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Embrapa. As maiores inovações da terra Balanço Social 2008 Balanco Social 42x28cm aberto.indd 1 4/17/09 4:52 PM

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Embrapa. As maiores inovações da terra

Balanço Social 2008

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Lucro social

Foram avaliados os impactos de112 tecnologias desenvolvidase transferidas para a sociedadeque representam 97,9% dolucro social demonstrado.

R$

bilhões18,3

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Cada real investido gerou

O Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapaacrescentou R$ 88,6 milhões àreceita líquida da empresa em 2008, que atingiu R$ 1,35 bilhão.Mas todo este dinheiro tem retorno garantido. Voltou para a sociedade multiplicado por 13,55.

R$

para a sociedadebrasileira

13,55

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novos empregoscriados em 2008

Este é um patamar mínimo,pois se refere aos empregosgerados pelas tecnologiasavaliadas no Balanço.A Embrapa já desenvolveumilhares de tecnologias,produtos e serviços para asociedade brasileira, umimpacto não calculado, mas certamente bem maior.Quem gosta de multiplicarinveste em pesquisa.

79.426

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de relevanteinteresse socialA Base de Ações Sociais da Embrapa contém, em 2008, 52 ações

de agricultura familiar; 10 ações de comunidades indígenas; 187

de educação e formação profissional: ações externas; 46 de meio

ambiente e educação ambiental; 21 ações de reforma agrária;

36 ações de segurança alimentar, Fome Zero; 61 ações de apoio

comunitário; 40 de educação e formação profissional: ações

internas; e 61 ações de saúde, segurança e medicina no trabalho.

ações514

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O ano de 2008 marcou o início de grandes conquistas para a sustentabilidade da pesquisa agropecuária bra-sileira.

Em 23 de abril, o Presi-dente Luis Inácio Lula da Sil-va lançou o Programa de For-talecimento e Crescimento da Embrapa, o PAC Embrapa, que adiciona mais recursos ao orçamento da Empresa, recompondo a infraestrutu-ra e ampliando o quadro de pessoal para atender a no-vas demandas e implantar novos centros de pesquisa. Ainda em abril, o Conselho de Administração aprovou o V Plano Diretor da Embrapa: 2008-2011-2023, com a mis-são de “viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabili-dade da agricultura, em bene-fício da sociedade brasileira”, para que, no horizonte 2023, quando a Empresa comple-ta 50 anos, ela seja “um dos líderes mundiais na geração de conhecimento, tecnologia e inovação para a produção sustentável de alimentos, fi-bras e agroenergia”.

Também é preciso avaliar bem os impactos da pesquisa agropecuária para a socieda-de, provedora e destinatária final de todo este esforço. Em novembro de 2008 acontece-ram, em Brasília, dois even-tos internacionais: a reunião bianual de avaliação de im-pacto do Conselho Científico do CGIAR – Grupo Consulti-vo Internacional em Pesqui-sa Agrícola – que congrega os centros internacionais de

pesquisa agropecuária; e o Workshop Internacional so-bre Inovações Metodológicas em Avaliação de Impactos da Pesquisa Agropecuária. Presentes 160 especialis-tas, dos quais, 50 estrangei-ros representando todos os continentes. A riqueza dos debates permitiu comparar metodologias, trocar conhe-cimentos, examinar enfo-ques multidimensionais de avaliação de impacto, iden-tificar novas metodologias, enriquecer experiências e sinalizar parcerias e possí-veis trabalhos em comum entre o CGIAR e especialis-tas em avaliação de impacto de pesquisa agropecuária no Brasil e no mundo. Com isto se espera uma melhora do sistema de avaliação de tecnologias cuja característi-ca multidimensional – social, ambiental e econômica – é uma inovação que tornou a Embrapa uma referência no Brasil e no mundo e do qual este Balanço Social é um dos principais produtos.

Fortalecida com o PAC Embrapa, o V PDE 2008-2011-2023 e os avanços nas avaliações de impacto, a Em-presa continuará seu traba-lho de criar uma agricultura tropical alicerçada em pes-quisadores com alto nível de formação acadêmica, treina-mento e experiência em pes-quisa, instituições científicas fortes e dinâmicas, gestão competente, agricultores e políticas públicas eficientes, financiamento adequado e extensão rural de qualidade.

Além dos demonstrativos de impactos sociais, ambien-tais e econômicos de uma amostra de tecnologias, o Balanço Social destaca, nes-ta edição, oito tecnologias de grande sucesso nos últimos anos: a produção integrada de frutas, as novas cultivares de frutas e hortaliças mais produtivas e resistentes a pragas e doenças, as barra-ginhas, os vinhos e as uvas tropicais, a cultivar comercial de açaí, o sistema de alerta da ferrugem da soja e as cul-tivares de grãos e forrageiras como o estilosantes Campo Grande para o Centro-Oeste e o amendoim forrageiro Bel-monte, específico para as pastagens degradadas da Amazônia.

Soluções Embrapa que contribuíram para manter competitiva a atividade agro-pecuária e florestal em 2008, aumentar a renda do brasilei-ro e, melhor ainda, preservar o meio ambiente. Evidências de que a pesquisa agropecu-ária brasileira dá retorno para a sociedade, multiplicando muitas vezes cada real assim investido.

Ampliar impactos e consolidar conquistas para garantir sustentabilidadeApresentação

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A polpa de açaí deixou de ser um alimento básico importante só do paraense. Com seu alto valor nutritivo e energético este produto conquistou o Brasil e o mun-do. O enorme interesse no suco de açaí gerou também uma grande pressão so-bre o sistema de produção da fruta, até então quase artesanal e baseado na ex-tração de açaizais nativos ou de cultivos estabelecidos com sementes de qualidade desconhecida.

A primeira cultivar comer-cial de açaí do mundo, o açaí BRS Pará, garante o crescimento do agronegó-cio do açaí em bases sóli-das. Gera frutos aos três anos, com rendimento de polpa de 20%. Este desem-penho é bem superior ao dos açaís nativos. O rendi-mento de frutos por hectare aumenta de 4,5 toneladas no sistema tradicional para 10 toneladas, já a partir do oitavo ano de plantio. Por isto, a área cultivada de açaí no Pará cresceu de 35 mil hectares, em 2004, para 100 mil hectares em 2008, com a geração de 20 mil empre-gos diretos. Em função do crescimento projetado da demanda nacional de polpa de açaí, da ordem de 30% ao ano, não será surpresa

se a área cultivada com o BRS Pará aumentar para 300 mil hectares.

Mais uma tecnologia de sucesso que garante a sal-vaguarda da floresta e a melhoria na renda de seus usuários é o manejo e ex-ploração sustentável dos açaizais nativos nas comu-nidades ribeirinhas do es-tuário amazônico. Cerca de 25 mil famílias exploram os açaizais nativos. O manejo recomenda a limpeza da área, eliminando-se plan-tas de menor porte e cipós. Depois é montado um sis-tema agroflorestal com a substituição de áreas des-florestadas e ocupadas por plantas sem valor comercial por novas mudas de açaí e também de manga, cacau e andiroba. Assim, a produ-tividade cresce 75% em três anos, aumenta a renda dos produtores e a floresta tam-bém ganha com o refloresta-mento racional de áreas desmatadas. Já são mais de dez mil famílias de comuni-dades ribeirinhas aplicando esta tecnologia.

Impacto:Incremento de produtividade

Tecnologias que contribuem para aumentar a produtividade média da agricultura nacional e colocar mais comida na mesa do brasileiro. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias que podem variar de -15 a +15.

Açaí BRS Pará: garantia da bebida roxa para o Brasil e o mundo

Mais informações noBalanço Social da Embrapa

na Internet: http://www.bs.sede.embrapa.br/2008.

Açaí BRS- ParáAcasalamento de outono em bovinos de corteAgência de Informação EmbrapaAmendoim forrageiro em pastagens no AcreAplicador seletivo de herbicida Campo LimpoBananeira resistente à sigatoka negra - Thap Maeo e Fhia 18Capim-elefante pioneiro em sistema de pastejo rotativoCapim-maranduCapim-mombaçaCapim-tanzâniaClassificação de touros Gir Leiteiro por teste de progênesisConsórcio milho safrinha com capim braquiária ruziziensisControle de verminose em caprinos e ovinos no SemiáridoCultivar de batata BRS AnaCultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verãoCultivar de cenoura BrasíliaCultivar de sorgo BRS 310Cultivares de mamona BRS Nordestina e BRS ParaguaçuCultivares de mandioca Panati e Araçá - recomendaçãoEnsaio de proficiência para laboratórios de nutrição animalEstilosantes Campo GrandeEucalyptus benthamii - tolerante a geadas severasFormação de pastagem no PantanalFormação de transportadores de suínosGesso agrícola na soja no CerradoGesso agrícola no milho no CerradoGuaranazeiros mais produtivos e resistentes à antracnoseHíbrido de abóbora “Jabras”Inoculação de feijão-caupi com estirpe de rizóbioMandioquinha-Salsa cultivar amarela de Senador AmaralManejo de açaizais nativosManejo de açaizais nativos no estuário do AmazonasManejo integrado da vespa-da-madeira em plantios de pinusMinitubérculos de batata semente pré-básica hidropônicosPastagens no sistema de integração agricultura/pecuáriaPimenta longa para produção de óleo essencial rico em safrolProdução de alho semente livre de vírusPrograma de erradicação da doença de Aujeszky em SCRede de Software Livre para Agropecuária - AgroLivreSiBCT - Sist. Bras. de Classificação de Terras para IrrigaçãoSistema de Produção Agrossilvipastoril para a CaatingaSistema de produção de algodão herbáceo para o SemiáridoSistema plantio direto na cultura da sojaSoca de arrozTomate de mesa Híbrido ‘San Vito’Zoneamento Agrícola

ImpactoSocialTecnologia Unidade Ano de início

de adoção

Amazônia OrientalPecuária SulInformática AgropecuáriaAcrePecuária SulAmazônia OcidentalGado de LeiteGado de CorteGado de CorteGado de CorteGado de LeiteAgropecuária OesteCaprinosClima TemperadoHortaliçasHortaliçasMilho e SorgoAlgodãoAcrePecuária SudesteGado de CorteFlorestasPantanalSuínos e AvesCerradosCerradosAmazônia OcidentalHortaliçasAgrobiologiaHortaliçasAmazônia OrientalAmapáFlorestasClima TemperadoAgropecuária OesteAcreHortaliçasSuínos e AvesInformática AgropecuáriaSolosCaprinosAlgodãoAgropecuária OesteArroz e FeijãoHortaliçasCerrados

2005199820042001200820021999198419941991199320061987200819991982200520002000199820011999200320071996199620022002200419991999200419952000199720012003200120042006200519931995200320031997

ImpactoAmbiental

ImpactoEconômico

0,341,220,901,191,442,312,092,332,272,262,430,693,311,150,652,912,402,141,060,632,850,99

x1,850,900,962,132,593,372,291,50

x1,341,152,733,202,493,160,872,272,431,322,130,382,20

x

-0,080,371,681,643,032,262,05-1,09-0,28-0,461,501,660,33-0,090,251,030,65-0,770,300,100,270,76

x0,660,270,280,860,002,200,505,14

x0,55-0,091,73-0,830,501,490,695,195,69-1,762,850,031,30

x

5.714.240,0016.292.533,00

155.528,9541.726.720,002.376.000,00

57.625.372,009.564.877,00

2.365.188.727,102.553.838.820,081.418.656.381,47

29.370.487,3082.551,401.620,00

308.000,008.354.500,00

69.094.733,4073.539.855,4010.332.000,00

51.250,00402.996,36

44.953.503,072.544.076,08

35.152.732,0917.536,44

193.875.865,5837.604.175,0035.798.840,003.931.200,007.489.085,00

111.123.600,0051.180.000,001.835.050,00

80.000.000,008.400.000,00

13.478.256,0031.500,00

4.284.000,00439.090,12185.836,76

56.857.500,0084.240,00

5.332.600,0040.177.825,90

349.543,3294.500.000,00

2.821.941.120,32

10.314.244.369,15Total

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Impacto:Redução de custos

Tecnologias que dão competitividade à atividade agropecuária e florestal por meio da redução nos custos de produção. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias que podem variar de -15 a +15.

Balde cheio de leite comaplicação de tecnologia

Um dos maiores proble-mas da pecuária leiteira do Brasil é que muitas das in-formações geradas nas insti-tuições de ensino e pesquisa não chegam aos produtores, principalmente os de peque-no porte. Uma das causas dessa não aplicação de téc-nicas é o desconhecimento pela maioria dos extensionis-tas sobre o que significa uma produção de leite intensiva e sustentável.

O projeto Balde Cheio da Embrapa visa transferir este conhecimento a extensionis-tas vinculados a instituições públicas ou privadas e assim promover o desenvolvimento da pecuária leiteira naquela região. Para isso uma proprie-dade leiteira de cunho familiar transforma-se numa “sala de aula prática”, denominada UD (Unidade de Demonstração). Lá o conhecimento de todos os envolvidos (pesquisadores, extensionistas e produtores) é atualizado. A partir da implan-tação do projeto, a UD passa a ser uma referência na região, permitindo que outros produ-tores visitem e acompanhem o trabalho de viabilização da produção de leite sob vários aspectos: técnico, econômi-co, social e ambiental. Hoje já são mais de 400 extensionis-tas e 2.000 famílias atendidas em 369 municípios brasileiros

de 12 estados. Alguns produ-tores que, no início do pro-jeto, produziam entre dez e 30 litros de leite passaram em quatro anos a produzir mais de 300 litros por dia e, o que é mais importante, numa área dez vezes menor. A Embrapa também criou o Kit de Or-denha Manual para melhorar a qualidade do leite colhido manualmente, forma que ain-da responde por mais de 80% do leite nacional.

Na área de pastagens, duas soluções importantes: o amendoim forrageiro Bel-monte que já recuperou mais de 105 mil hectares de pasta-gens degradadas na Amazô-nia e o Estilosantes Campo Grande, uma leguminosa fixadora de nitrogênio no solo para plantar em consórcio com os capins recomendados pela pesquisa. Este consórcio capim x leguminosa aumenta em até 27% a produção de carne por área, nas regiões tropicais.

Mais informações noBalanço Social da Embrapa

na Internet: http://www.bs.sede.embrapa.br/2008.

Adubação potássica na soja, após a análise da palhada dessecada antes do plantio Solos 2007 2,55 3,02 6.000.000,00

Agência de Informação Embrapa Informática Agropecuária 2005 0,90 1,68 1.691.987,44Alfafa sob pastejo em sistemas de produção de leite Pecuária Sudeste 2007 1,76 0,43 44.661,00Aplicador seletivo de herbicida Campo Limpo Pecuária Sul 2008 1,44 3,03 437.760,00Capim-elefante como fonte alternativa de energia Agrobiologia 2007 1,85 1,37 72.000,00Compostagem de carcaças - aves Suínos e Aves 2000 0,68 0,05 640.751,16Controle biológico da Ortézia por meio do fungo Bauveria Tabuleiros Costeiros 1998 1,06 1,03 52.500,00Cultivar de batata - BRS Ana Clima Temperado 2008 1,15 -0,09 14.000,00Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão Hortaliças 1999 0,65 0,25 2.230.450,00Cultivar de cenoura Brasília Hortaliças 1981 2,91 1,03 1.337.490,00Diagnose Virtual Informática Agropecuária 1999 0,88 1,69 165.287,21Estilosantes Campo Grande Gado de Corte 2001 2,85 0,27 102.861.068,87Fixação biológica de Nitrogênio na cultura de soja no Brasil Cerrados 1981 0,75 1,18 897.366.762,40Híbrido de abóbora “Jabras” Hortaliças 2002 2,59 0,00 1.372.000,00Kit de Análise de Biogás Suínos e Aves 2008 0,54 0,28 32.954,63Minitubérculos de batata semente pré-básica hidropônicos Clima Temperado 2000 1,15 -0,09 145.080.000,00Modelo digital de exploração florestal - Modeflora Acre 2008 2,46 0,93 15.876.000,00Poedeira Colonial Embrapa 051 Suínos e Aves 2000 0,65 -0,09 113.636,64Produção Integrada de abacaxi em TO Mandioca e Fruticultura 2005 3,65 2,34 208.541,52Produção integrada de mamão Mandioca e Fruticultura 2005 3,99 1,68 134.640,00Produção integrada de manga Semiárido 2001 7,66 3,22 3.714.885,00Produção Integrada de morango em SP Meio Ambiente 2007 3,42 3,98 413,40Produção Integrada de uvas finas de mesa Semiárido 2001 8,40 3,28 9.851.126,00Programa de erradicação da doença de Aujeszky em SC Suínos e Aves 2001 3,16 1,49 1.203.645,71Projetos de irrigação para pastagens Pecuária Sudeste 2006 2,24 0,49 812.360,75Rede de Software Livre para Agropecuária – AgroLivre Informática Agropecuária 2004 0,87 0,69 1.440.956,83Redução da proporção touro: vaca no Pantanal Pantanal 1999 2,20 -0,28 13.258.429,80Reprodutor suíno Embrapa MS115 Suínos e Aves 2008 0,44 0,00 1.600.713,50Reprodutor suíno Embrapa MS60 Suínos e Aves 2000 0,46 0,40 409.653,94Sistema plantio direto na cultura da soja Agropecuária Oeste 1995 2,13 2,85 45.059.244,00Tecnologia de produção do alho livre de vírus Hortaliças 2003 2,49 0,50 1.428.000,00Terminação de cordeiros em confinamento Caprinos 2001 4,10 1,14 260.700,00Tomate de mesa híbrido “San Vito” Hortaliças 2003 2,20 1,30 7.371.000,00Trigo germinado na alimentação de aves e suínos Suínos e Aves 1999 0,00 0,00 872.841,42Uso cooperativo de sêmen ovino Pecuária Sul 2003 0,91 0,24 4,888,70

ImpactoSocialTecnologia Unidade Ano de início

de adoçãoImpacto

AmbientalImpacto

Econômico

1.263.021.349,92Total

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A certeza de consumir um alimento seguro, que garanta saúde ao consumidor, ao lado de atributos como competitivi-dade econômica, segurança do trabalhador ou produtor ru-ral e sustentabilidade ambien-tal, são fatores decisivos para viabilizar um sistema produti-vo e para que estes produtos tenham acesso a mercados cada vez mais exigentes.

Com este objetivo, entida-des de classe e produtores de maçã uniram-se à Embra-pa para desenvolver, validar, ajustar, auditar, certificar, ras-trear e registrar, junto ao Mi-nistério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (MAPA) e ao Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qua-lidade Industrial (InMetro), o sistema de produção integra-da de maçã (PIN).

Garantia de qualidade da maçã brasileira, o PIN serviu de modelo para o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (SAPI) do MAPA, criado para as cadeias pro-dutivas de 17 frutas tropicais e temperadas que ganharam assim o aval do Governo brasileiro. Como observado com a maçã, a produção in-tegrada de abacaxi reduz o uso de herbicidas em 47%, de inseticidas em 37% e de

fungicidas em 20%. Resulta-dos similares são registrados para mamão, melão, manga, caju, citros, pêssego e uva, entre outras frutas. São ope-rações ganha-ganha. Mais renda para os produtores ru-rais e benefícios para os con-sumidores. O meio ambiente também ganha com o menor uso de agroquímicos. Frutos mais sadios, menores custos de produção e melhores con-dições sociais e ambientais.

Tecnologias que transformam produtos tradicionais aumentando o seu valor unitário e gerando mais renda para os produtores. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias que podem variar de -15 a +15.

Agregação de valor

Produção integrada de maçãs: sistema pioneiro, exemplo para o Brasil

Mais informações noBalanço Social da Embrapa

na Internet: http://www.bs.sede.embrapa.br/2008.

Foto: Arquivo Embrapa

321.443.742,43Total

Tecnologia Unidades Ano de iníciode adoção Adoção Unidade

de MedidaParticipação Embrapa (%)

ImpactoSocial

ImpactoAmbiental

Impacto Econômico

Beneficiamento dacasca de coco verde

AgroindústriaTropical 2005 10 Tonelada 70 5,80 -1,67 3.150.000,00

Capim-elefante comofonte alternativa deenergia

Agrobiologia 2007 40 Hectare 40 1,85 1,37 40.000,00

Clones de acerola AgroindústriaTropical 2004 360 Hectare 30 6,05 3,48 17.496.000,00

Conservação deágua de coco verdepor refrigeração econgelamento

Agroindústriade Alimentos 2002 1.800.00 Coco verde 60 6,65 0,20 101.196,00

Cultivar de uvaBRS Lorena Uva e Vinho 2002 290 Hectare 70 0,57 0,62 21.603.584,80

Cultivar de uvaMoscato Embrapa Uva e Vinho 1997 450 Hectare 70 0,29 0,78 11.090.070,00

Cultivar de uva NiágaraRosada para regiõestropicais

Uva e Vinho 1999 590 Hectare 70 0,95 0,65 23.745.588,40

Imunoterápico contra pitiose equina Pantanal 1998 1.165 Cabeça 50 1,69 -0,06 448.911,29

Módulos múltiplosde processamentode castanha de caju

AgroindústriaTropical 1994 474 Tonelada 40 4,16 -2,64 322.320,00

Obtenção de umabebida fermentada,tipo iogurte, a partirdo leite de soja

Agroindústriade Alimentos 2004 18.000 Litro 40 5,15 0,51 27.153,00

Poedeira ColonialEmbrapa 051 Suínos e Aves 2000 946.973 Poedeira 50 0,65 -0,09 246.212,98

Processamento mínimoe boas práticas defabricação de hortaliças

Agroindústriade Alimentos 2001 1.065.600 Kg de

Salada 40 5,41 1,10 1.227.571,00

Programa AlimentosSeguros – setor campo –produção de leite

Gado de Leite 2005 60.000 Hectare 70 2,42 3,06 1.701.000,00

Raspa da mandioca Semiárido 1997 3.260 Hectare 70 2,75 0,85 3.592.520,00

SISPLAN – Sistemacomputacional paragestão florestal

Florestas 1995 1.015.000 Hectare 70 0,84 0,25 215.717.950,00

Sistema de produçãoextensivo de gado decorte no Pantanal

Hortaliças 2003 3.972.872 Hectare 70 3,23 -0,29 20.076.864,96

Tecnologia de produçãodo alho livre de vírus Pantanal 1999 510 Hectare 70 2,49 0,50 856.800,00

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O vinho é um produto mi-lenar, fabricado e exportado há mais de três mil anos en-tre os povos da antiguidade. Todo o seu desenvolvimento se deu em regiões de clima temperado. Isto criou uma “crença” de que seria impos-sível a produção de vinhos de alta qualidade em regiões tropicais. Não contavam com a criatividade e a persistên-cia dos brasileiros.

A parceria de entidades de classe e produtores da região do Vale do Submédio São Francisco e da Embrapa gerou, de início, melhores uvas de mesa sem semen-tes, mais produtivas e adap-tadas aos trópicos, a BRS Clara, BRS Linda e BRS Mo-rena. O excelente desempe-nho das uvas sem sementes nacionais foi também perce-bido por produtores de uva da África do Sul que, em 2007, firmaram contrato para exportação e uso destas tec-nologias brasileiras.

Outra linha de pesquisa resultou nas uvas produto-ras de suco BRS Cora, BRS Violeta, BRS Carmem, BRS

Rúbea e Isabel Precoce, cujo alto potencial produtivo, adaptabilidade e resistência a pragas e doenças, ampliou as fronteiras para produção de uvas para suco no país e aumentou a escala da produ-ção nacional.

No entanto, o maior de-safio vencido foi o desen-volvimento do Sistema de Produção de Vinhos Finos para Regiões Tropicais. Re-sultado da aplicação prática de pesquisas para definir as cultivares mais adaptadas, o manejo adequado para assegurar produtividade e qualidade compatíveis com a obtenção de vinhos de alta qualidade e, por fim, para ca-racterizar e tipificar o vinho do Vale do Submédio São Francisco, base para a futura indicação geográfica deste produto inédito na vitivinicul-tura mundial.

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Uvas e vinhos tropicais:

tecnologiatorna possível

o impossível

Impacto:Expansão da produção em novas áreas

Tecnologias que permitem iniciar ou recuperar atividades produtivas em áreas antes consideradas impróprias, devido à carência de tecnologias adequadas, ou recuperar atividades produtivas em áreas onde os sistemas tradicionais já não são competitivos. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias que podem variar de -15 a +15.

Foto: Arquivo Embrapa

Tecnologia Unidades Ano de iníciode adoção Adoção Unidade

de MedidaParticipação Embrapa (%)

ImpactoSocial

ImpactoAmbiental

ImpactoEconômico

Capim-elefante como fonte alternativa de energia Agrobiologia 2007 100 Hectare 60 1,85 1,37 150.000,00

Criação de tambaqui em tanques escavadose barragens no AM

Amazônia Ocidental 2002 1.102 Hectare 70 3,14 1,10 11.571.000,00

Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão

Hortaliças 1999 800 Hectare 50 0,65 0,25 15.400.000,00

Cultivar de mandioquinha-salsa amarela de Senador Amaral

Hortaliças 1999 8.877 Hectare 50 2,29 0,50 157.602.258,00

Híbrido de abóbora “Jabras” Hortaliças 2002 30 Hectare 50 2,59 0,00 114.545,43

Tecnologia de produção do alho livre de vírus Hortaliças 2003 110 Hectare 70 2,49 0,50 3.960.000,00

Total 188.797.803,43

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Impacto:Cultivares Embrapae parceiros

A ferrugem asiática da soja foi detectada, pela pri-meira vez no Brasil, no final da safra 2000/2001. A do-ença era praticamente des-conhecida pela maioria dos técnicos e produtores. Os prejuízos foram enormes devido a fatores como sua agressividade, a dificuldade de monitoramento, a falta e o uso inadequado de pro-dutos fitossanitários e o ex-cesso de chuva. A ferrugem asiática diminui a produtivi-dade e aumenta os custos de produção.

O Sistema de Alerta foi adotado a partir da safra 2002/2003. Com o monito-ramento das lavouras, do avanço da doença e do ní-vel de infestação criou-se o mapa da ferrugem no Brasil. Até a safra 2007/2008 foram evitadas perdas de um terço da soja nacional, reduzindo aplicações de fungicidas e evitando as desnecessárias e gerando um benefício de R$ 2,72 bilhões para os pro-dutores de soja do país.

Histórias de sucesso, as cultivares da Embrapa e seus parceiros proporcionam altas produtividades nas di-

ferentes regiões do país. É o caso da soja BRS 232 que a cada ano aumenta sua área de cultivo no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, do tri-go BRS 220, nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, dos trigos de duplo propósito (grãos e forragem) BRS Fi-gueira, BRS Umbu, BRS Ta-rumã, BRS Gratambu e BRS 277, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, do arroz irrigado de alta produ-tividade BRS Querência, no Rio Grande Sul, do milho precoce BRS Catingueiro, no Nordeste, dos milhos híbridos mais eficientes na absorção de fósforo, BRS 1010, BRS 1030, BRS 1-31, BRS 1035, BRS 1040 e BRS 2020 e das cultivares de sorgo BRS 310 e BRS 655, que substituem o milho nas rações de suínos e aves e são mais resistentes ao estresse hídrico nas safri-nhas do Centro-Oeste.

Sistema de Alertada Ferrugem economiza R$ 2,72 bilhões

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Impactos da participação das cultivares geradas pela Embrapa e seus parceiros no mercado nacional de sementes de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, feijão, milho, soja e trigo.

Fontes: (A, B) Conab Avaliação da Safra Agrícola 2007/2008 - www.conab.gov.br - acesso em 19/02/2008;(C) Embrapa Transferência de Tecnologia; (D,E e F) Secretaria de Gestão e Estratégia.

(*) Resultado da multiplicação da produção total (coluna B) pela média dos preços nominais dos meses de junhoe julho de 2007 destes produtos (dados da Fundação Getúlio Vargas - www.ipeadata.gov.br - acesso em 19/02/2008).

(**) Dados de ensaios nacionais e de rendimentos médios anteriores ao lançamento de cultivares melhorados(Centros de Pesquisa Embrapa).

(***) Os benefícios econômicos são estimados usando-se a produção total dos produtos (dados Conab), seuspreços (dados FGV) e as diferenças de rendimento de ensaios nacionais em que comparam-se as cultivaresEmbrapa e parceiros com as usadas anteriormente.

Valores em Reais = (R$ 1,00).

Algodão 1.077,4 4.106,9 2.755.170,000 15 413.275,500 195.194,437 218.081,063

Arroz Irrigado 1.066,6 7.361,7 5.079.573,000 15 761.935,950 588.768,141 173.167,809

Arroz Sequeiro 1.808,4 4.698,2 3.241.758,000 50 1.620.879,000 1.165.138,374 455.740,626

Feijão 3.993,4 3.521,9 8.452.560,000 60 5.071.536,000 2.426.729,976 2.644.806,024

Milho 14.775,6 58.663,6 24.052.076,000 7 1.683.645,320 997.635,339 686.009,981

Soja 21.313,1 60.017,7 46.813.806,000 30 14.044.141,800 12.634.426,844 1.409.714,956

Trigo 1.848,9 4.081,9 2.367.502,000 30 710.250,600 421.470,062 288.780,538

Total 92.762.445,000 24.305.664,170 18.429.363,173 5.876.300,997

Produto

Área totalcultivada1.000 ha

(A)

Produçãototal

1.000 ton

(B)

Valor da produção

Safra 07/08 (*)

Participação da Embrapa e Parceiros no mercado (%)

(C)

Benefício Cultivares Embrapa

e Parceiros

(D)

Benefício sem CultivaresEmbrapa e

Parceiros (**)

(E)

BenefícioEconômicoCultivaresEmbrapa e

Parceiros (***)

(F=D-E)

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As enxurradas causam erosão, empobrecimento, compactação e degradação do solo e também o assore-amento dos rios. Uma tec-nologia desenvolvida pela Embrapa, as barraginhas, dá um tiro mortal na erosão, au-menta a infiltração de água e a recarga dos mananciais, ameniza as enchentes no período chuvoso e revitaliza os cursos d’água no período da seca, reduz o risco de ve-ranicos e aumenta o período de exploração do solo, che-gando a possibilitar duas sa-fras. Tudo isto com a cons-trução de barraginhas em série nas propriedades ou nas estradas para armaze-nar a água da chuva que, sem elas, correria para o rio mais próximo, levando junto a cobertura do solo.

A tecnologia Barraginhas Embrapa disseminou-se por todo o país pelo próprio in-teresse dos proprietários ru-rais que veem a terra como seu bem mais precioso e por parceiros disseminado-res como a Agência Nacional das Águas (ANA), Ministé-

rio Público de Minas Gerais, Petrobras, FIAT, Fundação Banco do Brasil, Igreja Ca-tólica, prefeituras municipais, empresas de assistência téc-nica e extensão rural dos es-tados e ONGs.

Outra parceria bem suce-dida, reunindo Vale, Petro-bras, Samarco, Mineração Rio do Norte, Alumar, prefei-turas municipais como as de Angra dos Reis, Pinheiral, Seropédica e Barra do Piraí, além do Governo peruano e a Embrapa, recupera, com produtos biotecnológicos e espécies de plantas apro-priadas, áreas degradadas pela mineração. Uma prova de que a mesma capacida-de que o homem tem para degradar o ambiente ele também tem para recuperá-lo em bem menos tempo do que a natureza demoraria para formar novas florestas.

Barraginhas: inovação para coleta de águae controle da erosão

Impacto:Sociedadee Meio Ambiente

Medem-se impactos sociais e ambientais de tecnologias das quais não se dispõe de estimativas de impactos econômicos e das cultivares cujo impacto econômico foi avaliado na tabela anterior. Utiliza-se a metodologia qualitativa Ambitec-Social e Ambitec-Agro.

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Tecnologia Unidades Ano de iníciode adoção

ImpactoSocial

ImpactoAmbiental

Povos Krahô, Kayabi, Yawalapiti e Canela etnociência na pesquisa agropecuária Recursos Genéticos e Biotecnologia 1995 8,93 6,73

Sistema de produção da videirana zona da mata de Pernambuco Solos 2006 5,54 2,47

Uso de Leguminosas em Unidades deProdução Orgânica ou em Transição Agroecológica Agrobiologia 2003 2,24 2,17

Monitoramento da agriculturaem Machadinho D’Oeste – RO Monitoramento por Satélite 2006 2,60 2,16

Cogumelos comestíveis e medicinais Recursos Genéticos e Biotecnologia 1996 12,43 3,06

Bioinseticida para controle do Aedes aegypti Recursos Genéticos e Biotecnologia 2005 11,31 6,73

Cultivo orgânico de cana-de-açúcar Monitoramento por Satélite 2006 1,61 1,69

Mapeamento e difusão via WEB da AptidãoAgrícola das Terras do Maranhão Monitoramento por Satélite 2007 1,19 1,63

Avaliação de impactos de oleaginosas para biocombustível Meio Ambiente 2007 0,42 0,37

Controle biológico da pragapsilídeo-de-concha em florestas de eucalipto Meio Ambiente 2007 0,33 0,91

Cultivar de feijão-caupi BRS Guariba Meio Norte 2005 10,72 0,50

Cultivar de soja BRS Tracajá Roraima 2000 4,56 -1,41

Captura, estocagem e transporte de caranguejovivo com baixos índices de desperdícios Meio Norte 2007 2,30 2,25

Cultivar de trigo BRS Guamirim Trigo 2007 2,14 1,07

Cultivar de milho BRS 1030 Milho e Sorgo 2005 1,84 0,39

Trigo de duplo propósito Trigo 2003 1,67 0,56

Cultivares de algodão colorido - BRS 200 Marrom,BRS Verde, BRS Rubi, BRS Safira Algodão 2002 1,66 -0,12

Fossa Séptica Biodigestora Instrumentação Agropecuária 2001 1,60 0,76

Cultivar de milho BRS 106 Roraima 2001 1,55 -1,17

Cultivar de soja BRS 232 Soja 2005 1,52 0,36

Cultivares de trigo irrigado BRS 254 e BRS 264 Trigo 2006 1,45 0,24

Cultivar de soja BRS Valiosa RR Soja 2006 1,42 0,34

Cultivar de soja BRS 184 Soja 2005 1,22 0,36

Cultivar de arroz Bonança Roraima 2002 1,18 -1,23

Cultivar de arroz irrigado BRS Querência Clima Temperado 2006 1,02 1,28

Cultivar de arroz irrigado BRS Taim Clima Temperado 1994 1,02 1,28

Cultivar de feijão-carioca BRS Pontal Arroz e Feijão 2004 0,78 0,44

Cultivar de feijão-preto BRS Valente Arroz e Feijão 2002 0,38 0,38

Sistema de produção de algodãoherbáceo para o cerrado Algodão 1992 3,85 0,97

Variedade de Milho Caatingueiro Tabuleiros Costeiros 2005 4,50 -2,47

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O Brasil é o maior produtor mundial de banana. No entan-to, toda esta cultura está ame-açada por uma praga mortal, a sigatoka negra, que destroi rapidamente até 100% da pro-dução. Um programa de pes-quisa da Embrapa, iniciado em 1998, desenvolveu bana-nas resistentes como a Caipi-ra, Thap Maeo, FHIA 18, Prata Zulu, Pelipita, Prata Ken, BRS Prata Caprichosa, BRS Prata Garantida, BRS Japira, BRS Vitória e a BRS Conquista. Segundo o IBGE, em 2007 foram plantados no Brasil 519 mil hectares de banana. Con-sidera-se que um hectare cul-tivado com esta fruta gere um emprego direto.

A Embrapa também tra-balha no desenvolvimento de cultivares mais produtivas e resistentes a doenças em culturas importantes da Ama-zônia como o guaraná e o cupuaçu. As cultivares clonais de guaraná BRS Maués, BRS Amazonas, BRS CG-611, BRS CG-648, BRS CG-882 e BRS CG-612 são resisten-tes à antracnose e dez vezes mais produtivas do que as tradicionais. Um programa do Governo do estado pretende

plantar até 500 hectares do guaraná resistente no Baixo Amazonas. Cada hectare com as novas cultivares produz até 400 quilos de sementes torra-das de guaraná. Nos cultivos tradicionais são necessários até 10 hectares para produzir a mesma quantidade. Em dois anos, a produção de guaraná do Amazonas pode ultrapas-sar 1.000 toneladas, um au-mento de 30% em relação ao ano passado.

Já os cupuaçuzeiros tole-rantes à vassoura-de-bruxa, cultivares clonais Belém, Co-dajás, Coari e Manacupuru, garantem uma grande redu-ção de custos, evitando-se pulverizações de agroquími-cos. Sua produtividade é 40% maior que o material tradicio-nal, gerando mais frutos por planta e melhor rendimento de polpa. Mais renda, melhor saúde e qualidade de vida para o agricultor e o meio am-biente ainda agradece.

Banana, guaraná e cupuaçu resistentes garantem renda, emprego e produção

Impacto:Geração de empregos

Mede-se apenas os empregos adicionais relativos ao ano anterior, ou seja, os novos postos de trabalho que não teriam sido criados, caso os produtores estivessem adotando outras soluções tecnológicas nos vários segmentos da cadeia produtiva. (Tabela empregos.)

Tecnologia Unidades Emprego

Tomate de mesa híbrido San Vito Hortaliças 9.000 Bananeiras resistentes à sigatoka negra - Thap Maeo e Fhia 18 Amazônia Ocidental 6.790Mandioquinha-salsa cultivar amarela de Senador Amaral Hortaliças 6.458Produção integrada de uvas finas de mesa Semiárido 5.626Cultivares de mamona BRS Nordestina e BRS Paraguaçu para o Nordeste Algodão 5.500Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão Hortaliças 4.650Classificação de touros da raça Gir Leiteiro por meio do teste de progênesis Gado de Leite 4.418Sistema de produção de algodão herbáceo para o Semiárido Algodão 4.333Cultivar de sorgo BRS 310 Milho e Sorgo 2.665Híbrido de abóbora “Jabras” Hortaliças 2.340Cultivar de soja BRS 184 Soja 2.182Cultivar de trigo BRS Guamirim Trigo 2.143Produção de alho semente livre de vírus Hortaliças 2.040Cultivar de feijão-caupi BRS Guariba Meio Norte 1.825Produção integrada de manga Semiárido 1.825Manejo de mínimo impacto em açaizais nativos no Estuário do Rio Amazonas Amapá 1.605Manejo integrado da vespa-da-madeira em plantios de pinus Florestas 1.543Cultivares de algodão colorido – BRS 200 Marrom, BRS Verde, BRS Rubi, BRS Safira Algodão 1.533SISPLAN - Sistema computacional para gestão florestal Florestas 1.515Cultivar de milho BRS 1030 Milho e Sorgo 1.440Manejo de açaizais nativos Amazônia Oriental 1.250Cultivares de trigo irrigado BRS 254 e BRS 264 para região tropical do Brasil Trigo 1.135Cultivar de feijão-carioca BRS Pontal Arroz e Feijão 825Cultivar de soja BRS 232 Soja 784Cultivares de guaranazeiro mais produtivos e resistentes à antracnose Amazônia Ocidental 738Raspa da Mandioca Semiárido 703Amendoim forrageiro em pastagens no Acre Acre 697Agência de Informação Embrapa Informática Agropecuária 593Criação de tambaqui em tanques escavados e barragens no AM Amazônia Ocidental 551Trigo de duplo propósito Trigo 446Cultivar de uva Niágara Rosada para regiões tropicais Uva e Vinho 412Sistema de Produção extensivo de gado de corte no Pantanal – técnicas Pantanal 410Cultivar de soja BRS Tracajá Roraima 350Inoculação de feijão-caupi com estirpe de rizóbio Agrobiologia 174Processamento mínimo e boas práticas de fabricação de hortaliças Agroindústria de Alimentos 162Módulos múltiplos de processamento de castanha de caju Agroindústria Tropical 130Cultivar de uva BRS Lorena Uva e Vinho 100Clones de acerola Agroindústria Tropical 90Cultivo orgânico de cana-de-açúcar Monitoramento por Satélite 76Beneficiamento da casca de coco verde Agroindústria Tropical 70Acasalamento de outono em bovinos de corte Pecuária Sul 60Rede de Software Livre para Agropecuária - AgroLivre Informática Agropecuária 52Outras tecnologias (12) 187Total 79.426

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Balanço Social

A mandioquinha-salsa, também conhecida por ba-tata-baroa, batata-salsa ou cenoura amarela, é outra tecnologia Embrapa de su-cesso. Esta planta tem ori-gem no Equador e no Peru, tendo sido introduzida no Brasil no início do século XX. É um produto de elevado valor comercial, sendo utili-zado pela indústria alimen-tícia na produção de ali-mentos infantis, mas tinha baixa disponibilidade e, no campo, dificuldades na pro-pagação, problemas de culti-vo e com doenças.

A cultivar de mandioqui-nha-salsa “Amarela de Sena-dor Amaral” tem cor amarela intensa e comprimento médio de 15 a 20cm. É mais preco-ce, tem moderada resistên-cia a nematóides e produz 25 toneladas por hectare, duas vezes mais do que o material tradicional. Adicionalmente, a pesquisa desenvolveu me-todologias de manejo cultural e de propagação que asse-guraram qualidade superior às mudas. Por isso, a Ama-rela de Senador Amaral ocu-pou 70% das lavouras e a área plantada no Brasil ainda cresceu 26,8%.

Outro caso de sucesso aconteceu com uma das abóboras preferidas dos brasileiros, a abóbora ja-ponesa, um híbrido do tipo tetskabuto cujas sementes eram totalmente importadas do Japão. Parceria da Japan International Cooperation Agency (JICA) e da Embra-pa desenvolveu o “Jabras”, híbrido nacional de abóbora tetskabuto, com produtivida-de e características similares às do material importado e a tecnologia para produzir as sementes dessa hortaliça no país. Com as sementes mais baratas houve redução de 30% nos custos de produção e margem maior sobre as vendas, com impacto positi-vo em toda a cadeia produ-tiva, inclusive para os con-sumidores: a concorrência da Jabras com os híbridos importados causou redução do preço desta abóbora no mercado nacional.

Esta é a décima-segunda edição do Balanço Social da Embrapa. Compromisso com a sustentabilidade econômica, social e ambiental, a transparência e o diálogo com todos os seus públicos de interesse.

Batata-baroa nacionalganha 70% do mercado

1) Base de Cálculo 2008 20071.1) Receita Operacional Líquida (RL) 1.353.584.482,16 1.157.848.977,371.2) Resultado Operacional (RO) (24.147.049,60) (15.292.433,41)1.3) Folha de Pagamento Bruta (FPB) 578.937.827,53 541.495.480,481.4) Empresas Prestadoras de Serviços 20.572.706,83 7.677.563,60

6) Indicadores do Corpo Funcional 2008 20076.1) N° de Empregados ao Final do Período 8440 83476.2) N° de Admissões Durante o Período 539 3126.3) Nº de Estagiários e Menores Aprendizes 3899 43136.4) Nº de Empregados Acima de 45 anos 4833 45476.5) N° de Mulheres que Trabalham na Empresa 2235 21576.6) Percentual de Cargos de Chefia Ocupados por Mulheres 25,26% 25,47%6.7) Nº de Negros que Trabalham na Empresa 2,707 2,6326.8) Percentual de Cargos de Chefia Ocupados por Negros 23,05% 22,26%6.9) Nº de Empregados Portadores de Deficiência 45 417) Informações Relevantes Quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa MaiorR$ 23.938,04

MenorR$ 702,91

MaiorR$ 23.513,32

MenorR$ 679,50

Número total de acidentes de trabalho 65 33Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos ( ) Pela Empresa ( ) Pelos Beneficiários (x) Pela Empresa e os Beneficiários

Os padrões de segurança e salubridade noambiente de trabalho foram definidos ( ) Pela Direção (x) Direção e gerências ( ) Todos os empregados

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa ( ) Não são considerados (x) São sugeridos ( ) São exigidos

Na participação dos empregados em programasde trabalho voluntário, a empresa ( ) Não se envolve (x) Apoia ( ) Organiza e incentiva

2) Indicadores Laborais Valor (R$) % Sobre Valor (R$) % SobreFPB RL FPB RL

2.1) Alimentação 35.876.905,93 6,20 2,65 31.068.603,37 5,74 2,682.2) Encargos Sociais Compulsórios 213.825.742,56 36,93 15,80 183.864.837,91 33,96 15,882.3) Previdência Privada 48.025.701,83 8,30 3,55 45.207.584,00 8,35 3,92.4) Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho 25.222.925,65 4,36 1,86 33.223.086,06 6,14 2,872.5) Educação e Formação Profissional 42.049.920,24 7,26 3,11 17.156.454,52 3,17 1,482.6) Creches/Auxílio Creche 4.625.631,01 0,80 0,34 3.716.924,00 0,69 0,322.7) Outros Benefícios 9.501.128,24 1,64 0,70 8.398.022,94 1,55 0,73Total Indicadores Laborais 379.127.955,46 65,49 28,01 322.635.512,80 59,6 27,863) Indicadores Sociais Valor (R$) % Sobre Valor (R$) % Sobre

RO RL RO RL3.1) Tributos (Excluídos os Encargos Sociais) 3.122.810,64 NA* 0,23 6.422.211,98 NA* 0,55Total Indicadores Laborais 3.122.810,64 NA* 0,23 6.422.211,98 NA* 0,554) Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade 17.963.808.262,03 NA* 1.327,13 15.147.792.916,01 NA* 1.308,27

5) Lucro Social (2+3+4) 18.346.059.028,13 NA* 1.355,37 15.476.850.640,79 NA* 1.336,69

8) Outras InformaçõesA Embrapa não distribui lucros ou resultados. Ela é uma empresa pública cujo capital social pertence integralmente à União.9) Notas

Apesar dos prejuízos operacionais, foram realizados importantes benefícios à sociedade, conforme demonstram os Indica-dores Laborais, Sociais, Funcionais e as Tecnologias desenvolvidas e transferidas à sociedade. Esses benefícios ex-pressaram-se em Lucros Sociais de R$ 18.346.059.028,13, em 2008, e de R$ 15.476.850.640,79, em 2007. NA*: Não Aplicável (como os resultados operacionais em 2008 e 2007 foram negativos, não se aplicam os percentuais).

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O Lucro SocialO Lucro Social da Em-

brapa, em 2008, foi de R$ 18.346.059.028,13. O conceito de Lucro Social en-volve recursos de três fontes:

1) Indicadores Laborais calculados segundo a meto-dologia proposta pelo Ibase para os recursos investidos em: alimentação, encargos sociais compulsórios, previ-dência privada, saúde, segu-rança e medicina do trabalho, educação, creches/auxílio creche e outros benefícios. Esses recursos representa-

ram 65,49% da Folha de Pa-gamento Bruta ou 28,01% da Receita Operacional Líquida. Em 2008, isso representou R$ 379 milhões.

2) Os Tributos pagos, ex-cluídos os encargos sociais. Em 2008, isso representou R$ 3 milhões.

3) Os Impactos das Tec-nologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade. Em 2008, isso representou R$ 17.963.808.262,03 bi-lhões, resultado que com-pensa com folga todos os in-vestimentos em pesquisa da Empresa.

Como são calcula-dos os impactos

Ao longo dos seus 36 anos, a Embrapa tem um estoque de mais de dez mil tecnologias. Em 2008 foi selecionada uma amos-tra de 12 tecnologias desenvol-vidas e transferidas à sociedade cujos impactos econômicos, so-ciais e ambientais foram anali-sados. Um documento de 131 páginas, com a metodologia completa de avaliação, está dis-ponível na Internet, http://www.bs.sede.embrapa.br/2008.

Impactoseconômicos

Os impactos econômicos da pesquisa da Embrapa são estimados a partir de amos-tra dos benefícios gerados pelas tecnologias desenvolvi-das nos diversos centros de pesquisa da instituição e de dados sobre a participação de cultivares da Empresa no mercado de sementes.

No primeiro caso, os be-nefícios econômicos são es-timados a partir do método do excedente econômico. O mais utilizado na literatura mundial por avaliar os retor-nos dos investimentos em pesquisa agropecuária. A metodologia permite que se estime o adicional de renda (incremento de produtivida-de, agregação de valor ou expansão da produção em novas áreas ou áreas ante-riormente consideradas im-próprias, devido à carência de tecnologias adequadas) ou de redução de custos (me-nor uso de insumos), quando se comparam duas situações: sem a adoção da tecnologia e com a tecnologia incorpo-rada ao sistema de produção do produtor ou da agroindús-tria. Além disso, estima-se a participação da Embrapa na geração de benefícios, levando-se em conta a parti-cipação de outras instituições de pesquisa e da transferên-cia de tecnologia. Considera-se apenas a participação da Embrapa na geração das tecnologias, sendo excluídos os ganhos devido à atuação de parceiros. Os dados são estimados por meio de visi-tas de campo, contatos com técnicos da extensão rural (pública ou privada), pesqui-sadores que desenvolveram as tecnologias e/ou técnicos da própria Empresa que atu-am na área de transferência de tecnologia.

No segundo caso, os im-pactos econômicos gerados

por cultivares Embrapa e Parceiros são estimados com base na participação des-tas no mercado brasileiro de sementes de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, feijão, milho, soja e trigo. Cal-cula-se os benefícios econô-micos usando a produção to-tal destes produtos (dados da CONAB), os seus preços (da-dos da FGV) e as diferenças de rendimentos de ensaios nacionais em que se compa-ram as cultivares da Empresa e as usadas anteriormente.

Impactos sociaisOs impactos sociais das

tecnologias são medidos em dois enfoques:

a) Quantitativo: estima-se os impactos gerados no mercado de trabalho devido à adoção de tecnologias Em-brapa e Parceiros, nos vários segmentos da cadeia produ-tiva. Considera-se apenas os empregos adicionais, ou seja, os novos postos de trabalho que não teriam sido criados, caso os produtores estives-sem adotando outras solu-ções tecnológicas.

b) Qualitativo: utiliza-se o Sistema de Avaliação de Impacto Social da Inovação Tecnológica Agropecuária (Ambitec-Social) composto por quatro aspectos essen-ciais de avaliação – empre-go; renda; nutrição e saúde; gestão e administração – que geram 14 indicadores da con-tribuição da inovação tecno-lógica agropecuária para o bem-estar social, no âmbito de um estabelecimento rural.

Em emprego, considera-se indicadores de: capacitação, oportunidade de emprego lo-cal qualificado, oferta de em-prego, condição do trabalha-dor e qualidade do emprego.

Em renda, geração de ren-da do estabelecimento, di-versidade de fontes de renda e valor da propriedade. Em nutrição e saúde, saúde am-biental e pessoal, segurança

e saúde ocupacional e segu-rança alimentar. Finalmente, em gestão e administração avalia-se a dedicação e o perfil do responsável, a con-dição de comercialização, a reciclagem de resíduos e o relacionamento institucional.

Os indicadores são cons-truídos em matrizes de pon-deração nas quais dados obtidos em campo, de acor-do com o conhecimento do produtor/administrador do estabelecimento, são auto-maticamente transformados em índices de impacto ex-pressos graficamente. Os resultados da avaliação per-mitem ao produtor examinar quais impactos da tecnologia podem estar desconformes com seus objetivos de bem-estar social; ao tomador de decisão, indicar medidas de fomento ou de controle da adoção da tecnologia, se-gundo planos de desenvol-vimento local sustentável. Os resultados proporcionam também uma unidade de medida objetiva de impacto, auxiliando na qualificação, seleção e transferência de tecnologias agropecuárias.

As avaliações de impac-tos sociais com a metodolo-gia Ambitec-Social tem três fases: primeiramente, são colhidas informações sobre a área geográfica em que a tecnologia é adotada e so-bre os usuários. Em seguida, aplicam-se os questionários em entrevistas individuais com os adotantes previa-mente selecionados. A ter-ceira fase consiste na análi-se e interpretação do índice de impacto social. Na última fase também são indicadas alternativas que permitam minimizar impactos negati-vos e potencializar impactos positivos. Cada tecnologia é avaliada por, no mínimo, dez adotantes ou pessoas exter-nas ao centro de pesquisa e conhecedores dos resultados das tecnologias (extensionis-tas rurais, por exemplo).

Um dos principais problemas das instituições de pesquisa, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, é demonstrar os impactos dos seus resultados. Mostrar à sociedade que nela apli-ca recursos advindos de impostos que os mesmos estão sendo bem utilizados e, mais do que isso, que vale a pena investir em atividades de pesquisa, cujos resultados aparecem apenas no longo prazo.

O Balanço Social da Embrapa demonstra a contribuição da Embrapa e seus parceiros para a sociedade brasileira e a impor-tância estratégica do investimento em Ciência e Tecnologia para que o País tenha um setor agropecuário e florestal competitivo e sustentável e, paralelamente, um processo de desenvolvimento mais justo e equilibrado.

Por dentro dos números

Foto: Judson Ferreira Valentim

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adotante da situação particu-lar no seu estabelecimento.

O próximo passo é deter-minar o espaço no qual ocor-re o efeito social da inovação tecnológica. Se o efeito é pontual, restringindo-se ao recinto no qual está ocorren-do a alteração do componen-te, o escore do componente no primeiro estágio é multipli-cado por 1. Se o efeito é local, sendo sentido externamente ao recinto, porém confinado aos limites da unidade pro-dutiva ou estabelecimento, o escore do componente no pri-meiro estágio é multiplicado por 2. Se o efeito é no entor-no, sendo sentido além dos limites da unidade produtiva ou estabelecimento, o escore do componente no primeiro estágio é multiplicado por 5.

Por isso, a escala de ava-liação dos impactos sociais e ambientais nos sistemas Ambitec-Social e Ambitec-Agro vai de +15, que corres-ponde a um grande aumento do componente ou aspecto com efeitos no entorno da propriedade ou estabeleci-mento, a -15, uma grande diminuição do componente ou aspecto com efeitos no entorno da propriedade ou estabelecimento.

Impactosambientais

O interesse em avaliar os impactos ambientais da pes-quisa da Embrapa teve início ainda em 1980. Nos anos 1990 foram realizados esfor-ços para a elaboração de um método prático que pudesse ser usado para a avaliação ex-post das tecnologias ge-radas pela instituição e ado-tadas pelo setor produtivo agropecuário. Esta metodo-logia, denominada Sistema de Avaliação de Impacto Am-biental da Inovação Tecnoló-gica Agropecuária (Ambitec-Agro), foi desenvolvida pela Embrapa Meio Ambiente e é utilizada pelos centros de pesquisa da Embrapa desde 2001 para avaliar os impac-tos ambientais da pesquisa da Empresa.

O método aborda os im-pactos da tecnologia segundo quatro aspectos ambientais: a) alcance; b) eficiência, uma medida do resultado espera-do da tecnologia em relação à conservação de insumos e aos efeitos ambientais; c) potencial para promover a re-cuperação da qualidade am-biental; d) conservação, re-lativa ao efeito da tecnologia sobre os compartimentos dos ecossistemas; e e) qualidade do produto. O impacto am-biental é avaliado segundo o efeito esperado da tecnologia sobre estes aspectos e os in-dicadores, conforme dados técnicos do projeto de pes-quisa e ponderação do ava-liador em planilha eletrônica que expressa os resultados em forma gráfica.

Um conjunto de planilhas eletrônicas permite consi-derar diversos aspectos de

contribuição de uma dada inovação tecnológica para uma melhoria ambiental, de-pendendo do segmento do agronegócio em avaliação. No caso do segmento Agri-cultura (expressão de impac-tos tecnológicos por unidade de área), são considerados os aspectos alcance, eficiên-cia, conservação e recupe-ração ambiental, expressos por oito indicadores e 37 componentes; no segmen-to Agroindústria (expressão por estabelecimento agroin-dustrial), alcance, eficiência, conservação e qualidade do produto, organizados em oito indicadores e 36 componen-tes; e no segmento Produção Animal (expressão por uni-dade animal), alcance, efici-ência, conservação ambien-tal, recuperação ambiental e qualidade do produto, cons-tituídos de 11 indicadores e 52 componentes.

As avaliações de impacto ambiental envolvem três eta-pas: a primeira, levantamen-to e coleta de dados gerais sobre a tecnologia e sobre o segmento do agronegócio à qual ela se aplica, a defini-ção da amostra e a obtenção de dados sobre o alcance da tecnologia (abrangência e influência), a delimitação da área geográfica e do univer-so de adotantes da tecnolo-gia. Na segunda etapa, são aplicados questionários em entrevistas individuais com 10 adotantes selecionados. Os dados são inseridos em planilhas eletrônicas, obten-do-se os resultados quan-titativos dos impactos e os índices parciais e agregado de impacto ambiental da tec-nologia. A terceira e última etapa consiste na análise e

interpretação desses índices e na indicação de alternativas de manejo e de tecnologias que permitam minimizar os impactos negativos e poten-cializar os impactos positivos, contribuindo para o desenvol-vimento local sustentável.

Índices positivos traduzem resultados ecologicamente desejáveis, sugerindo que tais inovações tecnológicas são recomendáveis para aplicação no campo. Em ter-mos de magnitude, sendo re-lativamente baixos, eviden-cia um espaço para melhoria no âmbito dos produtores que estão adotando essas inovações. Também sinaliza a necessidade de mais esfor-ço para que as tecnologias geradas no futuro estejam cada vez mais voltadas para a questão da sustentabilida-de ambiental, devendo, por-tanto, ter impactos sempre mais positivos.

A escala deavaliação dosimpactos sociaise ambientais

A escala de avaliação dos sistemas Ambitec-Social e Ambitec-Agro tem dois es-tágios. O primeiro, mede o efeito da tecnologia na ati-vidade sob as condições de manejo específicas e vai de +3, que corresponde a um grande aumento no compo-nente analisado, zero para componente inalterado e -3 para uma grande diminui-ção do componente. Os co-eficientes de alteração do componente representam a variável explicativa do efei-to da tecnologia, conforme o conhecimento do produtor

Veja mais detalhes da metodologia de referência

para avaliação dos impactos de tecnologias da Embrapa,

na página do Balanço Social: http://www.bs.sede.

embrapa.br/2008.

Foto: Neuza Campelo

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alizou uma sessão solene de homenagem à Embrapa Uva e Vinho pelos 15 anos da Es-tação Experimental de Viti-cultura Tropical de Jales. Na Expointer 2008, o Sistema de Produção de Bubalinos da Embrapa Clima Tempera-do recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o troféu Caba-nha Destaque.

Pesquisadores da Embra-pa receberam diversas hon-rarias como o prêmio Futuro da Terra 2008, do Jornal do Comércio (RS), na categoria Novas Alternativas Agrícolas, para o Núcleo de Biotecno-logia Aplicada a Cereais de Inverno, da Embrapa Trigo e para o pesquisador Umberto Almeida Camargo, da Em-brapa Uva e Vinho; o Prêmio Integração Nacional Brasil 2008, da Câmara Internacio-nal de Pesquisas e Integra-ção Social para Helton Damin da Silva, da Embrapa Flo-restas; a Medalha Fernando Costa 2008, da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo para Cláudio Aparecido Spadotto, da Embrapa Meio Ambiente; o Prêmio Fundação Bunge 2008 Juventude, em Agro-meteorologia para Genei Dalmago, da Embrapa Trigo; o Troféu Obirici para Adalé-cio Kavaleski, da Embrapa Uva e Vinho; o Prêmio CREA Pará 2008 de Meio Ambien-te e Recursos Hídricos para Osvaldo Ryohei Kato, da Embrapa Amazônia Orien-tal e o projeto Tipitamba; o Cientista do Arroz, da Fede-ração das Associações de Arrozeiros do RS para Sílvio Steinmetz, da Embrapa Cli-ma Temperado; o Women in Technology, da Google Brasil para Carla Geovana Nasci-mento Macário, da Embrapa

Informática Agropecuária; e o Prêmio Abril de Jornalis-mo, categoria Matéria Com-pleta de Ciência, pelo artigo “A invenção do Brasil”, capa da revista National Geogra-phic Brasil, edição 86, maio de 2007, sobre a construção histórica da biodiversida-de da agricultura brasileira para Evaristo Eduardo de Miranda, da Embrapa Moni-toramento por Satélite. Foi a primeira vez que a edição brasileira da revista não re-petiu a capa da versão ame-ricana e trouxe nela o artigo de um pesquisador brasileiro. A edição da reportagem teve como colaboradores Cristina Veit, Roberto Sakai, Ronaldo Ribeiro e Matthew Shirts.

Dentre estas láureas, uma não mencionada em 2007, da pesquisadora Magda Apa-recida de Lima, da Embrapa Meio Ambiente, membro da equipe do Painel Intergo-vernamental de Mudança do Clima (IPCC), vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2007, ao lado do ex-vice-pre-sidente norte-americano, Al Gore, pelos dados científicos e a disseminação dos conhe-cimentos sobre as mudanças climáticas globais.

Em 2008 a Embrapa e seus pesquisadores recebe-ram mais de três dezenas de prêmios nacionais e interna-cionais e altas distinções.

O Sistema Agroflorestal de Erva-Mate Cambona 4, cria-do no Nordeste Gaúcho por uma parceria da Associação dos Produtores de Erva-ma-te de Machadinho (Aproma-te), do Consórcio Machadi-nho, responsável pela Usina Hidrelétrica de Machadinho, da Emater/RS-Ascar, Coo-perativa Tritícola Mista Ou-rense (Camol), Associação dos Municípios do Nordeste Gaúcho (Amunor) e Embra-pa Florestas, recebeu os prê-mios Brasil Ambiental e LIF de Responsabilidade Social, respectivamente, da Câmara de Comércio Americana e da Câmara de Comércio Fran-ça-Brasil. O projeto prevê o plantio de erva-mate consor-ciada com árvores nativas e busca reconstituir o habitat natural da planta.

O programa de pesquisa Soja na Alimentação recebeu o Prêmio Péter Murányi na Categoria Alimentação, por sua contribuição para a me-lhoria da qualidade de vida dos povos situados abaixo do paralelo 20 de latitude norte. Foram desenvolvidas cultivares de soja adaptadas ao consumo humano in na-tura e ações de educação e informação sobre a utilização

da soja na culinária, suas qualidades nutricionais e seus benefícios à saúde. No total foram 11 livros de recei-tas, 32 publicações promo-cionais e 351 cursos de culi-nária que treinaram mais de 6 mil pessoas.

Outro projeto, o Quintais Orgânicos de Frutas, par-ceria da Companhia de Ge-ração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e Embra-pa Clima Temperado, com apoio do Grupo Eletrobrás e da Fapeg, recebeu Certifica-do de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil e ganhou os prêmios Expres-são de Ecologia na categoria Tecnologias Socioambientais e Feira Internacional de Tec-nologias para o Meio Am-biente (FIEMA) 2008, por sua contribuição à redução dos impactos ambientais com promoção da sustenta-bilidade. Já são 800 quintais e 25 mil beneficiários diretos nos três estados do Sul e até no Uruguai. Cada um reúne 60 árvores frutíferas, com cinco plantas de 12 diferen-tes espécies, escolhidas por serem adaptadas à Região Sul, produtivas, por possuí-rem propriedades nutracêu-ticas e poderem ter seus excedentes utilizados para doces, conservas e sucos como pêssego, figo, laranja, amora-preta, mirtilo, araçá, goiaba, caqui, pitanga, romã,

tangerina e limão. O projeto Minibibliotecas

da Embrapa recebeu o prê-mio FIEMA 2008 na catego-ria Educacional e os prêmios Inovação na Gestão Pública, da Escola Nacional de Ad-ministração Pública (ENAP) e Viva Leitura, na categoria Menção Honrosa, dos Minis-térios da Educação, da Cul-tura, da Organização dos Es-tados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e da Fundação Santillana. Já existem mini-bibliotecas em 1.279 (23%) dos 5.565 municípios brasi-leiros. Elas são compostas por produtos Embrapa edita-dos pela Embrapa Informa-ção Tecnológica, sendo 108 publicações sobre preserva-ção e educação ambiental, cidadania, cooperativismo, cultivo de hortas e quintais, criação de pequenos e gran-des animais, produção de alimentos de qualidade, ma-nejo do solo e da água, como iniciar uma pequena agroin-dústria de alimentos, 40 pro-gramas de rádio “Prosa Ru-ral” e 37 vídeos do programa “Dia de Campo na TV”.

O Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN) concedeu Certificado de Mé-rito Ambiental 2008 à Embra-pa Florestas por suas ações de preservação e defesa do meio ambiente. A Câmara de Vereadores de Jales (SP) re-

Tecnologia faz a diferença no Brasil e no mundo

O reconhecimentoda sociedade

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Endereçosda Embrapa

SEDE

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EmbrapaParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final), Edifício SedeCaixa Postal 40.31570770-901 - Brasília - DFFone: (61) [email protected]

UNIDADES DE PESQUISA

Embrapa AcreRodovia BR-364, Km 14 (Rio Branco-PortoVelho)Caixa Postal 32169908-970 - Rio Branco - ACFone: (68) [email protected]

Embrapa AgrobiologiaRodovia BR-465, Km 7(Antiga Rodovia Rio-São Paulo)Caixa Postal 74.50523890-000 - Seropédica - RJFone: (21) [email protected]

Embrapa AgroenergiaParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final),Edifício SedeCaixa Postal 40.31570770-901 - Brasília - DFFone: (61) [email protected]

Embrapa Agroindústria de AlimentosAv. das Américas, 29.501 Guaratiba23020-470 - Rio de Janeiro - RJFone: (21) [email protected]

Embrapa Agroindústria TropicalRua Dra. Sara Mesquita, 2.270 Planalto do PiciCaixa Postal 3.76160511-110 - Fortaleza - CEFone: (85) 3391-7100 [email protected]

Embrapa Agropecuária OesteRodovia BR-163, Km 253,6 (trecho Dourados-Caarapó)Caixa Postal 66179804-970 - Dourados - MSFone: (67) [email protected]

Embrapa AlgodãoRua Osvaldo Cruz, 1.143 Bairro CentenárioCaixa Postal 17458428-095 - CampinaGrande - PBFone: (83) [email protected]

Embrapa AmapáRodovia Juscelino Kubitschek, Km 5, Nº 2.600 Bairro UniversidadeCaixa Postal 1068903-419 - Macapá - APFone: (96) [email protected]

Embrapa Amazônia OcidentalRodovia AM-10, Km 29 (Estrada Manaus-Itacoatiara)Caixa Postal 31969010-970 - Manaus - AMFone: (92) [email protected]

Embrapa Amazônia OrientalTrav. Dr. Enéas Pinheiro, s/nº - Bairro MarcosCaixa Postal 4866095-100- Belém - PAFone: (91) [email protected]

Embrapa Arroz e FeijãoRodovia GO-462, Km 12 Fazenda Capivara Zona RuralCaixa Postal 17975375-000 - Santo Antôniode Goiás - GOFone: (62) [email protected]

Embrapa CaféParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final), Edifício Sede - 3º andar70770-901 - Brasília - DFFone: (61) 3448-4597www.embrapa.br/[email protected]

Embrapa Caprinos e OvinosFazenda Três Lagoas Estrada Sobral-Groaíras, Km 4, Caixa Postal 14562010-970 - Sobral - CEFone: (88) [email protected]

Embrapa CerradosRodovia BR-020, Km 18Caixa Postal 08.22373310-970 - Planaltina - DFFone: (61) [email protected]

Embrapa Clima TemperadoRodovia BR-392, Km 78, 9º Distrito, Monte BonitoCaixa Postal 40396001-970 - Pelotas - RSFone: (53) [email protected]

Embrapa FlorestasEstrada da Ribeira, Km 111Caixa Postal 31983411-000 - Colombo - PRFone: (41) [email protected]

Embrapa Gado de CorteRodovia BR-262, Km 4Caixa Postal 15479002-970 - Campo Grande - MSFone: (67) [email protected]

Embrapa Gado de LeiteRua Eugênio do Nascimento, 610 - Bairro Dom Bosco36038-330 - Juiz de Fora - MGFone: (32) [email protected]

Embrapa HortaliçasRodovia BR-060, Km 09 (Brasília-Anápolis)Caixa Postal 218 Fazenda Tamanduá70359-970 - Ponte Alta-Gama - DFFone: (61) [email protected]

Embrapa Informação TecnológicaParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final)70770-901 - Brasília - DFFone: (61) [email protected]

Embrapa Informática AgropecuáriaAv. Dr. André Tosello, 209 Barão GeraldoCaixa Postal 604113083-886 - Campinas - SPFone: (19) [email protected]

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Embrapa Instrumentação AgropecuáriaRua XV de Novembro, 1.452 Centro - Caixa Postal 74113560-970 - São Carlos - SPFone: (16) [email protected]

Embrapa Mandioca e Fruticultura TropicalRua Embrapa, s/nºCaixa Postal 00744380-000 - Cruz das Almas - BAFone: (75) [email protected]

Embrapa Meio AmbienteRodovia SP-340, Km 127,5 Tanquinho VelhoCaixa Postal 6913820-000 - Jaguariúna - SPFone: (19) [email protected]

Embrapa Meio-NorteAv. Duque de Caxias, 5.650 Bairro Buenos AiresCaixa Postal 00164006-220 - Teresina - PIFone: (86) [email protected]

Embrapa Milho e SorgoRodovia MG-424, Km 45Caixa Postal 151 e 28535701-970 - Sete Lagoas - MGFone: (31) [email protected]

Embrapa Monitoramentopor SatéliteAv. Soldado Passarinho, nº 303 Fazenda Jardim Chapadão13070-115 - Campinas - SPFone: (19) [email protected]

Embrapa PantanalRua 21 de Setembro, 1.880 Bairro Nossa Senhora de Fátima - Caixa Postal 10979320-900 - Corumbá - MSFone: (67) [email protected]

Embrapa Pecuária SudesteRodovia Washington Luiz, Km 234, Fazenda CanchimCaixa Postal 33913560-970 - São Carlos - SPFone: (16) [email protected]

Embrapa Pecuária SulRodovia BR-153, Km 603 Bairro Industrial - Zona RuralCaixa Postal 24296401-970 - Bagé - RSFone: (53) [email protected]

Embrapa Recursos Genéticos e BiotecnologiaParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final)Caixa Postal 2.37270770-900 - Brasília - DFFone: (61) [email protected]

Embrapa RondôniaRodovia BR 364, Km 5,5 s/nºCaixa Postal 40678900-970 - Porto Velho - ROFone: (69) [email protected]

Embrapa RoraimaRodovia BR-174, Km 8 s/nº Distrito IndustrialCaixa Postal 13369301-970 - Boa Vista - RRFone: (95) [email protected]

Embrapa SemiáridoRodovia BR-428, Km 152 Zona RuralCaixa Postal 2356302-970 - Petrolina - PEFone: (87) [email protected]

Embrapa SojaRodovia Carlos João Strass Distrito de WartaCaixa Postal 23186001-970 - Londrina - PRFone: (43) [email protected]

Embrapa SolosRua Jardim Botânico, 1.02422460-000 - Rio de Janeiro - RJFone: (21) [email protected]

Embrapa Suínos e AvesRodovia BR 153, Km 110Distrito de TamanduáCaixa Postal 2189700-000 - Concórdia - SCFone: (49) [email protected]

Embrapa Tabuleiros CosteirosAv. Beira Mar, 3.250Bairro 13 de JulhoCaixa Postal 4449025-040 - Aracaju - SEFone: (79) [email protected]

Embrapa Transferênciade TecnologiaParque Estação Biológica - PqEBAv. W3 Norte (Final) Edifício Sede - Térreo70770-901 - Brasília - DFFone: (61) 3448-4522www.embrapa.br/[email protected]

Embrapa TrigoRodovia BR 285, Km 294Caixa Postal 45199001-970 - Passo Fundo - RSFone: (54) [email protected]

Embrapa Uva e VinhoRua Livramento, 515Caixa Postal 13095700-000 - BentoGonçalves - RSFone: (54) [email protected]

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Diretor-PresidenteSilvio Crestana

DiretoresJosé Geraldo Eugênio de FrançaKepler Euclides FilhoTatiana Deane de Abreu Sá Equipe de ProduçãoDaniela Marques - Estudos de impactosEdilson Fragalle - Chefe da ACSEvandro Mantovani - Chefe da SGEFlavio Avila - Estudos de impactosHenrique Vilches - ProduçãoJúnia Rodrigues de Alencar - Estudos de impactosLevon Yeganiantz - Edição de textosMarita Cardillo - Edição de textosRoberto Penteado - Editor

ColaboraçãoGraciela Vedovoto - Secretaria de Gestão e EstratégiaHugo Villas Boas - Embrapa

Transferência de TecnologiaLetícia Severo - Secretaria de Gestão e EstratégiaMirian Oliveira de Souza - Secretaria de Gestão e EstratégiaPatrícia Giacometti - Secretaria de Gestão e EstratégiaRamon Augustus Menezes - Departamento de Administração FinanceiraRenner Marra - Secretaria de Gestão e EstratégiaRonaldo Andrade - Embrapa Transferência de TecnologiaRoniberto Morato do Amaral - Universidade Federal de São Carlos Rui de Assis Alencar Filho - Departamento de Administração Financeira AgradecimentosUnidades CentraisUnidades DescentralizadasInstituições Parceiras Revisão, Projeto e Produção GráficaMcCann Erickson

ProduçãoAssessoria de Comunicação Social - ACSSecretaria de Gestão e Estratégia - SGE

Tiragem3.000 exemplares

Brasília, DF - 2009República Federativa do Brasil

Balanço Social da Pesquisa Agropecuária Brasileira, - 1998 -. Brasília, DF: Embrapa, Assessoria de Comunicação Social: Secretaria de Gestão e Estratégia, 1998 -.

Anual. Título inicial: Balanço Social Embrapa 1997. Versão impressa de 2009, com dados de 2008, disponível na Internet.

1. Agropecuária - Pesquisa - Brasil - Periódico. 2. Embrapa.

CDD 630.720981 (21.ed.) ©Embrapa, 2009

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