeas Cor1us% nM .54+-65G4N=G00

Art# & &) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O %e presente, por força do princ pio da presunção de inoc>ncia(art# ',)n, LK--) da Const# Fed#, prevalece nos ri"unais o entendimento de 3uea prisão cautelar somente se legitima se determinada por inelut8velnecessidade e conveni>ncia de ordem pJ"lica+ ;ecessidade / a ra ão3ue se funda na gravidade eDtrema do crime e na periculosidade doagente, circunstFncias 3ue o o"rigam a segregarGse da comun:ão social+

O Se ausentes os pressupostos legais da decretação da prisão preventiva,tem direito a li"erdade provis*ria o r/u 3ue, prim8rio e de "onsantecedentes, responde a processo por crime cometido sem viol>ncia

(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

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@oto nM 61..!;abeas Cor1us% nM 5=6+1-6G4N1G00

Arts# &+&) * +, ) ns# -) e -K) e &.) n, -- do C/d# Penal0arts# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:790art# >&+ e .98) ** &, e +,) do C/d# Proc# Penal

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# J2o necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 1=a+ ed+, p+ 21-!+

O odo o acusado dehomicídio 7ualificado tem contra si a presunção depericulosidade+ 3ue, delito 3ue repugna fortemente E consci>ncia

popular, somente o pratica su eito cu a personalidade se deformou noatrito com a vida infamante de crimes+ A sociedade mesma, portanto,como forma de defesa leg tima, / a 3ue l:e eDige a segregação at/ 3uepreste contas inteiras E ustiça+

O A decretação daprisão pre+enti+a , por amor daordem p?%lica , nãoarma ao efeito somente de prevenir a reiteração da pr8tica de delitos,mas tam"/m acautelar o organismo social e a pr*pria credi"ilidade da ustiça, agravados pela eDacer"ação da delin3u>ncia+

O Se preso emfla'rante delito, a regra geral / 3ue o acusado aguarde, noc8rcere, a verificação de sua culpa"ilidade ou inoc>ncia, principalmentese não satisfa aos re3uisitos legais dali%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal #

O i"erdade Provis*ria H )omic dio 3ualificado H Proi"ição legal HCrime :ediondo HLei n, 8#9 +:79#

O %o nJmero doscrimes hediondos, o homicídio 7ualificado (mesmoem sua forma tentada! /, por definição legal, insuscet vel deli%erdadepro+is5ria (arts# &,) n, -) e +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 #

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@oto nM 6265!;abeas Cor1us% nM .5-+=-<G4N-G00

Art# &89) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#

O Se preso emfla'rante delito, a regra geral / 3ue o acusado aguarde, noc8rcere, a verificação de sua culpa"ilidade ou inoc>ncia, principalmentese não satisfa Es condiçIes de car8ter su" etivo 3ue l:e permitam aconcessão deli%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc#Penal+

O Proclamou aulo 3amos (e com assa de ra ão! 3ue!o rece1tador 3 oem1resário do crime% e o ladrão,!sua m2o de obra barata e des4uali"icada% (a1ud Dam!sio "; de Jesus, C/digo Penal Anotado , -a+ ed+, p+ 640!+

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes os ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 21a+ ed+, p+ 256!+

O!Quem cala n2o con"essa) mas tamb3m n2o nega% ( i-esto , <0, 1=, 152!+

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@oto nM 6<<0!;abeas Cor1us% nM ..-+=<2G4N6G00 Arts# &+&) * +, ) n, --) e &.) n, -- do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O! 'iberdade provis,ria # mbora 1reso em "lagrante 1or crime ina"iançável) 1ode o r3u ser libertado 1rovisoriamente) desde 4ue inocorram razões 1ara s 1ris2o 1reventiva%(/J P9Rev. Tribs ;, vol+ <24, p+ 4=69a1ud Dam!sio"; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 22a+ ed+, p+ 256!+

O 7esmo em se tratando decrime hediondo, t>m nossas Cortes de ustiça consagrado a orientação de 3ue o r/u fa us E li"erdadeprovis*ria, se ausente :ip*tese 3ue l:e autori a a decretação da prisãopreventiva, a 3ual deve assentar em ra ão s*lida, ustificada pelanecessidade (art# >&+ do C/d# Proc# Penal+

O!R ociosa a decretaç2o da 1ris2o 1reventiva) 4uando o indiciado se acha nin?cio de cum1rimento de 1ena de reclus2o 1or outro crime%(Rev. =orense ,vol+ 144, p+ <549 rel+&*lson -un'ria)+

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-<

@oto nM 6<6.!;abeas Cor1us%no .-=+<-1G4N5G00

Art# &8.) * +,) do C/d# Penal0art# >EE do C/d# Proc# Penal

O Ao decretar aprisão pre+enti+a do r/u, deve o 7agistrado especificar

as forçosasra2ões 3ue o moveram a antecipar o rigor do c8rcere E3uele3ue não foi ainda ao menos condenado+O 7edida de eDceção ao regime de garantias da li"erdade individual, a

prisão pre+enti+a , segundo a comum opinião de graves autores,somente / ca" vel nos casos em 3ue periclita a ordem social+

O!A coaç2o cautelar) ainda 4ue alicerçada em lei) n2o 1oderá subsistir) se iin?4ua e sem "undamento razoável em "ace do 5usto ob5etivo (Jos* #rederico6ar7ues, lementos de $ireito Processual Penal , 1a+ ed+, vol+ $@, p+ 2.!+

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-6

@oto nM 6==2!;abeas Cor1us%no -05+--4G4N2G00

Arts# &+ e &. da Lei n, E#>E8: E (Lei de T/Dicos 0art# >&+ do C/d# de Proc# Penal0art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79 (Lei dos Crimes ;ediondos 0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio ";de Jesus ao art# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# J2o necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O 7at/ria dealta inda'ação, como a 3ue entende com o elemento moraldo crime(dolo, / insuscet vel de eDame em processo de+habeas orpus* ,de rito sumar ssimo9 apenas tem lugar na instFncia ordin8ria, com

o"servFncia da regra do contradit*rio+/rancamento de ação penal porfalta de usta causa unicamente se admite 3uando comprovada, aoprimeiro sJ"ito de vista, a atipicidade do fato imputado ao r/u, ou a suainoc>ncia(art# E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal+

O! Dame de 1rovas em habeas cor1us 3 cab?vel desde 4ue sim1les) n2contradit/ria e 4ue n2o deiDa alternativa N convicç2o do 5ulgador%( /#9;C 9 rel+ 7in+Cl5+is 3amalhete9$<= 1.+-+.1, p+ -+1<=!+

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria 3uem / acusado detr!fico de entorpecentes, crime do nJmero dos!hediondos% (art# +,) n, ---) da Lei n, 8#9 +:79+

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-=

@oto nM 6..5!;abeas Cor1us% nM -46+545G4N1G00

Arts# &+ e &. da Lei n, E#>E8: E0arts# >&& e >&+ do C/d# Proc# Penal0art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:790art# 7>) n, - ) da Const# Fed#

O Ato mais relevante do of cio do 7agistrado, a decisão deve serfundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /, ao proferiGla devedar as ra Ies de seu convencimento+ 7asfundamentação percuciente,minuciosa e castigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a3ue impIe prisão pre+enti+a 9 esta se satisfa com a indicação danecessidade da decretação da cust*dia cautelar, 3ue se infere da provada materialidade da infração penal grave e de ind cios veementes de suaautoria+

O So" pena de su"versão de princ pios capitais do sistema ur dicoGGprocessual, não / l cito proceder o ri"unal a an8lise aprofundada depro+as, no Fm"ito de!habeas cor1us% , com o intuito de aferir a ustacausa para a ação penal9 eDame dem*rito apenas tem lugar na instFnciaordin8ria, ap*s regular dilação pro"at*ria+

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria 3uem / acusado detr!fico de entorpecentes, crime do nJmero dos!hediondos% (art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

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-.

@oto nM =040!;abeas Cor1us% nM -<<+6<1G4N0G00

Arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# ',) n, LK--) e 7>) n, - ) da Const# Fed#

O!O clima de 1 nico 4ue se estabelece em nossas cidades) a certeza da im1unid

4ue cam1eia c3lere na consciGncia do nosso 1ovo) "ormando novos crimineDigem medidas "irmes e decididas) entre elas a 1ris2o tem1orária%(01posiç&ode 2otivos da 'ei n# 3.456/74) #

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia daordem pJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurara aplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# J2o necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O Salvo casos especiais (ao prudente ar" trio do ui !, primariedade, "ons

antecedentes, prova de ocupação l cita e de resid>ncia no foro da culpanão valem a autori ar a concessão deli%erdade pro+is5ria (art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Penal E3uele 3ue, acusado de crime grave H como/ o homicídio H, tem contra si a presunção de periculosidade+

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--

@oto nM =4<1!;abeas Cor1us% nM -=6+-6-G4N<G00

Arts# &+&) * + # ) ns# - e -K e +7) !ca1ut%) do C/d# Penal0arts# >&9) >&+ e E.8) n# -) do C/d# Proc# Penal0art# + # ) n# --) da Lei n# 8#9 +:790arts# ' # ) n# LK--) e 7>) n# - ) da Const# Fed#

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia daprisão pre+enti+a , 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão pre+enti+a o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O 7at/ria dealta inda'ação, como a 3ue entende com o elemento moraldo crime(dolo, / insuscet vel de eDame em processo de+habeas orpus* ,de rito sumar ssimo9 apenas ca"e na instFncia ordin8ria, como"servFncia da regra do contradit*rio (art# E.8) n, -) do C/d# Proc# Penal+

O Por eDpressa disposição legal, não tem direito ali%erdade pro+is5ria oacusado dehomicídio 7ualificado, crime do nJmero dos!hediondos%(art# +,) n, --) da Lei n, 8#9 +:79+

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@oto nM -=62!;abeas Cor1us% nM 1+16.+052G4N0G00

Art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# &. da Lei n# E#>E8: E0arts# &# ) inc# ---) e ' # ) n# LK--) da Const# Fed#

O R lu da nova ordem constitucional instaurada no Pa s, a regra geral /3ue se defenda o r/u em li%erdade+ Consect8rio do princípio doestado de inocência (art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, s* por eDceção deveo acusado responder preso ao processo+

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!6em 4ue se caracterize situaç2o de real necessidade) n2o se legitima a 1rivaçcautelar da liberdade individual do indiciado ou do r3u# Ausentes razões dnecessidade) revela se incab?vel ante a sua eDce1cionalidade a decretaç2osubsistGncia da 1ris2o 1reventiva (### %( /#9 rel+ 7in+Celso de 6ello9Rev. Trim. Jurisp., vol+ 1.0, pp+ 262G265!+

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@oto nM -=6.!;abeas Cor1us% nM 1+16<+.0.G4N<G00 Art# &'') ** &# e . # ) ns# - e -K) do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0arts# ' # ) n# LK--) e 7>) n# - ) da Const# Fed#

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio da presunção deinoc>ncia, consagrado na Constituição da epJ"lica(art# ',) n, LK--,su"siste a provid>ncia da prisão cautelar, 3uando conspiram osre3uisitos legais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordempJ"lica, conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a materialidade dainfração penal e veementes ind cios de sua autoria+

O ;ão re3uer odespacho de prisão preventiva o mesmo rigor 3ue deveencerrar a decisão definitiva de condenação+ o esc*lio deDam!sio

"; de Jesus aoart# >&+ do C/d# Proc# Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rovabastante da eDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria# necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do (c"# C,di-o de Pro esso Penal notado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O A concessão deli%erdade pro+is5ria ao r/u preso a lei su"ordinaE satisfação de re3uisito indeclin8vel inocorr>ncia de motivo 3ueautori e a prisão preventiva(c"# art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Pena+#ra, por sua periculosidade o autor de furto mediante rompimentode o%st!culo, nos termos da figura t pica doart# &'') * .,) n, -) do C/d#Penal , incide na cl8usula restritiva9 pelo 3ue, não tem us ao "enef cio+

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@oto nM 12+206ecurso em Sentido strito nM --0+0-+12-5=0G<

Arts# &+&) * +,) ns# -- e -K) &.) n, --) e +7 do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) Const# Fed#

O R lu da nova ordem constitucional instaurada no Pa s, a regra geral /3ue se defenda o r/u emli%erdade+ Consect8rio doprincípio doestado de inocência (art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, s* por eDceçãodeve o acusado responder preso ao processo+

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!6em 4ue se caracterize situaç2o de real necessidade) n2o se legitima a 1rivaçcautelar da liberdade individual do indiciado ou do r3u# Ausentes razões dnecessidade) revela se incab?vel) ante a sua eDce1cionalidade) a decretaç2osubsistGncia da 1ris2o 1reventiva (### % ( /#9Rev. Trim. Jurisp;, vol+ 1.0,pp+ 262G2659 rel+ 7in+Celso de 6ello)+

O Passa por ini3uidade manter preso, en3uanto l:e tramita o processo,r/u 3ue poder8 at/ ser a"solvido+ Ao demais, ningu/m ignora 3ue oc!rcere / o pior lugar do mundo antes do cemit/rio, tendoGl:e

Dostoi*+s.i c:amado, com propriedade, a!casa dos mortos% +

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@oto nM 11+<=<!;abeas Cor1us% nM --0+0-+00.=-0G0

Art# +7 do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) >&+ e >&> do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, L K--- da Const# Fed#

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casosde encarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretaçãoda prisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!Para a 1ris2o 1reventiva n2o basta a ina"iançabilidade do crime) nem 1resunç2o veemente da eDistGncia da criminalidadeI 3 1reciso) ainda 5usti"icá la) a sua necessidade indeclinável% (Jos* de Alencar9a1ud João6endes de Almeida Jr;, O Processo Criminal Hrasileiro)5a+ ed+, vol+ $,

p+ 444!+O! 'iberdade provis,ria # mbora 1reso em "lagrante 1or crime ina"iançável 1ode o r3u ser libertado 1rovisoriamente) desde 4ue inocorram razões 1a 1ris2o 1reventiva%(/J P9Rev. Tribs ;, vol+ <24, p+ 4=69a1ud Dam!sio"; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 24a+ ed+, p+ 2<0!+

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105

@oto nM 11+=-6!;abeas Cor1us% nM --0+0-+0.16<4G.

Arts# +7 e >9. do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, L K---) da Const# Fed#

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8vel necessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!Para a 1ris2o 1reventiva n2o basta a ina"iançabilidade do crime) nem a 1resunç2o veemente da eDistGncia da criminalidadeI 3 1reciso) ainda) 1a 5usti"icá la) a sua necessidade indeclinável% (Jos* de Alencar9a1ud João6endes de Almeida Jr;, O Processo Criminal Hrasileiro)5a+ ed+, vol+$,p+ 444!+

O! 'iberdade provis,ria # mbora 1reso em "lagrante 1or crime ina"iançável) 1ode o r3u ser libertado 1rovisoriamente) desde 4ue inocorram razões 1ara s 1ris2o 1reventiva%(/J P9Rev. Tribs ;, vol+ <24, p+ 4=69a1ud Dam!sio"; de Jesus, C/digo de Processo Penal Anotado , 24a+ ed+, p+ 2<0!+

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10<

@oto nM 11+.46ecurso em Sentido strito nM --0+0-+046.62G5

Art# &+&) !ca1ut%) do C/d# Penal0arts# >&9) 1arág# nico) e >&+ do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O R lu da nova ordem constitucional instaurada no Pa s, a regra geral /3ue se defenda o r/u emli%erdade+ Consect8rio doprincípio doestado de inocência (art# ',) n, LK--) da Const# Fed#, s* por eDceção deveo acusado responder preso ao processo+

O Conforme a comum opinião dos doutores, todaprisão cautelar, 3ue senão sustente em indeclin8velnecessidade, passa por a"usiva e ileg timae, pois, 3uerGse revogada+ ;esse nJmero merecem contados os casos deencarceramento de r/u, 3uando ausentes os re3uisitos da decretação daprisão preventiva(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

O!6em 4ue se caracterize situaç2o de real necessidade) n2o se legitima a 1cautelar da liberdade individual do indiciado ou do r3u# Ausentes razõnecessidade) revela se incab?vel) ante a sua eDce1cionalidade) a decretasubsistGncia da 1ris2o 1reventiva(+++!% ( /#9Rev. Trim. Jurisp;, vol+ 1.0,pp+ 262G2659 rel+ 7in+Celso de 6ello)+

O Passa por ini3uidade manter preso, en3uanto l:e tramita o processo,r/u 3ue poder8 at/ ser a"solvido+ Ao demais, ningu/m ignora 3ue oc!rcere / o pior lugar do mundo antes do cemit/rio, tendoGl:eDostoi*+s.i c:amado, com propriedade, a!casa dos mortos% +

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106

@oto nM 11+<1<ecurso em Sentido strito nM --0+0.+1-50..G5

Art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ' # ) n# LK--) da Const# Fed#

O ;os ri"unais predomina :o e a intelig>ncia de 3ue, se ausentes osre3uisitos 3ue l:e ustificam a decretação da prisão preventiva, tem or/u o direito de defenderGse em li%erdade(art# >&9) 1arág# nico) do C/d#Proc# Penal #

O odo ato criminoso / pass vel de repJdio, mas cumpre atender tam"/mao preceito doart# ',) n, LK--) da Const# Fed#I !Jingu3m será consideradocul1ado at3 o tr nsito em 5ulgado de sentença 1enal condenat/ria% +

O ;ão :8 !1erder de vista a 1resunç2o de inocGncia) comum a todos os r3usen4uanto n2o li4uidada a 1rova e reconhecido o delito%(3ui) Oraç2o aos Moços , 1a+ ed+, p+ 52!+

OT6em 4ue se caracterize situaç2o de real necessidade) n2o se legitima a 1rivaçcautelar da liberdade individual do indiciado ou do r3u# Ausentes razões dnecessidade) revela se incab?vel) ante a sua eDce1cionalidade) a decretaç2osubsistGncia da 1ris2o 1reventiva (### % ( /#9Rev. Trim. Jurisp;, vol+ 1.0,pp+ 262G2659 rel+ 7in+Celso de 6ello)+

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10=

@oto nM 6<6-

!;abeas Cor1us%no .-.+---G4N4G00 Art# &89) !ca1ut%) do C/d# Penal0art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal0art# ',) n, LK--) da Const# Fed#

O %e presente, por força do princ pio dapresunção de inocência (art# ',)n, LK--) da Const# Fed#, prevalece nos ri"unais o entendimento de 3uea prisão cautelar somente se legitima se determinada por inelut8velnecessidade e conveni>ncia de ordem pJ"lica+&ecessidade / a ra ão3ue se funda na gravidade eDtrema do crime e na periculosidade doagente, circunstFncias 3ue o o"rigam a segregarGse da comun:ão social+

O Se ausentes os pressupostos legais da decretação da prisão preventiva,tem direito ali%erdade pro+is5ria o r/u 3ue, prim8rio e de "onsantecedentes, responde a processo por crime cometido sem +iolência

(art# >&9) 1arág# nico) do C/d# Proc# Penal+

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Casos "speciais( eprodução integral do voto!

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POD"3 J D8C8 38O

$B';A % 'S $UA %# S A%# % S V# P A' #

W '$; A C X7A AO S UV#C $7$;A

!;abeas Cor1us% nM 5=2+.0-G4N1G00 Comarca São @icente$mpetrante %ra+ %aniela de Sou a #liveiraPaciente % P

@oto nM <.<54M ui

%eclaração de @oto (vencedor!

O!A incom1atibilidade im1l?cita entre duaseD1ressões de direito n2o se 1resume0 na d vida) seconsiderará uma norma conciliável com a outra%(Carlos 7aDimiliano,;ermenGutica e A1licaç2odo $ireito)16a+ ed+, p+ 4<.!+

:

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O # ornalista profissional condenado a penade prisão tem o direito de cumpriGla em

esta"elecimento distinto dos destinados a r/usde crime comum+ ;a falta de acomodaçãoade3uada, passar8 E prisão domiciliar+ rataGsede prerrogativa da profissão (!1ro1ter o""icium%,esta"elecida em "enef cio dos altos valores do

stado %emocr8tico de %ireito(art# EE) 1arág#nico) da Lei de -m1rensa+

O!Cada 5ornalista 3) 1ara o comum do 1ovo) aomesmo tem1o) um mestre de 1rimeiras letras e umcatedrático de democracia em aç2o) um advogado eum censor) um "amiliar e um magistrado# Hebidascom o 1rimeiro 12o do dia) as suas lições 1enetramat3 o "undo das consciGncias ineD1ertas) onde v2oelaborar a moral usual) os sentimentos e osim1ulsos) de 4ue de1ende sorte dos governos e dasnações# Maior res1onsabilidade) 1ois) n2o 1odeassumir um homem 1ara consigo) 1ara com o 1r/Dimo) 1ara com $eus%( ui, Obras 6eletas , t+@$$, p+ 1<1!+

1+ Ap*s o voto divergente do 2M ui H o eminente%esem"argador %amião Cogan H, 3ue denegava a ordemde !habeas cor1us% , pedi vista dos autos para mel:or eDameda 3uestão neles de"atida+ 3ue, em"ora me :ouvessemfeito grande a"alo no esp rito os argumentos de Sua

Dcel>ncia, uma das mais claras e poderosasindividualidades deste gr/gio ri"unal, não se meafiguravam de somenos as ra Ies em 3ue se esforçara ovoto do eminente elator H %esem"argador &omes de Amorim H para deferir ao paciente o pedido de!habeas

cor1us% +

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?oi o caso 3ue o 77+ u o de %ireito da 1a+ @araCriminal da Comarca de São @icente condenara%omingos aimundo da Pa , ornalista de profissão, Epena de 5 meses e 20 dias de detenção, por infração doart# ++ (in5 ria da Lei n, '#+'9:E (Lei de -m1rensa, paracumprimento so" o regime semia"erto, dado 3uereincidente (fls+ .=N-0!+

$rresignado com o desfec:o da lide, o r/u apelou9 seurecurso, no entanto, foi ulgado deserto por falta derecol:imento de custas+

ntão, assistido de competente patrona, re3uereu aesta colenda Corte de ustiça a concessão de ordem de!habeas cor1us% so" o argumento de 3ue o regime prisionalde cumprimento de pena l:e fora estipulado emcontradição com a lei eDpressa(art# EE) 1arág# nico) daLei de -m1rensa+

Pleiteou, por isso, o direito de descontar sua penade"aiDo de regime de prisão domiciliar (fls+ 2N6!+

A ilustrada ProcuradoriaG&eral de ustiça, empormenori ado e criterioso parecer do %r+ os/ 7anuel7endes Castan:o, opinou pela concessão da ordem(fls+ 204N206!+

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2+ A solução preconi ada em seu voto pelo eminenteelator &omes de Amorim, ten:oGa pela mais ur dica,

usta e ra o8vel+

%e feito, dispIe oart# EE) 1arág# nico) da Lei n,'#+'9:E , 3ue!a 1ena de 1ris2o de 5ornalistas será cum1rida emestabelecimento distinto dos 4ue s2o destinados a r3us de crimcomum) e sem su5eiç2o a 4ual4uer regime 1enitenciário ocarcerário% +

Wue o paciente / ornalista profissional não sofredJvida E vista de sua Carteira de ra"al:o (fl+ =!+

al condição, por infer>ncia l*gica imediata, :ouverade assegurarGl:e o direito de cumprir sua pena!emestabelecimento distinto dos 4ue s2o destinados a r3us de crimcomum% +

Benef cio foi este 3ue o Colendo Superior ri"unalde ustiça 8 l:e deferiu!in limine% , em 16+12+2005, nosautos de !;abeas Cor1us% n, .9#.&. 6P , por despac:o doeminente 7in+ Paulo 7edina (fl+ 1-1!+

4+ R pretensão do paciente o consp cuo 2M ui(%esem"argador %amião Cogan! fe o" eção de grandepeso e tomo e foi 3ue aConstituiç2o Federal de &788 e areforma daParte @eral do C/digo Penal teriam revogado oart# EE) 1arág# nico) da Lei de -m1rensa +

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!$ata venia% , muito me magoa não poder acompan:arSua Dcel>ncia nesta 3uestão, pois estou em 3ue o referidodispositivo da ei de $mprensa ainda vigora em seuesp rito e forma+

A Lei n, #+97:8. , com :aver reformado a Parte &eraldo C*digo Penal, nem por isso revogou oart# EE) 1arág#

nico) da Lei de -m1rensa + 3ue uma lei revoga outra3uando eDpressamente o dispon:a ou, 3uando, em relação

E lei nova, a anterior se torne antagQnica e antinQmica,gerando com ela incompati"ilidade+

Conforme a lição de Carlos 7aDimiliano, em suao"ra cl8ssica!a incom1atibilidade im1l?cita entre duaseD1ressões de direito n2o se 1resume0 na d vida) se consconciliável com a outra% (;ermenGutica e A1licaç2o do $i16a+ ed+, p+ 4<.!+

am"/m aLei n, &9#+'8:9&, ao assentar nova disciplinapara os par8grafos doart# +7' do C/digo de Processo Penal ,não revogara as prerrogativas dos magistrados, promotoresde ustiça, advogados e ornalistas, previstas em seus

estatutos, no 3ue tange Es caracter sticas do lugar decumprimento de pena, num como preito de :omenagem,por seu relevante valor social, ao of cio ou profissão 3ueeDercem+ ?oi o 3ue demonstrou o"erto %elmanto r+, emtra"al:o de eDegese e erudição, pu"licado na evista dos

ri"unais, vol+ =-4, pp+ 564G5=5+ A conclusão do artigodoutrin8rio tem a seguinte su"stFncia

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!Por outro lado) n2o se con"unde a 1ris2o es1ecial acimare"erida com o direito a recolhimento em sala decenteou sala de stado Maior) 1ortanto sem grades) garantido 1or leis es1ec?"icas e vigorantes a 5ornalistamagistrados) membros do Minist3rio P blico eadvogados) eDclusivamente em "unç2o da necessidade dresguardo da 1r/1ria democracia) 5á 4ue essas atividadess2o eDtremamente visadas e) 1ortanto) sens?veis) 4uand

do 1rimeiro lam1e5o de 4ual4uer movimento ditatorial)tanto de es4uerda 4uanto de direita) o 4ual se utiliza Se isto a ;ist/ria 5á demonstrou S 5ustamente do 1rocesso 1enal 1ara im1or seu regime de eDceç2o% (o1# cit,p+ 5=5!+

opinião em 3ue conspira %arcY Arruda 7iranda

!Ainda de1ois de condenado) de1ois de transitada em 5ulgado a sentença condenat/ria) o 5ornalista 1ro"issionan2o 1oderá ser recolhido N Casa de $etenç2o ou NPenitenciária# O seu recolhimento) ate cum1rimento da 1ena im1osta será "eito em com1artimento es1ecial)

distinto dos reservados 1ara os criminosos comuns#

Trata se de 1ris2o es1ecial) em sala decente) are5adae onde encontre todas as comodidades) isto 3) como se tratasse de 1ris2o domiciliar#

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6e) nos estabelecimentos do stado) n2o houvacomodações deste ti1o) 1ode o 5ornalista 1ro"issicondenado 1leitear) com GDito a 1ris2o domicil 1revista na Lei n, '#+'E) de E de abril de &7E (Comentários N Lei de -m1rensa , 4a+ ed+, p+ =6-!+

Passa o mesmo na esfera pretoriana

!O art# EE da Lei n, '#+'9) de 7#+#E ) assegura 5ornalista 1ro"issional condenado N 1ena de 1ris2direito de cum1ri la em estabelecimento distinto dos s2o destinados a r3us de crime comum) isentando o) ada su5eiç2o a 4ual4uer regime 1enitenciário ou carcerá( ev# Tribs#, vol+ <<2, p+ 4-69 rel+ 7auro os/Pereira!+

rataGse de prerrogativa da profissão(!1ro1tero""icium% , esta"elecida em "enef cio dos altos valores do

stado %emocr8tico de %ireito+

%o ornalista ningu/m compQs mel:or elogio do 3ueui Bar"osa, 3ue tam"/m o foi e dos maiores

!Cada 5ornalista 3) 1ara o comum do 1ovo) ao mestem1o) um mestre de 1rimeiras letras e um catedráticodemocracia em aç2o) um advogado e um censor) u "amiliar e um magistrado# Hebidas com o 1rimeiro 12dia) as suas lições 1enetram at3 ao "undo das consciG

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ineD1ertas) onde v2o elaborar a mora usual) os sentimentoe os im1ulsos) de 4ue de1ende a sorte dos governos e danações# Maior res1onsabilidade) 1ois) n2o 1ode assumium homem 1ara consigo) 1ara com o 1r/Dimo) 1ara com$eus% (Obras 6eletas , t+ @$$, p+ 1<1!+

5+ Pelo eDposto, concedo ao paciente ordem de!habeas

cor1us%para 3ue, na forma doart# EE) 1arág# nico) da Lei de-m1rensa , cumpra sua pena emestabelecimento es1ecial ou, nafalta deste, so" oregime domiciliar , ratificada a medidaliminar deferida pelo Colendo Superior ri"unal de ustiça+

São Paulo, . de março de 200<

%es; Carlos Biasotti 4M ui

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POD"3 J D8C8 38O

$B';A % 'S $UA %# S A%# % S V# P A' #

W '$; A C X7A AO S UV#C $7$;A

!;abeas Cor1us% nM --<+6<1G4N0G00 Comarca $tati"a$mpetrante %ra+ 7agali Alves de Andrade Cosen aPaciente S?

@oto nM =040

elator

O!O clima de 1 nico 4ue se estabelece em nossascidades) a certeza da im1unidade 4ue cam1eiac3lere na consciGncia do nosso 1ovo) "ormando novcriminosos) eDigem medidas "irmes e decididasentre elas a 1ris2o tem1orária% ( D1osiç2o de Motivos da Lei n, #7E9:87 #

O ;ão entra em dJvida 3ue, a despeito doprinc pio da presunção de inoc>ncia,consagrado na Constituição da epJ"lica(art#',) n, LK--, su"siste a provid>ncia da prisãopreventiva, 3uando conspiram os re3uisitoslegais doart# >&+ do C/digo de Processo Penal garantia da ordem pJ"lica, conveni>ncia dainstrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovadaa materialidade da infração penal e veementesos ind cios de sua autoria+

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O ;ão re3uer o despac:o de prisão preventivao mesmo rigor 3ue deve encerrar a decisão

definitiva de condenação+ o esc*lio de%am8sio + de esus aoart# >&+ do C/d# Proc#Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rova bastante daeDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoria#J2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u% (c"# C/digo deProcesso Penal Anotado , 22a+ ed+, p+ 25-!+

O Salvo casos especiais (ao prudente ar" trio do ui !, primariedade, "ons antecedentes, provade ocupação l cita e de resid>ncia no foro daculpa não valem a autori ar a concessão deli"erdade provis*ria(art# >&9) 1arág# nico) doC/d# Penal E3uele 3ue, acusado de crime graveH como / o :omic dio H, tem contra si apresunção de periculosidade+

1+ A ilustre advogada %ra+ 7agali Alves de AndradeCosen a impetra a este gr/gio ri"unal ordem de !;abeasCor1us%) com 1edido de liminar , em prol de S?, so" oargumento de 3ue padece constrangimento ilegal da partedo 77+ u o de %ireito da Comarca de $tati"a+

Alega, na petição de fls+ 4N6, ter sido decretada aprisão tempor8ria do paciente pelo pra o de 40 dias+

Acrescenta 3ue seu encarceramento, por/m, nãopodia su"sistir, visto ausentes os re3uisitos da prisãotempor8ria+ ra fora de dJvida, por isso, 3ue estava a sofrerconstrangimento ilegal em sua li"erdade de locomoção,

por falta de usta causa para a cust*dia+

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Adu ainda ter o paciente "ons antecedentes,resid>ncia no foro da culpa e ocupação l cita+

e3uer, destarte, E colenda CFmara a concessão daordem ao paciente para revogarGl:e a prisão, a fim de 3uepossa defenderGse da acusação em li"erdade, comeDpedição de contramandado+

$nstruiu o pedido com c*pias de peças processuais deinteresse da ação de!habeas cor1us% (fls+ 20N4=!+

# despac:o de fls+ .N11 denegou a medida liminarpleiteada+

Prestou informaçIes a mui digna autoridade udici8ria esclareceu 3ue decretara a prisão tempor8ria dopaciente para a apuração de crime de :omic dio cometidoem 1.+4+2006+

$nformou ainda 3ue, re3uerida a revogação dacust*dia cautelar, denegou o pedido, por despac:o de

2-+4+2006+

ematou Sua Dcel>ncia :aver not cias nos autos de3ue o r/u est8 preso no estado de 7inas &erais, pelapr8tica de rou"o (fl+ 5=!+

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A douta ProcuradoriaG&eral de ustiça, em detido ecriterioso parecer do %r+ dson Alves Costa, opina peladenegação da ordem (fls+ 4-N51!+

o relat*rio+

2+ Contra o paciente foi instaurada persecução criminal

com o intuito de apurar eventual pr8tica de crime de:omic dio+

Assistido de competente advogada, pleiteia agora or/u a esta colenda CFmara ordem de!habeas cor1us% 3uepon:a co"ro ao 3ue c:ama constrangimento ilegal porfalta de usta causa e l:e revogue a prisão tempor8ria+

4+ Sem em"argo das fortes ra Ies em 3ue se apoia, oimpetrante não logrou demonstrar o desacerto nem ain uridicidade do r+ despac:o 3ue manteve a prisãopreventiva do paciente+

;ão entra em dJvida 3ue, a despeito do princ pio dapresunção de inoc>ncia, consagrado na Constituição da

epJ"lica(art# ',) n, LK--, su"siste a provid>ncia da prisãocautelar 3uando conspiram os re3uisitos legais doart# >&+do C/digo de Processo Penal garantia da ordem pJ"lica,conveni>ncia da instrução criminal ou para assegurar aaplicação da lei penal, desde 3ue comprovada a

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materialidade da infração penal e veementes ind cios desua autoria+

;o particular em causa, esses re3uisitos concorremsem falta, pois H como o"servou o douto parecer daProcuradoriaG&eral de ustiça H, praticado o :omic dio, or/u tomou para a resid>ncia de familiares da v tima e aadmitiu a autoria do crime9 em seguida, a"alou do distrito

da culpa (fl+ 50!+ Assim, os elementos dos autos comprovam a

materialidade do :omic dio e a eDist>ncia de ind ciossuficientes de sua autoria pelo r/u+

A decretação da prisão tempor8ria, no caso,con3uanto medida dr8stica e odiosa, era necess8ria, visto3ue presentes os re3uisitos previstos naLei n, #7E9:87 ,al/m de imperativo da garantia da ordem pJ"lica e social+

?a muito ao intento o ven+ ac*rdão a"aiDoreprodu ido por sua ementa

!A medida restritiva da liberdade 3 leg?tima 4uando a"ldos "atos o 1ericulum in mora a eDigir a segregaç2o 1aciente) antes mesmo da decis2o do m3rito) 1ara 1resos valores sociais mais altos de asseguramento da or 1 blica) da regular colheita de 1rovas e da realizaç2onorma 1enal% ( ev# Tribs#, vol+ 664, p+ 2.1!+

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ra o 3uanto "astava para ustificarGl:e a decretação9pretender fosse al/m a digna autoridade apontada comocoatora, seria o mesmo 3ue antecipar decisão de m/rito, o3ue passava por desmarcada a"usão l*gica e ur dica+

Ato mais relevante do of cio do 7agistrado, a decisãodeve ser fundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /,ao proferiGla deve dar as ra Ies de seu convencimento+

7as fundamentação percuciente, minuciosa ecastigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a3ue impIe prisão preventiva ou denega li"erdadeprovis*ria9 esta se satisfa com a indicação da necessidadeda decretação da cust*dia cautelar, 3ue se infere da provada materialidade da infração penal grave e de ind ciosveementes de sua autoria+

@em a3ui de molde o magist/rio da urisprud>ncia doColendo Superior ri"unal de ustiça, a"aiDo reprodu idopor sua ementa

!$emonstrada a necessidade da medida cautelar constritida liberdade humana) concretizada em decis2o) ainda 4sucinta) onde consignadas as razões 1elas 4uais entennecessária) descabe 1retender desconstitu? la cominvocaç2o do 1rinc?1io da 1resunç2o de inocGncia) oucircunst ncia de ser o 1aciente 1rimário) radicado no da cul1a e com 1ro"iss2o de"inida% ( evista do 6u1eriorTribunal de <ustiça , vol+ <., p+ 11-!+

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12=

6+ Pelo eDposto, denego a ordem de!habeas cor1us%#

São Paulo, 5 de ul:o de 2006

%es; Carlos Biasotti elator

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O ;ão re3uer o despac:o de prisão preventiva omesmo rigor 3ue deve encerrar a decisãodefinitiva de condenação+ o esc*lio de

%am8sio + de esus aoart# >&+ do C/d# Proc#Penal !A 1ris2o 1reventiva eDige 1rova bastante daeDistGncia do crime e ind?cios su"icientes de autoriJ2o 3 necessária a mesma certeza 4ue deve ter o 5uiz 1ara a condenaç2o do r3u% (c"# C/digo deProcesso Penal Anotado , 24a+ ed+, p+ 2<4!+

O 7at/ria de alta indagação, como a 3ueentende com a autoria do crime, / insuscet velde eDame em processo de!habeas cor1us% ,de rito sumar ssimo9 apenas tem lugar nainstFncia ordin8ria, com o"servFncia da regrado contradit*rio+ rancamento de ação penalpor falta de usta causa unicamente se admite3uando comprovada, ao primeiro sJ"ito devista, a atipicidade do fato imputado ao r/u,ou a sua inoc>ncia(art# E.8) n, -) do C/d# Proc#Penal+

O! Dame de 1rovas em habeas cor1us 3 cab?vel desd4ue sim1les) n2o contradit/ria e 4ue n2o deiDaalternativa N convicç2o do 5ulgador%(S ?9;C 9rel+ 7in+ Cl*vis amal:ete9$<= 1.+-+.1,p+ -+1<=!+

O!O dia em 4ue se n2o cum1rirem as decisões 5udiciais transitadas em 5ulgado 1erecerá o direito) com ele a liberdade) 4ue "aculta a 1lena realizaç2oda 1essoa humana na sociedade em 4ue vive%(Carlos Al"erto 7ene es %ireito, Manual do Mandado de 6egurança , 5a+ ed+, p+ 200!+

O ntre n*s, tem o direito E propriedadegarantia constitucional(art# ', da Const#Fed#+ Por isso, no limiar de toda propriedade(c:oupana, c:8cara, s tio e fa enda!,:averemos de ler, so" a forma de advert>ncia

leg tima, a imagin8ria inscrição!A4ui) sem aminha autorizaç2o) s/ entra o 6ol e ningu3m maisB%

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1+ #s ilustres advogados %r+ Aton ?on ?il:o, %r+eandro Jcio Baptista in:ares, %r+ o"erto ain:a,

%ra+ Paloma &omes e %ra+ &iane Am"r*sio Zlvaresimpetram a este gr/gio ri"unal ordem de!;abeasCor1us% , com 1edido de liminar , em prol de A&7, so" oargumento de 3ue padece constrangimento ilegal da partedo 77+ u o de %ireito da Comarca de PresidenteBernardes+

Afirmam, em eDtensa e esmerada petição (fls+ 2N40!,3ue, em"ora processado por formação de 3uadril:a(art#+88 do C/d# Penal, era manifesto o constrangimento ilegal3ue o paciente estava a sofrer, por3uanto nen:um crimecometera+

Argumentam 3ue, por isso, não :avia su"sistir odecreto de prisão preventiva, ou por falta de usta causa, oupor sua ilegalidade, pois 3ue ausentes os pressupostosprocessuais 3ue a poderiam autori ar+

;otam ainda de mal fundamentado o r+ despac:o 3ue

a decretou+

ematam 3ue o paciente / prim8rio, tem resid>nciafiDa e fam lia constitu da+

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Pleiteiam, destarte, E colenda CFmara ten:a a "emconceder a ordem de!habeas cor1us% para revogarGl:e acust*dia cautelar, com eDpedição de contramandado deprisão+

$nstru ram o pedido com c*pia dos autos da açãopenal e numerosos outros documentos(c"# A1enso #

# despac:o de fls+ 44N4= indeferiu a medida liminarpleiteada+

A mui digna autoridade udici8ria indicada comocoatora prestou as informaçIes de praDe, nas 3uaisesclareceu ter sido o paciente denunciado por infração doart# +88 do C/digo Penal#

$nformou tam"/m 3ue não foi ainda cumprido omandado de prisão eDpedido contra o paciente (fls+<2N<5!+

A ilustrada ProcuradoriaG&eral de ustiça, emponderado e escorreito parecer do %r+ der ago 7endes?erreira, opina pela denegação da ordem (fls+ 5<N<0!+

o relat*rio+

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2+ %a denJncia, untada a estes autos por c*pia(A1enso,eDtraiGse 3ue, desde 200< at/ meados de maio de 200=, emPresidente Bernardes, o paciente, o"rando em concursoe unidade de prop*sitos com tr>s outros indiv duos,associaramGse em "ando, para a pr8tica de nJmeroindeterminado de crimes de es"ul:o possess*rio, furtos,incitação ao crime e danos aos patrimQnios particulares+

$nstaurada a persecução penal, entrou o processo acorrer seus trFmites+

Por decisão de 25+5+200- H fls+ 1+4<=N1+461 dosautos da ação penal (=M vol+! H, o 77+ ui de %ireito daComarca de Presidente Bernardes, %r+ &a"riel 7edeiros,decretou a prisão preventiva dos r/us @'S e A&7+

?>Glo pelas seguintes ra Ies de fato e de direitoconstaraGl:e, por provas e ind cios, 3ue o paciente A&7H con:ecido como!Cido Maia%H, 3ue 8 respondiaa processo por!"ormaç2o de 4uadrilha 1ara invadir 1ro1riedade%)tornara !a 1raticar novo crime) associando se eliderando centenas de 1essoas%#

?oi o caso 3ue, no dia 1=+5+200-, integrantes dodenominado 7ovimento SemG erra(M6T teriaminvadido aFazenda 6anta Terezinha)situada no munic piode ;antes, liderados H conforme oHoletim de OcorrGncia

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n, .&(fl+ 1+446! H por A&7 (o paciente! e Cledson7endes da Silva+

7esmo citados para os termos de Aç2o de eintegraç2ode Posse , o paciente, menosca"ando a ordem udicial,protestara 3ue, em nome do movimento, não deiDariao local+

7encionou o 7agistrado 3ue a imprensa regional

divulgara esses fatos, ilustrandoGos com!"oto dos invasores%)na 3ual figurava o paciente+ Aludiu ainda E mat/ria do ornal!Oeste Jot?cias%)desta su"stFncia!Pol?cia Civilinvestiga "urto de gado em -e1G# Abate de bovinos 1ode tercom integrantes do M6T 4ue ocu1am área 1r/Dima(fl+ 1+4<-!+

A Promotoria de ustiça de Presidente Bernardes,como se v> das fls+ 1+452N1+454( , vol#, mandou redu ir atermo, aos 15+5+200-, as declaraçIes de 7arcos AntQnioSanc:es, fot*grafo de profissão, 3ue, a pedido de Carlos%ias, propriet8rio da!Fazenda 62o Lu?s%)tirara fotos!das 1essoas 4ue estavam invadindo a área) 4ue seriam integrant

M6T% + A l:e informaram 3ue o l der era o indiv duo!Ti2o%)de 3uem se aproDimou e ouviu logo a advert>ncia3ue não 3ueria ser fotografado+ # declarante, por/m,logrou tirarGl:e!uma "oto de 1er"il%# A untou 3ue!Ti2o estavacolocando a bandeira no 1asto%#?otografou tam"/m os!barracos 4ue estavam sendo armados%e as!1lacas dos ve?culosutilizados 1elos invasores%#

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'sava !bon3 vermelho%e tra ava!camisa 1reta%oindiv duo 3ue se identificara por!Ti2o%#

Di"ida, contudo, sua foto ao propriet8rio da!Fazenda 62o Lu?s%)este foi perempt*rio!n2o era Ti2o esim Cido Maia% (fl+ 1+454!+

?irmes nessas mJltiplas e concretas circunstFncias, o

mui digno ui de %ireito da Comarca de PresidenteBernardes, indicado como autoridade coatora, teve a "emdecretar a prisão preventiva do paciente os/ Aparecido&omes 7aia, a 3uem nomeiam tam"/m!Cido Maia%#

$rresignado com a decisão 3ue l:e impQs medidaconstritiva de li"erdade, o paciente vem a este augustoPret*rio de ustiça clamar por sua revogação+

Assistido de caus dicos not8veis por seus talentos,compet>ncia e com"atividade H 3ue "em atestam a forçae o prest gio da Classe dos Advogados, E 3ual todo olouvor / curto H, alega o paciente, em longa e erudita peça

forense (fls+ 2N40!, 3ue não concorriam na esp/cie!sub 5udice%os re3uisitos autori adores da decretação da prisãocautelar+

Sustentam os no"res impetrantes 3ue o paciente amais colocou!em risco a ordem 1 blica da comunidade 1aulista%(fl+ 2=!+

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14<

e3uerem, por isso, a revogação da cust*diapreventiva e a eDpedição de contramandado de prisão emfavor do paciente+

4+ Pelo 3ue respeita aos protestos de inoc>ncia 3ue seusesforçados patronos firmaram nos autos H de 3ue, aadmitirGse ten:a sido o paciente!visto ou "otogra"ado no

lati" ndio ocu1ado% , não era "astante a configurar!algumil?cito 1enal a recomendar a sua segregaç2o cautelar% (fls+ -N10!H, não / ponto suscet vel de resolução na esfera eD gua do!habeas cor1us% +

Com efeito, em ra ão de seu rito sumar ssimo, na via:eroica do!habeas cor1us% / defeso proceder a eDame demat/ria de alta indagação+ $sto de :aver ou não o pacienteconcorrido para a pr8tica do crime 3ue l:e imputou adenJncia, como se trata de 3uestão 3ue apenas pode serdirimida na 3uadra de dilação pro"at*ria, na instFnciaordin8ria, não :8 apreci8Gla em processo de!habeas cor1us% +

Assim, apenas na instFncia regular, so" ocontradit*rio processual, ser8 l cito apurar a alegadainoc>ncia do paciente+

sta, com efeito, / a urisprud>ncia consagrada pornossos ri"unais, em ac*rdãos infinitos em nJmero

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!6omente 1ode ser reconhecida e a"irmada) em sede dehabeas cor1us Sa falta de usta causa para a açãopenal S) 4uando os "atos a1ontados como delituososs2o at?1icos ou 4uando a inocGncia do acusado semani"esta de "orma desembuçada) clara) 1recisa) l?m1idae incontestável% ( ev# Tribs#, vol+ 5--, p+ 5..!+

m tese, o fato atri"u do ao r/u tipifica il cito penal9

ac:aGse presente, pois, o!"umus boni 5uris% 3ue legitimae autori a a instauração do processoGcrime contra seuprov8vel autor+ Se a presença do paciente no lugar 3ue osimpetrantes denominam!lati" ndio 62o Lu?s%era !1ac?"ica% e não causara!dano N 1ro1riedade% , como inculcam (fls+-N10!, não ca"e eDamin8Glo a3ui tratarGseGia de u oacerca do elemento su" etivo do tipo, incompat vel com orito e finalidade da ação de!habeas cor1us% +

5+ %e outra parte, o r+ despac:o impugnado(c"#fls+1+4<=N1+461 do =M vol+!, ao fundamentar a decretação daprisão preventiva, argumentou com sua necessidade e

conveni>ncia eDarou 3ue o paciente, 8 demandado na ustiça Criminal por delito 3ue causou profundodesassossego na região (formação de 3uadril:a!, praticounovo crimeI !associando se e liderando centenas de 1essoas) voa invadir nova 1ro1riedade%(fl+ 1+4<.!+

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14=

Sua cust*dia, portanto, foi determinada pelaeDig>ncia indeclin8vel de garantia da ordem pJ"lica econveni>ncia da ustiça, 3ue deve atender a 3ue se nãofrustre a aplicação da lei nem periclite a ordem pJ"lica+

ra o 3uanto "astava para ustificar a su"sist>ncia daprisão cautelar9 pretender fosse al/m a digna autoridadeapontada como coatora, seria o mesmo 3ue antecipar

decisão de m/rito, o 3ue passava por desmarcada a"usãol*gica e ur dica+

Ato mais relevante do of cio do 7agistrado, a decisãodeve ser fundamentada(art# 7>) n, - ) da Const# Fed#, isto /,ao proferiGla deve dar as ra Ies de seu convencimento+

7as fundamentação percuciente, minuciosa ecastigada s* a re3uer decisão definitiva de m/rito, não a3ue impIe prisão preventiva ou denega li"erdadeprovis*ria9 esta se satisfa com a indicação da necessidadeda decretação da cust*dia cautelar, 3ue se infere da provada materialidade da infração penal grave e de ind cios

veementes de sua autoria+

@em a3ui de molde o magist/rio da urisprud>ncia doColendo Superior ri"unal de ustiça, a"aiDo reprodu idopor sua ementa

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14.

!$emonstrada a necessidade da medida cautelar constritivada liberdade humana) concretizada em decis2o) ainda4ue sucinta) onde consignadas as razões 1elas 4uaisentendeu necessária) descabe 1retender desconstitu? la coa invocaç2o do 1rinc?1io da 1resunç2o de inocGncia) o 1ela circunst ncia de ser o 1aciente 1rimário) radicadono "oro da cul1a e com 1ro"iss2o de"inida% ( evista do6u1erior Tribunal de <ustiça , vol+ <., p+ 11-!+

# magist/rio de os/ ?rederico 7ar3ues,processualista eD mio, fa ao intento

!$esde 4ue a 1ermanGncia do r3u) livre e solto) 1ossa darmotivo a novos crimes) ou cause re1ercuss2o danosa e 1re5udicial no meio social) cabe ao 5uiz decretar a 1ris2 1reventiva como garantia da ordem 1 blica# Jessahi1/tese) a 1ris2o 1reventiva 1erde seu caráter de 1rovidGncia cautelar) constituindo antes) como "alavaFaustin ;3lie) verdadeira medida de segurança# A 1otestascoercendi do stado atua) ent2o) 1ara tutelar) n2o mais o 1rocesso condenat/rio a 4ue está instrumentalmente

coneDa) e sim) como "ala o teDto do art# >&+) a 1r/1rordem 1 blica# Jo caso) o 1ericulum in mora deriva dos 1rováveis danos 4ue a liberdade do r3u 1ossa causar Scom a dilaç2o do des"echo do 1rocesso S dentro da vidasocial e em relaç2o aos bens 5ur?dicos 4ue o $ireito Penatutela% ( lementos de $ireito Processual Penal , 1a+ ed+,vol+ $@, pp+ 5-G<0!+

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14-

<+ )8 nos autos um registro 3ue não pode correr emsil>ncio, neste momento de eDame da legalidade dos

fundamentos da decretação da prisão preventiva dopaciente+

# 7agistrado prolator da decisão atacada salientou,com arrimo noHoletim de OcorrGncia n, .&:97(fl+ 1+446!,3ue integrantes do 7ovimento SemG erra,!liderados 1elos

investigados%(um dos 3uais, o paciente!,

!invadiram naseDta "eira 1assada) dia & #.#+997% 9 !5á haviam sido citados%para a ação de reintegração de posse+!Os investigados (### ) em nome do movimento) mesmo tendo conhecimento da o 5udicial) disseram 4ue n2o deiDariam o local) em total a"rodecis2o do Poder <udiciário%(fl+ 1+4<0!+

?ato esse de suma gravidade, se verdadeiroK

3ue, segundo o alto pensamento do 7in+ Carlos Al"erto 7ene es %ireito,!o dia em 4ue se n2o cum1rirem asdecisões 5udiciais transitadas em 5ulgado 1erecerá o direitoele a liberdade) 4ue "aculta a 1lena realizaç2o da 1essoa hum

na sociedade em 4ue vive% (Manual do Mandado de 6egur,5a+ ed+, p+ 200!+

6+ Ainda 3ue medida eDcepcional, a cust*dia preventivanão repugna ao stado %emocr8tico de %ireito, se impostacom a finalidade de coi"ir violaçIes da lei e preservar aordem ur dica+

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A urisprud>ncia dos ri"unais sempre reservou ao ui do processo autonomia para avaliar, com o ar" trio

do "om varão, a necessidade e a conveni>ncia de suadecretação+

#ra, a decisão do 7agistrado da Comarca dePresidente Bernardes evidenciou, com rigor de l*gica ur dica, 3ue a segregação do paciente era necess8ria, em"em do interesse pJ"lico+ AfirmouGo Sua Dcel>ncia, ap*sdetido eDame dos autos, com palavras teDtuais

!O ato 1raticado 1elo acusado) "ormaç2o de 4uadrilha 1arainvadir 1ro1riedade) dis"arçado atrás do movimentosocial) 1rovoca imensa re1ercuss2o de "orma a abalar aordem 1 blica na 1e4uena cidade de Presidente Hernardesde a1enas &> mil habitantes) onde "atos como os debatidonestes autos causam verdadeira sensaç2o de insegurança 5ur?dica%(fl+ 1+4<=!+

Cai a tal:o o ven+ aresto do Colendo Superiorri"unal de ustiça

! m sede de 1ris2o 1reventiva) deve se 1restar máDimacon"iabilidade ao <u?zo de 1rimeiro grau) 1or mais 1r/Dimo e) 1ois) sens?vel Ns vicissitudes do 1rocesso% (;C.E#&7+ 9 P 0 6a+ +9 rel+ 7in+ )amilton Carval:ido9 + =+4+20069 m+v+9a1ud7o:amed Amaro, C/digode Processo Penal na D1ress2o dos Tribunais)200=,p+ 464!+

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=+ # son:o de todo campon>s de ter um dia sua gle"a epoder cultiv8Gla / digno sempre de respeito+ ;ingu/m:aver8 de em"araçarGl:e o camin:o 3ue o levar8 ETerra daPromiss2o , como cantou a musa rJstica dePatativa do Assar3) inspirado poeta cearense

!6e a terra "oi $eus 4uem "ez)se 3 obra da criaç2o)

deve cada cam1onGster uma "aiDa de ch2o%(in $ial/gico) evista do Movimento do Minist3rioP blico $emocrático , nM 2<, p+ 42!+

7as, os conflitos agr8rios não podem resolverGse como sacrif cio da lei e da ordem+

# C*digo Penal, por isso, define e pune como crimeas invasIes a propriedade e o es"ul:o possess*rio(art# &E&)* &,) n, -- #

ntre n*s, tem o direito E propriedade garantia

constitucional(art# ', da Const# Fed#+

Assim, no limiar de toda propriedade (c:oupana,c:8cara, s tio e fa enda!, :averemos de ler, so" a forma deadvert>ncia leg tima, a imagin8ria inscrição!A4ui) sem aminha autorizaç2o) s/ entra o 6ol e ningu3m maisB%#

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# despac:o criticado atendeu Es diretri es doart# >&+do C/digo de Processo Penal 9 merece, pois, prevalecer, semdeslustre dos advogados do paciente, profissionais muireputados pela ci>ncia do %ireito e dedicação ao no"remister 3ue a"raçaram+

m suma por3ue os argumentos dedu idos pelopaciente não me persuadiram estivesse a sofrer

constrangimento ilegal, indefiroGl:e o pedido de!habeascor1us% +

.+ Pelo eDposto, denego a ordem de !habeas cor1us% +

São Paulo, 11 de agosto de 200- %es+ Carlos Biasotti

elator

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POD"3 J D8C8 38O

$B';A % 'S $UA %# S A%# % S V# P A' #

W '$; A C X7A AO S UV#C $7$;A

!;abeas Cor1us% nM 5=6+.-0G4N-G00 Comarca &uarul:os$mpetrantes %r+ )/lio Bials[i e

%r+ %aniel eon Biasl[iPaciente C

@oto nM 60=24M ui

%eclaração de @oto (vencido!

O A lei reserva o!carcer ad custodiam% para

a3uelas :ip*teses em 3ue, eDtrema suapericulosidade e eDtraordin8ria a gravidadedo delito 3ue l:e / imputado, deve o r/umanterGse apartado do conv vio social(art# >&+do C/d# Proc# Penal+

O A fuga do preso / a!incoerc?vel revolta doinstinto% , na frase lapidar de ui($iscursos eCon"erGncias) 1-0=, p+ 101!+

F

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1+ Ap*s os votos dos eminentes %esem"argadores&omes de Amorim e %amião Cogan, 3ue denegavam aordem de !habeas cor1us% impetrada em favor de C,re3ueri adiamento por uma seção, do ulgamento doprocesso+

CircunstFncias mui peculiares reclamavam maisdetido eDame dos autos+ ?oi tam"/m um modo de

:omenagear os ilustres e com"ativos advogados dopaciente %r+ )/lio Bials[i e %r+ %aniel eon Bials[i+

Processado o paciente por infração dosarts# +88e>&E do C/digo Penal(3uadril:a e concussão! e.' daLei das Contravenções Penais(simulação da 3ualidade defuncion8rio!, decretouGl:e a prisão preventiva o 77+ u ode %ireito da 4a+ @ara Criminal da Comarca de &uarul:os(fl+ 26!+

#s doutos impetrantes 3uerem revog8Gla, firmes noargumento de 3ue, no particular, não conspiravam seuspressupostos legais+

Com efeito, e citaram em seu prol copiosos ulgadosde nossas Cortes de ustiça, a mera presunção depericulosidade, derivada da nature a a"strata do delito,não ense ava a decretação da cust*dia cautelar (fl+ 6!+

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Conforme a comum opinião dos doutores, a cust*diapreventiva apenas se ustifica na3uelas :ip*teses em 3ue ali"erdade do acusado importa perigo iminente e grav ssimoE ordem pJ"lica e E sociedade+

m"ora a mui digna autoridade indicada comocoatora aver"asse de!eDtremamente grave% (fl+ 26! seu crime,não no praticou o paciente com viol>ncia+ Ao demais,

não pertence ao nJmero dos :ediondos, de 3ue trata aLein, 8#9 +:79 +

%o gravame 3ue representa a cust*dia cautelar para oindiv duo ainda não condenado discorreram!eD 1ro"esso% autores de nomeada, entre os 3uais AntQnio 7agal:ães&omes ?il:o

! luz da 1resunç2o de inocGncia) n2o se concebem 4uais4u "ormas de encarceramento ordenadas como anteci1aç2o d 1uniç2o) ou 4ue constituam corolário automático daim1utaç2o) como sucede nas hi1/teses de 1ris2o obrigat/riaem 4ue a im1osiç2o da medida inde1ende da veri"icaç2o

concreta do 1ericulum libertatis% (Presunç2o de -nocGncia ePris2o Cautelar , 1--1, p+ 6<!+

sta doutrina se ac:a consagrada pelo ColendoSuperior ri"unal de ustiça

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15=

!6endo atualmente a 1ris2o 1rovis/ria grav?ssima restrido sagrado e constitucional direito de liberdade) 3 umedida de caráter eDce1cional e 4ue n2o mais eDiste de a1licaç2o obrigat/ria no $ireito Penal 1átrio) raz2o 1e4ual) 1ara sua decretaç2o) 3 im1rescind?vel 4ue "idemonstrada de modo claro e absoluto a necessidadecon"inamento do agente acusado ou mesmo condenado 1rática de crime) isto 3) 4ue este5am ob5etivamente 1re

os re4uisitos do "umus boni 5uris e do 1ericulum in msob 1ena de se trans"ormar em abuso ao direito individuconstitucional da liberdade de ir) vir e "icar% ( ev# Tvol+ =2., p+ 5--9 rel+ 7in+ ?la3uer Scarte ini!+

4+ A r+ decisão impugnada, não :8 para 3ue se negue, fegrande caso de ter o paciente empreendido fuga do localonde estava+

7as a fuga!constitui instinto inso1itável e irre1rim?vel nohomem% (TACr6P) vol+ 25, p+ 526!+ a!incoerc?vel revolta doinstinto% , na frase lapidar de ui($iscursos e Con"erGncias)

1-0=, p+ 101!+

A fuga do paciente não podia ustificarGl:e adecretação da prisão preventiva, se ausentes os re3uisitosda necessidade e da conveni>ncia+

@em a tal:o a urisprud>ncia deste ri"unal

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15.

!A 1ris2o 1reventiva somente se 5usti"ica nos casosabsolutamente necessários) n2o a autorizando a eDistGncide outros 1rocessos 1endentes de 5ulgamento contra or3u) nem a gravidade da incriminaç2o e a 1ossibilidaderemota de sua "uga do territ/rio da comarca% (TACrim6P ,;C n, E&#+ . 6P 9 rel+ Silva eme9 + 4+=+=<9 v+u+!+

5+ Pelo eDposto, concedo a ordem de!habeas cor1us% pararevogar a prisão cautelar do paciente, eDpedindoGseGl:econtramandado+

São Paulo, 40 de un:o de 200<

%es; Carlos Biasotti 4M ui

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POD"3 J D8C8 38O

$B';A % A UA%AC $7$;A

% C$7AW '$; A C X7A A

!;abeas Cor1us% nM 2--+4-6N0 Comarca São o3ue$mpetrantes %r+ ?rancisco o3ue ?esta,

%r+ lias o3ue Correa Alves da Costa e orge de Sou a 7ene es ( stagi8rio!

Paciente &?S

@oto nM 1=<elator

1+ m favor da paciente &?S os advogados ?ranciscoo3ue ?esta e lias o3ue Correa Alves da Costa e o

estagi8rio orge de Sou a 7ene es impetram!habeascor1us% so" o argumento de 3ue sofre coação ilegal, da partedo 77+ u o de %ireito da 1a+ @ara Criminal da comarcade São o3ue, visto l:e denegou o "enef cio da li"erdadeprovis*ria, con3uanto presentes os re3uisitos legais de suaconcessão+ A paciente / prim8ria, tem profissão definida e

reside no distrito da culpa+ A representante mesma do

G

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1<1

viol>ncia e grave ameaça eDercida com arma tipo rev*lver,corpo em pl8stico preto, com ponta de estilete+

e a a denJncia 3ue a paciente contratara corridacom a v tima at/ certo ponto da odovia aposo avares+

m ali c:egando, ela de inopino travou com o "raço opescoço do taDista e, ato cont nuo, encostouGl:e uma arma,com a intenção de rou"ar seu carro+

A v tima por/m conseguiu desarm8Gla, e 8 a levavaE %elagacia de Pol cia, 3uando saltou do carro emmovimento+ Policiais 7ilitares, contudo, em ronda pelasad ac>ncias, logo a detiveram

4+ Ac:andoGse regulamente presa, pleiteia ora, porseus com"ativos e cultos patronos, l:e se a con:ecido odireito de responder em li"erdade ao processo contra siinstaurado+

Suposto consider8veis as ra Ies em 3ue assenta a

impetração, outras no entanto de maior peso e momentoconspiram para 3ue não se a deferida+

!Hem 4ue se n2o deve 1erder sen2o com o 1r/1rio sang,na eDpressão elo3uente de um de nossos maiores(c"# Bluteau,Kocabulário , 1=26, vol+ @, p+ 112!, a li"erdadesempre mereceu eDtremos desvelos aos 3ue entendem emmat/ria de ordem pJ"lica+

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1<2

# legislador processual penal "uscou, a todo o poder3ue pQde, evitarGl:e o sacrif cio, ainda nos casos de prisãoem flagrante+ A cust*dia cautelar, para 3ue 8 não su"sista,/ "astante não este am presentes os motivos 3ue a ustificam+ )o e, a regra geral / se defenda o r/u emli"erdade, merc> da consagração, entre n*s, do princ pio dapresunção de inoc>ncia (art+ <M, nM @$$!+ %e presente,constitui not8vel eDceção, pois, isto de ser algu/m o"rigado

a aguardar preso a decisão de seu processo+S* em casos estritamente forçosos, 3uando periclitam

a segurança pJ"lica e a incolumidade do organismo social,deve privarGse o indiv duo do seu!status libertatis% +

A paciente est8 nesse nJmero+ Acusada de crimegrave (rou"o!, representaria sua li"erdade provis*ria s/riorisco E incolumidade dos cidadãos+

Assim como, nas :ip*teses de leg tima defesa,prevalece a regra de %ireito de 3ue todo o cidadão /autoridade(!omnis civis est miles%, de igual passo, na3uelas

em 3ue a pr*pria sociedade / v tima da torrente de delitosgraves, ca"er8 ao ui , guardião leg timo dos valores 3ue elal:e confiou, usar do rigor ade3uado E prevenção do mal+

um dos modos de fa >Glo, so" pena de incorrer empJ"lica censura, / não restituir E li"erdade 3uem foracusado de crimes repugnantes, eDceto 3uando isso mesmo

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1<4

determinar a lei, ou recomendarem ra Ies da Jltimaprud>ncia+

o ditame do ri"unal Dcelso

!Jo conceito de ordem 1 bica n2o se visa a1enas a 1evenre1roduç2o de "atos criminosos) mas a acautelar o msocial e a 1r/1ria credibilidade da <ustiça) em "ace

gravidade do crime e de sua re1ercuss2o# A conveniGnmedida deve ser revelada 1ela sensibilidade do <uizreaç2o do meio ambiente N aç2o criminosa% ( ev# Trim# <uris1#, vol+ 125, p+ 1+0449 rel+ 7in+ Carlos 7adeira!+

%a3ui por 3ue não fa us a paciente ao "enef cio dali"erdade provis*ria+

5+ Pelo eDposto, denego a ordem de!habeas cor1us% +

São Paulo, 6 de aneiro de 1--=

Carlos Biasotti elator

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POD"3 J D8C8 38O

$B';A % A UA%AC $7$;A

% C$7AW '$; A C X7A A

!;abeas Cor1us% nM 454+0.2N1 Comarca São Paulo$mpetrante %r+ ]aldir &omes 7agal:ãesPaciente @S#

@oto nM 1566

elator

O # decreto de prisão preventiva H! ltima "orma coercitiva 1ara casos eDce1cional?ssimos% , nafrase de ucc:ini(c"# ev# Tribs#, vol+ 140, p+ 4!H deve apresentar suficiente fundamentação,para 3ue o 7agistrado não empreste sua forçae autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"rein 3ua, passa por odiosa+

O 7as, ainda 3ue não se a o ar3u/tipo da decisão"em motivada, não :8 aver"ar de carecentede fundamentação a3uela 3ue encerre "ase ur dica e f8tica "astante a garantirGl:e avalidade+ ratandoGse de rou"o, crime deeDtrema gravidade, a necessidade e aconveni>ncia da decretação da cust*diacautelar como 3ue se presumem+

H

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1<<

O!=sar de argumentos 1ara 1rovar cousas claras seriauma loucura igual N da4uele 4ue) ao meio da

luz do 6ol trouDesse uma candeia% (?8"ioWuintiliano,-nstituições Orat/rias , 1=.., t+ $,p+ 4=49 trad+ erQnimo Soares Bar"osa!+

1+ m favor de @S# impetra o ilustre advogado %r+]aldir &omes 7agal:ães uma ordem de!habeas cor1us% ,so" a alegação de 3ue padece constrangimento ilegal daparte do 77+ u o de %ireito da 1-a+ @ara Criminalda Capital+

m elegante e "em ela"orada peça forense, narra tersido lavrado contra o paciente auto de prisão em flagrantedelito de rou"o9 mas, por3ue o caso não se a ustasse Es

:ip*teses doart# >9+ do C/digo de Processo Penal , re3uereu adouta Promotoria de ustiça o relaDamento da prisão dopaciente e, em seguida, a decretação de sua cust*diapreventiva+

%eferiuGl:e os re3uerimentos o 77+ u o pelo r+despac:o de fl+ 1-+

em para si, no entanto, o esforçado impetrante 3ueo decreto de prisão preventiva não est8 devidamentefundamentado, uma ve não eDpusera os motivos 3ue a ustificassem+

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Cita, em prol de sua tese, a lição de autores denomeada e a urisprud>ncia deste gr/gio ri"unal+

Conclui seu arra oado com o pedido de revogação dacust*dia preventiva (fls+ 2N14!+

Acompan:am a petição inicial c*pias das principaispeças processuais (fls+ 15N24!

# r+ despac:o da egr/gia @iceGPresid>ncia denegou amedida liminar (fl+ 2<!+

Prestou informaçIes a mui digna autoridadeapontada como coatora+ sclareceu ter relaDado a prisãoem flagrante do paciente (denunciado por rou"o! por3uenão se su"sumia a nen:uma das :ip*teses doart# >9+do C/digo de Processo Penal +

$nformou ainda Sua Dcel>ncia 3ue o mesmodespac:o 3ue rece"eu a denJncia oferecida contra opaciente foi o 3ue l:e decretou a prisão preventiva, com

fundamento na garantia da ordem pJ"lica+

Asseverou, E derradeira, 3ue, encerrada 8 a instruçãocriminal, ac:avamGse os autos na fase doart# .77 doreferido estatuto processual (fls+ 2.N2-!+

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1<=

AneDou ao of cio de informaçIes c*pias de interesseda causa (fls+ 40N5=!+

A ilustrada ProcuradoriaG&eral de ustiça, emminucioso e firme parecer do %r+ os/ Carlos opes, opinapela denegação da ordem (fls+ 5-N<2!+

o relat*rio+

2+ Perante a ustiça Criminal est8 respondendo opaciente pelo seguinte ato delituoso no dia 11 de fevereirodeste ano, cerca das 24:, no cru amento da ua uiuticom a Avenida Celso &arcia, nesta Capital, o"rando emconcurso com o adolescente P?S, su"traiu para si,mediante grave ameaça eDercida com o emprego de armade fogo, o ve culo@M Kectra @L6 , ano -., de propriedadeda v tima )enri3ue de Paula Batista+

?oi o caso 3ue, segundo a denJncia, o paciente e seucomparsa aproDimaramGse da v tima 3uando esta parou no

mencionado cru amento, em o"edi>ncia ao sem8foro+ #adolescente apontouGl:e um rev*lver, anunciando tratarGsede rou"o e eDigiu 3ue a"andonasse o carro E pressa9 o 3uefe 9 ato cont nuo, o paciente, 3ue dava co"ertura ao menor,assumiu a direção do ve culo e afastouGse do local+

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1<.

;o dia 1< de fevereiro, na ua 7atusal/m7atoso, nesta Capital, policiais militares em patrul:ainterceptaram o dito ve culo, 3ue era dirigido pelo paciente(E sua il:arga ia o menor!+

evada E presença da v tima, esta o recon:eceu comoa um dos autores do rou"o+

# paciente e o part cipe inimput8vel confessaram, noauto de prisão, a pr8tica do rou"o+

4+ opinião generali ada 3ue o decreto de prisãopreventiva H ! ltima "orma coercitiva 1ara casoseDce1cional?ssimos% , na frase de ucc:ini(c"# ev#Tribs#, vol+ 140, p+ 4! H deve apresentar suficientefundamentação, para 3ue o 7agistrado não emprestesua força e autoridade a uma provid>ncia 3ue, so"rein 3ua, passa por odiosa+

;o caso su eito, se o r+ despac:o impugnado não

pode, talve , aspirar Es :onras de ar3u/tipo de decisão "emmotivada, não :8 por/m aver"8Glo, sem fa er in Jria E ustiça, de carecente de fundamentação, pois encerra "ase ur dica e f8tica "astante a garantirGl:e a validade+

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1<-

Acentua sua digna prolatora 3ue o crime imputado aopaciente!3 de eDtrema gravidade) causando desassossego e ta todas as 1essoas) 4ue se vGem obrigadas a "icar enclausem suas 1r/1rias residGncias) ante o receio de se tornare 1r/Dimas v?timas% (fl+ 1-!+

!Assim H conclui H,como garantia da ordem 1 blica eatendendo aos anseios da sociedade) mister se "az a manutdo acusado no cárcere% (i"idem!+

# r+ despac:o 3ue decretou a prisão cautelar dopaciente não especificou, / certo, 3ual fosse o delitodeeDtrema gravidade , nem ressaltou 3ue!há 1rovas nos autos)inclusive con"issões e reconhecimento 1ela v?tima) da auto

roubo e sua materialidade está bem demonstrada% , comoconstou das ra Ies do 7inist/rio PJ"lico (Es 3uais, ali8s,não se retraiu a r+ decisão criticada!9 tampouco, enfim,consignou 3ue!o acusado 3 declaradamente desocu1ado e n2tem v?nculos com o distrito da cul1a (### % , 3ual se l> napromoção de fl+ 1.+

udo isto se concede+

A r+ decisão :ostili ada, entretanto, deve interpretarGGse conforme as circunstFncias do processo em 3ue foiproferida+

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#ra, no caso, ningu/m mete em dJvida 3ue opaciente foi acusado de rou"o+ , o 3ue / mais confessouGGl:e a autoria, foi recon:ecido pela v tima e, em seu poder,apreendida a coisa rou"ada+

Pontos foram esses 3ue a r+ decisão com"atida correu,de fato, em sil>ncio, preferindo argumentar com agravidade do crime imputado ao paciente (rou"o!, causa e

motivo de permanente in3uietação social+%eitasse ela a "arra mais longe e, decerto, 8 estaria

percutindo o m/rito e pre ulgando a causa, o 3ue l:e foradefeso+

estringiuGse a declinar o efeito da criminalidadeviolenta H o trauma ps 3uico das pessoas H, poderoso a ustificar a segregação dos autores de rou"o+

Ao demais, atuando por este feitio, a 77+ u aprolatora do despac:o não se desa"raçou da lição dosdoutos+

%everas

!=sar de argumentos 1ara 1rovar cousas claras seria umaloucura igual N da4uele 4ue) ao meio da luz do 6oltrouDesse uma candeia% (?8"io Wuintiliano,-nstituiçõesOrat/rias , 1=.., t+ $, p+ 4=49 trad+ erQnimo SoaresBar"osa!+

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R derradeira, pelo muito 3ue tem de apropositado,merece a3ui transcrito este passo do escorreito parecer daProcuradoria &eral de ustiça

!(### ao interesse e con"orto do 1aciente de res1on 1rocesso em liberdade) há de contra1or se interesse m4ual se5a) o da comunidade) 4ue 3 o de ver a"astados dconv?vio indiv?duos como ele) 4ue 1or suas conduta

desres1eitando as mais elementares regras de convivGncdemonstram absoluto e total desa5uste social ("l# '& %#

5+ am"/m o argumento da 1resunç2o de inocGncia do r3u,de 3ue o no"re impetrante fe tanto caso e ca"edal, não semostra capa ,data venia , para elidir o decreto de prisãopreventiva+

o 3ue tem proclamado reiteradamente a urisprud>ncia

!Princ?1io da inocGncia) ou 1rinc?1io da 1resunç2o

inocGncia) erigido N condiç2o de c none constitucionaart# ',) LK-- consoante iterativamente a"irmado) nim1ede a adoç2o de medidas cautelares contra a liberddo r3u) entre as 4uais a 1ris2o 1reventiva# A 1resunç2inocGncia (CF) art# ',) LK-- 3 relativa ao $ireito Penalse5a) a res1ectiva sanç2o somente 1ode ser a1licada atr nsito em 5ulgado da sentença condenat/ria# J2o alcanos institutos de $ireito Processual) como a 1ris2o 1reven

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sta 3 eD1licitamente autorizada 1ela Constituiç2o dae1 blica% ( ev# Tribs#, vol+ =44, p+ 61<!+

Ao rev/s do 3ue afirma o douto impetrante, não est8o paciente sofrendo constrangimento ilegal+

<+ $sto posto, denego a ordem de!habeas cor1us% +

São Paulo, 22 de un:o de 1---

Carlos Biasotti elator

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* (Do livro dvocacia Criminal , 2009, pp. 59-63;

autor:Carlos Biasotti

; Millennium Editora Ltda.).

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