em tempo - 15 de novembro de 2015

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EM TEMPO - Caderno principal do jornal Amazonas EM TEMPO

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Dia a [email protected]

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Os fi lhos da fl oresta sa-bem há muito tempo que os paus e as ervas da Amazônia aliviam

e curam sintomas de muitas doenças e males. E não só isso, eles também auxiliam a aliviar “problemas da alma” e são utilizados em “simpatias” que prometem atrair bons fl uidos. Para muitos, principalmente os mais antigos, são melhores que os medicamentos tradicionais, já que curam e não causam reações, como grande parte dos remédios manipulados. E por mais que os paus e as er-vas sejam mais utilizados por nossos pais e avós, muitos são os jovens que não descartam um chá ou efusão dos produtos da fl oresta.

E são tantas as opções a disposição que é sempre bom ter alguém mais entendido nos benefícios proporcionados pe-los paus e ervas da Amazô-nia para que se possa decidir pelo tratamento mais indicado. Basta visitar uma banca espe-cializada no assunto em um dos principais mercados de Manaus para encontrar unha de gato, uxi amarelo, quebra- pedra, pau tenente, amora, cra-jiru, tamarino, rinchão, pata de vaca, picão, babaçu, viagra regional, sucuba, raiz de açaí, jucá e uma infi nidade de me-dicamentos naturais.

Cada folha, óleo ou pau tem a sua função. A unha de gato, por exemplo, recebe esse nome por ser uma planta trepadeira com espinhos semelhantes às

Os paus e as ervas da Amazônia proporcionam ao homem da fl oresta uma infi nidade de opções que tratam e curam doenças e males diversos, tanto do corpo quanto da alma. Os bons fl uidos também podem se tornar mais “presentes” por meio dos recursos da natureza

ANDRÉ TOBIAS unhas do felino. Começou a ser utilizada por tribos amazônicas há milênios como anti-infl a-matório e em problemas gas-trointestinais. Atualmente, ela ganhou ainda mais utilidades e agora auxilia no tratamen-to de doenças estomacais e intestinais, além de assistir pessoas com Aids, conforme os comerciantes.

“A maioria das pessoas com-pra porque se sente melhor com eles (paus e ervas regio-nais) do que com os remédios de farmácia. Eu só tomo isso. Faço meus exames e quando vou ao médico não dá nada. Graças a Deus. Eu tomo só as ervas, não tomo remédio de farmácia”, conta Maria da Silva, proprietária de uma “far-mácia natural” no mercado municipal Adolpho Lisboa há mais de 15 anos.

Entre o “arsenal” de ervas, paus e óleos em sua banca, Maria destaca a andiroba. Bas-tante popular entre os amazo-nenses, ela ressalta o poder anti-infl amatório, cicatrizante, estimulante e antianêmico do produto. Além das questões de saúde, a andiroba também pode ser utilizada como prote-tor solar, contra dermatites, úlceras e lesões musculares, além de dar vida e brilho aos cabelos, aponta a comerciante. De acordo com Maria, a casca e as folhas da andiroba são utilizadas no preparo de chá para combater febre, reuma-tismo e pneumonia.

Há mais de 30 anos traba-lhando na feira do município de Iranduba como vendedora de ervas medicinais, dona Maria Zélia, 63, se orgulha em não

frequentar hos-

pitais e consultórios médicos. Segundo a mãe de seis fi lhos, avó de 14 netos e bisavó de duas crianças, ela afi rma que toda sua família cuida da saúde com os remédios da fl oresta. Ela mesma é testemunha dos benefícios dos medicamentos oriundos de paus e ervas da Amazônia.

“Só vou ao médico para aferir a pressão. Recentemente, des-cobri que estava com as veias do coração entupidas. Cheguei em casa e comecei meu tra-tamento à base de catinga de mulata.Tomo o chá três vezes ao dia e já estou me sentindo bem melhor. Aprendi com minha mãe, que aprendeu com minha avó sobre os benefícios dos medicamentos da natureza. O mais gratifi cante é quando uma pessoa volta para agradecer e dizer que fi cou bem graças às nossas ervas”, afi rma Zélia.

Usada para dissolver cálcu-los renais, a erva batizada de quebra-pedra foi a solução en-contrada para o tecnólogo da informação Luiz Reis resolver seu problema nos rins. Após ex-perimentar diversos remédios tradicionais e não obter resul-tado algum, sua avó recorreu à fi toterapia – medicina alternati-va com remédios provenientes das plantas.

“Eu estava com cálculo renal. Aí o médico passou um remé-dio para eu tratar do problema. Tomei durante um mês e não fez efeito algum, continuava com dor. Aí minha avó disse que faria o chá de quabra-pe-dra. Ela fez uma garrafa de dois litros que eu tomava três ou quatro vezes por dia. Quatro dias depois consegui expelir a pedra”, diz Reis, ao citar que caso semelhante aconteceu com seu primo.

Dona de 33% das fl orestas tropicais do planeta, a Ama-zônia ainda esconde entre seu verde muitos remédios natu-rais. Curas para doenças tidas como incuráveis podem estar numa folha ou até mesmo numa casca de pau encontrado nas estanhas da mata.

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Cura que vem da natureza

A origem do uso daservas medicinais é antiga.

Há relatos da estreitarelação entre o homem e

as plantas desde acivilização Egípcia e

Chinesa.

SAIBA MAIS

Mais imagens dePaus e ervas da Amazônia

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GALERIA

HANSENIANA

História contadaem livro

Dia a dia C6 e C7

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C2 Dia a dia

Impunidade

prevalece em crimes no trânsitoBrechas na legislação contribuem para que responsáveis por atropelamentos não sejam punidos de imediato

“No dia anterior havíamos co-memorado o Dia das Mães

juntas. Foi a maior felici-dade, foi maravilhoso. No dia seguinte, às 9h30, fi quei sabendo do acidente envol-vendo a minha fi lha. De lá para cá, tenho tentado levar a minha vida normal, mas é impossível. Dor eu sinto todos os dias, tudo me faz lembrar ela. Uma dor no peito que eu não consigo explicar. Só quem é mãe e perdeu um fi lho sabe o tamanho dessa dor”.

A declaração acima é de Alcilene Nogueira, 46, que per-deu sua fi lha, Keyllene, 28, após festejar uma das datas mais especiais do ano ao lado de seu rebento. Horas depois, ela seria morta após ser atro-pelada na avenida Coronel Teixeira, Ponta Negra, Zona Oeste, quando empurrava o veículo em que estava, depois de uma pane, ao voltar de uma

festa. O acidente aconteceu na manhã de 12 de maio de 2014 e, além da jovem, que era formada em gestão em saúde, o estudante Henrique Galvão, 18, também não re-sistiu aos ferimentos. Outras três pessoas fi caram feridas.

“Tinha conversado com ela no domingo. Quando aconte-ceu isso eu estava deitada. Mas a minha neta pressen-tiu algo. Ela nunca acordou de madrugada como acordou naquela madrugada, entre 4h e 5h30 da manhã. Acordou

com um grito estrondoso que eu me assustei. Fiquei até preocupada se alguém estava malinando dela. Mas aí, nor-mal né, fi z o mingau dela e pronto”, recorda Alcilene.

ProcedimentosO responsável por tirar a

vida de Keyllene foi Renato Benigno, 38. De acordo com o Instituto de Criminalística da Polícia Civil, ele conduzia uma picape S-10, a, aproxi-madamente, 130 quilômetros por hora. Após fazer o teste de alcoolemia, o condutor teve re-sultado positivo para consumo de bebida alcoólica, apontando 0,69 miligramas de álcool por litro de sangue.

Preso após o acidente, Rena-to Benigno fi cou pouco mais de três meses encarcerado. Hoje, ele responde em liberdade pe-los crimes de duplo homicí-dio qualifi cado, tentativa de triplo homicídio qualifi cado e embriaguez ao volante. Livre, está impedido de dirigir veículo automotor, sair da cidade de Manaus e frequentar bares e casas de jogos. Ele deverá fi car em casa durante período noturno e nos fi nais de semana e feriados e também compa-recer na Justiça mensalmente.

“O que é mais dolo-roso é que ao bater no carro onde ela (Keyllene) estava com os amigos, ele arrastou a minha fi lha por mais uns 400 metros. Não pensou sequer em parar. Ele simplesmente mutilou a minha fi lha”, conta Alcilene, revoltada.

Para a mãe, restou as lembranças da fi lha e os últimos momentos vividos com ela horas antes do acidente, além da sensação de impuni-dade devido ao acusado estar em liberdade e levando a vida normal-mente. “Eu peço justiça! Não desisto! Há de se levantar um promotor e um juiz para defen-der minha causa. Essa impunidade não pode fi car assim, não pode”, lamenta Alcilene.

Justiça é a última esperança

CNH

Em meio às investi-gações, o Departa-mento Estadual de Trânsito (Detran-AM) informou que Benigno tinha em seu pron-tuário mais de 120 pontos relacionados a excesso de velocidade ou direção insegura

Alcilene confi a que a Justiça será feita para a morte da fi lha Keyllene

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015C3

Impunidade

prevalece em crimes no trânsito

Magistrada já condenou réu por crimes de trânsito no Tribunal de Júri

Após 1 ano e 6 meses, o caso envolvendo Renato Benigno segue sem defi nição na Justiça. O processo que já passou pela Vara de Trânsito, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri e retornou à Vara de Trânsito, está parado. Ao menos dois juízes e dois promotores de Justiça averbaram-se suspei-tos para levar à frente o caso.

A juíza do 1º Tribunal do Júri, Mirza Telma, relembra o caso julgado por ela em 2013, quando Cristian Sil-va de Souza foi condenado a 31 anos de prisão pelo atropelamento e morte do

menino Mateus Alves Gomes, 4, e tentativa de homicídio de outras três pessoas, que foram lesionadas enquanto acompanhavam uma procis-são no bairro Santo Antônio.

“Cada caso tem suas es-pecifi cações, não houve dis-cussão em relação ao caso do Cristian, se era ou não competência do Tribunal do Júri. A discussão veio nesse outro caso (Benigno). E por que entenderam que era um acidente de trânsito, homicí-dio culposo e não doloso. Isso era uma decisão para o fi nal do julgamento”, avalia.

De acordo com o pro-motor de Justiça Jorge Veloso, responsável por analisar todos os inqué-ritos e Termos Circuns-tanciados de Ocorrências (TCOs) que chegam ao Ministério Público do Estado (MPE-AM) por meio da Promotoria de Justiça Especializada em Crimes de Trânsito, as recentes mudanças na le-gislação de trânsito não melhoraram as punições aos infratores.

“A legislação quando mudou, mudou para pior,

porque antes a gente po-deria fazer um concurso de crimes, ou seja, dirigin-do alcoolizado e matando alguém, você respondia pelo homicídio e res-pondia pela embriaguez, eram dois crimes. Hoje em dia não, você só responde pelo homicídio. Só que ao invés de uma pena de detenção, você tem uma pena de reclusão. Mas a quantidade da pena é a mesma, de 2 a 4 anos. Em vez de fi car mais se-vera, na prática fi cou mais branda”, explica Veloso.

Imbróglio deixa caso parado Promotor critica mudanças

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015C4 Dia a diaAcidentes de trânsito são abordados em audiênciaDebate teve a presença de quem perdeu familiares em desastres e que além de conviver com dor esperam por Justiça

“As vítimas de trân-sito só são lembra-das até a missa de sétimo dia. Depois

disso, a dor e a sensação de impunidade, é o que resta aos familiares”. Com essa frase o deputado estadual Sinésio Campos (PT) iniciou a audiência pública denominada de “Impu-nidade no trânsito de Manaus”, na manhã da última sexta-feira (13) no plenário Ruy Araújo, nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), no bairro Parque 10 de Novem-bro, Zona Centro-Sul.

O debate contou com a presença de representantes de vários órgãos que atuam diretamente com os crimes de trânsito. Em pouco mais de uma hora, foram apre-sentados dados que chegam a assustar os mais desinfor-mados. O diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), Leonel Feitoza, fez questão de infor-mar que apesar da operação Lei Seca, realizada desde o início do ano, o número de acidentes envolvendo pessoas lesionadas aumentou 26,52%, enquanto o de vítimas fatais cresceu 7,2%. O motivo apon-

tado por ele é a combinação fatal carro e bebida.

No período entre janeiro e setembro deste ano, 2.216 motoristas foram pegos em blitz dirigindo alcoolizados e tiveram a licença cancelada. Apesar desse trabalho, Leonel afi rmou que o principal aliado para mudar essa situação é a

conscientização da sociedade.“Quem bebe, dirige e acaba

matando alguém não é apenas culpado por um acidente. Ele é um assassino. Precisamos mu-dar a realidade. Fazer campa-nhas para educar e mostrar que volante e bebida não termina bem”, enfatiza Leonel.

Entre os presentes estava Nonato de Souza, 37, marido da assistente social Alessandra Solart Amorim, 33, que no dia

14 de agosto foi atropelada junto com o irmão, Jorge Solart, quando tentavam atravessar a avenida General Rodrigo Otá-vio, no Japiim, Zona Centro-Sul. Após três meses da tragédia, Nonato afi rma que a coisa que mais o entristece é saber que o condutor, Gleidson Sena Amaral, 27, está em liberdade.

“Buscamos Justiça e que não seja apenas mais um acaso. Não sinto mágoa, mas quero justiça. Nos mobilizamos e fi -zemos várias passeatas para que esse tipo de caso não vire estatística. Todos os dias, quando volto para casa, era ro-tina encontrar minha esposa e partilhar o dia. Realmente sinto saudade. Hoje, é totalmente diferente. Tinha o desejo de voltar para casa e caminhar junto com ela, hoje não existe mais”, desabafa Nonato.

Duas versões, uma vítimaNo último dia 30, a costureira

Francisca Santos de Oliveira, 56, foi atropelada enquanto caminhava pela rua 7 do bairro São José 3, na Zona Leste. O acidente, de acordo com o fi lho Olavo Oliveira, foi provocado por dois jovens que conduziam o veículo modelo Siena, placa PHA 4709. O motorista fugiu do local sem prestar socorro.

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Olavo teve a mãe atropelada enquanto caminhava pela rua. Autores do crime não prestaram socorro

THIAGO FERNANDO

Por meio de informações de testemunhas, os jovens foram identifi cados como funcioná-rios do Supermercado Vitória, localizado na mesma rua. Olavo foi ao local, onde foi mal aten-dido pelos donos.

“Eles não me ajudaram e

falaram que o seguro DPvat iria ser acionado pelo ocorri-do. A vida da minha mãe não vale R$13 mil. Não vale um milhão. Nenhum valor será sufi ciente para diminuir essa dor”, declara.

A equipe do EM TEMPO foi

ao estabelecimento e ouviu uma funcionária, que preferiu não se identifi car. Ela confi rma que os jovens são funcionários do local, porém, não estavam em serviço e muito menos em um veículo identifi cado como sendo do supermercado.

IRREGULAR

Responsável pelo acidente que matou Alessandra e feriu gravemente o irmão dela, o motorista Gleidson Sena Ama-ral não tinha CNH e, segundo a polícia, estava aparente-mente embriagado

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015C5Dia a dia

Diagnóstico precoce pode evitar câncer de próstataConforme estimativa da Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca fi zeram consulta com um urologista

O diagnóstico precoce é a melhor forma de evitar doenças e o aposenta-do José Farias, 76, sabe

disso. Foi por conta de seu hábito em fazer check-up, anualmente, que ele descobriu o câncer de próstata a tempo de fazer o tratamento. Há quase 3 anos, mesmo com todos os cuidados, o aposentado descobriu a neo-plasia, que faz 7,8 novos casos a cada hora, ou seja, 69 mil novos casos ao ano, conforme estimativa da Sociedade Brasi-leira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca consultaram um urologista. Ao contrário desta maioria, Farias procura sempre estar atento a sua saúde. “Eu corro ao médico para qualquer eventualidade. Sempre fui muito prevenido”, ressalta.

Apesar do susto, ele conta que se manteve fi rme e conseguiu chegar a um diagnóstico posi-tivo. Foram necessários apenas 2 anos e 4 meses para o mé-dico dar a mensagem de que o tumor estava praticamente “zerado”. “O apoio da família foi fundamental, em todos os quesitos, fi nanceiramente e sen-timentalmente. Eu não imagina-va que, mesmo me prevenindo, seria acometido pela doença. No entanto, não me apavorei, nem abaixei a cabeça, e procurei

seguir todas as recomendações médicas. Cheguei até mesmo a pedir uma dieta do médico que me acompanha para auxiliar no tratamento, antes mesmo dele tratar sobre o tema. Hoje eu só preciso voltar de seis em seis me-ses para os exames rotineiros, afi nal o câncer pode voltar e de forma mais agressiva”, observa.

Embora as chances de cura cheguem a 90% nos diagnós-ticos realizados no início da doença, ainda existe muito preconceito em relação à mes-ma, especialmente por conta do tradicional “exame de toque retal”. E por causa deste receio, o resultado pode ser desastroso. Conforme o Ministério da Saúde (MS), entre a população mascu-lina total, o câncer de próstata representa a segunda causa de mortalidade por neoplasias.

Por isso Farias aconselha a deixar o medo e a vergonha de lado, optando por ter qualidade de vida. “É preciso se prevenir para que a doença não pegue ninguém de surpresa”, destaca.

TabuConsultora médica do Labo-

ratório Sabin, a clínica geral Dorothy de Aguiar comenta que ainda existe um tabu no que diz respeito à realização do exame de toque retal. “En-

tre os fatores do alto índice da doença está o preconceito do público masculino com os exames urológicos”, salienta.

Este preconceito acaba por impedir que as medidas ne-cessárias sejam tomadas de antemão. Dorothy destaca que alguns homens apresentam risco potencial de desenvolver câncer de próstata, o que não quer dizer que os fora desta classifi cação devem deixar de lado os cuidados com a saúde. “Quanto mais se vive, ou seja, quanto mais idoso, maior o risco. Muitas vezes, entretanto, a do-ença segue um curso indolente, não sendo diagnosticada. Al-guns grupos apresentam maior risco para desenvolvimento da doença: aqueles com parentes de primeiro grau que tiveram a doença e os indivíduos da raça negra”, avalia.

O exame da próstata con-siste no toque retal e na dosa-gem sérica do PSA no sangue, conforme a SBU. A consultora médica do Sabin destaca que o laboratório oferece alguns exa-mes para identifi car a doença, como o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específi co) total e livre, responsável por detectar a proteína produzida pela próstata (um dia útil), além da análise histopatológica.

Na próxima quinta-feira (19), o Hospital Santa Júlia realizará uma ação voltada exclusivamente ao público masculino em tratamento do câncer de próstata. Du-rante toda a manhã, uma equipe especializada em beleza realizará cortes de cabelo e barba nos pacien-tes. “Além disso, eles partici-parão de uma palestra com um urologista, com todas as informações possíveis rela-

cionadas à saúde masculi-na. Eles serão orientados a disseminarem a informação ao maior número de pesso-as possíveis. A população precisa entender que o cui-dado pessoal com a saúde é a principal ferramenta ao combate do câncer. O ras-treamento é fundamental para identifi car uma doença ou fator de risco antes que ela se manifeste ou piore. Ou seja, o objetivo de se fazer

exames periódicos é fazer com que as pessoas vivam mais e melhor”, informa o diretor-presidente do Santa Júlia, o médico urologista Edson Sarkis.

Ainda para incentivar os homens a cuidarem de sua saúde e dentro da campanha “Novembro Azul”, o hospital Santa Júlia está oferecendo um pacote com 17 exames e uma consulta médica por um valor abaixo da média.

Cuidado com a saúde masculina

Habituado a realizar check-ups, José Farias descobriu doença no início, fez tratamento e fi cou curado

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História de hanseniana irá virar livro Juntamente com outras pessoas espalhadas pelo mundo e que tiveram a doença, a amazonense Valdenora Rodrigues contará a sua luta em uma publicação japonesa. Ex-portadora de hanseníase se empenha no combate ao preconceito

Aos 8 anos de idade, Val-denora Rodrigues foi ví-tima de uma verdadeira caça às bruxas. Ao ser

diagnosticada com hanseníase, a criança passou por todo o procedimento padrão dispen-sado a quem apresentava os sintomas da doença, no fi nal da década 60. Com manchas espalhadas pelo corpo, a me-nina foi banida da casa dos pais, na comunidade Arauiri, no município de Tefé (a 523 quilô-metros de Manaus) direto para a internação compulsória em um hospital-colônia de Manaus.

Hoje, aos 55 anos e curada da doença, Valdenora luta pelo direito das pessoas atingidas pela hanseníase em todo o Estado. Ela integra a direto-ria nacional do Movimento de Reintegração do Hanseniano (Morhan) e é conselheira do Conselho Nacional do Direito da Pessoa com Defi ciência (Conade). Em janeiro de 2016 ela segue para o Japão, onde terá sua história de luta contra hanseníase contada em um livro junto a outras pessoas, com histórias semelhantes espalhadas pelo mundo.

“Éramos obrigados a sair, no momento em que a doença era

diagnosticada, tinha que vir de imediato para a colônia. Minha mãe era a única professora da comunidade, e quando apre-sentei os sintomas, ela fi cou sem nenhum aluno, porque a ‘fi lha da professora estava com lepra’”, relata.

Assim que foi divulgado o diagnóstico, a direção do hospi-tal encaminhou os documentos para a internação compulsória na Colônia Antônio Aleixo, em Manaus, lugar para onde eram levados os hansenianos. “Meu pai me levou para um barco que vinha para Manaus, com uma trouxinha, e falou com o comandante. O homem não

me deixou entrar no barco para não contaminar os passagei-ros, porque eu estava cheia de manchas. Mas, como eu tinha que vir de qualquer jeito, a alternativa encontrada foi me levar a reboque, em uma canoa amarrada com uma corda de uns 30 metros, atrás da em-barcação”, lembra Valdenora.

Dentro da canoa, a criança de apenas 8 anos de idade enfrentou uma viagem de três dias, sob intenso calor e ban-zeiros orquestrados por fortes tempestades. “Meu pai ainda armou uma cobertura para eu não pegar sol nem chuva. Eu o vi na beira do rio me olhando e tive

que ir. O alimento era jogado por uma corda. O homem do barco gritava e jogava. Foi como se estivesse numa prisão privada de tudo, mas, no fi m a menininha sobreviveu”, desabafa.

Nova realidadeQuando chegou à colônia,

Valdenora foi adotada pelo ca-sal Ubaldo e Zurma. “Quando crianças chegavam, iam morar com os casais e formavam uma segunda família. Eu não digo que fui desprezada pela minha família biológica, porque meus pais não podiam pagar uma passagem para vir me visitar, mas sempre fi cava com aquela

esperança de receber a visita deles”, declara.

Enquanto os pais biológicos de Valdenora não apareciam, a menina fez do novo ambiente um lar. Aos 12 anos passou a trabalhar na colônia, no setor de enfermagem ou na copa. “Me levaram muito cedo para a sala de parto, para aprender a fazer os partos e auxiliar. Aos 15 fi z meu primeiro parto. Na época a colônia era admi-nistrada pelas freiras e você além de fazer seu tratamento tinha que se profi ssionalizar em alguma área. Aos 19 anos fui contratada pelo Estado como auxiliar de enfermagem”, conta.

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Isolada da famí-lia, Valdenora fi -cou curada e luta por melhorias aos ex-hansenianos

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C7MANAUS, SÁBADO, 24 DE OUTUBRO DE 2015MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

História de hanseniana irá virar livro Juntamente com outras pessoas espalhadas pelo mundo e que tiveram a doença, a amazonense Valdenora Rodrigues contará a sua luta em uma publicação japonesa. Ex-portadora de hanseníase se empenha no combate ao preconceito

esperança de receber a visita deles”, declara.

Enquanto os pais biológicos de Valdenora não apareciam, a menina fez do novo ambiente um lar. Aos 12 anos passou a trabalhar na colônia, no setor de enfermagem ou na copa. “Me levaram muito cedo para a sala de parto, para aprender a fazer os partos e auxiliar. Aos 15 fi z meu primeiro parto. Na época a colônia era admi-nistrada pelas freiras e você além de fazer seu tratamento tinha que se profi ssionalizar em alguma área. Aos 19 anos fui contratada pelo Estado como auxiliar de enfermagem”, conta.

Valdenora também se engaja na luta contra o preconceito. Em 17 de ju-nho ela encontrou-se com o papa Francisco, no Vatica-no, e pediu pela extinção da palavra “lepra” do mundo. “Esta palavra causa muita rejeição ao ser humano. O preconceito ainda predomi-na. É um crime! ”, salienta.

Outra bandeira de atua-ção de Valdenora é garan-tir o pagamento da pensão indenizatória no Estado a todas as pessoas que – en-tre as décadas de 50 e 80 – contraíram a doença e foram internadas compul-

soriamente em um dos 33 hospitais-colônias espalha-dos por todo o Brasil. Con-forme dados da Secretaria de Direitos da Presidência da República mais de 8,7 mil pessoas de pouco mais de 11 mil já recebem o benefí-cio. “Aqui no Amazonas 99% já foram benefi ciados, apro-ximadamente, 600 pessoas. Em nosso Estado, as duas colônias foram desativadas em 1978 e, todos que che-garam até 78 foram benefi -ciados”, informa. A pensão é paga a título de indenização especial, correspondente a R$ 750,00, com reajuste

anual conforme os índices concedidos aos benefícios de valor superior ao piso do Regime Geral de Previ-dência Social.

Contudo, algumas pes-soas ainda encontram di-fi culdades para fazer va-ler o direito previsto na lei 11.520/2007. “Ha registros de grande destruição dos arquivos, queimadas por di-retores que passaram por lá. Nesses casos, é preciso arrolar testemunhas, como foi o meu caso. Nossa orien-tação é enviar o requerimen-to à Defensoria Pública da União”, orienta.

De janeiro a outubro de 2015, foram diagnosticados 400 casos de hanseníase no Amazonas, sendo 147 em Manaus e 253 espalhados pelo Estado, conforme dados da epidemiologista Valderiza Pedrosa, no boletim epide-miológico da Fundação Alfre-do da Matta. Em 2014 foram registrados 562 novos casos de hanseníase, sendo 217 na capital e 345 no interior. Em

dezembro de 2014 foram 999 pacientes em tratamento.

“Já tivemos mais casos em Manaus, mas hoje vem redu-zindo. Antes Manaus tinha 52% de casos, por exemplo. No interior fazemos monito-ramento, treinamento com as equipes rotineiramente, mas há rotatividade muito grande de profi ssionais que infl uen-cia”, avalia Pedrosa.

Na década de 80, o Amazo-

nas chegou a ser o primeiro Estado brasileiro com maior número de pacientes da do-ença. Mas hoje ocupa o 18° lugar do ranking.

A doença pode ser identi-fi cada por meio de manchas brancas ou vermelhas com al-teração da sensibilidade, que surgem em qualquer parte do corpo. Também pode ocorrer o engrossamento dos nervos periféricos e dor.

Luta por benefícios a doentes

AM já liderou ranking da doença

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Aldenora foi recebida pelo papa Francisco, ocasião em que pediu a extinção do termo lepra do mundo

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SERVIÇO

ONDE: Studio 5 (Distri-to Industrial)QUANDO: dias 7/12, às 19h30, e 8/12, às 17h e 20hQUANTO: R$ 65 (plateia), R$ 70 (arqui-bancada), R$ 75 (mesa por pessoa) e R$ 80 (camarote) – Valores de meia-entradaVENDAS: site Ingresse.comINFORMAÇÕES: 98112-9622 e 3236-7760

FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO GERAL: Raíssa Castro e Amanda SantosCOREOGRAFIA: Raíssa Castro, Amanda Santos e Mariluce LimaCONCEPÇÃO DE FIGU�RINOS: Raíssa Castro e Amanda SantosILUMINAÇÃO E SOM: Tomaselli StudiosCENÁRIOS: Jonilton Cardoso

“ALADDIN � THE NEW MUSICAL”

ALADDIN: José HolandaJASMINE: Fernanda VianaGÊNIO: Eduarda RégisJAFAR: Israel CostaSULTÃO: William FrotaABU: Gabriela BessaIAGO: Letícia CatundaRAJAH: Ana Beatriz Ribeiro

ELENCO PRINCIPAL

SAMBÓDROMO

Bruno & Marrone lançam CD na cidadeD4

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AÇÃO

Quase tudo pronto para a estreia do musical ‘Aladdin’Terceira adaptação de um desenho da Disney produzida pelo Backstage Studio de Dança será apresentada em dezembro

A experiência de adap-tar as animações “O Rei Leão” e “A Bela e a Fera”, dos estúdios

Disney, para o formato de musical estimulou a direção do Backstage Studio de Dança a investir em mais uma monta-gem do gênero. Em dezembro, nos dias 7 e 8, estreia no Studio 5 a versão da escola para “Aladdin”, também da Disney, resultado de um ano e meio de dedicação.

Um total de 400 alunos par-ticipam da produção, prevista para durar entre 2 horas e 2h30. A diretora da Backstage, Raíssa Costa, conta que 90% da coreografi a, assinada por ela e Amanda Santos, pro-fessora da escola, é formada por passos de jazz e dança urbana (hip hop), mas esti-los como dança de salão e balé clássico também fazem parte de “Aladdin – The New Musical”, que tem direito até a efeitos especiais para o tapete voador.

De cara, ao assistir à ani-mação “Aladdin”, de 1992 – sobre um jovem humilde de uma cidade árabe que, para conquistar uma prince-sa, conta com a ajuda de um gênio da lâmpada –, Raíssa Costa percebeu como seria difícil levar o conteúdo do desenho para o palco por causa da sua dinâmica. Ela e a professora Amanda Santos, então, via-jaram para Nova York para assistir ao musical que estava em cartaz na Broadway. “Assistimos qua-tro vezes para entender como o conteúdo da animação foi levado para o palco”, diz a diretora da Backstage.

Raíssa comenta que investir em “Aladdin – The New Mu-sical” representa um grande desafi o porque é diferente de tudo o que a escola já apre-sentou. Uma das principais difi culdades, revela a diretora, foi “casar” a trilha sonora – que

une a música da animação e a trilha do musical da Bro-adway – com os passos de dança urbana.

“É bem difícil unir uma música estilo Broadway ou de um fi lme que tem uma ‘pegada’ mais leve com o hip hop, que é mais intenso, tem batidas mais fortes. Para mim é um pouco desafi ador colocar os movimentos do hip hop dentro desse estilo musi-cal. Acaba fi cando um hip hop mais suave. Mas, o resultado fi cou bom”, garante.

CenáriosOutro desafi o diz respeito

ao cenário da montagem. “O local onde vamos apresentar, o Studio 5, é grande. Então, o cenário teve que ser confec-cionado em grandes dimen-sões. Isso gerou um custo alto para nós”, conta Raíssa. O responsável pelos cenários é o artista plástico Jonilton Cardoso, o “Joba”. “Ele é de Pa-rintins, trabalha para o festival folclórico e para o Carnaval do Rio e de São Paulo. Está com a gente desde ‘O Rei Leão”, lembra a diretora.

Atualmente, a montagem “Aladdin – The New Musical” encontra-se em fase de ajuste de detalhes. “Estamos bem adiantados com a produção. Faltam ajustes em alguma coisa ou outra da parte de cenografi a, que é mais com-plicada”, afi rma Raíssa.

A diretora do Backstage Studio de Dança adianta que a preferência da equipe da escola é por histórias dos es-túdios Disney, e já existe uma lista de musicais previstos até 2018. O próximo, no ano que vem, será uma adaptação de “Tarzan” (1999).

A escola existe há 7 anos e atende a faixa etária de 3 a 20 anos. Em dezembro, após as apresentações de “Aladdin”, será aberto o período de ma-trículas para 2016. O endereço é rua D, nº 38, Conjunto Jardim Espanha 2, Adrianópolis.

POR LUIZ OTAVIO MARTINS

Raíssa Costa afi rma que sempre gostou de produzir espetáculos de temas livres e coreografi as variadas, e que a professora Amanda Santos, cujo “forte” são os musicais, a questionou durante uns 5 anos sobre a possibilidade de realizar uma montagem desse gênero. “Até que re-solvi dar uma chance para essa ideia”, lembra. Depois da versão de “O Rei Leão”, a diretora conta que se apaixo-nou pela inciativa a tal ponto que, ainda durante os prepa-rativos para essa montagem, ela e a equipe da Backstage já começaram a discutir qual seria a próxima produção. E

a escolhida foi “Aladdin” por causa do dinamismo presen-te na história.

Concluída a temporada de “A Bela e a Fera”, a equipe da escola concentrou-se no desafi o de adaptar “Alad-din”. A produção teve início em julho, com os estudos de cenários e fi gurinos, e, no mês seguinte, os alunos começaram a ensaiar a co-reografi a. E a essência do musical, enfatiza a diretora, está exatamente nos passos de dança. “É um espetáculo mais voltado para a core-ografi a. Nós compactamos a história para ser contada por meio da dança”, explica.

Coreografi a é a essência do novo musical

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O elenco de “Aladdin – The New Musical” é formado por 400 alunos da Backstage

As diretoras do musical, Raíssa Costa (à direita) e Amanda Santos, conferem “Aladdin” na Broadway

Elementos como a lâmpada mágica e o tapete voador não foram deixados de lado

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Page 26: EM TEMPO - 15 de novembro de 2015

. O ano de 2015 tem sido importante para Giorgio Armani. A marca, símbolo da moda italiana, comemora quatro décadas de vida. Entre as comemorações, o lançamento da coleção-cápsula New Normal, com clássicos revisitados e o lançamento do livro “Giorgio Armani” pela editora Rizzoli, com fatos inéditos sobre a vida e obra do estilista.

. O lançamento no Brasil será em São Paulo já tem data marca-da: na próxima segunda-feira na loja Giorgio Armani do shopping Cidade Jardim. A presença mais especial do lançamento? Roberta Armani, sobrinha de Armani, que há alguns anos vem representan-do o tio em eventos importantes. Parte da venda será revertida para a Unicef.

MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015D2 Plateia

. O ano de 2015 tem sido importante para Giorgio Armani. A

para a Unicef.

[email protected] - www.conteudochic.com.br

Fernando Coelho Jr.

Water. O bolsista de iniciação científica do go-

verno do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), João Lucas da Silva Ramos, tem bons motivos para comemorar.

. Ele foi selecionado para participar do Parlamento Nacional da Juventude Pela Água (PNJA), que conta com jovens de todo o Brasil.

. O PNJA é uma iniciativa da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) que tem o objetivo de reunir e promover a partici-pação e o engajamento de jovens brasileiros na gestão de recursos hídricos. Eles atuarão em seus respectivos Estados e participarão do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em 2018, em Brasília. João Lucas é graduando de Psicologia da Ufam e estuda a relação entre as pessoas e o meio ambiente no projeto de pesquisa “Ecoethos da Água, o entendimento juvenil sobre o uso social da Água”.

Teatro . Depois do grande sucesso na Broa-

dway, no Rio e em São Paulo, o espetáculo ‘Chuva Constante’ chega a Manaus, para curta temporada no Teatro Amazonas, com patrocínio da Vivo, através do projeto Vivo EnCena.

. As apresentações acontecerão nos dias 20 e 21 deste mês, em sessões às 20h e no dia 22 (domingo), às 19h. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 27 de outubro, na bilheteria do Teatro Amazonas.

. Quem faz parte do elenco? Malvino Salvador e Augusto Zacchi. Não dá para perder!

Palco. Todos os caminhos levam hoje ao Dulcila.. A baiana Margareth Menezes sacode hoje o local com o show

Para Gil e Caetano.. O evento tem caráter fi lantrópico, com o show destinado a refor-

mas e ações de benefi cência para o Centro Espírita União do Vegetal.

. A tradicional festa de fi m de ano desta coluna, na versão 2015, será em clima espanhol.

. Marcada para o dia 3 de dezembro, no Diamond, a festa acontecerá como um festival gastronômico espanhol com delicias daquele país no jantar de buff et.

. Essa festa acontece anualmente assinada por esta coluna, com intenção de reunir os casais do society numa grande e animada confraternização de fi m de ano. Durante o evento será sorteada uma passagem para a Espanha. Info-line: 98118-9717 ou 99985-1422.

1. Fátima Maddy, aniversariando, figura central de uma festa anos 60, comemorando a data

2. Graça e Alcemir Figliuollo na festa anos 60 de Fátima Maddy

3. Lafayette e Geovanna Vieira, no clima temático do aniversário de Fátima Maddy, no fim de semana

4. Marco e Kalina Cohen com as filhas Luna e Mel, enchendo de alegria a festa de aniversário de Fátima Maddy, no endereço do Parque 10

5. André a e Niltinho Lins, Levando o alto astral para passear no aniversário de Fátima Maddy

Gold Christmas

Objetode desejo

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Page 27: EM TEMPO - 15 de novembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015D3Plateia

Ator de ‘Supernatural’ é vilão de ‘Walking Dead’

‘Downton Abbey’ deverá ter episódio fi nal ‘extra’

Série ‘3%’ será 100% em língua portuguesa

A série “The Walking Dead” ganha novo vilão na 6ª e atu-al temporada. O canal AMC confi rmou o ator Jeff rey Dean Morgan (“Supernatural”, “Wa-tchmen”) como Negan. Com

seu taco de beisebol envolto em arame, o personagem, que já existia na HQ que deu ori-gem à série, lidera o grupo Os Salvadores, que usa métodos violentos para saquear.

O fi m de “Downton Abbey” foi ao ar na última sema-na no Reino Unido. Porém, o último adeus à família Crowley –nobres ingleses que protago-nizam a pro-

dução– deve acontecer so-mente após especial de Na-tal, em dezembro. No Brasil, o 6º e último ano da série será exibido no início de 2016, pelo GNT.

Primeira série brasilei-ra na Netfl ix, “3%” será integralmente falada em português. Segundo Tiago Mello, da produtora Bou-tique Filmes, responsável

pela atração, as gravações começam em janeiro de 2016. O seriado futurista é dirigido por Cesar Char-lone, com os atores Bianca Comparato e João Miguel.

SÉRIECROWLEY BRASILEIRA

TELEVISÃO

Coppola atesta ruína moral dos EUASÃO PAULO, SP (FOLHA-

PRESS) - Nos anos do Vietnã e imediatamente seguintes, a conspiração era uma presen-ça familiar. Está em fi lmes maiores, como “Um Tiro na Noite” (1981), de Brian de Palma, ou “A Conversação” (1974, 14 anos, Paramount, 12h05), de Francis F. Coppola.

Atestam a devastação mo-ral da América naquele mo-mento. Mas podemos obser-var “A Conversação” a partir do presente. É um fi lme cen-trado num espião eletrônico, que usa a melhor tecnologia para captar o que dizem.

A tecnologia vertiginosa de que se serve Gene Hackman anuncia um futuro em que tudo aquilo se tornaria ba-nal: nenhuma tecnologia de controle social hoje nos pare-

ce espantosa. A espionagem tornou-se item do cotidiano.

Ainda hoje, reprise de “Cine-astas no Exílio - do Terceiro Reich a Hollywood - Parte 2” (2009, 14 anos, Curta!, 16h40).

Por INÁCIO ARAÚJO

ESPIONAGEM

Filme dirigido por Francis Ford Coppo-la, “A Conversação”, traz panorama muito próximo à realidade experimentada na atualidade pelo siste-ma de invasão tecno-lógica de privacidade

Gene Hackman estrela obra de Francis Ford Coppola

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AÇÃO

Segundo o autor, essa biografi a é um livro-reportagem e, por isso, “não passa pelo entrevistado” e diz que Amaury (foto) não concorda muito

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AÇÃO

‘A Vida é Uma Festa’ é biografi a semiautorizadaExpressão foi usada pelo próprio colunista televisivo ao não saber responder se gostou ou não do resultado do livro

SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - “A Vida É uma Festa” biografa a vida que nem sempre é

uma festa do colunista social mais famoso da TV. Amado por Panicats e João Gilberto, ele vive há 35 anos sob o lema “enquanto houver champanhe, há esperança”, prescrito pelo colega Zózimo Barrozo do Amaral (1941-1997).

Mas hoje ele se pergunta: e agora, Amaury? A festa aca-bou, a luz apagou, o povo sumiu. As festanças, diz o apresenta-dor do “Programa Amaury Jr.” (RedeTV!), “estão acabando”. Donos de bufê como o Charlô (arroz de pato para 10 a 15 pessoas a R$ 880) “devem estar tudo passando fome”.

São raras as farras com cas-cata de champanhe Cristal (cerca de R$ 2 mil a garrafa), lamenta o colunista de 65 anos. “Veuve Clicquot, só to-mo na casa de amigo rico. A decoração caiu. Querida, fes-ta bonita tem que ter fl ores”.

Nos bons tempos, de “vai-dades excessivas hoje aloja-das no fígado”, chegavam-lhe até oito convites por noite. “O ano de 2015 foi muito difícil comercialmente. Meu programa sempre passou ao largo das crises. Desta vez, não. Pegou feio.”

Desfez-se de uma de duas casas nos Jardins. Recorre ao assistente: “Ô Rubens, que mais enxugamos?” Demiti-ram dez de 54 funcionários.

“Só tô ganhando dinheiro para pagar conta, a minha e a da equipe. Não sobra mais um para guardar na gaveta”. Calcula faturar com seu pro-grama meio milhão de reais

por mês, mais um salário simbólico da RedeTV! (“uns R$ 1 mil”).

Por isso tem evitado bancar hotel e avião para entrevista-dos -agora aproveita se por acaso eles já estão na cidade.

Na segunda (9), esperava para ver se um deles embarca-ria até SP: o numerólogo Gil-son Chveid Oen, que receitou mudanças de nome a Sandra de Sá (ex-Sandra Sá) e Jorge Ben Jor (antes, só Jorge Ben).

(“Amaury Jr.” foi aprovado por Gilson, ele conta. “Não precisei mudar uma letra.”)

Outra fonte de renda no volume morto: os “infomer-ciais”, como chama ações co-merciais que se confundem com reportagem. Exemplo: um hotel inaugura, e ele vai lá fi lmar a suíte presidencial. “O cara me quer na venda do peixe dele. As poucas pes-soas que fazem não estão querendo mais. Gastam bi-lhões num empreendimento, eele fi ca escondido”.

Para compensar, Amaury entrou no fi lão de virais (cam-panhas feitas para as redes sociais). Em 2014, fez sucesso um vídeo em que canta um rap de Gabriel, o Pensador, vestido de Hebe Camargo e Chiquinho Scarpa. Desco-briu-se depois que era ação promocional de uma marca de biscoitos (ele embolsou R$ 80 mil).

A biografi aNas contas de Amaury Jr.,

foram 50 mil entrevistas em 35 anos de carreira. Já compar-tilhou indiscrições “de todos os tempos” em livros como “Bis-bilhotices” (Jaboticaba, 2005),

no qual não escapam nem Beethoven (“é possível que sofresse de sífi lis”) e Shakes-peare (“gostava de haxixe”).

Chegou a vez de virar ele o escrutinado, em livro produzi-do por sua sugestão pelo jor-nalista da “Veja” Bruno Meier.

Gostou? Não sabe dizer. Não leu. “Tô puto. ‘A Vida É uma Festa’ é a primeira biografi a semiautorizada do país”.

Após 50 entrevistas com o biógrafo, alguns noite aden-

tro com champanhe Cristal, acreditou “estar implícito” que acessaria o livro antes da pu-blicação. O autor não deixou.

“É um livro-reportagem. Como toda reportagem, não passa pelo entrevistado antes”, afi rma Meier. “Ele entende, mas não concorda muito. E ri!”

Para Amaury, a palavra celebridade “foi absoluta-mente banalizada”. Estamos na era das “celebutantes”, diz. Assim se refere a sub-

celebridades, como a nova parceira de Chimbinha, ex-Joelma. Tem horror a reality show (“não vejo, acho uma merda”), embora entreviste ex-participantes.

O que é cafona para ele? “É perguntar o que é ca-fona”. A reportagem nãopassou no teste.

POR ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER

SERVIÇO

AUTOR: Bruno MeierEDITORA: HarperCollins BrasilQUANTO: R$ 26,90 (224 págs.)

A VIDA É UMA FESTA

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Page 28: EM TEMPO - 15 de novembro de 2015

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AÇÃO

Recordistas no sambódromoOs cantores Bruno e Marrone se apresentam em Manaus no dia 19 de novembro, junto com outros nomes de sucesso como Jorge e Mateus, Jeff erson Moraes e o grupo Melanina Carioca, que completam o show de Aniversário da Fábrica

É impossível negar o es-paço conquistado por Bruno e Marrone ao longo dos 29 anos de

carreira da dupla, com grandes sucessos emplacados nas rá-dios e na boca do povo. Quem nunca se pegou cantando “Dor-mi na Praça” na roda de ami-gos, durante aquele churrasco de domingo? Junto com esse e outros hits no repertório, a dupla se apresenta em Manaus nesta quinta-feira (19) véspera de feriado, no Sambódromo.

Bruno e Marrone chegam à capital amazonense tra-zendo a turnê do novo disco da dupla, intitulado “Agora”, lançado em 2014. Ao todo, Bruno e Marrone somam 528 músicas, em 22 álbuns gra-vados, 7 DVDs e algumas coletâneas, além de inúmeros hits. São mais de 16 milhões de cópias vendidas e uma média de 150 shows por ano.

Lançado em 2001, o CD “Acústico Ao Vivo” bateu todos os recordes, vendendo mais de 1,8 milhão de cópias apenas no ano de lançamento, garantindo à dupla o primeiro Disco de Platina e o prêmio de Melhor Álbum de Música Sertaneja no Grammy Latino de 2002.

Mas a carreira de Bruno e Marrone não parou por aí. Ao longo do tempo, a dupla acumulou 11 Discos de Ouro, oito de Platina, cinco de Dupla Platina e quatro de Diaman-te – apenas com a venda de

CDs. No total, os sertanejos já somam mais de 40 premia-ções com as vendas de cópias físicas e digitais.

A dupla coleciona também indicações ao Grammy Latino, prêmios de Melhores do Ano do em 2002, 2003 e 2004 (do pro-grama Domingão do Faustão), e dois prêmios Crowley Best com a Música Mais Tocada Nas Rádios – em 2001 com a música ‘Dormi na Praça’, e 2013 com ‘Vidro Fumê’.

O sertanejo de “ouro”Outra atração do show de

Aniversário da Fábrica, Jorge e Mateus não fi cam atrás quan-do o assunto é “sucesso”. Em 2015 a dupla completa dez anos nos topos das paradas nacionais, com vários hits de sucesso e recordes em vendas de CDs e DVDs.

O primeiro CD da dupla gra-vado em estúdio, “Aí Já Era” lançado em 2010, rendeu à dupla um Disco de Platina, com a marca de mais de 500 mil cópias vendidas. “Ao Vivo Em Goiânia”, o primeiro DVD dos sertanejos, deu à Jorge e Mateus um Disco de Ouro, signifi cando mais de 1 milhão de cópias vendidas.

Recentemente, Jorge e Ma-teus já acumulam premiações com o último CD da dupla, intitulado “Os Anjos Cantam”, lançado em 2015. Já são mais de 500 mil cópias vendias, rendendo mais um Disco de

Platina aos sertanejos, e três singles de estouro nacional – Logo Eu, Os Anjos Cantam e Coisa de Quem Ama.

O videoclipe da nova música de trabalho dos sertanejos, Sosseguei, acaba de ultrapas-sar a marca de 11 milhões de visualizações no canal ofi cial dos artistas no Youtube. A can-ção, que é a primeira faixa a ser divulgada do DVD “Como Sempre Feito Nunca”, também já aparece como uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil em apenas duas sema-nas do lançamento.

A festa de 16 anos da Fábri-ca de Eventos também ainda

Sertanejos Bruno e Mar-rone colecio-nam álbuns e prêmios

SERVIÇO

QUANDO: quinta-feira, 19 de novembroONDE: sambódromo (Ave-nida Pedro Teixeira)QUANTO: Pista 3° Lote R$ 70; Área Vip Open Bar Último Lote R$ 220 com Open Bar de água, refri-gerante, cerveja, caipirinha e caipiroska até as 3h. Entrada diferenciada. Bares e banheiros exclusivos. Acesso ao Front Stage. Vendas somente para maiores de 18 anos. Preços de meia-entradaVENDAS ONLINE: www.fabricaingressos.com.

ANIVERSÁRIO DA FÁBRICA

conta com a animação do cantor Jeff erson Moraes e a energia do grupo Melanina Carioca. Alegria, diversão e muito swing é o que promete

a noite do dia 19.Os ingressos para o show

estão quase se esgotando, são apenas 20% disponíveis. Quem deseja participar des-

sa comemoração, ainda há venda de ingressos de pista e área vip nas centrais da Fábrica e no site www.fabrica.ingressos.com.

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Page 29: EM TEMPO - 15 de novembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015D5Plateia

TV TudoArremateAs gravações de “Haja Co-

ração” terão início ofi cial-mente em fevereiro e sua estreia está prevista para o dia 16 de maio. Em um total de 143 capítulos, o autor Daniel Ortiz vai apostar no formato comédia romântica, característico do horário das 19h. A direção-geral fi cará a cargo de Frederico Mayrink.

Dança, gatinha - 1Decididamente, Fátima

Bernardes, após a troca do jornalismo para o entrete-nimento, tirou as barreiras da frente. No palco do “En-contro”, está sempre dis-posta a participar de todas as brincadeiras propostas pelos convidados e demais participantes.

Dança, gatinha – 2Fátima já encarou dança

do poste e outras tantas mais, sem fi car vermelha. Aqueles tipos conservado-res, que acompanham sua carreira desde o início, numa dessas, não se surpreendem mais com nada.

Por outro lado...O “Encontro”, após os sus-

tos do começo, parece que entrou naquela do piloto au-tomático e tem funcionado muito em cima da sua apre-sentadora. Isso é perigoso,

porque um dia, como qualquer ser humano, ela poderá não estar bem. O programa deve se fazer prevalecer pelo conte-údo. Isso, na boa, está faltando um pouco.

Filme repetidoPode reparar: Humberto

Martins (“Totalmente De-mais”) tem essa enorme ca-pacidade de ser sempre o mesmo nas novelas da Globo. É muito raro sair da casinha. Culpa dele ou dos seus dire-tores de cena?

Sem intervaloA Globo decidiu não in-

terromper as gravações de “Mano Brau” entre a primeira e a segunda temporadas, ao contrário do expediente nor-

malmente adotado em produ-ções do gênero. A equipe vai emendar os trabalhos de uma na outra, sem parar. Os rotei-ristas já estão escrevendo a nova edição há algum tempo.

Teatro e TVPortanto, Taís Araújo e Láza-

ro Ramos vão continuar na ponte-aérea, com a peça “O Topo da Montanha” na FAAP, até 13 de dezembro – que deve voltar a São Paulo, em janeiro, e as gravações da série no Projac, Rio.

Magoou?Rafi nha Bastos saiu pela

porta da frente na Bandeiran-tes – isso é fato. Ele não tinha mais o que fazer na emissora e o contrato foi rescindido.

Bate – Rebate• Os assessores de imprensa

estão cada vez mais com pre-guiça de pegar no telefone...

• ...Querem discutir tudo por e-mails ou redes sociais. Ah, esses novos tempos!

• Falando em “novos tempos”, como se já não bastassem as igrejas, também estão por aí os clubes de futebol pedindo dinheiro na TV...

• ...Não tá fácil pra ninguém.• Amaury Júnior será o con-

vidado de Luciana Gimenez, segunda-feira, ao vivo, no “Su-perpop”(Rede TV!).

• “Desejos Modernos”, comé-dia com Letícia Spiller, Guga Coelho e Dudu Azevedo, está em fase de pós-produção...

• ...O longa chegará aos cine-mas em 2016.

• Estranho esse silêncio da Bandeirantes em relação à gra-de de fi m de ano...

• ...Mas é justifi cável.• ...Os investimentos em pro-

gramação só deverão acontecer em 2017.

Globo espera paradefi nir elenco de novela

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Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, donos da Rede TV!, voltaram a viajar juntos, para discutirem assuntos relacionados à emissora.

Isso só confi rma a boa fase vivida pelo canal também no cam-po executivo. Há poucos dias, os empresários estiveram em Nova York, nos EUA, mas o teor ou mo-tivo da viagem não foi revelado.

Ficamos assim. Mas ama-nhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

BastidorLuciano Huck conversa com Guilherme Leicam enquanto

ele se prepara para uma prova do quadro “Desafi ados do Caldeirão” na Globo. No ar, dia 21 de novembro.

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

[email protected]

Canal 1

Enquanto “Totalmente Demais”, de Ro-sane Svartman e Paulo Halm, ainda dá seus primeiro passos na faixa das 19h, a Teledramaturgia da Globo já pisa fundo nos preparativos da sua substituta, “Haja Coração”, nova versão de “Sassaricando”. O elenco está praticamente fechado, que inclui Patrícia Moretzsohn, Nilton Braga, Flávia Bessone e Isabel Muniz. Caio Castro também está no radar da novela, mas agora ele só faz contrato por obra.

Márcio Braz

ator, diretor e cientista social

Temos sido bombardeados nos últimos meses por informações preocupantes acerca da realização de eventos culturais tradicionais no Brasil. Por conta (ou cul-pa) da crise fi nanceira (política e moral, também) festivais de teatro, dança, artes visuais e outros não conseguem oferecer ao público o mesmo padrão de qualidade aos quais estão acostumados. O número de curadores tem sido reduzidos, assim como o de grupos e artistas convidados, substituídos, quando muito, por represen-tações artísticas medianas ou, em último caso, pela iminência ou cancelamento dos mesmos.

O Janeiro de Grandes Espetáculos, festival voltado às artes cênicas, primeiro evento do ano no país, realizado na ca-pital pernambucana, já está sentindo os impactos desta crise. De um orçamento estimado, em 2015, entre R$ 700.000,00 a R$ 1.500.000,00, para 2016, até então, o montante arrecadado não chega a R$ 200.000,00. Isto há dois meses do festival. O governo já sinalizou o apoio no sentido de articular junto ao empre-sariado algum recurso. Sabemos que as próprias empresas estão enfrentando difi culdades, mas a única certeza é que o festival acontecerá sem o mesmo brio de anos anteriores, mas mantendo o mesmo padrão de qualidade de anos anteriores, não na mesma quantidade, evidentemente.

O mesmo ocorre com o Panorama de Dança onde podemos ver uma progra-mação aquém do esperado, com cortes bruscos de orçamento. A saída para a maioria deste e de outros festivais – soma-se aí, o Festival Internacional de Artes Cênicas (Fiac) realizado na Bahia – é focar na apresentação de grupos locais e de baixo custo, assim como a parceria com outras instituições.

No Amazonas, como já é sabido, a crise veio com força. Vários festivais tradicionais realizados pelo Governo do Amazonas deixaram de acontecer. Outros já realizados e os que virão tendem a sofrer com o tsunami da crise, ofertando

produtos ainda de qualidade, mas em menor proporção. A meu ver, temos que problematizar de modo mais acurado a questão. Já disse em artigos anteriores que há um descompasso em nossa pro-dução cultural: ao passo que vivemos, em relação à década passada, uma eferves-cência cultural com um número crescente de produções, não temos tido o mesmo crescimento na refl exão destas produ-ções e da própria visão de seu conjunto, sua arte e política cultural. Se nós, artistas, queremos discutir a falta de recursos para determinada área artística, a cobrança e mobilização deve ser feita pensando em ações práticas relevantes como a Lei de Incentivo Estadual ou Municipal de Cul-tura, uma política de difusão, formação e produção efi cientes, a implementação de redes de articulação para pactuações políticas, um sistema integrado de que ponha em prática estas pactuações etc. Não temos defi nido o papel do Estado, do Município e da União nas questões culturais. O Prefeito do interior do Mara-nhão vai “pedir” do Ministro da Cultura a verba para a compra do fardamento da fanfarra da cidade. Ora, a preocupação disto é do município e não do Governo Federal. No Amazonas, os artistas tem se escravizado no modelo de festivais, ao discutir assuntos pertinentes dentro desta esfera, o que jamais deveria ocorrer. Um festival é uma festa, ela serve para festejar um conjunto de programas, pro-jetos e ações para um determinado setor. Se falta algo, não é o festival que vai nos salvar, mas a aplicação de ações perti-nentes a uma boa política cultural, com início, meio, fi m e metas determinadas. Por isso vejo que a não realização destes festivais seja o problema. A mobilização deve ser orientada não para a festa, mas para programas de relevo.

Temos de ampliar o alcance de nos-sas expressões e, em paralelo, o de nossa habilidade intelectual e política. O crescimento do setor se dá de forma organizada. Assim, podemos articular de forma precisa nossas reivindicações.

Crise na [email protected]

Márcio Braz

Não temos defi nido o pa-pel do Estado, do Município e da União nas questões culturais. O Prefeito do interior do Maranhão vai “pedir” do Ministro da Cultura a verba para a compra do fardamento da fanfarra da cidade. Ora, a preocupação disto é do município e não do Gover-no Federal”

MÁRIO ADOLFO

GILMAL

ELVIS

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015D6 Plateia

Jogos Vorazes: A Esperança – O Fi-nal: EUA. 14 anos. Após assumir o papel do Tordo, o símbolo da Revolução, Kat-niss Everdeen, seus amigos e os habitan-tes do Distrito 13 se engajam na batalha contra a autocrática Capital e seu líder, o Presidente Snow. Kinoplex 4 – 15h45, 18h30, 21h15 (3D/dub/somente quarta-feira), Kinoplex 5 – 15h, 17h50 (3D/dub/diariamente), 20h40 (3D/leg/diariamente).

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ULG

AÇÃO

Rubens Barrichello está no programa “Acelerados”, na manhã do SBT

ÁRIES - 21/3 a 19/4Os cuidados com a saúde são agora fundamentais. O bem es-tar emocional e físico definem a qualidade deste seu dia. A força das emoções precisa ser bem direcionada.

TOURO - 20/4 a 20/5Dia de muita atividade social, mas com tendência a envolver-se em polêmicas ou mesmo um conflito. O modo como defende seu território e pontos de vista precisa ser moderado.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6É tempo de orientar o trabalho

com as ideias unidas ao empenho pessoal. Um dia de ações decidi-das e enérgicas na profissão, mas dentro de condições instáveis.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 O dia favorece os estudos, o desenvolvimento da mente e o aprimoramento do espírito. Au-mento da atividade intelectual. As viagens são favorecidas, des-de que bem planejadas.

LEÃO - 23/7 a 22/8Possíveis prejuízos materiais, no caso de desatenção ou de preci-pitação. A dispersão e a falta de foco lhe prejudicam. Os encon-

tros tendem a ser especialmente ricos e instrutivos.

VIRGEM - 23/8 a 22/9Uma atitude belicosa pode com-plicar a relação a dois e as associações. Antes de brigar e que-rer se separar das pessoas, analise e veja se esse é mesmo o melhor caminho.

LIBRA - 23/9 a 22/10O vigor que está imprimindo no trabalho e nos afazeres cotidia-nos é bom para superar obstá-culos. Mas pode ser excessivo para as relações e situações delicadas.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11Dia positivo para a comunicação dos sentimentos, embora estes se-jam voluptuosos. Nem tudo o que sentirá hoje, virá a sentir com a mesma veemência amanhã. Seja cuidadoso.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12Você está especialmente envolvido com o trabalho intelectual e com formas de atuação em que esteja impulsionado por ideias. Contudo, você tende à irritação e à pressa.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1A velocidade que as situações re-querem é acelerada, mas talvez

fosse melhor seguir em ve-locidade moderada. Mas também não se se-gure demais, ou pode se atrapalhar.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2Você coloca muita força e energia nos negócios e na lida material. Use apenas a força neces-sária, mesmo que esta seja muita. Atenção para os excessos com o corpo físico.

PEIXES - 19/2 a 20/3A conjunção Mercúrio e Marte em seu signo indica uma atitude franca e impositiva, colocan-do-se com evidência, seja lá qual for o ambiente ou condição em que se encontre.

SBT GLOBO3H45 JORNAL DA SEMANA SBT5H BRASIL CAMINHONEIRO5H30 TURISMO & AVENTURA6H15 ACELERADOS7H CHAVES9H15 PEQUENOS CAMPEÕES10H MUNDO DISNEY11H DOMINGO LEGAL13H ELIANA17H RODA A RODA JEQUITI17H45 SORTEIO DA TELESENA18H PROGRAMA SILVIO SANTOS22H CONEXÃO REPÓRTER23H SÉRIE: ARQUEIRO0H15 SÉRIE: TRUE BLOOD1H BIG BANG2H30 IGREJA UNIVERSAL

BAND4H SANTO CULTO EM SEU LAR4H30 DESENHOS BÍBLICOS5H55 DESENHOS BÍBLICOS6H55 RECORD KIDS – SÉRIE: TODO MUNDO ODEIA O CHRIS9H DOMINGO SHOW13H30 HORA DO FARO17H30 DOMINGO ESPETACULAR21H A FAZENDA21H45 REPÓRTER EM AÇÃO22H30 ROBERTO JUSTUS +23H15 PROGRAMAÇÃO IURD

4H DRAGON BALL Z KAI6H SANTA MISSA NO SEU LAR7H30 PROGRAMA MASKATE NA TV8H30 QUAL É O DESAFIO?9H45 VERDADE E VIDA10H PÉ NA ESTRADA10H30 PAGUE MENOS SEMPRE BEM11H OS SIMPSONS12H30 BAND ESPORTE CLUBE14H GOL: O GRANDE MOMENTO DO FUTEBOL14H30 3º TEMPO16H15 A INFORMAR18H40 SABE OU NÃO SABE19H40 SÓ RISOS20H40 SÓ RISOS – EXTRA21H20 PÂNICO NA BAND0H15 CANAL LIVRE1H15 WENDELL & VINNIE1H45 EI ARNOLD!2H05 IGREJA UNIVERSAL

4H07 SANTA MISSA5H08 AMAZÔNIA RURAL5H36 PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES NEGÓCIOS6H12 GLOBO RURAL7H09 AUTO ESPORTE7H45 ESPORTE ESPETACULAR11H20 IP FÓRMULA 112H FÓRMULA 1: GRANDE PRÊMIO DO BRASIL13H45 TEMPERATURA MÁXIMA. FILME: TRANSFORMERS – A VINGANÇA DOS DERROTADOS16H25 DOMINGÃO DO FAUSTÃO19H FANTÁSTICO21H16 DOMINGO MAIOR. FILME: O IMBA-TÍVEL22H58 SESSÃO DE GALA. FILME: JOGADA DE REI0H39 CORUJÃO I. FILME: A LÁGRIMA DO DIABO2H11 MENTES CRIMINOSAS3H33 SÉRIE

RECORD

Programação de TV

CruzadinhasCinema

Horóscopo

PR�ESTREIA

ESTREIAS

Aliança do Crime: EUA. 16 anos. Na região sul de Boston nos anos 1970, o agente do FBI John Connolly (Joel Edgerton) convence o Mafi o-so irlandês James “Whitey” Bulger (Johnny Depp) a colaborar com o FBI e eliminar um inimigo comum: a máfi a italiana. O drama conta a história verdadeira desta aliança inusitada, que saiu do controle, permitindo que Whitey descumprisse leis impune-mente, consolidasse seu poder e se tornasse um dos gângsteres mais cruéis e poderosos da história de Boston. Cinépolis Millennium 2 – 16h, 18h45 (dub/diariamente).

O Reino Gelado 2: RUS. Livre. Depois da vitória sobre a Rainha da Neve, os trolls desenvolveram um gosto pela liberdade. Tendo de-sempenhado um papel importante no triunfo, o troll Orm tornou-se um herói para todos. Mas isso não é o sufi ciente para ele. Comica-mente exagerando suas façanhas e realizações, ele cria uma teia de

mentiras, alegando que ele, pes-soalmente, derrotou a Rainha da Neve, e que está destinado a se casar com a princesa e herdar um grande poder e riquezas… Mas até onde as histórias de Orm vão levá-lo? Nesta aventura animada e perigosa, Orm descobre que amigos, felicida-de e amor verdadeiro não podem ser ganhos com mentira. Cinépolis Millennium 4 – 17h15, 19h15 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Plaza 4 – 12h45, 14h45, 16h45 (3D/dub/diariamente); Kinoplex 2 – 15h50 (dub/diariamente), Kinoplex 5 – 16h, 17h50, 19h40 (3D/dub/diariamen-te), 14h (3D/dub/somente sábado e domingo).

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi: EUA. 14 anos. Três esco-teiros estão em um acampamento juntos. Nos últimos dias de estadia, a amizade entre eles é colocada à prova por um violento ataque de zumbis. Cinépolis Millennium 6 – 16h15, 18h30 (dub/diariamente),

20h40 (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 6 – 13h30, 15h45, 18h20, 20h30 (dub/diariamente); Kinoplex 4 – 15h, 17h05, 19h10, 21h15 (dub/diariamente).

Amizade Desfeita: EUA. 16 anos. Quando um vídeo constran-gedor de Laura Barns (Heather Sos-saman) cai na internet, a menina tira a própria vida no pátio da escola. Um ano depois, um grupo de seis amigos (Courtney Halverson, Shelley Hennig, Renee Olstead, William Peltz, Moses Jacob Storm e Jacob Wysocki) conversam via Skype e percebem que há uma sétima pessoa desconheci-da na vídeoconferência, que revela ser sua ex-colega de classe, Laura, exigindo saber quem postou o vídeo que a levou à morte. Eles pensam que é uma brincadeira mas logo descobrem que há algo estranho, já que a menina começa a revelar segredos dos amigos e os ameaça de morte. Cinépolis Plaza 8 – 14h, 16h, 18h, 20h (dub/diariamente).

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Guto Oliveira

Você sabia que Dorival Caymmi, ícone da música brasileira, também era um bom pintor e que ele até teve aulas com Portinari e Di Calvalcanti? No ano passado Caymmi faria 100 anos, e a família do músico baiano decidiu homenage-á-lo e mostrar esse talento desconhecido de forma inu-sitada. Com isso, eles pro-puseram uma parceria com a grife descolada Reserva, que prontamente aceitou o desafio.

O resultado foi uma cole-ção que conta com T-shirts em 100% algodão, que tra-zem como diferencial as estampas localizadas. Entre elas, as pinturas de Caymmi e outras que têm inspiração nas suas obras musicais e vida, como temáticas que envolvem o mar, que ele era apaixonado.

***Conhecido pela participa-

ção em diversos programas, Thiago Ventura é um dos

***

Conforme a Resolução do Conselho Esta-dual de Meio Ambiente (Cemaam), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informa que, de 15 de novembro a 15 de março de 2016, entram no período do defeso os seguintes peixes: surubim, caparari, aruanã e mapará. Com isso, ficam proibidos a pesca, transporte, armazenamento e comercializa-ção das espécies acima. O objetivo do defeso é garantir a reprodução dos peixes.

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Nos próximos dias 19,20 e 21 a Arena da Amazônia será o cenário do maior festival de Rock do Amazonas. O evento promete unir esporte, gastronomia e música e além de tudo, ainda vai arrecadar alimentos não perecíveis que serão encaminhados às insti-tuições de caridade.

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Ainda falando do Arena Rock Festival, quem comprar ingressos para os dois primeiros dias, ganha mais um oferecido pela Devassa, patrocinadora do festival.

Essa promoção só é válida para quem comprar ingresso no setor administrativo do Porão do Alemão, localizado na estrada da Ponta Negra, a partir das 14h, de segunda a sexta-feira, ou no horário de funcionamento da bilheteria da casa, a partir das 21h.

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O Athleisure, estilo muito comentado du-rante as últimas temporadas, acaba de provar que veio para ficar. A palavra se tornou tão relevante na língua inglesa durante esse ano, que será inserida como verbete no dicionário Merriam-Webster de inglês corrente. O termo, que surgiu da união das palavras “athletic” (atlético) e “leisure” (lazer), define um estilo de vida que leva o esporte para fora das aca-demias e é o mercado dentro do segmento esportivo que cresce mais rápido.

Gisele Alfaia abriu sua residência para celebrar a querida Adriane Antony. Even-to cheio de charme, que reuniu somente os amigos mais chega-dos. No fl ash, em preto e branco, Gisele, Rosa Batista, Luíza Eneida, Thiago Erse e Letizía Barros.

Chez Gisele Alfaia Alexandre Prata e a querida Adriane Antony em momento de pura descontração chique

nomes mais promissores da co-média no Brasil. E, nesta terça-feira (17) ele será a atração do Stand-Up Comedy do Shopping Ponta Negra para apresentar o seu show solo ´Isso Não É De Deus’. A apresentação é gratuita e acontece às 20h, na praça de alimentação, no terceiro piso (L3) do shopping.

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Gerido pelo governo do Ama-zonas, por meio da Fundação Vila Olímpica (FVO), o estádio Carlos Zamith recebeu na última sexta-feira, os ídolos Antônio Piola e Roberto Dinamite, duas gerações distintas que marcaram época com a camisa do Fast Clube no futebol do Estado. O primeiro

nas décadas de 1960 e 1970, e o segundo mais recentemente, com o título da primeira edição da Copa Amazonas. O principal ob-jetivo do encontro foi repercutir a conquista pelo Tricolor de Aço (como é conhecido o Fast), após 44 anos de jejum, que também garantiu ao clube uma vaga na Copa Verde de 2016.

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AÇÃO

Concerto de violões propõe entretenimento e difusão de algumas obras de destaque na história da música

PALÁCIO

‘Série Mangoré’ traz o som do violãoUma opção saudável e gra-

tuita de entretenimento para toda a família é o que está reservado para a manhã de hoje, às 11h, no Centro Cultu-ral Palácio da Justiça: o con-certo de violão com o melhor da “Série Mangoré”.

A apresentação é uma opor-tunidade de rever o resumo do melhor da música de vio-lão apresentado no Encontro Internacional de Violão “Série Mangoré”, que aconteceu no mês de outubro deste ano.

“Promover momentos cul-turais para toda a família, com qualidade de repertório e com músicos profi ssionais de excelência do Amazonas con-tribui para valorizarmos ainda mais nossos talentos”, afi rmou o governador do Ama-zonas, José Melo.

Ao todo, 18 músicos da Or-questra de Violões do Amazo-nas, regidos pelo maestro Davi Nunes apresentarão um con-certo de 1h de duração, com belíssimas obras para o violão, tais como apresentações de duos“Drewrie’s Acordes” e “La Rossignol” e músicas para or-questra como as obras “Con-certo em D – Vivaldi (Allegro e Largo), além de “Leyenda de Espana” e “Zapateado Caribe”,

só para citar algumas.O concerto terá a parti-

cipação especial de Wagner Tiburtino, 19, aluno destaque do Curso de Violão do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro e graduando do Curso de Música da Universidade do Estado do Amazonas, que fará o solo do “Concerto em Ré”, do compositor e músico italiano Antonio Lucio Vivaldi, para violão e orquestra.

De acordo com o maestro Davi Nunes, o concerto é uma oportunidade de mostrar ao público um pouco de músi-ca para violão, enaltecendo o compositor e intérprete Agustín Barrios Mangoré,ao mostrar ao público curiosi-dades a respeito de sua vida e obra.

Série MangoréA série foi uma homenagem

inédita ao músico paraguaio Agustín Barrios Mangoré (1885-1944), considerado até hoje como um dos artistas mais emblemáticos no violão. Ele tinha íntima ligação com o Amazonas, já que chegou a conhecer o Estado em viagens de barco e se apresentar no Ideal Clube, em 1931.

A programação da “Série

Mangoré” reuniu músicos renomados que de-dicaram parte de suas carreiras a inter-pretar clássicos de Mangoré, e envolveu, além dos concertos e masterclasses, uma exposi-ção da pintora mexicana Ma-ria Elena Hernandez, que foi inteiramente inspirada na mú-sica de Barrios e sua relação com a Floresta Amazônica.

“A Série Mangoré” signifi cou um intercâmbio de muito ta-lento entre os artistas interna-cionais e os músicos do corpo artístico da Secretaria de Es-tado da Cultura. Um momento singular para a formação de estudantes e lapidação dos talentos musicais profi ssio-nais do Amazonas”, ressaltou o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga.

SELEÇÃO

Ao todo, 18 instrumen-tistas da Orquestra de Violões do Amazonas revisitam algumas das obras que fi zeram parte de um encontro interna-cional realizado no mês passado

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