revista parlamento menor

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Ano II | Edição 4 | Fevereiro - Março de 2012 revista Barueri uma história de luta e sucesso BARUERI E E E ES S S SP P P P P PE E E E E E EC C C CI I IA A A A A AL L L L P P Pá ás s s sc c c c c co o o o oa a a a d d da a at t ta a a a s s s sa a ab b b bo o o o or r r ro o o os s s s sa a a p p p pa a ar r r ra a a a a as s c c c c cr r r ri i ia a a an n n nç ç ça a as s s e e e e e e es s s sp p p pi i i ir r r ri i it t tu u u ua a a al l l l p p pa a a ar r ra a a a o o o os s s a a a a a ad d d d d du u ul l l lt t t to o o os s s s. E E En n n n nt t te e e en n n n nd d d da a a. . . COMPORTAMENTO Psicopatas também podem ser encontrados no ambiente de trabalho

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Page 1: Revista Parlamento Menor

Ano II | Edição 4 | Fevereiro - Março de 2012

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Barueri uma história de luta e sucessoBARUERI

EEEESSSSPPPPPPEEEEEEECCCCIIIAAAAAALLLLPPPáássssccccccoooooaaaa dddaaatttaaaa ssssaaabbbbooooorrrroooosssssaaa ppppaaarrrraaa aaass cccccrrrriiiaaaannnnçççaaasss eee eeeessssppppiiiirrrriiitttuuuuaaaallll pppaaaarrraaaa oooosss aaaaaadddddduuullllttttoooossss. EEEnnnnnttteeeennnnnddddaaa...

COMPORTAMENTOPsicopatas também podem ser encontrados no ambiente de trabalho

Page 2: Revista Parlamento Menor

Acompanhe as entrevista com as principais autoridades de Barueri na Web TV Câmara

Acesse: www.camarabarueri.sp.gov.br/webtv

Page 3: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 3

O mês de março foi um mês muito

importante para todos nós, ser-

vidores públicos de Barueri. Nos-

sa cidade completou 63 anos de

emancipação político-administrativa.

Desde sua emancipação, no ano de 1949,

até os dias de hoje, Barueri mostrou-se uma

cidade em constante ascensão. Nascemos uma

cidade rural, passamos por cidade dormitó-

rio e hoje somos uma cidade desenvolvida: 1º

lugar nacional em desenvolvimento – Índice

FIRJAN.

Nada foi conquistado por acaso. Nossos

emancipadores, Wagih Salles Nemer, Benedi-

to Tucunduva, Benedito Feres, Mário Pestana,

entre outros, não mediram esforço para fazer

nascer a cidade “Flor vermelha que encanta”.

Hoje somos uma cidade bilionária, re-

ferência nacional de administração pública.

Consequentemente, somos os agentes trans-

formadores de toda essa estrutura em benfei-

torias para o povo barueriense.

E é com esse espírito que saímos todos os

dias de casa para trabalhar. Tanto nós, agentes

públicos, como você, leitor, SERVIDOR pú-

blico. Devemos fazer valer a confi ança que os

moradores de Barueri nos depositaram. Deve-

mos ter orgulho de trabalhar em uma Câmara

que, assim como sua cidade, também é refe-

rência em administração.

Vamos comemorar os 63 anos de Barueri

aprimorando nossas atividades e, principal-

mente, nossas ações diárias no contato com

quem nos procuram.

Parabéns Barueri, parabéns morador de Ba-

rueri, parabéns servidor público de Barueri.

Olá amigo leitor,

PALAVRA DO PRESIDENTE

Devemos ter orgulho de trabalhar em uma

Câmara que, assim como sua cidade,

é referência em administração

Josué Pereira Silva (vereador Jô) Presidente da

Câmara Municipal de Barueri Biênio 2011-2012

Barueri 63 anos

Page 4: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20124

Câmara Municipal de Barueri: Alameda Wagih Salles Nemer, 200 | Centro Comercial Barueri | Barueri - SP CEP: 06401-134 | Fone: 4199-7900 | [email protected] | www.camarabarueri.sp.gov.br Coordenadoria de Comunicação: Jeremias Silva | Jornalista Responsável: Juliana LudovicoFotógrafos: André Nicoleti e Ivan Nunes | Assessora de Imprensa: Juliana LudovicoAssistentes de redação: Fernanda Pessoa, Thiago Wagner, João Anselmo, Angela CristinaPeriodicidade: Bimestral | Distribuição: Câmara Municipal de Barueri | Tiragem: 400 exemplares

Projeto gráfi co e diagramação: Paulo Saad - Volpe Artes Gráfi casFone: 3654-2306 | comercial@volpeartesgrafi cas.com.br | www.volpeartesgrafi cas.com.br

ESTÁ VEDADA A DISTRIBUIÇÃO EXTERNA DA REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARUERI

Edição Nº 4 - Fevereiro/Março 2012 | REVISTA PARLAMENTO

INSTITUCIONALPODER LEGISLATIVO

MESA DIRETORABIÊNIO 2011/2012

Josué Pereira Silva

(Jô)

Presidente

Francisco dos Reis Vilela

(Chico Vilela)

Vice-presidente

Sergio Baganha

1º secretário

Nilton Humberto Melão

(Nilton Melão)

2º secretário

Jânio Gonçalves de Oliveira

3º secretário

Orozimbo Donizete Lustosa

(Zetti Bombeirinho)

Tesoureiro

VEREADORES

Antonio Furlan Filho

(Toninho Furlan)

Agnério Néri Ferreira

(Professor Agnério)

Antonio Carlos Marques

(Dr. Antonio)

José de Melo

(Zé de Melo)

José Francisco de Lima

(Zé Baiano)

Marcos de Castro Schuler

(Dr. Marcos Schuler)

Miguel Francisco de Lima

(Miguel de Lima)

Sebastião Carlos do Nascimento

(Carlinhos do Açougue)

DIRETORES

Romildo Andrade Souza Junior

Diretor Jurídico

Eunice Ângelo Morais de Assis

Diretora Financeira

Helena Maria Bildziukas

Diretora Legislativa

Maria Inês de Oliveira Silva

Diretora Administrativa

É Abril, mês da Páscoa. E a Revista

Parlamento que você lê agora

tem assuntos bastante interes-

santes.

Preparamos essa edição sempre pen-

sando em você, no que você quer saber.

Insisto que precisamos de suas sugestões e

críticas. Queremos que você faça a próxi-

ma edição da Revista Parlamento.

A Psicóloga Elisa Rubbo Rodrigues

abordará um novo assunto. Retratará a im-

portância da meditação. Nós todos preci-

samos parar um pouco para refl etir sobre a

vida, nossa profi ssão, nossos sentimentos,

enfi m, dar uma boa “pausa”. Com isso fi ca

a dica: quando as coisas não vão bem, é

hora de parar e refl etir.

E por falar em refl exão, como o prin-

cipal tema do momento é a responsabili-

dade ambiental, aproveitando que no dia

22 de março foi comemorado o Dia Mun-

dial da Água, trouxemos um texto para

que você refl ita sobre seus hábitos diários:

Você sabia que a água representa 70% do

planeta Terra e que, somente 2,5% dessa

água é própria para o consumo? Pois é, va-

mos economizar água, galera.

E por falar em economizar, leiam a

matéria sobre as agências bancárias. Lá

você encontrará dicas para não alimentar,

os já milionários banqueiros, com taxas

que poderiam perfeitamente ser evitadas.

Por isso que os bancos são os que mais lu-

cram neste país do imposto.

Aliás, já que falamos em imposto,

dia 30 de abril, mais precisamente até as

23h59min desse dia, é o prazo limite para

enviar a sua declaração de imposto de ren-

da. Leia as dicas que o nosso departamento

jurídico deu para fazer a sua declaração.

Outro assunto pouco comentado no

nosso dia-a-dia, mas que tem em todos os

ambientes profi ssionais é o psicopata do

trabalho. Veja como identifi car um e, cla-

ro, fugir dele.

No mês passado Barueri comemorou

63 anos de emancipação político-adminis-

trativa. Elaboramos uma matéria explican-

do um pouco da nossa história. Sempre é

bom conferir se sabemos tudo sobre a nos-

sa “Flor vermelha que encanta”. Dos eman-

cipadores aos atuais políticos. Confi ra lá

como se deu o percurso da cidade mais

desenvolvida do Brasil, índice FIRJAN.

E por fi m, aos nossos vereadores e fun-

cionários que queiram disputar o próximo

pleito eleitoral, saibam o que vale e o que

não vale nas próximas eleições. Candidato

bem informado sai na frente dos demais.

É isso aí. Boa leitura e até a próxima

edição da Revista Parlamento, a sua revista.

Boa leitura!

Olá, caro leitor!

EDITORIAL

Page 5: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 5

22

10 18

12

QUALIDADE CMB6 | 22 de Março, da mundial da

água

ELEIÇÕES 20127 | Duvidas eleitorais

EVENTOS8 | Câmara de Barueri recebe o

certifi cado “Parceira do Bem”

COMPORTAMENTO10 | Cuidado, no trabalho também

existe psicopata

14 | CAPA Barueri uma história de luta e sucesso

ÍNDICE

ESPECIAL12 |Páscoa, consumo e fé!

WEB TV17| Web TV

CURIOSIDADES18 | Carnaval, da cultura a tradição

REFLEXÃO20 | A Flor de Lótus

BEM-ESTAR22 | Paradigmas da nutrição

defensiva

SOCIAIS23 | Os aniversariantes do mês

FIQUE POR DENTRO24 | Imposto de renda, como

e quando declarar?

CULTURA27 | Parque Shopping Barueri

CULINÁRIA27 | Mousse de café

CAPA

Page 6: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20126

22 de Março, dia mundial da água

O dia 22 de março foi dedicado pela Organização

das Nações Unidas à água, na Rio 92 - confe-

rência sobre o meio ambiente que o Brasil se-

diou. A água representa 70% da superfície do

planeta. Só 2,5% desse total é de água doce - aquela ade-

quada para o consumo do homem. É bom lembrar que a

água doce não serve só para beber. Ela também é usada

na higiene, na limpeza, na indústria e, principalmente, na

agricultura. No século 20, a população da Terra triplicou e

o consumo de água doce aumentou seis vezes.

Resíduos químicos e dejetosDa água doce disponível, boa parte é poluída pelos

resíduos químicos das indústrias nos países desenvolvidos

e, nos países pobres, a falta de esgotos gera a contamina-

ção pelos dejetos humanos. Um estudo das Nações Unidas,

realizado em 2000, chegou à conclusão de que, em 2020,

45% da população do planeta podem fi car sem água doce.

A questão afeta mais diretamente os habitantes da Ásia e

da África. O Brasil tem 16% da água doce do planeta. Só

existe um porém: a distribuição desses recursos hídricos

no território nacional. Enquanto 68% da água do país está

na região Norte, a grande maioria da população brasileira

se concentra em outras regiões, como o Sudeste, que conta

somente com 6% de nossas reservas de água.Economia e

reaproveitamento

A água doce pode ser reciclada: é possível tratar a

água dos esgotos ou aquela utilizada pela indústria. No

Arizona, por exemplo, um Estado norte-americano for-

mado por terras áridas, 80% das águas dos esgotos já são

reaproveitadas. Extrair o sal da água do mar e torná-la ade-

quada para a agricultura também é possível. Uma pesqui-

sa da ANA (Agência Nacional da Água) revela que cada

brasileiro usa, todo dia, pelo menos 200 litros de água.

Segundo a Organização das Nações Unidas, 110 litros/dia

são sufi cientes para atender as necessidades de consumo

e higiene de uma pessoa. Reduzir o desperdício e ajudar

o mundo a driblar a escassez também dependem de pe-

quenos gestos. Você sabia que 15 minutos com o chuveiro

ligado signifi ca jogar fora 242 litros de água pura? Então,

vamos fazer a nossa parte, cada pequeno gesto hoje, fará

uma grande diferença amanhã. Confi ra algumas dicas:

■ Após lavar as mãos, fechar a torneira;

■ Enquanto estiver escovando os dentes, se ensaboan-

do no banho ou lavando louça, fechar a torneira;

■ Utilizar a água de reuso (água da chuva) para regar

o jardim e/ou lavar o piso, e se não tiver cisterna, lavar as

calçadas e os pisos com balde ou invés de utilizar a man-

gueira;

■ Lavar o carro/moto apenas com balde ou fazer la-

vagem a seco;

■ Aproveitar a água usada da máquina de lavar roupas

para limpar o piso;

■ Nunca jogar resíduos nos rios e lagos.

QUALIDADE CMB

Page 7: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 7

ELEIÇÕES 2012

Dúvidas eleitorais

Em 2012 todas as cidades do Brasil realizarão

eleições para a escolha de seus governantes e ve-

readores. Nos últimos anos os partidos, candi-

datos e coligações têm buscado maior e melhor

assessoria, já que o número de regras e condições para can-

didatura e para as campanhas exige conhecimento e prepa-

ro dos envolvidos nos pleitos eleitorais.

Ocorre que o eleitor, igualmente afeto as regras e nor-

mas eleitorais, acaba por não ter acesso as informações no

mesmo nível que os candidatos e partidos, o que acaba por

gerar grande número de dúvidas. Apesar das campanhas

de esclarecimento patrocinadas pela Justiça Eleitoral, por

vezes o eleitor fi ca à margem do processo eleitoral, por

puro desconhecimento de seus deveres e direitos.

Por essa razão, ao inaugurarmos esse espaço, dedicamos

as primeiras palavras para apresentar alguns esclarecimentos

respondendo alguns dos questionamentos mais corriqueiros:

Quem está obrigado a votar nas eleições de 2012?

O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos, sen-

do facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos,

para os maiores de 70 anos e para os analfabetos.

Até quando se pode requerer a inscrição como elei-

tor ou pedir a transferência do domicílio eleitoral para

as eleições 2012?

Os interessados em se inscrever como eleitor, solicitar

a transferência de seu domicílio eleitoral ou mesmo os que

necessitam de melhor e maior acesso aos locais de votação

(portadores de necessidades especiais/mobilidade reduzi-

da), deverão dirigir-se ao cartório eleitoral para apresentar

sua intenção até 151 (cento e cinqüenta e um) dias antes

das eleições, ou seja, até o dia 9 de maio de 2012.

Quem fará 16 (dezesseis) anos até o dia da eleição

pode tirar o título de eleitor e votar?

Sim, o alistamento no ano eleitoral do menor que

completar 16 anos até a data do pleito (7 de outubro de

2012) poderá ser requerido até o prazo fi nal para inscrição

ou transferência de título (9 de maio de 2012).

Como saber se o eleitor está com a situação regular

ou irregular perante a Justiça Eleitoral?

No site do Tribunal Superior Eleitoral, (TSE) na in-

ternet – www.tse.jus.br serviço ao eleitor situação

eleitoral – o eleitor pode consultar sua situação através

do fornecimento de dados pessoais e número do título. A

consulta pode ser feita também pessoalmente no cartório

da zona eleitoral em que a pessoa está inscrita.

Como regularizar a situação de quem deixou de vo-

tar em três eleições consecutivas?

A regularização precisa ser feita diretamente no cartório

eleitoral. Normalmente será cobrada uma multa, arbitrada pelo

juiz eleitoral, referente à cada turno de eleição em que se deixou

de votar e, após a apresentação do comprovante do pagamen-

to, será expedida a Certidão de Quitação Eleitoral. Importante

registrar que o alistando ou o eleitor que comprovar não reunir

condições fi nanceiras para arcar com os pagamentos, pode re-

querer a isenção das multas (artigo 367, § 3º do Código eleitoral).

Lamentavelmente não dispomos de espaço sufi ciente para

debater todas as dúvidas dos eleitores, bem por isso, descreve-

mos apenas algumas das mais comuns. Ainda assim, devemos

registrar que o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na inter-

net www.tse.jus.br conta com grande número de informações

disponíveis e acessíveis a todos. A Justiça Eleitoral também dis-

põe de serviço de atendimento telefônico “Disque Eleitor” atra-

vés dos telefones 148 (gratuito) ou ainda pelo (11) 2858-2100.

Esperamos que as informações sejam úteis e possam

servir para a orientação do eleitor que pretende exercer

sua cidadania em 2012, votando e elegendo seus represen-

tantes e contribuindo com a democracia.

Romildo Andrade de Souza Junior

[email protected]

Page 8: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20128

Câmara de Barueri recebe o certifi cado “Parceira do Bem” Presidente Jô representou o Legislativo na cerimônia de entrega dos certifi cados

N a manhã de quinta-feira, 29, o movimen-

to “Barueri Sou do Bem”, capitaneado

pela primeira dama Sônia Furlan, pro-

moveu a entrega dos certificados às em-

presas, organizações, escolas, instituições e cidadãos

do Bem.

Acompanharam Sônia Furlan na Mesa Diretora o

presidente do Legislativo, Vereador JÔ (PV), Vera Zi-

cardi, esposa do vice-prefeito Carlos Zicardi, e Cilene

Bittencourt, que na ocasião representou o prefeito Ru-

bens Furlan.

EVENTOS

Presidente da Câmara Jô, Primeira Dama Sônia Furlan e a Senhora Vera Zicardi fazendo o descerramento da galeria do bem

Page 9: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 9

Sônia Furlan agradeceu o apoio de to-

dos os Parceiros do Bem e explicou que mui-

tas ações foram realizadas pelo movimento,

mas tem muito mais ainda por fazer. “Se cada

um fizer a sua parte com alegrias e energia,

o mundo pode ficar melhor”. E acrescentou:

“Neste ano de 2012 não será diferente. É um

ano difícil, mas a gratidão e o bem não po-

dem parar”, finalizou.

Dentre os homenageados, a Câmara

Municipal de Barueri recebeu o certificado

“Parceira do Bem” das mãos da coordenado-

Funcionário da CMB recebendo o certifi cado de Parceiros do Bem

Se cada um fi zer a sua parte com

alegrias e energia, o mundo pode fi car

melhor, afi rmou Sônia Furlan

ra do movimento “Barueri Sou do Bem”, Sô-

nia Furlan. Ano passado, os funcionários do

Legislativo doaram um dia do seu salário,

no mês de dezembro, para o Movimento Ba-

rueri “Barueri Sou do Bem”. Foi arrecadado

R$19.331,60. Este valor foi revertido para o

GRAACC e AACD.

“Precisamos estar do lado dos mais ne-

cessitados. Todos os Parceiros do Bem enten-

deram essa necessidade. Isso é fundamental

na construção de um país melhor para se vi-

ver”, finalizou Jô.

Page 10: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201210 REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201210

COMPORTAMENTO

Quando pensamos em psicopatas,

sequer ousamos vê-los ou imaginá-

-los no ambiente de trabalho; mas

eles existem e aos montes dentro

das organizações. Vejamos um caso clássico de

um psicopata organizacional. Carlos, 32 anos,

ensino médio completo...

...recebeu a grande oportunidade de

trabalhar ao lado de engenheiros da área da

construção civil em uma grande incorpora-

dora. Ocupando o cargo de secretário, procu-

rava desempenhar seu trabalho com a maior

eficiência, era o braço direito de seu chefe.

Porém, para ele não era o suficiente esse re-

conhecimento “Carlos é um bom secretário”,

para ele era necessário mais, mesmo sem es-

tudo queria outros títulos.

Com o passar do tempo Carlos foi se

auto intitulando engenheiro e passou a dar

consultas quando, os verdadeiros engenhei-

ros não estavam presentes. Passou também a

perseguir os novos profissionais que ali ini-

ciavam seus trabalhos, escondendo informa-

ções, mentindo e causando situações compli-

cadas. As atitudes de Carlos ultrapassaram as

paredes da incorporadora, pois o "não profis-

sional" passou a transitar na cidade se apre-

sentando como engenheiro civil.

A má conduta desse funcionário demo-

rou alguns meses para ser percebida, pois o

verdadeiro psicopata de escritório não pensa

no bem-estar dos outros e nem sente culpa ao

fazer algo ruim.

É exagero chamar esse tipo de ‘psicopa-

ta’? A resposta é não. Embora haja muitos

psicopatas violentos, eles não são necessa-

riamente assassinos. O que eles fazem é, na

verdade, ir atrás daquilo que lhes dá prazer.

E isso pode ser dinheiro, status e poder. Por

isso, além da cadeia, o escritório é um lugar

fértil em psicopatas, só que nesse ambiente,

ao invés de matar os colegas, usam o cargo

para barbarizar: cancelam férias dos subordi-

nados, obrigam todos a trabalhar de madru-

gada, assediam a secretária, entre outras coi-

sas. Por isso, eles são “atraídos por empregos

com ritmo acelerado e muitos estímulos, com

regras facilmente manipuláveis”, diz o psicó-

logo especialista em comportamento no tra-

balho Paul Babiak.

É exagero chamar esse tipo de ‘psicopata’? A resposta é não

Cuidado, no trabalho também existe psicopata

Page 11: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 11

10 características para identifi car um psicopata■ Superfi cialidade: ele não se importa com o conteúdo, mas em como vendê-lo.

■ Narcisismo: só se preocupa consigo mesmo.

■ Manipulação: ele mente e usa as pessoas para conseguir algo.

■ Frieza: é racional e calculista.

■ Remorso: ele não sente culpa.

■ Empatia: não consegue se colocar no lugar dos outros.

■ Irresponsabilidade: só está comprometido com o que lhe traz benefícios.

■ Impulso: ele tenta satisfazer as vontades na hora.

■ Planos: ele é incapaz de planejar e não estabelece metas de longo prazo.

■ Imprudência: ele corre riscos e toma decisões ousadas.

Page 12: Revista Parlamento Menor

Páscoa, consumo e fé!

Q uando falamos a palavra Páscoa,

o que te lembra? Chocolate, feria-

do, bacalhau entre outras coisas

boas de se fazer e degustar não é?

Mas o que não podemos esquecer é que essa

é a maior celebração do calendário da litur-

gia da religião católica, onde se comemora a

morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Para as crianças certamente essa é a data

mais importante, por ser cheia de tradições,

lendas, costumes e é claro consumo, que en-

cantam os pequenos.

Imagine você chegando ao super merca-

do e se deparando com um imenso túnel de

ovos de Páscoa, com uma variedade imensa

de marca, sabor e personagens. Sem brinca-

deira, são mais de 30 personagens diferentes,

tem pra todos os gostos e idades: Shrek, Max

Steel, Garotas Superpoderosas, Spiderman,

Barbie, Moranguinho, Hot Wheels, Polly,

Iron Man, Ben 10, Transformers, Pucca,

Hello Kit, entre outros tantos.

"O Brasil está consumindo mais chocola-

te", diz o presidente da Abicab (Associação

Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau,

Amendoim, Balas e Derivados), Getúlio Ur-

sulino Neto. "E o ovo de Páscoa é um produto

que tem uma ligação emocional com as pesso-

as. Colocar a mão no bolso para comprar um

ovo de R$ 30 não é tão difícil assim."

Com essa infinidade de atrativos, quem

não cai no consumo da data. Mas não po-

demos deixar de passar para os pequenos, o

que de fato representa a Páscoa! O que acha

de começar explicando o que representa o

ovo de Páscoa?

A palavra ovo está relacionada à origem, nas-

cimento, princípio da vida, por isso represen-

ta a Páscoa. Dar ovos de presente é costume

desde a antiguidade, com a diferença de que

eram ovos de galinha, pata ou gansa.

O surgimento do ovo de chocolate na

Páscoa se deu a partir do Séc. XVIII, em

substituição aos ovos duros e pintados que

eram escondidos nas ruas e nos jardins para

serem caçados. Foi uma descoberta fabulosa

dos confeiteiros franceses que inventaram

esse modo atraente de apresentar o chocolate.

Ao longo dos anos foram sofrendo mu-

dança até chegar no ovos de Páscoa que en-

contramos hoje sendo comercializados.

Ovo de Páscoa

A palavra Páscoa signifi ca passagem, e tem como marco celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucifi cação

ESPECIAL

resenta o

gem, nas-

represen-

é costume

ça de que

a.

ocolate na

XVIII, em

tados que

rdins para

a fabulosa

nventaram

chocolate.

endo mu-

a que en-

ados.

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201212 RR

Page 13: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 13

início da Páscoa. Se olharmos na biblía no livro de Mateus

a partir do capítulo 26, veremos que o ato de compartilhar

do corpo e do sangue (simbologia), o fi lho de Deus esta

livrando os apostólos dos pecados.

Quatro dias se passaram da Páscoa celebrada por Je-

sus Cristo até o dia de sua crucifi cação. Diante desse fatos

podemos dizer que a Páscoa celebra a remiçao dos nossos

pecados, que foram lavados na cruz pelo fi lho de Deus .

É importante que saibemos e passemos adiante nos-

sos conhecimentos, para que datas tão importantes para o

homem não se percam no consumismo excessivo que hoje

a sociedade está exposta.

Vimos que a Páscoa, assim como o Natal, passou a ser

mais um feriado pra consumo, do que a comemoração da

morte e ressurreição de Cristo.

Você sabe por que Jesus foi crucifi cado? Que ele res-

suscitou? Que a Páscoa é a celebração de um novo tempo?

Então vamos entender o que de fato representa essa data

tão esperado por adultos e crianças.

A palavra Páscoa significa passagem, (a passagem

de Cristo para a vida eterna), e tem como marco cele-

brar a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua mor-

te por crucificação.

A última ceia feita por Jesus e seus apostolós marca o

Page 14: Revista Parlamento Menor

Barueri uma história de luta e sucesso

Dia 26 março marca a emancipação política ad-

ministrativa da cidade de Barueri, que este ano

completa 63 anos.

Agora pergunto a você servidor. Você co-

nhece a história da cidade antes da emancipação? Sabe o

que foi necessário ser feito para se alcançar o título de muni-

cípio? E a origem do nome Barueri? Essas e outras respostas

você encontrará acompanhando essa interessante leitura.

A fundação de Barueri remonta à época das missões

jesuítas, em meados do século XVI. Segundo os historia-

dores, a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri,

fundado em 11 de novembro de 1560 pelo Padre José de

Anchieta, que ergueu na margem do rio Tietê, pouco acima

da confl uência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa

Senhora da Escada.

Em 1633 os jesuítas foram expulsos e a Aldeia de Ba-

rueri foi ocupada pelos vereadores de São Paulo, ofi ciais da

Câmara e muitos fazendeiros e bandeirantes moradores na

Vila Paulistana. A capela foi fechada e os padres proibidos

de pregarem em suas imediações.

No dia 5 de junho de 1798, Barueri passou a ser admi-

nistrada por Santana de Parnaíba, com isso os índios deixa-

ram de morar nas proximidades da Capela e se dispersaram

nas áreas próximas, na condição de simples lavradores. A

velha Aldeia de Barueri permaneceu abandonada pelos ad-

ministradores, e só retomou algum aspecto de revitalização

em meados do século XIX com a formação de um povoado

em suas proximidades.

O governador Antonio José de Franca e Horta, que

administrou São Paulo de 1802 a 1811, foi o responsável

por transferir a administração da Aldeia de Barueri para a

vila de Santana de Parnaíba. Também foi o responsável pelo

CAPA

Largo São João Batista

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201214

Page 15: Revista Parlamento Menor

surgimento do povoado de Barueri.

A abertura de três vias de comunicação ligando São

Paulo a Itu, Sorocaba e Jundiaí, durante seu governo, pri-

meiro passando próximo a Aldeia de Barueri, embora dis-

tantes de Santana de Parnaíba, permitiram que surgisse um

núcleo populacional ligado à estas vias pela atividade de

abastecimento de tropas.

A Estrada de Itu que se alongava pela margem esquer-

da do Tietê e entroncava na estrada de demanda do sul,

via Sorocaba, não passava em nenhum povoado antes de

chegar a Barueri, o que em curto espaço de tempo fez com

que se tornasse um desvio de tropeiros.

Em 1870 o povoado de Barueri passa a se destacar

pelo constante crescimento, com hospedarias e com um

comércio para tropeiros. O cultivo local já não se limitava

apenas à subsistência dos moradores, era agora produto de

grande valor comercial.

No mesmo ano foi anunciada a construção da estação

ferroviária no povoado, o que fez com que o mesmo dei-

xasse de ser um “povoado de tropas” para ser denominado

“Povoado Estação”.

Em 1918 Barueri passou a ser considerado distrito,

passando a contar com um sub-delegado e uma delegacia

de polícia. Em pouco tempo o distrito passou a ser o prin-

cipal centro tributário de Santana de Parnaíba

Em 1940 a região da “Grande São Paulo” contava ape-

nas com dez municípios (São Paulo, Mogi das Cruzes, San-

tana de Parnaíba, Cotia, Santa Isabel, Guarulhos, Itapece-

rica, Santo André e Juqueri), conheceria uma pulverização

político administrativa nos anos seguintes.

Os autonomistas baruerienses estimulados pelo fato

de que sete distritos que tinham população semelhante ou

superior a Barueri, aglutinado loteamentos aos aglomera-

dos urbanos já formados superaram as dimensões de dis-

trito e conseguiram a emancipação, entre 1940 e 1945, leva-

ram adiante o projeto que tornaria Barueri independente.

No dia 24 de dezembro de 1948, o governador

Igreja do centro de Barueri

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 15

Page 16: Revista Parlamento Menor

Ademar de Barros assinou o decreto lei nº 233 que con-

solidava a emancipação de Barueri e criava os distritos

de Carapicuíba e Aldeia de Barueri, vinculados política

e geograficamente ao novo município.

Os primeiros políticos eleitos para o Executivo e Legis-

lativo barueriense foram empossados no dia 26 de março de

1949; foram eles:

Prefeito – Nestor de Camargo / PSP

Vice Prefeito – Orestes Brás / PSP

Vereadores

Otacílio Firmino Lopes / PSP

Francisco Moran / PSP

Heitor de Souza / PSP

Alberto Sumya / PSP

Mario Pestana / PSP

Aristides da Costa e Silva / PSP

Benedito de Lima Tucunduva / PSP

Arthur Veloso de Almeida / PSP

João Acácio de Almeida / PTB

Mario Camargo Silveira / PTB

Antonio da Cunha / UDN

Antonio Tito / UDN

Ruy Galvão / PRP

Assim se iniciava uma história de luta e sucesso, que

levou Barueri a ser reconhecida hoje como a 1a cidade em

índice de desenvolvimento FIRJAN, em Saúde, Emprego,

Renda e Educação.

O nome Barueri deriva da mistura da palavra

francesa barriére (barreira, queda, obstáculo) com

o vocábulo indígena mbaruery (rio encachoeirado),

significando, portanto, barreira que encachoeira o

rio, visto que a área ficava na bifurcação do Anhem-

bi, como era chamado o Tietê, Flor Vermelha que

encanta.

O que signifi ca o nome Barueri?

O vocábulo Barueri em tupi guarani não quer di-

zer fl or vermelha que encanta, como muitos acreditam.

Talvez pelo fato de, às margens do rio Barueri Mi-

rim existirem, muitos anos atrás, fl ores vermelhas (hi-

bisco) deu-se esta associação.

“Flor vermelha que encanta” é, na verdade, uma

espécie de slogam associado a Barueri.

Paço municipal

Passarela aldeia Barueri

Jardim Belval

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201216

Page 17: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 17

Web TV

A Câmara de Barueri possui vários canais de

comunicação entre servidor, população e ins-

tituição. Um deles é a Web TV Câmara que

foi inaugurada no fi nal de 2010 e já produziu

algumas entrevista e reportagens.

No mês de fevereiro entrevistamos Dr. Mauricio

Tundise secretário de Saúde de Barueri, que nos falou

sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos, sobre

as obras que serão entregues ainda no ano de 2012,

e ainda nos contou sobre o funcionamento de todo o

sistema de saúde.

No mês de março conversamos com o Dr. Weber Se-

ragini, superintendente do IPRESB, que nos contou como

funciona o Instituto de Previdência Social dos Servidores

Municipais de Barueri (IPRESB), sanou dúvidas que fo-

ram levantadas por servidores e nos mostrou qual a dife-

rença entre IPRESB E INSS.

Ainda no mês de março recebemos a Dr. Alessandra

Reis Santos Silveira, delegada titular da Delegacia de Defe-

sa da Mulher de Barueri. Com ela conseguimos entender

um pouco mais do que é a lei Maria da Penha, como agir

diante de uma agressão doméstica, onde procurar socorro.

Ela ainda falou de como está sendo a parceria entre o Es-

paço Mulher e a Delegacia da Mulher.

Essas e outras entrevistas você pode acompanhar pelo

site da Câmara de Barueri, lá você encontrará, o link Web

TV onde contém armazenadas essas e outras entrevistas.

Vale lembrar ao servidor, que este por ser um canal

de comunicação feito especialmente para você, aceitamos

sugestões de pautas para novas entrevistas.

E fi que ligado na nossa programação!

WEB TV

Juliana Ludovico entrevista Dr. Mauricio Tundisi Secretário de Saúde de Barueri

Juliana Ludovico e Dr. Weber Seragini Superintendente do IPRESB

Page 18: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201218

CURIOSIDADES

Carnaval, da cultura

Introdução

Quem nunca saiu para pular carna-

val? Seja correndo atrás do trio,

curtindo marchinhas de carnavais

nos clubes da cidade ou viajando

para aproveitar o feriado prolongado que acom-

panha a festa.

O que pouca gente sabe é o que de fato re-

presenta o carnaval, qual o motivo de tanta co-

memoração. A única coisa da qual temos certe-

za é que essa data é marcada por alegria, festas,

diversões, marchinhas como “olha a cabeleira

do Zezé será que ele é, será que ele é”. Ah você

sabe quem criou as famosas marchinhas? Então

continue a leitura e descubra um pouco mais do

tão esperado CARNAVAL.

Origem O carnaval teve início em meado de 600 a

520 A.C, pelos gregos que através dessa festivi-

dade faziam seus agradecimentos aos deuses da

fertilidade do solo e pela produção.

A festa de carnaval iniciou-se a partir da

implantação da Semana Santa pela igreja ca-

tólica, antecedida por quarenta dias de jejum,

a Quaresma (século XI), que é marcado pelas

privações. A não permissão de certas atividades

nessa quarentena acabou incentivando os exa-

geros nos dias que a antecediam por meios de

grandes festas, onde se comia, bebia e partici-

pava de alegres celebrações e busca incessante

dos prazeres.

O carnaval tem duração de três dias que

são conhecidos como dias gordos, e é marcado

pelo “adeus carne” ou do latim “carne vale” dan-

do origem ao termo carnaval.

A festaO carnaval chegou ao Brasil por volta do

século XII e foi infl uenciado pelas festas car-

navalescas que aconteciam na Europa. Em al-

guns países como Itália e França, era tradicional

acontecer desfi les urbanos, onde os carnavales-

cos usavam máscaras e fantasias. Personagens

de origem européia foram adicionados ao car-

naval brasileiro, foram eles: a Colombina, o

Pierrô e o Rei Momo.

Os primeiros blocos carnavalescos, cor-

dões e os famosos “corsos” começaram a apa-

recer no fi nal do século XIX, porém se popula-

rizaram no início do século XX. As pessoas se

fantasiavam, decoravam seus carros e, em gru-

pos, desfi lavam pelas ruas das cidades.

O carnaval tornou-se mais popular no

decorrer do século XX e teve um crescimento

considerável que ocorreu devido às marchi-

Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos” começaram a aparecer no fi nal do século XIX

Page 19: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 19

a tradição

nhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar

mais animado).

MarchinhasAs marchinhas de carnaval é um gênero musical que

marcou o carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60

do século XX.

A primeira marcha foi composta por Chiquinha

Gonzaga no ano de 1899, intitulada "Ó Abre Alas",

feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. Não é

difícil explicar a atração que as marchinhas de carna-

val exercem sobre o grande público: compasso binário,

andamento acelerado e melodias simples cativam rapi-

damente o ouvinte, ao mesmo tempo em que as letras -

debochadas, irônicas, ambíguas ou sensuais - são fáceis

de entender e memorizar.

Mas falar de marchinhas em abstrato não faz sentido.

Para se compreender o espírito é preciso citar pelo menos

algumas das marchas que, marcaram os velhos carnavais.

Trata-se de uma seleção dificílima, principalmen-

te quando ela deve ser breve, mas talvez se deva come-

çar por aquela que mais permaneceu na memória dos

brasileiros e que se tornou um verdadeiro sinônimo de

carnaval: "Mamãe eu quero mamar", em segundo lugar,

a clássica "Chiquita Bacana", que se tornou um símbolo

de brasilidade.

A partir dos anos 60 as tradicionais marchinhas fo-

ram sendo substituídas pelo samba enredo.

Escolas de SambaAs escolas de samba começaram a nascer no ano de

1928, com a fundação da escola Deixa Falar, criada pelos

sambistas da Estácio de Sá.

O primeiro concurso de sambas aconteceu no ano de

1929 realizado na casa de Zé Espinguela, onde saiu vence-

dor o Conjunto Oswaldo Cruz, também participou a man-

gueira e o Deixa Falar. Para alguns carnavalescos este é o

marco da criação das Escolas de Samba.

Em 1932 o Jornal Mundo Sportivo, de propriedade do

jornalista Mário Filho, decidiu patrocinar o primeiro Des-

fi le de Escolas de Samba, na Praça Onze (Rio de Janeiro).

A convite do jornal dezenove escolas compareceram, foi

estabelecido critérios de julgamentos para as escolas parti-

cipantes. A ala das baianas surgiu como um dos requisitos

para concorrer, acompanhado da exigência de se ter mais

de cem componentes, apresentar sambas inéditos e não

usar instrumentos de sopro.

A escola vencedora foi a Estação Primeira da Manguei-

ra, enquanto o segundo lugar coube ao grupo carnavalesco

de Osvaldo Cruz, hoje Portela. O sucesso garantiu a ofi ciali-

zação do concurso que permaneceu na Praça Onze até 1941.

No ano de 1984, mais precisamente no dia 2 de março

o presidente Leonel Brizola entrega a Passarela do Samba,

ou Sámbodromo, um projeto do engenheiro Oscar Nie-

meyer. O primeiro desfi le realizado na Marquês de Sapacaí

(nome dado ao sambódromo) foi marcado pelo empate

das escolas Mangueira e Portela.

Page 20: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201220

REFLEXÃO

A Flor de Lótus

O ano de 2012 se inicia e a contagem do tempo continua. Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos. Os números vão contabilizando o tempo e “de-marcando” a

vida e as experiências de cada pessoa neste universo. O ciclo de datas comemorativas se renova, trazendo

as festividades e os grandes eventos. Na nossa cultura brasileira mal comemoramos o réveillon e a maioria da população já se habituou à seguinte frase: O ano só começa depois do carnaval! Um dos eventos de grande magnitude, a diversidade da nossa cultura se manifesta, concretamente, e, as comemorações “de-marcadas” pelo território cultural que se habita, possibilita aos brasileiros uma gama de possibilidades, rica em experiências e conhecimentos.

Questionando o intervalo entre ano novo e carnaval, percebi o quanto este evento fazia com que voltasse para minha rotina diária mais cansada. A falta de tempo, um assunto muito recorrente atualmente.

Quantas obrigações temos que cumprir? Quantas atividades gostaríamos de fazer e reclamamos que não é possível? Na busca pelas respostas, comecei a questionar sobre que tempo é este á que estamos nos referindo constantemente. Buscar entendê-lo como forma simbólica, ou seja, ampliar nossa visão e conhecimento é importantíssimo nos dias de hoje.

A relação simbólica que estabelecemos com o tempo mudou e continua mudando. O avanço

acelerado da tecnologia traz alterações signifi cativas em nosso cotidiano - por menor que seja – interferindo consideravelmente nas relações interpessoais e na subjetividade das pessoas.

A agilidade, a rapidez e a quantidade de informações que chegam até as pessoas diariamente, são encantadoras e enlouquecedoras. Consequentemente podemos ter a sensação de que o tempo está passando muito depressa.

Assim angustiando-me com esta sensação, comecei a querer vivenciar outra relação com o tempo. Na época dos meus avós e dos meus pais, quantas histórias contadas que se alojam em minhas lembranças, sem tanta interferência da tecnologia e dos grandes eventos, como temos hoje. O barulho do mundo, cada vez mais barulhento!

Foi quando um dia conversando com uma colega de trabalho, psicóloga e professora, surgiram os assuntos: silêncio e meditação. E num encontro casual nasceu a possibilidade concreta de me afastar de todos os barulhos que me angustiavam.

Muito próximo de Barueri, em Cotia, está situado o templo Zu Lai, que ofereceu o 1º Retiro de Meditação e Nobre Silêncio de 2012 em pleno carnaval.

Decidida a me afastar dos barulhos do mundo, abri mão da folia, de todos os meios de comunicação, da fala e dos aspectos que a cultura carnavalesca tipicamente brasileira engloba. Então, durante quatro dias em silêncio absoluto, acompanhada de cem pessoas, num templo budista, vivenciei uma das experiências mais marcantes de minha vida até hoje e neste momento, compartilho

Por Elisa Rubbo Rodrigues

psicologa

Page 21: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 21ÇO DE 2012 21

com vocês caros leitores, algumas refl exões decorrente desta vivência.

O tempo, as regras, a cultura e o silêncio. Primeiramente minha imaginação fez com que

me preocupasse em não fi car ociosa. Não ter nenhuma atividade - ter tempo livre - e ser “obrigada” a fi car em silêncio acompanhada de cem pessoas com certeza era algo que me preocupava, pois a vontade de falar seria imensa. Assim me preparei levando muitos livros, o único meio de comunicação permitido a priori.

Chegando ao templo, fui informada que a leitura não seria permitida, que fi caríamos restritos as atividades programadas a todos, podendo apenas escrever. Em seguida, fomos orientados, recebendo todas as instruções e regras necessárias para a convivência em grupo.

De imediato, percebi que a quantidade de atividades e regras preenchiam a maior parte do tempo que estaríamos acordados, a ociosidade não teve abertura e certo desespero apareceu, afi nal tinha saído de um mundo cheio de informações para outro repleto delas, só, que desta vez já tinha feito uma escolha, a minha escolha.

No segundo dia, me permitindo vivenciar todas as atividades, percebi a funcionalidade de tantas regras e aprendendo que a relação que estabelecemos com o tempo é refl exo de nossas escolhas.

Escolhas permeiam nosso caminho todos os dias, mas, estamos tão habituados com nossos costumes que muitas delas passam despercebidas, os hábitos se tornam obrigações e tem-se impressão que não estamos escolhendo.

Ao fi nal do segundo dia, no anoitecer, fi quei contemplando por um tempo uma fl or que estava fechada em um dos cantos do jardim, o desejo e a curiosidade de saber que fl or seria aquela e de como ela seria quando fl orisse, me contagiou e tomou conta dos meus pensamentos por muitos momentos.

Ao acordar no dia seguinte, o penúltimo do retiro, fui até aquele canto do jardim, sem nenhuma pretensão e uma surpresa radiante encheu meu coração. A fl or tinha se manifestado, um toque de mágica e “plim” meu desejo tinha sido realizado, e, novamente, por muito tempo fi quei a contemplar aquela imagem.

Ao fi nal do retiro, pude perceber e entender, que esta fl or se recolhia todas as noites, fechando-se, e, ao amanhecer se abria, uma delicadeza da natureza por mim nunca percebida.

Novamente o tema cultura domina minhas refl exões e percebi como a contemplação estava distante da cultura brasileira por mim vivenciada. A contradição se aproximou através da liberdade e da possibilidade de escolha, e entendi que estava tendo a oportunidade de conhecer e sentir um pouco de outra cultura, a chinesa!

A delicadeza dos aspectos da vida percebida através do silêncio, ensinando muitas coisas, a multiplicidade do mundo e das pessoas, a comunicação do escutar a si e aos outros.

O silêncio como forma de comunicação, a comunicação contraditória - silenciosa e barulhenta - as palavras que antes saiam da boca se tornaram agulhas, permitindo “a costura” de alguns barulhos meus, com tantos barulhos do mundo!

Page 22: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201222

Paradigmas da nutrição defensiva

Este mês iremos abordar um assunto ex-

tremamente importante para todos os

seres humanos, o PARADIGMA DA

NUTRIÇÃO DEFENSIVA para adul-

tos do século XXI, onde escolhas alimentares sau-

dáveis promovem bem estar, qualidade de vida e

longevidade durante o envelhecimento.

Tal paradigma se baseia em uma alimen-

tação balanceada através das frutas, hortali-

ças, grãos integrais, nozes e leguminosas, além

de contar com outros alimentos como peixes,

ovos, proteínas de origem animal magra. Já o

consumo da carne vermelha (suina, bovina e

de cordeiro) é limitado. As gorduras saudáveis

como ácidos graxos ômega -6 e ômega-3 mo-

noinsaturados, laticínios de baixo teor de gor-

dura e produtos alimentares fermentados tam-

bém deverão ser adicionados.

Combinada com um programa de exercí-

cios regulares, esta dieta pode ajudar os adul-

tos a manter um peso saudável, podendo ter

impactos signifi cantes e positivos sobre o en-

velhecimento pela redução do risco de doença

cardiovascular, câncer, diabetes e várias doen-

ças crônicas.

Pesquisadores americanos monitoraram

quase 10.000 adultos durante 19 anos. Eles des-

cobriram que a ingestão de frutas e vegetais está

inversamente relacionada a doença cardiovas-

cular e todas as causas de mortalidade em geral

(Bazzano e cols.,2002).

Num estudo referêncial, um grupo inter-

nacional de especialista revisou mais de 4.500

pesquisas para determinar as relações entre ali-

mentação, nutrição e câncer, a segunda causa de

morte entre os americanos.

Estes especialistas estimaram que as taxas

de câncer diminuiriam em 20% se as pessoas

ingerissem cinco ou mais porções de frutas e

hortaliças por dia (American Institute for Cân-

cer Research,1997).

Vale lembrar que o Brasil é um país tropi-

cal, onde o acesso à frutas, legumes e verduras é

amplo e possível, sendo necessário apenas, uma

conscientização por parte, não só dos gover-

nantes mas de todos nós.

Combinada com um programa de exercícios regulares, esta dieta pode ajudar os adultos a manter um peso saudável

BEM-ESTAR

Por Glaucia Borges

Nutricionista

Page 23: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 23

SOCIAIS

Aniversariantes do mês

O ano começou e as comemorações

começaram junto.

Em janeiro já tivemos a primeira festa dos

“Aniversariantes do Mês”, que festejou os

aniversários que aconteceram nos meses de dezembro

de 2011 e janeiro de 2012.

Nos meses de fevereiro e março comemoramos o

aniversário de quatros autoridades da Câmara: do

presidente Jô, vereador Zetti Bombeirinho, vereador

Toninho Furlan e vereador Agnério.

Para os funcionários essa festa ao fi m de cada mês é

uma oportunidade de confraternizar e festejar a cada

novo ano de vida concedido a cada servidor.

Foto 1 - Todos aguardam ansiosos pelos parabéns.

Foto 2 - No mês de janeiro foi assim, pura alegria

Foto 3 - E em fevereiro a alegria continua com muita risada

Foto 4 - Olha a servidora Juliana Brandão se divertindo com as brincadeiras.

2

3

4

1

Page 24: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201224

C hegou e hora de declarar o Imposto de Renda.

Mas afi nal, quem precisa declarar, como é

feito a declaração e qual o prazo?

O prazo fi nal para entrega da declaração é

30 de abril. Desta forma, quem tem imposto a pagar e fi zer

a opção pelo débito automático da quota única ou a partir

da primeira quota, deve enviar a declaração até o dia 31 de

março para que os bancos tenham tempo de fazer o cre-

denciamento da operação. Mas, se optar pelo pagamento

via DARF, o prazo limite é 30 de abril.

O contribuinte, assim chamado aquele que declara

e paga Imposto de Renda, pode preencher sua decla-

ração no site da Receita Federal ou se utilizar do pro-

grama disponível para download, assim somente depois

de preencher sua declaração, o mesmo saberá se deve

pagar algum dinheiro à União ou se deve restituir parte

do dinheiro retido na fonte.

Explicando o parágrafo anterior: na prática, o as-

salariado que vê parte do seu salário ser descontado

todo mês pode, na verdade, receber parte daqueles re-

cursos de volta. Desde que tenha guardado os recibos,

declarado todos os gastos dedutíveis que teve ao longo

do ano, assim sua renda tributável irá diminuir (pois

essas despesas serão subtraídas), e a alíquota de IR re-

cairá sobre um montante menor. Logo, ele terá direito

à diferença entre o que já desembolsou ao longo do

ano e aquilo que realmente deveria ter pago; a chama-

da restituição.

Por Doutor

Rogério Ferraciolli

Imposto de renda, como e quando declarar?

FIQUE POR DENTRO!

Veja quais são as deduções permitidas por lei e os

limites aplicados em cada uma das categorias:

EducaçãoLimite de 2.958,23 reais por contribuinte ou depen-

dente em despesas com ensino técnico, fundamental, mé-

dio, superior, pós-graduação, mestrado e doutorado. Gastos

com materiais e atividades extracurriculares, como escolas

de línguas ou cursinhos preparatórios, não entram na lista.

DependentesAbatimento limitado a 1.889,64 reais por pessoa.

PrevidênciaO contribuinte pode reduzir toda a contribuição des-

tinada ao INSS no ano a que se refere à declaração. Tam-

bém é possível abater o dinheiro investido na previdência

privada complementar, observado o limite de 12% da ren-

da tributável. É importante ressaltar que neste último caso,

o IR não deixará de ser cobrado: a mordida do Leão será

apenas postergada para a data de resgate do plano.

Saúde É permitido deduzir todas as despesas médicas, de

qualquer valor, para o contribuinte e seus dependentes:

consultas em médicos e dentistas, terapias, exames, cirur-

gias e até próteses dentárias e ortopédicas.

Empregado doméstico Limitada a um empregado doméstico por contri-

buinte, desde que o mesmo tenha carteira assinada. O

abatimento máximo é de 866,60 reais.

Page 25: Revista Parlamento Menor

Incentivos fi scaisDoações para Fundos do Direito da Criança e do

Adolescente (FUNCADs) em até 3% do imposto devido,

e doações para os Fundos de Amparo ao Idoso e aos pro-

jetos enquadrados nas Leis de Incentivo à Cultura, da Ati-

vidade Audiovisual e do Desporto, em até 6% do imposto

devido para cada tipo de projeto separadamente. O total

de doações só é dedutível em até 6% do imposto devido.

AposentadosA partir do mês que tiverem completado 65 anos, os

aposentados podem abater a parcela adicional de 1.499,15

reais por mês no cálculo da renda tributável, para os me-

ses de janeiro a março de 2011. De abril a dezembro de

2011, o valor da parcela dedutível subiu para 1.566,61 re-

ais. No ano, o limite de abatimentos para aposentados é de

20.163,55 reais.

Pensão judicialTodo o valor estabelecido judicialmente pode ser de-

duzido. Contribuições informais são consideradas mesa-

das e não entram nos critérios de dedução.

Livro CaixaGastos de profi ssionais autônomos que tiverem re-

lação direta com o trabalho por eles exercido podem ser

deduzidos. É o caso de despesas com aluguel de escritório,

água, luz, telefone, material de expediente ou consumo. O

valor desses gastos está limitado ao valor da receita men-

sal recebida pelo trabalhador que não tem carteira assina-

da. Se fi carem acima do rendimento do mês, poderão ser

somadas às despesas registrados nos próximos meses, até

dezembro do ano em questão.

Declaração simples ou completaEm geral, é mais vantajoso para o contribuinte que

não tem muitas despesas dedutíveis optar

pela declaração simplifi cada. Isso porque a

Receita concede um desconto de 20% sobre

a renda tributável sem qualquer necessidade

de comprovação de gastos. O valor é limitado a

13.916,36 reais.

Para uma renda de 60.000 reais por ano (ou

5.000 por mês), e despesas dedutíveis de 10.000

reais, por exemplo, quem optar pela declaração

simplifi cada ganhará um desconto de 12.000

reais (20% de 60.000). Neste caso, o abatimento

terá sido maior do que os próprios gastos. Vanta-

gem, portanto, para o contribuinte.

Se, ao contrário, as despesas dedutíveis superarem

o limite imposto pela Receita para a declaração simpli-

fi cada, valerá sempre a pena optar pelo documento

completo, em que será necessário especifi car todos

os dispêndios efetuados no ano anterior.

E lembre-se, na dúvida, procure sem-

pre uma orientação adequada, pois qualquer

erro/ fraude, o contribuinte estará sujeito a uma

multa de 150%, sobre o valor da fraude.

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 25

Page 26: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201226

Abrir conta no banco é algo cada vez mais corri-

queiro na vida do consumidor brasileiro. Co-

nhecer o que pode ou não ser cobrado, porém,

é fundamental neste início de relacionamento

para que o consumidor não acabe gastando mais do que o

necessário com a conta.

"Muita gente acaba pagando por serviços que não

usa, principalmente as pessoas mais humildes, que não

têm acesso a informação", diz o advogado especializado

em direito bancário Alexandre Berthe. "É preciso monito-

rar sempre o extrato da conta", sugere.

Todos os consumidores têm, por exemplo, direito a

uma quantidade mínima de serviços gratuitos, como de-

termina o Banco Central. Entre eles estão o fornecimento

de um cartão de débito, a realização de até quatro saques

mensais e a retirada de dois extratos.

"Dependendo do uso que o consumidor faz da con-

ta, esses serviços podem ser sufi cientes, e ele não precisa

contratar um pacote de tarifas", diz a assessora técnica do

Procon de São Paulo Edila Moquedace.

Conta-salário permite transferência sem cobrança

Trabalhadores contratados pelo regime da CLT e fun-

cionários públicos também podem optar por ter uma con-

ta-salário. Essa conta é vantajosa para quem já tem conta

em banco, mas precisa abrir outra numa instituição dife-

rente só para receber o salário pago pela empresa. Se ele

abrir uma conta-salário, poderá transferir o valor recebido

sem pagar nenhuma tarifa.

A portabilidade de crédito é outro direito pouco exer-

cido pelo consumidor, segundo os especialistas. Ela prevê

que quem tem algum tipo de fi nanciamento com um ban-

co (empréstimo pessoal, fi nanciamento de carro ou imó-

vel, por exemplo) possa transferir essa dívida para outra

instituição que ofereça melhores condições de juros e pra-

zos, sem que precise pagar por esta transferência.

Teste mostra que faltam informações em bancos

Um teste feito recentemente pelo Idec (Instituto Brasi-

leiro de Defesa do Consumidor) comprovou como o início de

relacionamento do cliente com o banco pode ser conturbado.

Em dezembro de 2011, voluntários do instituto abriram

contas em agências de seis bancos (Banco do Brasil, Brades-

co, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú Unibanco e San-

tander) e avaliaram as informações dadas aos novos clientes.

Os bancos foram reprovados em vários quesitos. Ne-

nhum deles informou, espontaneamente, sobre a existên-

cia dos serviços gratuitos aos consumidores e todos conce-

deram cheque especial sem o cliente ter solicitado.

"O que parece é que os bancos não tomam o cuidado

necessário para manter a base de funcionários informada so-

bre o que deve ser feito", diz o gerente de testes e pesquisas do

Bancos têm de oferecer serviços gratuitos; conheça esse e outros direitos

Fonte: Site Uol

FIQUE POR DENTRO!

Page 27: Revista Parlamento Menor

REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 27

Mousse de Café

INGREDIENTES■ 1 xícara (chá) de açúcar

■ 4 gemas

■ 1 xícara (chá) de café forte coado

■ 1 pacote de gelatina sem sabor incolor

■ 1/3 xícara (chá) de água

■ 1 colher (sopa) de rum

■ 1 e 1/2 colher (chá) de essência de baunilha

■ 1 e 1/2 colher (chá) de creme de leite fresco gelado

■ 2 claras

■ Cobertura para sorvete sabor caramelo e grão de café para

decorar

MODO DE PREPARO■ Na batedeira, bata as gemas com 1/2 xícara (chá) de açúcar

até ficar fofo. Junte o café e misture bem. Hidrate a gelatina na

água por 5 minutos e leve ao fogo em banho-maria para dis-

solver. Adicione à mistura de gemas, juntamente com o rum

e a baunilha. Reserve. Bata o creme de leite até ficar firme.

Reserve. Na batederia, bata as claras com o açúcar restante.

Junte todas as misturas, mexendo delicadamente. Distribua

em taças individuais, decore com cobertura de caramelo e

grãos de café e leve à geladeira por 2 horas.

CULTURA CULINÁRIA

PARQUE SHOPPING BARUERI

O Parque Shopping Barueri é o mais novo centro

de compras e consumo da região, com várias

lojas de departamento, quiosques, entreteni-

mento, praça de eventos, praça com as melho-

res e mais variadas opções de alimentação, prestação de

serviços fi nanceiros, salão de beleza e supermercado.

Com todas estas opções de serviços, ainda oferece

um roteiro gastronômico, ou seja, transporte para ida e

volta dos funcionários das empresas cadastradas ao shop-

ping na hora do almoço.

Sua localização é privilegiada, a exemplo de outros

centros de compras, está próximo de uma estação da

CPTM, que será reformada e ganhará uma passarela com

acesso direto ao shopping.

Servidor faça uma visita para prestigiar o comércio

local, saborear uma boa comida e se divertir com a família.

Recém inaugurado o shopping está

localizado na Aldeia de Barueri

Idec, Carlos Th adeu de Oliveira. "Não podemos dizer que eles

agem de má-fé, mas o fato é que ganham dinheiro com isso."

Procurados pela reportagem, Banco do Brasil, Bra-

desco, Caixa, Santander e HSBC informaram que seus

funcionários são orientados a dar as informações comple-

tas aos clientes. Os demais bancos não enviaram resposta.

Bancos lideram listas de reclamaçõesEm 2011, pela primeira vez em 12 anos, os bancos

passaram as empresas de planos de saúde como o setor que

mais teve reclamações no Idec. Também em 2011, o banco

Bradesco fi cou no topo da lista de queixas do Procon-SP,

superando a Telefonica, que liderava a lista havia seis anos.

Para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o

aumento das queixas se deve "à elevação da base de clientes

das instituições fi nanceiras, ao maior grau de exigência dos

clientes e ao crescimento no consumo de produtos como

cartões de crédito".

Page 28: Revista Parlamento Menor

Feliz Páscoa