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Embalagem de AlimentosUma análise das normas e exigências para embalagens de alimentos e materiais de contato

Estudo de Caso

ResumoEmbalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos são elementos essenciais no esforço de fornecer aos clientes em todo o mundo alimentos seguros e nutritivos. Contudo, os fabricantes de embalagens devem estar preparados para lidar com um vasto cenário regulamentar global, assim como exigências de compras de clientes, com base em normas próprias. Este estudo de caso resume as principais exigências regulamentares para embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos nas principais jurisdições do mundo.

2 Embalagem de alimentos | TÜV SÜD

Kok-Yoong ChongVice-Presidente do Setor de Serviços Alimentícios, TÜV SÜD, Pacífico AsiáticoKok-Yoong Chong é Vice-Presidente de Serviços Alimentícios da TÜV SÜD, Pacífico Asiático e é responsável pelo desenvolvimento estratégico e o crescimento de serviços técnicos para o setor alimentício. Ele é um auditor de alimentos certificado para uma variedade de programas e normas internacionais de certificação, incluindo HACCP e GMP, e trabalhou como diretor científico sênior para o Instituto de Normas e Pesquisa Industrial de Cingapura (SISIR). Chong possui mais de 20 anos de experiência na prestação de serviços de auditoria, inspeção, teste e treinamento para o setor alimentício.

Chuang ZhangGerente de Departamento, Alimentos, Saúde e Beleza, TÜV SÜD, ChinaChuang Zhang é Gerente de Departamento de Alimentos, Saúde e Beleza para a Grande Região Central da China da TÜV SÜD e é responsável pelo desenvolvimento estratégico de serviços de alimentos, saúde e beleza. Zhang tem quase 15 anos de experiência em teste, auditoria, inspeção e treinamento na área de alimentos, aditivos alimentícios e embalagens de alimentos, e é especializado no desenvolvimento de novos materiais, fabricação de produtos e questões de controle da qualidade relacionadas à produção de alimentos. Zhang é Ph.D. em Ciências dos Alimentos.

Índice

INTRODUÇÃO 3

O QUE SÃO EMBALAGENS DE ALIMENTOS E MATERIAIS DE CONTATO, E COMO ELESIMPACTAM A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS? 4

NORMAS E PADRÕES DE EMBALAGENS DE ALIMENTOS E MATERIAIS DE CONTATO 5

SUMÁRIO E CONCLUSÃO 10

Sobre o especialista TÜV SÜD

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Introdução

Na sociedade moderna de hoje, os consumidores são responsáveis pelas grandes mudanças na forma como os alimentos são preparados e consumidos. Com menos tempo disponível para as tarefas diárias, cada vez mais consumidores vêm considerando alimentos refrigerados e outros preparados como uma alternativa conveniente para as refeições caseiras. Além disso, um relatório de 2009 da Nielsen Company revela que 44% dos consumidores mundiais jantam fora entre uma e três vezes por semana.[1]

O acesso a alimentos seguros e nutritivos sempre foi de extrema importância para os consumidores em todo o mundo. Porém, mudanças nos padrões de preparação e consumo de alimentos aumentam a importância geral da segurança

dos alimentos, e destacam o papel crítico que a embalagem dos alimentos e os materiais de contato com alimentos desempenham nos esforços gerais para fornecer aos consumidores alimentos seguros e nutritivos. De fato, avanços em materiais modernos de embalagem de alimentos forneceram aos produtores e varejistas de alimentos opções de embalagem que de maneira geral preservam a segurança e a qualidade de produtos alimentícios, independentemente de como eles são distribuídos.

Devido ao seu importante papel na segurança dos alimentos, as embalagens de alimentos e os materiais de contato estão sujeitos a normas na maioria dos grandes mercados, incluindo EUA, União Europeia, (UE), China e Japão.

Essas normas são elaboradas para assegurar que as embalagens e materiais de contato protejam adequadamente os alimentos de microrganismos, pragas e outras formas de contaminação, mas também que os materiais de embalagem que entram em contato direto com os alimentos não sejam eles mesmos uma fonte de contaminantes nocivos.

Este estudo de caso fornece uma visão geral das principais exigências regulamentares para embalagens de alimentos e materiais de contato nas principais jurisdições mundiais. O estudo de caso é direcionado aos fabricantes de embalagens de alimentos e produtores de alimentos, assim como varejistas e regulamentadores do setor alimentício.

Embalagem de alimentos | TÜV SÜD4

O que são embalagens de alimentos e materiais de contato, e como eles impactam a segurança dos alimentos?

A Administração de Alimentos e Medicamentos Norte-Americana (FDA) define substâncias de contato com alimentos como “qualquer substância para uso como componente de materiais usados na fabricação, embalagem, transporte ou armazenagem de alimentos, se esse uso não for destinado a ter um efeito técnico no referido alimento”. [2] Como essa definição deixa claro, embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos são usados em cada etapa do processo de produção e distribuição de alimentos.

Além de seu papel essencial na produção e distribuição, as embalagens e os materiais de contato com alimentos também ajudam a preservar as características essenciais do alimento, tais como a forma, o formato ou a textura de um produto alimentício. Embalagens e materiais de contato também ajudam a prolongar ou preservar o frescor de um alimento, estendendo sua vida útil. Além disso, embalagens e materiais de contato fornecem uma barreira para pragas e contaminantes.

Embalagens e materiais de contato

com alimentos são apresentados em uma variedade de formas. Embalagens podem incluir garrafas, latas, jarras, caixas e bolsas, assim como materiais de invólucro. Materiais de contato com alimentos também podem incluir revestimentos e utensílios alimentícios, bem como aparelhos cujas superfícies entram em contato com produtos alimentícios (por exemplo, uma torradeira ou cafeteira). Embalagens e materiais de contato podem ser feitos de papel, plástico, substâncias à base de petróleo, produtos elaborados e materiais reciclados. Materiais de embalagem à base de ingredientes agrícolas, como fibras de plantas, açúcares e amidos estão cada vez mais disponíveis, e também são populares entre produtores alimentícios e consumidores, uma vez que são mais benéficos ao meio ambiente que os materiais de embalagem convencionais, e usam menos energia para fabricação.

Embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos geralmente contêm aditivos, tais como corantes e substâncias químicas. Em muitos casos, um contato prolongado entre

o alimento e a embalagem ou o material de contato pode resultar na transferência desses aditivos da embalagem ou do material de contato para um produto alimentício. Os materiais de embalagens de alimentos também podem conter monômeros, que são moléculas orgânicas simples que não foram capazes de se associar a outras moléculas durante o processo de produção do material ou que foram produzidas como resultado da decomposição do material.

Além disso, materiais reciclados usados em embalagens de alimentos costumam ser expostos a substâncias químicas e outros agentes durante o processo de reciclagem. O perfil de segurança de alguns desses agentes não é bem compreendido, e pode ser prejudicial nas quantias necessárias para o reprocessamento do material. Finalmente, as embalagens de alimentos e os materiais de contato também podem entrar em contato com substâncias potencialmente prejudiciais durante o processo de produção ou armazenagem, causando, desta forma, contaminação cruzada no alimento embalado.


Normas e padrões de embalagens de alimentos e materiais de contato

As normas e exigências referentes a embalagens de alimentos e materiais de contato geralmente são direcionadas a preservar a integridade física, química e sanitária dos produtos alimentícios. No entanto, na prática, as normas e regulamentos para alcance dessa meta possuem abordagens diferentes.

Na UE e nos países do chamado Mercosul (Mercado Comum do Sul) na América do Sul, os regulamentadores mantêm “listas positivas” obrigatórias de materiais e substâncias que podem ser usados em embalagens de alimentos. Em alguns países,

Na UE, as exigências aplicáveis às embalagens de alimentos e materiais de contato estão detalhadas na Norma de Estrutura (EC) No 1935/2004, [3] que estabelece exigências mínimas aplicáveis à maioria dos tipos de materiais de contato com alimentos. Essas exigências determinam que todos os materiais de contato com alimentos:

A. União Europeia

ESSAS EXIGÊNCIAS DETERMINAM QUE TODOS OS MATERIAIS DE CONTATO COM ALIMENTOS:

�� Sejam seguros.

�� Não transfiram componentes ou substâncias químicas para os alimentos, de modo a colocar em risco a saúde humana,alterar a composição do alimento ou afetar negativamente o sabor ou o odor.

�� Sejam produzidos de acordo com as boas práticas de fabricação e com as exigências da Norma (EC) No 2023/2006.

�� Sejam rastreáveis ao longo da cadeia de produção.

�� Tenham o símbolo “copo e garfo” da UE ou, sejam rotulados para indicar conformidade com as exigências.

listas positivas obrigatórias são complementadas por normas próprias que incluem listas positivas expandidas de materiais aceitáveis. Em outras jurisdições, incluindo o México e a África do Sul, a segurança de embalagens de alimentos e de materiais de contato é geralmente abordada por meio de exigências obrigatórias de segurança de produtos.Outras exigências e normas próprias podem ser aplicáveis às embalagens de alimentos e materiais de contato que incluem determinados polímeros, aditivos ou corantes, ou materiais reciclados. Além de exigências específicas de materiais, as jurisdições

podem impor outras restrições ao uso de embalagens de alimentos e materiais de contato. Essas restrições podem incluir programas formais de registro de materiais, ou avaliações obrigatórias de toxicologia de novos materiais anteriormente ao registro e uso.

As seções a seguir deste estudo fornecem detalhes adicionais sobre normas e regulamentos de embalagens de alimentos e materiais de contato aplicáveis em jurisdições específicas.

Embalagem de alimentos | TÜV SÜD6

Nos EUA, as normas que afetam as embalagens de alimentos e materiais de contato são determinadas pelas exigências regulamentares da FDA norte-americana que afetam cada substância individual utilizada em uma determinada embalagem de alimento ou material de contato com alimento. A FDA recomenda a seguinte abordagem para determinar as normas aplicáveis às substâncias individuais de materiais de contato com alimentos, e o caminho a ser percorrido para cumprimento de suas normas:

B. Estados Unidos

Consulte o 21 CFR (Código de Normas Federais) 174-179 para determinar se uma substância utilizada no material de contato com alimento é um aditivo indireto regulamentado. Aditivos regulamentados podem incluir adesivos e componentes de revestimentos, papel e componentes de papelão, polímeros e irradiação usados no processo de produção e no manuseio de alimentos.

Consulte o 21 CFR 181 para determinar se uma substância utilizada no material de contato com alimento está listada como “previamente sancionada”.

Consulte a listagem da FDA de Notificações de Substâncias de Contato com Alimentos (FCS) para determinar se a FDA foi previamente notificada sobre o uso separado de uma determinada substância.

Consulte o 21 CFR 182-186 para determinar se uma substância utilizada no material de contato com alimento está listada como “geralmente reconhecida como segura” (GRAS).

Consulte a listagem da FDA sobre Limite de Isenção de Regulamentação para determinar se uma substância está abaixo do limite da norma e é, portanto, isenta.

Segundo a Norma 1935/2004, materiais de contato com alimentos devem ser autorizados pela Autoridade Europeia de Segurança de Alimentos (EFSA) antes de serem colocados no mercado. Os materiais de contato autorizados estão listados em uma base de dados on-line, publicamente disponível e mantida pela EFSA. [4]

Embalagens de alimentos e materiais

de contato também estão sujeitos à Norma da UE sobre Plásticos (EU) No 10/2011, [5] que aborda o uso de todos os materiais plásticos destinados a entrar em contato com alimentos. O mais importante, a Norma 10/2011 estabelece um limite de migração total (OML) para produtos plásticos que entram em contato com alimentos, assim como limites de migração específicos (SML’s) e limites de quantidade residual em material

(QM) para determinadas substâncias. A conformidade com esses limites é verificada por meio de um esquema de teste descrito na Norma. De acordo com as exigências da Norma 1935/2004, embalagens de alimentos e materiais de contato de plástico também estão sujeitos à revisão e autorização pela EFSA antes de serem colocados no mercado.


Embalagens de alimentos e materiais de contato que são produzidos ou usados na China são regulamentados de acordo com a Lei Chinesa de Segurança de Alimentos aprovada em 2009, que proíbe a importação, a compra ou o uso de qualquer alimento que não cumpra as normas chinesas aplicáveis de segurança de alimentos (anteriormente denominadas Guobiao (GB) ou normas nacionais). Estima-se que haja mais de 130 normas chinesas de segurança de alimentos aplicáveis às embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos, inclusive normas para aditivos de contato com alimentos, produtos específicos de contato com alimentos e grupos específicos de materiais de contato com alimentos, tais como papel, metal ou cerâmica.

Uma das normas de segurança de alimentos mais importantes é a GB 9685, Norma Higiênica para Uso de Aditivos em Recipientes Alimentícios e Materiais de Embalagem. A norma inclui uma lista positiva de mais de

1.500 aditivos aprovados, assim como limites de SML e QM. Uma edição recém-atualizada da norma também inclui uma lista negativa de aditivos alimentícios que são proibidos.

O processo de aprovação do uso de novos aditivos de materiais de contato com alimentos encontra-se detalhado nas Regras de Gerenciamento da China para a Aprovação Administrativa de Novas Variedades de Produtos Relacionados a Alimentos. Os fabricantes que buscam a aprovação de novos aditivos devem ser capazes de demonstrar que a substância proposta possui um âmbito claro de uso, que não alterará a estrutura, a cor ou o sabor do alimento que a contenha, e não afetará negativamente a saúde humana nos usos previstos. Testes são necessários para validar os requisitos de toxicologia. [7]

Além da conformidade com normas aplicáveis de segurança de alimentos, os fabricantes sediados na China, que

produzem materiais de embalagens de alimentos feitos de plástico ou papel, devem ter um certificado de segurança da qualidade (QS) emitido pela Administração Geral da China de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ).

C. China

D. Japão

Se o fabricante determinar que uma substância específica do material de contato com alimento não é coberta por nenhuma das normas ou listagens acima, o fabricante pode:

1. Enviar uma solicitação para Limite de Isenção de Regulamentação;2. Cumprir os critérios necessários para o status de GRAS; ou

3. Enviar uma Notificação de FCS. [6]

A Notificação de FCS da FDA é geralmente o método preferencial para obter liberação da agência para substâncias de contato com alimentos previamente não utilizadas. A FDA deve concluir sua revisão de solicitações de Notificação de FCS em no máximo, 120 dias,

significativamente menor do que o período necessário para processos anteriores de petição de aditivos alimentícios. A Notificação de FCS também é propriedade do fabricante que a solicitou, e não é aplicável à mesma substância produzida por um fabricante diferente.

O processo de aprovação do uso de novos aditivos de materiais de contato com alimentos encontra-se detalhado nas Regras de Gerenciamento da China para a Aprovação Administrativa de Novas Variedades de Produtos Relacionados a Alimentos.

Diferentemente de outros países industrializados, o Japão não exige revisão ou aprovação pré-

comercialização de materiais de contato com alimentos antes de seu uso. Ao contrário, espera-se que

as embalagens de alimentos e os materiais de contato com alimentos cumpram as disposições gerais da Lei


O consórcio de países sul-americanos conhecido como Mercosul inclui a

A Coreia do Sul segue uma estrutura similar à do Japão através da imposição de exigências gerais de segurança de alimentos e da proibição de materiais de contato com alimentos que contenham substâncias potencialmente prejudiciais à saúde humana. Além disso, como no Japão, o Ministério de Segurança de Alimentos e Medicamentos da Coreia (MFDS) é responsável pelo desenvolvimento de normas e padrões relacionados às embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos. No início de 2013, o MFDS publicou normas revisadas para embalagens

de alimentos, as Normas e Especificações Coreanas para Utensílios, Recipientes e Embalagens de Produtos Alimentícios. [9] As novas normas abordam especificações para materiais individuais, métodos gerais de testes e especificações de fabricação e uso.

E. Coreia

F. América do Sul

Diferentemente de outros países industrializados, o Japão não exige revisão ou aprovação pré-comercialização de materiais de contato com alimentos antes de seu uso.

A Coreia do Sul segue uma estrutura similar à do Japão através da imposição de exigências gerais de segurança de alimentos e da proibição de materiais de contato com alimentos que contenham substâncias potencialmente prejudiciais à saúde humana.

Japonesa de Saneamento Alimentício, que proíbe a venda de embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos contendo substâncias que possam ser prejudiciais à saúde humana. A observância da lei é confirmada em inspeções aleatórias e testes de produtos, além de multas pelas não conformidades.

A Lei de Saneamento do Japão [8] também autoriza o Ministério Japonês de Saúde, Trabalho e Bem- Estar (MHLW) a desenvolver especificações para embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos. Essas especificações incluem especificações gerais que se aplicam a todas as embalagens de alimentos e aos materiais

de embalagem, especificações específicas por material e especificações específicas por aplicação.

Além de especificações do MHLW, os fabricantes de materiais de contato com alimentos também devem estar preparados para cumprir as normas e exigências próprias do setor, promulgadas por várias organizações comerciais japonesas. As organizações de comércio mais importantes e influentes incluem a Associação Japonesa de Plásticos de Olefina e Estireno Higiênicos (JHOSPA); a Associação Japonesa de PVC Higiênico (JHPA) e a Associação Japonesa de Papel (JPA).

Frequentemente, os produtores de alimentos japoneses exigem evidência de conformidade com diversas normas produzidas por essas e outras organizações comerciais como uma condição de aquisição.

Argentina, o Brasil, o Paraguai, o Uruguai e a Venezuela (a solicitação

de associação da Bolívia está atualmente sendo ratificada por


legislaturas em estados membros do Mercosul). Embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos estão sujeitos às exigências da Resolução do GMC (Grupo Mercado Comum) No 3/92, [10] que estipula critérios gerais de segurança para embalagens de alimentos e materiais

de contato com alimentos. Trinta e sete resoluções de segurança específicas adicionais abordam exigências específicas de segurança para vários tipos de materiais de embalagem. Substâncias dos materiais de contato com alimentos que já tenham sido revisadas e

aprovadas nos EUA ou na UE são geralmente aprovadas para uso em países do Mercosul. Outras solicitações para inclusão de novas substâncias a uma lista positiva são enviadas para revisão às autoridades alimentícias do governo no Brasil ou na Argentina.


Sumário e Conclusão

Embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos são elementos importantes no esforço geral para fornecer aos consumidores em todo o mundo alimentos seguros e nutritivos. No entanto, os fabricantes de embalagens devem estar preparados para lidar com um cenário regulamentar global complexo, no qual cada jurisdição adotou diferentes estruturas regulamentares para revisar e aprovar embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos. O processo de aprovação pode ser ainda mais dificultado pelas exigências de compras de clientes baseadas em normas próprias, promulgadas por grupos comerciais e do setor, assim como pelas

substâncias específicas usadas nos materiais de embalagem.

Os fabricantes que buscam aceitação mundial dos produtos e materiais utilizados em suas embalagens de alimentos serão beneficiados por um entendimento preciso de todas as substâncias usadas em seus produtos e materiais, e por uma análise detalhada das normas e padrões aplicáveis às substâncias. Essas informações podem levar ao desenvolvimento de uma estratégia abrangente de aprovação regulamentar que possa eliminar atividades duplicadas de revisão e teste de produtos, e resultar em um processo de aprovação de produto

mais eficiente e rentável.

Através de seus serviços abrangentes de análise, certificação, auditoria e inspeção, a TÜV SÜD pode auxiliar os fabricantes a transitar e cumprir as normas e padrões de embalagens de alimentos e materiais de contato com alimentos, em todo o mundo. Com mais de 17.000 funcionários, a TÜV SÜD opera mundialmente em mais de 800 locais.Como parceiros nos processos de nossos clientes, nossas equipes de especialistas garantem que a tecnologia, os sistemas e o know-how fortaleçam a competitividade global de nossos clientes.

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GLOSSÁRIO DE SIGLAS AQSIQ – Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena CFR – Código de Normas Federais EFSA – Autoridade Europeia de Segurança de Alimentos UE – União Europeia FDA – Administração de Alimentos e Medicamentos Norte-Americana FCS – Substância de Contato com Alimentos GB – Guobiao GMC – Grupo Mercado Comum GRAS – Geralmente reconhecido (a) como seguro(a)

JHOSPA – Associação Japonesa de Plásticos de Olefina e Estireno Higiênicos JHPA – Associação Japonesa de PVC Higiênico JPA – Associação Japonesa de Papel MFDS – Ministério de Segurança de Alimentos e Medicamentos MHLW – Ministério de Saúde, Trabalho e Bem-Estar OML – limite de migração total QM – quantidade em material QS – segurança de qualidade SML – limite de migração específico

NOTAS DE RODAPÉ[1] “Vamos Comer Fora: Jantar Fora: Relatório Global da Nielsen”. The Nielsen Company, maio de 2009. http://ch.de.acnielsen.com/pubs/documents/outofhomediningreport_000.pdf (último acesso em 4 de outubro de 2013)[2] “Histórico Regulamentar sobre o Programa de Notificação de Substância de Contato com Alimento”, Administração de Alimentos e Medicamentos Norte-Americana, Atualizado em 1º de maio de 2013. http://www.fda.gov/Food/IngredientsPackagingLabeling/PackagingFCS/ucm064152.htm (último acesso em 4 de outubro de 2013)[3] “Norma (EC) No 1935/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de outubro de 2004 sobre materiais e artigos para contato com alimentos e repelindo as Portarias 80/590/EEC e 89/109/EEC”, Diário Oficial da União Europeia, 13 de novembro de 2004, http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:338:0004:0017:EN:PDF (último acesso em 4 de outubro de 2013)[4] O banco de dados de “Materiais de Contato com Alimentos” está disponível em https://webgate.ec.europa.eu/sanco_foods/main/?event=display##. (último acesso em 4 de outubro de 2013)[5] “Norma da Comissão (UE) No 10/2011 de 14 de janeiro de 2011 sobre materiais plásticos e artigos para contato com alimentos”, Diário Oficial da União Europeia, 15 de janeiro de 2011. http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:012:0001:0089:EN:PDF (último acesso em 4 de outubro de 2013)[6] Para detalhes adicionais, consulte “Determinação do Status Regulamentar de Componentes de um Material de Contato com Alimentos”, Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA. Atualizado em 21 de agosto de 2013; http://www.fda.gov/Food/IngredientsPackagingLabeling/PackagingFCS/RegulatoryStatusFoodContactMaterial/default.htm (último acesso em 4 de outubro de 2013)

[7] Consulte “Regras para Novos Produtos Relacionados a Alimentos”, Rede Global de Informações Agrícolas. Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, Serviço Agrícola Estrangeiro, 25 de setembro de 2009. http://gain.fas.usda.gov/Recent%20GAIN%20Publications/Rules%20for%20New%20Food-Related%20Products_Beijing_China%20-%20Peoples%20Republic%20of_9-25-2009.pdf (último acesso em 4 de outubro de 2013)[8] Uma tradução para o Inglês da Lei de Saneamento de Alimentos do Japão encontra-se disponível através do Sistema do Banco de Dados de Tradução de Leis Japonesas, mantido pela Organização Japonesa de Comércio Exterior (JETRO). http://www.japaneselawtranslation.go.jp/law/detail/?ft=1&co=01&ky=%E9%A3%9F%E5%93%81%E8%A1%9B%E7%94%9F%E6%B3%95&page=7 (último acesso em 4 de outubro de 2013)[9] “Normas e Especificações Coreanas para Utensílios, Recipientes e Embalagens para Produtos Alimentícios”. Administração de Alimentos e Medicamentos da Coreia, Divisão de Normas de Aditivos Alimentícios, outubro de 2011. Disponível em http://eng.kfda.go.kr/board/board_view.php?av_seq=22&av_pg=1&board_id=ENG_RULE&textfield=&keyfield= (último acesso em 4 de outubro de 2013)[10] Resolução Mercosul – 003/1992. “Critérios Gerais de Envases e Equipamentos Alimentícios em Contato com Alimentos”. http://www.mercosur.int/innovaportal/v/3101/1/secretaria/resoluciones_1992 (último acesso em 4 de outubro de 2013)

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