em revista - rei menor - 2011

Upload: memorias-da-historia

Post on 14-Apr-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    1/32

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    2/32

    2

    Ficha tcnica

    Em revista A chegada do rei menorAno 2011

    PropriedadeCmara Municipal de Torres Novas

    DirecoAntnio Manuel Oliveira Rodrigues Presidente da Cmara Municipal de Torres Novas

    EdioMunicpio de Torres Novas

    TextosLiliana Oliveira Comunicao e Imagem | CMTN

    Texto de contextualizao histricaCarlos Carreira Gabinete de Apoio Presidncia |CMTN

    Reviso de textosAna Marques, Margarida Moleiro Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial | CMTN

    Fotografalvaro Mendes, Liliana Oliveira Comunicao e Imagem | CMTN

    Jlio Silva CEPTON - IPT | Regenerao Urbana Torres NovasGrafsmo

    Sofa Ferreira Comunicao e Imagem | CMTN

    Tiragem 3000 exemplaresImpresso Grfca Almondina

    Municpio de Torres Novas, 2011

    Organizao

    Direco e contedos Carlos Carreira

    Coordenao administrativa e fnanceiraMargarida Alcobia

    Coordenao geral Isabel Reis

    Consultoria

    (programao, encenao e ambientao)

    MagicEvents: Jos Pina, Rui Sousa, Paulo Leite e Tiago Faustino

    Produo e logstica

    Coordenao Carlos Ferreira

    Produo Hugo Santos

    Acolhimento Telma Martinho

    Baile renascentistaMaurizio Padovan

    Mercadores e postos de inormao Antnio Ferreira

    Bodegas Carlos Ferreira

    Jogos tradicionaisAndr Sousa e Joo Guia

    Guarda-roupaAna Cunha e Cludia Hortncio

    Servio educativo Rita Castro

    VoluntariadoAndr Sousa e Rita Castro

    Proteco civil e plano de seguranaFrancisco Paiva

    Segurana do recinto Carlos Roseiro

    Coordenao do trnsitoAntnio FariaLimpeza e higiene do espao Jos Blaser

    Jardins e regulao dos sistemas de regaElsa Marques

    Som ambiente Miguel Espadeiro

    Tcnica

    Coordenao tcnicaCarlos Roseiro

    Apoio tcnico Joo Vidal

    Tcnico de som Miguel Clara

    LuminotcnicoJoo Raimundo

    Estruturas e equipamentos de apoio Srgio Rosa

    Actividades paralelas

    BibliotecaLus Dias

    Museu Elvira Teixeira

    Comunicao

    Comunicao e imprensaSandra Alexandre

    Design Ctia Canho

    Arte Alexandra Sirgado

    Fotografa e vdeoCMTN lvaro Mendes e Liliana Oliveira

    CEPTON - IPT | Regenerao Urbana(coordenao Jlio Silva)

    fcha tcnica | evento

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    3/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 3

    editorial

    contextualizao histricapalcos

    artistas

    lugares

    a eira

    actividades paralelas

    opinio

    nmeros

    ndice

    05

    0608

    10

    12

    14

    24

    28

    31

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    4/32

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    5/32A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 5

    Depois da experincia vivida em 2010, com a realizao da eira quinhentista sob otema Revisitar D. Manuel I, oi com a maior expectativa que se preparou mais umaedio das Memrias da Histria. Nunca antes um evento cultural concentraratanto pblico em Torres Novas, pelo que a responsabilidade em corresponders expectativas e melhorar os resultados atingidos no ano passado era evidente.A chegada do rei menor oi, pois, um grande desafo para a consolidao e

    desenvolvimento deste modelo de eira.O evento cresceu, em espao, animao, servios, logstica e auncia. Com mais decem mil visitantes contabilizados e o agrado generalizado de visitantes e eirantes,a eira medieval de Torres Novas comea a surgir no panorama nacional como umareerncia no roteiro anual das grandes eiras de poca que se realizam no pas.Cumpre-se, portanto, um dos principais objectivos da organizao: a criao deum evento ncora que promova o concelho a nvel nacional, com a sua histria e

    cultura, o seu comrcio e artesanato, o seu patrimnio histrico e natural.

    No menos importante ser recordar que este um evento fnanciado por undos

    comunitrios, no mbito do QREN e da Regenerao Urbana do Centro Histricode Torres Novas, sendo estas duas primeiras edies comparticipadas a 85%,cabendo apenas ao municpio os restantes 15%. E no demais assinalar queesta componente, obrigatria em sede de candidatura, a par das obras a eectuarno centro, tem um propsito particularmente incisivo no que toca promoo erevitalizao do nosso comrcio tradicional. Num tempo em que a economia seressente de orma alarmante, um esoro precioso este de trazer s nossas ruasmilhares de visitantes, de dentro e de ora do concelho, que possam vir tambm a

    ser consumidores do comrcio local.

    Por fm, destaca-se ainda o orte e crescente envolvimento da comunidade naorganizao e na vivncia desta eira. O voluntariado individual atingiu cerca de 150participaes, para alm de todas as colectividades, estabelecimentos de ensino einstituies diversas do concelho que, de uma orma ou de outra, tomaram o seulugar na esta. A eles, pois, o nosso obrigado e o desejo de que continuem a assumir,

    eectivamente, este evento como seu.

    Reconfgurar as Memrias da Histria, aproximando os torrejanos da sua cidadee do seu passado oi, sem dvida, uma aposta ganha. Uma aposta para manter e

    para azer crescer.

    Antnio Manuel Oliveira RodriguesPresidente da Cmara Municipal de Torres Novas

    editorial

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    6/326

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    7/32A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 7

    Em Setembro de 1438 morria el-Rei D. Duar-te, no resistindo a um surto de peste queatingiu a prpria corte e que grassava peloreino. data da sua morte, D. Duarte dei-xava o prncipe herdeiro, D. Aonso, com

    apenas 6 anos de idade. Foi, por isso, ltimodesejo do monarca moribundo, deixado emtestamento, que at maioridade do jovemrei osse a rainha, D. Leonor de Arago, a re-gente de Portugal, para alm de tutora dosinantes.

    Estas disposies apanharam de surpresauma boa parte do reino, que via no inanteD. Pedro, duque de Coimbra e irmo do reialecido, o regente natural esperado pelageneralidade da populao, que lhe reco-nhecia o saber e a capacidade para assumiro cargo. Ao invs, o regente seria assim umamulher, encarada como estrangeira, e, aindapor cima, prxima dos interesses do reino de

    Arago (que ento se encontrava em coni-to com Castela, actor que poderia provocara interveno de Portugal no conito). Paraalm disto, a nomeao do regente era uma

    competncia das cortes, pelo que logo seconstituiu um grupo que declarou invlidoo testamento de D. Duarte, exigindo a reali-zao de cortes para a nomeao do duquede Coimbra.

    Por seu lado, a generalidade da nobrezaexigia o cumprimento integral do testamen-to, que lhe seria mais avorvel. que a al-ternativa mais provvel a essa opo seria a

    atribuio da regncia ao inante D. Pedroque, sendo uma fgura poderosa e queridapelo povo, possua um esprito centraliza-

    dor que, partida, condicionaria a inu-ncia da nobreza nos desgnios do reino.Constitua-se, assim, o grupo deensor darainha, cujo principal mobilizador seria opoderoso D. Aonso, conde de Barcelos, o

    meio-irmo dos inantes.Foi, contudo, nesse momento, que a rai-nha revalidou o desejo demonstrado pelomarido em casar o prncipe com a flha doinante D. Pedro, como orma de procuraruma aproximao entre as duas oras. Aproposta oi eita ao inante, que, tendo-aacolhido com muito agrado, remeteu paramais tarde esse trato, ace pouca idade dopequeno rei e ao perodo de luto que se viviaento. A prioridade era, para o inante, a rea-lizao de cortes, com vista ao juramento aonovo rei e a uma tomada de deciso sobre aquesto da regncia. Contudo, a dilignciada rainha no deixou de provocar reaces.D. Aonso, o conde de Barcelos, tinha tam-bm a inteno de casar a sua neta, D. Bea-triz, com D. Aonso V. A notcia do trato veioapenas aumentar ainda mais o esprito de

    desconfana e dio para com o seu meio--irmo, D. Pedro.

    Aps a realizao das exquias por D. Duar-te, na Batalha, em fns de Outubro de 1438,o squito partiu para Torres Novas, onde seencontrava j a 1 de Novembro. A vila en-cheu-se ento de gente. Estas cortes eramparticularmente decisivas e, tendo em contao orte conito que se anunciava e os inte-

    resses em disputa, ningum quis deixar deestar presente. Chegavam em grande nme-ro: os nobres, os prelados, os alcaides-mores,

    mais os procuradores do povo. A populaoavolumava-se pelas ruas da vila, num bur-burinho convicto, de revolta e partidarismo.

    Na vila encontravam-se j tambm os no-bres partidrios da rainha D. Leonor. Para

    planear a estratgia a seguir no dia seguintecontra o inante D. Pedro e as suas aspira-es, juntaram-se num dos templos da vila:D. Aonso, conde de Barcelos; D. Vasco Fer-nandes Coutinho, marechal do reino e utu-ro conde de Marialva; D. Pedro de Noronha,

    Arcebispo de Lisboa e seu irmo, D. Sanchode Noronha; e D. Nuno Gis, prior do Crato.

    No dia 10 de Novembro abrem as cortes.Elas serviro para que os procuradores dos

    estados reconheam o novo rei e lhe juremobedincia solene, para alm de clarifcar aquesto poltica da regncia durante a me-noridade do jovem rei. Tero decorrido numapraa que existiria junto da igreja de Santia-go, onde se encontrava montado o espao:

    Ase armou um teatro bem armado

    e concertado, onde se sentou El-reiem lugar alto e decente,

    e logo mais abaixo os trs infantes,

    D. Pedro, D. Henrique, e D. Afonso

    (Conde de Barcelos) e os lhos deste,

    os Condes de Ourm e de Arraiolos,

    e de a para baixo todos os mais senhores,

    dalgos e prelados, e os procuradores das

    cidades e vilas do reino em seus lugares

    conforme a precedncia de cada um.

    O Infante D. Pedro, crnica de Gaspar Dias de Landim, I-34 1.

    contextualizao histrica

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    8/328

    pal

    cos

    A eira cresceu. Aproveitando um espao

    privilegiado e repleto de histria,o largo do Salvador juntou-se, nesta edio, praa 5 de Outubro e ao castelo como palcosprincipais do evento. A circulao dos visitantessaiu nitidamente avorecida com este alargamentoestratgico, colocando a igreja de Salvadorem claro e merecido destaque e permitindo umamaior visibilidade ao Museu Municipal Carlos Reis.Por todo o centro histrico se respirou intensamente

    o esprito da eira, materializado nas ruas eneitadas,nas montras preparadas a rigor e nos trajes elaboradospropositadamente para os dias do evento que os lojistasfzeram questo de usar. As ruas Alexandre Herculanoe Miguel Bombarda, a que se juntou tambmo largo da Botica, importantes artrias comerciaisde Torres Novas, oram, assim, parte integrantedo espao da eira. Os cortejos, com percursos variadose descentralizados, permitiram tambm que a vida

    e a dinmica da eira comeasse logo narua Miguel de Arnide ou no largo Jos Lopes dos Santos(junto ao Teatro Virgnia).

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    9/32A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 9

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    10/3210

    Thorsten, o tosta mistaPortugal/Alemanha

    Thorsten Grutjen, mais conhecido comoTosta Mista, o Malabarista

    , trouxe aTorres Novas o personagem de bobo da corte.Com as suas extraordinrias capacidades de

    manipulador de objectos e nmeros cmicos,animou as multides que se reuniram em seu

    redor ao longo dos quatro dias da eira.

    AlibiFrana

    Do advrbio que, em latim, signifca outro lugar,os AlIbi estiveram novamente em Torres Novas

    para apresentar o seu repertrio baseadonos manuscritos dos trovadores occitanos

    e em reminiscncias balcnicas,numa amplitude geogrfca que vai

    do Magreb ao norte da Europa.

    Les Oies e CheepFrana

    A disciplina, a ordem e o rigor oram marcasdeixadas por este pastor medieval que, com aajuda de um co sempre atento e obediente,

    conseguiu educar 15 ovelhas e 50 gansos,proporcionando um espectculo mpar e

    original apreciado por todos e que causou asurpresa de muitos.

    Espadas de Santo AndrPortugal

    Este um grupo de recriaes histricas queunciona tambm como escola de esgrima

    medieval, pertencendo ao Frum Ambiente eCidadania de Mosteir (Santa Maria da Feira).

    Com os seus elementos trajados a rigor, deu umcontributo decisivo para um regresso ao passa-

    do mais fel e verdadeiro em Torres Novas.

    Strella do DiaPortugal

    Formado em 2000, o nome do grupo temorigem numa Cantiga de Santa Maria com o

    mesmo nome (Santa Maria, Strella do Dia).Enquanto grupo especializado em msica alta

    medieval, com as gaitas de oles e os

    instrumentos de percusso a assumiremum especial destaque, o seu repertrio

    baseia-se em documentao musicalcom sculos de histria.

    Ten_art e

    Grupo de Teatro Meia ViaPortugalNo Postigo da Traio os personagens

    causavam um misto de emoes. Divertidose bem-dispostos mas por vezes sombrios eassustadores, os actores oram incansveis

    na construo de um cenrio que oi, semelhana do ano anterior, dos mais

    procurados de toda a eira.

    artistas

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    11/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 11

    Aguillas de ValporqueroEspanha

    guias, alces, buos reais e abutres oramapenas algumas das espcies que Las Aguillas

    de Valporquero trouxeram novamente a TorresNovas. Este grupo apresentou diversos espect-culos com aves de rapina em voo livre nos quaiso pblico teve oportunidade de observar muitode perto todas as suas aves. A participao nos

    desfles e a exposio de aves no interior docastelo no passaram despercebidas.

    Alcaide FernandesPortugal

    O mercador, com a sua caravana, com pajens

    e bailarinas, alces e dromedrios oi,mais uma vez, uma das grandes atracesda eira torrejana.

    Tempus FugitFrana

    Uma amlia, em pleno acampamento no inte-rior do castelo, recriou o quotidiano medievalatravs da coneco de alimentao com um

    exemplar recurso aos utenslios da poca.

    CuringaPortugal

    Inspirado em personagens medievais, estegrupo voltou a animar o corao da cidade de

    Torres Novas. Composto por quatro elementos,os Curinga representaram o jogral, o trovador,

    o menestrel e o bobo, numa misturamsico-cmica muito particular.

    Espada LusitanaPortugal

    Este grupo de praticantes de esgrima histricae artstica, dedicado ao estudo da parte civil

    e militar de dierentes pocas histricas,contribuiu de orma inigualvel para a recriao

    do ambiente medieval da eira.

    MineartePortugal

    Instalado no terreiro de Santa Maria, estemuseu itinerante de arte e cultura medievais

    apresentou a exposio As trs culturas,abordando reas como a destilao de leo, a

    alquimia ou o recurso a utenslios rurais.

    SaltarellusPortugal

    Cor, movimento, malabarismo, luz e ogo oramcomponentes que no altaram nas actuaes

    dos Saltarellus, um grupo de animao e deartes de rua nascido em 2002 e composto por

    cerca de vinte jovens.

    Teatro e Marionetasde Mandrgora

    PortugalCriada em 2002 e sedeada na cidade de

    Espinho, esta companhia trouxe a Torres Novasa pea Entre lugares, apresentada no interior

    do castelo. A pea, azendo aluso a episdiosbblicos, critica de orma burlesca mas cmica a

    busca pela salvao da alma.

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    12/32

    12

    luga

    res

    curral

    mouraria

    bodegas

    passeio dos espritos

    lugar do petiz

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    13/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 13

    praa dos mercadorespostigo da traio

    praa darmas terreiro de santa maria

    taberna touro bravo

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    14/32

    14

    a eiraA Chegada do Rei Menor

    05 . 06 . 07 . 08 de Maio de 2011

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    15/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 15

    5 de maio . quinta-eira

    O cortejo que marcou o incio da eira per-correu a rua Miguel Bombarda, desde o seuextremo sul, at ao largo da Botica, onde umaconsidervel multido aguardava a sua passa-gem. A msica animou participantes e espec-tadores e a arte de dominar o ogo iluminoua caravana. Chegado praa 5 de Outubro, ocortejo oi recebido pelo alcaide da vila que, doalto da rua Gil Pais, deu as boas-vindas, peran-te o olhar atento do pblico.

    21h00

    Ronda do pregoCortejo de mercadores

    Rua Miguel Bombarda/Praa 5 de Outubro

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    16/32

    16

    Os mais pequenos trajaram-se poca, inspirados nas fgurasdos painis de So Vicente, para azerem parte da eira e partici-parem no desfle da tarde de sexta-eira. Desde o largo do Teatro

    Virgnia, 300 participantes percorreram a rua Alexandre Hercula-no at praa 5 de Outubro, subindo depois ao castelo.

    16h00

    Cortejo de pormenores medievais

    desfle das escolasRua Miguel Bombarda/Praa 5 de Outubro

    6 de maio . sexta-eira

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    17/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 17

    Clero, nobreza e povo no querem fcar de ora da discusso que vaiter lugar na vila nos dias seguintes. Na sexta-eira noite, os trs estados

    chegaram em cortejo, partindo do largo do Teatro Virgnia at praa 5 deOutubro, onde receberam as boas-vindas do alcaide.

    21h30

    A chegada dos 3 estadosLargo Jos Lopes dos Santos/Praa 5 de Outubro

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    18/32

    18

    Sbado notoriamente o dia das amlias. Nesse sentido, tambm o cor-tejo da tarde oi ao encontro dessa caracterstica do pblico, convidandotoda a comunidade torrejana a aderir e a participar, elaborando os seusprprios trajes.

    16h00

    Cortejo de pormenores medievaisdesfle de amlias e amigosLargo Jos Lopes dos Santos/Praa 5 de Outubro

    7 de maio . sbado

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    19/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 19

    Um dos momentos mais aguardados da eira aconteceu na tarde de s-bado. O rei chega fnalmente vila, acompanhado pela rainha D. Leonor de

    Arago, os inantes D. Henrique e D. Pedro, bem como por D. Aonso, condede Barcelos. Descendo a rua Miguel de Arnide, junto igreja de Santiago, pas-sam pela multido que os sada ao longo de todo o percurso at praa 5 deOutubro, subindo depois ao castelo.

    18h00

    Chegada do rei menorRua Miguel Arnide/Castelo

    7 d i b d

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    20/32

    20

    O repasto em honra de D. Aonso V teve lugarna alcaidaria do castelo e contou com 75 par-ticipantes. A reeio, servida em utenslios dapoca, incluiu po caseiro, azeitonas, presun-to, queijo de cabra, chourio e alheira comoentradas. Canja de perdiz, coelho com eijobranco e couve e javali com avas oram os pra-tos que se seguiram. Para sobremesa, iguariascomo doce de amndoa, broas de mel, taas deruta da poca e rutos secos fzeram as delciasde todos os presentes. Pelo meio, actuaes di-versas animaram o manjar e ajudaram a recriar

    o ambiente medieval do repasto.

    20h00

    Manjar realAlcaidaria do castelo

    7 de maio . sbado

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    21/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 21

    A praa 5 de Outubro encheu para ver asdanas nobres e mouriscas. Um ms inteirode exigentes ensaios teve o seu culminar nanoite de sbado, perante milhares de pessoas,

    que no quiseram perder esta recriao ondeat o rei demonstrou os seus dotes.

    23h00

    Baile na cortePraa 5 de Outubro

    8 de maio domingo

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    22/32

    22

    8 de maio . domingo

    As decises que resultaram da reunio das cortes estavam tomadas e chegada

    a hora de as comunicar s partes envolvidas. Mas torna-se imperativo o juramentode fdelidade a el-rei. A praa 5 de Outubro oi o palco da homenagem, que contoucom a presena de nobres, membros do clero e de uma orte representao militar.

    18h00

    Juramentos a el-reiPraa 5 de Outubro

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    23/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 23

    A tristeza pelo encerramento de um evento que, durante quatro dias,encheu de vida o centro histrico da cidade, oi abaada pela euoriaque caracterizou este cortejo. Fazendo um percurso inverso aos outrosmomentos de recriao histrica, a caravana partiu da rua General Ant-nio de Vasconcelos Correia, junto aos paos do concelho, descendo paraa praa pela rua Gil Pais. Da dirigiram-se para a rua Miguel de Arnide,simbolizando a partida da vila. Depois ocorreu um dos momentos maisentusiasmantes de todo o evento, com o regresso dos diversos grupos deanimao ao tabuleiro da praa 5 de Outubro para, em conjunto, toca-rem msicas da poca enquanto os diversos fgurantes danavam e a-ziam uma autntica esta, abrilhantada pelas artes de rua dos Saltarellus.

    23h00

    Grande cortejo de despedidaPaos do concelho/Igreja de Santiago

    actividades permanentes

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    24/32

    24

    Especialmente dedicada aos mais novos, o Mu-seu Municipal Carlos Reis promoveu no seu triouma ofcina sobre arteactos medievais na qualconvidava as crianas a elaborarem o seu prprioelmo em papel, atravs da tcnica do origami,

    que posteriormente podiam decorar a gosto. Par-ticiparam cento e quinze crianas ao longo dosquatro dias.

    Ofcina

    Elmos, utensliose arteactos medievos

    Museu Municipal Carlos Reis

    actividades permanentes

    29 de Abril . sexta-eira

    Conerncia da Fontinha: percursos pelo conhecimento

    Os Painis de S. Vicente, de Nuno Gonalves21h30 | Sala polivalente da BMGPL

    Partindo da curta-metragem de Manoel de Oli-veira, a Conerncia da Fontinha teve como orador

    Vtor Serro, proessor catedrtico da Faculdade deLetras da Universidade de Lisboa que se dedica sreas da Histria da Arte (com incidncia no estu-do integrado da pintura portuguesa dos sculosxvi, xvii e xviii), da Teoria da Arte, da Iconografa eda Iconologia, e da Gesto do Patrimnio.

    Sendo os Painis de So Vicente de Fora uma obraque, pelas questes que levanta, continua a ser alvode paixes, teses e especulaes, o ambiente de po-lmica rodeia-a porque a grande preocupao oisempre a questo iconogrfca quem est repre-

    sentado e no o rigor e o vocabulrio artstico todesenvolvido na obra, destacou Vtor Serro.Considerados pelo orador a maior e mais not-

    vel galeria de retratos antes de 1500, os seis pai-nis quatrocentistas oram descobertos em 1882,esquecidos num corredor do mosteiro de So Vi-cente de Fora, tendo sido restaurados por LucianoFreire em 1910.

    Contudo, permanecem por responder quatroquestes importantes relacionadas com os painis:Quem est representado? Qual o evento poltico-mi-

    litar especfco e o sentido veneratrio-gratulatrioa que se reere? Quem encomendou a obra? Comose entende a maturidade esttica da pea no contex-

    to artstico nacional, sem antecedentes na geraoanterior e sem continuidade no tempo de D. Joo II?

    Apesar das dvidas desde sempre levantadas emtorno dos painis, diversos estudos desenvolvidosao longo dos anos permitiram alcanar respostasdecisivas.

    O santo duplamente venerado ao centro do po-lptico S. Vicente, dicono-patrono da cidade,do reino e das conquistas de rica. Em seu redorrene a corte, fdalgos, ordens religiosas, gente deofcias e administrao, pescadores, mercadores eum trabalhador braal.

    As tbuas oram pintadas por volta de 1460-70

    por Nuno Gonalves, elogiado por ontes antigascomo uma das guias, que exerceu a actividadede pintor rgio desde 1450, tendo pintado (1471) oretbulo da capela do pao de Sintra, sendo agra-ciado pelo inante D. Pedro da Catalunha com umcavalo, estante em Barcelona, e que aleceu em Lis-boa pouco antes de 1492, destacou Vtor Serro.

    A obra integrava a decorao do altar de So Vicentena s-catedral de Lisboa.

    Ao longo de cerca de uma hora, Vtor Serro ezum status quaestionissobre aquela que considera-

    da uma obra-prima da pintura europeia no reinadode D. Aonso V mas tambm um enigma do panora-ma artstico portugus.

    Visitas guiadas igreja da Misericrdia

    Tirando partido da sua localizao central, a

    igreja da Misericrdia abriu portas durante a ei-ra medieval e oram promovidas visitas guiadasao emblemtico monumento, classifcado comoImvel de Interesse Pblico a 3 de Janeiro de 1986.

    s

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    25/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 25

    De 26 a 29 de Abril e de 3 a 6 de Maio

    Em busca da nossa histria

    O rei menor:uma histria de governaoOfcina | BMGPL e escolas

    De 27 a 29 de Abril

    Escritos margem

    Do manuscrito ao ciberescritoOfcina de escrita | BMGPL

    Este projecto ldico-pedaggico de animao da leitura oi apresentadoa 70 alunos do 1. ciclo das escolas de Vale da Serra, de Liteiros e do CentroEscolar de Assentis e Chancelaria. Apresentando duas personagens criadaspara o eeito Portugal e a Aia as sesses de 45 minutos decorreram emcontexto de sala de aula, com carcter acultativo. Os objectivos passarampela consolidao de conhecimentos e pelo despertar de curiosidades emrelao a actos histricos. A actividade consistiu na leitura encenada deuma histria baseada em actos reais e retirada de vrias obras, escrita pe-las tcnicas do Servio de Animao e Extenso Cultural, procurando umareexo sobre a poca e a explorao dos temas atravs da multimdia e deimagens de livros.

    Cerca de 30 alunos do 11. ano tiveram a oportunidade de conhecer me-lhor a importncia e as unes da escrita. A sesso comeou com uma con-textualizao das cortes de 1438 para depois se passar ao trabalho com es-crita pictogrfca em placas de argila. Ao longo de cerca de uma hora e meia

    os participantes puderam conhecer dierentes tipos de suporte de escrita e oseu aspecto sico, desde ormatos mais antigos at s mais recentes tecno-logias. Posteriormente, no arquivo municipal, os alunos aprenderam sobreas ormas de conservao de suportes de papel.

    29 de Abril . sexta-eira

    Curta-metragem

    Painis de So Vicente de Fora,viso potica21h00 | BMGPL

    A curta-metragem, de 16 minutos, oi realizada por Manoel de Oliveiraa convite da Fundao de Serralves, no mbito das comemoraes dos 20anos da undao e dos 10 anos do Museu de Arte Contempornea. Cons-titui uma reexo pessoal do realizador sobre os Painis de So Vicente deFora, pintura atribuda a Nuno Gonalves, pintor rgio de D. Aonso V. Foiflmada no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, reunindo os actoresque representam as fguras retratadas nos painis, observando as pinturas eprocurando interpret-las.

    4 de Maio . quarta-eira

    Documentrio

    D. Aonso V, o aricano10h00 e 15h00 | BMGPL

    Alunos dos 2. e 3. ciclos puderam assistir a um documentrio que az abiografa de D. Aonso V, com os acontecimentos mais marcantes do seu rei-nado. Com cerca de 80 minutos de durao, este flme az parte da colecoReis de Portugal, com coordenao cientfca de Joaquim Verssimo Serro,que apresenta a biografa dos 35 reis que governaram Portugal, desde a suaundao at ao derrube da monarquia em 1910.

    a

    ctividadesparalelas

    actividades permanentes

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    26/32

    26

    O conerencista convidado oi Saul Ant-nio Gomes, proessor associado da Faculdadede Letras da Universidade de Coimbra, do-cente de Paleografa e Diplomtica, Codico-logia, Sigilografa e Histria da Idade Mdia.

    Autor do livro D. Afonso V, o Africano, publi-cado em 2006, Saul Antnio Gomes justifcou

    a escolha de Torres Novas para a realizaodas cortes de 1438: Era uma vila acastelada,prspera, com componentes comerciais eindustriais muito signifcativas para a poca.Torres Novas surge como uma vila com su-fciente garantia de segurana para permitirque se dilussem o conito e a tenso entreos dois partidos gerados sobre a sucesso deD. Duarte.

    Sobre a personalidade de D. Aonso V, oproessor descreveu-o como muito religioso,com uma elevada noo de honra e de respei-to e apreo pelos valores da cavalaria. O seucarcter enquanto protector das artes e das

    letras levaram-no mesmo a ser o primeiro reia criar uma biblioteca pblica e a patrocinara obra-prima da arte portuguesa do sculo xv os Painis de S. Vicente.

    Quanto ligao a Torres Novas, uma terrade boa memria para D. Aonso V. O rei gos-tava muito de caar. Veio vrias vezes a Torres

    Novas, sobretudo no fm da vida, passandovrias semanas nesta regio para espaireceratravs da caa, afrmou Saul Antnio Go-mes. Para alm das cortes em Novembro de1438, D. Aonso V ter estado em Torres Novasem Julho de 1448, Janeiro de 1456, Novembrode 1461 e nos meses de Fevereiro, Abril e Maiode 1481, ano da sua morte.

    Para concluir, o orador ez um balano doreinado de D. Aonso V: Apesar das contra-dies, acabou por reinar durante meio s-culo em que Portugal se expandiu para ricae para as ilhas atlnticas, contribuindo paraque osse um pas rico e respeitvel

    3 de Maio. tera-eira

    Conerncia da Fontinha: percursos pelo conhecimento

    D. Aonso V: uma histria de governao21h30 | Sala polivalente da BMGPL

    p

    O Museu Municipal Carlos Reis apresentou,no mbito do evento Memrias da Histria edo programa de aco da regenerao urbana docentro histrico, uma mostra de peas de arte sa-cra pintura e escultura provenientes de vriosaltares de templos do concelho, em resultado doempenho e colaborao de diversas pessoas einstituies envolvidas na cedncia temporriadas peas em exposio. A iniciativa, em parceriacom a Santa Casa da Misericrdia de Torres No-vas e com as parquias de Torres Novas, oi alvode grande interesse, tendo registado mais de milvisitantes entre os dias 5 e 8 de Maio.

    exposio

    Expresses de arte eculto em Torres Novas

    sculos XIV, XV e XVI5 de Maio a 4 de Setembro | MMCR

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    27/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 27

    Pelo segundo ano, a celebrao da eucaristia mudou decenrio, tendo as torres do castelo como paredes. Tirandopartido do dia solarengo, a missa do meio-dia decorreu aoar livre, sendo presidida pelo padre Anbal Vieira e contan-do com a participao do Choral Phydellius, que entoou oscnticos religiosos.

    8 de Maio . domingo

    Missa campal12h00 | Interior do castelo

    Maurizio Padovan, msico, proessor e um

    dos mais notveis historiadores de dana anvel internacional, oi o orador da conern-cia que ez uma viagem pela importncia dadana no sculo xv.

    Analisando o perodo entre a morte deD. Duarte (1438) e a de D. Aonso V (1481),Maurizio Padovan afrmou que oi nesta po-ca que surgiram os primeiros proessores dedana e oram escritos os primeiros livros etratados sobre o tema, desenvolvendo-se osbailes na corte. Tudo isto nasce em Itlia.Tambm a dana precisa de anlise cientfca,de tratados. O primeiro nasce no estado deFerrara, no norte de Itlia, da autoria de Do-

    menico da Piacenza, proessor de dana na

    corte de Lionello dEste, por volta de 1450,afrmou o historiador.Os tratados continham sempre uma parte

    terica, sobre a importncia da dana, e umaparte prtica, com as coreografas para osnobres.

    Do repertrio do baile do sculo xvaziamparte a bassadanza, uma dana mono rtmi-ca, e o ballo, gnero italiano que se traduznuma composio musical com vrios rit-mos. H uma valorizao do homem comoelemento de grande importncia na dana dosculo xv, passando esta a ser eita sobretudocom dois ou trs elementos.

    4 de Maio . quarta-eira

    Conerncia multimdia

    A dana do sculoXV: histria, ontes e arteigurativa

    21h30 | Auditrio BMGPL

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    28/32

    28

    opin

    io

    mercadores

    Uma eira bem organizada, bastantepublicitada e com muita auncia devisitantes.

    Helena Incio,Torres Novas,doaria regional

    Com boas condies para que venha aser das eiras medievais de reerncia.

    Maria Matos,Santa Maria da Feira,artesanato em madeira

    Balano muito positivo, uma vez que aprojeco meditica tambm oi maior. o evento certo para o stio, uma vezque, aproveitando o patrimnio natu-ral e construdo existente, promove deorma ldica a localidade, o centro his-trico e revive-se a histria. O contenta-mento dos torrejanos notrio.

    Natlia Filipe,Torres Novas,licores artesanais

    Uma decorao consistente, animaoa condizer, o povo de Torres Novas e ar-redores aderiu. Continuem que vo nobom caminho.

    Carlos Moreira,Santa Maria da Feira,ogaas | po de carnes umadas| sangria | limonada

    Gostmos do lugar atribudo na praa,o que signifca que valorizaram o meutrabalho de arteso. As animaes o-ram muito boas! Gostmos dofeedbackdo pblico, que reconheceu o valor doartesanato, que hoje em dia cada vezmais escasso.

    Belmiro Santos,Gondomar,couros (bijutaria, calado)

    O balano positivo e somos da opi-nio de que deve continuar. O desfle ea animao (sobretudo o pastor de gan-sos e carneiros, msicos e cavaleiros)tm presenas e detalhes que distin-guem este evento de outros em que jparticipmos.

    Flamma,Faro,abrico de poes artesanais

    Uma agradvel surpresa. Bem organi-zado, variedade de expositores, varie-dade de animao e muito positiva aadeso das pessoas, em nmero e emparticipao.

    Miguel Pereira eCarlos Casimiro,Sobral de Monte Agrao,cerveja artesanal tradicional

    Bom a todos os nveis e em especial aauncia de pblico, embora o nvel de

    vendas tenha tido uma reduo de maisde 50%, acto que reecte a situao dopas.

    Irene Lopes,Lea da Palmeira,pedras semi-preciosas naturais,em bijutaria e metais

    Penso que a cidade estava muito bemdecorada. As pessoas colaboraram to-das para que tudo corresse pelo melhor.

    As vendas correram bem, dentro daconjuntura.

    Graa Vasconcellos,Tomar,compotas | doces | conservas

    Trata-se de um certame que, em virtu-de do nvel, da data, da localidade, dosvisitantes, da organizao e dos exposi-tores est a impor a sua personalidade ereputao a nvel nacional. J az parteda agenda de muitos expositores. Est adar sinais para ocupar o seu lugar (mui-to em breve) no peloto da rente entreas outras eiras mais antigas. Desejoxito e continuao com estes passosfrmes e bem assentes.

    MohamedMotamid Ftouh,

    Loures,artesanato rabe/marroquino

    Foi espectacular. Como principiantedeste evento gostei imenso de parti-cipar e dialogar com o pblico. Nestesdias consegui levar Torres Novas a todasas pessoas que vieram visitar a nossa ci-dade, com o amoso bolo de fgo.

    Maria Otlia Ferreira,Torres Novas,bolos regionais de Torres Novase salgadosApesar de ser o segundo ano do evento,

    Torres Novas j uma reerncia a nvelnacional, no s pela publicidade eitamas tambm pela mensagem da maio-ria dos participantes. Parabns.

    Sabores medievais,Santo Tirso,crepes carpe diem

    Um evento com uma excelente projec-o e com muita auncia de pblico.Espaos valorizados com animao erecriao bem conseguidos. Um traba-lho que deve continuar e tornar-se maisrigoroso para obter cada vez mais qua-lidade.

    Cristina Alcntara,Loures,adornos reais

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    29/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 29

    comerciantesdo centro histrico

    Foi um evento muito bom para a cida-de, muito giro e com muita auncia. uma iniciativa de extrema importnciapara o centro histrico e o acto de oscortejos passarem por aqui trouxe muitagente ao nosso comrcio. As vendas o-ram muito superiores s do ano passadoe a satisao dos visitantes era notrianos comentrios que aziam. As lojas eas ruas estavam bem eneitadas e os co-merciantes vestiram-se a preceito, o quetambm ajudou a criar um ambientemuito especial.

    As vendas oram muitosuperiores s do anopassadoVera Morgado, Pimpampum

    Esta eira vale por cem estas da cida-de. Tivemos clientes dos mais variadosconcelhos, como Cartaxo, Ourm, Cha-musca ou Abrantes, num movimento scomparvel ao Natal. O melhor dia, emtermos de vendas, oi o domingo, masacabmos por estar abertos num hor-rio mais alargado durante os quatro diasporque as ruas estavam cheias de gente.Pena que alguns comerciantes no te-nham aderido e que tenha havido umalacuna ao nvel do estacionamento. Pen-so tambm que a cidade no conseguiudar resposta ao nvel da restaurao eestou algo receosa em relao possi-bilidade de pagamento de entradas naprxima edio. Em todo o caso, oi umevento extraordinrio, que deu uma ex-celente projeco cidade e com umaauncia que s comparo, aqui perto dens, eira da Goleg. A cidade estavalinda e a organizao est de parabnspela boa gesto de recursos e pela preo-cupao na conteno de gastos.

    Foi um eventoextraordinrio, que deuuma excelente projeco cidadeFtima Borralho, sapataria Borralhos

    Iniciativas como a eira medieval deTorres Novas tm um papel muito im-portante na dinamizao do centrohistrico da cidade nas suas diversasvertentes. o reviver de uma poca quetransporta vivacidade, alegria e vida aTorres Novas. Toda a populao, incluin-do os comerciantes, embrenhou-se noesprito medieval e os dias oram vivi-dos com uma enorme intensidade. Paraa Smart Kids em concreto, a visibilidadeque obteve perante o pblico oi o prin-cipal contributo da esta. O acto de estarsituada no centro do evento permitiuque mais pessoas conhecessem a loja epromovam a sua divulgao, essencialna ase de incio de vida de qualquerespao comercial. A Smart Kids apoiae agradece a iniciativa do municpio deTorres Novas e espera que o sucesso atagora alcanado se mantenha por longosanos!

    o reviver de umapoca que transportavivacidade, alegria e vidaa Torres NovasMarisa Figueiredo, Smart Kids

    Enquanto cidad, profssional e pro-prietria de uma loja na cidade congra-tulo, sem qualquer dvida, os promo-tores da eira, sobretudo pelo pblicopresente nas ruas e que acaba por inter-vir de orma positiva nas vendas realiza-das no comrcio local. No entanto, aonvel do trnsito dentro da cidade e res-pectivo estacionamento, notou-se umagrande alta de organizao, difcultandoo acesso dos proprietrios e trabalhado-res do comrcio local.

    Congratulo ospromotores da eira,sobretudo pelo pblicopresente

    Ctia Morais, Novo Espao

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    30/32

    30

    opin

    io

    visitantes

    Uma experincia nica, ver e vivernuma cidade medieval. Mergulhar no nos-so passado e encontrar parte daquilo queomos. Sempre rodeado de fgurantes, eraimpossvel fcar indierente ao ambientecontagiante e entusistico. A repetir!

    Era impossvel fcarindierente ao ambiente

    contagiante e entusisticoBruno Pereira, 28 anos, Torres Novas

    Ns viemos c passar o fm-de-semanas para ver a eira medieval em TorresNovas. Gostmos muito de ver as pes-soas vestidas como antigamente, doscavalos e dos camelos. Visitmos o cas-telo pela primeira vez e quando l en-trmos ez-nos lembrar o flme Crnicasde Nrnia.

    Gostmos muito de veras pessoas vestidas como

    antigamenteRita e Rosrio Andrade, 8 e 9 anos, Azeito

    Vim de Lisboa para ver a eira medievale adorei, pela grandiosidade do espaoe pela autenticidade da poca medievalrecriada. Fiquei verdadeiramente asci-nada e espero voltar para o ano. Acheique se respirava a poca e que estavatudo pensado ao pormenor. Vou divul-gar a todos os meus amigos e conhecidosesta boa sensao com que fquei.

    Fiquei verdadeiramenteascinada e espero voltarpara o anoMaria da Conceio Trigueiro, 47 anos, Lisboa

    Tivemos conhecimento da eiraatravs de amigos que so daqui eaproveitmos para passar c o fm-de--semana. Atravs do realismo do even-to omos transportados para um modode viver e para uma sociedade total-mente dierente da que conhecemos ea que estamos habituados. Durante ostrs dias em que estivemos em TorresNovas oi como se viajssemos no tem-po e ossemos, eectivamente, pessoasque viveram naquela poca.

    Foi como se viajssemosno tempo

    Marisa Nunes e Srgio Oliveira, Matosinhos

    Uma visita ainda que rpida pela eiramedieval deste ano deixou-nos a im-presso de que est ainda melhor doque no ano anterior. com entusiasmoque se vai notando uma ou outra novi-dade, uma ou outra surpresa e, graas diversifcada oerta de entretenimento,entre as habituais barraquinhas comprodutos tradicionais, encontrmoseste ano ainda mais animao nas ruasdo centro histrico, o que nos propor-cionou momentos de grande satisao. ainda de salientar o notrio envol-vimento dos torrejanos na decoraodos espaos comerciais e recriao doambiente da poca medieval, pelo queoi com muito agrado que este ano visi-tmos a eira medieval. Espero que sejaum projecto com continuidade.

    de salientar o envolvi-mento dos torrejanosGraa Gomes, 28 anos, Trancoso

    Acho que a organizao do eventoest de parabns pois conseguiu, maisuma vez, trazer um dinamismo cidadeque poucos municpios das redondezasconseguem. O xito da eira acilmen-te constatado pela imensa auncia devisitantes mesma. uma boa activi-dade que contrasta com as habituaisestas da cidade e concertos popularese que tem a particularidade de ser cul-turalmente mais envolvente e enrique-cedora. O acto de as pessoas no svisitarem a eira mas poderem eecti-vamente azer parte dela ajuda a umamelhor compreenso da nossa maiorriqueza a Histria. Penso que tam-bm uma ptima orma de conseguir

    juntar as dierentes geraes de umaamlia com a fnalidade da partilha deconhecimento dos mais velhos com osmais novos. Na minha opinio, os pon-tos mais negativos oram a difculdadeno estacionamento na cidade e a apa-rncia da eira em si ser praticamente amesma do ano passado. Algumas coreo-grafas eram iguais ao ano passado. Omesmo acontece com a indumentriados fgurantes. Obviamente isto no uma crtica, pois crticas s por partedaqueles que azem melhor. somenteum reparo.

    uma ptimaorma de conseguir

    juntar dierentes geraesde uma amliaLeandro Lima, 24 anos, Tomar

    Gostei tanto da primeira edio que esteano voltei c. Logo no primeiro dia. E uisurpreendido... uma vez mais. Alegria arodos, muita cor e animao capazes deme azerem sentir a intensidade do pas-sado glorioso do nosso pas. As danas,os cortejos, a alegria, os comediantes eactores, o povo, as tendas de alimenta-o, as de produtos poca, as diverses,os animais tudo, mas mesmo tudo oiarticulado de orma antstica. E o caste-lo Ah! Lindo! Dias de histria, cultura,gente encantadora e eliz, tempo parareviver um povo cheio de histria, mo-mentos de diverso, de religiosidade... devontade de continuar. Projeco de umpassado de que nos orgulhamos, numuturo que queremos igualmente histri-co, disto que trata a eira medieval. Pa-rabns e muito obrigado a todos os quese empenharam nesta realizao. Por a-vor continuem... At pr ano!

    Dias de histria, cultura,

    gente encantadora e elizFernando Zagalo, 63 anos, Lisboa

    100 000

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    31/32

    A chegada do rei menor . Memrias da Histria 2011 . Em revista 31

    atos da poca300

    artistas88

    participantes no baile28

    participantes nocortejo de pormenores

    medievais

    300

    mercadores125

    pessoasna organizao

    90

    ardosde palha

    650

    reerncias na imprensa,rdio e internet

    119

    visitantes(nmero estimado)

    100 000

    meses depreparao

    8

    directosna televiso

    6voluntrios150

    participantes nomanjar real

    75

    nmeros

  • 7/30/2019 Em Revista - Rei Menor - 2011

    32/32