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EMEB LUIZ GONZAGA ATIVIDADES PARA FASE II Aos educandos e suas famílias, Ficaremos distantes da escola por um período, contudo, teremos que dar continuidade aos processos de aprendizagem. Disponibilizaremos atividades específicas para cada turma da Educação Infantil Fase II. Algumas atividades envolverão registros que poderão ser realizados em cadernos ou folhas avulsas. Ao retornar a escola, vocês deverão trazer os materiais e as atividades realizadas neste período. Boas aprendizagens! Até breve! Atividade 1: Vivo ou MortoObjetivos: Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos; Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. Contextualização: A brincadeira é Vivo ou morto. Um jogo antigo e muito realizado por crianças de diferentes faixas etárias, inclusive os adultos. Agora é sua vez: Para esse jogo precisa que uma pessoa seja o líder e ficará a frente dos demais dando as instruções que devem ser obedecidas pelos demais participantes. Quando o líder disser: "Morto!", todos ficarão agachados. Quando o líder disser: "Vivo!", todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder. A brincadeira varia conforme a velocidade em que os comandos são dados, lembrando que a sequência das ordens podem variar, por exemplo: “Vivo! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo!”. Isso irá confundir os jogadores e exigirá ainda mais atenção dos participantes. Para inspirar e animar a brincadeira, segue um link com um vídeo do programa “Quintal da Cultura”, onde eles ensinam a brincadeira de uma forma atraente e divertida. https://www.youtube.com/watch?v=pwJ0OcZ4Kpc Depois de brincar você pode aproveitar e registrar os momentos divertidos para realizar um registro da brincadeira. Pode ser fotos da família brincando ou um desenho de como foi a brincadeira. Guarde esse registro para quando voltarmos a escola mostrar para seus amigos e professora em uma roda de conversa.

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Page 1: EMEB LUIZ GONZAGA ATIVIDADES PARA FASE IIeducacao.diadema.sp.gov.br/educacao/attachments/article/394/faseII.pdfNo tempo do Rei Alfredo, muito longe de Londres, vivia uma pobre viúva

EMEB LUIZ GONZAGA ATIVIDADES PARA FASE II

Aos educandos e suas famílias, Ficaremos distantes da escola por um período, contudo, teremos que dar continuidade aos processos de aprendizagem. Disponibilizaremos atividades específicas para cada turma da Educação Infantil Fase II. Algumas atividades envolverão registros que poderão ser realizados em cadernos ou folhas avulsas. Ao retornar a escola, vocês deverão trazer os materiais e as atividades realizadas neste período.

Boas aprendizagens!

Até breve!

Atividade 1: “Vivo ou Morto”

Objetivos: Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos; Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

Contextualização: A brincadeira é Vivo ou morto. Um jogo antigo e muito realizado por

crianças de diferentes faixas etárias, inclusive os adultos.

Agora é sua vez:

Para esse jogo precisa que uma pessoa seja o líder e ficará a frente dos demais dando as instruções que devem ser obedecidas pelos demais participantes.

Quando o líder disser: "Morto!", todos ficarão agachados. Quando o líder disser: "Vivo!", todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.

A brincadeira varia conforme a velocidade em que os comandos são dados, lembrando que a sequência das ordens podem variar, por exemplo: “Vivo! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo!”. Isso irá confundir os jogadores e exigirá ainda mais atenção dos participantes.

Para inspirar e animar a brincadeira, segue um link com um vídeo do programa “Quintal da Cultura”, onde eles ensinam a brincadeira de uma forma atraente e divertida.

https://www.youtube.com/watch?v=pwJ0OcZ4Kpc

Depois de brincar você pode aproveitar e registrar os momentos divertidos para realizar um registro da brincadeira. Pode ser fotos da família brincando ou um desenho de como foi a brincadeira. Guarde esse registro para quando voltarmos a escola mostrar para seus amigos e professora em uma roda de conversa.

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Atividade 2: História da Chapeuzinho Vermelho

Objetivos: Ampliar o vocabulário oral das crianças; Explorar a partir da história valores importantes como: (obediência aos pais, carinho pelos idosos, cuidados com os idosos e cuidados ao tratar com estranhos).

Contextualização: A prática de contar histórias na Educação Infantil é fundamental para a ampliação do repertório oral das crianças, além de desenvolver a imaginação e o lúdico.

Agora é sua vez: Etapa 1: Conhecer a história

Assista com sua criança a história da Chapeuzinho Vermelho disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=77IP-eQIBDQ

Ou conte a história abaixo:

Chapeuzinho vermelho

Era uma vez uma linda menina, que morava com sua mãe, numa bela casinha. Ela sempre usava uma capa com um chapeuzinho bem vermelho.

Certo dia, sua mãe pediu que ela fosse levar uma cestinha de doces, para sua vovó:

– Chapeuzinho, evite o caminho da floresta que é perigoso, vá pelo bosque e não fale com estranhos.

Chapeuzinho adorava sua avó, saiu em disparada, cantando de alegria. Queria fazer uma surpresa para vovó. Começou a colher as flores que encontrava no caminho.

A menina estava distraída com as flores, quando deu de cara com o lobo mau. Ela não sabia que ele era o lobo malvado, mas não se assustou e nem sentiu medo.

– Bom dia, chapeuzinho Vermelho.

– Bom dia.

– Aonde você está indo assim tão cedinho?

– Vou visitar minha vovozinha, que está muito doente.

O lobo, como era muito esperto, disse a ela bem depressa:

– Por que não vai pela floresta, que é bem mais perto?

Ela ficou em dúvida, porque não gostava de desobedecer sua mãe, mas resolveu seguir o conselho do lobo.

Enquanto chapeuzinho seguia pelo caminho da floresta, o lobo rapidamente seguiu pelo bosque, cantando e correndo. O lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta:

_ Quem está aí? Perguntou a velhinha.

O lobo respondeu, disfarçando a voz:

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– Sou eu, Chapeuzinho Vermelho.

– Entre minha querida, aporta está aberta.

O lobo, que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a vovozinha. Depois vestiu as roupas dela, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Chegando na casa da vovó, ela encontrou o lobo e perguntou:

– Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?

– É para te ouvir melhor.

– Vovó! Para que esses olhos tão grandes?

– É para te ver melhor.

– Credo vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?

– É para te comer! Respondeu o lobo.

Dizendo isso, o lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho. Depois de algum tempo ele tropeçou e caiu no chão.

Enquanto isso a menina escondeu dentro de um velho armário. O lobo resolveu dar uma cochilada e começou a roncar. Um caçador que passava escutou:

– Que ronco esquisito?

Ele entrou, e encontrou o lobo:

– Ah! É você que está aí seu malvado!

Escutando isso, Chapeuzinho apareceu e contou toda a história para o caçador. Aproveitando que o lobo estava dormindo, cortaram a sua a barriga, e tiraram a vovozinha de dentro. As duas se abraçaram muito felizes.

– E agora o que faremos com esse malvado?

Os três resolveram encher a barriga do lobo de pedras. Quando o lobo acordou, tentou fugir, mas ele caiu e nunca mais levantou. Todos ficaram aliviados e felizes.

O caçador foi embora, e as duas foram se sentar na varanda e saborear os doces. Chapeuzinho prometeu nunca mais desobedecer a sua mãezinha.

Etapa 2: Problematização da história

Depois de assistir/ler a história com a criança apresente para ela as seguintes questões:

1- O que você sentiu ao ouvir a história da Chapeuzinho Vermelho?

2- O que aconteceu para a Chapeuzinho encontrar o lobo?

3- A Chapeuzinho seguiu os conselhos do lobo, você faria isso? Por quê?

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4- O que você levaria para a vovó comer?

Etapa 3- Desenhando a história

Faça um desenho da parte da história que você mais gostou, utilize o caderno de desenho ou uma folha que tiver disponível.

.

Atividade 3: João e o Pé de Feijão

Objetivos da atividade: Refletir e expressar suas opiniões e senso crítico levantando

questionamentos sobre as atitudes tomadas pelos personagens da história e suas próprias

atitudes; Observar e descrever mudanças de ações em experimentos em situações naturais;

Contextualização: A equipe da Economia Solidária esteve em nossa escola preparando os

canteiros da nossa horta, cada aluno teve a oportunidade de plantar uma muda de hortaliça

(alface ou rúcula). Vejam como estão nossas hortaliças!

.

A fim de reforçar o aprendizado sobre agricultura e manter acesa na mente dos educandos

esta incrível experiência, propomos uma leitura e na sequência uma atividade prática.

Agora é sua vez:

1. Leitura

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Conto de fadas “João e o Pé de Feijão” (segue digitado ao final das instruções);

Reflexão

Ao término da leitura, peça ao educando que reconte a história da maneira que ele

entendeu. Somente se for preciso, ajude-o acrescentando alguns fatos. E então, faça

alguns questionamentos, como:

- João desobedeceu a mamãe trocando a vaca por feijões. Você concorda com a atitude

dele? O que você teria feito?

- No final, João roubou o tesouro do gigante e fugiu do castelo. Você concorda com esta

atitude dele? O que você teria feito?

Prática 1

Vamos plantar feijões. Vocês vão precisar de:

- 3 a 5 grãos de feijão cru

- um copinho plástico pequeno (pode ser potinho reciclável, fundo de garrafa pet etc.)

- um chumaço de algodão, mas também pode ser terra se você não tiver algodão.

Ofereça os materiais ao educando e faça-o colocar os grãos de feijão por cima do

algodão ou terra dentro do potinho, empurrando suavemente com os dedos para afundar

um pouquinho. Regue com água suficiente para deixar o algodão ou a terra úmida.

Coloque o vasinho em um local fechado, mas que tenha ventilação e receba luz do dia.

Um bom lugar é na janela da cozinha, por exemplo, que fica abrigado da chuva, ventila e

sempre bate um solzinho da manhã.

É importante, lembrar sempre de regar o algodão ou a terra. Manter a umidade é

fundamental para que a germinação ocorra.

Permita que o educando veja todos os dias o que está acontecendo. Esse processo de

germinação é muito rápido e deve ser observado todos os dias para posterior registro.

Em 3 a 5 dias, os feijões começam a germinar e no sétimo já é possível ver as

folhagens. Atenção! Se plantar na terra e cuidar direitinho, a plantinha vai crescer de 30

a 50 centímetros e talvez produza uma vargem com novos feijõezinhos dentro. As

crianças adoram e ficam orgulhosas com o resultado, pois é fruto do trabalho delas. Este

cuidar diário é também uma ótima oportunidade de falar com os pequenos sobre os

melhores valores da vida: o amor, o cuidado, a bondade.

2. Prática 2

Vamos registrar a experiência no caderno de desenho.

Para esta prática, é necessário que vocês, senhores pais, incentivem a observação

diária do feijãozinho. E peça que, no caderno ou em uma folha de papel avulsa, façam

alguns registros das etapas do processo de germinação. Por exemplo, divida o papel em

4 partes e peça para desenhar o grãozinho de feijão no primeiro dia; quando começar a

germinar que der o primeiro galhinho da planta, outro desenho; quando a germinação

crescer uns 10 centímetros, o terceiro desenho ; e, por fim, o último desenho pode ser

quando a planta já estiver crescida com vários galhinhos e folhas.

Seria muito legal também fazer registros fotográficos e mostrar para a professora

quando voltar às aulas. Que tal?

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João e o pé de feijão No tempo do Rei Alfredo, muito longe de Londres, vivia uma pobre viúva. Ela tinha um

único filho, que era muito rebelde e extravagante. Aos poucos, ele gastou todo o dinheiro

que ela possuia. Um dia, pela primeira vez na vida, censurou-o:

– Filho malvado!!! Não tenho mais dinheiro nem sequer para comprar um pedaço de

pão. Só o que me resta é a minha pobre e velha vaca.

João tanto amolou a mãe para vender a vaca, que ela acabou consentindo. Quando ele

ia levando o animal, encontrou um açougueiro que lhe propôs trocar a vaca por uns grãos

mágicos de feijão que ele levava no chapéu. João, julgando ser isso uma grande oferta,

aceitou a proposta e voltou para casa. Quando sua mãe viu os feijões por que ele havia

trocado a vaca, perdeu a paciência. Apanhou os grãos de feijão, atirou-os para fora da

janela, e pôs-se a chorar. João tentou consolá-la, mas não o conseguiu. Como não tinham

nada para comer, foram deitar-se com fome.

No dia seguinte, João acordou cedo e viu que alguma coisa estava fazendo sombra na

janela de seu quarto. Levantou-se, desceu as escadas e foi ao jardim. Aí verificou que os

grãos que sua mãe havia atirado pela janela, tinham germinado e o pé de feijão crescera

surpreendentemente. As hastes eram grossas e tinham-se entrelaçado como uma trança.

Estavam tão altas, que davam a impressão de alcançarem as nuvens. João, que gostava

de aventuras, resolveu trepar na árvore que se formara, até atingir o alto. Depois de levar

algumas horas subindo, chegou a um país estranho. Ali encontrou uma bonita moça,

elegantemente vestida, e com um sorriso encantador lhe perguntou como havia chegado

até lá e ele lhe contou que subira pelo pé de feijão.

– Você se lembra de seu pai? Perguntou-lhe a moça.

– Não, senhora. Mamãe sempre chora quando falo nele e não me diz nada, respondeu o

menino.

– Sou a fada protetora de seu pai, disse-lhe a moça. As fadas estão sujeitas a leis, como

os homens, e quando cometem um erro, perdem o seu poder por alguns anos. Eu estava

incapaz de ajudar seu pai quando ele mais precisou de mim e por isso ele morreu.

A fada parecia tão triste que João se sentiu comovido e pediu-lhe que continuasse a

falar.

– Seu pai era um homem muito bondoso, continuou a fada. Tinha uma boa esposa,

empregados fiéis e muito dinheiro. Teve, porém, uma infelicidade: um amigo falso, um

gigante que ele havia ajudado muito e que, em retribuição, o matou e roubou tudo o que

ele tinha. Também fez sua mãe prometer que nunca lhe contaria nada, sob pena de matá-

los também. Eu não pude ajudá-la. Meu poder só reapareceu no dia em que você foi

vender sua vaca. Fui eu que fiz você trocar a vaca pelos feijões. Fui eu que fiz o pé de

feijão crescer tão depressa e lhe inspirou o desejo de subir por ele. O malvado gigante vive

aqui e você deve livrar o mundo deste monstro, que não faz outra coisa senão maldade…

Pode apossar-se legalmente de sua casa e de suas riquezas, porque tudo pertencia a seu

pai e é seu, mas não deixe sua mãe saber que você está a par desta história.

João perguntou-lhe o que devia fazer:

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– Vá seguindo por esta estrada até encontrar uma casa grande, parecida com um

castelo. É aí que o gigante vive. Então, aja de acordo com seu próprio modo de pensar.

Seja bem sucedido… boa sorte!

A fada desapareceu e João caminhou até o sol se pôr. Com grande alegria, avistou a

casa do gigante. Uma mulher de aparência simples estava à porta. Ele pediu-lhe um

pedaço de pão e um lugar para dormir. Ela ficou muito surpresa e disse que não era

comum aparecer ali um ser humano. Era sabido que seu marido, um gigante poderoso,

não gostava de pessoas rodando perto de sua casa e ficava muito bravo… João ficou

muito amedrontado, mas teve esperança de que o gigante não fosse tão ruim assim.

Insistiu para que a mulher o deixasse passar a noite lá, escondendo-o do gigante.

Finalmente, ela concordou. Entraram e ela o levou a um quarto, onde lhe deu de comer e

beber. De repente, ouviram uma batida forte na porta, que fez a casa estremecer.

– É o gigante, disse a moça. Se ele o vir aqui, o matará e a mim também. Que farei?

– Esconda-me no forno, pediu João. O forno estava apagado e João entrou nele bem

depressa. De lá ouvia o gigante gritar com a mulher e repreendê-la. Depois, sentou-se à

mesa. João espiou por uma fenda no fogão e ficou horrorizado ao ver a quantidade de

comida que ele ingeria. Tinha-se a impressão de que não ia acabar mais de comer e

beber. Quando terminou, virou-se para trás e gritou para a sua mulher, com uma voz de

trovão:

– Traga a minha galinha!

Ela obedeceu e colocou sobre a mesa uma bonita galinha.

– Ponha um ovo! ordenou ele.

Imediatamente, a galinha pôs um ovo de ouro.

– Ponha outro! continuou ele.

Cada vez que assim ordenava, ela punha um ovo maior do que o outro. Durante muito

tempo, assim se divertiu com a galinha. Depois mandou a mulher para a cama e sentou-se

perto da lareira, onde adormeceu, roncando alto como um canhão. Assim que ele pegou

no sono, João saiu do forno, agarrou a galinha e fugiu com ela. Correu pela estrada até

encontrar o pé de feijão, pelo qual desceu rapidamente. Sua mãe ficou cheia de alegria ao

vê-lo. Ela pensara que lhe tivesse acontecido alguma coisa.

– Nada disso, Mamãe! E lhe contou toda a aventura, sem todavia falar no nome do pai.

Mostrou-lhe a galinha, à qual ordenou várias vezes: “-Ponha um ovo!” e ela pôs quantos

ovos ele desejou. Vendidos esses ovos, João e sua mãe ficaram com tanto dinheiro, que

viveram felizes por muitos meses.

Um dia, ele resolveu fazer nova visista ao gigante, a fim de trazer mais riquezas.

Arranjou uma roupa que o disfarçava e pintou o rosto com uma tinta escura. Levantou-se

muito cedo, antes que a mãe acordasse e subiu pelo pé de feijão. Caminhou o dia todo e

chegou à casa do gigante ao escurecer. Encontrou a mesma mulher à porta e pediu-lhe

que lhe desse de comer e um lugar para dormir. Ela lhe contou que o marido era um

gigante poderoso e cruel, e que um dia, ela dera abrigo a um menino pobre e faminto que,

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ingrato, roubara um dos tesouros do gigante. O marido culpara-a por isso e, desde então,

começara a maltratá-la. João teve muita pena dela, mas insistiu para que o recebesse.

Afinal, ela acabou consentindo. Levou-o à cozinha e, quando ele acabou de comer,

escondeu-o num armário velho. O gigante chegou à hora de costume. Pisava tão forte que

a casa estremecia sob seus passos. Sentou-se junto à lareira e gritou:

– Mulher, sinto cheiro de carne fresca. A esposa respondeu-lhe que os corvos tinham

deixado um pedaço de carne crua no telhado. Enquanto ela preparava a ceia, ele esteve

de mau humor, frequentemente culpando a esposa pela perda da galinha. Afinal, quando

terminou a refeição, gritou:

Dê-me alguma coisa para distrair-me. Traga minhas sacas de dinheiro. A esposa trouxe-

as, com dificuldade, porque estavam muito pesadas. Eram duas, cheias de moedas de

ouro. Ela despejou-as na mesa e o gigante começou a contá-las com alegria.

– Agora você pode ir para a cama, sua velha tonta, disse ele, e a mulher se retirou.

De seu esconderijo, João via-o contando as moedas. Ele sabia que elas tinham

pertencido a seu pai e desejou possuí-las. O gigante, sem saber que estava sendo

observado, colocou as moedas novamente nas duas sacas. Amarrou-as bem e colocou-as

ao lado da sua cadeira. Seu cachorro estava ali de guarda. Daí a pouco, o gigante

adormeceu e começou a roncar tão alto que parecia o barulho do mar em dia de

tempestade.

Então, João saiu do esconderijo, mas, exatamente quando ia segurando as sacas de

dinheiro, o cachorro pôs-se a latir furiosamente. João parou, esperando que seu inimigo

acordasse e, então… estaria tudo perdido!!! Mas felizmente, isso não aconteceu: o gigante

continuou a dormir profundamente. Neste instante, João viu um pedaço de carne e atirou-o

ao cão, que parou de latir na hora. O menino aproveitou a ocasião para carregar as

sacolas de moedas, colocando-as uma em cada ombro. Eram tão pesadas, que ele levou

dois dias para descer pelo pé de feijão. Quando chegou a casa, deu à mãe todo o dinheiro,

com o qual ela reformou a vivenda e mobiliou-a de novo. Eles estavam felizes como não

eram havia muito tempo.

Durante três anos, João procurou não visitar mais o gigante. Um dia, porém, começou a

preparar-se para nova viagem. Arranjou um disfarce diferente e melhor do que o usado da

última vez. Era verão e em uma manhã bem cedo, sem dizer nada à mãe, subiu pelo pé de

feijão, chegando à casa do gigante ao anoitecer. Como de costume, encontrou a mulher

em pé, na porta. João estava tão bem disfarçado que ela não o reconheceu. Mas, quando

se disse muito pobre e faminhto, encontrou grande dificuldade em ser admitido. Depois de

muito insistir, conseguiu que ela o escondesse num caldeirão grande de cobre. Quando o

gigante chegou, disse furioso:

– Sinto cheiro de carne fresca!!! Apesar de todas as desculpas que a esposa lhe dava,

pôs-se a revistar tudo. João estava horrorizado, desejando mil vezes ver-se em casa, são

e salvo. Quando o gigante chegou ao caldeirão e pôs a mão na tampa, João considerou-se

morto. Mal ele começara a levantar a tampa, mudou de idéia, deixando-a cair. Foi sentar-

se perto da lareira, para devorar a grande ceia. Quando acabou, deu ordens à mulher para

trazer-lhe a harpa. João espiou pela tampa do caldeirão e viu a harpa mais original que

podia imaginar. o gigante colocou-a sobre a mesa e disse:

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– Toque!!! Imediatamente ela começou a tocar uma linda música e João desejou

apoderar-se dela, mais do que qualquer outro tesouro do seu inimigo. O gigante não era

apreciador de música. A harpa embalou-o, fazendo-o dormir mais cedo do que de

costume. Assim que João verificou que estava tudo bem, saiu do caldeirão, pegou a harpa

e saiu correndo. Entretanto, a harpa era encantada e, assim que se viu em mãos

estranhas, pôs-se a gritar alto:

– Patrão!!! Patrão!!!

O gigante acordou, levantou-se e viu João correndo.

– Oh!!! Você, vilão!!! Foi você quem roubou minha galinha, meu dinheiro e agora vai

levando minha harpa!!! Espere aí que eu vou pegá-lo e fazer picadinho de você!!! –

ameaçou ele em seu vozeirão de trovão.

– Muito bem, experimente!!! desafiou João. Ele sabia que o gigante havia comido tanto

que mal podia ficar de pé, imagine correr atrás dele. Por outro lado, ele era jovem, tinha

pernas ágeis e a consciência tranquila, o que muito ajuda o homem a caminhar com

facilidade. Assim, num instante, chegou ao pé de feijão e foi descendo o mais depressa

que pode. A harpa ia tocando uma suave canção.

Chegando em casa, encontrou sua mãe chorando, muito preocupada. Ele a consolou e

pediu-lhe que fosse buscar, depressa, uma machadinha. O gigante já vinha descendo e

não havia tempo a perder. As más ações do monstro tinham, porém, chegado ao fim. João

cortou o pé de feijão bem na raiz. O gigante caiu de cabeça no jardim e morreu

imediatamente. Nesse momento, apareceu a fada que explicou tudo à mãe de João e eles

puderam assim continuar a cuidar da vida e da fazenda, nunca mais faltando dinheiro para

comer, e João sentiu-se também muito feliz pois pode finalmente vingar a morte de seu

pai.

Fonte: https://www.historiaparadormir.com.br/joao-e-o-pe-de-feijao/

Atividade 3: FORMAS GEOMÉTRICAS

Objetivos da atividade:

Desenvolver a coordenação motora por meio do recorte e colagem;

Identificar, nomear e comparar as formas geométricas;

Reconhecer a existência de diferentes formas nos objetos do nosso cotidiano;

Contextualização:

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Na escola realizamos diariamente a leitura de histórias, normalmente com objetivos de ampliar

o repertório cultural, estimular o vocábulo, estimular a oralidade e também costumamos contar

histórias relacionando o tema à atividade que será desenvolvida.

Atividade:

Materiais:

Jornal ou revista, cola, tesoura, caderno (de preferência aquele que foi entregue no kit) ou folha

avulsa de qualquer tipo de papel;

Quaisquer aparelhos eletrônicos que possa reproduzir os vídeos selecionado que servirão de

apoio para a realização das atividades. Mas não se preocupem se não tiver como ver os

vídeos, conseguirão fazer a atividade sem dificuldades, os vídeos são formas lúdicas de

explicar e exemplificar as formas geométricas.

Vamos começar...

Primeira parte:

Todos se reunirão no espaço escolhido para poder assistir os vídeos

Primeiro vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=co_p2-x9QJk

Diário de Mika;

Neste vídeo Mika conta que aprendeu na escola as formas geométricas.

Depois da aula Mika conta para seu amigo o que aprendeu e começam a procurar objetos que

lembram formas geométricas:

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Por exemplo:

Bola lembra um Círculo;

Caixa de presente lembra um Quadrado;

Oca lembra um Triângulo

Ônibus lembra um Retângulo;

Segundo Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=Z5te_JTqvWg

Neste vídeo o pessoal do Quintal da Cultura explica quais são as formas geométrica, procuram objetos que estão a sua volta e os relacionam.

Nesta atividade os alunos deverão procurar em jornais ou revistas, objetos com formato das figuras geométricas.

Agora com o auxílio de um adulto recorte-as.

As figuras recortadas deverão ser coladas no caderno ou folha avulsa para serem socializadas com os demais colegas no retorno as aulas.

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ATIVIDADE: Quem ficar por último salva o mundo!

Objetivos: Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos;

Contextualização: A criança tem a necessidade de movimentar o corpo, para questões de lateralidade, movimento, coordenação motora geral, e as brincadeiras e jogos são a melhor forma, pois além da parte do movimento, também trabalham regras e a escuta.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:

Materiais:

- Jornais, papéis ou bambolês.

- tesoura ou régua, na falta recortar com as mãos.

Espaços:

- sala, quintal, quarto, varanda.

-participantes: quantos tiverem.

COMO BRINCAR?

- recortar o papel em círculos ou usar bambolês;

- espalhar os círculos pelo espaço que tiver na casa;

- cada participante fica em um círculo, 1 adulto grita: “Corra do Corona”, logo após os participantes devem trocar de círculo.

- a cada rodada deve se retirar 1 círculo, até ficar somente 1, que será o vencedor!