embalagem & tecnologia nº18

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AnoIII Edição Nº12 ALIMENTOS - BEBIDAS - COSMÉTICOS www.embalagemetecnolgia.com.br C G Editora Casa Grande Editora Casa Grande Ltda Revista do setor de embalagem para alimentos, bebidas e cosméticos Embalagem Tecnologia & A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM REVISTA REVISTA TÉCNICA Rótulo A identidade do alimento Lista dos vencedores do Prêmio ABRE 2012 Entrevista exclusiva com Ajinomoto O design é influenciador no processo de escolha Embalagens metalizadas Nova geração de polímeros Revista técnica - Informações sobre Equipamentos, Serviços e Tecnologias para o processo de embalar alimentos, bebidas e cosméticos.

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AnoIIIEdição Nº12

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A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

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REVISTA TÉCNICA

RótuloA identidade do alimento

Lista dos vencedores do Prêmio ABRE 2012

Entrevista exclusiva com AjinomotoO design é influenciador no processo de escolhaEmbalagens metalizadasNova geração de polímeros

Revista técnica - Informações sobre Equipamentos, Serviços e Tecnologias para o processo de embalar alimentos, bebidas e cosméticos.

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Diretor Presidente: Eric Mitsuo ToguchiDiretora Com. e Mkt: Elizabeth Cabral

Contato comercial:[email protected] / 2669-8564

Contato de imprensa:[email protected]

Contato depto de arte:[email protected]

Contato geral:Tel: (11) 2669-8563 / 6584-6043contato@editoracasagrande.com.brwww.embalagemetecnologia.com.br

IndiceMATÉRIAS EM DESTAQUE

Batavo Incorpora Tampa Verde à linha de leites UHT. Item produzido com plástico proveniente de derivados da cana-de-açúcar

Tampa verde 12

Marajoara Adota sistema de envase da SIG Combibloc.

Marajoara adota sistema 24

Uma nova opção para o manuseio deembalagens, de fácil aplicação e muitoconforto para o consumidor final.

Fita Alça Fácil 44

A empresa investe em melhorias nas linhas de envase, molde e injeção, empresa reduziu em 23% o peso de suas garrafas PET.

Bioleve 30

ARTIGOS TÉCNICOS

O rótulo é responsável por trazer dadosimportantes do produto ao consumidor como nome, peso, características e data de validade.

Rótulo a identidade 14

Conhecidas genericamente como embalagens flexíveis ou convertidas além de serem flexíveis no seu material também são no seu uso.

Metalizadas Flexíveis 34

O Design é influenciador nos processos deescolha das marcas.

Design 40

O papel das embalagens nagestão da segurança alimentar.

Segurança alimentar 46

NOTAS

NOVIDADES

100% Design cria nova identidade visual alinhada ao novo posicionamento de Natu Nobilis.

Natu Nobilis 58

Marca apresenta novas embalagens, fórmula e produtos.

Café Pilão 60

A empresa lança o primeiro aceto balsâmico em sachê do país.

Castelo Alimentos 60

A 100% Design cria uma embalagem recheada de cookies recheados.

Kuklies 58

A empresa desenvolve embalagem paraManteiga Gran Mestri.

Metalgráfica Renner 59

Fante e Verallia lançam nova garrafa paraaperitivo Black Stone. Expectativa da empresaé um incremento de vendas entre 20% a 30%.

Nova Garrafa 22

FEIRAS E EVENTOS

Os resultados da 28ª Fispal Tecnologia,promovida pela BTS Informa, deram novo rítmo ao setor.

Fispal Tecnologia 62

Os negócios fechados e os que estão pra ser realizados animaram os expositores da Feira Internacional de Embalagens e Processos.

Embala Nordeste 68

O evento premiou 75 embalagens, umapersonalidade, uma empresa do ano e umprojeto de estudantes.

Prêmio ABRE - 2012 72

Parceiros organizadores de Feiras e Eventos:Brazil Trade Shows | Reed Alcantara Machado | Nurnberg Messe | GreenField | Clarion Events | New Trade | Euro Feiras | Diretriz | Fcem |

Associações e Entidades:ABRE | ABIEA | ABIEF | ABIGRAF | ABEAÇO | ABIVIDRO | ABIPLAST | Instituto de Embalagens.

Publicação: TrimestralDistribuição: Indústrias e Fabricantes de:Alimentos, Bebidas e Cosméticos.

Embalagem & Tecnologia é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosméticos, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor.

Para anunciar ligue: (11) 2669-8563 / 6584-6043Email: [email protected]

GCEDITORA

Casa Grande

Editora Casa Grande LTda MeSão Bernardo do CampoTel: (11) 2669-8563 / 11-6584-6043

Produto agora pode ser adquirido em práticos tubos

My Mix Cereais 61Cria nova marca e embalagens para Babana Hungria.

Casa Rex 59

A associação realiza estudo estratégico sobre setor de embalagem.

ABRE 76

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores

Parceiros Feiras e Eventos:Fispal TecnologiaFispal NordesteFCE CosmetiqueFeiplast

Embala NordesteExpo EmbalaVinotechPlastech

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Matéria

A Raumak Máquinas lançou sua primeira encaixotadora em 2008, com o nome de Boxer Line Silver, que é equipa-mento voltado para o encaixotamento de pacotes flexíveis e já está presente nas maiores empresas do segmento alimentício.Com a proposta de automatizar a linha final de produção,

a Raumak vem se especializando neste segmento de mercado. Em 2010,lançou outra customização para a encaixotadora automática, a Boxe Line Cookies, voltado para o segmento de biscoitos e similares, com a intenção de atender um mercado em ascensão.Em 2011, com a visão de desenvolvimento de equipamentos inova-dores, a Raumak lançou no mercado a sua Boxer Line Cans,encaixotadora automática para enlatados, potes plásticos e garrafas

A Raumak é hoje uma empresa de engenharia voltada à movimenta-ção e acondicionamento de produtos dos mais diversos segmentos da indústria.Além de estar presente nos maiores grupos industriais brasileiros, atua em mais de 30 países levando soluções em seus inovadores projetos. Possui em seu portfólio de produtos soluções desde o ma-nuseamento do produto in natura até a área de paletização (robótica e cartesiana), sendo, portanto, uma das mais completas indústrias da América Latina dentro do segmento.Especificamente na área de encaixotamento, a Raumak vem aten-dendo ao mercado produtivo brasileiro desde 2008, acondicionando em caixas os mais diversos produtos, como flexíveis (biscoitos, leite, bolsas de soro, etc.), latas (café, enlatados diversos), vácuo (café), assim como adaptou este projeto para atender a forte demanda do segmento farma e hospitalar.As várias aplicações projetadas pela Engenharia da Raumak

de qualquer natureza, sempre prezando pela solução completa ao cliente, sem deixar de lado o design exclusivo, a tecnologiaagregada e alta produtividade.No DNA da Raumak está a inovação e a constante busca por solu-ções tecnológicas que auxiliam a produtividade e baixo custo aos seus clientes. Foi com esta visão que em 2012 a Raumak lançou na Fispal a Tecnologia a Boxer Line Vácuo, encaixotadora automática para pacotes de café a vácuo e produtos com formato similar.Reconhecida como uma das marcas líderes de mercado nos seg-mentos alimentício, pet foods e química, a Raumak está trilhando novos segmentos. Por isso, lançou na FCE Pharma a Smart Carton, uma encartuchadora automática que tem como objetivo atender ao mercado de produtos acondicionados dentro de embalagenscartonadas, como cosméticos, farmacêuticos, alimentícios e etc.

em encaixotamento trouxeram também facilidades para o processo de paletização (robótica e cartesiana).As caixas, com os produtos já acondicionados dentro das necessi-dades técnicas solicitadas, são fechadas (cola ou fita) e ficam dis-ponibilizadas para a paletização pick in place ou em lastro. A grande preocupação da Raumak não foi encaixotar, mas sim, a maneira de acomodar estes produtos para que não sofram impactos que tragam prejuízo à imagem da empresa que os industrializam.A competitividade, antes regional, agora está globalizada. A Raumak, acompanhando esta tendência, projeta, fabrica, programa e geren-cia soluções, verticalizando suas atividades e tendo ao seu lado parceiros como a Fanuc, lí-der mundial em robótica, para garantir aeficácia de suas soluções – conforme Sr. Luiz Sérgio Kuroski – Gerente Comercial Nacional.

Raumak

Sempre preocupada em ter a solução completa para o final de linha, a Raumak alinhou uma parceria com a Fa-nuc Robotics para sistema de paletização. A necessida-de constante de reduzir custos e garantir a integridade dos produtos fez com que a Raumak buscasse um líder mundial na robótica para associar a tecnologia dos seus sistemas.

Hoje a Raumak orgulha-se em ter todos seus equipa-mentos alinhados com a Norma NR12 – Norma Regula-mentadora do Mistério do Trabalho, que garante a inte-gridade física do colaborador que opera o equipamento.

Se especializa em encartuchadoras, encaixotadoras e robótica

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Sistema de

Artigo

notável como a área frigorífica de alimentos prontos, semi-prontos, sobremesas e sorvetes aumenta a cada dia, seja nos hipermerca-dos ou no mercadinho do bairro cada vez mais a opções de ali-mentos nesta disposição. Porém devido as dificuldades da cadeia

de frio, a falta de maleabilidade produtiva e novas exigências ambientais as emba-lagens disponíveis no mercado se tornam muito mais um problema do que uma solu-ção na venda, distribuição e posterior des-carte pelo consumidor.

Pensando nisto a Fotoimpress desenvol-veu um sistema de embalagem patentea-do, que consiste em uma caixa em cartão impermeável (podendo ser plastificado ou laminado com filme plástico, também com cartão com barreira de baixa absorção de umidade), com sistema de dobras anti-va-

Fotoimpress

Embalagem Freezer

www.fotoimpress.com.br

É

zamento e trava lateral de fechamento com tampa de abas duplas integrada ou não, para acondicionamento de ele-mentos pastosos, liquefeitos, resfria-dos, aquecíveis em forno micro-ondas, líquidos solidificados. Produzida com material renovável (papel Cartão), re-ciclável, bio degradável, compostável, desmontável, não trazendo transtornos de estoque e transporte quando va-zias, formato mais regular, dá melhor

aproveitamento no freezer e no ponto de venda, montável manualmente ou colada, pode ter variados volumes, completamente atóxica. Ideal para ali-mentos sólidos e pastosos (alimentos processados, prontos, tais como mas-sas, ensopados, salgados, entreoutros, sobremesas, sorvetes).

Esta embalagem é muito adaptável a demanda do cliente podendo receber QR Code e diversos tipos de acaba-mentos (verniz UV, texturizado, com cheiro, fosco, etc.), laminações (bri-lhante e fosca), hot stamping em di-versas cores, impressão em cores me-tálicas, fluorecentes, fosforescentes, relevo seco (que permite a aplicação de textos Braile), além de poderem re-ceber o selo FSC, que garante a proce-dência sócio-ambiental da embalagem em toda a cadeia produtiva desde a flo-resta até o ponto de venda, passando pela produção do papel e da celulose.

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Batavo, marca de maior valor agregado da unidade de lácteos da BRF, acaba de incorporar às inovadoras e exclusivas emba-lagens de leite UHT, certificadas com o selo FSC ®, as “tampas verdes”.

Desenvolvidas pela Tetra Pak com tecno-logia da Braskem, o material é produzido com plástico proveniente de derivados da cana-de-açúcar. “A novidade está alinha-da à crescente conscientização da socie-dade a conceitos sustentáveis”, explica Luciane Matiello, diretora de marketing da unidade de lácteos da BRF.

Uma recente pesquisa realizada pela Tetra Pak com mais de seis mil pessoas em todo mundo exemplifica essa realidade.

De acordo com o levantamento, cerca de 74% dos consumidores disseram que esta-riam dispostos ou extremamente dispostos a comprar produtos “verdes” se a qualida-de fosse a mesma que os tradicionais.

Já cerca de 28% dos consumidores afir-mam que vão comprar produtos em emba-lagens menos prejudiciais ao meio ambien-te, mesmo que custem mais.“Os dados desse estudo são incríveis e demonstram que a marca acertou ao se inspirar no conhecimento e na experiên-cia da natureza para criar e adaptar o seu portfólio”, afirma Matiello.

Item produzido com plástico proveniente de derivados da cana-de-açúcar valoriza às inovadoras e exclusivas embalagens da marca, certificadas com o selo FSC ®

à linha de leites UHTTampa VerdeBatavo Incorpora

Com o topo inclinado, a nova embalagem do leite UHT Batavo ajuda o consumidor na hora de servir, evita respingos e per-mite o aproveitamento completo do ali-mento, sem desperdício.

Além deste diferencial, a marca adotou um novo conceito para a linha: o leite integral passa a ser chamado de Total; o semi-des-natado de Ideal e o desnatado, Leveza.

A proposta é um novo olhar sobre a cate-goria, mais voltado para o público-alvo, ou seja, a intenção é ajudar o consumidor a identificar qual é o melhor leite para ele. Ou-tra novidade importante é a nova fórmula do leite Ideal (semidesnatado): “Aumentamos um pouco o percentual de gordura para tra-zer mais sabor ao produto”, conta Matiello. As opções Ferro, Cálcio e Baixa Lactose, completam a linha de UHT da Batavo.

Exclusiva

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s alimentos industrializados são identifica-dos pelo rótulo presente em sua embala-gem. O rótulo é responsável por trazer dados importantes do produto ao consumidor como nome, peso, características e data de validade.

No entanto, nem sempre as informações presentes são de fácil compreensão. É comum surgirem algu-mas dúvidas como: qual é a diferença entre rótulo e embalagem? Quais as informações que devem estar presentes? Qual é a importância de tanta in-formação no rótulo?

Para você entender melhor sobre o assunto e saber tirar proveito das informações contidas no rótulo, leia, a seguir, o roteiro explicativo que o Cyber Diet preparou especialmente para você.

A Identidadedo Alimento

*Por Roberta Stella

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (ANVISA), rótulo é toda inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento.

O que é rótulo?

De acordo com a ANVISA, embalagem é o recipien-te destinado a garantir a conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. Alguns tipos de embalagens são: vidro, plástico e papelão.

O que é embalagem?

Denominação de venda do alimento: é o nome es-pecífico que indica a origem e as características do alimento. Por exemplo: óleo de soja, gordura vege-tal hidrogenada, cereal matinal à base de trigo, leite UHT desnatado, biscoito recheado sabor morango.

Quais são as informações que devem estar presentes obrigatoriamente no rótulo?

Com exceção de alimentos com um único ingre-diente (por exemplo: açúcar, farinha de trigo, vi-nho), os demais devem ter a descrição de todos os ingredientes no rótulo, por ordem decrescente da proporção. Os aditivos alimentares também devem fazer parte da lista sendo relatados por último.

Lista de ingredientes:

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No rótulo deve constar a quantidade de alimento presente na embalagem, sendo expresso normalmente em mililitro (ml), litro (l), grama (g), quilo (Kg) ou por unidade.

Peso líquido:

Devem ser indicados o nome e o endereço do fabricante. Atualmente, a maioria das in-dústrias oferece aos clientes, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), dispo-nibilizando também no rótulo, o telefone e o e-mail para facilitar o contato em caso de dúvidas, críticas ou sugestões.

Identificação da origem:

Todo rótulo deve ter impresso uma indica-ção em código que permita identificar o lote a que pertence o alimento.

Identificação do lote:

Deve estar presente de forma visível e cla-ra. No caso de alimentos que exijam condi-ções especiais para sua conservação, deve ser indicado o melhor local de armazena-mento (freezer, congelador, geladeira) e o vencimento correspondente.0 mesmo se aplica a alimentos que podem se alterar depois de abertas suas emba-lagens. O consumidor deve estar sempre atento à data de validade, ao adquirir um alimento. Todo produto vencido deve ser desprezado, pois, além de perder a garan-tia de qualidade pelo fabricante, pode trazer riscos à saúde.

Instruções sobre o preparo e uso do alimen-to: quando necessário, o rótulo deve conter as instruções necessárias sobre o modo apropriado de uso, incluídos a reconstitui-ção e o descongelamento.

Prazo de validade:de acordo com a Resolução nº 40, de 21/03/01, todos os alimentos e bebidas produzidos, co-mercializados e embalados na ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor devem ter as informações nutricio-nais presentes no rótulo. Excluem-se deste regula-mento, as águas minerais e as bebidas alcoólicas. As empresas tem 180 dias, a par-tir da data da resolução, para se adequarem. O modelo de rotulagem nutricional, proposto pela ANVISA, encon-tra-se a seguir. Obrigatoriamente a informa-ção nutricional deve estar por porção (fatia, copo, unidade) e os nutrientes devem estar dispostos na ordem abaixo (gráfico).

Informações nutricionais:

A partir de 23/12/92 (lei nº 8.543), todos os produtores de alimentos industrializados contendo glúten através dos ingredientes trigo, aveia, cevada, e centeio e/ou seus derivados passaram a ter que incluir obri-gatoriamente a advertência no rótulo das embalagens, a fim de alertar os indivíduos com doença celíaca que não podem consu-mir tais alimentos devido à intolerância ao glúten.

Contén glúten:

Segundo a Portaria nº 29, de 13/01/98, os alimentos para fins especiais, ou seja, os formulados para atender necessidades es-pecíficas, devem ter no rótulo a respectiva designação, seguida da finalidade a que se destina (exemplos: diet, light, enriquecido em vitaminas, isento de lactose).

Em alguns casos, é obrigatória a utilização de alertas, como: “Contém fenilalanina” (alimentos com adição de aspartame) ou “Diabéticos: contém sacarose” (alimentos contendo açúcar).

Alimentos para fins especiais:

Após as explicações acima, você já está preparado para entender as informações presentes no rótulo. Então, a partir de ago-ra, torne a leitura do rótulo um hábito no seu dia-a-dia, pois, essas informações permi-tem um melhor conhecimento do produto e dizem respeito à sua saúde.

Roberta Stella - Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)

INFORMAÇÃO NUTRICIONALPorção de_g/ml (medida caseira)

Valor calórico

Carboidratos

Proteínas

Gorduras Totais

Gorduras Saturadas

Colesterol

Fibra Alimentar

Cálcio

Ferro

Sódio

g

g

g

g

g

mg

g

mg ou mcg

mg ou mcg

mg

Quantidade por porção % VD (*)

Valores diários de referência com base em uma dieta de 2.500 calorias

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Entrevistaexclusiva com a SazónCom: Chiara Tengan: Porta-voz - gerente da marca SAZÓN

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Entrevista

As embalagens de Caldo SAZÓN foram reformuladas e seu novo layout traz modernidade ao produto, o resenho tem como objetivo evidenciar os benefícios do produto, aumentar a visi-bilidade de Caldo SAZÓN no ponto de venda e reforçar a iden-tidade da marca.As versões ganharam cores vibrantes e novas imagens dos pratos, para facilitar a identificação dos sabores / versões e ge-rar mais apetite appeal. As versões Galinha, Carne e Legumes ainda ganharam a inclusão dos ícones que são associadasao sabor dos mesmos. E não foi só na parte frontal que as embala-gens foram reformuladas, no verso de cada versão, é possível encontrar a inclusão de deliciosas receitas desenvolvidas pelo departamento de Marketing Culinário da Ajinomoto.

Recentemente o Caldo em Pó Sazón teve sua embala-gem reformulada. Qual foi a mudança no aspecto visual e funcional da nova embalagem?

A embalagem é uma ferramenta importante de comunicação, é ela a responsável por atrair a atenção do consumidor no pon-to de venda sendo o único meio de comunicação presente no momento da compra.

A alteração de uma embalagem influência nas vendas de um produto?

A agência responsável pela criação da nova embalagem de Caldo em Pó SAZÓN® é a DilBrands.

Qual agência de design é responsável pela criação da embalagem da Sazón?

Antes de iniciarmos propriamente o desenvolvimento da nova embalagem, pesquisas e análises foram realizadas, este pro-cesso que antecede o desenvolvimento até a apresentação e finalização das artes finais levaram em torno de 6 meses.

Qual foi o tempo gasto no desenvolvimento da novaembalagem da SAZÓN®?

A Ajinomoto busca constantemente inovar e atualizar suas embalagens, trazendo novidades aos consumidores.

A Ajinomoto já estuda alguma mudança no visual de algum de seus produtos?

As cores nas embalagens ajudam na comunicação, pois per-mitem facilitar a mensagem que queremos transmitir, as cores escolhidas facilita o consumidor identificar a variedade de sa-bores que Caldo SAZÓN® oferece.

Para a empresa, qual a importância das cores naembalagem?

Os profissionais de agência de criação de embalagens são fun-damentais no processo de desenvolvimento de embalagens e a Ajinomoto busca profissionais qualificados, que acompanham as tendências do mercado de alimentos para o desenvolvimen-to das embalagens de seus produtos.

Qual a importância de profissionais como agências de criação de embalagem do desenvolvimento nos produtos da Ajinomoto?

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Laboratório de Embalagens e Acondicionamento

Matéria

O Laboratório de Embalagem e Acondicionamento (LEA), do Ins-tituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), está ampliando a gama de testes e serviços prestados à indústria de embalagens, com a reforma de suas instalações e no-

vos equipamentos, que receberam investi-mento de R$ 400 mil por meio do projeto de modernização do IPT, que desde 2008 mo-bilizou R$ 150 milhões de recursos do Go-verno do Estado em novas capacitações, equipamentos, treinamento e instalações. De uma área total de 420 metros quadra-dos do laboratório, 372 metros quadrados ou 88,5% passaram por reformas para via-bilizar seu novo layout de operação.

Destaque dos investimentos é a nova câ-mara fria, com área de 9 metros quadrados, para testes de embalagens de itens con-gelados ou refrigerados, que pode chegar à temperatura de menos 35 graus centí-grados. Além de servir ao setor alimentí-cio, esse equipamento é importante para ensaios com produtos perigosos, segundo classificação da Organização das Nações Unidas (ONU), que define nove categorias desses produtos, como corrosíveis e infla-máveis, entre outros. A câmara passará por processo de acreditação junto à Marinha, que tem demanda para testes com produ-tos perigosos.Na câmara, são feitos, por exemplo, ensaios de queda de sacos plásticos com grãos de polietileno. Esses grãos simulam o produto que deve ser armazenado. Mas há também outros ensaios. Um dos primeiros testes da

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nova câmara foi com uma carga de iogurte, que deve ficar estocada com temperatura entre cinco e oito graus centígrados. O iogurte também passa por ensaio de vi-bração, para verificar possíveis alterações sob as condições de transporte. “Esse é um alimento que, por exemplo, muda de visco-sidade conforme a temperatura e por isso é importante fazer essas verificações”, afirma Rogério Parra, pesquisador do LEA, que é ligado ao Centro de Integridade de Estrutu-

ras de Equipamentos (Cinteq), uma das 12 unidades tecnológicas do IPT.O laboratório também ajuda as empresas a escolherem os equipamentos para ope-ração de estoques, como é o caso de em-pilhadeiras e paletes, que precisam ter sua interação verificada. O LEA realiza ensaios de impacto contra empilhadeiras, para veri-ficar, por exemplo, a resistência à entrada de garfo da empilhadeira. O teste verifica também a estabilidade das pilhas, para que os operadores possam trabalhar em segu-rança, sem risco de acidentes por tomba-mento, entre outros.Outro equipamento novo no laboratório é uma mesa de vibração para 1,8 tonelada, e com dimensões de 1,5 metro por 1,5 me-tro. A mesa que o laboratório já mantinha tem capacidade para 1,2 tonelada. Essas mesas produzem impactos repetitivos e de diferentes frequências, como nas situações de transporte rodoviário e aéreo. Além disso, os equipamentos de controle da mesa antiga são novos, o que significa que os ajustes para a realização de ensaios, que levavam um dia de trabalho, agora são feitos em poucos minutos. “Ganhamos em produtividade com os novos controles”, afirma o pesquisador. A simulação de vibra-ções no transporte é um teste importante também para os produtos eletrônicos, que são avaliados dentro de embalagens, em pilhas na mesa de vibração. São feitos tam-bém outros testes, como de queda, com-pressão, resistência de alça e resistência do fundo de embalagem. Segundo o pesquisa-dor, o LEA é dos mais equipados do País e uma referência estratégica para a indústria.

Novos equipamentos para ampliar testes e serviços à indústria

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Nova garrafa produzida pela Verallia

Casa Di Conti, empresa fundada em 1947 na cidade de Cândido Mota (SP), iniciou suas atividades com a fabricação dos mais dife-rentes tipos de bebidas alcoóli-cas, como destilados, conhaques, licores e aperitivos, e ganhou pro-

jeção nacional com a produção de vinhos aromatizados, mais conhecidos como ver-mutes da marca Contini.

Em 2001, nasceu a Cervejaria Conti, insta-lada no parque industrial da empresa, e que hoje conta com um completo portifólio de cervejas para os diferentes nichos de mer-cado. Dez anos depois, iniciou-se a produ-ção dos Refrigerantes Conti.

Buscando inovar constantemente, a empre-sa lançou recentemente sua Conti Bier na garrafa desenvolvida pela Verallia - divisão de embalagens de vidro do Grupo Saint-Gobain responsável pela fabricação de po-tes e garrafas para o segmento de bebidas e alimentos.

A nova garrafa de 300 ml foi desenvolvida especialmente para atingir o público jovem de 18 a 35 anos e os consumidores que apreciam a cerveja na garrafa, mas que só encontravam esta opção de volume em lati-nhas de alumínio.

Outro diferencial do produto são os preços mais acessíveis para o consumidor final, que poderá encontrá-la por até R$1,25 nos

Empresa lança garrafa de 300 ml para concorrer com as latinhas de alumínio

Cerveja Conti Bier

Segundo Carlos Alberto Bittencourt Salvi, Diretor Comercial da Casa Di Conti, a empresa investiu R$ 7 milhões no projeto da nova em-balagem e espera um incremento de 20% nas vendas em um prazo de 120 dias. Entretanto, a nova garrafa de 300ml não é primeira do seu portfólio de produtos a ser produzida pela Verallia. A empresa já utiliza garrafas da indústria francesa na linha de cervejas, vermutes e em todo o mix de produtos da linha de bebidas quentes como vodkas, licores, batidas e conhaques.

Salvi enfatiza que a escolha da Verallia como responsável pelo desenvolvimento e produção do projeto foi de extrema importân-cia para que tudo saísse como desejassem. “Alguns fatores nos levaram a escolher a Verallia a fazer parte desta iniciativa em parceria com a Casa Di Conti: sua qualidade e seriedade, a pontualidade da entrega e o profissionalismo”, afirma.

A Conti Bier de 300ml já está à venda para os mercados consumidores dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.

pontos de venda frios; preço inferior ao das embalagens em lata; e a R$ 0,99 nos auto-serviços. Além disso, a nova embalagem é a opção ideal em eventos sociais como casamentos e formaturas.

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ofisticação, beleza e valorização do produto. Foi pensan-do nestes três atributos que a Fante Indústria de Bebidas - empresa com mais de 40 anos de tradição no mercado de vinhos, espumantes e destilados, acaba de lançar, em parceria com a Verallia, uma nova garrafa para o aperitivo Black Stone.Com o propósito de diferenciar o produto de seus atuais

concorrentes, que utilizam uma garrafa padrão de mercado, a nova embalagem de 1.000ml foi criada pela Verallia em conjunto com o cliente. Os técnicos da Verallia, utilizando softwares especiais como o Pró Engineer, desenvolveram a nova garrafa ouvindo as expec-tativas e sugestões do cliente, realizando as alterações no produto em tempo real.Segundo Julio Fante, Diretor da Fante Indústria de Bebidas, sua sensação foi a de realização.

Fante e Verallia Novidades

Expectativa da empresa é um incremento de vendas entre 20% a 30%

Julio Fante ressalta que alguns pontos foram decisivos para que a Verallia fosse a empresa responsável pelo projeto da nova garrafa. “O atendimento eficiente das nossas necessidades, a satisfa-ção pela qualidade dos produtos e a busca constante do me-lhor custo-benefício nos levaram a escolher a Verallia para este novo projeto”.A parceria entre a indústria de bebidas e a Verallia é de longa data.A empresa já utiliza diversas garrafas standard para seus destila-dos, vinhos, sucos, espumantes, entre outras. Segundo Julio Fante, a empresa possui outras garrafas exclusivas sendo produzidas e uma nova embalagem em estudo para lançamento ainda este ano.A nova garrafa de um litro do aperitivo Black Stone atenderá todo o mercado brasileiro e alguns países da América Latina. A expectativa da empresa é um incremento de vendas entre 20% a 30% com a nova embalagem.

“Foi fantástico poder materializar esta idéia desde a concepção. O entendimento do que queríamos pela equipe, a discussão técnica e o produto final com sucesso somente foi

possível com profissionais comprometi-dos e eficientes”, afirma o executivo que

participou diretamente da criação da nova garrafa.

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Nova garrafa para aperitivo Black Stone

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Matéria

SIG Combibloc conquistou mais um importante cliente no Brasil, a Marajoara Alimentos. Com 34 anos de atuação no mercado brasileiro, sede e parque fabril na cidade de Hidrolândia-GO, a companhia instalou três

máquinas de envase.

A CFA 512 e a CFA 712 têm capacidade para produzir 12.000 embalagens por hora. A terceira linha de altíssima velocidade, uma CFA 724, atinge 24.000 unidades.

O portfólio de produtos da empresa abrange a linha de leites UHT nas versões integral, desnatado e semidesnatado; leites ricos em cálcio e baixa lactose; bebidas flavorizadas;

A empresa adota sistemade envase da SIG Combibloc

Marajoara

creme de leite e leite condensado.Para envasar sua linha de leite e acho-colatado de 1 litro, a Marajoara adotou a embalagem combiblocStandard, formato tradicional e que possui a melhor relação custo-benefício para o consumidor.

A empresa traz também uma novidade: a versão de meio litro de leite para atender ao público de solteiros e famílias pequenas. Para os demais produtos de tamanhos pe-quenos, a Marajoara adotou a combiblocS-mall.

Como exemplo, o achocolatado da marca Chokynho e a bebida com sabor de leite condensado Milkynho são oferecidas nas embalagens de 200 ml.

Estes produtos destinam-se ao público in-fantil e permitem o consumo em situações de movimento (on the go).

“A parceria estratégica com a SIGCombibloc nos permitiu modernizar a fá-brica com linhas de envase de alta velo-cidade, elevar a produtividade e reduzir desperdícios durante a produção”, afir-ma André Junqueira, Diretor da Marajoara.

A empresa atua no segmento de lácteos desde 1997 e hoje está entre as seis mar-cas mais vendidas da região Centro-Oeste. Esses investimentos possibilitam àMarajoara oferecer um portfólio mais com-pleto de produtos e expandir sua atuação no mercado.

Tradicional empresa de lácteos do estado de Goiás oferece 100% dos seus produtos nas embalagens cartonadasassépticas da SIG.

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ma corredora retirou do fundo da sua mochila de ginástica um sa-che individual de bebida isotôni-ca esportiva, abriu-o e inclinou-o dentro da garrafa de água. Nada aconteceu.

Estudar embalagem utilizando

A mistura em pó, agora era um aglomera-do duro e estava grudado na embalagem. Misturas de bebidas em pó em porções individuais são um segmento de mercado crescente. Para os consumidores, eles são “verdes”, convenientes e acessíveis.

Artigo

UIsotermas

Para fabricantes e varejistas são rentáveis, com custo significantemente mais baixo para transportar e estocar do que as bebi-das prontas para beber.

Essas bebidas são, de fato, o produto ideal e precisam colocar os holofotes na embalagem para manter a integridade dos ingredientes dos saches de bebidas esportivas e atrair os consumidores. Cada sache é uma porção única, de modo que a embalagem contabiliza mais de 50% do custo de matéria-prima do produto. O principal objetivo da embalagem é conservar a mistura da bebida com escoamento livre – abaixo da atividade de água crítica - ao longo da vida útil do produto.

Custo da Embalagem é o Alvo

Historicamente, muitos poucos fabricantes escolheram suas embalagens cientificamente. Eles utilizam abordagem empírica: embalagens exageradas para evitar problemas, somente fazem mudanças quando ocorrem problemas. Mas especialmente em produtos de única dose ou porção individual os lucros são cortados significantemente. Em casos como este, quando são requeridas manobras hábeis entre o custo e a qualidade as informações científicas ajudam e a isoterma de alta resolução pode ser a solução.

Excesso de Embalagem Mordem os Lucros

O ponto inicial para cálculos de embalagem é o valor de atividade de água crítico. Em tempos passados, este ponto era difícil de conseguir — a velha tecnologia de isoterma acadêmica não podia mostrar os pontos de inflexão. A capacidade do AquaLab VSA de obter pontos precisos torna possível o cálculo do tipo de embalagem.

Valor Crítico de atividade de água (aw)

Esta curva mostra o ponto da transição vítrea para uma formulação de bebida em particular:

Usando cálculos simplificados de embalagens (disponível em Funda-mentals of Isotherms e em planilha Excel), foram avaliados 4 tipos dife-rentes de embalagens para mistura de bebidas – a embalagem original e três possibilidades alternativas. Sob condições de abuso de umidade (25°C, 75% umidade), aqui estão os resultados:

Cálculo da Condutância da Embalagem

Evidentemente a embalagem original tinha o melhor desempenho. Mas esses resultados levaram a duas grandes questões. Primeira, não seria muito 7.812 dias de vida de prateleira da embalagem? Talvez haja um espaço para se cortar, embora as alternativas comparadas fossem muito fracas.Segunda, por que uma embalagem com vida útil de 7.812 dias falhou após apenas um par de meses esquecida no fundo da mochila de ginástica? Então correu-se um outro teste e obteve-se uma resposta simples: o vestiário.

Um par de Questões

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O vestiário praticamente define as condições de abuso, e correu-se um teste para simular esse abuso: 40° C, 75% umidade, (embora muitos vestiários cheguem a 85 ou 90%UR) que mostrou algo surpreendente:

Abuso do Cliente

O sache tipo palito da bebida esportiva em sua embalagem ori-ginal pode ir do “com fluidez ao empedrado” em menos de um mês em condições de vestiário. (No caso de você estar se perguntando por que o original continua batendo as embalagens

Resolver a Equação da EmbalagemAssim os fabricantes da bebida pagam a mais pelo excesso de embalagem e os consumidores continuam insatisfeitos. A única maneira de resolver a equação da embalagem é com dados concretos. AquaLab VSA gera isotermas de alta resolução permite que você utilize equa-ções simplicadas de atividade de água para:

- Determinar a real condutância de vapor da embalagem.- Computar o tempo antes do produto embalado alcançar a aw crítica sob diferentes condições.- Estabelecer a condutância da embalagem necessária para atender os requisitos da vida útil.- Encontrar a aw do produto após um certo período de tempo sob diferentes condições.

Artigo

2 e 3 com condutância mais baixa, essas embalagens tinham a área superficial mais larga do que o original). Condutância é dependente da temperatura, às vezes extremamente, como mostram os dados da “embalagem original”. E a Taxa de Trasmissão de Vapor de Água (WTVR) com os dados em conformidade com a ASTM não fornece informação sobre condutância em nenhuma temperatura a menos que você saiba sob quais condições correram o teste.

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s desafios da preservação am-biental, recuperação dos ecos-sistemas e biomas e reversão do efeito estufa, que dominaram re-centemente a atenção mundial na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento

Sustentável), exigem a priorização deprodutos e insumos cada vez maisalinhados a essas exigências.

Nesse sentido, um item essencial na escala produtiva são as embalagens, que acondi-cionam 70% de tudo o que os sete bilhões de habitantes da Terra consomem.

Esse dado nos dá a perfeita dimensão do quanto é importante o caráter sustentável das embalagens. As de papel cartão aten-dem com precisão a esse requisito, em especial no Brasil, onde 100% de toda a celulose e do papel destinados à indústria gráfica provêm de florestas cultivadas.

Ou seja, não se cortam árvores nativas para fabricá-las! Trata-se, ainda, de matéria-prima renovável, totalmente reciclável no pós-consumo e biodegradável. Além disso, as florestas cultivadas sequestram enormes quantidades de carbono na atmosfera, con-tribuindo para a reversão do aquecimento global.

No Brasil, a área total de floresta plantada é de 5,5 milhões de hectares — 1,7 milhão de hectares destina-se à plantação de eu-calipto e pinus para produção de celulose e papel. Além de seu caráter sustentável, as em-balagens de papel cartão conquistam de modo crescente a preferência das indús-trias de cosméticos, sabonetes, perfumes, remédios, pastas de dente, gêneros alimen-tícios e numerosos outros itens consumidos no dia-a-dia das famílias.

Esse posicionamento deve-se à sua ver-satilidade quanto aos tamanhos, formas e espessuras, à ampla possibilidade de in-serção de conteúdos informativos sobre os produtos, alta qualidade de impressão, ape-lo de marketing e integração às campanhas publicitárias.Além disso, as embalagens de papel car-tão, por todas essas propriedades, influen-ciam a decisão de compra do consumidor no varejo. Ademais, permitem melhor posi-cionamento visual nas gôndolas dos pontos de venda.

sustentáveis e aliadas do marketingEmbalagens de papel cartão:

Há outro fator importante: elas apresen-tam mais facilidades quanto à logística e distribuição. Isso é um ganho em duas pontas para os fabricantes, distribuidores e varejistas: a primeira refere-se à eficácia e agilidade do abastecimento; a segunda diz respeito à logística reversa, determinada pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. O papel cartão atende de modo mais eficiente a exigência de recolhimento e reciclagem dos produtos descartados pe-los consumidores, que será obrigatória no âmbito de numerosas cadeias produtivas.

Segundo pesquisa do professorFábio Mestringer, coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, há semanas em que se lançam, no mundo, quase 600 embalagens de papel cartão. Ele reforça a importância disso no tocante ao marketing e à propaganda, lembrando que 90% dos produtos vendidos nos su-permercados não têm qualquer apoio de comunicação. Ou seja, seus únicos canais de interação com o público são as embala-gens, essas sustentáveis aliadas dos seto-res produtivos.

*Dieter Brandt é presidente da Heidelberg América do Sul.

Por: Dieter Brandt

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A empresa aposta em garrafas sustentáveis Investindo em melhorias nas linhas de envase, molde e injeção, empresa reduziu em 23% o peso de suas garrafas PET

uarta maior envasadora de água mineral do mercado brasileiro, a Bioleve adotou a sustentabilidade como um dos pilares de sua estra-tégia de mercado. Para diminuir o impacto ambiental de sua ope-ração, a empresa está investindo

para reduzir o peso de suas garrafas PET.

Atuando também com sucos, bebidas iso-tônicas, energéticos e refrigerantes, todos feitos com pura água mineral da montanha, a empresa produz em sua fábrica situada em Lindóia (SP) cerca de 500 mil garrafas por dia.Investindo em gargalos, moldes e equipa-mentos de envase mais eficientes, a Biole-ve já conseguiu diminuir em 23% a quanti-dade de resina PET usada na produção de suas embalagens PET. Isso significa que 20 toneladas de resina PET deixaram de ser consumidas por mês.

Para alcançar esse resultado, que será co-municado aos consumidores através de um selo impresso nos rótulos dos produtos, a empresa investiu cerca de R$ 1,5 milhão na sua linha de envase. Mais R$ 400 mil foram destinados ao aprimoramento da área de moldes e injeção.“Já havíamos reduzido a gramatura das nossas garrafas quando mudamos o pa-drão de gargalo, passando do alto para o baixo. Agora estamos investindo em no-vos moldes e máquinas de envase para deixar as embalagens PET ainda mais leves”, resume Sylvio Parente, diretor da Bioleve.

Ainda de acordo com o executivo, a em-presa também está investindo pesado em tecnologias de injeção, a fim de rodar com sucesso as garrafas de menor gramatura.As garrafas de BioEnergy, bebida energéti-ca lançada pela Bioleve no primeiro semes-tre de 2012, marcando a estreia da empre-sa na categoria, são um bom exemplo de embalagem sustentável.

Bioleve

Além de economia na gramatura, ela apresenta gargalo mais baixo do que o pa-drão de mercado, poupando em média 1 grama de resina PET por embalagem. Esse ganho se dá por dois motivos. Além de consumir menos material na tampa, o padrão de gargalo mais baixo poupa cerca de 30% de resina PET no gargalo em si. Sintonizadas com esse apelo, redes varejistas como o Walmart Brasil já exigem o uso do padrão de gargalo mais baixo nas garrafas de água mineral. “A diminuição de peso das embalagens PET é uma tendência mundial no setor de bebidas. Não poderíamos ficar de fora”, conclui o diretor da Bioleve.

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duzir a espessura da camada de material (down gauging), mantendo o custo da po-liamida bastante competitivo. Atualmente as principais aplicações do novo material são em bolsas encolhíveis (shrink) e em emba-lagens para produtos que precisam “respi-rar” e que, portanto, requerem alta permea-ção ao CO². No caso das bolsas, o Terpalex é um excelente substituto ao PVDC com a vantagem de ser muito mais resistente a punctura, por exemplo, em embalagens de carne com ossos.

Esta excelente resistência a conteúdos pontiagudos é, aliás, um dos principais be-nefícios do novo material. Mesmo nestas situações, depois de aplicado, o filme com Terpalex adere ao produto como uma se-gunda pele.

Outro mercado potencial para a nova polia-mida é o de queijos que precisam de em-balagens que respirem – transmissão de CO². O Terpalex garante uma maior perme-abilidade ao CO² ao mesmo tempo em que mantém uma barreira razoável ao CO² no filme.

O Terpalex é um terpolímero baseado em PA6, PA6.6 e monômeros de PA12 e se destaca na categoria de Nylons especiais.

om a crescente necessidade de materiais de embalagem que fa-çam a diferença no ponto de ven-da, não apenas do ponto de vista técnico (barreira a umidade, oxigê-nio, odores, etc), mas também sob o aspecto visual (transparência

e brilho), já chegou ao Brasil o Terpalex, um terpolímero inédito no mercado latino-americano, ideal para aplicações de alta performance.

O novo material se diferencia pela altíssima transparência, melhor flexibilidade e resis-tência à punctura, melhor performance no encolhimento (shrinkage), e menor ponto de fusão. Esta nova poliamida é ideal para aplicações em embalagens encolhíveis como as de carne e queijo. Tecnicamente, a combina-ção polimerizada deste monômero garante uma altíssima transparência às embala-gens encolhíveis e melhor performance na termoformagem com filmes coextrudados.

O ponto mais baixo de fusão – 188°C - é outra vantagem, pois garante uma base excelente para a coextrusão com materiais termicamente sensíveis como o EVOH.

O terpolímero Terpalex permite ainda re-

Por Carlos Catarozzo*

Novo polímero garante propriedadesúnicas às embalagens de alta qualidade

*Carlos Catarozzo é Executivo deVendas & Marketing da UBE Latin America ([email protected]).

Esta combinação de monômeros polimeri-zados proporciona uma redução significati-va da formação de cristais no processo de produção. Esta característica se traduz em elevada transparência, melhor capacidade de encolhimento e possibilidade de termo-formagem de filmes coextrudados.

O Terpalex tem se mostrado uma alternati-va de sucesso na substituição do PVDC em bolsas encolhíveis.

Sua alta capacidade de encolhimento e ex-celente processabilidade junto com EVOH, o torna um importante substituto para as estruturas tradicionais destas embalagens. Finalmente, a atenção dos fabricantes de bolsas encolhíveis é atraída por outra ca-racterística do Terpalex: a redução do pós-encolhimento.

Por estes atributos, estamos falando de uma nova geração de polímeros. Um ma-terial com valor agregado perceptível que garante alta performance na produção de embalagens de alta qualidade.

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Carlos CatarozzoExecutivo de Vendas & Marketing da UBE Latin America

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Embalagens

onhecidas genericamente como embalagens flexíveis ou conver-tidas além de serem flexíveis no seu material também são no seu uso. Podem ser monomateriais ou laminada com multimateriais, dependendo do seu uso.

Devido à diversidade de materiais utiliza-dos, sua devida reciclagem, após o seu uso, dificilmente acontece. Por isso a impor-tância de conhecer como são feitas e que soluções já existem após serem usadas.

Composição estrutural da embalagem laminada

standard(para snacks e biscoitos)

Metalizadas Flexíveis*por Elisa Quartim

Composição estruturalA composição estrutural deve ser feita em função do conteúdo a ser acondicionado. Ela pode ser standard, média, média alta e alta. Para as embalagens de snacks (como os cookies) a composição estrutural é a standard.Os materiais utilizados, em geral, são os fil-mes de PE, PP, BOPP e filmes metalizados.

-Filme de BOPP-Impressão-Adesivo de Performance Standard-Filme BOPP metalizado.

Embalagem flexível metalizada.As embalagens mais encontradas no mer-cado são as embalagens de polipropileno biorientado (BOPP) metalizado.Elas acondicionam uma ampla gama de produtos, pois agregam boas propriedades mecânicas e de barreira a gases deumidade.

O processo de metalização consiste na im-pregnação do filme por uma finíssimacamada de metal (alumínio).

Essa aplicação é conseguida por meio do vapor de alumínio. Todo o filme torna-se es-pelhado com uma excelente apresentação.

Vantagens

Possui propriedades de alta barreira ao va-por d´água e ao oxigênio, com a face meta-lizada e tratada, preparada para impressão e/ou laminação e a face oposta termosselá-vel. Agregam boas propriedades mecânicas e de barreira a gases de umidade.

Desvantagens

Contudo, essas propriedades, assim como a aparência, a termossoldagem, a integri-dade e o desempenho da embalagem são comprometidos quando ocorre a delamina-ção da estrutura laminada.

Além do mercado de reciclagem deste ma-terial ainda é muito pequeno, sendo seu provável destino um aterro sanitário.

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Embalagem flexível metalizada.Apesar da norma

ABNT NBR 13.230 ( A S S O C I A Ç Ã O , 2008) não fazer re-ferência específica

aos plásticos flexí-veis, porém as embalagens flexíveis também devem adotar a simbologia desta norma.Recomenda-se que os materiais de BOPP, metalizados ou não, apresentem o símbolo de reciclagem do PP, número 5.O uso do símbolo de identificação de mate-riais contribui para a melhoria da identifica-ção das embalagens plásticas disponíveis no mercado brasileiro e a sua devida reci-clagem. As embalagens brasileiras, por não ter um legislação mais específica para isso, quando usam o símbolo, em vários momen-tos é usado de forma incorreta. Desta forma acabam prejudicando a cadeia de recicla-gem do plástico no pós-consumo.

Reciclagem BOPP (metalizado ou não)

No banco de dados da Plastivida constam 196 empresas recicladoras de PP no Es-tado de São Paulo (PLASTIVIDA, 2008). Com a finalidade de confirmar a reciclagem de BOPP por estas empresas recicladoras de PP.No relatório “Simbologia de reciclagem para laminados de BOPP”, produzido pelo CE-TEA, encomendado pela Vitopel fabrican-te de BOPP, entraram em contato com 19 empresas, sendo que oito destas empresas confirmaram que não reciclam BOPP. Em grande número das empresas consultadas, os funcionários sequer conheciam o mate-rial BOPP. E somente duas das empresas consultadas reciclavam BOPP (apenas o metalizado) pré consumo.Segundo as informações divulgadas, estas empresas não trabalham com BOPP pós-consumo devido aos problemas de lavagem

Materiais feitos com embalagens flexíveis metalizadas

A Vitopel empresa que fabrica o BOPP e outros filmes, para fechar o ciclo de vida de seus filmes flexíveis – e também de outros plásticos – desenvolveu o Vitopaper, papel sintético feito de plásticos reciclados do pós-consumo, como as embalagens meta-lizadas ou transparentes, rótulos e sacolas plásticas. A fabricação do papel sintético (Vitopaper) utiliza a tecnologia aplicada na produção de filmes flexíveis de polipropile-no, porém com o diferencial de usar diver-sos tipos de plásticos que seriam destina-dos ao lixo.

Vitopaper

e separação do material coletado. Em al-guns casos (não especificados), a presença da tinta de impressão dificulta a reciclagem. Já a metalização não apresenta este pro-blema.Segundo o CETEA, uma vez que a espes-sura da camada de alumínio (da ordem de 30 nm) presente nas embalagens de BOPP metalizadas é cerca de 1.000 vezes me-nor do que a espessura do filme de BOPP (da ordem de 20 μm) e não foi identificado nenhum problema tecnológico para a reci-clagem deste material, é um material tec-nicamente reciclável, porém apenas o de origem industrial e por poucas empresas.

Recomenda-se também que sejam inves-tigados com maior profundidade os pro-blemas causados pela impressão, a fim de que, com o auxílio dos formuladores de tinta, esses problemas possam ser contor-nados.

O Vitopaper é um material de alta qualidade visual, similar ao papel “couché”, que per-mite a escrita manual e a impressão pelos processos gráficos. Com textura agradável ao toque e extremamente resistente, o Vi-topaper não molha, não rasga e pode ser reciclado inúmeras vezes. O Vitopaper® é um produto com patente mundial.A Vitopel conta com o único centro de pes-quisa para desenvolvimento desta tecnolo-gia na América Latina.

Display com BOPP recicladoA PepsiCo, fabricante dos produtos Elma Chips, Quaker e Pepsi, entre outros, desen-volveu o primeiro display de produtos para ponto de venda (PDV) 100 % reciclado.Criada para a exposição de produtos Elma Chips, é fabricada a partir do BOPP e de poliestireno (PE).A estimativa é de que sejam produzidos 20 mil displays 100% reciclados, montante equivalente a 20% do volume anual de dis-plays adquiridos pela companhia.O BOPP é utilizado para a construção de 95% da estrutura do expositor. Para a pro-dução de cada unidade é material equiva-lente a 675 embalagens de salgadinhos.

A geração de empregos é outro aspecto importante do programa de reciclagem do BOPP. Na Clodam, recicladora que trans-forma as embalagens de snacks em resina, quem executa o trabalho são detentos em regime semiaberto. A iniciativa contribui para a inserção desses presidiários no mer-cado de trabalho. Depois é produzido pela Fábrica de Ideias.

Produtos feitos com embalagens

A PepsiCo além do display, em 2009, a em-presa assinou acordo com a TerraCycle, empresa especializada na transformação de resíduos em bolsas, estojos e lanchei-ras. Para isso, foram lançadas as Brigadas PepsiCo, que têm o objetivo de engajar os consumidores no processo de reciclagem de resíduos.

Pallets

A WiseWaste, com o auxílio de dois parcei-ros, reciclou 136 toneladas de embalagens de BOPP, usadas para o acondicionamento de salgadinhos para a fabricação de 8 mil pallets plásticos, que serão utilizados pela empresa fabricante de salgadinhos para o transporte de seus produtos.

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Laminação com coating (extrusion coating)

Materiais utilizados na laminação

Agora vou falar das embalagens flexíveis por vários materiais. As embalagens laminadas trazem diversas vantagens, tais como “uma barrei-ra” contra agentes externos, deslizamento eficiente no fluxo industrial, selagem confiável, resistência para o processo de logística e também permite uma grande diversidade de design, valorizando produtos e reduzindo de custos na produção. Porém, apesar das vantagens de barreira e proteção do produto, conforme aumenta o número de materiais, aumenta também a complexidade para ser reciclada.

Para cada tipo de produto a ser embalado, existe uma estrutura de laminação especí-fica. E claro, cada uma irá utilizar um tipo diferente de adesivo para sua fabricação.

Para definir a necessidade de cada estru-tura devem-se considerar as características do conteúdo que a embalagem irá acondi-cionar: se são quimicamente “agressivos”,

Podem ser subdivididos da seguinte forma:

-Laminação com coating (extrusion coating);-Laminação úmida (wet lamination);-Laminação seca (dry lamination).

ProcessoConsiste na aplicação de primer sobre um substrato primário, além do processo de secagem.Na etapa seguinte é feita a aplicação de um filme polimérico em fase líquida sobre filme primário e a laminação com substrato secundário.O laminado segue para o processo derebobinamento.

Vantagens-Elevada velocidade de laminação;-Utilização de ampla gama de substratos. Filmes porosos (papel) apresentam resis-tência à laminação mais elevada;-A espessura do coating pode ser facilmen-te controlada;-Não existe processo de cura;-Baixo custo de laminação.

Desvantagens-Filmes laminados apresentam baixa resis-tência térmica e química;-Tempo de set-up elevado e nível de perdas elevado;-Dificuldade na seleção do primer apropria-do para o processo de laminação

ou seja, contenham gordura e óleo, ácido, pimenta ou álcool, por exemplo. Nesse processo de escolha, leva-se em conta também o tipo de fechamento da embala-gem e os processos complementares como pasteurização e esterilização a serem feitos durante o envase para, enfim, definir qual adesivo e material são os mais apropriados.

Estrutura típica para snacks e cookies:

-BOPP/ tinta/ PE Branca / BOPP MET;-OPP/primer/PE

Laminação úmida (wet lamination)ProcessoNo processo é aplicado um adesivo à base de água sobre um substrato poroso (ex. pa-pel) que é laminado com um segundo subs-trato, com a ajuda de um rolo de laminação. A estrutura laminada passa pelo processo de secagem e, na sequência, ela é rebobi-nada. Esse processo é amplamente aplica-do na estrutura de alumínio / papel usado em embalagens primárias de cigarros.

Laminação seca (dry lamination)É utilizado em grande escala nas indústrias de embalagens flexíveis. Pode ser dividido em dois grupos principais:-Laminação com adesivos poliuretânicos diluídos em solventes ou adesivos diluídos em água (laminação base solvente / base água);-Laminação com adesivos poliuretânicos sem solventes (laminação sem solventes).

Esses sistemas apresentam dois compo-nentes, o adesivo e o catalizador. Para os sistemas com solventes, o terceiro compo-nente é o solvente. Para o segundo grupo, não há presença de solventes.

Laminação seca com adesivos diluídos em solventes.ProcessoNo processo de laminação base solvente é aplicado o adesivo sobre o filme primário por meio de um cilindro gravado. Em segui-da, o filme passa por um túnel de secagem para a evaporação dos solventes.

Esses solventes podem ser o de diluição do adesivo ou o residual do processo de im-pressão do filme que não foi retirado duran-te a passagem pela máquina impressora.

Na laminação com adesivos diluídos em água, a eficiência de secagem tem de ser otimizada visando garantir a evaporação da água.

Nos últimos anos, os adesivos diluídos em água têm apresentado melhora significativa de desempenho, mas ainda não se igualam aos adesivos poliuretênicos dissolvidos em solventes.

VantagensPodem ser utilizados em praticamente to-das as aplicações. Nas aplicações de altís-sima performance, como esterilização em estruturas de alumínio, envase de produtos agressivos (como defensivos agrícolas), e solventes em estruturas com alumínio, so-mente esses tipos de adesivos são reco-mendados.Os filmes sensíveis a solventes (acetato de etila), como o poliestireno (PS), não podem ser laminados com esse tipo de adesivo;-Possuem elevada velocidade de lamina-ção em estruturas críticas (PET/tinta/ALU);-Aplicação na máquina laminadora com teor de sólidos de 45%-A aparência ótica final da estrutura lami-nada é conhecida imediatamente após a laminação;-Longo pot life (tempo de vida útil depois do processo de mistura adesivo + catalizador + solvente) na máquina laminadora.

Desvantagens-Gasto energético do processo desecagem;-Impacto ambiental causado pela emissão de solvente para a atmosfera. (Em alguns países desenvolvidos, a política ambiental exige que seja feito o processo de recupe-ração e reutilização de solventes).-Possibilidade de alteração de propriedade organiléptica (odor) do produto envasado como consequência direta do teor elevado de solventes residuais na embalagem (pro-cesso de secagem ineficiente), não pode ser esquecida e constitui um risco que deve ser constantemente monitorado pelo fabri-cante de embalagens.

Estrutura típica fabricada pelo processo de laminação a seco para snacks e cookies:-OPP/OPP;-OPP/MET/OPP;-PE/PE.

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Laminação seca com adesivos diluídos sem solventes.A laminação seca com adesivos sem solventes foi desenvolvida depois da consolidação do processo de laminação seca com adesivos diluídos em solventes.

Vantagens-Emissão zero de solventes para o meio ambiente;-Consumo energético menor, já que não existe processo de secagem;-Custo do adesivo aplicado mais baixo-Adesivos com teor de sólidos – 100%;-Menor possibilidade de odor residual na embalagem, uma vez que os solventes resi-duais são provenientes apenas do processo de impressão.

Desvantagens-Lento processo de cura;-Pot life na máquina laminadora é pequeno (aproximadamente 30 minutos);-A aparência final da estrutura laminada só é conhecida depois do processo de cura;-Utilização ainda limitada em aplicações de altíssima performance (retort);-Velocidade limitada em aplicações críticas (PET/ALU).

O processo de laminação seca é com ade-sivos é semelhante à laminação seca com adesivos diluídos em solventes. A grande diferença é a ausência do processo de se-cagem.

ReciclagemMuitos produtos citados na matéria anterior também podem ser feitos com as embala-gens laminadas multimateriais, mas não encontrei muitas informações, diferencian-do o BOPP metalizado do BOPP laminado metalizado na reciclagem. O que é certo, é que por não existir um mercado para este material, pouco ainda é reciclado.

RotulagemApesar da norma ABNT NBR 13.230 (AS-SOCIAÇÃO, 2008) não fazer referência específica aos plásticos flexíveis, porém as

embalagens flexíveis também devem ado-tar a simbologia desta norma.

No caso de laminação e/ou coextrusão de diversos materiais para a fabricação da embalagem flexível recomenda-se in-dicar o símbolo de reciclagem número 7, que se refere aos outros materiais, mais os dois componentes principais da estrutura. Esta identificação das resinas auxilia na reciclagem mecânica destas embalagens, pois algumas embalagens multicamadas, tais como BOPP/BOPP, PEBD/ad/PA/ad/PEBD, PP/ad/EVOH/ad/PP, PET/ad/PEBD, PA/ad/PP, PVC/PE, PS/PE, etc. são viáveis

para a reciclagem mecânica em processos específicos sem a necessidade de sepa-ração prévia das camadas da estrutura.

O uso do símbolo de identificação de ma-teriais contribui para a melhoria da identi-ficação das embalagens plásticas disponí-veis no mercado brasileiro e a sua devida reciclagem. As embalagens brasileiras, por não ter um legislação mais específica para isso, quando usam o usam símbolo, em vá-rios momentos é usado de forma incorreta. Desta forma acabam prejudicando a cadeia de reciclagem do plástico no pós-consumo.

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Você já fez uma reflexão sobre o seu pro-cesso de escolha de algo? Pense agora nos produtos que despertaram a sua aten-ção nos últimos tempos. Em seguida, pense naqueles que conquistaram o seu desejo de tê-los. No âmbito dos serviços, pense sobre

O design é influenciador nosprocessos de escolha das marcas

O Design

*Por Ricardo Crama

os seus hábitos e o porquê dessas prefe-rências. Em qual supermercado você faz compras ou em qual posto prefere abaste-cer o seu carro?Sabemos que as escolhas que fazemos são moldadas por diversos motivos. Esse processo está relacionado a vários fatores: o senso de urgência – a famosa pressa – pode nos fazer optar pelo que está mais próximo, a falta de dinheiro nos conduz ao que tem o melhor preço e assim por diante.Agora tente fazer uma escolha “pura” – se é que isto existe. Posso imaginar que você orienta-se pelas marcas que conhece e res-peita, certo? Portanto, marcas existem pelo que elas representam e são um atalho men-tal para uma série de associações. Marcas existem em nossas mentes. Pense agora no símbolo da Nike… Ele é imediatamen-te reconhecido, não é? Assim como o logo da Coca Cola, da Oi, da GloboNews ou de qualquer outra marca forte. É muito mais rá-pido reconhecer a marca vendo o seu logo do que vendo uma palavra escrita. O logo, portanto, é o atalho do atalho mental.

Mas o que acontece se não conheço uma marca e, por consequência, não associo nada àquele logo estampado sobre o produ-to diante dos meus olhos? Nesse momento, o design dos produtos em si ou de suas em-balagens serão o maior fator influenciador

de minhas escolhas. Para ilustrar o que dis-se, imagine-se numa gôndola de mercado diante de vários azeites extra-virgens, todos de marcas desconhecidas.A forma dos frascos e seus rótulos serão responsáveis pela percepção de qualida-de e serão efetivos para a sua decisão de compra. Se não conhecemos marcas, se preço não é um problema e não posso ex-perimentar o produto, o que me resta além do design para escolher? Radicalizando, mentalize a hipótese de um azeite ter uma embalagem belíssima e a do outro fabrican-te ser feia. Bem, o produto mal-acabado

me deixa crer que se aquele fabricante não respeita o seu próprio produto, também não me dá a importância que eu mereço. Certa-mente será escolhido o que se apresentou com design superior.Quando alguma marca faz um pequeno

investimento em design, seja no aprimora-mento dos aspectos formais de seus produ-tos, seja na otimização do sistema de aten-dimento dos serviços ou no planejamento de uma experiência diferenciada no ponto de venda, o resultado comercial aparece, pois o mundo está de tal forma abarrotado de mesmices que um pequeno movimento virtuoso faz uma grande diferença.Quando empresas adotam o design como parte de suas estratégias, o resultado é inquestionavelmente percebido pelo con-sumidor, e o resultado positivo é nítido e vantajoso.

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Procure lembrar-se de quais foram as vezes que recentemente você teve uma sensação de encantamento ao deparar-se com um produto. Reflita como essa magia está largamente associada às soluções de design que ativam o processo de satisfação consciente e inconsciente, relacionando aparência e valor.

O design posiciona rapidamente marcas, produtos e serviços, deixando-nos saber se eles nos interessam. Uma cadeira de escritório, por exemplo, possui o significado de trabalho.

Experimente colocá-la num bar, por exemplo, e verá com ficará dissonante – ou talvez deixe o ambiente estranhamente criativo. Uma capa de revista com muitas cores, títulos grandes e uso de splashs associa rapidamente a publicação como popular, enquanto outra com uma foto em preto e branco e poucos títulos colocados de modo mais discreto dá um ar mais sofisticado à publicação.

O que permite a leitura desses significados associativos é o design apre-sentado. Suponha, por fim, que depois de grandes investimentos financei-ros em pesquisa e produção de um produto, ele seja lançado sem um bom design, com solução equivocada e pouco adequada para estabelecer o re-lacionamento simbólico apropriado com seus consumidores.

Pode ser fatalAlém dos aspectos formais, os próprios materiais usados para a confecção dos produtos também traduzem significados diferentes e influenciarão, de modo efetivo, nossas escolhas. Utilizar madeira numa loja pode deixá-la mais aconchegante. Se for madeira rústica, trará um espírito artesanal e humano para o ambiente. Já metais e vidros podem fazer um belo contraste compondo associações à tecnologia.

O uso de determinada tipografia num folder, cartaz ou capa de livro induzirá a compreensão de um dado estilo de mensagem antes mesmo de o público ter lido qualquer palavra.O mesmo se aplica a cores, relações espaciais de tamanhos, proporções ou aspectos sensoriais. A percepção que se tem de algo é decorrente de bem mais do que a coisa é em si.Nossas avaliações são decorrentes de aspectos cognitivos, muitas vezes inconscientes, e extrapolam o que racionalizamos a partir do que temos diante de nós.

Assim como no design de ambientes físicos os designers projetam pensan-do nos fluxos possíveis dos clientes, quando interagimos com ambientes di-gitais, a navegação intuitiva e rápida é razão de muitos estudos. Novamen-te o design de interfaces inclui as questões semânticas de cores, formas, posicionamento etc. Interfaces bem resolvidas estimulam a permanência, orientam a leitura e promovem percepção de valor.Da mesma forma que não escolhemos produtos de design mal-acabado, não navegamos em sites, portais ou blogs poluídos e confusos.Experimente tirar os produtos de suas embalagens e veja se ainda con-

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segue identificá-los. Pegue produtos similares de marcas diferentes e retire-os de suas embalagens. Coloque Coca-Cola e Pepsi em dois copos e misteriosamente esses pro-dutos icônicos perdem a maior parte da sua magia. Pães de forma ou pós de café ficam idênticos, não é mesmo? Ou duas marcas de sabão em pó… Sem a ajuda do design, tornam-se apenas… os próprios produtos. E ficará impos-sível identificá-los para escolher e comprar!

Se você esconder a maçã de um iPhone ou iPad, ainda as-sim, reconhecerá aqueles aparelhos como sendo da Apple. Pegue a maioria dos celulares ou tablets e faça o mesmo e veja como é difícil reconhecer as marcas de seus fabrican-tes. Isso acontece porque os produtos da Apple possuem excelência em design e, por isso, são muito valorizados pelas pessoas, despertando o desejo de tê-los. Ao apre-sentarem personalidade exclusiva, transferem essa virtude para os seus clientes.

Alguém já disse que o design é a inteligência da marca deixada visível. Eu acrescentaria que também é a expe-riência da marca tangibilizada. Entre dois produtos iguais, com design bom ou ruim, escolheremos o que possuir a melhor solução. E como preço tende a deixar de ser um grande diferencial, o design estará cada vez mais isolado como última fronteira dos processos de escolhas.

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o contrário do que muita gente pensa, a rotulagem vai além da gravura e da marca estampada na embalagem. É, na verdade, uma grande estratégia de marke-ting que movimenta boa parte do mercado de design. Eles atraem,

conquistam e, acima de tudo, precisam ins-truir o consumidor. Por isso, toda informa-ção estampada no produto é fiscalizada.

Design e informaçãoRótulo(...) Nós nos preocupamos para que os produtos venham bem embalados, a fim de evitar danos ao conteúdo, e que tenham todas as informações necessárias para um melhor entendimento por parte do consumidor no momento da compra.

Para cada segmento de produto existe um órgão regulamentador. No de gênero ali-mentício, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é quem faz a fiscalização. Os rótulos dos alimentos pre-cisam obrigatoriamente conter informações de designação do produto, como lista de ingredientes, peso líquido, identificação so-bre a origem, lote e prazo de validade. Eles devem trazer ainda a identificação do im-portador, no caso de alimentos importados, e instruções de preparo quando o produto não estiver pronto para o consumo. Além disso, devem trazer a rotulagem nutricional e descrição para os produtos que utilizam o corante tartrazina em sua formulação, por haver grande índice alérgico no ingrediente.

O código de defesa do consumidor teve um grande avanço quanto aos rótulos dos pro-dutos nacionais. Segundo o designer e di-retor da Herbert Perman Design (PE), Fred Perman, é difícil de imaginar que até pouco mais de uma década, os fabricantes não tinham de apresentar nenhuma informação na embalagem dos seus produtos.

“Hoje, o consumidor e o próprio mercado estão bem mais maduros e conscientes. Existe uma cobran-ça muito grande nesse sentido. E acredito que os rótulos contêm, sim, as principais informações, mas claro que as coisas evoluem e no-vas necessidades e demandas são criadas”.

Analisar a rotulagem dos produtos não é dever apenas dos órgãos de fiscalização. Até porque isso não se restringe apenas ao fato de constar a informação, mas se ela está clara para o consumidor. Será que essas informações ficam realmente enten-díveis pra o consumidor?

De quem é o papel de esclarecer essas in-formações e como eles se preocupam com o consumidor? É ai onde entra a figura do designer. Esse profissional, além de dese-nhar um rótulo atraente e buscar exibir o maior número de informações, precisa se preocupar com a clareza, informando da forma mais simples, para que todos os con-sumidores possam entender.A maior preocupação do diretor da

Quadrante Design (MA), João Raposo, ao fazer um rótulo, é que ele seja reconhecido e compreendido pelas pessoas a quem se destina.

“O maior erro é fazer um projeto cujo foco não seja o consumidor. Além disso, o rótulo deve ser um elemento de distin-ção do produto, destacando-o na prate-leira”, Raposo completa que costuma ver rótulos confusos e difíceis de ler.

“O papel do designer é traduzir essas in-formações da melhor maneira possível, conciliando legibilidade e uma quanti-dade infinita de informações com a ne-cessidade do produto se destacar e con-quistar a preferência do consumidor”.

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João Raposo, Quadrante Design (MA)Com toda a competitividade que existe hoje no mercado, é muito importante para toda empresa que quer se destacar ter um bom desenho nas etiquetas e rótulos de seus produtos. Elas permitirão diferenciar a sua empresa da concorrência e atrair a atenção dos consumidores. As etiquetas desenha-das com excelência comercial e estética fazem toda a diferença na hora da escolha do consumidor, principalmente quando o produto não tem um incentivo publicitário.A imagem de uma empresa depende de como seus produtos são vistos pelos con-sumidores. “Para que uma empresa ganhe espaço no mercado e tenha bons níveis de venda, não basta somente oferecer pro-dutos de melhor qualidade, é necessário desenvolver a parte gráfica, que expresse o profissionalismo da empresa. Neste senti-do, as etiquetas e rótulos são peças funda-mentais da identidade corporativa de uma companhia. A aparência da etiqueta ou ró-tulo que impactar o cliente em primeiro lugar é o que o levará a decidir se um produto vale a pena ou não, já que nestes casos a primeira impressão é a que conta”, explica João Raposo. Ele completa:

“o rótulo de um produto é o cartão de apre-sentação aos consumidores, possíveis in-vestidores e frente aos concorrentes”.

Fonte: Pro News

“O rótulo de um produto é o cartão de apresentação aos consumidores, possíveis investidores e frente aos concorrentes.”

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á amplamente divulgado em di-versos países europeus, EUA, Chile e Argentina, o conceito de uma fita adesiva que é utilizada como alça chega também ao mercado brasileiro. A inovação,

aqui, fica por conta do novo formato de apresentação da Fita Alça. Inicialmente no Brasil (assim como nos demais países onde existe a fita alça), ela só era comercia-lizada para aplicação industrial, com altos investimentos em equipamentos automá-ticos, sendo aplicada diretamente na linha de produção.

A Edelstein, então, desenvolveu a Fita Alça Fácil para aplicação manual, formato iné-dito mundial, facilitando assim a aplicação do produto (que pode ser feita diretamente nos pontos de venda, pelos repositores) e focando, também, o mercado de varejo.

Mais democrática, a Fita Alça Fácil pode ser aplicada em diversos tipos de embalagens (caixas de papel e papelão, embalagens de filmes plásticos, kits promocionais, embala-

Sempre atenta às novas tendências e inovações do mercado de embalagens, a empresa canadense Edelstein RTI (com filial no Brasil desde 1999), lançou recentemente uma nova opção para o manuseio de embalagens, de fácil aplicação e muito conforto para o consumidor final: a Fita Alça Fácil.

gens de bebidas, baterias automotivas, etc). Além de facilitar o manuseio do produto, ela agrega valor ao design da embalagem. A alça possui uma tarjeta de papel (por onde o consumidor a manuseia), que é impressa de acordo com a arte do cliente. Os rolos possuem, geralmente, 300 alças, todas pi-cotadas entre si, que são destacadas ma-nualmente na hora da aplicação.

Totalmente personalizada, a medida da alça é determinada pelo cliente, de acordo com a embalagem onde ela será aplicada. Com fabricação nacional da novidade, a Edels-tein conta ainda com gráficas parceiras neste processo, que são as fornecedoras das tarjetas de papel. Nada impede que o cliente forneça o papel diretamente para a Edelstein, visto que diversas empresas pos-suem acordos com gráficas e conseguem, assim, uma redução no custo da Fita Alça.

Outra grande vantagem da Fita Alça Fácil, além do baixo custo quando comparada à tradicional alça plástica injetável, é a sua resistência. Por ser fabricada com polipropi-leno monorientado, possui um grande poder de resistência à tração, o que faz a alça su-portar até 20 kg. Em recente projeto em parceria com a em-

Outras vantagens de aplicações da Fita Alça Fácil X Alça Plástica Injetável:

presa Johnson Controls, a Fita Alça Fácil foi aplicada nas baterias automotivas Heliar, cujo peso é de 17,5 kg.Outros grandes projetos promocionais já enumeram a lista de empresas que ade-riram à novidade da Edelstein RTI. Ração Friskies (da Purina, linha de pet food da Nestlé), Água Mineral Lindoya Verão, Coca-Cola, Purificador de Água Pure It (Unilever), Ibramed Aparelhos Médicos, já deram um voto de confiança à Fita Alça Fácil.

“Estamos com diversos novos projetos em andamento, em segmentos bastante distintos. Desde ações promocionais de sucos de caixinhas de 1L, até galões de tintas de 20L. Passando por cestas bási-cas, cosméticos, brinquedos.Enfim, a Fita Alça Fácil é bastante demo-crática. E a aplicação manual e a baixa quantidade mínima inicial (que hoje é de 10.000 unidades) tem facilitado e aju-dado muito no crescimento das vendas para o mercado promocional”.

- permitir que o cliente promova sua marca, impressa na tarjeta de papel;- poder ser aplicada em qualquer tipo de embalagens (não somente em caixas de papelão, como é o caso da injetável);- proporcionar maior conforto ao manuseio;- suportar até 20kg (sendo que uma alça injetável suporta no máximo 5kg).

Sugestões de aplicações:• Embalagens de shrink para bebidas, em garrafas Pet ou em latinhas de alumínio (sucos, chás, refrigerantes, água, cervejas).•Kits promocionais diversos (vinhos, cervejas, cosméticos, alimentos, brinquedos).•Cestas básicas.•Pacotes de papel higiênico e fraldas.•Baterias automotivas.

www.edelstein.com

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segurança dos alimentos está li-gada diretamente à supremacia de uma nação. Imagine que o alimento destinado aos soldados americanos, ingleses e franceses no Afeganistão estivesse conta-

O papel das embalagens

minado. E que um batalhão inteiro sofresse com dores, febre, vômito e diarréia.Imagine ainda que, por falta de controle, não fosse possível identificar qual item / ingrediente trouxe tal infecção por contato a esses soldados. Neste caso, a guerra te-

ria de ser interrompida, toda a alimentação entregue aos soldados recolhida, todos os fornecedores inspecionados e auditados, bem como toda a produção suspensa até que encontrada a fonte da contaminação. Assim, a guerra que custa bilhões custaria muito mais e os fornecedores possivelmen-te levados à falência.

Em um pior cenário, imagine que essa con-taminação ocorresse com a merenda es-colar que as crianças no Brasil consomem todos os dias, e que a fonte desta contami-nação estivesse na embalagem dos alimen-tos. Será que conseguiríamos identificar em tempo de se evitar o pior?

Para combater tais riscos, diversos órgãos de controle foram criados para garantir que a segurança alimentar seja efetiva. Este controle, que está ligado a um conjunto de normas de produção, transporte e arma-zenamento dos alimentos, visa a padroni-zação das características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais dos produtos.

Pesquisas indicam que a intoxicação ali-mentar aguda é responsável por gerar 76 milhões de episódios de doenças, 325 mil hospitalizações e mais de 5 mil mortes por ano somente nos Estados Unidos.

No Brasil, estima-se um número de óbi-tos por ano superior a 6 mil, considerando que o controle é precário e que os órgãos de saúde público e privado não registram o motivo de todos os casos de intoxicação identificados.

A segurança está relacionada à presença de riscos no momento do consumo. Como eventuais riscos podem ocorrer em qual-quer estágio da cadeia produtiva de alimen-tos, é essencial o controle adequado em todo o processo, ou seja, da matéria-prima, passando pelos equipamentos/máquinas, até o produto final em embalagens expostos nas gôndolas dos supermercados.Para isso, foram criados diversos protoco-los de segurança em todo o mundo. No Bra-sil, a ISO 22000 ou Sistema de Gestão para Segurança de Alimentos, norma regulamen-tada pelo INMETRO, é a principal e trata de uma série de requisitos para qualquer orga-nização na cadeia produtiva de alimentos.

Estes requisitos exigem que uma organiza-ção, na própria cadeia produtiva, demonstre suas habilidades em controlar eventuais ris-cos, a fim de garantir que o alimento esteja seguro para o consumo.

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Por: Lucas Martins

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Lucas Martins *Gerente de contas da área de alimentos e bebidas da TÜV Rheinland.

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na gestão da seguranca alimentarS

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Grandes fabricantes e redes varejistas como Coca-Cola, Walmart, Nestlé, Pepsi Co.,Unilever eMC Donald’s dentre outras, passaram a exigir de seus fornecedores certificações mais especificas e criteriosas, sendo uma delas a FSSC22000, relaciona-da ao Sistema de Gestão para Segurança de Alimentos. A FSSC 22000 está embasada na integra-ção da norma de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos ISO 22000 e a (PAS) 220, que em português significa Es-pecificação para Avaliação Pública.Esta norma foi projetada para atender os requisitos de segurança elaborados pelos principais varejistas de alimentos. Fabricantes de alimentos que desejam for-necer – ou planejam fornecer – seus produ-tos às grandes redes terão em breve, que se adequar a tais exigências.

Para aqueles que já são certificados na ISO 22000 será necessário o upgrade da nor-ma, em que uma análise crítica em relação à PAS 220 determinará a necessidade ou não de adequaçõespara atender os esque-ma de certificação FSSC 22000.Um dos principais fatores para a contami-nação dos alimentos está nas embalagens utilizadas para a armazenagem e transporte dos produtos, como latas, garrafas pet, ban-dejas ecaixas, etc. Para garantir que essa

contaminação não ocorra, foi criada a PAS 223 para o gerenciamento da segurança dos alimentos também nas embalagens.Visando a melhoria dos processos e o desenvolvimento sustentável do setor, a PAS223 surgiu para tratar dos programas de pré-requisitos à segurança dos alimen-tos para projetos e produção de emba-lagens para alimentos e bebidas, sendo elaborada com a intenção de ser usada em complemento à FSSC22000.

Dentre os PPR’s (Programas de pré-requi-sitos) incluídos na PAS 223 estão o controle dos riscos à segurança dos alimentos e de potenciais fontes de contaminação; a esto-cagem e armazenamento; a gestão e remo-ção de resíduos e recipientes; a adequação e manutenção dos equipamentos; as conta-minações e migrações, incluindo microbio-lógica, física, química e por alergênicos; o controle de pragas, englobando programas de prevenção e monitoração; e a higiene pessoal, entre outros fatores. Como para a Indústria de Alimentos, uma empresa de embalagens que já possua a ISO 22000 poderá solicitar auditoria de gap analysis para identificar o melhor caminho a ser seguido e, assim, adquirir a certifica-ção ISO 22000 + PAS 223. Uma vez obtido esta certificação, basta apenas o upgrade mediante auditoria de adequação para con-

vertê-la em FSSC 22000.O importante é que a indústria de emba-lagens tenha consciência da importância de seu papel na segurança dos alimentos e que o investimento em certificação trará benefícios reais ao setor.

* Lucas Martins é gerente de contas da área de alimentos e bebidas da TÜV Rheinland.

Com o intuito de oferecer uma das me-lhores opções do mercado o Grupo TÜV Rheinland, uma das maiores certificadoras do mundo, oferece há 140 anos serviços de qualidade para diversos setores. A organi-zação tem sua trajetória marcada pela se-riedade, profissionalismo e independência. Há cerca de 30 anos, iniciou seu processo de internacionalização, a partir da Europa. Desde então, a rede não parou de crescer. A marca TÜV Rheinland está presente em milhares de produtos ao redor do mundo, garantindo que são seguros para usuários e consumidores.

Sobre a TÜV Rheinland

Dados para contato:[email protected]: +55 11 3638.5768 Fax: +55 11 3638.4620www.tuvbrasil.com.br

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s previsões do Gartner indicam que as vendas de software cor-porativo devem movimentar em todo o mundo cerca de US$ 120,4 bilhões em 2012, o que re-presenta uma expansão de 4,5% sobre o ano passado. Neste con-

texto, após as consolidações que vivemos nos últimos anos de sistemas de gestão

Por trás daTecnologia Por Telmo Costa*

Saiba por que o pensamento estratégico é fundamental para maximizar o ROI dos investimentos em TI.

Por isso, consultorias especializadas com experiência de mercado são de grande auxílio tanto na identificação de potenciais caminhos futuros para o negócio, possibili-tando implementações de TI que consigam suportar o crescimento corporativo de for-ma eficaz, como também na identificação de GAP’s entre os processos internos e a própria tecnológica. O objetivo, em ambos os casos, é melhorar a performance das operações e otimizar custos por meio da melhora da operação e eliminação de retra-balho ou de atividades e soluções desne-cessárias.

Em muitos casos, a simples revisão de pro-cessos ou mesmo a reimplantação do ERP podem resultar em economias gigantescas por conta, por exemplo, da realocação de recursos, ou mesmo a otimização da rela-

*Telmo Costa é diretor presidente do Grupo Meta, empresa de Consultoria e Serviços de Tecnologia da Informação.

ção com os Clientes, com a cadeia produti-va e de parceiros. Muito além de redução de estoque que são tão presentes para todos nós. Isso acontece porque grande parte das empresas utilizam seus sistemas de forma não integrada, ou, utilizam parcialmente seus recursos, sem tirar 100% do proveito que eles podem proporcionar.

Há também casos de vários sistemas de-sempenhando funções similares, com cus-tos de processos e manutenção dobrados.

Para evitar GAP’s desse tipo e otimizar o ROI de investimentos em TI, portanto, vale a pena ter em mente que um sistema pode ser colocado em qualquer empresa, desde que a implementação seja antecedida de um planejamento correto, que a tecnologia esteja de acordo com as reais necessida-des do negócio, que a equipe saiba o que a organização quer e como utilizar o siste-ma e que o projeto seja monitorado não só durante a execução, mas quando entrar em operação para que o alcance ou não, dos resultados que haviam sido estabelecidos sejam acompanhados.

integrada (ERP) e de soluções complemen-tares como business intelligence (BI) e ges-tão de relacionamento com o cliente (CRM), discussões sobre a aplicação da tecnologia como forma de inovação e criação de dife-renciais competitivos torna-se recorrentes no mercado empresarial. Com isso, diariamente somos bombardea-dos com diversas informações a respeito de novas soluções que estão sendo lançadas, cada vez mais inovadoras, com a eterna promessa de revolucionar a gestão das em-presas. O grande problema é que o discur-so muitas vezes adotado posiciona a tecno-logia como um investimento prioritário, que irá determinar todos os outros processos de negócio. Muitas companhias acabam fazen-do os investimentos e ficam decepcionadas porque nem sempre os resultados previstos são alcançados.

Vale lembrar que a tecnologia não é, por essência, restritiva, sendo uma ferramenta de trabalho, que pode facilitar e agilizar pro-cessos básicos do dia a dia. Afinal, para que qualquer empresa seja competitiva ela tem que ser eficiente, e para isso existe a TI. Mas então, por que é tão raro encontrarmos no mercado abordagens que consigam unir a tecnológica aos processos corporativos?

A resposta para esta questão é bastante

abrangente, mas envolve, sobretudo, a di-ficuldade das empresas em gerenciar os próprios processos internos. Afinal, esse diagnóstico organizacional prévio, funda-mental para que qualquer implementação de software gere o máximo de retorno so-bre o investimento, requer não só uma visão integrada do negócio, como também previ-sões embasadas sobre os projetos futuros da empresa.

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uma mistura de dois componentes naturais, o ácido cítrico, encontrado na laranja, por exemplo, e o ácido ascórbico (vitamina C). Eles são adicionados antes de mergulhar a fruta na cobertura, inibindo a atividade enzi-mática, um dos fatores que levam ao escu-recimento do alimento em contato com o ar. Depois o alimento é deixado para escoar o líquido em temperatura ambiente.

A solução de cobertura de fécula de man-dioca cria uma barreira com baixa permea-bilidade do oxigênio do ar, mas não protege o produto do vapor d’água, presente na at-mosfera. O recurso encontrado para prote-ger o alimento foi à produção de coberturas emulsionadas ou em camada dupla que mistura a farinha de mandioca com lipídeos como, por exemplo, cera de carnaúba ou de abelha. Os resultados oriundos dessa estra-tégia foram animadores.

Atividade corretaO morango coberto com fécula de mandio-ca, sem nenhum agente antimicrobiano, durou 12 dias, quando o normal são cinco. No caso do abacaxi sem casca, que normal-mente tem uma vida de prateleira de quatro dias, a sobrevida também foi em torno de 12 dias. A manga cortada, coberta com co-bertura de mandioca, chegou a resistir 15 dias. O normal é escurecer em dois dias apenas. Marcela Chiumarelli, aluna que co-laborou no estudo das coberturas, explica que “o manuseio de produtos minimamente processados ainda é recente no país, e mui-tos mercados e atacadões não realizam a atividade corretamente”.

Florência e seu grupo estão testando várias composições para a produção laboratorial

s mudanças nos hábitos alimen-tares e a falta de tempo no dia a dia de quem vive nas grandes cidades, além da busca por um consumo sem desperdícios, têm provocado aumento nos estudos sobre alimentos frescos que pos-

sam durar mais tempo na prateleira ou na geladeira. As novidades estão surgindo na forma de embalagens dotadas de biofilmes biodegradáveis e coberturas comestíveis que estão ganhando forma na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universida-de Estadual de Campinas (Unicamp). Nos grupos de pesquisa das professoras Miriam Dupas Hubinger e Florência CeciliaMenegalli o desafio é conseguir embala-gens baratas, práticas e não poluentes, além de fáceis de produzir.

Desde 2000, o grupo de Florência se volta para o desenvolvimento de embalagens bio-degradáveis e coberturas comestíveis para frutas secas. Miriam e suas orientandas especializaram-se em coberturas para fru-tas frescas e hortaliças, os chamados pro-dutos minimamente processados. “Nossas coberturas aliam dois benefícios: a pratici-dade para quem vai consumir, já que a fruta está prontinha, descascada e cortada, e o aspecto saudável do alimento”, diz Miriam. Ela explica que suas coberturas funcionam como uma barreira, conservando a água e os sais minerais da fruta, protegendo-a de microrganismos e do contato com o ar.

Simplicidade foi uma das razões que leva-ram Miriam a trabalhar com coberturas à base de farinha de fécula de mandioca na forma de gel. A concentração desse ma-terial para formar uma cobertura é menor do que a usada para fazer um filme sólido, semelhante ao plástico, que necessita da adição de agentes plastificantes para ficar flexível. “Privilegiamos o custo, a disponibili-dade e a facilidade no preparo da cobertura, em uma farinha que se gelatiniza a baixas concentrações e não altera o sabor dos ali-mentos”, explica Miriam.

“As coberturas precisam ter resistência ao oxigênio do ar, ao vapor de água e a mi-crorganismos, sem esquecer o principal: a aceitação sensorial do consumidor.” So-mada aos polissacarídeos da farinha, que é a base da cobertura, a professora utiliza

*Por: Sergio Kalili

Biofilmes produzidos com mandioca, banana e quinoa protegem e garantem longa vida a vários alimentos

de biofilmes eficientes para diferentes fun-ções como resistência, flexibilidade e co-mestível. Entre os ingredientes utilizados estão fontes não convencionais para a pro-dução de farinha e amido de cereais como o amaranto, originário da região dos Andes, na América do Sul, e mais recentemente de banana, em um filme reforçado por nano fi-bras de celulose obtida da casca da própria fruta, além do uso de nano compostos com base na montmorilonita, uma argila mineral presente no subsolo de algumas regiões de Minas Gerais. Do amido de quinoa, uma planta também nativa dos Andes, foram produzidos filmes incolores com reduzida solubilidade em água.

A professora esclarece que as experiências com nano compostos são as mais recentes e complexas. “Usamos a própria farinha da banana e do biri, que é uma planta orna-mental. Isolamos os biopolímeros e fizemos a produção de uma fibra celulósica dos re-síduos. A microfibra feita de nanopartículas deixa o filme menos permeável, menos so-lúvel”, diz Florência.Esse produto, no entanto, vai levar mais tempo para chegar ao consumidor. “Não po-demos buscar acordos comerciais porque precisamos primeiro observar qual é o efeito no homem da ingestão de nanopartículas.” Outro estudo do grupo é na área de cober-turas de frutos secos com biopolímeros que são aplicados antes da secagem. Já foram testados em carambola, figo e caqui.No âmbito comercial, nos Estados Unidos, a empresa Nature Seal produz coberturas comestíveis que, aplicadas à superfície de frutas e hortaliças, mantêm, por exemplo, maçãs em pedaços com coloração clara, sem perder sabor e vitaminas por mais de 10 dias. Os trabalhos do grupo de Miriam, precisamente a pesquisa com morangos, chamou a atenção de uma importante ca-deia de lanchonetes dos Estados Unidos e de uma grande empresa da Bélgica que comercializa cerejas, framboesas e mirtilos. Um mercado bilionário está se formando porque lanchonetes como McDonald’s, Bur-ger King, Wendy’s e Jack in the Box torna-ram seus cardápios mais verdes, adicionan-do saladas e frutas frescas ao menu. O que as coloca entre potenciais consumidores de biofilmes.Fonte:www.agencia.fapesp.br

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“filosofia de Zeca Pagodinho”ste curioso título está relaciona-do a um tema bastante sério, que estamos enfrentando na indústria gráfica neste momento. Existem rumores por toda parte. Reuniões são marcadas a cada momento, por razões diferentes e, apesar dis-

so, as decisões estão sendo cada vez mais adiadas.A insegurança toma conta dos profissionais da gráfica. Porém, ninguém tem coragem de perguntar ao chefe o que é que está acontecendo realmente. Será que a grá-fica está no vermelho? E mesmo se per-guntassem, provavelmente ele iria negar.

Jessé Gomes da Silva Filho, mais conhe-cido como “Zeca Pagodinho” é um conhe-cido cantor e autor de músicas brasileiras, escreveu em seus textos frases curiosas, como “Deixa a Vida me Levar” ou então “Se a coisa não sai do jeito que eu quero tam-bém não me desespero. O negócio é deixar rolar e aos trancos e barrancos lá vou eu! “E sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu...”.Infelizmente, o texto acima se aplica a uma série de empresários gráficos, principal-mente de pequeno e médio porte, que se preocupam mais com o próprio bem estar, do que com a própria empresa e de seus

Artigo PRINTCONSULT: SETEMBRO 2012 - As Gráficas e a filosofia do “Zeca Pagodinho”

As Gráficas e a Por Thomaz Caspary *

funcionários que são a alavanca dos resul-tados da gráfica. Sinto ter que dizer isso publicamente, mas é o que tenho visto em grande parte das gráficas que visito e que após algum tempo começam a naufragar.

Posso citar aqui um sem número de empre-sários gráficos que nunca pensaram assim e em função disso levam a sua empresa com sucesso.Não posso citar todos, pois o espaço não será suficiente, más gostaria de citar alguns importantes: Mário César de Camargo, Tullio Samorini, Fernando Ullmann, Fabio Mortara, Joseph Brunner, Alfried Plöger, Arno Witte, Luiz Carlos Burti, e tantos outros que não deixaram a “peteca cair” levando suas empresas ao crescimento.

Existem alguns sinais, de que a empresa está com dificuldades e que o funcionário mais atento pode detectar facilmente: Você percebe alguns cortes no orçamento, veri-fica também que salários estão atrasados, pagamentos atrasados de fornecedores, equipamentos inativados por falta de ma-nutenção, entre outros, são alguns dos sinais que a empresa está passando por problemas financeiros. O departamento de vendas é um ótimo medidor da “saúde” da empresa. Fique de olho se os superiores

andam pressionando as vendas ou a redu-ção de preços nos serviços solicitados. A revisão constante de contratos e informa-ções sobre pagamento antecipado também são um mau sinal. A gráfica vem perdendo metas, clientes e vendas. Reuniões e co-branças vão ficando cada vez mais raras e o trabalho está rendendo cada vez menos. Dê atenção a esses fatores.

Mas nem tudo está perdido. Embora o se-gundo semestre e o próximo ano não serão o que se espera, existe chance de melhorar bastante o desempenho da sua gráfica, tra-zendo rentabilidade e ampliando as vendas, sem grandes investimentos.Muitas gráficas já estão rodando 2 a 3 tur-nos (sem contar com os efeitos eleitorais), através de medidas que tomaram anterior-mente e cujos frutos estão colhendo a partir deste momento. O que faltava é a decisão do principal gestor da empresa, decisão esta que foi tomada e com convicção da certeza de resultados.

A maior e melhor ferramenta para manter uma empresa competitiva são as pessoas que nela atuam. Ao contrário do que muitos imaginam, nenhuma outra ferramenta é tão mortal quanto manter pessoas inadequadas dentro do negócio.

Porque estes “parasitas” ainda não foram demitidos? Porque manter pessoas incom-petentes em cargos muitas vezes estratégi-cos para a empresa? A resposta é simples e direta. Seus superiores são fracos ou pos-suem elos desconhecidos que os impedem de tomar uma atitude. Preferem fingir que não sabem do problema para não serem forçados a tomar uma atitude. O melhor ad-ministrador não é o que administra papéis, mas sim aquele que sabe administrar pes-soas. Hoje vemos empresas gráficas de su-cesso dedicando o mesmo tempo para ad-ministrar problemas técnicos e problemas com insatisfações geradas por funcionários incompetentes.

Muitas vezes, entregamos a certos chefes a responsabilidade de contratar novos co-

laboradores no lugar de delegar esta tarefa a uma pessoa de RH com experiência. Aí então caímos em uma armadilha, imaginan-do que os chefes irão contratar profissionais maduros e responsáveis. É obvio que irão contratar gente com o mesmo perfil ou pior. Jamais se arriscarão a contratar pessoas que certamente irão questionar mais, exigir mais e não aceitarão atuar como meros ex-pectadores. E é ai que mora o perigo e o circulo se fecha. Um incompetente, contrata outro ainda mais incompetente e, a empre-sa fica nas mãos de pessoas que jamais irão dar um passo em direção à mudança e ao crescimento da gráfica.Voltamos a bater na velha tecla, da neces-sidade da implantação das Boas Práticas na empresa gráfica. Uma solução de baixo custo e retorno em curto prazo. Para quem

leu na Revista Veja de 15 de agosto a en-trevista de Anne Lauvergeon, ex-presidente da maior empresa de tecnologia nuclear do mundo verá em suas palavras “Se o Japão tivesse adotado as Boas Práticas do setor, o acidente na usina de Fukushima teria sido evitado”. – No que consistiam estas “Boas Práticas”? – Erguer um muro com 10 metros de altura em determinada área da usina. Veja qual seria o custo do muro e qual foi o prejuízo da destruição!

Na gráfica é a mesma coisa. Pequenas ATI-TUDES que se iniciam em Vendas, passan-do pelo pré-cálculo, abertura da OS e PCP, podem reduzir prejuízos enormes na produ-ção e até evitar a devolução dos trabalhos do cliente, que significa custo em dobro, além da refação do serviço.

Mas, me pergunto por que estas pessoas inadequadas ainda estão dentro da gráfica?

*Thomaz Caspary é Engº Gráfico, consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda.

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Instituto de Embalagens viajou para o nordeste e conferiu de per-to o atual estágio das embalagens nordestinas. Para garantir a qua-lidade da análise, realizou visitas aos pontos de venda e a algumas empresas usuárias que são impor-

tantes para o desenvolvimento local já que fabricam alimentos bebidas e produtos de higiene e limpeza.A viagem serviu também para estabelecer contato com Associações e entender me-lhor como está à demanda de embalagens para mercado que vem registrando franco crescimento.

Segundo dados da FGV, nos últimos anos, o PIB do Nordeste tem superado o PIB Na-cional, o que justifica o aumento do con-sumo e consequentemente a melhora das embalagens encontradas lá.

Em visita às redes de varejo das principais capitais nordestinas, o Instituto encontrou nas drogarias, lojas de fast food, home cen-ters, shopping centers (modalidade de co-mércio em expansão na região, com várias construções em andamento) assim como em nas lojas de rua, muitas opções para adquirir produtos locais.

A evolução da qualidade das embalagens é nítida, o que leva a crer até que elas vêm se aproximando bem das embalagens fabrica-das nas regiões Sul e Sudeste. As gôndolas estão preenchidas por linhas completas de marcas regionais com embalagens bem co-loridas e tecnicamente muito bem produzi-das e impressas.

Apesar do aumento de produtos regionais, notamos que o fornecimento de embalagem ainda se concentra nas cidades do sul e sudeste do País, neste caso prevalecendo fornecedores de São Paulo e Minas Gerais.

Os fabricantes das principais indústrias de consumo estão bem otimistas com a nova realidade dos consumidores nordestinos. Afirmam que, de fato, com a elevação da renda, houve aumento nas compras e que isso refletiu significativamente na exigência por produtos melhores apresentados.

Atual estágio das Embalagens do NordesteO Instituto de Embalagens foi conferir de perto os pontos de vendas e os destaques das gôndolas de Recife, Fortaleza e Salvador.

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A expectativa na região é de constante cres-cimento por conta dos preparativos para a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpía-das. As indústrias acreditam que esse cres-cimento deverá se manter após os eventos.Segundo os fabricantes de bens de consu-mo, estima-se que, para os próximos anos, a produção dos principais produtos deva aumentar na ordem de 15 a 30% para aten-der a demanda.

Os setores da construção civil seguem em expansão. São vários empreendimentos verticais em construção a espera do futuro da região. Grandes lojas de materiais como a TendTudo, Tupan, Ferreira Costa, Casa do Marceneiro, fornecem produtos como as tintas Achaqui e Iquine, ambas nordestinas.Também há várias lojas de utensílios como a Laser Eletro, Esplendido, Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Insinuante, Tok & Stok,

Casa Ramos.Entre as redes de supermercados os desta-ques vão para o mercado G Barbosa, Bom Preço, Carrefour, Atacadão, Deskontão, Ex-tra, Pão de Açúcar, Cometa, Makro, Super Lagoa e Frangolândia.

Observamos também a estrutura das lojas do Laça Burguer, um fast food com insta-lação agradável e cardápios diversificados com pratos de lanches tradicionais (ham-búrguers) ou saladas tropicais com queijo e frutas da região. Fast foods tradicionalmen-te conhecidos como o Mc Donald’s, Habib’s, Pizza Hut acompanham o progresso.

Com relação aos cuidados pessoais, os shopping centers oferecem várias lojas com diversidade de produtos, tem Pharmapele, Chlorophylla, e muitas marcas próprias nas farmácias Pague Menos, Sant’Ana, Popu

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lar, Big Ben, Farmácia do Trabalhador, etc. São linhas completas: desde xampus e con-dicionadores a hidratantes e perfumes da flora nativa, alguns exemplos são a marca Amorável, Even e Alyne.As lojas de O Boticário seguem instaladas em pontos estratégicos.Assim como a paulista Cacau Show, que também possui franchising nas ruas mais populares das capitais nordestinas, ob-servamos a pernambucana Cia do Cacau; uma loja conceito com fabricação própria de bombons e artigos de chocolate que apre-senta seus produtos em meio a gôndolas coloridas recheadas e doces, balas e pro-dutos típicos de bomboniere.

Sobre o atual estágio das embalagens nor-destinas, destacamos a pizza Luitti emba-lada flow pack. Para os laticínios há gran-de diversidade de embalagens coloridas seguindo as marcas como a Isis, Lebom, Bom Leite, Betânia. O leite Sabe é vendido em embalagem cartonada asséptica de 500 ml, o Leitíssimo, em garrafa de PET, o Vitta Croc, em flexível. Os sucos Citrus e Maratá também seguem na tendência do PET.

O Desinfetante Aromas e Encanto oferece opção de embalagem econômica em refil flexível e cartucho em embalagem rígida.

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Os produtos de higiene pessoal ainda man-têm frascos de mercado, com raras exce-ções. Os cartuchos empregam recursos gráficos como hot stamping e metalização e se destacam no ponto de venda.O Café São Braz optou pelo filme meta-lizado de poliéster com cores vibrantes, e o Café Maratá pela impressão fosca sendo a maioria das apresentações em 250g ou stand up pouch de café solúvel em 100g.

As gôndolas de biscoitos e salgadinhos de marcas locais, têm forte presença e fazem parte junto com os laticínios dos merca-dos que mais cresceram . As opções mais “saudáveis” como granolas, cereais, aveias, também seguem crescendo, como a marca Tia Sônia.É certo que o que ocorreu no nordeste foi um considerável avanço no padrão geral das embalagens e esse fato abre portas para muitas oportunidades. Muitos clientes se ressentem por encontrar fornecedores que atendem apenas com lotes mínimos altos ou com qualidade inferior ao padrão do Sul/Sudeste. Assim quem se comprome-ter a entender as demandas deste mercado emergente e se propor a atendê-las terá muito sucesso: O ciclo é este: entender, atender, rever e crescer. Embalagem me-lhor. Mundo melhor. Sucesso garantido.

Assunta Camilo éDiretora do Instituto de Embalagens e daconsultoria FuturePack.

Engenheira Mecânica formada pela Po-litécnica da USP, especialista em Admi-nistração Industrial na Fundação Carlos Alberto Vanzolini da USP e em Pós-gra-duada em Marketing pela ESPM e Busi-ness School; estágios e cursos na Alema-nha e EUA.Palestrante internacional e professora de embalagens. Profissional do setor há 29 anos, com experiência nas áreas de De-senvolvimento, Planejamento Estratégico e Gestão de Embalagens. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos do setor no mundo. Eleita Profissional do setor de Embalagens pela Embanews em 2010 entre outros.

Juliana Gabriel – Jornalista do Instituto de Em-balagensImagens: Acervo Instituto de Embalagens

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Prakolar investe em novos equipamentosA Prakolar Rótulos Adesivos, de São Paulo (SP), também anunciou investimentos em novos equipamentos. A empresa comprou sua segunda impressora flexográfica Mark Andy Performance Series P7. A primei-ra P7, batizada pela empresa de Prakolar

ECO, começou a funcionar em janeiro deste ano. Os dois equipamentos foram totalmen-te customizados pela Prakolar para impres-são de rótulos com alta qualidade e vários efeitos e recursos gráficos. De acordo com a empresa, a impressora proporciona eco-

nomia de matéria-prima e reduz o tempo de setup em até 50%. O equipamento atinge velocidade de até 230 metros por minuto e tem banda de 250 milímetros. A Prakolar informou que a segunda máquina deve che-gar em breve ao Brasil.

Fonte: Prakolar

Notas

Projetada pela Markem-Imaje para maxi-mizar a performance operacional das codi-ficadoras acopladas a linhas de produção de alta velocidade, trazendo elevado de-sempenho, a SmartDate X60 é a única que alcança velocidade de impressão até 1.000 mm/segundo, com resolução de 300 dpis e excelente qualidade, utilizando ribbons à base de resina que podem imprimir até 600 mm/segundo, ao invés dos 300 mm/s habituais.

Ideal para linhas que operam 24 horas/dia, exigem códigos de alta qualidade e per-manentes nos produtos, a SmartDate X60 utiliza a tecnologia de transferência térmica e pode operar em modo “alta cadência”, para a impressão de pequenas embalagens a velocidades mais elevadas e também pode imprimir códigos promocionais únicos para cada embalagem, incluindo códigos QR.

Markem-ImajeSmartDate X60, maior velocidade de operação para impressão em embalagens flexíveis, laminados e etiquetas

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• Velocidade de impressão:– Modo intermitente: até 700 mm/s– Modo contínuo: 10 a 1 200 mm/s (combinada)– Modo contínuo: 10 a 1.800 mm/s (shuttle) • Área de impressão:– Intermitente: 53 mm x 75 mm– Modo contínuo: 53 mm x 150 mm (combinada)– Modo contínuo: 53 mm x 100 mm (shuttle) A longa vida útil da cabeça de impressão térmica, a configuração automática das cabeças de impressão e a detecção de pontos defeituosos que permitem o ajuste da mensagem e evita falhas, o consumo de ar reduzido a 0,47 ml por impressão e uma economia de energia de até 50% devido ao eco design são outras importantes características da SmatDate X60.

Mais informações sobre o produto em: www.markem-imaje.com.br

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A forma e o conceito dos novos Kuklies, nome criado pela 100% Design para os cookies recheados da Kukla, foram a gran-de inspiração para sua embalagem, que precisava ser tão inovadora quanto o pro-duto que nasceu por acaso.

A polpa moldada* foi selecionada entre di-versos materiais para cumprir esse papel. Surgiu então uma embalagem ecologica-mente responsável e que conseguiu re-produzir exatamente o mesmo formato dos kuklies, valorizando ainda mais a novidade.

O projeto foi aprimorado pela escolha das cores e uso da identidade visual da Kukla, também criados pela 100% Design. O resultado foi um grande sucesso e trou-xe a percepção de uma marca que pensa com o carinho tanto no consumidor, como no meio ambiente.

o imprevisto que deu certo!

* Mistura homogênea que se obtem através do processo de desagregação e desestru-turação de materiais celulósicos reciclados como aparas de papel, jornais, revistas,papelão entre outros.

O processo consiste em desagregar a ma-téria celulósica com água em agitações me-cânicas.

O grande desafio era renovar uma marca que já era forte, sem que ela perdesse seus valores diante de seus consumidores.

O trabalho englobou desde a criação da nova embalagem e materias de PDV até o Sales Kit para a divulgação do lançamento.

O redesign do shape, que ganhou for-mas mais orgânicas e longilíneas, trouxe proximidade, elegância e maior destaque à garrafa no ponto de venda.

A nova marca e o novo rótulo com-plementam o conceito e contribuem para o equilíbrio entre a herança da tradição e o toque de modernidade.

mais destaque no ponto de venda100% Design cria nova identidade visual alinhada ao novo posicionamento de Natu Nobilis.

Natu Nobilis:

Kuklies:100% Design cria uma embalagem recheada de cookies recheados.

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A Casa Rex, multi-premiada casa de design inter-nacional com sedes em São Paulo e Londres, de-senvolveu seu primeiro projeto para a Unilever da Hungria, criando novas embalagens para a marca de cuidados pessoais, Baba.

O projeto contemplou o redesenho das linhas de lo-ção, espuma e gel de banho, creme para as mãos e sabonetes líquidos.

Para maximizar o apelo da marca frente a seus con-sumidores e obter um portfólio de produtos mais in-tegrado, a casa de design traz uma nova abordagem aos elementos visuais chaves de Baba e introduz uma dimensão estética mais moderna, que possibi-litou revitalizar a marca mantendo sua essência e reconhecimento por seus consumidores.

A nova identidade de Baba é dinâmica e flexível, sendo facilmente adaptável por todo seu extenso portfólio de produtos, e substitui com sucesso sua imagem antiquada por uma com maior apelo con-temporâneo.

”As icônicas bolhas de Baba estão mais vivas e harmoniosas, e criam uma identidade memorá-vel e inovadora, sendo mais marcante no pon-to de vendas e inteiramente alinhada aos atuais códigos visuais da categoria de personal care.”, comenta Gustavo Piqueira, proprietário da Casa Rex e co-autor do projeto gráfico junto com Danilo Helvadjian.

cria nova marca e embalagens para Baba na Hungria

Casa Rex

Na busca de inovação tecnológica, a Metalgráfica Renner desenvolveu uma embalagem para a mantei-ga Gran Mestri, com design moderno e sistema de fácil abertura.

A embalagem é produzida pelo processo de estam-pagem profunda, não possuindo solda lateral, elimi-nando o risco de oxidação do produto. O processo de impressão litográfica, devido ao estampo profundo, foi feito com compensação de distorção da imagem que proporciona alta nitidez.

Dotada do sistema de fácil abertura Security®, a manteiga pode ser servida à mesa diretamente na embalagem sem a necessidade de abridor de lata e sem risco de cortes. A sobretampa metálica garante o fechamento da lata após a abertura do sistema Secu-rity®, garantindo a conservação do produto. A Gran Mestri é uma manteiga de alto padrão, desenvolvida com a mais alta tecnologia italiana.

desenvolve embalagem para Manteiga Gran MestriMetalgráfica Renner

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O Café Pilão traz novidades para o segundo se-mestre de 2012. Com um visual mais moderno, a marca apresenta novas embalagens, além de trazer um melhor aroma e sabor nos produtos. Para complementar o novo momento da marca, uma nova linha é lançada: Pilão Aroma, trazen-do mais sofisticação para a categoria.

A Linha Pilão Aroma traz três novos blends:

Pilão Original 1978 – Produto que resgata o blend original do ano de lançamento de Pilão com sabores e aromas refinados;Pilão Nobre – Um blend especial feito com grãos criteriosamente selecionados, oferecendo uma bebida rica em aroma e mais aveludada;Pilão Decaf – O sabor de Pilão, sem cafeína, excelente para apreciar a noite.

está de cara novaMarca apresenta novas embalagens, fórmula e produtos.

Pilão

O setor de food service já pode contar com opção inovadora de tempero em por-ção individual, para disponibilizar aos seus clientes. A Castelo Alimentos marca líder no segmento de vinagres, acaba de lançar o primeiro aceto balsâmico em sachê do país.

O Vinagre Balsâmico Tradizionale Caste-lo chega em embalagens de 4 ml e 8 ml, acompanhando a tendência da alimentação saudável verificada nos restaurantes, redes de fast food, deliveries, padarias e outros estabelecimentos do segmento.

“Estamos oferecendo ao mercado um produto mais sofisticado com a prati-cidade e higiene das embalagens em sachê”, afirma Gesica Cereser, gerente comercial e de marketing, da Castelo Ali-mentos.

Castelo Alimentos Vinagre de sabor nobre chega em embalagem individual para atender restaurantes, fast food e deliveries.

www.casteloalimentos.com.br

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lanca o primeiro aceto balsâmico em sachê do paísS

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Geralmente encontrada a venda em sacos plásticos agora a granola ga-nhou requinte com a embalagem es-pecialmente desenvolvida pela My Mix Cereais.

A primeira loja virtual brasileira de ce-reais personalizados inovou também nesse quesito e oferece seu produto em um tubo de papelão aluminizado e com peso líquido de 500g.

Bastante resistente, a embalagem é prática e pode ser carregada na mochi-la da academia, na lancheira da esco-la, levada ao trabalho, acompanhando o consumidor onde ele quiser.

Sua tampa plástica oferece forte ve-dação para manter o cereal sempre crocante. O design moderno é outro diferencial.

A logomarca da empresa, nas cores magenta e verde, aplicada sobre uma película de papel especial é impermeá-vel e atraente.

Eduardo Dâmaso de Almeida, sócio-fundador da My Mix Cereais, explica o processo de escolha da embalagem

inova na embalagem para granolasProduto agora pode ser adquirido em

práticos tubos

“pesquisamos muito para en-contrar um fornecedor que con-seguisse produzir e reunir todos os itens que elencamos como essenciais para esse produto, afinal se oferecemos granolas e ingredientes de extrema qua-lidade eles precisam chegar na casa do cliente e se manterem saborosos e fresquinhos”.

E quando o conteúdo termina, se o cliente quiser se desfazer da embala-gem ela pode ser totalmente reciclada, afinal seus materiais são todos reutili-záveis.

A My Mix Cereais disponibiliza em seu site diversas opções de granolas e mais de 50 ingredientes como frutas desidratadas e secas, castanhas e se-mentes para montagem de uma infini-dade de misturas.

A empresa entrega em todo o Brasil, pelo correio, com prazo de até três dias úteis para a cidade de São Paulo.

My Mix Cereais

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s resultados da 28ª Fispal TecnologiaFeira Internacional de Embalagens e Pro-cessos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, promovida pela BTS Informa, de-ram novo ritmo ao setor.

Presença qualificada de mais de 60 mil visitantes de todo País e do exterior abriram opor-tunidades de negócios para as duas mil marcas expositoras, que ocuparam os quase 80 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em SãoPaulo, entre os dias 12 a 15 de junho. A participação de 146 expositores estrangeiros, de 16 países diferentes, crescimento de 35% em rela-ção à edição de 2011, também confirma o momen-to favorável para ampliar as relações comerciais com o mercado brasileiro. Este ano os Pavilhões Internacionais trouxeram novidades da Alemanha, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Uni-dos, Holanda, Índia, Itália, México, Taiwan e Turquia – este último com 15 empresas representantes.

Qualificação do público é destaque na 28ª ediçãoFispal TecnologiaOportunidades de novos negócios confirma recuperação do setor para os próximos meses

Durante a Fispal Tecnologia, também foram realizadas 112 rodadas de negócios com 10 compradores internacionais e 25 empre-sas brasileiras transformadoras de plástico associadas ao Programa ExportPlastic. De acordo com o INP (Instituto Nacional do Plástico) a projeção de negócios é US$ 1,7 milhão para os próximos 12 meses.

“A cada Fispal queremos melhorar os resultados e esta edição é a prova de que atingimos os nossos objetivos”, afir-ma Marco Antonio Basso, CEO do Informa Group no Brasil.

Na avaliação dos expositores, a Fispal deve es-tar no planejamento de marketing e negócios das empresas do setor. “A feira foi bastante positiva, sendo a melhor vitrine para a nossa linha de pro-dutos”, afirma Marcio Amorim, gerente comercial da Romi. A mesma opinião foi compartilhada pelo diretor da Indumak, Gelson Renato Schmidt. ”A qualidade dos visitantes está melhor. Consegui-mos fechar bons negócios e prospectar novos clientes, além de manter o relacionamento com os que já são da nossa carteira”.

Mesmo para os expositores que participaram pela primeira vez do evento, os resultados superaram as expectativas. É o caso da empresa alemã Rose Plastic, que realizou 40 novos contatos com potenciais compradores. A experiência também foi satisfatória para o Simplas-RS (Sindicato das Indústrias de Material Plástico), que trouxeram empresários da região Sul. “Notamos um público extremamente qualificado, pois a feira é mais específica”, diz Victor Oscar Borkoski, vice-presidente do sindicato.

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Por: BTS Informa

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“A feira foi bastante

positiva, sendo a melhor

vitrine para a nossa linha de

produtos”, afirma Marcio

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da Romi.

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Ulma Packaging - A Ulma Packaging voltou com força total na Fispal, apresentando soluções ino-vadoras de embalagens. Dentre as quais se des-tacam as linhas Flow Pack, Retráteis, Termofor-magem, Termoselagem e Vertical.

Epet do Brasil - Comemorando 10 anos de Brasil, a EPET apresentou equipamentos de colocação de sleeves e lacres termo-encolhíveis, seladoras, túneis de encolhimento e os produtos MEECH de controle de estática.

Embali - Realizamos muitos contatos com clien-tes e fornecedores, nosso objetivo é a transfor-mação desses contatos em desenvolvimento de novos negócios e garantir ainda mais a satisfação dos nossos clientes”.

Sunnyvale - A Sunnyvale levou a codificadora Domino A 320i e a verificadora de peso CWE da Bizerba, com alta tecnologia para maior precisão na pesagem. Lançou ainda os detectores demetais com marca própria.

Milainox - A Milainox apresentou na feira a enva-sadora e seladora de copos para água mineral, yogurtes, sucos, temperos e outros. Também um dosador de líquidos controlado pelo peso.

Tetra Pak - Na Tetra Pak entre as novidades ex-postas, ainda estão os novos atributos sustentá-veis, como as novas tampas “verdes” de polietile-no de alta densidade (PEAD), produzidas a partir de cana-de-açúcar.

Delgo - A Delgo apresentou na feira, sua linha de equipamentos para envase, dosagem e selagem de produtos líquidos, pastosos e cremosos.

Raumak - A Raumak apresentou 3 lançamentos e 1 adequação. Lançamentos: Encaixotadora Boxer Line.|Encartuchadora Smart Carton|Parceria com Fanuc Robotics.|Adequação: As máquinas Rau-mak possui adequação Norma NR12.

Kopempack - A Kopempack, referencia em equi-pamentos para automação final de linha, esteve presente mais este ano na Fispal Tecnologia, no evento lançou a Encaixotadora Wrap-Around.

Abre - A ABRE – Associação Brasileira de Emba-lagem realiza a votação da categoria especial Voto Popular Profissionais do Prêmio ABRE da Emba-lagem Brasileira durante a Fispal Tecnologia.

3M - A 3M apresentou o equipamento aplicador de fitas adesivas e a fechadora de caixas com aplica-dora de etiquetas de código de barras.

Ricefer - A Ricefer este ano apresentou nesta edição da Fispal Tecnologia seu novo processo de solda automatizada. Este novo processo per-mite maior velocidade no processo fabril equalidade na soldagem.

Feiras e Eventos

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Futuro do setorSimultaneamente à Fispal Tecnologia, fo-ram realizados três congressos técnicos e um simpósio sobre Segurança Alimentar, iniciativa conjunta da BTS Informa e do IBC Brasil, empresa do Grupo Informa especia-lizada na realização desse tipo de evento.

Entre os dias 12 e 14 de junho, 500 con-gressistas puderam trocar informações e experiências sobre tecnologias, tendências e desafios para a indústria de alimentos.

A abertura do evento foi marcada pela Ple-nária de Presidentes, que contou com a par-ticipação de presidentes e vice-presidentes de grandes indústrias do setor – J. Macêdo, BRF Brasil Foods, Schincariol, Kraft Foods, Cargill Agrícola, Tetra Pak e PepsiCo.

Os debates sobre os Rumos da Indústria Alimentícia no Brasil foram conduzidos por LuisMadi, presidente do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Sobre a BTS InformaSegunda maior promotora de feiras do País, a BTS Informa consolida-se como a principal promotora voltada para a cadeia produtiva de alimentos e bebidas na América Latina, com feiras e publicações que são referência no mundo inteiro.Seu portfólio inclui nomes como: Fispal Tecnologia, FispalFood Service, Fispal Hotel, Fispal Café, ABF Franchising Expo, TecnoSorvetes, TecnoCarne, MercoAgro, ForMóbile,Serigrafia, Fispal Food Service Nordeste, Fispal Tecnologia Nordeste e ABF Franchising Expo Nordeste. Na área editorial é responsável pela publicação da Revista Nacional da Carne, Leite e Derivados, Silk–Screen e Sign quatro maiores e mais importantes publicações técnicas dos seus segmentos.

A BTS possui escritórios em São Paulo (sede), Curitiba e Recife, nos quais conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados para investir em novas oportunidades e conquistar espaços que façam de seus produtos a porta de entrada para quem quer fazer negócios na América Latina. Informações: www.btsinforma.com.br

A saudabilidade foi destacada por Gino Di Domenico, presidente da Schincariol, como um bom exemplo de ações que vêm sendo imple-mentadas pela marca na melhoria dos produtos. Segundo ele, a empresa conseguiu nos últimos anos trocar aromas artificiais por naturais, reduzir entre 15% a 20% a quantidade de açúcar nas bebidas e cortou em cerca de 14% o consumo de água nos processos industriais.

Fabio Acerbi, diretor de assuntos corporati-vos da Kraft Foods salientou que não deve existir uma dualidade entre a indústria e ór-gãos regulatórios, como a Anvisa, mas uma parceria.

“Não estamos em polos opostos. A indústria também quer consumido-res saudáveis para que o consumo

seja sustentável”.

Dessa forma, a Kraft superou suas metas na eliminação de gordura trans, dejetos só-lidos, entre outros.

Entre outros pontos discutidos, ficou claro que os incentivos e políticas para a indús-tria de alimentos ainda são insatisfatórios, principalmente quando se leva em conside-ração a crescente demanda por alimentos não apenas no Brasil, mas em um cenário amplo, como a América Latina.

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A qualidade dos visitantes está melhor.Gelson Renato Schmidt diretor da Indumak

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É DESTAQUE NA FISPAL TECNOLOGIAMilainox

O mais novo equipamento da empresa é o dosador de líquidos. O equipamento dosa produtos líquidos através de um sistema de pesagem dando mais precisão no processo.

A empresa apresentou toda a linha de equipamentos apresentado no evento, enva-sadoras para ÁGUA MINERAL, SUCO, ÁGUA DE COCO, REQUEIJÃO, MANTEIGA, DOCE DE LEITE, COTAGE, GOIABADA, IOGURTE, TEMPEROS, MOLHOS, SABÃO EM PASTA ETC.

Convidada pela fispal e pela Candido Toste a Milainox disponibilizou uma máquina envasa-dora de copos de bebida láctea que foi envasado o iogurte e distribuído para o publico presente.

Envasadora, seladora,datadora e coloca sobre tampa em copos e potes, com sistema de assep-sia da embalagem ( UNICA NO BRASIL ), PARA ÁGUA MINERAL, SUCO, ÁGUA DE COCO, REQUEI-JÃO, MANTEIGA, DOCE DE LEITE, COTAGE, GOIABADA, IOGURTE, TEMPEROS, MOLHOS, SABÃO EM PASTA ETC.

Usina do leite

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Feiras e Eventos

ernambuco se prepara para rece-ber a 10ª edição da Fispal Tecno-logia Nordeste, versão regional da maior feira de processamento, embalagem e logística para as indústrias de alimentos e bebidas da América Latina. O evento, que

acontece de 06 a 09 de novembro de 2012 no Centro de Convenções de Pernambuco, é a oportunidade ideal para ficar por dentro dos principais lançamentos do mercado e fechar negócios na região.

Promovida pela BTS Informa, a FispalTecnologia Nordeste espera receber cerca de 7 mil visitantes. Segundo Marco Basso, diretor geral da América Latina do Informa Group, o evento é o único do Nordeste que traz lançamentos de ponta para as indús-trias de alimentos e bebidas. “Reuniremos indústrias nordestinas para apresentar o que há de mais avançado em matéria de tecnologia para renovação de seus par-ques industriais”, ressalta.

apresenta lançamentos para as indústrias de alimentos e bebidas da região

Fispal Tecnologia NE Feira trará novidades em processamento, embalagem e logística

Entre as empresas confirmadas para o evento, está a JHM Máquinas, líder no mercado de seladoras, com mix que inclui datadores e pesadoras automáticas de alta precisão. “Estamos presentes nas feiras Fispal desde 1992, o que representa cer-ca de 30 participações no evento. Um dos principais atrativos é a projeção que a feira permite no mercado”, pontua o di-retor da JHM Máquinas, Júlio César Moleti.Os expositores também esperam fechar negócios durante o evento. “É importante para a Dynamic Air participar da Fispal Tecnologia Nordeste para se inserir na região, que vem apresentando um cres-cimento industrial e econômico signifi-cativo.

Esperamos fazer bons contatos junto a fornecedores, clientes em potencial e nos aproximar ainda mais dos nossos clientes atuais”, afirma Diogo dos Santos, assistente de marketing da Dynamic Air.E para impulsionar os negócios na Fispal

Tecnologia Nordeste, a feira firmou parceria com a ConsultPrime, que dará toda a con-sultoria necessária para quem quiser obter cartas de crédito durante o evento. “Esta iniciativa vai facilitar as negocia-ções e movimentar o mercado de alimen-tos e bebidas na região, que é o princi-pal objetivo da feira”, ressalta Rodrigo da Fonte, Gerente Regional BTS Informa Nordeste.

A Fispal Tecnologia Nordeste reunirá 70 marcas expositoras. Entre os destaques, as paulistas Dmom Máquinas, fabricante de peças e maquinários de alta precisão para envase e selagem de produtos líqui-dos e pastosos, e Strapet, especializada em tecnologia e produtos para fechamento de embalagens.

Os interessados em participar do evento já podem fazer o credenciamento pelo site: http://credenciamento.btsinforma.com.br

Por BTS Informa

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ritmo de vendas da indústria de máquinas e equipamentos que vinha apresentando baixo desempenho na Região Nordeste no primeiro semestre

deste ano, contou com a cola-boração da Embala Nordeste para recuperar os níveis de vendas nos próximos meses. Os negócios fechados e os que estão pra ser realizados ani-maram os expositores da Feira Internacional de Embalagens e Processos, que encerrou sua sétima edição esta sexta-feira, no Pavilhão do Centro de Con-venções de Pernambuco. “O crescimento econômico da região é mui-to forte. Estaleiros, ferrovias, transposição, refinarias e portos... As empresas regionais, público alvo da feira, se deram conta de que é preciso investimento em equipamentos e

impulsiona crescimento do setor no segundo semestreEmbala Nordeste

tecnologia para competir com a indústria de fora. A renovação do parque fabril é primor-dial para que se mantenham competitivas no mercado”, explica André Mozetic, diretor da Greenfield Business Promotion, empre-sa promotora da Embala Nordeste. Uma das provas desse êxito é o fato de que,

nem bem terminou o evento, mais de 70% dos estandes já haviam sidos comercializados para o ano que vem. A expecta-tiva de vendas em torno de R$ 1, 2 bi, durante e no pós-feira, foi alcançada. Os 230 exposito-res representando 512 grandes marcas do Brasil e exterior en-contraram na feira um local pro-pício a bons negócios. A empresa Tecnibra, de Juiz de Fora, Minas Gerais, que parti-cipou pela quarta vez da Feira Internacional Embala Nordeste, concretizou excelentes negó-cios durante o evento.Uma só empresa, a baiana

Natulab, que pesquisa e desenvolve me-dicamentos, além de ser a maior fabri-cante de remédios à base de dipirona do Nordeste, comprou todas as máquinas à venda no estande. Já a paulista Abipack, fabricante de empa-cotadoras, participou pela 5ª vez da Embala

Feiras e Eventos

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Compradores contentes com as opções encontradas no eventoA qualidade do público da Embala Nordeste foi significativa. Muitos empresários foram ao pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco dispostos a fechar negócio e ter muitos lucros com os equipamentos adquiridos. Uma das empresas que sempre traz representantes para o evento é a Blockade. A compa-nhia trabalha no segmento de argamassa, aditivo e impermeabilizante para construção civil e está localizada no Distrito Industrial de Santo Aleixo, em Pernambuco. “Sempre estamos presentes no evento e dessa vez fechamos com uma envasadora para aumentar a nossa linha do tempo”, afirma o representante do grupo, Rubio Cardoso.Uma indústria de Caruaru, em Pernambuco, por exemplo, comprou máquinas na feira com capacidade para envasar e rotular cinco mil garrafas hora. É a água Fontali, dos empresá-rios Alberes e Adelson Sobral. As máquinas compradas no estande da Mesal, que, de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, fornece envasadoras para vários continentes (AL, AC, AN, EU e Asia) vai possibilitar que lancem novos produtos no mercado pernambucano já em setembro. “Encontramos aqui muitas opções de soluções em equipamentos para o nosso empreendimento”, comemora Alberes.

e também fez ótimos contatos. “Encontra-mos muitos compradores no nosso seg-mento aqui na feira. Conseguimos atingir empresas de pequeno, médio e grande por-te. O Nordeste é uma das regiões em que temos mais sucesso em nossos négocios”, destacou o sócio da empresa, Belisardo Marquini. Outra empresa que comemora os resultados é a Versacolor. O grupo está no

mercado há mais de 10 anos comercializan-do rótulos de etiquetas adesivas no ramo alimentício, limpeza e laboratório. “A Emba-la Nordeste abre o nosso mercado, teremos uma inserção maior neste mercado a partir deste evento”, destacou o diretor Claudio Luiz de Moraes.A Tsong Cherng, com sede em São Paulo, atua há mais de 25 anos no mercado, e con-

ta com mais de 2500 máquinas instaladas no Brasil e exterior.Especialista em máquinas e moldes para injetoras de plástico, comemora os resulta-dos alcançados na feira. “Fechamos vários negócios e conseguimos muitos contatos.Participando da Embala é possível sentir como anda o mercado nordestino”, diz o Gerente de Operações Eduardo Chern.

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“Fechamos vários negócios e conseguimos

muitos contatos. Participando da

Embala é possível sentir como anda o

mercado nordestino”, diz o Gerente

de Operações Eduardo Chern.

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Sunnyvale - A Sunnyvale e a Domino Nord. de-ram destaques para as embaladoras de bandejas Digi, as codificadoras por termotransferência da Domino V220i e para os detectores de metais com a marca Sunnyvale fabricados pela alemã S+S.

Ricefer - A Ricefer apresentou na feira sua linha de equipamentos como tanque de armazenamen-to e estocagem feitos em aço inox.

Anser Brasil - Pioneiros no mercado inkjet TIJ, lançamos a linha de QuiCode para impressões de até 1 polegada de altura, sendo a QuiCode720 a primeira impressora industrial WiFi nativa para o chão de fábrica.

Etikor - A empresa aproveitou para divulgar a nova aquisição impressora Nilpeter que além de melhorar mais ainda a qualidade, diminui signifi-cativamente o tempo de entrega.

Milainox - A Milainox apresentou na feira a enva-sadora e seladora de copos para água mineral, yogurtes, sucos, temperos e outros. Também um dosador de líquidos controlado pelo peso.

Delgo - A Delgo apresentou na feira, sua linha de equipamentos para envase, dosagem e selagem de produtos líquidos, pastosos e cremosos.

Embali - A Embali apresentou sua linha de fras-cos, potes, bisnagas e tampas para o segmento de alimentos e bebidas.

Epet - A Epet do Brasil apresentou na feira o equi-pamento de termoencolhimento para embalagens e rótulos termoencolhíveis.

Versacolor - A Versacolor apresentou sua linha de rótulos adesivos para o segmento de alimentos e bebidas.

Multipet - A Multipet apresentou a sopradoraautomática de garrafas Pet.

Romi - A Romi apresentou na feira, a sopradora de garrafas pet. O público pode acompanhar o funcionamento do equipamento durante o evento.

Flex Link - A FlexLink apresentou soluções no segmento de esteiras, transportadores e movi-mentação para as indústrias.

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Associações

Prêmio ABRE da Embalagem Bra-sileira – edição 2012 chegou ao final premiando 75 embalagens, uma personalidade, uma empresa do ano e um projeto de estudante que se destacaram como ícones de excelência em qualidade, tec-

nologia, design, funcionalidade e inovação e que representam soluções para o merca-do e para os consumidores.Ao longo de suas 12 edições já foram pre-miadas expressivas empresas brasileiras de todos os portes, mostrando assim que desenvolver uma boa embalagem é fun-damental para todos os tipos de produtos em suas mais variadas categorias, pois a embalagem bem desenvolvida proporciona

Prêmio ABREEm constante evolução edição 2012 premiou cerca de 80 embalagens

Oda Embalagem Brasileira

VENCEDORESEm 2012, o Prêmio ABRE foi dividido em 6 módulos - Embalagem, Design Gráfico, Design Estrutural, Tecnologia de Materiais e Conversão, Marketing e Especial que agru-pam diferentes categorias, dando ênfase às principais interfaces estratégicas da em-balagem e a partir dessa edição, a ABRE premia as 03 três embalagens que mais se destacaram em sua categoria, conferindo a elas os prêmios Ouro, Prata e Bronze.

qualidade de vida para a sociedade como um todo. Realizado pela ABRE - Associação Brasilei-ra de embalagem, a premiação é primordial por fomentar o mercado de embalagens, estimulando a indústria a investir em novos projetos e reconhecer as empresas que aprimoraram suas embalagens, identifican-do as embalagens brasileiras que obtiveram destaque no mercado nacional. Com o apoio da WPO – Organização Mun-dial de Embalagem, ULADE – União Lati-no-Americana de Embalagem, PBD – Pro-

grama Brasileiro de Design do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, revista Época Negócios, Senai São Paulo Design, Abedesign – Associação Brasileira de Empresas de Design, CETEA – Centro de Tecnologia de Embalagem e Ibevar – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, as em-balagens vencedoras são expostas nas principais feiras mundiais do setor como a Pack Expo e podem concorrer ao WorldS-tar, o mais importante prêmio internacional da categoria.Além das Associações e empresas apoia-doras, o Prêmio ABRE conta com patrocínio da Fispal Tecnologia.

Todos os módulos do Prêmio ABRE repre-sentam importantes frentes de atuação do setor e a avaliação das embalagens inscri-tas foi feita através de rigorosos critérios de seleção por um grupo de 34 jurados com-posto por profissionais especializados nas mais diversas áreas do segmento de emba-lagem.Os resultados foram auditados pela Baker Tilly Brasil, uma das maiores empresas de auditoria mundial com sede em Londres.Álvaro Azanha da Brasil Foods foi o vence-dor da categoria especial - Personalidade do ano. A Casa Granado foi a vencedora da categoria especial - Empresa do ano.Já a embalagem Fridge Vendor Devassa 10 Pack da Graphic Packaging Brasil venceu

a categoria especial Voto Popular Profissio-nais, enquanto a embalagem Risqué Tech-noloy da empresa Cosmed foi a vencedora da categoria especial Voto Popular Consu-midores e o projeto Fridge Stadium Pack 20 latas de Diego Puchille Pinha venceu a categoria especial Estudantes.

Ouro

Prata

Bronze

Valor das cores da tabela

Para ver as embalagens vencedoras, entre no link: www.premioabre.org.br

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Categoria Embalagem Colocação EmpresaVencedora

Indústria de Bens de Consumo

Design Estrutural - Forma Uau Perfumes Ouro Spice Design Cera Ingleza

Design Estrutural - Forma Nova Homemade Prata Müller Camacho Design Homemade Alimentos

Design Estrutural - Forma Kukla - Embalagem “Kuklies Bronze 100% Design Kukla Cookies & Cakes details

Design Estrutural - Funcionalidade Hardcore Pack NO3 Ouro ADS ADS

Design Gráfico - Alimentos Doces Lacta - Nova Identidade Visual Ouro Narita Design Kraft Foods

Design Gráfico - Alimentos Doces Aveias Nestlé Prata B+G Nestlé

Design Gráfico - Alimentos Doces Caixa São Francisco - Mangas Agrodan Bronze Baíta Studio Agrodan - Agropecuária

Design Gráfico - Alimentos Salgados Tickroc Ouro Pande Design Solutions Wickbold

Design Gráfico - Alimentos Salgados Maggi Meu Instante Prata B+G Nestlé

Design Gráfico - Alimentos Salgados Caldo Líquido Maggi Bronze B+G Nestlé

Design Gráfico - Bebidas Não-Alcoó-licas Clight Ouro Usina Escritório de

Desenho Kraft Foods Brasil

Design Gráfico - Bebidas Não-Alcoó-licas Chá a granel com infusor Prata Segmento Com&Design Dr. Oetker Brasil

Design Gráfico - Bebidas Não-Alcoó-licas

Embalagem Promocional Guaraná Jesus São João Bronze Dia Comunicação Coca-Cola Brasil

Design Gráfico - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos Kit Transformers Prime Ouro MN Design Phisalia

Design Gráfico - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos Humor para Refrescar Prata Natura Cosméticos Natura Cosméticos

Design Gráfico - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos

Embalagem Dia dos Namorados O Boticário Bronze DMSBOX Grupo de Comu-

nicação O Boticário

Design Gráfico - Família de Produtos Linha Mediterrâneo Ouro Casa Granado Casa Granado

Design Gráfico - Produtos em Geral Linha Velas Vic Meirelles Ouro Casa Granado Casa Granado

Design Gráfico - Produtos em Geral Maxprint Prata M Design Maxprint

Design Gráfico - Produtos em Geral Signus Vitae - Sementes de Árvo-res Brasileiras Bronze Estúdio Ricardo Mayer Signus Vitae

Design Gráfico - Redesign Alimentos e Bebidas Iogurtes Batavo Ouro A10 Brasil Foods

Design Gráfico - Redesign Alimentos e Bebidas Nova Homemade Prata Müller Camacho Design Homemade Alimentos

Design Gráfico - Redesign Alimentos e Bebidas Açaí Eco Fresh Bronze Obah Design Eco Fres Indústria e Comér-

cio de Alimentos

Design Gráfico - Redesign Produtos em Geral Redesign da Linha Origem Ouro B+G Nazca

Design Gráfico - Redesign Produtos em Geral Ecobin Prata QPRO Brasil Hewlett Packard

Design Gráfico - Redesign Produtos em Geral Risqué Technology Bronze Cosmed Cosmed

Embalagem - Alimentos Doces Homemade Alimentos Ouro Homemade Homemade Alimentos ltda

Embalagem - Alimentos Doces Quaker Prata Narita Design Pepsico

Embalagem - Alimentos Doces Cartucho Trident Fresh Menta e Hortelã 7 un. Bronze Brasilgrafica Kraft Foods Brasil

Embalagem - Alimentos Salgados Caldo Líquido Maggi Ouro B+G Nestlé

Embalagem - Bebidas Alcoólicas Fridge Vendor Devassa 10 Pack Ouro Graphic Packaging Brasil Schincariol

Embalagem - Bebidas Alcoólicas Collector Diageo Smirnoff Ice Prata Sleever International Diageo Brasil

Embalagem - Bebidas Alcoólicas Natu Nobilis 1000 mL Bronze Owens-Illinois Pernod Ricard

Embalagem - Bebidas Não-Alcoólicas Pote Retangular Ouro Sóbasico Agro Pecuária Tuiuti

Embalagem - Bebidas Não-Alcoólicas Nescafé Duo Grão Prata Nestlé Brasil Nestlé Brasil

Embalagem - Bebidas Não-Alcoólicas Linha Café Nhá Benta Bronze Converplast Embalagens Nhá Benta Alimentos

Embalagem - Cosméticos e Cuidados Pessoais Linha Amir Slama Ouro Casa Granado Casa Granado

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Associações

Para ver as embalagens vencedoras, entre no link: www.premioabre.org.br

Embalagem - Cosméticos e Cuidados Pessoais Mate - Disney Prata VY2 Studio Design Biotropic

Embalagem - Cosméticos e Cuidados Pessoais Make B. Mineral Bronze Grupo Boticário O Boticário

Embalagem - Embalagem para MPEs Signus Vitae - Sementes de Árvo-res Brasileiras Ouro Signus Vitae Signus Vitae

Embalagem - Embalagem para MPEs Embalagem SM Kids Prata Quadrante Design M D C C Moreira

Embalagem - Embalagem para MPEs Up2ware Bronze Design Inverso Ativa Informática

Embalagem - Família de Produtos Vôvó Ouro Natura Cosméticos Natura Cosméticos

Embalagem - Família de Produtos Linha antissinais Eudora – Neo Etage Prata Grupo Boticário Eudora

Embalagem - Família de Produtos Linha Ekos Mate Verde Bronze Natura Cosméticos Natura Cosméticos

Embalagem - Food Service, Delivery e Take Away Cobertura de Chocolate RICH´S Ouro Spice Design Rich do Brasil

Embalagem - Higiene e Limpeza Amaciante Mon Bijou Baby Ouro MN Design Bombril

Embalagem - Perfumes Colônia Ekos Mate Verde Ouro Natura Cosméticos Natura Cosméticos

Embalagem - Perfumes Capricho Day & Night Prata Brainbox O Boticário

Embalagem - Perfumes Fragrância Linda Radiance e Fragrância Linda Fashion Bronze Grupo Boticário O Boticário

Embalagem - Produtos em Geral Bisnaga Laminada Cascola Flexite 50g Ouro Dixie Toga Henkel

Embalagem - Promocional Press Kit Purococo Ouro Segmento Com&Design EBBA

Embalagem - Promocional Kit Redesenho Colortrend - Avon Prata D12 Propaganda Avon

Embalagem - Promocional Pack Ninho Soleil Bronze Dairy Partners Americas Brasil

Dairy Partners Americas Brasil

Embalagem - Saúde e Farmacêuticos Kits: Detox, Energy, Slim Ouro Santa Inês Embalagens Smart Life

Embalagem - Saúde e Farmacêuticos Blister Folha Prata Takeda Drogaria Extra

Embalagem - Saúde e Farmacêuticos Linha Bepantol Derma Bronze B+G Bayer

Embalagem - Sustentabilidade Caixa pallet para esponjas Scoth-Brite Ouro 3M do Brasil 3M do Brasil

Embalagem - Sustentabilidade Embalagem “X” Fremax Prata Design Inverso Jofund

Embalagem - Sustentabilidade Aveia Integral Sentir Bem Bronze Walmart Brasil Nat Cereais

Tecnologia - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos Nutrilatina - Force 1 Ouro Cosmográfica Lavezzo Nutrilatina

Tecnologia - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos Shampoo Baby Backygardigans Prata CCL Label Biotropic

Tecnologia - Cosméticos, Cuidados Pessoais, Saúde e Farmacêuticos

Linha antissinais Eudora – Neo Etage Bronze Grupo Boticário Eudora

Tecnologia - Alimentos Rótulo Promocional Philadelphia Ouro Novelprint Kraft Foods Brasil

Tecnologia - Bebidas Fridge Vendor Devassa 10 Pack Ouro Graphic Packaging Brasil Schincariol

Tecnologia - Bebidas Linha Cerveja Três Lobos Prata Baumgarten Gráfica Cervejaria Bäcker

Tecnologia - Bebidas Schin Planeta Atlântida Bronze Rexam Schincariol

Tecnologia - Produtos em Geral Barricaço® Ouro Brasilata Anjo Química

Tecnologia - Produtos em Geral Drumliner fit Prata Embaquim Purilib

Tecnologia - Produtos em Geral Saco Valvulado Manga Interna Bronze Klabin Weber Saint-Gobain

Marketing - Estratégia de Comunicação Barrinha Taeq do Meu Jeito Ouro Grupo Pão de Açúcar Grupo Pão de Açúcar

Marketing - Estratégia de Comunicação Homemade Alimentos Prata Homemade Homemade

Marketing - Estratégia de Comunicação Eparema. Nova embalagem, novos sabores Bronze Takeda Nycomed

Especial - Empresa do Ano Casa Granado Ouro

Especial - Estudantes Fridge Stadium Pack 20 Latas Ouro Diego Puchille Pinha

Especial - Personalidade do Ano Álvaro Azanha Ouro Brasil Foods

Especial - Voto Popular Consumidores Risqué Technology Ouro Cosmed Cosmed

Especial - Voto Popular Profissionais Fridge Vendor Devassa 10 Pack Ouro Graphic Packaging Brasil Schincariol

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ação tinha como principal objetivo entender a percepção e visão do profissional do setor em relação à embalagem, mediante temas relevantes e segmentou os parti-cipantes pela sua inserção dentro da cadeia produtiva de embala-

gem, incluindo indústria de bens de consu-mo.

Com esta segmentação as análises aponta-ram as diferentes visões propiciando ainda mais qualidade ao trabalho realizado.

Uma das conclusões da pesquisa aponta que segundo a visão dos profissionais de embalagem, a relação do consumidor bra-sileiro com as embalagens é cercada de incompreensões, pois ao mesmo tempo em que o consumidor valoriza a praticida-de das embalagens, não reconhece a sua funcionalidade e na maioria das vezes não aproveita as informações inseridas na em-balagem para melhorar suas escolhas.

Outro dado que chamou a atenção mostra que os benefícios e a contribuição social da embalagem na democratização do consu-mo não são reconhecidos e valorizados.A proeminência do tema sustentabilidade foi o grande destaque nas preocupações do setor, pois este reconhece a grande de-sinformação dos consumidores e conceitos equivocados sobre os impactos da emba-lagem no meio ambiente onde os próprios profissionais tem dificuldade em reconhecer que os índices de reciclagem de embala-gem no Brasil são compatíveis com os índi-ces internacionais.

87,50% dos entrevistados, profissionais de indústrias fabricantes de embalagem, de bens de consumo e agências de design, afirmam que os aspectos ambientais não são corretamente comunicados na emba-lagem.

realiza estudo estratégico sobre setor de embalagemPesquisa revela percepção do profissional de embalagem sobre a embalagem

ABRE

Os dados coletados também mostram que estes profissionais acreditam que 50% das embalagens pós-consumo são recicladas no Brasil e 72% pensam que para melhorar este índice deve-se investir em educação ambiental.

O emprego de informações sobre o descar-te e reuso correto das embalagens, bem como a divulgação em mídias de massa, também são consideradas eficientes por, respectivamente, 67,75% e 63,25% dos participantes.

Outro dado relevante mostra que 63% do público pesquisado acredita que até 50% do lixo urbano é composto por resíduos orgâni-cos e do total de entrevistados, 79% acredi-tam que a responsabilidade sobre a coleta das embalagens deva ser compartilhada e somente 20,50% acham que ela deva ser somente do fabricante do produto. 93% dos entrevistados afirmam que a em-balagem é importante para a democratiza-ção do consumo, confirmando a importân-cia estratégica da embalagem na educação ambiental do consumidor, porém como atri-butos 80% citaram a conservação do pro-duto, seguido por praticidade/conveniência (79,04%), proteção (73,48%) e evitar des-perdícios (52,78%). Na outra ponta, “contri-buir para o meio ambiente” como atributo foi citado por cerca de 23% dos pesquisados.

Os resultados da pesquisa evidenciaram ainda a necessidade de melhorar a infor-mação disponível sobre a embalagem, di-vulgando sua contribuição para a socieda-de. É quase unanimidade a certeza que a embalagem é relevante para a construção da cultura de consumo de um país, sendo um dos itens mais relevantes na decisão de compra. Prova disso é que quase 80% dos pesquisados acreditam que a embalagem contribua para o desenvolvimento econômi-

co do país ao gerar emprego, renda e con-sumo, evitar desperdícios e ser fundamen-tal no transporte e distribuição de produtos.

Segundo 65% dos entrevistados, o alto custo tributário ainda impede o Brasil de ter embalagens mais convenientes. Em segui-da são citados alto custo da matéria-prima (54,76%) e baixo investimento (50%), e cer-ca de 51% dos pesquisados acreditam que as embalagens brasileiras se antecipam às necessidades dos consumidores.

Finalizando os dados coletados, mais de 66% dos entrevistados apostam que no futuro haverá mais embalagens com pra-ticamente as mesmas funções e contribui-ções das utilizadas atualmente. Segundo a opinião de um entrevistado, “o crescimento ocorrerá de acordo com a maturidade da população consumidora. Existem grandes oportunidades para aumentar o volume de embalagens, mas o setor se depara com barreiras econômicas e de educação”.

Como conclusão, o Comitê evidencia a necessidade de melhorar a informação disponível sobre a embalagem no Brasil e a divulgação de sua contribuição para a so-ciedade.O resultado da pesquisa impactará nas pró-ximas ações da Associação, pois ao com-preender e entender como os profissionais de embalagem enxergam sua contribuição dentro da cadeia produtiva do setor é pos-sível definir as diretrizes e estratégias para os próximos anos com ações para dirimir as dúvidas e incompreensões em relação à embalagem.Iniciando esse processo, a ABRE, como fomentadora de seu mercado de atuação redobrará seus esforços para disseminar os conceitos de sustentabilidade na cadeia produtiva, além de reforçar para a socieda-de o valor da embalagem, por meio da cam-panha “Embalagem, tá na cara que é bom”.

O Comitê de Assuntos Estratégicos da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem finalizou a pesquisa “A visão do setor de embalagem sobre a EMBALAGEM”,coordenada por Fabio Mestriner

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Resultados positivos e geração de novos negócios para os associados

presentar as novidades, conquis-tar novos clientes e fortalecer o setor de embalagem de aço, es-tes foram os objetivos traçados e alcançados pelos associados daAssociação Brasileira de Emba-lagem de Aço (Abeaço), durante

a 28ª Feira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas (Fispal).

O evento aconteceu entre os dias de 12 a 15 de junho, em São Paulo, e reuniu as em-presas Brasilata, CSN, Prada, Litografia Valença, Rimet, Rojek e Silgan na Vila do Aço.Durante quatro dias de feira os associados receberam representantes de empresas que estavam em busca de novidades para incrementar as embalagens de seus pro-dutos ou que querem investir em latas e tampas de aço.

“Temos uma expectativa de pós-feira de conseguir entre 18 e 20 novos parcei-ros para colocar produtos no mercado”, explica Luiz Marchi, gerente comercial da Rimet, empresa que apresentou a primeira tampa de abertura fácil tipo Peel Off para alimentos processados do Brasil.

Com esta inovação será possível utilizar a tampa em embalagens de milho, ervilha, seleta de legumes e atomatados, por exem-plo. Este tipo de tampa já está presente em latas de alimentos secos, como leite em pó, por exemplo.

As empresas Brasilata, CSN, Prada, Litografia Valença, Rimet, Rojek e Silgan foram reunidas na Vila do Aço, espaço com contou com cardápio especial feito a base de enlatados

O balanço da Fispal também foi po-sitivo para a Litografia Valença, que levou a lata texturizada para a feira. Lançada na edição de 2011, este tipo de litografia já está sendo co-mercializada pela Akzo Nobel Coral.

De acordo com Paulo Arantes, ge-rente comercial da empresa, houve um aumento de cerca de 10% de po-tenciais clientes em comparação a feira de 2011.

Já a Silgan, trouxe a Tampa Deep Twist-off, que tem sua lateral mais alta e ampla, o que permite maior visibilidade e possibi-lidades de layout, visualização da marca e valorização do produto final na gôndola. O consumidor sentirá a diferença quando abrir e fechar a embalagem, devido a maior área de contato. “Na feira já fizemos contato com várias empresas envasadoras que estão investindo na criação ou expansão de sua linha de produtos Premium”, explica Eliane Romero, gerente comercial da Silgan.

Sandro Moreira, gerente comercial daRojek, também ficou satisfeito com os re-sultados da Fispal 2012. A empresa lançou a lata institucional (usada pelo mercado de food service) com abertura fácil para latas de 2 e 3 quilos. “Muitos de nossos clientes poderão passar a usar estas novas emba-lagens em sua linha de produção. Também tivemos retorno bem positivo de empresas que não são nossos clientes, mas ficaram bem interessados nesta nova categoria de lata”, explica Moreira.

A Brasilata também aprovou os resultados obtidos durante a feira. Foram vários conta-tos interessantes que devem se transformar em negócios concretos.

“Pudemos notar que o volume de visi-tantes na Vila do Aço aumentou conside-ravelmente nessa edição e que o poten-cial de geração de negócios também”, explica Tiago Forte, Gerente de Marketing da Brasilata. A empresa apresentou a lata aerossol para azeites, óleos e temperos.

Para a Prada, foi intenso o contato com profissionais do setor de fabricação de aço. A empresa levou para a feira a primeira embalagem de aço do Brasil no conceito Litrão: a Prada Beer, já envasada com cer-veja, bebida que foi servida durante o happy hour no estande.Com o tema sustentabilidade, a Vila do Aço, foi organizada pela Line In e contou com o apoio da Superbom, Metalic, Valspar e Akzo Nobel e mostrou de forma interativa ascaracterísticas das latas de aço.

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Os visitantes puderam participar do game “Chuva de Produtos” e assistir a apresen-tação da Mágica Diny, que abusou da tecno-logia, criatividade e dinamismo, mesclando a arte do ilusionismo com a tecnologia para divulgar o conceito de sustentabilidade.

Cardápio enlatadoContando com a parceria da Superbom e Metalic, foi servido durante a feira um cardápio baseado em alimentos enlatados com snacks, sanduiches, canapés, doces e bebidas. Ao final do dia os associados e convidados puderam participar de um ha-ppy hour que incluiu pratos quentes como risotos, escondidinho, polentinha e sobre-mesas como mousse de caju e brigadeiro de colher.

Sobre a AbeaçoA Associação Brasileira de Embalagem de Aço foi criada em maio de 2003 com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. A entidade sem fins lucrativos investe e apoia em iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidades sociais, para aproximar os interesses de toda a cadeia produtiva para desenvolver soluções e produtos, no Brasil e no exterior. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a As-sociação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo.

Foram utilizados diversos ingredientes enlatados dentre eles, molho de tomate, mel, geleia, leite condensado, carne vegetal e doce de leite. Além disso, 100% dos refrigerantes e cerveja, servidos no espaço, eram envasados em aço.

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Indemetal Gráficos

Com esta nova aquisição, a empresa espera aumentar a produ-tividade e velocidade de impressão, assim como marcar a sua entrada no mercado de rótulos termoencolhíveis também conhe-cidos como sleeve para pequenas e médias tiragens.

A impressão digital é vista hoje como uma grande viabilizadora da tendência atual dos negócios que é o aumento na diversidade de produtos ao consumidor (mix de produtos), diminuição deestoques e adequação constante do layout dos produtos.

Oferece solução digital ainda mais produtiva e econômica para rótulos autoadesivos e termoencolhíveisEspecializada no segmento de rótulos e etiquetas adesivas, a Indemetal Gráficos, já está com a sua mais nova aquisição em pleno funcionamento, a máquina deimpressão Offset Digital HP Indigo WS 6600

Sobre a Indemetal GráficosA Indemetal Gráficos é uma empresa sólida no mercado de rótulos e etiquetas adesivas. Consolidou-se através de sua primeira aqui-sição em Impressão Digital, o equipamento HP Indigo WS 4500.Teve sua qualidade de impressão e inovação reconhecida mundialmente este ano através da conquista do HP Print Excellence Awards aonde conquistou 2 categorias além das inúmeras conquistas no mercado brasileiro.A empresa oferece soluções completas que associam alta tecnologia e atendimento personalizado com sistema de qualidade certificado pela ISO 9001. Possui uma equipe de profissionais especializados e capacitados para atender as necessidades de vários setores, princi-palmente as indústrias química, farmacêutica, alimentos, bebidas, higiene, limpeza, cosmético, hospitalar, bancário, promocional, eletroele-trônico, entre outros.

Bag-in-Box Refill é a embalagem flexível com válvula pump de-senvolvida pela Embaquim que, acoplada a um dispenser com design diferenciado, oferece visi-bilidade, segurança e baixo custo de acondicionamento de produ-tos utilizados em salões de be-leza, estética, pet shops e afins. Ao fabricante, o Bag-in-Box Refil oferece alta visibilidade da marca no ponto de consumo. Ao usuário final o Bag-in-Box Refill garante praticidade, economia e visual atraente, com reduzido espaço de armazenamento e eliminação de demorados processos de fracio-namento.Bag-in-Box Refill permite a cria-ção e utilização de marcas pró-prias ou sua associação às mar-cas dos fabricantes.

Shampoos, condicionado-res, tinturas, cremes, repa-radores, sabonetes, líquidos, detergentes, máscaras, gel, álcool gel entre outros.

Aplicações

3, 5, 10 e 20 litrosCapacidade

PEBD de Alta PerformanceNylon-poli

Extrutura

Com solda inclinada

Sem solda inclinada

DispensersAcondicionamento

Fonte: Embaquim

Bocais e Tampas32mm Válvula Pump32mm Rosca (lacre interno)

Notas

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Foto

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Foto: Divulgação

FormatosRetangular

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Sunnyvale tem novo gerente de OEM´s

A Sunnyvale, distribuidora de equipamentos para codificação industrial, inspeção e controle de qualidade, embalagens, injetoras e paletização, anuncia a chegada do executivo Renato Almeida para ocupar a gerência de OEM´s e ContasEspeciais.A área passa a ser um novo braço da companhia para estreitar o relacionamento com fabricantes de equipamentos que se utilizam de máquinas da Sunnyvale e grandes clientes, além de identifica-ção de oportunidades nos segmentos de atuação da companhia.Renato Almeida já passou pela Sunnyvale na área de vendas e acumula 20 anos de experi-ência no setor de máquinas, sendo oito anos em grande fabricante de equipamentos nacional.

Agora como gerente de OEM´s, o executivo re-torna com a missão de dar atendimento direto a fabricantes de máquinas que complementam seus equipamentos com os produtos Sunnyvale e no sentido de contas especiais pretende maior aproximação das grandes contas para identifica-ção de oportunidades para repasse de informa-

ção aos gerentes de vendas de cada área e aos distribuidores que atuam ao redor do País.

Para o novo gerente, a idéia é ter um centro de inteligência que identifique possibilidades de venda de máquinas para nossos clientes e este-ja atento para o aumento da base instalada. “Ao ter uma centralização da informação, poderemos dar maior agilidade com o repasse da informa-ção e discussão de estratégias na abordagem ao cliente. É importante haver uma padronização na coleta das informações de mercado para ser um facilitador para os gerentes de vendas”, acredita Renato Almeida.

Renato Almeida é formado em gestão comercial e conta com MBA em marketing pela FGV (Funda-ção Getúlio Vargas). Passou por cargos de gerên-cia e diretoria em empresas como Schoeller Plast do Brasil, Plástico Novel e Promáquina. Também fundou a Abrapallet (Associação Brasileira de Fabricantes de Pallet Plástico) e coordenou a câmara setorial Copallet na Abiplast (Associação Brasileira das Indústrias de Plástico).

Renato Almeida assume novo departamento da companhia que passa a ser responsável pelo relacionamento com indústrias de máquinas e atendimento a contas especiais

Notas

Renato AlmeidaNovo gerente de OEM´s da Sunnyvale

Foto: Divulgação

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