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EMEB DI CAVALCANTI

PPP 2017

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PPP – EMEB DI CAVALCANTI- 2017

I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Identificação Escolar 6

1. Quadro de identificação dos funcionários 7

2. Quadro de organização das modalidades 8

2.1. Formação de Classes 9

2.2. Atribuição de Classes 10

3. Histórico da Unidade Escolar 11

II CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Concepção Pedagógica 13

III ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR EM 2016

1. Avaliação com a comunidade 15

1.1. Modelo de Avaliação da Comunidade 16

1.2. Tabulação da Avaliação 2016 19

2. Avaliação com a equipe escolar 24

3. Quadro de Metas e Ações para 2017 32

IV CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da comunidade e histórico do bairro 38

2. Comunidade Escolar

2.1. Perfil da Comunidade Escolar 40

2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar 42

2.3. Avaliação 51

3. Equipe Escolar

3.1. Equipe de Gestão 52

3.2.Professores

3.2.1 . Caracterização 52

3.2.2. Plano de formação e acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

54

3.2.3. Avaliação do Plano de Formação 58

3.2.4. Organização das Horas de Trabalho Coletivo (HTPC) e do HTP e Reuniões

Pedagógicas

59

3.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias de Inclusão

3.3.1. Caracterização 61

3.3.2. Plano de Formação para os Auxiliares 63

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação 63

3.4. Funcionários

3.4.1. Caracterização 64

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3.4.2. Plano de Formação para os

funcionários 66

3.4.3. Avaliação do Plano de Formação 66

4. Órgãos Colegiados

4.1. Conselho de Escola

4.1.1. Composição do Conselho 67

4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola 67

4.1.3. Regimento do Conselho de Escola 69

4.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho

de Escola 72

4.2. Associação de Pais e Mestres - APM

4.2.1. Composição 72

4.2.2. Plano de Ação da APM 73

4.2.3. Avaliação do Plano de Ação da APM 74

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivo da Educação Básica

1.1. Objetivos da Rede Municipal de Ensino 75

1.2. Objetivos da Educação Infantil de São Bernardo do Campo

76

1.3. Objetivos da EMEB Di Cavalcanti 77

2. Objetivos e conteúdos por área do conhecimento

2.1. Língua oral e escrita 78

2.1.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 81

2.2. Matemática 86

2.2.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 89

2.3. Corpo e Movimento 93

2.3.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 94

2.4. Natureza e Sociedade 98

2.4.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 101

2.5. Artes Visuais e Música 105

2.5.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 107

2.6. Brincar 111

3. Rotina

3.1. Atividades permanentes 112

3.2.Projetos e Ações em parceria com a SE. 122

3.2.1.PIBID na Escola 123

3.2.2.Ação Saudável 128

3.2.3. Programa Saúde na Escola 129

3.3. Eventos e Estudos do Meio 130

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3.4. Adaptação dos Alunos

3.4.1. Período de Adaptação das crianças 131

3.4.2. Ficha de levantamento de dados dos alunos. 133

3.5. Quadro de horários 135

4. Avaliação de Aprendizagem dos alunos na Educação Infantil 138

4.1. Instrumentos Metodológicos da Avaliação 142

6. Ações Suplementares

6.1. AEE- Atendimento Educacional Especializado 145

VI CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO 146

VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 148

VIII ANEXOS

1. Biografia do patrono 149

2. Quadro da rotina dos funcionários de Apoio 150

3. Projetos Didáticos e Sequências didáticas 153

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

EMEB Di Cavalcanti Av. Fernando Ferrari, 401 – Ferrazópolis

São Bernardo do Campo – SP. Telefone: 4127-0678 / 4339-6463 (fone/fax) e-mail: [email protected]

Blog: http://www.emebdicavalcanti.blogspot.com.br/ CIE- 050970

Diretora: Rosangela dos Santos Stefanelli

Coordenadora Pedagógica: Fernanda Puggina Zanovello Begliomini Oficial de Escola: Roseane de Souza Soares

Oficial de Escola BEI: Gisele Magnole Cordeiro Avelino Orientadora Pedagógica: Sandra Gonçalves dos Santos Meneguzzo

Equipe de Orientação Técnica:

Psicólogo: Silvia P. Gorzoni Fonoaudióloga: Denise Pereira Silva

Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Canet

Modalidades de Ensino: Educação Infantil (Infantil III, IV e V) Horários de funcionamento

Manhã: 08h00min às 12h00min. Tarde: 13h00min às 17h00min.

Atendimento da Secretaria da Escola:

8h00 às 17h00min

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1. Quadro de Identificação dos Funcionários

Nome Matrícula Cargo/Função Horário de trabalho Período de férias

ANA PAULA TEIXEIRA 61.191-1 AUX. LIMPEZA 06h30 às 15h30 Janeiro

CÁTIA CILENE DE SOUZA BRITO 23.775-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

CLAUDENICE Mª DO NASCIMENTO CARRILHO 42.125-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

DÉBORA FRANÇA GALDINO 26.644-7 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

FABIANA APARECIDA GOMES 38.094-4 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

FABIANA PEDROSA 26.408-9 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro

FERNANDA PUGGINA ZANOVELLO BEGLIOMINI 25.992-1 COORDENADORA 2ª – 9h00 às 18h00 / 3ª – 12h40 às 21h40 4ª – 7h00 às 16h00 / 5ª – 9h00 às 18h00

6ª – 9h00 às 18h00

Janeiro

GISELE MAGNOLE CORDEIRO AVELINO 35.750-7 OF. DE ESCOLA (BEI) 08h00 às 17h00 Fevereiro

GLAUCIARA PINHEIRO DE ANDRADE 41.619-5 PROFESSORA 7h00 às 12h00 Janeira

GRAZIELA CRISTINA DA SILVA 33.053-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

IRACEMA KRUGER 78.413-5 ESTAGIÁRIA 07H00 às 13H00 Janeiro

IVONEIDE DOS SANTOS FRANCISCO CONVIDA COZINHEIRA 07h00 às 16h48 Dezembro/janeiro

JOSILDA DOS SANTOS N. MESQUITA 23.761-4 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro

LUCIENE CRISTINE DA CRUZ 23.763-0

27.488-8 PROFESSORA

7h00 às 12h00

13h00 às 18h00 Janeiro

MAGNA MARIA VIANA SOUZA 61.261-6 AUX. LIMPEZA 09h00 às 18h00 Janeiro

MÁRCIA ROZIMARA DOS SANTOS 25.781-4 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

MARIA DA CONCEIÇÃO ROSA 61.856-5 AUX. LIMPEZA 09h00 às 18h00 Janeiro

MARIA DE FÁTIMA GOMES SARMENTO CONVIDA COZINHEIRA 07h00 às 16h48 Dezembro/janeiro

MARLANE PEREIRA DOS SANTOS OLIVEIRA 42.151-2 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

PATRÍCIA DE MELO SILVA 34.515-4 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro

ROBERTA BERNARDI SANTANA 23.662-6 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro

ROSANA APARECIDA LEIRÓZ BARBOSA 18.862-1 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro

ROSANGELA DOS S. STEFANELLI 21.715-5 DIRETORA 2ª – 7h00 às 16h00 / 3ª – 7h30 às 21h40 4ª – 10h00 às 18h00 / 5ª – 7h00 às 16h00

6ª – 8h00 às 12h00

Janeiro

ROSEANE DE SOUZA SOARES 31.681-4 OF. DE ESCOLA 08h00 às 17h00 Janeiro

SUZANA R. DUARTE DOS REIS 19.719-9 AUX. LIMPEZA 06h30 às 15h30 Janeiro

TANIA BARBOSA 39.496-7 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro

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2. Quadro de Organização das Modalidades

TOTAL DE ALUNOS NA ESCOLA – 233

LISTA DE ESPERA

Este ano estamos com uma pequena lista de espera (dados 21/03/2017)

Infantil III – 1 criança

Infantil IV – não há

Infantil V – não há

Todos os anos nossa escola atende a grande maioria das crianças que nos procuram e

nossa lista de espera tem sido pequena nos últimos anos. Em especial este ano, uma das

escolas da nossa região passou a fazer parte do Programa Educar Mais, no qual as

crianças são atendidas em período integral, por esta razão certo número de alunos

solicitou transferência e consequentemente novas vagas para atendimento surgiram e

desta forma conseguimos eliminar a lista de espera. Um grande desafio é que alguns

familiares nos procuram solicitando vagas, porém eles aceitam matricular a criança

exclusivamente num determinado período. Algumas vezes até temos a vaga para faixa

etária, mas a família prefere continuar na lista de espera aguardando o período que

deseja.

Período Agrupamento

Turma Professora

Total de alunos por

turma

Total de alunos por

período

Manhã INFANTIL III A PATRICIA 26

113

INFANTIL IV A ROBERTA 23

INFANTIL IV B LUCIENE/ROSANA 21

INFANTIL V A JOSILDA 22

INFANTIL V B FABIANA 21

Tarde INFANTIL III B GRAZIELA 24

120

INFANTIL IV C LUCIENE/MARLANE 22

INFANTIL IV D DEBORA 24

INFANTIL V C MÁRCIA 26

INFANTIL V D CÁTIA 24

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2.1. Formação de Classes

As crianças são matriculadas tendo como critério a data de nascimento, considerando-se

o mês/ano em que a criança nasceu para a realização dos agrupamentos. Estes ocorrem

por faixa etária, ou seja:

Infantil III (crianças nascidas entre 01 abril de 2013 a 31 de dezembro de 2013).

Infantil IV (crianças nascidas entre 01 abril de 2012 a 31 de março de 2013).

Infantil V (crianças nascidas entre 01 abril de 2011 a 31 de março de 2012).

De acordo com a demanda gerada no período de rematrícula e também de inscrição de

alunos novos a Equipe gestora estabelece o número de turmas a serem abertas em cada

período.

Art. 3º - A compatibilização de vagas para rematrículas e/ou matrículas novas deverá observar:

I. As vagas reais existentes em cada Unidade Escolar, em cada período de funcionamento e levando em consideração o equilíbrio numérico de alunos por classe e por período, de modo a evitar superlotação ou esvaziamento das classes;

II. A formação de classes baseada na definição de quantidades aluno/classes estabelecida na Resolução SE nº 13/2014.

Resolução 14/2014- (08/08/2014)

As classes possuem em média 28 alunos, com diminuição no número de crianças nas

turmas em que há casos de alunos com necessidades educacionais especiais.

A redução do número de alunos da classe depende de uma necessidade específica

apresentada por um aluno ou grupo. Em alguns casos, somente a redução de alunos não dá

conta de atender às especificidades desta criança, sendo necessária a presença da

estagiária de apoio à inclusão ou da auxiliar em educação, para um melhor atendimento,

tanto desta criança como dos demais alunos.

O princípio é que esta estagiária ou auxiliar, inicialmente desempenhe a função de

“cuidadora” e provedora das necessidades básicas (alimentação, troca, locomoção) e de

acordo com a demanda e necessidades específicas da turma, realize o auxilio pedagógico

em consonância com os objetivos da professora da turma.

A análise de cada caso é discutida com a coordenadora, professora, diretora,

Orientadora Pedagógica e Equipe de Orientação Técnica formada pela psicóloga,

fonoaudióloga, assistente social e terapeuta Educacional, que acompanham o aluno, de

acordo com especificidade apresentada.

As classes são formadas respeitando-se sempre que possível, além da faixa etária, a

opção da família pelo período, no caso dos alunos rematriculados. No caso de alunos

novos, não havendo possibilidade de escolha do período no ato da matrícula, fazemos uma

lista de espera e ao longo do ano fazemos alguns remanejamentos, utilizando como

critérios:

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Transferência de Período: O gerenciamento das transferências de período deve ser realizado pela própria

Unidade Escolar com base nos seguintes critérios: Situação de Risco (encaminhamento realizado pela Central de Matrículas,

conforme solicitação da SE-1 em conjunto com o órgão competente);

Problema de saúde do (a) aluno (a), mediante apresentação do laudo médico; Problema de saúde do responsável legal do (a) aluno (a), mediante

apresentação do laudo médico; Possuir irmão no período pleiteado, matriculado nessa Unidade Escolar;

Possuir irmão no período pleiteado, matriculado em outra Unidade Escolar, mediante consulta no sistema GDAE/ PRODESP ou apresentação da

declaração de matrícula; Compatibilidade do trabalho do responsável legal, mediante apresentação do

atestado de trabalho;

Outros motivos, conforme ordem de inscrição. Guia orientador para processo de reserva de vagas 2016

Pág.15- (11/08/2015)

A grande maioria das famílias deseja a matrícula no período da tarde, sendo esta uma

das dificuldades que enfrentamos, uma vez que temos remanejamentos contínuos de

alunos sempre que surge vaga neste período e, consequentemente as vagas novas

oferecidas para os alunos da lista de espera acabam sendo somente no período da manhã.

Estes fatos geram certo descontentamento por parte de algumas famílias.

Procuramos garantir a heterogeneidade do grupo, priorizando a formação de turmas

mesclando alunos rematriculados com alunos novos.

2.2. Atribuição das Classes

Nos anos anteriores as turmas eram oferecidas para o grupo de professoras, para que as

mesmas expusessem suas preferências, justificando-as. Quando as preferências por

idade não coincidiam com as turmas oferecidas, a diretora fazia as indicações,

justificando sua posição por meio dos observáveis obtidos durante o acompanhamento

realizado no ano anterior.

Em 1999, a SE publicou uma resolução que estabelece que o critério de atribuição de

classes para todas as modalidades de ensino era de acordo com a classificação dos

professores, obedecendo ao tempo de serviço ou ordem de chegada à unidade escolar.

Atualmente a atribuição é realizada pela equipe gestora, que inicialmente conversa com

todos os educadores para que manifestem suas preferências e apresenta as turmas

formadas para o ano. Aliando a análise de perfil dos educadores, suas preferências e as

turmas formadas conseguimos realizar uma atribuição que contentasse a todas.

Para a atribuição de classes de alunos com necessidades educativas especiais

procuramos, sempre que possível, conversar com as professoras sobre os alunos e

atribuir a classe para uma professora que esteja disposta a este desafio. Sentimos que

esta disposição e aceitação da professora têm um grande diferencial nos resultados de

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trabalho ao longo do ano. Muitas vezes as famílias não informam, ou até mesmo não

conhecem as necessidades dos filhos e nestes casos o aluno permanece na turma

incialmente matriculada, independente da conversa anterior com o professor. Este

mesmo procedimento ocorre para os alunos matriculados no decorrer do ano letivo.

3. Histórico da Unidade Escolar

1968 – Teve início a construção do prédio no local em que a escola funciona até hoje.

1970 – Em 16 de fevereiro de 1970 a escola iniciou suas atividades, sendo denominado

Parque Infantil de Vila Ferrazópolis, porém a inauguração ocorreu em 09 de maio deste

mesmo ano.

1975 – Em 28 de novembro de 1975 a escola sofreu alteração quanto à denominação,

passando a chamar Núcleo de Educação Infantil de Vila Ferrazópolis. Na época possuía

apenas 02 salas de aula atendendo 250 alunos na faixa etária de 4 a 11 anos. Devido ao

grande número de alunos, algumas salas do CIP (Centro de Iniciação Profissional)

localizado ao lado da escola, foram utilizadas pelos alunos da EMEI. Em decorrência da

demanda, a escola foi ampliada, passando a ter 05 salas de aula, atendendo 450 alunos

distribuídos em 03 períodos (manhã, intermediário e tarde).

1980 - Em 28 de novembro de 1980 a escola passou a ser denominada EMEI Di

Cavalcanti. Nesta década houve necessidade de nova ampliação com mais uma sala. Esta,

antes mesmo da inauguração, foi utilizada para abrigar uma família que perdeu sua casa

devido à enchente.

1993 – Extinguiu-se o período intermediário. A partir de então, a escola passa a ter 14

turmas distribuídas em 02 períodos (manhã e tarde).

1996 -, Devido a problemas de rachaduras nas paredes das salas e muro. Foi necessário

interditar duas salas de aula e também o parque.

Na tentativa de suprir a falta de espaço, uma vez que o atendimento às crianças

continuou normal, 03 salas de aula passaram a ter rodízio e o salão foi dividido em 02

ambientes, sendo 01 sala de jogos e 01 sala de brinquedos. Com o objetivo de solucionar a

falta de espaço para recreação, foi feito um tanque de areia (improvisado atrás de uma

das salas), além da utilização do campo de futebol do clube Palestra (próximo à escola)

uma vez por semana. Esta situação permaneceu até agosto de 1997, dificultando muito o

desenvolvimento dos trabalhos.

1997 - Foram extintas duas salas de aula; uma delas do semi-internato, por não haver

condições de espaço adequado para esse atendimento devido aos problemas acima

citados.

Quanto à outra sala extinta, não houve demanda que justificasse o atendimento.

1998- A partir deste ano atendemos 12 turmas, sendo que uma delas é do semi-

internato, que voltou a funcionar.

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1999 - Em 12 de novembro de 1999 em virtude da reorganização da rede municipal a

escola passou a denominar-se EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Di Cavalcanti.

Neste mesmo ano a Secretaria de Educação e Cultura determinou a ampliação do

atendimento, criando mais uma classe. Passando a funcionar com 13 turmas.

No final de 1999, após o período de matrículas e com a antecipação da escolaridade,

novamente extinguiu-se uma classe de educação infantil e criou-se o atendimento de uma

sala de 1º ano para o ano 2000.

2000 – Iniciou-se o atendimento de alunos de 1° ano de ensino fundamental, sendo que

esta sala atendeu apenas alunos que já eram matriculados na Educação Infantil e que

completavam 7 anos nos meses de outubro, novembro e dezembro. Sendo assim, até o

ano de 2002 tínhamos 10 turmas de educação infantil, 01 turma de período integral e

uma classe de 1º ano.

2002 - Com a municipalização da Escola Estadual “André Ferreira” e construção de uma

escola municipal de ensino fundamental, próximas a esta unidade, não houve necessidade

da continuidade do atendimento à classe de 1º ano.

2003 - Foi confirmada a extinção da classe do 1º ano e voltando a escola a atender 11

turmas de Educação Infantil e uma do período integral.

2005- Inauguração da Biblioteca Escolar Interativa “Tatiana Belinky” em 05 de

Setembro.

2006- Até o presente momento as comemorações do aniversário da escola eram

realizadas no dia de sua denominação, ou seja, em 28 de novembro, porém a contagem

dos anos era realizada em relação a sua construção (1970). Essas questões surgiram a

partir da elaboração de um Projeto intitulado “Memórias” que teve como objetivo o

resgate histórico da escola, material este disponível em nossa Biblioteca. Diante das

dúvidas surgidas quanto à data oficial de aniversário da escola, realizamos uma pesquisa

junto ao Departamento de Ações Educacionais e nos foi relatado que a comemoração

deve ser contada de acordo com o ato legal que instituiu o espaço, ou seja, 09 de maio de

1970, assim sendo, a partir deste ano estaremos comemorando o aniversário da escola

nesta data.

2008 – A escola iniciou um processo de reforma nas salas de aula, com ampliação do

espaço interno de cada uma delas e a melhoria da qualidade de iluminação e ventilação.

Para 2009 esperávamos a continuidade desta reforma abrangendo outros espaços, o que

não ocorreu.

2010- Seguindo diretrizes da Secretaria de Educação, f oi extinta a classe de período

integral e a classe de rodízio, sendo que passamos atender 10 turmas, sendo 5 manhã e 5

tarde.

2012- Em 2008, a esperada reforma foi votada e aprovada em Plenária do PPA (Plano

Participativo Anual), com previsão de execução para 2013.

2013- Em dezembro tivemos o início da reforma com previsão de três etapas a serem

executadas no ano seguinte.

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2014 – Foi um ano marcado por grandes desafios no que se referiu a utilização dos

espaços X reforma. Em fevereiro iniciamos as aulas com a utilização apenas dos espaços

entregues na primeira etapa, ou seja, as salas de aula, uma parte do pátio coberto e uma

cozinha adaptada. Em agosto a segunda parte da reforma foi entregue sendo que

passamos a utilizar o refeitório, pátio coberto, ateliê de artes e secretaria.

A conclusão da obra aconteceu em outubro, sendo que no dia 03/10/2014 tivemos a

reinauguração da escola, com a presença de autoridades da cidade e comunidade escolar.

2015 / 2017- Iniciamos o ano com muitas expectativas de um trabalho muito produtivo.

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Com o processo da globalização, as mudanças têm ocorrido de forma muito rápida na

nossa sociedade devido ao grande avanço dos recursos tecnológicos que tem propiciado

troca de experiências, informações e vivências de forma mais rápida e eficiente do que

antes, quando o acesso a estas informações aconteciam em menor proporção, velocidade

e impacto social.

A forma com que cada indivíduo capta e interpreta este novo mundo, de certa forma

determinará suas futuras relações na sociedade. Quando trabalhamos com educação não

podemos descartar estes aspectos de transformação e devemos aproveitar esta

globalização com sabedoria e utilizá-la com a perspectiva de um futuro melhor em todos

os aspectos de nossa realidade, principalmente em nosso cotidiano, no convívio social em

que estamos inseridos.

Pensar na Educação Infantil nesta perspectiva, nos remete a questionar que crianças

estamos recebendo a cada ano e que competências queremos desenvolver. Ao iniciar a

escolarização formal, não podemos desconsiderar os saberes que os alunos já possuem, é

importante ponderar seus conhecimentos prévios e as experiências vividas.

Sabemos que todos os alunos constroem e elaboram novas aprendizagens através do seu

contato com o mundo e que nosso papel é fundamental para que as crianças possam

evoluir, de modo que este desenvolvimento transcorra com segurança e para que elas

possam construir aprendizagens de forma significativa.

Estudos recentes proporcionados por nossa rede de ensino (com início em 2014) nos tem

feito refletir sobre um enfoque no qual a importância do inesperado e imprevisto seja

reconhecido como forma da criança participar do processo ensino/aprendizagem,

possibilitando experiências e processos compartilhados com os professores, as crianças

e as famílias. Neste ponto de vista, cabe aos adultos (família e professores) não

simplesmente satisfazer ou responder as perguntas, mas proporcionar que as crianças

descubram as diferentes e variadas respostas e, mais importante ainda, favorecer para

que investiguem a si mesmas, o mundo que as cerca e para que construam questões

relevantes (alunos investigativos).

Estamos refletindo sobre o currículo escolar organizado por disciplinas, que muitas

vezes é trazido como modelo para Educação Infantil, de modo que possamos pensar

novas formas de lidar com os saberes, materiais, tempos e espaços educacionais

específicos para as crianças pequenas.

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Assim, destacamos a necessidade de realizarmos discussões com nosso grupo docente

sobre os campos de experiência no contexto da Educação Infantil e suas contribuições

para pensar o processo de construção de conhecimentos, estabelecendo uma metodologia

educativa que considere as trocas entre as crianças e entre adultos e crianças. Buscar

um processo educativo que tem na criança a sua centralidade e pautado no trabalho com

projetos de investigação, sendo o caminho para uma educação que garanta a um só tempo

o acesso ao conhecimento e à cultura, a formação do espírito crítico e científico, a

vivência da democracia solidificada na autonomia e liberdade de discussão.

Também tem sido uma preocupação constante em nossa escola pautar as nossas ações

nos princípios de:

GESTÃO DEMOCRÁTICA;

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR;

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.

Consideramos que há uma inter-relação entre os princípios elencados e que de uma forma

ou de outra eles permeiam nosso cotidiano.

Acreditamos que é papel de toda equipe escolar se preocupar com o acesso, permanência

e sucesso escolar, pois só através de uma educação de qualidade contribuímos com a

formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos, autônomos, capazes de atuar

com dignidade, solidariedade e responsabilidade na sociedade em que vive, respeitando a

diversidade.

Dentre as ações da escola uma que consideramos como prioridade é o atendimento

individualizado às famílias com o objetivo de conhecer um pouco mais da rotina da

criança em casa, ouvir dos pais/responsáveis como eles agem diante das

dificuldades/necessidades dos filhos, bem como socializar como os familiares as nossas

observações sobre a criança e as ações que estão sendo propostas na escola. Esses

atendimentos têm como meta estreitar os laços entre escola e família, objetivando uma

parceria efetiva.

A escola só é capaz de realizar todas as suas ações através da parceria eficiente entre

equipe escolar e familiares, pois a gestão democrática é um princípio onde todos os

envolvidos devem ser ouvidos, facilitando a troca de ideias, e tomada de decisões

coletivas. Favorecendo assim que a escola cumpra seu papel social e atinja seus objetivos

de forma responsável e transparente.

Pensando nas práticas pedagógicas é muito importante, investir na valorização de todos

os profissionais envolvidos no processo educacional, investindo no desenvolvimento de

novas competências através de formações e melhores condições de trabalho, pois o ato

educativo situa-se no campo da reflexão e da postura humana.

Nosso foco formativo em 2016 e 2017 está no Campo das Artes, sendo uma solicitação

do grupo docente, mas verificamos em nossas discussões nas Reuniões Pedagógicas, onde

todo o grupo de funcionários está reunido, a necessidade de discutir temas como:

sustentabilidade, questões de gênero e alunos com necessidades educacionais especiais,

sendo assim pensamos em planejar nossas formações com toda a equipe escolar fazendo

uso da criatividade, abordando demonstrações artísticas que levam a reflexão de ações

sustentáveis, questões de gênero e deficiência.

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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NO ANO DE 2016

1. Avaliação com a Comunidade

As avaliações com os pais são realizadas no decorrer de todo o ano, sendo que algumas

são mais pontuais, ou seja, são realizadas após os eventos ou festas com o objetivo de

aprimorar cada vez mais os futuros eventos.

Podemos citar como outro momento de avaliação as próprias reuniões com os pais, uma

vez que, em todas as reuniões deixamos um momento específico para questionamentos,

sugestões e críticas ao trabalho realizado.

Ao final de cada ano, realizamos uma avaliação mais abrangente que reflete o trabalho

executado no decorrer deste período. Em 2016 retomamos a avaliação final pautada em

3 eixos: Práticas pedagógicas, infra estrutura e participação e atendimento à

comunidade.

1.1 MODELO DE AVALIAÇÃO FINAL UTILIZADA EM 2016.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DI CAVALCANTI

Aluno (a): ________________________________ Professora: ___________________

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – Dezembro/2016

Senhores familiares,

Sua opinião é muito importante para que possamos melhorar o nosso atendimento e organizar o trabalho

de nossa escola para o próximo ano. Contamos com a colaboração de todos, respondendo esta avaliação e

devolvendo até 09 de dezembro de 2016.

COMO VOCÊ AVALIA:

I. QUANTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Quanto ao acolhimento e respeito as crianças você considera o atendimento desta escola: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

2. A aprendizagem do seu (a) filho (a) nesse ano, no espaço escolar.

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim

Comentários:

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

3. Quanto aos passeios e estudos do meio, a aprendizagem do seu (a) filho (a) foi: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participou

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

4. Eventos realizadas pela escola com participação da comunidade (Festa Junina e Mostra Cultural)

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participei

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

5. O empréstimo de livros do acervo da escola para serem lidos em casa: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não ocorreu

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6. Em relação a “Reunião com Pais” você considera que o atendimento, a quantidade de

encontros (4), organização e assuntos discutidos foram: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participei

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7. As formas utilizadas para comunicação entre a escola e a família (agenda de recados,

bilhetes, calendário mensal, cartazes....) foram: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não ocorreram

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

II. QUANTO A QUESTÕES DE INFRA-ESTRUTURA DA ESCOLA

1. Alimentação Escolar: Como você avalia a alimentação oferecida pela escola para seu filho (a)? ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

2. Organização da entrada e saída dos alunos na escola. ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar

Comentários:

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

3. Condições dos espaços da escola em relação à estrutura, limpeza e organização. ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim

Comentários: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

III. QUANTO AO ATENDIMENTO E TRABALHO PRESTADO À COMUNIDADE

1. Secretaria da escola (horário de atendimento, forma de atendimento e informações): ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não necessitei

Comentários:

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

2. Equipe gestora (acolhimento, esclarecimento de dúvidas, atendimento aos alunos e

familiares): ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não solicitei ou

necessitei

Comentários: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

3. Trabalho dos demais funcionários da escola (pessoal de apoio-limpeza, merendeiras e outros). ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim

Comentários: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

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4. Atuação do Conselho de Escola e APM como parceiros na gestão escolar.

( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar

Comentários:

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

IV. OBSERVAÇÕES

1. Aponte aspectos positivos do trabalho realizado pela escola, ao longo deste ano. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

2. Aponte o que considera importante ou necessário ser melhorado na escola, para o próximo

ano. ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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0

20

40

60

80

100

120

140

160

Ótimo Bom Regular Ruim

0

20

40

60

80

100

120

Ótimo Bom Regular Ruim

0

20

40

60

80

100

120

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

1.2. TABULAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – Dezembro/2016

I. QUANTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Quanto ao acolhimento e respeito às crianças você considera o atendimento desta escola:

2. A aprendizagem do seu (a) filho (a) nesse ano, no espaço escolar.

3. Quanto aos passeios e estudos do meio, a aprendizagem do seu (a) filho (a) foi:

Ótimo 151

Bom 24

Regular 2

Ruim 0

Ótimo 109

Bom 63

Regular 3

Ruim 2

Ótimo 113

Bom 49 Regular 2

Ruim 2 Não part. 3

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20

40

60

80

100

120

140

160

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

0

20

40

60

80

100

120

140

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

0

20

40

60

80

100

120

140

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

4. Eventos realizadas pela escola com participação da comunidade (Festa Junina e Mostra

Cultural)

5. O empréstimo de livros do acervo da escola para serem lidos em casa:

6. Em relação a “Reunião com Pais” você considera que o atendimento, a quantidade de

encontros (4), organização e assuntos discutidos foram:

Ótimo 140

Bom 31

Regular 2

Ruim 0

Não part. 5

Ótimo 129

Bom 45

Regular 0

Ruim 0

Não ocorreu 2

Ótimo 115

Bom 57

Regular 2

Ruim 0

Não part. 3

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40

60

80

100

120

140

160

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Ótimo Bom Regular Ruim Não avalio

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

7. As formas utilizadas para comunicação entre a escola e a família (agenda de recados,

bilhetes, calendário mensal, cartazes....) foram:

II. QUANTO A QUESTÕES DE INFRA-ESTRUTURA DA ESCOLA

1. Alimentação Escolar: Como você avalia a alimentação oferecida pela escola para seu

filho (a)?

2. Organização da entrada e saída dos alunos na escola.

Ótimo 136

Bom 38

Regular 6

Ruim 0

Não ocorreram 0

Ótimo 59

Bom 73

Regular 27

Ruim 6

Não avalio 7

Ótimo 90

Bom 59

Regular 7

Ruim 1

Não part. 5

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0

20

40

60

80

100

120

140

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

0

20

40

60

80

100

120

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ótimo Bom Regular Ruim não necessitei

3. Condições dos espaços da escola em relação à estrutura, limpeza e organização.

III. QUANTO AO ATENDIMENTO E TRABALHO PRESTADO À COMUNIDADE

1. Secretaria da escola (horário de atendimento, forma de atendimento e informações):

2. Equipe gestora (acolhimento, esclarecimento de dúvidas, atendimento aos alunos e

familiares):

Ótimo 120

Bom 49

Regular 3

Ruim 0

Não part. 0

Ótimo 99

Bom 61

Regular 2

Ruim 0

Não part. 4

Ótimo 95

Bom 65

Regular 3

Ruim 0

não necessitei 9

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0

20

40

60

80

100

120

Ótimo Bom Regular Ruim

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Ótimo Bom Regular Ruim Não part.

3. Trabalho dos demais funcionários da escola (pessoal de apoio-limpeza, merendeiras e

outros).

4. Atuação do Conselho de Escola e APM como parceiros na gestão escolar.

De acordo com os apontamentos, podemos perceber que de maneira geral o atendimento

da escola, tem sido satisfatório na grande maioria dos itens avaliados.

Os pais demonstram estar muito satisfeitos com a prática pedagógica e as relações que

se estabelecem nesta escola, sendo que há um pouco mais de descontentamento em

relação á alimentação escolar.

O destaque ainda fica para a questão que se refere à atuação da APM e Conselho de

Escola, sendo que uma porcentagem muito expressiva apontou que não participa destes

colegiados. Este fato nos leva a pensar sobre como estamos divulgando as nossas ações e

o que podemos fazer para reverter esta situação de forma produtiva. Este item será uma

das metas de trabalho para o ano.

Ótimo 114

Bom 53

Regular 4

Ruim 0

Ótimo 54

Bom 68

Regular 3

Ruim 0

Não part. 44

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2. AVALIAÇÃO COM EQUIPE ESCOLAR

EMEB “DI CAVALCANTI” - AVALIAÇÃO FINAL – 2016

Em Reunião Pedagógica ocorrida em 02/12/2016 voltamos nosso olhar para o quadro de

ações e metas pensado para o ano letivo de 2016, avaliamos os nossos avanços e já

traçamos alguns apontamentos para o próximo ano. Após esse encontro a equipe gestora

sintetizou, num texto, alguns aspectos mais significativos de nossa trajetória anual que

foi enviada a Secretaria de Educação.

EMEB DI CAVALCANTI - AVALIAÇÃO – ANO LETIVO 2016

Direção: Rosangela dos Santos Stefanelli

Coordenação Pedagógica: Fernanda Puggina Zanovello Begliomini

Orientadora Pedagógica: Sandra G.S. Meneguzzo

Em Reunião Pedagógica realizada no dia 02 de dezembro de 2016 desenvolvemos duas dinâmicas para avaliação das metas propostas para este ano letivo. A primeira dinâmica consistiu numa tempestade de ideias para recordarmos tudo o que aconteceu durante este ano, cada participante recebia um cartão com o nome de um mês do ano. Teve início com a pessoa que recebeu o mês de janeiro, ela tinha que lembrar o que ocorreu neste mês na escola e até na sua vida pessoal, os outros participantes podiam ajudar, o mesmo aconteceu no mês de fevereiro, depois março, abril... até o mês de dezembro. As informações iam sendo anotadas num cartaz, compondo uma linha do tempo.

Depois desta atividade foi proposto que o grande grupo se dividisse em 4 subgrupos. Esta dinâmica consistia que fossem reservadas 4 mesas para os subgrupos, em cada mesa uma pessoa deveria ficar fixa e foi entregue uma folha de papel pardo para cada uma, contendo algumas metas e ações planejadas no início deste ano para nossa escola relacionadas a: Gestão Democrática e Acesso, Permanência e Sucesso Escolar. A pessoa fixa tinha como tarefa coordenar as discussões nos subgrupos (ler as metas e ações coladas em seu cartaz, marcar de verde o que tinha dado certo, de amarelo o que tinha dado parcialmente certo e de vermelho o que precisava ser revisto, por fim anotar sugestões para melhorar nosso trabalho). A cada dez minutos era solicitado que os subgrupos trocassem de mesa (seguindo o sentido horário), com isso todos os participantes puderam tomar ciência das metas e ações propostas para 2016, avalia-las e dar sugestões. No final de quatro rodadas os coordenadores das mesas expuseram seus cartazes para o grande grupo relatando o resultado das discussões e quais foram às sugestões para o próximo ano.

Quanto às ponderações das metas e ações para as Práticas Pedagógicas de 2016, optou-se por uma discussão coletiva no HTPC de 06 de dezembro com a presença apenas dos docentes dos dois períodos para uma avaliação mais específica.

Assim chegamos ao registro de nossa avaliação do ano letivo de 2016, tendo como base o rico material produzido nas dinâmicas citadas acima e com propostas para qualificarmos ainda mais nosso trabalho para 2017. Sabemos que muitas mudanças estão por vir e os desafios são grandes a cada ano, mas nosso trabalho visa uma educação pública de qualidade e isso não nos faz desistir jamais.

A escola é viva e sendo viva é uma mistura de energias o que a torna dinâmica... Com esse pensamento vamos fazer um breve relato avaliativo ao nosso ano...

JANEIRO - Férias, família, rever os amigos, visitas, calor...

TEMPO de repor as energias e de recomeçar. Planejar o ano que se inicia.

FEVEREIRO - Carnaval, festa e alegria do reencontro com colegas de trabalho, famílias e alunos. Início maravilhoso com a música, poesia e reflexão do Teatro Mágico.

Um recomeçar com muito trabalho para deixar a escola limpa (tirar toda cera antiga do chão..) e organizada para início das aulas.

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A Adaptação transcorreu de forma muito tranquila em todas as turmas, com pequenas especificidades para alguns alunos.

No geral, este ano não tivemos nenhuma inclusão severa e desta forma não pudemos contar com o apoio de uma auxiliar em educação, fato esse que dificultou enormemente o trabalho no decorrer de todo ano, sobretudo neste início para apoio das turmas de Infantil III. No decorrer do ano as dificuldades se acentuavam no momento de trocas de roupa das crianças, apoio nos momentos de lanche e no atendimento individual de alguns alunos.

Tivemos também o primeiro contato com uma criança diagnosticada com surdez bilateral profunda e precisamos nos adaptar para que pudéssemos compreendê-la e para que ela nos compreendesse também. Todos os dias um aprendizado novo para ambas as partes.

TEMPO de conhecer...

MARÇO - Mês marcado por muitos planejamentos, HTPCs e reunião pedagógica para formalização do compromisso com o nosso PPP.

Para os educadores foi um mês de reflexão sobre a rotina escolar e o plano anual para 2016. Época de rever os planos anteriores e traçar a linha de 2016. Começamos a delinear também os projetos e sequências didáticas para o ano.

Em relação à formação nos dedicamos ao estudo sobre os campos de experiência e a cada capítulo estudado reflexão e paralelo com a nossa prática.

Iniciamos avaliação e acompanhamento do AEE para nossa criança com surdez e foi um período muito marcado pelas discussões sobre as reais necessidades e o melhor direcionamento para o caso dela. Passamos a estudar a possibilidade de transferência para Escola Polo de DA.

TEMPO do planejar, usar o conhecimento da realidade e traças as metas futuras...

ABRIL - Mês marcado por fortes mudanças, iniciando pela troca dos oficiais da secretaria e da Biblioteca. Esse mês exigiu um olhar mais cuidadoso com a nossa prática e rotina para que pudéssemos nos adaptar ao novo e que o novo pudesse se adaptar ao caminho já iniciado.

TEMPO de insegurança, tristeza pelos que partiram e energia para recepção dos que chegavam.

Na formação continuamos com nossas reflexões e estudos sobre os campos de experiência na certeza de que temos muito a aprender e aperfeiçoar.

Iniciamos uma campanha e um trabalho sistemático com o tema da “Dengue” envolvendo todos os alunos e familiares. Tivemos a visita da equipe de Zoonose (19/04) com uma atividade muito interessante com os alunos sobre “Pragas Urbanas”.

Realizamos também a primeira fase do PSE (pesar, medir, avaliação da carteira de vacinação, acuidade visual e visita da dentista para triagem e encaminhamentos). Uma semana que apesar de ser tranquila altera a nossa rotina.

Neste mês também recebemos a notícia de que uma colega de trabalho estava doente e que deveria se afastar para um tratamento prolongado. Um choque para todas nós, uma vez que o grupo também se fortalece na união dos seres que o compõe.

TEMPO de reflexão e adaptação...

MAIO - O TEMPO passa rápido... o trabalho vai caminhando a todo vapor.

Com o afastamento da Professora para tratamento de saúde (duas matrículas em nossa U.E. - manhã e tarde), tivemos que reestruturar os nossos apoios e foi o início de nossas dificuldades. As duas professoras substitutas assumiram as salas em definitivo até dezembro e assim sendo ficamos sempre na dependência de professores externos para suprir as nossas faltas. Começamos a ter que dividir turmas, fato esse que nunca havia ocorrido antes.

Outro aspecto muito difícil foi a ausência de auxil iar em educação e/ou estagiário em pedagogia. No final de maio recebemos duas professoras substitutas que vieram somar o nosso quadro, apesar da rede de ensino de São Bernardo ser novidade para as elas.

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Nossa escola completou 46 anos e para celebrar realizamos atividades internas com nossos alunos e também com a comunidade que pode apreciar o nosso acervo de fotos. É muito gratificante ver e ouvir relatos dos pais sobre o tempo que estudaram aqui e das memórias construídas a partir das vivências.

Também passamos a estruturar e executar dois projetos coletivos de nossa escola - “Mala Literária” e Olimpíadas.

TEMPO de produzir...

JUNHO - E o trabalho continua.

Mês de muita energia e festa. Nosso sábado letivo foi dedicado à festa junina com as famílias. Paralelo a tudo isso demos continuidade aos nossos trabalhos com as Olimpíadas e Visita ao Centro de Atletismo. Retomamos nossas discussões sobre o intersalas.

Iniciamos nossos Estudos do Meio e o Infantil V foi visitar o SESC Santo André pra assistir uma peça de Shakespeare.

Em continuidade as discussões em HTPC introduzimos o tema deste ano – Artes - e neste momento optamos por uma formação mais abrangente seguindo a linha dos estudos sobre os campos de experiência. Para o segundo semestre o recorte ficou como foco em Música.

Nossa O.P. Sandra propôs e conduziu encontros, em parceria, com a Equipe Gestora da EMEB Manoel Torres de Oliveira que também teve como foco formativo a Música com seu grupo docente. Juntas nós traçamos algumas estratégias para efetivar nossos estudos nos segundo semestre.

Como fazemos todos os anos retomamos as discussões sobre portfólio e avaliação na Educação infantil. Este período também foi marcado por auto avaliações dos educadores e avaliações dos nossos alunos (escrita e devolutivas de relatórios).

Nossas dificuldades com relação a falta de professores continuou e com a proximidade do recesso escolar um grande número de pedidos de licença prêmio foram feitos e com muita argumentação conseguimos organizar a nossa rotina de forma que dois professores do mesmo período não tivessem licença ao mesmo tempo. Mesmo com toda essa preocupação tivemos dificuldades em conseguir substitutos para as nossas faltas eventuais, sendo esse mais um período crítico em relação às faltas de emergências e faltas abonadas dos educadores, mais de uma vez precisamos dividir turmas o que prejudicou não apenas o trabalho da turma, mas o trabalho da escola como um todo.

TEMPO de organizar e avaliar...

JUNHO - Finalmente conseguimos a passagem da nossa criança com surdez para escola polo. Apesar da saudade consideramos que tenha sido a escolha mais acertada para o caso.

Curto recesso para todos os trabalhadores da escola. Tivemos apenas uma semana de parada para encher o fôlego e o retorno foi marcado por um sábado trabalhado no qual tivemos o prazer de receber o artista plástico Henrique Hameller que além de um delicioso “papo” deixou uma obra de arte desenhada no mural (parede externa de nossa escola) para ser concluída pelo grupo.

Tivemos também a passagem da Tocha Olímpica que se tornou em evento em nossa cidade e trouxe grande repercussão na nossa escola com atividades bem diversificadas tendo essa temática.

Neste mês tivemos também a formação em primeiros socorros do SAMU, que julgamos muito apropriad a e desejamos trazer para os nossos alunos e familiares no próximo ano.

As licenças prosseguiram assim como nossas dificuldades com as substituições, inclusive com o afastamento de mais uma professora para uma cirurgia de emergência.

TEMPO de ebulição...

AGOSTO - TEMPO de avaliar o primeiro semestre e dar continuidade ao segundo...

Retomamos o semestre já com a Reunião com Pais avaliando o primeiro semestre e com as metas para o segundo. Foi um momento de discutir com as famílias dos alunos o relatório de aprendizagem individual e de estreitar os laços e parcerias. Nesta reunião também contamos com a parceria da UBS, através de uma palestra com a dentista para as famílias no espaço de nossa Biblioteca. Foi muito bom!

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Teve início as Olimpíadas, nosso projeto foi retomado a todo vapor, com as crianças participando e vivenciando muitas modalidades Olímpicas adaptadas a realidade da Educação Infantil.

Neste Mês tivemos também o Teatro da Guarda Municipal falando sobre a temática da água e o Teatro dos Monstros abordando sobre a reciclagem. Esses dois eventos vieram de encontro ao trabalho de sustentabilidade e meio ambiente que desenvolvemos de forma transversal durante todo o ano. Aliado a isso tivemos a Visita ao Parque Escola de Santo André com as turmas do Infantil III.

Iniciamos nossa formação em HTPCs proposta para o segundo semestre, o trabalho com música na Educação Infantil.

SETEMBRO - Um Mês muito atípico. Tivemos a parada em todas as escolas para os Jogos Abertos do Interior e nossa escola como alojamento teve que se reorganizar totalmente para o recebimento dos atletas e, sobretudo, para garantir a limpeza do espaço após o uso. Não estava previsto um dia de limpeza após o término dos jogos, então nossa escola foi desocupada no sábado à noite e na se gunda feira às 8h00 aberta para atendimento dos nossos alunos. Acreditamos que seja necessário rever isso para os próximos eventos.

Demos continuidade ao projeto das Olimpíadas com os Jogos paraolímpicos, no qual a temática da inclusão, do respeito e da superação foi marcante para nossos alunos.

Outra professora passou por uma cirurgia e ficou afastada, o que acarretou mais uma vez a necessidade de reorganização das nossas faltas agendadas e das licenças prêmio já programadas.

Paralelo aos Jogos Abertos tivemos o Seminário de Práticas para os Educadores, momento esse de participação de toda equipe escolar. Foram três dias intensos com palestras, trocas de experiências, vivências, enfim...

TEMPO de aprendizado.

OUTUBRO - Após o recesso de setembro era de se esperar que tudo estivesse mais calmo, mas para nossa surpresa a sensação de cansaço dominava cada dia mais o grupo. Avaliamos que esta retomada e a sensação de estar próximos ao final do ano causou uma grande ansiedade em todos.

Mais uma vez uma professora necessitou se afastar para uma nova cirurgia e com isso outra professora substituta veio somar ao grupo. A falta de continuidade das pessoas que assumiam as licenças, o grande de número de substitutas diferentes que vieram cobrir faltas esporádicas fez com que a equipe gestora tivesse um trabalho redobrado para acolhimento e acompanhamento dessas turmas, para que o trabalho pedagógico tivesse menos implicações possíveis.

Como a escola é dinâmica, tudo ocorre ao mesmo tempo: Semana da Criança, Espetáculo “Crianceiras”, Visitas de Estudos do Meio, plano de formação em música, intersalas, e eleição. Foi um mês exaustivo.

TEMPO de correr...

NOVEMBRO - Seguindo o fluxo do mês anterior muitas demandas tiveram continuidade, APM, matrículas de alunos novos, Mostra Cultural, continuidade com as visitas de Estudo do Meio, agora ao Catavento e ao Zoológico, escrita de relatórios finais, licença gala de uma professora...

Somado a tudo isso o processo de remoção, no qual nenhuma professora da escola optou por deixar o grupo, porém muita ansiedade no processo de atribuição tanto das professoras substitutas como das titulares sem sala.

É um mês de avaliações diversas do nosso plano de formação e também do nosso ano.

TEMPO de avaliar,

DEZEMBRO - Reunião com os pais para avaliar o nosso ano e reunião com os pais novos para cuidar do acolhimento pensando já no próximo ano letivo...

Encerramento, avaliações e conclusão de mais um ciclo. Contagem regressiva para as férias...

TEMPO de muito cansaço, mas também de sensação de que errando e acertando conseguimos concluir mais uma etapa.

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Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta

Avanços parcialmente alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Participação Comunicação Articulação

Desafios:

Ampliar a

transparência e

clareza de

informações

para as famílias.

Colocar quadros (murais) para bilhetes: muro da rampa do portão

de entrada dos alunos e/ou no portão de entrada dos alunos.

Usar o FLIP CHART para colocar fotos e comunicados importantes

para a comunidade.

Divulgação de: Calendário Escolar Anual, Eventos cotidianos,

Reuniões com a comunidade, Palestras e outros eventos que

acontecem na escola...

Manter o formato de comunicação já existente na escola, como:

Uso da agenda como meio de comunicação.

Visto diário da professora e familiares nas agendas.

Espaço específico para ciência do responsável em todos os

bilhetes.

As datas que são entregues os bilhetes serão colocadas pela

professora (sugestão: uso de datador).

Fazer bilhetes específicos para manhã ou tarde quando o

mesmo tiver peculiaridades de horários.

Entrega de calendário mensal aos familiares via agenda.

Contratação de um

profissional para

instalação de murais e

bem feitorias na escola;

Parcerias:

EOT

UBS Ferrazópolis

Centro Comunitário

Ferrazópolis

Instituto Triângulo

Departamento de

Zoonoses

Projeto Ação Saudável

(hortas escolares)

CRT

PIBID

Divulgar de

forma mais

efetiva as ações

da APM e

Conselho de

Escola.

Maior empenho em atingir as ações propostas para a APM e para o

Conselho de Escola:

Iniciar o ano com acolhimento e divulgação dos trabalhos da

APM e Conselho de Escola para todos os pais.

Levantamento na primeira “Reunião com Pais”, por sala, de

pessoas interessadas em participar como representantes para

estes dois órgãos, assim como colaboradores.

Utilizar o quadro mural e bilhetes para divulgação de ações,

decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola.

Boletim informativo da Escola.

Maior quantidade de bilhetes informativos.( APM e Conselho de

Escola)

Maior divulgação das reuniões da APM e do Conselho de Escola,

até fazendo uso do Blog.

Page 29: EMEB DI CAVALCANTI PPP 2017 - … · apresentada por um aluno ou grupo. Em alguns casos, somente a redução de alunos não dá conta de atender às especificidades desta criança,

29

Proporcionar

momentos que

aproximem as

famílias do

cotidiano

escolar.

Manter as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Reunião de pais com caráter formativo. Preparação da reunião

em HTPC e discussão coletiva dos assuntos relevantes com os

professores.

Apresentação do Blog da escola na 2ª Reunião com Pais

(08/04/2016).

Socialização da Avaliação Final do ano anterior (2015).

Efetivação do Blog para passar informativos, fotos e divulgar

eventos de nossa U.E.

Reestruturação de nossa Mostra Cultural.

Maior empenho para entregar os convites com antecedência,

principalmente relacionados a eventos na escola (Mostra Cultural,

Festas na escola, Passeios...).

Maior investimento em palestras com temas relevantes para a

comunidade.

Pensar em eventos e palestras na BEI, abertos à comunidade, que

aconteçam no dia da comunidade (terça-feira no período da tarde

ou terça feira no período noturno)

Contratação de um

profissional para

instalação de murais e

bem feitorias na escola;

Parcerias:

EOT

UBS Ferrazópolis

Centro Comunitário

Ferrazópolis

Instituto Triângulo

Departamento de

Zoonoses

Projeto Ação Saudável

(hortas escolares)

CRT

PIBID

Sugestões de encaminhamentos para 2016:

Usar os murais fixados em nossa escola de forma mais efetiva

Usar o FlipChart para fotos, por tem, como: passeios, eventos na escola, trabalhos itinerantes e de nosso dia-a-dia

Disponibilizar um calendário mensal, que é entregue para os alunos, para as merendeiras também, para antecipar os

eventos e passeios da escola

Criar uma tabela (com foto e descrição da dieta) para crianças com restrições alimentares, visando uso mais efetivo no

ambiente escolar, até para auxiliar professores substitutos que não conhecem casos específicos de cada turma

Contratar um profissional para realizar pequenos consertos serviços pela escola

Efetivar ainda mais o uso do Blog para divulgar ações da escola no próximo ano

Page 30: EMEB DI CAVALCANTI PPP 2017 - … · apresentada por um aluno ou grupo. Em alguns casos, somente a redução de alunos não dá conta de atender às especificidades desta criança,

30

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

Ingresso/ Acolhimento Acompanhamento

Aprimorar o atendimento

aos alunos com NEE

Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Estabelecimento de fluxo de atendimento aos casos específicos da escola

(observação de sala, devolutiva, observação pela EOT, conversa com as

famílias, acompanhamento mais efetivo dos encaminhamentos realizados).

Formação/orientação com toda comunidade escolar sobre as ações e atitudes

com os alunos com peculiaridades de comportamento e saúde.

Elaboração de estratégias de acompanhamento das faltas dos alunos e

orientação aos familiares.

Formação em Reuniões Pedagógicas, com toda equipe escolar, sobre os casos de

crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) que a cada ano são

atendidos em nossa U.E.

Viabilizar o auxílio para as

turmas de Infantil III, IV e V

em atividades e momentos

da rotina

Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Organização da rotina dos professores substitutos nos momentos em que não

estiverem em regência.

Encaminhamento de documento à Secretaria de Educação sobre a necessidade

de apoio principalmente nas turmas de Infantil III.

Reestruturar, organizar e

otimizar a utilização dos

espaços coletivos.

Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Manter as discussões relacionadas ao planejamento e orientação no uso dos

espaços comuns da escola com os alunos, os professores e demais funcionários.

Rediscutir os espaços e momentos relacionados ao brincar na Educação Infantil

(Dia do Brinquedo, Brincadeiras Simbólicas e o Salão de Brinquedos).

Refletir sobre questões

cotidianas referentes ao

respeito e a diversidade com

ações pontuais mediante

problemas encontrados.

Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Abordar e refletir sobre as questões de gênero em todas as propostas

pedagógicas da escola.

Uso de materiais e propostas que contemplem a todos (simbólicas, fantasias,

atividades de Corpo e Movimento).

Destinar uma Reunião Pedagógica do ano para abordar esta temática.

É um tema transversal que deve fazer parte de todos os Planos de Formação e

discussão no ambiente escolar.

Pensar em palestras à comunidade relacionadas à diversidade.

Adequar os horários e a

rotina do pessoal de apoio

visando aprimorar os

cuidados com a limpeza e

conservação dos espaços da

escola.

Retomadas periódicas relacionadas à demanda da escola quanto à limpeza e

conservação dos espaços.

Rodízio das atribuições de limpeza para a equipe de apoio.

Parceria de toda a equipe escolar na manutenção da limpeza e cuidado com os

espaços.

Revezamento para cuidado e orientação no uso dos banheiros, principalmente

externos (pensando na segurança das crianças).

Pensar em deixar funcionários de apoio em pontos estratégicos para

manutenção e auxílio aos alunos ou outros membros da comunidade escolar no

cuidado dos espaços.

Efetivar a autonomia dos

alunos no momento do

lanche e de utilização

consciente dos espaços da

escola.

Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:

Manutenção dos combinados com alunos antigos e apropriação da rotina para

os alunos novos.

Reflexão sobre o que é autonomia – tanto no uso dos espaços, como na

manutenção e conservação dos materiais coletivos. Rever quanto à porção para

as crianças de alguns alimentos oferecidos (ex: pacote de bolacha pit stop).

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Planejamento da autonomia gradativa dos alunos, principalmente do Inf. III, no

início do ano.

Volta do uso da caneca para os alunos do Inf. III no dia do suco de saquinho

(durante o 1º semestre).

Fazer uso de suportes com cores diferentes para distinguir na hora de pegar as

canecas limpas e colocar as canecas sujo, deixando mais afastado (pensar em

balde para as canecas sujas).

Necessidade de mais espátulas para o self-service.

Atenção em entregar frutas cotadas para os alunos principalmente os mais

novos.

Proporcionar discussões com

a Equipe Escolar visando à

qualidade no atendimento

de nossa U.E. e buscar

estratégias para aprimorar o

serviço prestados à

comunidade escolar.

Levando em consideração sugestões da equipe escolar e observáveis

verificados no ano de 2015, optamos por destinar:

Uma Reunião Pedagógica para a reflexão e criação de propostas que levem a

mudanças em algumas ações de sustentabilidade na nossa escola;

Uma Reunião Pedagógica do ano para discutir sobre ás questões de gênero na

Educação Infantil;

Uma Reunião Pedagógica do ano para discussão sobre CORPORATIVISMO.

Apurar o uso da Biblioteca,

variando a utilização de

recursos e efetivando a

disponibilidade deste espaço

para a comunidade escolar;

Melhorar a organização da

Biblioteca e aperfeiçoar os

empréstimos.

Reavaliar como será feito o registro do planejamento de utilização da Biblioteca

para aprimorar o atendimento da Oficial Responsável pela Biblioteca. É

importante valorizar e sistematizar os registros das ações para uso deste espaço;

Socialização de boas práticas realizadas neste espaço;

Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa Biblioteca, como:

Valorizar a divulgação para apropriação deste espaço pela comunidade em

geral. Dia da comunidade: terças-feiras no período da tarde.

Sugestões de encaminhamentos para 2016:

Faltou a formação específica e aprofundada sobre deficiência

Manter as discussões e todos os funcionários atenderem efetivamente os combinados

Informar todos os funcionários com antecedência os eventos na escola

Comprar um soprador de folhas para facilitar a limpeza do parque

Substituir o guardanapo de papel e a toalhinha por “jogo americano” / de plástico e fácil para limpar

Reduzir a porção da melancia para facilitar a mordida das crianças

Estabelecer um tempo para limpeza do refeitório entre as mudanças de turmas

Refletir e socializar as práticas da Biblioteca no HTPC (destinar um HTPC no mês para isso)

Divulgar o dia que a Biblioteca é aberta a comunidade e seu horário em todos os calendários entregues às

crianças mensalmente via agenda

Caixote de livros “ Casa da Mãe Joana” para a comunidade

Comprar mais espátulas para uso no lanche pelas crianças

Manter o formato e a organização da Mostra Cultural deste ano para o próximo ano (duração de 3 dias),

com atenção para: não ficar cansativa sua montagem em HTPC; rever o uso dos espaços (foi pouco);

manter a montagem em um ambiente só; manter a organização das turmas; manter a apresentação das

crianças em cada dia da semana; pensar em um suporte para expor os trabalhos das crianças nos ambientes

externos.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Formação Acompanhamento ao Processo de aprendizagem e sistematização

Acompanhamento do trabalho

desenvolvido em sala de aula pela Coordenadora Pedagógica para orientações e ajustes no trabalho com os alunos.

Acompanhamento quinzenal dos registros de planejamento dos professores (Caderno de Plano de Ação e Registros Reflexivos) com devolutivas mensais.

Observações semestrais em sala de aula e/ou mediante a necessidade apresentada por cada turma.

Discussões periódicas quanto o uso do

Portfólio de acompanhamento individual dos alunos, bem como reflexões sobre avaliação e relatório de aprendizagem.

Manter as discussões em HTPC para reflexão sobre como acontece a

avaliação e as intervenções pedagógicas na Educação Infantil. Observação dos instrumentos de avaliação (registro dos professores,

relatório individual dos alunos e portfólios dos alunos). Destinar alguns HTPC, no correr do ano letivo, para debater sobre

avaliação na Educação Infantil. Aprimorar o uso do Portfólio.

Formação Pedagógica em HTPC visando

reflexões e aprimoramento constante na qualidade do ensino oferecido por nossa U.E.

Discussões em HTPC, no primeiro semestre, relacionadas à:

introdução ao estudo dos campos de experiências na Educação Infantil e instrumentos metodológicos;

Formação em HTPC voltada para Artes, no segundo semestre.

Dinâmicas de Formação com destaque para o acompanhamento e

socialização das ações desenvolvidas em sala de aula com tematização de práticas.

Sugestões de encaminhamentos para 2016:

Destinar um HTPC mensal para planejamento

Iniciar os HTPC com momento para planejamento

Compartilhar práticas nas nutrições em HTPC para 2017

Formação em HTPC para 2017: Artes visuais

3. Quadro de Metas e Ações

Elaboramos nosso PPP para 2017 partindo da avaliação realizada em 2016, categorizando em

três grandes blocos: GESTÃO DEMOCRÁTICA; ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO

ESCOLAR e PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, com isso estabelecemos metas a serem

alcançadas. Segue abaixo o quadro com a síntese de nossas discussões e propostas de ações

para este ano:

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GESTÃO DEMOCRÁTICA

Participação Comunicação Articulação Desafios:

Ampliar a transparência e clareza de informações para toda a comunidade escolar.

Usar de forma mais efetiva os murais já existentes na escola para comunicados e colocar mais quadros (murais) para expor trabalhos das crianças. Instalar redes em alguns pontos da escola para “prender” trabalhos dos alunos (exposição temporária);

Usar o FLIP CHART para colocar fotos de passeios ou outros eventos na escola;

Efetivar a divulgação de: Calendário Escolar Anual, Eventos cotidianos, Reuniões com a comunidade, Palestras e outras coisas que acontecem na escola...;

Efetivar ainda mais o uso do Blog para divulgar ações da escola;

Informar com maior antecedência todos os funcionários sobre os eventos na escola e transportadores também (calendário no portão da escola).

Ações específicas com a merenda, como:

Disponibilizar o calendário mensal entregue aos alunos para as merendeiras também, para que elas saibam com maior antecedência dos eventos e passeios da escola;

Criar uma tabela (com foto e descrição da dieta) para crianças com restrições alimentares, visando uso mais efetivo no ambiente escolar, até para auxiliar professores substitutos que não conhecem casos específicos de cada turma.

Manter o formato de comunicação já existente na escola, como:

Uso da agenda como meio de comunicação;

Visto diário da professora e familiares nas agendas;

Espaço específico para ciência do responsável em todos os bilhetes;

As datas que são entregues os bilhetes serão colocadas pela professora (sugestão: uso de datador);

Fazer bilhetes específicos para manhã ou tarde quando o mesmo tiver peculiaridades de horários;

Entrega de calendário mensal aos familiares via agenda.

Contratação de um profissional para instalação de murais e benfeitorias na escola;

Parcerias: EOT UBS Ferrazópolis Centro

Comunitário Ferrazópolis

Instituto Triângulo Departamento de

Zoonoses Horteiro

voluntário CRT

Secretaria de Educação e Cultura

Equipe de gestão;

Oficiais da Escola: Secretaria e Responsável pela BEI

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Ampliar a divulgação das ações da APM e Conselho de Escola.

Efetivar ações propostas para a APM e para o Conselho de Escola:

Iniciar o ano com acolhimento e divulgação dos trabalhos da APM e Conselho de Escola para as famílias de nossos alunos (Power point);

Levantamento na primeira “Reunião com Pais”, por sala, de pessoas interessadas em participar como representantes para estes dois órgãos, assim como colaboradores;

Destinar um quadro mural para divulgação de ações, decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola (sugestão: fotos dos integrantes);

Bilhetes para divulgação de ações, decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola;

Boletim Informativo da Escola (Inicialmente: Semestral);

Aumentar a quantidade de bilhetes informativos sobre ações da APM e Conselho de Escola;

Maior divulgação das reuniões da APM e do Conselho de Escola, até fazendo uso do Blog.

Proporcionar momentos que aproximem as famílias do cotidiano escolar.

Manter as ações já desenvolvidas em nossa U.E. e acrescentar outras, como:

Reunião de Pais com caráter formativo. Preparação da reunião em HTPC e discussão coletiva dos assuntos relevantes com os professores;

Introduzir Power point na 1ª Reunião com as famílias para divulgação do trabalho, em 2016, da APM e Conselho de Escola, também para apresentação dos funcionários e divulgação do Blog da escola;

Socialização da Avaliação Final do ano anterior (2016) na 2ª Reunião com as famílias;

Uso mais efetivo do Blog para passar informativos, fotos e divulgar eventos de nossa U.E.;

Continuar com o formato da Mostra Cultural de 2016, mas rever a utilização dos espaços externos para exposição de trabalhos das crianças (vento e chuva);

Ainda é preciso maior empenho para entregar os convites com antecedência, principalmente relacionados a eventos na escola (Mostra Cultural, Festas na escola, Passeios...);

Ampliar o investimento em palestras com temas relevantes para a comunidade;

Pensar em eventos que divulguem mais nossa BEI e que aconteçam no dia da comunidade (terça-feira no período da tarde ou terça feira no período noturno);

Uma caixa do lado de fora de nossa escola destinada a troca de livros doados pela comunidade. Estímulo à leitura.

Demais integrantes da Comunidade escolar (Professores, funcionários de apoio e famílias);

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ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

Ingresso/ Acolhimento Acompanhamento

Aprimorar o atendimento aos alunos com NEE

Efetivar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Estabelecimento de fluxo de atendimento aos casos específicos

da escola (observação de sala, devolutiva pela Equipe de Gestão, observação pela EOT, conversa com as famílias, acompanhamento mais efetivo dos encaminhamentos realizados);

Formação/orientação com toda comunidade escolar sobre alunos com peculiaridades de comportamento e saúde;

Elaboração de estratégias de acompanhamento das faltas dos alunos e orientação aos familiares;

Formação específica em Reuniões Pedagógicas, com toda equipe escolar, sobre os casos de crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) que a cada ano são atendidas em nossa U.E.

Viabilizar o auxílio para as turmas de Infantil III, IV e V em atividades e momentos da rotina

Aprimorar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Organização da rotina dos professores substitutos nos momentos

em que não estiverem em regência; Encaminhamento de documento à Secretaria de Educação sobre

a necessidade de apoio principalmente nas turmas de Infantil III.

Reestruturar, organizar e otimizar a utilização dos espaços coletivos.

Aperfeiçoar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Discussões relacionadas ao planejamento e orientação no uso

dos espaços comuns da escola com os alunos, os professores e demais funcionários, para que todos efetivamente cumpram estes combinados;

Rediscutir os espaços e momentos relacionados ao brincar na Educação Infantil (Dia do Brinquedo, Intersalas, Parque, Brincadeiras Simbólicas, o Salão de Brinquedos...).

Refletir sobre questões cotidianas referentes ao respeito e a diversidade com ações pontuais mediante problemas encontrados.

Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Refletir sobre questões de gênero e/ ou qualquer tipo de

discriminação em todas as propostas pedagógicas da escola; Uso de materiais e propostas que contemplem a todos os alunos

(brinquedos, brincadeiras, fantasias...);

Palestras à comunidade relacionadas a temas transversais.

Adequar os horários e a rotina do pessoal de apoio visando aprimorar os cuidados com a limpeza e conservação dos espaços da escola.

Observações periódicas relacionadas à demanda da escola quanto à limpeza e conservação dos espaços;

Rodízio das atribuições de limpeza para a equipe de apoio;

Parceria de toda a equipe escolar na manutenção da limpeza e cuidado com os espaços;

Funcionários de apoio em pontos estratégicos da U.E. para manutenção da limpeza e organização dos espaços (banheiros e refeitório);

Comprar um soprador de folhas para facilitar a limpeza do parque.

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Efetivar a autonomia dos alunos no momento do lanche e de utilização consciente dos espaços da escola.

Dar continuidade a ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Retomada constante de combinados com alunos antigos e

apropriação da rotina para os alunos novos; Reflexão sobre o que é autonomia – tanto no uso dos espaços,

como na manutenção e conservação dos materiais coletivos; Adequar as porções de alguns alimentos oferecidos para as

crianças (ex: pacote de bolacha pit stop, tamanho dos pedaços de frutas);

Planejamento de ações para autonomia gradativa dos alunos, principalmente do Inf. III, no início do ano;

Volta do uso da caneca para os alunos do Inf. III no dia do suco de saquinho (durante o 1º trimestre);

Fazer uso de suportes com cores diferentes para distinguir na hora de pegar as canecas limpas e colocar as canecas sujas, deixando mais afastado;

Mais espátulas para o self-service; Estabelecer um combinado para limpeza do refeitório entre as

mudanças de turmas;

Substituir o guardanapo de papel e a toalhinha das crianças por “jogo americano” nas mesas, mas que seja de plástico e fácil para limpar;

Fixar um suporte de papel toalha na entrada para o refeitório.

Proporcionar discussões com a Equipe Escolar visando à qualidade no atendimento de nossa U.E. e buscar estratégias para aprimorar o serviço prestados à comunidade escolar.

Reuniões Pedagógicas destinadas à: Planejamento de ações para início de nosso ano letivo; Discussão de nosso PPP (Metas e Ações para o ano de 2017); Temática sobre sustentabilidade para reflexões que levem a

mudanças em algumas ações na nossa escola; Palestra para estudo e discussão de alguns casos de crianças com

necessidades educacionais especiais (NEE) que são atendidas em nossa U.E. neste ano letivo;

Capacitação da equipe voltada a primeiros socorros (SAMU); Estudo do meio - Artes Visuais (proporcionando vivências e

ampliação cultural da equipe escolar); Estruturação de nossa Mostra Cultural; Avaliação do ano letivo de 2017 com reflexões e sugestões para

aprimorar nosso trabalho no próximo ano letivo.

Apurar o uso da Biblioteca, variando a utilização de recursos e efetivando a disponibilidade deste espaço para a comunidade escolar;

Melhorar a organização da Biblioteca e aperfeiçoar os empréstimos.

Valorização do registro de planejamento para utilização da Biblioteca, visando aprimorar o atendimento da Oficial Responsável pela Biblioteca, sistematizando as ações para uso deste espaço;

Eventos programados para o espaço da Biblioteca abertos a comunidade escolar;

Destinar um espaço em todos os calendários mensais entregues as crianças com dia e horário que a nossa Biblioteca está aberta à comunidade e endereço do nosso.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Formação Acompanhamento ao Processo de aprendizagem e

sistematização

Acompanhamento do trabalho desenvolvido em sala de aula pela Coordenadora Pedagógica para orientações e ajustes no trabalho com os alunos.

Acompanhamento quinzenal dos registros de planejamento dos professores (Caderno de Plano de Ação e Registros Reflexivos) com devolutivas mensais;

Observações periódicas (março, junho, agosto e novembro) em sala de aula ou mediante a necessidade apresentada por cada turma.

Discussões periódicas quanto o uso do Portfólio de acompanhamento individual dos alunos, bem como reflexões sobre avaliação e relatório de aprendizagem.

Discussões sistemáticas em HTPC para reflexão sobre como acontece a avaliação e as intervenções pedagógicas na Educação Infantil;

Observação dos instrumentos de avaliação (registro dos professores, relatório individual dos alunos e portfólios dos alunos);

Destinar alguns HTPC, no correr do ano letivo, para debater sobre avaliação na Educação Infantil (ao final de cada semestre);

Reflexões sistemáticas sobre o uso do Portfólio, visando o aprimoramento contínuo deste instrumento.

Formação Pedagógica em HTPC visando reflexões e aprimoramento constante na qualidade do ensino oferecido por nossa U.E.

Iniciar os HTPC com momento para planejamento (1ª hora – 18:40 às 19:40);

Discussões em HTPC, no primeiro semestre, relacionadas à: campos de experiências na Educação Infantil, projetos didáticos e instrumentos metodológicos;

Formação em HTPC voltada para Artes Visuais, com início previsto para o segundo semestre;

Dinâmicas de Formação com destaque para o acompanhamento e socialização das ações desenvolvidas em sala de aula com tematização de práticas. Sugestão: Compartilhar práticas nas nutrições em HTPC;

Socialização de boas práticas realizadas na Biblioteca em HTPC (semestral) com a participação da oficial responsável pela BEI.

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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade – Histórico do Bairro

Em 2013, realizamos a releitura e alterações tanto na caracterização do bairro como

na caracterização da comunidade atendida, e entendemos que a características pouco

se alteraram desde então e por este motivo mantivemos a caracterização tanto do

entorno como da comunidade atendida.

Iniciamos o processo de caracterização da comunidade com a leitura dos dados

contidos nos PPPs anteriores, enriquecidos com pesquisas bibliográficas e depoimentos

de funcionários que moram na comunidade.

Os dados iniciais foram obtidos através do acervo da própria escola, já que as equipes

anteriores fizeram um trabalho de resgate histórico, com muitos registros, fotos e

fitas cassete com depoimentos. Esse material serviu de fonte de pesquisa para que

pudéssemos obter informações sobre o histórico do bairro.

Utilizamos também como fonte de pesquisa o livro: “São Bernardo do campo- 200 anos

depois de Ademir Medici.

O bairro Ferrazópolis teve seu inicio com os lotes coloniais do antigo Sítio dos Couros.

Devido à necessidade da realização do inventário da família Arsuffi, antiga

proprietária do local, foi contratado o advogado Oswaldo Ferraz Alvin, que recebeu

um lote de terras como parte dos honorários e a seguir adquiriu parte das áreas dos

herdeiros, e neste conjunto de propriedades abriu a Vila Ferrazópolis.

Na década de 60 havia pouquíssimos habitantes no bairro, sendo que a maioria era

oriunda do estado de Minas Gerais. Poucas eram as residências, o local era cercado de

muita mata e sem nenhuma infraestrutura. Não havia escola, comércio e meios de

transporte coletivo, dificultando assim a locomoção dos moradores que necessitavam

ir até o centro da cidade.

Com o passar do tempo o bairro começou a receber muitos migrantes nordestinos

oriundos principalmente da Paraíba.

A grande maioria dos migrantes se estabeleceu na região principalmente com a

instalação de empresas como: Volkswagen, Brastemp, Wheaton, TRW e Odeon, que

necessitavam de mão de obra. Nesta época era comum a existência de pensionatos

para abrigar estes trabalhadores que aos poucos foram se estabelecendo e

posteriormente trazendo as famílias, o que gerou um crescimento bastante acentuado

nas décadas de 70 e 80.

Todos os benefícios para o bairro, como: rede de água, asfalto, escola, transporte,

posto de saúde, foram conseguidos através da mobilização dos moradores que se

organizavam na Sociedade Amigos do Bairro. Esta instituição parece ter sido de

fundamental importância para o progresso do bairro, uma vez que serviu como uma

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associação que lutava por interesses comuns, inclusive incentivando a participação de

mulheres (que atuaram e ainda atuam neste movimento).

Uma grande conquista no final de 1999 foi a criação e construção de um posto policial

neste bairro, o que certamente veio a contribuir com a segurança local.

Com o passar dos anos percebemos que o crescimento populacional deste bairro foi

muito grande, sendo notável o crescimento comercial da região com vistas a atender

esta demanda.

Atualmente o Bairro de Ferrazópolis conta com Centro Comunitário

Sociedade Amigos do Bairro

Comércios em geral como; sacolão, açougue, farmácia, lojas de varejo em geral,

minimercados, loja de produtos regionais (nordestinos e mineiros).

Feira livre, realizada aos domingos.

Comércio pautado em grandes redes franquiadas como: Mc Donalds, Habib’s,

Walmart,

São Bernardo Plaza Shopping (inaugurado em novembro de 2012) representando um

grande crescimento comercial para região, assim como a ampliação do mercado de

trabalho para a comunidade em geral.

Em relação aos serviços educacionais públicos prestados à comunidade, temos:

Infantil de 0 a 3 anos: EMEB Antônio José Mantuan

EMEB Manoel Torres de Oliveira

Infantil de 3 A 5 anos: EMEB Di Cavalcanti

EMEB Hygino Baptista de Lima

EMEB Mariana Benvinda da Costa

EMEB Maurício Caetano de Castro

EMEB Marcos Rogerio Ribeiro ( Ferrazópolis I) – Educar Mais

EMEB Walter Carmona (Ferrazópolis II)

Ensino Fundamental: EMEB Professor André Ferreira

EMEB José Luiz Jucá

EMEB Mário Martins de Almeida

Complexos- CEU Regina Rocco I e II que atendem educação infantil de 3 A 5 ensino

Fundamental.

Ensino Fundamental Estadual: EE Luiza Collaço

(A partir da 6ª ano) EE Maria Cristina Schimt Miranda

Em relação aos serviços de Biblioteca Pública, o bairro conta com as Bibliotecas

Escolares Interativas situadas nas EMEBs: Professor André Ferreira, José Luiz Jucá,

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Mário Martins de Almeida e Hygino Baptista de Lima, que realizam o atendimento à

comunidade uma vez por semana.

Outros serviços prestados à comunidade:

01 Unidade Básica de Saúde: Localizada ao lado da escola.

01 Posto policial

01 UPA Ferrazópolis

O bairro conta com várias linhas de transporte coletivo realizado pelas empresas:

Transbus, SBC Trans e Viação ABC.

No bairro temos também o Centro Cultural, que ficou fechado de 2009 à 2012 devido

a interdição por problemas estruturais. Após a reabertura temos tentado parcerias

para no sentido de divulgar aos familiares as ações deste espaço e levando nossas

crianças para participar de atividades principalmente de Teatro. Essa é uma das

parcerias que precisamos ampliar mais no decorrer do ano.

2. Comunidade Escolar

2.1. Perfil da Comunidade - 2017

Em 2013, realizamos uma pesquisa com os pais, através de questionário, com o

objetivo de atualizar o perfil da comunidade com a qual trabalhamos e em 2017

refizemos essa pesquisa com intuito de verificar possíveis alterações neste perfil. A

pesquisa foi entregue a todos os alunos (230) e retornaram 162 (69%), sendo estes os

dados trabalhados.

Os alunos são em sua maioria (78%) residentes no Bairro de Ferrazópolis, o que

significa que fazem parte da comunidade em torno da escola e 11,1 % pertencem ao

Jardim Limpão. Temos crianças também de bairros mais distantes que optam por essa

escola por preferência da família. Isto se reflete num número significativo de alunos

(65%) que vem a pé e 14,8% são trazidos pelos familiares utilizando transporte

público ou carros particulares. Este fato faz com que a maioria dos pais/ responsáveis

esteja sempre presente na entrada e saída dos alunos, facilitando o contato diário

com a equipe escolar. Este fator também favorece que a comunicação entre os pais e

professores seja mais pontual, que pequenas reuniões, mostra de trabalhos e pequenas

apresentações também possam ser feitas na entrada e saída, assim como a

funcionalidade de bilhetes e lembretes colocados no portão.

De acordo com os dados coletados aproximadamente 7% dos alunos utilizam

transporte escolar contratado pelos pais e aproximadamente 11% utilizam transporte

fornecido pela prefeitura, fato este muito diferente da pesquisa anterior, na qual o

número de alunos que utilizavam transporte pago era bem superior ao da prefeitura.

De acordo com o levantamento realizado na secretaria da escola atualmente temos 46

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crianças utilizando o transporte da prefeitura. Este número indica a necessidade da

escola organizar a entrada e a saída dos alunos de modo a garantir a segurança dos

mesmos. Diante disto o portão é aberto com 10 minutos de antecedência nos horários

de saída, para que os transportadores possam se dirigir até as salas de aula, retirar os

alunos pelos quais são responsáveis e conduzi-los em segurança até o transporte.

Outro dado coletado foi sobre o tempo de residência neste bairro, sendo que

32 % dos pesquisados afirmam que residem neste bairro há mais de 20 anos, 19%

entre 10 e 20 anos e 29% residem a menos de 5 anos. Este é um dado muito

interessante uma vez que já demonstra a estabilidade migratória da região. Dos

entrevistados 45% residem em casa própria e 36,4 % em residências alugadas, o

restante das famílias mora em casas de familiares. Reafirmando esse perfil observa-

se que 93% dos alunos nasceram no grande ABC, sendo 62,4 % em São Bernardo.

Com relação à procedência dos pais, constatamos que a característica do bairro

tem sofrido algumas alterações significativas. Nos anos anteriores o número de

migrantes do Norte e Nordeste era maior e atualmente percebemos que os pais são

provenientes principalmente da região Sudeste, sendo que 50% nasceu no grande ABC

e este número é ainda maior em relação as mães 61%. Atualmente temos também 30%

de pais provenientes do Nordeste 27% das mães. Apesar dos números de familiares

provenientes das regiões Norte e Nordeste terem diminuído, consideramos que muitos

avós são nordestinos e essa continua sendo uma característica da comunidade, fato

este que faz com que as festas da cultura popular e festas tradicionais (Festa Junina)

sejam muito valorizadas pelas famílias, como forma de resgate das tradições, gerando

uma participação marcante nos eventos realizados pela escola.

Quanto à vida profissional das mães, constatamos que 27% das mães dedicam-

se às atividades do lar e aos cuidados com os filhos. Atualmente 17% das mães estão

desempregadas ou com trabalhos sem vínculos formais. Em relação às mães que

trabalham fora (32,4%) existe uma grande diversidade nas funções ocupadas, sendo

que a maior concentração está relacionada à área de comércio em geral,

administrativa e de prestação de serviços (manicure, cabeleireira, etc). Em relação

aos pais, 10,4% estão desempregados e 74 % estão trabalhando e tal como acontece

com as mães, as funções são bastante heterogêneas, estando centradas

principalmente nas áreas de prestação de serviços e autônomos (pedreiro, mecânico,

funileiro, motorista) e nas empresas metalúrgicas.

Em relação à escolaridade dos pais, percebemos que a mesma tem se ampliado

em relação à pesquisa anterior. Considerando as mães temos 48,2% com o ensino

médio completo e 22,2% com superior (completo ou cursando) e pós-graduação.

Quando consideramos os pais o índice é de 44,4% com ensino médio completo e 14,8 %

com nível superior (completo e cursando) e pós-graduação.

Atualmente 53% das crianças ficam com os pais fora do horário escolar, 43%

ficam com outros familiares, principalmente os avós, tias e irmãos e o restante (4%)

com outras pessoas que não são da família (cuidadores, babás, vizinhos, entre outros).

As atividades mais citadas neste período que as crianças ficam em casa foram

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brinquedos diversos (carrinhos, panelinhas, bonecas) seguida por assistir TV e

brincadeiras diversas com games e tabletes. Atividades com jogos, brincadeiras de

quintal e pratica de esportes apareceram em quantidade bem reduzida.

No item que trata sobre a saúde das crianças pudemos constatar que 30% das

mesmas possuem algum tipo de problema, sendo que 46% dos casos são relacionados à

bronquite, asma, alergia, o que justifica o grande número de pedidos de vagas para o

período da tarde. Além dessas questões de saúde, a escola observa que a preferência

da comunidade é pelo período da tarde (por motivos diversos) e, diante disso, foi

necessário estabelecer alguns critérios para as famílias que, após a matrícula do aluno

no período da manhã solicitam a troca para o período da tarde. Percebemos também

um aumento significativo do número de alergias alimentares (5%) o que nos remete a

uma atenção espacial para a alimentação diferenciada no horário do lanche. Essas

crianças apresentam atestado médico que são encaminhados para o setor de

Alimentação Escolar da Secretaria de Educação que orienta as cozinheiras sobre

essas dietas especiais. As professoras também são comunicadas sobre as restrições

de cada criança para que todos tenham um olhar atento para esse momento.

Outro dado coletado foi em relação às atividades de lazer das famílias. Com

inauguração em 2014/2015 do Shopping Plaza São Bernardo, a fonte de lazer mais

comum das crianças passou a ser as atividades por ele proporcionada (compras,

atividades recreativas, cinema). Os pais citam também como fonte de lazer

principalmente passeios em casa de familiares e praças públicas. Algumas famílias

também trazem a frequência regular na igreja como atividade familiar. Este fato nos

faz refletir sobre a importância na escolha de atividades de estudo do meio que

ampliem as experiências socioculturais das crianças.

A pesquisa foi realizada este ano e acreditamos que se manterá estável pelos

próximos 2 anos porém, analisando o questionário enviado, notamos que algumas

questões poderiam ser mais específicas e claras. Pensamos em refazer o questionário

no próximo ano.

2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar

Entendendo que um dos princípios da Educação Municipal de São Bernardo do

Campo contido na Proposta Curricular é o de “Gestão Democrática”, um aspecto que

temos investido é o da efetivação da participação das famílias na escola. Acreditamos

que a participação deva ser constante e para isto vários espaços na escola estão sendo

oportunizados.

Nestes últimos anos o grupo tem discutido e refletido bastante sobre a

importância desta participação. Para tanto, tem sido necessário pensar também sobre

como enxergamos essa participação, que concepção temos de família e que

preconceitos estão presentes nesse nosso olhar. Há algum tempo temos discutido e

refletido sobre as diferentes formas de participação das famílias na escola e os

diferentes níveis de relação estabelecidos (burocrático-formal, tutelar, pragmático-

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utilitária, participativa e democrática). Concluímos que efetivar esta participação é

processo que requer investimentos e tempo, e diante disto optamos por manter este

tema como meta mais uma vez.

Para elucidar estes tipos de participação podemos citar Antonio Carlos da Costa In: COSTA et al. (2000, pp. 10-12) ....a relação pode ser:

BUROCRÁTICO-FORMAL: Esta é uma relação feia, formal e triste. A escola interage com as famílias de seus alunos apenas aquele mínimo necessário para cumprir o que

dispõe a lei e o que impõe os usos e costumes da cultura escolar brasileira.

A RELAÇÃO TUTELAR: A escola se envolve mais intensa e calorosamente com os pais ou responsáveis de seus alunos do que no nível anterior, mas o faz como se eles fossem a

extensão de seus filhos, isto é, como se eles fossem também educandos. A RELAÇÃO PRAGMÁTICO UTILITÁRIA: A escola tem uma visão instrumental da

família, isto é, vê a família como uma fonte de recursos materiais, financeiros e de

trabalho voluntário, para a escola realizar seus objetivos administrativos ou pedagógicos. Os pais são chamados a prestar serviços, envolver-se em campanhas,

participar de quermesses, promoções e outros tipos de iniciativas nesta linha. A RELAÇÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA: Nesta relação não existe uma

subordinação de nenhuma espécie entre educadores familiares e educadores escolares. Pais, professores e direção da escola são vistos como partes interessadas no sucesso

escolar dos alunos e dos filhos, e para isto, devem atuar, não de forma paralela, cada um

por si, nem de forma antagônica, se opondo uns aos outros, mas de forma convergente e complementar, isto é, cooperando ativamente para atingir os objetivos comuns.

Lembramos que transformar a visão de que os pais/responsáveis são apenas

expectadores, receptores de informação e executores de tarefas é o nosso grande

desafio, já que acreditamos na possibilidade de um trabalho conjunto no qual haja

espaço para troca de ideias, cooperação, tomada de decisões. Neste sentido, temos

direcionado nossas ações para que os pais/responsáveis possam cada vez mais

conhecer e vivenciar a proposta do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola.

Citaremos abaixo alguns dos momentos planejados, visando ampliar cada vez mais essa

participação. Alguns eventos festivos podem sofrer alterações levando em

consideração o Calendário de cada ano letivo e/ou eventualidades:

Reunião com pais:

A reunião com pais/responsáveis é um momento privilegiado, no qual utilizamos

dinâmicas diversas de acolhimento e de reflexão e apresentamos o trabalho

pedagógico por meio de registros, fotos e filmagens.

Buscamos planejar nossas reuniões de pais com o foco mais formativo do que

informativo. Desde 2009, como uma das etapas do Plano de Formação, tematizamos o

item Reunião com Pais em momento de HTPC. O enfoque principal da discussão é a

intencionalidade do professor em relação a este momento, a importância da definição

de focos de reflexão/discussão das ações educativas e a possibilidade de se

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estabelecer momentos para escuta dos pais de sua turma e assuntos específicos

mediante as necessidades observadas.

Para este momento é proposto um roteiro básico de planejamento da reunião de pais

com o objetivo de nortear as ações do professor para este momento e também de

favorecer o planejamento de todas as etapas da reunião. O roteiro tem como pontos

centrais explicitar o objetivo da reunião, elaboração de todas as etapas

compreendendo: acolhimento, dinâmica ou texto para dar início ao encontro, uma

pequena parte de informes gerais da escola, os quais devem ocupar o menor tempo

possível e que também foram realizados por escrito. Outro aspecto abordado no

roteiro são os esclarecimentos sobre as propostas que já foram desenvolvidas pela

professora com seu grupo, as metas que se pretende alcançar, as propostas de

trabalho para o ano (projetos e sequências de atividades) e a parceria escola x família.

Estes pontos objetivam aproximar cada vez mais os pais das nossas propostas

pedagógicas e consequentemente com o PPP desta Unidade Escolar.

Após a discussão dos itens do roteiro, elencamos itens comuns que farão parte das

reuniões e logo após cada professor, em HTPC, planeja sua reunião.

Segue um exemplo de roteiro. Lembramos que antes de cada reunião este roteiro é

rediscutido e planejado segundo as necessidades de cada período do ano:

REUNIÃO COM PAIS - 07/04/2017 –

Horário_________________________ Professora: ___________________________

ORGANIZAÇÃO DA REUNIÃO:

1- Fala da Diretora (Local: Biblioteca Escolar)

2- Informes gerais aos pais sobre assuntos pertinentes à escola. 3- Traçar um breve perfil da sala e explicitar as metas para cada turma.

4- Socializar com os pais o trabalho pedagógico e projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano e estabelecer os combinados necessários (parceria).

Planejamento do encontro:

Organização da sala/ Acolhimento/ Dinâmica ou texto: ______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Etapas da reunião: 1. Fala da Diretora:

- Divulgação do espaço da Biblioteca Escolar e do Blog da Escola para as famílias - Apresentação da “Caracterização de Nossa Comunidade Escolar - 2017” - Divulgação da composição da APM/Conselho de Escola

- Apresentação do Calendário Anual - Programa PSE – Programa Saúde Educação-

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Avaliação de Saúde – (peso, altura, vacinação, dentista e acuidade visual para alunos do

Infantil IV e V) – ocorre na escola. Os encaminhamentos para o dentista serão feitos mediante a avaliação já realizada na

escola. 2. Informes Gerais: - Carteirinha de saída (segurança)

- Lanche complementar na escola, mesmo assim valorizar a importância do café da manhã e do almoço antes de vir para a escola

- Pertences da mochila (frisar o uso da toalhinha, escova de dente, copinho) e caderno de recados

- Caixa de “Achados e Perdidos” (frisar a importância de todos os pertences terem nome) - Dia do Brinquedo - Piolho

- Estudo do meio – serão agendados de acordo com os Projetos Pedagógicos desenvolvidos

Demais assuntos pertinentes à turma: ______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Proposta pedagógica com seu grupo: (Este é um momento dedicado para a descrição da sua rotina, diagnóstico inicial da turma, como acontecerá a observação e avaliação da turma).

Atividades e temas desenvolvidos até agora (traçar um breve perfil da classe/ rotina). __________________________________________________________________

__________________________________________________________________ __________________________________________________________________

__________________________________________________________________ __________________________________________________________________

__________________________________________________________________ Metas para seu grupo este ano:

________________________________________________________________ _________________________________________________________________

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________

Proposta de trabalho para o ano nas diferentes áreas de conhecimento (propostas

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pedagógicas, passeios de estudo do meio que serão realizados em virtude dos temas

propostos, projetos que serão desenvolvidos...) __________________________________________________________________

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

__________________________________________________________________ _________________________________________________________________

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________

Parceria Escola X Família e esclarecimentos de dúvidas (inclusive as pesquisas, leitura

de livros, caixa surpresa, lições de casa, caderno de leitura, etc.)

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________ __________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Apresentação das produções dos alunos realizadas até o momento.

Avaliação da reunião: (impressões da professora sobre este encontro)

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Obs.: Usar o verso da folha

Estão previstos em nosso calendário escolar quatro encontros com esta finalidade.

As datas destas reuniões são informadas na primeira reunião do início do ano e

relembradas sempre com antecedência por meio do calendário escolar mensal que é

enviado aos pais no início de cada mês.

As reuniões acontecem durante o período letivo com a duração aproximada de 2 horas,

sendo em esquema de revezamento, ou seja com dispensa de meio período. Neste dia

os alunos virão para a escola juntamente com os pais e ficam sob a responsabilidade de

outra professora enquanto a reunião durar, num segundo momento temos a inversão,

ou seja, a professora que fez a reunião ficará com os alunos da professora que ficou

com seus alunos enquanto fazia a reunião.

As reuniões ocorrem das 8h00 às 10h00 e das 10h00 às 12h00 no período da manhã e

no período da tarde das 13h00 às 15h00 e das 15h00 às 17h00.

Esta dinâmica de reunião é discutida anualmente com os professores uma vez que,

dependendo do calendário escolar a Secretaria de Educação pode propor dispensa ou

não de aula para este dia.

Para este ano (2017) teremos as seguintes reuniões:

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06/02 – Primeira reunião geral com pais – apresentação da escola e da equipe

escolar (Realizada coletivamente, pela Diretora, no pátio da escola no primeiro

momento e depois em cada sala de aula com o professor).

07/04 – Realizada em dois momentos:

1º Momento: Fala da Diretora apresentando: o Blog da Escola, a tabulação

referente à avaliação com a Comunidade – 2016, os representantes da APM e

Conselho de Escola e outras ações desenvolvidas em nossa U.E.

2º Momento: Discussão da proposta pedagógica de nossa escola,

desenvolvimento das atividades e projetos por turma.

07/08- Realizada em dois momentos

1º Momento: Palestra com a Dentista da UBS 2º Momento: Leitura de relatórios individuais (1º Semestre) e atendimento às

famílias.

08/12 – Leitura dos relatórios individuais finais (2º Semestre), avaliação e

fechamento do ano letivo de 2017.

Dia da Família:

O dia da família na escola foi instituído a partir de nossas reflexões sobre as

comemorações que eram realizadas nos dias das mães e pais, pois muitas vezes, por

conta dessas comemorações notávamos alguns conflitos e constrangimentos nas

crianças e nos próprios pais/responsáveis por várias razões: ausência do pai ou da mãe

na convivência familiar, conflitos familiares por motivo de guarda das crianças, novos

relacionamentos dos pais e constituições de outras famílias, que muitas vezes também

possuem filhos nesta escola e horários de trabalho dos pais concomitantes aos

eventos, o que os impedia de participar das comemorações.

A proposta do “Dia da Família” é a de proporcionar a participação, de quem convive

com a criança, em atividades significativas, interativas, educativas e culturais na

Unidade Escolar. Temos a preocupação de realizar essas atividades aos sábados,

sempre no início do ano letivo, visando uma maior participação das famílias e

aproximação das mesmas em relação ao nosso trabalho.

Procuramos fazer com que esse dia esteja contextualizado com o trabalho

desenvolvido pela escola e de certa forma articulado com o Plano de Formação e

Projetos Coletivos da instituição.

Este ano teremos dois sábados letivos com eventos, sendo um destinado a Festa

Junina e outro referente a nossa Mostra Cultural, desta forma, mesmo considerando

muito importante o Dia da Família na Escola, não destinaremos um momento exclusivo

para esta finalidade. No decorrer do ano desenvolveremos outras atividades com o

mesmo objetivo de aproximar as famílias à escola.

Mostra Cultural

A partir de 2005 instituímos em nossa escola a Mostra Cultural que tem como

objetivo compartilhar com as famílias os trabalhos mais significativos desenvolvidos

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no decorrer do ano letivo. Cada professora, ao longo do ano e, mediante os trabalhos

realizados (Projetos e Sequenciadas), seleciona algumas atividades dos alunos, com a

preocupação de que todos sejam contemplados, para expor na Mostra Cultural.

Este evento é sempre organizado obedecendo a três etapas básicas: o

recebimento/acolhimento dos pais, a visitação da Mostra e a avaliação do evento. Na

organização geral do evento, buscamos sempre agrupar os trabalhos dos alunos por

característica ou áreas de conhecimento, buscando valorizar os trabalhos da escola

como um todo em detrimento da competitividade entre as turmas.

Outra preocupação da equipe escolar é a de explicitar aos visitantes os objetivos e as

etapas das propostas, assim sendo em cada turma ou proposta delimitamos os nossos

objetivos e a forma de desenvolvimento da atividade que está sendo exposta

procurando contextualizar as atividades e o porquê de sua realização.

No decorrer dos anos esta atividade já foi realizada aos sábados e também durante a

semana, dependendo do calendário escolar e das demandas da escola.

Após a avaliação que aconteceu no final do ano de 2015, foi apontado que apenas um

dia de exposição dos trabalhos era pouco tempo para tanto trabalho de planejamento

e preparação, e muitas famílias não conseguiam comparecer na escola para contemplar

as produções das crianças no dia combinado para o evento. Em 2016 refletimos um

pouco mais sobre as questões apresentadas e resolvemos modificar o formato da

Mostra Cultural. Passaram a ser destinados para exposição dos trabalhos apenas

espaços comuns da escola, como: Salão Externo, Salão Interno, Sala dos Professores,

Ateliê e Biblioteca Escolar. As turmas também realizam uma apresentação, no dia da

Mostra, para as famílias com tema relacionado ao projeto que desenvolveram e está

sendo exposto. Este ano (2017), devido ao calendário escolar que possibilitou a escolha

de data para o dia letivo, o grupo decidiu que o evento acontecerá num sábado letivo

(21/10) e os trabalhos continuarão expostos durante a semana seguinte, sendo

recolhidos na sexta-feira à tarde em horário de HTP das professoras deste período.

Será um desafio e após a realização da Mostra Cultural vamos realizar a avaliação

junto à comunidade escolar como um todo (professores, alunos, famílias e demais

funcionários da escola) para verificar os resultados das alterações feitas.

Festa Junina Aberta à Comunidade:

No início do ano, em reunião entre os pais da APM, Conselho de Escola, juntamente

com a equipe escolar, são definidos os eventos que serão realizados no decorrer do

ano com a participação da comunidade.

Um destes eventos normalmente realizado é a Festa Junina. Este evento já

passou por várias formas diferentes de organização e de participação da comunidade,

sendo que na maioria dos anos foi realizado com fins lucrativos. Os pais/responsáveis

eram informados antecipadamente sobre a utilização destes recursos arrecadados

(Festa Junina Interna, Semana da Criança e Festa de final de ano).

Desde 2009, com a mudança da Administração Municipal, e consequentemente,

da Secretaria de Educação, temos refletido sobre uma das diretrizes para que não

sejam realizados eventos com finalidades lucrativas na escola. Nas reuniões de APM e

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Conselho de escola este é um assunto muito polêmico, porém é notável a vontade dos

pais em que estes eventos continuem ocorrendo. Desde então, temos alterado

gradativamente a forma de realização desta festa, cuja finalidade principal está

centrada no caráter cultural, também de participação, diversão dos alunos e

comunidade em geral.

Em nosso bairro, temos uma grande concentração de pais/avós de origem

nordestina e que valorizam muito estas tradições, participando deste evento de forma

ativa, desde a organização até a sua presença no dia da festa. Este é um evento muito

esperado pelas famílias já que a escola representa um polo de lazer e cultura para

esta comunidade.

Alguns conceitos como escola laica, gratuita, e principalmente inclusiva, que não

discrimina nenhuma família também são pontos de discussão com a comunidade,

visando aliar a expectativa da comunidade de que estes eventos continuem ocorrendo,

porém, que os alunos sejam contemplados e respeitados.

Após discussões com a equipe de professores da escola, a partir de 2008,

optamos por resgatar as danças tradicionais juninas, porém sem a característica das

apresentações individuais por sala, como eram realizadas antigamente. Optamos por

marcar três horários, sendo que em dois destes horários temos a dança coletiva dos

alunos que estiverem presentes no momento e quiserem participar e em um dos

momentos realizamos a dança com os pais. Acreditamos que desta forma estamos

resgatando as tradições juninas e também um uso social das danças, ou seja, que numa

festa ou comemoração somente dançamos quando queremos, sem obrigatoriedade ou

exposição.

No ano de 2015, devido ao Projeto Circo, que desenvolvemos em parceria com a

Equipe do Expresso Lazer realizamos um evento com esta temática, pois confiamos

que seria tão valorizado pelas famílias quanto as nossas tradicionais Festas Juninas.

Após a avaliação que ocorreu no final do ano verificamos que o Evento do Circo foi

positivo, porém as famílias sentiram falta da tradicional Festa Junina. Para este ano

(2017) na definição dos sábados letivos com as famílias o grupo optou por realizar

esta festa no dia 24/06.

Palestras/Cursos:

No decorrer do ano procuramos realizar encontros com os pais sobre temas diversos

de interesse coletivo, como: cuidados com a saúde na infância, temas diversos

relacionados a “Conservação e Preservação Ambiental”, reforçando as nossas Ações

de Coleta de óleo de cozinha e coleta de pilhas e baterias, também sobre pragas

urbanas (mosquito Aedes aegypti). Estes encontros são distribuídos durante o ano e

ocorrem no espaço da Biblioteca Interativa, preferencialmente às terças-feiras.

No ano de 2016 a dentista da UBS Ferrazópolis realizou uma palestra com as famílias

de nossos alunos na nossa 2ª Reunião com Pais, tendo como temática o cuidado com a

dentição das crianças, as consequências do uso prolongado da chupeta e da mamadeira.

Esta ação foi muito bem avaliada por toda a comunidade escolar. Para o ano de 2017

pretendemos repetir esta palestra incluindo novos temas relacionados ao assunto.

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Isto ocorrerá em 07/08. Também pretendemos realizar uma palestra com a equipe

das Zoonoses referente a pragas urbanas, tendo como foco principal o mosquito

Aedes aegypti.

Outra ação prevista é a realização de encontros com objetivo de realizar mutirões de

materiais diversos que auxiliem o nosso trabalho pedagógico. Está previsto ainda para

o primeiro semestre um mutirão de confecção de roupas de bonecas e fantasias,...

Participação nas reuniões de Conselho de Escola e APM.

Buscamos incentivar a participação dos pais nestes dois órgãos existentes na escola,

por meio de esclarecimentos sobre as peculiaridades de cada um, a importância das

decisões que são tomadas e inclusive uma explanação sobre a importância do repasse

de verbas realizado anualmente através do convênio com a Prefeitura. Temos

percebido que as ações no sentido de ampliar a participação dos pais, ainda merecem

investimento, pois observamos que o número de interessados e presentes nos

encontros ainda é reduzido. Uma justificativa apresentada pelos pais em se

comprometer com os cargos da APM é em relação às questões jurídicas que envolvem

o cargo de Presidente e Tesoureiro, uma vez que muitos deles possuem restrições

bancárias.

Após a formação destes órgãos, iniciamos um processo de aproximação destes pais

com o nosso trabalho: explicitar os nossos princípios, as nossas ações junto às

crianças, a forma como a escola encaminha as questões relativas aos alunos, enfim, o

que a escola acredita sobre a educação. Porém, observamos que este ainda é um

desafio e precisamos pensar em estratégias para que de fato isso se torne mais

efetivo.

Para este ano vamos investir numa maior divulgação destes colegiados (Conselho de

Escola e APM) por meio de um mural informativo fixado em local de grande circulação

de pessoas na escola e através de um “Boletim Informativo” que será enviado para as

famílias trimestralmente por meio das agendas dos alunos.

Atendimentos Específicos-

Realizamos encontros individuais com as famílias que podem ser solicitados tanto pela

escola como pelos responsáveis dos alunos, mediante alguma necessidade observada. O

objetivo destes encontros é de tratar de assuntos relacionados aos alunos, aos

professores, organização da escola etc, buscando encaminhamentos que solucionem ou

minimizem as eventuais dificuldades. Avaliamos que esses encontros são muito

importantes uma vez que temos oportunidade de explanar para as famílias a nossa

forma de trabalho (bem como solicitar a parceria das mesmas) e, ao mesmo tempo,

ouvir e acolher os pais/responsáveis a fim de assegurar a tranquilidade e confiança

dos mesmos em relação à escola.

Em avaliações de anos anteriores os educadores ressaltaram que gostariam de

participar destes atendimentos no momento em que os pais viessem realizar alguma

queixa. Temos por hábito registrar os atendimentos aos pais em impresso específico e

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quando não é possível a presença do professor procuramos comunicar-lhe o

atendimento realizado para possíveis encaminhamentos.

Para os alunos que demonstrem necessidades de algum tipo de atendimento

especializado, buscamos após a observação do professor e da equipe gestora,

comunicar a Equipe de Orientação Técnica e caso necessário a Seção de Educação

Especial e chamar as famílias para decisão conjunta da melhor forma de

encaminhamento e acompanhamento da criança.

Festas de Encerramento

Até 2012 realizávamos duas festas de encerramento do ano. Uma festa interna, com a

participação dos alunos e funcionários e outra festa aberta à comunidade em geral.

A comemoração interna acontecia geralmente no mês de dezembro, sendo que neste

evento a escola oferecia um almoço ou lanche especial para todas as crianças. A escola

reorganizava seus espaços montando um grande refeitório (restaurante), no qual

todas as turmas almoçavam e se confraternizam.

No final de 2014 surgiu a discussão sobre a importância da Festa de Despedida para

as turmas de Infantil V, uma vez que se encerra um ciclo de escolaridade e haverá a

mudança para outras Unidades Escolares. O intuito principal é a confraternização

entre os alunos, familiares e funcionários da escola. Em 2015 pensamos em realizar a

despedida das turmas de Infantil V no período noturno e as das demais turmas no

último sábado letivo (dia 12/12/2015).

A festa de encerramento do ano letivo conta com a participação da comunidade,

principalmente das famílias dos alunos. Este ano as turmas serão divididas, sendo que

o Infantil III e IV realizarão o evento em um dia letivo da semana e Infantil V à

noite. em períodos de 2 horas, durante as quais a escola se organiza com:

apresentação de vídeo que resgata todos os eventos realizados e as atividades

realizadas durante o ano (projetos, estudos de meio, atividades de rotina, atividades

coletivas, entre outras) e apresentação dos alunos. Estas atividades costumam ser

definidas na Reunião Pedagógica no 2º Semestre em conjunto com toda a equipe

escolar.

O objetivo central deste dia é proporcionar à família um resgate anual e deixar

registrados os momentos mais significativos que transcorreram no ano, além de

aproximar as famílias do nosso trabalho e convívio.

Este é um momento muito esperado tanto pela comunidade como pela equipe escolar,

uma vez que representa mais uma etapa cumprida e que valoriza todo o empenho e

trabalho realizado.

Em 2015, reorganizamos essas festas, A despedida das turmas de Infantil V teve a

presença maciça de familiares, além do que havíamos previsto. Então para este ano

vamos rever novamente a organização do evento para estas turmas.

2.3 Avaliação Pretendemos continuar realizando a avaliação anual com as famílias, através do envio

de questionário, assim como realizar avaliações pontuais dos eventos realizados e nas

reuniões com pais.

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3. Equipe Escolar

3.1. Equipe de Gestão

Na EMEB Di Cavalcanti a equipe de gestão é composta pela diretora escolar

Rosangela dos Santos Stefanelli, que está nesta Unidade Escolar desde 2005,

proveniente de remoção de diretores e da Coordenadora Pedagógica, Fernanda

Puggina Zanovello Begliomini, que iniciou suas atividades em janeiro de 2013

após processo de remoção das coordenadoras em dezembro de 2012.

Não contamos com a presença da Vice/PAD (Professora de Apoio a Direção)

uma vez que nossa escola possui apenas 10 turmas e que esta função, destina-

se a escolas que possuem 14 ou mais turmas.

Este aspecto acaba por ser um dificultador do trabalho, uma vez que esta

profissional iria agregar o quadro e possibilitar uma distribuição de tarefas e

descentralização de ações, não sobrecarregando assim a dupla gestora.

Temos por princípio garantir a presença de uma das duas responsáveis na

escola, para atendimento tanto da rotina escolar como dos pais que nos

procuram, excetuando-se momentos de reuniões onde a presença das duas é

solicitada.

3.2. Professores

3.2.1. Caracterização

Em 2017 tivemos algumas alterações em nosso quadro de professores, o

que não é comum, uma vez que nossa quadro é bastante estável. Uma

professora com matrícula manhã e tarde continua afastada para tratamento de

saúde e outra professora irá se aposentar em breve, com isso recebemos três

professoras novas para substituí-las. Recebemos também para compor nosso

quadro duas professoras titulares sem sala para substituições eventuais e uma

estagiária de inclusão.

Atualmente temos uma professora substituta no período da manhã e uma

professora substituta à tarde. A falta de profissionais de apoio (mais um

auxiliar em Educação) tem dificultado o atendimento das turmas, principalmente

para turmas de Infantil III, e crianças com NEE.

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PROFESSORES

NOME

SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

INÍCIO NA PMSBC

INÍCIO NA

ESCOLA

OBS

Ensino Médio- Magistério

GRADUAÇÃO PÓS GRADUAÇÃO

CÁTIA CILENE DE SOUZA

BRITO PROFESSORA MAGISTÉRIO LETRAS - 04/05/1995 04/05/1995

CLAUDENICE Mª DO

NASCIMENTO CARRILHO PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA - 02/05/2016 01/02/2017

DÉBORA FRANÇA GALDINO

PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

LIBRAS

PSICOMOTRICIDADE

ARTE EDUCAÇÃO 06/05/1999 02/02/2005

Professora na rede de Diadema

FABIANA AP. GOMES PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA - 11/04/2012 23/02/2017

FABIANA PEDROSA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 08/03/1999 01/02/2013 Professora com segunda matrícula em outra U.E.

GLAUCIARA P. ANDRADE

PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA (CURSANDO)

03/07/2014 03/04/2017

GRAZIELA CRISTINA DA

SILVA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

ED. ESPECIAL

LIBRAS 24/09/2007 03/02/2009

JOSILDA DOS SANTOS N. MESQUITA

PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

SUPERVISÃO ESCOLAR

EDUCAÇÃO ESPECIAL

PSICOPEDAGOGIA

MESTRADO

02/05/1995 02/02/1998

LUCIENE CRISTINE DA

CRUZ PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO INFANTIL

ED. FUNDAMENTAL

02/05/1995

09/10/2000

02/02/2003

03/02/2008

Duas matrículas nesta

escola

MÁRCIA ROZIMARA DOS SANTOS

PROFESSORA MAGISTÉRIO

PEDAGOGIA

LETRAS

ARTES VISUAIS

PSICOPEDAGOGIA

EDUCAÇÃO INFANTIL

ED. MATEMÁTICA

10/02/1999 10/02/1999 Professora na rede de

Diadema

MARLANE OEREIRE DOS

SANTOS RIBEIRO PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA 05/05/2016 01/02/2017

PATRÍCIA DE MELO SILVA

MATOS PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA CIÊNCIAS DA NATUREZA 14/04/2009 02/02/2011

Professora com segunda

matrícula em outra U.E. ROBERTA BERNARDI

SANTANA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

PSICOPEDAGOGIA

LIBRAS 24/04/1995 2005/2010

ROSANA APARECIDA LEIRÓZ BARBOSA

PROFESSORA SUBSTITUTA

ENS. MÉDIO PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL 09/05/2005 02/02/2015

TANIA BARBOSA PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA 26/08/2013 01/02/2017 Professora com segunda matrícula em outra U.E.

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3.2.2. Plano de Formação para os Professores/ Acompanhamento dos

Instrumentos Metodológicos

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão".

( Paulo Freire )

O plano de formação com a equipe de professores é muito amplo, pois abrange desde o

acompanhamento dos professores através do seu planejamento, registro, leitura de

necessidades formativas do grupo e manutenção de combinados, enfim pensar na

formação do educador é pensar em todas as suas ações no cotidiano escolar. Diante

disto, podemos destacar algumas ações e eixos do trabalho formativo proposto para

este ano:

Acompanhamento quinzenal, por parte da equipe gestora, do planejamento e

registro do professor, com devolutivas escritas e, conforme a necessidade,

devolutivas presenciais com foco nas reflexões sobre as intencionalidades

pedagógicas, encadeamento e articulação entre as propostas e a qualificação da

prática docente.

Reflexões periódicas (em HTPC) sobre a avaliação escolar na Educação Infantil e

consequentemente qualificação da escrita dos relatórios de aprendizagem.

Discussões periódicas (em HTPC) sobre os instrumentos de registro das

aprendizagens dos alunos, com ênfase na utilização e funcionalidade dos

portfólios individuais.

Utilização do portfólio de aprendizagem para acompanhamento do

desenvolvimento individual e para subsidiar a escrita de relatórios, com

reflexões frequentes para aperfeiçoá-lo.

Retomada e manutenção dos combinados pertinentes aos momentos de rotina e

atividades coletivas realizadas na escola com base no PPP.

Observação, pela Coordenadora Pedagógica, de turmas/alunos que necessitem de

uma atenção especial visando o planejamento conjunto com o professor para

melhor atender suas necessidades.

Neste ano de 2017 daremos continuidade a nossa formação em Artes, fazendo

uso do HTPC e tendo como foco Artes Visuais procurando relacionar estudos do

campo teórico com aplicabilidade em projetos e sequências didáticas valorizando

o trabalho relacionado a campos de experiência. Durante todo processo

formativo procuramos retomar os princípios contidos nos documentos oficiais

norteadores das práticas na Educação Infantil (Diretrizes Nacionais

Curriculares, Parâmetros de Qualidade para Educação infantil e Indicadores de

Qualidade na Educação Infantil), que permearão o trabalho com toda a equipe

escolar, em especial com os professores e as intervenções da equipe gestora.

Ressaltamos que todas as ações planejadas e executadas pela equipe gestora

sempre têm um viés formativo que permeia o trabalho cotidiano da equipe

escolar, tanto nas ações como nas intenções.

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Justificativa Objetivos Gerais e específicos Ações Propostas (Metodologia) Responsáveis Cronograma

Plano de Formação para os Professores em HTPC - No final de 2015, após a

avaliação do Plano de Formação, o grupo de professores, aliado a

leitura de necessidades observadas pela equipe gestora, optou pelo estudo de Artes com

duração de 2 anos (2016 a 2017). - Nossos esforços estarão

pautados nos estudos teóricos em Artes com sua aplicabilidade

em Projetos e Sequências Didáticas..

- Subsidiar teoricamente este

tema, embasado na Proposta Curricular que trata da área Artes,

complementando com estudos de RCNEI. - Trazer os conteúdos de Artes,

associando aos estudos dos campos de experiência na Educação

Infantil. - Refletir sobre o trabalho

desenvolvido em nossa escola voltado para Artes Visuais em

2017. - Subsidiar o grupo de professores com ideias para elaboração de

ações voltadas área de Artes Visuais.

- Reler o PPP e elaborar as adequações necessárias

pertinentes a este tema no final de 2017. Principalmente no que se refere às orientações.

- Socialização de textos e pesquisas

sobre a área de Artes Visuais. - Aprofundamento da teoria aliando

às práticas cotidianas na Educação Infantil através de socializações e tematizações de experiências.

- Estudos do trabalho voltado a campos de experiências com crianças

na faixa etária de 3 a 5 anos, tendo como maior foco de discussão a área

de Artes Visuais. - Reflexão sobre o trabalho

desenvolvido em nossa escola voltado para Artes Visuais, com trocas de experiências entre os docentes e

valorização de práticas. - Construção de um texto de

sistematização das aprendizagens significativas deste processo.

- Ao término desta formação será sistematizado registro em nosso PPP e alterações consideradas

necessárias mediante as reflexões realizadas pela equipe docente.

- Avaliação.

- Direção e

Coordenação sob a supervisão e

acompanhamento da Orientadora Pedagógica.

- O assunto

será abordado em reuniões de

HTPC no decorrer do ano letivo de

2017, com maior ênfase no

2º Semestre. - Será

destinada uma Reunião

Pedagógica para estudo do meio com toda

equipe escolar para ampliação

cultural relacionada a

Artes Visuais.

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Acompanhamento dos Instrumentos Metodológico

- Realizar o acompanhamento do trabalho pedagógico dos

professores, além de ser uma das atribuições da equipe gestora, é

o maior elo entre intencionalidade e a prática do professor expressa através da

observação em sala de aula (em alguns momentos) e da análise

periódica de documentos como: planejamento, registros

reflexivos, devolutivas e relatórios de aprendizagem.

Sendo este um foco importante, consideramos imprescindível que o acompanhamento seja

sistemático e formativo. - Reflexões sobre avaliação na

Educação Infantil exigem estudos constantes por parte da

equipe gestora e docente de nossa U.E., visando aprimorar o trabalho pedagógico que já vem

sendo desenvolvido.

- Qualificar a prática pedagógica do professor através das

reflexões sobre seu planejamento e registros reflexivos.

- Realizar observações em sala de aula quando necessário. - Significar as devolutivas dos

registros reflexivos e planejamentos, realizadas pela

coordenação com apoio da direção. - Elaborar encontros para

devolutivas orais quando necessário.

- Refletir sobre as propostas que são oferecidas aos alunos a fim de significar cada vez mais as

aprendizagens. -Significar o instrumento

planejamento e registro reflexivo como fonte de ponderação para

avaliação. - Qualificar as escritas dos relatórios individuais de

aprendizagem.

- Estabelecimento de combinados sobre a grade de planejamento (cada

professor cria sua grade organizativa semanal de forma a facilitar seu

planejamento). - Acompanhamento do planejamento e registros do professor para

construção de devolutivas mensais que promovam a reflexão.

- Observações em sala de aula mediante a necessidade apontada pelo

professor ou detectada pela equipe gestora.

- Discutir sobre avaliação na Educação Infantil, levantar observáveis para cada turma e refletir sobre o

relatório individual de aprendizagens. - Destinar HTPC’s nos meses de junho

e novembro para estudos sobre a escrita de relatórios e tematizações,

com análise e registro das aprendizagens dos alunos, pensando na escrita dos mesmos.

- Conversas individuais em HTP entre Equipe Gestora e professores para

estudos e devolutivas orais.

- Direção e Coordenação

Pedagógica

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BIBLIOGRAFIA Referencial Curricular Nacional para a Ed. Infantil-MEC

Proposta Curricular de SBC – 2007.

EDUARDS, Carolyn, GANDINI Lella, FORMAN George – As cem linguagens da criança, Artmed – Porto Alegre- RS, 1999.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação,

2000.

FINCO Daniela, BARBOSA Maria Carmen Silveira, FARIA... (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância:

contribuições italianas, para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.

SALLES Fátima, FARIA Vitória. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. 2ª ed.,

[ver. e ampl.]. São Paulo: Ática, 2012.

FORMOSINHO, Júlia Oliveira: GAMBÔA, Rosário (organizadoras). O trabalho de projeto na pedagogia em participação. SP. Porto Editor, 2011.

Acompanhamento da Rotina Pedagógica

- Ao se falar em rotina, logo

pensamos em algo que já está apropriado e que transcorre de

forma tranquila e “rotineira”, porém ao se falar em atividades

de rotina na Educação Infantil, não podemos desconsiderar que elas são dinâmicas e que

necessitam de uma reflexão constante sobre qual é o objetivo

da atividade, seu registro, como deve ser realizada,

periodicidade, agentes envolvidos, entre outros...

- Com base no PPP retomar

combinados, com o grupo de professores, sobre as atividades

de rotina que são realizadas em nossa escola e que estejam

apresentando questões. - Reescrever os trechos de

momentos da rotina mediante a necessidade e de acordo com

estudos feitos em HTPC.

- Releitura de trechos do PPP

referente à rotina escolar para subsidiar e inteirar os professores

novos nas propostas da escola.

- Retomadas sistemáticas dos trechos de PPP subsidiando as discussões de temas diversos da rotina escolar, com

manutenção ou estabelecimento de novos combinados de acordo com

discussões realizadas em HTPC ou Reunião Pedagógica.

- Direção,

Coordenação e grupos de

professores

- Nos encontros

coletivos e nos HTPC’s no decorrer

do ano.

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3.2.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação do plano de formação ocorrerá de forma processual, ou seja, no

decorrer das etapas que envolvem esta formação.

Após cada HTPC, a equipe gestora avaliará o encontro e traçará os próximos

passos, mantendo o planejamento original ou replanejamento mediante as

necessidades apresentadas.

Em relação ao Plano sobre Artes acreditamos que a avaliação será focada nas

mudanças e aprimoramento das propostas oferecidas aos alunos e na qualificação

da escrita das ações e processo avaliativo (relatório) dentro desta área. A

reflexão sobre o tema e tematização de experiências oferecidas para as crianças

também promoverá ampliação de repertórios de propostas significativas,

intencionais e contextualizadas.

Outro momento de avaliação com os educadores são as avaliações semestrais,

realizadas em julho e dezembro, nas quais elaboramos instrumentos gerais que

envolvem tanto questões que proporcionam a auto avaliação do professor como

avaliação da estrutura escolar e dos momentos formativos (ações da equipe

gestora).

Além destes momentos consideramos que as devolutivas escritas e as devolutivas

orais, proporcionam intervenções que visam à reflexão e a qualificação do

trabalho do professor, subsidiam a equipe gestora no acompanhamento dos

progressos individuais, fornecendo elementos inclusive para futuras ações

formativas mediante as necessidades apresentadas.

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3.2.4. Organização das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e

Individual – (HTPC/HTP) e Reuniões Pedagógicas

Todos os professores de nossa escola cumprem jornada de trabalho de 30 horas

semanais, atendendo a normatização de cumprimento de 3 horas semanais de

HTPC.

Os HTPCs da nossa escola são realizados com um único grupo, às terças-feiras

das 18h40 às 21h40.

Atendendo a uma solicitação dos professores e considerando que os docentes

dos dois turnos podem se encontrar para troca experiências e traçar algumas

ações em comum, este ano estamos organizando o HTPC destinando uma hora

inicial para a troca de experiências e planejamento por faixa etária e as duas

horas restantes para formação.

Cronograma de HTPC e Reuniões Pedagógicas – 2017

FEVEREIRO

01/02 - RP Acolhimento aos funcionários; Procedimentos e combinados referentes à organização da U.E. para início do ano letivo de 2017.

02/02 - RP Planejamento para início de ano letivo e da 1ª Reunião com Pais (06/02); organização da escola.

03/02 - RP Evento no CENFORPE.

07/02 Leitura de relatórios para conhecimento prévio das turmas. Planejamento referente ao período de adaptação.

14/02 Pedagogia Transmissiva X Pedagogia Participativa.

21/02 Organização do tempo na Educação Infantil. (Rotina)

28/02 FERIADO – CARNAVAL

MARÇO

01/03 – RP Discussão da avaliação do PPP 2016 e elaboração dos indicativos de ações e estratégias para 2017.

07/03 Atividades Permanentes – Olhar atento para as Atividades Diversificadas e Atividades Coletivas (Planejamento mensal das atividades coletivas).

14/03 Parte 1 – Texto sobre Projetos; Atividades Permanentes – Olhar atento para o Dia do Brinquedo.

21/03 Parte 2 – Texto sobre Projetos; Atividades Permanentes – Olhar atento para o Intersalas (Planejamento mensal do Intersalas e de espaços temáticos no salão de brinquedos).

28/03 Parte 3 – Texto sobre Projetos; Tematização – MALA LITERÁRIA.

ABRIL

04/04 Pauta da 2ª Reunião com Pais (07/04) – planejamento e organização; Parte 4 – Texto sobre Projetos.

11/04 Parte 5 – Texto sobre projetos; Resumo do Planejamento Anual para 2017 (Atividades Sequenciadas/ Projetos/ Passeios).

18/04 Avaliação e Portfólio – Discussão teórica/ Retomada do modelo padrão da escola/ Combinados de uso/ Propostas de atividades significativas aos alunos para compor este material.

25/04 Tematização – USO DA BEI e Combinados para 2017; Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).

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MAIO

02/05 Propostas de ações para inclusão de alunos com NEE na escola – Profª Miriam (AEE)

09/05 Levantamento de Expectativas para Plano de Formação em Artes Visuais.

16/05 Palestra sobre Zoonose ; Planejamento das atividades – Trocas entre as professoras da mesma faixa estaria sobre os projetos em andamento.

19/05 - RP Capacitação da equipe voltada a primeiros socorros (SAMU).

23/05

O que é trabalhar com Artes Visuais? Contrato Didático sobre as tematizações de prática e as nutrições que serão apresentadas pelos professores ao longo deste ano letivo nos HTPC’s de Formação em Artes Visuais.

30/05 Elaboração (pelos professores) das tematizações de prática e as nutrições que serão apresentadas ao longo deste ano letivo nos HTPC’s de Formação em Artes Visuais.

JUNHO

06/06 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Avaliação); Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).

13/06 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Relatório de Aprendizagem);

20/06 Organização para o Sábado Letivo – (24/06); Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Relatório de Aprendizagem).

27/06 Escrita de Relatório Individual de Aprendizagem

JULHO

04/07 Avaliação do 1º Semestre (Práticas Pedagógicas e Sábado Letivo).

07/07 - RP Propostas de ações para inclusão de alunos com NEE na escola – Psicóloga da EOT Silvia

11/07 RECESSO

18/07 RECESSO

25/07 Retomada do Planejamento e encaminhamentos para o 2º Semestre.

29/07 - RP Estudo do meio - Artes Visuais (proporcionando vivências e ampliação cultural da equipe escolar) – Sábado trabalhado.

AGOSTO

01/08 Pauta da 3ª Reunião com Pais (07/08) – planejamento e organização; Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).

08/08 Plano de Formação – Artes Visuais

15/08 Plano de Formação – Artes Visuais

22/08 Plano de Formação – Artes Visuais

29/08 Plano de Formação – Artes Visuais

SETEMBRO

05/09 Plano de Formação – Artes Visuais

12/09 Plano de Formação – Artes Visuais

19/09 Plano de Formação – Artes Visuais

22/09 - RP Temática sobre sustentabilidade para reflexões que levem a mudanças em algumas ações na escola.

26/09 Plano de Formação – Artes Visuais

OUTUBRO

02/10 Planejamento Mensal – Especial Semana da Criança (propostas de ações, atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos)

10/10 Plano de Formação – Artes Visuais

17/10 Plano de Formação – Artes Visuais

20/10 - RP Organização da MOSTRA CULTURAL 2017 (21/10 – Sábado Letivo).

24/10 Plano de Formação – Artes Visuais

31/10 Plano de Formação – Artes Visuais (Finalização)

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3.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias de Inclusão

3.3.1. Caracterização

Após o processo de remoção dos auxiliares em educação que aconteceu no

final do ano de 2015 ficamos sem este apoio e/ou de estagiários de inclusão, pois

os casos de alunos com NEE em nossa escola no ano passado (2016) foram

considerados sem a necessidade destes profissionais.

Neste ano de 2017 quatro alunos foram matriculados no período da manhã

em nossa escola e demandam atenção relacionada a cuidados individualizados com

higiene, alimentação e locomoção, sendo de fundamental importância a presença

de um auxiliar em educação e/ou estagiários de inclusão para qualificação de

nosso trabalho.

Atualmente estamos apenas com uma estagiária de inclusão no período da

manhã e solicitamos junto a Secretaria de Educação a presença de um auxiliar em

educação.

Quanto ao nosso foco formativo junto a estes profissionais, procuramos

valorizar sua presença no ambiente escolar, qualificar suas ações e articular suas

intervenções com as ações das professoras, ampliando para além dos cuidados

com locomoção, alimentação e higiene para um “olhar” mais integrado visando o

desenvolvimento da criança como um todo.

Nossa proposta de formação continuada valoriza o estudo das necessidades

pedagógicas da U.E. em articulação com o PPP, buscando subsidiar o trabalho do

auxiliar em educação e/ou estagiário de inclusão no atendimento às

especificidades de cada aluno com necessidades educacionais especiais (NEE)

NOVEMBRO

07/11 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Avaliação); Portfólio – Modelo padrão da escola e combinados de uso/ Propostas de atividades significativas aos alunos para compor este material.

14/11 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Escrita de Relatório)

21/11 Escrita de Relatório Individual de Aprendizagem

28/11

Avaliação das Práticas Pedagógicas e do Plano de Formação em HTPC no Ano Letivo de 2017; Planejamento, combinados e organização dos “Eventos de Final de Ano” com alunos: Inf. V (12/12) e Inf. III/IV (13/12).

DEZEMBRO

02/12 - RP Avaliação do Ano Letivo de 2017 e Encaminhamentos para 2018.

05/12 Pauta da 3ª Reunião com Pais (08/12) – planejamento e organização; Últimos combinados para os “Eventos de Final de Ano” com alunos: Inf. V (12/12) e Inf. III/IV (13/12).

12/12 Evento de encerramento dos projetos das turmas de Inf. V (manhã e tarde).

19/12 Avaliação dos eventos de Final de Ano com alunos (12 e 13/12); Organização e fechamento das atividades.

22/12 - RP Encerramento do ano letivo. -

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que estuda em nossa escola e organizar as reflexões sobre as ações pedagógicas

no contexto escolar.

Todas as ações formativas são planejadas e executadas pela equipe de

gestão mensalmente.

Gostaríamos de salientar a importância deste apoio no dia a dia de nossa

escola, considerando que a inclusão não acontece apenas no nível de deficiência

física e/ou intelectual, mas também social. Avaliamos que este suporte é de

extrema importância para o acesso, permanência e sucesso escolar, pois permite

o acolhimento e orientações pontuais às turmas menores e outras crianças que

apresentam dificuldades na compreensão de comandas, assim como tornam

possível atender crianças que evacuam na roupa ou passam mal sem prejudicar o

atendimento do restante da turma.

Acrescentamos ainda que não consta na jornada de trabalho desses

profissionais tempo previsto para a formação continuada, algo extremamente

necessário devido à complexidade do trabalho desenvolvido por eles.

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3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIAR DE EDUCAÇÃO Formadores: Diretora e Coordenadora Pedagógica

3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIAR DE EDUCAÇÃO

A avaliação acontece durante todo o processo, através das devolutivas nos encontros mensais, observações das situações de sala de aula, no cotidiano escolar e na mudança de postura do educador.

JUSTIFICATIVA OBJETIVOS CONTEÚDOS ETAPAS

É preciso subsidiar o trabalho

dos auxiliares em educação e estagiários de inclusão no

atendimento aos alunos com NEE e também das outras

crianças de nossa escola, respeitando as características

de cada uma; São necessárias reflexões constantes visando qualificar o

atendimento respeitando as especificidades de cada

criança, sendo ela com deficiência ou não para que

estes profissionais possam intervir com consciência e intencionalidade, refletindo

sobre suas posturas de educadores.

- Ampliar os conhecimentos sobre a

prática da inclusão no ensino regular; - Identificar as teorias relacionadas à

inclusão e fazer relações com a prática;

- Refletir sobre a prática e a postura do educador buscando ampliar a

autonomia, socialização e desenvolvimento das crianças com deficiência ou não;

- Desenvolver um trabalho educativo e intencional voltado para as

necessidades das crianças com deficiência ou não;

- Refletir sobre situações de sala de aula e adequações de materiais para atender as especificidades das

crianças com NEE; - Articular o trabalho de forma

cooperativa com todas as crianças no contexto de sala de aula valorizando a

autonomia e a inclusão de todos.

Reflexão sobre a

atuação do auxiliar em educação e do

estagiário de inclusão no atendimento às

especificidades dos alunos com deficiência

ou não; Inclusão de todas as

crianças no ensino regular pautado na

Proposta Curricular da Rede Municipal de São

Bernardo do Campo e outros textos teóricos voltados para esta

reflexão.

Estudo de caso dos alunos atendidos

pela auxiliar em educação Apresentação da proposta de

trabalho. Levantamento de conhecimentos

prévios; Estudo da Proposta Curricular, voltada

à inclusão; Leitura de textos, vídeos, imagens

organizados previamente;

Solicitação de registros reflexivos sobre a atuação destes profissionais

no acompanhamento das turmas, disponibilizando tempo para isso em

sua rotina (HTP); Encontros mensais da Equipe Gestora

e, se necessário com a presença da

professora da sala atendida junto aos auxiliares e estagiários de inclusão

para estudos teóricos e discussões práticas. Estes encontros quando

possível podem contar com a presença da OP.

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3.4. Funcionários

3.4.1. Caracterização

A equipe de funcionários sofreu apenas duas alterações neste ano, com a

troca de uma funcionária de apoio com outra U.E. por motivo de horário e a troca

de uma das cozinheiras.

Contamos hoje com, 01 oficial de escola, 01 oficial de escola que exerce

suas funções na Biblioteca Escolar, 04 funcionárias de apoio (limpeza).

Temos também 02 cozinheiras, funcionárias da empresa terceirizada

CONVIDA.

O trabalho da equipe de apoio é organizado visando atender as

necessidades da escola sendo que 02 funcionárias entram às 6h30 e saem às

15h30 e 02 funcionárias entram às 9:00 e ficam até o final do expediente

(18h00). Desta forma garantimos a presença de funcionárias tanto na abertura

como no fechamento da U.E.

A abertura dos portões nos horários de entrada e saída é realizada pelas

funcionárias de apoio, sendo este um fator que privilegia um maior contato das

funcionárias com as famílias e com as crianças.

A rotina de trabalho é desenvolvida em concordância com todas as

funcionárias, sendo que algumas atividades são realizadas coletivamente como,

por exemplo: limpeza diária do parque, do pátio externo, Biblioteca, refeitório e

outras atividades são realizadas individualmente (ex: limpeza das salas de aula e

banheiros). Existe uma rotina de tarefas, mas sempre que necessário é

rediscutida e reestruturada essa divisão.

Os lanches das turmas são acompanhados em esquema de revezamento,

sendo duas funcionárias no período da manhã e duas no período da tarde. Neste

momento uma funcionária fica responsável pela limpeza do chão no refeitório e

orientação às crianças e outra para limpeza dos banheiros e orientar as crianças

neste espaço.

Os funcionários participam de todas as reuniões pedagógicas que ocorrem

e no final do ano temos uma específica, na qual realizamos a nossa avaliação

baseados nos princípios de Gestão Democrática; Acesso, permanência e sucesso

escolar; Práticas Pedagógicas. Acreditamos que desta forma todos são envolvidos

como corresponsáveis pelo sucesso do trabalho desenvolvido, assim como se

corresponsabilziam pelas metas e ações previstas para o próximo ano.

Neste sentido procuramos pensar nas formações da equipe como um todo,

sendo que buscamos associar o plano dos educadores com as demais demandas da

escola para tematizar as nossas reuniões pedagógicas. Atendendo a uma

solicitação do grupo este ano pautaremos nossas reflexões no atendimento a

diversidade e inclusão.

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NOME

CARGO/ FUNÇÃO

SITUAÇÃO FUNCIONAL

INÍCIO NA PMSBC

INÍCIO NA ESOLA

ANA PAULA TEIXEIRA AUX. DE LIMPEZA CLT 01/11/2007 01/11/2007

GISELE MAGNOLE CORDEIRO

AVELINO

OF. DE ESCOLA

(BEI) ESTAT. 31/05/2010 01/03/2016

IVONEIDE DOS SANTOS

FRANCISCO COZINHEIRA CONVIDA 13/11/2009 27/11/2013

MARIA DA CONCEIÇÃO ROSA AUX. LIMPEZA CLT 06/06/2008 15/03/2017

MAGNA MARIA VIANA SOUZA AUX. DE LIMPEZA CLT 10/12/2007 10/12/2007

ROSEANE DE SOUZA SOARES OF. ESCOLA ESTAT. 09/06/2005 13/04/2016

SUZANA ROSA D. DOS SANTOS AUX. DE LIMPEZA CLT 01/09/2005 10/04/2009

MARIA DE FÁTIMA GOMES SARMENTO COZINHEIRA

CONVIDA 04/02/2010 01/03/2013

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3.4.2. Plano de Formação para os Funcionários

Justificativa Objetivos Gerais e específicos

Ações Propostas (Metodologia)

Responsáveis Cronograma

- Tendo em vista que toda a equipe

escolar possui uma função educativa no cotidiano da escola,

consideramos imprescindível que o plano de formação da equipe de apoio esteja de certa forma

atrelada ao plano geral da escola e dos professores. Temos investido

muito na participação dos funcionários em reuniões

pedagógicas e consequentemente nas discussões do cotidiano escolar.

- Consideramos que um trabalho de qualidade se faz através de ações

saudáveis e conjuntas para melhoria do ambiente escolar.

- Integrar o grupo de apoio com as

ações cotidianas da escola. - Refletir sobre a noção de

pertencimento à equipe escolar e, consequentemente, promotores de ações educativas.

- Discutir questões relativas à rotina contida no PPP.

- Discussão e elaboração de rotina de limpeza segundo os parâmetros da SE.

- Valorizar as ações de bom convívio no ambiente de trabalho. - Proporcionar reflexões sobre a

diversidade (alunos e famílias) e atendimento dos alunos com NEE.

- Promover ações práticas sobre os assuntos abordados, visando o melhor

atendimento à comunidade em geral.

- Participação de todo o grupo

de funcionários em todas as Reuniões Pedagógicas.

- Reuniões Pedagógicas que irão tratar das questões específicas da rotina contida

no PPP, através de estratégias diferenciadas, filmes,

discussões sobre o tema, oficinas.

- Encontros semestrais para avaliação do trabalho e encaminhamentos necessários

para bom andamento do serviço.

- Equipe

Gestora

- No decorrer

do ano letivo, principalmente

nas reuniões pedagógicas.

3.4.3. Avaliação do Plano de Formação A avaliação deste Plano será no decorrer de todo processo, pois como serão trabalhados conteúdos que fazem parte de

nossa prática cotidiana, teremos os notáveis desta avaliação através da observação das ações e aperfeiçoamento do ambiente

escolar. Outro indício avaliativo será a ampliação da participação dos funcionários nos momentos formativos de Reunião

Pedagógica, demonstrado através de manifestações de interesse, colocações, questionamentos e trazendo ao grupo

contribuições pessoais para estes momentos.

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4 .Órgãos Colegiados

4.1. Conselho de escola

O Conselho de Escola (C.E.) tem por objetivo discutir com representantes

da comunidade escolar (pais e funcionários) diferentes assuntos do cotidiano da

escola. Durante as reuniões os integrantes do C.E. discutem, decidem e deliberam

as ações que envolvem a Unidade Escolar e todos têm o mesmo poder de decisão.

Esse órgão colegiado é constituído por representantes de todos os

segmentos, ou seja: Diretor da escola; professor; funcionários (da equipe da

limpeza ou da cozinha ou auxiliar); pais (sendo que um deve ser também da APM)

e ainda são eleitos suplentes.

4.1.1. CONSELHO DE ESCOLA 2017

Mandato- 01/04/2017 à 31/03/2018

4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola

Reuniões de Conselho de Escola:

Efetivar a participação dos pais na gestão escolar ainda representa um

grande desafio para os gestores, inclusive para nossa escola.

O nosso objetivo é o de efetivar um trabalho de parceira e aproximar cada vez

mais os pais tanto do Conselho de Escola como da APM. Todos os anos temos

percebido uma participação mais reduzida nas Assembleias para eleger os

membros do Conselho e da APM, sendo que os pais participantes acabam fazendo

Nome Segmento Função Titular/suplente Dayane Mirtes Ribeiro Lima MÃE DE ALUNO Coordenador TITULAR

Ana Lúcia Reis MÃE DE ALUNO

Representante dos

pais TITULAR

Denise Cristina Quadreli MÃE DE ALUNO

Representante dos

pais SUPLENTE

Solange Aparecida Maldonado MÃE DE ALUNO

Representante dos

pais TITULAR

Rosemira Carneiro da Silveira MÃE DE ALUNO Representante dos

pais TITULAR

Fabiana Pedrosa PROFESSOR

Representante do

corpo docente TITULAR

Rosana Aparecida Leiróz Barbosa PROFESSOR Representante do

corpo docente SUPLENTE

Gisele Magnole Cordeiro Avelino OF. ESCOLA Representante dos

funcionários TITULAR

Rosangela dos Santos Stefanelli DIREÇÃO Membro Nato TITULAR

Fernanda Pugginna Zanovello

Begliomini

COORDENADORA

PEDAGÓGICA

Secretária TITULAR

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parte dos dois órgãos e, diante disto, chegamos a conclusão de que as reuniões

entre os dois órgãos deveriam ser conjuntas.

Em 2006 realizamos a construção do Regimento do Conselho de Escola da

Unidade Escolar, contando com a assessoria da Assistente Social Vera Gallo, que

acompanhou e subsidiou as discussões. Desde então, temos a cada ano iniciado os

trabalhos a partir da leitura do Regimento construído, para que o novo grupo

possa ter acesso a ele, bem como inteirar-se dos itens contidos no mesmo.

Mais uma vez o grande desafio será mobilizar a participação dos pais, não

apenas como ouvintes, mas com “voz” ativa, ou seja, que possam representar a

comunidade escolar e contribuir com suas experiências.

Para as reuniões alguns temas serão sugeridos pela direção, uma vez que

representam demandas observadas pelo coletivo da escola e apontadas também

na reunião com pais e aos poucos ampliando para que os pais indiquem os temas

importantes. Como demanda da escola destacamos dois pontos principais: a

gestão dos recursos financeiros advindos do convênio com a Prefeitura e a

necessidade de ampliar e efetivar a participação das famílias nestes Órgãos

Colegiados.

Consideramos de extrema importância ressaltar que a participação da

comunidade na escola em todos os eventos propostos é muito grande e que temos

por meta aproximar cada vez mais os pais do desenvolvimento de nossos

projetos. Sempre que solicitados os pais procuram comparecer à escola nas

festas, eventos ou mesmo para avaliar e dar opinião sobre o nosso trabalho nas

Reuniões com Pais. Precisamos agora vencer a barreira da participação mais

formal, ou seja, a de pertencimento a um Conselho que nos auxiliará e subsidiará

nossas ações. ]

Objetivos

Gerais e específicos

Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

- Efetivar a participação dos pais

neste Órgão Colegiado.

- Ampliar as discussões com as famílias sobre a

importância e legitimidade do

Conselho. - Ampliar e efetivar

a representatividade que este Conselho

adquiriu quando eleito.

- Estabelecimento de um Cronograma de reuniões mensais e

extraordinariamente quando necessário.

- Leitura e apropriação do Regimento já existente e modificações caso necessário.

- Apresentação e discussão do calendário escolar e do PPP.

- Devolutivas de todas as avaliações semestrais ou pontuais, realizadas com

as famílias sobre o atendimento realizado nesta EMEB, assim como

sugestões de melhoria, para possíveis direcionamentos e futuras ações. - Divulgação de todos os eventos e

Todos os representantes

do Conselho, sendo

inicialmente coordenado pela Equipe

gestora e descentralizado

gradativamente.

- No decorrer

de todo o ano letivo.

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formações realizados pela Secretaria de Educação com finalidades formativas.

- Divulgar para as famílias dos alunos as ações do Conselho de Escola;

- Fixar murais para divulgação das ações do Conselho de Escola;

- Implantação de um Boletim Informativo de nossa EMEB para

divulgar para as famílias as ações mais significativas que acontecem em nossa escola.

4.1.3. Regimento do Conselho de Escola da EMEB Di Cavalcanti

Art. 1º Da Denominação:

O Conselho de Escola da EMEB Di Cavalcanti é um colegiado constituído por representantes dos segmentos que compõe a comunidade escolar, com sede na Rua

Fernando Ferrari nº 401 – Ferrazópolis, São Bernardo do Campo, CEP 09790-110, constituído de acordo com as leis magnas do país e diretrizes e normas estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura deste Município.

Art. 2º Da Constituição:

A) Após sua constituição, sua autonomia é exercida nos limites da legislação em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação de

representação de qualquer dos integrantes que devem visar ao interesse maior dos educandos e a construção de uma escola pública de qualidade.

B) Das Atribuições: 1) As atribuições do Conselho de Escola definem-se em funções das condições reais

da escola, de organização e participação da comunidade escolar e da competência dos profissionais em exercício na Unidade.

1.1) São atribuições do Conselho de Escola:

I. Deliberar sobre diretrizes e metas da Unidade Escolar; II. Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política

educacional naquilo que as especialidades locais exigem;

III. Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do projeto pedagógico educacional, respeitando-

se as diretrizes e normas vigentes; IV. Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições

auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação;

V. Elaborar seu regimento interno; VI. Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;

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VII. Participar de outras instâncias democráticas, como conselhos regionais, municipais e estaduais, para definir, acompanhar e fiscalizar políticas e

educativas; VIII. As reuniões serão mensais e bimestrais e terão duração máxima de 2 horas.

Art. 3º O Conselho de Escola deverá deliberar sobre:

A) Diretrizes e metas da Unidade Escolar; B) Alternativas de solução para os problemas de natureza administrativos e

pedagógicos; C) Organização interna.

1) Uma vez constituído o Conselho de Escola o Diretor da Escola convocará uma

primeira reunião onde será eleito o coordenador e o secretário do Conselho pelos demais conselheiros.

Parágrafo único: qualquer membro efetivo do Conselho de Escola pode ser eleito coordenador ou secretário. 2) Caberá aos membros do Conselho de Escola, nos casos que demandem um

acompanhamento mais “próximo”, constituir uma comissão para esse fim, após aval de todos os membros e devidamente registrada em ata.

3) O mandato dos integrantes do Conselho de Escola tem duração de 01 (um) ano, quando da eleição de novos membros que deve ocorrer até 45 (quarenta e cinco)

dias após o início do ano letivo, podendo ser reconduzido por mais 2 (dois) anos. 4) A escolha dos membros da comunidade será feita por votação ou aclamação ou por

indicação.

Art. 4º São atribuições do Coordenador:

I. Elaborar junto à direção da escola os itens de pauta para a reunião; II. Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que se fizer

necessário; III. Comunicar mediante aviso escrito, os assuntos de pauta que serão tratados em

reunião; IV. Coordenar a reunião;

Art. 5º São atribuições do secretário: I. Anotar os assuntos para pauta;

II. Lavrar os registros em ata; III. Organizar e zelar pela conservação do arquivo de Conselho de Escola;

Art. 6º São atribuições dos demais conselheiros: I. Apresentar sugestões e fornecer colaborações aos dirigentes dos órgãos

auxiliares da Unidade Escolar; II. Receber informações sobre orientação pedagógica da escola e o ensino

ministrado aos educandos; III. Solicitar esclarecimentos a APM a respeito da utilização dos recursos

financeiros da entidade, objetivando o cumprimento do Plano de Trabalho.

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Art. 7º São deveres dos Conselheiros:

I. Defender, por atos e palavras, o bom nome da Unidade Escolar; II. Participar das reuniões para as quais forem convocados;

III. Desempenhar com zelo as funções e tarefas que lhes forem confiados; IV. Respeitar e cumprir as disposições deste Regimento;

V. Comportar-se de forma respeitosa e condizente com a moral e bons costumes; VI. Respeitar e cumprir as deliberações deste colegiado; VII. Justificar com antecedência o não comparecimento em reuniões;

VIII. Assumir e divulgar as decisões do conselho mesmo que seu voto tenha sido vencido.

Art. 8º Das Reuniões:

I. As reuniões serão realizadas nas dependências da Unidade Escolar II. As reuniões serão mensais de forma ordinária ou quando se fizer necessário de

forma extraordinária; Art. 9º Das penalidades:

I. Os membros que infringirem as disposições deste Regimento Interno serão convocados a prestar esclarecimento este colegiado estando

sujeito, em caso de reincidência a eliminação do quadro; II. Em caso de duas faltas consecutivas não justificadas, o membro

perderá o mandato; Art. 10º Das disposições finais:

I. É vedado aos membros do Conselho de Escola receber qualquer tipo de remuneração;

II. Na vacância de membros titulares será convocado seu respectivo suplente para ocupar o cargo.

III. Ocorrendo vacância dos cargos de membros titulares e suplentes será convocada assembléia geral extraordinária dos respectivos segmentos

visando repô-los; IV. O presente regimento poderá passar reestruturação de acordo com a

realidade e necessidade da Unidade Escolar.

V. Para alteração de qualquer item desde regimento será necessária a provação pelo Conselho em reunião convocada para este fim com 50% mais

um.

São Bernardo do Campo, de de 20

__________________ __________________ __________________ Diretor Escolar Coordenador Secretário

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4.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

A avaliação será realizada durante o decorrer de todo o ano e de forma

mais pontual ao final do ano através do levantamento e sistematização das

reuniões e das ações realizadas. Cada reunião terá uma ata própria, através da

qual também poderemos ter um panorama dos avanços das discussões.

4.2. Associação de Pais e Mestres (APM)

Da mesma forma que o Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres

(APM) também é um órgão colegiado composto por pais e professores. Essa

associação tem personalidade jurídica, ou seja, possui um registro no Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, por isso, pode receber o repasse de

verbas da prefeitura e utilizá-lo, considerando as discussões e executando as

decisões tomadas pelo Conselho de Escola.

4.2.1. Composição

Membros da APM – 2017

Mandato de 01/04/2017 à 31/03/2018

CONSELHO DELIBERATIVO

NOME CARGO SEGMENTO

Rosangela dos Santos Stefanelli Presidente Diretor da escola

Fernanda Puggina Zanovello Begliomini Primeiro Secretário Funcionário

Solange Aparecida Maldonado Segunda Secretária Mãe de aluno

Rosemira Carneiro da Silveira Membro Mãe de aluno Graziela Cristina da Silva Membro Professora

DIRETORIA EXECUTIVA

NOME CARGO CATEGORIA

Dayane Mirtes Ribeiro de Lima Diretor(a) Executivo(a) Mãe de aluno

Denise Cristina Quadreli

Vice-Diretor(a)

Executivo(a) Mãe de aluno

Ana Lúcia Reis de Oliveira Santos 1º Tesoureiro(a) Mãe de aluno

Simone Maria da Silva 2º Tesoureira(a) Mãe de aluno

Roberta Bernardi Santana 1º Secretário(a) Professora

Fabiana Pedrosa 2º Secretário(a) Professora

CONSELHO FISCAL

NOME CARGO CATEGORIA

Luzirene Felix Silva Bezerra Presidente Mãe de aluno

Mayla Felisbino Ferreira Membro Mãe de aluno Josilda dos Santos Nascimento Mesquita Membro Professora

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4.2.2. Plano de Ação da APM

Nos últimos anos a Associação de Pais e Mestres tem atuado de forma

mais acentuada no que se refere à aplicação dos recursos advindos do convênio

realizado entre a P.M.S.B.C. e as APMs. Neste ano, devido à alteração da

legislação o antigo convênio passará a ser um Termo de Colaboração. A

mudança não se restringe apenas ao título, mas terá alguns impactos que ainda

estamos nos apropriando. Um exemplo é a necessidade da abertura de contas

sem cobrança de taxas e tarifas e esse tem sido um fator dificultador para as

APMs. Com a nova gestão o repasse das verbas está bem menor o que

demandará das APMs uma discussão mais aprofundada das prioridades da

escola. O Objetivo desse repasse é garantir a melhoria na qualidade de ensino

e consequentemente, a melhoria no atendimento aos alunos e à comunidade.

Outro aspecto relevante é a possibilidade de atender as necessidades

da escola de forma mais pontual, porém essa difícil tarefa exige um esforço

conjunto entre pais e equipe escolar no planejamento e na execução do plano

de trabalho estabelecido. Avaliamos que estas ações demandam uma dedicação

muito grande por parte da diretora e por isso o nosso grande desafio está em

tornar a APM mais atuante e participativa e em conciliar as tarefas

administrativas por parte da direção da escola e a coordenação destes

trabalhos.

O gerenciamento destes recursos, apesar de respeitar um Plano de

Trabalho pré-estabelecido através do convênio, suscita algumas discussões

importantes sobre o seu uso. Quando optamos por gastar o dinheiro de uma

forma ou de outra, temos embutida a concepção que permeia nossas ações,

sendo assim, é de fundamental importância que os pais possam participar e

esclarecer suas dúvidas quanto às possibilidades de uso destes recursos.

Além do gerenciamento dos recursos advindos do convênio, um dos

maiores desafios da APM é a discussão das festas e eventos que são

realizados na escola e que devem priorizar o princípio da igualdade de

tratamento, acesso dos alunos e de laicidade. Este assunto será tema de

discussão tanto com o Conselho de Escola como com a APM, uma vez que os

pais apontaram como um dos aspectos a serem melhorados na nossa escola é

justamente, a escola ter mais eventos e festas tanto com a participação da

comunidade como internas para os alunos.

Quanto aos segmentos de professores e funcionários a indicação ocorre

nos momentos de HTPC e em reunião específica com a equipe de apoio e a

eleição por aclamação ocorre na Assembleia Geral.

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Plano de Ação da APM

4.2.3. Avaliação do Plano de Ação da APM

A avaliação será realizada durante o decorrer de todo o ano e de forma mais

pontual ao final do ano através do levantamento e sistematização das reuniões e

das ações realizadas. Cada reunião terá uma ata própria, através da qual também

poderemos ter um panorama dos avanços das discussões.

Objetivos Gerais e específicos

Ações Propostas (Metodologia)

Responsáveis Cronograma

-

Ampiar a participação dos pais e

responsáveis no gerenciamento da escola.

- Realizar discussões sobre prioridades na

educação Infantil, incluindo o

estabelecimento de um cronograma de gastos.

- Discussão dos princípios de

laicidade, acesso e permanência,

principalmente em relação as

festividades e atividades com famílias.

Proporcionar ao final de cada semestre uma

avaliação com os pais, visando o

acompanhamento das ações escolares cotidianas.

- Estabelecimento de

um cronograma de reuniões.

- Apresentação do plano de trabalho do Termo de Colaboração

SE e EMEB - Apresentação e

discussão do calendário escolar e

do PPP. - Discussão de estratégias avaliativas

das ações da APM na escola junto aos

demais pais. - Discussão sobre as

festas e eventos ocorridos na escola.

- Divulgação de todos os eventos e formações realizados

pela Secretaria de Educação com

finalidades formativas.

- Divulgar com os pais as ações da APM e do Conselho de Escola.

Pais, professores,

funcionários de apoio e equipe gestora.

- No decorrer de todo

o ano letivo através de reuniões agendadas

para toda primeira quarta feira do mês e esporadicamente se

necessário

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V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO

TRABALHO PEDAGÓGICO.

1. Objetivo da Educação Básica LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo II

Seção I

Das Disposições Gerais

“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II

Da Educação Infantil

“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a

cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino

Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

complementando a ação da família e da comunidade.”

1.1. Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade

humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação

contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento das finalidades

propostas, deverá:

Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento

garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;

Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade,

considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do

conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;

Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja

reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;

Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e

participativos, capazes de atuar com competência, dignidade, solidariedade,

percebendo-se responsável na sociedade.

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1.2. Objetivos Gerais da Educação Infantil de S.B.C.

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos construam as

seguintes capacidades:

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando

significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres

humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de

atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a

saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,

atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como construtivas de valores e

princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidades;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus

interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e

desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,

reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes

linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar

suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de

significações;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua

curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

Fonte: Proposta Curricular de São Bernardo do Campo

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1.3. Objetivos da Escola Municipal de Educação Infantil Di

Cavalcanti

A escola deverá organizar suas atividades a fim de que as crianças:

Estabeleçam vínculos afetivos e de acolhimento através da interação com

adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente

suas possibilidades de comunicação e interação social.

Sejam respeitadas em suas individualidades, considerando suas peculiaridades e

necessidades, com o objetivo de que cada uma desenvolva o máximo de suas

potencialidades por meio de um olhar individualizado da equipe escolar que deve

considerar a diversidade sociocultural e as necessidades educativas especiais.

Desenvolvam atitudes autônomas frente a situações cotidianas por meio da

interação com o professor, parceiros e equipe escolar.

Tenham garantidas em sua rotina situações de brincadeiras diversas, livres e

orientadas pelo professor, de forma que estas contribuam para o

desenvolvimento das capacidades emocionais, cognitivas e sociais de cada

educando.

Através do trabalho voltado para campos de experiência promover situações em

que possam construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade

comprometidas com a ludicidade, utilizando-se das diferentes linguagens

(corporal, musical, plástica, oral e escrita), objetivando seu desenvolvimento

global.

Sejam atendidas numa Pedagogia em Participação, principalmente no trabalho

com Projetos, considerando às diretrizes da Proposta Curricular da rede de

ensino de São Bernardo do Campo, os conhecimentos prévios dos nossos alunos e

interesse das crianças pelos temas trabalhados, de acordo com a faixa etária de

cada turma.

Para que a escola atinja os objetivos propostos ela deverá planejar o seu trabalho

por meio de ações significativas e tendo como meta a participação e o envolvimento

de todos os profissionais da Unidade Escolar.

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2. OBJETIVOS E CONTEÚDOS

Temos priorizado discussões sobre o currículo na Educação Infantil voltado a

“Campos de Experiências” e procuramos refletir sobre ele na busca de um novo

olhar para o trabalho relacionado a áreas do conhecimento e uma Pedagogia em

Participação. A estrutura pedagógica de nosso PPP está pautada na Proposta

Curricular da Rede de Ensino de São Bernardo do Campo, ou seja, organizada por

áreas do conhecimento. Estamos refletindo com o grupo docente as formas de

planejar as ações com as crianças e as intervenções mais produtivas. Nosso objetivo

em longo prazo será reestruturar a escrita em nosso PPP.

.

2.1. Língua Oral e Escrita

No final do ano de 2007, como uma das etapas do nosso Plano de Formação,

reavaliamos os objetivos e conteúdos desta área de conhecimento contidos no nosso

PPE. Após muitas reflexões e discussões, fizemos algumas reformulações e a partir

de 2008, reescrevemos esta área de conhecimento que são retomados anualmente.

A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas

às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.

Objetivos:

-Ampliar as possibilidades de comunicação e expressão por meio das diversas

linguagens.

- Reconhecer e escrever o nome próprio e dos amigos.

- Reconhecer que a escrita representa a fala.

- Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

- Reconhecer os diferentes gêneros textuais.

- Reconhecer as diferentes funções da escrita.

- Avançar nas hipóteses de escrita.

- Produzir e revisar textos.

- Familiarizar-se com os diversos portadores textuais.

- Ler com diferentes intenções e finalidades.

- Recontar história, considerando a sequência temporal e causal dos

acontecimentos.

- Revisar os textos escritos coletivamente com o intuito de aprimorá-los.

Conteúdos:

- Linguagem oral, escrita, corporal, artística para comunicar-se nas diversas

situações do cotidiano.

- Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos

de que participa.

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- Reconhecimento do próprio nome e dos amigos.

- Escrita do próprio nome nas situações em que isso se fizer necessário.

- Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da

escrita.

- Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de

texto.

- Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente ao

professor.

- Escrita de próprio punho, utilizando os conhecimentos de que dispõe sobre

o sistema de escrita.

- Leitura de textos de diferentes gêneros, ora com o professor como leitor,

ora com o aluno na postura de leitor.

Revisão de textos.

Orientações didáticas:

O trabalho com a linguagem oral e escrita deve se orientar pelos seguintes

pressupostos:

- Escutar a criança, dar atenção ao que ela fala ,atribuindo sentido e

reconhecendo que ela quer dizer algo;

- Responder de forma coerente sobre aquilo que a criança disse, para que

ocorra uma interlocução real, não tomando a fala do ponto de vista

normativo, julgando-a se está certa ou errada. Se não se entende ou não

se dá importância ao que foi dito, a resposta oferecida pode ser

incoerente com aquilo que a criança disse, podendo confundi-la. A resposta

coerente estabelece uma ponte entre a fala do adulto e a da criança;

- Reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve (palavras,

enunciados, textos) a partir do contexto comunicativo;

- Integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando - a

- Ler frequentemente para as crianças os diversos gêneros literários

- Organizar situações de leitura para que as próprias crianças leiam:

Leitura de texto memorizado – para que as crianças possam estabelecer

uma relação entre o que é falado e o que está escrito. Para essa situação

os textos mais adequados são: quadrinhas, parlendas, canções; pois

focalizam a sonoridade da linguagem (ritmos, rimas, repetições, etc.)

permitindo localizar o que o texto diz em cada linha.

Relação texto-contexto para que as crianças possam descobrir o sentido

do texto apoiando-se nos diversos elementos como figuras que o

acompanham, diagramação, características próprias do gênero, etc..

- Dispor de um acervo em sala como livros e outros materiais, como história

em quadrinhos, revistas, enciclopédia, jornais etc., classificados e

organizados com a ajuda das crianças;

- Organizar momentos de leitura livre nos quais o professor também leia

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para si. Para as crianças é fundamental ter o professor como um bom

modelo. O professor que lê histórias que tem boa e prazerosa relação de

leitura e gosta verdadeiramente de ler, tem um papel fundamental: o de

modelo para as crianças;

- Possibilitar às crianças a escolha de suas leituras e o contato com os livros,

de forma a que possam manuseá-los, por exemplo, no momento de

atividades diversificadas; Possibilitar regularmente às crianças o

empréstimo de livros para levarem para casa. Bons textos podem ter o

poder de provocar momentos de leitura em casa, junto com os familiares.

- Planejar atividades com bancos de palavras para que a criança identifique a

partir de seus indícios.

- Reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e

significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção

comunicativa;

- Propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é,

que elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a

escrita de seu caráter social;

- Propor atividades que permitam diversidade de estratégias nas formas de

resolução encontradas pelas crianças;

- Ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de retornar ao texto

escrito – reler o que está ou foi escrito – para reelaborá-lo, ampliá-lo, ou

melhor, compreendê-lo.

- Propor atividades de escrita a partir de textos memorizados onde as

crianças, já sabendo “o que escrever”, irão preocupar-se com o “como

escrever” (que letras devem usar).

- Propor atividades de reescrita, onde as crianças irão recriar algo que já

existe, colocando sua versão própria; a partir de bons textos já

conhecidos.

- Propor atividade de escrita através de cópia desde que esta se justifique

pela prática social e que faça sentido para as crianças, isto é, que saibam o

que e porque estão copiando (exemplo: receitas, bilhetes, lista etc.)

Avaliação:

De forma sistemática e continuada, se dará ao longo do processo de

aprendizagem, em situações contextualizadas a fim de se observar a evolução das

crianças.

Observáveis: Quanto à oralidade (Pode-se observar se as crianças)

- Participam de conversas utilizando recursos necessários ao diálogo;

- Interessam-se por ler e por ouvir a leitura de histórias;

- Ouvem as colocações de outras pessoas;

- Ampliaram seu vocabulário incorporando novas expressões;

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- Reconhecem o tipo de linguagem falada e escrita.

Quanto à leitura:

Pode-se observar se as crianças:

- Pedem que o professor leia.

- Procuram livros de histórias e outros textos no acervo.

- Consideram ilustrações ou outros indícios para antecipar o conteúdo dos textos.

- Realizam comentários sobre o que leem ou escutam.

- Compartilham com os outros o efeito que a leitura produziu.

- Recomendam a seus colegas a leitura que as interessou.

- Incluem atos de leitura em suas brincadeiras.

Quanto à escrita:

Pode-se observar se as crianças:

- Interessa-se por escrever seu nome e de outras pessoas.

- Experimentam escrever nas situações nas quais isso se faça necessário.

- Recorrem à escrita ou propõe a isso quando têm que se dirigir a um destinatário

ausente.

- Incluem atos de escrita em suas brincadeiras.

Para fazer um acompanhamento periódico da aprendizagem e formular indicadores

que permitam ter uma visão da evolução de cada criança o professor deve também

guardar algumas produções das mesmas como: exemplo de suas escritas, desenhos

com escrita, ensaio de letras, bem como comentários que fez e suas próprias

anotações como observador.

2.1.1. Plano Anual por faixa etária para o ano de 2017

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ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)

A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.

Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral: Expressar desejos e sentimentos através da linguagem oral;

Ampliar o repertório de palavras; Perceber o sentido dos diversos textos orais a que tem acesso; Compreender a necessidade de ouvir os outros e esperar sua vez para falar;

Desenvolver a postura de leitor, através de recontos; Linguagem escrita: Identificar o nome próprio e reconhecê-lo em diferentes situações do dia a

dia na escola; Interessar-se por ouvir histórias;

Perceber a função social da escrita; Escrita do nome próprio; Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de diversos portadores.

Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar fatos e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Participação em situações que envolvam a necessidade de expressar suas ideias;

Relatos de experiências vividas e narração de fatos com sequência lógica; Participação em jogos e brincadeiras que explorem a oralidade e leitura; Identificação e registro do nome próprio;

Leitura pela professora de diferentes gêneros textuais; Vivência da mala literária (Livros da Biblioteca Escolar)

Contato com diversos portadores de texto.

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ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)

A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.

Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral:

Estruturar a sequência de ideias; Expressar-se de forma coerente;

Ampliar a capacidade de narração de fatos e interlocução; Respeitar a fala de outras pessoas; Linguagem escrita: Perceber a função social da escrita;

Diferenciar letras de desenhos, numerais e/ou outros símbolos; Recitar, identificar e nomear as letras do alfabeto;

Apreciar textos de vários gêneros literários; Desenvolver alguns comportamentos de postura leitora; Identificar o nome próprio, de colegas e da professora;

Escrever o nome próprio sem modelo; Reconhecer o nome próprio como identidade pessoal;

Pesquisar junto às famílias sobre a história do seu nome; Interessar-se por escrever listas e textos de memória dos gêneros

trabalhados segundo sua hipótese de escrita;

Participar da produção de textos coletivos preocupando-se com sua intencionalidade comunicativa.

Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar, descrever e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Participar em situações que envolvam a necessidade de explicar suas ideias e pontos de vista

Relatos de experiências de vida; Reconto de histórias conhecidas; Conhecimento e reprodução oral dos gêneros literários: cantigas, contos

e textos informativos; Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de

textos a partir de sua intencionalidade comunicativa; Leitura e escrita do nome próprio;

História do seu nome; Alfabeto; Exploração de diferentes portadores;

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ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)

A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.

Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral:

Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de ideias;

Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões; Fazer intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e reformulando

perguntas;

Mostrar interesse por ouvir e expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões;

Recontar histórias de repetição e/ou acumulativas com base em narrações ou livros;

Recontar histórias lidas pela professora, preservando características da linguagem do texto original.

Linguagem escrita: LEITURA:

Apreciar a diversidade de textos lidos pela professora; Desenvolver postura leitora;

Escolher livros para ler e apreciar;

Valorizar a leitura como fonte de informação, prazer e entretenimento; Participar de situações de leitura, ainda que não saiba ler convencionalmente;

Refletir sobre o sistema de leitura de nomes próprios, rótulos de produtos e outros materiais, sendo capaz de guiar-se pelo contexto, antecipar e verificar o que está escrito;

Ler textos memorizados (parlendas, adivinhas, quadrinhas e canções) de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes trechos do texto, fazendo o ajuste do falado ao que está escrito e o uso do conhecimento que possui sobre o sistema de escrita;

Buscar e considerar indícios no texto que permitam verificar as antecipações realizadas para confirmar, corrigir, ajustar ou escolher entre várias possibilidades;

Confrontar ideias, opiniões e interpretações, comentando e recomendando leituras;

Relacionar texto e imagem ao antecipar sentido na leitura do gênero textual em estudo;

Adquirir conhecimentos das características dos gêneros textuais trabalhados.

Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar, descrever, argumentar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Respeito diante da colocação de outras pessoas (ideias ou modo de falar); Participar em situações que envolvam a necessidade de expl icar suas ideias e

pontos de vista

Relatos de experiências de vida;

Reconto de histórias conhecidas; Leitura de diferentes portadores;

Conhecimento e reprodução oral dos gêneros literários: parlendas, cantigas, poemas e contos;

Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de textos a partir de sua intencionalidade comunicativa;

Ajuste de leitura em textos de memória;

Apreciação de alguns gêneros textuais, percebendo algumas de suas peculiaridades;

Leitura e escrita de nomes próprios;

Exploração do alfabeto em várias situações;

Leitura e escrita de listagens;

Vivência da mala literária (Livros da Biblioteca Escolar) Produção de textos coletivos a partir de sua intencionalidade comunicativa,

considerando o destinatário e a finalidade do texto.

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ESCRITA: Reconhecer a função social da escrita;

Diferenciar letras de desenhos, numerais e/ou outros símbolos;

Diferenciar as letras entre si; Ampliar o repertório de conhecimento de letras;

Perceber a orientação da leitura e escrita: da esquerda para a direita;

Recitar, identificar e nomear as letras do alfabeto;

Identificar o nome próprio; Escrever o nome próprio completo de maneira convencional com ou sem modelo;

Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma como indícios de leitura e escrita de outras palavras;

Reconhecer as situações em que faz sentido util izar nomes próprios;

Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem das letras etc. e interpretação de escritas;

Reconhecer características de listas e alguns textos de gêneros trabalhados; Escrever listas e textos dos gêneros trabalhados, segundo sua hipótese de escrita;

Participar da produção de textos coletivos preocupando-se com sua intencionalidade comunicativa.

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2.2. Matemática

A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam

envolvidas em situações-problema contextualizadas, também na construção

de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e

forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.

Objetivos:

Garantir oportunidades para que sejam capazes de:

- Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens

orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;

- Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados

encontrados em situações – problema relativo a quantidades, espaço físico e

medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;

- Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar

com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.

Conteúdos:

NÚMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO

- Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as

crianças reconheçam sua necessidade.

- Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver

problemas.

- Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica

e/ou registro convencionais ou não.

- Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a

noção de sucessor e antecessor.

- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.

- Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades.

Utilização de jogos com regras (percurso, dominó, dama, memória, baralho,

dado de cores, bingo de dado, boliche, vareta, ficha caixa, mandarim, bilhar

holandês, quiles, etc.)

Orientações didáticas:

- Elaborar situações didáticas para que todos possam aprender e progredir em

suas aprendizagens, levando em conta que elas ocorrem de forma diferente

entre as crianças.

- Promover situações que envolvam a recitação dos números (brincadeiras,

cantigas, etc.)

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- Propor situações para que as crianças possam investigar os diferentes lugares

que os números se encontram, como são organizados e para que servem.

- Ao ler histórias, incluir a leitura do índice e da numeração das páginas.

- Utilizar o calendário para organizar a rotina, marcando compromissos

importantes do grupo.

- Oferecer situações com jogos de percurso, baralho e outros que utilizem

dados, levando as crianças a pensarem e utilizarem a sequência ordenada dos

números considerando o antecessor e o sucessor, fazendo suas próprias

anotações de quantidades e comparando resultados com os colegas.

- Fazer intervenções que levem as crianças à necessidade do registro utilizando

jogos que justifiquem essa necessidade (dados de cores, bingo de dados,

boliche, vareta).

- Propor situações em que as crianças tenham de resolver problemas

aritméticos e não contas isoladas, para que possam descobrir estratégias e

procedimentos próprios e originais.

- Planejar situações contextualizadas, onde as crianças possam realizar

estimativas vinculadas a organização de eventos da escola.

- Promover situações onde os alunos tenham que recorrer a portadores

numéricos para resolução de problemas.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.

- Introdução às noções de medidas de comprimento, peso, volume e tempo, pela

utilização de unidades convencionais e não convencionais.

- Marcação do tempo por meio de calendários.

- Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das

crianças.

Orientações didáticas:

- Propor situações–problema em que as crianças possam ampliar, aprofundar e

construir novos sentidos para seus conhecimentos; como por exemplo nas

atividades de culinária que envolvem diferentes unidades de medidas, tempo

de cozimento, quantidade de ingredientes (litro, quilograma, colher, xícara,

pitada, etc.).

- Considerar que as crianças aprendem sobre medidas, medindo.

- Criar situações nas quais as crianças façam uso de medidas não convencionais

como: passos, pedaços de barbante ou palitos, e em situações que necessitem

comparar distâncias e tamanhos, medindo alturas, comprimentos, etc., para

resolver problemas.

- Considerar que o uso da unidade padronizada, porém, deverá aparecer como

resposta às necessidades de comunicação entre as crianças, uma vez que a

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utilização de diferentes unidades de medida conduz a resultados diferentes

nas medidas de um mesmo objeto.

- Utilizar o calendário para que as crianças se localizem no tempo (quanto falta

para um passeio, aniversário, etc.).

- Promover situações de compra e venda (brincadeira simbólica) utilizando o

dinheiro (cédula e moeda) incentivando as crianças a fazerem trocas,

comparar valores, fazer operações, etc.

ESPAÇO E FORMA

- Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando

vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações

nas quais as crianças considerem necessária essa ação.

- Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras,

como formas, tipos de contornos, bi dimensionalidade, tridimensionalidade,

faces planas, lados retos, etc..

- Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos.

- Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.

- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando

pontos de referência.

Orientações didáticas:

Apresentar situações colocando desafios que dizem respeito às relações

habituais das crianças com o espaço como construir, deslocar-se, desenhar, etc.,

e à comunicação dessas ações.

- Promover situações onde as crianças possam manipular objetos e materiais,

possibilitando a observação de atributos como forma, tamanho, quantidade,

criando contexto em que as crianças possam fazer construções.

- Propor jogos e brincadeiras que possam desenvolver nas crianças a noção de

orientação, como proximidade, interioridade e direcionalidade.

- Promover situações onde as crianças possam descrever suas experiências em

deslocamento como por exemplo, o caminho que fazem de casa até a escola, do

parque ao banheiro, no circuito de atividade física etc.

- Propor situações onde as crianças possam expressar-se através de

representações: desenho, modelagem, construção com sucata, blocos de

madeira, etc.

- Criar situações que permitam o uso de figuras, desenhos, fotos, mapas para a

descrição de caminhos, itinerários, lugares, etc. (aproveitar os passeios que

forem realizados).

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Avaliação:

De forma sistemática e contínua, se dará principalmente por meio da observação

e compreensão do professor sobre o que as crianças fazem e que significado

atribuem as situações vivenciadas.

Através dessa observação, o professor deverá propor atividades para que as

crianças avancem nos seus conhecimentos.

Observáveis:

Pode-se observar se as crianças:

- Contam oralmente os objetos

- Utilizam a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações

- Sincronizam seus gestos com a sequência recitada

- Organizam a contagem

- Utilizam a contagem

- Utilizam diferentes estratégias para o registro de quantidades

- Usam e comunicam posições relativas entre objetos

- Denominam posições de localização

- Compreendem o procedimento dos jogos

- Que estratégias utilizam com relação ao sistema monetário.

2.2.1. Planejamento Anual por faixa etária para 2017

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ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)

A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informaçã o.

Objetivos: Conteúdos:

Sistema de Numeração Decimal: Diferenciar letras de números;

Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;

Comparar quantidades;

Construir o conceito de número; Aprender a desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;

Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema simples;

Explicitar suas hipóteses sobre os resultados encontrados na resolução de situações problema;

Apropriar-se de estratégias de contagem, jogos, brincadeiras e resolução de problemas matemáticos do seu cotidiano.

Grandezas e medidas:

Construir noções de medida de tempo; Estabelecer relações simples de grandezas e medidas;

Apropriar-se dos diferentes usos e funções sociais do número, medidas e noções de espaço temporais, em suas práticas cotidianas.

Espaço e forma:

Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Classificar e selecionar objetos de acordo com suas características Tratamento da informação:

Construir procedimentos para coletar, organizar e comunicar representações que aparecem em seu dia a dia.

Contagem oral nas brincadeiras em situações da rotina escolar; Elaboração de estratégias para lidar com problemas no cotidiano;

Identificação da contagem numérica oralmente;

Número e quantidade; Comparação de quantidades utilizando contagem, bem como notação

numérica em registros não convencionais e convencionais;

Introdução às noções de medida de tempo;

Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras;

Classificação de objetos levando em consideração algumas de suas características (ex: tamanho, cor, forma...);

Utilização de informações como calendário, contagem da linha do tempo dos alunos, marcação de data de aniversário, eventos e previsões do tempo.

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ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)

A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.

Objetivos: Conteúdos:

Sistema de Numeração Decimal:

Diferenciar números de letras e desenhos;

Construir noções de número e sistema de numeração da base dez; Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;

Adquirir noções de quantidade;

Registrar quantidades de forma não convencional e/ou convencional; Perceber a função social do número;

Comparar escritas numéricas, identificando algumas regularidades;

Desenvolver estratégias para solucionar situações-problema concretas; Grandezas e medidas:

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;

Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais;

Perceber a noção do tempo por meio do calendário e da rotina diária; Espaço e forma:

Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir do aluno como centro de referência no espaço;

Conhecer formas geométricas; Tratamento da informação:

Construir procedimentos para coletar, organizar e comunicar representações que aparecem em seu dia a dia;

Obs.: Explorar com intencionalidade os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da rotina que tenham relação com a área de Matemática.

Sistema de Numeração da base dez;

Contagem;

Situações problema;

Espaço e forma;

Localização espacial;

Figuras geométricas;

Pontos de referência;

Grandezas e Medidas;

Gráficos simples

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ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)

A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.

Objetivos: Conteúdos:

Sistema de Numeração Decimal:

Diferenciar números de letras e desenhos;

Dominar progressivamente a leitura e a ordem dos números; Conhecer e utilizar os números em situações do cotidiano;

Possibilitar o sequenciamento dos números naturais;

Associar quantidade ao numeral; Estimular o raciocínio lógico-matemático; Grandezas e medidas:

Ler e interpretar o calendário; Perceber padrões de medida de tempo;

Adquirir noções de medida de comprimento;

Diferenciar pesos e tamanhos Espaço e forma:

Identificar formas geométricas básicas em produções do cotidiano;

Reconhecer as diferentes formas geométricas simples;

Identificar cores; Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de

referência;

Descrever pequenos percursos, observando pontos de referência; Tratamento da informação: Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar

dados, utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem em seu dia a dia.

Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram e suas diferentes funções: identificação, controle de quantidade, código;

Contagem oral em brincadeiras e situações nas quais reconheça a sua necessidade;

Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso de linguagem oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;

Elaboração de estratégias para lidar com problemas do cotidiano; Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades do

sistema de numeração decimal;

Resolução de situações-problema;

Exploração de diferentes procedimentos de medidas convencionais e não convencionais, em situações cotidianas;

Utilização do calendário em situações do cotidiano;

Representação da posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;

Descrição de pequenos percursos e trajetos. Exploração e identificação de propriedades de objetos e figuras;

Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem do tempo, planejamento coletivo dos momentos da rotina diária na escola, marcação de datas de aniversários e eventos;

Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, gráficos, mapas, caminhos e itinerários.

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2.3. Corpo e Movimento

As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das

crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal

e as representações simbólicas.

Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é

imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são

oferecidas nas instituições escolares.

As atividades de corpo e movimento têm caráter processual, ou seja, vão

se construindo diante de oportunidades que fazem parte da rotina permanente

dos alunos, são planejadas visando o movimento corporal, a representação

simbólica e a interação social.

Objetivos:

Conhecer o próprio corpo e suas possibilidades de movimento (gestos e

deslocamentos) desenvolvendo uma atitude de segurança e confiança nas suas

capacidades motoras.

- Estimular o aumento da autoestima através de situações que desencadeiem

ações de cooperação, solidariedade e respeito;

- Conhecer e apropriar-se do corpo percebendo limites, reconhecendo e

superando desafios (relacionado à identidade);

- Desenvolver a autonomia;

- Explorar as qualidades do movimento: força, velocidade, resistência e

flexibilidade.

- Conhecer seus limites e aperfeiçoar o controle dos movimentos do próprio

corpo, ajustando suas habilidades às atividades motoras.

- Aprender novos jogos e brincadeiras.

Conteúdos:

Rodas e brincadeiras cantadas

- Jogo simbólico

- Jogo de exercício

- Jogo de regras

- Dança

- Orientação espacial e temporal

Orientações didáticas:

- Possibilitar diferentes movimentos em atividades diversas sem estereótipos

associados ao gênero masculino e feminino.

- Atentar para que jogos de competição tenham atitudes saudáveis de respeito.

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- Considerar os sentimentos que envolvem o movimento e às vezes exposição do

próprio corpo: alegria, prazer, vergonha, medo, raiva, etc; ajudando a criança

a lidar de forma positiva com limites e possibilidades do próprio corpo.

- Utilizar os materiais segundo etapas intencionais previstas de acordo com a

atividade proposta.

- Organização de cantos de brincadeira simbólica por meio da oferta e diversos

materiais como fantasias, brinquedos, varais, biombos e móveis.

- O momento da brincadeira simbólica é um momento rico para que o professor

exercite a observação e os registros das interações sociais, da oralidade e

dos recursos afetivos e emocionais de seus alunos.

- Sistematizar na rotina momentos para que ocorram atividades de escolha

como a atividade diversificada e os cantos de brincadeiras simbólicas.

- Ao propor atividades de corpo e movimento é necessário que o professor

tenha intencionalidade, determine o tempo previsto, retome a atividade em

sala de aula dando “voz” aos alunos.

- Apresentar e ampliar o repertório musical dos alunos com cações de diversos

estilos musicais e ritmos.

- As atividades de corpo e movimento devem iniciar ainda em sala de aula

através de levantamento de combinados, construção de regras e apresentação

da proposta a ser trabalhada e após o término da atividade propor a

finalização com a retomada e avaliação da atividade.

- O professor deve atuar como mediador durante um conflito, fazendo com que

os alunos envolvidos no conflito reflitam sobre a ação.

2.3. 1 Planejamento Anual por faixa etária para 2017

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ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)

As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.

Objetivos: Conteúdos:

Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração

de dinâmicas do movimento, como: força, velocidade, trajetos,

resistência, flexibilidade e equilíbrio;

Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento,

aprendendo a controla-lo na utilização de jogos, danças, brincadeiras

e circuitos;

Compreender os movimentos como forma de expressão;

Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas

diferentes possibilidades em cada situação;

Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que

organizam as diferentes atividades;

Explorar as diferentes possibilidades do brincar utilizando diferentes

materiais, suportes e diversas sucatas;

Vivenciar experiências de sociabilidade e cooperação;

Adotar atitudes de respeito mútuo.

Compreensão dos movimentos corporais (gestos e ritmos);

Reconhecimento de suas possibilidades e limites por meio da

exploração de diferentes dinâmicas do movimento (força,

velocidade, trajetos, flexibilidade e resistência);

Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de

movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em jogos,

brincadeiras, danças...;

Ampliação da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e

objetos utilizando movimentos de encaixe, também lançamento nas

situações de jogo;

Valorização das regras de organização das atividades de jogos;

Valorização das suas conquistas corporais e as dos outros;

Exploração e construção de diferentes possibilidades na utilização de

materiais variados.

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f

As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.

Objetivos: Conteúdos:

Desenvolver habilidades motoras;

Expressar-se corporalmente;

Perceber suas possibilidades e limites de ações;

Desenvolver habilidades para alguns jogos e desafios;

Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros;

Explorar os diferentes materiais propostos na escola.

Exploração de diferentes movimentos corporais;

Música, mímica e ritmo;

Jogos com regras;

Valorização de conquistas corporais pessoais e dos outros.

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ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)

As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.

Objetivos: Conteúdos:

Desenvolver a capacidade de construção e respeito às regras que

organizam as diferentes atividades;

Perceber o seu próprio corpo;

Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas, objetivando a

adaptação orgânica do esforço físico;

Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas naturais,

através do movimento;

Melhorar a aptidão física por meio da prática de habilidades motoras

fundamentais;

Estimular a capacidade de expressão individual, por meio de

movimentos desafiadores;

Interagir e integrar-se em diferentes grupos.

Compreensão dos movimentos corporais;

Aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimento;

Jogos, ginástica e brincadeiras;

Ritmo e expressão;

Valorização das regras de organização das atividades de jogos;

Ampliação das capacidades de manuseio de diferentes materiais e

objetos;

Valorização de conquistas do próprio corpo e as do outro.

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2.4. Natureza e Sociedade

A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças

possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos

diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos

significativos.

Objetivos:

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural

formulando hipóteses, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando

opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e

confrontando ideias.

Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e a forma de vida que ali

se estabelece, valorizando sua importância para a preservação das espécies e

para a qualidade da vida humana.

Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu

grupo social e de outros grupos.

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural

formulando hipóteses, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando

opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e

confrontando ideias.

Conteúdos:

- Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar

- Participação em atividades (histórias, brincadeiras, jogos e canções) que digam

respeito às tradições culturais da sua comunidade e de outras

Conhecimentos de modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do

passado ou presente

Identificação de alguns papéis sociais existentes no convívio social

Valorização do patrimônio cultural de seu grupo e de outros conhecimentos de

diferentes formas de expressão

Levantar hipóteses sobre a importância e a função de certas profissões

Utilizar o horário de pátio para resgatar jogos e brincadeiras antigas

Orientações didáticas:

Promover discussões em roda sobre o tema elencado a fim de possibilitar

tanto o conhecimento de hábitos e costumes socioculturais fazendo um

paralelo, como o que as crianças conhecem (alimentação, vestimenta, música,

jogos brincadeiras, brinquedos, lazer, etc.)

Instigar os alunos a reconhecerem as relações de mudanças e permanência

nos costumes.

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OS LUGARES E SUAS PAISAGENS

Observação da paisagem local (rios, vegetação, montanhas, etc.)

Utilização de registros (fotos, relatos, filmes, etc.), para a observação de

mudanças ocorridas nas paisagens

Valorização de atitudes de preservação do meio ambiente e espaços coletivos

Orientações didáticas:

Partir de boas questões para levantar os componentes da paisagem, do tipo:

“Que animais convivem conosco?”, “Que sons marcam este ambiente?”, “Como

será que é a vida das crianças que moram numa praia ou fazenda?”, “E os

meios de transporte, são iguais em todos os lugares?”, com o intuito de

permitir à criança relacionar seus conhecimentos prévios com os novos.

Fazer a coleta do lixo em sala como atividade permanente envolvendo os

alunos

Promover passeios que permitam uma observação e exploração do meio social

e natural

Oferecer diferentes suportes de imagem (fotografias, cartão postal, filmes,

pinturas, etc.), para fazer a comparação da influência do homem com o meio

ambiente

Entrevistar alguém da comunidade para que possa contar suas experiências

com relação à transformação da paisagem

Ter contato com a leitura de imagens (mapas, plantas de rua, desenho feito

pelo adulto para indicar percursos (croqui)) para haver o reconhecimento da

função social atribuída a essas representações (linguagem cartográfica)

Utilizar a brincadeira da caça ao tesouro, como exemplo, relacionando à

representação gráfica do espaço

OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO

Participar de atividades que envolvam a confecção de objetos

Reconhecer algumas características de objetos produzidos em diferentes

épocas e grupos sociais

Conhecimento de algumas propriedades dos objetos

Ter cuidado no uso dos objetos do cotidiano

Orientações didáticas:

Criar situações de aprendizagem nas quais seja possível observar e perceber

as características e propriedades dos objetos, como experiências, por

exemplo,

Confeccionar objetos variados como brinquedos, jogos de mesa e tabuleiro

Oferecer diversos materiais (madeira, tecido, corda, embalagens, papel, etc.)

propondo diferentes situações-problema utilizando esses materiais do tipo:

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construir uma ponte que não caia descobrir quais objetos afunda ou flutuam

na água, enterrar objetos e descobrir qual deles se decompõe mais depressa

Entrevistar artesãos, cozinheiras, outros e verificar o processo de

transformação dos materiais que utilizam.

Apontar em roda a importância dos cuidados que devemos ter com os objetos

SERES VIVOS

Estabelecer relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas

características e necessidades vitais

Conhecimento de algumas espécies da fauna e flora

Preservar a vida e o ambiente através de cuidados necessários

Valorização da vida em situações que impliquem cuidados prestados a animais

e plantas

Prevenção de acidentes e cuidados com o corpo

Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e

coletivo

Orientações didáticas:

Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos referentes ao tema

Com boas perguntas, fazer com que os alunos percebam que os animais

compartilham do mesmo ambiente que eles: “Nas ruas, que tipos de animais

encontramos?”, “E nas árvores?”, “Todos os animais podem ser vistos de dia e

à noite?”, “Qual é o maior existente na terra?”

Favorecer momentos de trocas de informações entre as crianças sobre os

animais que têm em casa

Cultivar plantas em vasos e nas hortas, e seus cuidados deve fazer parte da

rotina como atividade permanente

Aproveitar certas situações, por exemplo, quando a criança corre, para o

professor levantar bons questionamentos: ”Por que será que o coração bate

mais forte depois da corrida?”, “Por que devemos tomar água depois de um

esforço físico?”

Utilizar diferentes estratégias de busca de informação como: hora da

curiosidade, vídeos, pesquisas, etc.

Confrontar idéias utilizando as lendas, contos, fábulas que fazem relação com

os animais

FENÔMENOS DA NATUREZA

Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza de diferentes

regiões e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem

Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa

sobre a ação da luz, calor, som, força e movimento

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Orientações didáticas:

Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos convidando-os a

observarem o fenômeno ao vivo (chuva. Seca, arco-íris, trovão, etc.)

Observar indiretamente estes fenômenos através de fotos, livros, revistas,

filmes, jornais, etc., tanto o fenômeno em si quanto suas consequências

Promover passeios pela redondeza após uma pancada de chuva para observar

os efeitos da chuva quando há oportunidade

Fazer bons questionamentos para que o aluno possa refletir sobre suas

hipóteses: ”Por que o sol não cai do céu?”, “Aonde vai durante a noite?”,

posteriormente confronta suas hipóteses com os conhecimentos adquiridos

Realizar experiências onde o efeito da luz, calor, força e movimento possam

ser observados

Observar os objetos que permitem ou não à passagem da luz

Utilizar diferentes estratégias de busca de pesquisa

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PROFESSORES

Partir de boas perguntas que vem por parte das crianças

Levantar conhecimentos prévios dos alunos

Utilizar diferentes estratégias de busca de informações como, por exemplo,

experiências científicas, hora da curiosidade, observação direta e/ou

indireta, etc.

Coleta de dados através de pesquisas, entrevistas, histórias de vida

Experiência direta: passeios, observação de pequenos animais e plantas

Leitura de imagens e objetos através de fotos, desenhos (Ex.: egípcios),

mapas, pinturas, filmagens, exposição de museus, filmes, programas de TV

Realizar a leitura em sala de aula de livros, enciclopédias, jornais e revistas.

Fazer uso das sete operações intelectuais (observar, aplicar, questionar,

classificar, definir, verificar e generalizar) como estratégias didáticas de

pesquisa para estudo de um tema proposto as crianças e/ou pelas crianças.

2.4.1. Planejamento Anual por faixa etária para 2017

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ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)

A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.

Objetivos: Conteúdos:

Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e natureza;

Conhecer alguns procedimentos de pesquisa e levantamento de

hipóteses;

Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na

conservação do mesmo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários, e que

valorizem a vida;

• Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos

naturais e desenvolvimento dos seres vivos (animais e/ou vegetais);

• Vivenciar experimentos de respeito e cuidado com o meio ambiente;

• Perceber a importância do cuidado com o corpo e os hábitos

saudáveis de higiene;

Ter experiências de sociabilidade e cooperação, adotando atitudes

de respeito mútuo e solidariedade em quais quer situações.

Cuidado com o próprio corpo;

Respeito ao próximo e seus limites;

Preservação do meio ambiente, água e energia;

Interação dos seres humanos com a natureza, valorizando a vida

criando vínculos e responsabilidades;

Acompanhar o desenvolvimento de alguns vegetais plantados na

horta da escola;

Observação de alguns animais que aparecem na horta;

Identificação dos hábitos de higiene que uma pessoa deve ter;

Valorização do uso dos bons hábitos de higiene pessoal;

Socialização e cooperação;

Brincadeiras, cantigas e parlendas do folclore brasileiro.

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ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)

A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.

Objetivos: Conteúdos:

Desenvolver hábitos de higiene;

Construir uma imagem positiva de si mesmo e respeito ao próximo;

Reconhecer-se como indivíduo participante de um grupo;

Perceber a importância da reutilização e reciclagem do lixo;

Conhecer as partes que compõem o corpo humano;

Identificar alguns órgãos dos sentidos;

Perceber a importância de uma alimentação saudável para o cuidado

com a saúde do corpo;

Vivência de hábitos de higiene que fazem parte da rotina na escola,

como: escovação, uso do banheiro, lavar as mãos...;

Fazer uso dos hábitos de higiene com autonomia;

Abordagem de algumas ações no dia-a-dia da escola relacionadas a

valores e regras para o bom convívio social;

Reutilização e reciclagem de materiais utilizados na escola;

Corpo humano;

Os órgãos dos sentidos;

Estudo de alimentos saudáveis e sua importância para o corpo

humano;

Identidade Pessoal

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ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)

A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.

Objetivos: Conteúdos:

Construir uma imagem positiva de si; Reconhecer-se como indivíduo participante de um grupo;

Valorizar atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo;

Estabelecer relações entre o meio e seu papel como agente modificador do meio;

Desenvolver a capacidade de observação de fatos e fenômenos da natureza e dos seres vivos (animais e/ou vegetais);

Discutir sobre os sentimentos e emoções, valorizando o bem estar emocional.

Higiene e saúde; Valorização de hábitos de higiene que fazem parte da rotina, como:

escovação, uso do banheiro, lavar as mãos...; Compreensão de que a higiene é fundamental para saúde do seu

corpo; Fazer uso dos hábitos de higiene com autonomia;

Valores e regras de convívio social;

Participação em atividades culturais da própria comunidade e de outras do presente e do passado;

Vivência de algumas situações de pesquisa e suas etapas; Preservação Ambiental;

Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob suas mais diversas formas, criando vínculos e

responsabilidades;

Sentimentos e emoções.

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2.5. Artes Visuais e Música

A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação

das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais.

ARTES VISUAIS

É importante partir dos saberes das crianças, mas também ampliar o

conhecimento delas fazendo uso da apreciação de obras de artes e utilização de

diversos suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que

permitirão vivências e irão favorecer a expressão por meio da linguagem visual e

plástica.

Objetivos:

- Interessar-se pelas próprias produções, de outras crianças e diversos

artistas; com as quais entrem em contato e ampliem seus conhecimentos.

- Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da

modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o

respeito pelo processo de produção e criação.

- Apreciar suas produções e dos outros, por meio de observação e

estabelecimento de correlação com as experiências pessoais e socioculturais;

- Recuperar as produções dos alunos a fim de transformá-las em momentos de

aprendizagem através de situações que possibilitem o VER, o REFLETIR e o

FAZER em artes.

Conteúdos:

- Observação de imagens reais (do ambiente) e representativas.

- Produção de imagens a partir do ambiente e imagens representativas.

- Linguagens: pintura, escultura (modelagem, construção), colagem, desenho,

gravura, monotipia (ex: impressão uma única vez), fotografia, dobradura.

- Mistura de linguagens

- Variação de materiais, suportes e meios.

- Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelas diversas

linguagens, materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer

artístico.

- Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala

- Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo.

- História da arte:

- biografia do artista

- história das linguagens (transformações)

- história dos materiais

- gêneros artísticos (retratos, paisagens, natureza morta,

interiores, marinha)

- processo de criação do artista (fases, estilo)

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- Técnicas (reinventadas)

- Percurso de criação do aluno

- Apreciação de diferentes imagens (criança, artista, artesão, diferentes

culturas).

Orientações didáticas:

Oferecer às crianças, sistematicamente, a possibilidade de contato, uso e

exploração de materiais diversos, garantindo a familiarização de alguns

procedimentos ligados a estes materiais

- Possibilitar que a criança desenhe livremente. Momentos de intervenção da

professora são importantes e necessários quanto aos procedimentos. Essas

intervenções podem ocorrer através de: reflexão sobre o próprio desenho

(refazendo), no momento da apreciação e nas oficinas de proposta.

- Oferecer tema na oficina de proposta que contribua para ampliar o repertório

e a linguagem pessoal das crianças e enriquecer seus trabalhos. Quando o

tema for livre, a professora sugere e auxilia as crianças na utilização dos

materiais mais adequados.

- Iniciar oficinas de percurso com materiais secos, acrescentar materiais para

colagem, depois aquosos e por fim sucatas e moldagem;

- As criações tridimensionais devem se feitas em etapas, por exigirem diversas

ações, como colagem, pintura, montagem, etc.

- Guardar, organizar a sala, e documentar as produções são ações que podem

ajudar a criança na percepção de seu processo evolutivo. A exposição dos

trabalhos realizados pelas crianças é uma forma de valorizar suas produções.

- Trabalhar leitura de imagens, elaborando perguntas que instiguem a

observação, descoberta, e o interesse das crianças. O professor poderá

oferecer dados sobre a vida do autor, sua obra e outras características.

- É necessário escolher um determinado contexto para apresentação de uma

imagem, levando-se em conta os conhecimentos prévios das crianças. É

importante que o professor prepare-se antecipadamente para os possíveis

questionamentos, que decorrerão da apreciação, permitindo inclusive

atividades interdisciplinares.

- Promover exposições das produções das crianças favorece a valorização das

mesmas. Exposições organizadas especialmente para dar destaque à produção

infantil colaboram com a autoestima das crianças e de seus familiares.

- É fundamental no trabalho com artes, permitir que as crianças falem sobre

suas criações e escutem as observações dos colegas; pois assim, elas poderão

reformular suas ideias construindo novos conhecimentos, bem como

desenvolver o contato social com os outros.

- No momento da apreciação é possível reconhecer a singularidade de cada

indivíduo na criação, mostrando que não existe um jeito certo ou errado de

produzir um trabalho de arte, mas sim um jeito individualizado.

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- Comentar os resultados dos trabalhos possibilita a descoberta do percurso na

criação, e a percepção das soluções encontradas no processo de construção

dos outros.

- Propor atividades que sejam adequadas às crianças, respeitando a capacidade

gráfica Em relação ao ateliê de artes, é importante criar condições de

autonomia das crianças, garantindo que os materiais estejam sempre no

mesmo local. Se o espaço não propiciar autonomia, o professor será solicitado

a todo o momento.

- Propor atividades de proposta e de percurso com equilíbrio, entre as mesmas

a fim de que as crianças possam vivenciar estes dois momentos.

- Propor atividades que levem em conta diferentes soluções (resolução de

problemas) tornando as produções mais abertas.

MÚSICA

Após entrarmos em contato com uma nova proposta de música voltada para a

sensibilização musical e não pela simples imitação, temos procurado diversificar,

utilizando as entradas coletivas para aumentar o repertório musical das crianças,

trabalharem ritmos dinâmicos utilizando os elementos da música (ritmo, tempo,

intensidade e etc.).

Objetivos:

Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os

outros, além de ampliar seus conhecimentos do mundo.

- Expressar-se através da música, compor (criar) e interpretar.

- Alfabetizar-se musicalmente, manuseando e experimentando vários objetos e

instrumentos para perceber o som que produzem, além de apreciar diferentes

gêneros musicais;

- Reconhecer os sons da natureza e dos objetos e deles produzirem música.

- O Hino Nacional também está compondo o repertório musical bem como os

diversos gêneros musicais.

Conteúdos:

Estilos de música,

- Ritmos de música,

- Produção de som com o sem instrumento musical.

Orientações didáticas:

Sensibilizar-se em relação às questões inerentes à música.

- Reconhecer a música como linguagem cujo conhecimento se constrói.

- Entender e respeitar como as crianças se expressam musicalmente em cada

fase, para fornecer os meios necessários (vivências, informações, materiais)

ao desenvolvimento de sua capacidade expressiva.

2.5.1.Planejamento anual por faixa etária

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ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)

A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artíst icas e culturais.

Objetivos: Conteúdos:

Artes Visuais:

Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula, no

ateliê, em espaços expositivos, dentro e fora da escola;

Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais, além de imagens e

objetos presentes no cotidiano, suas próprias produções e as dos colegas;

Despertar o interesse artístico;

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;

Entrar em contato com elementos da linguagem visual (cor, forma, textura);

Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas (desenho, pintura,

escultura, colagem, entre outras);

Utilizar, conhecer e diferenciar meios e suportes;

Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações na utilização

dos materiais plásticos nos planos bi e tridimensionais;

Exercitar escolhas de materiais e modalidades artísticas;

Música: Recriar-se com brincadeiras e jogos rítmicos;

Divertir-se ao cantar sozinho ou acompanhado;

Expressar-se utilizando a voz, o corpo e o meio, na exploração e produção

musical;

Participar de atividades musicais de apreciação;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com a

voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;

Perceber a música como patrimônio cultural;

Participar de algumas expressões culturais de nosso país em que a música

tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...)

Artes Visuais:

Cuidado com os materiais usados, bem como trabalhos individuais e coletivos;

Criação de desenhos, pinturas e esculturas, construções, colagens etc;

Apreciação e valorização das suas produções e de seus colegas;

Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos.

Música:

Participação de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Interpretação de músicas e canções divertidas;

Produção musical, exploração, improvisação, interpretação musical utilizando

os elementos da música (som, silêncio, ritmo e altura);

Participação em situações que integrem música, canções e movimentos

corporais;

Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a música

tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);

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ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)

A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais. Objetivos: Conteúdos:

Artes Visuais:

Conhecer e explorar diversos materiais e seu uso;

Apreciar algumas obras de arte de artistas famosos;

Desenvolver a criatividade e o traçado;

Aprimorar suas produções;

Respeitar a produção dos colegas;

Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Artes Cênicas, Expressão Corporal e Musical:

Participar de atividades - de apreciação, improvisação e composição,

expressando sensações, sentimentos e pensamentos;

Reconhecer elementos da música - som, silêncio, ritmo, altura, duração,

intensidade e timbre, utilizando esses conhecimentos em produções

musicais.

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com

a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;

Proporcionar situações para que os alunos possam expressar-se por meio

de brincadeiras, dramatizações e movimentos corporais;

Conhecer diferentes manifestações culturais. Ex: Carnaval – desfiles,

blocos, escolas de samba...; Festa Junina – danças típicas, brincadeiras,...;

Ter contato com diferentes estilos musicais, estabelecendo relação de imagens

com algumas de suas características;

Artes Visuais:

Diferentes linguagens artísticas;

Desenhos;

Pinturas;

Materiais, meios, suportes e instrumentos variados;

Música:

Brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Dramatização;

Movimentos corporais variados;

Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a

música tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);

Pesquisa de alguns ritmos musicais (sua história, local de origem, estilo de

dança...).

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ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)

A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais. Objetivos: Conteúdos:

Artes Visuais:

Interessar-se pelas próprias produções, das outras crianças e de artistas com os quais entrem em contato, ampliando seu repertório de imagens;

Produzir trabalhos de artes utilizando linguagem do desenho, fotografia e pintura. Colagem e construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;

Praticar ações de cuidado com os materiais pessoais e coletivos, assim como com os trabalhos individuais e coletivos.

Música:

Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos. Participar de atividades musicais - de apreciação, improvisação,

composição, confecção de instrumentos e objetos sonoros, etc. expressando sensações, sentimentos e pensamentos;

Reconhecer elementos da música - som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre, utilizando esses conhecimentos em produções musicais;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;

Conhecer diferentes manifestações culturais. Ex: Carnaval – desfiles, blocos, escolas de samba...; Festa Junina – danças típicas, brincadeiras,...;

Ter contato com diferentes estilos musicais.

Exploração de diferentes linguagens artísticas; Artes Visuais:

Técnicas de desenho e pintura;

Apreciação de fotos e obras de arte; Variação de materiais, meios, suportes e instrumentos;

Estudo de artistas;

Cuidado com os materiais. Música:

Participação de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Exploração de brinquedos sonoros; Interpretação de músicas e canções diversas;

Produção de objetos sonoros pelas próprias crianças;

Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais;

Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a música tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);

Pesquisa de alguns ritmos musicais.

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2.6. BRINCAR O brincar é um meio privilegiado de inserção da criança na realidade e na cultura.

Ao brincar a criança atribui sentidos e significados a objetos, exercita sua capacidade

criativa, expressa sua visão de mundo, ordena, organiza, desorganiza, destrói e

reconstrói o mundo à sua maneira. A brincadeira auxilia a criança a criar uma imagem

positiva de si, manifestar gostos, desejos dúvidas, mal-estar, críticas, aborrecimentos

etc. Através do brincar a criança consegue expressar suas necessidades de

atividades, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e protegida, de se unir

e conviver com os outros.

Brincar exige troca de pontos de vista, o que leva a criança a observar os

acontecimentos sob várias perspectivas, brincando a criança assimila o mundo do seu

jeito, sem se prender à realidade concreta, uma vez que sua relação com os materiais

não depende da natureza destes e sim da função que atribui a eles. Segundo Wallon:

todas as atividades experimentadas e vividas pelas crianças são lúdicas, por terem um

fim em si mesmas, e a marca da ludicidade são a liberdade e a gratuidade da ação, pois

uma brincadeira pode estar relacionada a qualquer atividade. Nesse sentido, o ato de

brincar está relacionado a as ações humanas.

Para Vygotsky a brincadeira é a criança agindo sobre o mundo, uma vez que

brincando, a criança experimenta comportamentos para além dos de sua idade,

demostrando seu grau de compreensão acerca das regras e dos valores da cultura

onde está inserida.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o brincar

apresenta-se por meio de várias categorias e de experiências diferenciadas pelo uso

dos materiais ou dos recursos predominantemente implicados. Entre elas estão

incluídas: O faz-de-conta ou jogo de papéis (considerada como fundamental do qual se

originam todas as outras), a linguagem oral ou gestual (brincadeiras de roda e outras),

as atividades de movimento (materiais e de construção) e jogos de regras.

Em 2015 realizamos algumas discussões sobre o brincar devido ao Projeto em

parceria com o Expresso Lazer, desenvolvido no 1º Semestre, onde o brincar exercia

um papel essencial, principalmente relacionado a exploração de materiais não

estruturados e também devido as formações que as Coordenadoras Pedagógicas

estavam realizando com a Pedagoga Monica Pinazza junto a Secretaria de Educação

desde 2014 relacionada a ludicidade e o Currículo da Educação Infantil.

As reflexões de nossas atuações sobre o brincar devem ser constantes, sempre

com embasamento teórico. Consideramos de extrema relevância que todos os anos

sejam realizadas discussões sobre o brincar em atividades do dia a dia, como: jogos de

faz-de-conta; intersalas; momento do Corpo e Movimento; momento do Parque; ações

em sala de aula e dia do brinquedo na escola.

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3. Rotina

3.1. Atividades Permanentes

São atividades diversas que ocorrem com periodicidade regular em nossa escola

e objetivam:

Momento da Conversa

Proporcionar diariamente condições para que a criança desenvolva a oralidade,

colocando-se na posição de interlocutor e ouvinte, respeitando a vez do outro de falar

e interagindo com o grupo por meio da fala.

Diversos momentos da rotina devem ser utilizados para essa finalidade:

elaboração da rotina junto aos alunos, conversas individuais e coletivas, apreciação de

artes, socialização de história, caixa surpresa, entrevistas, notícias, curiosidades

científicas, situações-problema, combinados, entre outras. É necessário que a

professora tenha uma escuta apurada para as falas dos alunos, utilizando-as como

subsídio para suas reflexões e para o planejamento de ações junto ao grupo.

Orientações didáticas:

- Proporcionar que estes momentos ocorram principalmente em roda, uma vez que

facilita a interlocução e a visualização de todos participantes.

- Observar atentamente a participação dos alunos, estimulando os que demonstram

mais timidez e orientando os que não conseguem esperar sua vez de falar.

- Planejar estes momentos dentro da rotina diária, variando as possibilidades

pedagógicas. A intencionalidade do professor é determinante para sucesso deste

momento.

- Explicitar para os alunos o objetivo da roda, ou seja, compartilhar o assunto que será

discutido e a forma de participação.

- Aproveitar estes momentos para avaliação do desenvolvimento da oralidade e do

discurso do aluno, interagindo para que o mesmo seja aprimorado, além de detectar

possíveis problemas de articulação e pronúncia.

- Exemplos de rodas:

- Caixa surpresa: Um aluno leva a lata ou caixa surpresa para casa e escolhe um objeto

que deseja compartilhar com os amigos. Os alunos da classe irão formular perguntas

que busquem dicas e características do que está na caixa e o aluno as responderá sem,

no entanto dizer o que trouxe.

- Roda de apreciação- Pode ser realizada mediante a observação de alguma obra,

gravura ou mesmo das produções dos alunos. É muito utilizada principalmente para

análise e apreciação das oficinas de percurso criador, onde cada aluno tem

oportunidade de explicitar sua intencionalidade e os meios e suportes utilizados. Pode

ser utilizada também para confronto de diferentes soluções mediante uma situação

problema colocado para ser resolvida.

- Roda da curiosidade científica ou roda de notícia- São rodas com materiais

previamente selecionados pelo professor para leitura, exploração, levantamento de

hipótese e compartilhamento de conhecimentos sobre determinado assunto.

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- Roda de entrevista- o professor, junto com as crianças poderá escolher pessoas da

escola ou comunidade para serem entrevistados, de acordo com o projeto desenvolvido

pela classe. As perguntas poderão ser elaboradas previamente pelos alunos. Para

iniciar o trabalho com entrevistas os próprios alunos poderão ser entrevistados.

Momento da História:

Este momento tem como objetivo proporcionar o acesso à diversidade de

gêneros literários, desenvolver o gosto pela leitura, enriquecer o vocabulário e

perceber a sequência da história. É necessário ser planejado na rotina diária, visando

alternar momentos em que a leitura é realizada pela professora e momentos em que a

leitura ocorra pela criança, incentivando com isso que o aluno possa se colocar na

posição de leitor, mesmo sem saber ler convencionalmente.

As atividades de reflexão sobre o texto (reconto) são muito importantes e

devem ser consideradas na rotina. Também a indicação literária de livros que as

crianças levam emprestado da para casa. Um espaço da escola que veio contribuir para

o desenvolvimento desse trabalho foi a construção da Biblioteca Escolar Interativa

Tatiana Belinky.

Biblioteca Escolar Interativa:

Nossa Unidade escolar possui a Biblioteca Escolar Interativa desde 2005,

época da inauguração da mesma e até 2010 contávamos com a presença de uma

Professora de Apoio à Biblioteca (PABE) e de um Auxiliar de Biblioteca. Com a

reformulação das funções e reestruturação deste serviço, não temos mais na rede

municipal a função de PABE. Até 2013 as Bibliotecas contavam com um Auxiliar de

Biblioteca, porém em janeiro de 2012, o auxiliar que prestava serviço nesta U.E. pediu

exoneração. Em 2013 contamos com uma agente de Biblioteca, mas apenas para o

período da tarde. No ano de 2014 a Secretaria de Educação nos encaminhou uma

oficial de escola responsável pela Biblioteca para organização e conservação deste

espaço. Diante disto o atendimento á comunidade foi retomado em 2014 (todas as 3ª

feiras – das 13:00 às 16:30).

Os alunos possuem um horário de 30 minutos diários reservados para utilização

do espaço da Biblioteca, sendo que cada professora planeja sua utilização associado ao

trabalho que vem desenvolvendo em sala de aula. Os alunos fazem uso da mesma,

explorando os espaços e recursos existentes, que são: computadores com acesso à

internet, CD-ROM educacional, fantoches, arquibancada e arena para teatro, livros

diversos, gibis, revistas, jornais, CDs, vídeos e DVDs. Cada turma possui 30 minutos

diários reservados ao uso da biblioteca e cada professora faz uso deste horário de

acordo com seu planejamento. As terças-feiras são destinadas a limpeza do espaço no

período da manhã e para o atendimento à comunidade no período da tarde.

Outra ação realizada na Biblioteca é o empréstimo semanal de livros para os

alunos da escola, sendo que o mesmo ocorre as quintas-feiras para o período da manhã

e as quartas e quintas – feiras para o período da tarde (revezamento mensal do dia

reservado ao empréstimo para garantir que os alunos do período da tarde escolham os

livros primeiro). Esta decisão se deu na discussão com o grupo de professores, pois os

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alunos da tarde se sentiam prejudicados, já que no seu horário de empréstimo a

maioria dos livros que as crianças queriam havia sido emprestada.

A devolução dos livros é prevista para a segunda-feira subsequente ao

empréstimo.

Orientações didáticas:

- todas as turmas têm horário diário para uso da Biblioteca, porém o mesmo deve ser

relacionado à necessidade do professor, não sendo obrigatória a utilização todos os

dias.

- o planejamento do uso deste espaço deve ser antecipado e estar registrado na grade

semanal organizativa do professor.

- o uso dos recursos da Biblioteca está relacionado ao planejamento do professor e

desenvolvimento de projetos. Cabe a cada professor preencher quinzenalmente uma

Planilha de “Planejamento de Atividades” para que o oficial responsável pela Biblioteca

possa disponibilizar os recursos necessários na utilização deste espaço.

- Durante o uso da Biblioteca, o professor deve fazer o acompanhamento integral dos

seus alunos, não sendo possível a realização de atividades paralelas ou de cunho

pessoal (leituras, uso de telefone e internet). O mesmo se aplica aos demais

funcionários da escola.

- a conservação e organização da Biblioteca são de responsabilidade não apenas do

oficial responsável pelo espaço, mas de toda equipe escolar cabendo ao professor a

orientação das crianças quanto aos procedimentos adequados de uso do espaço e

materiais.

- O uso do vídeo deve ser contextualizado com o trabalho que está sendo desenvolvido

com a turma.

No ano de 2014, após discussões em HTPC e contando com a presença da oficial

responsável pela Biblioteca na época, foram formalizados novos combinados quanto ao

uso deste espaço. Segue o quadro abaixo:

Combinados de utilização da BEI

Cuidados com os materiais (livros/ fantoches/ filmes/ gibis...):

Buscar sensibilizar os alunos sobre o cuidado com os livros da Biblioteca

Valorizar a conservação do espaço, devolvendo sempre cada coisa no seu devido lugar ou entregando para o oficial de escola responsável pela BEI o que foi emprestado/utilizado

Dia da Comunidade: toda 3ª feira (neste dia a Biblioteca não poderá ser utilizada no horário de aula, tanto no período da manhã quanto no período da tarde)

Empréstimos de livros para os alunos:

Importante a sensibilização dos alunos no início dos empréstimos visando a

conservação e devolução dos livros Mensalmente será alternada a data de empréstimos entre turmas da manhã e turmas

da tarde (quem escolhe primeiro em cada mês) Serão anotados no calendário mensal das crianças os dias de empréstimo e devolução

de livros em cada mês A turma deve trazer as pastas individuais na BEI para colocar os livros escolhidos

Podem ser programadas sessões de vídeo com histórias curtas ou clipes musicais nos

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dias de empréstimo Podem ser propostas caixas temáticas para empréstimo

Para amenizar o “entusiasmo” pelos livros “pop up” no momento do empréstimo, o que pode acabar danificando-os, é possível levá-los para a sala e usar na diversificada,

explorando-os apenas na escola. Oferecer uma grande variedade de livros para escolha durante o empréstimo das

turmas de Infantil III pode não ser produtivo. Sugestão: O empréstimo para estas turmas pode começar na sala de aula, com quantidade menor de livros ou oferecer na BEI poucos livros (geralmente espalhados na mesa)

Planejar estratégias de abordagem dos livros no momento da devolução. Propostas para devolução dos livros: Roda de indicação literária (pode ser feito com alguns

alunos de cada vez para não ficar cansativo); Mala literária para apresentar para os colegas (kit para ler e ilustrar o que gostou da história); Ficha de leitura; No dia da

devolução a professora faz a leitura de um livro que um aluno levou emprestado; Combinados de uma criança ler para a turma (livros de repetição, livros de acumulação

ou livros apenas com ilustração) É significativo que o primeiro empréstimo seja feito no dia da Reunião com Pais como

estratégia de sensibilização

Fazer uso da caixa de devolução para cada turma O professor tem papel fundamental na escolha dos livros pelas crianças e pode

selecionar os livros previamente para limitar a escolha das crianças em alguns casos, principalmente, no início do uso, ou quando se pretende que levem para casa livros que

serão utilizados para um determinado projeto ou sequência didática. Uso com autonomia:

Inicialmente contar para os alunos um pouco sobre a história da Biblioteca de nossa escola e porque recebeu este nome

Apresentar o espaço para os alunos (explicar onde fica cada coisa) Explicar a forma como os livros estão organizados e o local onde cada um fica de

acordo com o tema de estudo Os livros de etiqueta laranja podem ser explorados e devolvidos no espaço destinado a

eles, pelos alunos, com autonomia.

Os livros de pesquisa devem ser solicitados previamente e precisam ser devolvidos para a oficial de escola responsável pela Biblioteca

Apresentação de vídeo ou uso do computador para os alunos:

Critério na escolha do material Intencionalidade no que será apresentado Ter relação com temas trabalhados em sala de aula (Ex: projetos e sequências

didáticas)

Empréstimos para funcionários:

Todo o material que for pego para empréstimo deve ser anotado no “caderno de empréstimo” para controle interno

Só poderão ser emprestados os exemplares anteriores de revistas e jornais. Os exemplares recentes devem ficar para consulta na Biblioteca

Permanecer com o material emprestado por volta de uma semana, mas existe a possibilidade de ficar mais tempo, desde que outra pessoa não esteja precisando.

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Uso do computador pelos funcionários:

Cada funcionário deve ter uma senha para utilizar o computador da Biblioteca destinado para a comunidade

O computador central (com a base de dados) é de uso exclusivo da oficial de escola responsável pela Biblioteca

Ter atenção aos horários de uso (HTP - professoras, almoço ou depois do horário de trabalho)

Mala Literária:

Esta ação teve início no ano de 2016 como proposta de ser um projeto coletivo

da nossa U.E para o ano, através da oficial responsável pela Biblioteca Escolar. Sua

proposta é desenvolver, além do hábito da leitura, a ampliação de saberes e

desenvolvimento da oralidade das crianças. Possibilita desenvolver habilidades de

expressão de ideias através da leitura compartilhada com as famílias, pois os

familiares mais próximos das crianças são os primeiros mediadores de leitura que elas

têm. Esse projeto foi muito bem avaliado e a partir deste ano passa a integrar as

atividades permanentes da escola.

Seu objetivo é:

Despertar nas crianças o interesse pela leitura;

Conhecer diversos portadores de texto;

Valorizar a oralidade;

Utilizar diversas formas de recontos;

Perceber a importância de ouvir com atenção;

Enriquecer e ampliar os sabres da oralidade e da escrita de acordo com cada

faixa etária;

Fazer comparações de textos de mesmo gênero;

Oportunizar a livre expressão artística, oral e escrita;

Favorecer o uso da criatividade e imaginação.

Orientações Didáticas:

• Esta ação deve fazer parte dos projetos desenvolvidos por cada turma de nossa

escola nos dois períodos (manhã e tarde);

• Terá início com a apresentação da Mala Literária por cada professor em nossa

segunda Reunião com Pais, onde será explicado para os familiares todo o

projeto;

• As crianças levarão a Mala Literária para casa com livros, CDs, revistas ou

outros portadores que compõem o acervo de nossa Biblioteca Escolar, também

um caderno para registro com anotações e ilustrações feitas pelas crianças

(tendo apoio de seus familiares) e materiais diversos para favorecer estas

produções (papéis variados, lápis de cor, canetinhas, tesoura, cola, entre outras

coisas que o professor considerar relevantes para compor sua mala);

• A periodicidade será determinada por cada professor tendo como preocupação

que todas as crianças da turma participem. Podem ser duas crianças por semana

(Ex: uma criança leva na 6ª feira e traz na 2ª feira, outra criança leva na 3ª

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feira e devolve na 5ª feira) ou da forma que o professor considerar mais

produtivo com sua turma;

• Serão feitas rodas de conversa para apreciação do que as crianças vão

produzindo com a preocupação de que todos participem. A culminância

acontecerá na Mostra Cultural.

Atividades em Sala:

São projetos, atividades sequenciadas ou esporadicamente ocasionais. A

professora deverá buscar contextualizá-las, considerando os interesses das crianças,

os conhecimentos prévios e promovendo a cooperação cognitiva, ou seja, as crianças

interagirem nas propostas de atividades a fim de que todos sejam participantes ativos

do processo de aprendizagem. O grupo valoriza e tem como objetivo priorizar o

planejamento de atividades através de Projetos e Atividades Sequenciadas.

Atividades Diversificadas:

São propostas de atividades diferenciadas que ocorrem simultaneamente na

sala de aula, com duração aproximada de 30 minutos e que têm por objetivo:

oportunizar a escolha, desenvolver a autonomia, socialização e aprendizagem, criando

estratégias para solucionar “problemas” que aparecem no decorrer das atividades.

Este é um momento rico em oportunidades para observação da professora ou

intervenções mais pontuais com um determinado grupo ou mesmo individualmente.

Visando facilitar a organização desses momentos, a equipe optou há algum tempo, em

montar “Kits” organizados dentro de uma caixa. Estes cinco kits são distribuídos pelas

salas e semanalmente são alternados. Neles procuramos proporcionar uma variedade

de materiais, como massinha com elementos, jogos de encaixe, kit escola, jogos de

memória, quebra-cabeças, bonecos, bonecas, carrinhos..., pensando em atender aos

interesses das diversas faixas etárias, bem como as preferências de meninos e

meninas. Além das possibilidades dos Kits, a professora opta por acrescentar mais

materiais que atendam a seus objetivos, materiais estes disponibilizados na sala dos

professores e no pátio interno.

Orientações Didáticas:

- O professor deve selecionar antecipadamente os materiais que são adequados para

sua turma ou de acordo com a sua intencionalidade.

- As caixas com os Kits devem servir como referência e facilitador da organização da

atividade, porém cada professor tem total autonomia para selecionar os materiais

mais adequados a sua turma.

- Eleger um foco para observação e/ou acompanhamento e registrá-lo na grade

organizativa semanal.

- Orientar e combinar com as crianças os cuidados que devem ter com os materiais,

lembrando que é um material de uso coletivo.

- A organização da atividade deve contar com a participação dos alunos em todas as

etapas, ou seja, desde a escolha e preparação dos cantos, no desenvolvimento da

atividade e na organização final dos materiais.

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- Fazer o revezamento das caixas às segundas – feiras pela manhã;

- Verificar se há brinquedos quebrados nas caixas e nestes casos comunicar a Equipe

Gestora para substituição dos mesmos.

Ateliê de Artes:

Uma sala de aula foi desativada e nesse local montamos um espaço destinado ao

trabalho com artes. Acreditamos que isso facilita o acesso das crianças a materiais

diversificados, favorecendo a autonomia das mesmas e ampliando o repertório de

imagens visuais. Além disso, o tempo de ateliê se destina à produção da atividade

(oficina de proposta e de percurso) e reorganização do ambiente. As mesas e cadeiras

do ateliê são iguais às usadas em sala de aula, facilitando a utilização dos materiais,

principalmente, nas oficinas de percurso, o movimento e a autonomia das crianças.

Como forma de organização temos o sistema de agendamento de horários para a

utilização do ateliê, objetivando com isso que as professoras possam pensar no

planejamento a partir de objetivos e não de espaços.

Orientações Didáticas

- Agendar previamente o dia e horário, respeitando o planejamento dos outros

professores;

- Os materiais devem estar ao alcance das crianças, favorecendo a autonomia;

- Os materiais devem ser repostos periodicamente;

- Ao necessitar de materiais específicos ou na falta de materiais de uso comum

comunicar a coordenadora pedagógica para que os mesmos possam ser providenciados.

- O professor deve buscar diversificar os materiais para as atividades de percurso e

proposta, cabendo ao professor a seleção antecipada destes materiais de acordo com

seu objetivo.

- Viabilizar materiais que facilitem o acesso e o manuseio pelas crianças de forma

autônoma (exemplo: uso de bisnagas para tintas, uso de godês apropriados...)

- Orientações para as crianças quanto ao uso do espaço, conservação e procedimentos

adequados de utilização dos diversos materiais.

- Como forma de otimização dos espaços, sempre que possível ter uma pessoa do apoio,

ou professor substituto no momento das atividades. Cabe ao professor orientar a

função deste auxiliar durante a atividade, porém isto é muito difícil pela falta de

pessoal.

- Valorizar e cuidar das atividades das crianças, lembrando sempre de recolher as

atividades depois de secas;

- Manter a organização do espaço e dos materiais, lembrando sempre que é um espaço

de uso coletivo.

- Após as atividades de artes é importante garantir um espaço para que os alunos

possam falar sobre suas produções através de estratégias diversas como rodas de

apreciação e exposição dos trabalhos realizados.

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Parque:

Este é um momento previsto na rotina diária (30 minutos) e que possibilita a interação

dos alunos com os colegas da sala, a exploração das possibilidades corporais, bem como

dos brinquedos existentes: balanças, casa do Tarzan, jipão e ponte. Também podem

ser levados outros brinquedos estruturados e/ou não estruturados para incrementar

este momento.

Esta é uma ocasião privilegiada, tanto para intervenções feitas pela professora,

baseadas em observação dos alunos, como para conversas individuais com crianças que

gostam de se achegar ao educador ou que são tímidas para expor-se em grandes

grupos.

Orientações Didáticas

- Cada professor fica responsável por levar os brinquedos que desejar no seu horário

de parque e guardá-los depois.

- Combinar com as crianças os cuidados que devem ter, para que não joguem

brinquedos para fora do alambrado e guardar os mesmos após a brincadeira, pois são

de uso coletivo da escola.

- Respeitar o horário de parque, de acordo com a grade organizativa da unidade

escolar, que prevê 30 minutos para cada sala individualmente. Excepcionalmente

poderão ir duas turmas no mesmo horário, em momento planejado para atender as

necessidades das crianças, ou do planejamento da escola.

- O professor deverá acompanhar as crianças durante as atividades neste espaço,

portanto, o mesmo deverá ficar dentro do parque junto com as crianças.

- O parque deve ser varrido diariamente.

- Comunicar à equipe de gestão sempre que for observado algum risco de acidente em

relação aos brinquedos e à manutenção do parque, que deve ser feita sempre que

houver necessidade.

Entrada Coletiva:

Acontece semanalmente, alternado com a atividade do Hino Nacional, sendo planejada

e organizada por todo o grupo e registrado numa planilha bimestral que fica fixada no

pátio interno, com o objetivo de garantir que todas as professoras saibam o que irá

ocorrer em cada encontro.

Estes encontros são coordenados por duplas/ trios de professores, que se alternam

quinzenalmente. A entrada coletiva tem como objetivo a integração com alunos de

outras salas e outras professoras, bem como a integração da equipe escolar como um

todo. Outro objetivo é a apropriação e vivência de músicas e atividades diferenciadas,

como: teatro, histórias, dramatizações, aeróbica, apresentação das crianças, músicas

e danças. A organização dos alunos para este momento ocorre de acordo com o

objetivo da atividade, privilegiando sempre que possível que os alunos possam escolher

o lugar em que irão ficar. Tanto no período da manhã quanto no da tarde os encontros

acontecem às terças-feiras, logo após a colação/ lanche inicial dos alunos.

Orientações Didáticas:

- o professor deverá vir com a sua turma impreterivelmente no horário combinado, ou

seja, 8h20 no período da manhã e 13h20 no período da tarde.

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- A atividade deve ter a duração máxima de 20 minutos.

- Todas as professoras devem participar deste momento, seja como coordenadoras da

atividade ou como participante com a sua turma.

- O planejamento da atividade deve ser coletivo e priorizar a multiplicidade de

experiências e diversidade de propostas.

Hino Nacional e de São Bernardo do Campo

Às terças-feiras, quinzenalmente alternando com a entrada coletiva, os alunos se

reúnem no pátio para cantar o Hino Nacional. Isso se iniciou a partir de um decreto

que determinava que todas as escolas do município deveriam executar o Hino Nacional

uma vez por semana. Por conta da faixa etária optamos para que esta atividade ocorra

quinzenalmente, pois exige contenção de movimentos, postura adequada e

concentração.

Neste momento é solicitado que os alunos se organizem em filas, sem o uso de bonés/

toucas, demonstrando uma atitude de respeito. Essa organização difere da realizada

nos dias da entrada coletiva. A equipe escolar refletiu sobre este momento e

considerou importante introduzir também o Hino de nossa cidade, como forma de

possibilitar aos alunos o contato com o mesmo.

Refeições:

Diariamente é servido lanche para todos os alunos em sistema de self-service.

O cardápio é elaborado pelo serviço de alimentação escolar da Secretaria de

Educação, não sendo permitido trazer o lanche de casa. No caso dos alunos que

necessitam de algum tipo de dieta especial a escola encaminha o pedido e atestado

médico para Seção de Alimentação Escolar, para que sejam feitas as adequações do

cardápio.

O mobiliário do refeitório é constituído por mesinhas com seis cadeiras e esta

organização tem como objetivo possibilitar às crianças escolherem onde e com quem

querem sentar-se bem como permitir uma melhor movimentação e interação neste

espaço.

O lanche é servido para uma turma por vez, possibilitando assim um acompanhamento e

intervenção mais direta por parte da professora. Este momento também é

acompanhado por uma funcionária de apoio que auxilia tanto na parte da higiene e

organização do espaço, como na orientação dos alunos.

Este ano (2017) foi implantado um lanche extra, além do já existente. Para isso a

escola precisou adequar sua rotina, algumas turmas tomam este lanche na entrada e

outras próximo do horário de saída, tanto no período da manhã quanto no período da

tarde.

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Dia do Brinquedo:

Este momento ocorre semanalmente, às sextas-feiras, tendo como objetivo a

interação entre os alunos, o desenvolvimento do poder de argumentação, do desapego,

de cooperação, cuidados e responsabilidade com o que lhe pertence e respeito ao que

pertence ao outro. Neste dia o professor amplia as possibilidades da brincadeira

montando cantos para brincadeira simbólica e complementando a atividade com

brinquedos diversos da escola a fim de enriquecer a atividade.

Orientações Didáticas:

- Conversar na primeira reunião com as famílias sobre o objetivo da atividade, a

necessidade de enviar brinquedos neste dia e combinados sobre o tipo de brinquedos

que podem ser trazidos para a escola.

- Fazer combinados com as crianças sobre o tipo de brinquedos que podem ser

trazidos para escola e os cuidados que devem ter com os mesmos;

- Este é um momento importante para o professor exercitar a mediação os conflitos;

- Utilizar os brinquedos trazidos neste dia como disparador de rodas de conversa,

estimulando os alunos a explicar o porquê da escolha de determinado brinquedo, se foi

presente, quem deu, possibilidades de exploração dos brinquedos, entre outras.

- Observar as relações que as crianças estabelecem com esta atividade;

- Estar atento para emprestar um brinquedo da escola sempre que a criança esquecer-

se de trazer de casa, lembrando-se de perguntar à criança com o que gostaria de

brincar entre aqueles que a escola dispõe;

- Ajudar as crianças a cuidar e a procurar os brinquedos, caso falte algum no final da

brincadeira;

- Orientar a criança a ter responsabilidade com o brinquedo.

*Desde 2015 temos refletido sobre esta atividade em nossa escola. Este ano (2017)

aprofundamos ainda mais a discussão sobre os objetivos desta proposta e o grupo

mantem a postura de validá-la como sendo mais uma oportunidade de trabalhar, como

já foi citado, a interação, a argumentação, o desapego, a cooperação, cuidados e

responsabilidade com o que lhe pertence e respeito ao que pertence ao outro, mas

percebeu-se que estes objetivos também podem ser atingidos explorando os

brinquedos da escola. Os professores se comprometeram a ter um olhar mais atento

para esta ação e reavaliar sua importância no 2º Semestre deste ano para mantê-la ou

não.

Atividades de Corpo e Movimento:

Essas atividades ocorrem diariamente, fazendo parte da rotina dos alunos.

Caracterizam-se por atividades físicas realizadas no pátio externo, com a duração

média de 30 minutos, que são planejadas pela professora a fim de atingir os objetivos

e conteúdos da área de Corpo e Movimento. Fazem parte desse momento: jogos com

regras, rodas cantadas, brincadeiras simbólicas, brincadeiras com comandas, atividade

exploratória, brincadeira heurística etc.

No planejamento das atividades, temos discutido muito a importância de se pensar em

atividades que garantam a participação de todos, inclusive dos alunos com

Necessidades Educativas Especiais.

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Intersalas

É uma atividade que tem como principal objetivo favorecer a autonomia, a livre

escolha, a interação entre crianças de faixas etárias diferentes e a possibilidade de

colocar em jogo tudo aquilo que elas já sabem sobre materiais e espaços.

É semelhante em alguns aspectos com a atividade diversificada, pois os alunos podem

escolher a brincadeira que irão participar e com quem irão realizar, proporcionando

inclusive a interação com crianças de faixas etárias diferentes. Para isto alguns

espaços da escola se transformam em cantos temáticos elaborados e organizados. O

momento de intersalas deve ser planejado pelos professores, com a colaboração de

toda a equipe escolar. Esta proposta de trabalho ocorre mensalmente às quartas-

feiras.

Orientações didáticas:

- As ações devem ser planejadas antecipadamente com todos os professores, tendo

uma duração média de 45 minutos;

- Pela manhã a atividade ocorre no final do período e a tarde no início;

- Após a definição das brincadeiras que irão ocorrer em cada sala, os professores,

juntamente com os alunos, devem organizar, antes do horário combinado para o início

do intersalas, o espaço sob sua responsabilidade;

- O início e o término desta proposta de trabalho devem ocorrer em horário pré-

combinado, a organização e reorganização de cada espaço deve contar com a ajuda das

crianças da sala;

- É importante compartilhar com os alunos as diferentes atividades que irão acontecer

neste dia para que eles possam escolher de fato;

- Durante a brincadeira o professor será o mediador no uso dos materiais e espaços,

cabendo aos alunos a escolha e a transição entre as salas temáticas;

- É importante que todos os profissionais da escola colaborem para que esta ação

aconteça de forma organizada e satisfatória.

- Ao término do intersalas, é importante que, em roda de conversa, o professor

retome com as crianças a discussão sobre o que foi desenvolvido (Com quem brincou?

Onde brincou? E porque escolheu a aquela brincadeira? O que mais gostou? O que não

gostou? E o que gostaria que tivesse na próxima vez?)

3.2. PROJETOS E AÇÕES ESPECÍFICAS EM PARCERIA COM A

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO.

A Secretaria de Educação através de parcerias com outras entidades promovem uma

série de Ações e projetos nas diversas Unidades escolares, sendo que neste ano

estamos participando de:

Projeto PIBID na escola

Programa Ação Saudável

Programa Saúde na Escola

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3.2.1.Projeto PIBID

Em 2012 a escola foi convidada pela Secretaria de Educação a fazer parte do

convênio com a Universidade Metodista através do Projeto PIBID (Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Este é um Programa da CAPES que

prevê a atuação de alunas do Curso de Pedagogia nas Instituições.

O subprojeto do qual fazemos parte tem como temática central: “Brincadeiras

de Agora, brincadeiras de outrora: resgatar e brincar para preservar”.

A primeira etapa deste projeto encerrou-se em dezembro de 2013 e no início

de 2014 foi realizada uma renovação de convênio por mais 4 anos. Na primeira etapa a

diretora da instituição foi responsável pelo acompanhamento das ações dentro da

escola, sendo que a partir de 2014, devido às características do novo edital, a

coordenação deste projeto deveria ser realizada por um professor que estivesse em

sala de aula.

Em 2014 a coordenadora responsável pelo acompanhamento das alunas foi a

professora Cheila Alves da Silva, que era professora no período da manhã, e que

atuava no projeto no período da tarde. Em 2015, com a saída desta professora pelo

processo de remoção, oferecemos a vaga para as demais docentes da escola, sendo

que apenas a professora Josilda dos Santos Nascimento Mesquita manifestou

interesse e continua atualmente na coordenação deste projeto dentro da nossa EMEB.

Contamos hoje com a participação de 5 alunas bolsistas que desenvolvem

atividades às sextas- feiras no período da tarde. As atividades são supervisionadas

pela coordenadora de projeto, que realiza reuniões formativas, de planejamento e de

avaliação das atividades propostas.

Num primeiro momento o objetivo central é de aproximar as alunas das crianças

e das professoras visando a formação de vínculos. Este ano o trabalho teve como

ponto de partida um convite para os alunos participarem de uma atividade com dança e

as alunas do PIBID estavam vestindo fantasias para chamar a atenção das crianças.

Após esta etapa a coordenadora elencou com a professora de cada turma as

brincadeiras que gostariam de desenvolver com apoio das alunas do PIBID. De posse

de todo desse material foi realizado um planejamento específico para cada turma e as

atividades serão realizadas principalmente nos horários de Corpo e Movimento.

Devido à disponibilidade das alunas bolsistas e da coordenadora, o projeto

ocorre apenas com as turmas do período da tarde, o que ocasiona uma reivindicação

das professoras do período da manhã para que seja ampliado.

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ATUAÇÃO DO PIBID NA EMEB DI CAVALCANTI (2017)

SUB-PROJETO: Brincadeiras de agora, brincadeiras de outrora: as crianças e a

produção das culturas infantis

FAIXA ETÁRIA: INF III, IV E V.

ÁREA DE CONHECIMENTO: CORPO E MOVIMENTO

JUSTIFICATIVA: Hoje as crianças brincam muito pouco em relação às crianças de antigamente, os espaços físicos estão cada vez mais restritos, por isso acabam ficando mais

presas em suas residências brincando com jogos eletrônicos e não exploram as diversas possibilidades do corpo. Perante este quadro o PIBID propõe o trabalho com brincadeiras que

explorem o corpo e o movimento. As crianças hoje em dia apresentam menos interação com outras crianças, por isso a escola é um espaço rico em aprendizagens, conhecimentos, exploração e interação.

OBJETIVOS:

Resgatar algumas brincadeiras que foram brincadas pelos pais dos alunos; Construir diferentes brinquedos utilizando sucatas;

Adaptar brincadeiras já existentes de acordo com cada faixa etária; Levantar com as famílias o resgate das brincadeiras de sua infância através de

pesquisas; Aproveitar os diferentes espaços da escola para propor brincadeiras;

Incentivar a socialização e a interação dos alunos.

CONTEÚDOS:

Brincadeiras Músicas

Movimento corporal Dramatização

Exploração de materiais

ESTRATÉGIAS PREVISTAS:

Coelhinho sai da toca Dança das cadeiras cooperativas

Cabra-cega Vivo morto/pipoca/enterrado

Telefone sem fio Circuito criativo Corrida com objetos

Passar bola por baixo/por cima Corrida pou

Corre cutia Batata quente

Bilboquê Corda

Estátua Elástico

Jogo da argola Jogo de boliche

Brincadeira adaptada Elefante colorido Mãe da rua

Patinho Feio Jogo da velha

Mimica Contando história com objetos

João bobo

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DISCUSSÃO SOBRE O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O brincar é inerente à condição humana

Garantir espaços do brincar na vida das crianças

Influência dos meios de comunicação e da mídia na vida das crianças

O brincar e o brinquedo são portadores de traços culturais

Há a necessidade do adulto (prof) ser um adulto brincante

Ouvir das crianças o que gostam de brincar, quais brincadeiras e brinquedos que

gostam de brincar

Na escola é importante oferecer diferentes espaços para o brincar

O brincar, na escola, é um ato pedagógico e intencional

É importante valorizar as brincadeiras tradicionais

Atitude lúdica

Trabalhar no brincar diferentes linguagens: música, artes plásticas, artes cênicas,

histórias orais, teatro, expressão corporal dentre outros

Trabalhar com brincadeiras simbólicas

Respeito à aprendizagem lúdica

SUGESTÃO DE DIFERENTES BRINCADEIRAS

a) Brincadeiras Infantis:

Passa anel Batata quente

Passa passa 3 vezes Cabra-cega Vivo morto

Pega rabo Telefone sem fio

Coelho sai da toca Mímica

b) Brincadeiras de Roda:

Lenço atrás Lenço atrás

Atirei o pau no gato Não atire o pau no gato

c) Gincanas:

Corrida com e sem obstáculo

Passar bola por baixo/por cima Corrida do saco

Encher bexigas Corrida com objetos

Dança da maça Equilibrar objetos

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d) Brincadeiras com materiais Peteca

Bolinha de sabão Cavalo de pau

Pé de madeira/lata Basquete/ futebol/vôlei

Bambolê

Corda Bola

Cabo de guerra

e) Brincadeiras com o corpo

Cama de gato

Pular cela Rolar sobre o amigo

Cadeirinha Carriola

Currupiu

Cabra-cega

Mímica João Bobo

Massagem Ginástica

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS SEGUNDO A TEORIA

PSICOGENÉTICA

BIOGRAFIA: Jean Piaget nasceu em Genebra na Suiça em 09/08/1896. Morreu em

Genebra no ano de 1980 aos 84 anos. Foi doutor em Biologia na linha da Zoologia. Seus

primeiros livros se originaram da observação do comportamento.

Em educação as ideias piagetianas deram base para o Construtivismo partindo do

princípio da teoria psicogenética:

O individuo é protagonista da construção do conhecimento

O conhecimento se dá por meio do levantamento de hipóteses, resolução de

problemas, construção da autonomia e da consideração do erro construtivo

Há uma forte valorização do pensamento crítico, da autonomia e da construção do

saber

Para ele o desenvolvimento ocorre através dos seguintes fatores:

maturação biológica

interação social

experiência com os objetos

equilibração

Sua teoria está voltada para

Processo de

assimilação

Processo de

acomodação

Equilibração Conhecimento

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FASES DO DESENVOLVIMENTO PIAGETIANO

1) Período Sensório Motor do nascimento até por volta dos 2 anos: Atividades reflexivas como sugar, chupar Repetição do comportamento

Inicio da intencionalidade como pegar o chocalho Manipulação e exploração

Imitação com modelo Posteriormente imitação sem modelo como, por exemplo, embalar uma

boneca Pensamento egocêntrico

2) Período Pré-operatório por volta dos 2 a 7 anos: Linguagem egocêntrica

Representação mental Linguagem socializada

Imitação consciente Sincretismo do pensamento (real X fantasia)

Raciocínio imediato com situações concretas Correspondência termo a termo Classificação

Seriação Heteronomia

Pensamento intuitivo Construção da personalidade

3) Período Operatório Concreto por volta dos 7 a 12 anos:

Conhecimento próximo ao mundo real Pensamento ligado a ideias concretas e observáveis Raciocínio coerente

Inclusão de classes Noção de espaço / tempo /velocidade

Pensamento intuitivo Noção de reversibilidade (trajeto, formas e números)

Antecipação de situações Raciocínio lógico Construção da autonomia

Construção da noção de valores morais 4) Período Operações Formais Hipotético-dedutivo por volta dos 12 aos 15:

5) Pensamento hipotético 6) Deduções

7) Realidade reflexiva 8) Construção de valores

9) Reflexão de si e do mundo

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3.2.2. Programa Ação Saudável

Em 2010 a Mondelez International Foundation e Mondelez Brasil criaram um

programa com objetivo de promoção da qualidade de vida centrado em três pilares

básicos: Saúde e Educação Nutricional incentivo a prática de atividades físicas e

fortalecimento da comunidade. No Brasil estas ações ocorrem através da OSCIP

INMED Brasil que oferece o suporte para o desenvolvimento de Crianças mais

saudáveis, com maiores oportunidades de futuro, através do Programa Ação

Saudável.

Em São Bernardo do Campo esta parceria abrange 80 escolas da rede municipal

tanto da rede infantil de 0 a 3 anos, infantil de 3 a 5 anos e ensino fundamental I.

Os objetivos centrais do programa são:

Melhorar o conhecimento de alunos e professores, bem como hábitos e

comportamentos sobre: nutrição, meio ambiente e sustentabilidade,

atividades físicas e hábitos de vida saudáveis.

Promover a implementação de hortas escolares-comunitárias, domésticas e

utilização do produto das hortas de acordo com o plano político pedagógico

de cada escola envolvida.

Melhorar o conhecimento de alunos e professores, bem como hábitos e

comportamentos sobre: nutrição, meio ambiente e sustentabilidade,

atividades físicas e hábitos de vida saudáveis.

Promover a sustentabilidade do programa e de suas ações, com a formação

contínua dos educadores envolvidos e estabelecimento de parcerias locais.

Proposta do Programa

A base da estratégia do Programa Ação Saudável é transformar as crianças em

Agentes de Mudança, levando mensagens educativas de saúde, nutrição, cuidados,

sustentabilidade, higiene pessoal, esportes e qualidade de vida para suas famílias.

Atuação

Construção de hortas escolares comunitárias;

Promoção de hábitos alimentares saudáveis;

Encontros de formação com educadores, merendeiras, cozinheiras, auxiliares

de cozinha e membros da comunidade em temas relacionados ao Programa;

Incentivo às atividades físicas e esportivas, em parceria com o Instituto

Esporte e Educação (IEE).

O programa foi apresentado para o grupo de educadoras e o nosso foco na horta

escolar e alimentação saudável Este programa se manteve até Abril de 2017 e para

auxílio tanto na montagem como na manutenção da horta escolar contaremos com a

presença de um horteiro, que é uma pessoa que deveria ser da comunidade ou um

funcionário da escola com disponibilidade para tal função e que receberia um auxílio

de R$ 100,00. Desde 2016 contamos com a presença do Ednaldo, inspetor de alunos

de outra U.E. e morador do bairro e que mesmo com o final oficial do programa,

agora em março deste ano irá continuar nos auxiliando na manutenção da horta.

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3.2.3. Programa Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como base a integração e articulação entre as

Secretarias de Educação e Saúde. Tem como objetivo contribuir para a formação

integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,

com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno

desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.

As ações que envolvem este Programa ocorrem setorizadas por territórios, ou seja, por

área de abrangência que compreende determinada comunidade, as escolas e as

Unidades Básicas de Saúde que atendem a este público.

As ações previstas neste programa foram delimitadas pelas Secretarias de Educação e

Saúde e compreendem:

Levantamento de peso e altura de todos os educandos;

Verificação da carteira de vacinação;

Teste de acuidade visual para alunos maiores de 4 anos:

Triagem odontológica e orientação sobre Saúde Bucal.

Nossa parceria ocorre com a UBS Ferrazópolis e todas as ações são acompanhadas pela

enfermeira responsável com o apoio das Agentes de Saúde. Essas ações são muito

interessantes, pois as mesmas agentes que realizaram as ações na escola, muitas vezes

já conheciam os alunos devido ao atendimento realizado às famílias.

Os casos mais pontuais são anotados e as famílias são orientadas tanto pela escola

como pelos agentes de Saúde a procurar a UBS como no caso de vacinas atrasadas ou

necessidade de consultas com pediatra.

Nos casos de acuidade visual, os alunos detectados com possíveis dificuldades são

encaminhados para consulta específica com oftalmologista e em caso de necessidade de

uso de óculos há possibilidade de consegui-lo gratuitamente.

Em relação a Saúde Bucal, as ações são realizadas pela dentista da UBS que realiza

avaliação em todos os alunos e faz encaminhamentos que podem ser:

ou encaminhamentos para tratamento. No caso das ART (tratamento de restauração

atraumática) indicado para os casos simples e que não necessitam de equipamentos ou

procedimentos invasivos, inicialmente as ações são programadas para ocorrer na escola,

em período de aula com autorização prévia dos pais, porém desde 2016 todos os

procedimentos são realizados na própria UBS. Para os casos mais graves sempre foram

realizados encaminhamentos para tratamento na própria UBS com acompanhamento da

família, o que ao nosso ver é a forma ideal. Além dos tratamentos são realizadas ações

voltadas a escovação diária e mini palestras com os alunos.

Outra ação deste programa é relativo aos casos de crianças em situação de risco e

vulnerabilidade. A nossa parceria com a UBS para estes casos tem sido muito

satisfatória tanto nos atendimentos médicos e odontológicos como nos atendimentos de

psicologia e fonoaudiologia. Há discussão de casos, observações e devolutivas pontuais

sobre cada caso apresentado. Em relação a parceria com outros órgãos como no caso de

Conselho Tutelar esta parceria ainda precisa ser melhorada.

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3.3. Organização dos Eventos e Estudo do Meio

ESTUDO DE MEIO

Os passeios para estudo de meio são previstos de acordo com o tema de

estudos de cada turma, sendo que pode ser um disparador, uma etapa ou mesmo a

finalização de um determinado projeto e/ou sequência didática.

Dentre os projetos e sequências didáticas propostas pelas professoras,

algumas sugestões de estudos do meio já foram elencadas, sendo elas:

Parque Escola

Museu do Folclore - Chácara Silvestre de São Bernardo do Campo

Catavento

MASP

Pinacoteca de São Bernardo do Campo

Parque Estoril

Zoológico EVENTOS (que envolvem a participação de pais e/ou alunos da escola)

Assembleia Geral para Eleição da APM e Conselho da Escola

Festa Junina (Evento no sábado letivo)

2ª Assembleia Ordinária da APM

Festa da Criança (Comemoração Interna)

Mostra Cultural aberta à comunidade

Festa de Encerramento com os alunos

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3.4. Adaptação dos alunos

3.4.1. Período de Adaptação das Crianças

Todo início de ano retomamos a reflexão com o grupo sobre a importância do

período de acolhimento/adaptação: Questões como: O que é adaptação? Como facilitar

esse processo? Como fazer com que a criança se sinta acolhida de fato na escola, nesse

início? Estão sempre presentes neste momento.

Todos os anos o período de acolhimento/adaptação segue normas da Secretaria

de Educação.

Nesta ocasião é preenchida uma ficha de levantamento de dados pessoais dos

alunos, favorecendo o conhecimento prévio do aluno e acolhimento às famílias em suas

necessidades, ansiedades e expectativas. No momento de saída das crianças as

professoras agendam com alguns pais, divididos por dia, o preenchimento desta ficha.

Algumas professoras optam por preencher uma a uma como uma entrevista, outras

professoras solicitam aos pais que preencham, depois leem com as famílias as respostas

e estabelecem um diálogo sobre a criança.

A importância do período de adaptação em horário reduzido é conversada com as

famílias todo início de ano, sendo que as mesmas sempre acolhem e concordam com esta

necessidade. Mesmo com o horário de adaptação diferenciado por uma ou duas

semanas, não tivemos problemas com a comunidade escolar que apoia a decisão conjunta

da SE e da Escola.

Durante esse período as crianças permanecem na escola duas horas e quando os

pais/responsáveis vêm buscá-las, dirigem-se para a classe com as professoras para o

preenchimento da ficha de levantamento de dados pessoais. Geralmente o período de

acolhimento/adaptação transcorre de forma bastante tranquila, com alguns poucos

episódios de choro, que se amenizam aos poucos até cessar totalmente.

Procuramos ter sempre uma preocupação maior em acolher os pais neste

momento, orientando-os para que possam levar seus filhos até a classe e se necessário

permanecer com os mesmos até que se acalmem. Estes combinados são realizados tanto

na primeira reunião do ano como na reunião que é realizada no final do ano com a

direção e os pais de alunos ingressantes.

Após esse período inicial, os pais passam a deixar as crianças no portão para que

elas se encaminhem às salas de aula onde a professora estará esperando-as. Esse

procedimento tem ocorrido de forma tranquila e satisfatória, tendo como combinado

que eventuais conversas com a professora sejam realizadas no momento do HTP ou

somente no final do período. Em casos emergenciais o atendimento na entrada pode ser

feito pela dupla gestora.

Passado o período de adaptação oficial, somente entram os pais cujos filhos

estavam chorando e/ou aflitos, garantindo-se assim o respeito pela adaptação

individual de cada criança. Aos poucos a Equipe de Gestão e demais funcionários da

escola se encarregam de fazer esta transição entre a segurança oferecida pela família

e a segurança de estar no ambiente escolar.

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Um fator que permanece validado pelo grupo é em relação à adaptação das

crianças que iniciam depois que o grupo todo já começou. Julgamos necessário que ela

também tenha o direito a essa adaptação paulatina, e desta forma os alunos

matriculados no decorrer do ano letivo saem duas horas mais cedo por dois dias

seguidos ou de acordo com a necessidade observada pela professora.

3.4.2 Levantamento de Dados Pessoais dos Alunos

A ficha de dados pessoais do aluno é preenchida através de entrevista com a mãe ou

responsável pela criança, durante a semana de adaptação, levando em conta o horário

reduzido de aula e do tempo que dispomos. No entanto, não é possível concluir o

preenchimento de todas uma vez que alguns pais não comparecem à escola na data

agendada para o momento de conversa individual. Sendo assim, algumas são entregues

aos pais para que estes preencham em casa ou alguns pais/responsáveis são chamados à

escola, após o período de adaptação, para preencher a ficha juntamente com a

professora.

Para as crianças matriculadas após o período de adaptação esta ficha é entregue no ato

da matrícula e a mãe a devolve preenchida no primeiro dia em que a criança for

frequentar a escola, entregando-a para a professora.

Constantemente revisamos as questões constantes na ficha e discutimos cada um delas

objetivando clarificar o que de fato gostaríamos de saber com determinada questões.

Este é um exercício muito importante tanto para as professoras que já fazem parte do

grupo como para as professoras novas que chegam.

Entendemos que esta ficha nos ajuda no início do ano a conhecer um pouco mais sobre

a criança, seu histórico, sua rotina etc. A funcionalidade de consulta desta ficha é

maior no início do ano, uma vez que com o passar do tempo a professora já possui uma

visão mais ampla acerca do aluno e caso necessite, pode chamar os pais para conversar

durante o ano. Os dados como endereço, telefones de contato e pessoas responsáveis

pelo aluno, constam na ficha de matrícula e são atualizados semestralmente.

Observamos também que o preenchimento da ficha durante o período de adaptação

contribui para a proximidade dos pais com a professora, favorecendo a construção do

vínculo entre os mesmos. A ficha completa é arquivada no prontuário da criança.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO - EMEB DI CAVALCANTI

Ficha de Levantamentos de Dados Pessoais - 2017

Nome: _______________________________________ Profª: ________________________

1) Quais as pessoas que residem na mesma casa que o aluno?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2) Trabalho dos pais/responsáveis:

Mãe/responsável

Ocupação:___________________________________________________________________

Local de trabalho:__________________________________________________________

Horário de trabalho:____________________________________________________________

Pai/responsável

Ocupação:___________________________________________________________________

Local de trabalho:__________________________________________________________

Horário de trabalho:____________________________________________________________

3) Com quem a criança convive no período que não está na escola?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

4) Condições de saúde da criança? (observações, alergias, medicamentos de uso constante)

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

5) Como é a rotina da criança?

Sono:_______________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Alimentação:__________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Atividades diárias (O que o aluno faz quando não está na escola):_______________________

____________________________________________________________________________

Brinquedos e brincadeiras que gosta: _____________________________________________

___________________________________________________________________________

6) Autonomia: (O que o aluno já consegue fazer sozinho: exemplo: se vestir, alimentar, usar

o banheiro...) ______________________ ______________________________________

____________________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________

7) Hábitos ou objetos de apego: (A criança utiliza chupeta, mamadeira, paninho, bichinho...)

____________________________________________________________________________

8) Reações da criança quando contrariada/ advertida: _______________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

9) Quais suas expectativas em relação à escola este ano?

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10) Dúvidas e sugestões:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

________________________________ ___________________________________ Data Assinatura do responsável

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3.4. Quadro de horários – Manhã / Tarde PROF. PATRÍCIA PROF. LUCIENE/ ROSANA Prof ROBERTA PROF JOSILDA PROF.FABIANA

Inf. III INF. IV INF.IV INF.V INF.V

08:00 08:10

SALA

08:10 08:20 8H10-8H20- LANCHE 8H10-8H20- LANCHE 8H10-8H20- LANCHE

08:20 08:30 8H00 8H50- SALA

08:30 08:40 8H20-8H50 PARQUE 8h20-9h00 - SALA 8h20-8h50 - SALA 8H20- 8H50 BIBLIOTECA

08:40 08:50

08:50 09:00 8H50-9H00- HIGIENE

09:00 09:10 9H00-9H20-LANCHE 8H50 -9H20 CM 8H50-9H20 BIBLIOTECA

09:10 09:20 9H00-9H30 PARQUE 8H50-9H50 SALA

09:20 09:30 9H20-9H30- ESCOVAÇÃO 9H20-9H40-LANCHE 9H20- 9H50- CM

09:30 09:40 9H30-9H40- HIGIENE

09:40 09:50 9H30- 10H00 BIBLIOTECA 9H40-9H50- ESCOVAÇÃO 9H40-10H00-LANCHE

09:50 10:00 9H50-10h00- HIGIENE 9H50- 10h20- CM

10:00 10:10 9H50-10H20 PARQUE

10H00-10H10- ESCOVAÇÃO 10H00-10H20-LANCHE

10:10 10:20

10:20 10:30 10H00-10H55- SALA 10H10-10H40 -SALA

10H20-10H30- ESCOVAÇÃO 10h20-10h30

10:30 10:40 10H20-10H50 BIBLIOTECA 10H30-10H50-LANCHE

10:40 10:50 10H40-11H10- CM 10H30- 11H00 PARQUE

10:50 11:00 10H55-11H10- LANCHE 10H55-11H10- LANCHE

10H50-11H00- ESCOVAÇÃO

11:00 11:10

11:10 11:20 11H10-11H40- CM 11H00 - 11H30 PARQUE

11:20 11:30 11H10-11H40 BIBLIOTECA

11:30 11:40 11H10- 11H50- SALA 11H00- 11H50- SALA

11:40 11:50

SALA

11H40-11H50- SALA 11H30-11H50- SALA

11:50 12:00

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PROF. GRAZIELA PROF. DÉBORA PROF. LUCIENE/ MARLANE PROF MÁRCIA PROF.CÁTIA

Inf. III INF. IV INF.IV INF.V INF.V

13:00 13:10

SALA

13:10 13:20 13H10-13H20- LANCHE 13H10-13H20- LANCHE

13:20 13:30 13H00 - 13H50- SALA 13H00 - 14H00- SALA 13h20-13h50 - SALA

13:30 13:40 13H20-13H50 PARQUE 13H20- 13H50 BIBLIOTECA

13:40 13:50

13:50 14:00 13H50-14H00- HIGIENE

14:00 14:10 14H00-14H20-LANCHE 13H50 -14H20- CM 13H50-14H20 BIBLIOTECA

14:10 14:20 14H00-14H30 PARQUE 13H50-14H50 SALA

14:20 14:30 14H20-14H30- ESCOVAÇÃO 14H20-14H40-LANCHE 14H20- 14H50- CM

14:30 14:40 14H30-14H40- HIGIENE

14:40 14:50 14H30- 15H00

BIBLIOTECA 14H40-14H50- ESCOVAÇÃO 14H40-15H00-LANCHE

14:50 15:00 14H50-15h00- HIGIENE 14H50- 15H20- CM

15:00 15:10 14H50-15H20 PARQUE

15H00-15H10- ESCOVAÇÃO 15H00-15H20-LANCHE

15:10 15:20 15h10- 15h30- SALA

15:20 15:30 15H00-15H55- SALA

15H20-15H30- ESCOVAÇÃO 15H20-15H30- HIGIENE

15:30 15:40 15H20-15H50 BIBLIOTECA 15H30-16h00- CM 15H30-15H50-LANCHE

15:40 15:50 15H30- 16H00 PARQUE

15:50 16:00 15H55-16H10- LANCHE 15H55-16H10- LANCHE 16h00-16H10- LANCHE

15H50-16H00- ESCOVAÇÃO

16:00 16:10

16:10 16:20 16H10-16H40- CM 16H00 - 16H30 PARQUE 16:20 16:30 16H10-16H40 BIBLIOTECA

16:30 16:40 16H10- 16H50- SALA 16H00- 16H50- SALA

16:40 16:50

SALA

16H40-16H50- SALA 16H30-16H50- SALA

16:50 17:00

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MANHÂ TARDE

Lanche complementar LANCHE Lanche complementar LANCHE

8H10-8H20- LANCHE COMPLEMENTAR

ROBERTA, JOSILDA E FABIANA

9H00-9H20-LANCHE

13H10-13H20- LANCHE COMPLEMENTAR MÁRCIA E CÁTIA

14H00-14H20-LANCHE

PATRÍCIA GRAZIELA

9H20-9H40-LANCHE 14H20-14H40-LANCHE

ROSANA DÉBORA

9H40-10H00-LANCHE

15H55-16H05 LANCHE COMPLEMENTAR

GRAZIELA, DÉBORA E MARLANE

14H40-15H00-LANCHE

ROBERTA MARLANE

1OH55-11H10- LANCHE COMPLEMENTAR

PATRICIA E ROSANA

10H00-10H20-LANCHE 15H00-15H20-LANCHE

JOSILDA MÁRCIA

10H30-10H50-LANCHE 15H00-15H20-LANCHE

FABIANA CÁTIA

Este ano foi introduzido o lanche complementar para todas as turmas e precisamos refletir sobre a melhor forma

de servi-lo, respeitando os intervalos da merenda (que é oferecida uma sala por vez), também visando não atrapalhar a

rotina dos alunos.

Os critérios de organização utilizados foram pautados em: servir este lanche apenas para os alunos que manifestarem

interesse, servir no refeitório independente do cardápio do dia e respeitar o horário de lanche principal dos alunos. Desta

forma, nos organizamos oferecendo a alimentação na entrada para as turmas que lancham mais tarde e na saída para as

turmas que tomam lanche nos primeiros horários. A equipe gestora e/ou de apoio realiza o acompanhamento desses

momentos.

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4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

Um dos aspectos muito discutidos com os professores é sobre a importância

da observação diária dos alunos enquanto fonte de conhecimento e

acompanhamento.

Estabelecer focos de observação não é uma tarefa fácil, pois envolve uma

série de variáveis dentro de um grupo heterogêneo de alunos.

Estamos sempre realizando reflexões sobre as formas de registro e de

arquivo das informações que tratam do desenvolvimento de cada criança. Os

professores trazem sua forma própria de organização, também rediscutimos a

proposta de portfólio com sugestões a serem consideras pelo grupo. Este assunto

é sempre retomado nas discussões sobre relatório individual de aprendizagem.

Um documento norteador do observável do professor foi elaborado em 2012

pelo grupo, mas consideramos que está chegando o momento de retomá-lo nos

próximos anos para aprimorá-lo.

Os indicadores abaixo apontam alguns aspectos que devem ser observados

durante todo o ano, porém são apenas um norteador, sendo que cabe ao professor

o estabelecimento de seus focos de observação.

A discussão deste documento tem se mostrado muito importante como

subsídio para os professores novos titulares de sala nesta U.E., pensando no

registro individual da aprendizagem das crianças.

PROFESSORA- ________________________TURMA__________________

OBSERVÁVEIS QUE PODEM NORTEAR E SUBSIDIAR “O OLHAR AVALIATIVO” DO PROFESSOR.

ADAPTAÇÃO

- Foi tranquila? - com ou sem choro? - Precisou de mais tempo para se adaptar? - Precisou da presença de alguém de referência (da família ou da escola?)

- Expressou segurança em relação aos espaços da escola (alimentação, uso do banheiro, higiene)?

- Apresentou traços de autonomia para realização das tarefas? - Apresentou organização e cuidados em relação aos pertences individuais

(mochila, materiais)? - Realiza solicitações para a professora mediante uma necessidade?

- Como reage frente a novos desafios? (situações de medo, conflito, situações novas)

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SOCIALIZAÇÃO

- Interage com os colegas? - Interage com a professora? - Interage com demais “adultos” da escola?

- Possui um grupo restrito de amizades e relacionamentos? -Participa espontaneamente das atividades propostas ou necessita de

intervenção do adulto? - nas atividades coletivas partilha brinquedos e materiais?

- Cumpre os combinados coletivos da turma? - Precisa de intervenção constante do professor para resolver conflitos?

- respeita a sua vez de falar ou participar de alguma atividade?

LÍNGUA PORTUGUESA

- consegue se expressar de forma clara e coerente?

- Participa das diversas situações de roda? - Manifesta seus desejos e pontos de vista perante a turma/professora? - participa de rodas e reconto de história com intencionalidade e sequencia de

fatos? - Reconhece o seu nome?

- Escreve seu nome- com ou sem apoio/ completo ou com omissão de letras? - Reconhece o nome dos amigos da sala.

- Nomeia as letras que compõe seu nome - Nomeia as letras do alfabeto em sequência- apenas como recitação da sequência –

- Nomeia e identificas letras do alfabeto fora da sequência Hipótese de escrita –

pré-silábica (garatuja, com desenhos, pseudo-letras, somente letras do nome, tem repertório alfabético, diferencia letras e números);

silábica sem valor sonoro(representa cada sílaba com uma letra, utiliza apenas letras do nome, possui repertório de letras amplo ou reduzido);

silábica com valor sonoro: (representa cada sílaba com uma letra se preocupando com a sonoridade da sílaba, utiliza somente vogais? Utiliza somente consoantes? Alterna ora consoantes e ora vogais?)

silábico alfabético- (demonstra intencionalidade de completar a escrita com a respectiva sílaba, embora algumas vezes de forma não

convencional. Utiliza de outras fontes de escrita para auxiliar nesta construção)

alfabético - (já demonstra conhecimento da base alfabética em suas construções embora ainda não com a escrita totalmente convencional)

alfabético-ortográfico - já domina base alfabética e demonstra preocupações com a ortografia correta das palavras solicitando ou não auxílio do professor).

- Utiliza-se de estratégias de leitura (antecipação, verificação, inferência) nas situações propostas?

- Realiza ajuste de leitura nos textos memorizados?

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MATEMÁTICA

NUMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO - Diferencia números e letras? - compreende o uso social dos números

- Recita a sequência numérica até______ - Identifica os números até ___________

- Registra os números de forma convencional até_______ - realiza correspondência termo a termo__________

- Utiliza-se do registro numérico convencional nas situações problema? - Utiliza-se de estratégias não convencionais para resolução de situações

problema (bolinha, desenho, pauzinhos)? - Faz correspondência número e numeral. - Utiliza-se do princípio de “adição” – soma mais 1=

- Resolve situação problemas (com ou sem intervenção do professor)? - Explica/socializa suas estratégias utilizadas para resolução das situações

problema? - Compreende a utilização do sistema de numeração nas diversas atividades

com jogos e brincadeiras?

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Estabelece relações comparativas entre diferentes grandezas? - Compreende a utilização de diferentes unidades de medidas convencionais ou

não? - Compreende a utilização do calendário enquanto medida de tempo?

- Compreende a construção da rotina como estratégia de organização e medida de tempo? - Faz estimativas de quantidade, próximas do real, mediante situações

propostas? - Compreende a utilização de valores monetários nas brincadeiras simbólicas?

ESPAÇO E FORMA - Identifica as formas geométricas básicas?

- Estabelece relações das formas geométricas nas situações cotidianas? - Estabelece relações de agrupamento de formas para criação de novas

formas? - Localiza os ambientes dentro do espaço escolar?

- Desloca-se pela escola com autonomia?

CORPO E MOVIMENTO

- Realiza com desenvoltura os movimentos básicos: andar, correr, pular, saltar, rolar, subir, descer, engatinhar e rastejar.

- Realiza movimentos que necessitam de equilíbrio (pular num pé só, andar sobre banco, andar sobre cordas...)

- Respeita e executa as comandas dadas pelo professor? - Possui consciência corporal, suas possibilidades e limitações? - Necessita de intervenção individual para executar as tarefas solicitadas?

- Demonstra segurança para transpor obstáculos? - Compreende e respeita as regras das brincadeiras e jogos propostos?

- Participa ativamente das rodas e brincadeiras cantadas? - Participa espontaneamente das atividades propostas de circuito? Necessita

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141

de intervenção? - Sabe respeitar sua vez de executar ou participar dos jogos e brincadeiras? - Demonstra atitudes de respeito, cooperação e solidariedade nas atividades

em grupo?

CIÊNCIAS

- Se expressa dentro do contexto a respeito dos assuntos abordados? - Faz levantamento de hipóteses sobre um novo assunto?

-Realiza questionamentos visando aprimorar seus conhecimentos? -Participa das rodas de socialização de conhecimentos?

- Participa atentamente nos momentos de pesquisa e exploração de materiais pertinentes ao tema abordado?

- Demonstra preocupação com meio ambiente (coleta seletiva, economia de água e energia)?

- Possui preocupação com o seu bem estar físico (blusa em dia calor, não busca agasalho quando está com frio, solicita para ir ao banheiro, solicita água quando está com sede)

- Demonstra e valoriza hábitos saudáveis de higiene (autonomia na escovação, organização para o lanche, lavagem das mãos).

ARTES

- Nomeia e reconhece as cores primárias?

- Possui noção de mistura de cores para produção de novas cores/nuances? - Realiza as atividades de proposta com intencionalidade e dentro do

contexto? - Utiliza-se de muitas cores, poucas cores ou uma única cor em suas

produções? Demonstra intencionalidade em suas produções? - Seu desenho encontra-se centrado principalmente: na garatuja, formas

aleatórias, pictórico, figuras estruturadas? - Nomeia suas produções, mesmo que não sejam convencionais?

- Seus desenhos possuem formas que se aproximam da representação da realidade?

- Nas atividades de percurso criador: Varia os meios e suportes utilizados?

Antecipa o trabalho que deseja realizar selecionando os materiais necessários? Utiliza-se de grande quantidade de material sem intencionalidade?

Respeita os limites do suporte para suas produções? - Participa das rodas de apreciação, interagindo tanto na explicação da sua

produção como opinando nas produções alheias? - Possui desenho do esquema corporal elaborado?

- Utiliza-se dos materiais de forma convencional (uso da cola, da tesoura, tinta, pincéis, lápis de cor, borracha...) - memoriza letras de música;

- Participa das rodas cantadas? - Expressa-se com desenvoltura nas atividades de expressão corporal

(dramatização, dança...)

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4.1. Instrumentos Metodológicos de Avaliação

Critérios para avaliação do trabalho realizado com os alunos:

Há algum tempo a escola vem refletindo sobre os instrumentos

metodológicos de avaliação, entendendo e validando a importância dos mesmos no

processo educativo. Os instrumentos: observação, planejamento, registro

reflexivo e relatório individual têm merecido especial atenção por parte da dupla

gestora no que diz respeito ao processo de formação das professoras, sendo

utilizados na nossa prática escolar como requisitos básicos para garantirmos às

crianças uma aprendizagem de qualidade. Existem muitos desafios em relação à

utilização efetiva desses instrumentos e a sistematização dos mesmos, mas o

nosso grande investimento a cada ano que passa é “que estes instrumentos sejam

incorporados na prática cotidiana dos professores, como requisitos básicos para o

acompanhamento do processo educativo das crianças”.

Devido a esse processo de reflexão e conscientização por parte dos

educadores acerca desses instrumentos, hoje já é possível acompanhar de forma

mais sistematizada o planejamento e o registro dos professores, utilizando

devolutivas individuais como estratégia formativa.

No início do ano os professores, mediante a leitura e consulta do PPP,

realizam seu planejamento anual, no qual elencam os objetivos que desejam

alcançar em cada área do conhecimento (O que eu quero que meus alunos

aprendam), os conteúdos que serão trabalhados para atingir estes objetivos (o que

eu vou trabalhar) e as diferentes modalidades organizativas que serão utilizadas

no desenvolvimento do trabalho (projetos, sequências de atividades, atividades

permanentes...). Em 2016 iniciamos um estudo sobre o trabalho educativo voltado a

“Campos de Experiência”. A intenção da equipe gestora é aprofundar este estudo

para os próximos anos com mudanças no registro de nosso PPP, mas principalmente

refletindo na postura dos professores em sala de aula e no planejamento de suas

ações com as crianças, pensando numa Pedagogia de Participação.

Além do planejamento anual mais amplo, cada professor realiza

semanalmente a grade organizativa da semana, na qual planeja as atividades

específicas que irá desenvolver neste período. Ao final da semana o professor

realiza um registro das atividades mais significativas do período e este registro

reflexivo é entregue para leitura da equipe gestora, que após analisá-lo realiza

uma devolutiva do mesmo. As devolutivas escritas ocorrem mensalmente, sendo

que uma vez por trimestre as devolutivas são orais/presenciais, tendo como

finalidade: acompanhar o trabalho realizado, fazer a leitura de necessidades das

turmas e dos professores, estabelecer uma interlocução com os docentes,

validando algumas ações e desafiando-os a repensar sobre outras possibilidades no

trabalho com as crianças. Enfim, a nossa grande meta é a de fazer do registro um

instrumento de reflexão acerca do trabalho realizado.

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Semestralmente, por ocasião da escrita de relatórios e nas discussões do

PPP temos refletido sobre a avaliação das aprendizagens dos alunos e neste

sentido, temos investido na construção e escrita do relatório individual do aluno,

discutindo sobre instrumentos que podem ser utilizados, socializando diferentes

práticas de registro e analise dos seus conteúdos. Com a homologação do

regimento escolar, a escrita dos relatórios individuais passou a ser semestral (dois

durante o ano letivo).

Estes relatórios serão apresentados para leitura em Reunião com Pais,

realizadas em agosto e dezembro.

As discussões realizadas sobre a prática do registro diário, tem nos

ajudado a ampliar nosso olhar para a questão da avaliação processual.

Em 2014 iniciamos as discussões sobre a importância do portfólio de

aprendizagem dos alunos como uma forma de acompanhamento do desenvolvimento

individual das crianças. Implantamos este instrumento e o mesmo vem sendo

rediscutido periodicamente, tematizado e socializado entre os professores,

levando a reflexão e aprimoramento de seu uso.

A intenção é que este portfólio acompanhe toda vida escolar nesta

Instituição, sendo entregue para o professor do ano seguinte juntamente com os

relatórios de aprendizagem. Ao final do Infantil V, este material é entregue à

família de cada aluno, sendo que para as escolas de Ensino Fundamental de nossa

Rede de Ensino encaminhamos o relatório do primeiro e segundo semestre

ilustrado apenas com algumas atividades pontuais mais significativas.

No ano de 2015 elaboramos combinados comuns para uso do portfólio em

nossa U.E. e a cada ano vamos revisitá-los após nossas reflexões sobre este

instrumento de avaliação, que deve ser constante. O que está funcionando? O que

podemos aperfeiçoar?

Segue abaixo nossa concepção sobre portfólio e os combinados de uso deste

instrumento em nossa escola:

Como pensamos o trabalho com Portfólio em nossa escola:

“A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo

de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho.” (LUCHESI Apud LIBÂNEO, 1994, p. 196).

“O Portfólio é um instrumento para a realização do processo de registro - documentação das atividades realizadas pelos alunos. Também é considerado um instrumento que encoraja a reflexão dos alunos, já que eles participam de seu

processo de montagem.” (SHORES; GRACE, 2001)

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O portfólio não pode ser considerado apenas como uma forma de

organização dos materiais produzidos pelos alunos. Ao contrário, é importante

considerar os processos que são utilizados para sua realização, bem como os

resultados de seu desenvolvimento (percepção dos avanços e/ou dificuldades -

intervenção do professor).

Objetivo do portfólio na Educação Infantil:

“Estimular as crianças a construírem hipóteses, testemunharem,

argumentarem sobre determinado conhecimento, que, registrados de uma

forma mais sistemática, mostrará um processo de continuidade na

construção das aprendizagens” (SHORES; GRACE, 2001)

“Oportunizar aprendizagem significativa. Pois, é possível levar a criança a

pensar sobre suas experiências diárias, que somadas a seus conhecimentos

prévios e aos estímulos organizados pelo professor, tornam-se mais ativa,

participativas e auto reflexiva em suas aprendizagens.” (FRISON, 2008)

Tipos de Portfólios:

O portfólio de aprendizagem - Contém: anotações, rascunhos, esboços

preliminares de projetos em andamento, amostras de trabalhos recentes.

Utilizado pelo professor e pela criança com maior frequência. (SHORES;

GRACE, 2001) O portfólio demonstrativo - Amostras que demonstram avanços importantes

e/ou problemáticas persistentes. O professor, as crianças e os pais, podem

escolher itens para o portfólio demonstrativo (fotografias, gravações,

narrativas; conteúdos desenvolvidos no papel). (SHORES; GRACE, 2001)

Aplicação do Portfólio em nossa U.E.

1º Construção do material:

Capa padronizada da escola:

- uma capa por ano

- nome da escola

- foto individual

- data de nascimento

- nome da professora

Fazer uso de pasta Romeu e Julieta com plásticos.

2º Propostas de atividades:

Atividades significativas que mostrem a evolução da criança. Ex: evolução do

registro do nome/ hipótese de escrita/ evolução na escrita numérica/

registro de quantidades/ evolução do desenho...;

As atividades devem estar de acordo com os objetivos do professor em cada

semestre e as metas traçadas para cada faixa etária;

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As atividades não podem ter caráter de “prova”, ou seja, diagnosticar o que o

aluno sabe ou não (isto serve ao professor para seu planejamento) e deve sim

mostrar a evolução da criança;

Datar todas as atividades é de extrema importância para marcar a passagem

do tempo/evolução;

Enunciados claros para as atividades, tornando explícita sua intenção com

cada proposta, facilitando a compreensão das pessoas que não acompanham o

processo de organização do portfólio;

Ao fazer uso de fotos (pensando em ações coletivas, de socialização ou

especificidades de algumas crianças), utilizar legenda com o objetivo de tal

registro.

3º Procedimentos de uso:

Arquivar os relatórios semestrais de cada ano no Portfólio;

Ao iniciar o ano, retirar todas as folhas do portfólio do ano anterior,

juntamente com a capa e os relatórios de aprendizagem, grampear e colocar

nos últimos saquinhos, lembrando-se de identificar o ano ao qual se referem

aquelas atividades e relatórios;

Ao receber relatório do ano anterior arquivar no portfólio do aluno (mesmo

em caso de alunos de outras escolas ou creche);

Apresentar o portfólio com as atividades dos alunos juntamente com os

relatórios nas Reuniões com Pais ao final do 1º Sem. e do 2º Sem., depois

arquivar no final do ano (Inf. III e Inf. IV);

O portfólio deve ser entregue para as famílias dos alunos quando forem

transferidos;

Os portfólios das turmas de Inf. V serão entregues à equipe gestora e

enviados para as escolas em que os alunos forem encaminhados para o

próximo ano (Obs.: Caso a criança vá estudar numa escola particular ou em

outra cidade, este material deve ser entregue diretamente à família).

6. Ações Suplementares

6.1. AEE - Atendimento Educacional Especializado Este atendimento será solicitado toda vez que a escola tiver matriculado,

em seu quadro de alunos, crianças público alvo do AEE.

O trabalho do Professor de AEE Infantil/Itinerante acontece junto à equipe

gestora, a professora da classe, ao auxiliar em educação e ao estagiário de apoio a

inclusão, através de idas regulares a unidade escolar, para observação em sala de

aula, produção de matérias adaptados e encontros periódicos com todos os

profissionais envolvidos. Na educação Infantil esse trabalho ocorre na

modalidade de ensino colaborativo.

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São objetivos do trabalho:

Contribuir com o acompanhamento, planejamento e processo de ensino-

aprendizagem dos alunos público alvo do AEE incluídos por meio de ações da

Professora Itinerante nas escolas regulares;

Realizar adaptações de materiais quando necessário;

Favorecer o resgate das possibilidades da criança junto à família,

ressignificando-a como sujeito de possibilidades;

Incentivar as famílias na busca da escola regular para seus filhos, apoiando-os

por meio do atendimento específico de itinerância nas escolas regulares.

Este ano, até o momento, temos dois alunos matriculados no período da

manhã que necessitam de AEE/DI Infantil/Itinerante, sendo um com suspeita de

TEA (Estudo de Caso) e outro com comprometimento motor, de fala e intelectual.

Estamos sendo atendidos pela Professora de AEE/DI Miriam, lotada na EMEB

“André Ferreira”. Ela nos visita periodicamente às quintas feiras no período da

manhã realizando a modalidade de atendimento colaborativo. Também temos o

caso de uma aluna, matriculada no período da manhã, com suspeita de surdez leve a

moderada. Ela faz uso de aparelho auditivo e é atendida pela FUNCRAF, já

fizemos solicitação de laudo médico à esta instituição e estamos aguardando um

retorno para procedermos no encaminhamento deste caso ao AEE/DA

Infantil/Itinerante na modalidade colaborativo.

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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147

Mês/Dia D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S DLINF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 0

F

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 14

RPD RPD RPD RP * * * * * * * * * * * * * * AC F

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22

RPD * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18

* * * * * RP * * * * F * * * * F * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 21

F * * * * * * * * * * * * * RPD * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 21

* * * * * * * * * * F AC * * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

* * * * RPD * * * * * RPD * 6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 23

* * * * * RP * * * * * * * * * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18

* * * * F AC * * * * * * * * * RPD * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 20

* * * * * * * * F AC * * * * RPD * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18

* F AC * * * * * * * F * * F * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 15

* RPD * * * * * RP * * * * * * * * * RPD F

200

LEGENDA

PF Ponto Facultativo F Feriado * Dias letivos

Recesso Professores AC A compensar * Reuniões de APM e Conselho de Escola * 12/12- Encerramento do Infantil V (noite)

Férias RP Reunião com Pais * 1ª Assermbléia Geral Ordinária APM - 08/03 * 13/12-Encerramento do Infaantil III e IV (período de aula)

* Sábado letivo- 24/07 Festa Junina / 21/10 - Mostra Cultrual RPD Reunião pedagógica * 2ª Assermbléia Geral Ordinária APM - 17/08

HTPC- 07/02 - INICIO DO ANO LETIVO - EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL/EMEBEs e EJA1° semestre de 07/02 a 06/07 e 2° semestre de 24/07 a 21/13 3.AS FEIRAS - DAS 18h40 às 21h40

Recesso escolar: de 10/07 a 23/07 e 24/12 a 31/12

Aprovado pelo Conselho de Escola em: 08/03/2017 PARECER DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA HOMOLOGADO PELA CHEFIA

Pela Homologação Data: ____/_______/2017

Data: ____/_______/2017

Carimbo e Assinatura do Diretor da Escola

Dezembro

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Total de dias letivos

DI CAVALCANTI

CALENDÁRIO ESCOLAR EDUCAÇÃO BÁSICA

2 0 1 7

EMEB

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

4

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VII. Referência Bibliográfica Referencial Curricular Nacional para a Ed. Infantil-MEC

PPP dos anos anteriores – E.M.E. B “Di Cavalcanti”

Cadernos de Validação – Pref. São Bernardo do Campo

Proposta Curricular de SBC – 2007

Parecer CNE/CEB Nº 12/2013 – Diretrizes Nacionais para operacionalização do Ensino de Música na Educação Básica.

Material didático do Programa TIM Faz Ciência – Uma realização do Instituto TIM Site: timfazciencia.com.br/

EDUARDS, Carolyn, GANDINI Lella, FORMAN George – As cem linguagens da criança, Artmed – Porto Alegre- RS, 1999.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Trad. Diana

Myriam Lichtestein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médica Sul, 1999.

FINCO Daniela, BARBOSA Maria Carmen Silveira, FARIA... (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas, para inventar um

currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.

FORMOSINHO, Júlia Oliveira: GAMBÔA, Rosário (organizadoras). O trabalho de

projeto na pedagogia em participação. SP. Porto Editor, 2011.

HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por

projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2000.

LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad.

Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PARRA, Cecília, SAIZ, Irma... [et. al]. Didática da matemática: reflexões

psicopedagógicas. Trad. Juan Acuña Llorensa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

SALLES Fátima, FARIA Vitória. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. 2ª ed., [ver. e ampl.]. São Paulo: Ática, 2012

ZABALZA, Miguel ª Qualidade em Educação Infantil. Trad. Beatriz Affonso Neves.

Porto Alegre: Artmed, 1998.

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VIII. ANEXOS 1. BIOGRAFIA DO PATRONO

BIOGRAFIA – DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais

conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro.

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de

1897.

- Desde jovem demonstrou grande interesse pela pintura. Com onze anos de idade teve aulas com o artista Gaspar

Puga Garcia.

- Seu primeiro trabalho como caricaturista foi no ano de 1914.

- Mudou para a cidade de São Paulo em 1917.

- Em 1917, fez a primeira exposição individual para a revista "A Cigarra".

- Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e

elaborando a capa do catálogo.

- Em 1923, foi morar em Paris. Retornou para o Brasil dois anos depois e foi

morar na cidade do Rio de Janeiro.

- Em 1928, ingressou no Partido Comunista.

- Em 1932, foi preso pela primeira vez.

- Em 1934, foi morar na cidade de Recife.

- Em 1936, escondeu-se na ilha de Paquetá e foi preso novamente, mas libertado por amigos e seguiu para Paris.

- Morou na Europa novamente entre os anos de 1936 e 1940.

- Em 1953, foi premiado, junto com o pintor Alfredo Volpi, como melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo.

- Em 1955, publicou um livro de memórias: “ Viagem de minha vida.”

- Em 1956, arrebatou o primeiro prêmio da Mostra de Arte Sacra em Trieste

(Itália).

- Em 1958, pintou a Via-Sacra para a catedral de Brasília.

- Em 1971, ocorreu a retrospectiva da obra de Di Cavalcanti no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

- Morreu em 26 de outubro de 1976 na cidade do Rio de Janeiro

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3. Quadro de horários e funções da Equipe de Limpeza -

SUZANA PAULA MAGNA Rosa

6h30/7h50 Abertura da escola Limpeza da sala 5 (3ª / 5ª- limpeza mais profunda das salas- vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro Masc. externo (lavar, papel, sabonete) Bebedouro externo próximo ao banheiro (limpeza geral) Limpeza do parque 2ª, 4ª e 6ª –estacionamento. Área do pátio coberto e entrada (varrer).

Abertura da escola Limpeza da sala 5 (3ª / 5ª- limpeza mais profunda das salas- vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro Masc. externo (lavar, papel, sabonete) Bebedouro externo próximo ao banheiro (limpeza geral) Limpeza do parque 2ª, 4ª e 6ª –estacionamento. Área do pátio coberto e entrada (varrer).

7h50- 8h15 Abertura dos portões Recebimento das crianças

Abertura dos portões Recebimento das crianças

8h15- 8h30 Café Café

8h30/9h00 Limpeza organização sanitário dos visitantes

Limpeza organização sanitário dos deficientes e troca das crianças (inclusive organização do espaço/ roupas de troca / toalhas)

9h00/10h50

9h00 - 9h15- café 9h15- Revisão do banheiro interno masculino 9h30 – manutenção limpeza da cozinha (diariamente) 9h45- 2ª lousa do parque 3ª parede de azulejos 4ª parede de azulejos 5ª lousas da BEI

9h00 - 9h15- café 9h15- Revisão do banheiro interno masculino 9h30 – manutenção limpeza da cozinha (diariamente) 9h45- 2ª lousa do parque 3ª parede de azulejos 4ª parede de azulejos 5ª lousas da BEI

Lanche- semanas alternadas (1 responsável por semana acompanha o

lanche)

Outro responsável ficará encarregado de:

9h00- revisão dos dois banheiros externos

10h00- revisão dos dois banheiros externos

10h45- revisão dos banheiros externos

Lixeiras externas ( cestos do pátio e do reciclável)

3ª feira- Limpeza da Biblioteca junto com Magna e Leuda

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10h50/11h00 Limpeza do refeitório 6ª lousas da BEI e parque 10h00- Revisão dos banheiros internos 10h15 - 11h00- 2ª Limpeza geral cozinha dos funcionários. 3ª BEI (limpeza geral) Lavagem da lixeira externa ( junto com o pátio)

Lavagem/Limpeza do pátio do corredor da BEI

4ª cozinha funcionários 5ª almoxarifado 6ª cozinha dos funcionários 11h00- lavagem do banheiro masculino/ bebedouro do refeitório

6ª lousas da BEI e parque 10h00- Revisão dos banheiros internos 10h15 - 11h0- 2ª Limpeza geral cozinha dos funcionários. 3ª BEI (limpeza geral) Lavagem/Limpeza do pátio

do corredor da BEI 4ª 5ª almoxarifado 6ª ateliê (limpeza geral) Ateliê diariamente - após uso do professor.

11h00/12h00 Almoço Almoço 11h30- 12h00- Saída dos alunos 11h30- 12h00- Saída dos alunos

12h00/13h00

Sala 5 Banheiro Masc. Externo Bebedouro do banheiro

Diretoria 3ª e 5ª – estacionamento (verificar necessidade)

Sala 3 Banheiro Fem. externo Bebedouro do banheiro diretoria 3ª e 5ª – estacionamento (verificar necessidade)

Sala 1 Sala 4

Sala 2 Banheiro interno fem. (lavar) Banheiro professores (lavar) Bebedouro externo pátio coberto Secretaria

13h00/14h00 Entrada das crianças até 13h20 13h20- 2ª lousa da BEI 3ª lousa da BEI e Parque 4ª lousa Parque

almoço almoço

Cada 15 dias- lavagem do pátio (coletivo) – 12h00/13h00- Nestes dias as salas terão apenas uma revisão rápida

(datas- 27/04 – 11/05 – 25/05 – 08/06 – 22/06 – 06/07)

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5ª parede de azulejos 6ª parede de azulejos

14h00/15h30 14h00- revisão de banheiro masculino externo 2ª- Casa dos bombeiros / Lixeira 3ª – lavanderia (organização/ contagem de material) 4ª – salão / lixeira 5ª – sala das professoras 6ª- lavanderia /lixeira 15h00- revisão de banheiros masculino externo masculino

14h00- revisão de banheiro externo feminino 2ª- Casa dos bombeiros / Lixeira 3ª – lavanderia (organização/ contagem de material) 4ª – salão / lixeira 5ª – sala das professoras 6ª- lavanderia/ lixeira 15h00- revisão de banheiro externo feminino

15h30 16h40- saída dos alunos

16h40- saída dos alunos

17h00 – 18h00

Sala 1 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Sala 4 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro interno- mas. (limpeza de manutenção) Fechamento da escola

Sala 2 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Ateliê (revisão) Banheiro das professoras (lavagem) Banheiro feminino -infantil interno Fechamento da escola

- Essa rotina será revista periodicamente com a Equipe e readequada mediante as necessidades. O próximo passo será estabelecer uma rotina de limpeza

determinando as ações que devem ser feitas diariamente/ semanalmente/ quinzenalmente e mensalmente.

14h10- 15h50-Lanche- semanas alternadas (1 responsável por semna

acompanhará o lanche)

Outro resp. ficará encarregado de:

14h00- revisão dos dois banheiros

15h00- revisão dos banheiros

16h10- revisão dos banheiros

Ateliê (após uso do professor)

Limpeza Organização material Educação Física ( 2x por semana)

Varrição da área externa (corredor da frente, corredor atrás das salas área

das bandeiras– 3 x semana)

15h50- limpeza do refeitório ( lavagem 1 x por semana)

16h20- manutenção BEI

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3. Projetos Didáticos e Sequências Didáticas

Os Projetos e Sequências Didáticas para este ano foram planejados pelos

professores levando em consideração especificidades de cada turma ou por faixa

etária, valorizando a interdisciplinaridade.

INFANTIL III

Professoras: Patrícia e Graziela

Temas: Projeto “Música”

Sequência Didática - “CLACT...CLACT...CLACT...”

Sequência Didática - Exploração de diferentes suportes e materiais

- Caderno de Desenho -

INFANTIL IV

Professoras: Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora

Temas: Projeto “Corpo Humano”

Projeto “Arte de Rua”

Sequência Didática – Nome Próprio

Sequência Didática - Exploração de diferentes suportes e materiais

- Caderno de Desenho –

Sequência Didática – Jogos e Brincadeiras

INFANTIL V

Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia

Temas: Projeto “Arca de Noé”

Sequência Didática – Nome Próprio

Sequência Didática - Água

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DESCRIÇÃO DE PROJETOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS - 2017

PROJETO: “MÚSICA” Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e

escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento). Tempo de duração: Ano letivo/ 2017

Turma: Infantil III Professora(s): Patrícia e Graziela

JUSTIFICATIVA: O fascínio por brincadeiras e cantigas de roda é grande na faixa etária das

crianças atendidas pela Educação Infantil, elas demonstram atenção quando ouvem, cantam, interagem e aprendem com as músicas e brincadeiras que fazem parte das

manifestações folclóricas. Diante destes observáveis consideramos valioso abordar o assunto não apenas como simples momentos de entretenimento, mas como atividades que

possibilitam experiências ricas para os educandos, podendo levar a aprendizagem de várias habilidades. Algumas crianças vêm para a escola cantando cantigas que aprenderam na creche

ou com a família e percebemos o interesse delas na ampliação de repertório. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ouvir

música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brincadeiras rítmicas, jogos de mão, etc., são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade

musical, além de atenderem as necessidades de expressão que passam pela esfera da oralidade, afetividade, estética e cognição.

OBJETIVOS: -Proporcionar experiências para as crianças em relação às interações e conhecimento de

mundo; -Ampliar o vocabulário através das experiências com as brincadeiras e rodas cantadas;

-Estimular a oralidade; -Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;

-Aperfeiçoar a percepção e imaginação ao ouvir diferentes ritmos musicais; -Socializar com as famílias as cantigas e os gestos ao reproduzi-las; -Aprimorar o desenho ao ilustrar diversas cantigas;

POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM:

Mala literária com CDs e livros de cantigas; Vivências musicais;

Experiências musicais (som, silêncio, harmonia, ritmo, ...); Manuseio e construção de instrumentos musicais; Brincadeiras cantadas;

Apresentações musicais; Exploração corporal;

Sequências didáticas com temas de cantigas e parlendas de interesse das crianças, como: Animais, Alimentos, Meios de transporte, brinquedos, medos...;

Textos de memória (Parlendas e Cantigas);

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Observação de obras de arte partindo de temas de brincadeiras cantadas, cantigas e parlendas do interesse das crianças;

Jogos rítmicos; Pesquisas sobre músicas tradicionais do folclore brasileiro (cantigas de acalanto, de

roda, de jogos e brincadeiras, de ninar etc); Resgate com as famílias de músicas que fazem parte da tradição familiar;

Parlendas e Cantigas que abordem conceitos matemáticos; Parlendas e cantigas que abordem recitar (oralidade), alfabeto, nomes próprios,

listagens...;

Exploração de diversos suportes e materiais ao ilustrar parlendas e cantigas trabalhadas com as crianças;

Encenação de parlendas e ou cantigas de interesse dos alunos; Gravação de CD das parlendas e cantigas que as crianças exploraram no decorrer do

ano; Confecção de fantasias e/ou adereços relacionados à parlendas e cantigas estudadas;

Confecção de brinquedos relacionados às parlendas e cantigas estudadas. AVALIAÇÃO:

Acontecerá ao longo do projeto e através da observação das atividades produzidas pelas crianças, também das falas delas durante as rodas de conversa sobre

este tema. O olhar do professor quanto à participação, envolvimento, dificuldades e progressos dos alunos ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de

conversa é de fundamental importância. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-Quem canta seus males espanta 1 e 2 (Livro e CD) -Vamos brincar de roda! ( Palavra Cantada)

-Palavra cantada 10 anos. CD -Abra roda tindole lê. CD

-Brinquedos cantados. CD Pandalelê- Palavra cantada.

PROJETO: “CORPO HUMANO” Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento).

Tempo de duração: Abril a Novembro - 2017 Turma: Infantil IV

Professora(s): Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora

JUSTIFICATIVA: Observamos que os alunos na faixa etária dos 4 anos estão desenvolvendo a sua consciência corporal, estão se conhecendo e reconhecendo as partes que formam seu

corpo, mesmo que não as nomeiem e não distingam as funçõe dos principais órgãos. Entendemos que, o estudo do corpo humano é de interesse dos alunos por possibilitar o

autoconhecimento e as diferentes possibilidades corporais. Neste caso, observamos a importância das crianças aprofundarem os aspectos relacionados com o corpo e seu

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funcionamento, também perceberem que as emoções interferem na saúde do corpo físico.

OBJETIVOS:

Perceber o corpo, nomeando suas partes e valorizando-as; Desenvolver atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar;

Ampliar a noção corporal, estruturando a representação da figura humana no espaço físico e através do desenho.

Identificar o esqueleto como parte integrante do corpo humano e como

sustentação do corpo; Conhecer e compreender o funcionamento dos principais órgãos internos do corpo

humano; Conhecer e identificar os órgãos dos sentidos através de experiências

científicas. Reconhecer os diferentes sentimentos e emoções humanas.

POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM: Mala literária com materiais diversos de leitura e de pesquisa acerca do Corpo

Humano. Importância dos ossos;

Sentimentos e emoções; Respiração;

Cinco sentidos e seus órgãos; Importância da alimentação para saúde do corpo; Apreciação de artistas que retratam o corpo humano das mais variadas formas;

Estudo do esquema corporal; Brincadeiras e músicas sobre as partes do corpo;

Pesquisas relevantes para as crianças sobre o corpo humano; Jogos e brincadeiras que despertem reflexões sobre os limites e as potencialidades

do corpo humano; Experiências com o corpo (autoconhecimento);

Diferenças e semelhanças entre as pessoas; Diversidade; Registros sobre conhecimentos do corpo humano (desenho, escrita, fotografia,

filmagem...); Importância da higiene para saúde do nosso corpo;

Regras de convivência; Respeito ao corpo do outro;

Deficiência física (respeito, limites e capacidades) AVALIAÇÃO:

Observação do desenvolvimento da curiosidade dos alunos sobre o estudo do corpo humano.

Análise do professor quanto à participação, envolvimento, dificuldades e progressos dos alunos ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de

conversa.

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PROJETO: “ARTE DE RUA”

Área(s) de conhecimento: Artes Tempo de duração: Junho a Outubro - 2017

Turma: Infantil IV Professora(s): Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora

JUSTIFICATIVA: Queremos com este trabalho despertar na criança o interesse pelo universo das

Artes Visuais por meio do grafite como forma de manifestação artística mais próxima da sua realidade (pois pode ser vista na rua). Além da apreciação artística, o grafite é

portador de valores capazes de potencializar variadas linguagens e diferentes formas de conhecer o mundo.

OBJETIVOS:

Conhecer a história do grafite; Reconhecer algumas características da Arte de Rua; Perceber o grafite como produção e manifestação artística urbana;

Compreender a relação - GRAFITE X PICHAÇÃO.

POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM: Uso de diferentes materiais, como: cola, guache, cola colorida, papéis coloridos,

stencil, spray...; Biografia de artistas que têm relação com o grafite; Grafite X Pichação;

Lugares (autorizados) onde podem ser encontrados grafites; Diferentes possibilidades de desenhos;

Utilização e variação de cores; Preferências de desenho;

Contato com artistas envolvidos com o grafite (parceria); Apreciação de obras deste gênero;

Releituras de produções artísticas feitas no grafite. A música e a dança urbana enquanto uma manifestação da “Arte de Rua” (Hip Hop)

AVALIAÇÃO: Observação do interesse dos alunos sobre o tema, bem como a participação,

envolvimento, dificuldades e progressos das crianças ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de conversa.

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PROJETO: “A ARCA DE NOÉ”

Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento).

Tempo de duração: Abril até Dezembro Turma: Infantil V

Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia JUSTIFICATIVA:

O projeto visa, por meio de atividades lúdicas, proporcionar as possibilidades que a boa literatura oferece. A obra “A Arca de Noé” (1971) de Vinícius de Moraes foi

escolhida como tema devido à contribuição dos poemas musicais que trazem como temática principal os animais, que são extremamente atrativos às crianças. A

musicalização também contribui consideravelmente no processo ensino/aprendizagem, ampliando, também o repertório musical-artístico dessa faixa etária.

OBJETIVOS: Despertar o gosto pelo texto literário de boa qualidade; Desenvolver, estimular a sensibilidade e a capacidade de escutar;

Desenvolver o lado lúdico da leitura; Ampliar o repertório discursivo;

Contribuir para a compreensão de que a poesia e a música são obras de arte e formas de linguagem.

POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM:

Rodas de conversa para: apresentação do projeto, conhecimentos sobre Vinícius

de Moraes (autor/compositor das músicas do CD “A Arca de Noé”) e discussão de temas de interesse dos alunos durante o processo;

Ouvir, apreciar e cantar músicas; Leitura de livros (“A Arca de Noé” de Ruth Rocha, “A Arca de Noé” de Vinícius de

Moraes); Trabalho com letras de músicas selecionadas de acordo com o interesse dos

alunos; Mala Literária (CD, caderno de produções das famílias para serem

compartilhadas);

Confecção de um Mural da “Arca de Noé”; Pesquisas relacionadas a temas de interesse da turma;

Jogos de percurso (ex: levar os animais para a arca); Estudo das medidas de tempo (horas, dias, meses, anos...)

Pesquisa sobre alguns animais de acordo com sua classificação (selvagens, domésticos, e de jardim);

Apreciação e técnicas de releitura de obras de artistas nacionais que retratam

animais, como: Gustavo Rosa, Romero Britto e Aldemir Martins; Valores e atitudes de cidadania, cooperação e diversidade;

Experiências musicais; Estudo do Girassol

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Desenvolvimento de atividades (nas mais variadas áreas do conhecimento) relacionadas a músicas do CD “A Arca de Noé” que sejam do interesse das

crianças.

AVALIAÇÃO: Observar e ouvir os alunos em rodas de conversa, também através de registros feitos

pelas crianças ao longo deste projeto.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “CLACT...CLACT...CLACT...” Área(s) de conhecimento: Artes

Tempo de duração: 1 mês Turma: Infantil III

Professora(s):Patrícia e Graziela

JUSTIFICATIVA: As histórias fazem parte do imaginário infantil, neste sentido, devem estar sempre presentes na sala de aula. Uma literatura interessante, para o trabalho com

alguns conceitos matemáticos e artísticos é a história do livro “Clact...Clact...Clact...”, das autoras Liliana Iacocca e Michele Iacocca, Editora Ática. Ele possibilita um trabalho

interdisciplinar, permitindo o diálogo entre os conteúdos de Matemática, Linguagem Oral e Escrita e Artes, por meio da exploração das formas geométricas, recorte,

colagem, pintura e do trabalho com a leitura e a escrita. OBJETIVO:

- Explorar cola e tesoura para realizar as etapas do livro; - Conhecer noções de limite, espaço, cores, formas geométricas, direita / esquerda;

- Reconhecer a distinção entre cores e formas; - Estimular a memória auditiva e visual;

- Desenvolver o controle corporal no recorte com maior coordenação dos movimentos finos;

- Interpretar oralmente e concretamente através do desenho; - Desenvolver noções matemáticas (em especial as figuras geométricas); - Identificar partes de um todo com agregação de elementos semelhantes;

- Reconhecer a expressão plástica com o recorte e colagem de figuras valorizando a ideia de representação artística;

- Produzir um livro a partir de figuras recortadas.

ETAPAS: - Analisar a capa cobrindo com um pedaço de papel o título do livro e questionando sobre o mesmo a partir das ilustrações, em seguida socializar o título com os alunos, seguido de

questionamento: do que vocês acham que fala esse livro, depois ler o nome da autora e ilustradora;

- Retomar o livro uma vez por semana e fazer a sua releitura, recortando e colando os papéis, seguindo alguns passos o que acontecem na história:

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Um dia uma tesoura encontrou o monte de papel picado. Que bagunça! Vou arrumar!

Clact...Clact...Clact... Os vermelhos fiquem no meio! Um pouco mais pra cá e um pouco mais pra lá, separou todas as cores. Ela olhou e

não se deu por satisfeita. Clact...Clact...Clact... Quero que os amarelos formem um círculo!

Clact...Clact...Clact... Quero que os azuis formem um quadrado! Agora os vermelhos formem um triângulo! Que coisa horrorosa! A tesoura não se deu por satisfeita e foi ficando cada vez mais nervosa. Até que

um “clact” saiu errado e virou um tremendo espirro: Clactchimmmm! E todos os papéis voaram.

- O livro produzido pelas crianças ficará a disposição para apreciação em sala de aula e apresentação na Mostra Cultural que ocorrerá no final do ano

AVALIAÇÃO:

Observação das atividades desenvolvidas pelos alunos. Registro individual dos avanços alcançados pelas crianças.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “EXPLORAÇÃO DE DIFERENTES SUPORTES E

MATERIAIS” - CADERNO DE DESENHO -

Área(s) de conhecimento: Artes Tempo de duração: Ano Letivo/ 2017 Turma: Infantil III e Infantil IV

Professora(s): Patrícia e Graziela (Inf. III); Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/

Marlane e Débora (Inf. IV)

JUSTIFICATIVA:

É fundamental a importância em oferecer diferentes materiais aos alunos, principalmente na Educação Infantil, para ampliar sua capacidade de expressão por meio

do conhecimento que têm do mundo.

OBJETIVOS: Explorar diferentes materiais para ampliar as possibilidades de expressão da

produção artística de cada um.

Propiciar diversas situações que ampliem o percurso criador.

CONTEÚDOS: Aprendizagem de procedimentos com o uso dos materiais

Exploração e manipulação de materiais

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ETAPAS PREVISTAS: Realização de diversas atividades de propostas para a aprendizagem dos

procedimentos referentes à utilização de diversos materiais. Atividades de propostas oferecidas aos alunos que explorem: desenhos, pinturas,

colagens, moldagens, esculturas, construções, fotografias, ilustrações, cinema e desenho.

Utilização de música ambiente no ateliê. Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos

materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.

Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos por meio da utilização de sucatas.

Organização e cuidado com os materiais no espaço físico do ateliê.. Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de

arte em geral. Realização de diversas rodas de apreciação.

Realização de atividade de oficina de percurso criador com diferentes materiais. Apreciação de obras de artes de artistas pré selecionados pela professora. Realização de releituras de obras de artes.

Utilização do Caderno de Desenho.

AVALIAÇÃO: Avaliar o percurso criador do aluno comparando sua evolução desde o início do ano

através do Caderno de Desenho.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “NOME PRÓPRIO” Área(s) de conhecimento: Linguagem Oral e Escrita e Natureza e Sociedade

Tempo de duração: Ano letivo de 2017 Turma: Infantil IV

Professora(s): Roberta, Luciene/ Rosana, /Luciene/ Marlane e Débora

JUSTIFICATIVA: É notaria a importância do registro do nome próprio como função social da identidade humana através dos tempos. Neste caso, propomos aos alunos participar de diversas situações do cotidiano na qual a escrita e a leitura do nome

próprio seja necessário.

OBJETIVOS: Identificar o nome próprio dentre os dos outros colegas;

Ter familiaridade com a escrita e identificação do nome próprio: Apropriar de procedimentos de escrita como indício de leitura.

CONTEÚDOS: Eu no mundo

Nome próprio

Identidade pessoal

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Sentimentos e emoções

Alfabeto

ETAPAS PREVISTAS:

Pesquisa com os pais sobre a história do nome dos alunos;

Discutir com os alunos o porquê da existência do nome;

Discutir com os alunos a relação entre o eu e o mundo;

Identificar as diferenças entre os sentimentos e emoções humanas;

Trabalhar com os sentimentos e emoções humanas através de brincadeiras e

atividades;

Trabalhar com diferentes atividades com o nome como:

a) Reescrever o nome por meio da plaquinha do nome;

b) Confecção de jogos com o nome: jogo da memória com fotos, bingo do nome,

c) Separar em duas listas o nome das meninas e dos meninos;

d) Usar letras móveis para montar o nome;

e) Procurar o nome escondido pela sala;

f) Brincar de forca do nome;

AVALIAÇÃO: Ao final, identificar os alunos que já sabem escrever o nome e reconhecem o nome dos

colegas e algumas letras do alfabeto.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “NOMES PRÓPRIOS”

Área(s) de conhecimento: Linguagem oral e escrita Tempo de duração: 1º Semestre

Turma: Infantil V Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia

OBJETIVOS DIDÁTICOS:

Participar em situações de leitura e escrita do nome próprio, no cotidiano.

Identificar e registrar convencionalmente o nome.

Realizar a leitura de seu próprio nome e de seus colegas.

Reconhecer a função da escrita como instrumento para nomear/identificar

pertences e objetos.

Construir repertório pessoal de informações a respeito da língua escrita.

Ter familiaridade com a escrita dos nomes dos colegas e adquirir repertório de

palavras estáveis da sala.

Apropriar-se de alguns procedimentos de leitura através de indícios já

conhecidos do texto escrito.

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Organizar listas / fichas / placas com os nomes dos alunos da sala para consultas

em diferentes situações.

Nomear atividades individuais de forma convencional.

Propor situações significativas em que leiam o primeiro nome e o dos colegas (lista

do ajudante do dia, lata-surpresa, etc).

Promover discussões a partir das referências dos nomes (semelhanças e

diferenças).

Propor atividades de escrita com o nome próprio e também dos colegas.

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES:

Apresentação em roda dos nomes das crianças para que adivinhem, se

familiarizem com os nomes de todos da sala, levantando características próprias.

Chamada com as placas, evidenciando a letra inicial, ordem alfabética, etc.

Oferecer as letras móveis para que possam, com ou sem consulta da placa, montá-

las na sequência correta.

Organizar jogos e brincadeiras cujo foco seja o reconhecimento dos nomes

(bingo, forca, dança da cadeira, etc).

Organizar atividades relacionando foto e nome (Ex: cruzadinha, inicialmente com

banca para consulta).

Separar / Reconhecer listas de meninos e meninas.

Propor atividades nas quais se faz necessária a leitura dos nomes tais como:

cruzadinhas, caça-nomes, entrega das agendas (Ajudante do Dia), etc.

Obs: Essas atividades podem sofrer alterações de acordo com as necessidades

que o grupo apresentar.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “JOGOS E BRINCADEIRAS” Área(s) de conhecimento: Matemática

Tempo de duração: Abril a Novembro Turma: Infantil IV

Professora(s): Roberta, Luciene/ Rosana, Luciene/Marlane e Débora

JUSTIFICATIVA:

A ludicidade dos jogos e brincadeiras possibilita às crianças interagirem, refletirem e se

apropriarem de conhecimentos acerca do sistema de numeração decimal, bem como no

desenvolvimento do raciocínio lógico.

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OBJETIVOS:

Apropriar-se da sequência numérica oral e escrita;

Realizar contagem com diversos materiais em diversas situações;

Estabelecer relação número/numeral;

Comparar quantidades

Utilizar-se da contagem como estratégia para a resolução de problemas;

Utilizar-se do registro convencional ou não dos números;

Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resultados

encontrados na solução de situações problema;

Identificar o número em diferentes situações e em diferentes contextos;

Reconhecer a função social dos números;

Perceber a utilização dos números para quantificar, ordenar, sequenciar, etc;

Entrar em contato com situações de adição e subtração;

ETAPAS PREVISTAS:

1. Apresentar cada jogo nas rodas de conversa , questionando quem já conhece,

quem sabe brincar e/ou jogar....

2. Fazer o levantamento das regras de cada jogo.

3. Jogar em pequenos grupos, junto com o professor para que se apropriem das

regras. (sugestão: colocar na diversificada).

4. Apropriar-se dos jogos e brincadeiras, depois realizar registros de diferentes

maneiras.

5. Sistematizar os jogos e brincadeiras por meio de registros convencionais.

6. Propor através dos jogos e brincadeiras situações problema para o

desenvolvimento do raciocínio lógico.

AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser contínua, o professor fará a observação e registro

da participação das crianças e envolvimento de cada aluno diante das propostas.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “ÁGUA”

Área(s) de conhecimento: Natureza e Sociedade Tempo de duração: 1º Semestre

Turma: Infantil V Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia

JUSTIFICATIVA:

A água é um bem precioso e vital às nossas vidas. Considerando a possibilidade eminente de escassez deste recurso natural pretendemos com este projeto que os alunos vivenciem, através de pesquisas, uma reflexão sobre suas responsabilidades,

contribuições individuais e coletivas para com o meio ambiente. Que as crianças percebam a necessidade de mudanças de comportamento, seja para evitar epidemias

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como o combate ao mosquito Aedes Aegypti, quanto à economia, bem como na prevenção à poluição das águas.

OBJETIVOS:

Conhecer e respeitar o meio ambiente; Promover a reflexão sobre a importância da água potável para a vida;

Adotar posturas construtivas de uso racional de recursos hídricos; Perceber que as ações humanas estão intimamente ligadas, tanto a devastação,

quanto à preservação do meio ambiente;

Discutir sobre algumas doenças que podem ser transmitidas através da água, com destaque para o mosquito Aedes Aegypti;

Promover a socialização destes conhecimentos junto às famílias, por meio de ações no ambiente escola e produção de materiais. Ex: pesquisas, cartazes,

folhetos, jogos, brincadeiras, passeata...

ETAPAS PREVISTAS: Estudos sobre o meio ambiente e a importância de respeitar o ecossistema; Leitura de livros, artigos de jornais e revistas que abordem a importância da

água, a poluição e despoluição das águas; Pesquisas e vídeos sobre as ações humanas que estão intimamente ligadas, tanto à

devastação quanto à preservação do meio ambiente; Reflexão sobre a importância da água potável para a vida;

Listar posturas construtivas de uso racional de recursos hídricos; Socialização destes conhecimentos junto às famílias, por meio de passeatas,

folhetos e cartazes informativos;

Sensibilização dos alunos e das pessoas da comunidade local sobre a gravidade das doenças transmitidas pela contaminação da água e que a sua prevenção

depende da ação ambiental consciente de cada cidadão;

AVALIAÇÃO: Observar e ouvir os alunos em rodas de conversa, também através de registros

feitos pelas crianças ao longo desta sequência didática.