em angola uns(10 2-2012)

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CONVITE As Edições Colibri e a Casa do Alentejo convidam V.ª Ex.ª para a sessão de lançamento do livro EM ANGOLA UNS SEMEARAM VENTOS OUTROS COLHERAM TEMPESTADES MEMÓRIAS DA GUERRA (1961-1964) da autoria de Rui Rosado Vieira A apresentação estará a cargo do Prof. Doutor Manuel Simões Actuará um Grupo Coral Alentejano Dia 3 de Março (sábado), às 16h00 Casa do Alentejo Rua das Portas de Santo Antão, 58 Lisboa No seu livro discorre sobre o ambiente social em Campo Maior, sua vila natal, fala das semanas de tensão que antecederam o embarque e, sobretudo, do que observou nas andanças pelo território angolano. Ao longo da narração refere-se com alguma demora às terras férteis do Amboim e ao território semi-desértico a norte de Malange, junto à fronteira com a actual República Democrática do Congo, áreas onde naquele tempo a guerra ainda não se estendera. Todavia é sobre as suas frequentes deambulações pela zona onde a guerrilha se travou com maior intensidade – a região montanhosa dos Dembos – interrompidas por curtas estadias em Luanda, que a narrativa mais se alonga. Ali descreve os pesados sacrifícios exigidos, durante perto de um ano, a centenas de jovens que como ele sofreram as emboscadas e os confrontos com os rebeldes nas picadas e matas dos morros vizinhos de Quicabo, Balacende e Fazenda Beira Baixa. Rui Rosado Vieira EM ANGOLA UNS SEMEARAM VENTOS OUTROS COLHERAM TEMPESTADES MEMÓRIAS DA GUERRA (1961-1964)

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As Edições Colibri e a Casa do Alentejoconvidam V.ª Ex.ª para a sessão

de lançamento do livro

EM ANGOLA UNS SEMEARAM VENTOS OUTROS COLHERAM TEMPESTADES

MEMÓRIAS DA GUERRA (1961-1964)

da autoria deRui Rosado Vieira

A apresentação estará a cargo doProf. Doutor Manuel Simões

Actuará um Grupo Coral Alentejano

Dia 3 de Março (sábado), às 16h00Casa do Alentejo

Rua das Portas de Santo Antão, 58 Lisboa

No seu livro discorre sobre o ambiente social em Campo Maior, sua vila natal, fala das semanas de tensão que antecederam o embarque e, sobretudo, do que observou nas andanças pelo território angolano. Ao longo da

narração refere-se com alguma demora às terras férteis do Amboim e ao território semi-desértico a norte de Malange, junto à fronteira com a actual República Democrática do Congo, áreas onde naquele tempo a guerra ainda não se estendera. Todavia é sobre as suas frequentes deambulações pela zona onde a guerrilha se travou com maior intensidade – a região montanhosa dos Dembos – interrompidas por curtas estadias em Luanda, que a narrativa mais se alonga. Ali descreve os pesados sacrifícios exigidos, durante perto de um ano, a centenas de jovens que como ele sofreram as emboscadas e os confrontos com os rebeldes nas picadas e matas dos morros vizinhos de Quicabo, Balacende e Fazenda Beira Baixa.

O autor prestou serviço militar no exér-cito por imposição perto de quatro anos e meio, dos quais vinte e oito meses em Angola, entre 1961-1964. No decurso da sua permanência naquela antiga colónia tirou mais de meio milhar de fotografias e escreveu um Diário com mais de tre-

zentas páginas. Foi com base nessa documentação, acrescida de numerosa correspondência por si enviada a certos fami-liares e amigos, que a guardaram e lha ofereceram, que pôde elaborar o presente trabalho.

No seu livro discorre sobre o ambiente social em Campo Maior, sua vila natal, fala das semanas de tensão que antece-deram o embarque e, sobretudo, do que observou nas andan-ças pelo território angolano. Ao longo da narração refere-se com alguma demora às terras férteis do Amboim e ao territó-rio semi-desértico a norte de Malange, junto à fronteira com a actual República Democrática do Congo, áreas onde na-quele tempo a guerra ainda não se estendera. Todavia é sobre as suas frequentes deambulações pela zona onde a guerrilha se travou com maior intensidade – a região montanhosa dos Dembos – interrompidas por curtas estadias em Luanda, que a narrativa mais se alonga. Ali descreve os pesados sacrifí-cios exigidos, durante perto de um ano, a centenas de jovens que como ele sofreram as emboscadas e os confrontos com os rebeldes nas picadas e matas dos morros vizinhos de Qui-cabo, Balacende e Fazenda Beira Baixa.

Rui Rosado Vieira

EM ANGOLA UNS SEMEARAM VENTOSOUTROS COLHERAM TEMPESTADES

MEMÓRIAS DA GUERRA (1961-1964)

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